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Janeiro | Fevereiro | Março 2014

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Para quem achava que 2014 seria um ano difícil para o setor automobilístico, pelo visto, não errou em suas previsões, porém, acredito que 2015, por sua vez, será um marco de transformação.

A crise na economia e o descrédito do Brasil lá fora, farão com que os inves-timentos por aqui diminuam sensivelmente, e isso será refletido diretamente no potencial de consumo, tanto no varejo quanto nas chamadas Vendas Diretas/Corporativas. Segundo a ANFAVEA, o primeiro trimestre de 2015 aponta queda na produção acima de 20%. Isso é extremamente alarmante para a economia brasileira, que é praticamente movida pelo setor automotivo.

O que podemos como Frotistas avaliar de positivo nessa história toda é que, se as vendas no varejo não vão tão bem assim, os olhares das montadoras se voltam para as Vendas Diretas/Corporativas, tornando possível para os Gestores e Adminstradores de Frotas, nesse momento, tirarem algumas vantagens positivas nas negociações diretas com condições diferenciadas na compra, venda, ampliação ou renovação de sua frota.

Outro ponto que pudemos observar em 2014 e que se consolidará em 2015 e 2016 é o crescimento de vendas e de investimento do segmento Premium no Brasil, com instalação de fábricas de boa parte dessas marcas e ampliação dos negócios por aqui. Isso é sinal de um nicho significativo que se abriu no nosso mercado, também até em função dos efeitos da tal crise.

De qualquer forma, ao que parece é que a aposta do mercado fica mesmo para o segundo semestre de 2015. Afinal, acredita-se que nada do que está tão ruim poderá ficar ainda pior. E com isso, a retomada da produção e vendas pela indústria está pautada no discurso dos especialistas que garantem que até o final do ano as coisas voltarão aos patamares próximos da normalidade. E que essa profecia se cumpra !

Seja como for, 2015 será um ano para mostrar criatividade, coragem e uma certa dose de arrojo por parte os Gestores de Frotas. Lógico que cada qual sabe de suas necessidades e até onde pode e quer chegar, mas, para aqueles que tem nesse momento um certo fôlego para investir e capacidade de crescimento, a hora é agora. Já para outros, aqueles que estão sentindo um certo friozinho na barriga com a água batendo acima do joelho, nossa suges-tão é para que se troque a retração e o medo, por adequação e remanejamento. Aproveite esse momento para rever seus processos, aplique uma reestruturação interna e reveja sua forma de gestão. Comunique-se com outros colegas, aplique o que deu certo em outras companhias, informe-se, recicle-se, busque tecnologias que possam auxiliá-lo numa melhor performance do dia a dia do seu trabalho. Apresente e mostre resultado. Saiba tirar de mo-mentos aparentemente preocupantes e até ruins, resultados e oportunidades positivas. Esse é o segredo do seu sucesso !

Um bom ano a Todos !!!

Diretor/EditorRodrigo Antonio Rosso

Um ano de provase oportunidades !

“Amai, pois, vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão...

porque Ele é benigno... Sede, pois, misericordiosos, como também é vosso Pai...”

LUCAS 6.35 e 36

Editorial

A Revista Frota & Mercado é uma publicação trimestral da

C & G 12EDITORA EIRELI – ME.

Telefone (PABX):(11) 3873-1525

Fax: (11) 3801-2195

[email protected] /frotaemercado | @FrotaeMercado

Diretor Responsável - Editor Rodrigo Antonio Rosso

ReportagemAndré Oliveira

Redação/Marketing

Beatriz Martins

Administrativo/FinanceiroCláudia Nunes

DiagramaçãoRodrigo Martins - www.quack.art.br

SiteThiago Regis - www.thiagoregis.com.br

Depto. ComercialEtiane Bastos

ColaboradoresFlávio TavaresLuiz Marins

Marcelo Nogueira BuenoMariana Moreno Matias

CirculaçãoJosé Faustino

Apoio

Tiragem10 mil exemplares

Redação e ComercialCaixa Postal: 60.113

CEP 05033-970 São Paulo - SP

É permitida a reprodução de qualquer artigo ou matéria publicada na Revista FROTA & MERCADO, desde que seja

citada a fonte.

