apostila de estudo matriz_cb_2013

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Page 1: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

[email protected]

Reprodução não autorizada

PREPARATÓRIO CORRESPONDENTE NO

PAÍS – COMPLETA

PREPARATÓRIO CORRESPONDENTE NO

PAÍS – COMPLETA

Page 2: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O QUE VAMOS CONSTRUIR?

Page 3: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Aplicar o conteúdo para a Prova de CERTIFICAÇÃO ANEPS DE

PROMOTORES DE CORRESPON-

DENTE, visando

cumprir legislação do Bacen,

com vigência a partir de

24/02/2014. Disciplinas:

• 1. SFN

• 2. MERCADO FINANCEIRO

• 3. PRODUTOS E SERVIÇOS

• 4. ÉTICA NOS NEGÓCIOS

Page 4: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O QUE É A CERTIFICAÇÃO ?

• A certificação foi criada para atender à resolução do

Banco Central que exige a capacitação e certificação

de todos os promotores responsáveis pela

operacionalização e divulgação de linhas de crédito

no país, atendendo à cláusula do CAPÍTULO IV ART.

Ítem II da Resolução 3954/2011.

Page 5: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

BENEFICIOS DA CERTIFICAÇÃO PARA O PROFISSIONAL

• Para continuar a atuar neste ramo, o profissional deverá

OBRIGATORIAMENTE ser certificado;

• Após o prazo final para certificação, as Instituições Financeiras e empresas

que atuam como correspondentes somente poderão encaminhar propostas

para Instituições Financeiras por meio de profissionais certificados para

atividades de oferta de crédito;

• A certificação será um diferencial no currículo do profissional para futuras

contratações;

• A capacitação oferecida no programa de estudo para a certificação, torna-se

um investimento pessoal na carreira do profissional da área.

Page 6: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013
Page 7: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

BENEFICIOS DA CERTIFICAÇÃO PARA A EMPRESA CORRESPONDENTE

A Certificação é benéfica não só para os profissionais que atuam com a divulgação

e venda de produtos de crédito, como também é de extrema importância para as

Empresas Correspondentes ou Concessionárias de Veículos:

• Garante a capacitação dos seus profissionais,

• Minimiza o índice de processos trabalhistas,

• Minimiza casos de lavagem de dinheiro e fraudes,

• Oferece maior credibilidade e segurança ao público atendido.

Cada operação a partir da Certificação será garantida pelo número de CPF de um

promotor de venda ou equipe de retaguarda do Correspondente ou

Concessionária, permitindo ao sistema financeiro rastrear os dados da operação

Page 8: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CONTEÚDO DO EXAME DE CERTIFICAÇÃO

1. Sistema Financeiro Nacional: regulamentação aplicável, instituições

do sistema financeiro

2. Mercado Financeiro: elementos básicos de matemática financeira,

*compliance, prevenção à lavagem de dinheiro.

3. Produtos e Serviços: aspectos técnicos das operações, regulação

bancária, riscos da atividade, prods financeiros (CDC e leasing).

4. Ética nos Negócios: Código de Defesa do Consumidor, Ética e

Conduta da ANEPS, postura frente ao cliente, uso consciente do

crédito, atend. bancário e finanças pessoais.

Page 9: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

- Funções básicas

- Estrutura

1.1. Instituições Financeiras

• Conselho Monetário Nacional

• Banco Central do Brasil

• Banco do Brasil S. A.

• Demais instituições financeiras públicas e privadas

Page 10: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1. S F N

• Definido como o conjunto de instituições e órgãos

que regulam, fiscalizam e executam as operações

relativas à circulação da moeda e do crédito.

• A estrutura do SFN compões-se de dois subsistemas:

1. Supervisão

2. Operativo

Page 11: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

SUBSISTEMA DE SUPERVISÃO

Tem a função de editar normas para transferência de recursos dos poupadores aos

tomadores e controlar o funcionamento das instituições que efetuem intermediação

financeira. É composto de:

1.CMN

2.Conselho de Recursos do SFN

3. Banco Central do Brasil - BACEN

4. CVM

5.Conselho Nacional de Seguros Privados

6. SUSEP – Sup.Seguros Privados

7. IRB – Instituto de Resseguros do Brasil

8. Conselho de Gestão da Previdencia Complementar -CGPC

9. Secretaria de Previdencia Complementar – PREVIC

Page 12: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Tem a função de operacionalizar a transferência

de recursos do poupador para o tomador, de

acordo com as regras estabelecidas pelas

entidades integrantes do anterior-Supervisão. É composto de:

1. Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias

2. Instituições Financeiras não Bancárias ou não Monetária

3. Inst.do SBPE- Sist.Bras.de Poupança e Empréstimo

4. Agentes Especiais

5. Instituições do Sistema de Distrib.de Títulos e Valores Mobiliários.

6. Instituições do Sistema Selic-Sist.de Liq. e Custódia de Títulos e Valores Mobiliários

7. Instituições Administradoras de Recursos de Terceiros

8. Entidades Prestadoras de Servs. Financ. Regulamentados

9. Instituições do Sist.Nac.de Segs.Privados e de Prev. Complementar

10. Inst.Prestadoras de Servs Financ.não Regulamentados

SUBSISTEMA OPERATIVO

Page 13: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

OPERATIVO

1.1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: pessoas juridicas, públicas ou

privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a

coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros

próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a

custódia de valor de terceiros. Podem funcionar mediante prévia

autorização do Bacen e ou quando estrangeiras, por intermédio

de decreto do Presidente da República. É ilegal atividades de

coleta,intermediação ou aplicação de recursos sem prévia

autorização.

Page 14: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS : autorizadas a captar recursos junto ao

público sob a forma de depósitos à vista, podendo criar moeda escritural(é o depósito,

não é o papel moeda):

2.1 – Bancos comerciais

2.2 – Caixas Econômicas

2.3 – Cooperativas de Crédito

2.4 – Bancos Cooperativos

2.5 – Bancos Múltiplos com Carteira Comercial

OPERATIVO

Page 15: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

OPERATIVO

1.2. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO BANCÁRIAS OU NÃO

MONETÁRIAS não são autorizadas a captar recursos sob a

forma de depósito a vista:

3.1- Bancos de investimentos

3.2- Bancos Estaduais de Desenvolvimento(BRDE e outros)

3.3- Sociedades de Arrendamento Mercantil - Leasing

3.4- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento

3.5- Companhias Hipotecárias

3.6- Bancos Múltiplos sem carteira comercial

Page 16: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Saiba as diferenças entre os Bancos Múltiplos x Bancos Comerciais

• Banco Múltiplo: É instituição financeira privada ou pública que realiza as

operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras,

por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de

desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de

crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às

mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares

correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente

poderá ser operada por banco público.

• O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo

uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado

sob a forma de sociedade anônima. Na sua denominação social deve constar a

expressão “Banco” (ver a Resolução 2099/94). Seu capital mínimo é o

correspondente à soma de suas carteiras.

Page 17: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Banco Comercial: É instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo

principal proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos

necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as

empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A

captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do

banco comercial. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na

sua denominação social constar a expressão “Banco”. Exigem capital mínimo

de R$ 17.500.000,00

Saiba as diferenças entre os Bancos Múltiplos x Bancos Comerciais

Page 18: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.SFN

1.1-INST.FINANC.

1.1.2- CMN

1.1.3- BACEN

1.1.4- BB

1.1.5- DEMAIS INSTITUIÇÕES

Page 19: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.1.2- CMNO Conselho Monetário Nacional é um órgão exclusivamente normativo com

a finalidade principal de formular as políticas monetária,

cambial e de crédito.

O CMN não desempenha funções executivas. Define mas não executa:

a- regula a constituição e funcionamento das instituições financeiras

b- estabelece medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios

econômicos

c- disciplina todos os tipos de crédito

Page 20: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.1.4- BBÉ autoridade de apoio ao SFN junto com a CEF, CVM e BNDES.

• Constitui-se na maior instituição financeira do país, tendo como fim precípuo

funcionar como agente financeiro do Tesouro Nacional, tendo destacada atuação

no mercado externo.

