apostila o estudo do canto

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O ESTUDO DO CANTO T emos aqui um modesto resumo sobre as generalidades do canto. Porém, nossa missão não é fazer longas exposições sobre os órgãos vocais e os músculos que os regem, assim como considerações fonéticas sobre cada vocal e cada consoante, sobre a abertura da boca por elas requeridas, etc, etc. São suficientes algumas noções elementares, claras e simples para compreender o mecanismo do canto. Assim como a verdade é única, não existe mais que um método de canto verdadeiro, o qual faz necessário estabelecer rigorosamente os pilares da respiração, ressonância, emissão e articulação, como bases para o canto bem sucedido, onde nada deve ser livrado ao azar, adquirindo-se deste modo, o domínio e o controle vocal, ou seja, a técnica. 1

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O ESTUDO DO CANTO

O ESTUDO DO CANTOT

emos aqui um modesto resumo sobre as generalidades do canto. Porm, nossa misso no fazer longas exposies sobre os rgos vocais e os msculos que os regem, assim como consideraes fonticas sobre cada vocal e cada consoante, sobre a abertura da boca por elas requeridas, etc, etc.

So suficientes algumas noes elementares, claras e simples para compreender o mecanismo do canto.

Assim como a verdade nica, no existe mais que um mtodo de canto verdadeiro, o qual faz necessrio estabelecer rigorosamente os pilares da respirao, ressonncia, emisso e articulao, como bases para o canto bem sucedido, onde nada deve ser livrado ao azar, adquirindo-se deste modo, o domnio e o controle vocal, ou seja, a tcnica.

PODEM TODOS ESPERAR A SER CANTORES?Antes de tudo: o que o canto?Segundo o Dicionrio da Msica, de Hugo Riemann: O canto no mais que a palavra tornada msica pela exagerao das diversas inflexes da voz.

Tudo o que tem uma voz falada, pode, por conseguinte, se desenvolver com a inteno de cantar.

Uma boa tcnica, tempo e trabalho, chegam a fazer surgir quase infalivelmente, uma voz cantada, se ela est normalmente timbrada na fala.

Isto, por aquilo que o instrumento se refere. Mas s o instrumento no basta. necessrio fazer-lhe vibrar melodiosamente, e para isto requerem-se muitas condies, mas o primeiro sobre tudo, o desejo de cantar e o amor ao canto.

Este amor, quase sempre apaixonado, obedece a uma vocao com freqncia irresistvel.

Vocao muitas vezes abandonada, ao no ter uma voz natural formosa e forte, acharam intil trabalhar contando com um pequeno fio de voz. Porm, quantos pequenos fios de voz se desenvolveram com o trabalho!Com freqncia, vocs excepcionais esto profundamente ocultas.

Ento, quem quer possuir sentido musical, com ouvido e uma voz falada bem timbrada, pode esperar obter bons resultados no estudo do Canto.

O INSTRUMENTO VOCAL Tanto a um pianista ou um violinista, indispensvel tambm para um cantor conhecer seu instrumento musical. Por que? Se o instrumentista danifica seu violino ou o seu piano pela fora de bat-lo ou maltrat-lo, ainda possvel concert-lo e, no caso de necessidade, comprar outro, que tratar desta vez, com maior precauo.

Mas e o cantor?

Seu instrumento no pode ser trocado. Desde um princpio, ele deve aprender a dirigi-lo devidamente, evitando assim, srios encostos e escapando do perigo de perd-lo prematuramente.

O aparelho vocal um mecanismo extremamente complicado. Nele esto compreendidos um nmero incalculvel de nervos, vasos sangneos, msculos, ligamentos, etc., que por terem nomes cientficos de ressonncias bem exticas, resultam difceis e inteis de lembrar.

Trataremos ento de simplificar dentro do possvel, sua descrio, a fim de no desalentar ningum e de sermos compreendidos por todos.

O instrumento vocal se divide em trs partes bem definidas:

1- O aparelho respiratrio, onde se armazena e circula o ar.

2- O aparelho da fonao, nele que o ar se transforma em som ao passar entre as cordas vocais.

3- O aparelho ressonador, onde o ar, transformado em som, se expande, adquirindo sua qualidade e sua amplitude.

1- O Aparelho Respiratrio:

O aparelho respiratrio est integrado pelo nariz, a traquia, os pulmes e o diafragma.

O ar que penetra pelo nariz (ou a boca) passa pela traquia (conduto com forma de tubo que divide em dois a entrada dos pulmes).

Os pulmes (massas empojosas e essencialmente extensveis), constituem nosso receptculo de ar. Esto na Caixa Torcica.

A Caixa ssea est formada, de cada lado, por doze costelas fixadas, todas por detrs da coluna vertebral. Destas costelas, apenas sete esto fixadas separadamente sobre o esterno por diante. Trs falsas costelas esto unidas conjuntamente ao esterno por uma cartilagem, e duas costelas flutuantes esto livres para adiante.