*Os artigos assinados não expressam necessariamente aopinião deste veículo, sendo assim, de responsabilidade

exclusiva de seus autores.

Índice

14

34

38

18

2605

4 Frota & Mercado

Entrevista 05Alarico Assumpção Junior

Gerenciamento 11A Gestão de Frotas e sua longa estrada

Comportamento 14Os 6 conselhos para você mudar sua Gestão de Frotas e se destacar como profissional

Sustentabilidade 18Sustentabilidade Corporativa e os benefícios para o desenvolvimento das empresas

Balanço 24Instituto PARAR em números

Segurança 26Extintores de incêndio

Corporativo 30“Eu só trabalho aqui...”

Locadoras 34Pessoas com Deficiência

Test Drive - Premium 38BMW 320i Active Flex

ANEF 40Saldo das carteiras de financiamento de veículos encolheu em 2014

ANFAVEA 42Trabalhando para o equilíbrio do Setor em 2015

ABLA 43Produtividade em alta !

Táxi 46Qualificação profissional e custos reduzidos na manutenção dos veículos

ABRACiCLo 47Setor teve queda em 2014, mas prevê recuperação em 2015

AiAFA 48

Aposta na capacitação de gestores de frota

Mercado 50

Depoimentos 56

Locadoras / 68Terceirizadores de Frotas

Dados Montadoras 74

Presidente da FENABRAVE – Federação Nacional de Distribuidores

de Veículos Automotores – uma das mais importantes instituições setoriais

da economia brasileira, fala sobre o setor frotista e a sua metodologia

Alarico Assumpção Junior

Entrevista

Responsável por congregar todas as Associações que reúnem revendedores de todos os tipos de produtos automotivos, a FENABRAVE contribui para a comerciali-zação de produtos e serviços de toda a cadeia brasileira

de veículos leves e pesados. As concessionárias de veículos de todo o Brasil – automó-

veis, motos, caminhões etc – pertencem normalmente à uma associação dos distribuidores de produtos da respectiva marca que representam. E todas essas associações de revendedores de todas as marcas e fabricantes de todo o País, pertencem a uma entidade maior, que representa a todas elas, ou seja, justamente a FENABRAVE, que luta pelo setor junto ao governo, aos fabricantes, e também com as entidades empresarias e de trabalhadores, como: FIESP, FEBRABAN, Centrais Sindicais, entre outros.

Mineiro, natural de Araguari/MG e residente em Uberlândia/MG, Alarico tem 60 anos e trabalha na área desde os 14. É casado, pai de 3 filhos e diretor superintendente do Conselho de Acionistas da Holding Deriva Participações S/A (Grupo Suécia), empreendi-mento que detém as concessionárias Suécia Veículos S/A (Volvo), Viking-Center - Seminovos Pesados, Urca Motors Veículos LTDA (Hyundai), Urca Imports, Urca Automóveis (Honda), Juruá Em-preendimentos e empresas das marcas distribuídas nos estados de Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, totalizando 21 corporações.

Alarico tem vasta experiência associativa, com 21 anos de presença e militância na FENABRAVE, onde já foi presidente do Conselho Deliberativo, e vice presidente da entidade. E nas duas últimas gestões, ocupou a presidência executiva, entre 2009 e 2014. Também foi da Diretoria Executiva da ABRAVO - Associação Brasileira dos Distribuidores Volvo (1992-2004).

Toda essa expertise acumulada ao longo de décadas, propor-ciona a Alarico a simplicidade, objetividade, visão estratégica e prática – características necessárias a um líder de um setor tão vasto e competitivo.

Em entrevista exclusiva, Alarico fala sobre os desafios do setor automotivo e do País; das parcerias com as entidades do setor e do setor frotista – hoje responsável por cerca de 30 % das vendas de veículos no Brasil. O presi-dente também alerta sobre as distorções que hoje afetam o mercado de Vendas Diretas/Corporativas, indicando a necessidade de regras mais claras para o setor. Acompanhe:

5

RF&M – Sabendo-se que o seg-mento de Vendas Diretas responde por praticamente 30% do mercado, qual o papel do setor frotista para os distribuidores de veículos no Brasil, e sua importância para a FENABRAVE ?

