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ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO MAÇARANDUBA II APRUMA PROJETO JUVENTUDE RURAL NA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA (ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO MAÇARANDUBA II-APRUMA) Sutil é o Senhor, mas malicioso não é. A Natureza esconde o seu segredo devido á sua essência majestosa, nunca por ardil.” (Albert Einstein) MACAPÁ/AP, JUNHO/2015

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ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO MAÇARANDUBA II – APRUMA

PROJETO JUVENTUDE RURAL NA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

(ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO MAÇARANDUBA II-APRUMA)

“Sutil é o Senhor, mas malicioso não é.

A Natureza esconde o seu segredo devido

á sua essência majestosa, nunca por ardil.”

(Albert Einstein)

MACAPÁ/AP,

JUNHO/2015

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ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO MAÇARANDUBA II – APRUMA

PROJETO JUVENTUDE RURAL NA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

VALOR DO VALOR: R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais)

MACAPÁ/AP,

JUNHO/2015

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Í N D I C E

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 4 1 – TÍTULO.................................................................................................................... 5 2 – INSTITUIÇÕES CONCEDENTES .......................................................................... 5 3 – INSTITUIÇÃO CONVENENTE ............................................................................... 5 4 - INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE ............................................................................ 6 4.1 – Capacidade Operacional do Rurap Maruanum ............................................... 6 5 – JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 7 6 – OBJETIVOS ........................................................................................................... 7 7 – ÁREA DE ABRAGÊNCIA ...................................................................................... 8 8 – PERÍODO DE EXECUÇÃO .................................................................................... 8 9 – METAS ................................................................................................................... 8 10 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO ..................................................................................... 9 10.1 – Cronograma de Atividades ............................................................................. 10 11 – PÚBLICO BENEFICIÁRIO ................................................................................... 10 12 – METOLOGIA ........................................................................................................ 10 13 – PARCERIAS ........................................................................................................ 11 13.1 – Considerações sobre os Principais Parceiros ............................................. 11 14 – CONTRAPARTIDA .............................................................................................. 12 15 – QUADRO DE CUSTOS ........................................................................................ 12 16 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO .............................................................. 13 17 – RESULTADOS ESPERADOS E IMPACTOS SÓCIOAMBIENTAIS ................... 13 18 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................... 14 19 – FICHA TÉCNICA .................................................................................................. 15 MEMÓRIA DE CÁLCULO ............................................................................................ 16

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APRESENTAÇÃO

Quando os colonizadores aqui aportaram a 515 anos atrás, encontraram os povos

indígenas que já cultivavam a mandioca, o milho, o cará, o abacaxi e praticavam repovoamento

das áreas trabalhadas com o plantio de espécies como a castanheira, a pupunheira e essências

florestais. E os ribeirinhos, os quilombolas e nordestinos que migraram para nossa região

herdaram desses pioneiros a prática de uma agricultura plural, diversificada, ainda que não se

preocupassem com espaçamentos como de certa forma ocorre na natureza.

Portanto, esse modelo agrícola caracterizado pela diversidade de culturas num mesmo

espaço é uma prática milenar e não um modelo trazido pelos colonizadores.

Conscientes desse fato os técnicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural –

SDR, apresentaram em 2007 o “PROJETO DE PRODUÇÃO INTEGRADA – PPI”, cujo diferencial

em relação à prática convencional da agricultura itinerante consiste na sistematização das ações,

com o uso dos espaçamentos recomendados pela pesquisa e das tecnologias agrícolas de baixo

impacto de carbono.

Destarte, incluímos o uso do preparo de área mecanizado, prescindindo do uso do fogo e

conseqüente emissões de gases de efeito estufa; a calagem para correção da acidez do solo e

fornecimento de dois macronutrientes de segunda ordem o cálcio e o magnésio; adubação de

fundação com fósforo e micronutrientes e adubação de cobertura com as fontes de nitrogênio e

potássio. Com essas práticas conseguimos triplicar a produtividade da mandioca passando das

atuais 10 toneladas de raízes para 30 toneladas e duplicar a produtividade do feijão, do milho, da

melancia e outras culturas do cotidiano do agricultor familiar.

