apresentação do powerpoint - …montillo.dominiotemporario.com/doc/farmacocinetica.pdf ·...

Download Apresentação do PowerPoint - …montillo.dominiotemporario.com/doc/Farmacocinetica.pdf · Farmacologia Conceitos Básicos: • Fármaco: Uma substância química definida, com propriedades

If you can't read please download the document

Upload: nguyenkhanh

Post on 06-Feb-2018

225 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • Farmacologia Definio: a cincia que estuda os efeitos das substncias qumicas sobre a funo dos sistemas biolgicos.

  • Farmacologia Conceitos Bsicos:

    Frmaco: Uma substncia qumica definida, com propriedades ativas, produzindo efeito teraputico e que o princpio ativo do medicamento. Droga: Qualquer substncia capaz de produzir alterao em uma determinada funo biolgica atravs de suas aes qumicas. Medicamento: Produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnsticos. uma forma farmacutica terminada que contm o frmaco, geralmente, em associao com adjuvantes farmacotcnicos. Remdio: So cuidados que se utiliza para curar ou aliviar os sintomas das doenas, como um banho morno, uma bolsa de gua quente, uma massagem, um medicamento, entre outras coisas

  • Farmacologia Divises:

    Farmacologia Geral: Estuda os conceitos bsicos e comuns a todos os grupos de drogas. Farmacologia Aplicada: Ocupa-se dos frmacos reunidos em grupos de ao farmacolgica similar. Farmacodinmica: Atende aos estudos sobre: Local de ao, mecanismo de ao, aes e efeitos, efeitos teraputicos e efeitos txicos de uma droga. Considerada a base da farmacoterapia. Farmacocintica: Atende aos estudos sobre: Vias de administrao, absoro, distribuio, metabolismo ou biotransformao e excreo de uma droga.

  • Farmacologia Divises:

    Farmacotcnica: Ocupa-se da preparao de das formas farmacuticas sob as quais os medicamentos so administrados: cpsulas, comprimidos, suspenes etc. Farmacognosia: Estuda a origem, as caractersticas, a estrutura, e composio qumica das drogas no seu estado natural sob a forma de rgos ou organismos vegetais e animais, assim como seus extratos. Farmacoterapia: Orientao do uso racional de medicamentos. Farmacologia Clnica: Preocupa-se com os padres de eficcia e segurana da administrao de medicamentos ao homem, atravs do conhecimento das caractersticas farmacolgicas dos frmacos.

  • O sucesso teraputico do tratamento de doenas em humanos depende de bases farmacolgicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma cientfica e racional. Mais do que escolher o frmaco adequado (certo) visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patolgico, tambm necessrio selecionar o mais adequado s caractersticas fisiopatolgicas, idade, sexo, peso corporal e raa do paciente. Como a intensidade dos efeitos, teraputicos ou txicos, dos medicamentos depende da concentrao alcanada em seu stio de ao, necessrio garantir que o medicamento escolhido atinja, em concentraes adequadas, o rgo ou sistema suscetvel ao efeito benfico requerido. Para tal necessrio escolher doses que garantam a chegada e a manuteno das concentraes teraputicas junto aos stios moleculares de reconhecimento no organismo, tambm denominados stios receptores. O estabelecimento de esquemas posolgicos padres e de seus ajustes na presena de situaes fisiolgicas (idade, sexo, peso, gestao), hbitos do paciente (tabagismo, ingesto de lcool) e algumas doenas (insuficincia renal e heptica) orientado por informaes provenientes:

    Farmacocintica

  • Definio: a cincia que estuda o movimento dos medicamentos no organismo e de que maneira os mecanismos fisiolgicos atuam nos frmacos

    Farmacocintica

  • Definio: a Ao do Organismo no Frmaco.

    Farmacocintica

  • Movimentos: 1. Absoro 2. Distribuio 3. Metabolismo (Biotransformao) 4. Excreo

    Eliminao

    Farmacocintica

    DISTRIBUIO

    ABSORO

    METABOLISMO

    ELIMINAO

  • Farmacocintica Movimentos:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: o primeiro movimento do frmaco em direo ao stio de ao que a passagem do frmaco do local de sua administrao para a corrente sangunea (Plasma Sanguneo). A importncia do processo de absoro reside essencialmente, na determinao do perodo entre a administrao do frmaco e o aparecimento do efeito farmacolgico, bem como na determinao das doses e escolha da via de administrao do medicamento.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas: O frmaco para ser Absorvido necessita atravessar as membranas biolgicas:

    Epitlio gstrico e intestinal Membranas plasmticas celulares Endotlios vasculares

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia Processos Ativos: Com Gasto de Energia

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia: Difuso Simples: frmacos lipossolveis e a favor de um gradiente de concentrao. Difuso por Poros (Filtrao): frmacos hidrossolveis e de pequeno tamanho. Ocorre atravs de verdadeiros canais aquosos proteicos, que envolve um fluxo de gua que arrasta o soluto (frmaco) a partir de uma presso hidrosttica ou osmtica atravs da membrana. Tambm denominada de Difuso Aquosa. Difuso Facilitada: o frmaco atravessa a membrana ligado em um carreador proteico, a favor de um gradiente de concentrao. Este transporte mais rpido que a difuso simples.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Passivos: Sem Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Ativos: Com Gasto de Energia: Transporte Ativo: o frmaco atravessa a membrana ligado em um carreador proteico, contra um gradiente de concentrao ocorre, portanto, gasto de energia (ATP). So passveis do Efeito de Competio. Endocitose: Fagocitose / Pinocitose Exocitose

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

    Processos Ativos: Com Gasto de Energia:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Transporte Atravs das Membranas:

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Fatores que influenciam a absoro: Solubilidade da droga Ionizao da droga Concentrao da droga Circulao sangunea local Forma farmacutica e taxa de dissoluo rea de superfcie de absoro Tempo de contato com a superfcie de absoro

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Propriedades das drogas: Biodisponibilidade Efeito de primeira passagem Bioequivalncia

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Propriedades das drogas: Biodisponibilidade: indica a frao do frmaco que chega circulao sangunea aps a administrao por qualquer via. Considera-se a absoro e a degradao do frmaco. Apenas na via de administrao Intravenosa/Endovenosa (IV/EV) que a biodisponibilidade do frmaco de 100%.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Propriedades das drogas: Efeito de primeira passagem: quando o frmaco sofre um metabolismo no fgado antes de alcanar a circulao sangunea. Sendo assim o frmaco sofre uma mortificao heptica antes de atingir seus rgos-alvos. Este efeito tem implicaes importantes na biodisponibilidade do frmaco, determinando a melhor dose e via de administrao.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Propriedades das drogas: Bioequivalncia: dois frmacos comportam-se de modo semelhante, contendo os mesmos ingredientes ativos, a mesma concentrao, dosagem e via de administrao. Relaciona o medicamento genrico e seu respectivo medicamento de referncia (aquele para o qual foi efetuada pesquisa clnica para comprovar sua eficcia e segurana antes do registro) apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. Assegurando que o medicamento genrico equivalente teraputico do medicamento de referncia, ou seja, que apresenta a mesma eficcia clnica e a mesma segurana em relao ao original do ensaio clnico. O teste de equivalncia farmacutica realizado "in vitro" (no envolve seres humanos), por laboratrios de controle de qualidade habilitados pela ANVISA.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    A. Vias Digestivas B. Vias Transmucosas C. Vias Parenterais D. Via Transcutneas

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    A. Vias Digestivas: Via Oral (VO) Via Retal (VR)

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    A. Vias Digestivas: Via Oral (VO)

    Vantagens: o Mais comum; o Mais segura; o Mais cmoda; o Menos traumtica.

    Desvantagens: o Irritao da mucosa ou vmito; o Destruio do frmaco; o Cooperao do paciente; o Sofre efeito de primeira passagem.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    A. Vias Digestivas: Via Retal (VR)

    Vantagens: o Usado para drogas de efeito local e sistmico; o Pacientes com vmitos; o Pacientes inconscientes ou incapazes de tomar medicamentos por via oral; o Apenas 50% sofre efeito de primeira passagem. o A droga no pode ser destruda por enzimas digestivas.

    Desvantagens: o Drogas que causam irritao da mucosa; o Absoro pode ser irregular e incompleta.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    B. Vias Transmucosas: Via Sublingual (SL) Via Pulmonar (Inalatria) Via Conjuntival (Mucosa Conjuntival) Via Nasal (Mucosa nasal) Via Vaginal (Mucosa Vaginal)

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    B. Vias Transmucosas: Via Sublingual (SL) Resposta rpida; Pequena rea de absoro; No h efeito de primeira passagem; No sofre ao do pH gstrico.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    B. Vias Transmucosas: Via Pulmonar (Inalatria) Vantagens:

    o Drogas volteis e gasosas; o Via de administrao e eliminao; o No sofre efeito de primeira passagem; o Aplicao local em doenas pulmonares; o Grande superfcie de absoro; o Rica vascularizao pulmonar; o Membranas entre o ar alveolar e os capilares so de fcil travessia. o Absoro rpida.