• Sua natureza jurídica é o de uma sociedade de economia mista, na forma de

sociedade anônima, com personalidade e patrimônio próprios. Nos últimos

tempos, o Banco do Brasil tem tido intensa atuação na economia nacional, como

agente de equilíbrio do nível monetário circulante, na medida em que procede à

compensação de cheque e outros papéis, recebendo os depósitos feitos

originariamente em outras instituições financeiras, públicas ou particulares, além

de efetuar as operações de câmbio, outro importante regulador do nível de

entradas e saídas de divisas do país.

Page 21: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.1.4- BB

Podemos relacionar dentre as atividades principais do Banco do Brasil:

a) realizar operações cambiais, por conta própria ou por conta do Banco Central;

b) financiar a aquisição e a instalação da pequena e média propriedade rural;

c) financiar atividades tidas como fundamentais pela execução do orçamento

monetário;

d) executar o serviço da dívida pública consolidada;

e) executar o serviço de compensação de cheques e outros papéis;

f) propiciar mecanismos monetários para a execução da política de comércio

exterior;

g) realizar pagamentos e suprimentos necessários à execução do orçamento geral

da União.

Page 22: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.1.5- DEMAIS INSTITUIÇÕES (Públicas e Privadas)

1. Instituições do SBPE,

2. Agentes Especiais,

3. Instituições de Distribuição,

4. Instituições do SELIC,

5. Instituições Administradoras de Recursos de Terceiros,

6. Entidades Prestadoras de Servs Financeiros Regulamentados,

7. Instituições do Sistema Nacional de Segs Privados e Previdencia Complementar,

8. Inst. Prestadoras de Servs. Financ. não Regulamentados: não são instituições

financeiras, apesar de desenvolverem atividades tipicamente financeiras:

a) Sociedades administradoras de Cartões de Crédito

b) Sociedades de Fomento Mercantil - FACTORINGs

Page 23: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Órgãos Normativos

CMN

CNSP

CGPC

Supervisoras

BACEN

CVM

SUSEPIRB

PREVIC

Operadores

Inst. Financ. Captadoras de

Dep. a Vista

Demais Inst. Financeiras

Bolsa de Merc. e Futuros

Bolsa de Valores

Sociedades Seguradoras

Sociedades de Capitalização

Entidades Abertas de

Prev. Complementar

Entidades Fechadas de

Previdência Complementar –

fundos de pensão

De acordo com o BACEN, o SFN é estruturado assim:

Page 24: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.2.1 - BACEN

Page 25: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.2.1 BANCO CENTRAL1.2.2. Atribuições

1.2.3. Reclamações1.2.4. SAC e Ouvidoria

1.2.2 - ATRIBUIÇÕES: entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda, é o

“banco dos bancos”. Executa as normas exigidas pelo CMN: funções executivas quando

implementa as resoluções do CMN , funções de controle ou fiscalização: quando direta

ou indiretamente controla os dispositivos regulamentares e funções próprias

determinadas por Lei. Dentre as principais funções do BACEN estão: emitir papel-

moeda, executar serviços do meio-circulante,receber depósitos das instituições

financeiras, realizar empréstimos aos bancos, controle de capitais estrangeiros, ser

depositários das reservas de ouro e moeda estrangeira do país.

Conceder autorização aos bancos e financeiras pra funcionar no país, praticar

operações de câmbio, venda de títulos da dívida pública federal, prorrogar os prazos

de funcionamentos dos bancos e financeiras.

Page 26: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

l.2.3- RECLAMAÇÕES no Bacen contra instituições financeiras e administradoras de consórcio

O Banco Central do Brasil (BC) tem como missão “assegurar a estabilidade do poder de

compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”. Nesse contexto, compete

ao Banco Central exercer a regulação e a fiscalização das atividades das instituições que

integram o SFN e das administradoras de consórcio.

Reclamações quanto aos serviços e produtos oferecidos por essas instituições podem ser

registradas por qualquer cidadão junto ao Banco Central. Tais reclamações constituem

importante subsídio ao processo de regulação e fiscalização do SFN, pois podem indicar

descumprimento de leis e normas aplicáveis a essas instituições.

Com o objetivo de orientar adequadamente os clientes e usuários das instituições

financeiras e das administradoras de consórcio, recomenda-se que qualquer

reclamação seja primeiramente efetuada nos locais onde o atendimento foi realizado

ou no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria instituição.

Page 27: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O cidadão poderá ainda recorrer à Ouvidoria da instituição, que terá o prazo máximo

de 15 dias para manifestar-se de forma conclusiva. As Ouvidorias foram criadas

pela Resolução nº 3.849, do Conselho Monetário Nacional (CMN) e pela Circular nº

3.501, do Banco Central, ambas de 2010, para mediar os conflitos entre aquelas

instituições e os seus clientes e usuários de produtos e serviços.

As questões inerentes às relações de consumo entre clientes e usuários das

instituições financeiras e das administradoras de consórcio estão sujeitas ao Código

de Defesa do Consumidor, cabendo aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de

Defesa do Consumidor (SNDC) fazer a mediação dessas questões. É também direito

do cidadão recorrer ao Poder Judiciário para solução das questões que não tenham

sido resolvidas satisfatoriamente por essas instituições.

l.2.3- RECLAMAÇÕES no Bacen contra instituições financeiras e administradoras de consórcio

Page 28: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CORRESPONDENTE

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM

E NÃO PODEM EXECUTAR (ARTIGOS 8º. E 17º.

RESPECTIVAMENTE)

Page 29: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

DO OBJETO DO CONTRATO DE CORRESPONDENTE

Art. 8º O contrato de correspondente pode ter por objeto

as seguintes atividades de atendimento, visando ao

fornecimento de produtos e serviços de

responsabilidade da instituição contratante a seus

clientes e usuários:

I - recepção e encaminhamento de propostas de abertura

de contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança

mantidas pela instituição contratante;

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM REALIZAR

Page 30: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

II - realização de recebimentos, pagamentos e transferências

eletrônicas visando à movimentação de contas de depósitos

de titularidade de clientes mantidas pela instituição

contratante;

III - recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras

atividades decorrentes da execução de contratos e convênios

de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante

com terceiros; IV - execução ativa e passiva de ordens de

pagamento cursadas por intermédio da instituição contratante

por solicitação de clientes e usuários;

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM REALIZAR

Page 31: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

V - recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e

de arrendamento mercantil de concessão da instituição contratante;

VI - recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da

instituição contratante;

VII (Revogado) (Revogado pela Resolução nº 3.959, de 31/3/2011.)

VIII - recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de

crédito de responsabilidade da instituição contratante; e

IX - realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição

contratante, observado o disposto no art. 9º.

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM REALIZAR

Page 32: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Art. 9º O atendimento prestado pelo correspondente em operações de câmbio

deve ser contratualmente restrito às seguintes operações:

I - compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de

viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartãopré-pago; (Redação

dada, a partir de 2/1/2012, pela Resolução nº 4.035, de 30/11/2011.)

II - execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência

unilateral do ou para o exterior; e III - recepção e encaminhamento de

propostas de operações de câmbio.

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM REALIZAR

Page 33: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

§ 2º O contrato que inclua o atendimento nas operações de câmbio relacionadas

nos incisos I e II do caput deve prever as seguintescondições: Resolução nº 3.954, de 24 de

fevereiro de 2011

I - limitação ao valor de US$3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos), ou seu

equivalente em outras moedas, por operação;

II - obrigatoriedade de entrega ao cliente de comprovante para cada operação de câmbio

realizada, contendo a identificação das partes, a indicação da moeda estrangeira, da

taxa de câmbio e dos valores em moeda estrangeira e em moeda nacional; e

III - observância das disposições do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais

Estrangeiros (RMCCI)

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES PODEM REALIZAR

Page 34: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES NÃO PODEM REALIZAR

Art. 17. É vedada a cobrança, pela instituição contratante, de

clientes atendidos pelo correspondente, de tarifa, comissão,

valores referentes a ressarcimento de serviços prestados por

terceiros ou qualquer outra forma de remuneração, pelo

fornecimento de produtos ou serviços de responsabilidade da

referida instituição, ressalvadas as tarifas constantes da tabela

adotada pela instituição contratante, de acordo com a Resolução

nº 3.518, de 6 de dezembro de 2007, e com a Resolução nº

3.919, de 25 de novembro de 2010.