Portanto, o uso da mecanização agrícola no preparo de áreas na comunidade do

Maçaranduba II e adjacências, é de suma importância no aumento da produtividade das culturas,

na não utilização do fogo no preparo de áreas e principalmente na desoneração do trabalhador

rural do árduo trabalho que é a agricultura do tôco (broca, derruba, queima, encoivaramento e

plantio), tudo feito manualmente de forma altamente desgastante e sacrificante para o agricultor

familiar. E sabemos que todo esse sofrimento pode e deve ser mitigado pelo uso de tecnologias e

inovações disponíveis; e a mecanização agrícola é parte importante desse processo.

Diocicley da Silva Souza

PRESIDENTE da APRUMA

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1 - TÍTULO

Juventude Rural de Base Familiar na Mecanização Agrícola.

2 - INSTITUIÇÕES CONCEDENTES

Fundação Banco do Brasil – FBB e Banco de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

3–INSTITUIÇÃO CONVENENTE

Associação dos Produtores Rurais do Maçaranduba II – APRUMA.

Membros da Associação reunidos

HISTÓRICO

A luta pela organização da comunidade Maçaranduba II começou com dois moradores:

José Alves de Moraes conhecido como Zé da caçamba e Sr. Damião, que na época aproveitando

o ramal feito pelos madeireiros que extraiam a madeira (maçaranduba) dando acesso para eles. A

partir daí vieram outros posseiros que começaram a explorar as terras fundiárias, de forma mansa

e pacífica, dando inicio ao desenvolvimento desta comunidade Maçaranduba II, na exploração da

agricultura familiar.

FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Unidos pela necessidade que cada agricultor encontrava para chegar às suas referidas

propriedades, decidimos fundar uma associação na qual teria como objetivo principal prover meios

de desenvolvimento dos trabalhos na comunidade.

No dia 28/04/2001 às dezesseis horas no Sítio Vale do Acapú de propriedade do Sr.

Teodorico Magno, se deu a fundação, eleição e posse da diretoria da Associação dos Produtores

Rurais do Vale do Acapú (APRUVA), iniciando com dezessete fundadores como: Jonas Raiol,

Teodorico Mago, Edilene Pantoja Aretusa Martins, Francisco Martins, Adebaldo Barros, João

Batista Silva, Damião da Costa, Benedito da Silva, Benedito de Lima, Mário Sacramento e Maria

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Neuracy dos Santos, Débora Nascimento, Vanderley Câmera, Saulo Ferreira, Mercedes Alves,

Rosalina do Nascimento, e para não perder a identidade da comunidade do Maçaranduba II, no

dia 18/06/2007 na Residência do Sr. Joelson Rodrigues, sito à Rua dos Abacaxis, 394 Bairro Açaí,

foi convocada uma reunião extraordinária para tratar da alteração do nome da referida entidade de

APRUVA para APRUMA.

Atualmente a associação dispõe de um lote 500 x 200(10 ha) desde 2008, onde foi

edificada sua sede, que está localizada na BR-156 Macapá –Jari Rodovia Maçaranduba II Km 18.

Na atual diretoria conseguimos realizar vários cursos de capacitação rural, implantação de alguns

projetos como PPI, PLANTIO DE AÇAÍ, CAPRINOCULTURA,OVINOCULTURA, VACA LEITEIRA,

e outros que estão em fase de análise. No momento a associação possui sessenta sócios, sendo

que trinta e seis estão em dias com suas obrigações sociais e econômicas.

4 - INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE

O Serviço de assistência técnica e extensão rural no Amapá surgiu em 05 de fevereiro de

1.974, com a denominação de Associação de Crédito e Assistência Técnica do Amapá –

ACAR/Ap, na administração do governador, Capitão de Mar e Guerra, José Lisboa Freire. Porém,

a partir de abril de 1.978 passou a ser chamada de Associação de Assistência Técnica e Extensão

Rural – ASTER/Ap, em apoio a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural –

EMBRATER, órgão de coordenação a nível nacional. E depois de passar pelas siglas de EMATER

em abril/1980 e FATER em junho/1991, finalmente em 23 de agosto de 1991, atrvés do Decreto no

0122, de 23 de agosto de 1.991, o serviço de extensão rural passou a ser chamado de Instituto

de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP, com mais autonomia e presente em todo o

Estado através de 22 escritórios locais, contando com um quadro de 165 servidores, formados

por engenheiros agrônomos, veterinários, técnicos agrícolas, zootecnistas, engenheiros de

alimentos, técnicos agrícolas, assistentes sociais, administrativos e pessoal de apoio. Assim, o

serviço de assistência técnica e extensão rural no Amapá ,vem a mais de quatro décadas de

existência, ensinando e aprendendo com o homem do campo.

