FATORES INTERNOS E EXTERNOS A CONSIDERAR NA ELABORAO ORAMENTRIA

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Giovanni Jos Caixeta

ORAMENTO EMPRESARIAL

Material didtico preparado para utilizao na disciplina Contabilidade Empresarial e Oramento Empresarial do Curso de Cincias Contbeis da Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais

Belo Horizonte

JANEIRO 2005

SUMRIO

1 Introduo............................................................................................................... 3

2 Oramento, Instrumento de Planejamento e Controle...................................... 4

2.1 Oramento: Instrumento de Planejamento......................................................... 4

2.2 Oramento: Instrumento de Controle.................................................................. 7

3 Fatores Internos e Externos a Considerar na Elaborao Oramentria........ 10

4 Condicionantes Bsicos para a Implantao e Utilizao de um Sistema Oramentrio..........................................................................................................

5 Responsabilidade e Papis Bsicos no desenvolvimento do Processo Oramentrio..........................................................................................................

6 Vantagens e Limitaes dos Oramentos ............................................................

6.1 Vantagens................................................................................................................

6.2 Limitaes...............................................................................................................

7 Tipos de Oramentos.............................................................................................

7.1 Oramento Global..................................................................................................

7.2 Oramentos Parciais..............................................................................................

8 Mtodos de Previso..............................................................................................

8.1 Aspectos Introdutrios...........................................................................................

8.2 Mtodos Qualitativos.............................................................................................

8.3 Mtodos Quantitativos...........................................................................................

9 Escolha de Valores em que ser expresso o Oramento.....................................

10 Plano de Trabalho par a Elaborao Oramentria..........................................

11 Oramento de Vendas............................................................................................

11.1 Variveis a serem Consideradas na Elaborao do Oramento de Vendas.....

11.2 Poltica de Vendas..................................................................................................

11.3 Mtodos de Previso de Vendas............................................................................

11.4 Tratamento dos Tributos.......................................................................................

11.5 Preo de Venda Unitrio........................................................................................

11.6 Projeo do Oramento de Vendas.......................................................................

12 Oramento de Produo........................................................................................

12.1 Definio de Unidades a Fabricar.........................................................................

12.2 Oramento de Matrias-Primas............................................................................

12.3 Oramento de Mo-de-Obra Direta.....................................................................

12.4 Oramento dos Custos Indiretos de Fabricao..................................................

13 Projeo do Custo de Produo por Produto......................................................

14 Projeo da Movimentao do Estoque de Produtos Acabados........................

15 Oramento das Despesas de Vendas.....................................................................

16 Oramento de Despesas Administrativas.............................................................

17 Oramento de Caixa...............................................................................................

18 Projeo da Demonstrao de Resultados...........................................................

19 Exerccios................................................................................................................

20 Bibliografia.............................................................................................................

1 INTRODUO

O oramento tem origem na Administrao Pblica, tendo sido utilizado primeiramente como instrumento para limitar ou restringir despesas, evoluindo at constituir-se num instrumento de planejamento e controle.

A introduo da tcnica oramentria nas empresas ocorre inicialmente, em 1919, na Du Pont de Memours, nos Estados Unidos da Amrica, pelas mos de seu gerente financeiro Donaldson Brown que, posteriormente, como vice-presidente a introduz tambm na General Motors. A relevncia da adoo das tcnicas oramentrias podem ser percebida quando constata-se que estas empresas, durante a crise ocorrida no perodo de 1929-1933, mesmo vendo suas vendas serem reduzidas, mantiveram o controle de suas operaes, suportando a crise.

Atravs dos anos o oramento tornou-se importante instrumento de gesto, constituindo-se instrumento-chave do planejamento e do controle das atividades e operaes empresariais.

Neste sentido, um oramento no uma simples previso, mas um planejamento almejando um determinado resultado e um controle destinado a aumentar as probabilidades de alcana-lo. No deve ser apenas um prognstico que resulta numa coletnea de cifras superficiais. O processo oramentrio no deve constituir-se, portanto, apenas numa abordagem pouco eficaz da previso, mas sim, numa sistemtica de planejamento e controle.

O plano de negcios estabelece a direo estratgica e o propsito da empresa. O oramento corporifica esse plano, determinando como ele ser implementado a cada ano, viabilizando sua operacionalizao. Assim, o oramento descreve o plano geral de operaes e programas de investimentos, relacionando os objetivos explicitados no plano de negcios com as funes administrativas de planejamento e controle.

2 ORAMENTO, INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

SISTEMA ORAMENTRIO GLOBAL:

PODE SER DEFINIDO COMO

"UM CONJUNTO DE PLANOS E POLTICAS QUE, FORMALMENTE ESTABELECIDOS E EXPRESSO EM RESULTADOS FINANCEIROS, PERMITE ADMINISTRAO CONHECER, A PRIORI, OS RESULTADOS OPERACIONAIS DA EMPRESA E, EM SEGUIDA, EXECUTAR OS ACOMPANHAMENTOS NECESSRIOS PARA QUE ESTES RESULTADOS SEJAM ALCANADOS E POSSVEIS DESVIOS SEJAM ANALISADOS, AVALIADOS E CORRIGIDOS".

(MOREIRA, 1989, p.15)

ORAMENTO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

E CONTROLE

DESCREVE ATIVIDADES OPERACIONAIS RACIONAIS E PROGRAMAS DE INVESTIMENTOS DA EMPRESA, RELACIONANDO OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS COM FUNES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE, PERMITINDO-SE TOMADA DE DECISO

2.1 ORAMENTO: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PLANEJAR :

"ESTABELECER COM ANTECEDNCIA AS AES A SEREM EXECUTADAS, ESTIMAR OS RECURSOS A SEREM EMPREGADOS E DEFINIR AS CORRESPONDENTES ATRIBUIES DE RESPONSABILIDADES EM RELAO A UM PERODO FUTURO DETERMINADO, PARA QUE SEJAM ALCANADOS SATISFATORIAMENTE OS OBJETIVOS PORVENTURA FIXADOS PARA UMA EMPRESA E SUAS DIVERSAS UNIDADES".

(SANVICENTE; SANTOS; p. 16)

O QUE SIGNIFICA:

a) "DESENVOLVER DE MANEIRA IMAGINATIVA NOVAS POTENCIALIDADES DE LUCROS E MELHORAR AS ATIVIDADES GERADORAS DE LUCROS J EXISTENTES;

b) "ESTABELECER SISTEMATICAMENTE OS OBJETIVOS RELEVANTES DA EMPRESA E FORMULAR ESTRATGIAS E PLANOS REALISTAS PARA ALCANAR TAIS OBJETIVOS A CURTO E LONGO PRAZO."

(WELSCH, 1992, p. 29)

PLANEJAMENTO:

a) PERMITE:

ORDENAR COM SENTIDO DIFERENTES ATIVIDADES

DIRIGIR ESFOROS PARA OBTER OS

RESULTADOS DESEJADOS

b) REQUER:

COMPROMETIMENTO DEFINIDO DA ADMINISTRAO

c) APOIA-SE:

NAS LIMITAES E OPORTUNIDADES APRESENTADAS

PELOS RECURSOS DA EMPRESA E PELO AMBIENTE EXTERNO, E

NOS OBJETIVOS FIXADOS PARA A EMPRESA.

EXEMPLOS:

DETERMINADA TAXA DE LUCRO DESEJADA;

AMPLIAO DO NVEL DE FATURAMENTO;

ALCANAR LIDERANA TECNOLGICA.

c) DEVE SER:

UM PROCESSO CONTNUO, QUE PERMITA EMPRESA MOVIMENTAR-SE NUM CENRIO EM CONSTANTE MUTAO, CARACTERSTICO DOS TEMPOS ATUAIS, VISANDO ALCANAR SEUS OBJETIVOS.

d) ENVOLVE:

FIXAO DE OBJETIVOS

PASSO INICIAL INDISPENSVEL A TODO O PROCESSO DE PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS.

O QUE SO OBJETIVOS ?

"PADRES DE DESEMPENHO OU ALVOS DE ATUAO CONSIDERADOS DESEJVEIS PELA ADMINISTRAO E PELOS PROPRIETRIOS DA EMPRESA".

(SANVICENTE; SANTOS, 1989, p.20)

FIXAO DE ESTRATGIAS

"VNCULO DA EMPRESA COM O MEIO E O MECANISMO QUE GARANTE CONSISTNCIA INTERNA". (LEVY, 1992, p.33)

"UM EMPRESA SEM ESTRATGIA CORRE O RISCO DE SE TRANSFORMAR NUM FOLHA SECA QUE SE MOVE AO CAPRICHO DOS VENTOS DA CONCORRNCIA". (LUNKES, p.50)

A FORMULAO DE ESTRATGIA DEVE CONSIDERAR QUE AS ORGANIZAES SO SISTEMAS DE APRENDIZAGEM EM TEMPO REAL.

AVALIAO DA EFICCIA DAS DECISES

"A AVALIAO EST RELACIONADA COMPROVAO DO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS, RECONHECIMENTO DAQUELE QUE CUMPRIU ALM DO ESPERADO, A CORREO DAQUILO QUE NO FOI ALCANADO E AO TREINAMENTO [...] NECESSRIO QUELE QUE FICOU PARA TRAZ. A AVALIAO MODERNA TEM MAIS A VER COM APRENDIZAGEM DO QUE COM O CONTROLE (RELACIONADO DISCIPLINA)".

(LEVY, 1992, p.17)

PLANOS ESTRATGICOS E ORAMENTOS

OS OBJETIVOS, DETALHADOS EM AES, PRAZOS E PREVISO DOS RESULTADOS ESPERADOS, O COMPORTAMENTO DA EMPRESA EM RELAO GERAO DE RECEITAS E RETORNO SOBRE O CAPITAL INVESTIDO SO TRADUZIDOS EM PLANOS ESTRATGICOS E ORAMENTOS

PLANOS ESTRATGICOS:

"INSTRUMENTO TCNICO QUE EXPRESSA AS DECISES, AES E OPERAES DEFINIDAS NO NVEL ESTRATGICO DE UM PROCESSO DE GESTO".

(TAVARES, 2000, p.149)

FINALIDADE: DETALHAR ESTE PROCESSO, ORIENTANDO O ESTABELECIMENTO DE AES TTICAS E OPERACIONAIS.

ORAMENTO

CONSTITU EXPRESSO QUANTITATIVA DE UM PLANO DE AO E UM APOIO COORDENAO E CONTROLE.

EXPRESSO FORMAL, QUANTITATIVA E DETALHADA DOS OBJETIVOS DA EMPRESA E DOS MEIOS ATRAVS DOS QUAIS PRETENDE ATINGIR ESSES OBJETIVOS.

EXPRESSA AS METAS PARA O PERODO ORAMENTRIO, OBSERVANDO AS DIRETRIZES ESTRATGICAS PROPOSTAS PARA A EMPRESA E SUAS UNIDADES ORGANIZACIONAIS.

2.2 ORAMENTO: INSTRUMENTO DE CONTROLE

CONTROLAR:

a) SIGNIFICA:

- COMPARAR O DESEMPENHO PLANEJADO COM O

EFETIVAMENTE EXECUTADO

b) ENVOLVE:

- O ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES;

- GERAO DE INFORMAES QUE PERMITAM A

ANLISE DA SITUAO E TOMADA DE DECISO

ORAMENTO

INSTRUMENTO QUE PERMITE COORDENAR, AVALIAR E CONTROLAR OPERAES DIRIAS, OBSERVANDO SUA CONFORMIDADE COM AS METAS DETERMINADAS NO PLANO DE LUCROS, DE FORMA RPIDA, COMPARANDO O DESEMPENHO EFETIVO COM O PLANEJADO.

PERMITE:

a) A COMPATIBILIDADE ENTRE VALORES

PROJETADOS E REALIZADOS, SUA ANLISE E JUSTIFICATIVA;

b) INDICAO DE AES SANEADORAS E CORRETIVAS, SE E QUANDO NECESSRIO.

