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O aproveitamento associado ao adutor Brinches-Enxoé, com uma área total de 5 009 ha, está integrado no Subsistema do Ardila do Empreendimento de Fins Múltiplo de Alqueva e localiza-se no concelho de Serpa. É composto por: A) Infra-estruturas primárias: Sistema Elevatório de Brinches, dimensionado para 9,1 m 3 /s e altura manométrica de 68,5 m; estação elevatória equipada com 6 grupos electrobomba de eixo vertical com capacidades unitárias de 1,52 m 3 /s. Reservatório de Brinches Sul com um volume total de 322 231 m 3 , dos quais 289 004 m 3 correspondem ao volume útil de regularização. Reservatório dos Montinhos, com uma capacidade total de 147 390 m 3 , dos quais 129 807 m 3 correspondem ao volume útil de regularização. Circuito hidráulico gravítico consituído por uma rede ramificada de condutas de alimentação do reservatório dos Montinhos e das albufeiras de Serpa, da Laje e do Enxoé, com cerca de 18,1 km de desenvolvimento, diâmetros compreendidos entre 1000 e 2150 mm e caudais máximos de dimensionamento entre 0,15 m 3 /s e 6,5 m 3 /s. As condutas são constituídas por tubagens de betão pré-esforçado com alma de aço e de ferro fundido dúctil. Barragem da Laje, de terra com perfil tipo zonado, com uma altura máxima de 24,0 m e com um desenvolvimento do coroamento de cerca de 475 m e que efectua a regularização da água para uma área total de 3 754 ha. Central hidroeléctrica de Serpa, situada na parte terminal da conduta de ligação à albufeira de Serpa, que aproveitará uma queda bruta de cerca de 63 m para produção de energia eléctrica, equipada com um grupo turbina-alternador e um grupo electrobomba. A turbina é do tipo Francis, dupla, de eixo horizontal, dimensionada para um caudal nominal de 2,50 m 3 /s e a potência nominal do grupo é de 1500 kW. O grupo electrobomba é constituído por uma bomba de eixo horizontal dimensionada para um caudal de 1,52 m 3 /s e para uma altura manométrica de 67,5 m. B) Blocos de rega e infra-estruturas secundárias: - Bloco de Serpa-Pias 1 beneficia em baixa pressão uma área total de 1255 ha; - Blocos de Rega Serpa Pias 2 e 3 beneficiados em alta pressão pela Estação elevatória da Laje e que possuem uma área total de 2 393 ha e 1 361 ha, respectivamente. As redes de adução serão constituídas por tubagens de ferro fundido dúctil (FFd), com diâmetros compreendidos entre 600 e 1200 mm e de PEAD com diâmetros entre 110 e 500 mm. C) Infra-estruturas complementares: - Rede viária com cerca de 27 km; - Redes de drenagem e enxugo com cerca de 16 km C) Sistema de Telegestão para o controlo e comando dos sistemas primário e secundário de adução, armazenamento e de elevação. Infra-Estruturas de Regadio APROVEITAMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DO ALQUEVA. ADUTOR BRINCHES – ENXOÉ E RESPECTIVO BLOCO DE REGA Cliente: EDIA Data: 2005 / 2007 Em consórcio liderado pela COBA AGR. 501 ADUTOR BRINCHES ENXOÉ E RESPECTIVO BLOCO DE REGA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE PORTUGAL

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O aproveitamento associado ao adutor Brinches-Enxoé, com uma área total de 5 009 ha, está integrado no Subsistema do Ardila do Empreendimento de Fins Múltiplo de Alqueva e localiza-se no concelho de Serpa. É composto por: A) Infra-estruturas primárias: Sistema Elevatório de Brinches, dimensionado para 9,1 m3/s e altura

manométrica de 68,5 m; estação elevatória equipada com 6 grupos electrobomba de eixo vertical com capacidades unitárias de 1,52 m3/s.

Reservatório de Brinches Sul com um volume total de 322 231 m3, dos quais 289 004 m3 correspondem ao volume útil de regularização.

Reservatório dos Montinhos, com uma capacidade total de 147 390 m3, dos quais 129 807 m3 correspondem ao volume útil de regularização.