Na inspirao, ao se incharem os pulmes, as costelas se separam e a Caixa Torcica se dilata.

A elasticidade da Caixa Torcica est assegurada pelos msculos intercostais, pelas cartilagens que servem para unir as costelas e, finalmente, pelo diafragma (largo msculo transversal que separa os rgos respiratrios dos digestivos).

O diafragma descende durante a inspirao, para deixar lugar aos pulmes. 2- O Aparelho da FonaoO aparelho da fonao est constitudo pela laringe e as cordas vocais.

A laringe se encontra na continuao da traquia, situada no interior do pescoo. uma cavidade que contm as cordas vocais e d lugar a uma protuberncia denominada ma de Ado, que mais pronunciada nos homens que nas mulheres. Esta salincia tem como finalidade, a proteo das cordas vocais.3- O Aparelho da Ressonncia. O som produzido apenas pela vibrao das cordas vocais muito tnue. Para adquirir seu brilho, sua amplitude, sua redondeza, necessita passar pelos ressonadores, assim como o som produzido pela corda de um violino, deve ressoar na caixa de madeira do instrumento para ter um resultado musical.

Quais so os ressonadores da voz humana?

Os mais importantes so: o paladar sseo (popularmente conhecido como cu da boca), os seios (maxilares, esfenoidais e frontais), o cavum e a faringe.

Nas notas graves, os ossos do peito aportam tambm grande riqueza a ressonncia.Todas as cmaras antes mencionadas recebem as vibraes diretamente da coluna de ar, depois que as cordas vocais foram acionadas. A RESPIRAO

A voz s existe a partir do momento em que a expirao fornece uma presso suficiente para fazer nascer e manter o som larngeo.

Aprender a cantar, inicialmente aprender a respirar, ou seja treinar para obter uma respirao adaptada ao canto.

A respirao vital, pois ela garanta as trocas qumicas entre o ar e o sangue. Neste caso um gesto inconsciente, instintivo, cujos movimentos so, regulares, rtmicos, simtricos e sincrnicos. Mas, para o aprendiz de canto, os movimentos respiratrios devem ser conscientes e disciplinados, para tornarem-se ativos e eficazes, aps um longo treinamento e, desta forma, serem colocados a servio da funo vocal e da msica.

Este treinamento pe em jogo o comando nervoso e todo um conjunto muscular apropriado a fim de adquirir a agilidade e a firmeza indispensvel a toda atividade muscular.

No canto, como na voz falada, a respirao deve ser costo-abdominal porque ela favorece os movimentos do diafragma e permite um gesto mais gil e mais eficaz.

O cantor deve cuidar de no deixar o sopro escoar sem controle. Ao contrrio, ele deve aprender a economiz-lo, dos-lo, isto regular conscientemente o gasto de ar segundo a intensidade, a altura tona, o timbre, a extenso e a durao da frase musical. Voluntariamente ele deve retardar o fechamento das costelas com a ajuda da sustentao abdominal e da solidez dos msculos para-vertebrais. So as massas costo-abdominais que, tomando ponto de apoio sobre a coluna de vertebral, regulam a presso expiratria. sobre esta musculatura dorso-lombar que os msculos de cinta abdominal e os da parte inferior do trax vo encontrar um ponto de resistncia. Portanto, na voz cantada h uma tonicidade muscular que no necessria na voz falada,.

Dada a fragilidade da voz, o cantor deve possuir uma tcnica correta j que o controle da emisso no feito unicamente pelo ouvido. Por esta razo, mesmo produzindo belas sonoridades, ele precisa saber a que se devem suas qualidades.

Ele deve, tambm, ser capaz de remediar os aborrecimentos passageiros como por exemplo o cansao!. Neste caso prefervel dar menos intensidade e compensar com mais timbre, isto dizer usando ao mximo as cavidades de ressonncia.

Desta forma, mesmo para os mais dotados, o trabalho regular da respirao tem por objetivo treinar a musculatura a fim de adquirir a agilidade e a tonicidade necessria toda atividade muscular, assim, transforma um gesto instintivo num gesto disciplinado e dominado, permitir ao canto responder a todas as dificuldades encontradas.

O respirar para cantar tem quatro estgios 1)- O perodo de inspirao (inalao); 2)- O perodo de instalao (sustentao); 3)- O perodo de expirao controlada (realizar o som vocal enquanto exalo o ar); 4)- O perodo de descanso ou recuperao. Esses quatro estgios devem estar a principio sob controle consciente, at que eles se tornem reflexos e automticos.1)- Inalao: Para o canto, deve ser mais rpida e mais profunda que a natural. Quando voc inale, pense nestas expresses chaves: para dentro, para baixo, expandido. Elas podero ajud-lo a ter as sensaes corretas ao respirar.

