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Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Receita Pública

José Paulo Mascarenhas

MP/SOF/SEAGE

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Oficina 17 – RECEITA PÚBLICA Duração : 04 h

1.a Parte

Conceitos de Receita, Classificação da Receita, A Receita e a LRF,

Comparação entre a Receita Pública Primária e Financeira, Composição da

Receita Primária, Macroparâmetros Econômicos.

2.a Parte

Análise de Séries Históricas de Arrecadação, identificação da sazonalidade

da receita e de possíveis atipicidades. Procedimentos para ajustamento da

base. Escolha e teste de parâmetros. Definição do Modelo de Projeção,

Cálculo de estimativas, validação do modelo.

Desenvolvimento: Aula expositiva sobre os principais conceitos de receita

e metodologia de projeção. Elaboração de exercícios e estudos de caso de

projeção de receitas.

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Objetivos da Oficina

Fornecer ao participante uma visão da importância da Receita no contexto do processo orçamentário;

Fornecer ao participante os principais conceitos relacionados à Receita Pública, sua divisão e classificação;

Capacitar o participante a construir séries históricas, identificar sazonalidades, atipicidades, tendência de comportamento etc;

Capacitar o aluno a identificar e validar indicadores macroeconômicos para projetar a receita;

Capacitar o aluno a desenvolver modelos de projeção.

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Manuais

MANUAL TÉCNICO DO ORÇAMENTO - MTO

www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/MTO_2013_4.pdf

MANUAL DE RECEITA NACIONAL

www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/publicacacoes/Manual_Receita_Nacional.pdf

MANUAL DE METODOLOGIA DE PROJEÇÃO DE RECEITA

www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/receita/Manual_de_Metodologia_Receita_Publicas.pdf

EMENTÁRIO DE RECEITA

www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/receita/EMENTARIO%20-%202012%20-%20ATUALIZACaO.pdf

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ConceitosConceitos dede ReceitaReceita::

“É“É aa entradaentrada que,que, integrandointegrando--sese aoao patrimôniopatrimônio

públicopúblico semsem quaisquerquaisquer reservas,reservas, condiçõescondições ouou

correspondênciascorrespondências nono passivo,passivo, vemvem acresceracrescer oo seuseu

vulto,vulto, comocomo elementoelemento novonovo ee positivopositivo.. (Aliomar(Aliomar

Baleeiro)Baleeiro)

“As“As receitasreceitas públicaspúblicas podempodem serser assimassim

genericamentegenericamente definidasdefinidas comocomo qualquerqualquer recursorecurso

obtidoobtido durantedurante umum dadodado períodoperíodo financeiro,financeiro,

mediantemediante oo qualqual oo sujeitosujeito públicopúblico podepode satisfazersatisfazer

asas despesasdespesas públicaspúblicas queque estãoestão aa seuseu cargo”cargo”..

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ReceitaReceita CorrenteCorrente::

“É“É aa arrecadação,arrecadação, dentrodentro dodo exercício,exercício, queque

aumentaaumenta oo patrimôniopatrimônio líquidolíquido ee constituiconstitui

instrumentoinstrumento parapara oo gestorgestor públicopúblico financiarfinanciar asas

despesasdespesas dede custeiocusteio dodo EstadoEstado ee asas dede

investimentosinvestimentos emem programasprogramas ee açõesações dasdas políticaspolíticas

públicas”públicas”..

ReceitaReceita dede CapitalCapital::

“As“As receitasreceitas dede CapitalCapital aumentamaumentam asas

disponibilidadesdisponibilidades financeirasfinanceiras dodo Estado,Estado, porémporém nãonão

temtem efeitoefeito positivopositivo sobresobre oo patrmôniopatrmônio líquido”líquido”..

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ReceitaReceita OrigináriaOriginária::

“Decorrem“Decorrem dede atividadesatividades resultantesresultantes dada vendavenda ouou

aluguelaluguel dede bensbens ee serviços”serviços”..