Circuito hidráulico gravítico consituído por uma rede ramificada de condutas de alimentação do reservatório dos Montinhos e das albufeiras de Serpa, da Laje e do Enxoé, com cerca de 18,1 km de desenvolvimento, diâmetros compreendidos entre 1000 e 2150 mm e caudais máximos de dimensionamento entre 0,15 m3/s e 6,5 m3/s. As condutas são constituídas por tubagens de betão pré-esforçado com alma de aço e de ferro fundido dúctil.

Barragem da Laje, de terra com perfil tipo zonado, com uma altura máxima de 24,0 m e com um desenvolvimento do coroamento de cerca de 475 m e que efectua a regularização da água para uma área total de 3 754 ha.

Central hidroeléctrica de Serpa, situada na parte terminal da conduta de ligação à albufeira de Serpa, que aproveitará uma queda bruta de cerca de 63 m para produção de energia eléctrica, equipada com um grupo turbina-alternador e um grupo electrobomba. A turbina é do tipo Francis, dupla, de eixo horizontal, dimensionada para um caudal nominal de 2,50 m3/s e a potência nominal do grupo é de 1500 kW. O grupo electrobomba é constituído por uma bomba de eixo horizontal dimensionada para um caudal de 1,52 m3/s e para uma altura manométrica de 67,5 m.

B) Blocos de rega e infra-estruturas secundárias: - Bloco de Serpa-Pias 1 beneficia em baixa

pressão uma área total de 1255 ha; - Blocos de Rega Serpa Pias 2 e 3

beneficiados em alta pressão pela Estação elevatória da Laje e que possuem uma área total de 2 393 ha e 1 361 ha, respectivamente.

As redes de adução serão constituídas por tubagens de ferro fundido dúctil (FFd), com diâmetros compreendidos entre 600 e 1200 mm e de PEAD com diâmetros entre 110 e 500 mm.

C) Infra-estruturas complementares: - Rede viária com cerca de 27 km; - Redes de drenagem e enxugo com cerca de

16 km C) Sistema de Telegestão para o controlo e

comando dos sistemas primário e secundário de adução, armazenamento e de elevação.

Infra-Estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DO ALQUEVA.

ADUTOR BRINCHES – ENXOÉ E RESPECTIVO

BLOCO DE REGA

Cliente: EDIA

Data: 2005 / 2007

Em consórcio liderado pela

COBA

AGR. 501

ADUTOR BRINCHES – ENXOÉ E RESPECTIVO BLOCO DE REGA

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGAL

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DESCRIÇÃO: A rede primária de rega é constituída no fundamental por um Canal Condutor Geral (CCG) e ramais distribuidores de secção hidráulica trapezoidal revestida com betão. Este canal tem origem na tomada de água da barragem de Meimoa localizada na sua margem direita, e desenvolve-se a meia encosta ao longo de cerca de 57,6 km; o trecho afecto à 2ª fase, desenvolve-se ao longo de cerca de 44 km, tem origem sensivelmente ao km 13+387, após a tomada T4 que abastece o canal de Escarigo (possuindo um reservatório terminal – Reservatório de Escarigo), já em exploração, e termina aproximadamente ao km 57+610. A actividade de Assistência Técnica Normal e Especial consistirá no desempenho das seguintes tarefas:

Fase de Concurso: i) Análise de Propostas no conteúdo relativo aos equipamentos hidromecânicos,

sensores e sistemas de comunicação, incluindo a elaboração de pareceres técnicos sobre as mesmas.

ii) Análise de Propostas no conteúdo relativo à organização dos trabalhos, maquinaria envolvida, procedimentos de escavação, aterros e métodos de betonagem, incluindo a elaboração de pareceres técnicos sobre as mesmas

Fase inicial de Adjudicação: i) Assessoria ao IHERA com o objectivo de possibilitar responder a eventuais

questões colocadas pelo empreiteiro relativas materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada;

ii) Análise das eventuais reclamações colocadas pelo empreiteiro face a erros e omissões do projecto ou erros de cálculo.

iii) Assessoria ao IHERA na apreciação de documentos de ordem técnica apresentados pelo empreiteiro relativos ao estudo e definição dos processos de construção a adoptar e dos desenhos de construção, dos pormenores de execução e dos elementos de projecto que lhe compete elaborar.

