apost. curso de Áudio 2010

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1 Apresentação EsteCursonasceu observando-se a necessidadede se ter pessoas treinadas  para operar, montar e cuidar dos equipamentos de áudio. Esse tipo de treinamento, porém, não poderia ser excessivamente técnico e teórico. Era  preciso tornar a ciência do áudio simples e acessível a todos; deixando de lado a matemática e enfatizando a prática e obom senso. Para isso, adotou-se uma linguagem simples e cotidiana, utilizando-se da familiaridade de muitos com termos da música. Um manual de treinamento para ser utilizado também no dia-a-dia, como um guia de consulta rápida, ou como uma explicação que se dá pessoalmente. Espera-se que para muitos, que este seja apenas um ponto de partida para o aperfeiçoamento, a descoberta dos porquês, e mesmo a profissionalização. Finalmente, esperamos contribuir para a melhoria da qualidade de som nas igrejas e no meio profissional, também, para uma mudança na maneira como são ³encarados´ o equipamento e a equipe de áudio. Boa leitura! Bom aprendizado. Uma ótima prática. Fé em Deus e ³pé na tabua´! Crisart Áudio Solução em Áudio, Luz e Vídeo www.crisartaudio.com [email protected] 31-3044-7240 / 391 2 -0938 31-8635-7590 / 852 4 -8001 Cristiê Silva

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Apresentação

EsteCursonasceu observando-se anecessidadede se ter pessoas treinadas

  para operar, montar e cuidar dos

equipamentos de áudio. Esse tipo detreinamento, porém, não poderia ser excessivamente técnico e teórico. Era

 preciso tornar a ciência do áudio simplese acessível a todos; deixando de lado amatemática e enfatizando a prática eobom senso. Para isso, adotou-se umalinguagem simples e cotidiana,utilizando-se da familiaridade de muitos

com termos da música.

Um manual de treinamento para ser utilizado também no dia-a-dia, como umguia de consulta rápida, ou como uma explicação que se dá pessoalmente.

Espera-se que para muitos, que este seja apenas um ponto de partida para oaperfeiçoamento, a descoberta dos porquês, e mesmo a profissionalização.

Finalmente, esperamos contribuir para a melhoria da qualidade de som nas

igrejas e no meio profissional, também, para uma mudança na maneira como são³encarados´ o equipamento e a equipe de áudio.

Boa leitura! Bomaprendizado.Uma ótima prática.Fé em Deus e ³pé na tabua´!

Crisart ÁudioSolução em Áudio, Luz e Vídeowww.crisartaudio.com [email protected] 31-3044-7240 / 3912-093831-8635-7590 / 8524-8001

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1. Introdução e Noções Básicas Quando estamos numa  i e ja, num  teat o, ou num show, ouvindo um belo 

som est eo  vindo  das cai as acústicas,  não  nos preocu pamos com  o que f oi  preciso f azer , ou com o que aconteceu, par a que aquele som chegue aos nossosouvidos. Mas é preciso que muita coisa aconteça...

Os vár ios sons, de cada um dos micr of ones e de cada um dos instr umentos,  precisam ser mistur ados par a que possamos ouvi los todos de uma vez. Esse é o  pa pel da mesa de som, f azer a mistur a e per mitir que alguém a contr ole. A mesa de som f or necendo em sua saída um único ³som´ com todos os outr os mistur ados.Só que a a parelhagem, o tamanho do local, a arquitetur a, e muitos outr os f atores, tam bém inf luenciam no som.

Só que a  a parelhagem,  o  tamanho  do  local,  a  arquitetur a, e muitos outr osf atores, tam bém inf luenciam no som par a com pensar essas inf luências, entr am em 

cena o Equalizador e alguns outr os equi pamentos per ifér icos.Têm  aqueles equi pamentos que tir am  os chiados ou cor tam  a realimentação (micr of onia) dos instr umentospercussivos(Gate).

Dão uma ³freada´ nos vocais ou or adores e instr umentistas mais em polgados(Compressor).

Os que pr oduzem efeitos como a sensação de se estar dentr o do banheir o ou deuma igre ja católica(Reverb), ou aqueles ecos que os locutores de r odeio usam na voz (Delay).

 No f inal, ³essa histór ia  toda´  tem que chegar  a  nossos ouvidos. Par a  isso existem  os amplificadores e as caixas acústicas. Pr onto! Aquele belo som estéreo da pr imeir a fr ase já está chegando aos nossos ouvidos que, a essa altur a,  já imaginam um pouco do que f oi preciso f azer par a que isso acontecesse.

Que tal conhecer mos melhor esses equi pamentos? Sa  ber como  ligá -los e,  pr inci palmente, como manuseá-los! Nos próximos ca pítulos, f alaremos so bre o que é som e quais são suas car acter ísticas. Teremos uma  noção básica  dos pr inci pais com ponentes de um sistema  de sonor ização:  micr of ones,  mesas, 

equalizadores, com pressores, gates,  am plif icadores e caixas acústicas. Vamosa prender como  ligar um sistema de sonor ização sim ples, a justá-lo e, o pr inci pal, o per á-lo.

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2.Transdutores

A esta altur a, você  já deve ter repar ado que a mistur a que f izemos dos sonsdos instr umentos e vocais, e tam bém o ³som´ que passa pelos equi pamentos, não está em  uma f or ma  audível. O som, par a ser  tr a balhado  dentr o  de cada equi pamento, está em f or ma  de eletr icidade. Por tanto,  a par tir  daqui,  vamoschamar esse ³som´ em f or ma  de eletr icidade de sinal (elétr ico). Par a que possamos ouvir esse sinal, ele precisa ser conver tido em som ³audível´.

Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia emoutro. 

Os micr of ones são os equi pamentos que conver te o som ³audível´ em sinal elétr ico. Os ca ptadores magnéticos de violão, guitarr a e contr a- baixo exercem 

f unção semelhante.

O sinal é conver tido novamente em som ³audível´ atr avés dos alto-f alantes, que com põem as caixas acústicas.

Apenas como cur iosidade,  na eletrônica,  os micr of ones, ca ptadores ealto-f alantes são chamados detr ansdutores. As resistências do ferr o de

 passar r ou pas e do chuveir o elétr ico tam bém são  tr ansdutores. A resistência do chuveir o  tr ansf or ma eletr icidade em calor. O micr of one tr ansf or ma som em eletr icidade e o alto-f alante, eletr icidadeem som.

A eletr icidade pr oduzida em  um micr of one possui  tensão  de ³zer o  vírgula 

alguns volts´, menos que uma pilha de 1,5 volts. Enquanto  na saída  de um am plif icador par a a caixa acústica, a eletr icidade pr oduzida pode chegar a uma  tensão tão gr ande quanto os 110 volts da tomada.

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3. Som. O Que É?

O gr ande (e pesado) Aurélio,  def ine som como "fenômeno  acústico queconsiste na pr o pagação de ondas sonor as pr oduzidas por um corpo que vi br a em meio mater ial elástico. Sensação auditiva cr iada por esse fenômeno´. Clar o!?

Vamos tentar  os livr os de Física e Acústica. Eles def inem som  mais ou menos assim: For ma de energia mecânica que se pr o paga como onda longitudinal num meio mater ial e que tem a pr o pr iedade de sensi bilizar nossos ouvidos.

