apostila saude coletiva i

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  • 5/25/2018 Apostila Saude Coletiva i

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    Curso Tcnico em Enfermagem

    APOSTILA

    ASSISTNCIA DEENFERMAGEM EM SADECOLETIA I

    Prof! Enf! Es"!# i$iane i%e%a

    A%uno &a'#((((((((((((((((((((((((((((((((((((((

    Pa%meiras )e Goi*s

    AS POL+TICAS DE SADE NO ,RASIL# RECONSTR-./O 0IST1RICA E

    PERSPECTIAS AT-AIS

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    O "er2o)o co%onia%Brasil atravs dos ciclos do pau Brasil, cana-de-acar, minerao e caf, o Brasil alcanava o capitalismo. Economicamente epoliticamente submisso metrpole de Portual. Pau Brasil s e!trao veetal. "ana-de-acar propriedades escravistas, concentrao da renda nas mos dos sen#oresdonos das propriedades. $en#or e escravo%&inerao desenvolvimento urbano,

    comercial, menor concentrao de renda nas mos dos sen#ores. "af trabal#oassalariado, e!portao, confirma o capitalismo. Pol'tica caf com leite ($P e &)*, +!odorural.ne!istia sistema de sade, s os sen#ores feudais tin#am acesso aos profissionaisda sade, traidos de Portual medicina de ol/. "onstitu'da a 0cademia 1eal de&edicina $ocial, na Ba#ia, 2ue tin#a como ob3etivos4 a proteo da sade da populaoseundo os modelos europeus e a defesa da ci+ncia. 5$ade Pblica6 no Brasil depensamento sanitarista no 7mbito urbano, comercialiao e transporte de alimentos ecobertura dos portos mar'timos campan#as abandonadas assim 2ue se conseuiacontrolar os surtos.

    A PRIMEIRA REP,LICA AT3 A REOL-./O DE 45

    6777 8 a9o%i:;o )a escra$aransporte e Eneria*, sadesem prioridade, levada como 2uesto social%I Congresso Naciona% )e Pre$i)ncia Socia% aprovao da estatiao do seuro

    contra acidentes de trabal#o=Cria:;o )o Minis4 8 "onfer+ncia ?acional de $ade com ob3etivo de oferecer orienta9es sobrepol'ticas de sade, a do desenvolvimento econ:mico, baseada 2ue estava naracionalidade do plane3amento, na produtividade e na distribuio de ri2ueas.

    @poca de maior participao do &inistrio da $ade no oramento lobal da unio.

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    E!cluso da participao dos trabal#adores etcnicos no processo decisrio das pol'ticas de $ade, maior produtividade devido novapol'tica econ:mica e aumento da 3ornada de trabal#o ampliada de A para CD #orasdi8rias.Minis? 8 nterveno nos nstitutos de 0posentadorias e

    Pens9es= as conse2+ncias dessa medida se fieram sentir, em CFGH, com a criao donstituto ?acional da Previd+ncia $ocial (?P$*, o 2ual unificou todos os institutos,concentrando recursos financeiros e ampliando a compra de servios da rede privada.6>H? 8"riado o &inistrio da Previd+ncia e a 0ssist+ncia $ocial, domin7ncia do modelocl'nica assistencial e curativista.Cria)o o Fun)o )e A"oio ao Desen$o%$imen

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    S-SO -E 3 SISTEMA NICO DE SADE Q S-S@ uma formulao pol'tica e oraniacional para o reordenamento dos servios e a9esde sade estabelecida pela "onstituio de CF.R $O$ no sucessor do ?0&P$, nem do $OK$. @ um novo sistema ainda em

    construo.

    POR -E SISTEMA NICO$eue a mesma doutrina e os mesmos princ'pios oraniativos em todo o territrionacional."on3unto de esferas aut:nomas4 overno federal, estadual e municipal."on3unto de unidade, servios e a9es 2ue referem atividades de "romo:;o "ro

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    N2$e% Munici"a%# proramar, e!ecutar eavaliar as a9es de promoo, proteo erecuperao da sadeN2$e% esambm os munic'pios administraro os recursos para a sade atravs de um fundomunicipal de sade.

    PROGRAMAS DE SADEE!istem rupos populacionais mais e!postos a riscos de sade como menores de AC ano,

    estantes, idosos, trabal#adores urbanos e rurais, etcV ?'veis culturais=V ?'veis sociais=

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    V "aracter'sticas epidemiolicas de cadareio=V "aracter'sticas sanit8rias.0 pr8tica de proramas serve para intensificar as a9es de promoo, proteo erecuperao da sade a populao alvo.

    CONSTIT-I./O FEDERAL Q 6>77

    Ar?0 seuridade social compreende um con3unto interado de a9es de iniciativa dospoderes pblicos e da sociedade, destinadas a asseurar os direitos relativos sade, previd+ncia e assist+ncia social.Pargrafo nico.Compete ao poder pblico, nos termos da lei, organizar a seguridadesocial, com base nos seguintes objetivos:

    - universalidade da cobertura e do atendimento= - uniformidade e e2uival+ncia dos benef'cios e servios s popula9es urbanas e rurais= - seletividade e distributividade na prestao dos benef'cios e servios=< - irredutibilidade do valor dos benef'cios=< - e2idade na forma de participao no custeio=

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    W TX - 0 lei poder8 instituir outras fontes destinadasa arantir a manuteno ou e!panso da seuridadesocial.

    W YX - ?en#um benef'cio ou servio da seuridade social poder8 ser criado ou estendidosem a correspondente fonte de custeio.

    W GX - 0s contribui9es sociais de 2ue trata este artio s podero ser e!iidas apsdecorridos noventa dias da data da publicao da lei.

    W HX - $o isentas de contribuio para a seuridade social as entidades beneficentes deassist+ncia social.

    W X - R produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendat8rio rurais e o pescador artesanal, bemcomo os respectivos c:n3ues, 2ue e!eram suas atividades em reime de economiafamiliar, sem empreados permanentes, contribuiro para a seuridade social mediante aaplicao de uma al'2uota sobre o resultado da comercialiao da produo e faro 3us

    aos benef'cios nos termos da lei.

    W FX - 0s contribui9es sociais podero ter al'2uotas ou bases de c8lculo diferenciadas,em rao da atividade econ:mica, da utiliao intensiva de mo-de-obra, do porte daempresa ou da condio estrutural do mercado de trabal#o.

    Ar0 sade direito de todos e dever do Estado, arantido mediante pol'ticas sociais eecon:micas 2ue visem reduo do risco de doena e de outros aravos e ao acessouniversal e iualit8rio s a9es e servios para sua promoo, proteo e recuperao.

    ArH$o de relev7ncia pblica as a9es e servios de sade, cabendo ao Poder Pblicodispor, nos termos da lei, sobre sua reulamentao, fiscaliao e controle, devendo suae!ecuo ser feita diretamente ou atravs de terceiros e, tambm, por pessoa f'sica ou3ur'dica de direito privado.

    Ar70s a9es e servios pblicos de sade interam uma rede reionaliada e #ierar2uiada econstituem um sistema nico, oraniado de acordo com as seuintes diretries4

    - descentraliao, com direo nica em cada esfera de overno= - atendimento interal, com prioridade para as atividades preventivas, sem pre3u'o dosservios assistenciais= - participao da comunidade.

    W CX. R sistema nico de sade ser8 financiado, com recursos do oramento daseuridade social, da Onio, dos Estados, do Kistrito ederal e dos &unic'pios, alm deoutras fontes.

    W UX 0 Onio, os Estados, o Kistrito ederal e os &unic'pios aplicaro, anualmente,recursos m'nimos em a9es e servios pblicos de sade.

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    W DX ;ei complementar, 2ue ser8 reavaliada pelomenos a cada cinco anos.

    W TX Rs estores locais do $O$ podero admitir aentes comunit8rios de sade e aentesde combate s endemias por meio de processo seletivo pblico, de acordo com anaturea e comple!idade de suas atribui9es e re2uisitos espec'ficos para sua atuao.

    W YX ;ei ederal dispor8 sobre o reime 3ur'dico e a reulamentao das atividades deaente comunit8rio de sade e aente de combate s endemias.W GX R servidor 2ue e!era fun9es e2uivalentes s de aente comunit8rio de sade oude aente de combate s endemias poder8 perder o caro em caso de descumprimentodos re2uisitos espec'ficos, fi!ados em lei, para o seu e!erc'cio.

    Ar>0 assist+ncia sade livre iniciativa privada.

    W CX - 0s institui9es privadas podero participar de forma complementar do sistema nico

    de sade, seundo diretries deste, mediante contrato de direito pblico ou conv+nio,tendo prefer+ncia s entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    W UX - @ vedada a destinao de recursos pblicos para au!'lios ou subven9es sinstitui9es privadas com fins lucrativos.

    W DX - @ vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estraneiros naassist+ncia sade no Pa's, salvo nos casos previstos em lei.

    W TX - 0 lei dispor8 sobre as condi9es e os re2uisitos 2ue facilitem a remoo de ros,tecidos e subst7ncias #umanas para fins de transplante, pes2uisa e tratamento, bemcomo a coleta, processamento e transfuso de sanue e seus derivados, sendo vedadotodo tipo de comercialiao.

    Ar

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    Ar' Segun)o a Legis%a:;o )o Sis

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    unda9es mantidas pelo Poder Pblico.Cons

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    I 8 assis

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    B* investiao sanit8ria."* viil7ncia epidemiolica.K* pes2uisa epidemiolica.E* controle sanit8rio.

    Ar

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    E* E2uidade.

    >Q &F-NCA,K565' O

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    "* 1eionaliao.K* ntersetorialidade.E* nterao.

