83% dos respondentes tiveram sua condição de trabalho alterada. Analisando todas as adaptações feitas pelas empresas, a principal foi o trabalho home office. 75% dos respondentes que estão empregados, consideram que a empresa onde trabalham está lidando com seus colaboradores de forma adequada.

Mais da metade dos respondentes prefere intercalar o trabalho presencial com o home office. Isso só comprova que somos seres sociáveis e que as pessoas valorizam as interações humanas e trocas de experiências no ambiente de trabalho.

73% dos respondentes consideram que sua produtividade no home office é igual ou maior do que no escritório.

No geral “sair de casa sem se preocupar” e “estar com amigos e familiares” são rotinas que os respondentes mais sentem faltam. Os que ganham até 4 salários mínimos, relataram que o que mais faz falta é o trabalho e a igreja. Já os que ganham acima de 8 salários mínimos, sentem mais falta de viajar e ir a restaurantes/bares.

Atividades domésticas como “organizar/limpar a casa” e “cozinhar” tem destaque na nova rotina. Em relação a entretenimento, os respondentes têm dedicado mais tempo a assistir séries/filmes/novelas.

No geral, os respondentes não se limitam a uma única fonte de informação. Fica claro o quanto a Internet tem se popularizado. A Internet é a fonte de informação predominante superando a TV aberta.

Dos respondentes consideram que o Coronavírus é um vírus perigoso e tem que ser levado a sério.

Dos respondentes tem algum familiar ou amigo que pegou o Coronavírus.

Solidariedade e Medo foram sentimentos mais destacados pelos que conhecem pessoas que pegaram o Coronavírus.

Sentimentos negativos, como a Incerteza e a Ansiedade são os que mais afloraram nesse momento, principalmente nos respondentes mais jovens.

Solidariedade e Fé, predominam como sentimentos positivos, sobretudo nos respondentes com idade mais avançada.

O sentimento de Tristeza predomina em pessoas que estão desempregadas.

As principais preocupações nesse momento estão ligadas as coletivo e não as individualidades.

Não Compro Online

Outros

Cuidados com a limpeza e higiene foram destacados como os mais relevantes a serem adotados na retomada do comércio.

Até o dia da realização dessa pesquisa, 24% dos respondentes não tinham cortado quaisquer custos com serviços. 52% passaram a cozinhar mais, o que afetou diretamente o delivery de comida.

Cuidar dos colaboradores, clientes e ajudar a sociedade são pontos que poderão contribuir para melhor reputação das marcas.

Muitas marcas foram citadas espontaneamente pelos respondentes devido as ações que estão realizando junto a sociedade no combate ao Coronavírus. Magalu, Ambev e Itaú lideram o ranking. Outras marcas também foram mencionadas respectivamente: Natura * O Boticário * Lojas Renner * Lojas Americanas, Canal Me Poupe * Ypê * Vale * Santander * Ifood * Cacau Show.

Marcas com menos de 1% de citação, não foram apresentadas nessa análise.

• Adesão ao home-office já existia em menor escala antes da pandemia, mas essa forma de trabalho foi consolidada como boa prática diante da necessidade atual.

• Com o avanço do e-commerce, as lojas físicas passaram a ter um novo foco, não sendo mais um local de venda comum (escolhe/paga), já que isso pode ser feito pela internet. É provável que as lojas físicas se tornem espaços que ofereçam uma experiência diferenciada de compra, uma espécie de consultoria, algo que faça valer a pena a visita. Esse processo também já acontecia antes da pandemia, porém foi acelerado.

• As pessoas estão mais comedidas em relação ao consumo. Também estão mais exigentes com empresas e com a postura dos governantes, além de se mostrarem preocupadas consigo (autocuidado) e com o próximo (solidariedade).