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BCM
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9o Ano
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FÍS
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Firmo CamurçaPrefeito Municipal
José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação
Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação
Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação
Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação
Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento
André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional
Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação
Marigel de Sousa BragaIlustração da capa
Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação
Maracanaú | Ceará | 2019
Base Curricular de MaracanaúEducação Física
6o ao 9o Anos
[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).
SumárioAPRESENTAÇÃO | 9
1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11
1.1 Competências específicas das áreas e
dos componentes curriculares | 16
1.1.1 Competências específicas da área de
linguagens (Língua Portuguesa, Arte
e Educação Física) | 16
1.1.1.1 Competências específicas de Educação
Física | 18
1.2 Os anos finais do Ensino
Fundamental | 20
2 O COMPONENTE CURRICULAR:
EDUCAÇÃO FÍSICA | 27
3 MAPA CURRICULAR | 35
4 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
NO COMPONENTE CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA | 42
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APRESENTAÇÃO
A Base Curricular de Maracanaú (BCM) consiste em um conjunto de normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Mu-
nicipal de Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.
A sua versão impressa é composta por um total de dezesseis volumes, organizados visando da apropria-ção pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, considerando a etapa, o ano ou compo-nente curricular em que atuam.
O primeiro volume, destinado a todos os profis-sionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos conceituais utilizados, merecendo aten-ção especial ali a nova estrutura do currículo e a ava-liação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.
O segundo volume é voltado aos professores da educação infantil. Contextualiza essa etapa da educa-ção básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingi-
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dos, tecendo considerações especiais sobre os proces-sos de transição vivenciados pela criança pequena.
Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sexto, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há conside-rações sobre a etapa de ensino, as características psi-cossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan-te, em cada componente curricular.
Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de Educação Física dos anos finais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direi-to da aprendizagem dos estudantes maracanauenses, a principal missão deste sistema educacional.
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1O ENSINO FUNDAMENTAL
O detalhamento da Base Curricular de Ma-racanaú compõe-se de textos norteado-res de cada área do conhecimento e com-
ponente curricular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas di-mensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:
•Valorizar e utilizar os conhecimentos histori-camente construídos sobre o mundo físico, so-cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.
•Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
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investigação, a reflexão, a análise crítica, a ima-ginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
•Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifica-das da produção artístico-cultural.
•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor-poral, visual, sonora e digital –, bem como co-nhecimentos das linguagens artística, matemá-tica e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
•Compreender, utilizar e criar tecnologias di-gitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas di-versas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar in-formações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
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•Valorizar a diversidade de saberes e vivên-cias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-mia, consciência crítica e responsabilidade.
•Argumentar com base em fatos, dados e infor-mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, re-gional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
•Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de-terminação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
•Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-de física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-pacidade para lidar com elas.
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•Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natu-reza (GRIFOS NOSSOS).
A Base Curricular de Maracanaú estabelece ob-jetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante determinado período da escolarização. Estas precisam ser materializadas em habilidades, compe-tências e atitudes desenvolvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações ar-ticuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a formação inicial e continuada, o planejamento periódico e avaliação no âmbito das escolas.
As avaliações externas, em função dos instru-mentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curricular das escolas. As matrizes de referên-cia não podem ser tomadas como currículo, mas ape-nas como relacional. Desse modo, a partir da Base Na-cional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram através das seguintes
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áreas do conhecimento e seus respectivos Componen-tes Curriculares:
•Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa;
•Matemática: Matemática; •Ciências da Natureza: Ciências; •Ciências Humanas: Geografia, História e Ensi-
no Religioso:
Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atuação e as práticas de linguagem, específicos da Lín-gua Portuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes curriculares; os objetos de aprendiza-gem; e as habilidades.
As habilidades expressam as aprendizagens essen-ciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferen-tes contextos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.
É importante considerar que a transição das crianças da educação infantil para o ensino fundamen-tal, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equipe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valo-rizando as situações lúdicas e experiências vivenciadas
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na primeira etapa, visando o aprofundamento, amplia-ção e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.
Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letra-mento, como dimensões fundamentais do desenvol-vimento e da aprendizagem das crianças, por meio de práticas docentes que possibilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valores e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.