ReceitaReceita DerivadaDerivada::

“São“São asas receitasreceitas obtidasobtidas pelopelo EstadoEstado emem funçãofunção dede

suasua autoridadeautoridade coercitiva”coercitiva”..

ObsObs.:.: receitasreceitas derivadasderivadas ee origináriasoriginárias sãosão

subdivisõessubdivisões dada ReceitaReceita CorrenteCorrente..

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ComposiçãoComposição dada ReceitaReceita TributáriaTributária::

ImpostoImposto –– éé umum tributotributo cujacuja obrigaçãoobrigação recairecai aoao contribuintecontribuinte porpor

fatofato geradorgerador independenteindependente dede qualquerqualquer atividadeatividade dodo EstadoEstado..

TaxaTaxa –– sãosão tributostributos queque temtem porpor origemorigem algumaalguma atividadeatividade dodo

EstadoEstado prestadoprestado efetivamenteefetivamente ouou colocadocolocado aa disposiçãodisposição dodo

contribuintecontribuinte..

ContribuiçãoContribuição dede MelhoriaMelhoria –– éé instituídainstituída parapara fazerfazer frentefrente aa obrasobras

públicaspúblicas dasdas quaisquais decorramdecorram valorizaçãovalorização imobiliáriaimobiliária..

ReceitasReceitas dede ContribuiçõesContribuições::

SãoSão ingressosingressos provenientesprovenientes dede contribuiçõescontribuições sociais,sociais, dede

intervençãointervenção nono domíniodomínio econômicoeconômico ee dede interesseinteresse dasdas categoriascategorias

profissionaisprofissionais ouou econômicaseconômicas..

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Ingressos ExtraorçamentáriosIngressos Extraorçamentários

DefiniçãoDefinição 11 -- nãonão estãoestão previstasprevistas nono orçamentoorçamento ee

correspondemcorrespondem aa fatosfatos dede naturezanatureza financeirafinanceira decorrentesdecorrentes dada

própriaprópria gestãogestão públicapública.. SãoSão valoresvalores queque entramentram nosnos cofrescofres

públicos,públicos, masmas queque serãoserão restituídosrestituídos emem épocaépoca própria,própria, porpor

decisãodecisão administrativaadministrativa ouou sentençasentença judicialjudicial..

DefiniçãoDefinição 22 (MTO)(MTO) -- RecursosRecursos financeirosfinanceiros dede carátercaráter temporáriotemporário

ee nãonão integramintegram aa LOALOA.. OO EstadoEstado éé meromero depositáriodepositário dessesdesses

recursos,recursos, queque constituemconstituem passivospassivos exigíveisexigíveis ee cujascujas restituiçõesrestituições

nãonão sese sujeitamsujeitam àà autorizaçãoautorização legislativalegislativa.. ExemplosExemplos:: DepósitosDepósitos

emem Caução,Caução, Fianças,Fianças, OperaçõesOperações dede CréditoCrédito porpor ARO(*),ARO(*),

emissãoemissão dede moedamoeda ee outrasoutras entradasentradas compensatóriascompensatórias nono ativoativo

ee passivopassivo financeirosfinanceiros..

(*)(*) ClassificamClassificam--sese comocomo receitareceita extraorçamentária,extraorçamentária, conformeconforme oo artart.. 33oo dada LeiLei

nono 44..320320,, dede 19641964,, porpor nãonão representaremrepresentarem novasnovas receitasreceitas aoao orçamentoorçamento

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Receitas OrçamentáriasReceitas Orçamentárias

EstãoEstão previstasprevistas nono orçamentoorçamento anualanual ondeonde estãoestão destacadasdestacadas asas

ReceitasReceitas TributáriasTributárias (impostos,(impostos, taxastaxas ee contribuiçõescontribuições dede melhoria)melhoria)..