4.1 – Capacidade Operacional do Rurap Maruanum

4.1.1 – Recursos Humano

O escritório do Maruanum possui um quadro técnico formado por 8 servidores, sendo: 01

zootecnista, 03 engenheiros agrônomos e 04 técnicos de nível médio. A direção do Rurap está

negociando junto à prefeitura de Macapá a disponibilidade de pessoal administrativo e de apoio.

4.1.2 – Aparelhamento e Instrumentalização

O escritório possui três viaturas; uma L 200, um Fiat Uno e uma Strada, duas ubás de 6m,

um motor de popa de 25 cv, televisão,datashow, 01micro computador. Cota mensal de

7

combustível de 600litros. Convém salientar que a maioria absoluta dos técnicos possuem seus

próprios notebook.

5 – JUSTIFICATIVA

De acordo com informações oriundas do Zoneamento Ecológico e Econômico do

Instituto de Estudos e Pesquisa do Estado do Amapá – IEPA, o ecossistema cerrado ocupa cerca

de 6,87% do nosso Estado, traduzindo-se esse percentual em uma área de 986.189 ha,

possuindo uma fauna e uma flora bastante diversificadas. Nos últimos 40 anos a introdução desse

ecossistema no sistema de produção brasileiro contribuiu para alavancagem da agropecuária ao

ponto de hoje o Brasil ser considerado a quarta potência mundial em termos de produção de

alimentos e segunda em termos de exportação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

E o Estado do Amapá sendo a última fronteira agrícola do país, recebeu a turma do

agronegócio por volta de 2004, quando plantaram 200 Ha de soja na região da Pedreira. Hoje, 11

anos depois cultivam 18 mil hectares; um incremento estupendo da ordem de 8.900%.

Porém, como é do conhecimento dos estudiosos da área agronômica seria impossível

manejar os solos do ecossistema cerrado utilizando a agricultura familiar do toco.

Portanto, o preparo de áreas mecanizado na agricultura familiar introduzido no biênio 2007/2008,

pelo governo do Estado, através do Projeto de Produção Integrada – PPI(O PPI em nosso

estado consiste no plantio da mandioca em linhas duplas, intercalado com outras culturas

anuais como milho, arroz, feijão, melancia etc...), foi recebido com aclamação pelos

agricultores do nosso Estado, uma vez que este projeto dada à abundancia da sua produção além

de proporcionar a segurança alimentar das famílias envolvidas e de estimular a criação de animais

de pequeno e médio porte, provocou um considerável incremento de renda.

No entanto, o ideal seria que cada comunidade tivesse a sua própria patrulha mecanizada,

dimensionada de acordo com sua capacidade operacional para atender um determinado número

de produtores. Destarte, esta é a finalidade precípua desta proposta que atenderá não apenas a

comunidade do Maçaranduba II, mas também outras comunidades circunvizinhas como o

Maruanum, Limão e Assentamento do Matão do Piaçacá, envolvendo centenas de famílias.

6 - OBJETIVOS

6.1 - OBJETIVO GERAL

Adquirir Patrulha Mecanizada para a comunidade do Maçaranduba II, com ênfase na participação

dos jovens rurais no processo produtivo.

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6.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Capacitar a juventude rural na operação e manutenção de máquinas agrícolas e

implementos;

Aumentar a produtividade das culturas alimentares, visando o auto-consumo e a

comercialização do excedente;

Utilizar a mecanização agrícola nas práticas de conservação de solo;

Desonerar o agricultor familiar do estafante trabalho da prática da agricultura

itinerante;

Promover a inclusão sócio-econômica de jovens agricultores no agronegócio

familiar.

7 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA

A comunidade do Maçaranduba II está situada à margem direita da BR 156, no sentido

Macapá/Jari, de onde dista aproximadamente 18km pelo ramal do Maçaranduba, pertencendo ao

município de Santana no estado do Amapá. Não obstante o fato da comunidade ficar localizada

no município de Santana, porém, possui maior proximidade com o município de Macapá, principal

centro de comercialização dos seus produtos.