Fase de Construção da obra: i) Efectuar a reimplantação do canal condutor geral ii) Executar o projecto de quaisquer alterações ou variantes que venham a ser

necessárias ao projecto do canal;

Infra-Estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO

HIDROAGRÍCOLA DA COVA DA BEIRA. CANAL

CONDUTOR GERAL. EMPREITADA DE

CONSTRUÇÃO DA 2ª FASE (T4-T7) E RESERVATÓRIO

DO MONTE DO BISPO

Cliente: Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente

(IHERA)

Assistência Técnica à Empreitada de Construção:

2002 / 06 Valor de Investimento:

20 056 165 €

iii) Assessoria técnica à Fiscalização na verificação da qualidade dos materiais a utilizar quer na construção do canal condutor geral, quer na barragem de Monte do Bispo.

iv) Assessoria Técnica à Fiscalização no que respeita às condições especificas de fundação da barragem de Monte do Bispo e dos órgãos hidráulicos anexos e do respectivo tratamento da fundação;

v) Esclarecimento de dúvidas de interpretação das peças escritas e desenhadas do projecto

vi) Prestar esclarecimentos sobre o equipamento, obras de arte e definição de formas do reservatório incluído na obra.

vii) Adaptação do projecto às condições reais da empreitada..

viii) Acompanhamento da entrada em funcionamento do sistema, ensaios em fábrica e de recepção provisória.

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DE COVA DA BEIRA. CANAL CONDUTOR GERAL

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGAL

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Infra-Estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO

HIDROAGRÍCOLA DA COVA DA BEIRA.

REVISÃO DO PROJECTO DA REDE PRIMÁRIA DE REGA E AUTOMATIZAÇÃO DA SUA

GESTÃO

Cliente: IHERA – Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural

e Ambiente

Estudo Prévio: 1998

Projecto de Execução:

1999/01

Na fase de Projecto de Execução, o âmbito dos trabalhos foi o seguinte: - Projecto de Execução das redes

de telecomando dos módulos e comportas e de televigilância, conforme venha a ser definido no Estudo Prévio com as necessárias adaptações; dos sistemas de filtragem, dos acessos ao canal e de drenagem das águas de escorrências das encostas

- Anteprojecto para concurso das possíveis estações elevatórias e respectivos reservatórios de regularização.

- Estimativa orçamental individualizada das infra-estruturas e equipamento, de acordo com o nível de detalhe do projecto respectivo.

REDE PRIMÁRIA DE REGA DA COVA DA BEIRA

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGAL

A rede primária de rega do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira que permite a beneficiação hidroagrícola de uma área aproximada de 17 400 ha (14 220 ha na 1ª e 2ª fases) é constituída, no fundamental, por um canal condutor geral que tem origem na tomada de água da barragem da Meimoa, implantado na margem direita da ribeira com o mesmo nome, e que se desenvolve a meia encosta ao longo de cerca de aproximadamente 57 Km, até às proximidades da povoação da Fatela, já na margem esquerda da ribeira da Meimoa, que é atravessada em sifão. O canal tem uma secção transversal trapezoidal inicial com 2 m de largura de rasto, espaldas inclinadas a 1.5/1.0, altura de 2.30 m e um declive da rasante de 0.0002 m/m, constante ao longo de praticamente todo o percurso. As dimensões da secção de transporte vão-se reduzindo à medida que se vai derivando caudal, diminuindo consequentemente a capacidade de transporte da secção corrente. Do canal condutor geral têm origem as regadeiras (redes secundárias de rega), com funções de distribuição de água aos regantes, maioritariamente constituídas por condutas forçadas. Na fase de Estudo Prévio da Revisão do projecto da Rede Primária de Rega e Automatização da sua Gestão procedeu-se a: - Avaliação e diagnóstico da situação de funcionamento actual - Verificação, simulação e análise do comportamento hidráulico para situações

frequentes e excepcionais de exploração da rede de rega. Determinação dos tempos de resposta entre reservas do sistema e da qualidade de funcionamento.

- Desenvolvimento de soluções técnicas para a melhoria do comportamento hidráulico do sistema. Definição de estratégias de regulação de caudais no perímetro.

