apresentacao seminario educacao inclusiva

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DOMICILIAR RELATO DE EXPERIÊNCIA Denise Rodovalho Scussel Vanessa C. Prudente Araújo

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADODOMICILIAR

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Denise Rodovalho ScusselVanessa C. Prudente Araújo

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

1. CONTEXTUALIZAÇÃO:

• A SEMEC por meio do Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade vem desenvolvendo o trabalho de atendimento às necessidades educacionais das crianças – AEE, em 27 instituições (Escolas e CEMEIs).

2. DESAFIO:• Atender as necessidades educacionais e pedagógicas de uma criança de 5 anos

com diagnóstico de “Amiotrofia” e ainda inseri-la em uma escola regular com o propósito de convívio, socialização com outras crianças da mesma idade e a busca da melhoria da qualidade de vida.

• Fomos chamados a realizar um trabalho pedagógico bem diferenciado, que se configurou em atendimento educacional especializado, sob a forma de atendimento domiciliar.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA3. AÇÕES:

• A equipe do departamento reuniu-se para analisar o caso e estabelecer a proposta de trabalho, bem como, as diretrizes a serem seguidas ao longo deste.

• Ao analisarmos o caso concluímos que haveria a necessidade de uma equipe multiprofissional para atuar juntamente com os profissionais do departamento para o atendimento às necessidades gerais da criança.

• Por meio da fundamentação teórico-metodológica e a busca das potencialidades de cada pessoa, o trabalho tornou-se mola propulsora para o crescimento da equipe profissional envolvida nesse processo.

• EQUIPE DE TRABALHO: diretora, pedagoga, Departamento de Inclusão - Pedagoga SEMEC, professora do A. E. E., Terapeuta Ocupacional e família.

• POPULAÇÃO BENEFICIADA: criança com deficiência, professora do AEE, equipe do Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade, crianças da sala de ensino regular, pais, comunidade.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA4. DESCRIÇÃO DA CRIANÇA:• Apresenta distúrbio no desenvolvimento psicomotor • Reage positivamente a diferentes padrões de sons e músicas, é curiosa e muito

carinhosa.• Nunca tinha freqüentado escola devido às suas condições físicas, porém o

desenvolvimento do pensamento, questões neurológicas estão preservadas.• Em relação à linguagem A. V. P. P. balbucia alguns sons que somente as

pessoas do seu convívio a compreendem.• A criança apresenta muitas limitações e sua rotina é estabelecida pela família e

enfermeiras. A única medicação que utiliza é cálcio para os ossos.• A comunicação de A.V.P.P. é feita por movimentos faciais (sim e não), recebe

terapias em sua casa.Segundo as observações da professora do AEE – Atendimento Educacional

Especializado, A. V. P. P. é uma criança inteligente, esperta, feliz, quer saber de tudo que está acontecendo a sua volta, quando conversa gosta que a pessoa fique ao lado dela.

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4. DESCRIÇÃO DA CRIANÇA:

• Reconhece quase todo o alfabeto, conhece várias músicas, brinca de massinha, faz contagem de 0 à 20.

• Percebe os dois lados do corpo, adora assistir TV, filmes, novelas e desenhos; • Reconhece seu nome completo e quase todas as letras do alfabeto e logo

poderá estar alfabetizada se fizer o uso de recursos adaptativos e concretos.• Segundo as observações da profissional de Terapia Ocupacional, A. V. P. P.

apresenta o cognitivo preservado, com limitação funcional motora em decorrência da patologia.

• Apresenta preservação de movimento de extensão de polegar (esquerdo e direito), e expressão facial.

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5. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:• Exploro ar concreto, utilizando-se dos brinquedos, e dos recursos

pedagógicos como: miniaturas, blocos lógicos, quebra-cabeça, cubos de madeira, jogos de encaixe.

• Disponibilizar recursos para a comunicação alternativa por meio de: pranchas, fichários, pranchas,

• Proporcionar diferentes experiências de estimulação percepção (paladar, visão, audição, tato, olfato).

• Descobrir e estimular outros gestos para a sinalização do pensamento, no estabelecimento da comunicação (de acordo com as possibilidades da criança).

• Estimular o uso dos recursos tecnológicos adaptados para desenvolvimento da aprendizagem e AVDs.

• Providenciar o ingresso e a adaptação progressiva da criança na escola de educação infantil regular.

