apostila de agente admin susam 2014 (1).pdf

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Agente Administrativo 1 Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas SUSAM Agente Administrativo ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA: Leitura, interpretação e compreensão de texto................................................................................................................................................. 01 Ortografia oficial ................................................................................................................................................................................................ 15 Acentuação gráfica ........................................................................................................................................................................................... 16 Emprego de letras e divisão silábica................................................................................................................................................................. 17 Pontuação ......................................................................................................................................................................................................... 42 Classes e emprego de palavras. Morfologia. Vozes do Verbo. Emprego de tempos e modos verbais ........................................................... 18 Sintaxe .............................................................................................................................................................................................................. 36 Concordância nominal e verbal ......................................................................................................................................................................... 39 Significado das palavras: sinônimos, antônimos .............................................................................................................................................. 43 Denotação e conotação .................................................................................................................................................................................... 43 Crase ................................................................................................................................................................................................................. 41 Regência nominal e verbal ................................................................................................................................................................................ 40 Análise sintática: coordenação e subordinação ................................................................................................................................................ 37 Figuras de linguagem ........................................................................................................................................................................................ 43 Fonologia .......................................................................................................................................................................................................... 18 MATEMÁTICA: Números naturais. Operação no conjunto dos números inteiros e racionais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Múltiplos e divisores de um número inteiro. Máximo Divisor Comum (MDC) e Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de um número natural .......................... 01 Proporcionalidade: razão e proporção .............................................................................................................................................................. 15 Regra de três simples e composta.................................................................................................................................................................... 18 Porcentagem ..................................................................................................................................................................................................... 19 Introdução à estatística: gráficos ...................................................................................................................................................................... 23 Média aritmética, média aritmética ponderada ................................................................................................................................................. 19 Geometria: sólidos geométricos, polígonos e ângulos ..................................................................................................................................... 30

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Agente Administrativo1Secretaria de Estado de Sade do Amazonas SUSAM Agente Administrativo NDICE LNGUA PORTUGUESA:Leitura, interpretao e compreenso de texto................................................................................................................................................. 01 Ortografia oficial ................................................................................................................................................................................................ 15 Acentuao grfica ........................................................................................................................................................................................... 16 Emprego de letras e diviso silbica ................................................................................................................................................................. 17 Pontuao ......................................................................................................................................................................................................... 42 Classes e emprego de palavras. Morfologia. Vozes do Verbo. Emprego de tempos e modos verbais ........................................................... 18 Sintaxe .............................................................................................................................................................................................................. 36 Concordncia nominal e verbal ......................................................................................................................................................................... 39 Significado das palavras: sinnimos, antnimos .............................................................................................................................................. 43 Denotao e conotao .................................................................................................................................................................................... 43 Crase ................................................................................................................................................................................................................. 41 Regncia nominal e verbal ................................................................................................................................................................................ 40 Anlise sinttica: coordenao e subordinao ................................................................................................................................................ 37 Figuras de linguagem ........................................................................................................................................................................................ 43 Fonologia .......................................................................................................................................................................................................... 18 MATEMTICA:Nmeros naturais. Operao no conjunto dos nmeros inteiros e racionais: adio, subtrao,multiplicao e diviso. Mltiplos edivisores de um nmero inteiro. Mximo Divisor Comum (MDC) e Mnimo Mltiplo Comum (MMC) de um nmero natural .......................... 01 Proporcionalidade: razo e proporo .............................................................................................................................................................. 15 Regra de trs simples e composta .................................................................................................................................................................... 18 Porcentagem ..................................................................................................................................................................................................... 19 Introduo estatstica: grficos ...................................................................................................................................................................... 23 Mdia aritmtica, mdia aritmtica ponderada ................................................................................................................................................. 19 Geometria: slidos geomtricos, polgonos e ngulos ..................................................................................................................................... 30 Agente Administrativo2Sistemas de medidas decimais: medidas de comprimento (permetro), de superfcie, de capacidade, de volume e de massa, medidas detempo ................................................................................................................................................................................................................ 14 Equaes do 1 grau. Sistemas de equaes do 1 grau com duas variveis. Inequaes de 1 grau. Resoluo de problemas ................. 19 CONHECIMENTOS ESPECFICOSServios e rotinas de protocolo, expedio e arquivo. Classificao de documentos e correspondncias ..................................................... 01 Correspondncia oficial ..................................................................................................................................................................................... 28 Processos administrativos. Formao, autuao e tramitao ........................................................................................................................ 32 Gesto de material e controle de estoques e almoxarifado .............................................................................................................................. 84 Organizao administrativa dos servios pblicos ........................................................................................................................................... 32 Qualidade no atendimento ao pblico. A imagem da instituio, a imagem profissional, sigilo e postura. Formas de tratamento ................. 97 Noes de informtica: conceitos bsicos de software e hardware. Ambiente Windows XP ou 7................................................................. 109 Editor de texto MS Word 2007/2010 ............................................................................................................................................................... 