    ArV0 )ire:;o do S-S =nica, sendo eYerci)a em ca)a esferade overno pelosseguin

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    Ar

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    QQ - Fomen

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    Q - I)en

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    0* formar consrcios administrativosintermunicipais.

    B* elaborao e atualiao peridica do plano de sade."* estabelecer normas e e!ecutar a viil7ncia sanit8ria de portos, aeroportos e

    fronteiras, podendo a e!ecuo ser complementada pelos Estados, Kistrito ederale &unic'pios.

    K* e!ecutar servios de sade do trabal#ador.E* dentificar estabelecimentos #ospitalares de refer+ncia e erir sistemas pblicos dealta comple!idade, de refer+ncia estadual e reional.

    6>Q &F-NCA,K565' Segun)o a Lei nV 7J575K>5 a eYecu:;o )os ser$i:os )e$igi%Zncia e"i)emio%@gica res"onsa9i%i)a)e#

    0* das $ecretarias &unicipais de $ade e da iniciativa privada.B* de unda9es e $ociedades Beneficentes."* do &inistrio da $ade com colaborao do &inistrio do &eio 0mbiente.K* da undao ?acional de $ade e das $ecretarias Estaduais de $ade.E* da direo municipal e, em car8ter complementar, da direo estadual do $O$.

    5Q &F-NCA,K565' b )ire:;o eserritrio ?acional, em cooperao tcnica com osEstados, &unic'pios e Kistrito ederal.

    K* promover a descentraliao para as Onidades ederadas e para os &unic'pios,dos servios e a9es de sade, respectivamente, de abran+ncia estadual emunicipal.

    E* participar do plane3amento, proramao e oraniao da rede reionaliada e#ierar2uiada do $istema Nnico de $ade - $O$, em articulao com sua direoestadual.

    6Q &F-NCA,K565' Segun)o a Lei nV 7575K>5 a eYecu:;o )os ser$i:os )e Sa=)e )oTra9a%a)or )e com"erabal#o.

    E* da undao ?acional de $ade e das $ecretarias Estaduais de $ade.

    ATENO SADE INDGENA

    0rt. CF-0. 0s a9es e servios de sade voltados para o a

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    0rt. CF-". Ca9er* \ -ni;o, com seus recursos"r@"rios, financiar o Su9sis

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    W DX R a

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    50rt. CF-P. ?a falta de protocolo cl'nico ou dediretri terap+utica, a dispensao ser8realiada4 com base nas rela9es de medicamentos institu'das pelo estor federal do $O$,observadas as compet+ncias estabelecidas nesta ;ei, e a responsabilidade pelofornecimento ser8 pactuada na "omisso nterestores >ripartite=

    no 7mbito de cada Estado e do Kistrito ederal, de forma suplementar, com base nasrela9es de medicamentos institu'das pelos estores estaduais do $O$, e aresponsabilidade pelo fornecimento ser8 pactuada na "omisso nterestores Bipartite= no 7mbito de cada &unic'pio, de forma suplementar, com base nas rela9es demedicamentos institu'das pelos estores municipais do $O$, e a responsabilidade pelofornecimento ser8 pactuada no "onsel#o &unicipal de $ade.6

    50rt. CF-.0 incorporao, a e!cluso ou a alterao pelo $O$ de novos medicamentos,produtos e procedimentos, bem como a constituio ou a alterao de protocolo cl'nico oude diretri terap+utica, so atribui9es do &inistrio da $ade, assessorado pela"omisso ?acional de ncorporao de >ecnoloias no $O$.

    W Co0 "omisso ?acional de ncorporao de >ecnoloias no $O$, cu3a composio ereimento so definidos em reulamento, contar8 com a participao de C (um*representante indicado pelo "onsel#o ?acional de $ade e de C (um* representante,especialista na 8rea, indicado pelo "onsel#o ederal de &edicina.

    W UoR relatrio da "omisso ?acional de ncorporao de >ecnoloias no $O$ levar8 emconsiderao, necessariamente4 as evid+ncias cient'ficas sobre a efic8cia, a acur8cia, a efetividade e a seurana domedicamento, produto ou procedimento ob3eto do processo, acatadas pelo rocompetente para o reistro ou a autoriao de uso= a avaliao econ:mica comparativa dos benef'cios e dos custos em relao stecnoloias 38 incorporadas, inclusive no 2ue se refere aos atendimentos domiciliar,ambulatorial ou #ospitalar, 2uando cab'vel.6

    5 0rt. CF-1. 0 incorporao, a e!cluso e a alterao a 2ue se refere o art. CF- seroefetuadas mediante a instaurao de processo administrativo, a ser conclu'do em praono superior a CA (cento e oitenta* dias, contado da data em 2ue foi protocolado opedido, admitida a sua prorroao por FA (noventa* dias corridos, 2uando ascircunst7ncias e!iirem.

    W Co

    R processo de 2ue trata o caputdeste artio observar8, no 2ue couber, o disposto na;ei noF.HT, de UF de 3aneiro de CFFF, e as seuintes determina9es especiais4

    apresentao pelo interessado dos documentos e, se cab'vel, das amostras deprodutos, na forma do reulamento, com informa9es necess8rias para o atendimento dodisposto no W Uodo art. CF-= - (0KR*= realiao de consulta pblica 2ue inclua a divulao do parecer emitido pela

    "omisso ?acional de ncorporao de >ecnoloias no $O$=< realiao de audi+ncia pblica, antes da tomada de deciso, se a relev7ncia damatria 3ustificar o evento.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Msg/VEP-113.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Msg/VEP-113.htm
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    W Uo(0KR*.6

    5 0rt. CF-$.(0KR*.6

    50rt. CF->. $o vedados, em todas as esferas de esto do $O$4

    o paamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto eprocedimento cl'nico ou cirrico e!perimental, ou de uso no autoriado pela 0+ncia?acional de

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    Ar5 a inicia

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    4Q &F-NCA,K565' O S-S "o)er* recorrer aosser$i:os )a inicia

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    0* por profissionais liberais liados 8rea dasade.

    B* por profissionais liberais de 2ual2uer 8rea."* pelo consel#o nacional.K* por comisso nacional.E* pelas entidades de classe diretamente interessadas.

    W YX 0s atividades de "esXuisa e )esen$o%$imen

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    Ar

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    Ar

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    W T[ 0 re"resen

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    K* "onfer+ncia de $ade cabe formularestratias para e!ecuo da pol'tica deeducao e sade.

    E* o "onsel#o de $ade tem car8ter provisrio

    Q &F-NCA,K565' A "ar

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    W U[ Rs recursos referidos neste artio serodestinados, "e%o menos se

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    0s ?RB]$, definem as compet+ncias de cadaesfera de overno e as condi9es necess8riaspara 2ue Estados e &unic'pios possam assumir as responsabilidades dentro do $istema.$o instrumentos utiliados para a definio de estratias a partir da avaliao peridicade implantao e desempen#o do $O$.Embora o instrumento 2ue formalia a norma se3a uma portaria do &inistrio da $ade, o

    seu contedo definido de forma pactuada entre o &inistrio da $ade e representantesdos "onsel#os.

    PRINCIPAIS PONTOS DA NO,KS-S 56K>6"riao da 0Z - 0utoriao de nternao Zospitalar="riao do $Z $istema de nternao Zospitalar="riao do E& ator de Est'mulo a &unicipaliao."onsideram como 5munici"a%i[a)os6 dentro do $O$, os munic'pios 2ue apresentaremcomo re2uisitos b8sicos4

    (a* criao dos "onsel#os &unicipais de $ade=(b* criao do undo &unicipal de $ade=

    (c* Plano &unicipal de $ade aprovado pelos respectivos "onsel#os=(d* Proramao e detal#amento do Plano de $ade=(e* "ontrapartida de recursos para a sade do seu oramento=(f* "onstituio de "omisso de Elaborao do Plano de "arreira, "aros e $al8rios,(P""$* com o prao de dois anos para a sua implantao.nstituiu a Onidade de "obertura 0mbulatorial (O"0* destinada a rea3ustar os valores aserem repassados aos Estados, Kistrito ederal e &unic'pios=&odificou o sistema de paamento aos prestadores de servios, com a implementao do$istema de nforma9es 0mbulatoriais do $O$ ($0S$O$*.

    PRINCIPAIS PONTOS DA NO,KS-S 56K>4ormaliou os princ'pios aprovados na F^ "onfer+ncia ?acional de $ade 2ue teve comotema central 5a '(nici)a*i+a,-o o camin#o6."ria transfer+ncia reular e autom8tica (fundo a fundo*=Zabilitam munic'pios como estores=Kefine o papel dos Estados de forma fr8il, mas esses, ainda assim, passam a assumir opapel de estor do sistema estadual de sade=$o constitu'das as "omiss9es nterestores Bipartite (de 7mbito estadual* e >ripartite(nacional* como importantes espaos de neociao, pactuao, articulao, interaoentre estores.

    6Q &F-NCA,K565' O "rocesso )e ar

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    E* "onsel#o ?acional de $ecret8rios de $adee "onsel#o ?acional de $ecret8rios&unicipais de $ade.

    PRINCIPAIS PONTOS DA NO,KS-S 56K>R +!ito das mudanas promovidas com a ?RBS$O$ ACSFD levou construo de uma

    nova ?RB 2ue representasse um .a*/o 01 2(a*i0a01 na oferta dos servios e a9esdesenvolvidas pelo $O$ em todo o Pa's.0 ?RBS$O$ ACSFG promoveu um avano no processo de 01.c1n/ra*i+a,-o,caracteriando as r1.)on.a3i*i0a01. .ani/ria. do munic'pio pela sade de seuscidados e r101finin0o co')1/4ncia. de Estados e &unic'pios.