ATRAVS DO ORAMENTO

ATRIBUI-SE RESPONSABILIDADES RELATIVAS EXECUO DE OBTENO DE RESULTADOS, O QUE DEVE SER ACOMPANHADO E AVALIADO ATRAVS DE RELATRIOS DE CONTROLE ORAMENTRIO GERADOS

A EFICCIA DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAO PRENDE-SE:

a) A ESTRUTURAO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE A PARTIR DE CENTROS DE RESPONSABILIDADES FACILMENTE IDENTIFICVEIS;

b) A ESTRUTURAO DE UM PLANO DE CONTAS DE DESPESAS POR NATUREZA, DE FORMA A IDENTIFICAR-SE A DESPESA POR CENTRO DE RESPONSABILIDADE, PERMITINDO-SE COMPARAO ENTRE VALORES ORADOS E EXECUTADOS;

Um modelo do plano de contas de despesas por centro de responsabilidade est apresentado a seguir:

PLANO DE CONTAS DE DESPESA POR CENTRO DE RESPONSABILIDADE

CDIGODESPESA

00.301

00.301.01

00.301.02

.

.

etc

.

.

.

00.301.09

00.302

00.302.01

00.302.02

.

.

etc

.

.

.

00.302.09Luz e fora - Total

Luz e fora - Departamento de produo

Luz e fora - Departamento de manuteno

.

.

etc

.

.

.

Luz e fora - Departamento de transporte

gua - Total

gua - Departamento de produo

gua - Departamento de manuteno

.

.

etc

.

.

.

gua - Departamento de transporte

Modelo de plano de contas de despesas por centro de responsabilidade

Fonte: SANVICENTE, Antnio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Oramento na adminsitrao de empresas: planejamento e controle. So Paulo: Atlas, 1989.

3 FATORES INTERNOS E EXTERNOS A CONSIDERAR NA ELABORAO ORAMENTRIA

CONDIES GERAIS POLTICAS E ECONMICAS: ESTABILIDADE POLTICA E SOCIAL;

TENDNCIAS DO GOVERNO RELATIVAS A ESTATIZAO OU PRIVATIZAO;

POLTICAS DE PREOS DO GOVERNO RELATIVAS A: PREOS DE DETERMINADOS PRODUTOS OU MERCADOS; FINANCIAMENTOS DE EMPRESAS E DO CONSUMO CORRENTE; QUESTO SALARIAL E TRABALHISTA; ENTRE OUTRAS;

EVOLUO DA INFLAO, DO PIB, DO PNB, E DA RENDA NACIONAL;

EVOLUO DA SITUAO INTERNACIONAL;

TENDNCIAS QUANTO AO APROVEITAMENTO DA MO-DE-OBRA;

EVOLUO DA POLTICA SINDICAL E DOS SINDICATOS;

MERCADO FINANCEIRO: DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ENTRE AS DIVERSAS FONTES PARA CAPTAO; CUSTO REAL DAS OPERAES FINANCEIRAS; TENDNCIAS ESPECULATIVAS; ENTRE OUTROS ASPECTOS;

EVOLUO DO SETOR EM QUE ATUA A EMPRESA;

MERCADO

- ESTRUTURA DO MERCADO;

ALTERAO NO ORAMENTO FAMILIAR;

FATORES SCIO-PSICOLGICOS E CULTURAIS

MERCADO DE EXPORTAO;

MUDANAS DE ORDEM DEMOGRFICA;

INOVAES TECNOLGICAS E SEUS IMPACTOS SOBRE O CONSUMO;

CONCORRNCIA;

INTERVENES GOVERNAMENTAIS;

CAPACIDADE DE CONSUMO.

ASPECTOS INTERNOS RELATIVOS EMPRESA

- CAPACIDADE DE PRODUO;

PLANOS DE EXPANSO;

POLTICA DE PREOS PARA SEUS PRODUTOS;

POLTICA DE CRDITO E COBRANA;

PLANOS DE INVESTIMENTO; POLTICA DE PRODUTO.

4 CONDICIONANTES BSICOS PARA A IMPLANTAO E UTILIZAO DE UM SISTEMA ORAMENTRIO

APOIO EFETIVO DA ALTA ADMINISTRAO NA IMPLANTAO E UTILIZAO DO SISTEMA ORAMENTRIO COMO INSTRUMENTO DE GESTO (INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO, COORDENAO E CONTROLE);

ACEITAO E COLABORAO DE TODAS AS REAS E ESCALES ADMINISTRATIVOS ENVOLVIDOS NA ELABORAO, ACOMPANHAMENTO E ANLISE DO ORAMENTO

NECESSIDADE DE PROMOVER-SE UM PROCESSO DE EDUCAO ORAMENTRIA QUE CRIE RESPONSABILIDADE FUNCIONAL, APOIO, CONFIANA E PARTICIPAO EFETIVA;

EXISTNCIA DE UMA DIREO E COORDENAO GERAL PARA O PROCESSO ORAMENTRIO;

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DEFINIDA E ADEQUADA, DOTADA DE BOA INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL, QUE OFEREA REAIS CONDIES IMPLANTAO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ORAMENTRIO;

CONTABILIDADE ABERTA E INFORMATIZADA;

FIXAO DE OBJETIVOS PARA A EMPRESA;

SISTEMA ORAMENTRIO DOTADO DE AGILIDADE E FLEXIBILIDADE.

5 RESPONSABILIDADES E PAPIS BSICOS NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO ORAMENTRIO

DIRETORIA GERAL

ESTABELECIMENTO DE METAS;

DEFINIO DAS ORIENTAES BSICAS A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAO ORAMENTRIA;

DEFINIO DAS RESPONSABILIDADE NA DIREO E ACOMPANHAMENTO DA EXECUO ORAMENTRIA;

ANLISE FINAL E APROVAO DOS ORAMENTOS ELABORADOS;

AVALIAO FINAL DO ORAMENTO EXECUTADO PARA TOMADA DE DECISO;

DETERMINAO DE CORREES ESTRATGICAS, REAVALIAES OU MANUTENO DOS NVEIS ORADOS NOS PATAMARES APROVADOS.

GERENTES DAS DIVERSAS REAS

ELABORAO DOS ORAMENTOS DAS REAS SOB SUA RESPONSABILIDADE;

EXECUO E ACOMPANHAMENTO DOS ORAMENTOS APROVADOS PARA SUA REA;

ASSISTIR COORDENAO DO SISTEMA ORAMENTRIO NA ANLISE DOS ORAMENTO SOB SUA RESPONSABILIDADE.

COORDENAO E DIREO DO SISTEMA ORAMENTRIO

PODE SER:

UMA EXECUTIVO DE FINAAS DE PRIMEIRA LINHA;

UM DIRETOR, GERENTE OU COORDENADOR COM FUNO ESPECFICA DE CUIDAR DE ORAMENTOS;

UMA COORDENAO OU COMIT DE ORAMENTOS. (PRESIDENTE OU DIRETOR GERAL E MEMBROS DE ESCALES SUPERIORES).

FUNO:

DIRIGIR E COORDENAR O SISTEMA ORAMENTRIO.

6 VANTAGENS E LIMITAES DOS ORAMENTOS

6.1 VANTAGENS

a) exigncia de uma adequada estrutura administrativa, com atribuies de responsabilidades, hierarquia, e processos internos de comunicao bem definidos;

b) torna imprescindvel a anlise antecipada das polticas bsicas, obrigando a empresa a faz-lo;

c) exige a definio de objetivos e obriga os membros da organizao em seus diversos nveis, a participar do processo de sua definio e na elaborao de planos para a empresa;

d) fora os responsveis pelas diversas reas ou departamentos a elaborar planos em sintonia uns com os outros e em harmonia com o plano global da empresa;

e) obriga os administradores da empresa a quantificarem e datarem as atividades sob sua responsabilidade;

f) obriga a realizao de auto-anlise peridica da empresa;

g) permite a identificao de pontos de eficincia e ineficincia no desempenho das diversas unidades da empresa, e o acompanhamento da evoluo da consecuo dos objetivos fixados;

h) Tende a melhorar a utilizao dos recursos disponveis e o ajuste de sua utilizao para o favorecimento de atividades consideradas prioritrias;

i) exigncia de uma contabilidade organizada e sistematizada, capaz de apresentar dados histricos apropriados e adequados s necessidades empresariais;

j) facilita a adaptao ou adequao da empresa aos fatores exgenos, sobre os quais no tem controle;

k) possibilita a criao de padres de comparao que contribuem para uma correta avaliao do desempenho das diversas reas da empresa;

l) cria condies e instrumentos que permitem coordenar os diversos fatores produtivos e administrativos da empresa, no sentido de cumprir seus objetivos.

6.2 lIMITAES

a) os oramentos baseiam-se em estimativas. Os dados que contm so estimativas, sujeitas portanto a erros e imprecises que variam conforme a sofisticao do processo e tcnicas utilizadas para estimao;

b) dificuldades para a fixao de padres realistas e quantificveis;

c) custo do sistema, que exige pessoal especializado e tempo do pessoal de linha para planejar e elaborar oramentos.

7 TIPOS DE ORAMENTOS

7.1 ORAMENTO GLOBAL:

PEA QUE CONSOLIDA OS TENS OPERACIONAIS E FINANCEIROS, COMPOSTO PELO CONJUNTO DOS ORAMENTOS PARCIAIS, QUE PERMITEM A PROJEO DA DEMONSTRAO DE RESULTADOS E DO BALANO PATRIMONIAL.

7.2 ORAMENTOS PARCIAIS

ORAMENTOS OPERACIONAIS

DISCRIMINAM RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS;

SO OS SEGUINTES:

ORAMENTO DE VENDAS;

ORAMENTO DE PRODUO (defINIO DE UNIDADES A PRODUZIR; MATRIAS-PRIMAS; MO-DE-OBRA DIRETA; CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO);

ORAMENTO DE DESPESAS DE VENDAS;

ORAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS;

ORAMENTO DE OUTROS TENS.

ORAMENTO INVESTIMENTOS

OBJETIVO: AVALIAR E PROJETAR ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS VISANDO IMPLANTAR, MODIFICAR OU AMPLIAR A CAPACIDADE DE PRODUO OU COMERCIALIZAO

ORAMENTO DE CAIXA

ESTIMATIVA DE ENTRADAS E SADAS DE CAIXA, AVALIAO DOS SALDOS DE CAIXA, E IDENTIFICAO DE POSSVEIS EXCEDENTES OU FALTAS DE CAIXA

8 MTODOS DE PREVISO

8.1 ASPECTOS INTRODUTRIOS

8.1.1 DEFINIO E CONDICIONANTES ESTRATGICAS

PREVISES REREREM-SE A ESTUDOS OU EXAMES FEITOS COM ANTECEDNCIA, A PARTIR DA UTILIZAO DE INSTRUMENTAL DE AVALIAO DA REALIDADE E DE SUAS TENDNCIAS, CONSISTIDOS, SINTETIZADOS E DESCRITOS DE FORMA QUALITATIVA OU QUANTITATIVA, SOBRE O COMPORTAMENTO OU TENDNCIA DE SITUAES OU FENMENOS NUM MOMENTO FUTURO DETERMINADO, EXPRIMINDO PROBABILIDADES.

DE ACORDO COM SANCHES (1997, p.203), "DE MODO GERAL AS PREVISES DERIVAM DE QUATRO RECURSOS BSICOS:

a) DISPONIBILIDADE DE DADOS EXPRESSIVOS E FIDEDIGNOS SOBRE A REALIDADE PRESENTE E SOBRE SUA EVOLUO NO PASSADO RECENTE;

b) CAPACIDADE PARA IDENTIFICAR AS VARIVEIS QUE MAIS AFETAM O COMPORTAMENTO DO FENMENO OU SITUAO ESTUDADA;

c) ACESSO A INFORMAO SOBRE AS PERSPECTIVAS DE MUDANA NAS VARIVEIS IDENTIFICADAS COMO RELEVANTES;

d) HABILIDADE, CAPACITAO E EXPERINCIA PARA COMBINAR TAIS ELEMENTOS DE MODO A INFERIR OS CENRIOS FUTUROS MAIS PROVVEIS E, COM BASE NESTES, FORMALIZAR PREVISES (HIPTESES DE FUTURO)".