125 Conceitos de Internet e intranet. Internet Explorer. Correio eletrnico (webmail) .......................................................................................... 127 Cpias de segurana (backup) ....................................................................................................................................................................... 146 Conceito e organizao de arquivos (pastas/diretrios) ................................................................................................................................. 109 Noes bsicas de armazenamento de dados (planilhas eletrnicas do MS Excel 2007/2010).................................................................... 146 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo Certa Para a Sua Realizao APRESENTEAPOSTILANOESTVINCULADAAEMPRESAORGANIZADORADOCONCURSO PBLICOAQUESEDESTINA,ASSIMCOMOSUAAQUISIONOGARANTEAINSCRIODO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PBLICA. OCONTEDODESTAAPOSTILAALMEJAENGLOBARASEXIGENCIASDOEDITAL,PORM,ISSO NOIMPEDEQUESEUTILIZEOMANUSEIODELIVROS,SITES,JORNAIS,REVISTAS,ENTREOUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAO. ATUALIZAESLEGISLATIVAS,QUENOTENHAMSIDOCOLOCADASDISPOSIOATA DATADAELABORAODAAPOSTILA,PODEROSERENCONTRADASGRATUITAMENTENOSITEDA APOSTILAS OPO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NOSO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAES E RETIFICAES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, NAVERSOIMPRESSA,TENDOEMVISTAQUENOSSASAPOSTILASSOELABORADASDEACORDO COMOEDITALINICIAL.QUANDOISSOOCORRER,INSERIMOSEMNOSSOSITE, www.apostilasopcao.com.br,NOLINKERRATAS,AMATRIAALTERADA,EDISPONIBILIZAMOS GRATUITAMENTE O CONTEDO ALTERADO NA VERSO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. CASOHAJAALGUMADVIDAQUANTOAOCONTEDODESTAAPOSTILA,OADQUIRENTE DESTADEVEACESSAROSITEwww.apostilasopcao.com.br,EENVIARSUADVIDA,AQUALSER RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAES LEGISLATIVAS E POSSVEIS ERRATAS. TAMBMFICAMDISPOSIODOADQUIRENTEDESTAAPOSTILAOTELEFONE(11)2856-6066, DENTRO DO HORRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. EVENTUAISRECLAMAESDEVEROSERENCAMINHADASPORESCRITO,RESPEITANDOOS PRAZOS ESTITUDOS NO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROIBIDAAREPRODUOTOTALOUPARCIALDESTAAPOSTILA,DEACORDOCOMO ARTIGO 184 DO CDIGO PENAL. APOSTILAS OPO APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo Certa Para a Sua Realizao APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 1 LEITURA, INTERPRETAO ECOMPREENSO DE TEXTO Osconcursosapresentamquestesinterpretativasquetmporfinali-dadeaidentificaodeumleitorautnomo.Portanto,ocandidatodeve compreenderosnveisestruturaisdalnguapormeiodalgica,almde necessitar de um bom lxico internalizado. Asfrasesproduzem significadosdiferentesdeacordocomocontexto emqueestoinseridas.Torna-se,assim,necessriosemprefazerum confronto entre todas as partes que compem o texto. Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele remete. Este procedimento justifica-seporumtextosersempreprodutodeumaposturaideolgicadoautor diante de uma temtica qualquer. Denotao e ConotaoSabe-se que no h associao necessria entre significante (expres-sogrfica,palavra)esignificado,porestaligaorepresentarumacon-veno. baseado neste conceito de signo lingustico (significante + signi-ficado) que se constroem as noes de denotao e conotao. O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios, ochamadosentido verdadeiro,real.Jouso conotativodaspalavras a atribuio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreenso, dependedocontexto.Sendoassim,estabelece-se,numadeterminada construo frasal, uma nova relao entre significante e significado. Os textos literrios exploram bastante as construes de base conota-tiva,numatentativadeextrapolaroespaodotextoeprovocarreaes diferenciadas em seus leitores. Aindacombasenosignolingustico,encontra-seoconceitodepolis-semia(quetemmuitassignificaes).Algumaspalavras,dependendodo contexto,assumemmltiplossignificados,como,porexemplo,apalavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso,no seestatribuindoum sentido fantasiosopalavraponto,esim ampliandosuasignificaoatravsdeexpressesquelhecompleteme esclaream o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-em-seinformaessobreocontedoabordadoeprepara-seoprximo nveldeleitura.Duranteainterpretaopropriamentedita,cabedestacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaes que a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto comoutrasformasdecultura,outrostextosemanifestaesdearteda poca em que o autor viveu. Se no houver esta viso global dos momen-tos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na identificao do autor. A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de resposta. Aqui so fundamentais marcaes de palavras comono, exce-to, errada, respectivamente etc. que fazem diferena na escolha adequa-da.Muitasvezes,eminterpretao,trabalha-secomoconceitodo"mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso,umarespostapodeestarcertapararesponderpergunta,masno ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser perda de tempo. A descontex-tualizaodepalavrasoufrases,certasvezes,sotambmumrecurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para terideiadosentidoglobalpropostopeloautor,destamaneiraaresposta ser mais consciente e segura. Podemos,tranquilamente,serbem-sucedidosnumainterpretaode texto. Para isso, devemos observar o seguinte:01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03.Ler,lerbem,lerprofundamente,ouseja,lerotextopelomonos umas trs vezes ou mais; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compre-enso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto cor-respondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta,certa,errada,falsa,verdadeira,exceto,eoutras;palavrasque aparecemnasperguntaseque,svezes,dificultamaentenderoquese perguntou e o que se pediu; 11.Quandoduasalternativaslheparecemcorretas,procuraramais exata ou a mais completa; 12.Quandooautorapenassugerirideia,procurarumfundamentode lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14.Nosedeveprocuraraverdadeexatadentrodaquelaresposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15.svezesaetimologiaouasemelhanadaspalavrasdenunciaa resposta; 16.Procureestabelecerquaisforamasopiniesexpostaspeloautor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importants-simos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" seencontrava quando morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idei-as esto coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza deexpresso,aumentando-lheoudeterminando-lheosignificado.Eraldo Cunegundes ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO As personagens: So as pessoas, ou seres, viventes ou no, for-as naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos. Todanarrativatemumprotagonistaqueafiguracentral,oheriou herona, personagem principal da histria. O personagem, pessoa ou objeto, que se ope aos designos do prota-gonista,chama-seantagonista,ecomelequeapersonagemprincipal contracena em primeiro plano. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 2 Aspersonagenssecundrias,queso chamadastambmdecompar-sas, so os figurantes de influncia menor, indireta, no decisiva na narra-o. Onarradorqueestacontarahistriatambmumapersonagem, podeseroprotagonistaouumadasoutraspersonagensdemenorimpor-tncia, ou ainda uma pessoa estranha histria. Podemosainda,dizerqueexistemdoistiposfundamentaisdeperso-nagem: as planas: que so definidas por um trao caracterstico, elas no alteramseucomportamentoduranteodesenrolardosacontecimentose tendem caricatura; as redondas: so mais complexas tendo uma dimen-sopsicolgica,muitasvezes,oleitorfica surpresocomassuasreaes perante os acontecimentos. Sequncia dos fatos (enredo): Enredo a sequncia dos fatos, a tramadosacontecimentosedasaesdospersonagens.Noenredopo-demosdistinguir,commaioroumenornitidez,trsouquatroestgios progressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax, o desenlace ou desfecho. Naexposioonarradorsituaahistriaquantopoca,oambiente, as personagens e certas circunstncias. Nem sempre esse estgio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literrios mais recentes, a histria comea a ser narrada no meio dos acontecimentos (in mdia), ou seja,noestgiodacomplicaoquandoocorreeconflito, choquedeinte-resses entre as personagens. O clmax o pice da histria, quandoocorre o estgio de maior ten-so do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a concluso da histria com a resoluo dos conflitos. Osfatos:Soosacontecimentosdequeaspersonagenspartici-pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o g-nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crnica, o relato de um drama social um romance social,eassimpordiante.Emtodanarrativahumfatocentral, que estabelece o carter do texto, e h os fatos secundrios, rela-cionados ao principal. Espao:Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu-gares, ou mesmo em um s lugar. O texto narrativo precisa conter informaes sobre o espao, onde os fatos acontecem. Muitas ve-zes, principalmente nos textos literrios, essas informaes so ex-tensas,fazendoaparecertextosdescritivosnointeriordostextos narrativo. Tempo:Osfatosquecompemanarrativadesenvolvem-senum determinadotempo,queconsistenaidentificaodomomento, dia, ms, ano ou poca em que ocorre o fato. A temporalidade sa-lienta as relaes passado/presente/futuro do texto, essas relaes podemserlinear, isto, seguindoaordemcronolgicados fatos, ou sofre inverses, quando o narrador nos diz que antes de um fa-to que aconteceu depois. O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o tempo materialemquesedesenrolaao,isto,aquelequemedidopela naturezaoupelorelgio.Opsicolgiconomensurvelpelospadres fixos,porqueaquelequeocorrenointeriordapersonagem,dependeda sua percepo da realidade, da durao de um dado acontecimento no seu esprito. Narrador:observadorepersonagem:Onarrador,comojdis-semos, a personagem que est a contar a histria. A posio em quese colocaonarradorparacontarahistria constituio foco,o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-zado por: - viso por detrs : o narrador conhece tudo o que diz respeito s personagensehistria,tendouma visopanormicadosacon-tecimentos e anarrao feita em 3a pessoa.- viso com: o narrador personagem e ocupa o centro da narra-tiva que feito em 1a pessoa. - visodefora:onarradordescreveenarraapenasoquev, aquiloqueobservvelexteriormentenocomportamentodaper-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-dor um observador e a narrativa feita em 3a pessoa. Foconarrativo:Todotextonarrativonecessariamentetemde apresentarumfoconarrativo,isto,opontodevistaatravsdo qualahistriaestsendocontada.Comojvimos,anarrao feita em 1a pessoa ou 3a pessoa. Formas de apresentao da fala das personagens Comojsabemos,nashistrias,aspersonagensagemefalam.H trs maneiras de comunicar as falas das personagens. Discurso Direto: a representao da fala das personagens atra-vs do dilogo. Exemplo: ZLinscontinuou:carnavalfestadopovo.Opovodonoda verdade. Vem a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna-val a cidade do povo e de ningum mais. No discurso direto frequente o uso dos verbo de locuo ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travesses. Porm, quando as falas das personagens so curtas ou rpidas os verbos de locuo podem ser omitidos. DiscursoIndireto:Consisteemonarradortransmitir,comsuas prpriaspalavras,opensamentoouafaladaspersonagens. Exemplo: ZLinslevantouumbrinde:lembrouosdiastristeepassa-dos,osmeusprimeirospassosemliberdade,afraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-nos sombrios por vir. Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se misturafaladonarrador,ouseja,aofluxonormaldanarrao. Exemplo: Ostrabalhadorespassavamparaospartidos,conversando alto.Quandomeviram,semchapu,depijama,poraqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem queestivessedoido.Comopoderiaandarumhomemquela hora, sem fazer nada de cabea no tempo, um branco de ps no cho como eles? S sendo doido mesmo. (Jos Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever fazer uma representao verbal dos aspectos mais carac-tersticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto so muito importantes, tanto na descrio literria quanto na descrio tcnica. esta atitude que vai determinar a ordem na enumerao dos traos caractersticos para que oleitorpossacombinarsuasimpressesisoladasformandoumaimagem unificada. Umaboadescriovaiapresentandooobjetoprogressivamente,vari-andoaspartesfocalizadaseassociando-asouinterligando-aspoucoa pouco. Podemos encontrar distines entre uma descrio literria e outra tc-nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: DescrioLiterria:Afinalidademaiordadescrioliterria transmitir a impresso que a coisa vista desperta em nossa mente atravs do sentidos. Da decorrem dois tipos de descrio: a subje-tiva, que reflete o estado de esprito do observador, suas prefern-cias,assimeledescreveoquequereoquepensaverenoo que v realmente; j a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-vo, fenomnico, ela exata e dimensional. DescriodePersonagem:utilizadaparacaracterizaodas personagens,pelaacumulaodetraosfsicosepsicolgicos,pela enumerao de seus hbitos, gestos, aptides e temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-cial e econmico . DescriodePaisagem:Nestetipodedescrio,geralmenteo observadorabrangedeumasvezaglobalidadedopanorama, paradepoisaospoucos,emordemdeproximidade,abrangeras partes mais tpicas desse todo.DescriodoAmbiente:Eladosdetalhesdosinteriores,dos ambientesemqueocorremasaes,tentandodaraoleitoruma APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 3 visualizao das suas particularidades, de seus traos distintivos e tpicos. Descrio da Cena: Trata-se de uma descrio movimentada, que sedesenvolveprogressivamentenotempo.adescriodeum incndio, de uma briga, de um naufrgio. DescrioTcnica:Elaapresentamuitasdascaractersticasge-rais da literatura, com a distino de que nela se utiliza um vocabu-lrio mais preciso, salientando-se com exatido os pormenores. predominantementedenotativatendocomoobjetivoesclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-mos, a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. TEXTO DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertao cons-ta de uma srie de juzosa respeito de um determinado assunto ouques-to, e pressupe um exame crtico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerncia e objetividade. A dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir oleitorarespeitodosseuspontosdevistaousimplesmente,tercomo finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questo. A linguagem usada a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-do o contexto. Quanto forma, ela pode ser tripartida em: Introduo:Empoucaslinhascolocaaoleitorosdadosfunda-mentais do assunto que est tratando. a enunciao direta e ob-jetiva da definio do ponto de vista do autor. Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-cadasnaintroduoserodefinidascomosdadosmaisrelevan-tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladasentresi,deformaqueasucessodelesresultenum conjuntocoerenteeunitrioqueseencaixanaintroduoede-sencadeia a concluso. Concluso: o fenmeno do texto, marcado pela sntese da ideia central. Na concluso o autor refora sua opinio, retomando a in-troduoeosfatosresumidosdodesenvolvimentodotexto.Para havermaiorentendimentodosprocedimentosquepodemocorrer em um dissertao, cabe fazermos a distino entre fatos, hiptese e opinio. -Fato: o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; a obra ou ao que realmente se praticou. -Hiptese:asuposiofeitaacercadeumacoisapossvelou no,edeque se tiramdiversas concluses;umaafirmaoso-bre o desconhecido, feita com base no que j conhecido. -Opinio:Opinarjulgarouinserirexpressesdeaprovaoou desaprovaopessoaldiantedeacontecimentos,pessoaseobje-tos descritos, um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-rizadapelaidentificaodeumelementodeconstituiodesentidos.Os discursosverbaispodemserformadosdevriasmaneiras,paradissertar ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em prticas um conjunto de refernciascodificadashmuitotempoedadascomoestruturadorasdo tipo de texto solicitado. Para se persuadir por meio de muitos recursos da lngua necessrio que um texto possua um carter argumentativo/descritivo. A construo de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua anliseeestadar-se-apartirdomomentoemqueacompreensodo contedo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formao discursi-va responsvel pelo emassamento do contedo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formao do ponto de vista do sujeito, suas anlisesdascoisasesuasopinies.Nelas,asopiniesoquefazemos soltar concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduo viva.Vemosqueosujeitolanasuasopiniescomosimplesedecisivo intuitodepersuadirefazersuasexplanaesrenderemoconvencimento do ponto de vista de algo/algum.Na escrita, o que fazemos buscar intenes de sermos entendidos e desejamosestabelecerumcontatoverbalcomosouvinteseleitores,e todas as frases ou palavras articuladas produzem significaes dotadas de intencionalidade,criandoassimunidadestextuaisoudiscursivas.Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerncia de relevadaimportnciaparaaproduotextual,poisnelasedarumase-qunciadasideiasedaprogressodeargumentosaseremexplanadas. Sendoaargumentaooprocedimentoquetornarateseaceitvel,a apresentao de argumentos atingir os seus interlocutores em seus objeti-vos; isto se dar atravs do convencimento da persuaso. Os mecanismos dacoesoedacoernciaseroentoresponsveispelaunidadedafor-mao textual. Dentrodosmecanismoscoesivos,podemrealizar-seemcontextos verbaismaisamplos,comoporjogosdeelipses,por forasemntica,por recorrncias lexicais, por estratgias de substituio de enunciados. Um mecanismo mais fcil de fazer a comunicao entre as pessoas a linguagem, quando ela em forma da escrita e aps a leitura, (o que ocorre agora),podemosdizerquehdeteralgumquetransmitaalgo,eoutro queoreceba.Nestabrincadeiraqueentraaformaodeargumentos comointuitodepersuadirparasequalificaracomunicao;nisto,estes argumentosexplanados seroogermedefuturas tentativasdacomunica-oserobjetivaedotadadeintencionalidade,(verLinguagemePersua-so). Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; no tem em sua unidadeamonocaractersticadadominaodoidioma/lngua,esimo propsitodeexecutarainteraodomeioe culturade cadaindivduo. As relaesintertextuaissodegrandevaliaparafazerdeumtextouma aluso outros textos, isto proporciona que a imerso que os argumentos do tornem esta produo altamente evocativa. A parfrase tambm outro recurso bastante utilizado para trazer a um textoumaspectodinmicoecomintento.Juntamentecomapardia,a parfrase utiliza-se de textos j escritos, por algum, e que tornam-se algo espetacularmente incrvel. A diferena que muitas vezes a parfrase no possuianecessidadedepersuadiraspessoascomarepetiodeargu-mentos,e simdeesquematizarnovas formasdetextos, sendoestesdife-rentes.Acriaodeumtextorequerbemmaisdoquesimplesmentea juno de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. necessrio ter naescolhadaspalavrasedovocabulrioocuidadodeserequisit-las, bem como para se adot-las. Um texto no totalmente autoexplicativo, da vemanecessidadedequeoleitortenhaumemassadoemseuhistrico uma relao interdiscursiva e intertextual. As metforas, metonmias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-tram em ao inseridos num texto como um conjunto de estratgias capa-zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia tambm muito utilizada para causar este efeito, umas de suas caractersticas salientes, queaironiadnfasegozao,almdedesvalorizarideias,valoresda oposio, tudo isto em forma de piada.

Umadasltimas,pormno menosimportantes, formasdepersuadir atravsdeargumentos,aAluso("Lernoapenasreconhecerodito, mais tambm o no-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitosprestabelecidos,sempormcomobjetivosdeformaclarae concisa. O que acontece a formao de um ambiente potico e sugervel, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao...Texto Base: CITELLI, Adilson; O Texto ArgumentativoSo Paulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6 edio. TIPOLOGIA TEXTUAL Atodoomomentonosdeparamoscomvriostextos,sejameles verbais e no verbais. Em todos h a presena do discurso, isto , a ideia intrnseca,aessnciadaquiloqueestsendotransmitidoentreos interlocutores.Esses interlocutores so as peas principais em um dilogo ou em um textoescrito,poisnuncaescrevemosparansmesmos,nemmesmo falamos sozinhos.APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 4 de fundamental importncia sabermos classificar os textos dos quais travamos convivncia no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gneros textuais.Comumenterelatamossobreumacontecimento,umfatopresenciado ouocorridoconosco,expomosnossaopiniosobredeterminadoassunto, oudescrevemosalgumlugarpeloqualvisitamos,eainda,fazemosum retrato verbal sobre algum que acabamos de conhecer ou ver.exatamentenestassituaescorriqueirasqueclassificamosos nossostextosnaquelatradicionaltipologia:Narrao,Descrioe Dissertao.Paramelhorexemplificarmosoquefoidito,tomamoscomoexemplo umEditorial,noqualoautorexpe seupontodevista sobredeterminado assunto,umadescriodeumambienteeumtextoliterrioescritoem prosa.Em se tratando de gneros textuais, a situao no diferente, pois se conceituamcomognerostextuaisasdiversassituaes sociocomunciativasqueparticipamdanossavidaemsociedade.Como exemplo,temos:umareceitaculinria,ume-mail,umareportagem,uma monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-se-iam como: instrucional, correspondncia pessoal (em meio eletrnico), texto do ramo jornalstico e, por ltimo, um texto de cunho cientfico.Mascomotodaescritaperfaz-sedeumatcnicaparacomp-la, extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta gamadetextos.medidaqueapraticamos,vamosnosaperfeioando mais e mais na sua performance estrutural. Por Vnia Duarte O Conto um relato em prosa de fatos fictcios. Consta de trs momentos per-feitamente diferenciados: comea apresentando um estado inicial de equil-brio; segue com a interveno de uma fora, com a apario de um conflito, quedlugaraumasriedeepisdios;encerracomaresoluodesse conflito que permite, no estgio final, a recuperao do equilbrio perdido. Todocontotemaescentrais,ncleosnarrativos,queestabelecem entresiumarelaocausal.Entreestasaes,aparecemelementosde recheio(secundriosoucatalticos),cujafunomanterosuspense. Tantoosncleos comoasaessecundriascolocamem cenapersona-gens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresen-tao das