DisponibilidadesDisponibilidades dede recursosrecursos financeirosfinanceiros queque ingressamingressam durantedurante oo

exercícioexercício ee constituemconstituem elementoelemento novonovo parapara oo patrimôniopatrimônio públicopúblico..

InstrumentoInstrumento porpor meiomeio dodo qualqual sese viabilizaviabiliza aa execuçãoexecução dasdas políticaspolíticas

públicas,públicas, aa receitareceita orçamentáriaorçamentária éé fontefonte dede recursosrecursos utilizadautilizada pelopelo

EstadoEstado emem programasprogramas ee açõesações cujacuja finalidadefinalidade precípuaprecípua éé atenderatender àsàs

necessidadesnecessidades públicaspúblicas ee demandasdemandas dada sociedadesociedade..

EssasEssas receitasreceitas pertencempertencem aoao Estado,Estado, integramintegram oo patrimôniopatrimônio dodo PoderPoder

Público,Público, aumentamaumentam--lhelhe oo saldosaldo financeirofinanceiro e,e, viavia dede regra,regra, porpor forçaforça

dodo princípioprincípio dada universalidade,universalidade, estãoestão previstasprevistas nana LOALOA..

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Receitas e a LRFReceitas e a LRF AntesAntes dada LRFLRF

PredominânciaPredominância dasdas despesasdespesas emem relaçãorelação àsàs receitasreceitas

DepoisDepois dada LRFLRF

MetasMetas dede resultadoresultado primárioprimário

ObrigatoriedadeObrigatoriedade dede estimarestimar asas receitasreceitas

ObrigatoriedadeObrigatoriedade dede terter umauma metodologiametodologia ee dede demonstrardemonstrar oo modelomodelo dede projeçãoprojeção

ObrigatoriedadeObrigatoriedade dede considerarconsiderar aa variaçãovariação dede preços,preços, oo crescimentocrescimento econômicoeconômico ee alteraçõesalterações dede legislaçãolegislação

DemonstrarDemonstrar osos trêstrês últimosúltimos exercíciosexercícios ee osos próximospróximos doisdois

AnáliseAnálise dede impactoimpacto emem casocaso dede subsídiosubsídio ouou renúnciarenúncia

DefiniçãoDefinição dede limiteslimites dede endividamentoendividamento comcom puniçõespunições emem casocaso dede descumprimentodescumprimento

AcompanhamentoAcompanhamento bimestralbimestral dada execuçãoexecução orçamentáriaorçamentária

ReestimativaReestimativa pelopelo PLPL somentesomente emem casocaso dede erroerro ouou omissãoomissão

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Classificação da ReceitaClassificação da Receita

AsAs receitasreceitas orçamentáriasorçamentárias sãosão classificadasclassificadas

segundosegundo osos seguintesseguintes critérioscritérios::

NaturezaNatureza

IndicadorIndicador dede ResultadoResultado PrimárioPrimário

Fonte/DestinaçãoFonte/Destinação dede RecursosRecursos..

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Classificação por Natureza da ReceitaClassificação por Natureza da Receita

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AA EspécieEspécie,, nívelnível dede classificaçãoclassificação vinculadovinculado àà origem,origem, permitepermite qualificarqualificar comcom maiormaior detalhedetalhe oo fatofato geradorgerador dasdas receitasreceitas.. PorPor exemplo,exemplo, dentrodentro dada origemorigem ReceitaReceita Tributária,Tributária, identificamidentificam--sese asas espéciesespécies Impostos,Impostos, TaxasTaxas ee ContribuiçãoContribuição dede MelhoriaMelhoria.. AA RubricaRubrica detalhadetalha aa espécieespécie porpor meiomeio dada identificaçãoidentificação dosdos recursosrecursos financeirosfinanceiros cujascujas característicascaracterísticas própriaspróprias sejamsejam semelhantessemelhantes.. PorPor exemplo,exemplo, aa rubricarubrica ImpostosImpostos sobresobre oo PatrimônioPatrimônio ee aa RendaRenda correspondecorresponde aoao detalhamentodetalhamento dada espécieespécie ImpostosImpostos..

