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BCM — 6 o ao 9 o Anos GEOGRAFIA 14

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Firmo CamurçaPrefeito Municipal

José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação

Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação

Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação

Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação

Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento

André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional

Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação

Marigel de Sousa BragaIlustração da capa

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Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação

Maracanaú | Ceará | 2019

Base Curricular de Maracanaú

Geografia6o ao 9o Anos

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[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).

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SumárioAPRESENTAÇÃO | 9

1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11

1.1 Competências específicas

das áreas e dos componentes

curriculares | 16

1.1.1 Competências específicas da área

de Ciências Humanas (Geografia,

História e Ensino Religioso) | 16

1.1.1.1 Competências específicas de

Geografia | 18

1.2 Os anos finais do Ensino

Fundamental | 20

2 O COMPONENTE CURRICULAR:

GEOGRAFIA | 27

3 MAPAS CURRICULARES | 33

4 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

NO COMPONENTE CURRICULAR

GEOGRAFIA | 45

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APRESENTAÇÃO

A Base Curricular de Maracanaú (BCM) consiste em um conjunto de normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Mu-

nicipal de Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.

A sua versão impressa é composta por um total de dezesseis volumes, organizados visando da apropria-ção pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, considerando a etapa, o ano ou compo-nente curricular em que atuam.

O primeiro volume, destinado a todos os profis-sionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos conceituais utilizados, merecendo aten-ção especial ali a nova estrutura do currículo e a ava-liação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.

O segundo volume é voltado aos professores da educação infantil. Contextualiza essa etapa da educa-ção básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingi-

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dos, tecendo considerações especiais sobre os proces-sos de transição vivenciados pela criança pequena.

Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sexto, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há conside-rações sobre a etapa de ensino, as características psi-cossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan-te, em cada componente curricular.

Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendizagem dos estudantes maracanauenses, a prin-cipal missão deste sistema educacional.

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1O ENSINO FUNDAMENTAL

O detalhamento da Base Curricular de Ma-racanaú compõe-se de textos norteado-res de cada área do conhecimento e com-

ponente curricular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas di-mensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:

•Valorizar e utilizar os conhecimentos histori-camente construídos sobre o mundo físico, so-cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.

•Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a

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investigação, a reflexão, a análise crítica, a ima-ginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

•Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifica-das da produção artístico-cultural.

•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor-poral, visual, sonora e digital –, bem como co-nhecimentos das linguagens artística, matemá-tica e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

•Compreender, utilizar e criar tecnologias di-gitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas di-versas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar in-formações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

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•Valorizar a diversidade de saberes e vivên-cias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-mia, consciência crítica e responsabilidade.

•Argumentar com base em fatos, dados e infor-mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, re-gional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

•Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de-terminação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

•Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-de física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-pacidade para lidar com elas.

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•Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natu-reza (GRIFOS NOSSOS).

A Base Curricular de Maracanaú estabelece ob-jetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante determinado período da escolarização. Estas precisam ser materializadas em habilidades, compe-tências e atitudes desenvolvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações ar-ticuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a formação inicial e continuada, o planejamento periódico e avaliação no âmbito das escolas.

As avaliações externas, em função dos instru-mentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curricular das escolas. As matrizes de referên-cia não podem ser tomadas como currículo, mas ape-nas como relacional. Desse modo, a partir da Base Na-cional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram através das seguintes

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áreas do conhecimento e seus respectivos Componen-tes Curriculares:

•Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa;

•Matemática: Matemática; •Ciências da Natureza: Ciências; •Ciências Humanas: Geografia, História e Ensi-

no Religioso:

Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atuação e as práticas de linguagem, específicos da Lín-gua Portuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes curriculares; os objetos de aprendiza-gem; e as habilidades.

As habilidades expressam as aprendizagens es-senciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.

É importante considerar que a transição das crianças da educação infantil para o ensino fundamen-tal, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equipe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valo-rizando as situações lúdicas e experiências vivenciadas

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na primeira etapa, visando o aprofundamento, amplia-ção e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.

Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letra-mento, como dimensões fundamentais do desenvol-vimento e da aprendizagem das crianças, por meio de práticas docentes que possibilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valores e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.

1.1 Competências específicas das áreas e dos

componentes curriculares

Adiante estão relacionadas as competências es-pecíficas para cada área e seus respectivos componen-tes curriculares, quando for o caso.

1.1.1 Competências específicas da área de Ciências

Humanas (Geografia, História e Ensino

Religioso)

•Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à di-

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ferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

•Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situa-ções do cotidiano e se posicionar diante de pro-blemas do mundo contemporâneo.

•Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

•Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instru-mentos de investigação das Ciências Huma-nas, promovendo o acolhimento e a valoriza-ção da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qual-quer natureza.

•Comparar eventos ocorridos simultaneamen-te no mesmo espaço e em espaços variados,

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e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

•Construir argumentos, com base nos conheci-mentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e pro-movam os direitos humanos e a consciência so-cioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democráti-ca e inclusiva.

•Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tec-nologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-tem-poral relacionado a localização, distância, dire-ção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

1.1.1.1 Competências específicas de Geografia

•Utilizar os conhecimentos geográficos para en-tender a interação sociedade/natureza e exerci-tar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

•Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a

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importância dos objetos técnicos para a com-preensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

•Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográ-fico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analo-gia, conexão, diferenciação, distribuição, exten-são, localização e ordem.

•Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográfi-cas, de diferentes gêneros textuais e das geo-tecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

•Desenvolver e utilizar processos, práticas e pro-cedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem co-nhecimentos científicos da Geografia.

•Construir argumentos com base em informa-ções geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodi-

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versidade e ao outro, sem preconceitos de qual-quer natureza.

•Agir pessoal e coletivamente com respeito, au-tonomia, responsabilidade, flexibilidade, re-siliência e determinação, propondo ações so-bre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

1.2 Os anos finais do Ensino Fundamental

No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sis-temas educacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino funda-mental consiste em transformar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lem-brar que a Constituição de 1988 já evocava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.