caractersticas destes personagens, assimcomo para as indica-es de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. Um recurso de uso frequente nos contos a introduo do dilogo das personagens,apresentadocomossinaisgrficoscorrespondentes(os travesses, para indicar a mudana de interlocutor). A observao da coerncia temporal permite ver se o autor mantm a linhatemporaloupreferesurpreenderoleitorcomrupturasdetempona apresentaodosacontecimentos(saltosaopassadoouavanosao futuro). A demarcao do tempo aparece, geralmente, no pargrafo inicial. Os contostradicionaisapresentamfrmulascaractersticasdeintroduode temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...". Os tempos verbais desempenham um papel importante na construo enainterpretaodoscontos.Ospretritosimperfeitoeoperfeitopredo-minamnanarrao,enquantoqueotempopresenteaparecenasdescri-es e nos dilogos. Opretritoimperfeitoapresentaaaoemprocesso,cujaincidncia chegaaomomentodanarrao:"Rosrioolhavatimidamenteseupreten-dente, enquanto sua me, da sala, fazia comentrios banais sobre a hist-riafamiliar."Operfeito,aocontrrio,apresentaasaesconcludasno passado: "De repente,chegou o pai com suas botas sujas de barro,olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala". A apresentao das personagens ajusta-se estratgia da definibilida-de:sointroduzidasmedianteumaconstruonominaliniciadaporum artigoindefinido(ouelementoequivalente),quedepoissubstitudopelo definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressadamente na sala de embarque e olhou volta, procurando algum impacientemente.Amulherpareciaterfugidodeumfilmeromnticodos anos 40." O narrador uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que constituemorelato,avozquecontaoqueestacontecendo.Estavoz podeserdeumapersonagem,oudeuma testemunhaquecontaos fatos naprimeirapessoaou,tambm,podeseravozdeumaterceirapessoa que no intervm nem como ator nem como testemunha. Alm disso, o narrador pode adotar diferentes posies, diferentes pon-tos de vista: pode conhecer somente o que est acontecendo, isto , o que aspersonagensestofazendoou,aocontrrio,saberdetudo:oquefa-zem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acontecer. Estes narradores que sabem tudo so chamados oniscientes. A Novela semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior nmero de complicaes,passagensmaisextensascomdescriesedilogos.As personagens adquirem uma definio mais acabada, e as aes secund-riaspodemchegaraadquirirtalrelevncia,demodoqueterminampor converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes. A Obra Teatral Ostextosliterriosqueconhecemoscomoobrasdeteatro(dramas, tragdias,comdias,etc.)votecendodiferenteshistrias,vodesenvol-vendo diversos conflitos, mediante a interao lingustica das personagens, querdizer,atravsdasconversaesque tmlugarentreosparticipantes nassituaescomunicativasregistradasnomundodeficoconstrudo pelotexto.Nasobrasteatrais,noexisteumnarradorquecontaosfatos, mas um leitor que vai conhecendo-os atravs dos dilogos e/ ou monlogos das personagens. Devido trama conversacional destes textos, torna-se possvel encon-trarneles vestgiosdeoralidade(quese manifestamnalinguagemespon-tneadaspersonagens,atravsdenumerosasinterjeies,dealteraes dasintaxenormal,dedigresses,derepeties,dediticosdelugare tempo.Ossinaisdeinterrogao,exclamaoesinaisauxiliaresservem paramoldaraspropostaseasrplicase,aomesmo tempo,estabelecem os turnos de palavras. Asobrasdeteatroatingemtodasuapotencialidadeatravsdarepre-sentao cnica: elas so construdas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretao. Estes textos so organizados ematos, que estabelecem a progresso temtica: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada conta-toapresentado.Cadaatocontm,porsuavez,diferentes cenas,determi-nadaspelasentradasesadasdaspersonagense/oupordiferentesqua-dros, que correspondem a mudanas de cenografias. Nasobrasteatraissoincludostextosdetramadescritiva:soas chamadasnotaes cnicas,atravsdasquaisoautordindicaesaos atoressobreaentonaoeagestualidadeecaracterizaasdiferentes cenografiasqueconsiderapertinentesparaodesenvolvimentodaao. Estasnotaesapresentamcomfrequnciaoraesunimembrese/ou bimembres de predicado no verbal. O Poema Textoliterrio,geralmenteescritoemverso, comumadistribuioes-pacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe do relevnciaaosespaosembranco;ento,otextoemergedapginacom uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos miste-riosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captaroritmodosversos,epromoveumatarefadeabordagemquepre-tendeextrairasignificaodosrecursosestilsticosempregadospelo poeta,quersejaparaexpressarseussentimentos,suasemoes,sua versodarealidade,ouparacriaratmosferasdemistriodesurrealismo, relatarepopeias(comonosromancestradicionais),ou,ainda,paraapre-sentar ensinamentos morais (como nas fbulas). O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sono-rodaspalavrasespausasparadarmusicalidadeaopoema,parte APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 5 essencial do verso: o verso uma unidade rtmica constituda por uma srie mtricadeslabasfnicas.Adistribuiodosacentosdaspalavrasque compemos versostemumaimportncia capitalparaoritmo:amusicali-dade depende desta distribuio. Lembramosque,paramediroverso,devemosatenderunicamente distnciasonoradasslabas.Asslabasfnicasapresentamalgumas diferenas das slabas ortogrficas. Estas diferenas constituem as chama-das licenas poticas: a direse,que permite separar os ditongos em suas slabas; a sinrese, que une em uma slaba duas vogais que no constitu-em um ditongo; a sinalefa, que une em uma s slaba a slaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa.Os acentos finais tambm incidem no levantamento das slabas do verso. Se a ltima palavra paro-xtona,nosealteraonmerodeslabas;seoxtona,soma-seuma slaba; se proparoxtona, diminui-se uma. A rima uma caracterstica distintiva, mas no obrigatria dos versos, pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequen-te na poesia moderna). A rima consiste na coincidncia total ou parcial dos ltimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coin-cidncia total de vogais e consoante a partir da ltima vogal acentuada) e a assonante(coincidnciaunicamentedasvogaisapartirdaltimavogal acentuada).Amtricamaisfrequentedosversosvaidesdeduasatde-zesseis slabas. Os versos monosslabos no existem, j que, pelo acento, so considerados disslabos. Asestrofesagrupamversosdeigualmedidaededuasmedidasdife-rentescombinadasregularmente.Estesagrupamentosvinculam-se progressotemticadotexto:comfrequncia,desenvolvemumaunidade informativa vinculada ao tema central. Ostrabalhosdentrodoparadigmaedosintagma,atravsdosmeca-nismos de substituio e de combinao, respectivamente, culminam com a criao de metforas, smbolos, configuraes sugestionadoras de vocbu-los, metonmias, jogo de significados, associaes livres e outros recursos estilsticos que do ambiguidade ao poema. TEXTOS JORNALSTICOS Os textos denominados de textos jornalsticos, em funo de seu por-tador (jornais, peridicos, revistas), mostram um claro predomnio da funo informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em queacontecem.Estaadesoaopresente,estaprimaziadaatualidade, condena-osaumavidaefmera.Propem-seadifundirasnovidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. Deacordocomestepropsito,soagrupadosemdiferentessees: informao nacional, informao internacional, informao local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetculos e entretenimentos. A ordem de apresentao dessas sees, assim como a extenso e o tratamento dado aos textos que incluem, so indicadores importantes tanto da ideologia como da posio adotada pela publicao sobre o tema abor-dado. Os textos jornalsticos apresentam diferentes sees. Asmais comuns soasnotcias,osartigosdeopinio,asentrevistas,asreportagens,as crnicas, as resenhas de espetculos. Apublicidadeumcomponenteconstantedosjornaiserevistas, medida que permite o financiamento de suas edies. Mas os textos publi-citriosaparecemnosnosperidicoscomotambmemoutrosmeios amplamenteconhecidoscomooscartazes,folhetos,etc.;porisso,nos referiremos a eles em outro momento. Emgeral,aceita-sequeostextosjornalsticos,emqualquerumade suassees,devemcumprircertosrequisitosdeapresentao,entreos quaisdestacamos:umatipografiaperfeitamente legvel,umadiagramao cuidada,fotografiasadequadasquesirvamparacomplementarainforma-o lingustica, incluso de grficos ilustrativos que fundamentam as expli-caes do texto. pertinente observar como os textos jornalsticos distribuem-se na pu-blicao para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira pgina, as pginas mpares e o extremo superior das folhas dos jornaistrazemasinformaesquesequerdestacar.Estalocalizao antecipa ao leitor a importncia que a publicao deu ao contedo desses textos. O corpo da letra dos ttulos tambm um indicador a considerar sobre a posio adotada pela redao. A NotciaTransmiteumanovainformaosobreacontecimentos,objetosou pessoas. As notcias apresentam-se como unidades informativas completas, que contm todososdadosnecessriosparaqueoleitor compreendaainfor-mao, semnecessidadeouderecorreratextosanteriores(porexemplo, no necessrio ter lido os jornais do dia anterior para interpret-la), ou de lig-laaoutrostextoscontidosnamesmapublicaoouempublicaes similares. comumqueestetextouseatcnicadapirmideinvertida:comea pelofatomaisimportanteparafinalizarcomosdetalhes.Constadetrs partes claramente diferenciadas: o ttulo, a introduo e o desenvolvimento. Ottulocumpreumaduplafuno-sintetizarotemacentraleatraira ateno do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal ElPas,1991)sugeremgeralmentequeosttulosnoexcedamtreze palavras. A introduo contm o principal da informao, sem chegar a ser umresumodetodootexto.Nodesenvolvimento,incluem-seosdetalhes que no aparecem na introduo. Anotciaredigidanaterceirapessoa.Oredatordevemanter-se margemdoqueconta,razopelaqualnopermitidooempregoda primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, alm de omitir oeuouons,tambmnodeverecorreraospossessivos(porexemplo, nosereferirArgentinaouaBuenosAirescomexpressestais como nosso pas ou minha cidade). Esse texto se caracteriza por sua exigncia de objetividade e veracida-de:somenteapresentaosdados.Quandoo jornalistano conseguecom-provardeformafidedignaosdadosapresentados,costumarecorrera certas frmulas para salvar sua responsabilidade: parece, no est descar-tadoque.Quandooredatormencionaoquefoiditoporalgumafonte, recorre ao discurso direto, como, por exemplo: O ministro afirmou: "O tema dos aposentados ser tratado na Cmara dos Deputados durante a prxima semana. O estilo que corresponde a este tipo de texto o formal. Nessetipodetexto,soempregados,principalmente,oraes enunciativas, breves, que respeitam a ordem sinttica cannica. Apesar das notciaspreferencialmenteutilizaremosverbosnavozativa,tambm frequenteousodavozpassiva:Osdelinquentesforamperseguidospela polcia;edasformasimpessoais:Aperseguioaosdelinquentes foifeita por um patrulheiro. A progresso temtica das notcias gira em tomo das perguntas o qu? quem? como? quando? por qu e para qu?. O Artigo de Opinio Contm comentrios, avaliaes, expectativas sobre umtema da atua-lidade que, por sua transcendncia, no plano nacional ou internacional, j considerado, ou merece ser, objeto de debate. Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de anlise ou pesqui-sa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a posio adotada pelo jornal ou revista em concordncia com sua ideologia, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opinies de seusredatores,oquepodenoslevaraencontrar,muitasvezes,opinies divergentes e at antagnicas em uma mesma pgina. Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-o do tema em questo, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e que segue com uma tomada de posio, isto , com a formulao de uma tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar estatese;paraencerrar,faz-seumareafirmaodaposioadotadano incio do texto. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 6 A efetividade do texto tem relao direta no s com a pertinncia dos argumentos expostos como tambm com as estratgias discursivas usadas parapersuadiroleitor.Entreestasestratgias,podemosencontraras seguintes: as acusaes claras aos oponentes, as ironias, as insinuaes, as digresses, as apelaes sensibilidade ou, ao contrrio, a tomada de distncia atravs do uso das construes impessoais, para dar objetividade e consenso anlise realizada; a reteno em recursos descritivos- deta-lhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa estobemespecificadascomumaminuciosaenumeraodasfontesda informao.Todoselessorecursosqueservemparafundamentaros argumentos usados na validade da tese. Aprogressotemticaocorregeralmenteatravsdeumesquemade temasderivados.Cadaargumentopodeencerrarumtpicocomseus respectivos comentrios. Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresen-tam uma preeminncia de oraes enunciativas, embora tambm incluam, comfrequncia,oraesdubitativaseexortativasdevidosuatrama argumentativa.Asprimeirasservempararelativizarosalcanceseovalor da informao de base, o assunto em questo; as ltimas, para convencer oleitoraaceitarsuaspremissascomoverdadeiras.Nodecorrerdestes artigos,opta-sepororaescomplexasqueincluemproposiescausais paraasfundamentaes,consecutivasparadarnfaseaosefeitos,con-cessivas e condicionais. Parainterpretarestestextos,indispensvelcaptarapostura ideolgica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que circunstnciasecomquepropsitofoiorganizadaainformaoexposta. Paracumprirosrequisitosdestaabordagem,necessitaremosutilizar estratgias tais como a referncia exofrica, a integrao crtica dos dados dotextocomosrecolhidosemoutrasfontesealeituraatentadas entrelinhas a fim de converter em explcito o que est implcito. Emboratodotextoexijaparasuainterpretaoousodasestratgias mencionadas, necessrio recorrer a elas quandoestivermos frente a um texto de trama argumentativa, atravs do qual o autor procura que o leitor aceiteouavaliecenas,ideiasoucrenascomoverdadeirasoufalsas, cenas e opinies como positivas ou negativas. A Reportagem umavariedadedotextojornalsticodetramaconversacionalque, parainformarsobredeterminadotema,recorreaotestemunhodeuma figura-chave para o conhecimento deste tpico. A conversao desenvolve-se entre um jornalista que representa a pu-blicaoeumpersonagemcujaatividadesuscitaoumerecedespertara ateno dos leitores. Areportagemincluiumasumriaapresentaodoentrevistado,reali-zada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o dilogo. As perguntassobreveseconcisas,medidaqueestoorientadaspara divulgar as opinies e ideias do entrevistado e no as do entrevistador. A Entrevista Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente medi-anteumatramaconversacional,mascombinacomfrequnciaestetecido com fios argumentativos e descritivos. Admite, ento, uma maior liberdade, uma vez que no se ajusta estritamente frmula pergunta-resposta, mas detm-seemcomentriosedescriessobreoentrevistadoetranscreve somentealgunsfragmentosdodilogo,indicandocomtravessesamu-dana de interlocutor. permitido apresentar uma introduo extensa com osaspectosmaissignificativosdaconversaomantida,easperguntas podemseracompanhadasdecomentrios,confirmaesourefutaes sobre as declaraes do entrevistado. Portratar-sedeumtextojornalstico,aentrevistadevenecessa-riamente incluir um tema atual, ou com incidncia na atualidade, embora a conversaopossaderivarparaoutrostemas,oqueocasionaque muitas destas entrevistas se ajustem a uma progresso temtica linear ou a temas derivados. Comoocorreemqualquertextodetramaconversacional,noexiste uma garantia de dilogo verdadeiro;uma vez que se pode respeitar a vez dequemfala,aprogressotemticano seajustaaojogoargumentativo de propostas e de rplicas. TEXTOS DE INFORMAO CIENTFICA Estacategoriaincluitextos cujos contedosprovmdo campodas ci-ncias em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-se tanto nas Cincias Sociais como nas Cincias Naturais. Apesar das diferenas existentes entre os mtodos de pesquisa destas cincias,ostextostmalgumascaractersticasquesocomunsatodas suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos, asoraesenunciativasdeestruturabimembreeprefere-seaordem sinttica cannica (sujeito-verbo-predicado). Incluem frases claras, em que no h ambiguidade sinttica ou semn-tica, e levam em considerao o significado mais conhecido, mais difundido das palavras. O vocabulrio preciso. Geralmente, estes textos no incluem vocbu-losaquepossamseratribudosummultiplicidadedesignificados,isto, evitam os termos polissmicos e, quando isso no possvel, estabelecem mediantedefiniesoperatriasosignificadoquedeveseratribudoao termo polissmico nesse contexto. A Definio Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as caractersticas genri cas e diferenci-aisdoobjetoaoqualserefere.Essadescriocontmumaconfigurao deelementosqueserelacionamsemanticamentecomotermoadefinir atravs de um processo de sinonmia. Recordemos a definio clssica de "homem", porque o exemplo por excelnciadadefiniolgica,umadasconstruesmaisgeneralizadas dentro deste tipo de texto:O homem um animal racional. A expanso do termo"homem"-"animalracional"-apresentaogneroaquepertence, "animal", e a diferena especfica, "racional": a racionalidade o trao que nos permite diferenciar a espcie humana dentro do gnero animal. Usualmente,asdefiniesincludasnosdicionrios,seusportadores maisqualificados,apresentamostraosessenciaisdaquelesaquese referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodcimo e ltimo signo ou parte do Zodaco, de 30 de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno. Como podemos observar nessa definio extrada doDicionrio de La Real Academia Espa1ioJa(RAE, 1982), o significado de umtema base ou introduodesenvolve-seatravsdeumadescrioquecontmseus traosmaisrelevantes,expressa,comfrequncia,atravsdeoraes unimembres, constitudos por construes endocntricas (em nosso exem-plo temos uma construo endocntrica substantiva- o ncleo um subs-tantivorodeadodemodificadores"duodcimoeltimosignooupartedo Zodaco, de 30 de amplitude..."), que incorporam maior informao medi-ante proposies subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemen-te antes de terminar o inverno". Asdefiniescontm,tambm,informaescomplementaresrelacio-nadas,porexemplo,comacinciaoucomadisciplinaemcujolxicose incluiotermoadefinir(Piscis:Astron.);aorigemetimolgicadovocbulo ("do lat. piscis"); a sua classificao gramatical (s.p.m.), etc. Essasinformaescomplementarescontmfrequentemente abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras pginas do Dicionrio: Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo prprio masculino, etc. O tema-base (introduo) e sua expanso descritiva- categorias bsi-cas da estrutura da definio - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais diferentes informaes costumam ser codificadas atravs de tipogra-fias diferentes (negrito para o vocabulrio a definir; itlico para as etimologi-as, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco median-te barras paralelas e /ou nmeros. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 7 Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma coisaporumperododeterminado.112.Ampliar,prolongar113.Fazer continuar em exerccio; adiar o trmino de. A Nota de Enciclopdia Apresenta, como a definio, um tema-base e uma expanso de trama descritiva; porm, diferencia-se da definio pela organizao e pela ampli-tude desta expanso. Aprogressotemtica mais comum nas notas de enciclopdia a de temas derivados: os comentrios que se referem ao tema-base constituem-se, por sua vez, em temas de distintos pargrafos demarcados por subttu-los.Porexemplo,notemaRepblicaArgentina,podemosencontraros temas derivados: traos geolgicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, populao, cidades, economia, comunicao, transportes, cultura, etc. Estes textos empregam, com frequncia, esquemas taxionmicos, nos quaisoselementosseagrupamemclassesinclusivaseincludas.Por exemplo:descreve-se"mamfero"comomembrodaclassedosvertebra-dos; depois, so apresentados os traos distintivos de suas diversas varie-dades: terrestres e aquticos. Uma vez que nestas notas h predomnio da funo informativa da lin-guagem, a expanso construda sobre a base da descrio cientfica, que responde s exigncias de conciso e de preciso. As caractersticasinerentesaosobjetosapresentadosaparecematra-vs de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabea quase cnica, olhos muito juntos, boca oblqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa dos substantivos e, como possvel observar em nosso exemplo, agregam qualidades prprias daquilo a que se referem. O uso do presente marca a temporalidade da descrio, em cujo tecido predominamosverbosestticos-apresentar,mostrar,ter,etc.-eosde ligao - ser, estar, parecer, etc. O Relato de Experimentos Contmadescriodetalhadadeumprojetoqueconsisteem manipular o ambiente para obter uma nova informao, ou seja, so textos que descrevem experimentos. Opontodepartidadestesexperimentosalgoquesedesejasaber, masquenosepodeencontrarobservandoas coisastais comoesto; necessrio,ento,estabeleceralgumascondies,criarcertassituaes para concluir a observao e extrair concluses. Muda-se algo para consta-taroqueacontece.Porexemplo,sesedesejasaberemquecondies umaplantadedeterminadaespciecrescemaisrapidamente,pode-se colocar suassementesemdiferentesrecipientes sobdiferentescondies deluminosidade;emdiferenteslugares,areia,terra,gua;comdiferentes fertilizantesorgnicos,qumicosetc.,paraobservareprecisaremque circunstncias obtm-se um melhor crescimento. Amacroestruturadessesrelatoscontm,primordialmente,duascate-gorias:umacorrespondescondiesemqueoexperimentoserealiza, isto,aoregistrodasituaodeexperimentao;aoutra,aoprocesso observado. Nessestextos,ento,soutilizadascomfrequnciaoraesqueco-meam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, hmus, a planta crescer mais rpido. Quandoregoasplantasduasvezesaodia,ostaloscomeama mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade. Estesrelatosadotamumatramadescritivadeprocesso.Avarivel tempoapareceatravsdenumeraisordinais:Emumaprimeiraetapa, possvel observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...;deadvrbiosoudelocuesadverbiais:Jogo,antesde,depoisde,no mesmo momento que, etc., dado que a varivel temporal um componente essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apre-sentaascaractersticasdoselementos,os traosdistintivosdecadauma das etapas do processo. Orelatopodeestarredigidodeformaimpessoal:coloca-se, colocado em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira pessoadosingular,coloco/coloqueiemumrecipiente...Jogoobser-vo/observeique...etc.,oudoplural:colocamosemumrecipiente...Jogo observamosque...etc.Ousodoimpessoalenfatizaadistnciaexistente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos. A Monografia Este tipo de texto privilegia a anlise e a crtica; a informao sobre um determinado tema recolhida em diferentes fontes. Ostextosmonogrficosnonecessariamentedevemserrealizados com base em consultas bibliogrficas, uma vez que possvel terem como fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos qualificados ou de especialistas no tema. As monografias exigem uma seleo rigorosa e uma organizao coe-rentedosdadosrecolhidos.Aseleoeorganizaodosdadosservem como indicador do propsito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os aspectospositivosdagestogovernamentaldeumdeterminadopersona-gemhistricotm maiorrelevnciae valordoqueosaspectosnegativos, teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que esta valorizao fique explcita. Nas monografias, indispensvel determinar, no primeiro pargrafo, o temaasertratado,paraabrirespaocooperaoativadoleitorque, conjugandoseusconhecimentosprvioseseuspropsitosdeleitura,far asprimeirasantecipaessobreainformaoqueesperaencontrare formularashiptesesqueguiarosualeitura.Umavezdeterminadoo tema,estestextostranscrevem,medianteousodatcnicaderesumo,o quecadaumadasfontesconsultadassustentasobreotema,asquais estarolistadasnasrefernciasbibliogrficas,deacordocomasnormas que regem a apresentao da bibliografia. Otrabalhointertextual(incorporaodetextosdeoutrosnotecidodo textoqueestamoselaborando)manifesta-senasmonografiasatravsde construes de discurso direto ou de discurso indireto. Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modifica-es, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da econo-miadirigidaconduziuaumacentralizaonaCapitalFederaldetoda tramitao referente ao comrcio exterior']Os dois pontos que prenunciam apalavradeoutro,asaspasqueservemparademarc-la,ostraosque incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declaraRicardoOrtiz-conduziuaumacentralizao...')soalgunsdos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto. Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por ou-tro,emvezdetranscrevertextualmente,comainclusodeelementos subordinadoresedependendodocaso-asconseguintesmodificaes, pronomes pessoais, tempos verbais, advrbios, sinais de pontuao, sinais auxiliares, etc. Discurso direto: s razes de meu pensamento afirmou Echeverra- nutrem-se do liberalismo Discursoindireto:'cheverraafirmouqueasrazesdeseu pensamento nutriam -se do liberalismo' Os textos monogrficos recorrem, com frequncia, aos verbos discendi (dizer,expressar,declarar,afirmar,opinar,etc.),tantoparaintroduziros enunciados das fontes como para incorporar os comentrios e opinies do emissor. Se o propsito da monografia somente organizar os dados que o au-tor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critrio de classi-ficao explcito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada),suaefetividadedependerdacoernciaexistenteentreos dados apresentados e o princpio de classificao adotado. Se a monografia pretende justificar uma opinio ou validar uma hipte-se,suaefetividade,ento,dependerdaconfiabilidadeeveracidadedas fontesconsultadas,daconsistncialgicadosargumentoseda coerncia estabelecida entre os fatos e a concluso. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 8 Estestextospodemajustar-seadiferentesesquemaslgicosdotipo problema /soluo, premissas /concluso, causas / efeitos. Os conectores lgicos oracionais e extra oracionais so marcas lingus-ticasrelevantesparaanalisarasdistintasrelaesqueseestabelecem entre os dados e para avaliar sua coerncia. A Biografia uma narrao feita por algum acerca da vida de outra(s) pessoa(s). Quando o autor conta sua prpria vida, considera-se uma autobiografia. Estes textos so empregados com frequncia na escola, para apresen-tarouavidaoualgumasetapasdecisivasdaexistnciadepersonagens cuja ao foi qualificada como relevante na histria. Os dados biogrficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que a temporalidade uma varivel essencial do tecido das biografias, em sua construo, predominam recursos lingusticos que asseguram a conec-tividadetemporal:advrbios,construesdevalorsemnticoadverbial (Seuscincoprimeirosanostranscorreramnatranquilaseguranadesua cidadenatalDepois,mudou-secoma famliaparaLa Prata),proposies temporais(Quandoseintroduziaobsessivamentenostortuososcaminhos danovela,seusestudosdefsicaajudavam-noareinstalar-senarealida-de), etc. A veracidade que exigem os textos de informao cientfica manifesta-se nas biografias atravs das citaes textuais das fontes dos dados apre-sentados, enquanto a tica do autor expressa na seleo e no modo de apresentaodestesdados.Pode-seempregaratcnicadeacumulao simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados podeapareceracompanhadopelas valoraesdoautor,deacordocom a importncia que a eles atribui. Atualmente,hgrandedifusodaschamadas"biografiasno-autorizadas" de personagens da poltica, ou do mundo da Arte. Uma carac-tersticaqueparecesercomumnestasbiografiasaintencionalidadede revelarapersonagematravsdeumaprofusaacumulaodeaspectos negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vcios altamente reprovados pela opinio pblica. TEXTOS INSTRUCIONAIS Estestextosdoorientaesprecisasparaarealizaodasmaisdi-versasatividades, comojogar,prepararumacomida,cuidardeplantasou animaisdomsticos,usarumaparelhoeletrnico,consertarumcarro,etc. Dentrodestacategoria,encontramosdesdeasmaissimplesreceitas culi-nrias at os complexosmanuais de instruo para montar o motor de um avio.Existemnumerosasvariedadesdetextosinstrucionais:almde receitas e manuais, esto os regulamentos, estatutos, contratos, instrues, etc.Mastodoseles, independentedesua complexidade, compartilhamda funoapelativa,medidaqueprescrevemaeseempregamatrama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendi-da. Aconstruodemuitosdestestextosajusta-seamodelosconvencio-naiscunhadosinstitucionalmente.Porexemplo,emnossacomunidade, esto amplamente difundidos os modelos de regulamentos de coproprieda-de; ento, qualquer pessoa que se encarrega da redao de um texto deste tiporecorreaomodeloesomentealteraosdadosdeidentificaopara introduzir,senecessrio,algumasmodificaesparciaisnosdireitose deveres das partes envolvidas. Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instru-cionais,quenosajudamausarcorretamentetantoumprocessadorde alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir umadietaparaemagrecer.Ahabilidadealcanadanodomniodestes textosincidediretamenteemnossaatividadeconcreta.Seuemprego frequenteesuautilidadeimediatajustificamo trabalhoescolardeaborda-gem e de produo de algumas de suas variedades, como as receitas e as instrues. As Receitas e as Instrues Referimo-nos s receitas culinrias e aos textos que trazem instrues paraorganizarumjogo,realizarumexperimento,construirumartefato, fabricar um mvel, consertar um objeto, etc. Estes textos tm duas partes que se distinguem geralmente a partir da especializao:uma,contmlistasdeelementosaseremutilizados(lista de ingredientes das receitas, materiais que so manipulados no experimen-to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instrues. As listas, que so similares em sua construo s que usamos habitu-almente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acom-panhados de numerais (cardinais, partitivos e mltiplos). Asinstrues configuram-se,habitualmente, comoraesbimembres, comverbosnomodoimperativo(mistureafarinhacomofermento),ou oraesunimembresformadasporconstruescomoverbonoinfinitivo (misturar a farinha com o acar). Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as construescomformasnominaisgerndio,particpio,infinitivoaparecem acompanhadosporadvrbiospalavrasouporlocuesadverbiaisque expressam o modo como devem ser realizadas determinadas aes(sepa-re cuidadosamente as claras das gemas,ou separe com muito cuidado as clarasdasgemas).Ospropsitosdessasaesaparecemestruturados visandoaumobjetivo(mexalentamenteparadiluirocontedodopacote em gua fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras at quefiquenumaconsistnciaespessa).Nestestextosinclui-se,comfre-quncia, o tempo do receptor atravs do uso do dixis de lugar e de tempo: Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poder mexer novamente. Neste momento, terquecorrerrapidamenteatoladoopostodacancha.Aqui pode intervir outro membro da equipe. TEXTOS EPISTOLARES Ostextosepistolaresprocuramestabelecerumacomunicaopores-crito com um destinatrio ausente, identificado no texto atravs do cabea-lho.Podetratar-sedeumindivduo(umamigo,umparente,ogerentede umaempresa,odiretordeumcolgio),oudeumconjuntodeindivduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora). Estes textos reconhecem como portador este pedao de papel que, de formametonmica,denomina-secarta,conviteou solicitao,dependendo das caractersticas contidas no texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organiza-o espacial, cujos componentes so os seguintes: cabealho, que estabe-lece o lugar e o tempo da produo, os dados do destinatrio e a forma de tratamentoempregadaparaestabelecero contato:o corpo,partedo texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudao eaassinatura,atravsdaqualseintroduzoautornotexto.Ograude familiaridade existente entre emissor e destinatrio o princpio que orienta a escolha do estilo: se o texto dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-se por um estilo informal; caso contrrio, se o destinatrio desconhecido ouocupaonvelsuperioremumarelaoassimtrica(empregadorem relao ao empregado, diretor em relao ao aluno, etc.), impe-se o estilo formal. A Carta As cartas podem ser construdas com diferentes tramas (narrativa e ar-gumentativa),emtomodasdiferentesfunesdalinguagem(informativa, expressiva e apelativa). Referimo-nos aqui, em particular, s cartas familiares e amistosas, isto , aqueles escritos atravs dos quais o autor conta a um parente ou a um amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contm acontecimen-tos, sentimentos, emoes, experimentados por um emissor que percebe o receptorcomocmplice,ouseja,comoumdestinatriocomprometido afetivamente nessa situao de comunicao e, portanto, capaz de extrair a dimenso expressiva da mensagem. Umavezquesetratadeumdilogodistncia comumreceptorco-nhecido, opta-se por um estilo espontneo e informal, que deixa transpare-cermarcasdaoralidade:frasesinconclusas,nasquaisasreticncias habilitammltiplasinterpretaesdoreceptornatentativadeconclu-las; perguntasqueprocuramsuasrespostasnosdestinatrios;perguntasque encerramemsisuasprpriasrespostas(perguntasretricas);pontosde exclamaoqueexpressamanfasequeoemissordadeterminadas expresses que refletem suas alegrias, suas preocupaes, suas dvidas. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 9 Estes textos renem em si as diferentes classes de oraes. As enun-ciativas,queaparecemnosfragmentosinformativos,alternam-secomas dubitativas,desiderativas,interrogativas,exclamativas,paramanifestara subjetividadedoautor.Estasubjetividadedeterminatambmousode diminutivoseaumentativos,apresenafrequentedeadjetivosqualificati-vos, a ambiguidade lexical e sinttica, as repeties, as interjeies. A Solicitao dirigida a um receptor que, nessa situao comunicativa estabelecida pela carta, est revestido de autoridade medida que possui algo ou tem a possibilidade de outorgar algo que considerado valioso pelo emissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc. Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ce-der ou no ao pedido, obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre ao uso de frmulas de cortesia j estabelecidas convencionalmente paraaaberturaeencerramento(atenciosamente..comvotosdeestima e considerao . . . / despeo-me de vs respeitosamente . ../ Sado-vos com omaiorrespeito),esfrasesfeitascomqueseiniciameencerram-se estes textos (Dirijo-me a vs a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, Antnio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto Politcnico a fim de solicitar-lhe...) As solicitaes podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular.Asquesoredigidasnaprimeirapessoaintroduzemoemissor atravs da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identi-ficam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Prez, dirige-se a...). Aprogressotemticad-seatravsdedoisncleosinformativos:o primeirodeterminaoqueosolicitantepretende;osegundo,ascondies quereneparaalcanaraquiloquepretende.Estesncleos,demarcados porfrasesfeitasdeaberturaeencerramento,podemaparecerinvertidos emalgumassolicitaes,quandoosolicitantequerenfatizarsuascondi-es; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior fora sua apelao. Essassolicitaes,emboracumpramumafunoapelativa,mostram umamplopredomniodasoraesenunciativascomplexas,comincluso tantodeproposiescausais,consecutivasecondicionais,quepermitem desenvolver fundamentaes, condicionamentos e efeitos a alcanar, como de construes de infinitivo ou de gerndio: para alcanar essa posio, o solicitantelheapresentaosseguintesantecedentes...(oinfinitivosalienta osfinsaquesepersegue),oualcanandoaposiode...(ogerndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). Aargumentaodestassolicitaesinstitucionalizaram-sedetalma-neiraqueaparececontidanasinstruesdeformulriosdeemprego,de solicitao de bolsas de estudo, etc. Texto extrado de: ESCOLA, LEITURA E PRODUO DE TEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Mdicas, Porto Alegre, RS. EXERCCIOS INTERPRETAO DE TEXTOS Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto que se-gue. No corao do progresso Hsculosacivilizaoocidentalvemcorrendoatrsdetudooque classifica como progresso. Essa palavra mgica aplica-se tanto inveno do aeroplano ou descoberta do DNA como promoo do papai no novo emprego.Estoufazendoprogressos,dizatitia,quandoenfimacertaa monumavelhareceita.Masquerochegarlogoaoponto,econvidaro leitorarefletirsobreosentidodessapalavra,quesemprepareceuabrir todas as portas para uma vida melhor.Quando,muitosanosatrs,numdaquelesdocumentriosdecinema, via-seumaflorestasendoderrubadaparadarlugaraalgumempreendi-mento,ningumtinhadvidaemdizeroupensar:oprogresso.Uma represamonumentaleraprogresso.Cadanovoprodutoqumicoeraum progresso. As coisas no mudaram tanto: continuamos a usar indiscrimina-damenteapalavrinhamgica.Masnodeixaramdemudarumpouco: desdequeaEcologiasaiudasacademias,divulgou-se,popularizou-see tornou-se,efetivamente,umconjuntodeiniciativasemfavordapreserva-oambientaledamelhoriadascondiesdavidaemnossopequenino planeta. Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do pontodevistamaterial,considera-seganhohumanoapenasaquiloque concorre para equilibrar a ao transformadora do homem sobre a natureza e aintegridadedavidanatural.Desenvolvimento,sim,massustentvel:o adjetivo exprime uma condio, para cercear as iniciativas predatrias. Cada novidadetecnolgicahdeserinvestigadaquantoaseusefeitossobreo homem e o meio em que vive. Cada interveno na natureza h de adequar-se a um planejamento que considere a qualidade e a extenso dos efeitos. Emsuma:jestocorrendo,halgumtempo,umaavaliaoticae poltica de todas as formas de progresso que afetam nossa relao com o mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. No pouco, mas ainda no suficiente.Aoscientistas,aosadministradores,aosempresrios,aos industriaiseatodosnscidados comunscabeatarefacotidianade zelarmos por nossas aes que inflectem sobre qualquer aspecto da quali-dade de vida. A tarefa comea em nossa casa, em nossa cozinha e banhei-ro, em nosso quintal e jardim e se estende preocupao com a rua, com o bairro, com a cidade. Meucoraonomaiordoqueomundo,diziaopoeta.Masum mundo que merece a ateno do nosso corao e da nossa inteligncia , certamente, melhor do que este em que estamos vivendo. No custa interrogar, a cada vez que algum dizprogresso, o sentido precisotalvezoculto-dapalavramgicaempregada.(AlaorAdautode Mello) 1. Centraliza-se,notexto,umaconcepodeprogresso,segundoa qual este deve ser (A)) equacionadocomoumaformadeequilbrioentreasatividades humanas e o respeito ao mundo natural. (B) identificado como aprimoramento tecnolgico que resulte em ativida-de economicamente vivel. (C) caracterizadocomoumaatividadequeredundeemmaioreslucros para todos os indivduos de uma comunidade. (D) definido como um atributo da natureza que induz os homens a apro-veitarem apenas o que oferecido em sua forma natural. (E) aceitocomoumprocessocivilizatrioqueimpliquemelhordistribui-o de renda entre todos os agentes dos setores produtivos. 2. Considere as seguintes afirmaes: I. A banalizao do uso da palavra progresso uma consequncia do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadmico. II. Aexpressodesenvolvimentosustentvelpressupequehaja formas de desenvolvimento nocivas e predatrias. III. Entende o autor do texto que a magia da palavraprogresso advm do uso consciente e responsvel que a maioria das pessoas vem fa-zendo dela. Em relao ao texto est correto APENAS que se afirmar em (A) I.(B))II. (C) III.(D) I e II.(E) II e III. 3. Considerando-seocontexto,traduz-secorretamenteumafrasedo texto em: (A) Masquerochegarlogoaoponto=devomeanteciparaqualquer concluso. (B) continuamosausarindiscriminadamenteapalavrinhamgica= seguimos chamando de mgico tudo o que julgamos sem preconcei-to. (C) paracercearasiniciativaspredatrias=parairaoencontrodas aes voluntariosas. (D) aes que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida= prticas alheias ao que diz respeito s condies de vida. (E)) hdeadequar-seaumplanejamento=deveiraoencontrodoque est planificado. 4. Cada interveno na natureza h de adequar-se a um planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Ostemposeosmodos verbaisda fraseacima continuarocorreta-mente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na or-dem em que surgem, por (A) houve - garantiria (B) haveria - garantiu - teria sido (C)haveria - garantisse fosse (D) haver - garantisse - e (E) havia - garantiu APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 10 5. As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase: (A)) Jfazmuitossculosquesevmatribuindopalavraprogresso algumas conotaes mgicas. (B) Deve-seaofatodeusamosmuitaspalavrassemconhecerseu sentido real muitos equvocos ideolgicos. (C) Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso no chega a representarem, de fato, qualquer avano significativo. (D) Semuitasnovidadestecnolgicashouvessedeserinvestigadasa fundo, veramos que so irrelevantes para a melhoria da vida. (E) Comeam pelas preocupaes com nossa casa, com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de zelarmos por uma boa qualidade da vida. 6. Estcorretooempregodeambasasexpressessublinhadasna frase: (A) Detudoaquiloqueclassificamoscomoprogressocostumamos atribuirosentidodeumtipodeganhoaoqualnoqueremosabrir mo. (B) preferveldeixarintactaamataselvagemdoquedestru-laem nome de um benefcio em que quase ningum desfrutar. (C) A titia, cuja a mo enfim acertou numa velha receita, no hesitou em ver como progresso a operao qual foi bem sucedida. (D) A precisoda qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribumos. (E)) Asinovaestecnolgicasdecujobenefciotodosseaproveitam representam, efetivamente, o avanoa que se costuma chamar pro-gresso. 7. Considere as seguintes afirmaes, relativas a aspectos da constru-o ou da expressividade do texto: I. Nocontextodosegundopargrafo,aformapluralnomudaram tanto atende concordncia com academias. II. Nocontextodoterceiropargrafo,aexpressohdeadequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. III. AexpressoEmsuma,talcomoempregadanoquartopargrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentao ainda inexplorada no texto. Est correto APENAS o que se afirmar em (A) I. (B))II. (C)III. (D)I e II. (E) II e III. 8. Apalavraprogressofrequentatodasasbocas,todaspronunciama palavraprogresso,todasatribuemaessapalavrasentidosmgicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-seasrepetiesviciosasdafraseacimasubstituindo-seos elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A)) a pronunciam - lhe atribuem - a elevam (B) a pronunciam - atribuem-na - elevam-na (C) lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe (D) a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam (E) pronunciam-na - atribuem-na - a elevam 9. Est clara e correta a redao da seguinte frase: (A) Caso no se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que usadaindiscriminadamente,aindaassimsefarianecessrioque reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Aodizeropoetaqueseucoraonomaiordoqueomundo, devemosnosinspirarparaqueseestabeleaentreesteeonosso corao os compromissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nadadesprezvelnoespaodomundo,quenomereanossa ateno quanto ao fato de que sejamos responsveis por sua melho-ria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Tododesenvolvimentodefinidocomosustentvelexige,parafazer jusaesseadjetivo,cuidadosespeciaiscomomeioambiente,para que no venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. (E)Tem muita cincia que, se sasse das limitaes acadmicas, acaba-riam por se revelarem mais teis e mais populares, em vista da Eco-logia, cujas consequncias se sente mesmo no mbito da vida prti-ca. 10. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo: (A)Todavezquepronunciada,apalavraprogresso,pareceabrira porta para um mundo, mgico de prosperidade garantida. (B)) Pormnimasquepaream,hprovidnciasinadiveis,aesapa-rentementeirrisrias,cujaexecuocotidiana,noentanto,impor-tantssima. (C) O prestgio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modo irrefletido, com que usamos e abusamos, dessa palavrinha mgica. (D) Aindaquetragamuitosbenefcios,a construodeenormesrepre-sas, costuma trazer tambm uma srie de consequncias ambientais que, nem sempre, foram avaliadas. (E) No h dvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas segundoasquais,oconceitodeprogressoestsujeitoaumaper-manente avaliao. Leia o texto a seguir para responder s questes de nmeros 11 a 24. De um lado esto os prejuzos e a restrio de direitos causados pelos protestosqueparamasruasdeSo Paulo.Deoutroestodireitolivre manifestao,asseguradopelaCartade1988.Comonohfrmula perfeitadearbitraressechoqueentregarantiasdemocrticasfundamen-tais, cabe lanar mo de medidas pontuais e sobretudo de bom senso.A Companhia de Engenharia de Trfego (CET) estima em R$ 3 milhes o custo para a populao dos protestos ocorridos nos ltimos trs anos na capitalpaulista.Oclculolevaemcontaocombustvelconsumidoeas horasperdidasdetrabalhoduranteosengarrafamentoscausadospor protestos.Oscarrosenfileiradosporcontademanifestaesnessestrs anospraticamentecobririamos231kmqueseparamSoPaulodeSo Carlos. A Justia o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular os protestos abusivos que param o trnsito nos horrios mais inconvenien-tes e acarretam variados transtornos a milhes de pessoas. adequada a atitude da CET de enviar sistematicamente ao Ministrio Pblico relatrios comosprejuzos causadosem cadamanifestaofeitaforadehorrios e locais sugeridos pela agncia ou sem comunicao prvia. Com base num documento da CET, por exemplo, a Procuradoria acio-nouumlderdesindicato,oqualfoicondenadoemprimeirainstnciaa pagar R$ 3,3 milhes aos cofres pblicos, a ttulo de reparao. O direito livre manifestao est previsto na Constituio. No entanto, tal direito no anulaaresponsabilizaocivilecriminalemcasodedanosprovocados pelos protestos.O poder pblico deveria definir, de preferncia em negociao com as categoriasquecostumamrealizarprotestosnacapital,horrioselocais vedados s passeatas. Prticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas essenciaisparaotrfegonacapitalnoshorriosdemaior fluxo,deveriam ser abolidas. (Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado) 11. De acordo com o texto, correto afirmar que(A) a Companhia de Engenharia de Trfego no sabe mensurar o custo dos protestos ocorridos nos ltimos anos. (B) os prejuzos da ordem de R$ 3 milhes em razo dos engarrafamen-tos j foram pagos pelos manifestantes. (C) osprotestosderuafazempartedeumasociedadedemocrticae so permitidos pela Carta de 1988. (D) aps a multa, os lderes de sindicato resolveram organizar protestos de rua em horrios e locais predeterminados. (E) oMinistrioPblicoenviacomfrequnciaestudossobreoscustos das manifestaes feitas de forma abusiva. 