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AA AlíneaAlínea éé oo detalhamentodetalhamento dada rubricarubrica ee identificaidentifica oo nomenome dada receitareceita queque receberáreceberá oo registroregistro pelapela entradaentrada dede recursosrecursos financeirosfinanceiros.. PorPor exemplo,exemplo, aa alíneaalínea ImpostoImposto sobresobre aa RendaRenda ee ProventosProventos dede QualquerQualquer NaturezaNatureza correspondecorresponde aoao detalhamentodetalhamento dada rubricarubrica ImpostosImpostos sobresobre oo PatrimônioPatrimônio ee aa RendaRenda AA SubalíneaSubalínea constituiconstitui oo nívelnível maismais analíticoanalítico dada receita,receita, utilizadoutilizado quandoquando háhá necessidadenecessidade dede sese detalhardetalhar aa alíneaalínea comcom maiormaior especificidadeespecificidade.. PorPor exemplo,exemplo, aa subalíneasubalínea PessoasPessoas FísicasFísicas correspondecorresponde aoao detalhamentodetalhamento dada alíneaalínea ImpostoImposto sobresobre aa RendaRenda ee ProventosProventos dede QualquerQualquer NaturezaNatureza

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ALÍNEA

Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza

SUBALÍNEA

Pessoas Físicas

RUBRICA

Imposto Sobre Patrimônio Renda

Espécie

Impostos

Origem

Receita Tributária

CATEGORIA ECONÔMICA

Receita Corrente


2 10 04 1 1 1

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Classificação por Indicador de Resultado PrimárioClassificação por Indicador de Resultado Primário

Resultado Primário:

Resultado Nominal:

Superávit Financeiro:

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Resultado Primário:

Saldo entre as receitas e despesas primárias.

Resultado Nominal:

Saldo no orçamento considerando as receitas e despesas

primárias e financeiras.

Superávit Financeiro:

Saldo positivo no orçamento. O superávit financeiro não é

receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício

anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no

exercício de referência.

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O ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Primárias – Acima da linha

Receita Tributária

Receita Própria e Vinculada

Receita Previdenciária

Receitas Financeiras – Abaixo da linha


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O ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Primárias – Acima da linha

Receita Tributária

Receita Própria e Vinculada

Receita Previdenciária

Receitas Financeiras – Abaixo da linha

Por que é necessário essa classificação se já existe a classificação

por Receita Corrente ou de Capital?