8.1.1 ESCOLHA DO MTODO: ALGUMAS CONSIDERAES

a) H VRIOS MTODOS DE PREVISO. ESCOLHER QUAL DEVER SER ADOTADO DEPENDER DE VRIOS FATORES:

CONTEXTO DA PREVISO;

RELEVNCIA DOS DADOS HISTRICOS;

DISPONIBILIDADE DOS DADOS HISTRICOS; GRAU DE PRECISO DESEJADO;

PRAZO QUE SE TEM PARA ELABORAR A PREVISO;

IMPORTNCIA DA PREVISO PARA A EMPRESA;

PERODO DE ABRANGNCIA DA PREVISO (HORIZONTE DE PROJEO PROPOSTO);

EXISTNCIA DE INFORMAES SUFICIENTES PARA UTILIZAO NA PREVISO;

CUSTO A QUE SE PODE INCORRER NA PROJEO.

b) CIRCUNSTNCIAS EM QUE NO SE DEVE EFETUAR UMA PREVISO COM ELEVADO GRAU DE PRECISO, E PORTANTO DE ELEVADO CUSTO:

QUANDO SUA IMPORTNCIA PARA A EMPRESA NO EXIGE ELEVADO GRAU DE PRECISO;

QUANDO NO H INFORMAES SUFICIENTES.

CADA EMPRESA DEVE ESCOLHER O(S) MTODO(S) MAIS ADEQUADO(S) PARA ELABORAR SUAS PREVISES, BALANCEANDO CUSTO PARA REALIZAO DA PREVISO E O GRAU DE PRECISO.

8.2 MTODOS QUALITATIVOS:

8.2.1 ALGUMAS CONSIDERAES

SO DE GRANDE UTILIDADE QUANDO EXISTEM POUCOS DADOS DISPONVEIS, OU SEJA QUANDO OS DADOS SO ESCASSOS, E/OU QUANDO FALTAM DADOS HISTRICOS.

A NFASE CENTRADA NAS INFORMAES QUALITATIVAS, COM UMA GRANDE PARCELA DE JULGAMENTO. TORNA-SE, PORTANTO, IMPORTANTE:

INTERPRETAR AS INFORMAES SEM VIS

COLOCAR AS INFORMAES EM UMA MESMA BASE LGICA PARA QUE SEJAM COMPARVEIS DE MODO SISTEMTICO.

SUA UTILIZAO MAIS FREQENTE NA REA TECNOLGICA E DE LANAMENTO DE NOVOS PRODUTOS, CONSIDERANDO-SE QUE A ACEITAO OU PENETRAO NO MERCADO SO DIFCEIS DE PREVER.

8.2.2 TCNICAS QUALITATIVAS DE USO MAIS COMUM:

a) TCNICA DELPHOS:

- UTILIZA UMA SEQNCIA DE QUESTIONRIOS COM UM GRUPO DE ESPECIALISTAS NO ASSUNTO, SEM PERMITIR-SE A INTERAO PESSOAL ENTRE ESTES.

- AS RESPOSTAS SO PROCESSADAS POR UM COORDENADOR QUE ELABORA NOVO QUESTIONRIO INCORPORANDO AS INFORMAES LEVANTADAS, REALIMENTANDO OS ESPECIALISTAS COM NOVAS INFORMAES DISPONVEIS, E ASSIM DE FORMA SUCESSIVA, PERMITINDO-SE APS ALGUMAS RODADAS CHEGAR-SE A UM CONSENSO, QUE EXPRESSA A OPNIO EXPLICITA E RAZOVEL DOS ESPECIALISTAS CONSIDERANDO OS DADOS DISPONVEIS.

EXEMPLO: PROJEO TECNOLOGICA ( PREVER A POSSIBILIDADE DE UM EVENTO OCORRER E QUANDO SE DAR

b) PAINEL DE ESPECIALISTAS:

- ESPECIALISTAS, TRABALHANDO EM CONJUNTO, COM COMUNICAO DIRETA E PESSOAL, BUSCAM EM CONJUNTO CHEGAR A UMA PREVISO MELHOR. OBSERVA-SE, PORTANTO, QUE NESTA TCNICA H INTERAO PESSOAL ENTRE OS ESPECIALISTAS.

c) CENRIOS:

- PROCURA REDIGIR CENRIOS POSSVEIS COM O OBJETIVO DE ESTABELECER UMA SEQUNCIA LGICA DE EVENTOS, MOSTRANDO COMO UM PROCESSO SE DESENVOLVE, A INTER-RELAO ENTRE OS DIVERSOS FATORES ENVOLVIDOS E ONDE O PROCESSO PODE CONDUZIR.

PROCURA RESPONDER AS SEGUINTES QUESTES:

COMO CERTAS SITUAES HIPOTTICAS PODEM OCORRER?

QUAIS ALTERNATIVAS EXISTEM PARA SE ATUAR NO PROCESSO?

d) ANALOGIA HISTRICA:

- PROCURA FAZER UMA ANLISE COMPARATIVA DE UM NOVO PRODUTO A SER LANADO (LANAMENTO E DESEMPENHO DESTE) COM UM PRODUTO SIMILAR (OU DE CARACTERSTICAS PRXIMAS), J EXISTENTE NO MERCADO.

8.3 MTODOS QUANTITATIVOS

a) PESQUISA DE MERCADO:

- PROCESSO SISTEMTICO, FORMAL E CONSCIENTE DE PRODUZIR ELABORAR E TESTAR HIPTESES SOBRE MERCADOS REAIS (OBJETIVOS).

- SO REALIZADOS LEVANTAMENTOS, ATRAVS DE QUESTIONRIOS OU ENTREVISTAS, E ESTA INFORMAO INTERPRETADA PARA INDICAR OS FATORES MAIS RELEVANTES QUE INFLUEM, POR EXEMPLO, NA PREFERNCIA DO CONSUMIDOR.

b) PROJEO COM O USO DE TAXA:

- TRATA-SE DE MODO SIMPLES DE PROJETAR, UTILIZANDO-SE A TAXA DE CRESCIMENTO OBSERVADA NO PASSADO. CONSIDERA-SE A HIPTESE DE QUE NO FUTURO CONTINUAR A OCORRER O QUE OCORREU NO PASSADO EM TERMOS DE CRESCIMENTO. PODEM SER UTILIZADAS:

TAXA ARITMTICA MDIA, QUE PODE SER CALCULADA ATRAVS DA FORMULA PARA CLCULO DO MONTANTE EM JUROS SIMPLES;

TAXA GEOMETRICA MDIA, QUE PODE SER CALCULADA UTILIZANDO-SE A FRMULA PARA CLCULO DO MONTANTE EM JUROS COMPOSTOS;

PODE-SE FAZER, TAMBM, A COMPARAO ENTRE OS VALORES CALCULADOS E PROJETADOS ATRAVES DOS CRITRIOS CITADOS, OU UTILIZAR-SE OUTROS CRITRIOS DE MDIA PARA PROJEO (EXEMPLO: CRITRIO DE PONDERAO COM PESOS MAIS ELEVADOS PARA OS LTIMOS VALORES OBSERVADOS).

c) REGRESSO E CORRELAO

TCNICAS ESTATSTICAS FUNDAMENTADAS NOS CONCEITOS DE AMOSTRAGEM "QUE PERMITEM SABER SE, E COMO, DUAS OU MAIS VARIVEIS ESTATSTICAS DE UMA MESMA POPULAO OU NO, ESTO RELACIONADAS UMAS COM AS OUTRAS" (MILONE, ANGELINE, 1995, p.84);

CONSIDERA QUE UM FENMENO PODE INFLUIR NA VARIAO DE OUTRO;

ATRAVS DESTA TCNICA POSSVEL:

A OBTENO, A PARTIR DA REGRESSO, DE EQUAES QUE RELACIONAM AS VARIVEIS CONSIDERADAS, ATRAVS DAS QUAIS SER POSSVEL REALIZAR PREVISES SOBRE O COMPORTAMENTO FUTURO DO FENMENO;

MEDIO, A PARTIR DA CORRELAO, DO GRAU OU QUALIDADE DA RELAO ENTRE AS VARIVEIS CONSIDERADAS, MEDINDO-SE, TAMBM DE FORMA INDIRETA, A QUALIDADE DAS PREVISES.

EXEMPLO:

ANALISE DA RELAO ENTRE DADOS HISTRICOS DE CUSTO E VOLUME PARA DETERMINAR SE OS CUSTOS VARIARAM COM A PRODUO NO PASSADO, ESTABELECENDO-SE UMA BASE DE ESTIMAO DE COMO OS CUSTOS DEVERO VARIAR COM A PRODUO NO FUTURO.

d) MODELOS ECONOMTRICOS

"SISTEMA DE EQUAES DE REGRESSES INTERDEPENDENTES QUE DESCREVE ALGUNS SETORES ECONMICOS DE VENDAS OU ATIVIDADES LUCRATIVAS. OS PARMETROS DA EQUAO DE REGRESSO SO, EM GERAL, ESTIMADOS SIMULTANEAMENTE" (SCHUBERT, 1987,p.60).

O CUSTO DO DESENVOLVIMENTO DESTES MODELOS SO GERALMENTE ELEVADOS, NO ENTANTO, APRESENTAM MAIOR PRECISO PARA PROJEO DE DEMANDA.

e) MODELO DE ENTRADA E SADA

"METODO DE ANLISE QUE ESTUDA O FLUXO DE BENS E SERVIOS ENTRE DEPARTAMENTOS DE UMA EMPRESA OU ENTRE A EMPRESA E SEU MERCADO OU MESMO, ENTRE SETORES DA ECONOMIA DE UM PAS. ELE MOSTRA QUAL O FLUXO DE ENTRADA DEVER OCORRER PARA SE OBTER DETERMINADO FLUXO DE SADA" (SCHUBERT,1987,p.60).

APLICVEL PARA PREVISES DE MDIO E LONGO PRAZO.

f) ANLISE DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO

UTILIZA MODELO MATEMTICO. BUSCA ANALISAR UM PRODUTO NAS DIVERSAS FASES DE SUA VIDA (LANAMENTO; CRESCIMENTO; ESTABILIZAO; DECLNIO), BASEANDO-SE NO COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES.

9 ESCOLHA DE VALORES EM QUE SER EXPRESSO O ORAMENTO

PARA A ELABORAO DO ORAMENTO NECESSRIO DEFINIR CRITRIOS QUANTO A VALORES A SEREM UTILIZADOS. NESSE SENTIDO O ORAMENTO PODE SER ORADO:

a) EM MOEDA ESTVEL:

OS VALORES QUE CONSTAM DO ORAMENTO NO SOFRERO REAJUSTE NO PERODO ORADO.

UTILIZA-SE A MOEDA DO MS BASE EM QUE TEVE INCIO A ELABORAO DO ORAMENTO, REPETINDO-SE O VALOR DE CADA ITEM ORADO EM CADA PERODO (MS) ORADO. O ORAMENTO CONSISTIR NUMA REPETIO DE NMEROS, DISTANCIANDO-SE DA REALIDADE.

NO ACOMPANHAMENTO ORAMENTRIO PODE-SE APLICAR UM INDICE DE DEFLAO SOBRE OS VALORES EXECUTADOS BUSCANDO MELHOR BASE COMPARATIVA.

b) EM MOEDA INSTVEL:

OS VALORES SOFRERO REAJUSTES SEGUNDO INDEXADOR PREVIAMENTE DEFINIDO.

POR ESTE CRITRIO RECONHECIDO A INSTABILIDADE DA MOEDA E INTRODUZ-SE UM "INDICE DE INFLAO" NOS VALORES DE CADA ITEM DO ORAMENTO. ASSIM, PARA CADA MS DO PERODO ORAMENTRIO, CADA ITEM ORADO SER ACRESCIDO DE VALOR CORRESPONDENTE AO INDICE DE DESVALORIZAO DA MOEDA DEFINIDO PREVIAMENTE, MESMO QUE NO SEJA OPORTUNO TAL ACRSCIMO.

OBSERVA-SE QUE MESMO COM A ADOO DESTE CRITRIO QUE PERMITE FIXAO DE AJUSTE AUTOMTICO, EM REALIDADES ONDE CONVIVE-SE COM TAXA DE INFLAO HAVER DISTORES NA ELABORAO DO ORAMENTO.

c) EM MOEDA CORRENTE:

OS VALORES SOFRERO REAJUSTES CONFORME PREVISO DE ALTERAES QUE DEVERO OCORRER EM CADA VALOR, NOS MESES RESPECTIVOS DO PERODO ORADO.

EXAMINA-SE CADA ITEM DO ORAMENTO, VERIFICANDO-SE AS RAZES QUE RESULTARO EM AUMENTO DO SEU VALOR DURANTE O PERODO, BEM COMO O MOMENTO EM QUE OCORRERO ESTES AUMENTOS.