A inalao deve ser fcil, sem fazer barulho, e no de uma forma forada. Respirar fazendo esforo chama a ateno para o auditrio, causando um desconforto geral.

2)- Sustentao: No feita na respirao natural, pois no se faz necessria, mais no canto, porm, muito importante que a respirao seja sustentada (parada) por um momento, como se o ato de respirar tivesse sido completado. O propsito desse momento de sustentao ajustar ou graduar o ar exalado que vai ser usado no som vocal que ir a servir. Quando feita adequadamente, a sustentao possibilitar comear o som sem nenhum esforo significativo ou qualquer reajustamento das partes de seu mecanismo vocal. importante lembrar que enquanto a sustentao estiver, sendo feita, sua respirao est suspensa, nada est sendo inalado ou exalado; logo todo o seu corpo tambm dever estar parado. J que a sustentao no faz parte da respirao natural, necessrio que ela seja elaborada pelo cantor, e praticada at que se torne espontnea.

3)- Expirao controlada: No canto, o perodo no qual o som vocal produzido. A durao do tempo a que a exalao ser controlada ser determinada pelo tanto de msica a ser cantada em uma respirao. Na respirao natural, o ar deixa seu corpo de uma maneira consideravelmente rpida, quando o diafragma relaxa e vrios msculos e rgos se juntam para empurrar o ar para fora. Todavia, em canto, a respirao precisa ser conservada (mantida) es depois solta de uma maneira bem lenta, assim como o diafragma vai sado gradualmente do seu estado de tenso e retorna sua posio original.

4)- Recuperao: o breve momento ao final de cada respirao quando todos os msculos se associam para um relaxamento. Se esse perodo de recuperao for ignorado, os msculos adquiriro uma tendncia de ficarem cada vez mais tensos com as respiraes que se seguiro, principalmente na cansativa tarefa de cantar ao pblico.

A EMISSO

A emisso vocal o ato de produzir o som.

O ATAQUE DO SOM. O som deve comear no instante exato em que se inicia nossa expirao e sem brusquido no golpe de glote.

O APOIO DO SOM. o ponto no qual se sente a solidez do som, que se tem impresso de possu-lo e dirigi-lo. obvio que o apoio encontra-se nos ressonadores, pois so neles onde o som atacado e amplificado.

Por conseguinte, no deve deixar de estar em contato com eles, aos quais deve encontrar-se firmemente pendurado, apoiado. Sem o apoio, este ponto de contato no est firmemente estabelecido, uma parte do ar transformado em som no chega a os ressonadores e emitido diretamente sem haver sido amplificado. A voz ento apanhada e velada pelo barulho do ar que escapa. Em resumo, um bom apoio outorga a amplitude e a estabilidade voz.

COMO FINALIZAR O SOM. Sobre tudo, no os encontreis faltos de hlito ao terminar uma frase meldica. A expirao deve deter-se com o canto.

A Altura Para mud-la, preciso mudar a presso expiratria. Isto , modular o grau de tonicidade da musculatura abdominal, assim como o volume das cavidades supra-larngeas que modificaro a posio da laringe, o fechamento gltico, a freqncia das vibraes das pregas vocais e o deslocamento da sensao vibratria.

A IntensidadeEla depende da presso sub-gltica, ou seja da sustentao abdominal que permite a potncia. A intensidade se concretiza por uma sensao de tonicidade que se distribui pelos rgos vocais. Ela percebida como uma energia transmitida, pouco a pouco, ao conjunto das cavidades de ressonncia e aos msculos faringo-larngeos. O cantor, durante seu trabalho, da dinmica apropriada e generalizada que provocaro o enriquecimento do espectro sonoro.

A intensidade aumenta com a tonicidade e est associada altura tonal.

O Timbre definido de diferentes maneiras. Fala-se do seu colorido e este est diretamente relacionado com a forma dos ressonadores. Fala-se da amplitude que corresponde s sonoridades extensas e redondas, do mordente, da espessura, do brilho que cresce e decresce com as modificaes da intensidade e esto em correlao com a tonicidade das pregas vocais.

A ARTICULAO

Aprender a cantar, no procurar um belo timbre, desenvolver a extenso, a agilidade, a facilidade vocal, tambm ser comprometido por que o ouve. Esta deveria ser a preocupao constante do cantor, j que a voz tem o privilgio, em comparao aos outros instrumentos, de unir a palavra msica.

Articular bem no , exagerar nem deformar os movimentos articulatrios: abertura excessiva da boca, tanto no grave como no mdio, ou abertura exagerada em altura e sobre todas as silabas, entre outras coisas!.