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6. INTERVENÇÕES DA TERAPIA OCUPACIONAL:

• Implantar as técnicas da Tecnologia Assistiva.• Usar de programa de comunicação alternativa e suplementar para o acesso

do aprendizado da escrita adaptada.• Utilizar o mouse adaptado,que permite através da extensão do polegar da

criança o acionamento do programa de comunicação alternativa para a alfabetização.

• Adquirir a cadeira de rodas especializada para suas necessidades, com o sistema de adequação postural e inclinação de assento, em assertividade ao tamanho atual da criança.

Assessorar o professor da criança, no acesso ao programa, uso do acionador, adaptação do mobiliário e dos materiais frente às necessidades da mesma.

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7. RESULTADOS:

• Os avanços de A.V.P.P estão diretamente relacionados com a aquisição das habilidades do processo de leitura e escrita – alfabetização e letramento, habilidades dos conhecimentos básicos da matemática, desenvolvimento do raciocínio lógico, participação de jogos pedagógicos e recreativos por meio de softwares, manifestação de prazer e satisfação no trabalho com músicas e histórias, desenvolvimento dos conhecimentos do esquema corporal, orientação espacial e temporal.

• A grande aquisição de A.V.P P. e o aspecto mais evidente em relação à edificação do processo inclusivo se deu quanto o momento da ida da criança na escola de educação infantil regular, onde a aluna está regularmente matriculada .

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8. ANTES E DEPOIS ANTES: A aluna tinha pouco conhecimento em relação ao aprendizado, reconhecia algumas letras do alfabeto e o seu primeiro nome, não identificava consoante de vogais, não tinha prontidão para a leitura e não reconhecia as palavras. Não sabia identificar os dias da semana. Confundia direita - esquerda. Compreende muito pouco nas relações espaço - temporais, a lateralidade, discriminação auditiva e visual. Dificuldade ao reconhecer algumas partes do corpo; cotovelo, calcanhar, nuca, tornozelo, sobrancelhas, cílios.

Em relação ao raciocínio lógico matemático, a aluna identificava os numerais de 0 à 9, e mesmo usando recursos, fazia confusão e demorava compreender o que era pedido. DEPOIS: A aluna não tem mais interessa com as atividades relacionadas de Educação Infantil, já avançou. Hoje a aluna está bem segura e interessada pela alfabetização, para aprender a ler. Vick já reconhece todo o seu nome, faz leitura de várias palavras e reconhece todo o alfabeto, está no nível silábico. Uma aluna muito esperta, fica atenta com tudo que é mostrado nas atividades propostas. Faz contagem de 0 à 30 e sempre usando recursos materiais, reconhece formas e cores. Gosta das atividades da Tecnologia Assistiva, e é onde envolve atividades para alfabetização, tem grande interesse. E, agora Vick faz uso do notebook para uso do mouse, foi de grande vitória para ela, em saber que pode fazer algo, e que nesse dia que ela conseguiu dar toque e arrastar no mouse ela ficou tão emocionada que suas mãos suavam, precisavam ver sua alegria quando mudava a atividade.• Sua sala de televisão se transforma em uma sala de aula, faz uso de uniforme, fica na expectativa da minha chegada e das atividades que serão desenvolvidas no dia. Vick é uma menina muito feliz, tem força de vontade para aprender.

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9. RESULTADOS:

Observação: Ressalta-se que houve todo um trabalho de sensibilização junto à comunidade escolar a qual a criança foi inserida. Antes mesmo de ser conhecida pessoalmente todos os colega já a conhecia e a reconhecia como aluna da turma de 5 anos, mesmo não podendo desfrutar o mesmo ambiente diariamente com eles. Esse momento foi muito rico para todos os envolvidos, desde as crianças até a comunidade escolar como um todo. Foi percebido que as crianças da escola lidam muito melhor com as diferenças do que as pessoas adultas e ainda a inclusão é possível de ser realizada desde que nos predispomos a fazê-la, estudamos para tal e busquemos parcerias para a efetivação do trabalho em rede.

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10. CONCLUSÃO:

• São nesses momentos que afirmamos e comprovamos que a inclusão é sim, possível de ser viabilizada mediante a quebra de paradigmas, de preconceitos e da arrogância do saber. O ser humano é um ser inigualável, pois ele tem a capacidade de superar-se sempre diante dos desafios. Esse é um movimento dinâmico, gradativo, cíclico e contínuo. Isso se concretiza mediante a visão de si mesmo como um ser eternamente aprendente.

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