8 – PERÍODO DE EXECUÇÃO

Início: Junho / 2015

Término: Junho / 2016

9 – METAS

As metas principais são aquisição de uma patrulha mecanizada e a capacitação de 20

jovens rurais na operação e manutenção de máquinas agrícolas e implementos.

9.1 - Metas Quantificadas

Considerando-se que a comunidade do Maçaranduba fica situada no ecossistema cerrado

exigindo a aquisição de um trator de pelo menos médio porte no preparo das áreas, e

considerando ainda a limitação do recurso. Podemos iniciar nossa patrulha mecanizada com

aquisição de:

TERRITÓRIO MUNICÍPIO COMUNIDADE Público Alvo

Ribeirinho Santana Maçaranduba II Juventude rural

9

Um trator agrícola ,4x4 de 4 rodas, com potência de 75cv, motor diesel de 3 cilindros, com

direção hidrostática. Transmissão com 8 marchas à frente e 2 à ré, com tomada de força.

Pneus dianteiros 9.5 – 24 e pneus traseiros 14.9-28. Plataforma de operação aberta com

estrutura de segurança e toldo. Modelo A750;

Distribuidora de adubos e sementes, hidráulica, caixa de plástico com alcance 14 a 16

metros, modelo DCA 1200;

Uma grade aradora mecânica, espaçamento de 230mm;

Uma Plaina Dianteira (Lâmina) com sistema dependente (Bomba Trator), modelo PDBT;

Capacitação de 20 jovens rurais em operação e manutenção de máquina agrícola (Trator)

e implementos.

10 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO

Na elaboração da presente proposta a convenente contactou o Instituto de

Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP, órgão responsável pelos serviços de assistência

técnica e extensão rural no Amapá, através do escritório central em parceria com o escritório local

do Maruanum, que ficará encarregado da assistência técnica em campo. Portanto, nossa

estratégia de ação envolverá as seguintes atividades:

Reunião técnica entre a direção da APRUMA e serviço de ater para elaboração da

proposta;

Reunião técnica entre a direção da APRUMA e a juventude rural para socialização da

proposta;

Tomada de preços para aquisição da patrulha mecanizada conforme recomendações do

item 7 alínea h, do Edital de Seleção Pública n0 2.015/008;

Tomada de preço para contratação de prestadora de serviço quanto à capacitação dos

beneficiários, conforme item 7 alínea h, do Edital de Seleção Pública n0 2.015/008;

A capacitação dos jovens e demais beneficiários deverá ficar a cargo do Serviço Nacional

de Aprendizagem Rural – SENAR, cuja certificação é de reconhecimento nacional, pois além de

capacitar profissionaliza;

A coordenadoria de assistência técnica do RURAP prestará através do escritório local do

Maruanum, e do escritório regional sul os serviços de ater, monitoramento e avaliação, juntamente

com dirigentes da APRUMA.

10

Extensionistas e Associados reunidos na elaboração do projeto

10.1 – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES

PERÍODO DE

EXECUÇÃO

INÍCIO FIM

1 – Reunião de Socialização da Proposta JUN/2.015 Jun/2.015

2 – Aquisição de Patrulha Mecanizada Set/2.015 Dez/2.015

3 – Capacitação da Juventude Rural Jan/2.016 Fev/2.016

4– Assistência Técnica Jun/2.015 Dez/2.016

5 - Acompanhamento e Avaliação Trim/2.015 Trim/2.016

6– Prestação de Contas Jan/2.016 Mar/2.016

11 – PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Os beneficiários do projeto serão 20 jovens rurais de base familiar, sendo que 05 destes

são do sexo feminino, com faixa etária variando de 15 a 29 anos, todos filhos de produtores da

comunidade. Os produtores da comunidade do Maçaranduba são agricultores familiares oriundos

do Pará, Maranhão, Ceará e Amapá.

12 – METODOLOGIA

O projeto em pauta utilizará das metodologias participativa definida no Programa Nacional

de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER, privilegiando os processos participativos de

promoção do desenvolvimento rural apoiado em conceitos como: desenvolvimento sustentável,

11

agroecologia, equidade social, participação, educação popular, empoderamento, gênero, geração

e etnia (MEXPAR / ASBRAER).