Page 35: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Art. 17-A. É vedada a prestação de serviços por

correspondente no recinto de dependências da instituição

financeira contratante. (Incluído, a partir de 2/1/2012, pela

Resolução nº 4.035, de 30/11/2011.)

Parágrafo único. A vedação mencionada no caput aplica-se a

partir de 1º de março de 2013. (Redação dada pela

Resolução nº 4.145, de 27/9/2012.)

ATIVIDADES QUE OS CORRESPONDENTES NÃO PODEM REALIZAR

Page 36: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

1.SFN1.4.1- JUROS

1.4.2 – PRESTAÇÕESA- CUSTO DE EMPRESTIMO

B- CÁLCULO DAS PRESTAÇÕESC- RISCO LEGAL SOBRE O CRÉDITO

A- CUSTO DO EMPRÉSTIMO

B- CÁLCULO DAS PRESTAÇÕES

C- RISCO LEGAL: pode ser definido como a possibilidade de perdas

decorrentes de multas, penalidades ou indenizações resultantes

de ações de órgãos de supervisão e controle, bem como perdas

decorrentes de decisão desfavorável em processos judiciais ou

administrativos.

Page 37: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Registros• Acessos• Informações

O que é o SCR ( ou SISBACEN)

O Sistema de Informações de Crédito do Banco Central – SCR é um instrumento de

registro e consulta de informações sobre as operações de crédito, avais e fianças

prestados e limites de crédito concedidos por instituições financeiras a pessoas

físicas e jurídicas no país. Foi criado pelo Conselho Monetário Nacional e é

administrado pelo Banco Central do Brasil, a quem cumpre armazenar as

informações encaminhadas e também disciplinar o processo de correção e

atualização da base de dados pelas instituições financeiras participantes.

1.5. Sistemas de Informações de Crédito

Page 38: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

SCR

• REGISTROS: O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras,

mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. Inicialmente

determinou-se que as instituições enviassem informações sobre o total das

operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$

50.000,00 (cinqüenta mil reais). Paulatinamente, esse valor foi sendo

diminuído, inicialmente para o patamar de R$ 20.000,00 (vinte mil reais),

depois para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e atualmente, são armazenadas no

banco de dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total

igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil reais) a vencer e vencidas, e os valores

referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições financeiras a seus

clientes, além de créditos a liberar contabilizados nos balancetes mensais.

Page 39: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• ACESSOS: As instituições financeiras são responsáveis pelo

encaminhamento sistemático de dados sobre as operações de

crédito. Cumpre a elas também corrigir ou excluir as

informações imprecisas. Eventuais questionamentos judiciais

devem ser encaminhados diretamente à

instituição financeira que informou os dados sobre a operação

SCR

Page 40: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• INFORMAÇÕES:

As instituições financeiras são responsáveis pelo encaminhamento

sistemático de dados sobre as operações de crédito. Cumpre a elas

também corrigir ou excluir as informações imprecisas. Eventuais

questionamentos judiciais devem ser encaminhados diretamente à

instituição financeira que informou os dados sobre a operação.

SCR

Page 41: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• A base legal para o sistema coletar e compartilhar informações

entre as instituições participantes do Sistema Financeiro Nacional e

o respeito à privacidade do cliente quanto ao sigilo e à divulgação

de informações obedecem às condições previstas na Lei

Complementar 105/01 e na Resolução 3.658 de 17/12/2008.

SCR

Page 42: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• A qualidade das informações coletadas é essencial

para garantir que se atinja os objetivos que

nortearam a implantação do SCR. Para assegurar a

confiabilidade do sistema, os arquivos recebidos são

submetidos a um rigoroso processo de verificação,

mediante a realização de diversos testes de

consistência.

SCR

Page 43: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2.1. Conceito de Risco

2.2. Risco de Crédito

2.3. Risco de Mercado

2.4. Risco Operacional

2.5. Risco de Reputação ou de Imagem

• Definição

• Tipo de Risco

• Avaliação do Risco de Crédito

2. MERCADO FINANCEIRO

Page 44: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Conceito de Risco

• Risco Financeiro

• De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, o

risco financeiro designa o risco de uma possível alteração

futura numa ou mais taxas de juro, preços de instrumentos

financeiros, preços de mercadorias, taxas de câmbio, índices

de preços ou taxas, notações de crédito ou índices de crédito

ou outra variável especificada, desde que, no caso de uma

variável não financeira, a variável não seja específica de uma

parte do contrato.

2. MERCADO FINANCEIRO

Page 45: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Risco de Crédito: definido como a possibilidade de perda

resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores

pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes

de contratos ou emissões de títulos.

Risco de Mercado: decorre da possibilidade de perdas que

podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento

das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos

preços de commodities.

2. MERCADO FINANCEIRO

Page 46: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Risco Operacional: é definido como a possibilidade

de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos,

pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este

conceito inclui o risco legal.

• Risco de Imagem ou de Reputação: possibilidade de

perdas decorrentes de a instituição ter seu nome

desgastado junto ao mercado ou às autoridades, em

razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.

2. MERCADO FINANCEIRO

Page 47: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2.6 - COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

CIRCULAR Nº 3461/2009 DO BACEN

É considerado como lavagem de dinheiro ocultar ou dissimular a natureza, origem,

localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores

proveniente, direta ou indiretamente, de crimes antecedentes, conforme abaixo: A

caracterização do crime ocorre por meio dos seguintes crimes antecedentes(slides

seguintes).

Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil devem implementar políticas, procedimentos e controles

internos, de forma compatível com seu porte e volume de operações, destinados a

prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de

março de 1998. (Redação dada pela Circular nº 3.654, de 27/3/2013.)

Page 48: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRODEFINIÇÃO: Ação do Estado (Governo Federal) e papel do Banco Central.

Nos anos 80, a prevenção da lavagem de dinheiro passou a ser considerada como uma

estratégia prioritária para o combate ao crime organizado e, em especial, ao narcotráfico.

Países e organismos internacionais passaram a incentivar a adoção de medidas para inibir

a proliferação desses crimes, firmando diversos acordos internacionais, notadamente após

a Convenção de firmando diversos acordos internacionais, notadamente após a

Convenção de Viena, no âmbito das Nações Unidas, em 1988. Essa Convenção, ratificada

pelo Brasil por meio do Decreto 154/1991, teve como objetivo promover a cooperação

internacional no trato das questões relacionadas ao tráfico de entorpecentes.

Page 49: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Em 1989, foi criado o Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de

Dinheiro (GAFI/FATF), no âmbito da Organização para a

Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a

finalidade de examinar medidas, desenvolver e promover políticas

de combate à lavagem de dinheiro. O Brasil passou a integrar o

GAFI/FATF em 1999, como observador, tornando-se membro

efetivo em 2000.

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 50: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• FRAUDES: DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

. A caracterização do crime ocorre por meio dos seguintes crimes antecedentes:

· Tráfico de drogas;

· Terrorismo e seu financiamento;

· Contrabando ou tráfico de armas;

· Extorsão mediante seqüestro;

· Contra a administração pública;

· Contra o Sistema Financeiro Nacional;

· Praticado por organização criminosa;

· Praticado por particular contra a administração pública estrangeira

. Toda conversão de capital ilícito em capital aparentemente lícito ou ainda dinheiro originário do ilícito e que passa a integrar a economia formal, como dinheiro lícito também é considerado como lavagem de dinheiro.

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 51: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• PREVENÇÃO: Como uma das autoridades administrativas encarregadas de

promover a aplicação da Lei 9.613/1998, o Banco Central editou normas

estabelecendo que as instituições financeiras e demais instituições sob sua

regulamentação devem manter atualizados os cadastros dos clientes;

manter controles internos para verificar, além da adequada identificação do

cliente, a compatibilidade entre as correspondentes movimentações de

recursos, atividade econômica e capacidade financeira dos usuários do

sistema financeiro nacional; manter registros de operações; comunicar

operações ou situações suspeitas ao Banco Central; promover treinamento

para seus empregados e; implementar procedimentos internos de controle

para detecção de operações suspeitas.

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 52: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Nesse quadro, a atuação o Banco Central, por sua Diretoria de

Fiscalização, busca avaliar os controles internos das instituições

supervisionadas voltados para a prevenção de ilícitos financeiros, da

lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo, com o

objetivo de verificar a adequação e a qualidade dos procedimentos

implementados com vistas a coibir a utilização do sistema financeiro

para a prática desses ilícitos, bem como de assegurar a observância

das leis e regulamentos pelas instituições na execução de suas

atividades.