ALGUNS EXEMPLOS:

MOMENTOS DE REAJUSTES NOS PREOS DE MATRIAS PRIMAS;

PERODOS DE REAJUSTE SALARIAL;

POCAS DE REAJUSTE DOS PREOS DE VENDA DOS PRODUTOS FABRICADOS;

MOMENTO DE CORREO DE VALORES DE ALUGUEIS;

PERODOS DE REAJUSTE NOS VALORES DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA.

POR ESTE CRITRIO NO H NECESSIDADE DE APLICAO DE INDICES DE INFLAO OU DEFLAO PARA EFEITOS DE ACOMPANHAMENTO DO ORAMENTO.

d) EM MOEDA FORTE:

POR ESTE CRITRIO OS VALORES SO ORADOS ABSOLUTAMENTE ESTVEIS, OU SEJA, TODOS OS VALORES DOS ITENS QUE COMPE O ORAMENTO SO TRANSFORMADOS, NA DATA BASE, EM VALOR DE MOEDA FORTE, COMO, POR EXEMPLO EM DOLAR.

NA EXECUO, OS VALORES EM MOEDA NACIONAL SERO TRADUZIDOS NA MESMA MOEDA DE ELABORAO DO ORAMENTO, PERMITINDO-SE A COMPARAO.

ESTE CRITRIO PERMITE VERIFICAR A VARIAO EFETIVA OCORRIDA DE PERDA OU GANHO DO VALOR AQUISITIVO DA MOEDA LEGAL.

QUAL O MELHOR CRITRIO?

RESPOSTA: A CONJUGAO DOS CRITRIOS "MOEDA CORRENTE" E "MOEDA FORTE" DEVER SER DE MAIOR UTILIDADE NO ACOMPANHAMENTO ORAMENTRIO.

10 PLANO DE TRABALHO PARA A ELABORAO ORAMENTRIA

ELABORAO DE ORAMENTOS EMPRESARIAIS

ATIVIDADE COMPLEXA

IMPORTANTE QUE SEJA DEFINIDO UM INSTRUMENTO QUE FACILITE E ORGANIZE O TRABALHO

PLANO DE TRABALHO PARA ELABORAO ORAMENTRIA

ETAPASAES/

ATIVIDADES ESPONSVEISPRODUTO(S)

DA ETAPA CRONOGRAMA

ESPECIFI-

CAOOBJETI-

VO(S)MS 1MS 2MS ...

...

Etapa I:

Etapa II:

Etapa III:

.

.

.

.

.

. .

.

. .

.

. .

.

. .

.

.

11 ORAMENTO DE VENDAS

TRATA-SE DO PLANO DE VENDAS PARA UM PERODO ESPECFICO

"... O ALICERCE DO PLANEJAMENTO PERIDICO NUMA EMPRESA, [NA MEDIDA EM QUE] PRATICAMENTE TODO O RESTANTE DO PLANEJAMENTO DA EMPRESA BASEIA-SE NAS ESTIMATIVAS DE VENDAS".

(WELSH, 1992, p. 95)

A PARTIR DO ORAMENTO DE VENDAS PODERO SER DETERMINADOS:

a) A NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FIXOS;

b) O VOLUME DE DESPESAS A SER REALIZADO;

c) A NECESSIDADE DE MATRIAS-PRIMAS E MO-DE-OBRA DIRETA;

d) A NECESSIDADE DE CAPITAL CIRCULANTE PARA ATENDER A DEMANDA PROJETADA;

e) O NVEL DE PRODUO NECESSRIO AO ATENDIMENTO DA DEMANDA PROJETADA.

O ORAMENTO DE VENDAS DETERMINA O NVEL DE ATIVIDADES FUTURAS DA EMPRESA.

OS DEMAIS ORAMENTOS PARCIAIS SO DESENVOLVIDOS EM FUNO DO ORAMENTO DE VENDAS, OU SEJA, TENDO-SE DETERMINADO:

O QUE SER VENDIDO;

EM QUE QUANTIDADE SER VENDIDO;

QUANDO SER VENDIDO.

PRINCIPAIS INFORMAES PARA DETEMINAO DOS RECURSOS NECESSRIOS PARA O ATENDIMENTO DAS VENDAS.

11.1 VARIVEIS A SEREM CONSIDERADAS NA ELABORAO DO ORAMENTO DE VENDAS

a) estratgia geral da empresa (todos os oramentos devem ser elaborados de acordo com os planos, polticas, objetivos, metas e diretrizes gerais da empresa);

b) mercado consumidor e sua segmentao;

c) canais de distribuio;

d) estrutura e capacidade de produo;

e) oferta de insumos;

f) alternativas de crdito para financiamento das vendas;

g) concorrncia (devem ser observados, especialmente, suas polticas de preo, produto, distribuio e promoo, e sua agressividade no mercado);

h) indicadores econmicos e sociais, a exemplo do Produto Interno Bruto (PIB), da taxa de crescimento populacional, e ndices de qualidade de vida, entre outros;

i) condies gerais do negcio (diagnstico da fase em que se encontra o negcio em que est inserida a empresa e sua perspectiva futura).

A PARTIR DA ANLISE DESTAS VARIVEIS SO ESTABELECIDAS AS POLTICAS DE VENDAS

11.2 POLTICAS DE VENDAS

a) POLTICA DE PREOS

DEFINIO DE LINHAS BSICAS A UTILIZAR NA FIXAO DO PREO DE VENDAS.

EXEMPLOS:

ACOMPANHAR OS PREOS DA CONCORRNCIA;

CUSTOS PRATICADOS PELA EMPRESA;

PREO QUE O CONSUMIDOR EST DISPOSTO A PAGAR;

b) POLTICA DE PRODUTOS

DEFINIES RELATIVAS INCLUSO, MODIFICAO OU ELIMINAO DE PRODUTOS OU LINHAS DE PRODUTOS.

c) POLTICA DE PROMOO

DECISES RELATIVAS A ATIVIDADES QUE TENHAM COMO OBJETIVO PROMOVER E INCREMENTAR VENDAS ( QUE NO SEJAM DO TIPO PESSOAL, COMO VENDA PESSOAL).

EXEMPLOS:

PROPAGANDA;

PARTICIPAO EM EXPOSIES;

OFERECIMENTO DE AMOSTRAS;

INSERO DE FOLHETOS EM EMBALAGENS;

OFERECIMENTO DE PRMIOS; ENTRE OUTROS.

11.3 MTODOS DE PREVISO DE VENDAS

A ESCOLHA DO MTODO DE PREVISO DEVE CONSIDERAR:

AS CARACTERSTICAS DA EMPRESA E DO PRODUTO;

AS CARACTERSTICAS E DISPONIBILIDADE DE INFORMAES;

A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS.

MTODOS DE PREVISO:

a) MTODOS BASEADOS NO QUE SE DIZ:

LEVANTAMENTO DE INTENES DE COMPRADORES;

LEVANTAMENTO DE OPINIES DE VENDEDORES;

LEVANTAMENTO DE OPINIES DE ESPECIALISTAS;

b) MTODOS BASEADOS NO ANO QUE SE FAZ:

UTILIZADO PARA LANAMENTO DE NOVOS PRODUTOS, OU ENTRADA DE PRODUTOS EM NOVOS MERCADOS.

EXEMPLO: LANAMENTO DE UM NOVO PRODUTO EM PEQUENA ESCALA EM LOCAL ESCOLHIDO PARA TESTE, OBSERVANDO-SE O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR, VISANDO SUBSIDIAR PREVISES DE VENDAS PARA TODO O MERCADO.

c) MTODOS BASEADOS NO QUE SE FEZ:

ANLISE DE INFORMAES DE PERODOS PASSADOS;

UTILIZAM INSTRUMENTAL MATEMTICO E ESTATSTICO.

EXEMPLO: ANLISE DE REGRESSO.

11.4 TRATAMENTO DOS TRIBUTOS

TRIBUTOS QUE FAZEM PARTE DA BASE DE CLCULO DO PREO DE VENDAS, INTEGRANDO A RECEITA BRUTA DE VENDAS:

a) TRIBUTOS FEDERAIS:

COFINS - CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL;

PIS - PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL.

b) IMPOSTO ESTADUAL:

ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAO DE MERCADORIAS E SERVIOS DE TRANSPORTES, TELECOMUNICAES E ENERGIA ELTRICA.

c) IMPOSTO MUNICIPAL:

ISSQN - IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA.

TRIBUTO CUJA INCIDNCIA EXTERNA AO PREO:

a) IMPOSTO FEDERAL:

IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS.

11.5 PREO DE VENDA UNITRIO

PREO FINAL = (CUSTO + DESPESAS + LUCRO + ICMS + PIS + COFINS) + IPI.

OU SEJA,

PREO FINAL = PREO DE VENDA + IPI

EXEMPLIFICAO

Para efeito de exemplificao da questo tributria e o preo de vendas, suponha-se a seguinte situao, relativo ao produto "A":

custo de produo por unidade..................................$ 65,00

despesas por unidade ................................................. $ 5,00

lucro desejado por unidade.........................................$ 10,00

ICMS: ......................................18% sobre o preo de venda

PIS: ........................................1,65 % sobre o preco de venda

COFINS: ...................................7,6% sobre o preo de venda

Alquota de IPI: ................................................................10%

Calcule o preo de venda por unidade do produto e o preo final por unidade.

Soluo:

INFORMAO PARA CLCULO DO PREO DE VENDA E DO PREO FINAL

DISCRIMINAO VALOR EM $ PERCENTUAL CLCULO

Custos $ 65,00 ?

(+) Despesas $ 5,00 ? 100% - 27,25% = 72,75%

(+) Lucro $ 10,00 ?

Soma $ 80,00 ?

(+) ICMS ? 18,00%

(+) PIS ? 1,65% 18% + 1,65% + 7,6 % = 22,65%

(+) COFINS ? 7,6% ______

(=) Preo de Vendas (PV) ? 100,00% 100,00%

(+) IPI ? 10,00% 10,00%

(=) Preo Final ? 110,00% 110,00%

________________________________________________________________________________________

Clculo do Preo de Vendas: 80,00 .........................72,75

PV ......................... 100

72,75 PV = 8.000 => PV = = 109,9656

OU

PV = = = = 109,9656

Assim Temos:

DISCRIMINAO EM VALORES MONETRIOS DOS COMPONENTES

DO PREO DE VENDA, DO PREO FINAL E DA PARTICIPAO

PERCENTUAL DE CADA COMPONENTE DESTES PREOS

DISCRIMINAO VALOR EM R$ PERCENTUAL

Custos $ 65,00 59,10%

(+) Despesas $ 5,00 4,54%

(+) Lucro $ 10,00 9,09%

Soma $ 80,00 72,73%

(+) ICMS $ 19,79 18,00%

(+) PIS $ 1,81 1,65%

(+) COFINS $ 8,36 7,6 %

(=) Preo de Venda $ 109,97 100,00%

(+) IPI $ 11,00 10,00%

(=) Preo Final $ 120,97 110,00%

________________________________________________________________________________________

11.6 PROJEO DO ORAMENTO DE VENDAS

PODE SER PROJETADO POR:

a) PERODO DE TEMPO:

PERMITE A COMPARAO DE DESEMPENHO DAS VENDAS DE PERODO DISTINTOS.

b) REGIO GEOGRFICA:

PERMITE A COMPARAO DOS ESFOROS DE VENDA REALIZADOS EM CADA REGIO E SEUS RESULTADOS.

c) POR PRODUTO:

PERMITE ACOMPANHAR E AVALIAR A EVOLUO DAS VENDAS POR PRODUTO OU LINHAS DE PRODUTOS.