- Análise custos/benefícios. Selecção da solução técnico - económica mais favorável (definição de telecomandos, do equipamento de televigilância e dos sistemas de aquisição, transmissão de dados e actuação das estruturas de regulação; reservatórios; comportas/descarregadores).

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DESCRIÇÃO A área a beneficiar pela Infra-estrutura 12 é de cerca de 5800 ha e localiza-se na bacia hidrográfica do rio Sado, nas freguesias de Ferreira do Alentejo e Figueira de Cavaleiros, do concelho de Ferreira do Alentejo, distrito de Beja. Trata-se de uma região de clima temperado, precipitação média anual de 550 mm, com uma estrutura fundiária correspondente a médias e grandes propriedades (80%) e pequena propriedade (20%); as culturas da zona são cereais de inverno, prados permanentes, sobreiros e pequenas áreas de regadio. Os estudos incluíram: - Canal da Infra-Estrutura 12: o sistema

primário de rega é constituído por um canal com um desenvolvimento de cerca de 16 km.

- Sistema de monitorização, automação e telegestão dos canais e das estações elevatórias

- Modelação e simulação matemática de regimes variáveis

- Reservatórios de regularização: a construir 2 reservatórios de regularização (pequenas barragens) com volumes de armazenamento de 647000 m3 (bloco de rega 2) e de 220000 m3 (bloco de rega 3). Será igualmente aproveitada e reabilitada uma barragem existente com uma capacidade total de 612000 m3

- Estações elevatórias: para garantir a pressão necessária à rede de rega dos três blocos estão previstas três estações elevatórias localizadas a jusante de cada um dos reservatórios/barragens e cujas potências totais são respectivamente de 2255 kW, 2432 kW e 2577 kW.

- Redes secundárias de rega: cada um dos três blocos de rega foi dividido em dois patamares energéticos e cujo fornecimento de água aos hidrantes é efectuado por tubagens enterradas. O método de rega a utilizar será a aspersão, sendo a distribuição de água a efectuar no perímetro “a pedido”. O caudal de dimensionamento da rede secundária para a média e grande propriedade é de 1,4 l/s.ha e para a pequena propriedade é de 2,5 l/s.ha.

- Redes de enxugo e de drenagem - Rede viária - Rede eléctrica.

Infra-Estruturas de Regadio

EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DO ALQUEVA.

BLOCO A BENEFICIAR PELA INFRA-ESTRUTURA 12

Cliente:

EDIA – Empresa de Desenvolvimento de Infra-

estruturas do Alqueva

Anteprojecto Detalhado: 1997/99

Assistência Técnica Normal e Especial de Construção da 1ª

Fase: 2000/03

Cliente: Consórcio Engil / Bento

Pedroso / Opca / Ramalho Rosa Cobetar / Trapsa

Projecto de Execução e Assistência Técnica à

Construção da 2ª Fase: 2000/03

Estudos realizados em

Associação

ALQUEVA. BLOCO A BENEFICIAR PELA INFRA-ESTRUTURA 12

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGAL

Aspecto do Canal Condutor Geral à Saída do Açude do Furadouro

Comporta AMP 250 E (km 8+465) imediatamente a jusante da tomada de água para a Infra-Estrutura 12

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DESCRIÇÃO: O aproveitamento hidroagrícola do Gharb abrange os sectores E1(rega por aspersão), E3, E4 e E5 (rega por gravidade) que se situam em ambas as margens do Oued Sebou (a Nordeste de Rabat), cobrindo uma área aproximada de 14.910 ha. É caracterizado por um clima semi-árido de características mediterrâneas e com influência oceânica, sendo os solos predominantes essencialmente de natureza aluvionar com teores de argila variando entre 15 e 55%. Os objectivos do estudo incluem a realização de um relatório preliminar; os anteprojectos de duas (2) estações de bombagem (SRE 3 e SPE 4); os anteprojectos detalhados das redes de rega e drenagem dos quatro blocos de rega, assim como de três (3) estações de bombagem (captação directa no rio e captação em canal); os processos para concurso e os projectos de execução de todas essas obras. Os estudos incluem ainda uma estudo de viabilidade económico-financeira destes sectores e um Estudo de Impacte Ambiental.