 Não precisa resmungar , o que eles querem dizer é que o som é: 

y  Energia: Quem nunca sentiu a r ou pa balançar per to de uma caixa acústica?Ou quem nunca sentiu o corpo tremer com um som gr ave?

y

  Pr oduzido por vi br ações: o bser ve a cor da de um violão, ela só pr oduz som quando  vi br a, cer to? Idem par a  um pr ato  de bater ia  ou qualquer  de seustam bores. Nós f alamos f azendo o ar passar atr avés de nossas cor das vocaisque vi br am conf or me nosso cérebr o comanda  as palavr as. Par a  ouvir mos, essas vi br ações chegam aos nossos ouvidos que possuem  uma mem br ana, nossos tím panos, que tam bém passa  a  vi br ar ; essas vi br ações são tr ansf or madas em  im pulsos ner vosos enviados par a nosso cérebr o que f az com que entendamos o que está chegando aos nossos ouvidos.

y  Que se pr o pagam em um meio: nor malmente, ouvimos o som atr avés do ar , mas ser á que você nunca repar ou que pode ouvir  alguém conversando  do outr o  lado  da parede em  uma sala fechada? Se você  mergulhar em  uma  piscina, e alguém gr itar seu nome, você não ouve? Você nunca br incou, ou viu alguém br incar , com aqueles telef ones feito com co pinhos e uma  linha esticada? Isso nos mostr a que além de se pr o pagar no ar , o som se pr o paga tam bém nos sólidos e nos líquidos.

Portanto, o som se origina de uma vibração que se propaga pelo ar (ou outromeio) até chegar a nossos ouvidos. 

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3.1. As Características do Som

O som possui quatro características:

y  Intensidade:R elativa à f orça  do som,  distingue sons mais fr acos de sonsmais f or tes. Imagine uma balada e um r ock  tocados ao piano ou violão, a  balada é tocada mais fr aca, com menor intensidade, enquanto o r ock é maisintenso, mais f or te. Há uma medida chamada deci bel que se relaciona com a intensidade.

y  Timbre:Costuma ser  def inido como  a "cor" do som, pois atr avés dele podemos identif icar um mesmo som pr oduzido por f ontes diferentes como,  por exem plo,  dois instr umentos musicais tocando  a  mesma  nota  ou  duas pessoas cantar olando a mesma melodia.

y  Duração:Se os sons são mais longos ou mais cur tos.

y

  Altura:Se os sons são gr aves ou agudos. Os sons mais baixos são os gr aves, como o som de um contr a baixo, de uma  tr om pa, do bum bo da bater ia. Ossons mais altos são os agudos como os de um a pito, f lautim, ou a voz de um so pr ano  lír ico. Os sons inter mediár ios são os médios, como  a maior ia dasvozes das pessoas,  ou  aqueles r adinhos AM. Por tanto,  a r igor está err ado  pedir par a  alguém f alar  mais alto quando  não se está conseguindo  ouvir , f alar mais alto ser ia f alar ³mais f ino", mais agudo; o cer to ser ia pedir par a a  pessoa f alar mais f or te. A altur a do som é ligada a sua freqüência.

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3.2. Freqüência

Freqüência signif ica o quanto alguma coisa se repete e se essa repetição émaior ou menor. Por exem plo, se alguém perguntar com que freqüência você f az 

aniversár io, a resposta ser á uma vez ao ano. Se a pergunta é com que freqüência você  vai à escola,  ou  ao ser viço,  a resposta pode ser cinco  vezes (dias) por semana.

Uma onda sonor a pode ser representada em um gr áf ico bidimensional onde o eixo hor izontal representa a passagem do tem po e o ver tical à var iação de pressão. Esse

ti po de gr áf ico pode f or necer vár ias inf or mações so bre o som. 

Gráfico de onda senóide 

 Nós vimos que o som é pr oduzido por  vi br ações e que par a poder mostr a balhar esse som, precisamos tr ansf or má-lo em eletr icidade, que chamamos desinal. Essas vi br ações e as conseqüentes oscilações do sinal podem ser  maisr á pidas,  ou  mais lentas. Quanto  mais r á pidas,  maior ser á  a freqüência e maisagudo o som. Quanto mais lentas, menor ser á a freqüência, e mais gr ave o som.

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Em  áudio, e na eletrônica,  medimos a freqüência em quantidades deoscilações por segundo. A unidade da freqüência é o Her tz (pr onuncia-se rér tiz), cu jo sím bolo é Hz. O múlti plo mais usado em áudio é o K ilo (k ). 1KHz é igual a 1000Hz. O ouvido humano,  ti picamente, escuta de 20Hz (sons mais gr aves) até20KHz (sons mais agudos).Freqüências muito baixas a gente mais sente do queouve. Par a casos "nor mais" vamos conseguir  ouvir  tendo  um sistema queresponda BEM,de40Hza16 KHz.

Temos a baixo  uma  ta bela com  a especif icação  das freqüências e em queregião elas se encaixam: 

Freqüência Português Inglês Transdutor

De 20Hz a 60Hz Sub-Graves Sub-Low 21´ e 18´ 

De 60Hz a 250Hz Graves Low 15´ 

De 250 Hz a 2KHz Médias baixasou

Médio Grave

Low-Mid 12´ e 10´ 

De 2KHza 6KHz Médias Altaou

Médio Agúdo

High-Mid Drive TitaniumDrive Fenólico

De 6KHz a 20KHz Alta

ouAgúdos

High Drive TitaniumT

witer

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Falando Serio

A per da de audição, em freqüência, é pr ogressiva e irreversível. Com a idadetodos nós deixamos gr adativamente de ouvir freqüências muito altas. Acima de 15 kHz  já é dif ícil achar muita gente que ouça bem, ainda mais em  tem pos de uso indiscr iminado e sem cr itér ios de f ones de ouvido, de som muito alto em tudo queé am biente, etc.

Par a  ter mos uma  noção  melhor  de freqüência,  vamos com par ar  as notasmusicais com suas respectivas freqüências. Os instr umentos musicais são af inadoscom refer ência  na  nota  lá (A)  da  oitava centr al, cu ja freqüência é de 440Hz.Temos a seguir uma ta bela das freqüências das notas na oitava centr al.

Nota  Freqüência  Nota  Freqüência Dó 263,63 Hz Fá # - Sol b 369,99 Hz Dó # - R é b 277,18 Hz Sol 391,99 Hz R é 293,66 Hz Sol # - Lá b 415,31 Hz R é # - Mi b 311,13 Hz Lá 440,00 Hz Mi 329,63 Hz Lá # - Si b 466,16 Hz Fá 349,23 Hz Si 493,88 Hz 

Par a  o bter mos as notas uma  oitava  a baixo,  dividimos sua freqüência por  dois.Par a o bter mos as notas uma oitava acima, multi plicamos por dois; duas oitavas por quatr o; tr ês oitavas por oito...

R efer ências: 

y  Lições Elementares de Teor ia Musical. Samuel Arcan jo. Ed. R icor di.y  Dicionár io de Acor des par a Piano e Teclado - 2ª Ed. Luciano Alves. Ed.y  Ir mãos Vitale.y  O Mundo Mar avilhoso da Música - Ed. Melhor amentos.

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A solução é adotar , e padr onizar ,  uma refer ência comum par a  todos. Seadotar mos como refer ência  o  volume pr oduzido  natur almente por  um  violão, veremos que no show  de música po p o som estar á  alto, enquanto  no show  deheavy metal o som estar á bem alto, ensur decedor , de f ato.

Umas dessas refer ências, adotadas na pr ática, é o valor menos intenso que o ouvido humano é ca paz  de distinguir ,  o chamado  limiar  de audi bilidade. Semedir mos o quanto o som está ³batendo´, ou melhor , quanto de pressão sonor a chega  aos nossos ouvidos,  uma relação  matemática (logar ítmica) entre essesvalores nos f or nece a  intensidade do som em  dB SPL, que é a  a breviação  de³SoundPressureLevel´ ² Nível de Pressão Sonor a. É  justamente esse o  ti po demedida f or necida pelos deci belímetr os, e que a parecem  nas leis so  bre poluição sonor a existentes no país.