Os escritórios locais do RURAP como é de praxe organizam no início de cada ano

reuniões técnicas juntos aos comunitários para elaboração dos “Planos de Ações Locais”que

conjuntamente constituem o “Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Proater”

do Estado, nesse plano de ação comunitário ficam estabelecidos primeiramente o cadastro ou

recadastramento dos agricultores familiares, o número de visitas técnicas, contatos, reuniões, dia

de campo, cursos, demonstrações técnicas, monitoramento e avaliações. E quando uma ação não

programada acontece (como esta), é feita uma reprogramação. Assim, demonstramos que os

serviços de ater não funcionam aleatoriamente, mas sim de maneira planejada.

Assim sendo, na introdução e uso da patrulha mecanizada utilizaremos as técnicas

metodológicas de execução massiva, como cursos de capacitação, reuniões técnicas e

demonstrações públicas, de modo atingir o maior público possível.

13 – PARCERIAS

Associação dos Produtores Rurais do Maçaranduba II - APRUMA

Fundação Banco do Brasil – FBB

Banco do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR

Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural SDR.

13.1 – Considerações sobre os Principais Parceiros

13.1.2 - Do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP

Criado pelo Decreto 0122/90, de 23 de agosto de 1991, o Instituto de Desenvolvimento

Rural do Amapá – RURAP, é uma autarquia de direito público, com autonomia financeira

vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural – SDR, tendo como missão

implementar as políticas públicas de assistência técnica e extensão rural no estado do Amapá, de

acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, ao

qual todos os órgãos de ater no Brasil estão afetos.

12

13.1.3 – Do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, criado pela Lei no 8.315, de 23/12/1.991, é

uma entidade de direito privado, paraestatal, mantida pela classe patronal rural, vinculada à

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e administrada por um Conselho

Deliberativo tripartite. Integrante do chamado “Sistema S”, tem como função cumprir a missão

estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo, que é a Formação Profissional Rural – FPR e de

atividades de Promoção Social – PS. O conselho é composto por representantes do governo

federal e das classes trabalhadora e patronal, possui uma Administração Central em Brasília e 27

Administrações regionais estabelecidas em cada estado e no distrito federal.

14– CONTRAPARTIDA

A Associação dos Produtores Rurais do Maçaranduba II oferecerá como contra partida um

motor elétrico de 5 cv,bifásico, parte integrante da “ Casa de Farinha Semi mecanizada” de

propriedade da associação adquirida em 2.012, através de projeto apresentado junto à

“Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA”, do estado do Amapá, avaliado em R$

4.900,00 (Quatro mil e novecentos reais), em perfeito estada de conservação.

Motor elétrico de 5,0CV apresentado como contrapartida

15 – QUADRO DE CUSTO

Elementos de Despesas Códigos Valor – R$

1 - Material Permanente 4490.52 180.000,00

2 - Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica 3390.39 8.000,00

3 – Diárias 3390.14 3.340,00

4– Serviço de Ater (2%) 3390.39 3.760,00

5 – Contrapartida(2,5%) 3390.39 4.900,00

Total 200.000,00

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16 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Discriminação Cód./

Natureza Convenente Concedente

Liberação

Mês/ano

1. Mat. Perm. Semi fixo

(Patrulha mecanizada agrícola)

4490.52

-

R$ 180.000,00

2. Ser. de Terc. Pes. Júr.

(Capacitação)

3390.39

-

R$ 8.000,00

3. Diárias/Supervisão 3390.14 - R$ 3.340,00

4. Serviço de ATER (2%) 3390.39 - R$ 3.760,00

5. Contrapartida 3390.39 R$ 4.900,00 -

TOTAL 200.000,00 R$ 4.900,00 R$ 195.100,00 Ago/Set/

2015

Obs: O recurso de R$ 195.100,00 deverá ser liberado em uma só parcela pelos concedentes (FBB/BNDES), no período de

agosto a setembro de 2015.

