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Professor: ALAN
Coordenador: Prof. LAÉRCIO
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1. Reconhecer as definições de cada Princípio
Contábil;
2. Identificar fatos que representem a quebra dos
princípios contábeis dentro das empresas;
3. Entender os Princípios Contábeis dentro do
contexto da Contabilidade Ambiental.
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1. Introdução aos Princípios Fundamentais da
Contabilidade, aplicados à Contabilidade Ambiental
2. Entidade
3. Continuidade
4. Oportunidade
5. Registro pelo Valor Original
6. Atualização Monetária
7. Competência
8. Prudência
CONCLUSÃO
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A Contabilidade Ambiental ainda é
muito pouco praticada pelas
empresas, mesmo em um contexto
mundial.
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Uma pesquisa realizada
recentemente, junto às 125 maiores
companhias americanas, concluiu
que apenas 11% delas tinham suas
políticas ambientais atreladas à
Contabilidade Ambiental.
A conclusão é que ainda temos
um longo caminho a percorrer,
nesse sentido...
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Pelos princípios contábeis, todos os
fatos que interferem no patrimônio
devem ser registrados e
evidenciados pelas empresas.
Logo, todos deveriam estar
devidamente escriturados nos livros
e evidenciados nos demonstrativos
contábeis.
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A contabilização dos eventos
ambientais deve ser feita de acordo
com os princípios fundamentais da
contabilidade, levando ainda em
consideração a teoria da
contabilidade, naquelas
controvérsias que nem sempre são
abordadas (as relacionadas ao meio
ambiente).
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Os Princípios Fundamentais são:
ENTIDADE;
CONTINUIDADE;
OPORTUNIDADE;
REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
COMPETÊNCIA;
PRUDÊNCIA.
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CONCEITO:
É a unidade econômica que tem o
controle sobre o uso de recursos
naturais.
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O Princípio da Entidade reconhece o
patrimônio como objeto da Contabilidade.
Afirma a Autonomia Patrimonial, que é a
necessidade da diferenciação de um
patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos.
O patrimônio de uma empresa não pode se
confundir com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou
instituição.
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CARACTERÍSTICAS DA ENTIDADE
O princípio contábil da entidade é
aderente ao princípio do poluidor
pagador, tão importante para os
ecologistas: quem polui deve pagar
pela poluição que causa.
QUEM POLUI MAIS, PAGA MAIS;
Por causa desse princípio é que não
misturamos transações de uma
empresa com as de outra, mesmo
que ambas sejam do mesmo grupo
empresarial.
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As vendas de uma empresa devem
ser reconhecidas na contabilidade
dessa empresa;
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Ora, seguindo esse princípio,
impactos ambientais causados por
determinada entidade, que tragam
custos econômicos , não podem
ser reconhecidos por outra
entidade.
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FRISANDO:
O Princípio Contábil da
Entidade é aderente ao
Princípio do Poluidor
pagador, tão importante
para os ecologistas; quem
polui deve pagar pela
poluição que causa.
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Exemplo prático da quebra do Princípio da
Entidade:
Você é dono de uma empresa, se a sua empresa
pagar com dinheiro do caixa da empresa uma
conta no seu nome (ex: uma conta de telefone da
sua casa) está havendo uma QUEBRA do
principio da entidade... ou seja: para respeitar
esse principio, as situações que interferem em
seu patrimônio quanto pessoa física (contas por
exemplo) devem afetar apenas seu patrimônio de
pessoa física e não podem avançar sobre o
patrimônio da sua empresa (pessoa jurídica).
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CONCEITO:
É o princípio que afirma que a
Contabilidade atua pressupondo que a
empresa não será extinta. Portanto terá
continuidade, mesmo diante do fim da
mesma, prevendo seu encerramento e
perdas.