    O,ETIOS DA NO,KS-S 56K>Promover e consolidar o )*1no 151rc6cio da funo de g1./or 01 .1(. '(n6ci)1.,redefinindo as responsabilidades dos Estados, Kistrito ederal e Onio="aracteriar a r1.)on.a3i*i0a01 .ani/ria de cada estor=1eoraniar modelo assistencial, descentraliando aos munic2"ios a r1.)on.a3i*i0a01

    pela g1./-oe eYecu:;o )ire

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    I Q Sa=)e )a Fam2%ia &PSF'=II Q Agen

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    B. )E$>`R P;E?0 KR $$>E&0 &O?"P0;.

    GEST/O PLENA DA ATEN./O ,SICA Q RESPONSA,ILIDADESProramao municipal dos servios b8sicos=1eoraniao das unidades, cadastramento nacional dos usu8rios=Prestao dos servios cobertos pelo P0B=

    "ontratao, paamento aos prestadores dos servios=&anuteno do cadastro atualiado das unidades=E!ecuo das a9es b8sicas de viil7ncia sanit8ria, epidemiolica, controle de doenase de ocorr+ncias mrbidas, acidentes...=Elaborao do relatrio anual de esto e aprovao pelo "&$.

    GEST/O PLENA DO SISTEMA M-NICIPAL Q RESPONSA,ILIDADESProramao municipal, contendo a refer+ncia ambulatorial e #ospitalar especialiada="riao de centrais de controle de procedimentos ambulatoriais e #ospitalares relativos assist+ncia aos seus mun'cipes e refer+ncia intermunicipal.Rferta de procedimentos ambulatoriais de alto custo e procedimentos #ospitalares de alta

    comple!idade conforme a PP=E!ecuo das a9es b8sicas, de mdia e alta comple!idade em viil7ncia sanit8ria=

    CONDI.ES DE GEST/O DO ESTADO0 #abilitao dos estados s diferentes condi9es de esto sinifica a declarao doscompromissos assumidos por parte do estor perante os outros estores e perante apopulao sob sua responsabilidade.0 partir desta ?RB, os estados podem #abilitar-se em duas condi9es4

    0. )E$>`R 0E&0 E$>0KO0;.B. )E$>`R P;E?0 KR $$>E&0 E$>0KO0;.

    RESPONSA,ILIDADES COM-NS bS D-AS CONDI.ES DE GEST/OElaborao da PP do estado=Elaborao e e!ecuo do Plano Estadual de Prioridades=)er+ncia de unidades estatais e de laboratrios de refer+ncia=ormulao e e!ecuo da pol'tica de sanue e #emoterapia=Rraniao de sistemas de refer+ncia, procedimentos especialiados, de alto custo oualta comple!idade.

    NORMA OPERACIONAL DA ASSISTNCIA b SADE

    NOAS 8 S-S 56K556

    FINALIDADES0 ?orma Rperacional da 0ssist+ncia $ade ?R0$-$O$ ACSUAAC tem por finalidade4ampliar as responsabilidades dos munic'pios na 0teno B8sica=definir o processo de reionaliao da assist+ncia=criar mecanismos para o fortalecimento da capacidade de esto do $istema Nnico de$ade= eproceder atualiao dos critrios de #abilitao de estados e munic'pios.

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    REGIONALIUA./OEstabelecer o processo de reionaliao comoestratia de #ierar2uiao em busca da maior e2uidade.Kever8 e!istir um plane3amento interado, identificando as prioridades de interven9es,otimiando os recursos dispon'veis.E%a9ora:;o )o PDR 8 P%ano Direratamento das intercorr+ncias mais comuns na inf7ncia=0cesso aos cidados, o mais pr!imo poss'vel de sua resid+ncia=

    0ssist+ncia pr-natal, parto e puerprio=0compan#amento do "K infantil="obertura universal do es2uema preconiado pelo Prorama ?acional de munia9es,para todas as fai!as et8rias=09es de promoo da sade e preveno de doenas=>ratamento das intercorr+ncias mais comuns na inf7ncia=0tendimento de afec9es audas de maior incid+ncia=0compan#amento de pessoas com doenas cr:nicas de alta preval+ncia=>ratamento cl'nico e cirrico de casos de pe2uenas ur+ncias ambulatoriais=>ratamento dos distrbios mentais e psicossociais mais fre2entes="ontrole das doenas bucais mais comuns=$uprimentoS distribuio dos medicamentos da arm8cia B8sica.

    ?a elaborao do PK1, um dos passos mais importantes a definio dos conceitos-c#ave, a ser feita de acordo com a realidade de cada Estado. $o eles4Regi;o )e sa=)e base territorial de plane3amento da ateno sade dependendo domodelo de reionaliao adotado, um Estado pode se dividir em rei9es eSoumicrorrei9es de sade.M@)u%o assis

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    AMPLIA./O DA ATEN./O ,SICAnstituir a )esto Plena da 0teno B8sica0mpliada )P0B0.Kefiniu como 8rea de atuao m'nima para #abilitao4"ontrole da tuberculose.Eliminao da #ansen'ase.

    "ontrole da #ipertenso arterial."ontrole da diabetes mellitus.$ade da criana.$ade da mul#er.$ade bucal.

    Rs munic'pios 38 #abilitados na ?RB ACSFG estaro aptos a receber o P0B-0&P;0KRno valor fi!ado em 1_CA,YA #abitanteS ano, aps avaliao das $ecretarias de Estado da$ade, aprovao da "B, e #omoloado na ">, em relao aos seuintes aspectos4Plano municipal de $ade=nformao reular dos dados nacionais do $O$=

    Kesempen#o dos indicadores de avaliao do ano anterior=Estabelecimento do pacto de mel#oria dos indicadores de ateno b8sica="apacidade de assumir as responsabilidades m'nimas como estor.

    0A,ILITA./O DOS M-NIC+PIOSDO PROCESSO DE 0A,ILITA./ORs munic'pios podero #abilitar-se em duas condi9es4)E$>`R P;E?0 K0 0>E?`R B$"0 0&P;0K0= e)E$>`R P;E?0 KR $$>E&0 &O?"P0;.>odos os munic'pios #abilitados em )esto Plena do $istema &unicipal, estaro tambm#abilitados em )esto Plena da 0teno B8sica 0mpliada."abe $E$ a esto do $O$ nos munic'pios no #abilitados, en2uanto for mantida asituao de no #abilitao.DESA,ILITA./O DOS M-NIC+PIOS"abe "B a desabilitao dos munic'pios, 2ue dever8 ser #omoloada pela ">.Rs munic'pios #abilitados em )esto Plena da 0teno B8sica 0mpliada serodesabilitados 2uando4descumprirem as responsabilidades assumidas na #abilitao do munic'pio=apresentarem situao irreular na alimentao dos Bancos de Kados ?acionais por maisde AT (2uatro* meses consecutivos=a cobertura vacinal for menor do 2ue HA\ do preconiado pelo P? para as vacinas4 B"),

    contra a poliomielite, contra o sarampo e KP>=apresentarem produo de servios insuficiente, de aluns procedimentos b8sicosestraticos=no firmarem o Pacto de ndicadores da 0teno B8sica=

    apresentarem irreularidades 2ue comprometam a esto municipal=$o motivos de suspenso imediata, pelo &inistrio da $ade, dos repasses financeirostransferidos mensalmente, undo a undo, para os munic'pios4?o paamento aos prestadores de servios sob sua esto, pblicos ou privados, at GA(sessenta* dias aps a apresentao da fatura pelo prestador=

    alta de alimentao dos bancos de dados nacionais por AU (dois* meses consecutivos ouAD (tr+s* meses alternados.

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    PRINCIPAIS MODIFICA.ES NANOASKS-S 56K56 PARA NOASKS-S 56K5R munic'pio-sede de mdulo assistencial pode estar #abilitado em Ges

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    ortalecimento da 0teno B8sica.

    SADE DO IDOSO$er8 considerada idosa a pessoa com GA anos ou mais.R trabal#o nesta 8rea deve seuir as seuintes diretries4Promoo do envel#ecimento ativo e saud8vel=

    0teno interal e interada sade da pessoa idosa=Est'mulo s a9es intersetoriais, visando a interalidade da ateno=0 implantao de servios de ateno domiciliar=R acol#imento preferencial em unidades de sade, respeitado o critrio de risco=Provimento de recursos capaes de asseurar 2ualidade da ateno sade da pessoaidosa=ortalecimento da participao social=ormao e educao permanente dos profissionais de sade do $O$ na 8rea de sadeda pessoa idosa=Kivulao e informao sobre a Pol'tica ?acional de $ade da Pessoa dosa paraprofissionais de sade, estores e usu8rios do $O$=

    Promoo da cooperao nacional e internacional das e!peri+ncias na ateno sadeda pessoa idosa=0poio ao desenvolvimento de estudos e pes2uisas.

    CONTROLE DO CNCER DO COLO DO TERO E DA MAMARBIE>

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    Plano de "ontin+ncia para ateno aos pacientes,elaborado e implantado nos munic'pios priorit8rios,em UAAG=1eduir para menos de C\ a infestao por 0edes aeJpti em DA\ dos munic'piospriorit8rios at UAAG.Me

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    mplantar o processo de monitoramento eavaliao da 0teno B8sica, com vistas 2ualificao da esto descentraliada=0poiar diferentes modos de oraniao e fortalecimento da 0teno B8sica, respeitandoas especificidades loco - reionais.