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 53: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Controles Internos: Resolução CMN 2.554/98, Artigo I

Abordaremos a seguir os artigos da resolução acima citada no programa

da *ANBIMA. Muitos destes conceitos já foram abordados nos

módulos anteriores ou em outros treinamentos da organização.

Portanto, fique atento aos conceitos apresentados e nas possíveis

questões que poderão ser formuladas sobre estes assuntos.

2.7 COMPLIANCE : Definição - Fraudes - Prevenção

Page 54: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

DEFINIÇÃO: Art. 1º Determinar às instituições financeiras e

demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil a implantação e a implementação de

controles internos voltados para as atividades por elas

desenvolvidas, seus sistemas de informações

financeiras, operacionais e gerenciais e o cumprimento

as normas legais e regulamentares a elas aplicáveis.

2.7 COMPLIANCE : Definição - Fraudes - Prevenção

Page 55: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Resolução CMN 2.554/98, Artigo I

Abordaremos a seguir os artigos da resolução acima citada no

programa da *ANBIMA. Muitos destes conceitos já foram

abordados nos módulos anteriores ou em outros treinamentos

da organização. Portanto, fique atento aos conceitos

apresentados e nas possíveis questões que poderão ser

formuladas sobre estes assuntos.

2.8 CONTROLES INTERNOS: Objetivo

Page 56: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Art. 1º Determinar às instituições financeiras e demais instituições autorizadas

a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a implementação

de controles internos voltados para as atividades por elas desenvolvidas,

seus sistemas de informações financeiras, operacionais e gerenciais e o

cumprimento as normas legais e regulamentares a elas aplicáveis.

- Parágrafo 1º Os controles internos, independentemente do porte da

instituição, devem ser efetivos e consistentes com a natureza, complexidade

e risco das operações por ela realizadas.

2.8 CONTROLES INTERNOS: Objetivo

Page 57: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

VER SLIDES ANTERIORES Nº S 45 E 46

2.6 COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO NO ÍTEM

FRAUDES E PREVENÇÃO

2.9 FRAUDES DETECÇÃO E PREVENÇÃO

Page 58: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Capital

• Juros

• Taxas

• Descontos

2.10. Elementos básicos da MATEMÁTICA FINANCEIRA

Page 59: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Capital: quantidade de dinheiro (ou PV) que está disponivel numa data para ser

aplicado uma operação financeira

• Juros: custo do capital durante determinado tempo

• Taxas de juros (poderá ter outras txs aqui,tac.iof): unidade de medida dos juros

que corresponde à remuneração paga pelo uso do capital num certo tempo,

indica a periodicidade dos juros.

• Montante: capital aplicado mais o vlr acumulado dos jrs

• Descontos: é o abatimento que se faz sobre um vlr ou título de crédito quando

este é resgatado(ou pago) antes do vencimento. Todo título te um valor

nominal ou valor de face, que é aquele da data do vencimento.

2.10. Elementos básicos da MATEMÁTICA FINANCEIRA

Page 60: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Capital = C

• Juros= J = ix C / 100 ou j = Cit/100

• Taxa de Juros= i = CF – COEFICIENTE DE FINANCIAMENTO = CF = i /1-1:1+i na potencia n

• Montante = M = Capital mais juros acumulados= M = C + j ou M = C + r x C / 100

• PV= valor presente, ou valor do financiamento

Prestação = PMT = PV x CF

• CF = coeficiente de financiamento

• Capitalização= operação de juros mais o capital

• Capitalização Simples= juros calculados sobre o capital inicial cujo montante equivale a única

capitalização

• Capitalização Composta= incorpora ao capital os juros de cada período mais os juros

acumulados

• Desconto= abatimento que se faz sobre um valor ou título de crédito quando este é pago

antes do vencto.

2.10. Elementos básicos da MATEMÁTICA FINANCEIRA

Page 61: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• 1.4.1. Juros = j

• Custo do capital durante um tempo determinado.

• J = C x i

100

• 1.4.2. Prestações = pmt - acerto mensal,contribuição,cota de um

empréstimo,prestamista, quota PMT = PV x CF

• Custo de Empréstimo = taxa = i = CF

• Cálculo das Prestações = PMT = CF x C

• CF = __________i_____________

• 1 - 1/1+i na potencia “n”

2.10. Elementos básicos da MATEMÁTICA FINANCEIRA

Page 62: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• O coeficiente de financiamento é um fator que ao ser multiplicado pelo valor a ser

financiado, irá nos fornecer o valor de cada prestação.

• O cálculo do coeficiente de financiamento tem como variáveis tanto a taxa de juros,

quanto o número de períodos da operação. Ele é calculado através da fórmula no slide

anterior:

• A variável CF representa o próprio coeficiente de financiamento, já as

variáveis i e n representam respectivamente a taxa de juros cobrada pelo financiamento

e o período ou número de parcelas mensais, já que quase invariavelmente as

prestações são mensais.

• Assim como nos cálculos envolvendo juros simples e juros compostos, no caso do

cálculo de prestações tanto a taxa de financiamento, quanto o período, devem estar na

mesma unidade de tempo. Como geralmente as prestações são mensais, a taxa de juros

também deverá ser expressa ao mês.

2.10. Elementos básicos da MATEMÁTICA FINANCEIRA

Page 63: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

EXERCICIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA

JUROS SIMPLESj = c i n j = juros c= capital i = taxa n= tempo

Capital = cc = j/i.n

i = taxai = j/c.n

n = tempo ou prazon = j/c.i

Page 64: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

EXERCICIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA

Quanto rende um capital inicial (principal) de R$ 100 à taxa de 5% ao semestre

prazo de 02 anos? C= R$ 100, taxa=i= 5% aa ou 5/100= 0,05,

tempo=prazo=n=2 anos = 4 semestres

j= cin logo j= 100,00 x 0,05 x 4 = R$ 20,00 é a resposta

Se não tivéssemos o capital, tenho os outros dados

c= j/i.n ou c= 20/0,05 x 4 = 20/0,20 = 100

Se não tenho o tempo, tenho os outros, qual o c ?

Mesma coisa não tendo a taxa, tenho os outros, qual o capital ?

Sabe-se o M, a taxa i, o prazo n, qual o capital ?

Montante = juros mais o principal ou inicial

M= c.(1+i.n)

i = j/c.n

i = 20/100 x 4 = 20 /400 = 0,05 é o i, a taxa

n = 20/100 x 0,05 = 20/5 = 4 semestres

Page 65: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

EXERCICIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA

MONTANTE

C= M/1+ i . n

i= M/c1

n

n = M/c1

i

C= 1.000,00 taxa i = 10% aa ou 0,10 aa

Prazo = 2 anos

Page 66: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

EXERCICIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA

Qual o montante de um capital de R$ 1.000 taxa de

10% aa , prazo de 2 anos ?

M = c.(1+i.n)

M= 1.000 (1+0,10 x 2)

M= 1.000 (1 + 0,20), logo 1.000 x 1,20=

M= 1.200,00

Digamos que vc desconheça o capital, tendo os

outros dados, como encontrar o Montante?