1.1 Competências específicas das áreas e dos
componentes curriculares
Adiante estão relacionadas as competências es-pecíficas para cada área e seus respectivos componen-tes curriculares, quando for o caso.
1.1.1 Competências específicas da área de
linguagens (Língua Portuguesa, Arte e
Educação Física)
•Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de nature-
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za dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e ex-pressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
•Conhecer e explorar diversas práticas de lin-guagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibili-dades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corpo-ral, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produ-zir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
•Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promo-vam os direitos humanos, a consciência socio-ambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
•Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações ar-
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tísticas e culturais, das locais às mundiais, in-clusive aquelas pertencentes ao patrimônio cul-tural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
•Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, sig-nificativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comuni-car por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
1.1.1.1 Competências específicas de Educação Física
•Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
•Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de apren-dizagem das práticas corporais, além de se en-volver no processo de ampliação do acervo cul-tural nesse campo.
•Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos
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de saúde/doença, inclusive no contexto das ati-vidades laborais.
•Identificar a multiplicidade de padrões de de-sempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos dissemi-nados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
•Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práti-cas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
•Reconhecer as práticas corporais como ele-mentos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
•Usufruir das práticas corporais de forma au-tônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabi-lidade e a promoção da saúde.
•Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzin-do alternativas para sua realização no contexto comunitário.
•Experimentar, desfrutar, apreciar e criar dife-rentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
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1.2 Os anos finais do Ensino Fundamental
No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sis-temas educacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino funda-mental consiste em transformar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lem-brar que a Constituição de 1988 já evocava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.
Nessa perspectiva, a escola pública passa a ab-sorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais im-postas pelos elevados índices de vulnerabilidade e de-sigualdade social.
De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especifi-camente, “com desafios de maior complexidade”, pois precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior, vi-sando a obtenção de um nível mais elevado de apro-fundamento e abstração dos objetos de conhecimento. Isso implica a necessidade de os professores retoma-rem os saberes consolidados nos anos iniciais para
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aprofundarem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.
Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protagonizados pelos professores, impossibilitam a sis-tematização dos saberes da etapa anterior e os fazem avançar na “matéria” sem propiciar o nivelamento dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas ad-vindas da não compreensão do que está sendo exposto, além de desencadear ausência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequência sensação de in-capacidade frente ao conhecimento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarretando significativos percalços para o estudante, marcando sua trajetória es-colar com um histórico de repetência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extreman-te visíveis no bojo das políticas públicas e da sociedade, especificamente nos anos finais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.
Nesse contexto, a escola torna-se totalmente ineficiente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, re-conhecimento e desenvolvimento pleno” dos estudan-tes nas suas singularidades e diversidades.
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Nos anos finais, atender bem significa conside-rar todas as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma educação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocional diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professores. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsante de transfor-mações, sejam físicas, biológicas, psicológicas, emocio-nais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma busca identitária de afirmação do Eu, da consolidação dos la-ços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de raciocínios mais elabo-rados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudante é fruto de uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imedia-ta, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os desafios da cultura digital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunicação em rede, realizados de forma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabelecidos pela cultura escolar.
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A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a ruptura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensi-no médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, precisa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde a pro-fusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.
Portanto, a instituição escolar precisa encontrar formas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessida-des dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais simultaneamente que preci-sam de tratamentos de forma diferenciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homogeneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.
A escola deve incorporar ao seu modus operandi novas abordagens metodológicas e outras linguagens que promovam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comu-nicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequentemente, a importância
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de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.
A percepção do estudante como sujeito de direito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social produz uma cultura juvenil, com linguagem, simbologia e comuni-cação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é indispensável para potencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante ado-lescente para que possa construir uma cidadania críti-ca, participativa e consciente do seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, a escola pode atender as in-quietudes dos adolescentes que frequentam os anos finais propondo a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma ar-ticulação que fortaleça a visão de futuro do educando, ao mesmo tempo em que promove o gosto pela conti-nuidade nos estudos. É uma forma de a escola moder-nizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referência suas experiências individuais, contribuindo desta for-ma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.