    6Q &F-NCA,K565' O Pac

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    PRIMEIRO PRINC+PIO# TODO CIDAD/O TEMDIREITO

    A SER ATENDIDO COM ORDEM E ORGANIUA./OJ

    -EM ESTIER EM ESTADO GRAE EKO- MAIOR SOFRIMENTOPRECISA SER ATENDIDO PRIMEIROJ

    @ arantido a todos o f8cil acesso aos postos de sade, especialmente para portadoresde defici+ncia, estantes e idosos.

    SEG-NDO PRINC+PIO# TODO CIDAD/O TEM DIREITOA TER -M ATENDIMENTO COM -ALIDADEJ

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    -INTO PRINC+PIO# TODO CIDAD/OTAM,3M TEM

    DEERES NA 0ORA DE ,-SCAR ATENDIMENTO DE SADEJ

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    DESCENTRALI=AOPremissas )a Descen=0s delibera9es das "B e "> devem ser por consenso.

    REGIONALI=AORs principais instrumentos de plane3amento da 1eionaliao4Plano Kiretor de 1eionaliao PK1=Plano Kiretor de nvestimento PK=Proramao Pactuada e nterada da 0teno $ade PP.R PDRdeve ob3etivar a arantia de acesso, a promoo da e2idade, a arantia dainteralidade da ateno, a 2ualificao, a racionaliao de astos e otimiao de

    recursos.R PDIdeve apresentar os recursos para atender s necessidades pactuadas, alcanandoa sufici+ncia na ateno b8sica e parte da mdia comple!idade.0 PPI deve considerar as prioridades definidas nos planos de sade em cada esfera deesto a partir das a9es b8sicas de sade= os recursos financeiros das tr+s esferas deoverno devem ser visualiados na proramao.

    7INANCIAMENTO1esponsabilidade das tr+s esferas de esto Onio, Estados e &unic'pios pelofinanciamento do $O$.1epasse fundo a fundo, foi definido como modalidade preferencial de transfer+ncia derecursos entre os estores=Rs recursos ederais comporo o Bloco inanceiro da 0teno B8sica dividido em doiscomponentes4Piso da 0teno B8sica PA,.Piso da 0teno B8sica AMENTOR processo de plane3amento no 7mbito do $O$ deve ser desenvolvido de forma

    articulada, interada e solid8ria entre as tr+s esferas de esto.Pressup9e 2ue cada esfera de esto realie o seu plane3amento, contemplando asnecessidades e realidades de sade locorreionais.?o cumprimento da responsabilidade de coordenar o processo de plane3amento levar-se-8 em conta as diversidades e!istentes nas tr+s esferas de overno, de modo a contribuirpara a resolubilidade e 2ualidade das a9es e servios prestados populao.

    REGLAO0 reulao dos prestadores de servios deve ser preferencialmente do munic'pio,observado o >ermo de "ompromisso de )esto do Pacto e considerando40 descentraliao, municipaliao e comando nico=

    0 busca da 2ualidade=0 comple!idade da rede de servios locais=

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    0 efetiva capacidade de reulao=0 rede estadual da assist+ncia=0 satisfao do usu8rio do $O$.

    PARTICIPAO E CONTROLE SOCIAL

    A:Wes "ara for

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    &uita 8ua, soro caseiro e sucos naturais, alm derepouso, so os principais remdios para 2uem foiinfectado pelo v'rus da denue. ?ovas epidemias podem ser evitadas com um mtodosimples, eficiente e 2ue e!ie a participao de todos.0 identificao precoce dos casos de vital import7ncia para a tomada de decis9es e aimplementao de medidas de maneira oportuna, visando principalmente ao controle da

    doena. 0 oraniao dos servios de sade, tanto na 8rea da viil7ncia epidemiolica2uanto na prestao de assist+ncia mdica, essencial para reduir a letalidade dasformas raves e con#ecer o comportamento da denue, sobretudo em per'odos deepidemia.Epidemias recentes de denue t+m demonstrado como um simples inseto capa depropaar um v'rus e causar tantos danos, lotar postos de sade e #ospitais e espal#armedo, ainda 2ue este se3a in3ustificado em 2uase CAA\ dos casos.0 classificao da denue, seundo a R&$, retrospectiva e depende de critrioscl'nicos e laboratoriais 2ue nem sempre esto dispon'veis precocemente, sobretudo paraos casos de denue cl8ssica com complica9es. Esses critrios no permitem orecon#ecimento de formas potencialmente raves, para as 2uais crucial a instituio

    precoce de tratamento.Em contraste com os pernilonos 2ue inferniam o sono dos seres #umanos, o 0edesaeJpti um mos2uito de #8bitos diurnos, 2ue ataca principalmente ao aman#ecer e nofim da tarde.R mos2uito mac#o no pica o ser #umano. Ele veetariano e alimenta-se dos aucarescontidos no nctar e na seiva das plantas. 0 denue transmitida aos #umanos pelapicada da f+mea, 2ue precisa das prote'nas e!istentes em nosso sanue para produirovos vi8veis, 2ue se transformaro em larvas e, depois, em novos mos2uitos.R 0edes aeJpti vive em mdia AC m+s, mas pode c#ear a TY dias, a f+mea capa decontaminar DAA pessoas nesse per'odo.0 f+mea pode apresentar v8rios per'odos de postura, nos 2uais c#ea a colocar CYA aUYA ovos por ve. Ela copula com o mac#o uma nica ve na vida, armaenando osespermatoides em reservatrios especiais, localiados em seu aparel#o reprodutor. Rsovos so colocados mil'metros acima da superf'cie da 8ua e!istente em recipientescomo pneus, arrafas vaias, cai!as dM8ua, vasos de plantas. "om eles, a f+mea eliminauma prote'na viscosa, 2ue servir8 para mant+-los aderidos superf'cie.Kos ovos eclodem as larvas, 2ue no per'odo de Y a H dias passam por T est8ios, at setransformarem em novos mos2uitos.&uito resistentes, os ovos so capaes de sobreviver v8rios meses em arrafas ou pneussecos, espera das c#uvas do ano seuinte, para eclodirem em DA minutos, assim 2ueentrarem novamente em contato com a 8ua.

    0 reproduo ocorre principalmente em 8ua limpa e parada, local preferido pelas f+measpara depositar seus ovos.Rs mac#os eralmente acompan#am as f+meas em seus esconderi3os4 embai!o decadeiras e mesas ou dentro de arm8rios.&ac#os e f+meas ostam de viver em temperaturas de UT a DU[". >emperaturas acimade TA[" ou abai!o de Y[" so letais espcie.

    OS CICLOS DE TRANSMISS/OR ciclo de transmisso comea 2uando o 0edes pica um primata (#omem ou macaco*infectado pelo v'rus da denue. Para 2ue o mos2uito ad2uira a infeco, 2uem foi picadodeve apresentar o v'rus na circulao sanu'nea fase con#ecida como viremia, 2ue

    dura mais ou menos Y dias no ser #umano.

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    Portanto, a transmisso do v'rus e!ie a e!ist+nciade um #ospedeiro e de um vetor. R #ospedeiro o ser #umano ou outros primatas(macacos*= o vetor sempre o mos2uito. Rs ciclos de transmisso costumam serdivididos em D rupos.

    CICLO SILESTRERcorre em 8reas com florestas e caracteriado pela infeco de macacos, picados pormos2uitos 2ue vivem em copas de 8rvores.E!istem v8rias espcies de mos2uito envolvidas nesse tipo de transmisso, em diversaspartes do mundo.R ser #umano pode participar eventualmente da transmisso, infectando-se commos2uitos 2ue picaram macacos portadores do v'rus ou, ao contr8rio, transmitindo o v'ruspara mos2uitos 2ue infectaro macacos.

    CICLO R-RALKS-,-R,ANOEnvolve seres #umanos e alumas espcies de 0edes aparentadas com o aeJpti.

    0comete #abitantes de 8reas rurais em 2ue e!istem florestas e da periferia de pe2uenoscentros urbanos.

    CICLO -R,ANO@ o ciclo 2ue se estabelece nas cidades. ?a 0mrica, o vetor respons8vel pelatransmisso urbana unicamente o mos2uito 0edes aeJpti, mesmo em 8reas em 2uee!istem outras espcies, como o 0edes albopictus.

    A REPROD-./O DO +R-S ENTRE OS MOS-ITOS"omo vimos, o mac#o no pica o ser #umano. Ele alimenta-se e!clusivamente de nctare seiva das plantas. @ a f+mea 2ue pica o ser #umano, por2ue depende das prote'nas denosso sanue para 2ue seus vulos amaduream.0o picar seres #umanos, a f+mea pode tanto transmitir o v'rus (se 38 estiver infectada*como ad2uiri-lo (se o #ospedeiro estiver infectado e ela, no*.uando cai na circulao do mos2uito, o v'rus mira para o intestino mdio, localpreferido para se multiplicar. Em poucos dias, dissemina-se por outros ros4 ov8rios,tecido nervoso e, principalmente, para as l7ndulas salivares.@ por atinir altas concentra9es nas l7ndulas salivares 2ue o v'rus ser8 transmitido pelaf+mea nas futuras picadas.Ko instante em 2ue picou um doente at tornar-se vetor da denue so necess8riasapenas a CU dias. Kepois desse per'odo, o mos2uito permanecer8 infectado pelo resto

    da vida e infectar8 as pessoas 2ue picar.Rs v'rus 2ue c#earem aos ov8rios da f+mea infectada podem ser transmitidos aos ovos2ue ela depositar8 na superf'cie da 8ua. Pela transmisso vertical, cerca de TA\ dosmos2uitos fil#os 38 nascero portadores do v'rus."omo so os veetarianos, os mac#os 2ue aparecem infectados na naturea ad2uiriramo v'rus de suas mes. ?o entanto, podem transmiti-lo para as f+meas, durante oacasalamento.