O ORAMENTO DEVE SER REAGRUPADO EM CONJUNTO NICO

UM MODELO PARA PROJEO DESTE ORAMENTO EST APRESENTADO A SEGUIR

TOTAL GERALTotal da RegioRegio Norte

Produto "A "

Janeiro

Fevereiro

Maro

Total

Produto "B "

Janeiro

Fevereiro

Maro

Total

Total da RegioRegio Sul

Produto "A"

Janeiro

Fevererio

Maro

Total

Produto "B "

Janeiro

Fevereiro

Maro

TotalDiscriminaoORAMENTO DE VENDAS DA COMPANHIA _______________PARA O PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY

Vendas em Unidades

Preo Unitrio

Valor Total das Vendas

ICMSTributos includos no preo de vendas

PIS

COFINS

Valor lquido sem tributos

IPI

Faturamento

Total

Exemplo de um oramento de Vendas

Elabore o Oramento de Vendas da Companhia GJC para os meses de maro e abril de 20XY a partir dos seguintes dados e informaes:

a) O preo unitrio de vendas do produto "PROTUS" fabricado pela companhia, em dezembro de 20XX de $ 62,00;

b) So previstas as seguintes taxas percentuais de aumento para o preo de venda do produto "PROTUS": Em janeiro de 20XY ................................................................4,3 %

Em fevereiro de 20XY .............................................................4,1%

Em maro de 20XY..................................................................4,9%

c) Quantidades previstas para venda do produto "PROTUS" em maro de 20XY:

Periferia Norte .....................................................................1.370 unidades

Centro/Sul............................................................................ 1.630 unidades

Cidades vizinhas.................................................................. 1.800 unidades

d) Impostos e contribuies includos no preo unitrio de vendas do produto PROTUS:

- ICMS : 18%; PIS: 1,65%; COFINS: 7,6%

e) Alquota de IPI: 15%

f) As vendas do produto PROTUS em abril de 20XY devero aumentar em 10%;

g) O preo unitrio de venda do produto "PROTUS" em abril de 20XY ser reajustado em 5%;

h) No ms de abril de 20XY ser lanado pela empresa um novo produto no mercado. Denominado produto "LOTUS", ser vendido nas trs regies onde a empresa atua;

i) O preo unitrio de venda do novo produto, para lanamento, ser igual a 80% do preo de venda do produto "PROTUS" em maro de 20XY;

j) As vendas em unidades do produto "LOTUS" correspondero a 60% das vendas do produto "PROTUS" em maro de 20XY, conforme previso do Departamento de Marketing;

k) As alquotas de impostos e contribuies relativas ao produto em lanamento so as mesmas do produto "PROTUS".

TOTAL GERALDiscriminaoORAMENTO DE VENDAS DA COMPANHIA _______________PARA O PERODO DE _________ A _________ DE 20XY

Vendas em Unidades

Preo Unitrio

Valor Total das Vendas

ICMSTributos includos no preo de vendas

PIS

COFINS

Valor lquido sem tributos

IPI

Faturamento

Total

12 ORAMENTO DE PRODUO

12.1 DEFINIO DE UNIDADES A FABRICAR

ESTIMADO O VOLUME DE VENDAS PARA UM PERODO ORAMENTRIO PODER SER CALCULADA A QUANTIDADES DE UNIDADE QUE DEVERO SER FABRICADOS PARA ESTE PERODO

PLANO DE PRODUO

EXPRESSA O NVEL DE ATIVIDADE PRODUTIVA PARA o perodo orado;

busca conciliar as necessidades de atendimento do oramento de vendas, minimizao dos custos de produo e dos investimentos em estoques;

constitui documento bsico que torna possvel projetar as necessidades de matrias-primas e mo-de-obra direta.

a necessidade de produo no perodo pode ser obtida a partir da seguinte equao:

P = PRODUO NECESSRIA

VO = VENDAS ORADAS EM QUANTIDADE

EI = ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS

EF = ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS

DEVE SER OBSERVADO NA PROJEO DO PLANO DE PRODUO:

a) A CAPACIDADE INSTALADA PARA PRODUO NA EMPRESA;

b) O ORAMENTO DE VENDAS: QUANTIDADE DE VENDAS POR PRODUTO E PERODO DE OCORRNCIA DAS VENDAS;

c) A POLTICA DE ESTOQUES DE PRODUTOS ESTABELECIDA PARA A EMPRESA;

d) PROJETOS DE INVESTIMENTO VISANDO AMPLIAR A CAPACIDADE INSTALADA, DIVERSIFICAO DA LINHA DE PRODUTOS OU MODERNIZAO OPERACIONAL.

OBSERVAR OS ASPECTOS REFERIDOS PERMITE:

COMPATIBILIZAR AS QUANTIDADES ORADAS DE VENDAS, COM A CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA, E OS NVEIS DE ESTOQUES DESEJADOS PARA O PERODO ORADO.

O MODELO PARA PROJEO DAS QUANTIDADES A PRODUZIR EST APRESENTADO A SEGUIR

COMPANHIA ____________________

DEFINIO DE UNIDADES A PRODUZIR PARA O PERODO JANEIRO A MARODE 20XY

DISCRIMINAO PRODUTO "A" PRODUTO "B"

JaneiroFevereiroMaroJaneiroFevereiroMaro

Vendas Oradas:

Regio Sul

Regio Norte

Total

(-) Estoque Inicial de Produtos

Acabados

(+) Estoque Final de Produtos

Acabados

(=) Quantidade de Produtos a

Acabar

(-) Estoque Inicial de Produtos em

processo

(+) Estoque Final de Produtos em

processo

(=) Quantidade Total a Fabricar

Exemplo da projeo da definio de unidades a fabricar:

Voc, responsvel pelos oramentos da Companhia NEX, dispe dos seguintes dados relativos ao produto "A", nico produto que fabrica a empresa:

a) Vendas em unidades previstas para os meses de outubro a dezembro de 20XY:

COMPAHIA NEX

PREVISO DE VENDAS EM UNIDADES - OUTUBRO A DEZEMBRO DE 20XY

REGIO OUTUBRONOVEMBRO DEZEMBRO

. Capital 1.350 1.450 1.380

. Interior 2.060 2.500 2.480

. Outros estados 1.650 1.700 1.430

b) Estoques finais previstos para o produto "A"

COMPANHIA NEX

PREVISO DE ESTOQUES FINAIS PARA O PERODO DE SETEMBRO A OUTUBRO DE 20XY

MESESPRODUTOS ACABADOSPRODUTOS EM PROCESSO DE FABRICAO

Setembro 4.680 unidades 2.830 unidades

Outubro 4.600 unidades Diminuio de 110 unidades

em relao ao estoque final de setembro

Novembro 3.100 unidades Aumentar em 15 unidades

em relao ao estoque

final de outubro

Dezembro 3.000 unidades Estoque 10% menor que o

estoque final de novembro

c) Os produtos em processo de fabricao esto indicados em unidades equivalentes a produtos acabados.

Considerando as informaes apresentadas devero ser definidas as quantidades do produto "A " que devero ser fabricadas nos meses de outubro, novembro e dezembro de 20XY.

COMPANHIA ____________________

DEFINIO DE UNIDADES A PRODUZIR PARA O PERODO DE__________DE _____________DE 20XY

DISCRIMINAO

Vendas Oradas:

Regio

Regio

Regio

Total

(-) Estoque Inicial de Produtos

Acabados

(+) Estoque Final de Produtos

Acabados

(=) Quantidade de Produtos a

Acabar

(-) Estoque Inicial de Produtos em

processo

(+) Estoque Final de Produtos em

processo

(=) Quantidade Total a Fabricar

12.2 ORAMENTO DE MATRIAS-PRIMAS

REFERE-SE ESTIMATIVA DE QUANTIDADE DOS MATERIAIS DIRETOS EXIGIDAS PARA CONSUMO NA PRODUO, DE SEUS CUSTOS E DAS COMPRAS NECESSRIAS DESTES MATERIAIS PARA ATENDER O PROGRAMA DE PRODUO, FORNECENDO TAMBM, INFORMAES SOBRE INVESTIMENTO EM ESTOQUES

PARA SUA ELABORAO NECESSRIO O CONHECIMENTO PRVIO DAS SEGUINTES INFORMAES:

QUANTIDADE DE PRODUTOS A FABRICAR;

PREOS UNITRIOS DE COMPRAS DAS MATRIAS-PRIMAS;

PREVISO DE AUMENTO DESTES PREOS;

TAXAS DE CONSUMO DAS MATRIAS-PRIMAS POR UNIDADE DE PRODUTO A FABRICAR;

ESTOQUE PLANEJADOS PARA CADA MATRIA-PRIMA;

IMPOSTOS NO CUMULATIVOS INCLUDOS NO PREO DE VENDAS PELO FORNECEDOR, OU NO FATURAMENTO TOTAL, E SUAS RESPECTIVAS ALQUOTAS.

ASSIM, IMPORTANTE OBSERVAR NA PROJEO DO ORAMENTO DE MATRIAS-PRIMAS:

a) O PLANO DE PRODUO;

b) OS DADOS HISTRICOS DA COMPOSIO DE MATRIAS-PRIMAS DE CADA PRODUTO A SER FABRICADO;

c) A POLTICA DE ESTOQUES DE MATRIAS-PRIMAS PARA O PERODO ORAMENTRIO CONSIDERADO;

d) OS PREOS UNITRIOS ETIMADOS DE CADA MATRIA-PRIMA;

e) DECISES QUANTO ELIMINAO, SUBSTITUIO, REDUO OU AUMENTO NA QUANTIDADE UTILIZADA DAS MATRIAS-PRIMAS NA PRODUO;

f) TAXAS DE PERDAS E REFUGOS QUE OCORREM NORMALMENTE NO PROCESSO PRODUTIVO.

12.2.1 ORAMENTO DAS QUANTIDADES DE MATRIAS-PRIMAS EXIGIDAS PARA CONSUMO

SUA ELABORAO FUNDAMENTA-SE:

a) NO VOLUME DE ATIVIDADES PRODUTIVAS PROJETADO NO PLANO DE PRODUO; E

b) NAS TAXAS-PADRO DE CONSUMO DE CADA TIPO DE MATRIA-PRIMA UTILIZADA.

CLCULO DO CONSUMO:

MATRIA-PRIMA CONSUMIDA = TAXA DE CONSUMO UNITRIO DA MATRIA-PRIMA X NMERO DE UNIDADES A FABRICAR

O MODELO PARA PROJEO EST APRESENTADO EM SEGUIDA.

COMPANHIA _______________

ORAMENTO DE MATRIAS-PRIMAS EXIGIDAS PARA CONSUMO PARA O PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY.

DISCRIMINAO JANEIRO FEVEREIRO MARO

Consumo

UnitrioUnidades a FabricarConsumo

TotalConsumo

UnirrioUnidades a FabricarConsumo TotalConsumo UnitrioUnidades a FabricarConsumo Total

- Matria-Prima 1:

Produto A

Produto B

Total

-Matria-Prima 2:

Produto A

Produto B

Total

12.2.2 ORAMENTO DAS COMPRAS DE MATRIAS-PRIMAS

DISCRIMINA

a) A QUANTIDADE DE CADA MATRIA-PRIMA A SER

ADQUIRIDA;

b) OS PERODOS EM QUE DEVERO SER REALIZADAS AS AQUISIES;

c) O PREO ESTIMADO UNITRIO DE COMPRA DE MATRIAS-PRIMAS E O VALOR TOTAL ESTIMADO A SER PAGO AOS FORNECEDORES;

d) OS IMPOSTOS DIRETOS NO CUMULATIVOS INCIDENTES SOBRE O PREO DE COMPRA.

PARA SUA ELABORAO DEVEM SER CONSIDERADOS:

a) A QUANTIDADE DE MATRIAS-PRIMAS EXIGIDAS PARA CONSUMO NO PROCESSO PRODUTIVO POR PERODO A SER ORADO;

b) A POLTICA DE ESTOQUES DE MATRIAS-PRIMAS;

c) OS CONTRATOS VIGENTES DE FORNECIMENTOS DE MATRIAS-PRIMAS;

d) OS PREOS UNITRIOS ESTIMADOS DE CADA MATRIA-PRIMA QUE SER UTILIZADA;

e) PREVISO DA VARIAO CAMBIAL, RESTRIES IMPORTAO E DISPONIBILIDADE NO MERCADO INTERNACIONAL QUANDO TRATA-SE DE MATRIA-PRIMA IMPORTADA;

f) OS TRIBUTOS NO CUMULATIVOS INCIDENTES E SUAS ALQUOTAS.

O MODELO PARA SUA PROJEO EST APRESENTADO EM SEGUIDA.