Ao contrrio, o que permite a identificao da articulao, a preciso dos movimentos. Cada vogal ou consoante tem um mecanismo linguo-palatal definido que tem uma repercusso sobre as atitudes dos rgos supra-glticos . Esta ao repercussora determina, tambm, a posio da laringe, a forma e a tenso das pregas vocais. Cada letra tem um valor acstico e fontico que a identifica. Por exemplo: as vogais so definidas como sons irrestritos da fala, que podem ser sustentadas e prolongadas. Por isto as vogais carregam o tom. J, pelo contrario, as consoantes colocam-no em seu lugar, colocam uma restrio ou obstruo no caminho do tom.

Posio e Funo dos rgos da Boca

A boca desempenha um papel de primordial importncia na articulao das palavras da voz falada e cantada.

1- A MANDBULA INFERIOR deve estar livre de toda contrao, podendo descender (descer) e ascender (elevar-se) com soltura, sem alterar o som. Deve-se colocar sua adaptabilidade inteira disposio da voz, para os altos e baixos assim como para a articulao.

2- A LNGUA, para o canto, deve estar submetida a uma absoluta obedincia. Macia e passiva nos sons mantidos. Firme e vivaz para a articulao, deve voltar sempre rapidamente a seu lugar habitual, que no fundo da mandbula inferior, com a ponta apoiada contra os incisivos posteriores.3- O CU DA BOCA MACIO tem uma misso muito importante na produo artstica da voz cantada: ao elevar-se obtura as fossas nasais, libera o fundo da garganta e assegura deste modo o som redondo oposto ao som estridente e spero.4- OS LBIOS devem ter toda a soltura e a firmeza requerida pela pronncia. O som no depender em absoluto de contraes dos msculos faciais, dizer que no deve ser ajudado por nenhuma expresso facial (careta). Pelo contrrio, a expresso natural da cara o que matiza, diversifica, infalivelmente a voz de acordo com o sentimento que se experimenta.

A CLASSIFICAO DAS VOZES

Classificar uma voz rotul-la, posicion-la numa categoria determinada.

reconhecer que essa voz se presta para algum repertorio determinado.

A voz pode ser:

AGUDO

MDIO

GRAVE

Soprano (mulher d3 - f5) Mezzo-soprano (mulher l2 si4) Contralto (mulhermi2 l4)

Tenor (homem d2 r4) Bartono (homem sol1 l3)) Baixo (homem d1 f3))

Com isto, citamos apenas as divises mais gerais, que admitem por sua vez, numerosas subdivises: tenor forte ou dramtico, soprano lrica, etc.

evidente a total importncia que existe para o porvir do cantor, a classificao de sua voz e a fatiga que representaria para ele ter que cantar obras que no lhe convenham.

Existem vozes naturais que podem ser imediatamente classificadas. Outras, mais numerosas, apenas aps longos meses.

FATORES PRIMRIOS:A TESSITURA- o conjunto de notas que o cantor pode emitir facilmente.

A EXTENSO VOCAL: abrange a totalidade dos sons que a voz pode realizar. Isto depende de: A forma e o volume das cavidades de ressonncia, variveis para cada indivduo.

O comprimento e a espessura das pregas vocais.

Do timbre, que uma qualidade do som que nos permite diferenciar cada pessoa, de reconhec-la... ele apreciado de modos diferentes.

FATORES SECUNDRIOS: A capacidade respiratria e o desenvolvimento torcico e abdominal.

A altura tonal da voz falada, desde que o sujeito utilize aquela que corresponde sua constituio anatmica.

A amplitude vocal, que indica que uma voz com sonoridades amplas, arredondadas sobre toda a extenso vocal.

A intensidade que permite a potncia sem esforo.

O temperamento que representa o conjunto das qualidades do cantor em relao s suas capacidades vocais.

As caractersticas morfolgicas. Geralmente se admite que um tenor ou uma soprano so baixos e gordos, que um baixo ou um contralto so altos e magros!... Mas isto no uma constante. H tantos fatores que estes, no podem ser considerados como determinantes. Eles podem apenas confirmar os fatores predominantes e facilitar a classificao.

Devemos considerar, tambm, que numerosas pessoas apresentam desarmonias nos rgos vocais e respiratrios. Desta forma podemos encontrar cantores com cordas vocais grandes e caixas de ressonncia pequena; ou uma capacidade respiratria insuficiente; ou pequenas pregas vocais com um grande ressonador; ou uma laringe assimtrica; uma prega vocal ou uma aritenide mais desenvolvida de um lado; uma assimetria faringo-larngea provocada por uma escoliose cervical.

Tudo possvel!. Quando existe discordncia, a voz, mesmo sendo muito bela, ser curta, ela ter poucos graves ou um agudo limitado.

Alguns mestres falam que o essencial no dar nome voz, mais sim gui-la ao longo de um estudo, que a leve ao seu desenvolvimento mximo, sem fatiga nenhuma.ATRIBUTOS SAUDVEIS DO ESTUDO DO CANTO

Aquele que se pergunta: para que cantar?, eis aqui algumas justificaes de irrelevante importncia:

No que respeita a sade, o canto proporciona uma respirao ampliada e profunda, favorece o desenvolvimento dos msculos do trax, o controle da respirao, a massagem vibratria pelo uso dos ressonadores, etc.