    A INFEC./O;oo aps o in'cio da infeco, o oranismo envia uma resposta imunolica contra ov'rus4 lbulos brancos e anticorpos procuram neutrali8-los e destru'-los.

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    $eis dias aps o in'cio dos sintomas, os anticorpos38 podem ser detectados no sanue por meio dee!ame laboratorial realiado pelo mtodo Elisa.

    INFEC.ES PRIMRIA E SEC-NDRIAuando uma pessoa infectada por um dos T v'rus da denue (KE?-C, KE?-U, KE?-D ou

    KE?-T*, desenvolve imunidade duradoura, mas apenas contra o tipo de v'rus 2ue ainfectou.&as poder8 ad2uirir denue novamente, caso entre em contato com 2ual2uer um dosoutros D v'rus. @ a infeco secund8ria.Rs v'rus U e D so considerados mais aressivos do 2ue o v'rus C.Ke acordo com o &inistrio da $ade, foram identificados casos de denue provocadospelo v'rus T no Brasil, no estado de )oi8s o v'rus foi introduido em UACU.

    DIAGN1STICO LA,ORATORIALR dianstico laboratorial deve ser feito com base nos sintomas e na e!peri+ncia ou node epidemia de denue no local em 2ue a pessoa com suspeita da doena vive ou ten#a

    visitado nas U semanas anteriores. Para confirm8-lo, podem-se usar U tipos de e!ame desanue4

    SOROLOGIAPor meio de um e!ame simples, poss'vel detectar a presena de anticorpos contra ov'rus, desde 2ue o sanue se3a col#ido a partir do se!to dia de in'cio dos sintomas. 0ntesdisso, no #ouve tempo para a produo de anticorpos.DETEC./O DO +R-S O- DE PARTES DELE &ANT+GENOS'?esse caso, o sanue deve ser col#ido at o 2uinto dia do in'cio dos sintomas, na faseem 2ue ainda e!istem v'rus na circulao per'odo de viremia.Esse no um e!ame de rotina. Keve ser realiado apenas em casos especiais.solar o v'rus nessa fase tem import7ncia epidemiolica por permitir identificar o tipo dev'rus 2ue est8 causando a epidemia.

    -ADRO CL+NICORs 2uadros variam muito de uma pessoa para outra4 #8 desde infec9es assintom8ticas acomplica9es #emorr8icas e c#o2ues 2ue colocam a vida em perio.Para caracteriar essa diversidade, costumamos dividir os 2uadros de denue em Trupos4 denue assintom8tica, denue cl8ssica, denue #emorr8ica (ou febre#emorr8ica da denue* e denue com complica9es.

    DENG-E ASSINTOMTICAZ8 pessoas 2ue so picadas pelo mos2uito, ad2uirem o v'rus, mas no apresentamsintomas da doena. Ru os sintomas so to discretos 2ue o mal-estar atribu'do aoutras causas.?o futuro, se entrarem em contato com o outro dos v'rus da denue, correro maior riscode desenvolver formas mais raves da doena.

    DENG-E CLSSICA@ a forma mais fre2ente da doena. Em seuida, aparecem os demais sintomas4adia intensa, mal-estar, dor de cabea, dores concentradas na reio atr8s dos ol#os,dores musculares fortes, principalmente nas costas (da' o nome de LMfebre 2uebra-

    ossosMM*, dores nas 3untas, prostrao, perda de apetite e aparecimento de vermel#ido

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    (e!antema* em determinadas 8reas dapele, n8useas, v:mitos, diarria e, maisraramente, problemas respiratrios.>ais sintomas costumam durar de U a H dias .?o final desse per'odo, podem surir pe2uenos sanramentos nasais e nas enivas,menstrua9es com flu!o aumentado e pontos arro!eados na pele (pet2uias e manc#as

    #emorr8icas*.Em casos mais raros, ocorrem sanramentos maiores, detect8veis na urina eSou nasfees, bem como v:mitos sanuinolentos.

    DENG-E CLSSICA EM CRIAN.AS?as crianas, manifesta-se com febre alta de instalao repentina, apatia, sonol+ncia,perda de apetite, v:mitos e diarria.Em menores de U anos, os sintomas de dor de cabea, nos msculos e nas 3untas podemcausar c#oro persistente e irritabilidade. ?essas crianas, no costuma #aver sintomasrespiratrios.0s formas mais raves eralmente se instalam depois do terceiro dia de doena, 2uando

    a febre comea a ceder.Em crianas com menos de Y anos, as primeiras manifesta9es podem ser to discretas2ue passam despercebidas. ?esses casos, o dianstico muitas vees feito apenas2uando surem as primeiras complica9es.

    DENG-E 0EMORRGICAR 2uadro cl'nico da febre #emorr8ica se instala com sintomas iuais aos da denuecl8ssica4 febre alta de in'cio repentino, cansao, dor atr8s dos ol#os, nos msculos e nas3untas vermel#ido na pele, perda de apetite, n8useas etc.&as a diferena entre denue #emorr8ica e denue cl8ssica aparece 2uando a febrecomea a cair, aps um per'odo de D a H dias do in'cio dos sintomas, ocasio em 2uesurem #emorraias espont7neas ou em 8reas de traumatismo.?essa fase,pode #aver sanramentos nas enivas, no nari, na vaina, sob a pele, nasvias urin8rias e diestivas e em ros internos. sso ocorre por2ue o nmero depla2uetas (corpsculos do sanue envolvidos na coaulao* cai abai!o de CAA mil pormil'metro cbico (o normal acima de CYA milSmm *, facilitando a ocorr+ncia desanramentos.

    0>E?`R%%%%%%%Sangra'1n/o. NO .-o 15c*(.i

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    eito o c8lculo, deve-se insuflar novamente omanuito at o valor mdio e mant+-lo insuflado porY minutos ou at o aparecimento de pe2uenos pontos de sanramento sob a pele(pet2uias*.0 seuir, conta-se o nmero de pet2uias no interior do 2uadrado.0 prova ser8 positiva se surirem mais de UA pet2uias num adulto e mais de CA em

    criana.

    GRA- IIuando ocorrem #emorraias leves, sanramentos na pele, no nari, na enivas etc.

    GRA- IIIuando se instala o colapso circulatrio, caracteriado por pulso acelerado e fino (poucopercept'vel*, 2ueda da presso arterial, in2uietao, pele pea3osa e suor frio.

    GRA- I"#o2ue profundo, com aus+ncia de pulso e de presso arterial, sudorese, acompan#ados

    ou no de confuso mental.

    DENG-E COM COMPLICA.ES0 presena de uma das seuintes condi9es suficiente para caracteriar o 2uadro dedenue com complica9es4Kisfuno cardiorespiratria =nsufici+ncia #ep8tica=Zemorraia diestiva=Kerrame pleural (cavidade 2ue reveste o pulm9es e a cavidade tor8cica em 2ue sealo3am* ou na cavidade abdominal (ascite ou barria dMaua*=Zemorama com nmero de pla2uetas iual ou inferior a YA milSmm (normal acima deCYA* e o nmero de lbulos brancos abai!o de C.AAASmm (normal de T a CA mil*.

    TRATAMENTOnfelimente, ainda no foi descoberto nen#um medicamento capa de destruir o v'rus dadenue.$em dispor de antivirais, o tratamento se limita a combater os sintomas e a prevenircomplica9es.Para 2ue o mdico possa indicar a forma de tratamento mais ade2uada a cada caso, o&inistrio da $ade recomenda 2ue os pacientes se3am divididos em T rupos, de acordocom a ravidade da doena4

    GR-PO APertencem a esse rupo os pacientes 2ue apresentam 2uadros com as seuintescaracter'sticas4ebre por at H dias, acompan#ada de pelo menos U sinais e sintomas(dor de cabea,prostrao, dor atr8s dos ol#os, nos msculos, nas 3untas, vermel#ido na pele*.0us+ncia de #emorraias e prova do lao neativa.0us+ncia de sinais de alerta.O

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    Pertencem a esse rupo os pacientes 2ueapresentam 2uadros com as seuintescaracter'sticas4ebre por at H dias, acompan#ada de pelo menos U sinais e sintomas(dor de cabea,prostrao, dor atr8s dos ol#os, nos msculos, nas 3untas, vermel#ido na pele*.Zemorraias espont7neas eSou prova do lao positiva, mas sem 2ueda de presso

    arterial.Nos )oen

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    0 #ansen'ase causada pelo &Jcobacteriumleprae, ou bacilo de Zansen, 2ue umparasita intracelular obriatrio, com afinidade por clulas cut7neas e por clulas dosnervos perifricos, 2ue se instala no oranismo da pessoa infectada, podendo semultiplicar. R tempo de multiplicao do bacilo lento, podendo durar, em mdia, de CC aCG dias.

    R &. leprae tem alta infectividade e bai!a patoenicidade, isto infecta muitas pessoasno entanto s poucas adoecem.R #omem recon#ecido como nica fonte de infeco (reservatrio*, embora ten#am sidoidentificados animais naturalmente infectados.