Existem dezenas de refer ências padr onizadas par a o cálculo dos deci béis. Arefer ência adotada é indicada por uma letr a a pós o dB: dBu, dBv, dBU, dBV, dBi, dBm,  dB SPL... Os ³dB´ que a parecem  nos equi pamentos são,  na maior ia  das

vezes, dBu, que indica a intensidade dos sinais elétr icos.

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4.O que é balanceamento?

A pr inci pal f inalidade do balanceamento é o cancelamento, ou minimização de r uídos, de natureza eletr omagnética, induzidos nos ca bos do sistema de áudio.

O ter mo balanceamento se refere a uma técnica que a plica um sinal elétr ico à entr ada de um circuito eletrônico e o btém dois sinais simétr icos em sua saída: sinais de mesma am plitude e freqüência, mas com f ase inver tida.

 Note que o sinal  de áudio está  tr afegando com f ases inver tidas noscondutores do ca bo enquanto o r uído  tr afega com mesma f ase. Nos ter minais deentr ada  do  am pdif  do estágio seguinte, que neste caso pode estar  no canal  deentr ada da mesa, o sinal de áudio chega em modo diferencial e o r uído em modo comum.

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Como  o bser vamos naquela ba boseir a  toda  acima,  o  am pdif em  modo diferencial am plif ica o sinal enquanto em modo comum ele o re jeita.

Sendo  assim,  todo r uído que f or  induzido  no ca bo, em ger al  de or igem eletr omagnética, ser á re jeitado  na entr ada  da  mesa pela  ação  do  am pdif. Éim por tante destacar que r uídos ger ados no micr of one ou nos circuitos inter nos dosequi pamentos não ser ão re jeitados pelo balanceamento, porque ser ão  a plicadosaos ter minais de entr ada do am pdif  juntamente com o sinal de áudio.

Conclusão 

Par a que o nosso sistema possa ser consider ado balanceado necessitaremosque os ca bos utilizados contenham  duas vias + malha. No en tanto, possuir  osca bos cer tos não nos assegur a que o sistema é balanceado. Se os equi pamentosnão per mitirem conexões balanceadas,  isto é,  não possuírem  am pdifs em seuster minais de entr ada e saída,  o ca bo pode estar  montado corretamente,  mas o sistema não ser á balanceado. Sendo  assim, par a que o sistema se ja balanceado, necessitamos de ca bos e equi pamentos que su por tem essa tecnologia.

Vale destacar ,  tam bém, que o balanceamento é uma  técnica utilizada par a melhor ar  a qualidade do sinal  de áudio, pr otegendo-o  de r uídos induzidos naslinhas de tr ansmissão. No entanto, essa tecnologia não é ca paz de eliminar r uídoscausados por soldas mal feitas, ca bos sem  manutenção, potenciômetr os com  pr o blemas, etc.

Par a esses pr o blemas, a velha e ef iciente manutenção preventiva é o melhor remédio. Enr olar e ar mazenar corretamente os ca bos,  tr ocar per iodicamente os

conectores,  manter  os equi pamentos em  lugar seco e livre de poeir a são boasatitudes que cola bor ar ão, sem som br a de dúvidas, par a uma sonor ização  livre der uídos.

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Com  a Phantom Power podemos usar  distâncias maiores deca bos devido  ao f ato  do  micr of one condenser  ou  direct box ativo estarem sendo energizados e não  acontecer como  no  micr of onedinâmico  ou  direct box passivo em que a energia que sai  destesequi pamentos diminui  ao  longo  do caminho. Seu  nome (f ontef antasma) deve-se ao f ato de não ver mos qualquer ti po de f onte, poisa  alimentação  vai pelo própr io ca bo  do  micr of one. Nem  todos osmicr of ones podem ser  ligados com phantom power ,  ao  ligar -se um 

micr of one que não é prepar ado par a isso, teremos "churr asco" de micr of one.

Os micr of ones dinâmicos se prestam  a pr aticamente toda e qualquer a plicação e não precisam  de alimentação. Eles nor malmente possuem  um com ponente que bloqueia  a phantom power , não havendo  nenhum pr o blema em utilizá-los, porém,  alguns micr of ones de qualidade infer ior podem sofrer  um desgaste excessivo, ou mesmo dar choque quando ligados com phantom.

Obs.:Quando  do  uso  da Phantom Power , qualquer  mau contato em ca bos ou conectores, pr ovocar á bar ulho.

Cada  micr of one possui sua a plicação  def inida. Existem  micr of onesque são específ icos par a  vocais, ger almente possuindo  uma resposta 

moldada par a  dar  mais corpo e br ilho  a voz.

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Micr of ones par a  instr umentos costumam ser  mais fechados, par a pegar a penas o que está  na frente ³SM 57 ± Shure´ (alto-f alante,  tons e caixa  de bater ias);  micr of ones de bum bo possuem  uma resposta  melhor  nas baixasfreqüências;  micr of ones par a cor al,  ou shotgun, par a  micr of onaçãoà distância,  possuem um alcance longo e estreito (diretivos).

Um último  detalhe so bre micr of ones é aquela espuminha que pode ser 

exter na ou inter na. O nome dela é WindScreen e ser ve par a diminuir aquele so pr o, como  na  letr a ³s´ (si bilância) e tam bém  os ³soquinhos´ pr ovocados pela  pr onúncia das letr as ³p´ e ³b´. Por tanto, é f undamental conhecer mos a a plicação dos micr of ones (suas própr ias constr uções f ísicas  já nos dizem muito) e usá -loscorretamente.

Teclados e contr a baixos possuem freqüências gr aves que não conseguem ser ca ptadas por micr of ones. Por isso, par a ligar esses instr umentos usamosdirect box, que são divisores eletrônicos ligados entre o instr umento e o cu bo, com saída tam bém par a mesa de som.

O direct- box (DI Box) preser va  o som que sai  do  instr umento atenua o sinal e o  tor na balanceado par a a  ligação na mesa de som. Os

direct- boxes possuem uma chave ³Gr ound/ Lif t´ que é utilizada par a eliminar eventuais chiados ou r uídos. Alguns direct- boxes são alimentados com phantom power , valendo-se das mesmas vantagensque são tr azidas aos micr of ones.

Existem tam bém as saídas de linha dos com bos de instr umento (cu bos), que são semelhantes aos direct boxes, porém  não é aconselhável o seu uso, pois sofre as modif icações feitas pelo músico, essa saída é a pós os contr olesdo com bo (o direct box f ica entre o instr umento e o com bo).

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Microfones & Direct Box

Com a chave MODE em posição LINK 

 

Microfo s Direct Bo

Co   ¡   chave MOD¢ 

 em posição 2-CH

 

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Logo  na entr ada  do canal encontr amos o contr ole de ganho (gain,  tr im, sensitivity). Esse contr ole atenua,  ou ref orça  o sinal  de entr ada. Éim por tante não conf undi-lo com o volume que atua na saída no canal.Atenuamos o ganho quando  o canal está  distorcendo (satur ando) e

aumentamos o ganho quando percebemos que está f altando sinal na entr ada da mesa.

Podemos encontr ar o botão PAD (ou -20 dB) que atenua o sinal de entr ada, usa-se nos canais com sinal de linha na entr ada. Muitas das mesas que possuem 

dois conectores de entr ada por canal possuem  um circuito  inter no equivalente ao PAD no conectorTS ou TR S,  dispensando  a chaveexter na de PAD. Outr as mesas, mesmo que com a penas um conector de

entr ada, podem receber  níveis mais altos na entr ada com  o ganho  no  mínimo, tam bém dispensando o PAD.

Outr o recurso um pouco menos comum é a chave de inversão de f aseelétr ica, representada pelo sím bolo Ø. Essa chave inver te os pinos 2 e 3do conector XLR  (positivo e negativo). Ela existe porque as mesasinglesas têm a polar idade inver tida entre positivo e negativo em relação às demais mesas, logo seus ca bos tam bém são  inver tidos. Assim, com esse recurso podemos utilizar qualquer ca bo  na  mesa,  tam bém  podemos corr igir possíveis pr o blemas de cancelamento de f ase, devido às vezes a pr oximidade de micr of ones, ca bo soldado err ado, DI com ligação inver tida e outr os.