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DENTRO DA CONTABILIDADE
AMBIENTAL, ESSE CONCEITO PODE
SER AMPLIADO ASSIM:
O postulado da continuidade prevê o
crescimento da Contabilidade Ambiental
e seus gestores devem fazê-la crescer,
produzir mais e ganhar mais mercado.
Entretanto, esta continuidade sem limites
deve ser encarada, do ponto de vista
ambiental, com restrições, pois os
recursos naturais são finitos.
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REFLITA BEM...
POR QUE O PRINCÍPIO DA
CONTINUIDADE AMBIENTAL DEVE
SER ENCARADA COM RESTRIÇÕES?
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O crescimento desenfreado
levará ao esgotamento dos
recursos naturais
indispensáveis à vida
humana...
- OXIGÊNIO;
- OZÔNIO;
- ALIMENTOS;
- ETC.
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a continuidade, do
ponto de vista da
contabilidade
ambiental, está
obrigatoriamente
ligada ao uso
limitado desses
recursos naturais.
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CARACTERÍSTICA CONTINUIDADE:
Quando uma instituição (ENTIDADE) é
criada, ela se considera como de
Duração Ilimitada. Se ela conseguir
se manter nesta forma temos o
princípio da continuidade aplicado pois
haverá contabilidade enquanto existir
empresa.
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EXEMPLO PRÁTICO:
A empresa assume a
responsabilidade de manter uma
área ambiental sob constante
reflorestamento, e passa a
administrar esse ATIVO. Ela não irá
parar de realizar esta atividade,
enquanto existir como empresa.
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MAIS UM EXEMPLO:
Suponha uma empresa que resolva explorar uma
MINA DE CARVÃO. Os gastos com pesquisas
devem ser registrados no ATIVO, até que seja
decidido pela viabilidade ou não de sua
exploração.
Suponha, então, que o projeto seja considerado
inviável – houveram muitos gastos com
pesquisas, MAS A EMPRESA NÃO DEU
CONTINUIDADE (NÃO FINALIZOU
FORMALMENTE), contabilizando esses gastos
como PERDAS. Feriu o princípio da continuidade.
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O EXEMPLO MAIS CLÁSSICO
A empresa, assumidamente, PROVOCA DANOS
AMBIENTAIS na fabricação de um de seus produtos.
O Governo está ciente disto.
Então, POR IMPOSIÇÃO DO GOVERNO, a empresa
é forçada a suspender a fabricação daquele produto,
pois está causando danos irreparáveis.
Diante disto, a empresa não possui infraestrutura
para readaptar a sua produção, a fim de não poluir
mais e RESOLVE ABANDONAR O PROJETO DE
FABRICAÇÃO DAQUELE PRODUTO QUE CAUSA O
DANO AMBIENTAL.
A empresa continua a fabricar outros produtos que
não causam poluição, mas está em “xeque”, pois não
cumpriu o princípio da continuidade.
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CONCEITO:
As informações ambientais devem ser
registradas e disponibilizadas no tempo
oportuno para permitir ação ambiental
de preservação do meio ambiente,
refletindo a integridade do patrimônio
da entidade e suas mutações relativas
aos impactos ambientais.
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EXEMPLO PRÁTICO:
As provisões ambientais podem ser
feitas mensalmente mesmo sendo
despesas futuras. Você exerce o
Princípio da Oportunidade, quando
realiza essas provisões antecipando
gastos.
Imagine que a empresa tenha realizado
fortes gastos ambientais em virtude de
algum sinistro, mas só foi contabilizar os
gastos tempo depois. Feriu o Princípio da
Oportunidade.
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PAUSA:
A empresa que FERE qualquer dos
Princípios Contábeis, está sujeita A
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS e até
PENAIS, conforme a natureza do erro
cometido.
Em questões ambientais, essas
SANÇÕES poderão ser até mais
pesadas, pois um dano ambiental
pode ser muito abrangente, atingindo
vidas com consequente prejuízos ao
ecossistema.
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CONCEITO:
O Princípio do Registro pelo Valor
Original determina que os componentes
do patrimônio devem ser inicialmente
registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda
nacional.