    MODO DE TRANSMISS/OR #omem considerado a nica fonte de infeco da #8 #ansen'ase. R cont8io d8-seatravs de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Zansen, no tratada, 2ue o eliminapara o meio e!terior, contaiando pessoas suscept'veis.0 principal via de eliminao do bacilo, pelo individuo doente de #ansen'ase, e a maisprov8vel porta de entrada no oranismo pass'vel de ser infectado so as vias areas

    superiores, o trato respiratrio. ?o entanto, para 2ue a transmisso do bacilo ocorra,necess8rio um contato 5direto6 prolonado com a pessoa doente no tratada.R aparecimento da doena na pessoa infectada pelo bacilo, e suas diferentesmanifesta9es cl'nica, dependem dentre outros fatores, da relao parasitaS#ospedeiro epode ocorrer aps um lono per'odo de incubao, de U a H anos.Kentre as pessoas 2ue adoecem, alumas apresentam resist+ncia ao bacilo, constituindoos casos paucibacilares (PB*, 2ue abriam um pe2ueno nmero de bacilos no oranismo,insuficiente para infectar outras pessoas. Rs casos paucibacilares, portanto, no soconsiderados importantes fontes de transmisso da doena devido sua bai!a carabacilar.0lumas pessoas podem at curar-se espontaneamente. Om nmero menor de pessoasno apresenta resist+ncia ao bacilo, 2ue se multiplica no seu oranismo passando a sereliminado para o meio e!terior, podendo infectar outras pessoas.Estas pessoas constituem os casos &ultibacilares (&B*, 2ue so a fonte de infeco emanuteno da cadeia epidemiolica da doena.

    SINAIS E SINTOMAS DERMATOL1GICOS0 #ansen'ase manifesta-se atravs de les9es de pele 2ue se apresentam com diminuioou aus+ncia de sensibilidade.0s les9es mais comuns so4Mancas "igmen

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    Essas les9es podem estar localiadas em 2ual2uerreio do corpo e podem, tambm, acometer amucosa nasal e a cavidade oral. Rcorrem, porm, com maior fre2u+ncia, na face, orel#as,n8deas, braos, pernas e costas.

    ASPECTOS CL+NICOS

    ?a #ansen'ase, as les9es de pele sempre apresentam alterao de sensibilidade. Esta uma caracter'stica 2ue as diferencia das les9es de pele provocadas por outras doenasdermatolicas. 0 sensibilidade nas les9es pode estar diminuida (#ipoestesia* ou ausente(anestesia*, podendo tambm #aver aumento da sensibilidade (#iperestesia*.0 #ansen'ase manifesta-se, alm de les9es na pele, atravs de les9es nos nervosperifricos. Essas les9es so decorrentes de processos inflamatrios dos nervosperifricos (neurites* e podem ser causados tanto pela ao do bacilo nos nervos comopela reao do oranismo ao bacilo ou por ambas. Elas manifestam-se atravs de4Kor e espessamento dos nervos perifricos=Perda de sensibilidade na 8reas inervadas por esses nervos, principalmente nos ol#os,mos e ps=

    Perda de fora nos msculos inervados por esses nervos principalmente nas p8lpebras enos membros superiores e inferiores.0 neurite, eralmente, manifesta-se atravs de um processo audo, acompan#ado de dorintensa e edema. ?o in'cio, no #8 evid+ncia de comprometimento funcional do nervo,mas, fre2uentemente, a neurite torna-se cr:nica e passa a evidenciar essecomprometimento, atravs da perda da capacidade de suar, causando ressecamento napele. Z8 perda de sensibilidade, causando dorm+ncia e #8 perda da fora muscular,causando paralisia nas 8reas inervadas pelos nervos comprometidos. uando oacometimento neural no tratado pode provocar incapacidades.FORMAS PA-CI,ACILARES Q INDETERMINADA E T-,ERC-L1IDE0ANSEN+ASE INDETERMINADA;es9es brancas na pele, dormentes, podendo ocorrer tambm o desaparecimento dep+los no local.

    "0$R ";?"R &Z - ?KE>E1&?0K0

    0ANSEN+ASE T-,ERC-L1IDE;es9es vermel#as 2ue podem ser confundidas com LMimpiemMM ou LMrabic#aMM ocorredorm+ncia e a 2ueda de p+los sobre as manc#as so mais evidentes. R doente pode terdor nos nervos dos braos e pernas.

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    "0$R ";?"R &Z> - >OBE1"O;KE

    FORMAS M-LTI,ACILARES Q DIMORFA e IRC0OIANA0ANSEN+ASE DIMORFA;es9es avermel#adas ou de cor castan#o, espal#adas pelo corpo. 0s dorm+ncias socomuns.

    "0$R ";?"R &ZK - K&R10

    0ANSEN+ASE IRC0OIANA"aroos nas orel#as e no corpo.0s mos e os ps ficam inc#ados e o nari entupido e escorrendo.;aoftalmo (desabamento da p8lpebra inferior, aumento do espao da fenda palpebral* e=madarose (aus+ncia de sobrancel#as e c'lios*.

    "0$R ";?"R &Z< -

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    &Z - 0&R>1R0$

    &Z &0; PE1O10?>E P;0?>01

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    DIAGN1STICO CL+NICOR roteiro de dianstico cl'nico constitui-se das seuintes atividades4ANAMNESE 8 alm das 2uest9es rotineiras da anamnese, fundamental 2ue se3amidentificadas as seuintes 2uest9es4 aluma alterao na sua pele manc#as, placas,infiltra9es, tubrculos, ndulos, e #8 2uanto tempo eles apareceram= poss'veisaltera9es de sensibilidade em aluma 8rea do seu corpo= presena de dores nos nervos,ou fra2uea nas mos e nos ps.AALIA./O DERMATOL1GICA 8 identificao de les9es de pele com alterao desensibilidade, deve ser feita uma inspeo de toda a superf'cie corporal, no sentidocr7nio-caudal, seuimento por seuimento, procurando identificar as 8reas acometidaspor les9es de pele. 0s 8reas onde as les9es ocorrem com maior fre2u+ncia so4 face,orel#as, n8deas, braos, pernas e costas, mas elas podem ocorrer, tambm, na mucosanasal. Kevem ser realiadas as seuintes pes2uisas de sensibilidade nas les9es de pele4

    >@1&"0, >0>; E KR;R1R$0.AALIA./O NE-ROL1GICA 8 identificao de neurites, incapacidades e deformidades4os principais nervos perifricos acometidos na #ansen'ase so os 2ue passam4P1*a fac1 tri+meo e facial, 2ue podem causar altera9es na face, nos ol#os e no nari=P1*o. 3ra,o. radial, ulnar e mediano, 2ue podem causar altera9es nos braos emos=P1*a. )1rna. fibular comum e tibial posterior, 2ue podem causar altera9es nas pernase nos ps.

    CLASSIFICA./O OPERACIONAL PARA FINS DE TRATAMENTO -IMIOTERPICOJ

    R dianstico, portanto, baseia-se na identificao desses sinais e sintomas, e uma vedianosticado, o caso de #ansen'ase deve ser classificado, operacionalmente, pra fins detratamento. Esta classificao tambm feita com base nos sinais e sintomas da doena4Pauci9aci%ares &P,'# casos com at Y les9es de pele=Mu%

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    0 Baciloscopia o e!ame microscpico onde seobserva &Jcobacterium leprae, diretamente nosesfreaos de raspados intradrmicos das les9es #ans+nicas ou de outros locais decoleta selecionados4 lbulos auriculares eSou cotovelos, e leso 2uando #ouver. @ umapoio para o dianstico e tambm serve como um dos critrios de confirmao derecidiva 2uando comparado ao resultado no momento do dianstico e da cura.

    Por nem sempre evidenciar o &. leprae nas les9es #ans+nicas ou em outros locais decoleta, a Baciloscopia neativa no afasta o dianstico da #ansen'ase.&esmo sendo a baciloscopia um dos par7metros interantes da definio do caso,ratifica-se 2ue o dianstico da #ansen'ase cl'nico. uando a baciloscopia estiverdispon'vel e for realiada, no se deve esperar o resultado para iniciar o tratamento dopaciente.

    TRATAMENTO- deve obedecer aos praos estabelecidos4 de G dosesmensais supervisionadas de rifampicina tomadas em at F meses para os casos

    Paucibacilares e de CU doses mensais supervisionadas de rifampicina tomadas em at Cmeses para os casos &ultibacilares.

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    0 assist+ncia reular ao paciente com#ansen'ase Paucibacilar na unidade de sade ou nodomic'lio essencial para completar o tratamento em G meses. $e, por alum motivo,#ouver a interrupo da medicao ela poder8 ser retomada em at D meses, com vistasa completar o tratamento no prao de at F meses.I8 em relao ao portador da forma &ultibacilar 2ue mantiver reularidade no tratamento

    seundo o es2uema preconiado, o mesmo completar-se-8 em CU meses.Zavendo a interrupo da medicao est8 indicado o prao de G meses para darcontinuidade ao tratamento e para 2ue o mesmo possa ser completado em at C meses."onsidera-se uma pessoa de alta, por cura, a2uela 2ue completa o es2uema detratamento P>, nos seuintes praos4EsXuema Pauci9aci%ar &P,' 8 G doses mensais supervisionadas de rifampicina,em at Fmeses= mais a sulfona auto-administrada.EsXuema Mu%

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    para a criana. 0lumas droas so e!cretadaspelo leite, mas no causam efeitos adversos.Rs recm-nascidos, porm, podem apresentar a pele #iperpimentada pelo clofaimina,ocorrendo a reresso radual da pimentao, aps a parada da P>.0ANSEN+ASE E T-,ERC-LOSEE!iste uma alta incid+ncia de tuberculose no pa's, por isso recomenda-se especial

    ateno aos sinais e sintomas da mesma, antes e durante o tratamento de #ansen'ase, afim de evitar cepas de &Jcobacterium tuberculosis resistentes rifampicina.