O padr ão atualmente adotado par a  ligação de conectores XLR  é pino 1(terr a), 2(positivo), 3(negativo).

 Na entr ada dos canais tam bém  temos o botão que liga o "Phantom Power".O acionamento, de acor do com a mesa pode ser em cada canal, a cada gr u po  de canais (de 4 em 4, por exem plo)  ou  um único botão queaciona o phantom de toda a mesa ou de par te dela, porém de uma só

vez.

É bom lem br ar que o phantom é utilizado sem pre com conectores XLR .

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Passemos ao equalizador, primeiramente podemos encontrar umachave que liga ou desliga o equalizador (EQ), na posição desligada osinal passa pelo equalizador sem sofrer nenhuma mudança.

A seção de equalização pode ter diversas variantes,mas o mais comum é termos agudo, um ou dois controlesde médios e grave. Esses controles de médios podem ser 

fixos, ou seja, atuantes apenas naquela freqüência pré-determinada ou podem ser divididos em dois botões, um

  para atenuação/reforço e outro para a escolha dafreqüência de atuação (paramétrico).

Os controles de equalização respondem geralmenteentre 10 e 12 kHz para agudos, entre 1 e 2,5 kHz para médios, quando fixos e,entre 60 e 100 Hz para graves.

Por fim, na seção do equalizador, encontramos um botão ouknobque liga ouregula o filtro de graves (HPF (High passfilter =filtro de passa as altas) oulowcutfilter) que corta o sinal abaixo dafreqüência especificada, geralmente entre 70 e 100 Hz ou regulávelde 20Hz a 400Hz ou mais dependendo do fabricante. Esse filtro émuito útil para evitar o som de " puf " dos microfones (ruído de P e B)e evitar a captação de sinais de baixa qualidade, já que os microfonescomuns não respondem bem às baixas freqüências.

Aprofundando mais um pouco vamos falar do equalizador   paramétrico encontrado em grandes consoles analógicos enos consoles digitais.

Começamos então pela flexibilidade de podermos escolher qual freqüência queremos reforçar ou atenuar nas quatro

  bandas de equalização, LOW/ LOW-M D / HI-MID/

HIGH, com total liberdade de escolha.

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Encontr amos tam bém f iltr os HPF e LPF,Passa Alta ePassa  Baixa:  Como os própr ios nomes indicam, são f iltr osque per mitem  a passagem  do sinal  de áudio  acima (Passa Alta,    High Pass,  ou   LowCut )  ou  a baixo (Passa  Baixa,  LowPass,  ou   High Cut )  de uma  deter minada freqüência, 

chamada freqüência de cor te ou freqüência de sintonia (def ato,  a freqüência  de cor te situa-se no ponto  onde há  uma atenuação de 3 dB em relação ao sinal que não está sendo f iltr ado).

Esses f iltr os são comuns em alguns consoles de mixagem, em pr ocessadoresde efeito, teclados, pedaleir as de guitarr a e diversos outr os dispositivos de áudio.

SLOPE:(declive, r am pa,  inclinação) Note que nesses f iltr os não ocorre um cor tea br u pto,  mas sim pr ogressivo  a par tir  da freqüência  de cor te. A inclinação  da cur va, a par tir da freqüência de cor te, def ine o parâmetr o chamado  slope. Quanto mais a br u pta a queda de energia a par tir da freqüência de cor te, maior  o  slope; quanto mais suave, menor o  slope. Os valores do  slope são dados ger almente em dB/8va,  ou se ja,  a quantidade de deci béis atenuados a cada  oitava  além  da freqüência  de cor te. Às vezes o  slope é refer ido  tam bém por seu  númer o  de"or dem", sendo que cada or dem equivale a 6 dB/8va, conf or me a  ta bela a baixo.Como regr a ger al, quanto maior a or dem do f iltr o, mais preciso o contr ole que ele

oferece. Entretanto, f iltr os de or dem  alta são  mais car os e dif íceis de serem im plementados.

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Temos tam bém outr o  ti po de f iltr o que chamamos deL.Shelf (Low) e H.Shelf (High). Esses f iltr os ref orçam ou atenuam  todas as freqüências restantes no  nosso espectr o  por igual a par tir da freqüência que f oi selecionada tanto no Low como no High.

Mais um f iltr o, o ³Q´ modela em que ³distância´ do espectr o  o equalizador  vai começar  a  agir. Um  Q  muito gr ande signif ica  uma equalização  muito precisa,  tentando a pontar par a uma f aixa pequena. Se o Q estiver pequeno, a cur va  de equalização  alcançar á pontos bem  distantes da  pr inci pal, se o  Q estiver gr ande a cur va  de equalização alcançar á pontos bem próximos da pr inci pal, ou se ja, como no exem plo se ref orçar mos uma freqüência com  o  Q em 10.0 poucas freqüências vizinhas ser ão alter adas juntamentecom a freqüência de cor te,  já se ref orçar mos uma freqüência com o Q em 1.0 ou menos, muitasfreqüências vizinhas ser ão alter adas juntamente com a freqüência de cor te.

.

Após o equalizador  temos os contr oles das saídas

auxiliares. Elas podem ser  de dois ti pos: "pre-f ader" e"post-f ader." Os auxiliares pre-f ader são  utilizados par a monitor ação (retor nos de palco) e os auxiliares ³post-f ader", às vezes indicados como "EFF", ³EFX´ ou "effect"em algumas mesas, são utilizados par a ligação de efeitos.

A diferença entre os dois ti pos é que em um a saída é tomada antes do contr ole de volume do canal (pré) e no outr o a saída é tomada a pós o 

contr ole de volume (post) e, por tanto se cor tar mos o volume do canal cor tamos tam bém a saída auxiliar. Algumas mesas possuem um botão que deter mina se os auxiliares ser ão pré ou post-f ader.

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Ou seja, podemos ver o auxiliar PÓS-FADER como um volume em proporção ao volume do FADER .Ex: Se colocarmos o Fader de um canal qualquer em 0db, seria como seestivéssemos colocando o mesmo em 100%.

Agora colocamos o volume do auxiliar PÓS-FADER em 80%.

Então quando baixarmos o FADER para 50% ovolume do auxiliar PÓS-FADER  terá uma queda

 proporcional a queda do volume do FADER , ou seja,o volume dele agora será 40%, mesmo sem aalteração física do mesmo. 

 

Isso porque quando tiramosou colocamos algum

instrumento ou voz no P.A.

desejamos que o efeitousado no mesmo aumenteou abaixe na mesma

proporção. Caso em queusamos auxiliar PÓS FADER.

 

 Agora quando regulamosalgum

retorno(monitor)desejamos

que o seu volume permaneça o mesmoindependente de qualquer 

mudança de volume feita no  P.A.auxiliar PRÉ FADER.

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Pr osseguindo, encontr amos mais um botão gir atór io, só que esse leva o som  junto com ele par a o lado que você o vir ar par a o lado que você quer que o som saia, só do lado direito, só do lado esquer do, igual par a os dois lados ou um pouco mais par a um lado do que par a outr o, essa é a f unção do botão PAN.

Chegou à hor a daquele botão do contr a, é o Mute ou ON, pressionandovocê cor ta  o som  do canal,  deixando-o  mudo como  o  nome  já  diz. Junto  dele

costumamos ter  alguns leds (aquela  luzinha color ida que na  ver dade é um com ponente eletrônico).

