apostila estudo militar

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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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  • 1. PR-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br

2. 2006-2008 IESDE Brasil S.A. proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorizao por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. Produo Projeto e Desenvolvimento Pedaggico Disciplinas Autores Lngua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Mrcio F. Santiago Calixto Rita de Ftima Bezerra Literatura Fbio Dvila Danton Pedro dos Santos Matemtica Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Fsica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Qumica Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Biologia Fernando Pimentel Hlio Apostolo Rogrio Fernandes Histria Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogrio de Sousa Gonalves Vanessa Silva Geografia Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer I229 IESDE Brasil S.A. / Pr-vestibular / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor] 764 p. ISBN: 978-85-387-0578-9 1. Pr-vestibular. 2. Educao. 3. Estudo e Ensino. I. Ttulo. CDD 370.71 Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 3. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 4. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 5. 1 EM_V_BIO_001 Bioqumica A diversidade biolgica encontrada na natu- reza deve-se, antes de tudo, variedade celular. Os diversos seres vivos so formados por clulas que evoluram ao longo da existncia, assim como o fun- cionamento celular do ser vivo depende de reaes qumicas. Essas reaes, principalmente da matria orgnica, fundamentam a prpria essncia da vida. Neste mdulo veremos, inicialmente, as dife- renas existentes entre as clulas formadoras dos seres unicelulares e pluricelulares, bem como entre as clulas de origem animal e vegetal. Tambm daremos incio ao estudo bioqumico, pois o funcionamento celular baseado em estru- turas qumicas que reagem entre si e com o meio externo a clula. Caractersticas celulares Diferena entre procariotas e eucariotas Quando estudamos o vasto universo vivo, ob- servamos uma certa semelhana entre as diversas formas existentes no que diz respeito estrutura bsica. A evoluo fez com que os primitivos seres, oriundos de uma imensa sopa de elementos qumi- cos, adquirissem formas cada vez mais complexas. Essa imensa sopa, por meio de conglomerados orgnicos, deu origem base de todas as criaturas vivas: a clula. Essa estrutura orienta e produz as mais dife- rentes reaes fisiolgicas e morfolgicas dos seres vivos, sendo considerada a unidade morfofisiolgica do ser vivo. Por meio de inmeros mtodos de pesquisa, como a microscopia ptica e eletrnica, fracionamen- tos e imunoensaios, possvel, atualmente, desven- dar os inmeros mistrios do mundo celular. A biodiversidade terrestre formada, basica- mente, por dois padres celulares: as clulas proca- riticas e as eucariticas. A diferena bsica a presena de envoltrio nuclear. O cromossomo procaritico encontra-se em contato direto com o protoplasma. A regio em que esse material gentico se encontra chamada de nucleoide. As clulas eucariticas possuem um ncleo verdadeiro, com um complexo envoltrio nuclear. Alm disso, as clulas procariticas no possuem nenhuma estrutura membranosa como, por exemplo, o retculo endoplasmtico, golgiossomo, mitocndria etc. Diferena entre clula vegetal e animal As clulas eucariotas, ao contrrio das pro- cariotas, apresentam uma grande diversidade de estruturas relacionadas ao metabolismo celular. Po- rm, em se tratando de clulas vegetais e animais, observamos que, devido a diferenas metablicas, h ocorrncia ou ausncia de estruturas. A presena de membrana celulsica e cloroplastos so exemplos de estruturas tipicamente vegetais, ao passo que lisossomos e centrolos caracterizam clulas animais. Observe a tabela a seguir: Estruturas Animal Vegetal Membrana plasmtica existente existente Parede celular inexistente existente Membrana nuclear existente existente Mitocndria existente existente Cloroplasto inexistente existente Ret. endoplasmtico existente existente Ribossomo existente existente Lisossomo existente inexistente Centrolo existente inexistente Vacolo pequenos grandes Cromatina existente existente Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 6. 2 EM_V_BIO_001 Est claro que a maioria das estruturas celulares so comuns aos dois tipos bsicos de clulas. As es- truturas tpicas esto relacionadas, fundamentalmen- te, ao metablica desempenhada pela clula. Observamos que uma clula vegetal no possui lisossomos. Isso ocorre devido ao fato da clula vegetal nofazerdigestointracelular:produz,pormeiodopro- cesso fotossinttico, os nutrientes prontos para serem utilizados, no necessitando transformar o alimento. Outra grande diferena entre a clula animal e a vegetal a existncia de plastos e cloroplastos somente em clulas vegetais. Estes so responsveis pela atividade fotossinttica e armazenamento de pigmentos e produtos nutricionais. A seguir, podemos observar as estruturas carac- tersticas das duas clulas bsicas: animal e vegetal. centrolo ncleo mitocndria microtbulos plastdeo vacolo parede celulsicamembrana dictiossomo mitocndria complexo de Golgi R. E. IESDEBrasilS.A. Clula animal Clula vegetal Composio qumica dos seres vivos Todos os seres vivos so constitudos de com- postos orgnicos e inorgnicos. A necessidade desses compostos varia entre as vrias espcies de seres vivos, e dentro do prprio ser, dependendo do tecido e rgo estudados. gua A gua o mais abundante composto presente nos seres vivos e fonte da existncia da vida. A gua formada por dois tomos de hidrognio e um tomo de oxignio, possuindo uma disposio espacial no-linear. Essa disposio espacial permite a ocorrncia de uma zona positiva e uma zona negativa, confe- rindo polaridade molcula. Por isso, a molcula de gua denomina-se molcula polar. A polaridade da gua permite ligaes entre v- rias molculas na forma de pontes de hidrognio. As pontes de hidrognio so interaes fortes entre molculas que podem ser desfeitas mediante certas condies. Porm, quando uma ponte se des- faz outra montada, o que confere gua a unio entre suas molculas de forma muito forte. Por isso, nas condies normais de temperatura e presso, a gua se mantm no estado fludo. O H H + + Essa forte fora de atrao entre as suas mol- culas denominada de coeso. As molculas de gua tm a tendncia de se unir a outras molculas polares. A atrao entre as molculas de gua e outras substncias polares denominada de adeso. Porm, quando as molculas de gua so colo- cadas junto s molculas apolares, essa adeso no ocorre. Esse fato que impede a molcula de gua de se unir gordura, que apolar. O poder de adeso da gua devido sua polaridade. Permite que molculas de determina- das substncias polares, quando em contato com a gua, tenham a tendncia de serem envolvidas pelas molculas de gua, separando-se. o que acontece quando a molcula de gua entra em contato com solutos. As substncias que conseguem se dissolver na gua so chamadas hidroflicas e as que no pos- suem essa propriedade denominam-se hidrofbicas (so apolares). O volume de gua dentro do ser vivo varia entre 60 a mais de 70%, sendo que a idade, a atividade do tecido e a espcie estudada so fatores que influem nessa variao. A gua apresenta diversas funes, das quais destacamos: Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 7. 3 EM_V_BIO_001 Solvente universal a maioria dos compos- tos orgnicos e inorgnicos encontrados nos seres so dissolvidos por ela. Meio de transporte como a maioria das substncias so solubilizadas por ela, fun- ciona como o principal meio de transporte intracelular. Reaes qumicas a gua participa da sn- tese e quebra de substncias orgnicas por mecanismos de desidratao e de hidrlise. Controle de temperatura como a gua possui calor especfico alto, tem a capaci- dade de absorver calor. Com isso, participa ativamente no controle de temperatura, seja intracelular ou corprea. Sais minerais Os sais minerais apresentam uma grande diversificao nos seres vivos. As concentraes inicas, bem como o estado encontrado (dissolvido ou imobilizado), ir depender da necessidade do organismo. A tabela abaixo demonstra alguns ons e suas respectivas funes. Mineral Funes Clcio Formao dos ossos e dentes; coagulao sangunea, funcionamento do Sistema Ner- voso e Muscular. Sdio Participa do equilbrio dos lquidos do corpo, no funcionamento dos nervos e das mem- branas da clula. Potssio Age com o sdio no equilbrio dos lquidos do corpo e no funcionamento dos nervos e das membranas da clula. Ferro Fundamental para a respirao celular e enzimas respiratrias, participando na cons- tituio da hemoglobina. Fsforo Armazenamento e transferncia de energia; componente dos cidos nucleicos. Magn- sio Participa da constituio da clorofila, ajuda no funcionamento dos nervos e msculos, bem como na formao dos ossos. Parti- cipa de reaes enzimticas junto com as vitaminas. Iodo Faz parte da formao dos hormnios tireoi- deanos, controlando a taxa de oxidao e de crescimento. Mineral Funes Cobre Participa da formao da hemoglobina, da melanina e de enzimas respiratrias. Cloro Age junto com o sdio e forma o cido clordrico estomacal. Flor Participa do fortalecimento de ossos e dentes. Carboidratos So formados por Carbono, Hidrognio e Oxi- gnio. So utilizados como fontes de energia pelos organismos vivos, existindo tambm carboidratos com funo estrutural. Os carboidratos so conhecidos tambm como glicdios, acares ou hidratos de carbono. So divididos em: Monossacardeos so os mais simples. Pos- suem de 3 a 7 carbonos e apresentam frmula molecular CH2 O. Nos organismos, os mais comuns so aqueles formados por 5 a 6 carbonos denominados respectivamente de pentoses e hexoses. Os principais so: Ribose e Desoxirribose (5 carbonos) cons- tituintes dos cidos nucleicos. Glicose, Frutose e Galactose (6 carbonos) utilizados fundamentalmente como fontes de energia. As hexoses no so encontradas livres na natureza, mas sob a forma combinada de dissa- cardeos. CH2 OH O OH OH OH OH Estrutura molecular da glicose Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 8. 