Os exerccios respiratrios, ao efetuar-se forosamente pelo nariz, revelam as obstrues que se apresentam (vegetaes, desviaes do tabique, amdalas bastante desenvolvidas, etc.). Uma visita ao laringlogo e um tratamento adequado acabaro rapidamente com os obstculos citados, que so, por outra parte, conseqentes de mais de um mal-estar.

s vezes basta o melhoramento do estado das vias respiratrias superiores, lhes dando assim, maior permeabilidade ou suprindo algum elemento infeccioso, para estabelecer corretamente o jogo da ventilao pulmonar e a oxigenao sangunea.

No que diz respeito a ginstica respiratria, indispensvel para o trabalho vocal, seu efeito sobre a patologia pulmonar no deixa de ser saudvel.

A prtica do controle respiratrio atua sobre os centros nervosos, equilibrando-os.

Inclusive a beleza resulta-se favorecida, graas atitude exigida pelo canto: boa postura peitoral, leveza da cabea, mobilidade da cara e a obrigao, por parte do cantor, de cuidar mais que ningum de seu aspecto fsico.

Moralmente, como todas as artes, o Canto educa, afina, libera, d foras e coragem para sobrelevar as dificuldades da vida. , no meio das preocupaes cotidianas, uma janela aberta ao Ideal, um meio para exteriorizar nossos sentimentos, para transmitir uma mensagem embebida de nossas experincias pessoais.

HIGIENE VOCALInmeros hbitos e acontecimentos podem ser nocivos para a voz do cantor. Vamos ressaltar o que devem ser evitados, explicando os efeitos negativos, a fim de evidenciar os principais cuidados a serem tomados.

Os principais hbitos nocivos para a voz do cantor, so os seguintes:Pigarrear: um atrito entre as pregas vocais; este roar forte e agressivo pode contribuir para o aparecimento de alteraes nas pregas vocais, pois o atrito provoca a irritao e descamao no tecido.

Falar muito: O excesso de fala, principalmente em emisso continuada prejudicial para a laringe, pois submete ao aparelho vocal a um esforo prolongado; nessas situaes, o risco de se desenvolver uma leso tambm maior. Quando o uso continuado de fala ou canto se fizer necessrio, procure, em seguida, descansar a voz pelo mesmo perodo.

Falar cochichando ou sussurrando: Embora, aparentemente, cochichar ou sussurrar possa sugerir relaxamento das pregas vocais, na verdade este um ato de extrema fora que pode, at mesmo, ser mais lesivo do que falar com a sonoridade habitual.

Gritar: Falar em voz muito forte ou gritar utilizar a laringe em sua fora mxima; evidentemente, o desgaste maior e bem mais rpido nessas situaes, cansando a voz rapidamente e aumentando o risco do aparecimento de leses na superfcie das pregas vocais, ou at mesmo de hemorragias submucosas. Os gritos devem ficar restritos a situaes absolutamente necessrias.

Realizar competio sonora: falar em locais barulhentos constitui competio sonora, ou seja, voc tende a elevar o volume de voz num esforo para se comunicar. O pior de tudo que voc nem percebe quando est se esforando.

Falar fora de sua freqncia habitual: todos apresentamos uma freqncia de voz que nos identifica e que chamada de freqncia habitual. Enquanto falamos ou cantamos estamos constantemente variando a freqncia de nossa emisso, porm, existe um valor mdio onde nossa voz se situa. Alguns cantores tendem a usar a freqncia do canto na prpria fala, o que representar um abuso vocal, alm de soar artificial. Procure usar sua voz, do modo mais natural possvel.

Ingerir cafena em excesso: A cafena encontrada no caf nos chs de ervas e tambm em refrigerantes dietticos; alm de estimulante, a cafena favorece o refluxo gastroesofgico, ou seja, o lquido cido do estmago vem, em forma de jato, como uma azia, para a boca, podendo ser desviado para a laringe. O refluxo, por sua composio qumica, extremamente irritante para as sensveis mucosas da laringe. Se voc tem o hbito de cafezinhos freqentes use o descafeinado.

Ambientes secos: reduo de umidade do ar causa o ressecamento do trato vocal, induzindo uma produo de voz com esforo e tenso. como se um sistema mecnico altamente potente tivesse que funcionar sem lubrificao de seus componentes.

Se sua permanncia em locais com ambiente seco for inevitvel, procure se hidratar tomando vrios copos com gua em temperatura ambiente.

Descanso inadequado: cantar um ato de extremo gasto energtico. A energia da laringe recuperada atravs do descanso, mais especificamente atravs do sono. A voz nunca est boa depois de uma noite mal dormida. Programe-se para dormir o suficiente.