17 – RESULTADOS ESPERADOS E IMPACTOS SÓCIOAMBIENTAIS

17.1 – Resultados Esperados

O uso da mecanização agrícola no “Projeto de Produção Integrada”do governo do

estado do Amapá, proporcionou a limpeza das áreas sem uso do fogo, bem como a aração e

gradagem para afofamento do solo, incorporação do calcário e adubação de fundação(Fósforo e

FTE), aumentando consideravelmente a produtividade das culturas anuais, conforme quadro

abaixo:

Culturas Cultivo Itinerante Cultivo Mecanizado

Produtividade em T/ha Produtividade em T/ha

Mandioca 10 T de raízes 25 a 30 T/ha

Milho 2 T/ha 5 a 6 T/ha

Feijão 1,3T/ha 2,6 T/ha

Arroz 1,9T/ha 4 a 5 T/ha

14

Produtos oriundos do Projeto de Produção Integrada (PPI)

17.2 – Impactos

Redução dos impactos ambientais causados pela agricultura itinerante;

Redução do nível de pobreza na comunidade do Maçaranduba II;

Redução da taxa de êxodo rural na faixa etária jovem;

Incremento da renda anual da juventude rural;

Garantia da segurança alimentar para toda a comunidade;

Introdução do jovem rural no mundo da mecanização agrícola.

18 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

18.1 – Monitoramento

O serviço de assistência técnica e extensão rural do manuseio da patrulha mecanizada

adquirida pela Associação dos Produtores Rurais do Maçaranduba II, será prestada pelo escritório

do Maruanum, através do técnico em extensão rural Daniel Augusto da Silva Borges, com

supervisão mensal do chefe de sede local e trimestralmente pelo regional. O referido técnico

registrará no seu relatório mensal de ater as visitas procedidas e as recomendações emitidas no

tocante aos itens de: segurança, manutenção e acondicionamento da patrulha.

18.2 – Avaliação

A avaliação de desempenho da patrulha mecanizada será feita pela Coordenadoria de

Assistência Técnica e Extensão Rural – CATER, através do regional em visitas técnicas

trimestrais sempre acompanhado do chefe local e representes da associação, utilizando recursos

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instrumentais como: relatórios técnicos, registros fotográficos, filmagens e reuniões visando o

aprimoramentono uso do bem adquirido.

19 - FICHA TÉCNICA

Título do projeto: Juventude Rural na Mecanização Agrícola;

Valor da Proposta: R$ 200.000, 00 (duzentos milreais);

Data Prevista para o Início: Junho de 2.015;

Data Prevista para Encerramento: Junho de 2.016;

Instituição Responsável pela Execução: Associação dos produtores Rurais do

Maçaranduba II;

Instituição Responsável pela Assistência Técnica: Instituto de Desenvolvimento

Rural do Amapá –RURAP;

Responsável Institucional do Rurap: José Maria Darmasso Lima, diretor

presidente do Rurap;

Projetista: EngºAgrº Ismael Fortunato Cantanhede Braga;

Colaboradores:

Técnico extensionista: Daniel Augusto da Silva Borges/Esloc Maruanum;

Presidente da APRUMA: Diocicley da Silva Souza;

Sócio colaborador: Teodorico Magno da Silva Filho;

Sócio colaborador: José Neves de Queiroz;

Vice presidente: Flávio Cazusa de Sousa;

Secretária de mobilização social: Maria do Socorro Vieira dos Santos.

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MEMÓRIA DE CÁLCULO

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Quadro de Custo do Projeto

ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT VALOR – R$

UNITÁRIO TOTAL

Um trator agrícola , 4x4 de 4 rodas, com

potência de 75cv, motor diesel de 3 cilindros,

com direção hidrostática. Transmissão com 8

marchas à frente e 2 à ré, com tomada de

força. Pneus dianteiros 9.5 – 24 e pneus

traseiros 14.9-28. Plataforma de operação

aberta com estrutura de segurança e toldo.

Modelo A750;

und 01 110.000,00 110.000,00

Distribuidora de adubos e sementes,

hidráulica, caixa de plástico com alcance 14 a

16 metros, modelo DCA 1200;

und 01 20.000,00 20.000,00

Uma grade aradora mecânica, espaçamento

de 230mm; und 01 20.000,00 20.000,00

Uma Plaina Dianteira (Lâmina) com sistema

dependente (Bomba Trator), modelo PDBT; und 01 30.000,00 30.000,00

Capacitação de 20 jovens rurais em operação

e manutenção de máquina agrícola (Trator) e

implementos.

Hora/aul

a 40 200,00 8.000,00

Diárias/Supervisão diária 32,36 103,20 3.340,00

Serviços de Ater (2%) verba 01 - 3.760,00

Contrapartida (2,5) do valor do projeto Bem de

capital 01 4.900,00 4.900,00

TOTAL GERAL - - - 200.000,00