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LOA PLOA LOA PLOA

2012 2013 2012 2013

PRIMÁRIA 1127,3 1229,5 PRIMÁRIA 870,8 943,4

Receita Administrada RFB 724,5 762,8 Pessoal e encargos 195,0 199,5

Arrecadação Previdência Social 274,0 314,1 Benefícios da Previdência 316,1 348,3

Receita Não Administrada RFB 128,8 152,6 Transferências Obrigatórias 103,1 136,8

Discricionáriras e PAC 256,6 258,8

(-) Trasnferências Obrigatórias 185,1 203,0

PRIMÁRIA LÍQUIDA 942,2 1026,5 RESULTADO PRIMÁRIO LÍQUIDO 71,4 83,1

DESPESAS DO PAC 25,6 25,0

RESULTADO PRIMÁRIO BRUTO 97,0 108,1

FINANCEIRA 1023,1 910,7 FINANCEIRA 1101,3 997,9

Refinanciamento da Dívida 655,5 610,1 Juros e encargos 140,5 163,5

Emissão de Títulos 187,9 124,2 Amortização 874,2 736,6

Operações Oficiais de Crédito 59,5 66,4 Outras 86,6 97,8

Remuneração das disp. Tesouro 36,0 40,2

Outras 84,2 69,8

TOTAL 2150,4 2140,2 2157,2 2144,3

RECEITA DESPESA

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PrimáriasPrimárias (P)(P):: quandoquando seusseus valoresvalores sãosão incluídosincluídos nana apuraçãoapuração dodo resultadoresultado primárioprimário (diferença(diferença entreentre asas receitasreceitas primáriasprimárias ee asas despesasdespesas primárias)primárias).. NãoNão primáriasprimárias ouou financeirasfinanceiras (F)(F):: quandoquando nãonão sãosão incluídasincluídas nessenesse cálculocálculo.. ObsObs:: asas receitasreceitas nãonão primáriasprimárias ouou financeirasfinanceiras sãosão aquelasaquelas queque nãonão contribuemcontribuem parapara oo resultadoresultado primárioprimário ouou nãonão alteramalteram oo endividamentoendividamento líquidolíquido dodo GovernoGoverno (setor(setor públicopúblico nãonão financeiro)financeiro) nono exercícioexercício financeirofinanceiro correspondente,correspondente, umauma vezvez queque criamcriam umauma obrigaçãoobrigação ouou extinguemextinguem umum direito,direito, ambosambos dede naturezanatureza financeira,financeira, juntojunto aoao setorsetor privadoprivado internointerno e/oue/ou externoexterno


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AtrAtr.. 167167,, AlíneaAlínea IVIV dada CFCF:: “É“É vedadavedada aa vinculaçãovinculação dede receitareceita dede impostosimpostos aa órgão,órgão, fundofundo ouou despesa,despesa, ressalvadasressalvadas aa repartiçãorepartição dodo produtoproduto dada arrecadaçãoarrecadação dosdos impostosimpostos aa queque sese referemreferem osos artsarts.. 158158 ee 159159,, aa destinaçãodestinação dede recursosrecursos parapara asas açõesações ee serviçosserviços públicospúblicos dede saúde,saúde, parapara manutençãomanutenção ee desenvolvimentodesenvolvimento dodo ensinoensino ee parapara realizaçãorealização dede atividadesatividades dada administraçãoadministração tributária,tributária, comocomo determinado,determinado, respectivamente,respectivamente, pelospelos artsarts.. 198198,, §§ 22º,º, 212212 ee 3737,, XXII,XXII, ee aa

prestaçãoprestação dede garantiasgarantias àsàs operaçõesoperações dede créditocrédito porpor antecipaçãoantecipação dede receita,receita, previstasprevistas nono artart.. 165165,, §§ 88º,º, bembem comocomo oo dispostodisposto nono §§ 44º,º, destedeste

artigoartigo;;

Classificação por Fonte / Destinação dos RecursosClassificação por Fonte / Destinação dos Recursos

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Composição das Receitas Orçamentárias

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LRFLRF ArtArt.. 88oo [[......]] ParágrafoParágrafo únicoúnico.. OsOs recursosrecursos legalmentelegalmente vinculadosvinculados aa finalidadefinalidade específicaespecífica serãoserão utilizadosutilizados exclusivamenteexclusivamente parapara atenderatender aoao objetoobjeto dede suasua vinculação,vinculação, aindaainda queque emem exercícioexercício diversodiverso daqueledaquele emem queque ocorrerocorrer oo ingressoingresso.. [[......]] LRFLRF ArtArt.. 5050.. AlémAlém dede obedecerobedecer àsàs demaisdemais normasnormas dede contabilidadecontabilidade pública,pública, aa escrituraçãoescrituração dasdas contascontas públicaspúblicas observaráobservará asas seguintesseguintes:: II –– aa disponibilidadedisponibilidade dede caixacaixa constaráconstará dede registroregistro próprio,próprio, dede modomodo queque osos recursosrecursos vinculadosvinculados aa órgão,órgão, fundofundo ouou despesadespesa obrigatóriaobrigatória fiquemfiquem identificadosidentificados ee escrituradosescriturados dede formaforma individualizadaindividualizada..