Estresse: Um certo estresse positivo para o canto, pois estresse nada mais significa do que mobilizao de energia; porm, o estresse excessivo negativo e prejudica a emisso, o que se observa atravs de cansao vocal, falta de resistncia, ronquido e, tambm pode ocorrer perda de notas da tessitura.

Fumo: de conhecimento comum que o fumo altamente nocivo para a laringe, principalmente para os cantores. Entre tanto outros efeitos, o fumo causa irritao direta no trato vocal, pigarro, inflamao da regio larngea, tosse e aumento de secreo viscosa. Abandone-o.

lcool: os lquidos no passam pela laringe, mas o lcool, principalmente os destilado provocam edema (inchao) das pregas vocais e irritao de toda a laringe. O lcool fermentado menos irritante. Evite beber antes de cantar.

IMPORTANTE MINHA POSTURA?

SIM!. Voc deve adotar uma boa postura por seis razes:

1- Uma boa postura bem menos cansativa do que uma postura m ou relaxada, isto porque dessa forma permite que os ossos sustentem melhor o corpo e tambm que os msculos o posicionem de forma que haja o mnimo de esforo e tenso.

2- Uma boa postura automaticamente facilita ao aparelho respiratrio um desempenho melhor, tornando mais fcil para voc respirar bem.

3- Uma boa postura d um aspecto melhor para quem o est vendo, por causa da pose que voc adquire, e da vitalidade que voc demonstra, e isso nunca ser possvel com uma m postura.

4- Uma boa postura automaticamente coloca o mecanismo vocal na melhor posio para o seu bom funcionamento, tornando mais fcil produo de um som de qualidade.

5- Uma boa postura faz voc sentir-se melhor tanto fisicamente quanto mentalmente, e muito mais confiante. A boa postura lhe proporcionar muitos benefcios psicolgicos.

6- Uma boa postura lhe ser benfica para sua sade e bem-estar. As vrias partes do seu corpo podem funcionar de uma forma mais efetiva quando a sua postura correta.

Algumas consideraes ao respeito:

Os ps: devero estar ligeiramente separados um do outro. Seu peso deve ser distribudo uniformemente pelos ps, de modo que possa ser bem equilibrado nas palmas dos ps.

As pernas: a sensao ideal a de que elas se sintam livres e flexveis, prontas para se movera qualquer momento. Tente evitar qualquer sensao de rigidez ou estar preso a uma s posio. Se qualquer msculo estiver sob tenso durante muito tempo, sem poder relaxar, haver uma tendncia de comear a tremer.

O abdmen: falando em postura e em respirao, melhor dividir o abdmen em duas partes- o abdmen inferior e o abdmen superior. O abdmen inferior a parte entre a cintura e a plvis, e o superior entre a cintura e as costelas.

O abdmen inferior muito importante para uma boa postura. Voc deve sentir-se levemente apoiado confortavelmente, centralizando-o. O abdmen superior importante de uma forma bem significativa para uma boa respirao. Voc deve senti-lo de uma forma bem livre, pronto para se mover a qualquer hora.

O trax: deve estar o tempo todo suspenso confortavelmente, voc deve tomar essa postura correta antes de respirar ou cantar. A caixa torcica no deve subir nem descer quando voc inspira o expira, mais sim permanecer parada.

Os ombros: Devem estar totalmente descontrados, deixando-os relaxados em suas juntas.

Os braos e as mos: devero cair livremente, de uma forma bem natural, em ambos lados do corpo. Sim por acaso estiver cantando com um livro, segure-o com uma mo e com a outra vire s paginas. bom trocar de mos de vez em quando, para reduzir a tenso e uma possvel fadiga.

A cabea: quando estiver cantando a cabea e os olhos devem permanecer fixos em um plano horizontal. Mantenha a cabea centralizada, e procure no levantar o queixo tentando buscar as notas agudas.

CONSELHOS:

- Para cantar no necessrio aspirar muito ar, porm sab-lo emitir com economia.

- O excesso de ar oprime e incomoda o cantor.

- Por conseguinte, as aspiraes muito profundas no devem ser praticadas mais que nos exerccios respiratrios, pois isto tem como objetivo, chegar a dominar o mecanismo da respirao e submet-lo ao controle da vontade.

- Todo o ar deve transforma-se em som. uma questo de dosificao, e tambm o segredo das vozes puras e cristalinas.

- Quando o hlito excessivo, se tende um vu sobre a voz, semelhante ao do barulho da agulha sobre o disco.

- Cuide sempre que sua expirao acabe com o som.

- preciso que no sejas visto nem escutado respirar.

- Enquanto se canta, se seguir estudando, pois o que no adianta, apenas retrocede. No canto, sempre h algo para aprender, procurar aperfeioar.

- oportuno lembrar que o tempo no respeita mais do que foi feito com ele. Por conseguinte, se se quer cantar bem e por muito tempo, necessrio trabalhar bem e durante muito tempo.