4 EM_V_BIO_001 Oligossacardeos formados pela unio de 2 a 12 monossacardeos. Os mais importantes so os dissacardeos. Polissacardeos so formados por milhares de monossacardeos, criando polmeros. Os Lipdios So compostos formados pela unio de cidos graxos e um lcool. So insolveis em gua, mas solveis em alguns solventes orgnicos. Os lipdios so divididos em: Carotenoides so pigmentos de cor ver- melha ou amarela encontrados em clulas de alguns protistas e nos vegetais. Alguns animais conseguem converter os carotenoi- des ingeridos em molculas de vitamina A, ou retinol, que participa da percepo visual. Glicerdeos so os leos e as gorduras. A diferena entre os dois encontra-se no ponto de fuso. Enquanto os leos so lquidos, as gorduras so slidas. O lcool que participa da montagem dos glicerdeos o glicerol. o lipdio mais utilizado pelo organismo, pois alm de servir como reserva energtica, os animais os utilizam como isolante trmico. OH - OH + HOOC - (CH2 )n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2 )n - CH3 + H2 O CH - CO + HOOC - (CH2 )n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2 )n - CH3 + H2 O CH2 - CH + HOOC - (CH2 )n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2 )n - CH3 + H2 O Glicerol cidos graxos Triaciglicerol mais importantes so a celulose (estrutu- ral), amido (reserva vegetal) e glicognio (reserva animal). Observando a tabela, veremos os mais impor- tantes dissacardeos e polissacardeos. Carboidrato Monossacardeos formadores Onde encontramos Dissacardeos sacarose glicose + frutose vegetais lactose glicose + galactose leite maltose glicose + glicose vegetais Polissacardeos amido muitas molculas de glicose vegetais - reserva energtica celulose muitas molculas de glicose vegetais - parede celular glicognio muitas molculas de glicose animais - reserva energtica quitina muitas molculas de glicose revestimento - exoesqueleto dos insetos e fungos Observe que a glicose o monossacardeo mais abundante na natureza, sendo a celulose o carboi- drato que mais encontramos pois, como vimos, no existem monossacardeos livres. A formao dos dissacardeos ocorre por desi- dratao, enquanto a quebra em monossacardeos, por hidrlise. HOCH2 O OH OH OH O O OH OH OH HOCH2 HOCH2 O OH OH OH H O OH OH OH HOCH2 OH H2 O Hidrlise H2 O Desidratao HOCH2 O OH OH OH O O OH OH HOCH2 O O OH OH HOCH2 O O OH OH HOCH2 OO O OH OH HOCH2 O O OH OH HOCH2 O O OH OH CH2 O O OH OH HOCH2 Glicognio (frao) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 9. 5 EM_V_BIO_001 Fosfolipdios so lipdios associados a um grupo fosfato. A membrana plasmtica e as outras membranas celulares so formadas por duas camadas de fosfolipdios. Fosfato Glicerol cido graxo Cabea hidroflica Caudas hidrofbicas IESDEBrasilS.A. Cerdeos as ceras so lipdios semelhan- tes aos glicerdeos, porm possuem o lcool constitudo por cadeias mais longas de car- bono em sua cadeia, o que torna os cerdeos altamente insolveis em gua. Isso os torna teis para animais e vegetais como impermeabilizantes, impedindo, por exemplo, a perda de gua pelas folhas e servindo, tambm, para a confeco de mo- radias, como no caso das abelhas. Esteroides ou esterdeos so lipdios com constituio diferente dos anteriores, onde o lcool cclico. O colesterol o esteroide mais conhecido e, junto com os fosfoglicerdeos, forma um dos mais importantes componentes das membra- nas celulares de animais. Esse tipo de lipdio tambm importante na fabricao dos hor- mnios sexuais masculinos e femininos. Molcula de colesterol HO CH3 CH3 CH3 CH (CH2 )3 CH CH3 CH3 O colesterol sintetizado pela maioria dos teci- dos humanos, sendo a maior quantidade sintetizada pelo fgado, intestino, crtex adrenal (glndulas suprarrenais) e gnadas. encontrado como componente das mem- branas celulares e precursor dos cidos biliares, hormnios esteroides e vitamina D. Uma das mais conhecidas aes do colesterol a formao das lipoprotenas. As lipoprotenas mantm os lipdios solveis no plasma formando tambm um mecanismo eficiente de entrega de lipdios para os tecidos. Porm, quando esse mecanismo de entrega insuficiente (por exemplo, quando um excesso de gordura ingerido), observamos um depsito gradual de lipdios nos tecidos, principalmente nos vasos sanguneos, o que provoca um estreitamento da luz desses vasos, fenmeno conhecido como aterosclero- se que, por sua vez, pode provocar arteriosclerose. Protenas As protenas, segundo a teoria materialista da origem da vida, teriam sido as primeiras formas org- nicas complexas. As estruturas celulares dependem direta ou indiretamente das formaes proteicas. Elas so a base estrutural da vida. Neste mdulo, abordaremos a importncia das protenas na formao das estruturas celulares e a sua contribuio nas reaes qumicas sob a forma de enzimas. So macromolculas formadas pelo encadea- mento de unidades de aminocidos. Um aminocido um cido orgnico no qual um carbono denominado de alfa est ligado a um grupamento carboxlico (-COOH ), a um grupo amina (-NH2 ) e a um radical que ir variar dependendo do aminocido. A ligao entre eles denomina-se peptdica, ocorrendo aps a liberao de gua (desidratao) entre um grupo amina de um aminocido e o grupo carboxila de outro. Observe: As protenas apresentam quatro nveis estru- turais, que so: Estrutura primria a sequncia linear de aminocidos. Essa estrutura importante para a funo que a protena ir desempenhar, pois qualquer alterao nessa sequncia pro- vocar uma mudana completa na protena. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 10. 6 EM_V_BIO_001 Estrutura secundria a sequncia de aminocidos normalmente no retilnea, e sim helicoidal, provocada pela atrao dos prprios aminocidos. Essa configurao helicoidal a que denominamos de estrutura secundria. Estrutura terciria a estrutura secund- ria costuma provocar dobras entre si, o que adquire um aspecto tridimensional, caracte- rizando a estrutura terciria. IESDEBrasilS.A. A COOH COOH COOH COOH NH2 NH2 NH2 NH2 B C D Exemplos de estruturas tercirias das protenas. A exemplo de protena fibrosa. B, C e D exemplos de protenas globulares. Estrutura quaternria vrias protenas so formadas por cadeias simples de aminocidos. Porm, algumas dessas cadeias (denominadas de cadeias polipeptdicas) juntam-se para desempenhar alguma funo. Quando isso ocorre, observa-se o aparecimento de uma protena com configurao espacial complexa, que recebe o nome de estrutura quaternria, pois agora no existem vrias cadeias polipep- tdicas, mas uma nica protena. O exemplo mais comum a hemoglobina, que formada por quatro cadeias polipeptdicas de dois tipos diferentes, ligadas a um grupo ferroso (heme). Hemoglobina Grupo Heme Estrutura quaternria.Representao da hemoglobina. Duas cadeias . Duas cadeias . IESDEBrasilS.A. A unio de aminocidos cria molculas generi- camente denominadas de peptdeos. medida que esses peptdeos aumentam, passam a se denominar polipeptdeos. As protenas so, na realidade, poli- peptdeos. Os aminocidos podem ser considerados como essenciais quando o organismo no consegue sin- tetizar e, por isso, precisam estar na alimentao, e no-essenciais quando podem ser sintetizados. Existem 20 aminocidos que, combinados, for- mam as mais variadas protenas. Nome dos Aminocidos Sigla Classificao Glicina Gli no-essencial Alanina Ala no-essencial Valina Val essencial Leucina Leu essencial Isoleucina lle essencial Serina Ser no-essencial Treonina Ter essencial Tirosina Tir essencial Fenilanina Fen essencial Triptofano Tri essencial Aspartato Asp no-essencial Glutamato Glu no-essencial Lisina Lis essencial Arginina Arg no-essencial Histidina His essencial Aspargina Asn no-essencial Glutamina Gln no-essencial Cistena Cis no-essencial Metionina Met essencial Prolina Pro no-essencial As protenas necessitam de condies fsico- -qumicas mais ou menos estveis para desem- penharem bem as suas funes. Alteraes como temperatura, acidez e concentrao de sais podem provocar mudanas na configurao espacial da pro- tena, o que a impediria de funcionar. Essa mudana na constituio espacial denomina-se desnaturao proteica. As protenas possuem como funo a estrutu- rao do organismo, funcionando como substncia plstica, pois participam da montagem de clulas e fibras constituindo o organismo. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 11. 7 EM_V_BIO_001 Participam, tambm, da estruturao de hor- mnios, como o caso da insulina (hormnio que controla a glicemia), na formao dos anticorpos (protenas especiais de defesa do organismo). Enzimas Um grupo especial de protenas as enzimas tm um papel fundamental no metabolismo orgnico. As enzimas so protenas catalisadoras, ou seja, aceleram as reaes qumicas sem que sofram modificaes. Isso significa dizer que uma enzima pode ser utilizada repetidamente. Possuem determinadas regies, chamadas de stios ativos, que se ligam ao substrato (substncia em que a enzima atua) modificando-o para produzir um ou mais produtos finais. Essa reao normal- mente reversvel, o que confere enzima o poder da reversibilidade. Sem enzima Energia Sequncia da reao Com enzima Reagentes Produtos Energia de ativao sem a participao de enzimas Energia de ativao com a participao de enzimas A B C A B C Exemplo de ao enzimtica. A enzima fornece a energia de ativao para que a reao qumica ocorra. Ao trmino do pro- cesso a enzima volta a ter a configurao inicial, retornando ao incio do processo. IESDEBrasilS.A. + + As enzimas apresentam uma grande espe- cificidade (so especficas) ao seu substrato de ao, ou seja, para que uma enzima atue neces- srio que exista compatibilidade entre o seu stio e o substrato. Chamamos essa especificidade de mecanismo chavefechadura. A figura a seguir esclarece melhor: Sacarose Substrato Stios Encaixe tipo chave-fechadura Enzima sacarose Enzima Frutose Glicose Produtos H2 O A B C D IESDEBrasilS.A. Alm do substrato, outros dois fatores que influenciam a atividade enzimtica so a tempe- ratura e o pH. A temperatura, medida que aumenta, favorece o acrscimo velocidade da ao enzimtica. Porm, esse aumento tem um limite, pois no podemos es- quecer que a enzima uma protena e que tempera- turas muito altas podem provocar a desnaturao, o que impediria o funcionamento enzimtico. Podemos citar o exemplo das enzimas humanas, em que a tem- peratura tima (temperatura na qual a velocidade da reao mxima) varia entre 35 e 40C. Ultrapassar ou reduzir a temperatura para alm dessa faixa considerado perigoso. O outro fator o pH, onde cada enzima possui o seu ponto timo, ou seja, maior velocidade de reao. A maioria das enzimas trabalha numa faixa entre 6 a 8, porm existem excees, como a pepsina (protease estomacal) que trabalha em um pH na faixa de 2. Encontramos enzimas que so protenas sim- ples e outras que so conjugadas. As simples atuam diretamente a partir da sua prpria constituio. As conjugadas necessitam da combinao de outras substncias, pois so formadas por uma parte proteica e outra no-proteica. A primeira denomina- se apoenzima e a segunda cofator. Se o cofator for uma substncia orgnica, passaremos a denomin-lo de coenzima, como o caso das vitaminas. Se no, a nomenclatura permanece como cofator (normalmente ons metlicos Cu, Mg, Zn etc.). Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 12. 8 EM_V_BIO_001 A combinao da apoenzima (inativa) com a coenzima (inativa) gera a holoenzima, que a enzima ativa. s vezes as enzimas simples so produzidas na forma inativa, evitando-se problemas orgnicos, para serem ativadas em outro local. Nesse caso, denominamos de zimognio essa enzima na forma inativa. Um exemplo clssico o tripsinognio, fabrica- do no pncreas e ativado no duodeno para a forma tripsina. cidos nucleicos So macromolculas essenciais aos organismos vivos, denominados de DNA ou ADN (cido desoxir- ribonucleico) e RNA ou ARN (cido ribonucleico). Essas macromolculas so formadas pelo enca- deamento de nucleotdeos. Os nucleotdeos so constitudos por uma base nitrogenada, um carboidrato (do tipo pentose) e uma molcula de cido fosfrico. Bases Nitrogenadas : so do tipo pirimdicas (com um anel heterocclico) ou pricas ( com dois anis). As pirimdicas so a Timina (T), a Citosina (C) e a Uracila (U). As pricas so a Adenina (A) e a Guanina (G). Carboidratos : so as pentoses ribose e a desoxirribose. DNA Possui uma forma espacial formada por duas cadeias de nucleotdeos ligadas por pontes de hi- drognio em forma helicoidal. Essa configurao foi proposta em 1953 por Watson e Crick, o que explicava a regularidade da composio das bases, suas propriedades biolgicas e, especialmente, sua capacidade de duplicao. Sulco menor Pares de bases (vista lateral) 51 1,11nm Para a cadeia Para a cadeia 50 0,28nm 0,30nm Adenina Timina Sulco maior IESDEBrasilS.A. Essa capacidade denominada de replicao ou autoduplicao do DNA e considerada semicon- servativa, pois para cada molcula nova existe um filamento da molcula original. Tem como composio as bases A, T, C e G, formando pares A T; C G. IESDEBrasilS.A. 0,29nm 0,8nm 52 54 0,29nm 0,30nm Paraacadeia Paraacadeia GUANINA CITOSINA RNA A estruturao da molcula semelhante do DNA, quanto ao encadeamento de nucleotdeos. Porm, difere quanto forma espacial, visto que a molcula formada apenas por uma cadeia e tem a Timina substituda pela Uracila e a desoxirribose por ribose. Consequentemente, no existe a formao de pares entre as bases conforme observamos na mol- cula de DNA, mas isso no significa que a molcula adquira forma puramente linear, pois capaz de formar alas e adquirir forma helicoidal semelhante ao DNA. importante para determinadas funes biolgicas. Existem trs classes principais de RNA: RNAm (mensageiro); o RNAt (transportador) e o RNAr (ribossmico). Todos participam ativamente da sntese de protenas, em que o RNAm leva a informao gen- tica; o RNAt identifica e transporta as molculas de aminocidos e o RNAr participa da montagem dos ribossomos. Voltaremos a discutir o funcionamento do DNA e do RNA com mais detalhes quando falarmos da sntese de protenas. importante salientarmos que o DNA consti- tui o depsito fundamental da informao gentica, transferindo-a para o RNA que ir, por meio da sua sequncia de nucleotdeos, determinar a sequncia de aminocidos da protena. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 13. 9 EM_V_BIO_001 Essa transferncia do DNA para o RNA deno- minamos de transcrio e do RNA para a sntese de protena de traduo. DNA transcrio RNA traduo Protena Vimos que os cidos nucleicos so formados por nucleotdeos, que, por sua vez, so formados por uma base, um CH e um fosfato. Quando combinamos uma base com o carboi- drato sem o fosfato formamos uma unidade denomi- nada de nucleosdeo. Podemos citar como exemplo de nucleosdeo a combinao da adenina com a ribose, que forma a adenosina. Quando a denosina combina-se com um fosfato, forma a adenosina monofosfato (AMP), com dois, a adenosina difosfato (ADP) e, com trs, a adenosina trifosfato (ATP). Todas as trs combi- naes so denominadas de nucleotdeos, porm no participam da montagem dos cidos, mas do armazenamento e transferncia de energia qumica, extremamente importante para as reaes qumicas celulares. Vitaminas So substncias orgnicas essenciais, obtidas a partir da alimentao, sendo que o organismo no capaz de sintetiz-las. As vitaminas, na sua maioria, funcionam como cofatores enzimticos. Algumas so hidrossolveis (Complexo B, C) e outras lipossolveis (A, D, E e K). Abaixo, um resumo das principais vitaminas e suas funes: Vitamina A quimicamente denominada de axeroftal ou retinol. encontrada sob a for- ma de provitamina A ou caroteno em vegetais amarelos. Atua na regenerao de epitlios e formao da rodopsina ou prpura visual, produzida na retina. Sua carncia provoca a cegueira noturna ou hemeralopia (dificulda- de de viso em ambientes pouco iluminados) e a xeroftalmia (ressecamento da crnea). Complexo B formado por uma srie de vitaminas, obtidas de fontes comuns, como vegetais folhosos e leveduras, desempenhan- do funes afins, como antineurticas. B 1 Aneurina ou Tiamina a antiberi- brica, pois evita o beribri, que uma polineurite generalizada. Encontrada na cutcula de arroz, tomate, cenoura, lvedo de cerveja etc. B 2 Riboflavina importante no desenvol- vimento orgnico. Sua deficincia provoca a queilose (rachaduras nos lbios), glossite (inflamao da lngua) e estomatite (leses na mucosa bucal). Encontrada na soja, frutos, leite etc. B 6 Piridoxina participa da composio qumica de enzimas. Sua carncia provoca neurites e dermatites. Suas fontes so as mesmas das vitaminas anteriores. PP Nicotinamida ou Niacina conhecida como preventiva da pelagra ou doena dos trs ds. Consiste em leses das mucosas (provocando diarreias), dermatites e uma neurite grave do Sistema Nervoso Central, levando demncia. Essa vitamina um cofator das enzimas oxidantes do processo respiratrio celular (desidrogenases). B 12 Distinguimos duas vitaminas B12 hi- droxicobalamina, de ao antineurtica e a cianocobalamina, de efeito antianmico. Ambas possuem cobalto e so encontradas no fgado, rins e outros produtos de origem animal. Vitamina C cido ascrbico encontrada em frutos ctricos, tem como funo principal a integridade das mucosas e a estimulao da produo de anticorpos. Sua carncia provoca o escorbuto que se caracteriza por quadros hemorrgicos gengivais, digestivos e articulares, alm da perda da resistncia orgnica. Vitamina D so duas: calciferol ou D2 e 7-deidrocolesterol ativado ou D3 . Ambas tm funo antirraqutica, pois so utilizadas na absoro do clcio no intestino e na fixao nos ossos e nos dentes. Encontradas prin- cipalmente na gema do ovo e nos produtos de laticnio. importante ressaltar que na natureza encontramos as duas sob a forma precursora denominada provitamina. Distin- guimos, ento, o ergosterol ou provitamina D2 , de origem vegetal, e 7-deidrocolesterol ou provitamina D3 , de origem animal. A converso de provitamina D para vitamina D s se faz na pele, sob a forma dos raios ultravioletas. Vitamina K Filoquinona a anti-hemor- rgica. Participa da sntese de protrombina, proconvertina (fator VII) e fator Cristmas (fator IX). encontrada em vegetais folhosos e alho. Essa vitamina sintetizada pelas bac- trias intestinais (microbiota intestinal). Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 14. 10 EM_V_BIO_001 Vitamina E tocoferol Sua deficincia cau- sa problemas de esterilidade, desenvolvimen- to e leses musculares. considerada bsica no processo de fecundidade. encontrada em folhas verdes, ovos, leite, fgado etc. (PUCRS-2004) Recentes descobertas sobre Marte, feitas1. pela NASA, sugerem que o planeta vermelho pode ter tido vida no passado. Essa hiptese est baseada em indcios: da existncia de esporos no subsolo marciano.a) da presena de uma grande quantidade de oxig-b) nio em sua atmosfera. de marcas deixadas na areia por seres vivos.c) da existncia de gua lquida no passado.d) de sinais de rdio oriundos do planeta.e) Soluo:`` D A cincia no reconhece a existncia de vida se no hou- ver gua. Todos os princpios biolgicos que admitimos tm como base a presena da gua. (UFPE-96) Na(s) questo(es) a seguir, escreva nos2. parnteses a letra V se a afirmativa for verdadeira ou F se for falsa. Os sais minerais existem nos seres vivos de forma imobilizada ou dissociados em ons. Pequenas variaes nasporcentagensdeonspodemmodificarprofundamente a permeabilidade, irritabilidade e viscosidade da clula. Analise as propostas apresentadas. Clcio (Ca()( ++ ) necessrio para a ao de certas en- zimas em importantes processos fisiolgicos. Ferro (Fe()( ++ ), presente na hemoglobina, faz parte de pigmentos importantes na respirao (citocromos). Fosfato (PO()( 4 ) o principal ction extra e intra- celular. Cloreto (Cl()( ) importante ction presente tanto na hemoglobina quanto na clorofila. Soluo:`` 1. afirmativa: Verdadeira. O Clcio funciona como ca- talisador de vrias reaes qumicas e em determinadas enzimas como cofator. 2. afirmativa: Verdadeira O ferro est presente em cadeias transportadoras de eltrons, como o caso dos citocromos. 3. afirmativa: Falsa O principal ction extracelular o sdio e o principal ction intracelular o sdio. Alm disso, ctions tm carga positiva e no negativa. 4. afirmativa: Falsa. O ction positivo e no negativo. (UFMG-2004)SegundoestudofeitonaEtipia,crianasque3. comiamalimentospreparadosempanelasdeferroapresen- taram uma reduo da taxa de anemia de 55 para 13%. Essa reduo pode ser explicada pelo fato de que o ferro: aquecido ativa vitaminas do complexo B presentesa) nos alimentos, prevenindo a anemia. contido nos alimentos se transforma facilmente du-b) rante o cozimento e absorvido pelo organismo. oriundo das panelas modifica o sabor dos alimen-c) tos, aumentando o apetite das crianas. das panelas misturado aos alimentos e absorvidod) pelo organismo. Soluo:`` D O ferro um mineral importante na produo do radical heme, que faz parte da hemoglobina (pigmento respon- svel pelo transporte de oxignio) que est presente nas hemcias. Ao ser liberado pelas panelas e absorvido pelo organismo por meio do alimento, esse ferro transferido para a formao das hemcias e consequente diminuio da anemia (deficincia de hemcias). Existe um mar denominado Mar Morto. Sabe-se que4. esse mar tem alta salinidade. Em que regio encontra- -se o Mar Morto? Fisicamente, por que o fenmeno acontece? Soluo:`` O Mar Morto fica no Oriente Mdio, entre Israel, Cisjordnia e Jordnia. A salinidade aumenta a densidade da gua. Assim, para um mesmo empuxo, o volume imerso menor, o que faz com que corpos flutuantes tenham uma parte emersa proporcionalmente maior do que em outros mares ou oceanos. Qual o alimento mais rico em calorias?5. Fgado de boi.a) Agrio.b) Macarro.c) Sardinha.d) Feijo.e) Soluo:`` C A letra A (fgado de boi) um alimento rico em ferro, vitaminas do complexo B e protenas. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 15. 11 EM_V_BIO_001 A letra B (agrio), sendo um vegetal, rico em fibras e vitaminas do complexo B. A letra D (sardinha) um alimento rico em protenas. A letra E (feijo) apresenta tambm carboidratos, porm em menor concentrao do que o macarro (letra C) que um alimento rico em amido e, desse modo, muito mais energtico (rico em calorias). O colesterol tem sido considerado um vilo nos ltimos6. tempos, uma vez que as doenas cardiovasculares esto associadas a altos nveis desse composto no sangue. No entanto, o colesterol desempenha importantes papis no organismo. Analise os itens a seguir: O colesterol importante para a integridade daI. membrana celular. O colesterol participa da sntese dos hormnios es-II. teroides. O colesterol participa da sntese dos sais biliares.III. Da anlise dos itens, correto afirmar que: somente I verdadeiro.a) somente II verdadeiro.b) somente III verdadeiro.c) somente I e II so verdadeiros.d) I, II e III so verdadeiros.e) Soluo:`` E O colesterol um esteroide que participa da composio das membranas celulares dos animais. Alm disso, a base qumica dos hormnios dos grupos dos esteroides e integrante dos sais biliares, at porque o fgado o responsvel pela sntese de colesterol. A energia que usamos para realizar os movimentos pro-7. vm da degradao dos alimentos que ingerimos. Entre os nutrientes que ingerimos, indique o mais utilizado na produo desta energia. Protena.a) Carboidrato.b) Lipdio.c) Sais minerais.d) gua.e) Soluo:`` B Todos os alimentos so capazes de gerar energia por meio dos processos respiratrios. Porm, o alimento mais utilizado pelo organismo para gerar energia o carboi- drato, pois devido ao teor de oxignio nesta molcula h facilitao do processo de oxidao. Uma fbrica de doces resolveu inventar um doce que8. consistia em juntar uma molcula de carboidrato e uma de lipdio. Como a fbrica possua 5 carboi- dratos e 3 lipdios sua disposio, quantos doces diferentes pde formar? Soluo:`` Como em cada doce s pode entrar um carboidrato e um lipdio e existem 5 carboidratos e 3 lipdios disposio, teremos combinao de 5 um a um e combinao de 3 um a um. Logo, teremos 15 com- binaes possveis. Segundo pesquisas da UFC, a cada ano 800 toneladas9. de carne de cabea de lagosta no so aproveitadas, sendo lanadas ao mar. O estudo sobre hidrlise enzi- mtica de desperdcio de lagosta, ttulo do pesquisador Gustavo Vieira, objetiva o uso de material de baixo custo para enriquecer a alimentao de populaes carentes. O processo consiste na degradao de molculas org- nicas complexas em simples por meio de um catalisador e na posterior liofilizao. O p resultante de alto teor nutritivo, com baixa umidade e resiste, em bom estado de conservao, por longos perodos. (Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 1994.) Com base nos processos descritos no artigo anterior, assinale a opo correta. As molculas orgnicas simples obtidas so glicer-a) deos que so utilizados pelo organismo com funo reguladora. As molculas orgnicas complexas empregadasb) so protenas que, ao serem digeridas em amino- cidos, so utilizadas pelo organismo com funo estrutural. O catalisador do processo uma enzima capaz dec) degradar protenas em monossacardeos essenciais liberao de energia para as atividades orgnicas. A hidrlise enzimtica de molculas orgnicasd) complexas realizada por catalisador inorgnico em presena de gua. O alto teor nutritivo do produto devido ao fatoe) de as molculas orgnicas simples obtidas serem sais minerais indispensveis ao desenvolvimento orgnico. Soluo:`` B Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 16. 12 EM_V_BIO_001 A digesto proteica dos alimentos degrada as protenas em aminocidos, que so absorvidos pelo organismo e utilizados na montagem de suas prprias protenas. Portanto, um alimento plstico (estrutural). Analise a seguinte experincia:10. PRIMEIRA ETAPA Procedimento: Em dois tubos de ensaio, numerados como I e II, acrescenta-se: TUBO I - gua oxigenada + dixido de mangans TUBO II - gua oxigenada + fgado Resultado obtido: formao de borbulhas nos dois tubos. Concluso: desprendimento de gs oxignio proveniente da decomposio da gua oxigenada devido ao dixido de mangans (Tubo I) e alguma substncia liberada pelo fgado (Tubo II). SEGUNDA ETAPA Procedimento: Adio de nova quantidade de gua oxigenada nos dois tubos da primeira etapa dessa experincia. Resultado obtido: novo desprendimento de borbulhas (gs oxignio) nos dois tubos. Concluso:odixidodemangans(TuboI)easubstncia liberada pelo fgado (Tubo II) no foram consumidas nas reaes da primeira etapa da experincia. Com base nesta experincia podemos concluir que o dixido de mangans e a substncia liberada pelo fgado so: enzimas.a) catalisadores.b) ionizadores.c) substncias orgnicas.d) substncias inorgnicas.e) Soluo:`` B Os catalisadores, onde esto includas as enzimas, so aceleradores das reaes qumicas, fornecendo a energia necessria para a realizao da reaes. A substncia liberada pelo fgado a catalase (uma enzima que decompe o perxido de hidrognio (gua oxigenada) em gua e oxignio). Na frica existe uma doena de carter nutricional11. denominada de kwashiorkor. Caracteriza-se pela desnutrio do primeiro filho em virtude do nasci- mento do segundo, o que obriga a me a desmamar o primeiro. Por que essa doena predominante na frica? Soluo:`` Aps a fragmentao do continente africano em vrios pases, guerras civis so constantes. Isso man- tm a populao em estado de profunda pobreza, dificultando melhores condies sociais. (Unirio) Durante a evoluo celular surgiram subdivi-1. ses membranosas originando organelas, tais como lisossomos e peroxissomos, nas quais um conjunto de enzimas opera sem a interferncia das demais reaes que ocorrem em outros compartimentos internos. A clula, assim formada, constitui o corpo de: arqueobactrias.a) eubactrias.b) cianobactrias.c) micoplasmas.d) eucariontes.e) (Unirio) Assinale a opo que contm as estruturas2. presentes tanto em clulas vegetais quanto em clulas animais. membrana plasmtica, parede celular e citoplasma.a) retculo endoplasmtico, mitocndrias e Complexob) de Golgi. plastdeos, lisossomos e centrolos.c) vacolos, cariomembrana e lisossomos.d) cromossomos, cariomembrana e plastdeos.e) (PUCRS) O citoplasma celular composto por organelas3. dispersas numa soluo aquosa denominada citosol. A gua, portanto, tem um papel fundamental na clula. Das funes que a gua desempenha no citosol, qual NO est correta? Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 17. 13 EM_V_BIO_001 Participa no equilbrio osmtico.a) Catalisa reaes qumicas.b) Atua como solvente universal.c) Participa de reaes de hidrlise.d) Participa no transporte de molculas.e) (PUCRS) Recentes descobertas sobre Marte, feitas4. pela NASA, sugerem que o planeta vermelho pode ter tido vida no passado. Essa hiptese est baseada em indcios: da existncia de esporos no subsolo marciano.a) da presena de uma grande quantidade de oxig-b) nio em sua atmosfera. de marcas deixadas na areia por seres vivos.c) da existncia de gua lquida no passado.d) de sinais de rdio oriundos do planeta.e) (Unesp) Os procariontes diferenciam-se dos eucariontes5. porque os primeiros, entre outras caractersticas: no possuem material gentico.a) possuem material gentico como os eucariontes,b) mas so anucleados. possuem ncleo, mas o material gentico encontra-c) se disperso no citoplasma. possuem material gentico disperso no ncleo,d) mas no em estruturas organizadas denominadas cromossomos. possuem ncleo e material gentico organizadoe) nos cromossomos. (UFMG) Entre os vrios grupos de micro-organismos6. existe um que representado por seres unicelulares procariontes que podem ser utilizados na produo industrial de insulina humana. Esse grupo constitudo por: bactrias.a) bacterifagos.b) fungos.c) protozorios.d) vrus.e) (UFMG) A pasteurizao, tcnica de esterilizao parcial7. de alimentos, como o leite e os sucos industrializados, consiste em: aquecer a mais de 200C, durante 15 minutos, paraa) destruir esporos e fungos. aquecer at 75C e resfriar bruscamente, entre 0 eb) 2C, visando eliminar bactrias patognicas. resfriar a 0C, durante 15 horas, que resultar emc) morte de todos os tipos de vrus. transformar o lquido em pasta, por centrifugao con-d) tnua e resfriada, para desnaturar protenas txicas. utilizar conservantes bactericidas e fungicidas, ose) quais no alteram o sabor. (Fuvest) Est presente na clula bacteriana:8. aparelho de Golgi.a) carioteca.b) mitocndria.c) retculo endoplasmtico.d) ribossomo.e) (Fuvest) Os adubos inorgnicos industrializados, co-9. nhecidos pela sigla NPK, contm sais de trs elementos qumicos: nitrognio, fsforo e potssio. Qual das al- ternativas indica as principais razes pelas quais esses elementos so indispensveis vida de uma planta? Nitrognio - constituinte de cidos nucleicos ea) protenas. Fsforo - constituinte de cidos nuclei- cos e protenas. Potssio - constituinte de cidos nucleicos, glicdios e protenas. Nitrognio - atua no equilbrio osmtico e na per-b) meabilidade celular. Fsforo - constituinte de ci- dos nucleicos. Potssio - atua no equilbrio osmti- co e na permeabilidade celular. Nitrognio - constituinte de cidos nucleicos ec) protenas. Fsforo - constituinte de cidos nu- cleicos. Potssio - atua no equilbrio osmtico e na permeabilidade celular. Nitrognio - constituinte de cidos nucleicos,d) glicdios e protenas. Fsforo - atua no equilbrio osmtico e na permeabilidade celular. Potssio - constituinte de protenas. Nitrognio-constituintedeglicdios.Fsforo - cons-e) tituinte de cidos nucleicos e protenas. Potssio - atua no equilbrio osmtico e na permeabilidade celular. (Unesp) Considere um grupo de pessoas com carac-10. tersticas homogneas no que se refere cor de pele. Assinale a alternativa, dentre as apresentadas, que corresponde s pessoas desse grupo que tm maior chance de apresentar deficincia de vitamina D e que esto mais sujeitas a fraturas sseas: indivduos que ingerem alimentos ricos em clcio,a) como ovos e derivados do leite, e que frequente- mente tomam sol. indivduos que ingerem alimentos pobres em clcio,b) como ovos e derivados do leite, e que frequente- mente tomam sol. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 18. 14 EM_V_BIO_001 indivduos que ingerem alimentos pobres em clcio,c) como ovos e derivados do leite, e que raramente tomam sol. indivduos que ingerem alimentos ricos em clcio,d) como frutas ctricas e arroz, e que raramente to- mam sol. indivduos que ingerem alimentos pobres em cl-e) cio, como frutas ctricas e arroz, e que raramente tomam sol. (PUC Minas) Assinale o elemento que11. NO um com- ponente de uma clula eucariota hetertrofa: carioteca.a) mitocndria.b) cloroplasto.c) DNA.d) RNA.e) (Cesgranrio) Pesquisador brasileiro desenvolve uma12. bactria que permite produzir lcool a partir do soro do leite e do bagao da cana. (Revista Ecologia, n. 10, dez. 1992.) A produo do lcool pela bactria ocorrer graas a um processo de: fermentao.a) combusto.b) fotlise.c) oxidao eletrnica.d) respirao aerbia.e) (Unirio) Inmetro: ovo13. diet no alerta que contm lac- tose. O rtulo de um determinado ovo de Pscoa diet, alm de no informar sobre a presena de lactose, afirmava que o produto no continha acar. Segundo o fabricante, a lactose encontrada no ovo era proveniente do leite utilizado na confeco do chocolate e no adicionada aos ingredientes. (O Globo, 2003. Adaptado.) A falta de informaes precisas sobre a composio dos alimentos pode trazer complicaes sade e, neste caso, principalmente dos diabticos, pois: a lactose, aps ser absorvida pelo intestino, utili-a) zada da mesma forma que a glicose. a concentrao alta de lactose acabar fornecendob) elevado teor de glicose no sangue. a lactose se prende aos mesmos receptores celu-c) lares da insulina, aumentando a entrada de glicose nas clulas. os diabticos no metabolizam a lactose, aumen-d) tando sua concentrao sangunea. a lactose, aps ser absorvida, estimula a liberao dee) glucagon, aumentando a taxa de glicose sangunea. (UFF) Os hormnios esteroides - substncias de na-14. tureza lipdica - so secretados a partir de vesculas provenientes, diretamente, do: retculo endoplasmtico liso.a) retculo de transio.b) Complexo de Golgi.c) retculo endoplasmtico granular.d) peroxissomo.e) (PUC-Campinas) Estrutura lipoproteica, portanto sujeita15. ao danosa do oxignio, est presente: somente na membrana plasmtica.a) somente nas membranas mitocondriais.b) somente nas membranas plasmtica e nuclear.c) somente no retculo endoplasmtico e na membra-d) na nuclear. em todo o sistema de membranas das clulas.e) (PUC-Campinas) Uma clula secretora apresenta, como16. organela mais desenvolvida, o retculo endoplasmtico liso. Pode-se concluir que esta clula produz: aminocidos.a) protenas.b) muco.c) glicoprotenas.d) lipdios.e) (PUC-Campinas) As gorduras, para serem utilizadas17. no metabolismo energtico, sofrem as transformaes indicadas no esquema a seguir: gorduras cidos graxos + glicerol acetil-coenzima A A acetil-coenzima A, por sua vez: sofre as reaes da gliclise, convertendo-se ema) piruvato que se acumula nos msculos. sofre as reaes do ciclo de Krebs e da cadeiab) respiratria, convertendo-se em gs carbnico e gua. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 19. 15 EM_V_BIO_001 transforma-se em cido ltico, que se acumula nosc) msculos, causando a fadiga muscular. transforma-se em glicognio, que fica armazenadod) nos msculos e no fgado. transportada at os lisossomos onde hidrolisada.e) (PUC Minas) Alm dos lipdios como os triglicerdeos e o18. colesterol,outrasmolculastipicamentehidrofbicas(com baixasolubilidadeemmeioaquoso),comoalgumasdrogas e toxinas, so normalmente transportadas na corrente sangunea, associadas a protenas plasmticas, o que dificulta sua excreo renal. O fgado responsvel pela metabolizaodamaioriadasdrogase,demodogeral,por modificaes que aumentam sua hidrossolubilidade. Assinale a afirmativa INCORRETA. Lipoprotenas so reabsorvidas do filtrado nos t-a) bulos renais. Protenas so normalmente retidas na filtrao glo-b) merular. A vitamina A apresenta menor taxa de excreo re-c) nal que a vitamina C. Patologias hepticas podem levar a um efeito te-d) raputico maior ou mais prolongado para algumas drogas hidrofbicas. (PUC Minas) Lipoprotenas so protenas transportado-19. ras de lipdios na corrente sangunea. O esquema adiante representa a captao heptica e o controle da produo dessas lipoprotenas que podem ser: de baixa densidade (LDL), de muito baixa densidade (VLDL), de densidade intermediria (IDL) e, ainda, a de alta densidade (HDL), que no est representada no desenho. Com base na figura e em seus conhecimentos, assinale a afirmativa INCORRETA. Altos nveis plasmticos de LDL favorecem a redu-a) o dos riscos de infarto do miocrdio. Em uma dieta rica em colesterol, o fgado fica reple-b) to de colesterol, o que reprime os nveis de produ- o de receptores de LDL. A deficincia do receptor, por origem gentica ouc) diettica, eleva os nveis plasmticos de LDL. Em uma dieta normal, a VLDL secretada pelo f-d) gado e convertida em IDL nos capilares dos tecidos perifricos. (Cesgranrio) A margarina finlandesa que reduz o20. co- lesterol chega ao mercado americano ano que vem. (Jornal do Brasil, jul. 1998.) O uso de ALBUMINA est sob suspeita (O Globo, jul 1998.) LACTOSE no degradada gera dificuldades digestivas (Imprensa brasileira, ago. 1998.) As substncias em destaque nos artigos so, respectivamente, de natureza: lipdica, proteica e glicdica.a) lipdica, glicdica e proteica.b) glicdica, orgnica e lipdica.c) glicerdica, inorgnica e proteica.d) glicerdica, proteica e inorgnica.e) (PUC Minas)21. Alimento Protena Carboidratos Lpides Carne seca 48,0 0 11,0 Farinha de mandioca 1,3 80,8 0,5 Arroz 8,0 76,5 1,4 Toucinho 9,7 0 64,0 Essa tabela mostra o teor de protenas, carboidratos e lpides em alguns alimentos, expresso em gramas por 100g de peso seco. Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa que contm a dieta mais adequada para um jogador de futebol, antes de uma competio: arroz com farinha de mandioca.a) arroz com toucinho.b) carne seca com farinha de mandioca.c) carne seca com toucinho.d) (Fuvest) Uma clula animal est sintetizando protenas.22. Nessa situao, os locais indicados por I, II e III, na figura a seguir, apresentam alto consumo de: Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 20. 16 EM_V_BIO_001 (I) bases nitrogenadas, (II) aminocidos, (III) oxignio.a) (I) bases nitrogenadas, (II) aminocidos, (III) gsb) carbnico. (I) aminocidos, (II) bases nitrogenadas, (III) oxignio.c) (I) bases nitrogenadas, (II) gs carbnico, (III) oxinio.d) (I) aminocidos, (II) oxignio, (III) gs carbnico.e) (Mackenzie) Assinale a alternativa23. INCORRETA a respeito da molcula dada pela frmula geral a seguir. H HH C N C O OH R capaz de se ligar a outra molcula do mesmo tipoa) por meio de pontes de hidrognio. Entra na constituio de enzimas.b) Representa um radical varivel que identifica dife-c) rentes tipos moleculares dessa substncia. Os vegetais so capazes de produzir todos os tiposd) moleculares dessa substncia, necessrios sua sobrevivncia. Essas molculas so unidas umas s outras nos ri-e) bossomos. (Unirio) A purificao e anlise de uma molcula biol-24. gica indicou a presena de nove diferentes monmeros. Podemos afirmar que se trata de um(a): cido nucleico.a) glicerdio.b) esteroide.c) protena.d) vitamina.e) (UFF) Considere um gato siams, que difere de outras25. raas de gatos por sua pelagem caracterstica: escura nas patas, no focinho e no pavilho auditivo, contras- tando com o resto do corpo, onde clara. As regies escuras so as mais frias e nelas, a substncia que con- trola a produo do pigmento responsvel pela pelagem escura ativa, enquanto nas claras, que so quentes, essa substncia inativa. Pela sua ao no escurecimento da pelagem do animal, conclui-se que essa substncia : um glicdio.a) um lipdio.b) uma enzima.c) um glicosaminoglicano.d) uma vitamina.e) (Fuvest) Uma substncia26. X o produto final de uma via metablica controlada pelo mecanismo de retro-inibio (feed-back) em que, acima de uma dada concentrao, X passa a inibir a enzima 1. substrato substncia A substncia B X enzima 3enzima 2enzima 1 Podemos afirmar que, nessa via metablica: a quantidade disponvel de X tende a se mantera) constante. o substrato faltar se o consumo de X for pequeno.b) o substrato se acumular quando a concentraoc) de X diminuir. a substncia A se acumular quando a concentra-d) o de X aumentar. a substncia B se acumular quando o consumo dee) X for pequeno. (Cesgranrio) Cear joga fora opo alimentar27. Segundo pesquisas da UFC, a cada ano 800 toneladas de carne de cabea de lagosta no so aproveitadas sendo lanadas ao mar. 0 estudo sobre hidrlise enzimtica de desperdcio de lagosta, ttulo do pesquisador Gustavo Vieira, objetiva o uso de material de baixo custo para enriquecer a alimentao de populaes carentes. O processo consiste na degradao de molculas orgnicas complexas em simples por meio de um catalisador e na posterior liofilizao. O p resultante de alto teor nutritivo, com baixa umidade e resiste, em bom estado de conservao, por longos perodos. (Jornal do Brasil - ago. 1994.) Com base nos processos descritos no artigo anterior, assinale a opo correta: as molculas orgnicas simples obtidas so glicer-a) dios que so utilizados pelo organismo com funo reguladora. as molculas orgnicas complexas empregadas sob) protenas que, ao serem digeridas em aminocidos so utilizadas pelo organismo com funo estrutural. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 21. 17 EM_V_BIO_001 o catalisador do processo uma enzima capazc) de degradar protenas em monossacardeos es- senciais liberao de energia para as atividades orgnicas. a hidrlise enzimtica de molculas orgnicas com-d) plexas realizada por catalisador inorgnico em presena de gua. o alto teor nutritivo do produto devido ao fato de ase) molculas orgnicas simples obtidas serem sais mi- nerais, indispensveis ao desenvolvimento orgnico. (UERJ) Um estudante recebeu um quebra-cabea que28. contm peas numeradas de 1 a 6, representando partes de molculas. CH3 CH3 CH O C H CH3 CH3 CH CH2 H C NH2 H C NO2 O C OH 1. 