Infra-Estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO

HIDROAGRÍCOLA DO GHARB

Cliente: Office Régional de Mise en Valeur Agricole du Gharb (Ministério da Agricultura)

Relatório Preliminar: 1995

Anteprojecto/Projecto de

Execução: 1996/98

Estudos Realizados em Consórcio

Financiamento: BAD – Banco Africano de Desenvolvimento

AGR.514

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO GHARB

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

MARROCOS

Vista do Canal Principal

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Aproveitamento hidroagrícola de um perímetro de rega de 4.000 ha situado na Wilaya de Tiaret e que será alimentado a partir da barragem de Dahmouni. Compõe-se das seguintes infra-estruturas :

LOTE A :

Adução do aprovitamento hidroagrícola de Dahmouni (Wilaya de Tiaret), compreendendo a conduta de adução BPAT DN 1600, a estação de bombagem para um caudal de 3,4 m3/s e96 m de altura de elevação, o reservatório elevado de regulação com capacidade de cerca de 3.500 m3, incluindo acessórios, peças especiais e obras correntes e especiais associadas.

LOTE B :

Rede de distribuição do sector de rega a jusante, compreendendo a realização de uma rede com cerca de 56,8 km constituída por condutas enterradas em betão armado (20,6 km) e PEHD (36,2 km).

Rede de distribuição do sector de rega a montante da margem esquerda, compreendendo uma rede com cerca de 32,2 km constituída por condutas enterradas em betão armado (14,4 km) e PEHD (17,8 km).

Rede de distribuição do sector de rega a montante da margem direita, compreendendo uma rede com cerca de 37,4 km constituída por condutas enterradas em betão armado (15,6 km) e PEHD (21,8 km).

Rede de Distribuição

Infra-estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO

PERÍMETRO DE DAHMOUNI

Cliente:

Direction de l’Hydraulique de la Wilaya de Tiaret

Fase I: Estudos de base.

Fase II: Estudo de alternativas e

anteprojecto sumário das soluções seleccionadas.

Fase III: Trabalhos topográficos e

goetécnicos.

Fase IV : Anteprojecto Detalhado e Cadernos de Encargos

Lay-out da estação de bombagem

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO PERÍMETRO DE DAHMOUNI

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

AGR.513.P C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

ARGÉLIA

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O Perímetro de Rega e Drenagem do Xai-Xai localiza-se na bacia inferior do Rio Limpopo, nas proximidades da cidade de Xai-Xai (170.000 habitantes), capital da Província de Gaza, a cerca de 200 km a Norte de Maputo. É atravessado pela Estrada Nacional Nº 1, a sudoeste, ligando Maputo, a Sul, a Inhambane/Maxixe, no Norte.

A área total beneficiada pelo aproveitamento hidroagrícola é de cerca de 11 207 ha.

Função das características pedológicas e hidrológicas, o Perímetro foi dividido em duas zonas:

- Zona 1 - “machongos” (4 441 ha) – área localizada entre os colectores Umbape e Inhacungo, caracterizada por possuir solos turfosos, bastante férteis e ricos em bases de troca, com deficiente drenagem. Nesta zona foram projectados pela COBA 97 km de valas de rega e drenagem;

- Zona 2 – vale aluvionar (3 708 ha) – área localizada junto ao rio Limpopo entre o colector de Inhacungo e o dique de protecção. No interior desta zona existem duas áreas distintas. A zona central caracterizada por solos salgados com o nível freático a cerca de 1-2 metros da superfície, que foi excluída da área a beneficiar (2 285 ha). A segunda zona (Blocos de Magula e Chimbonhanine) localiza-se junto ao dique de protecção beneficiada a partir de duas estações elevatórias a construir junto ao rio Limpopo (4 481 ha) e por uma rede de canais de rega e drenagem (137 km).

Na secção terminal do rio Umbape será construída uma estação elevatória que se destina à drenagem da totalidade da área em estudo (7,9 m3/s) e a rega do bloco de Ponela com uma área de 536 ha (0,96 m3/s). As redes de rega (condutas enterradas de betão e PEAD) e de drenagem que beneficiam o bloco de Ponela têm um desenvolvimento de 13 e 18 km, respectivamente.