O Ensino Fundamental – Anos Finais – está or-ganizado em cinco áreas do conhecimento, são elas:
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Linguagens, Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Pa-recer CNE/CEB nº 11/2010 “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes com-ponentes curriculares” (BRASIL, 2010).
Cada área de conhecimento estabelece compe-tências específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ci-ências Humanas), também são definidas competên-cias específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e His-tória) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo des-sa etapa de escolarização.
Para garantir o desenvolvimento das competên-cias específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Estas estão diretamente relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos e processos que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.
As unidades temáticas, por sua vez, definem um arranjo dos objetos de conhecimento adequando às es-pecificidades dos diferentes componentes curriculares.
A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento inte-gral do educando, respeitando a história local e a rea-lidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem
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dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participa-ção, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, principalmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.
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2O COMPONENTE CURRICULAR:
EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física apresenta-se como um componente curricular que tematiza as práticas corporais nas mais diversas
formas de codificação e significação social. Esta afirma-ção está embasada na Base Nacional Comum Curricu-lar (BNCC), documento de âmbito nacional que orienta as práticas pedagógicas de todos os componentes cur-riculares da Educação Básica. De acordo com a BNCC, o movimento humano está incorporado no campo de ação da cultura que, por sua vez, permite que sejam fei-tas leituras e produções de textos a partir de práticas corporais (BRASIL, 2017).
Na perspectiva do fenômeno cultural diversifica-do, pluridimensional, singular e contraditório, as práti-cas corporais têm por objetivo propiciar aos estudantes uma nova estruturação no conjunto de conhecimentos para que venham ampliar sua consciência acerca dos seus movimentos e da capacidade de cuidar de si e dos outros, viabilizando a autonomia para o uso e desfruto
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dessa cultura corporal com outros propósitos, ajudan-do a promover sua efetiva atuação de forma dinâmica e responsável na sociedade (BRASIL, 2107).
Esta proposta se constituiu a partir das referên-cias da BNCC. Toma-se por base os elementos fun-damentais comuns à prática corporal: o movimento corporal como elemento essencial, a organização in-terna (de maior ou menor grau) e o produto cultural associado ao lazer/entretenimento e/ou o cuidado com o corpo e a saúde (BRASIL, 2017).
As práticas corporais são abordadas como na BNCC, em seis unidades temáticas que deverão ser de-senvolvidas ao longo de todo o Ensino Fundamental, sendo elas: Brincadeiras e jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura.
A primeira unidade temática, Brincadeiras e jo-gos, está relacionada às atividades caracterizadas pela criação e alteração de regras, pela obediência dos parti-cipantes ao que foi acordado no coletivo como também pelo proveito do ato de brincar em si. Vale ressaltar que, segundo esse documento, “as brincadeiras e jogos tem valor em si e precisam ser organizados para serem estudados” (BRASIL, 2017, p. 172 – 173).
A unidade temática Esportes utiliza um modelo de classificação baseado na lógica interna levando em consideração os critérios de cooperação, interação com
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o adversário, desempenho motor e objetivos táticos da ação. Esta classificação permite distribuir as moda-lidades em categorias que privilegiam ações motoras intrínsecas aproximando esportes que apresentam exigências motrizes parecidas na sua execução prática. Desta forma subdivide-se em sete categorias:
•Marca: conjunto de modalidades que se carac-terizam por comparar os resultados registrados em segundos, metros ou quilos (patinação de velocidade, todas as provas do atletismo, remo, ciclismo, levantamento de peso etc.).
•Precisão: conjunto de modalidades que se ca-racterizam por arremessar/lançar um objeto, procurando acertar um alvo específico, estático ou em movimento, comparando-se o número de tentativas empreendidas, a pontuação estabele-cida em cada tentativa (maior ou menor do que a do adversário) ou a proximidade do objeto ar-remessado ao alvo (mais perto ou mais longe do que o adversário conseguiu deixar), como nos seguintes casos: bocha, curling, golfe, tiro com arco, tiro esportivo etc.).
•Técnico-combinatório: reúne modalidades nas quais o resultado da ação motora compara-do é a qualidade do movimento segundo padrões
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técnico-combinatórios (ginástica artística, gi-nástica rítmica, nado sincronizado, patinação artística, saltos ornamentais etc.).