Nessa perspectiva, a escola pública passa a ab-sorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais im-postas pelos elevados índices de vulnerabilidade e de-sigualdade social.

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De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especifi-camente, “com desafios de maior complexidade”, pois precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior, vi-sando a obtenção de um nível mais elevado de aprofun-damento e abstração dos objetos de conhecimento. Isso implica a necessidade de os professores retomarem os saberes consolidados nos anos iniciais para aprofunda-rem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.

Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protagonizados pelos professores, impossibilitam a sistematização dos saberes da etapa anterior e os fa-zem avançar na “matéria” sem propiciar o nivelamen-to dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas advindas da não compreensão do que está sen-do exposto, além de desencadear ausência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequên-cia sensação de incapacidade frente ao conhecimento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarre-tando significativos percalços para o estudante, mar-cando sua trajetória escolar com um histórico de repe-tência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extremante visíveis no bojo das políticas

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públicas e da sociedade, especificamente nos anos fi-nais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.

Nesse contexto, a escola torna-se totalmente ineficiente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, re-conhecimento e desenvolvimento pleno” dos estudan-tes nas suas singularidades e diversidades.

Nos anos finais, atender bem significa conside-rar todas as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma educação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocional diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professo-res. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsante de transformações, sejam físicas, biológicas, psicoló-gicas, emocionais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma busca identitária de afirmação do Eu, da con-solidação dos laços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de ra-ciocínios mais elaborados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudante é fruto de

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uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imediata, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os de-safios da cultura digital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunica-ção em rede, realizados de forma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabelecidos pela cultura escolar.

A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a ruptura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensi-no médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, precisa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde a pro-fusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.

Portanto, a instituição escolar precisa encontrar formas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessida-des dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais simultaneamente que preci-

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sam de tratamentos de forma diferenciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homogeneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.

A escola deve incorporar ao seu modus operandi novas abordagens metodológicas e outras linguagens que promovam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comu-nicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequentemente, a importância de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.

A percepção do estudante como sujeito de direito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social produz uma cultura juvenil, com linguagem, simbologia e comuni-cação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é indispensável para potencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante ado-lescente para que possa construir uma cidadania críti-ca, participativa e consciente do seu papel na sociedade.

Nessa perspectiva, a escola pode atender as in-quietudes dos adolescentes que frequentam os anos finais propondo a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma ar-ticulação que fortaleça a visão de futuro do educando,

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ao mesmo tempo em que promove o gosto pela conti-nuidade nos estudos. É uma forma de a escola moder-nizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referência suas experiências individuais, contribuindo desta for-ma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.

O Ensino Fundamental – Anos Finais – está or-ganizado em cinco áreas do conhecimento, são elas: Linguagens, Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Pa-recer CNE/CEB nº 11/2010 “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes com-ponentes curriculares” (BRASIL, 2010).

Cada área de conhecimento estabelece compe-tências específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ci-ências Humanas), também são definidas competên-cias específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e His-tória) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo des-sa etapa de escolarização.

Para garantir o desenvolvimento das competên-cias específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Estas estão diretamente

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relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos e processos que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.

As unidades temáticas, por sua vez, definem um arranjo dos objetos de conhecimento adequando às es-pecificidades dos diferentes componentes curriculares.

A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento inte-gral do educando, respeitando a história local e a rea-lidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participa-ção, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, principalmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.

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2O COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA

No decorrer da educação básica o ensino das Ciências Humanas deve estimular ruma formação que preconize explora-

ções sociocognitivas, afetivas, e lúdicas capazes de po-tencializar sentidos e experiências com saberes sobre a pessoa, o mundo social e a natureza. As Ciências Hu-manas prescindem da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, estes que se apresentam como conceitos fundamentais da área.

O atual formato da abordagem das relações espa-ciais e consequentemente do raciocínio espaço tempo-ral no ensino de Ciências Humanas permite aos estu-dantes se tornarem produtores e leitores da linguagem própria da área acima mencionada, que vai desde a lei-tura de mapas a uma compreensão crítica do mundo e dos fatos sociais que os cercam, fazendo com que o sujeito histórico, representado neste caso pelo aluno, esteja apto para uma intervenção mais consciente e responsável do mundo que vive.

O componente curricular geografia contribui para uma formação identitária, pautada na compre-

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ensão perceptiva da paisagem que se notabiliza nas vivências individuais e coletivas e na sua relação com os lugares vivenciados, resgatando a memória social e cultural dos indivíduos num construto histórico. Pensar geograficamente implica em evocar raciocí-nios de outras áreas como Matemática, Ciência, Arte e Literatura.

Na BNCC, os objetos de conhecimento são orga-nizados em unidades temáticas, sendo elas comuns a todos os anos do Ensino Fundamentais tais como: o su-jeito e seu lugar no mundo; conexões e escalas; mundo do trabalho; formas de representação espacial e natu-reza, ambientes e qualidade de vida. Nessa perspectiva, a BNCC avança para além da simples descrição do obje-to, analisando-o e ressignificando-o em seus conceitos básicos. As unidades temáticas servem de suporte te-órico-metodológico de como pensar geograficamente considerando o campo conceitual em construção por parte dos alunos e possibilitando um norteamento de forma didática para o ensino da Geografia em âmbito escolar.

Os objetos do conhecimento de Geografia estão ancorados pela descrição dos princípios do raciocínio geográfico, que visibiliza ainda mais a compreensão das unidades temáticas e o que de fato é significativo para este componente. Entender como um fenômeno

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geográfico acontece contextualizando-o em sua exten-são, diferenciação, distribuição e localização no espa-ço e tempo torna mais palpável o aprendizado de um componente essencial para apreensão das habilidades propostas pela BNCC.