4. 5. 2. 6. 3. Para montar a estrutura de uma unidade fundamental de uma protena, ele dever juntar trs peas do jogo na seguinte sequncia: 1, 5 e 3a) 1, 5 e 6b) 4, 2 e 3c) 4, 2 e 6d) (Enem) Na embalagem de um antibitico, encontra-se29. uma bula que, entre outras informaes, explica a ao do remdio do seguinte modo: O medicamento atua por inibio da sntese proteica bacteriana. Essa afirmao permite concluir que o antibitico: impede a fotossntese realizada pelas bactrias cau-a) sadoras da doena e, assim, elas no se alimentam e morrem. altera as informaes genticas das bactrias cau-b) sadoras da doena, o que impede manuteno e reproduo desses organismos. dissolve as membranas das bactrias responsveisc) pela doena, o que dificulta o transporte de nu- trientes e provoca a morte delas. elimina os vrus causadores da doena, pois nod) conseguem obter as protenas que seriam produzi- das pelas bactrias que parasitam. interrompe a produo de protena das bactriase) causadoras da doena, o que impede sua multipli- cao pelo bloqueio de funes vitais. (Enem) Quando o corpo humano invadido por ele-30. mentos estranhos, o sistema imunolgico reage. No entanto, muitas vezes, o ataque to rpido que pode levar a pessoa morte. A vacinao permite ao orga- nismo preparar sua defesa com antecedncia. Mas, se existe suspeita de mal j instalado, recomendvel o uso do soro, que combate de imediato os elementos estranhos, enquanto o sistema imunolgico se mobiliza para entrar em ao. Considerando essas informaes, o soro especfico deve ser usado quando: um idoso deseja se proteger contra gripe.a) uma criana for picada por cobra peonhenta.b) um beb deve ser imunizado contra poliomielite.c) uma cidade quer prevenir uma epidemia de sarampo.d) uma pessoa vai viajar para regio onde existe febree) amarela. (UERJ) A sndrome conhecida como vaca louca uma31. doena infecciosa que ataca o sistema nervoso central de animais e at do homem. O agente infeccioso dessa doena um pron - molcula normal de clulas nervosas - alterado em sua estrutura tridimensional.Ospronsassimalteradostmapropriedade de transformar prons normais em prons infecciosos. Os prons normais so digeridos por enzimas do tipo da tripsina. Curiosamente, os alterados no o so, o que, entre outras razes, permite a transmisso da doena por via digestiva. Tais dados indicam que a molcula do pron de natureza: glicolipdica.a) polipeptdica.b) polissacardica.c) oligonucleotdica.d) (Unirio) Tomando uma grande dose de vitamina32. A, uma pessoa pode suprir suas necessidades por vrios dias; porm, se fizer o mesmo em relao vitamina C, no ter o mesmo efeito, necessitando de reposies dirias dessa vitamina. Essa diferena na forma de administrao se deve ao fato de a vitamina: Aa) ser necessria em menor quantidade. Ab) ser sintetizada no prprio organismo. Ac) ser lipossolvel e ficar armazenada no fgado. Cd) ser mais importante para o organismo. Ce) fornecer energia para as reaes metablicas. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 22. 18 EM_V_BIO_001 (UERJ) Um mdico holands observou, no final do s-33. culo XIX, que galinhas alimentadas com arroz polido, ou descascado, apresentavam os sintomas de uma doena conhecida como beribri, que era curada com a ingesto da pelcula, ou casca, retirada dos gros do arroz. A substncia necessria em pequenas quantidades na dieta para evitar o beribri, a vitamina denominada: Ea) Cb) Bc) 1 Ad) (Fuvest) A carncia de vitaminas representadas por I, II34. e III produz avitaminoses cujos sintomas so, respecti- vamente, escorbuto, raquitismo e cegueira noturna. Que alternativa apresenta as vitaminas correspondentes aos nmeros I, II e III? I - vit. C, II - vit. D, III - vit. Ea) I - vit. E, II - vit. B, III - vit. Ab) I - vit. C, II - vit. D, III - vit. Ac) I - vit. A, II - vit. B, III - vit. Ed) I - vit. C, II - vit. B, III - vit. Ae) (Unicamp) Considere as caractersticas das clulas A,1. B e C indicadas na tabela adiante presena (+) ou ausncia (-) de alguns componentes, e responda: Quais das clulas A, B e C so eucariticas e quaisa) so procariticas? Qual clula (A, B ou C) caracterstica de cada umb) dos seguintes reinos: Monera, Animal e Vegetal? Que componentes celulares presentes ou ausentes os diferenciam? Componentes Celulares Clulas A B C Parede Celular - + + Envoltrio Nuclear + + - Nuclolo + + - Ribossomos + + + Complexo de Golgi + + - Mitocndrias + + - Clorosplastos - + - (Fuvest) Um estudante escreveu o seguinte em uma2. prova: as bactrias no tm ncleo nem DNA. Voc concorda com o estudante? Justifique. (Fuvest) O desenho a seguir mostra a sntese de um3. polipeptdio a partir da molcula de DNA, num certo organismo. Esse organismo um procarioto ou um eucarioto? Por qu? (Unesp) Um aluno, aps ter estudado a organizao4. celular de seres eucariontes e procariontes, elaborou um quadro indicando com sinais (+) e (-), respectiva- mente, a presena ou ausncia da estrutura em cada tipo de clula. O aluno, ao construir o quadro, cometeu quatro er-a) ros. Quais foram os erros cometidos? A permeabilidade seletiva e a diviso celular estob) relacionadas, respectivamente, a quais estruturas do quadro? Estrutura Celular Seres Procariontes Seres Eucariontes Animais Vegetais superiores Membrana Plasmtica - + + Parede Celular + - + Complexo de Golgi - - + Centrolos - + + Ribossomos + + + Cromatina + + + Plastos - - + Carioteca - + + Mitocndrias - + - (Fuvest) Qual das alternativas classifica corretamente o5. vrus HIV, o tronco de uma rvore, a semente de feijo e o plasmdio da malria, quanto constituio celular? Vrus HIV Tronco de rvore Semente de Feijo Plasmdio da Malria a) acelular acelular unicelular unicelular b) acelular multicelular multicelular unicelular c) acelular multicelular unicelular unicelular d) unicelular acelular multicelular acelular e) unicelular acelular unicelular acelular (Unesp) Os mdicos de uma cidade do interior do6. estado de So Paulo, ao avaliarem a situao da sade Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 23. 19 EM_V_BIO_001 de seus habitantes, detectaram altos ndices de anemia, de bcio, de crie dentria, de osteoporose e de he- morragias constantes atravs de sangramentos nasais. Verificaram a ocorrncia de carncia de alguns ons minerais e, para suprir tais deficincias, apresentaram as propostas seguintes. Proposta I - Distribuio de leite e derivados. Proposta II - Adicionar flor gua que abastece a cidade. Proposta III - Adicionar iodo ao sal consumido na cidade, nos termos da legislao vigente. Proposta IV - Incentivar os habitantes a utilizar panelas de ferro na preparao dos alimentos. Proposta V - Incrementar o consumo de frutas e verduras. Diante destas propostas, responda: Qual delas traria maior benefcio populao, noa) combate anemia? Justifique. Qual proposta que, pelo seu principal componenteb) inico, poderia reduzir tambm os altos ndices de cries dentrias, de osteoporose e de hemorragias? Por qu? (FGV) Todos os seres vivos (exceto os vrus) so for-7. mados por clulas. De acordo com o tipo estrutural de clulas que os compem, os organismos podem ser classificados em eucariontes ou procariontes. Assinale a alternativa correta: os protozorios e as bactrias possuem clulas eu-a) cariticas. os fungos (bolores e leveduras) possuem clulasb) eucariticas. os fungos e as bactrias possuem clulas proca-c) riticas. as bactrias e as algas possuem clulas eucari-d) ticas. as bactrias e os protozorios possuem clulase) procariticas. (UFRJ) muito comum que mulheres apresentem um8. quadro de anemia durante a gravidez. As mulheres anmicas queixam-se de cansao constante, alm de uma acentuada falta de ar. Essa condio, em geral, pode ser tratada por meio da ingesto de sais de ferro, ou de uma dieta rica em ferro. Explique de que forma a dose extra de ferro alivia osa) sintomas de falta de ar. (UFF) Estabelea uma diferena entre:9. eucromatina e heterocromatina constitutiva.a) eritrocitose e eritropenia.b) conjuntivo frouxo e conjuntivo denso.c) clula procarionte e clula eucarionte.d) secreo apcrina e secreo crina.e) (UFFRJ) Um momento mgico de fora e embriaguez10. foi a mim proporcionado pela natureza brilhante das algas do gnero Noctiluca, quando coletava material para elaborao de minha dissertao. [...] (Brasil, A.C.S. 1995.) Os organismos mencionados no texto acima so, muitas vezes, considerados por zologos como animais e por botnicos como vegetais. Como podemos diferenciar esses dois grupos de organismos, segundo os critrios fisiolgico e celular? O organismo vivo depende da gua para sobreviver. A11. quantidade de gua depende do tipo de organismo. Existem clulas que possuem 85 a 90% de gua, como o caso da gua-viva, um cnidrio. Outras clulas possuem pouca gua, como o caso das clulas adiposas. Considerando que uma clula possua 0,001g de compostos dispersos no citoplasma e o seu volume seja de 0,01ml de gua, qual a densidade citoplasmtica dessa clula? Analise a ilustrao que segue.12. Com base na ilustrao, Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 24. 