C= M/(1 + i.n)

C= 1.200/1+0,10 x 2

C= 1.200 /1,20

C = 1.000

Page 67: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

JUROS COMPOSTOS

i = M/c.1/ni = 1.200 /1.000 . 1

2i = 1.000 . 1,20 . 1 = 0,20 é a taxa de 2 anosn= M/c – 1

in= (1200/1000.1)

0,10 . 1.000n = 2 x 0,10 = 2 anos

i = 0,10 aa

Page 68: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

JUROS COMPOSTOS

C= 1.000 cn = co.(1 +i)

i = 0,20

N = 4 anos

No caso dos juros simples a formação é linear,

No caso dos juros compostos a formação é exponencial, ou seja

juros sobre juros

1.000 x 0,20 = 200 = 1.200

1.200 x 0,20 = 240 = 1.440

1.440 x 0,20 = 288 = 1.728

1.728 x 0,20 = 346 = 2.074

Page 69: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Como e quando usar o crédito a seu favor

• Sabendo usar com responsabilidade, não faltam boas opções

• O acesso ao crédito aumentou e milhões de pessoas conseguem transformar seus sonhos em realidade

3. PRODUTOS E SERVIÇOS - FINANCIAMENTOS

Page 70: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.1 – PRODUTOS DE FINANCIAMENTO: DEFINIÇÕES E TIPOS DE FINANCIAMENTO

O crédito é útil em várias situações. Ele pode ser usado para adquirir bens, resolver

Imprevistos, aprimorar os estudos e realizar grandes sonhos. O mercado oferece

diferentes soluções para as mais variadas necessidades. Veja algumas soluções de

crédito:

• Compra de eletrodomésticos, roupas, calçados, computadores, ferramentas, equipamentos e itens de supermercado

• Compra de carro, moto ou casa

• Serviços como a manutenção do carro, a reforma da casa e a compra de eletrodomésticos

• Refinanciamento de dívidas pessoais

• Pagamento da faculdade, do material, cursos de pós-graduação e de idiomas

• Viagens de férias e intercâmbio

• Cartão de crédito para o financiamento de compras no curto e médio prazo

• Cheque especial para imprevistos

Page 71: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.1 – PRODUTOS DE FINANCIAMENTO: DEFINIÇÕES E TIPOS DE FINANCIAMENTO

O acesso ao crédito aumentou e milhões de pessoas conseguem transformar seus

sonhos em realidade O controle está em suas mãos!

O importante é você ter objetivos claros, um orçamento sob controle e uma noção

realista sobre a própria capacidade de pagar as dívidas.

Uma opção é reservar antecipadamente o que você precisa para adquirir o bem e

só então decidir: pagar à vista ou aplicar suas reservas e, enquanto o

seu dinheiro rende, você adquire o bem parcelado. Pode ser uma ideia interessante

para quando o preço à vista pode ser parcelado sem juros.

Pense em uma necessidade e certamente encontrará no mercado a solução de

crédito que você busca e os profissionais preparados para ajudá-lo a encontrar a

alternativa mais adequada ao seu perfil. O gerente do seu banco é uma boa fonte.

Com ajuda profissional, planejar é o segredo para conquistar seus objetivos de uma

forma eficiente.

Page 72: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.2- CONSIGNADO

3.2.1 – EMPRESTIMOS PESSOAL CONSIGNADO

3.2.2 – Empréstimo Pessoal Consignado- CARTÃO

Definição/Emprestimo Pessoal Consignado,Cartão

Consignado,Papel do Bacen,Aposentados e

Pensionistas, Cuidados na contratação.

Page 73: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.2- CONSIGNADO

• O INSS não oferece crédito diretamente, nem indica instituições. Por isso, a melhor maneira de obter esse crédito é procurar a instituição financeira de sua preferência e analisar as taxas e condições oferecidas.Como funciona?

• As regras para o empréstimo consignado são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Social:Nunca contrate um empréstimo para outra pessoa, em seu nome

• A parcela mensal não pode comprometer mais que 30% do valor da aposentadoria ou pensão do beneficiário

• O parcelamento máximo é de 60 meses

• O teto de juros é definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social

Page 74: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.2- CONSIGNADO

Como contratar

• Procure conhecer as diversas modalidades de crédito

disponíveis no mercado e analise sempre as condições

oferecidas

• Pesquise as diferentes opções até encontrar a mais

adequada à sua necessidade

• Informe-se, questione profissionais da área, pondere

prós e contras.

Page 75: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.2- CONSIGNADOContrato• Antes de assinar o contrato, leia com atenção e elimine todas as

dúvidas, por mais simples que pareçam• Ao contratar empréstimos pela internet, não tenha pressa para

decidir. Estude, analise, pesquise e confirme a idoneidade da empresa com a qual está negociando

Orçamento com empréstimo• Quando você está pagando um empréstimo, é importante rever o

seu orçamento e ajustar as despesas. Como a parcela devida já vem descontada da folha de pagamento, o valor que você terá disponível todo mês será menor

• Para calcular, deduza do seu salário líquido a parcela do empréstimo. Essa será a sua renda durante o período de pagamento do empréstimo

Para saber mais e conhecer as taxas praticadas:http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=342•

Page 76: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Exemplo do Bradesco: 01-Pessoa Física

• Você não precisa apresentar garantias, nem comprovar afinalidade. As parcelas são descontadas diretamente doseu salário*.

• Características

• Parcelas a partir de R$ 20,00

• Prazo e taxa de juros variam de acordo com as condiçõesnegociadas com cada empresa ou órgão público

• Contratação de até 4 salários brutos

• IOF financiado e acrescido no valor das parcelas

• Disponível para funcionários de empresas públicas ouprivadas conveniadas com o Bradesco, com idade mínimade 18 anos

CRÉDITO CONSIGNADO INSS

Page 77: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CRÉDITO CONSIGNADO INSS

• 02- Aposentado

• Crédito* para você realizar tudo que sempre sonhou com débito automático das parcelas na sua conta benefício (INSS). E você ainda conta com o seguro** gratuito.

Page 78: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CRÉDITO CONSIGNADO INSS

Características

• Você não precisa ser correntista do ..............para contratar o crédito consignado, basta ser aposentado do INSS.

• Parcelas a partir de R$ 20,00

• Até 60 meses para pagar

• Limite de empréstimo calculado de acordo com a capacidade de pagamento

• IOF financiado e adicionado no valor das parcelas

• Parcelas de até 30% do valor do benefício ou 20% para clientes com Cartão de Crédito INSS

• Taxa de juros:

– 1 a 6 meses: 0,88% ao mês / 11,09% ao ano

– 7 a 12 meses: 1,90% ao mês / 25,34% ao ano

– 13 a 60 meses: 2,14% ao mês / 28,93% ao ano

Page 79: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

DEFINIÇÃO/CARACTERÍSTICAS/IMPOSTOS/CUIDADOS AO CONTRATAR

• O que é

Trata-se de uma operação de crédito concedida a pessoas físicas ou

jurídicas, para a aquisição de bens e serviços. O consumidor que

contrata esse tipo de crédito passa a desfrutar imediatamente de um

bem que será pago com sua renda futura. Os cartões de crédito também

podem conceder crédito direto ao consumidor para aquisição de bens.

• Onde obter

Em bancos ou financeiras, ou por intermédio de lojas de departamento.

3.3 CDC & ARREND.MERCANTIL ( LEASING)

Page 80: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

PrazoAté 60 meses

Juros e encargos

As taxas de juros variam conforme a instituição financeira, o prazo de

pagamento e o valor do empréstimo. Mas podem ser consultadas

individualmente, por instituição, no site do Banco Central. Além da taxa, há a

cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Garantias

Quase sempre o bem financiado constitui a garantia da operação. Em outros

casos, a instituição financeira pode exigir a garantia de um avalista pessoa física

ou jurídica.

3.3 CDC & ARREND.MERCANTIL ( LEASING)

Page 81: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CDC – Crédito Direto ao Consumidor

• CDC Veículos

• Condições especiais para você comprar seu veículo

• O CDC Veículos* é a melhor escolha para quem deseja comprar o

primeiro carro, a primeira moto ou trocar um veículo usado.

• Você pode negociar o pagamento à vista com o vendedor e solicitar

o crédito para pagar em até 60 meses.

3.3 CDC & ARREND.MERCANTIL ( LEASING)

Page 82: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.3 - CDC – Crédito Direto ao Consumidor

Características

• Parcelas a partir de R$ 20,00

• TAC depende do Banco, é em torno de 1% sobre valor financiado

• Até 60 meses para pagar com débito automático em conta-corrente

• De 15 a 59 dias para pagar a primeira parcela

• Taxa de juros de acordo com o veículo e a entrada escolhidos

• IOF financiado e acrescido ao valor das parcelas

• Cobertura opcional do Seguro Proteção Financeira**

• Disponível para correntistas com idade mínima de 18 anos

Page 83: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O que é uma operação de leasing?

O leasing é um contrato denominado na legislação brasileira como

“arrendamento mercantil”. As partes desse contrato são denominadas

“arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um lado, um banco ou

sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O objeto do

contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo

arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário

do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato,

são do arrendatário. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou

não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do

arrendador.

3.3 CDC & ARREND.MERCANTIL ( LEASING)

Page 84: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O leasing é uma operação de financiamento? NÃO.

O leasing é uma operação com características legais próprias, não

se constituindo operação de financiamento. Nas operações de

financiamento, o bem é de propriedade do mutuário, ainda

que alienado, já no ato da compra.