As habilidades requeridas para os anos iniciais (1° ao 5° ano) do ensino de Geografia mobilizam as crianças a pensarem sobre a localização de objetos e das pessoas, permitindo que compreendam seu lugar no mundo. Uma vez que as crianças estão paralela-mente no processo de letramento há também a alfa-betização cartográfica como um importante ponto de partida rumo a uma educação geográfica funda-mentada no elementar da área como a percepção do espaço e suas microdinâmicas, oportunizando desen-volvimento de noções de pertencimento, localização, orientação e organização das experiências e vivências em diferentes locais.

Nos anos finais é perceptível a ampliação dos con-ceitos trabalhados na etapa anterior acrescida de con-siderações mais densas divididos nos respectivos anos (6°, 7°, 8° e 9° anos). O processo geopolítico, bem como as análises geo-históricas são exploradas no contexto regional. As transformações sociais, territoriais e so-cioespaciais devem delinear o projeto de vida de jovens estudantes. Como componente curricular de suma im-

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

30

portância, a Geografia deve proporcionar aos alunos um conjunto de experiências de aprendizagem nas quais eles possam desenvolver habilidades necessárias para um posicionamento e intervenção significativa da realidade.

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Map

as C

urri

cula

res

GEOGRAFIA6o ao 9o Anos

BCM

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33

3MAPAS CURRICULARES

3.1 6º ANO

GEO

GR

AFI

A6º

AN

OUN

IDA

DES

TE

MÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CO-

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

O s

ujei

to e

seu

lu

gar

no m

un-

do

Iden

tidad

e so

cioc

ul-

tura

l(E

F06G

E01)

Com

para

r mod

ifica

ções

das

pai

sage

ns n

os lu

ga-

res

de v

ivên

cia

e os

uso

s de

sses

luga

res

em d

ifere

ntes

tem

-po

s.(E

F06G

E02)

Ana

lisar

mod

ifica

ções

de

pais

agen

s po

r di

fe-

rent

es ti

pos

de s

ocie

dade

, com

des

taqu

e pa

ra o

s po

vos

ori-

giná

rios

.Co

nexõ

es e

es-

cala

sRe

laçõ

es

entr

e os

co

mpo

nent

es fí

sico

--n

atur

ais

(EF0

6GE0

3) D

escr

ever

os m

ovim

ento

s do

plan

eta

e sua

rela

-çã

o co

m a

circ

ulaç

ão ge

ral d

a at

mos

fera

, o te

mpo

atm

osfé

ri-

co e

os p

adrõ

es cl

imát

icos

.(E

F06G

E04)

Des

crev

er o

cic

lo d

a ág

ua, c

ompa

rand

o o

esco

-am

ento

sup

erfic

ial n

o am

bien

te u

rban

o e

rura

l, re

conh

e-ce

ndo

os p

rinc

ipai

s co

mpo

nent

es d

a m

orfo

logi

a da

s ba

cias

e d

as re

des h

idro

gráfi

cas e

a su

a lo

caliz

ação

no

mod

elad

o da

su

perfí

cie

terr

estr

e e

da co

bert

ura

vege

tal.

(EF0

6GE0

5) R

elac

iona

r pad

rões

clim

átic

os, t

ipos

de s

olo,

re-

levo

e fo

rmaç

ões v

eget

ais.

Mun

do d

o tr

a-ba

lho

Tran

sfor

maç

ão

das

pais

agen

s na

tura

is e

an

tróp

icas

(EF0

6GE0

6) I

dent

ifica

r as

car

acte

ríst

icas

das

pai

sage

ns

tran

sfor

mad

as p

elo

trab

alho

hum

ano

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rtir

do

dese

nvol

-vi

men

to d

a ag

rope

cuár

ia e

do

proc

esso

de

indu

stri

aliz

ação

.(E

F06G

E07)

Exp

licar

as

mud

ança

s na

int

eraç

ão h

uman

a co

m a

nat

urez

a a

part

ir d

o su

rgim

ento

das

cida

des.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

34

Form

as d

e re

pre-

sent

ação

e p

ensa

-m

ento

esp

acia

l

Fenô

men

os n

atur

ais

e so

-ci

ais

repr

esen

tado

s de

di-

fere

ntes

man

eira

s

(EF0

6GE0

8) M

edir

dis

tânc

ias n

a su

perfí

cie

pela

s esc

alas

grá

ficas

e n

umér

i-ca

s dos

map

as.

(EF0

6GE0

9) E

labo

rar

mod

elos

trid

imen

sion

ais,

blo

cos-

diag

ram

as e

per

fis

topo

gráfi

cos e

de

vege

taçã

o, v

isan

do à

repr

esen

taçã

o de

ele

men

tos e

est

ru-

tura

s da

supe

rfíci

e te

rres

tre.

Nat

urez

a, a

mbi

en-

tes

e qu

alid

ade

de

vida

Biod

iver

sida

de e

cic

lo h

i-dr

ológ

ico

(EF0

6GE1

0) E

xplic

ar a

s dife

rent

es fo

rmas

de

uso

do so

lo (r

otaç

ão d

e te

rras

, te

rrac

eam

ento

, ate

rros

etc

.) e

de a

prop

riaç

ão d

os r

ecur

sos

hídr

icos

(sis

te-

ma

de ir

riga

ção,

trat

amen

to e

rede

s de

dist

ribu

ição

), be

m co

mo

suas

vant

a-ge

ns e

des

vant

agen

s em

dife

rent

es é

poca

s e lu

gare

s.(E

F06G

E11)

Ana

lisar

dis

tinta

s in

tera

ções

das

soc

ieda

des

com

a n

atur

eza,

co

m b

ase

na d

istr

ibui

ção

dos

com

pone

ntes

físi

co-n

atur

ais,

inc

luin

do a

s tr

ansf

orm

açõe

s da

biod

iver

sida

de lo

cal e

do

mun

do.

(EF0

6GE1

2) Id

entifi

car o

con

sum

o do

s rec

urso

s híd

rico

s e o

uso

das

pri

nci-

pais

bac

ias h

idro

gráfi

cas n

o Br

asil

e no

mun

do, e

nfat

izan

do a

s tra

nsfo

rma-

ções

nos

am

bien

tes u

rban

os.