AAJ - Se considerarmos os últimos 5 anos, as chamadas Vendas Diretas não tiveram uma oscilação em volume tão gran-de. Então, não teve tanta alteração. Estou falando de pessoas jurídicas – frotistas, locadoras. O que é a nossa contrariedade ? Nós não somos contrários à Venda Direta, até porque, direta ou indiretamente partici-pamos dessa comercialização na entrega e nas revisões dos veículos, na prestação de serviços. O que é difícil para nós conces-sionários – e que temos que acertar com toda essa cadeia – é em relação ao preço. Não as Vendas Diretas em si, mas no meu ponto de vista, a modalidade é que precisa ser modificada.

RF&M – Em relação ao preço, como resolver isso ?

AAJ - O fator preço gera um patamar de defasagem muito grande para quem inves-te com o intuito unicamente de colocar o produto no mercado e dar assistência, fun-ção do concessionário. A defasagem gera um desconforto muito grande e um prejuí-

Revista Frota & Mercado - o que é a FENABRAVE hoje ?

Alarico Assumpção Junior - É a fede-ração do setor da distribuição automotiva. Ela congrega 52 Associações de marca no seu guarda-chuva, dos tipos: automóveis, comerciais leves, caminhões, implemen-tos rodoviários, ônibus, motos, tratores e máquinas agrícolas. Atualmente tem 23 regionais, inclusive o SINCODIV - Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos, que é o braço patronal, além de 8.200 casas aproximadamente – conces-sionárias – distribuídas em todo o Brasil. Hoje, via FENACODIV- Federação Nacio-nal dos Concessionários e Distribuidores de Veículos, o setor representa 420 mil empregos e um faturamento em torno de R$ 221 bilhões/ano – 5,7% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em números atuais. Essa é nossa força econômica e política.

RF&M - Na avaliação da FENABRA-VE, quais são as oportunidades e de-safios que o ano de 2015 apresenta ? Além disso, o que você prevê para o triênio sob seu comando ?

AAJ - Mesmo que seja um triênio, te-mos uma visão de ano a ano, mas de uma forma conjunta. Acreditamos que teremos um primeiro semestre de 2015 “muito difícil” no que se refere à distribuição, e um segundo semestre “difícil”. Isso porque temos a elevação da taxa de juros básica, a Selic, cujas demais acompanham. Juros altos, inflação alta, um crescimento zero, PIB zero e endividamento empresarial e familiar elevado. Em virtude de tudo isso, acreditamos que será um ano bastante limitado no setor. Tem outras observações, mas essas são prioritárias. Se o governo consentir que o conhecimento dos atuais comandantes da economia aja a favor do Brasil, tomaremos um remédio amargo, teremos tomadas de medidas difíceis, mas atravessaremos essa ponte. Isso ocorrendo, acredito que a partir de 2016 voltaremos a um patamar de crescimento modesto e, em 2017, aí sim, tenhamos um ano melhor. Esse é o triênio com referência a parte econômica. A nossa atividade depende de desenvolvimento, crescimento do País. Se você tem PIB, você vende veículos... vende caminhão... Se você não tem, você não vende o que precisaria vender. A economia precisa andar, progredir !

zo para nós... Afinal, o produto que nós ven-demos e prestamos serviços, compramos e pagamos. E temos que revender. Somos a intermediação, o elo de ligação entre quem produz e quem consome. Investimos e qualificamos pessoal. Há custos muito elevados para manter uma concessioná-ria de veículos e estamos hoje presentes em mais de 1.000 municípios brasileiros. Isso custa. São instalações, maquinário, ferramental equipamento de informática, qualificação de colaboradores e por aí vai. Nós temos que ter um apoio para que isso possa seja mantido.

RF&M – Qual o papel da FENABRA-VE frente à esta questão ?