Esses leds são:  um par a  indicar que o canal está com  o  muteacionado; outr o par a indicar que há sinal na entr ada do canal (-20 dB, signal, sig), assim pode sa  ber quando e quais canais estão recebendo sinal e outr o  led par a  indicar que o canal está com so brecarga (OL,  peak , cli p), ou se ja, com o sinal  já distorcendo.

Algumas mesas têm um  led bicolor que acende ver de quando há sinal e ver melho quando há so brecarga.

Temos agor a os botões de solo par a ouvir mos o som do canal ou dos canais selecionados no f one de ouvido. O solo pode ser  a pós o contr ole de volume (AFL), ou antes,do contr ole de volume (PFL) que éo mais comum. Um led se acende par a indicar que o canal está com o solo selecionado. Lá pelo canto  da  mesa, per to  dos másteresencontr amos o  volume do f one de ouvido e em  algumas mesas um 

 botão par a seleção entre AFL e PFL.Chegamos, enf im, ao f im do canal, descul pe o tr ocadilho. Temos o contr ole

deslizante de volume, mais conhecido como "FADER " (lem br am-se do PÓS ePR É-FADER ).

Ao lado do f ader , nas mesas com su bgr u pos temos os botões que endereçam o canal par a  os pares de su bgr u pos que selecionar mos e/ou  diretamente par a  o máster atr avés do botão mix (ou L/R ).

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Acabamos o bloco dos canais, agora vamos para a "mastersection" a seçãode saída da mesa. Ela fica no canto direito ou no meio da mesa, dependendo domodelo.

  Nela temos os subgrupos através dos quais facilitamosnossa mixagem, criando controles de volume de blocos, por exemplo, endereçando-se os canais de uma bateria para um

subgrupo, para aumentarmos ou diminuirmos o volume da bateria como um todo mexemos no volume do subgrupo.

Cada par de subgrupos costuma ter um par de faders, com seus respectivosPAN's e botões solo e um botão muito importante (Mix, L/R ) que endereça osubgrupo para o master, assim ele pode funcionar como subgrupo ou como umsub-master (mais um master para alguma outra função).

O master é o volume principal da mesa, pode também ser indicado como L/R  ou Main.Hoje é cada vez mais comum as mesas

  possuírem o master estéreo normal e mais ummaster mono com a mistura dos dois canais,sendo que podemos usar as saídas mono e

estéreo ao mesmo tempo. Junto ao master costumamos ter botão de solo e um botão demute geral da mesa.

Vista a saída principal, vejamos os caminhosauxiliares, aliás, os próprios também costumam ter um

controle geral de volume com botão rotatório mesmo, umaespécie de master da via auxiliar sempre acompanhada do botão solo.

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Para o caminho de ida do auxiliar criaram um caminhode volta, embora não seja o único, são os controles de AUXR eturn. Eles são como que canais estéreo com duasentradas (L/R ) e um volume, os AUX geralmente não

  possuem equalização, mas costumam possuiendereçamento, PAN e solo. São utilizados para ligação deefeitos, e também podemos utilizar como entrada para

  playback ou CD, que são fontes que geralmente não  precisam de equalização, liberando-nos alguns canais namesa.

É comum encontrarmos mesas com entrada estéreo de fita (Tape in)direta para o master e saída estéreo de gravação (Tape out) com o mesmosinal do master, através de plugues R CA.

Também podemos ter mais um par de saídas estéreo chamado deControlR oom que possui o mesmo sinal do master, mas com um controlede volume a parte, geralmente é usada em estúdio, onde o master éutilizado para a gravação e os monitores do estúdio são então ligados nasaída ControlR oom. É simplesmente uma cópia do master, por isso podeter diversas utilidades.

Para facilitar a comunicação com o palco, criaram um tal de

talkback, onde o operador fala em um microfone embutido na mesaou ligado na entrada apropriada e o som sai nas vias de monitor.Podemos escolher as vias em que o som vai sair e obviamentecontrolar o volume.

O VU mostra a intensidade do sinal de saída da mesa, tanto deum canal quanto de uma saída (aux, main) que estiver com o soloselecionado. Para sabermos o que estamos vendo, há um led queindica se o que o VU está indicando é o nível do master ou do solo.

VU (vol  m unit) - A sigla VU vem do termo em inglês vol um  unit (unidade de volume), unidade de medida criada com a intençãode representar a percepção humana de audibilidade.

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Todos esses controles que foram vistos possuem seus respectivosconectores.Saídas do master mono e estéreo, subgrupos, vias auxiliares,ControlR oom, tape out e fones de ouvido; e entradas de AUX, tape in,talkback,mic e obviamente as entradas de cada canal.

Outra conexão que pode existir nos canais, subgrupos emaster é a insert, que pode aparecer como um único conectorTR S

ou conectores TR S ou TS in e out dependendo do fabricante.

As conexões de insert são como se a fábrica da mesa deixasseque nós ligássemos outro equipamento direto no circuito, abrindo-oe enviando o sinal para algum equipamento que o processaria e

devolveria o sinal processado no mesmo local (no meio do canal antes do fader,ou antes, do fader do master).

Usamos as conexões de insert para ligação de outros equipamentos ou como

directout. Directouts são saídas ligadas junto com o conector de entrada do canal para que se possa enviar o sinal para um gravador ou para outra mesa.

Quando existe apenas um conectorinsert usamos cabos "Y" para a ligação dealgum equipamento, no caso inserimos o plugue P10 pela metade (até a primeiratrava) para o insert funcionar como direct out.

Terminamos de conhecer um pouco melhor o principal equipamento de umsistema de som, agora podemos ver os demais equipamentos. 

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7. Equalizadores

"A função do equalizador é compensar de forma precisa, as diferençastonais causadas pela acústica ambiente, pela resposta deficiente das caixasacústicas ou ainda pela qualidade da fonte de programa´.

As gr avações em estúdios são feitas em am bientes tr atados acusticamente, ao contr ár io de uma  instalação domiciliar onde o  local da audição nor malmente

não é ideal par a uma boa repr odução, móveis em ger al, cor tinas ou qualquer outr o o b jeto que este ja  na sala  de audição, podem ref letir  ou  a bsor ver  deter minadasfreqüências. Uma  diferença  de nível entre os canais pode ocorrer quando  da locação das caixas em am bientes acusticamente assimétr icos.

O equalizador é pr o jetado par a a judar a restaur ar a qualidade or iginalmenteo btida  no estúdio. ³A equalização pode tam bém  a justar car acter ísticas tonaisespecíf icas tais como diminuir a freqüência de ressonância ou intensif icar um solo delicado, bem como f azer  a equalização  de freqüência encontr ada em  muitas

gr avações ao vivo.´ 

Em  outr as palavr as, se ja pela  mesa,  am plif icadores, caixas acústicas e pr inci palmente pelo própr io  am biente,  nunca  temos o som  dese jado, podemos per der  um pouco  de agudo,  ou  um pouco  de gr ave, às vezes temos algumasfreqüências so br ando, o som está em bolado ou coisas deste ti po. A equalização (a juste do equalizador ) visa corr igir essas im perfeições ref orçando ou atenuando o sinal em cada freqüência par a que possamos ouvir  todas as freqüências com  a mesma  intensidade (resposta de freqüência uniforme), melhor ando a qualidade

f inal do som.

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Após equalizar mos, temos o gr áf ico das modif icações sim plesmente olhando par a o equi pamento, por isso o nome de equalizador gr áf ico.

 Na par te tr aseir a dos equalizadores temos os conectores In put e Out put decada canal  além  do conector  de alimentação. Alguns equalizadores possuem tam bém saída de gr avação.

 Na par te fr ontal  temos os contr oles deslizantes com  a freqüência em que

atuam escr itas em baixo de cada um. São duas seções de contr oles por equalizador (estéreo), mas tam bém existem equalizadores mono.