Ativ

idad

es h

uman

as e

di-

nâm

ica

clim

átic

a(E

F06G

E13)

Ana

lisar

cons

equê

ncia

s, va

ntag

ens e

des

vant

agen

s das

prá

ticas

hu

man

as n

a di

nâm

ica

clim

átic

a (il

ha d

e ca

lor e

tc.).

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

35

3.2

7º A

NO

GEO

GR

AFI

A7º

AN

OUN

IDA

DES

TE-

MÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

I-M

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

O s

ujei

to e

seu

lu-

gar n

o m

undo

Idei

as e

con

cepç

ões

sobr

e a

form

ação

ter

rito

rial

do

Bras

il

(EF0

7GE0

1) A

valia

r, po

r mei

o de

exe

mpl

os e

xtra

ídos

dos

mei

os d

e co

mun

i-ca

ção,

idei

as e

est

ereó

tipos

ace

rca

das

pais

agen

s e

da fo

rmaç

ão te

rrito

rial

do

Bra

sil.

Cone

xões

e e

scal

asFo

rmaç

ão

terr

itori

al

do

Bras

il(E

F07G

E02)

Ana

lisar

a in

fluên

cia

dos fl

uxos

econ

ômic

os e

popu

laci

onai

s na

form

ação

soci

oeco

nôm

ica

e te

rrito

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do

Bras

il, co

mpr

eend

endo

os c

onfli

-to

s e a

s ten

sões

his

tóri

cas e

cont

empo

râne

as.

(EF0

7GE0

3) S

elec

iona

r ar

gum

ento

s qu

e re

conh

eçam

as

terr

itori

alid

ades

do

s po

vos

indí

gena

s or

igin

ário

s, d

as c

omun

idad

es r

eman

esce

ntes

de

qui-

lom

bos,

de

povo

s das

flor

esta

s e d

o ce

rrad

o, d

e ri

beir

inho

s e ca

içar

as, e

ntre

ou

tros

gru

pos s

ocia

is d

o ca

mpo

e d

a ci

dade

, com

o di

reito

s leg

ais d

essa

s co-

mun

idad

es.

Cara

cter

ístic

as d

a po

pula

-çã

o br

asile

ira

(EF0

7GE0

4) A

nalis

ar a

dist

ribu

ição

terr

itori

al d

a pop

ulaç

ão b

rasi

leir

a, co

n-si

dera

ndo

a di

vers

idad

e ét

nico

-cul

tura

l (in

díge

na, a

fric

ana,

eur

opei

a e

asi-

átic

a), a

ssim

com

o as

pect

os d

e re

nda,

sexo

e id

ade

nas r

egiõ

es b

rasi

leir

as.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

36

Mun

do

do

trab

a-lh

oPr

oduç

ão,

circ

ulaç

ão

e co

nsum

o de

mer

cado

rias

(EF0

7GE0

5) A

nalis

ar fa

tos e

situ

açõe

s rep

rese

ntat

ivas

das

alte

raçõ

es o

corr

i-da

s ent

re o

per

íodo

mer

cant

ilist

a e

o ad

vent

o do

capi

talis

mo.

(EF0

7GE0

6) D

iscu

tir e

m q

ue m

edid

a a

prod

ução

, a c

ircu

laçã

o e

o co

nsum

o de

mer

cado

rias

pro

voca

m im

pact

os am

bien

tais

, ass

im co

mo

influ

em n

a dis

-tr

ibui

ção

de ri

quez

as, e

m d

ifere

ntes

luga

res.

Des

igua

ldad

e so

cial

e

o tr

abal

ho(E

F07G

E07)

Ana

lisar

a in

fluên

cia

e o

pape

l das

rede

s de

tran

spor

te e

com

u-ni

caçã

o na

confi

gura

ção

do te

rritó

rio

bras

ileir

o.(E

F07G

E08)

Est

abel

ecer

rel

açõe

s en

tre

os p

roce

ssos

de

indu

stri

aliz

ação

e

inov

ação

tecn

ológ

ica

com

as t

rans

form

açõe

s soc

ioec

onôm

icas

do

terr

itóri

o br

asile

iro.

Form

as d

e re

pre-

sent

ação

e p

ensa

-m

ento

esp

acia

l

Map

as te

mát

icos

do

Bras

il(E

F07G

E09)

Inte

rpre

tar

e el

abor

ar m

apas

tem

átic

os e

his

tóri

cos,

incl

usiv

e ut

iliza

ndo

tecn

olog

ias

digi

tais

, com

info

rmaç

ões

dem

ográ

ficas

e e

conô

mi-

cas

do B

rasi

l (ca

rtog

ram

as),

iden

tifica

ndo

padr

ões

espa

ciai

s, r

egio

naliz

a-çõ

es e

ana

logi

as e

spac

iais

.(E

F07G

E10)

Ela

bora

r e

inte

rpre

tar

gráfi

cos

de b

arra

s, g

ráfic

os d

e se

tore

s e

hist

ogra

mas

, com

bas

e em

dad

os so

cioe

conô

mic

os d

as re

giõe

s bra

sile

iras

.N

atur

eza,

am

bien

-te

s e

qual

idad

e de

vi

da

Biod

iver

sida

de b

rasi

leir

a(E

F07G

E11)

Car

acte

riza

r di

nâm

icas

dos

com

pone

ntes

físi

co-n

atur

ais

no

terr

itóri

o na

cion

al, b

em c

omo

sua

dist

ribu

ição

e b

iodi

vers

idad

e (F

lore

stas

Tr

opic

ais,

Cer

rado

s, C

aatin

gas,

Cam

pos S

ulin

os e

Mat

as d

e Ar

aucá

ria)

.(E

F07G

E12)

Com

para

r uni

dade

s de

cons

erva

ção

exis

tent

es n

o M

unic

ípio

de

resi

dênc

ia e

em

out

ras l

ocal

idad

es b

rasi

leir

as, c

om b

ase

na o

rgan

izaç

ão d

o Si

stem

a N

acio

nal d

e Un

idad

es d

e Co

nser

vaçã

o (S

NU

C).