    KE$"1`R KR "0$R;. B. , TC anos e CC meses, brasileiro, branco, HY /, natural de )urupi - )R, catlico,casado, #8 sete anos vive com a esposa e dois fil#os cu3a as idades so de AY e AG anose estudam em escola pblica. >rabal#ador rural na funo de operador de m82uinasar'colas, C[ incompleto do ensino fundamental, fam'lia de bai!a renda sendo o nicomantenedor da casa.1eside em ?ova "ri!8s )R #8 DD anos, vive em casa simples com cinco c:modos com

    8ua de cisterna, possui fossa sptica, rede eltrica e asfalto. $ua fam'lia atualmente composta pelo pai e seis irmos, onde relata no ter bom relacionamento com todos,apenas com um irmo e a fam'lia da esposa 2ue moram pr!imo a sua casa, ondesobrecarrea sua car+ncia neste irmo. Iustifica o mau relacionamento devido aus+nciado pai aps falecimento de sua me ainda com A anos de idade, tendo 2ue ser criadopor tios.$ua fonte de laer so as reuni9es aos dominos na casa da fam'lia de sua esposa e doseu irmo. V$". ?a sua fam'lia #ouve dois casos de hansenasee #8 dois casos dediabetes mellitus C,U, #ipertenso. Procurou servio de sade na sua prpria cidadedevido persist+ncia por trinta dias de sintomas de mialia, cefalia e febre alta, declara terfeito uso de dipirona em casa, nea internao prvia, foi atendido no Zospital &unicipalda cidade e aps consulta foi encamin#ado ao Zospital 0nuar 0uadSZK> em )oi7nia,onde 38 apresentava placas eritematosas leves em &&$$, presena de laoftalmo inicialdireito e madarose.?o dia CH de abril do ano de UAAH foi atendido na emer+ncia e loo internado. 1elata tersido medicado com bezetacil e amoxicilina e estava com P0 CHA!CAA mmZ sendo#ipertenso. I8 de in'cio foi levantada a #iptese de ser eritema multiforme, &Z reacionalsfilis secund8ria, 2ue para constatar solicitou #emorama, E0$, pes2uisa de B001,>)P, >)0, uria e creatinina. 0ps resultados foi confirmada a #ansen'ase..0s les9es 2ue antes eram apenas em &&$$ evolu'ram rapidamente em tr+s dias paraabdome, costas e face, 2ue aumentou edema Th em &&$$ e &&, dei!ando abdome

    loboso indolor a sensibilidade no local das les9es e em alumas proemin+ncias sseas,como cotovelo e 3oel#o. ?o decorrer dos dias de internao foram realiados os mesmose outros e!ames para acompan#amento das fases da doena. 0tualmente, encontra-seinternado em cl'nica mdica, no T[ dia de internao.0o e!ame f'sico cr7nio-caudal= consciente, orientado de tempo e espao, verbaliando,no apresenta dificuldade de delutio, apresenta dislalia, mucosas coradas, linfonodossem alterao de temperatura ou edema, e!panso tor8cica simtrica, eupneico,murmrios vesiculares presentes, com sibilos no 2uadrante superior es2uerdo, auscultacom bul#as card'acas normofonticas e r'tmicas. ?ea alterao de apetite com dieta

    #ipossdica, presena de prtese parcial superior, apresenta leve distenso abdominalcom presena de ru'dos #idroareos diminu'dos em bai!o ventre, #idratado, elimina9esfisiolicas presentes e reular, relata nictria, &&$$ e && com cacifo Uhh, pele

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    ressecada apresentando les9es com crostasainda milicervicais nas demais rei9es do corpo,sem surimento de novas les9es cut7neas com mel#ora das pr-e!istentes,ta2uicard'aco, afebril, #ipertenso, soroterapia em curso em acesso perifrico por abocat#em &$E.

    T-,ERC-LOSENORMAS T3CNICAS DE CONTROLE DA T-,ERC-LOSEOnidades b8sicas de sadeEpidemioloiauadro cl'nicoKianstico da tuberculose

    CONTROLE DA T-,ERC-LOSE PRIORIDADE NACIONAL0 tuberculose um problema de sade priorit8rio no Brasil

    UU pa'ses em desenvolvimento, alberam A\ dos casos mundiaisEm CFF o coeficiente de mortalidade foi de D,Y por CAA.AAA #abitantes.Em UAAF, ocorreram HC.HAA casos novos da doena, apresentando uma ta!a deincid+ncia de DH por cada rupo de CAA mil #abitantes. Kesde CFFA a ta!a de incid+nciaapresenta uma 2ueda de UG\ (C,T\ ao ano*.Ke acordo com os dados de UAAF, as maiores ta!as de incid+ncia esto nos estados do1io de Ianeiro (HC, por CAA mil #abitantes*, 0maonas (GH,*, Par8 (T,A* e 1io )randedo $ul (TG,F*= e as menores foram reistradas no Kistrito ederal (CA,F*, )oi8s (CT,G* e>ocantins (CG,H*.

    A.ES PARA O CONTROLE DA T-,ERC-LOSE NO ,RASILKianosticar FA\ dos casos esperados="urar Y\ dos casos dianosticados=E!panso das a9es de controle para CAA\ dos munic'pios=Estimular a notificao pelo $istema ?acional de 0ravos de ?otificao ($?0?*.

    TRANSMISS/O PATOGSE E CL+NICA DA T-,ERC-LOSE0 tuberculose transmitida de pessoa pessoa atravs do ar0 tuberculose uma doena infectocontaiosa, causada pelo &Jcobacterium tuberculosis0 transmisso ocorre atravs do ar, por meio de ot'culas contendo os bacilos e!pelidospor um doente ao tossir, espirrar ou falar em vo alta.

    uando estas ot'culas so inaladas por pessoas sadias, provocam a infecotuberculosa e o risco de desenvolver a doena0 proporo est8 liada4 s condi9es de vida da populao= ao caso 'ndice (doentebacil'fero*= ao tipo de ambiente e ao tempo de e!posio$ua preval+ncia maior nas periferias das randes cidades0 infeco pode ocorrer em 2ual2uer idade?em todas as pessoas e!postas ao bacilo se tornam infectadas

    PROC-RA DE CASOS DE T-,ERC-LOSEuanto maior o nmero de Onidades B8sicas de $ade (OB$* e de e2uipes do P$desenvolvendo as a9es de controle da tuberculose.

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    &aior abran+ncia da procura de sintom8ticosrespiratrios=&ais r8pido o in'cio do tratamento=&ais ade2uada a superviso direta do tratamento=&aior arantia de cura do doente=&ais r8pida e efica a interrupo da transmisso da doena=

    Rs sintom8ticos respiratrios="ontatos de casos de tuberculose=1esidentes em comunidades fec#adas=Etilistas, usu8rios de droas, mendios, ind'enas=munodeprimidos=Profissionais da 8rea de $ade em situa9es especiais.

    DEFINI./O DE CASO DE T-,ERC-LOSELM "aso de tuberculoseMM, todo indiv'duo com dianstico confirmado por baciloscopia oucultura e a2uele em 2ue o mdico, com base nos dados cl'nico-epidemiolicos e noresultado de e!ames complementares, firma o dianstico de tuberculose.

    LM"aso novoMM o doente com tuberculose 2ue4?unca se submeteu a tratamento=e uso de tuberculost8ticos por menos de DA dias=e tratamento para tuberculose #8 Y anos ou mais.

    0IST1RIA CL+NICAter tido contato, intradomiciliar ou no, com uma pessoa com tuberculose=0presentar sintomas e sinais suestivos de tuberculose pulmonar=>osse seca ou produtiva, febre vespertina, perda de peso, sudorese noturna, dor tor8cica,dispnia e astenia=Zistria de tratamento anterior para tuberculose=Presena de fatores de risco para o desenvolvimento da >B doena (diabetes mellitus,infeco pelo Z

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    Em pacientes com baciloscopia positiva,e!cluso de outra doena pulmonar associada 2uenecessite de tratamento concomitante=0valiao da evoluo radiolica.

    "lassificao da radiorafia do tra!4

    ?ormal (?* os 2ue no apresentam imaens patolicas nos campos pleuro pulmonares=$e2uela ($* os 2ue apresentam imaens suestivas de les9es cicatriciais=$uspeito ($* os 2ue apresentam imaens suestivas de tuberculose=Rutras patoloias (RP* os 2ue apresentam imaens suestivas de pneumopatias no-tuberculosa (infec9es bacterianas, micoses, abscessos ou neoplasias*.

    A "ro$a odos os indiv'duos infectados pelo Z< devem ser submetidos ao teste tubercul'nico?os indiv'duos vacinados com B") (j ou U anos* interpretar com cautelaProfissionais da sade 2ue obtiverem PPK acima de CA mm no CX teste e no UX at um

    ano seuinte, fa 2uimioprofila!ia.

    NORMAS T3CNICAS DE CONTROLE DA T-,ERC-LOSEnterpretao dos resultados e conduta4Kuas baciloscopias diretas positivasOma baciloscopia direta positiva e cultura positivaOma baciloscopia direta positiva, uma neativa, porm com resultado positivo no e!ameda D[ amostra

    ?otificao do "aso de >uberculose4

    R caso dever8 ser notificado atravs do preenc#imento da fic#a de notificao do $?0?

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    0 diitao da fic#a de notificao do $?0?dever8 ser realiada do Kistrito $anit8rio ou naratamento40ssociao medicamentosa ade2uada, em doses corretas, por tempo suficiente, comsuperviso do tratamento>ratamento dos bacil'feros com superviso da tomada dos medicamentos

    Rs doentes LM pulmonares positivosMM no precisam nem devem ser sereados doconv'vio familiar e da comunidadeRs casos com dianstico confirmado nas Onidades de 1efer+ncia devem voltar para asOB$ pr!imas dos seus domic'lios onde sero tratados e acompan#ados at a alta

    0deso ao tratamento papel da estratia KR>$S>K$"onversar com o doente, e!plicando as caracter'sticas da doena e do tratamento,aumenta a adeso ao tratamento0 estratia do tratamento supervisionado KR>$S>K$, tem como ob3etivo arantir otratamento da rande maioria de doentes, reduindo o risco de transmisso da doena nacomunidadePrioriar KR>$S>K$ para os doentes pulmonares bacil'feros, nas seuintes situa9es40lcolicos"asos de retratamento aps abandono=&endios=Presidi8rios=Koentes institucionaliados (asilos, manic:mios*=nd'enas.