EnquantoEnquanto aa naturezanatureza dada receitareceita orçamentáriaorçamentária buscabusca identificaridentificar aa origemorigem dodo recursorecurso segundosegundo seuseu fatofato gerador,gerador, aa fonte/destinaçãofonte/destinação dede recursosrecursos possuipossui aa finalidadefinalidade precípuaprecípua dede identificaridentificar oo destinodestino dosdos recursosrecursos arrecadadosarrecadados (vinculadas(vinculadas ee nãonão vinculadas)vinculadas)


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Estrutura da Fonte / Destinação de RecursosEstrutura da Fonte / Destinação de Recursos

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Fonte: SOF Fonte: SOF –– Ementário de Classificação de Receitas Ementário de Classificação de Receitas –– páginas 401 a 416.páginas 401 a 416.

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Fonte: SOF Fonte: SOF –– Manual Técnico do Orçamento 2013 Manual Técnico do Orçamento 2013 –– página 25página 25

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PLOA 2013 PLOA 2013 -- (Discricionárias)(Discricionárias) R$ 249,4 bilhões

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Grade de Parâmetros Macroeconômicos

4ª

Avaliação

Bimestral

Mercado

Focus 30-09-2011

PLOAMercado

Focus 30-09-2011

PIB real (%) 4,50 3,51 5,00 3,70

PIB Nominal (R$ bilhões) 4.109,90 - 4.537,48 -

IPCA acum (%) 5,80 6,52 4,80 5,53

IGP-DI acum (%) 6,14 5,77 5,00 5,06

Taxa Over - Selic Média (%) 11,79 11,78 12,07 10,50

Taxa Câmbio Média (R$/US$) 1,61 1,65 1,64 1,67

Massa Salarial Nominal (%) 13,36 - 9,79 -

Salário Mínimo (R$ 1,00) 545,00 - 619,21 -

2011 2012

Parâmetros

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P IB e C a rg a T r ib u tá ria B r u ta

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

1 994 199 5 19 96 1 997 199 8 19 99 2000 200 1 20 02 2003 20 04 20 05 2006

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

Ca rga T ribu tar ia (% do PIB - e sc ala da direita )

P IB (Índ ic e 1 99 3=10 0 - e sc ala d a es qu erda )

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METODOLOGIA DE PROJEÇÃO

Por que tem que ter?

•LRF exige

•Sobretudo, para melhorar a qualidade do orçamento

Qual a diferença entre metodologia e modelo de projeção?

Estudo de caso: CPFM** quando alterou alíquota de 0,02

para 0,038%

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METODOLOGIA DE PROJEÇÃO

Passo 1 - Análise da Arrecadação

Passo 2 - Ajustamento da Base

Passo 3 - Escolha dos Parâmetros de Projeção

Passo 4 - Definição do Modelo de Projeção

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Passo 1 – Análise da arrecadação Conhecer “tudo” sobre a receita (tributo, taxa, tarifa etc)

Alíquota

Fato gerador

Base de cálculo

Série histórica

Análise da série histórica para identificar atipicidades e sazonalidades

Identificar se algo mudou em relação aos exercícios anteriores

Incentivo

Alteração de legislação

Ampliação da base do fato gerador

Crescimento

Ingressos extraordinários

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ESTRUTURA LÓGICA DOS MODELOS

Comportamento da Arrecadação do ITR

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1994 a 2001

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

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ESTRUTURA LÓGICA DOS MODELOS

Comportamento da Arrecadação do ITR

-

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2000 e 2001

2000

2001

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Passo 2 – Ajuste da base histórica

Ocorre quando forem identificadas atipicidades

Exemplo:

Arrecadação 2011: 100 Milhões

Atipicidades 2011: 10 Milhões

Base ajustada: 90 Milhões

Parâmetros de variação de preços e crescimento: 5% e

3% = 8%

Projeção 2012: 97,2 Milhões

Problema: projeção de 2012 < arrecadação de 2011

Regra prática: para corrigir a base utiliza-se a média da

arrecadação do mês anterior com o mês posterior ao mês que

deseja-se ajustar.