AAJ – Primeiramente, os frotistas são clientes. Então, temos que prestigiar quem nos prestigia e compra. Quem “alimenta nossas casas”. O que precisamos é qualifi-car a maneira como os frotistas adquirem os veículos, via compra direta. Isso é traba-lhado diuturnamente e as instituições têm conhecimento disso. É um “trabalho de formiguinha”, o “arroz com feijão”... todos os dias. Quem sabe, num futuro próximo, isso esteja regularizado e haja um acerto, uma equalização entre os setores que fa-zem parte desse processo. Enfatizo que nós não queremos tirar nada de ninguém. Queremos apenas o que é justo para toda a cadeia se desenvolver.

RF&M - Na área de serviços – pós--venda – como o associado FENABRA-VE vê o setor frotista ?

AAJ - No papel de concessionários le-gítimos, autorizados de marca, temos con-tratos de concessão comercial, onde estão estipulados direitos e obrigações das par-tes. Qual é nosso papel para atender o con-sumidor final, quer seja um frotista ou um individual ? Vender e assistir ! Essa é nossa obrigação e no contrato já está estipulado essa obrigatoriedade e direito que temos sobre isso, até para nossa sobrevivência e manutenção das nossas empresas. Isso já é formatado, independente de ser ou não frotista. Nós temos a mercantilização e a prestação de serviços, a venda da peça, colocação e mão de obra. Nessa vertente existe a garantia do produto. No período de garantia de qualquer marca – umas maiores e outras com menos tempo – nós estamos prontos para atender. Agora, se

6 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

passar do período de garantia, o concessionário pode dar essa assitência ao cliente, também existe para isso e precisamos fide-lizar. É nosso trabalho, independente da marca.

RF&M – Qual o esforço da entidade para qualificar o mercado de prestação de serviços ?

AAJ - Há o desenvolvimento técnico e a tecnologia aplicada. Hoje, você tem produtos quase 100% eletrônicos e até aqueles não apenas eletrônicos, mas sim digitais, que é outro estágio. Então, temos que ter permanentemente e naturalmente a lucidez, o recurso à capacidade empresarial e expertise do concessionário para o seu desenvolvimento.

RF&M - Há alguma novidade em linhas de crédito e financiamento para 2015, visando incentivar o setor frotista ?

AAJ - O que existe é um trabalho diário com as instituições financeiras e as instituições congêneres com a nossa. É uma prática contínua para que, naturalmente, mais crédito seja concedido. Houve um trabalho de parceria, que já se tornou Lei – Nº 13.043, de 13 de novembro de 2014 – para a retomada do bem e as instituições financeiras não correrem mais riscos de mercado. Com mais segurança, eles vão ter mais facilidade, tanto em prazo quanto em custo, e isso cria, acredito, de 20 % a 23 % ou até 25 % de disposição (de crédito a mais) dos bancos num curto e médio prazo. Nós da FENABRAVE não podemos exigir que uma instituição financie um percentual ou não. O recurso e o critério são delas e nós temos que obedecer e, naturalmente, “dançar a música que está tocando”. É a lei de oferta e procura... é o Mercado.

RF&M – A FENABRAVE mantém alguma articulação conjunta a outros agentes do setor automotivo, como a ANFAVEA, além de entidades setoriais como FiESP, CNi, FEBRABAN e outras, para atuar junto ao governo visando pautas de medidas que favoreçam à retomada do crescimento econômico ?

AAJ - Constantemente nós temos trabalhado com esses or-ganismos e também com o governo, com os ministérios – os quais naturalmente existem para atender o mercado, atender a sua população, quem emprega, produz e quem distribui riqueza, que é o caso da FENABRAVE. Mas é muito mais proximamente, diariamente com as instituições congêneres que atuamos. Sempre tratamos com a FEBRABAN, que agrega um braço de fomento que financia os veículos... ANFAVEA e o Sindipeças. Esses organismos todos, nós temos parceria e um estreitamento muito respeitoso. Isso é feito, sem dúvida.

RF&M - Há alguma iniciativa específica em andamen-to para a dinamização e fomento do setor automotivo, envolvendo os parceiros da FENABRAVE e o Governo Federal ?