3.3 CDC & ARREND.MERCANTIL ( LEASING)

Page 85: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEASING

Existe limitação de prazo no contrato de leasing?

Sim. O prazo mínimo de arrendamento é de dois anos para bens com vida útil de até cinco anos e de

três anos para os demais.

Por exemplo: para veículos, o prazo mínimo é de 24 meses e para outros equipamentos e imóveis, o

prazo mínimo é de 36 meses (bens com vida útil superior a cinco anos). Existe, também,

modalidade de operação, denominada leasing operacional, em que o prazo mínimo é de 90 dias.

É possível quitar o leasing antes do prazo definido no contrato?

Sim. Caso a quitação seja realizada após os prazos mínimos previstos na legislação e na

regulamentação (artigo 8º do Regulamento anexo à Resolução CMN 2.309, de 1996), o contrato

não perde as características de arrendamento mercantil.

Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos estipulados, o contrato perde sua caracterização

legal de arrendamento mercantil e a operação passa a ser classificada como de compra e venda a

prazo (artigo 10 do citado Regulamento). Nesse caso, as partes devem arcar com as consequências

legais e contratuais que essa descaracterização pode acarretar.

Page 86: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEASING

Pessoa física pode contratar uma operação de leasing?

Sim. As pessoas físicas e empresas podem contratar leasing.

Incide IOF no arrendamento mercantil?

Não. O IOF não incide nas operações de leasing.

Page 87: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEASING

RESOLUÇÃO Nº 2309 DO BACEN

Disciplina e consolida as normas relativas às operações de

arrendamento mercantil.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº. 4.595,

de

31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL,

em sessão realizada em 28.08.96, com base no disposto na Lei nº.

6.099, de 12.09.74, com as alterações introduzidas pela Lei nº.

7.132, de 26.10.83,

Page 88: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEASING

RESOLUÇÃO Nº 2309 DO BACEN

R E S O L V E U:

Art. 1º Aprovar o Regulamento anexo, que disciplina a modalidade de

arrendamento mercantil operacional, autoriza a prática de operações de

arrendamento mercantil com pessoas físicas em geral e consolida

normas a respeito de arrendamento mercantil financeiro.

Art. 2º Fica o Banco Central do Brasil autorizado a adotar as medidas e

baixar as normas julgadas necessárias à execução do disposto nesta

Resolução.

Page 89: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

3.4.1 – Conceitos Gerais

3.4.2 – Modalidades de contratação

Definição/Caracteristicas/Impostos/Cuidados na

Contratação.

Page 90: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Exemplo do Bradesco:

• Crédito Imobiliário Aquisição de Imóveis

• A melhor solução de crédito para investir ou comprar

um novo imóvel. E ainda você pode contar com o

apoio de especialistas para auxiliar em sua decisão.

• Financiamento de até 80% do valor para imóveis

residenciais e de até 70% para imóveis comerciais

• Compre imóvel novo ou usado

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 91: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Qual é a modalidade? Imóveis com valor até R$ 170 mil. Prestação

corrigida por TR

• Imóveis com valor acima de R$ 170 mil até R$ 5 milhões. Prestação

corrigida por TR.

• O Bradesco oferece a seus clientes duas alternativas de

financiamento a Tabela SAC e a Tabela Price. Cada alternativa tem

características próprias e, para sua melhor análise e decisão, o

Bradesco oferece gráficos com a simulação do comportamento das

prestações e do saldo devedor ao longo do prazo do contrato, além

de uma planilha simulada, com todas as prestações e a evolução do

saldo da operação.

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 92: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O que é o Crédito Imobiliário?

• O crédito imobiliário é um empréstimo feito e avaliado para quem

deseja alugar ou comprar um imóvel para fins residenciais ou

comerciais. Na maioria dos casos é preciso que você seja cliente do

banco em questão, e passar por um cadastro que deve ser aprovado

pela instituição provando que você terá necessidades de pagar o

empréstimo e suas parcelas.

• Para solicitar o programa de crédito imobiliário, a idade mínima é de

18 anos e o imóvel desejado deve estar de acordo com a linha de

crédito que você solicita, assim como:

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 93: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Não estar movendo nenhuma ação judicial contra o banco,

• Não estar inadimplente com o banco,

• Não possuir restrições cadastrais,

• Estar enquadrado nas regras do FGTS, no caso de utilização de recursos do

Fundo de Garantia.

• O crédito imobiliário pode ainda ser solicitado para ajuda no término de

uma construção ou para a compra de materiais necessários para a mesma.

Muitas são as facilidades que as instituições bancárias e o próprio governo

estão apresentando ultimamente para as pessoas que sonham com a casa

própria, e mais detalhes sobre estes projetos e diferentes modalidades de

crédito imobiliário nós veremos na próxima matéria.

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 94: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Modalidades disponíveis:

• - Compra de imóvel pronto;

- Construção da casa própria;

- Compra do terreno e construção da casa própria.

Veja as características:

• - Exclusivo para pessoa física;

• - Imóveis não podem ter valor superior a R$ 500 mil;

• - Financiamento de até R$ 450 mil;

• - Taxa de juros competitiva de acordo com o perfil do imóvel;

• - Renda máxima a ser comprometida de até 30%;

• - Prazo para quitação da dívida de até 30 anos (360 meses);

• - Financiamento feito em qualquer banco público ou privado;

• - A base dos recursos vem da Caderneta de Poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

(FGTS).

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO: MODALIDADES

Page 95: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Como é o imóvel que você deseja financiar?

• Residencial até R$ 500 mil

• Residencial de R$ 500 mil até R$ 5 milhões

• Comercial

• Linha de crédito: Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

• Você pode financiar até R$ 400 mil

• Financiamento de até 80% do valor do imóvel

• Parcelas a partir de R$ 200,00

• Até 30 anos para pagar

• O imóvel pode ser novo ou usado

• Permitido o uso do FGTS

• É possível comprometer no máximo 30% da renda

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 96: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• Você tem a liberdade de escolher entre dois sistemas de amortização para seu

financiamento: Sistema de Amortização Constante SAC ou TP (tabela Price)

• Há um tipo de prestação: Prestação Atualizada

• Escolha a melhor condição para você:

– Imóveis de até R$ 170 mil: 8,90% ao ano

– Imóveis de R$ 170 mil até R$ 500 mil: 10,00% ao ano

• Tarifas do processo de contratação

• Tarifa de Avaliação, Reavaliação e Substituição de Bens Recebidos em Garantia - R$ 1.190,00,

debitada em conta-corrente

• Entrada do Seguro Habitacional, que varia de acordo com a faixa etária do contratante e com

o valor do imóvel

• Pagamento do ITBI, calculado pela prefeitura

• Taxa de registro do contrato no Cartório de Registro de Imóveis

3.4- CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 97: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4. ÉTICA NOS NEGÓCIOS

4.1 Código de Defesa do Consumidor

4.1.1 – Dos Direitos Básicos do Consumidor

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por

práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou

nocivos;

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e

serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços,

com especificação correta de quantidade, características, composição,

qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

Page 98: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais

coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas

no fornecimento de produtos e serviços;

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações

desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem

excessivamente onerosas;

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,

coletivos e difusos;

VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou

reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,

assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

4.1 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Page 99: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a

seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou

quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

IX - (Vetado);

X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou

convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna

ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes,

bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e

eqüidade.

Parágrafo único: Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela

reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

4.1 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Page 100: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte lei:

TÍTULO I

Dos Direitos do Consumidor

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de

ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da

Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou

serviço como destinatário final.

4.1 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Page 101: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de

pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas

relações de consumo.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou

privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes

despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,

montagem, criação, construção, transformação, importação,

exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou

prestação de serviços.

4.1 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Page 102: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.1 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,

material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no

mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive

as de natureza bancária, financeira, de crédito e

securitária, salvo as as decorrentes das relações de

caráter trabalhista.

Page 103: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

1. Código de Ética e Conduta

1.1. O Código de Ética e Conduta ANEPS, referente aos promotores de

correspondente, tem como objetivo estabelecer parâmetros e

práticas dos participantes dos processos do mercado de crédito.

1.2. Sua aplicabilidade e abrangência, neste escopo, limitam-se à

atuação dos promotores de correspondente.