COMPANHIA ________________

ORAMENTO DE COMPRAS DE MATRIAS-PRIMAS PARA O PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY

DISCRIMINAO MATRIA-PRIMA "A"MATRIA-PRIMA "B"

JaneiroFevereiroMaroJaneiroFevereiroMaro

Consumo de Matrias-Primas

Produto A

Produto B

Total consumir

(-) Estoque Inicial

(+) Estoque Final

(=) Compras em Quantidade

(x) Preo Unitrio de Compra

(=) Valor da compra com ICMS,

PIS e COFINS

(-) Valor do ICMS

(-) Valor do PIS

(-) Valor da COFINS

(=) Valor da metria-prima a

debitar estoques

Valor a pagar fornecedores:

Valor da compra sem IPI

(+) IPI

(=) Valor a pagar

12.2.3 ORAMENTO DO CONSUMO DAS MATRIAS-PRIMAS E SUA MOVIMENTAO NO ESTOQUE

ESTE ORAMENTO CONSIDERA QUANTIDADE E CUSTOS DAS MATRIAS-PRIMAS POR PERODO;

O CONSUMO APRESENTADO PERMITE PROJETAR O CUSTO DAS MATRIAS-PRIMAS QUE COMPE O CUSTO DE FABRICAO DE CADA PRODUTO;

VALOR DAS SADAS NO ESTOQUE

PELO PREO MDIO UNITRIO CALCULADO ;

PREO UNITRIO DE ENTRADA DA MATRIA-PRIMA NO ESTOQUE

EXCLUI-SE DO PREO DE AQUISIO, TRIBUTOS NO CUMULATIVOS COBRADOS PELO FORNECEDOR NO VALOR DA COMPRA;

O MODELO PARA ELABORAO DESTE ORAMENTO EST APRESENTADO EM SEGUIDA:

COMPANHIA __________________

ORAMENTO DO CONSUMO E MOVIMENTAO NO ESTOQUE DAS MATRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EXEMPLO REFERENTE AO PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY

DISCRIMINAO MATRIA-PRIMA "A"MATRIA-PRIMA "B"

JaneiroFevereiroMaroJaneiroFevereiroMaro

Estoque Inicial:

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(+) Compras

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(-) Sadas

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(=) Estoque Inicial

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

12.2.3 APURAO DO CUSTO DAS MATRIAS-PRIMAS UTILIZADAS

A SEGUIR EST APRESENTADO MODELO PARA APURAO DO CUSTO DAS MATRIAS-PRIMA UTILIZADAS, POR PRODUTO FABRICADO

COMPANHIA ___________________

PROJEO DO CUSTO DA MATRIA-PRIMA POR PRODUTO FABRICADO PARA OS MESES DE JANEIRO A MARO DE 20XY

DISCRIMINAO MESES TOTAL

JaneiroFevereiroMaro

Produto A:

Matria-Prima 1:

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Matria-Prima 2:

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Custo das Matrias-Primas

Produto B:

Matria-Prima 1:

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Matria-Prima 2:

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

___

___

___

___

Custo das Matrias-Primas

Custo Total

12.2.4 ELABORAO DO ORAMENTO DE MATRIAS-PRIMAS:

Exemplo de um Oramento de Matrias-Primas:

A Companhia LIC dispe dos seguintes dados e informaes para a elaborao do seu oramento de matrias-primas dos meses de fevereiro e maro de 20XY:

a) A empresa utiliza apenas a matria-prima "A" no seu processo produtivo;

b) O preo unitrio da matria-prima "A " em dezembro de 20XX est estimado em $ 40,00;

c) Esta matria-prima tem uma alquota especial de ICMS de 17% . A alquota do PIS de 1,65 % e da COFINS de 7,6%

d) Esto previstas as seguintes taxas de reajuste de preo para a matria-prima:

Para janeiro de 20XY ...................................................10%

Para fevereiro de 20XY...................................................9%

e) O preo da matria-prima no sofrer reajuste no ms de maro de 20XY;

f) O consumo mdio dessa matria-prima para cada unidade de produto fabricado o seguinte:

Para o produto 1 ....................................6 unidade de matria-prima

Para o produto 2.....................................3 unidades de matria-prima

g) O plano de produo determina que sero fabricados em fevereiro e maro de 20XY:

Em relao ao produto 1:

Fevereiro ......................................................1.850 unidades

Maro ...........................................................1.980 unidades

Em relao ao produto 2:

Fevereiro..........................................................360 unidades

Maro...............................................................532 unidades

h) Os estoques finais previstos para a matria-prima "A " so os seguintes:

Para o fim de janeiro de 20XY: 14.090 unidades

Para o fim de fevereiro de 20XY: 14.300 unidades

i) A Companhia LIC deseja reduzir em 30% o estoque final da matria-prima "A " no ms de maro de 20XY;

j) A alquota de IPI referente matria-prima "A " de 5%.

Elabore o Oramento de Matrias-Primas da Companhia.

COMPANHIA _______________

ORAMENTO DE MATRIAS-PRIMAS EXIGIDAS PARA CONSUMO PARA O PERODO DE __________ A__________ DE 20XY.

DISCRIMINAO

Consumo

UnitrioUnidades a FabricarConsumo

TotalConsumo

UnirrioUnidades a FabricarConsumo TotalConsumo UnitrioUnidades a FabricarConsumo Total

- Matria-Prima :

Total

-Matria-Prima :

Total

COMPANHIA ________________

ORAMENTO DE COMPRAS DE MATRIAS-PRIMAS PARA O PERODO DE ___________A ____________ DE 20XY

DISCRIMINAO

Consumo de Matrias-Primas

Produto

Produto

Total consumir

(-) Estoque Inicial

(+) Estoque Final

(=) Compras em Quantidade

(x) Preo Unitrio de Compra

(=) Valor da compra com ICMS

PIS e COFINS

(-) Valor do ICMS

(-) Valor do PIS

(-) Valor da COFINS

(=) Valor da metria-prima a

debitar estoques

Valor a pagar fornecedores:

Valor da compra sem IPI

(+) IPI

(=) Valor a pagar

COMPANHIA __________________

ORAMENTO DO CONSUMO E MOVIMENTAO NO ESTOQUE DAS MATRIAS-PRIMAS UTILIZADAS REFERENTE AO PERODO DE ___________A ______________DE 20XY

DISCRIMINAO

Estoque Inicial:

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(+) Compras

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(-) Sadas

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

(=) Estoque Inicial

Quantidade

(x) Preo Unitrio

(=) Valor

COMPANHIA ___________________

PROJEO DO CUSTO DA MATRIA-PRIMA POR PRODUTO FABRICADO PARA OS MESES DE ___________ A ____________DE 20XY

DISCRIMINAO TOTAL

Produto :

Matria-Prima :

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Matria-Prima :

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Custo das Matrias-Primas

Produto :

Matria-Prima :

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

Matria-Prima :

Consumo Total

(x) Custo Unitrio de sada do

estoque

(=) Custo Total

___

___

___

___

Custo das Matrias-Primas

Custo Total

12.3 ORAMENTO DE MO-DE-OBRA DIRETA

A SIMPLES ELABORAO DESTE ORAMENTO TRAZ INEGVEIS BENEFCIOS MEDIDA QUE SUSCITA ESTUDOS DE RACIONALIZAO NO EMPREGO DE MO-DE-OBRA NOS PROCESSOS PRODUTIVOS; COMO REQUER A FIXAO ANTECIPADAS DAS TAXAS SALARIAIS, DEVIDAMENTE CONCATENADAS PARA O ESTUDO DOS EFEITOS DA INFLUNCIA PERCEBIDA DOS SALRIOS SOBRE PRODUTIVIDADE.

SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS; Celso da Costa. Oramento na administrao de empresas: planejamento e controle. So Paulo: Atlas, 1989.

ORAMENTO DE MO-DE-OBRA DIRETA (MOD)

ESTIMA O CUSTO DOS TRABALHADORES OCUPADOS DIRETAMENTE EM OPERAES ESPECFICAS DE PRODUO DA EMPRESA

CUSTOS DE MO-DE-OBRA QUE PODEM SER IDENTIFICADOS DIRETAMENTE COM UM PRODUTO ESPECFICO

ORAR MOD SIGNIFICA:

a) ESTIMAR A QUANTIDADE DE MO-DE-OBRA DIRETA NECESSRIA AO COMPRIMENTO DO PLANO DE PRODUO, EM CADA DEPARTAMENTO PRODUTIVO, PARA CADA PERODO DO ORAMENTO;

b) CALCULAR O CUSTO TOTAL DE MO-DE-OBRA DIRETA, POR DEPARTAMENTO E PRODUTO FABRICADO, PARA CADA PERODO ORADO;

c) PROJETAR A TAXA HORRIA DA MO-DE-OBRA DIRETA UTILIZADA

DEVEM SER CONSIDERADOS PARA SUA ELABORAO:

a) AS QUANTIDADES A FABRICAR DE CADA PRODUTO, POR PERODO ORAMENTRIO;

b) A QUANTIDADE DE HORAS DE MO-DE-OBRA DIRETA REQUERIDAS PARA FABRICAO DE CADA UNIDADE DE PRODUTO;

c) O SALRIO MDIO POR HORA DE MO-DE-OBRA DIRETA, EM CADA DEPARTAMENTO PRODUTIVO;

d) O DESCANSO SEMANAL REMUNERADO;

e) A TAXA MDIA DE ENCARGOS SOCIAIS;

f) A POLTICA DE PESSOAL DEFINIDA PARA A EMPRESA.

MTODOS OU CRITRIOS PARA DETERMINAR-SE O NMERO DE HORAS OU FRAO DE HORAS PARA FABRICAO DE UMA UNIDADE DE PRODUTO:

a) REGISTRO DE TEMPOS E MOVIMENTOS;

b) ESTIMATIVAS DIRETAS REALIZADAS PELOS SUPERVISORES DOS DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS;

c) ESTIMATIVAS UTILIZANDO MTODOS ESTATSTICOS;

d) CUSTO-PADRO DE MO-DE-OBRA DIRETA ADOTADO PELA CONTABILIDADE DE CUSTOS.

ENCARGOS SOCIAIS

GASTOS TOTAIS COM MO-DE-OBRA = UNIDADE SALARIAL + ENCARGOS SOCIAIS

PODEM SER CLASSIFICADOS EM QUATRO GRUPOS:

a) GRUPO A:

RECAEM SOBRE O TOTAL DA FOLHA DE PAGAMENTO E INCIDEM SOBRE O GRUPO B

EXEMPLOS: INSS; FGTS; SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO.

b) GRUPO B :

OBRIGAES TRABALHISTAS DO EMPREGADOR, PAGAS DIRETAMENTE AO ASSALARIADO, SEM QUE TENHA OCORRIDO CONTRAPRESTAO DE SERVIOS. RECEBE INCIDNCIA CUMULATIVA DO GRUPO A

EXEMPLOS: FRIAS; ADICIONAL 1/3 SOBRE FRIAS; AUXLIO ENFERMIDADE; DCIMO TERCEIRO SALRIO; ENTRE OUTROS.

c) GRUPO C:

OBRIGAES SOCIAIS QUE NO INCIDEM SOBRE OUTROS ENCARGOS TRABALHISTAS. SO INDEPENDENTES DOS GRUPOS ANTERIORES, NO SOFRENDO A INCIDNCIA DESSES

EXEMPLO: DEPSITO POR RESCISO DE CONTRATO SEM JUSTA CAUSA.

ALGUNS ENCARGOS COM MAIOR GRAU DE SINGULARIDADE:

ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE, POR HORA-EXTRA; POR TEMPO DE SERVIO, POR TRABALHO NOTURNO;

AUSNCIAS REMUNERADAS (EXEMPLO: PARA ALISTAMENTO ELEITORAL)

UM MODELO PARA A ELABORAO DO ORAMENTO DE MO-DE-OBRA DIRETA EST APRESENTADO EM SEGUIDA:

COMPANHIA ________________

ORAMENTO DE MO-DE-OBRA DIRETA PARA O PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY

Ms/Produto/

DepartamentoUnidades a FabricarHoras

Aplicadas por Unidade

Total de horas Taxa Horr.

($)Remune-

rao das

horas tra-

balhadasDescanso

Semanal

Remune-

radoSalrio BrutoEncar-

gos

SociaisCusto

Total

JANEIRO:

- Produto A

Departamento K

Departamento L

Total

- Produto B

Departamento K

Departamento L

Total

SOMA

FEVEREIRO:

- Produto A

Departamento K

Departamento L

Total

- Produto B

Departamento K

Departamento L

Total

SOMA

MARO:

- Produto A

Departamento K

Departamento L

Total

- Produto B

Departamento K

Departamento L

Total

SOMA

TOTAL GERAL

Exemplo de um Oramento de Mo-de-Obra Direta:

Elabore o Oramento de Mo-de-Obra Direta da Companhia NEW relativo ao ms de maio de 20XY, a partir das seguintes informaes:

a) So requeridas no processo produtivos as seguintes quantidades de horas de mo-de-obra direta para fabricao de cada unidade de produto:

Companhia NEW

Horas de Mo-de-Obra direta requeridas para fabricao de cada unidade de produto em cada departamento produtivo.