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Quando os contr oles estão no meio,  temos o sinal tal como entr ou; quando  a baixamos os contr oles temosuma atenuação do sinal e par a cima temos um ref orço do sinal naquela f aixa de freqüência. Apr oveitando,  tanto o equalizador gr áf ico como  os equalizadores da mesa  de

som quando posicionados par a  não ref orçar e nem atenuar ,  ou se ja,  não modif icar  o sinal,  dizemos que a equalização está f lat.

Os botões In/Out  ou  By passdef inem se o equalizador  vai  atuar ou o sinal  passar á sem  nenhuma modif icação,  inclusive sem  alter ação  de ganho. O botão Power  liga e desliga o equalizador e os contr oles Gain a justam o ganho de cada canal. Os ledsPeak  ou  Cli p acendem  indicando que o sinal  de entr ada  do respectivo canal está muito alto. Caso existam ledsSignal indicam que há sinal na respectiva entr ada do equalizador.

Os equalizadores tam bém podem ter f iltr os HPF como os das mesas, só que

var iáveis, eliminando  as freqüências a baixo  da selecionada pelo respectivo contr ole. Esse recurso pode ser  utilizado par a eliminar r uídos indese jáveis ou interfer ências elétr icas. Tam bém podem  a parecer f iltr os LPF, que eliminam  asfreqüências a par tir da selecionada, pou pando am plif icadores, caixas acústicas eaté ouvidos.

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Freqüências interessantes e pontos de partida:

Contrabaixo(Bass)

Destaque de pegada 700 Hz a 1 k Hz, talvez atenuar abaixo de 100 Hz ajudara adefinir as notas, para atenuar ruídos de palheta e execução atenuar entre 4 k Hz e 6k Hz. 

Bumbo (kick) Bom cortar entre200H

z e1K 

hz, o kick (ataque)3.15

k H

z e12K 

hz, se quiser umSPL maior nas baixas freqüências reforçar 63Hz e 80Hz. 

Caixa cima (TopSnare)

Bom cortar de 20Hz a 200Hz, e de 4K hz a 20K hz, ataque entre 1.5k Hz e 3.15k Hz. 

Esteira Caixa(BottonSnare)

Bom cortar de 20Hz a 2.5k Hz, pouca coisa útil abaixo destas. 

Chimbal (Hi-Hat) Pouca coisa útil abaixo de 3.15k Hz

Ton I ( I ) Bom cortar de 20Hz a 200Hz, ataque entre 1.5k Hz e 12K hz, bom atenuar entre350Hz e 800Hz. 

Ton II (II) Bom cortar de 20Hz a 125Hz, ataque entre 1.5k Hz e 12K hz, bom atenuar entre350Hz e 800Hz. 

Ton III (III) Bom cortar de 20Hz a 100Hz, ataque entre 1.5k Hz e 12K hz, bom atenuar entre350Hz e 800Hz. 

Surdo (Floor) Bom cortar de 20Hz a 63Hz, ataque entre 1.5k Hz e 12K hz, bom atenuar entre350Hz e 800Hz. 

Pratos ( OverHead)Ø

Pouca coisa útil abaixo de 1.5k Hz

Surdão (105) Bom cortar de 20Hz a 63Hz, ataque entre 1.5k Hz e 2.5k Hz, bom atenuar entre350Hz e 1KHz. 

Repique(R PQ) Bom cortar de 20Hz a 250Hz, ataque entre 2K hz e 4K hz, bom atenuar entre 350Hze 1KHz, excesso em torno de 600Hz. 

Pandeiro(Pand) Bom cortar de 20Hz a 200Hz, corpo entre 300Hz e 500Hz, ataque entre 1.5k Hz e2.5k Hz, brilho acima de 5K hz (platinelas)

Cavaco (CVC) Bom cortar de 20Hz a 125Hz, ataque entre 1.5k Hz e 2.5k Hz, predominante entre800Hz e 2K hz. 

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Banjo Bom cortar de 20Hz a 125Hz, seu som é anasalado mesmo, predominante de500Hz a 800Hz. 

Zabumba Cima Evitar cortar de 800Hz a 1.6k Hz para não parecer um tom-tom, tirar um poucoacima de 1.5k Hz. 

Zabumba Baixo Bom cortar de 20Hz a 1K hz, para pegar somente a baqueta. 

Guitarra Bom cortar de 20HZ a 200Hz, peso entre 200Hz e 300Hz, ataque entre 1.5k Hz e3.15k Hz, brilho e chiado da distorção acima de 5K hz. 

Violão Bom cortar de 20HZ a 100Hz, ressonância do tampo (indesejáveis) em torno de180Hz, excesso retirável entre 150Hz e 300Hz, clareza entre 2K hz e 4K hz. Se fizerparte de uma base, deixar muito mais as médias altas que o resto. 

Piano Espectro muito vasto devemos ter cuidado com as freqüências abaixo de 100Hz,pois podem embolar com o contrabaixo. 

Trompete Bom cortar de 20Hz a 125Hz, ataque e predominância entre 1K hz e 2.5k Hz. 

Trombone Bom cortar de 20Hz a 63Hz, não menosprezar as médias altas, som característicode 400Hz a 700Hz. 

Voz Bom cortar de 20Hz a 125Hz, ataque entre 2K hz e 4K hz, sibilância entre 7KHz e10K hz. 

Madeiras Sons anasalados de 600Hz a 1,2k Hz, nas flautas, sopro acima de 6K hz, os depalhetas tem de 2K hz a 3K hz fortes; nos clarinetes, lembrar que atingem gravesimportantes, entre 150Hz e 400Hz, nos saxes, médias são importantes, mas podemdeixar o som feio, cortar bem nas altas

Cordas Arcos aparecem ( ás vezes demais) de 2khz a 4K hz, ar acima de 5K hz; cello

ressona entre150H

z e300H

z e costuma interagir muito com a sala onde foigravado; sons nasais de 600Hz a 1,2k Hz; violas soam naturalmente um pouco maisveladas que os violinos. 

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8. Processadores de Dinâmica

A dinâmica musical se constitui das var iações de intensidade e das nuancesde um pr ogr ama musical, é algo bem conhecido par a músicos.

Pense em uma música bastante tr a balhada, cer tamente ela tem trechos vocaisquase sussurr antes e gr andiosos e explosivos refrões, solos instr umentaisarr asadores e aquela quebr adinha bem suave; essa é a  dinâmica  da  música,  a 

var iação da sua intensidade de execução.

Um or ador or a f ala com intensidade nor mal, or a f ala pr o positadamente mais baixo, mais alto ou até gr ita. Os pr ocessadores de dinâmica entr am em cena par a ressaltar  a  dinâmica e prevenir excessos tanto par a  o equi pamento como par a nossos ouvidos, pr otegendo am bos.

Os pr ocessadores de dinâmica existentes são  os com pressores,  os limiters

(limitadores),  os noisegates,  os expanders (expansores) e os com panders(com pressores-expansores). Vamos f alar um pouco mais so bre os dois pr imeir osque são os mais utilizados com pressores e gates.

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8.1 Compressores

Os com pressores atenuam  o sinal  de entr ada quando este passa  acima  de um cer to  limiar  nível escolhido pelo usuár io (threshold) e a  atenuação se dá  numa pr o porção 

tam bém escolhida pelo  usuár io, chamada  de taxa  decom pressão (r atio). Exem plif icando quando estamos com taxa de com pressão de 2:1 temos o sinal de saída igual à metade do sinal de entr ada, mas a penas onde o trecho do sinal passa do nível selecionado. Exem plif icando em númer os, se o nosso  limiar (threshold) f or 5, e a taxa de com pressão de 2:1. Um sinal de entr ada de intensidade 7, ser á atenuado par a 6; e um sinal de entr ada de intensidade 10, ser á  atenuado par a 7,5. Isso melhor a a extensão dinâmica do sinal e ainda preser va os equi pamentos e os ouvidos. Lem br ando que a pr inci pal causa dequeima de caixas acústicas e am plif icadores é a presença de sinal satur ado em suas entr adas, o que so brecarrega seus circuitos.