A rede viária projectada para beneficiar o aproveitamento hidroagrícola possui um comprimento total de 88 km.

Infra-Estruturas de Regadio

REABILITAÇÃO DO PERÍMETRO DE REGA E DRENAGEM DO XAI-XAI INTEGRADO NO PROJECTO

DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DE MASSINGIR

Cliente:

ARA Sul / Direcção Nacional de Águas

Projecto: 2003/05

Fiscalização das Obras: 2005/08

Os serviços prestados incluíram também a elaboração dos cadernos de encargos, a

assistência no lançamento dos concursos, a análise de propostas,

a assistência durante as negociações e assinaturas dos

contratos de construção.

Estudos efectuados em Consórcio

Financiamento: BAD – Banco Africano de Desenvolvimento

Reabilitação do Perímetro de Rega e Drenagem do Xai-Xai

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

MOÇAMBIQUE

AGR.512

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A intervenção do Projecto Aldeia Nova no município do Wacu-Kungo tem por objectivo impulsionar o desenvolvimento agrícola e económico da região através de investimentos em infra-estruturas físicas, reabilitação e desenvolvimento de fazendas familiares, instalações industriais de apoio à produção agrícola e, por esta forma, apoiar a fixação de população, designadamente de desmobilizados e suas famílias.

A área do Projecto, que ocupa uma grande superfície plana (200.000 ha) rodeada por montes rochosos, localiza-se numa zona de elevado potencial agrícola, situada na provincia do Kwanza-Sul e que coincide com o antigo perímetro hidroagrícola da Cela. É uma zona situada a grande altitude e de elevada pluviosidade, sendo atravessada por várias linhas de água, das quais se destaca o rio Kussoi, o qual desagua no rio Keve.

A COBA presta Assistência Técnica para a reabilitação do sistema de drenagem existente, e cujo estado de degradação conduziu a graves problemas de alagamento dos terrenos agrícolas e à impossibilidade de transitar nos caminhos interiores ao vale durante a época húmida. As obras de reabilitação incluem:

• Escavar e reabilitar as valas de drenagem existentes ( 1 481 km).

• Reabilitar a barragem para amortecimento de cheias

• Restabelecer o escoamento principal até ao rio Keve

• Reparar estradas e passagens hidráulicas danificadas

• Projectar e instalar infra-estruturas apropriadas para o controlo do nível freático das terras agrícolas, à medida que estas forem sendo recuperadas.

A intervenção da COBA neste processo é feita em três vertentes:

• Elaboração dos Termos de Referência para o Projecto de Reabilitação da Drenagem;

• Análise do Projecto acima referido.

• Fiscalização, no terreno, da execução das obras preconizadas.

Será também elaborado um estudo de avaliação de necessidades e disponibilidades de energia eléctrica para o município, com proposta de medidas para reforço da capacidade actual.

Infra-Estruturas de Regadio

Projecto Aldeia Nova

Reabilitação da Drenagem do Wacu-Kungo

Cliente: Projecto Aldeia Nova

Assistência Técnica e

Fiscalização das Obras: 2005 / 09

Reabilitação de Vala – antes de intervenção Reabilitação de Vala – após intervenção