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no que tange a Contabilidade
Ambiental, os impactos ambientais
devem ser registrados pelos
valores originais das transações,
expressos em moeda do país.
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BASES DE MENSURAÇÃO DE VALOR
ORIGINAL
A base para a mensuração de registros de valor original de
bens e serviços são baseadas em seu CUSTO HISTÓRICO,
que nada mais é do que o preço (valor) pago e realizado na
data da aquisição.
No entanto, após a aquisição do bem, ele poderá (DEVERÁ)
sofrer modificação com o tempo. São as VARIAÇÕES DO
CUSTO HISTÓRICO, que podem ser:
CUSTO CORRENTE;
VALOR REALIZÁVEL;
VALOR PRESENTE;
VALOR JUSTO;
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CUSTO CORRENTE
Os ativos ambientais são
reconhecidos pelos valores em
caixa, os mesmos valores praticados
na época da compra, sem variação.
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VALOR REALIZÁVEL
Os ativos ambientais são definidos,
descontando-se o preço de custo.
Esse procedimento é mais usado para
a venda imediata de estoques de
produtos acabados ou já bem próximos
da fase final de depreciação.
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VALOR PRESENTE
O valor presente é o valor aplicado na
data atual, por meio de alguma
operação financeira, que ao render
juros a uma determinada taxa, o valor
do montante de uma data futura será
de igual valor nominal na data atual.
(ANTECIPAR O VALOR FUTURO)
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VALOR JUSTO
É o valor pelo qual um ativo ambiental
pode ser trocado, ou um passivo
ambiental liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em
uma transação sem favorecimentos;
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CONCEITO:
É o princípio que defende que A MOEDA
NÃO REPRESENTA UMA UNIDADE DE
PODER AQUISITIVO, a menos que ela
seja atualizada na mensuração de bens.
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a atualização monetária representa
ajustamento dos valores originais para
determinada data, mediante a
aplicação de indexadores ou outros
elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em
um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)
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o reconhecimento da alteração do
poder aquisitivo da moeda nacional é
fundamental quando se tratar do
registro de eventos econômicos que
afetem o meio ambiente, isso porque
as questões ambientais são, na
maioria das vezes, questões que
envolvem vários exercícios sociais
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EXEMPLO PRÁTICO:
- Correção monetária de Ativos
Ambientais Não Circulante:
Valores praticados a 1 ano atrás:
- Atualizar conforme abaixo:
Índices de atualização monetária:
Novembro/03 - 30,772104
Dezembro/03 - 30,885960
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CONCEITO:
O Princípio da Competência é o princípio
que pressupõe a simultaneidade da
confrontação de receitas ambientais
e de despesas ambientais correlatas.
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Os fatos geradores relacionados
ao meio ambiente que resultarem
em receitas ou despesas, devem
ser incluídos na apuração dos
resultados no período
em que ocorrerem.
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UÉ... ESTÃO QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OPORTUNIDADE E COMPETÊNCIA?
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O que entendo sobre esses dois princípios é que o da
Oportunidade diz que devemos registrar o fato no momento
de sua ocorrência, e o princípio da Competência diz
que os fatos devem ser registrados independente se sua realização for para daqui
um mês, um ano, etc.
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CONCEITO:
Determina a adoção do menor valor
para os componentes do Ativo e do
maior para os do Passivo, sempre que
se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o
patrimônio líquido.
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O Princípio da Prudência
pressupõe o emprego de
precaução nos julgamentos
das estimativas em certas
condições de incerteza, no
sentido de que ativos e receitas
não sejam superestimados e que
passivos e despesas não sejam
Subestimados.
(Resolução CFC nº. 1.282/10).
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Em termos de Meio
Ambiente, devemos
considerá-lo como a
condição para o
reconhecimento
dos riscos relativos ao meio
ambiente que colocam em
risco o patrimônio da
entidade.