    Desvantagens:

    o Dficil regular a dose; o Absoro sistmica parcial de drogas de ao local.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    B. Vias Transmucosas: Via Conjuntival (Mucosa Conjuntival) Efeitos locais no olho atravs do epitlio do saco conjuntival; Drogas podem apresentar absoro sistmica parcial, com efeitos colaterais.

    Via Nasal (Mucosa nasal): evitam injees frequentes. Exs: cocana e herona, ADH, calcitonina. Via Vaginal (Mucosa Vaginal): Apresenta membrana biolgica de fcil travessia, capaz de absorver drogas.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Via Endovenosa (EV) Via Intramuscular (IM) Via Subcutnea (SC) Via Intratecal (Via Subaracnidea)

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Vantagens: o teis em emergncias; o A droga atinge o local de ao mais rapidamente, produzindo uma resposta rpida; o A dose administrada com muita preciso; o Pacientes inconscientes e pacientes incapazes de reter medicamentos na boca. Desvantagens: o Requer formulao estril e assepsia; o Mais traumtica; o Auto-aplicao.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Via Endovenosa (EV) Vantagens: o No h absoro e biodisponibilidade prevesvel; o Grandes volumes e substncias irritantes; o Acesso rpido e direto.

    Desvantagens: o Efeitos txicos mais rpidos; o Sem retorno; o Veia mantida porta de entrada; o Efeitos sobre componentes sanguneos: hemlise ou protenas.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Via Intramuscular (IM) Absoro varivel local e fluxo sanguneo; Substncias irritantes e oleosas; Dor.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Via Subcutnea (SC) Absoro lenta e constante efeito mantido; Substncias insolveis; Pequenos volumes e substncias no irritantes.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    C. Vias Parenterais: Via Intratecal (Via Subaracnidea) a injeo de uma substncia no espao subaracnide atravs de uma agulha de puno lombar; Evita barreira hematoenceflica (BHE); Para tratamento de leucemias, produzir anestesia regional, administrao de antibiticos ou de analgsicos opiceos.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    D. Via Transcutneas Via Cutnea (Tpica) Via Transdrmica (Adesivo)

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    D. Via Transcutneas Via Cutnea (Tpica) Pequena absoro pela pele intacta, devido sua camada queratinizada; Absoro proporcional lipossolubilidade e rea aplicada; Mtodos para alterar a absoro.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro: Vias de Administrao:

    D. Via Transcutneas Via Transdrmica (Adesivo) til para aplicao de drogas lipossolveis; Permite rpida retirada.

  • Farmacocintica Movimentos:

    1. Absoro:

  • Compartimento Intravascular

    Lquido Intersticial

    (Fluido Extracelular)

    Compartimento Intracelular

    Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Aps a absoro, a droga deve ser capaz de chegar ao seu local de ao, seu tecido-alvo. As drogas devem, portanto, atravessar as barreiras existentes entre os diferentes compartimentos:

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Existem algumas barreiras especficas determinadas para proteger estruturas nobres da ao dos frmacos:

    Sistema Nervoso: Barreira Hematoenceflica (BHE) Placenta: Barreira Placentria Testculo: Barreira Hematotesticular (BHT)

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Fluxo sanguneo tecidual Propriedades fsico-qumicas do frmaco (taxa de difuso) Ligao em estruturas celulares e teciduais criando reservatrios do frmaco (protenas de membrana celulares, cidos nucleicos, polipeptdios e polissacardeos) Volume de distribuio Meia-vida biolgica (t1/2) Ligao a protenas plasmticas

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Ligao a Protenas Plasmticas: Frao Livre: No est ligada as Protenas Plasmticas Frao Ligada: Est ligada s Protenas Plasmticas o Albumina: frmacos cido o Alfa1-glicoprotenas: frmacos bsicos

    Uma vez que as protenas no passam atravs das paredes capilares, a ligao do frmaco s protenas pode ret-lo no espao vascular por um determinado tempo. A frao do frmaco no ligado que atravessar as membranas tornando-se disponvel para interaes com receptores, ou seja, ela que exercer o efeito farmacolgico sendo, assim, chamada de Frao Farmacologicamente Ativa. J a ligada considerada a Frao Farmacologicamente Inativa.