- A prtica vocal bem realizada no fatiga em absoluto a voz: pelo contrrio, desenvolve e fortifica os msculos e os rgos vocais. Necessitam de um treino cotidiano, assim como os msculos que intervm na cultura fsica ou no esporte.

- Se o trabalho vocal nos traz uma fatiga ou ronquido anormais, quer dizer que foi mal feito. Neste caso, preciso retificar a tcnica empregada.

- Fique relaxado ao cantar. A caixa de um violoncelo no se contrai quando se toca. Seu corpo deve atuar com soltura e liberdade no canto.

- Ao enfrentar uma obra, estude primeiramente seu texto, em seguida, a linha meldica. E finalmente se esforce para obter o mximo de expresso do conjunto.

- Quando cantar forte, ser ouvido.

- Quando cantais piano, se os escuta.

Um canrio solitrio que jamais ouve outros canrios, perde pouco a pouco seu virtuosismo. Os criadores de pssaros colocam sempre em sua gaiola, um pssaro que seja muito bom cantor. Ao imit-lo,os outros pssaros iro melhorando seu canto. Toda vez que for possvel, assista e escute os grandes cantores. Trate, por meio da anlise, distinguir onde est a sua superioridade. Ento, tente imit-los.

- Todo esforo visvel antiartstico.

- O estudo da msica e o solfejo, devem formar parte da Educao Vocal, e se possvel, preced-la.

As mulheres se estudam muito ante o espelho para embelezar-se. Empregue a fita como espelho para a voz, para descobrir e corrigir suas imperfeies.

- Sempre que seja possvel, reprima a tosse, pois ela fatiga a voz e oculta a sua pureza. Evite as tossezinhas inteis.

- A desintoxicao do organismo aclara a voz. Dois ou trs dias de jejum lhe dar uma pureza e uma facilidade assombrosa.

- Se tens que cantar a noite, jante cedo e levemente.

- Fale suavemente. Evite os gritos e os estalidos da voz.

- Pela rua, no nibus ou qualquer lugar barulhento, procure manter o silncio.

- Cuidado ao telefone: evite falar forte.

- Recuse sempre cantar a o ar livre: muito perigoso para a voz.

- Evite beber ou comer coisas geladas, e tambm fazer alteraes bruscas de temperatura, que na maioria das vezes, so servidos nos ambientes climatizados.

- Cultive a calma e a serenidade. Fuja da agitao e do nervosismo, sobre tudo antes de cantar.

- Cultive a mentalidade profissional, ou seja, aquela que aprofunda tudo e procura sempre a perfeio.

- Se queres manter-se jovem, no deixes de se instruir.

- A grande dificuldade do canto que s se dispe de meios humanos para expressar algo sobre-humano. Por isso ao cantar, no escute mais sua voz: escute seu corao!

- Viva intensamente!

PREPARANDO O NOSSO CORPO PARA CANTAR

Alguma vez voc viu uma pista de largada, as olimpadas, ou qualquer outro tipo de evento atltico?. Qual a primeira coisa que os atletas fazem antes de entrar no campo ou na pista?. Nenhum atleta realmente competente tentaria executar sua percia sem antes fazer algumas flexes, exerccios de estiramento e aquecimento, para preparar seu corpo para ao harmonizar a musculatura para um estado ideal.

Um cantor precisa ir por esses mesmos passos preparatrios, antes de comear a cantar.

Muitos cantores tm o habito de comear a cantar com toda a fora, sem o zelo de aquecer a voz ou ver se o corpo est adequadamente preparado para o trabalho do canto.

Muitos dos problemas que so encontrados no canto podem ser evitados pela preparao adequada do corpo como um todo. muito bom estabelecer um procedimento regular de aquecimento a ser usado antes de qualquer prtica ou desempenho do canto. Se voc ainda no criou uma sistemtica de aquecimentos, tente a seguinte rotina abaixo sugerida:

EXERCCIOS DE AQUECIMENTO MUSCULAR

A. Faa alguns exerccios de flexes e estiramento:

1) Empenhando-se o mximo que voc possa, relaxando logo em seguida; faa isso repetindo varias vezes;

2) Toque ambos os dedos dos ps ao mesmo tempo;

3) Toque seu p esquerdo com a mo direita e depois o p direito com sua mo esquerda, repetindo isso vrias vezes.

4) Gire seu corpo em crculos sobre a cintura.

5) Faa vrias flexes com os joelhos.

B. Relaxe os msculos de seu pescoo:

1) Rolando a cabea sobre o mesmo, em crculos, no sentido dos ponteiros do relgio, vrias vexes, revertendo em seguida a direo, deixando a cabea cair em todas as direes.

2) Balance a cabea para frente e para trs de forma que seu queixo toque seu peito e a nuca como se quisesse tocar as costas.