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

37

3.3

8º A

NO

GEO

GR

AFI

A8º

AN

OUN

IDA

DES

TE

MÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

I-M

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

O s

ujei

to e

seu

lu

gar n

o m

undo

Dis

trib

uiçã

o da

pop

ula-

ção

mun

dial

e d

eslo

ca-

men

tos p

opul

acio

nais

(EF0

8GE0

1) D

escr

ever

as ro

tas d

e dis

pers

ão d

a pop

ulaç

ão h

uman

a pel

o pl

anet

a e

os p

rinc

ipai

s flux

os m

igra

tóri

os e

m d

ifere

ntes

per

íodo

s da

hist

ória

, dis

cutin

-do

os f

ator

es h

istó

rico

s e co

ndic

iona

ntes

físi

co-n

atur

ais a

ssoc

iado

s à d

istr

ibui

-çã

o da

pop

ulaç

ão h

uman

a pe

los c

ontin

ente

s.

Div

ersi

dade

e d

inâm

ica

da p

opul

ação

mun

dial

e

loca

l

(EF0

8GE0

2) R

elac

iona

r fa

tos

e si

tuaç

ões

repr

esen

tativ

as d

a hi

stór

ia d

as fa

mí-

lias

do M

unic

ípio

em

que

se

loca

liza

a es

cola

, con

side

rand

o a

dive

rsid

ade

e os

flu

xos m

igra

tóri

os d

a po

pula

ção

mun

dial

.

(EF0

8GE0

3) A

nalis

ar a

spec

tos

repr

esen

tativ

os d

a di

nâm

ica

dem

ográ

fica,

con

-si

dera

ndo

cara

cter

ístic

as d

a po

pula

ção

(per

fil e

tári

o, c

resc

imen

to v

eget

ativ

o e

mob

ilida

de e

spac

ial).

(EF0

8GE0

4) C

ompr

eend

er o

s flux

os d

e mig

raçã

o na

Am

éric

a Lat

ina (

mov

imen

-to

s vol

untá

rios

e fo

rçad

os, a

ssim

com

o fa

tore

s e á

reas

de

expu

lsão

e a

traç

ão) e

as

pri

ncip

ais p

olíti

cas m

igra

tóri

as d

a re

gião

.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

38

Cone

xões

e e

s-ca

las

Corp

oraç

ões

e or

gani

s-m

os i

nter

naci

onai

s e

do

Bras

il na

ord

em e

conô

-m

ica

mun

dial

(EF0

8GE0

5) A

plic

ar o

s co

ncei

tos

de E

stad

o, n

ação

, ter

ritó

rio,

gov

erno

e p

aís

para

o e

nten

dim

ento

de

confl

itos

e te

nsõe

s na

con

tem

pora

neid

ade,

com

des

-ta

que

para

as

situ

açõe

s ge

opol

ítica

s na

Am

éric

a e

na Á

fric

a e

suas

múl

tipla

s re

gion

aliz

açõe

s a p

artir

do

pós-

guer

ra.

(EF0

8GE0

6) A

nalis

ar a

atu

ação

das

org

aniz

açõe

s m

undi

ais

nos

proc

esso

s de

in

tegr

ação

cul

tura

l e e

conô

mic

a no

s con

text

os a

mer

ican

o e

afri

cano

, rec

onhe

-ce

ndo,

em

seus

luga

res d

e vi

vênc

ia, m

arca

s des

ses p

roce

ssos

.(E

F08G

E07)

Ana

lisar

os

impa

ctos

geo

econ

ômic

os, g

eoes

trat

égic

os e

geo

polít

i-co

s da

asc

ensã

o do

s Es

tado

s Un

idos

da

Amér

ica

no c

enár

io in

tern

acio

nal e

m

sua

posi

ção

de li

dera

nça

glob

al e

na

rela

ção

com

a C

hina

e o

Bra

sil.

(EF0

8GE0

8) A

nalis

ar a

situ

ação

do B

rasi

l e d

e out

ros p

aíse

s da A

mér

ica L

atin

a e d

a Áf

rica

, ass

im co

mo

da p

otên

cia e

stad

unid

ense

na o

rdem

mun

dial

do

pós-

guer

ra.

(EF0

8GE0

9) A

nalis

ar o

s pad

rões

eco

nôm

icos

mun

diai

s de

prod

ução

, dis

trib

ui-

ção

e in

terc

âmbi

o do

s pr

odut

os a

gríc

olas

e in

dust

rial

izad

os, t

endo

com

o re

fe-

rênc

ia o

s Est

ados

Uni

dos d

a Am

éric

a e

os p

aíse

s den

omin

ados

de

Bric

s (Br

asil,

ssia

, Índ

ia, C

hina

e Á

fric

a do

Sul

).(E

F08G

E10)

Dis

tingu

ir e

ana

lisar

confl

itos e

açõ

es d

os m

ovim

ento

s soc

iais

bra

-si

leir

os, n

o ca

mpo

e n

a ci

dade

, com

para

ndo

com

out

ros

mov

imen

tos

soci

ais

exis

tent

es n

os p

aíse

s lat

ino-

amer

ican

os.

(EF0

8GE1

1) A

nalis

ar á

reas

de c

onfli

to e

tens

ões n

as re

giõe

s de f

ront

eira

do

con-

tinen

te la

tino-

amer

ican

o e o

pap

el d

e org

anis

mos

inte

rnac

iona

is e

regi

onai

s de

coop

eraç

ão n

esse

s cen

ário

s.(E

F08G

E12)

Com

pree

nder

os o

bjet

ivos

e an

alis

ar a

impo

rtân

cia d

os o

rgan

ism

os

de in

tegr

ação

do

terr

itóri

o am

eric

ano

(Mer

cosu

l, O

EA, O

EI, N

afta

, Una

sul,

Alba

, Co

mun

idad

e An

dina

, Ala

di, e

ntre

out

ros)

.