WACU-KUNGO

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

ANGOLA

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Os cerca de 909 ha do vale do Pranto beneficiados pela obra do regadio são integralmente cultivados com arroz, sendo previsível manter-se esta situação após a implementação do projecto de emparcelamento. A rega na cultura do arroz é efectuada segundo o método da submersão, pelo processo dos canteiros ou alagamento. O projecto deste sistema em baixa pressão incluiu as seguintes Infra-estruturas: Adutor (tubagem de betão com alma de aço com diâmetros variáveis entre os 1800 e os 900 mm, e desenvolvimento aproximado de 11,22 km, dimensionada para um caudal máximo de 1,70 m3/s) e distribuidor (tubagem de betão com alma de aço com diâmetro 1200 mm, e desenvolvimento aproximado de 0,83 km, dimensionada para um caudal máximo de 0,54 m3/s), incluindo o projecto de execução da conduta, órgãos de manobra e de segurança e obras singulares como travessias de linhas de água, caminhos e estradas, cruzamento da linha de caminho de ferro do Oeste e do rio Pranto, maciços de ancoragem, escavações, estruturas de contenção e fundações especiais, etc.; Rede secundária de rega (Campo do Conde, 346 ha), tubagem em FFD e PEAD com diâmetros variáveis entre os 450 e os 250 mm, e desenvolvimento aproximado de 10,08 km, dimensionada para caudais compreendidos entre 30 e 90 l/s e funcionamento em baixa pressão, incluindo o projecto da instalação de condutas enterradas, câmaras de tomadas de água, câmaras de pressão, obras singulares (travessias de caminhos e valas de drenagem), etc.; Rede viária, com um desenvolvimento aproximado de 18,9 km, incluindo as obras de ligação, atravessamento e serventias (obras de arte) que se entendam necessárias, tendo como objectivo permitir o adequado acesso às novas parcelas a implementar bem como a respectiva ligação à rede viária nacional e às infra-estruturas existentes e a construir; Rede de drenagem, com um desenvolvimento aproximado de 25,60 km para transporte da água exterior e interior para o rio Pranto, incluindo a ligação à estação elevatória existente e as obras de arte normais (aquedutos, quedas, confluências e soleiras de fixação), de acordo com as exigências do projecto de emparcelamento e nivelamento do Campo do Conde.

Estudo de Impacte Ambiental da obra do adutor e do distribuidor, com a avaliação dos impactes ambientais resultantes da construção da obra do adutor e do distribuidor por forma a dar cabal resposta ao estipulado no Decreto-lei nº 69/2000, de 3 de Maio, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 7-D/2000, de 30 de Junho e alterado pelo Decreto-lei nº 74/2001, de 26 de Fevereiro;

Infra-Estruturas de Regadio

APROVEITAMENTO

HIDROAGRÍCOLA DO BAIXO MONDEGO.

PROJECTO DE EXECUÇÃO DO ADUTOR DIREITO DO

PRANTO E DO DISTRIBUIDOR DO

MARNOTO, DAS REDES DE REGA, DRENAGEM E VIÁRIA

DO BLOCO DE EMPARCELAMENTO DO

CAMPO DO CONDE E ESTUDO DE IMPACTE

AMBIENTAL QUER DA OBRA DO ADUTOR QUER DO

PROJECTO DE EXECUÇÃO DO EMPARCELAMENTO

MENCIONADO

Cliente: Instituto de Desenvolvimento

Rural e Hidráulica (IDRHa

Projecto de Execução, Estudo de Impacte Ambiental e Plano

de Segurança e Saúde 2005 / 2007

AGR 502

ADUTOR DIREITO DO PRANTO E DISTRIBUIDOR DO MARNOTO, REDES DE REGA, DRENAGEM E VIÁRIA DO BLOCO DE EMPARCELAMENTO DO

CAMPO DO CONDE

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGAL

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DESCRIÇÃO: O aproveitamento localiza-se entre a ribeira de Figueiras e a ribeira de Odivelas e beneficia uma área de cerca de 6 800 ha repartida pelos concelhos de Ferreira do Alentejo, Grândola e Alcácer do Sal. O sistema primário de rega tem um desenvolvimento de aproximadamente 62 km, sendo constituído por três canais principais: canal condutor geral ou canal de Odivelas, com 23,6 km; canal do Sado, com 34,0 km e canal de vale de Murche, com 4,4 km de extensão. O aproveitamento de Odivelas constitui um dos blocos do Sistema de Rega do Baixo Alentejo, integrado no Plano de Rega do Alentejo e no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, tendo os estudos envolvido a reabilitação e modernização das infra-estruturas primárias de adução, os reservatórios de regularização, as estações elevatórias, as redes de rega secundárias, os sistemas de telegestão, as redes de enxugo e drenagem e a rede viária.

Infra-Estruturas de Regadio

REABILITAÇÃO E

MODERNIZAÇÃO DO APROVEITAMENTO

HIDROAGRÍCOLA DE ODIVELAS

Cliente: Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente

(IHERA)

Estudo Prévio: 1998/99

Anteprojecto Detalhado:

1999/00

Estudos realizados em Consórcio

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DE ODIVELAS

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

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