Departamento Produtivo

Produtos Fabricados

X Y Z

Departamento "A " 0,9 0,6 -

Departamento "B " 1,4 - 1,1

b) Quantidades de produtos a fabricar no ms de maio de 20XY previstos no plano de produo:

Produto X ..................................................................600 unidades

Produto Y...................................................................860 unidades

Produto Z...................................................................960 unidades

c) Taxa mdia de remunerao da mo-de-obra direta (M.O.D), por hora, em janeiro de 20XY:

No departamento "A "...........................................................$ 18,00

No departamento "B "...........................................................$ 20,00

d) Taxas mdias de reajustes a aplicar sobre a taxa de remunerao da M.O.D:

Em fevereiro de 20XY ..................................................25%

Em maio de 20XY..........................................................12%

e) A taxa habitual de encargos sociais de 60%;

f) O descanso semanal remunerado (D.S.R.) corresponde normalmente a 7,56 horas para cada grupo de 42 horas de M.O.D. trabalhadas.

COMPANHIA ________________

ORAMENTO DE MO-DE-OBRA DIRETA PARA O PERODO DE ___________A ____________DE 20XY

Ms/Produto/

DepartamentoUnidades a FabricarHoras

Aplicadas por Unidade

Total de horas Taxa Horr.

($)Remune-

rao das

horas tra-

balhadasDescanso

Semanal

Remune-

radoSalrio BrutoEncar-

gos

SociaisCusto

Total

:

- Produto

Departamento

Departamento

Total

- Produto

Departamento

Departamento

Total

- Produto

Departamento

Departamento

Total

SOMA

:

- Produto

Departamento

Departamento

Total

- Produto

Departamento

Departamento

Total

- Produto

Departamento

Departamento

Total

SOMA

TOTAL GERAL

12.4 ORAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO

ABRANGE A PARTE DO CUSTO TOTAL DECORRENTE DO PROCESSO PRODUTIVO QUE NO PODE SER ASSOCIADO DIRETAMENTE COM OS PRODUTOS FABRICADOS.

VINCULA-SE:

a) FBRICA COMO UM TODO;

b) DIRETAMENTE A DETERMINADO DEPARTAMENTO.

SUA ELABORAO CONSISTE NA PROJEO DOS CUSTOS INDIRETOS POR PERODO DE TEMPO E SEU AGRUPAMENTO POR RESPONSABILIDADE

TRATA-SE DE UM ORAMENTO COMPLEXO NA SUA ELABORAO E ADMINISTRAO DO PROCESSO DE SUA ELABORAO E APROVAO

RAZES:

a) NA ELABORAO:

HETEROGNEIDADE DOS TENS QUE O COMPE;

DIFICULDADE ENCONTRADA DE CORRELACIONAR O MONTANTE DOS CUSTOS INDIRETOS AOS VOLUMES DE PRODUO

b) NA ADMINISTRAO DO PROCESSO DE ELABORAO E APROVAO:

ELABORAO REALIZADA DE FORMA PULVERIZADA PELOS DIVERSOS RESPONSVEIS POR SETORES OU CENTROS DE CUSTOS.

COMPOSTO BASICAMENTE POR CUSTOS FIXOS E SEMIVARIVEIS:

a) CUSTOS FIXOS

AQUELES QUE DENTRO DE CERTOS LIMITES DE PRODUO MANTM-SE INALTERADOS

b) CUSTO SEMIVARIVEIS

APRESENTAM VARIAO COM A PRODUO MAS NO DE FORMA PROPORCIONALMENTE DIRETA.

DIFICULDADES PARA ESTIMAO

NO SE DISPE DE UMA RELAO DIRETA ENTRE ESTES TENS DE CUSTOS E ALGUM PARMETRO QUE EXPRESSE ATIVIDADE DE DETERMINADO DEPARTAMENTO

CUSTOS INDIRETOS PRODUO

COMO FAZER PARA SUPERAR AS DIFICULDADES DE ESTIMAO?

1 - IDENTIFICAR OS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS DE PRODUO;

2 - SEGREGAR NO CONJUNTO DOS CUSTOS INDIRETOS OS TENS FIXOS DOS TENS SIMIVARIVEIS;

3 - ESTIMAR OS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO.

TENS FIXOS

INDEPENDEM DOS NVEIS DE ATIVIDADE PRODUTIVA;

ESTIMADOS A PARTIR DE UM PROCESSO DE JULGAMENTO PESSOAL E FUNDAMENTADO EM INFORMAES SOBRE O SEU COMPORTAMENTO PASSADO E EM METAS E ESTABELECIDAS QUE INTERFIRAM NO SEU COMPORTAMENTO FUTURO.

TENS SEMIVARIVEIS

APRESENTAM VARIAO COM A PRODUO MAS NO DE FORMA PROPORCIONALMENTE DIRETA;

EXIGE PARA SUA ESTIMAO UM PROCESSO MAIS COMPLEXO.

PROCESSO DE ESTIMAO DOS TENS

SEMIVARIVEIS:

a) ESCOLHER A MEDIDA DE ATIVIDADE OU DE VARIABILIDADE QUE, OBSERVA-SE, APRESENTA RELAO COM O TEM A SER ESTIMADO, E QUE SER UTILIZADA COMO BASE DE CLCULO. A ESCOLHA CORRETA FUNDAMENTAL.

EXEMPLOS:

EM DEPARATAMENTOS PRODUTIVOS:

UNIDADES PRODUZIDAS (QUANDO HOUVER UM NICO PRODUTO);

HORAS DE MO-DE-OBRA DIRETA;

HORAS DE USO DIRETO DE MQUINAS;

MATRIAS-PRIMAS CONSUMIDA.

EM DEPARATAMENTOS PRESTADORES DE SERVIOS (AUXILIARES):

HORAS DE SERVIOS COM MANUTENO;

QUILOWATTS-HORAS DE ENERGIA FORNECIDA;

PARA O CASO DA ADMINISTRAO GERAL DA FBRICA: TOTAL DE MO-DE-OBRA DIRETA; NMERO DE EMPREGADOS DA FBRICA.

b) OBTENO E DEPURAO DOS DADOS HISTRICOS A SEREM UTILIZADOS NO PROCESSO DE ESTIMATIVA

DEVEM REPRESENTAR UM PERODO DE TEMPO SUFICIENTE PARA PROPORCIONAR MAIOR SEGURANA NAS ESTIMATIVAS REALIZADAS;

FONTE DE DADOS: REGISTROS CONTBEIS; OUTROS LEVANTAMENTOS REALIZADOS;

AS INFORMAES DEVEM SER INDIVIDUALIZADAS E POR CENTRO DE CUSTO;

AS INFORMAES (DADOS HISTRICOS) DEVEM SER CRITERIOSAMENTE ANALISADAS E DEPURADAS, COM O OBJETIVO DE CORRIGIR OU ELIMINAR OS EFEITOS:

DE AUMENTOS OU DIMINUIES BRUSCAS E ANMOLAS QUE NO OCORRERO NOVAMENTE;

DE FUTUROS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REDUO DE CUSTOS A SER INTRODUZIDO DURANTE O PERODO DE VINGNCIA DO ORAMENTO;

DA INCLUSO OU EXCLUSO DE ATIVIDADES DECORRENTES DA INTRODUO DE NOVOS PRODUTOS, OU ABANDONO DE PRODUTOS OU PROCESSOS ANTIGOS, QUE OCORRERO DURANTE O PERODO DO ORAMENTO;

DE AUMENTOS DE PRODUTIVIDADE ESPERADA DURANTE A VIGNCIA DO ORAMENTO;

DA INFLAO.

c) ESCOLHER E APLICAR O MTODO (TCNICA) DE ESTIMAO

DEVE SER CONSIDERADO AS ESPECIFICIDADES DE CADA TEM A SER ORADO.

12.4.1 MTODOS DE ESTIMAO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO

a) MTODOS DE ESTIMAO DIRETA

ESTUDOS DE ENGENHARIA INDUSTRIAL:

ESTUDO DAS TAXAS DE CONSUMO DE MATERIAIS;

ESTUDO DAS NECESSIDADES DE MO-DE-OBRA;

ESTUDOS SOBRE PROVISES PARA PERDAS E OBSOLESCNCIA.

(RECOMENDADO, EM ESPECIAL, QUANDO FALTAM DADOS HISTRICOS)

INSPEO DO COMPORTAMENTO PASSADO E ANLISE DAS POLTICAS ADMINISTRATIVAS

b) MTODO DOS PONTOS EXTREMOS

CONSISTE NA PROJEO DE DETERMINADO TEM DE CUSTO UTILIZANDO-SE VALORES TOTAIS DESTE TEM EM DOIS DIFERENTES NVEIS DE ATIVIDADE, CALCULANDO-SE OS COMPONENTES FIXO E VARIVEL DESTE CUSTO, UTILIZANDO-SE A INTERPOLAO DESTES DOIS NVEIS DE ATIVIDADE

c) MTODO DOS MNIMOS QUADRADOS/ANLISE DE REGRESSO LINEAR SIMPLES

TCNICA QUE PODE SER APLICADA PARA CLCULO DA LINHA DE TENDNCIA NA ANLISE DE DADOS HISTRICOS DE CUSTO DE PRODUO;

A ANLISE DE CORRELAO QUE UTILIZA O MTODO DOS MNIMOS QUADRADOS TM POR OBJETIVO, DE FORMA MATEMTICA, DEFINIR O GRAU DE RELACIONAMENTO ENTRE UMA VARIVEL X, DENOMINADA INDEPENDENTE, QUE VARIA, OU ACREDITA-SE VARIAR INDEPENDENTEMENTE DE UMA SEGUNDA VARIVEL, VARIVEL Y, DENOMINADA DEPENDENTE; CUJAS VARIAES OCORREM OU ACREDITA-SE QUE OCORRAM EM FUNO DE ALTERAES ACONTECIDAS EM X;

A RETA QUE REPRESENTA A LINHA DE TENDNCIA EXPRESSADA PELA SEGUINTE EQUAO:

Y = a + b(x)

Onde:

Y representa valores da varivel dependente

a representa o valor constante

b representa a inclinao da reta; e

x representa a varivel independente

A tcnica adaptada anlise de custos

busca determinar a variabilidade do custo em relao ao volume de produo ou atividade.

equao adaptada :

Y = a + b (x)

A representao grfica desta equao expressada da seguinte forma:

Y

Para a utilizao deste mtodo necessrio inicialmente calcular o coeficiente de correlao, verificando desta forma se o fator bsico escolhido para investigao, como por exemplo horas de uso de mquinas, horas de mo-de-obra direta, quilowatts-hora fornecidos, entre outros, indicado como base de projeo.

Observa-se que o coeficiente de correlao varia de +1 a -1. A aproximao do coeficiente calculado desses limites extremos indica a existncia de correlao positiva ou negativa entre o fator estudado e o custo que se deseja. Observa-se, no entanto, que quanto mais prximo de zero se aproxima o coeficiente, menos significativo ser:

O coeficiente de correlao ( r ) obtido a partir da seguinte formula:

EMBED Equation.3 A aplicao da formula ser exemplificada mais a frente.

Calculado o coeficiente de correlao e constatado sua significncia, procede-se ao clculo de a e b relativos equao da reta ( Y = a + b(x)) a partir das seguintes frmulas:

Para clculo do valor constante, ou seja, do componente fixo do custo:

a =

Para clculo da inclinao da reta de tendncia, ou seja, da taxa varivel unitria de custo:

b =

d) Mtodo do custo Permanente

Para projeo do custo a partir deste mtodo utiliza-se o custo global para determinado nvel de atividades, incorrido em determinado perodo, e o custo fixo neste perodo, determinando-se primeiramente o custo varivel total ( custo varivel = custo total - custo fixo) e,em seguida, o custo varivel unitrio, utilizando-se a seguinte equao:

Custo Varivel Unitrio = Custo Varivel Total Nvel de Atividade

Calculado o Custo Varivel Unitrio, aplica-se a seguinte equao para realizar-se a projeo desejada:

Y = a + bx

Onde

Y Representa o custo total a projetar

a Representa o custo fixo

b Representa a taxa unitria de custo varivel calculado

x Volume de produo ou de atividade projetada

12.4.2 EXEMPLOS DE ESTIMATIVAS DE CUSTOS INDIRETOS

a) ESTIMATIVA DO TEM MO-DE-OBRA INDIRETA

PARA ESTIMAR MO-DE-OBRA INDIRETA SO NECESSRIA AS SEGUINTES INFORMAES:

RELAO DE EMPREGADOS E SUA CLASSIFICAO FUNCIONAL;

LOTAO DESTE EMPREGADOS;

REMUNERAO MENSAL DESTES EMPREGADOS;

TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS;

PERODOS DE REAJUSTES SALARIAIS E TAXAS MDIAS PREVISTAS PARA ESTES REAJUSTES;

TAXA CALCULADO DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO;

POLTICA DE PESSOAL DA EMPRESA.