    SIGLAS TRATAMENTO

    DROGA SIGLA

    &OMS'

    DOSE

    &mgKgK)ia'

    DOSE M_IMA

    &mgK)ia'Rifam"icina 1 CA GAA

    Isonia[i)a Z CA TAA

    Pira[inami)a DY UAAA

    E

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    SIT-A./O ES-EMA

    sS tratamento anterior I R0UK?R0

    1etratamento IR R0UEK?R0E

    &eninite tuberculosa II R0UKHR0al+ncia III 4SEEto para controle, se der positivo no ltimo m+s fal+ncia

    ou resist+ncia. Kurao do >to passa a durar UT meses.

    O,SERA.ES SO,RE O TRATAMENTO0 medicao de uso di8rio e dever8 ser administrada de prefer+ncia em uma nicatomada, em 3e3um, ou em caso de intoler7ncia diestiva 3unto com uma refeio=

    0lto risco de to!icidade em pessoas k GA anos, em mau estado eral e alcoolistas=)estantes4 es2uema em dose plena, no usar etambutol, estreptomicina e etionamida=R es2uema deve ser realiado em unidades mais comple!as="asos de fal+ncia do es2uema devem ser considerados como portadores de

    tuberculose mutirresistente (>B&1* e encamin#ados para unidades de refer+ncia.

    -ANDO ENCAMIN0AR PARA A -NIDADE DE REFERNCIA

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    0ntecedentes, ou evid+ncias cl'nicas, de#epatopatia auda (#epatite* ou cr:nica(cirrose, #epatopatia alcolica*R paciente doente de 0K$ ou Z< h0ntecedentes ou evid+ncias cl'nicas de nefropatias (insufici+ncia renal cr:nica, pacientesem reime de di8lise*

    ACOMPAN0AMENTO DO TRATAMENTO0valiar periodicamente a evoluo da doena e a utiliao correta dos medicamentos=)arantir as condi9es b8sicas para o sucesso do tratamento=Estabelecer uma relao de confiana com o paciente=E!plicar ao paciente a naturea da sua doena, a durao do tratamento, a import7nciada reularidade no uso das droas e as raves conse2u+ncias advindas da interrupoou do abandono do tratamento=1ealiao mensal da baciloscopia de controle, sendo indispens8veis as do U[,T[ e G[meses de tratamento, nos es2uemas b8sico (es2uema * e es2uema b8sico h etambutol(es2uema 1*=

    ?R D[, G[, F[ E CU[ meses, nos casos do es2uema e es2uemas especiais=R paciente deve sempre ser orientado sobre como obter a amostra de escuro=0compan#amento cl'nico, identificao de 2uei!as e de sintomas para avaliar a evoluoda doena aps a introduo dos medicamentos e a deteco de manifesta9es adversascom seu uso=?as Onidades com recursos de e!ame radiolico, este pode ser utiliado periodicamentepara acompan#ar a reresso ou o aravamento das les9es na forma pulmonar dadoena, em especial na aus+ncia de e!pectorao.REA.ES ADERSAS bS DROGAS ANTIQT-,ERC-LOSE0 maioria dos pacientes completa o tratamento sem sentir 2ual2uer efeito adversoRs principais fatores relacionados s rea9es adversas so4Kosaem inade2uadaZor8rio da tomada dos medicamentosdade e estado nutricional do doenteEtilismo, disfuno #ep8tica eSou renal e a co-infeco pelo Z)R, >)P e fosfatase

    alcalina*, pelo menos uma ve ao ano.

    E$o%u:;o?o #8 sintomas, at 2ue a doena atin3a estados avanados (edema macular ou#emorraia decorrente de neovasculariao*. 0 evoluo s pode ser acompan#adaatravs da fundoscopia, sendo 2ue os primeiros sinais so a presena demicroaneurismas e micro#emorraias.C%assifica:;o e

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    DM ges

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    padr9es de alimentao, estado nutricional,evoluo do peso corporal= tratamento(s* prvio(s* e resultado(s*= pr8tica de atividade f'sica= intercorr+ncias metablicas anteriores (cetoacidose, #iper ou #ipolicemia, etc.*=

    infec9es de ps, pele, dent8ria e eniturin8ria= lceras de e!tremidades, parestesias, distrbios visuais= 0& ou 0rilicer'deos k UAA mSdl. Oso de medicamentos diabeto+nicos (corticides,

    anticoncepcionais, etc.*. $edentarismo.

    A g%icemia ca"i%ar &0GT' "o)e ser uR $E;E>

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    0 cada tr+s a cinco anos para indiv'duos com idadeiual ou superior a TY anos.

    De um a

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    licose plasm8tica de 3e3um for kCAA mSdl= a licoseplasm8tica de 3e3um for CAAmSdl,na presena dedois ou mais fatores de risco para K& nos indiv'duos com idade superior a TY anos.

    uan)o os n2$eis g%icmicos )e um in)i$2)uo es

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    0ceita-se, em aluns casos, valores de licose plasm8tica, em 3e3um, at CUG mSdl,de duas #orasps-prandial at CGA mSdl e n'veis de lico#emolobina at um ponto percentual acima do limitesuperior do mtodo utiliado. 0cima destes valores, sempre necess8rio realiar intervenopara mel#orar o controle metablico.

    Tra

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    uando da opo pelo uso de droas anti-#ipertensivas,alumas no9es b8sicas devem serlembradas4

    niciar sempre com doses menores do 2ue as preconiadas= Evitar os efeitos colaterais associando nova droa antes da dose m8!ima estabelecida,

    favorecendo associa9es de bai!as doses= Estimular a medida da P0 no domic'lio, sempre 2ue poss'vel=

    ;embrar 2ue determinadas droas anti-#ipertensivas demoram de 2uatro a seis semanaspara atinir seu efeito m8!imo, devendo-se evitar modifica9es do es2uematerap+utico,antes do trmino desse per'odo=

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    R paciente deve ser orientado 2uanto ao uso domedicamento, #or8rio mais conveniente, relaocom alimentos, sono, diurese e mecanismos de ao=

    0ntes de aumentar ou modificar a dosaem de um anti-#ipertensivo, monitorar a adeso2ue sinifica o paciente estar com a presso controlada e aderente s recomenda9es demudanas nos #8bitos de vida. 0 principal causa de #ipertenso arterial resistente adescontinuidade da prescrio estabelecida.

    Tra

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    0umentar inesto de pot8ssio4 estudospopulacionais indicam 2ue o aumento doconsumo de pot8ssio previne o aumento de presso arterial e preserva a circulaocerebral. 0umentar o consumo de veetais crus, pois com o coimento #8 uma randeperda do pot8ssio dos alimentos (ver 2uadro U*.

    Evitar frituras em eral. ?o coin#ar com mararinas ou creme veetal.

    Evitar carboidratos simples (acar, mel,arapa, melado, rapadura e doces emeral*,principalmente para o indiv'duo diabtico.

    ,E,IDAS ALCO1LICAS?o recomend8vel o uso #abitual de bebidas alcolicas. R consumo moderado (uma a duasvees por semana, no limite de um c8lice de vin#o ou uma lata de cerve3a ou uma dose de YA mlde u's2ue* tolerado por pacientes bem controlados, desde 2ue a bebida se3a inerida comoparte de uma refeio e 2ue as calorias este3am inclu'das no valor enertico total (* da dieta.P3 DIA,3TICO@ uma das complica9es mais devastadoras do K&, sendo respons8vel por YA a HA\ dasamputa9es no-traum8ticas, CY vees mais fre2entes entre indiv'duos diabticos, alm deconcorrer por YA\ das interna9es #ospitalares. )eralmente, a neuropatia diabtica (?K* atuacomo fator permissivo para o desenvolvimento das lceras nos ps, atravs da insensibilidade e,principalmente, 2uando associada a deformidades= 0s lceras complicam-se 2uando associadas doena vascular perifrica (K

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    FATORES DE RISCO 0ntecedente de lcera nos ps S amputao no-

    traum8tica. Educao terap+utica deficiente S inacessibilidade ao sistema de sade. ?europatia insensibilidade S deformidade. "alos.

    Oso de calados inade2uados. atores 2ue contribuem para a K

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    C*

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    0 aul#a no deve tocar em nada, a no ser apele limpa onde ser8 aplicada a insulina e atampa do frasco(aps #iieniao com 8lcool*.

    R con3unto serina e aul#a deve ser mantido no refrierador. 0ntes da reutiliao da aul#a, use alodo com 8lcool para limp8-la.

    COMO APLICAR INS-LINA

    ;impe a pele com alodo embebido em 8lcool e espere secar "om uma das mos, pince a pele (faa uma rande prea* onde ser8 aplicada a in3eo. "om a outra mo, seure a serina como se fosse um l8pis e introdua a aul#a na pele,

    em lin#a reta. Empurre o +mbolo at o final para in3etar a insulina. 1etire a aul#a e pressione levemente o local por C ou U minutos com um alodo com

    8lcool.

    REFERNCIAS ,I,LIOGRFICAS

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  • 5/25/2018 Apostila Saude Coletiva i

    86/86

    B10$;. &inisterio da $aude. "onsel#o ?acional das$ecretarias &unicipais de $aude ("R?0$E&$*. OS-S )e A a UJ Garan