AAJ - Temos feito desde o ano passado, mas ainda não conse-guimos colocar em vigor, a “Renovação de Frota”, onde uma série de instituições no estilo da FENABRAVE participam, tais como: recicladoras, metalúrgicas, fornecedores de autopeças, produtores, distribuidores, frotistas e consumidores, junto com o Governo

Federal. Esse projeto está pronto e nós temos que reiniciar agora, para que eles (governo) possam ter conhecimento numa crença que em médio prazo esteja em vigor. É um processo de qualifica-ção para o mercado... é para toda a população. Você vai ter menos carros velhos circulando em troca dos carros novos. São menos poluentes, acontecem menos acidentes, o SUS (Sistema Único de Saúde) vai ter um ganho extremamente grande com isso. E por aí vai... Veículos velhos têm problemas técnicos causadores de acidentes e com a eliminação disso, gradualmente, vai ser muito grande a melhoria da segurança. Agora, você tem que ter um “start”, um início. A proposta inicial é começar com o setor de caminhões. Temos que ter um piloto. A ideia da renovação de frota é ampla...

RF&M - Como está a negociação para implantação deste projeto ?

AAJ - Já reiniciamos nas primeiras semanas desse ano as conversas com essa nova equipe econômica. A intenção da renovação de frota é tirar veículos de 30 anos que estão sendo licenciados. À medida que você vai eliminando um caminhão de 30 anos, daqui a um ano o de 29 anos vai ter 30 e assim por diante. No médio e longo prazo a intenção é essa, tirar o veiculo de circulação. Será um atestado de óbito desse veículo. De ma-neira gradual, daqui a um período teremos uma frota mais nova.

RF&M - Como a FENABRAVE enxerga o futuro do setor de Vendas Diretas no Brasil para os próximos anos ?

AAJ - Acredito que ela permaneça, porém para que exista de fato e de direito. E que tenha continuidade, e nós, os conces-sionários, no nosso papel legítimo – que é de vender e assistir – temos que mudar a formatação da Venda Direta, caso contrário, o negócio deteriorará. Na medida em que existirem regras claras para o concessionário e para o frotista, de maneira equilibrada, a coisa funciona. Senão, desequilibra o setor... Assim não funciona, alguém terá um prejuízo muito grande e com certeza será para nós, os concessionários. É preciso moldar a Venda Direta e não acabar com ela e seu conteúdo. O seu “RG” tem que ser mudado. A rede de distribuição e suas marcas têm tratado disso, mas pre-cisam acelerar esse processo. Agora, cada marca tem sua questão técnica e comercial. A FENABRAVE trabalha isso politicamente com as instituições de forma proporcional.

RF&M - Uma mensagem da FENABRAVE ao Setor Fro-

tista.AAJ - Em nosso papel, nós temos que, naturalmente, vender

e assistir, como já disse antes... Essa é nossa obrigação. Nós – concessionárias e rede de distribuição – temos a qualificação, tanto quanto também, o maquinário, o produto e o pessoal. E o transportador, o frotista, tem conhecimento pleno disso e pode usar nossa rede de atendimento para as marcas que compõe sua frota. Nós temos serviços qualificados, produtos legítimos. Você tem titularidade com garantia, com respaldo da marca que repre-sentamos ou algumas marcas que um ou outro concessionário possa agregar dentro de um grupo econômico. E o nosso cliente, o comprador, o usuário, seja locadora, frotista ou individual, tem um serviço qualificado e atestado pelas marcas, tanto no produto, quanto na prestação de serviços.

7Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Prius, o carro híbrido dos frotistas !

o Prius, veículo híbrido mais vendido do mundo, é o carro dos sonhos dos frotistas por reunir qualidades como o reduzido consumo de combustível, baixo custo de propriedade, amplo espaço interno e o DNA

Toyota de qualidade, durabilidade e confiabilidade.O híbrido Prius alcança excelentes resultados em consumo de

combustível, atingindo cerca de 20 Km/l e autonomia próxima a 1.000 quilômetros. Além disso, possui amplo espaço interno,

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especialmente, aos passageiros traseiros e porta-malas com capacidade para 445 litros. Outra vantagem é o custo de ma-nutenção, que é tabelado e equivalente ao do sedã médio Toyota Corolla.