1.3. Seu conteúdo e aprovação são de responsabilidade da Comissão de

Certificação ANEPS.

Page 104: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2. Objetivos

2.1 Este Código tem como objetivo fazer cumprir os princípios éticos e de disciplina pelos

promotores de Correspondente certificados pela ANEPS.

2.2. Dentre seus princípios norteadores e que devem ser levados em conta na interpretação de

sua aplicabilidade, podem ser citados:

2.2.1. Assegurar a transparência e confiança nas relações entre cada um dos participantes da

cadeia de negócios envolvendo crédito (correspondentes e instituições financeiras);

respeitando valores e diversidades;

2.2.2. Manter os mais elevados padrões éticos e de credibilidade do Sistema Financeiro

Nacional, zelando pelo benefício da coletividade;

2.2.3. Respeitar e cumprir a legislação vigente, agindo com decoro, responsabilidade, lealdade,

dignidade e boa-fé nas relações com clientes, correspondentes e instituições financeiras e

demais parceiros participantes da cadeia de negócios envolvendo crédito;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS -

Page 105: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS -

2.2.4. Propiciar condições para a expansão sustentável do mercado de crédito

brasileiro;

2.2.5. Estimular as boas práticas de mercado, evitando práticas que possam

prejudicar a imagem dos correspondentes e das instituições financeiras;

2.3. A aplicação das normas estabelecidas neste Código visa permitir o julgamento

de denúncia formal, por escrito, de qualquer pessoa física ou jurídica, ou por

iniciativa da própria ANEPS - quando envolva questão de ordem relevante,

quanto à conduta de um promotor de correspondente certificado pela

Certificação ANEPS de Promotores de Correspondente.

2.4 . O descumprimento dos princípios constantes neste Código pode interferir no

processo de certificação inicial e renovação da certificação de um promotor de

correspondente certificado, e a decisão é tomada pela Comissão de Ética.

Page 106: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2.5. No caso de omissão ou lacuna neste Código, o assunto será

submetido à deliberação da Comissão de Certificação.

3. PRINCÍPIOS a serem seguidos pelo Promotor de Correspondente

Certificado ANEPS

3.1. Seguir sempre padrões éticos na condução de suas atividades,

incluindo suas relações com clientes e demais participantes do

mercado financeiro;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 107: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.2. Empenhar-se para o aprimoramento contínuo da competência e

do prestígio da profissão de promotor de correspondente,

conhecendo e observando todas as resoluções, guias, normas, leis e

regulamentos aplicáveis ao exercício de suas atividades, buscando a

minimização dos riscos;

3.3. Negar participação em negócios ilícitos;

3.4. Não contribuir para a divulgação de notícias ou de informações

inverídicas ou imprecisas sobre o mercado financeiro;

3.5. Manter-se constantemente atualizado em relação a notícias e

normas relacionadas com a sua atividade no mercado financeiro;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 108: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.6. Divulgar dados de sua Certificação ANEPS de maneira a

demonstrar sua importância e seriedade;

3.7. Recusar participação em qualquer negócio que envolva

fraude, simulação, manipulação ou distorção de preços,

declarações falsas ou lesão aos direitos dos clientes;

3.8. Manter sigilo em relação a informações confidenciais a que

tenha acesso em razão de sua atividade profissional,

excetuadas as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida

por lei ou tenha sido expressamente autorizada;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 109: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.9. Não fornecer dados imprecisos a respeito dos serviços que é

capaz de prestar, bem como com relação às suas qualificações,

aos seus títulos acadêmicos e à experiência profissional;

3.10. Recusar participação em atividades independentes que

concorram direta ou indiretamente com o Correspondente com

o qual possui vínculo, a não ser que obtenha autorização

expressa para tanto, evitando ao máximo interesses

conflitantes ou competitivos;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 110: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.11. Informar ao Correspondente com o qual possui vínculo

quaisquer valores ou benefícios adicionais que receba em sua

atividade profissional;

3.12. Estar sempre atento às restrições impostas pelo

Correspondente com o qual possui vínculo em relação a

situações de conflito de interesses;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 111: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.13. Manter permanente diálogo com o Correspondente com o

qual possui vínculo, evitando comportamentos errôneos;

3.14. Declarar para o Correspondente com o qual possui vínculo

quaisquer relacionamentos que possam influenciar em suas

decisões e na qualidade do serviço prestado como promotor de

correspondente;

3.15. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar

a imagem do Correspondente com o qual possui vínculo;

3.16. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar

a imagem de qualquer instituição que atue no mercado financeiro;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 112: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.17. Evitar fornecer informações ou fazer pronunciamentos a respeito de negócios

sob a responsabilidade de outros profissionais certificados, a menos que esteja

obrigado a fazê-lo no cumprimento de suas responsabilidades profissionais;

3.18. Manter sigilo com relação às informações confidenciais, privilegiadas e

relevantes para a atividade do Correspondente com o qual possui vínculo a que

tenha acesso em razão de sua função, exceto nos casos em que a divulgação seja

exigida por lei ou tenha sido expressamente autorizada;

3.19. Utilizar-se de especial diligência na identificação e respeito aos deveres

envolvidos em sua atividade profissional, priorizando os interesses dos clientes em

relação aos seus próprios;

3.20. Não comunicar intencionalmente informação falsa ou enganosa que possa

comprometer a integridade do processo de recomendação de crédito;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 113: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.17. Evitar fornecer informações ou fazer pronunciamentos a respeito de negócios sob a

3.21. Manter independência e objetividade no aconselhamento de produtos e serviços;

3.22. Utilizar diligência e cuidado na recomendação de produtos e serviços, a qual deve ser

respaldada em estudos, pesquisas e materiais adequados arquivados para futura

referência;

3.23. Não cobrar qualquer incentivo, comissão, presente ou qualquer compensação

financeira de seus clientes, que possam interferir no fechamento do negócio;

3.24. Sempre considerar e observar a situação particular de cada cliente, com relação ao

patrimônio, objetivos, prazos e experiência, quando da recomendação de determinada

modalidade de produto ou serviço;

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 114: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3.26. Agir profissionalmente, de forma íntegra, junto a instituições do

mercado financeiro, Correspondente com o qual possui vínculo e

junto aos seus clientes de forma geral;

3.27. Prestar total cooperação com investigações na eventual violação

deste Código;

3.28. Cessar imediatamente o uso do Registro ANEPS em caso de

cancelamento da certificação;

3.29. Consultar periodicamente o site www.aneps.org.br para

checagem de alterações nos requisitos da Certificação.

4.2 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA - ANEPS

Page 115: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• O controle está em suas mãos!

O importante é você ter objetivos claros, um orçamento sob controle e uma noção realista sobre a própria capacidade de pagar as dívidas.

• Uma opção é reservar antecipadamente o que você precisa para adquirir o bem e só então decidir: pagar à vista ou aplicar suas reservas e, enquanto o seu dinheiro rende, você adquire o bem parcelado. Pode ser uma ideiainteressante para quando o preço à vista pode ser parcelado sem juros.

Pense em uma necessidade e certamente encontrará no mercado a solução de crédito que você busca e os profissionais preparados para ajudá-lo a encontrar a alternativa mais adequada ao seu perfil. O gerente do seu banco é uma boa fonte. Converse com ele para escolher a melhor opção de crédito para você.

Com ajuda profissional, planejar é o segredo para conquistar seus objetivos de uma forma eficiente.

4.3 USO CONSCIENTE DO CRÉDITO

Page 116: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

O crédito é útil em várias situações. Ele pode ser usado para adquirir

bens, resolver imprevistos, aprimorar os estudos e realizar grandes

sonhos. O mercado oferece diferentes soluções para as mais variadas

necessidades.

Veja algumas soluções de crédito:Compra de eletrodomésticos, roupas,

calçados, computadores, ferramentas, equipamentos e itens de

supermercado;

Compra de carro, moto ou casa.

4.3 USO CONSCIENTE DO CRÉDITO

Page 117: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

•Serviços como a manutenção do carro, a reforma da casa e a compra de

eletrodomésticos;

•Refinanciamento de dívidas pessoais;

•O acesso ao crédito aumentou e milhões de pessoas conseguem

transformar seus sonhos em realidade;

•Pagamento da faculdade, do material, cursos de pós-graduação e de

idiomas;

•Viagens de férias e intercâmbio;

•Cartão de crédito para o financiamento de compras no curto e médio

prazo;

•Cheque especial para imprevistos.