20 EM_V_BIO_001 indique o tipo de clula representado, respectiva-a) mente, por I, II e III. justifique a declarao que I faz para II.b) apresente, sob o ponto de vista estrutural e fun-c) cional, as razes que levam III a supor que possui algum grau de parentesco com II. explique a dependncia de IV em relao a I, a IId) ou a III. (Unesp) Os acares complexos, resultantes da unio13. de muitos monossacardeos, so denominados polis- sacardeos. Cite dois polissacardeos de reserva energtica, sen-a) do um de origem animal e outro de origem vegetal. Indique um rgo animal e um rgo vegetal, ondeb) cada um desses acares pode ser encontrado. (UNIFESP) Analise os grficos seguintes.14. Composio mdia dos tecidos da folha madura de uma planta Composio mdia dos tecidos da semente de uma planta Lipdio P Q Z Protena Q P Z P Z Q (P. Jordano. Fruits and Frugivory, 1992. Adaptado.) Considerando P, Q e Z, qual deles corresponde a) gua, a carboidratos e a fibras? Com base no grfico da semente, explique sucinta-b) mente qual a vantagem adaptativa de se apresentar tal proporo de carboidratos, lipdios, protenas e gua na composio de seus tecidos. (Unicamp) Os lipdios tm papel importante na esto-15. cagem de energia, estrutura de membranas celulares, viso, controle hormonal, entre outros. So exemplos de lipdios: fosfolipdios, esterides e carotenoides. Como o organismo humano obtm os caroteni-a) des? Que relao tm com a viso? A quais das funes citadas no texto acima os es-b) terides esto relacionados? Cite um esteroide im- portante para uma dessas funes. Cite um local de estocagem de lipdios em animaisc) e um em vegetais. (UFC) Os esteroides so lipdios bem diferentes dos16. glicerdeos e das ceras, apresentando uma estrutura composta por quatro anis de tomos de carbono interligados. O colesterol um dos esteroides mais conhecidos, devido sua associao com as doenas cardiovasculares. No entanto, esse composto muito importante para o homem, uma vez que desempenha uma srie de funes. Complete os quadros a seguir com informaes sobre esse composto. Duas principais funes do colesterol.a) Duas origens do colesterol sanguneo.b) (UFLAVRAS) O esquema abaixo representa um proces-17. so bioqumico utilizado na fabricao de pes, vinhos, cervejas e outros produtos de grande importncia para o ser humano. Glicose cido pirvico lcool lctico lcool etlico lcool actico Que processo bioqumico est representado no es-a) quema? Qual o papel desse processo no funcionamentob) das clulas que so capazes de realiz-lo? Em clulas musculares possvel a ocorrncia des-c) se processo bioqumico? Explique. (UFV) Com relao s substncias qumicas dos seres18. vivos, resolva os itens a seguir. Qual a forma de armazenamento dos carboidratosa) nos tecidos animais e vegetais, respectivamente? Qual a unidade monomrica dos cidos nucleicos?b) Em qual tipo de lipdio so classificados os leos ec) gorduras? Cite um dos aspectos que permite distinguir as di-d) versas protenas. (UERJ)Emumadeterminadaetapametablicaimportante19. para gerao de ATP no msculo, durante a realizao de exerccios fsicos, esto envolvidas trs substncias orgnicas - cido pirvico, gliceraldedo e glicose - iden- tificveis nas estruturas X, Y e Z, a seguir: X Y Z CHO OHC C C C H OH OH H H H HO CH2 OH COOH OHC CH3 CHO OHC CH2 OH H Na etapa metablica considerada, tais substncias se apresentam na seguinte sequncia: X - Y - Za) Z - Y - Xb) Y - Z - Xc) Z - X Yd) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 25. 21 EM_V_BIO_001 (UERJ) Algumas etapas metablicas encontradas no20. citoplasma das clulas hepticas de mamferos: Hepatcito Glicognio Piruvato Glicose na sangue Glicose 1 2 3 4 1. Glicogenognse 2. Glicogenlise 3. Gliclise 4. Gliconeognese Cite as duas etapas, dentre as representadas, que so estimuladas pela ao da insulina. (UFRN) A composio do leite de cada espcie de21. mamfero adequada s necessidades do respectivo filhote. O grfico a seguir apresenta a composio do leite humano e do leite de uma espcie de macaco. humano macaco Concentrao(%g) protenas lipdios0 2 4 6 8 Considere dois filhotes de macaco: um alimentado com leite de macaco e o outro com o mesmo volume de leite humano. A partir da anlise do grfico, pode-se dizer que o filhote de macaco que for alimentado com o mesmo volume de leite humano provavelmente apresentar: deformidades sseas.a) carncia energtica.b) menor crescimento.c) diarreias frequentes.d) Sabemos que o colesterol capaz, quando em taxas23. elevadas, de provocar o bloqueio das artrias, fenme- no denominado de ateroma. Como ocorre o bloqueio arterial? (Unesp) Os antibiticos e as vacinas fazem parte do24. arsenal da medicina, auxiliando-nos no combate s doenas provocadas por agentes infecciosos. Dentre essas doenas, podemos citar: tuberculose, gripe, hepatite, febre-amarela, gonorreia. Das doenas citadas, para quais delas se prescrevea) tratamento com antibitico? Por que os antibiticos so indicados para os casosb) de infeces cujos agentes so bactrias, enquan- to as vacinas so indicadas para a preveno de infeces virais? (UFRJ) A fenilcetonria uma doena que resulta de um25. defeito na enzima fenilalanina hidroxilase, que participa do catabolismo do aminocido fenilalanina. A falta de hidroxilase produz o acmulo de fenilalanina que, por transaminao, forma cido fenilpirvico. Quando em excesso, o cido fenilpirvico provoca retardamento mental severo. Por outro lado, o portador desse defeito enzimtico pode ter uma vida normal desde que o defeito seja diagnosticado imediatamente aps o nascimento e que sua dieta seja controlada. A fenilcetonria to comum que mesmo nas latas de refrigerantes dietticos existe o aviso: Este produto contm fenilcetonricos!. Qual o principal cuidado a tomar com a dieta alimentar de um portador desse defeito enzimtico? Por qu? (Fuvest) Qual das seguintes situaes pode levar o26. organismo de uma criana a tornar-se imune a um determinado agente patognico, por muitos anos, at mesmo pelo resto de sua vida? Passagem de anticorpos contra o agente, da mea) para o feto, durante a gestao. Passagem de anticorpos contra o agente, da meb) para a criana, durante a amamentao. Inoculao, no organismo da criana, de molculasc) orgnicas constituintes do agente. Inoculao, no organismo da criana, de anticorposd) especficos contra o agente. Inoculao, no organismo da criana, de soro san-e) guneo obtido de um animal imunizado contra o agente. As pessoas com problemas de obesidade normal-22. mente evitam o uso de acar na alimentao. Um dos adoantes artificiais o aspartame. Aps o pre- paro de um suco de fruta, verificou-se que 200ml da soluo obtida continha 58mg de aspartame. Qual a concentrao de aspartame no suco preparado? Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 26. 22 EM_V_BIO_001 (UERJ) As variaes das cargas eltricas das molculas27. das protenas W, X, Y e Z, em funo do pH do meio, esto representadas no grfico a seguir. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 (+) () pH do meio Cargaeltrica negativapositiva 0 X Y Z W A molcula do DNA, em pH fisiolgico, apresenta carga eltrica negativa, devido sua natureza cida. No ncleo celular, ela est associada a protenas, de carter bsico, denominadas histonas. De acordo com o grfico, a protena que apresenta propriedades compatveis com as de uma histona a representada pela seguinte letra: Wa) Xb) Yc) Zd) (UFRJ) A glicoquinase e a hexoquinase so duas en-28. zimas que reagem com o mesmo substrato, a glicose. Ambas so enzimas intracelulares que fosforilam a glicose formando glicose 6-fosfato (G6P). Dependendo da enzima produtora, a G6P pode ou no ser degradada na via da gliclise para gerar energia ou, ento, ser usada para sntese de glicognio. A gliclise ocorre nos tecidos em geral e a sntese de glicognio ocorre principalmente no fgado. A sntese do glicognio somente acontece quando existe excesso de glicose no sangue. Essa uma forma de armazenar esse acar. Observe a figura a seguir, que apresenta as velocidades de reao dessas duas enzimas em funo da concentrao da glicose. Nveis normais de glicose no sangue esto ao redor de 4mM. Concentrao de Glicose (mM) 5 Hexoquinase velocidadedereao (unidadearbitrria) 15102,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Glicoquinase Qual das duas enzimas gera G6P para sntese de glicognio heptico? Justifique sua resposta. (UFRJ) O gato siams um animal de rara beleza, pois29. a pelagem de seu corpo clara com extremidades orelhas, focinho, ps e cauda pretas. A presena do pigmento que d a cor negra a essas extremidades o resultado da atividade de uma enzima que fica inativada acima de 34C. Explique por que esses animais tm a pelagem negra nas extremidades do corpo. (UFSC) O gene A responsvel pela produo do po-30. lipeptdeo X. Seu alelo a no produz o polipeptdeo X. Assim, indivduos de gentipos AA ou Aa produzem o polipeptdeo X, que est ausente nos indivduos aa. Os dois grficos, I e II, referem-se velocidade de formao de um determinado produto (VFP), em mg/ hora, em dois indivduos da mesma espcie, quando suas temperaturas variam. 500 1000 1500 2000 32 34 36 38 40 VFP (mg/h) Temp. (C) Grfico I 0,0005 0,001 0,0015 0,002 32 34 36 38 40 VFP (mg/h) Temp. (C) Grfico II Sabendo que a velocidade de formao do produto (VFP) est relacionada presena ou ausncia do polipeptdeo X, responda: Qual dos grficos se refere a indivduo AA ou Aa ea) qual se refere a indivduo aa? Pelos dados dos grficos, qual seria a funo maisb) provvel do polipeptdeo X no processo de forma- o do produto? Como voc explicaria o compor- tamento da curva no grfico correspondente ao indivduo AA ou Aa? Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 27. 23 EM_V_BIO_001 (UFRN) Uma prtica corriqueira na preparao de comi-31. da colocar um pouco de leite de mamo ou suco de abacaxi para amaciar a carne. Hoje, os supermercados j vendem um amaciante de carne industrializado. Explique o amaciamento da carne promovido peloa) componente presente no mamo, no abacaxi ou no amaciante industrializado e compare esse processo com a digesto. Se o amaciante, natural ou industrializado, for adi-b) cionado durante o cozimento, qual ser o efeito so- bre a carne? Por qu? N. do teste Material acrescentado Quantidade de O2 liberado (+) I II soluo de catalase +++ III 1g de fgado bovino triturado ++ IV 2g de fgado bovino triturado +++++ V 3g de fgado bovino triturado +++++ VI um pedao de fgado bovino cozido Com base no experimento apresentado, julgue os seguintes itens. (0) O experimento evidencia a existncia da catalase do fgado. (1) Os testes mostraram que a liberao de O2 direta- mente proporcional concentrao de enzima. (2) No teste VI, no ocorre liberao de O2 porque o calor desnatura e, conseqentemente, inativa as enzimas. (3) Testes de III e VI podem ser considerados como sendo os testes realizados para o controle do expe- rimento. (4) A liberao de O2 cessa aps um curto perodo de tempo por ocorrer consumo de enzima durante a reao. (Fuvest) Cada marinheiro da esquadra de Cabral recebia34. mensalmente para suas refeies 15kg de carne salgada, cebola, vinagre, azeite e 12kg de biscoito. O vinagre era usado nas refeies e para desinfetar o poro, no qual, acreditava-se, escondia-se a mais temvel enfermidade da vida no mar. A partir do sculo XVIII, essa doena foi evitada com a introduo de frutas cidas na dieta dos marinheiros. Hoje, sabe-se que essa doena era causada pela deficincia de um nutriente essencial na dieta. (BUENO, E. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. Adaptado.) Que nutriente esse?a) Que doena causada pela falta desse nutriente?b) Cite duas manifestaes aparentes ou sintomasc) dessa doena. Considere o grfico a seguir. Ele demonstra a reao32. de ao enzimtica da adio de dois aminocidos para gerar um dipeptdeo com liberao de gua. Calcule a energia de ativao do processo. AA1 + AA2 5 20 30 Andamento da reao Dipeptdeo + H2 O Energia kcal/mol Em diversas circunstncias, ocorre produo de gua33. oxigenada (H2 O2 ) em nosso organismo. Na presena de ons Fe , a gua oxigenada d origem a um radical livre que ocasiona mutaes no DNA. Nesse processo, a enzima catalase importante, pois catalisa a produ- o de H2 O2 e O2 a partir de H2 O2 . Para a verificao desse fato, realizou-se um experimento constitudo de vrios testes, nos quais, em tubos de ensaio contendo H2 O2 , acrescentaram-se diferentes materiais, conforme especificado na tabela adiante medindo-se a quantidade de O2 liberada. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 28. 24 EM_V_BIO_001 (Unesp) Um determinado medicamento, recentemente35. lanado no mercado, passou a ser a nova esperana de pessoas obesas, uma vez que impede a absoro de lipdios, facilitando sua eliminao pelo organismo. Como efeito colateral, os usurios desse medicamento podero apresentar deficincia em vitaminas lipossolveis, tais como A, D, E e K. Qual e onde produzida a substncia que realizaa) a emulsificao dos lipdios? Quais so os efeitos que a falta das vitaminas A e Kb) pode causar ao homem? (Unesp) Na charge a seguir, extrada da Revista Sa-36. de (fevereiro de 1996, p. 130, Seo Humor Spacca), encontram-se venda, em forma de pastilhas, de comprimidos e de cpsulas, vitaminas extradas de vegetais. Que vegetais poderiam estar expostos nas bancasa) correspondentes s vitaminas A e C indicadas pe- las placas, em substituio s pastilhas, comprimi- dos e cpsulas? Que distrbios orgnicos podem ser evitados pelab) ingesto de alimentos ricos em vitaminas B1 e K? Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 29. 25 EM_V_BIO_001 E1. B2. E3. D4. B5. A6. B7. E8. C9. C10. C11. A12. B13. A14. E15. E16. B17. A18. A19. A20. A21. A22. A23. Comentrio: as ligaes entre aminocidos ocorrem por ligaes peptdicas que acontecem entre o agrupamento carboxlico e a amina, no sendo ligaes por ponte de hidrognio. D24. C25. A26. B27. D28. E29. B30. B31. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 30. 26 EM_V_BIO_001 C32. C33. C34. 1. Eucariticas: clulas A e B. Procariticas: clulas C.a) Monera: Clulas C porque no possuem envoltriob) nuclear. Animal: Clulas A porque no possuem cloroplas- tos. Nem parede celular. Vegetal: Clulas B porque possuem cloroplastos. No, bactrias so seres procariontes, desprovidos de2. ncleo organizado, porm possuem cromatina (DNA). Procarioto, porque no existe a carioteca separando o3. material gentico (DNA) do citoplasma, onde se localizam os ribossomos. 4. Erros cometidos:a) procariontes apresentam membrana plasmtica. eucariontes animais possuem Complexo de Golgi. eucariontes vegetais superiores no possuem centrolos. eucariontes vegetais superiores possuem mito- cndrias. Permeabilidade seletiva - membrana plasmtica.b) Divises celulares - centrolos e cromatina. B5. 6. Proposta IV. O ferro essencial para a produo dea) hemoglobina pigmento vermelho presente nas he- mcias que realiza o transporte de oxignio dos pul- mes aos tecidos do corpo. O clcio presente no leite e seus derivados fun-b) damental para os processos de calcificao ssea, mineralizao dos dentes e coagulao sangunea. B7. A mulher grvida possui uma demanda maior de oxi-8. gnio devido presena do feto. Uma dieta rica em ferro aumenta a disponibilidade do complexo ferro- -hemoglobina. E, consequentemente, de oxignio que pode ser transportado. 9. Eucromatina: cromatina desespiralizada na intrfase. a) transcrita, espiraliza-se durante a diviso celular. Heterocromatina: cromatina permanentemente es- piralizada. No transcrita. Eritrocitose: aumento na produo de eritrcitosb) (glbulos vermelhos ou hemcias). Eritropenia: diminuio na produo de eritrcitos (glbulos vermelhos ou hemcias) - anemia. Conjuntivo frouxo: tecido com mais clulas e menosc) fibras. Ex.: derme. Conjuntivo denso: tecido com menos clulas e mais fibras. Ex.: tendes. Procarionte: no apresenta a carioteca (membranad) nuclear) separando o material gentico do citoplasma. Eucarionte: apresenta ncleo organizado e separa- do do citoplasma pela carioteca. Apcrina: parte das clulas glandulares so elimi-e) nadas junto com o material secretado. Ex.: glndu- las sebceas. crina: somente eliminada pela glndula o produ- to de secreo. Ex.: glndulas salivares. A diferena fisiolgica bsica est no fato de os vegetais10. realizaremfotossntese.Quantoaocritriocelular,podemos diferenci-los pela presena de centrolos e lisossomos (clula animal) e de cloroplastos e parede celular (clula vegetal). d =11. m V d = 0,001 0,00001 d = 100g/L 12. I- Clula eucaritica animal.a) II- Clula eucaritica vegetal. III- Clula procaritica. As clulas animais respiram o Ob) 2 produzido pelas clulas vegetais atravs da fotossntese. Clulas procariticas e vegetais apresentam umac) parede celular. As cianobactrias, alm disso, so auttrofas, pois possuem clorofila como as clulas vegetais. Vrus so parasitas intracelulares obrigatrios.d) 13. Polissacardeo de reserva animal: Glicognio.a) Polissacardeo de reserva vegetal: Amido. Glicognio armazenado nos msculos esquel-b) ticos e no fgado. Amido pode ser armazenado na raiz (mandioca), no caule (batata-inglesa), nos se- mentes (milho). Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 31. 27 EM_V_BIO_001 14. Q - guaa) P - carboidratos Z - fibras Durante a germinao ocorre utilizao de guab) e ativao enzimtica. Carboidratos e lipdios for- necem energia para a multiplicao e as protenas fornecem nitrognio para formao dos cidos nucleicos. 15. Cenoura, tomate, mamo e outros vegetais so ri-a) cos em carotenoides. A vitamina A essencial para a sntese dos pigmentos visuais. Controle hormonal. Testosterona, estrgenos e pro-b) gesterona so exemplos: controle hormonal, estru- tura membranas celulares. Animais: tecido conjuntivo adiposo subcutneo.c) Vegetais: sementes. 16. As duas principais funes do colesterol so: par-a) ticipar da composio estrutural das membranas dos animais e ser precursor de hormnios sexuais (estrgenos, andrgenos e progesterona). O colesterol sanguneo tem origem endgena oub) exgena (proveniente da dieta). 17. Respirao celular anaerbia ou fermentao.a) Produo de energia qumica (ATP) partir deb) compostos orgnicos. Fibras musculares esquelticas submetidas es-c) foros podem entrar em dbito de oxignio. Nessa situao, a produo energtica ocorre anaerbi- camente atravs da fermentao lctica. O cido lctico, subproduto desse processo, txico para os msculos e causa a fadiga muscular. 18. Animais: glicognioa) Vegetais: amido Nucleotdeosb) Glicerdeosc) Estrutura terciriad) Grupo prosttico C19. A insulina, hormnio produzido pelo pncreas, estimula20. a glicogenognese e gliclise. C21. 0,29g/lC 0,200 0,058 C 220ml 58mg C v m C ====22. O colesterol deposita-se na parede arterial, sendo absor-23. vidos pelas clulas da parede, provocando um processo inflamatrio. As plaquetas circulantes ficam bloqueadas no processo inflamatrio, criando um cogulo que vai obstruindo a luz do vaso. 24. Tuberculose e gonorreia.a) Os antibiticos atuam como bacteriostticos (impe-b) dindo a reproduo de bactrias) ou bactericidas (provocando a morte de bactrias), sendo incuos em relao aos vrus. As vacinas levam produo de anticorpos que atuam sobre os vrus, neutrali- zando sua ao. Evitar a ingesto de alimentos que contenham o25. aminocido fenilanina, pois os fenilcetonricos so incapazes de metabolizar essa substncia e correm risco de apresentar graves distrbios metablicos com consequncias irreversveis. C26. A27. A hexoquinase possui uma grande afinidade pela gli-28. cose, ou seja, ela atinge a velocidade mxima com uma concentrao muito pequena de glicose. A glicoquinase exibe uma afinidade bem menor, pois somente atinge sua velocidade mxima em concentraes bem mais altas do substrato. Logo, a enzima que contribui para a formao de glicognio heptico a glicoquinase, pois esta somente produz G6P com mxima eficincia quando h excesso de glicose no sangue. As extremidades do corpo perdem calor para o meio29. ambiente com mais facilidade e costumam, portanto, apresentar uma temperatura inferior do restante do corpo. Como a enzima s ativa abaixo de 34C, a sntese do pigmento que confere cor negra s ocorrer nas extremidades do corpo. 30. O grfico I refere-se a um indivduo AA ou Aa, ca-a) pazes de produzir o polipeptdeo. O grfico II repre- senta a formao da substncia no indivduo aa. O polipeptdeo X uma enzima. A anlise do grficob) I revela que a velocidade da formao do produto dependente da temperatura, o que indica tratar-se de uma reao catalisada. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 32. 28 EM_V_BIO_001 31. Os amaciantes naturais e industrializados contma) proteases, enzimas relacionadas com a hidrlise das protenas fibrosas que endurecem a carne. No corpo humano, a digesto das protenas da carne tem incio na cavidade gstrica, por ao da enzima pepsina. Prossegue no duodeno, onde atua a tripsina presente no suco pancretico e fina- lizada pela atividade das peptidases existentes no suco entrico. O cozimento causar a desnaturao das enzimasb) presentes nos amaciantes. Dessa forma, a carne no sofrer qualquer efeito, pois as enzimas des- naturadas no podero desempenhar seu papel como catalisadores biolgicos. A energia de ativao medida pela diferena entre a32. entalpia final do estado ativado e a entalpia inicial dos reagentes, do grfico, tiramos: Eat = 30 20 = + 10kcal/mol (o processo consome energia) Itens corretos: 0 e 233. Itens errados: 1, 3 e 4 34. Vitamina C (cido ascrbico)a) Escorbutob) Sangramento gengival, queda dos dentes, problemasc) gastrointestinais, fragilidade dos vasos sanguneos. 35. A emulsificao das gorduras realizada pela bilea) produzida no fgado e armazenada na vescula biliar. A carncia de vitamina A causa cegueira noturna eb) xeroftalmia. A falta de vitamina K causa dificuldade de coagulao sangunea. 36. So ricos em vitamina A: cenoura, pssego, abbo-a) ra etc. A vitamina C pode ser encontrada no limo, na laranja, acerola, entre outras frutas ctricas. A ingesto regular das vitaminas Bb) 1 e K podem evi- tar, respectivamente, o beribri e hemorragias. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br