A PREVISO DEVE SER FEITA POR:

UNIDADE ORGANIZACIONAL/CENTRO DE RESPONSABILIDADE;

PERODO ORAMENTRIO.

O MODELO PARA SUA PROJEO EST APRESENTADO A SEGUIR:

COMPANHIA____________

Projeo de custos com mo-de-obra indireta para janeiro

DISCRIMINAORemunera-

o por em-pregadoDescanso

Semanal Remunera-doSalrio

Bruto por

Emprega-

doNmero de empre-

gado por

categoria Salrio

TotalEncargos

SociaisCusto

Total Por

Pessoa

Janeiro:

- Administrao

Geral da Fbrica:

. Diretor de Produo

. Supervisor Geral

. Funcionrios Admi-

nistrativos:

- Categoria 1

- Categoria 2

SOMA

- Departamento

Auxiliar 1:

. Supervisor

. Categoria 2

. Categoria 3

SOMA

- Departamento

Auxiliar 2: . Supervisor

. Categoria 2

. Categoria 4

. Categoria 5

SOMA

- Departamento

Produtivo 1:

. Supervisor

. Categoria 6

. Categoria 7

SOMA

- Departamento

Produtivo 2: . Supervisor

. Categoria 7

. Categoria 8

SOMA

- Departamento

Produtivo 3: . Supervisor

. Categoria 6

. Categoria 8

. Categoria 9

SOMA

TOTAL DO MS

b) ESTIMATIVA UTILIZANDO MTODO DOS PONTOS EXTREMOS

Para calcular os gastos totais de materiais indiretos para o perodo 1, do Centro de Custos Moagem de determinada empresa, para 3.500 horas de mo-de-obra direta (MOD), foram consideradas as seguintes informaes:

Nvel de atividades em horas de mo-de-obra direta:

Nvel 1 ............................................................2.000

Nvel 2.............................................................3.000

Total de custo de materiais indiretos associados a estes nveis de atividades:

Nvel 1..........................................................$ 2.500

Nvel 2..........................................................$ 3.200

A projeo destes gastos para o Perodo 1 considerando que sero utilizadas 3.500 horas de MOD neste perodo, utilizando o mtodo dos pontos extremos obedece os seguintes passos:

Passo 1 : Clculo da taxa de custo varivel unitrio:

Este clculo e realizado da seguinte forma:

Custo Varivel Unitrio = custo matrias no nvel 2 - custo mat. nvel 1

Hora MOD nvel 2 - horas MOD nvel 1

= (3.200 - 2.500) = 700 = 0,7

(3.000 - 2.000) 1.000

Passo 2: Determinao do componente fixo.

Componente fixo = Custo total do nvel de atividades - custo varivel

Componente fixo = $ 2.500 - ($2.000 x $ 0,7)

= $ 2500 - $ 1400

= $ 1100

Passo 3: Clculo do custo de materiais indiretos (Y) .

Considerando a utilizao de 3.500 horas de MOD para esta finalidade aplica-se a seguinte equao:

Y = a + b(x)

Y = $ 1100 + $ 0,7($ 3.500)

= $ 1100 + $ 2.450

= $ 3.550

c) ESTIMATIVA UTILIZANDO REGRESSO LINEAR SIMPLES

A partir dos dados histricos obtidos nos registros da contabilidade de custos de determinada empresa, explicitados na Tabela apresentada a seguir, calcule o custo de materiais indiretos para um nvel de atividades de 48 horas de uso de mquinas.

UTILIZAO DE HORAS-MQUINAS, CUSTOS DE MATERIAIS INDIRETOS E CLCULO DOS SOMATRIOS A UTILIZAR NO PROCESSO DE PROJEO POR CORRELAO LINEAR SIMPLES

MESES

Horas de uso de mquinas Custo de mate-

riais indiretos xy x

y

x y

Janeiro

Fevereiro

Maro

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

44

41

45

43

36

22

23

15

30

38

41

44 875

850

875

850

750

550

500

450

600

700

800

850 38.500

34.850

39.375

36.550

27.000

12.100

11.500

6.750

18.000

26.600

32.800

37.400

1.936

1.681

2.025

1.849

1.296

484

529

225

900

1.444

1.681

1.936 765.625

722.500

765.625

722.500

562.500

302.500

250.000

202.500

360.000

490.000

640.000

722.500

TOTAL () 422 8650 321.425 15.9866.506.250

Passo l : Clculo dos somatrios de x, y, xy, x e y. ( j realizado)

Passo 2 : Clculo do coeficiente de correlao

EMBED Equation.3 r = 12(321425) - 422 . 8650

r = 3.857.100 - 3.650.300

r = 206.800

r = 206.800 = 0,977962315

211.460,0908

O resultado obtido indica uma correlao entre horas de uso de mquina e custo de materiais indiretos de 97,796%

Passo 3 : Clculo de a e b e definio da equao que permitir a projeo do custo.

Clculo de a

a =

a = ( 15 986 . 8 650) - (422 . 321 425)

12(15986) - (422)

a = 138 278 900 - 135 641 350

191 832 - 178 084

a = 2 637 550 = 191,8497236 13 748

Clculo de b

b =

b = 12(321 425) - (422 . 8 650)

12(15 986) - (422)

b = 3 857 100 - 3 650 300

191 832 - 178 084

b = 206 800 = 15,04218795

13 748

Observa-se que a pode ser calculado utilizando-se tambm a seguinte frmula:

a = y - b(x) = 8 650 - 15,04218795 . 422

n 12

a = 8 650 - 6 347,803318 = 191,8497236 12

A utilizao desta frmula requer, no entanto, que b seja calculado em primeiro lugar.

A definio da equao permite projetar o custo

Utiliza-se para tal a equao de uma linha reta expressada da seguinte forma:

Y = a + b(x)

No caso deste exemplo, o que se deseja, calcular o custo de materiais indiretos, ou seja y, para um nvel de atividades x de 48 horas de uso de mquina. Para calcular-se y, basta substituir a, b e x na equao pelos valores calculados de a e b e pelo valor informado de x. Assim o custo de materiais indiretos projetado ser:

Y = 191,8497236 + 15,04218795(48)

Y = 191,8497236 + 722,0250216

Y = 913,8747452 913,87

c) ESTIMATIVA UTILIZANDO O MTODO DO CUSTO PERMANENTE

Estime o custo de manuteno das mquinas dos departamentos produtivos da Companhia KZ, para 52.000 horas de utilizao de mquinas, considerando as seguintes informaes disponveis:

Custo de manuteno apurado para 50.000 horas/ms de uso de mquinas.........................................................................$ 20.000

Custo fixo mensal da manuteno .................................$ 5.000

Soluo:

- Passo 1: Clculo do custo varivel total

Custo varivel = Custo Total - Custo Fixo

Custo varivel = $ 20.000 - $ 5.000 = $ 15.000

- Passo 2: Determinao do Custo Varivel Unitrio::

Custo varivel unitrio = Custo Varivel Total

Nvel de Atividades

= $ 15.000 = $ 0,30/ h

50.000 horas

- Passo 3: Projeo dos custos de manuteno para 52.000 horas de utilizao de mquinas

Y = a + bx

Y = 5.000 + 0,30 x

Y = 5.000 + 0,30 . 52.000

Y = 5.000 + 0,30. 52.000

Y = 5.000 + 15.600

Y = $ 20.600

12.4.3 DEFINIO DOS CENTROS DE CUSTOS E ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS A ESTES CENTROS E AOS PRODUTOS FABRICADOS

a) DEFINIO DOS CENTROS DE CUSTOS NA ATIVIDADE PRODUTIVA

CENTROS DE CUSTOS

UNIDADES DE REFERNCIA PARA AS QUAIS ACUMULAM-SE CUSTOS;

EM SE TRATANDO DA ATIVIDADE PRODUTIVA PODEM SER AGRUPADOS DA SEGUINTE FORMA:

CENTROS DE CUSTOS AUXILIARES OU PRESTADORES DE SERVIOS;

CENTROS DE CUSTOS PRODUTIVOS.

b) ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS CENTROS DE CUSTO AUXILIARES E PRODUTIVOS

CUSTOS FACILMENTE IDENTIFICADAS COM O CENTRO DE CUSTO

ALOCADAS DIRETAMENTE AO CENTRO DE CUSTO. EXEMPLO: DEPRECIAO

CUSTOS DE DIFCIL IDENTIFICAO COM O CENTRO DE CUSTO

ALOCAO A PARTIR DE CRITRIO ESTABELECIDO.

c) TRANSFERNCIA DOS CUSTOS DOS CENTROS AUXILIARES PARA OS CENTROS PRODUTIVOS

REALIZADO ATRAVS DE CRITRIOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS

d) ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS

REALIZADO ATRAVS DA APLICAO DE UMA TAXA PLANEJADA PARA ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS.

EXEMPLO DO PROCESSO DE ALOCAO DOS CUSTOS DOS DEPARTAMENTO AUXILIARES PARA OS DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS E ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS

INFORMAES DA EMPRESA:

a) DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS E AUXILIARES:

- PRODUTIVOS: DEPARTAMENTO K

AUXILIARES: DEPARTAMENTO DE ENERGIA

ELTRICA

DEPARTAMENTO DE

MANUTENO

ADMINISTRAO DA FBRICA

b) CRITRIOS DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS DOS CENTROS AUXILIARES

Critrios de rateio dos custos indiretos da Companhia Departamento que ter seus custos distribudos a demais departamentos.Departamento que recebem custos indiretos de outro departamento.Critrio para rateio dos custos indiretosTaxa Percentual

( % )

Administrao da

FbricaDepartamento de Energia Eltrica

Departamento de Manuteno

Departamentos Produtivos:

- Departamento K

- Departamento LPercentagem pr

Estabelecida. 5

15

45

35

TOTAL _____ 100

Departamento de

Energia EltricaDepartamento de Manuteno

Departamentos Produtivos:

- Departamento K

- Departamento LConsumo Mensal em KWH

8.000

18.000

14.000 20

45

35

TOTAL 40.000 100

Departamento de ManutenoDepartamentos Produtivos:

- Departamento K

- Departamento LHoras mensais de manuteno

6.200

3.800 62

38

TOTAL 10.000 100

c) OS CUSTOS INDIRETOS TOTAIS DOS CENTROS AUXILIARES E PRODUTIVOS ESTO EXPLICITADOS NO ORAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO DA EMPRESA E SO AS SEGUINTES:

CUSTOS INDIRETOS TOTAIS DA COMPANHIA_____________, POR DEPARTAMENTO NO PERODO DE JANEIRO A MARO DE 20XY:

DEPARTAMENTOSJANEIROFEVEREIRO MARO

Administrao da Fbrica 1.665 1.713 1.716

Energia Eltrica 1.010 1.024 1.024

Manuteno 501 513 513

Departamentos Produtivos:

K 4.673 4.592 4.643

L 1.794 1.793 1.817

Total 9.643 9.635 9.713

d) A TAXA PLANEJADA DE CUSTOS INDIRETOS SER CALCULADA A PARTIR DA QUANTIDADE DE HORAS DE MO-DE-OBRA DIRETA APLICADA, CONFORME A SEGUIR:

DEPARTAMENTO K:

JAN. FEV. MAR.

PRODUTO A........................................1.410 1.392 1.438,20

PRODUTO B......................................... 840 872 890

2.250 2.264 2.328,20 DEPARTAMENTO L:

PRODUTO A ............................................1.645 1.624 1.677,90

PRODUTO B............................................. - - -

1.645 1.624 1.677,90

A PROJEO DA ALOCAO DOS CUSTOS DOS DEPARTAMENTOS AUXILIARES PARA OS DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS E ALOCAO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS, REFERENTE AO MS DE JANEIRO ESTO APRESENTADOS EM SEGUIDA:

COMPANHIA ________________

projeo das transferncias dos custos da administrao da fbrica, dos departament