Os com pressores e limiters evitam esse ti po de pr o blema. Os limitadores são  basicamente o uso de altas taxas de com pressão par a evitar que o sinal passe do nível selecionado (taxas ti picamente de 10:1 ou  mais). Pr aticamente todos oscom pressores encontr ados no mercado são com pressores/limitadores.

Os contr oles existentes em todos os com pressores são: 

y  Threshold:Este parâmetr o regula o nível de sinal de entr ada que f ar á com que o Com pressor atue, ou se ja, quanto menor o valor do  threshold maior ser á  a  atuação  do com pressor , porque você estar á  def inindo  um sinal  deentr ada cada vez menor par a a atuação do mesmo.

y  Ratio:Contr ole da taxa de com pressão de 1:1, nenhuma com pressão até :1, com pressão total quando atingido o nível de threshold.Este parâmetr o regula a que taxa o com pressor  ir á atuar , ou se ja, podemos regular este de f or ma que, a cada 1d b que entre tam bém saia  tam bém 1d b ou se ja, não vai atuar em nada, ou a cada 8d b que entre de sinal só saia 1d b, ou até mesmo o �d b

de entr ada ser á 1d b de saída.

y  Attack:Contr ola o  tem po que levar á par a o com pressor entr ar em atuação a pós o sinal passar do nível de threshold.

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y  Release:Contr ola o tem po que levar á par a o com pressor deixar de atuar a póso sinal voltar a f icar a baixo do nível de threshold.

y  Output:É um contr ole de volume que pode ser  usado par a ref orçar  ou atenuar o nível de sinal de saída do com pressor.

y  Peak/RMS ou Manual/Auto:Botão que seleciona  o  modo que o com pressor vai monitor ar o sinal de entr ada. No modo peak /manual o sinal émonitor ado constantemente e podemos selecionar  nosso própr io  tem po  deattack e release. No modo R MS/Auto o com pressor a justa automaticamenteesses tem pos.

y  Hard K nee/Soft K nee ou vocal/instrument:Botão que seleciona entre uma 

cur va  de com pressão  mais br usca,  imediata  ou  uma cur va  mais suave emusical.

y  Bypass: botão que desativa o com pressor , f azendo com que o sinal passesem ser modif icado.

Os com pressores costumam  ter VU's com a  indicação da redução do sinal, ou se ja a atuação do com pressor , nível de sinal de entr ada e nível de sinal de saída. Adepender do modelo, pode haver algum ti po de seleção da indicação.

Por f im, os com pressores possuem um botão que sincr oniza a atuação dos doiscanais, par a uso em estéreo.

Esses são  os contr oles básicos existentes na  maior ia  dos com pressores. No  painel  tr aseir o  temos as conexões de entr ada e saída  de cada canal e dealimentação.

Tam bém podemos ter uma conexão de sidechain em cada canal que f unciona 

como uma espécie de inser t, podendo contr olar a atuação do com pressor atr avésde um outr o sinal, útil par a narr ações so bre uma música de f undo, por exem plo.

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8.2Gate 

O Gate tem a f unção de fechar uma por ta par a evitar que visitas indese jáveisentrem. Par a isso temos var ias regulagens par a atingir o resultado dese jado.

Range  : Este parâmetr o é usado par a regular  o quanto  você  dese ja que a  por ta f ique fechada enquanto  o gate está  atuando,  ou se ja, quando  o gate está atuando que a por ta está fechada ele regula a quantidade que ir a f icar a ber to desta  por ta enquanto fechado.

Threshold  : Este parâmetr o regula a f orça que ser á necessár ia par a a br ir a  por ta, ou se ja, qual a quantidade de volume emitido pela f onte ger ador a de sinal f ar á com que esta por ta se a br a.

Hold  : Este parâmetr o  tr a balha  junto com  o release,  a f unção  Hold éresponsável pelo tem po de inter valo entre o sinal ger ado e o início da  atuação do 

release.Release(Decay): Este parâmetr o é responsável pela  velocidade com que a 

 por ta se fecha depois da atuação do parâmetr o Hold. 

Atack : Este parâmetr o é responsável pela velocidade que o Gate começar á atuar.

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10. Amplificadores, Crossovers & Caixas Acústicas

Os am plif icadores são a reta f inal do sinal de áudio antes que ele volte a ser som novamente. Eles aumentam o sinal, até aí muito baixo, dando-lhe potência suf iciente par a alimentar as caixas acústicas. Os am plif icadores tam bém recebem o nome de potências.

 Na par te fr ontal  dos am plif icadores temos as chaves liga-desliga e osatenuadores de cada canal. Às vezes temostam bém um VU que indica o nível do sinal desaída. Existindo leds como pr otection ou f use, quando  acesos indicam que algum f usível sequeimou  ou f oi  acionado  algum circuito  de pr oteção.

 Na par te tr aseir a  temos as conexões In put, que são  as entr adas dosam plif icadores, e Speakers ou Out puts,  ondeligamos as caixas acústicas. Tam bém temos osf usíveis e as chaves 110/220V. Algunsam plif icadores possuem  dois conectores deentr ada por canal,  ligados  juntos par a que

 possamos enviar o mesmo sinal par a a entr ada de umoutr o am plif icador.

As chaves stereo/mono(par alelo) selecionam se o 

am plif icador f uncionar á em estéreo, com  duas entr adasindependentes ou  mono,  ligando  as entr adas dos canaisinter namente, f azendo com que os dois canais am plif iquem  o mesmo sinal.

Outr o  modo  de o per ação  do  am plif icador é em "br idgemono" onde os dois canais tor nam-se um único canal mono ca paz 

de extr air a potência máxima do am plif icador.

A saída do am plif icador possui uma im pedância limite de f uncionamento, a 

im pedância corresponde à resistência elétr ica que a caixa  acústica (carga  do am plif icador ) oferece ao mesmo. Podemos ligar as caixas acústicas até o bter mosim pedância maior ou  igual à su por tada pelo am plif icador , o uso de im pedânciasinfer iores pode queimar o equi pamento.

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Quando  ligamos caixas de mesma  im pedância  uma  as outr as,  atr avés deca bos comuns, o btemos a  im pedância resultante dividindo o valor  indicado par a uma caixa pelo númer o de caixas.

Ligação em ParaleloTemos uma caixa  de 8 ohms,  ligando-seesta caixa  a  outr a  de tam bém 8 ohms a 

im pedância resultante é de 4 ohms (duascaixas). Inter ligando-se quatr o caixaso btemos 2 ohms. Essa regr a  vale a penas par a caixas de mesma  im pedância. Tr ês

caixas de 8 ohms inter ligadas dão 2,6 ohms.

Ligação em SerieTemos uma caixa de 8 ohms, ligando-se esta caixa  a  outr a  de tam bém 8 ohms a 

im pedância resultante é de 16 ohms (duascaixas). Inter ligando-se quatr o caixaso btemos 32 ohms. Essa regr a  vale a penas par a caixas de mesma  im pedância. Tr ês

caixas de 8 ohms inter ligadas dão 24 ohms.

Ligação em Serie/ParaleloTemos duas caixas de 8 ohms ligadas em ser ie que da  a  im pedância  de 16 ohms , ligando-se estas caixas a outr asduas tam bém com 16 ohms em par alelo  a  im pedância resultante é de 8 ohms (quatr o caixas).

Potência mínima garantida.XTi 1000 XTi 2000 XTi 4000

Por canal, ambos canais.