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Ligao a Protenas Plasmticas: Frao Livre: Frao Farmacologicamente Ativa. Frao Ligada: Farmacologicamente Inativa.

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Ligao a Protenas Plasmticas: A interao do frmaco com a protena plasmtica um processo rapidamente reversvel e, medida que o frmaco no ligado difunde-se dos capilares para os tecidos, mais frmaco ligado dissocia-se da protena at que seja alcanado um equilbrio, onde h concentraes relativamente constantes de forma ligada e no ligada. uma interao dinmica, em que complexos continuamente se formam e se desfazem.

    O Complexo Frmaco-Protena alm de ser farmacologicamente Inativo, no metabolizado e eliminado, portanto age como um reservatrio temporrio na corrente sangunea retardando a chegada de frmacos aos rgos alvo e stios de eliminao.

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Ligao a Protenas Plasmticas:

  • Farmacocintica Movimentos:

    2. Distribuio: Fatores que influenciam a distribuio: Ligao a Protenas Plasmticas: Os stios proteicos de ligao de frmacos no plasma so passveis de saturao, mas geralmente isso no ocorre porque h abundncia de stios de ligao. A variao na concentrao das protenas plasmticas pode influenciar a relao entre frao livre/frao ligada: hipoalbuminemia: cirrose, sndrome nefrtica, desnutrio grave, idoso, gestao. Competio entre os frmacos pelo stio proteico: o de maior afinidade desloca o de menor afinidade. Frmacos podem alterar a estrutura das protenas plasmticas alterando a afinidade da protena por outros frmacos (Ex: AAS: acorre a acetilao do resduo lisina da molcula da albumina) Os frmacos competem entre si e tambm competem com as substncias endgenas pelo stio de ligao proteica.

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao a alterao qumica sofrida pelo frmaco no organismo que tambm participa da regulao dos nveis plasmticos dos frmacos. a Ao Enzimticas de Enzimas Especficas e/ou Inespecficas, atravs de Processos Qumicos (Reaes Qumicas), sobre os frmacos resultando nos produtos da biotransformao do frmaco que denominado de Metablito.

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao Fatores que Afetam a Velocidade da Biotransformao:

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao Caractersticas da Enzimas Processos Qumicos (Reaes Qumicas) Caractersticas dos Metablitos

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao: Caractersticas da Enzimas: Sistema Enzimtico o rgos Metabolizadores do frmacos: As enzimas esto presentes em todos os tecidos do organismo: Fgado Pulmes Rins Supra-renais Pele Tecido Nervoso Intestino delgado

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao: Caractersticas da Enzimas: Sistema Enzimtico o Frao Solvel: Desidrogenase (oxidao) Esterases (hidrlise) Amidases (hidrlise) Proteases (hidrlise) Transferases (conjugao)

    o Sistema Mitocondrial: Monoamino oxidase: MAO (oxidao) Diamino oxidase: DAO (oxidao)

    o Sistema Microssomal: retculo endoplasmtico liso Citocromos P450 (oxidao) NADH-citocromo P450 redutase (reduo)

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a biotransformao: Processos Qumicos: Reaes Qumicas

    o Fase 1: catablicas Alteram a reatividade qumica Aumenta a solubilidade aquosa: hidrossolvel Oxidao, Reduo Hidrlise

    o Fase 2: anablicas Aumenta ainda mais a solubilidade em gua: hidrossolvel Conjugao Acetilao

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao: Caractersticas dos Metablitos o Forma Inativa do frmaco o Forma Ativada do frmaco (codena em morfina) o Formas do frmaco mais txicas o Frmaco mais Polar o Frmaco mais hidrossolvel o Frmaco mais facilmente excretado do organismo

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores Relacionados com a Biotransformao: Caractersticas dos Metablitos

  • Farmacocintica Movimentos:

    3. Biotransformao: Eliminao Fatores que Afetam a Velocidade da Biotransformao: Concentrao das Enzimas: Citocromo P450 Afinidade pelo frmaco Competio entre o frmaco e substncias endgenas Fatores Genticos Fatores Fisiolgicos Fatores Ambientais Inibio do Sistema Enzimtico Induo do Sistema Enzimtico

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao passagem do frmaco da circulao sangunea para o meio externo. atravs deste movimento que os frmacos so efetivamente removidos do organismo. As leis gerais de transporte atravs das membranas tambm se aplicam na Excreo, entretanto no Sentido Contrrio dos movimentos de absoro e distribuio.