Page 39: ao 9 BCM ao 9o Anos_BCM_Geografia.pdf · o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

39

UNID

AD

ES T

EMÁ-

TICA

SO

BJET

OS

DE

CO-

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

Mun

do d

o tr

abal

hoO

s di

fere

ntes

con

tex-

tos e

os m

eios

técn

ico

e te

cnol

ógic

o na

pro

-du

ção

(EF0

8GE1

3) A

nalis

ar a

influ

ênci

a do

des

envo

lvim

ento

cie

ntífi

co e

tecn

ológ

ico

na c

arac

teri

zaçã

o do

s tip

os d

e tr

abal

ho e

na

econ

omia

dos

esp

aços

urb

anos

e

rura

is d

a Am

éric

a e

da Á

fric

a.(E

F08G

E14)

Ana

lisar

os p

roce

ssos

de

desc

once

ntra

ção,

des

cent

raliz

ação

e re

-ce

ntra

lizaç

ão d

as a

tivid

ades

eco

nôm

icas

a p

artir

do

capi

tal e

stad

unid

ense

e

chin

ês e

m d

ifere

ntes

regi

ões n

o m

undo

, com

des

taqu

e pa

ra o

Bra

sil.

Tran

sfor

maç

ões

do

espa

ço n

a so

cied

ade

urba

no-in

dust

rial

na

Amér

ica

Latin

a

(EF0

8GE1

5) A

nalis

ar a

impo

rtân

cia d

os p

rinc

ipai

s rec

urso

s híd

rico

s da A

mer

i-ca

Lat

ina (

Aquí

fero

Gua

rani

, Bac

ias d

o ri

o da

Pra

ta, d

o Am

azon

as e

do O

rino

co,

sist

emas

de

nuve

ns n

a Am

azôn

ia e

nos

And

es, e

ntre

out

ros)

e d

iscu

tir o

s des

a-fio

s rel

acio

nado

s à ge

stão

e co

mer

cial

izaç

ão d

a ág

ua.

(EF0

8GE1

6) A

nalis

ar a

s pr

inci

pais

pro

blem

átic

as c

omun

s às

gra

ndes

cid

ades

la

tino-

amer

ican

as, p

artic

ular

men

te a

quel

as r

elac

iona

das

à di

stri

buiç

ão, e

s-tr

utur

a e

dinâ

mic

a da

pop

ulaç

ão e

às c

ondi

ções

de

vida

e tr

abal

ho.

(EF0

8GE1

7) A

nalis

ar a

seg

rega

ção

soci

oesp

acia

l em

am

bien

tes

urba

nos

da

Amér

ica

Latin

a, c

om at

ençã

o es

peci

al a

o es

tudo

de

fave

las,

ala

gado

s e z

ona

de

risc

os.

Form

as d

e re

pres

en-

taçã

o e

pens

amen

to

espa

cial

Cart

ogra

fia:

anam

or-

fose

, cro

quis

e m

apas

te

mát

icos

da

Amér

ica

e Áf

rica

(EF0

8GE1

8) E

labo

rar

map

as o

u ou

tras

form

as d

e re

pres

enta

ção

cart

ográ

fica

para

ana

lisar

as

rede

s e

as d

inâm

icas

urb

anas

e r

urai

s, o

rden

amen

to te

rrito

-ri

al, c

onte

xtos

cul

tura

is, m

odo

de v

ida

e us

os e

ocu

paçã

o de

sol

os d

a Áf

rica

e

Amér

ica.

(EF0

8GE1

9) I

nter

pret

ar c

arto

gram

as, m

apas

esq

uem

átic

os (

croq

uis)

e a

na-

mor

fose

s geo

gráfi

cas c

om in

form

açõe

s geo

gráfi

cas a

cerc

a da Á

fric

a e A

mér

ica.

Page 40: ao 9 BCM ao 9o Anos_BCM_Geografia.pdf · o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

40

Nat

urez

a, a

mbi

ente

s e

qual

idad

e de

vid

aId

entid

ades

e i

nter

-cu

ltura

lidad

es r

egio

-na

is:

Esta

dos

Unid

os

da A

mér

ica,

Am

éric

a es

panh

ola

e po

rtu-

gues

a e

Áfri

ca

(EF0

8GE2

0) A

nalis

ar ca

ract

erís

ticas

de p

aíse

s e gr

upos

de p

aíse

s da A

mér

ica e

da

Áfr

ica n

o qu

e se r

efer

e aos

aspe

ctos

pop

ulac

iona

is, u

rban

os, p

olíti

cos e

eco-

nôm

icos

, e d

iscu

tir a

s des

igua

ldad

es so

ciai

s e e

conô

mic

as e

as p

ress

ões s

obre

a

natu

reza

e su

as ri

quez

as (s

ua a

prop

riaç

ão e

valo

raçã

o na

pro

duçã

o e

circ

ula-

ção)

, o q

ue re

sulta

na

espo

liaçã

o de

sses

pov

os.

(EF0

8GE2

1) A

nalis

ar o

pap

el a

mbi

enta

l e te

rrito

rial

da

Antá

rtic

a no

con

text

o ge

opol

ítico

, sua

rele

vânc

ia p

ara

os p

aíse

s da

Amér

ica

do S

ul e

seu

valo

r com

o ár

ea d

estin

ada

à pe

squi

sa e

à co

mpr

eens

ão d

o am

bien

te g

loba

l.