•Rede/quadra dividida ou parede de rebote: reúne modalidades que se caracterizam por ar-remessar, lançar ou rebater a bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro dentro do período de tempo em que o objeto do jogo está em movimento. Alguns exemplos de espor-tes de rede são voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já́ os esportes de parede podem ser pelota basca, ra-quetebol, squash etc.).
•Campo e taco: categoria que reúne as modali-dades que se caracterizam por rebater a bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos (beise-bol, críquete, softbol etc.).
•Invasão ou territorial: conjunto de modalida-des que se caracterizam por comparar a capa-cidade de uma equipe introduzir ou levar uma
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bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra/ campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo, simul-taneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol, frisbee, futebol, futsal, fu-tebol americano, handebol, hóquei na grama, polo aquático, rúgbi etc.).
•Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou ex-clusão de um determinado espaço, por meio de combinações de ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, tae kwon do etc.) (BRASIL, 2017).
Na terceira unidade temática, Ginástica, abor-da-se a ginástica geral, ginástica de condicionamento e ginástica de conscientização corporal. Na ginástica geral explora-se as atividades acrobáticas e expressi-vas do corpo, a interação social, o compartilhamento do aprendizado e a não competitividade. Fazem par-te os exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos (trapézio, corda, fita elástica), de maneira individual ou coletiva, e combinam um conjunto bem variado de piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmi-des humanas etc. Os jogos de malabar ou malabarismo compõem também essa prática (BRASIL, 2017).
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A Ginástica de condicionamento está relacionada à melhoria do rendimento, aquisição e manutenção da condição física e se organiza em sessões planejadas de movimentos repetidos. A ginástica para gestante, e a gi-nástica laboral são algumas dessas práticas. A ginástica de conscientização corporal diz respeito a movimentos suaves e lentos, posturas e/ou exercícios respiratórios, práticas corporais de origem milenar da cultura orien-tal são exemplos desta classificação.
A Dança se constitui na quarta unidade temática. Explora os movimentos rítmicos, organizados em pas-sos e evoluções específicas, muitas vezes também inte-gradas a coreografias.
A unidade temática Lutas consiste em disputas cor-porais em que sejam empregadas técnicas, táticas e estra-tégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, utili-zando ora ações de ataque ora de defesa. São divididas em lutas presentes no contexto comunitário e regional, lutas brasileiras e lutas dos diversos países do mundo.
A última unidade temática Práticas Corporais de Aventura refere-se a vivências corporais centradas nas perícias e proezas ocasionada pela imprevisibili-dade do ambiente desafiador. Estão classificadas para efeito de trato pedagógico em urbana e na natureza.
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EDUCAÇÃO FÍSICA6o ao 9o Anos
BCM
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — E D U C A Ç Ã O F Í S I C A 6 o A O 9 o A N O S
35
3MAPA CURRICULAR
3.1 6º E 7º ANOS
EDUC
AÇÃO
O
BJET
OS
DE
CO-
NH
ECIM
ENTO
HA
BILI
DAD
ES
Brin
cade
iras
e jo
gos
Jogo
s ele
trôn
icos
(EF6
7EF0
1) E
xper
imen
tar e
frui
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la e
fora
del
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gos e
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ônic
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sos,
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lori
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espe
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o os
sent
idos
e si
gnifi
cado
s atr
ibuí
dos a
eles
por
dife
ren-
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rupo
s soc
iais
e et
ário
s.(E
F67E
F02)
Iden
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r as
tran
sfor
maç
ões
nas
cara
cter
ístic
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gos
elet
rôni
-co
s em
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s das
tecn
olog
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resp
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cias
corp
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rent
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Espo
rtes
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-com
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são
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o tr
abal
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o e
o pr
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onis
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(EF6
7EF0
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spor
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vasã
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técn
ico-
-com
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sand
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ades
técn
ico-
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cas e
resp
eita
ndo
regr
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7EF0
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icos
e
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cnic
o-co
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spor
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esc
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profi
ssio
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com
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laze
r).