4.3 USO CONSCIENTE DO CRÉDITO

Page 118: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

CIRCULAR Nº 3461/2009 DO BACEN

É considerado como lavagem de dinheiro ocultar ou dissimular a

natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou

propriedade de bens, direitos ou valores proveniente, direta

ou indiretamente, de crimes antecedentes, conforme abaixo:

A caracterização do crime ocorre por meio dos seguintes

crimes antecedentes(slides seguintes).

Page 119: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

CIRCULAR Nº 3461/2009 DO BACEN

Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem

implementar políticas, procedimentos e controles internos, de

forma compatível com seu porte e volume de operações,

destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de

que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. (Redação

dada pela Circular nº 3.654, de 27/3/2013.)

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 120: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998.

Vide Decreto nº 2.799, de 1998Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de

bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os

ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras -

COAF, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,

movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou

indiretamente, de infração penal.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 121: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 10 DE JANEIRO DE 2001.

Dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte Lei Complementar:

Art. 1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e

serviços prestados.

§ 1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei Complementar:

I – os bancos de qualquer espécie;

II – distribuidoras de valores mobiliários;

III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários;

IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos;

V – sociedades de crédito imobiliário;

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 122: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 10 DE JANEIRO DE 2001.

VI – administradoras de cartões de crédito;

VII – sociedades de arrendamento mercantil;

VIII – administradoras de mercado de balcão organizado;

IX – cooperativas de crédito;

X – associações de poupança e empréstimo;

XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros;

XII – entidades de liquidação e compensação;

XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim venham a

ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional.

§ 2o As empresas de fomento comercial ou factoring, para os efeitos desta Lei

Complementar, obedecerão às normas aplicáveis às instituições financeiras previstas no

§ 1o.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 123: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

A maneira em que são executadas as etapas básicas descritas

anteriormente depende sobretudo da disponibilidade de

mecanismos e canais de lavagem e de brechas legais mas

também depende das necessidades específicas das

organizações criminais.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 124: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Esta tabela fornece alguns exemplos típicos.

1.Etapa da Colocação

2.Etapa da Camuflagem ou Ocultação

3.Etapa da Integração

1. ETAPA DA COLOCAÇÃO

Dinheiro depositado em banco (ás vezes com a cumplicidade de funcionários ou

misturado a dinheiro lícito).

Dinheiro exportado

Dinheiro usado para comprar bens de alto valor, propriedades ou participações em

negócios.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 125: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

2. ETAPA DA CAMUFLAGEM

transferência Eletrônica no exterior (freqüentemente usando

companhias escudo ou fundos mascarados como se fossem

de origem lícita

Dinheiro depositado no sistema bancário no exterior.

Revenda dos bens/patrimônios.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 126: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

3. ETAPA DA INTEGRAÇÃO

Devolução de um falso empréstimo ou notas forjadas usadas para encobrir dinheiro lavado.

Teia complexa de transferências (nacionais e internacionais) fazem com que rastrear a origem dos fundos seja virtualmente impossível.

Entrada pela venda de imóveis, propriedades ou negócios legítimos aparece "limpa".

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 127: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

Esta é uma pequena seleção de sistemas usados para "limpar" o dinheiro

sujo. Seria possível escrever sobre vários outros sistemas mas se deve levar

em conta que todos os esquemas sobre os quais se escreve, por definição, já

foram descobertos e por isso estão, ou logo estarão, em baixa entre os

criminosos.

Com certeza muitos novos sistemas estão sendo usados agora sem ainda

terem sidos desmascarados. Porém, estes esquemas "antigos", ou variantes

inovadoras dos mesmos, ainda estão sendo usados em negócios dos quais

ninguém desconfia e, embora as autoridades conheçam estes sistemas,

poucas pessoas comuns os conhecem ou até mesmo tem acesso a este tipo

de informação.

4.4- COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Page 128: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.5 – SIGILO BANCÁRIO DEFINIÇÃO/QUEBRA DE SIGILO/PENALIDADES

• SIGILO BANCÁRIO disposto pela Lei Complementar 105/2001 é um

dever ou obrigação que tem as instituições financeiras de manter

resguardados os dados de seus clientes. A eventual quebra desse

sigilo só pode ser feita através de autorização judicial nos casos onde

se suspeita de movimentação ilegal na conta do cidadão. O pedido

pela quebra deve partir de autoridades competentes, como

o Ministério Público, Polícia Federal, COAF ou CPIs.

• Com a quebra do sigilo bancário sem autorização da justiça, comete-

se um crime, que no Brasil pode dar de um a quatro anos

de prisão para o infrator.

Page 129: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

4.6. FINANÇAS PESSOAIS

Orçamento Pessoal / Controle de Gastos

Se você chega ao fim do mês e não sabe ao certo quanto gastou, uma dica é documentar suas receitas e despesas, o que te ajuda a ter mais disciplina e uma visão geral de como seu salário é distribuído.

É importante também documentar seus investimentos, principalmente se você tem um objetivo definido.

Por isso, elaboramos essa planilha para que você controle seus gastos e investimentos, de uma forma simples, rápida e eficaz.

Baixe agora a sua planilha de orçamento pessoal

http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/orcamento-

pessoal.aspx?idioma=pt-br

Page 130: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

SIGLAS - SIGNIFICADO

ANEPS – Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País.

INSTITUTO TOTUM – Banca Examinadora e responsável pela elaboração e correção do Exame

CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

BACEN- BANCO CENTRAL DO BRASIL

CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados

IRB – Instituto de Resseguros do Brasil

CGPC- Conselho de Gestão de Previdência Complementar

PREVIC (ex SPC) - Superintendencia Nacional de Previdencia Complementar

SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

SELIC- Sistema Especial de Liquidação e Custódia

SUSEP- Superintendencia de Seguros Privados

PREVIC- Superintendencia Nacional de Previdencia Complementar

SPC – Secretaria da Previdencia Complementar

CGPC- Conselho de Gestão da Previdencia Complementar

Page 131: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

MEIOS DE PAGAMENTO - BACEN

Por razões práticas, os economistas chegaram a uma classificação

dos diversos tipos de moeda e “quase moeda”, de acordo com

a satisfação dos requisitos de suas principais funções (meio de

troca, unidade de conta e reserva de valor) e com sua liquidez.

Alguns agregados mais comuns são:

M1 (“narrow definition of money”): moedas em circulação

+ cheques de viagem + depósitos à vista + outros depósitos.

Page 132: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

• M2 (“broader definition of money”) = M1 + aplicações + fundos mútuos

do mercado monetário (exceto pessoas jurídicas) + contas de depósito

no mercado monetário + depósitos de poupança + depósitos a prazo de

menor valor.

• M3 = M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurídicas) +

depósitos a prazo de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.

• M4 = M1 + M2 + M3, mais os títulos públicos para captação de recursos

emitidos pelo Tesouro Nacional e Banco Central. O montante

relacionado aos títulos públicos compõem a chamada DPMF - Dívida

Pública Mobiliária Federal.

MEIOS DE PAGAMENTO - BACEN

Page 133: Apostila de Estudo MATRIZ_CB_2013

FONTES DE PESQUISA PARA ESTUDO• O site www.simuladobrasilconcurso.com.br, conhecido por concurseiros de todo o país, pois

disponibiliza vários simulados de avaliações no segmento de concursos públicos, ajudará você a se

preparar melhor para a prova do Banco do Brasil. Isso porque disciplinas exigidas nos testes aplicados

pela equipe organizadora do recrutamento, por meio do concurso, estão presentes no portal.

• Não fazer os anteriores a 2011, pois poderá o gabarito estar desatualizado .

• Curso da FGV, mas na apostila BB do Edgar de Abreu/Casa do Concurseiro, tem produtos financeiros e

risco.

• http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1267504-veja-opcoes-de-cursos- gratuitos-e-pagos-

para-organizar-suas-financas.shtml

Todos os produtos com linguagem simples/popular

http://www.bradesco.com.br/html/classic/educacao-financeira/produtos-financeiros/index.shtm

• Tipos Risco: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2545,0,0,1,8.bb

• Tem artigos com orientações úteis e segue a cartilha.

• http://www.abef.org/arquivo.html