Div

ersi

dade

am

bien

-ta

l e

as t

rans

form

a-çõ

es n

as p

aisa

gens

na

Amér

ica

Latin

a

(EF0

8GE2

2) Id

entifi

car o

s pri

ncip

ais r

ecur

sos n

atur

ais d

os p

aíse

s da

Amér

ica

Latin

a, a

nalis

ando

seu

uso

par

a a

prod

ução

de

mat

éria

-pri

ma

e en

ergi

a e

sua

rele

vânc

ia p

ara

a co

oper

ação

ent

re o

s paí

ses d

o M

erco

sul.

(EF0

8GE2

3) Id

entifi

car p

aisa

gens

da A

mér

ica L

atin

a e as

soci

á-la

s, p

or m

eio

da

cart

ogra

fia, a

os d

ifere

ntes

pov

os d

a re

gião

, com

bas

e em

asp

ecto

s da

geom

or-

folo

gia,

da

biog

eogr

afia

e da

clim

atol

ogia

.(E

F08G

E24)

Ana

lisar

as

prin

cipa

is c

arac

terí

stic

as p

rodu

tivas

dos

paí

ses

lati-

no-a

mer

ican

os (c

omo

expl

oraç

ão m

iner

al n

a Ve

nezu

ela;

agr

icul

tura

de

alta

es

peci

aliz

ação

e e

xplo

raçã

o m

inei

ra n

o Ch

ile; c

ircu

ito d

a ca

rne

nos

pam

pas

arge

ntin

os e

no

Bras

il; c

ircu

ito d

a ca

na-d

e-aç

úcar

em

Cub

a; p

olíg

ono

indu

s-tr

ial d

o su

dest

e br

asile

iro

e pl

anta

ções

de

soja

no

cent

ro-o

este

; maq

uila

dora

s m

exic

anas

, ent

re o

utro

s).

Page 41: ao 9 BCM ao 9o Anos_BCM_Geografia.pdf · o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

41

3.4

9º A

NO

GEO

GR

AFI

A9º

AN

OUN

IDA

DES

TEM

ÁTIC

AS

OBJ

ETO

DE

CON

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

O s

ujei

to e

seu

lug

ar n

o m

undo

A he

gem

onia

eur

opei

a na

eco

no-

mia

, na

polít

ica

e na

cultu

ra(E

F09G

E01)

Anal

isar

cri

ticam

ente

de

que

form

a a

hege

mo-

nia e

urop

eia f

oi ex

erci

da em

vári

as re

giõe

s do

plan

eta,

not

a-da

men

te em

situ

açõe

s de c

onfli

to, i

nter

venç

ões m

ilita

res e

/ou

influ

ênci

a cul

tura

l em

dife

rent

es te

mpo

s e lu

gare

s.Co

rpor

açõe

s e

orga

nism

os in

tern

a-ci

onai

s(E

F09G

E02)

Ana

lisar

a a

tuaç

ão d

as c

orpo

raçõ

es in

tern

a-ci

onai

s e

das

orga

niza

ções

eco

nôm

icas

mun

diai

s na

vid

a da

pop

ulaç

ão e

m re

laçã

o ao

con

sum

o, à

cul

tura

e à

mob

i-lid

ade.

As m

anife

staç

ões

cultu

rais

na

for-

maç

ão p

opul

acio

nal

(EF0

9GE0

3) I

dent

ifica

r di

fere

ntes

man

ifest

açõe

s cu

ltu-

rais

de

min

oria

s ét

nica

s co

mo

form

a de

com

pree

nder

a

mul

tiplic

idad

e cu

ltura

l na

esca

la m

undi

al, d

efen

dend

o o

prin

cípi

o do

resp

eito

às d

ifere

nças

.(E

F09G

E04)

Rel

acio

nar

dife

renç

as d

e pa

isag

ens

aos

mo-

dos

de v

iver

de

dife

rent

es p

ovos

na

Euro

pa, Á

sia

e O

cea-

nia,

val

oriz

ando

iden

tidad

es e

inte

rcul

tura

lidad

es r

egio

-na

is.

Page 42: ao 9 BCM ao 9o Anos_BCM_Geografia.pdf · o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

42

Cone

xões

e e

scal

asIn

tegr

ação

mun

dial

e s

uas

inte

rpre

--ta

ções

: glo

baliz

ação

e m

undi

aliz

ação

(EF0

9GE0

5) A

nalis

ar fa

tos e

situ

açõe

s par

a co

mpr

eend

er

a in

tegr

ação

mun

dial

(ec

onôm

ica,

pol

ítica

e c

ultu

ral),

co

mpa

rand

o as

dife

rent

es in

terp

reta

ções

: glo

baliz

ação

e

mun

dial

izaç

ão.

A di

visã

o do

mun

do e

m O

cide

nte

e O

rien

te(E

F09G

E06)

Ass

ocia

r o

crité

rio

de d

ivis

ão d

o m

undo

em

O

cide

nte

e O

rien

te c

om o

Sis

tem

a Co

loni

al im

plan

tado

pe

las p

otên

cias

euro

peia

s.In

terc

âmbi

os h

istó

rico

s e

cultu

rais

en

tre

Euro

pa, Á

sia

e O

cean

ia(E

F09G

E07)

Ana

lisar

os

com

pone

ntes

físi

co-n

atur

ais

da

Eurá

sia

e os

det

erm

inan

tes

hist

óric

o-ge

ográ

ficos

de

sua

divi

são

em E

urop

a e

Ásia

.(E

F09G

E08)

Ana

lisar

tran

sfor

maç

ões

terr

itori

ais,

con

si-

dera

ndo

o m

ovim

ento

de

fron

teir

as, t

ensõ

es, c

onfli

tos

e m

últip

las r

egio

nalid

ades

na E

urop

a, n

a Ási

a e n

a Oce

ania

.(E

F09G

E09)

Ana

lisar

cara

cter

ístic

as d

e paí

ses e

grup

os d

e pa

íses

eur

opeu

s, a

siát

icos

e d

a O

cean

ia e

m se

us a

spec

tos

popu

laci

onai

s, u

rban

os, p

olíti

cos

e ec

onôm

icos

, e d

iscu

-tir

sua

s de

sigu

alda

des

soci

ais

e ec

onôm

icas

e p

ress

ões

sobr

e se

us a

mbi

ente

s físi

co-n

atur

ais.