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s não
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na
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unid
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das
dem
ais p
rátic
as co
rpor
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tizad
as n
a es
cola
.
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36
Gin
ásti
cas
Gin
ástic
a de
con
dici
ona-
men
to fí
sico
(EF6
7EF0
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xper
imen
tar e
frui
r exe
rcíc
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sico
s que
solic
item
dife
rent
es ca
paci
dade
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id
entifi
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eloc
idad
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exib
ilida
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sens
açõe
s co
rpor
ais
prov
ocad
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ela
sua
prát
ica.
(EF6
7EF0
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ruir
, col
etiv
amen
te, p
roce
dim
ento
s e n
orm
as d
e con
vívi
o qu
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ticip
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ica
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ercí
cios
físi
cos,
com
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bjet
ivo
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rom
over
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7EF1
0) D
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r exe
rcíc
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F67E
F11)
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o se
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ento
s con
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tutiv
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aço,
gest
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7EF1
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lem
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s con
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nas.
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7EF1
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nas
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ais
man
ifest
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s da
dan
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tand
o os
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idos
e si
gnifi
cado
s atr
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dos a
ele
s por
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rent
es g
rupo
s soc
iais
.
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37
Luta
sLu
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7EF1
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7EF1
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, ins
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7EF1
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Prát
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7EF1
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7EF1
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dum
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icas
.
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38
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E CO
NH
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DES
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39
3.2
8º E
9º A
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9EF0
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F89E
F05)
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9EF0
6) V
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40
Gin
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Gin
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Gin
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-du
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9EF0
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iscu
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tran
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ões h
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de d
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úde e
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i-de
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F89E
F09)
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orpo
rais
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9EF1
0) E
xper
imen
tar e
frui
r um
ou
mai
s tip
os d
e gin
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a de
cons
cien
tizaç
ão co
rpor
al, i
dent
ifi-
cand
o as
exig
ênci
as co
rpor
ais d
os m
esm
os.
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9EF1
1) Id
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car a
s dife
renç
as e
sem
elha
nças
entr
e a gi
nást
ica
de co
nsci
entiz
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con
dici
onam
ento
físi
co e
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cutir
com
o a
prát
ica
de c
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uma
dess
as m
anife
staç
ões p
ode
cont
ri-
buir
par
a a
mel
hori
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s con
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es d
e vi
da, s
aúde
, bem
-est
ar e
cuid
ado
cons
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mes
mo.
Dan
ças
Dan
ças d
e sa
lão
(EF8
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imen
tar,
frui
r e re
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resp
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tand
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ição
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itmo,
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ças d
e sa
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(EF8
9EF1
4) D
iscu
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prec
once
itos r
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F89E
F15)
Ana
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — E D U C A Ç Ã O F Í S I C A 6 o A O 9 o A N O S
41
HABI-LIDA-
DESHABILIDADES
Lutas
Lutas d o m u n -do
(EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de se-gurança e respeitando o oponente.(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas expe-rimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táti-cas.(EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizan-do e respeitando as culturas de origem.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura na na-tureza(EF89EF20) Identificar riscos, formu-lar estratégias e observar normas de segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza.(EF89EF21) Identificar as característi-cas (equipamentos de segurança, ins-trumentos, indumentária, organiza-ção) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transfor-mações históricas.
(EF89EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas cor-porais de aventura na natu-reza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, res-peitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de degradação ambiental.
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4AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO
COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
De acordo com a BNCC, a Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas variadas ma-
neiras de codificação e significação na sociedade, com-preendidas como manifestações das possibilidades ex-pressivas dos sujeitos, manifestas por diversos grupos sociais ao longo da história.
É importante salientar que a Educação Física disponibiliza inúmeras possibilidades com vistas ao enriquecimento das experiências das crianças, jovens e adultos, permitindo o contato direto com o universo cultural que compreende: Saberes Corporais; Experi-ências Estéticas, Experiências Emotivas, Experiências Lúdicas e Experiências Agonísticas.
Considera-se importante subsidiar aos professo-res no processo avaliativo, compreendendo que todos os saberes e experiências acima citados não se restrin-gem à racionalidade científica que orienta às práticas pedagógicas no ambiente escolar.