Stereo, 2 ohms (por canal)Stereo, 4 ohms (por canal)Stereo, 8 ohms (por canal)Bridge-Mono, 4 ohmsBridge-Mono, 8 ohms

700W*500W275W1400W*1000W

1000W*800W475W2000W*1600W

1600W*1200W650W3200W*2400W

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11. Ligação dos Equipamentos

As saídas dos efeitos voltam para a mesa em entradasespecíficas como as AUX R eturns ou em canais comuns. Os  processadores são ligados no caminho entre a mesa e oamplificador ou nos inserts da mesa, o que produz o mesmo

resultado.

Eis um esquema de ligação típico para um sistema de som: 

Ligamos microfones, instrumentos e playbacks na mesa. Como jácomentamos quanto aos efeitos, mandamos o sinal da mesa para eles através deuma saída auxiliar e retornamos por um canal ou auxreturn.

Ligamos os processadores um seguido do outro, ou através de cabos Y nos inserts. Na primeira maneira ligamos a saída de um equipamento naentrada do próximo. Quando utilizamos inserts, ligamos o ³pé´ do Y noinsert desejado da mesa e ligamos as outras pontas, conforme a pinagemmais adiante, na entrada do primeiro equipamento e a outra na saída doúltimo; interligamos os equipamentos com cabos da saída de um para aentrada do outro. A vantagem de utilizarmos os inserts das mesas é demanter um cabeamento mais organizado, além de facilitar a utilização

do multicabo que pode ser ligado só na mesa, sem precisar ser esticado até um rack.

Após os processadores o sinal chega as potências, indo então para as caixas acústicas.PA e retorno utilizam potências e processadores diferentes; os retornos são ligados a partir dassaídas auxiliares e as potências a partir do master da mesa.

PA é abreviação de ³PublicAddress´ e é o som que é dirigido ao público. Os sides sãouma espécie de mini PA que funcionam como retornos e são encarados como tal. Dentrodesse esquema podemos ligar uma aparelhagem simples com mesa, equalizadores (PA eretorno), compressores (PA e retorno) potências e caixas (PA e retorno); ou qualquer outro

sistema mais completo e complexo, com dúzia de equipamentos de efeito e processadores.

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Obviamente alguns equipamentos possuem seu lugar correto nesse esquema. Por exemplo o mais usual é deixar compressores gerais (para master e auxiliar) apósequalizadores e imediatamente antes do amplificador ou, caso exista, antes do crossover.Ficando a seqüência para PA e retorno: mesa - equalizador - compressor - amplificador -caixas acústicas.

A próxima figura mostra um exemplo de ligação de um sistema de sonorização

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  No desenho temos o esquema para a ligação de uma caixa full-range com divisor defreqüências interno e uma caixa externa de subgraves, utilizando um crossover externo de 2vias. Esse é um tipo de ligação muito comum e devemos nos lembrar de que as caixas degraves e subgraves têm melhor desempenho quando estão no chão. Se utilizássemos umcrossover de 3 vias teríamos mais um amplificador ligado a mais uma caixa.

Ao instalarmos um equipamento de áudio devemos tomar cuidado com a parte elétrica,  pois ela pode ser fonte de interferências além de poder colocar o equipamento em riscoquando mal feita. A instalação elétrica deve ser adequada e com bom aterramento, que éextremamente necessário. Por melhor e superdimensionada que possa ser a instalação elétrica,devemos sempre utilizar filtros de linha e estabilizadores para os equipamentos.

Outro cuidado de suma importância é a utilização de bons cabos de áudio. O cabo deve  possuir malha bem trançada, que não se desfaça sozinha. Seus condutores internos (+ e -)devem ser trançados e suas capas devem ser siliconadas, além disso a capa externa não deveressecar facilmente.

Use cabos de marcas já conceituadas no mercado como Santo Ângelo e WireConex.

Quanto aos plugues, devem ser metálicos, resistentes e de tamanho (diâmetro) proporcional à bitola do cabo a ser utilizado. Procure utilizar também conectores de marcas jáconceituadas no mercado como Santo Ângelo, Neutrick, Amphenol.

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Os cabos de áudio podem ser desbalanceados (positivo e terra) ou balanceados(positivo, negativo e terra). Os cabos balanceados são mais imunes a interferências e podemter comprimentos maiores, além das conexões balanceadas possuírem um nível mais alto desinal (ganho de 6db).

Devemos usar ligações balanceadas sempre que possível. Utilizamos a malha do cabo

  para o terra, a cor quente para o positivo (vermelho) e a cor fria para o negativo(preto/branco); quando o cabo é desbalanceado podemos ligar o negativo com a malha.

 Na figura vemos a pinagem dos plugues XLR , que ainda são chamados por muitos deCanon, que na verdade é uma marca. Vemos também a pinagem dos plugues TR S e TS paraligação balanceada ou desbalanceada.

É importante que os cabos sejam bem soldados (não tenham solda fria). Também ésempre bom testá-los antes de utilizá-los, dado que um cabo em curto pode danificar a saídade um equipamento, ou dar uma boa dor de cabeça a quem estiver procurando o problema. Não se deve soldar a malha à carcaça do plugue XLR  (a tira de metal oposta ao pino 3).

OBS: É muito importante ler os manuais dos equipamentos, em muitos casos os

fabricantes não obedecem a padrões adotados mundialmente, ex Amplif icadores QSC.

Conector TRS li ação balanced

Conector TS li ação unbalanced 

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Ca bos e mais ca bos,  vamos f alar  dosmultica bos. Por  dentr o  dessas ³mangueir as pretas´ passam  vár ios ca bos  juntos,  de modo  a f acilitar a instalação dos sistemas de sonor ização.A cada um desses ca bos nos refer imos como viasdo multica bo.

O uso mais tí pico e mais necessár io é a  inter ligação da  mesa  até o ponto  de ligação  dos micr of ones einstr umentos, ger almente o palco;  mas tam bém podemosusar  outr os multica bos como extensões do  multica bo  pr inci pal. Na ponta onde ligamos os ca bos, há uma caixa que pode ser chamada de su b-snake.

 No multica bo podemos ter sinais indo e voltando ao mesmo tem po, ou se ja, os sinais dos micr of ones e instr umentos vão até a mesa de som pelo multica bo. Os

sinais par a  os retor nos e par a  o PA voltam pelo  mesmo  multica bo  até osam plif icadores, ou cr ossovers.

Jamais utilize sinal  am plif icado  no  multica bo pois isso  tr az  uma sér ie de pr o blemas. Quando da instalação (passagem) do multica bo, evite cr uzar com f ioselétr icos ou  dar  voltas excessivas; pr ocure o caminho  mais cur to e deixe o multica bo bem pr otegido.

Algumas derr adeir as consider ações são f azer -se uma  instalação  lim pa, 

organizada, separ ando ao máximo ca bos de áudio de ca bos elétr icos, identif icando adequadamente os ca bos e equi pamentos,  não  utilizando com pr imentosexager ados e ocultando ao máximo os ca bos.

Sem  uma boa  instalação é im possível conseguir -se uma boa e dur adour a qualidade de som. R ef orçando: devemos tomar  todo o cuidado com a  instalação do equi pamento par a gar antir mos o melhor de sua qualidade sonor a e de sua vida útil.

Jamais economize com cabos, plugues, ou adequação da instalação

elétrica. A melhor qualidade de som não está em equipamentos caros e simna boa instalação e na boa utilização dos equipamentos. 

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LigaçõesBalanced

Unbalanced

Insert Leads

Tip

RingSleeve

TipRing

Sleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

RingSleeve

Tip

Sleeve

Tip

Sleeve

Tip

Sleeve

Tip

Sleeve

1

23

1

23

1

23

1

23

1

23

1

23

1

23

123

1

23

1

23

Centre

Screen

CentreScreen

(Return)

(Send)

(Send)

Tip (Return)

Sleeve

Tip (Send)

Sleeve

Screen

Screen

Centre

Centre

Screen

Centre

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