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Passo 3 – Escolha dos parâmetros Indicador de variação de preços

Taxa de inflação

Taxa de câmbio

Variação salarial

Indicador de crescimento econômico

PIB

Volume de importações / exportações

Produção setorial (Aço, veiculos, cimento

Alterações na legistação

Alíquotas

Isenções

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Cenário Macroeconômico Seleção de cenário

Otimista

Conservador

Realista

Considerações sobre o cenário otimista

Pode usar livremente?

Não é maquiar a estimativa?

Tem que seguir a estimativa de PIB divulgado pelo BC?

Fatores que podem justificar o cenário otimista

Aumento do salário mínimo

Taxa Selic em queda

Risco Brasil em queda atraindo investimentos externos

Crise nos países desenvolvidos

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Passo 3 – Escolha dos parâmetros

Aluguel IGP Aluguel IGP

jan 1000 1,004 1,00 1,00

fev 1000 1,005 1,00 1,00

mar 1000 1,003 1,00 1,00

abr 1000 1,006 1,00 1,00

mai 1000 1,006 1,00 1,00

jun 1000 1,003 1,00 1,00

jul 1060 1,004 1,06 1,00

ago 1060 1,004 1,00 1,00

set 1060 1,005 1,00 1,00

out 1060 1,006 1,00 1,00

nov 1060 1,003 1,00 1,00

dez 1060 1,003 1,00 1,00

Coeficeinte de Correlação ===> 0,16

0,96

0,97

0,98

0,99

1,00

1,01

1,02

1,03

1,04

1,05

1,06

1,07

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Aluguel

IGP

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Coeficiente de Correlação de Pearson

Interpretação

0 < p < 0,30 – Correlação Fraca

0,30 < p < 0,70 – Correlação Média

0,70 < p < 1,00 – Correlação Forte

O Coeficiente de Pearson pode ser negativo

Estudo de caso: Emissão de Passaportes

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IOF Tx Juros IOF Tx Juros

jan 1000 1,004 1,00 1,00

fev 1040 1,009 1,04 1,00

mar 1035 1,002 1,00 0,99

abr 1067 1,008 1,03 1,01

mai 1088 1,010 1,02 1,00

jun 1079 1,003 0,99 0,99

jul 1100 1,009 1,02 1,01

ago 1048 1,002 0,95 0,99

set 1038 1,006 0,99 1,00

out 1089 1,014 1,05 1,01

nov 1091 1,008 1,00 0,99

dez 1054 1,000 0,97 0,99

Coeficeinte de Correlação ===> 0,81

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

0,90

0,92

0,94

0,96

0,98

1,00

1,02

1,04

1,06

IOF

Tx Juros

Passo 3 – Escolha dos parâmetros

0,90

0,92

0,94

0,96

0,98

1,00

1,02

1,04

1,06

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

IOF

Tx Juros

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Regra prática:

Considera-se o modelo de projeção adequado quando a

arrecadação real em cada mês não variar em mais de 5%, para

cima ou para baixo, em relação ao valor projetado.

Passo 4 – Definição do modelo de projeção

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Lógica incremental


)1).(1).(1(1 lqpAA nn

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Lógica incremental

Lógica incremental mensalizada:


)1).(1).(1(1 lqpAA nn

fcr

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Modelo 21 – Média T-1:

Exemplo (considerar fcr = 1,08)


Esse modelo utiliza a média do exercício anterior e projeta

para o ano seguinte.