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

43

Mun

do d

o tr

abal

hoTr

ansf

orm

açõe

s do

espa

ço n

a soc

ie-

dade

urb

ano-

indu

stri

al(E

F09G

E10)

Ana

lisar

os

impa

ctos

do

proc

esso

de

indu

s-tr

ializ

ação

na

prod

ução

e c

ircu

laçã

o de

pro

duto

s e c

ultu

-ra

s na

Euro

pa, n

a Ás

ia e

na

Oce

ania

.(E

F09G

E11)

Rel

acio

nar

as m

udan

ças

técn

icas

e c

ient

í-fic

as d

ecor

-ren

tes

do p

roce

sso

de in

dust

rial

izaç

ão c

om

as tr

ansf

orm

açõe

s no

trab

alho

em

dife

rent

es r

egiõ

es d

o m

undo

e su

as co

nseq

uênc

ias n

o Br

asil.

Cade

ias

indu

stri

ais

e in

ovaç

ão n

o us

o do

s re

curs

os n

atur

ais

e m

até-

rias

-pri

mas

(EF0

9GE1

2) R

elac

iona

r o

proc

esso

de

urba

niza

ção

às

tran

sfor

maç

ões

da p

rodu

ção

agro

pecu

ária

, à e

xpan

são

do d

esem

preg

o es

trut

ural

e a

o pa

pel c

resc

ente

do

capi

-ta

l fina

ncei

ro e

m d

ifere

ntes

paí

ses,

com

des

taqu

e pa

ra o

Br

asil.

(EF0

9GE1

3) A

nalis

ar a

impo

rtân

cia

da p

rodu

ção

agro

pe-

cuár

ia n

a so

cied

ade

urba

no-in

dust

rial

ant

e o

prob

lem

a da

des

igua

ldad

e m

undi

al d

e ac

esso

aos

rec

urso

s al

imen

-ta

res e

à m

atér

ia-p

rim

a.

Page 44: ao 9 BCM ao 9o Anos_BCM_Geografia.pdf · o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado

B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

44

UNID

AD

ES T

EMÁT

ICA

SO

BJET

OS

DE

CON

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Form

as d

e re

pres

enta

ção

e pe

nsam

ento

esp

acia

lLe

itura

e el

abor

ação

de m

apas

tem

áti-

cos,

cro

quis

e o

utra

s for

mas

de

repr

e-se

ntaç

ão p

ara

anal

isar

inf

orm

açõe

s ge

ográ

ficas

(EF0

9GE1

4) E

labo

rar

e in

terp

reta

r gr

áfico

s de

ba

rras

e de

seto

res,

map

as te

mát

icos

e es

quem

áti-

cos (

croq

uis)

e a

nam

orfo

ses g

eogr

áfica

s par

a an

a-lis

ar, s

inte

tizar

e a

pres

enta

r dad

os e

info

rmaç

ões

sobr

e di

vers

idad

e, d

ifere

nças

e d

esig

uald

ades

so-

ciop

olíti

cas e

geop

olíti

cas m

undi

ais.

(EF0

9GE1

5) C

ompa

rar

e cl

assi

ficar

dife

rent

es

regi

ões

do m

undo

com

bas

e em

info

rmaç

ões

po-

pula

cion

ais,

econ

ômic

as e

soci

oam

bien

tais

repr

e-se

ntad

as e

m m

apas

tem

átic

os e

com

dife

rent

es

proj

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

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4AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO

COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA

Para se avaliar em Geografia convém consi-derar as habilidades que a constituem em diferentes níveis de complexidade, classi-

ficadas em três dimensões (PINHEIRO, 2011, p.101 apud ANDRADE, 2011) a serem desenvolvidas ao longo da es-colarização. Dentre estas:

•identificar, descrever e interpretar;•reconhecer, comparar e relacionar;•analisar, inferir e avaliar.

Essas atividades avaliativas precisam atentar para a obediência aos princípios da Analogia, Extensão, Conexão, Diferenciação, Distribuição, Ordem, e Locali-zação, utilizando-se dos conceitos específicos da Geo-grafia, quais sejam: Espaço; Território; Lugar; Região; Natureza e Paisagem.

Todos esses aspectos estão inseridos nas Unida-des Temáticas. Para facilitar o processo avaliativo, o

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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — G E O G R A F I A 6 o A O 9 o A N O S

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professor deverá perguntar o que se avalia, compreen-dendo que à medida que aumenta o nível de desenvol-vimento dos estudantes, essas habilidades e competên-cias deverão ser aprofundadas com riqueza conceitual e desenvoltura do raciocínio lógico.

UNIDADE TEMÁ-TICAS O QUE SE AVALIA?

O sujeito e seu lugar no mundo

• Compreensão e dinâmica de suas relações étnico espacial;

• Raciocínio geográfico e alfabetização carto-gráfica.

Conexões e escalas• Compreensão de interações multiescalares;• Escalas de tempo e periodizações históricas

no contexto geográfico.

Mundo do trabalho• Mudanças ocorridas no mundo do trabalho,

escalas e processos históricos, sociais e étni-co-raciais.

Formas de repre-sentação e pensa-

mento espacial

• Formas de representação gráfica e raciocínio geográfico: cartografia, fotografias, mapas, gráficos, esquemas, imagens de satélite, au-diovisuais etc.

Natureza, ambien-tes e qualidade de

vida

• Percepção do meio físico natural e de seus re-cursos e noções mais complexas da dinâmica físico – natural.

O professor deverá, através das avaliações, verifi-

car se o estudante é capaz de conhecer e comparar as realidades de diversos lugares, bem como semelhanças e diferenças socioespaciais, por meio de conceitos que se integram e complementam habilidades inerentes a compreensão do pensar geograficamente, munido de criticidade e autonomia.