C. Relaxe seus ombros e msculos do brao:

1) Movendo os ombros em crculos, primeiramente para trs para baixo vrias vezes, revertendo a direo logo em seguida.

2) Faa auto massagens, tambm na face com movimentos circulares. Comece suavemente aumente a presso a os poucos.

EXERCCIOS RESPIRATRIOSPensamentos Sugestivos para Inalao: 1) Pense que voc est cheirando uma flor, de forma que ela esteja encostada ao seu nariz.

2) Sinta como se estivesse comeando um bocejo, sem realmente bocejar.

3) Levante sua mo at a boca, como se fosse beber um copo de gua.

Pensamentos Sugestivos para a SustentaoInspire de forma profunda e fcil, expandindo toda a rea ao longo da parte central do seu corpo. Assim que voc se sentir confortavelmente cheio de ar, estanque esse movimento do seu diafragma. Pare nessa posio e conte at cinco, lentamente. No tente fazer essa operao fechando os lbios ou as cordas vocais, mas somente mantendo o diafragma contrado.

Depois de ter mantido a respirao e contado at cinco, deixe o ar escoar rapidamente.Pensamentos Sugestivos para a Exalao Controlada 1) Coloque as mos no abdmen superior de forma que os polegares toquem as costelas inferiores, os dedos menores toquem prximos da cintura, ficando os dedos do meio juntos uns dos outros. Inspire de forma natural e profunda, at que a expanso sob as mos mova somente os dedos do meio. Mantenha essa posio de expanso (sustentao) por alguns momentos, antes de exalar. Agora, solte o ar suavemente, entre os dentes, fazendo um leve chiado. Continue a soar esse chiado, at escoar totalmente o ar. Tente sustentar essa expanso com os dedos do meio na mesma posio anterior o mximo que voc possa, sem chegar a ter que fazer fora.2) Agora, repita o exerccio anterior, sendo que dessa vez deixe os lbios ressaltados, soprando o ar que est saindo por entre eles. Note que dessa forma a expanso se desfar mais rapidamente.3) Volte ao exerccio do chiado e repita-o vrias vezes, mantendo sempre a expanso o mais confortvel que puder, e tente associar as sensaes do abdmen, das costelas e costas.Pensamentos Sugestivos para a Recuperao

Pratique os quatro estgios da respirao enquanto conta mentalmente. Inspire contando at trs, sustente contando de novo at trs, expire com chiado entre os dentes, tambm contando at trs, e relaxe finalmente, contando mais uma vez at trs, antes de retornar ao processo. Repita esta operao vrias vezes. Depois abrevie as fases de sustentao, recuperao, contando at trs, enquanto para as outras fases continue contando at trs. Repita esta operao vrias vezes. Por fim, abrevie o tempo de sustentao e recuperao, contando somente at um, enquanto com as outras duas fases continue contando at trs. Repita esta operao vrias vezes.Respirao de Apoio

um relacionamento dinmico entre os msculos de inalao e exalao. Quando voc assume uma postura certa, respira correta,ente, e suspende o ar, uma tenso balanceada estabelecida entre os dois conjuntos musculares.

Deve regular a sua tenso balanceada, de forma que seja suficiente para fornecer a presso respiratria necessria para um certo pique vocal, com certo volume de voz.

O bom cantor saber dosar a quantidade de presso respiratria que ele dever usar em um somComo Sentir a Respirao de Apoio?

Coloque-se em uma boa postura e faa os dois primeiros estgios da respirao em canto inalao e sustentao. Depois comece a exalar fazendo um leve chiado, como j feito antes. Aumente progressivamente o som desse chiado. Observe atentamente o que voc sente na rea abdominal quando voc produz o pequeno chiado, e quando voc vai aumentando esse som. Essa a sensao da respirao de apoio. Voc sentir mais apoio quando estiver produzindo o chiado mais forte.

TS S-X-F-P.

Ts.

Inspire rapidamente profundamente e exale o ar fazendo ts brevemente at acabar o ar.

S-x-f-p.

Inspire e exale rapidamente, com apoio do diafragma pronunciando a consoante S. Depois repetir o processo com as consoantes restantes. Lembre que dever inspirar e exalar para cada uma das consoantes. Dever fazer cada exerccio por um tempo aproximado a os 2 minutos.

EXERCCIOS VOCAIS DE AQUECIMENTO E ARTICULAO1- Fazer boca chiusa (fechada) o seguinte motivo, e ascender o descer por semitons:

2- Fazer o mesmo motivo com trrr:

3- Fazer Uuu com o motivo principal da msica pantera cor de rosa.

4- Vamos cantar...

5- Com Bahal...

6- Ma, me, mi, mo, mu.7) F- fa de f...

PESQUISA REALIZADA POR:

ALBERTO DAMIN MONTIEL

BIBLIOGRAFIAO ESTUDO DO CANTO MADELEINE MANSION

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