J F M A M J J A S O N D M 2011 100 110 115 112 98 95 111 102 105 99 105 85 110,17

2012 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119

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Modelo 46 – Média T-12:



Esse modelo utiliza a média dos últimos 12 meses arrecadados;

a cada mês arrecadado, a média é ajustada.

J F M A M J J A S O N D M 2011 100 110 115 112 98 95 111 102 105 99 105 85 109,41

2012 118 120 125 120 100 115 119 118 118 118 118 118

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Modelo 20 – Sazonal T-12:



Esse modelo utiliza a valor arrecadado a 12 meses e ajusta pelo

fator de correção

J F M A M J J A S O N D 2011 100 110 115 112 98 95 111 102 105 99 105 85

2012 108 119 124 120 106 103 120 110 113 107 113 92

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Modelo 347 – UMA



Esse modelo compara a média dos últimos 12 meses arrecada-

dos com a média do ano anterior; utiliza o que for maior como

base para a projeção

J F M A M J J A S O N D M 2011 100 110 115 112 98 95 111 102 105 99 105 85 109,41

2012

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Exercício 1

Considere a tabela abaixo representando a arrecadação da Natureza de Receita XXX durante o

exercício de 2011 e os dois primeiros meses de 2012. Analisando a série histórica pode-se verificar a

inexistência de atipicidades, portanto o modelo de projeção escolhido foi o Modelo Média T-1,

Consideramos também que o indicador de preço mais adequado para projetar essa receita é o

IGP-DI cujo valor, calculado pela SPE, é de 5% para 2012 (hipótese do problema)

Diante do que foi apresentado pede-se:

a) O valor de média do ano anterior;

b) O valor de média do ano anterior atualizada pelo fator de correção;

c) O valor projetado para o exercício de 2012;

d) A taxa de variação (com duas casas decimais) da projeção de 2012 em relação ao realizado em

2011.

e) O Modelo indicado para fazer a projeção foi o mais adequado? Justifique sua resposta

comparando a arrecadação real nos meses de janeiro e fevereiro com o que tinha sido projetado

inicialmente pelo modelo.

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2009 2010 2011 2012

Jan 94,9 97,9 103,0 118,0

Fev 96,8 99,8 105,0 123,0

Mar 99,5 102,6 108,0

Abr 110,6 114,0 120,0

Mai 109,7 113,1 119,0

Jun 108,7 112,1 118,0

Jul 113,3 116,9 123,0

Ago 890,0 121,6 128,0

Set 119,8 123,5 130,0

Out 124,4 128,3 135,0

Nov 121,6 125,4 132,0

Dez 127,2 131,1 138,0

2.116,5 1.386,1 1.459,0 x = ?

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Exercício 2

Considere a mesma tabela de arrecadação do exercício anterior. Considere também um fator de

correção de 15%.

a) Identificar atipicidades na arrecadação. Qual o valor da atipicidade apurada?

b) Qual o valor ajustado da arrecadação no mês em que houve a atipicidade?

c) Criar um modelo de projeção sazonal que considera o seguinte:

c.1) Para cada mês, apurar a arrecadação média (sazonal) nos últimos três anos

c.2) Comparar a média sazonal com a média dos últimos 12 meses arrecadados

c.3) Utilizar o que for maior como base da projeção

c.4) Se a média utilizada for a dos últimos 12 meses arrecadados, ajustar o fator de correção

para 2/3 do estimado inicialmente.

d) Utilizando os dois meses de arrecadação real, verifique se o modelo é adequado.

f) Se não for adequado, proponha mudanças que tornem o modelo mais indicado à essa receita.

g) Se fosse utilizado apenas a média sazonal, o modelo seria mais adequado?

.

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Gerson Batista Pereira

Ministério do Planejamento Ministério do Planejamento -- MPMP

MP/SOF/SEAGE/CGTECMP/SOF/SEAGE/CGTEC

61 202061 2020--24332433

Email: [email protected]: [email protected]

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