12. Noprimeiropargrafo,afirma-sequenohfrmulaperfeitapara solucionar o conflito entre manifestantes e os prejuzos causados ao restante da populao. A sada estaria principalmente na (A) sensatez. (B) Carta de 1998. (C) Justia. (D) Companhia de Engenharia de Trfego. (E) na adoo de medidas amplas e profundas. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 11 13. Deacordocomosegundopargrafodotexto,osprotestosque param as ruas de So Paulo representam um custo para a populao da cidade. O clculo desses custos feito a partir(A) dasmultasaplicadaspelaCompanhiadeEngenhariadeTrfego (CET). (B) dosgastosdecombustveledashorasdetrabalhodesperdiadas em engarrafamentos. (C) dadistnciaaserpercorridaentreascidadesdeSoPauloeSo Carlos. (D) daquantidadedecarrosexistentesentreacapitaldeSoPauloe So Carlos. (E) do nmero de usurios de automveis particulares da cidade de So Paulo. 14. A quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em razo das manifestaes na cidade de So Paulo nos ltimos trs anos, equi-parada, no texto, (A) a R$ 3,3 milhes. (B) ao total de usurios da cidade de So Carlos. (C) ao total de usurios da cidade de So Paulo. (D) ao total de combustvel economizado. (E) a uma distncia de 231 km. 15. Noterceiropargrafo,arespeitodopoderdaJustiaemcoibiros protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de (A) indiferena, porque diz que a deciso no cabe Justia. (B) entusiasmo,porqueacreditaqueorgojtempoderparaimpedir protestos abusivos. (C) decepo,porquenovnenhumexemploconcretodorgopara impedir protestos em horrios de pico. (D)confiana,porqueacreditaque,nofuturo,serumaformabem-sucedida de desestimular protestos abusivos. (E) satisfao,porquecitacasosemqueaJustiajtevexitoem impedirprotestosemhorriosinconvenienteseemavenidasmovi-mentadas. 16. Deacordocomotexto,aatitudedaCompanhiadeEngenhariade Trfegodeenviarperiodicamenterelatriossobreosprejuzos cau-sados em cada manifestao (A) pertinente.(B) indiferente. (C) irrelevante.(D) onerosa.(E) inofensiva. 17. Noquartopargrafo,ofatodeaProcuradoriacondenarumlder sindical (A) ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998. (B) deve ser comemorada, ainda que viole a Constituio. (C) legal, porque o direito livre manifestao no isenta o manifestan-te da responsabilidade pelos danos causados. (D)nula,porque,segundoodireitolivremanifestao,oacusado poder entrar com recurso. (E) indita, porque, pela primeira vez, apesar dos direitos assegurados, um manifestante ser punido. 18. Dentreassoluesapontadas,noltimopargrafo,pararesolvero conflito, destaca-se (A) multa a lderes sindicais. (B) fiscalizaomaisrgidaporpartedaCompanhiadeEngenhariade Trfego. (C) o fim dos protestos em qualquer via pblica. (D) fixar horrios e locais proibidos para os protestos de rua. (E) negociarcomdiferentescategoriasparaquenofaammais mani-festaes. 19. NotrechoadequadaaatitudedaCETdeenviarrelatrios, substituindo-seotermoatitudeporcomportamentos,obtm-se,de acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase: (A) adequada comportamentos da CET de enviar relatrios. (B) adequado comportamentos da CET de enviar relatrios. (C) So adequado os comportamentos da CET de enviar relatrios. (D) So adequadas os comportamentos da CET de enviar relatrios. (E) So adequados os comportamentos da CET de enviar relatrios. 20. No trecho No entanto, tal direito no anula a responsabilizao civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos , a locuo conjuntiva no entanto indica uma relao de (A)causa e efeito. (B) oposio. (C) comparao.(D) condio.(E) explicao. 21. Nohfrmulaperfeitadearbitraressechoque.Nessafrase,a palavra arbitrar um sinnimo de (A) julgar. (B) almejar. (C) condenar.(D) corroborar.(E) descriminar. 22. No trecho A Justia o meio mais promissor para desestimular os protestosabusivosapreposioparaestabeleceentreostermos uma relao de (A) tempo.(B) posse. (C) causa.(D) origem.(E) finalidade. 23. Na frase O poder pblico deveria definir horrios e locais , substi-tuindo-se o verbo definir por obedecer, obtm-se, segundo as regras de regncia verbal, a seguinte frase: (A) O poder pblico deveria obedecer para horrios e locais. (B) O poder pblico deveria obedecer a horrios e locais. (C) O poder pblico deveria obedecer horrios e locais. (D) O poder pblico deveria obedecer com horrios e locais. (E) O poder pblico deveria obedecer os horrios e locais. 24. Transpondo para a voz passiva a frase A Procuradoria acionou um lder de sindicato obtm-se: (A) Um lder de sindicato foi acionado pela Procuradoria. (B) Acionaram um lder de sindicato pela Procuradoria. (C) Acionaram-se um lder de sindicato pela Procuradoria. (D) Um lder de sindicato ser acionado pela Procuradoria. (E) A Procuradoria foi acionada por um lder de sindicato. Leia o texto para responder s questes de nmeros 25 a 34. DIPLOMA E MONOPLIO Faz quase dois sculos que foram fundadas escolas de direito e medi-cinanoBrasil.embaraosoverificarqueaindanoforamresolvidosos enguios entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrncia (sob um bom marco regulatrio) promove o interesse da sociedade e que o monopliosbomparaquemodetm.No foraessaignorncia, como explicaraavalanchedeleisqueprotegemmonopliosespriosparao exerccio profissional? Desde a criao dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmenteexercemaprofisso.Emsuamaioria,sempreocuparam postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam. Mascontinuahavendoboasrazesparaestudardireito,poisesse umcursonoqualseexercitalgicarigorosa,sele seescrevebastante. Tornaosgraduadosmais cultose socialmente maisprodutivosdoquese nohouvessemfeitoocurso.Seaprendempouco,pacincia,aculpa mais da fragilidade do ensino bsico do que das faculdades. Diante dessa polivalnciadocursodedireito,osexamesdaOABsoumasoluo brilhante. Aqueles que defendero clientes nos tribunais devem demonstrar nessaprovaummnimode conhecimento.Mas, comooscursos so tam-bm teis para quem no fez o exame da Ordem ou no foi bem sucedido naprova,abriroufecharcursosdeformaogeralassuntodoMEC, nodaOAB.Ainterfernciadascorporaesnopassadeumaprtica monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos tambm seumacorporaoprofissionaldevetercarta-brancaparadeterminara dificuldade das provas, pois essa tambm uma forma de limitar a concor-rncia mas trata-se a de uma questo secundria. (...) (Veja, 07.03.2007. Adaptado) 25. Assinaleaalternativaquereescreve,comcorreogramatical,as frases: Faz quase dois sculos que foram fundadas escolas de direi-to e medicina no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no foram resolvidos os enguios entre diplomas e carreiras. (A) Faz quase dois sculos que se fundou escolas de direito e medicina no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolveu os en-guios entre diplomas e carreiras. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 12 (B) Faz quase dois sculos que se fundava escolas de direito e medicina noBrasil./ embaraosoverificarqueaindanoseresolveramos enguios entre diplomas e carreiras. (C) Faz quase dois sculos que se fundaria escolas de direito e medicina no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolveu os en-guios entre diplomas e carreiras. (D) Faz quase dois sculos que se fundara escolas de direito e medicina no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolvera os en-guios entre diplomas e carreiras. (E) Faz quase dois sculos que se fundaram escolas de direito e medici-nanoBrasil./embaraoso verificarqueaindanoseresolveram os enguios entre diplomas e carreiras. 26. Assinaleaalternativaquecompleta,corretaerespectivamente,de acordocomanormaculta,asfrases:Omonopliosbompara aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sem-pre ____________. (A) o retem / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios(B) o retm / obtm sucesso / se apropriaram aos postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios(C) o retm / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios (D) oretm/obtmsucesso/sempreseapropriaramdepostosde destaque na poltica e no mundo dos negcios (E) o retem / obtem sucesso / se apropriaram de postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios 27. Assinale a alternativa em que se repete o tipo de orao introduzida pela conjunose, empregado na frase Questionamos tambm se uma corporao profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ... (A) A sociedade no chega a saber se os advogados so muito corpora-tivos. (B) Seosadvogadosaprendempouco,aculpadafragilidadedo ensino bsico. (C) O advogado afirma que se trata de uma questo secundria. (D) um curso no qual se exercita lgica rigorosa. (E) No curso de direito, l-se bastante. 28. Assinale a alternativa em que se admite a concordncia verbal tanto no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocu-pam postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios. (A) Como o direito, a medicina uma carreira estritamente profissional. (B) Os Estados Unidos e a Alemanha no oferecem cursos de adminis-trao em nvel de bacharelado. (C) Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificao. (D) As melhoresuniversidadesdopasabastecemomercadodetraba-lho com bons profissionais. (E) A abertura de novos cursos tem de ser controlada por rgos oficiais. 29. Assinaleaalternativaqueapresentacorretacorrelaodetempo verbal entre as oraes. (A) Seosadvogadosdemonstraremummnimodeconhecimento, poderiam defender bem seus clientes. (B) Emborativessemcursadoumafaculdade,nosedesenvolveram intelectualmente. (C) possvelqueosnovoscursospassamaterfiscalizaomais severa. (D) Senofossetantodesconhecimento,odesempenhopoderser melhor. (E) Seria desejvel que os enguios entre diplomas e carreiras se resol-vem brevemente. 30. A substituio das expresses em destaque por um pronome pessoal est correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em: (A) I. A concorrncia promove o interesse da sociedade. / A concorrncia promove-o.II.Aquelesquedefenderoclientes./Aquelesquelhes