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao rgos Excretores dos Frmacos Processos de Excreo Renal dos Frmacos Fatores que Influencia a Excreo Renal dos Frmacos Processo de Excreo Entrica

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao rgos Excretores dos Frmacos: So denominados de Vias de Excreo ou Emunctrios: Rins: principal via excretoras dos metablitos hidrossolveis, atravs da urina. Pulmes: principal via excretoras de metablitos volteis, atravs da expirao. Tubo Digestivo: frmacos metabolizados pelo fgado, atravs das fezes e biles. Mamas: atravs do leite materno Glndulas exgenas: atravs do suor, da lgrima e da saliva. Pele e cabelo

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular Secreo Tubular Ativa Reabsoro Tubular Passiva

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Inicia no plasma sanguneo, atravessa os minsculos poros dos capilares glomerulares e da camada visceral da cpsula de Bowman, passando para o espao urinrio, situado entre as duas camadas da cpsula de Bowman, continuando seu percurso pelo tbulo renal. um processo passivo que depende de dois tipos de foras antagnicas: Presso Hidrosttica: presso de lquido em cada compartimento Presso Coloidosmtica: o poder de absoro de gua pelas protenas presentes no plasma, que em virtude do seu tamanho no lhe permitido atravessar as paredes dos capilares glomerulares, sendo assim retm lquidos no sangue.

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: o processo no qual no ocorre a passagem de matria particulada e materiais coloidais (protenas e lipdeos) e as clulas sauguineas, mas ocorre a passagem de solutos de pequenas dimenses moleculares (solutos cristaloides), pequenos ons e a gua pela barreira de filtrao do glomrulo renal.

    Portanto, a Frao de Frmaco Ligada em protena no Excretada.

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

    A. As clulas endoteliais do glomrulo: 1.poro (fenestra).

    B. Membrana basal glomerular:

    1.lmina rara interna 2.lmina densa 3.lmina rara externa

    C. Podcitos:

    1.protena enzimtica e estrutural 2.fenda de filtrao 3.diadragma

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: Membrana Glomerular

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular: A quantidade de frmaco que ser filtrado, bem como a velocidade de filtrao do frmaco para ser excretado depende: Frao do Frmaco ligada as Protenas Plasmticas Taxa de Filtrao Glomerular Fluxo Plasmtico Renal

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Secreo Tubular Ativa: o mecanismo mais efetivo para a eliminao renal da substncia. As clulas dos tbulos transportam ativamente certas substncias do plasma para a urina tubular. Neste local, a transferncia das drogas ocorre contra um gradiente de concentrao, pois as drogas tornam-se mais concentradas no interior da luz tubular. H necessidade de uma protena carreadora, que pode depurar uma substncia quando sua maior parte est associada s protenas plasmticas. A secreo Tubular ocorre ao nvel dos Tbulo Contorcido Distais

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Reabsoro Tubular Passiva: Na maior parte das vezes um processo passivo, ou seja, a favor de um gradiente de concentrao, com as substncias deixando o filtrado glomerular para atravessar as clulas tubulares e alcanar o plasma novamente. Somente as substncias lipossolveis so capazes de faz-lo. A Reabsoro Tubular Passiva ocorre ao nvel do Tbulo Contorcido Proximal

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processos de Excreo Renal dos Frmacos: Ocorre na Unidade Anatomofisiolgica dos Rins: Nfron Filtrao Glomerular:

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Fatores que Influencia a Excreo Renal dos Frmacos: So os fatores Fisiolgicos ou Patolgicos que afetem a Funo Renal, influenciando decisivamente na excreo do frmaco pela via urinria. Entre os Fatores Patolgicos o mais importante a Insuficincia Renal. E entre os Fatores Fisiolgicos a Idade o mais importante. O que determina a velocidade de excreo dos frmacos pelos rins a Depurao ou Clearance, que consiste em medir a quantidade absoluta de uma substncia excretada pelos rins em 1 minuto, relacionando-a com a sua concentrao plasmtica.

    O Clearance usado universalmente para indicar a remoo completa de determinada substncia de um volume especfico de sangue na unidade de tempo.

  • Farmacocintica Movimentos:

    4. Excreo: Eliminao Processo de Excreo Entrica: Alguns frmacos quando no fgado, as clulas hepticas podem transferir o frmaco para a bile, sendo, posteriormente, lanadas no intestino. Eventualmente, estes frmacos podem ser reabsorvidos pela Circulao ntero-heptica, promovendo um ciclo de movimento de frmaco, criando um reservatrio circulante, que pode prolongar a ao do frmaco.