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Dessa forma, o que é importante avaliar? Faz-se necessário observar além das vivências e experiências efetivas das práticas corporais, também a dinâmica de participação autônoma dos alunos no contexto de lazer e saúde.
Nessa perspectiva, é viável disponibilizar aspec-tos importantes, que compõem os grandes objetivos desse componente para serem observados na constru-ção das avaliações organizadas pelos professores.
Há três elementos fundamentais comuns às prá-ticas de educação física: os movimentos corporais; a organização interna (de maior ou menor grau) pautada por uma lógica específica; e o produto cultural, vincu-lado com o lazer/entretenimento e/ou cuidado com o corpo e a saúde.
O processo avaliativo deverá ser orientado por esses três elementos presentes nas competências espe-cificas desse componente curricular, a partir das uni-dades temáticas, organizadas em objetos do conheci-mento, conforme a ocorrência social e cultural dessas práticas e em observância às delimitações das habili-dades reunidas em sete dimensões do conhecimento, conforme comentadas adiante.
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De acordo com a BNCC, todas as práticas corporais podem ser objeto de ações pedagógicas em qualquer etapa e modalidade da educação básica. Os critérios de progressão do conhecimento devem ser observados e considerados, assim como as especificidades dos sujei-tos e os contextos de atuação pedagógica. Esses fatores sinalizam para a organização dos objetivos de ensino/aprendizagem.
As unidades temáticas estão organizadas na ló-gica de que o caráter lúdico está presente nas práticas corporais, de modo que ao realizar todas essas ativida-des os estudantes se apropriem dessas manifestações. Dessa forma, o desenvolvimento das habilidades rei-vindica sete dimensões do conhecimento que são fun-damentais para definir os objetivos de ensino/apren-dizagem que orientam o processo avaliativo, conforme anunciadas a seguir.
Experimentação•Caracteriza-se pela vivência das práticas corpo-
rais;•Autopercepção;•Possibilita a apreensão das manifestações cul-
turais tematizadas pelo componente curricular.
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Uso e apropriação•Possibilita à realização de forma autônoma uma
determinada prática corporal;•Viabiliza as práticas efetivas das manifestações
da cultura corporal dentro e fora das aulas.
Fruição•Relaciona-se com a apreciação estética das ex-
periências corporais oriundas das mais diver-sas épocas e regiões.
Reflexão sobre a ação•Origina-se das observações e das análises das
próprias vivências corporais e das realizadas por outros.
•Ato intencional e orientado a formular e empre-gar estratégias de observação e análise para: a) resolver desafios; b) apreender novas modali-dades; c) adequar as práticas aos interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha.
Construção de Valores•Origina-se das discussões e vivências que pos-
sibilitam a aprendizagem de valores e normas voltadas ao exercício da cidadania;
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•Demanda orientações pedagógicas para a supe-ração de preconceitos expressos nas práticas corporais;
•Análise;•Está relacionada ao saber sobre;•Reúne os conhecimentos como classificação
dos esportes, as táticas de uma modalidade;•Conhecimentos sobre os efeitos de determina-
das modalidades de exercício físicos.
Compreensão•Relaciona-se ao conhecimento conceitual;•Refere-se ao conhecimento do processo de in-
serção das práticas corporais no contexto so-ciocultural;
•Permite interpretar as manifestações da cultu-ra corporal em relação à ética e a estética.
Protagonismo comunitário•Conhecimento referente à atitude e a ação;•Principal valor é a convivência;•Orientações para a atuação além da sala de aula.
Considerando todos esses pressupostos, arti-cula-se as competências da área de linguagens com o componente curricular de Educação Física, garantindo
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aos alunos o desenvolvimento das habilidades, contri-buindo também com os processos de letramento e al-fabetização ao criar oportunidades e contextos para a leitura e produção de textos que focalizem as vivências nas práticas corporais tematizadas.
No processo avaliativo faz-se necessário, observan-do as dez competências específicas, transformar cada objetivo de aprendizagem em indagações sobre o que se alcançou com as práticas pedagógicas aplicadas, consi-derando os critérios de progressão do conhecimento.