Em 2015, a Toyota tem planos dire-cionados para vender o Prius a Frotistas e taxistas independentes em sua rede de distribuidores.

Sobre o Prius

Lançado em 1997, o Prius foi o primeiro veículo da história equipado com motores a gasolina e elétrico a ser produzido em escala comercial, e suas vendas ao lon-go desses anos já ultrapassaram a marca de 3,5 milhões de unidades em todo o mundo.

Combinados, os motores 1.8 L a gaso-lina e elétrico somam potência de 138 cv. O Prius conta também com uma potente bateria carregada com a energia cinética gerada ao frear ou desacelerar o veículo.

Ao acelerar o Prius até 50 Km/h, em média, apenas o motor elétrico é acio-nado, o que significa que nenhuma gota de combustível está sendo utilizada. Para velocidades superiores, os motores elé-trico e a gasolina trabalham em conjunto, com média de consumo de combustível de 20 Km/l.

Por mais de 15 anos atuando no mercado de gestão de frotas, pude testemunhar uma grande evolução tecnológica. Mas, por que o papel do Gestor de Frota ainda encontra tantas dificuldades para atingir seus objetivos ? Para entender, precisamos conhecer o ambiente desse profissional.

Variáveis influenciadoras na gestão de frotas:

Ambiente do gestor de frotas:

Nesse contexto de dupla pressão, as principais dificuldades estão associadas à limitação do tempo para a prática da gestão e o acesso limitado a informações confiáveis sobre as variáveis que impactam diretamente o trabalho do gestor.

Seu objetivo é obter o máximo de disponibilidade da frota dentro orçamento disponível e se possível reduzindo custos.

Então, como explicar a dificuldade de atuação diante da quantidade de opções de soluções tecnológicas ?

Um aspecto é o tempo disponível que é consumido com a criação de relatórios e

A Gestão de Frotas e sua longa estrada

Marcelo Nogueira Bueno tem 15 anos de experiência em toda a cadeia de valor relativa a frotas. Atuou nas empresas Renault, Ticket e CESVI Brasil. É sócio-proprietário da Cork Services - Informação para Gestão de Frotas. CRA 113.226 - MBA em Marketing pela FGV e Pós-graduado em Administração e Tecnologia Automotiva - UNIFEI.E-mail: [email protected]

Gerenciamento

Condutor

Gestão de

frotasAplicação

Veículo

Meio

Gestorde

FrotasOrçamento Disponibilidade

11Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

principalmente, soluções de uma grande quantidade de pequenos problemas.

Tempo x Tarefas do Gestor de Frotas:

Outro item relevante é a resistência para investimentos de so-luções que alteram, principalmente, os processos de gestão que permitem parametrizar “padrões” de ação para cada tipo de evento, programado ou não, no dia a dia da frota.

Esses dois elementos transformam o Gestor de Frotas em um mero operador e solucionador de problemas, sem tempo para pensar estrategicamente, como equalizar a DISPONIBILIDADE e o ORÇAMENTO.

Histórico de evolução e tendências

O mercado de soluções para Gestão de Frotas no Brasil é relativamente novo. Os primeiros passos começaram quando as soluções de pagamento, na década de 90, vinham por meio de vouchers de papel, com o principal objetivo de eliminar o dinheiro e facilitar o processo das transações e, hoje, sistemas e soluções via webservice garantem um alto grau de precisão das informações de meios de pagamento (abastecimento e manutenção) e rastreamento.

Evolução das soluções

Em paralelo a essa evolução, o Gestor de Frotas não viu o mesmo grau de ascensão em ferramentas para o seu desenvolvi-

PASSADO PRESENTE

Conhecimento de mecânica automotiva (ex-mecânico)

Precisa entender o papel da frota na estratégia da empresa

Baixa exigência de relacionamento interpessoal

Gestão de fornecedores

Perfil executor Relacionamento interpessoal

Centralização das tarefasoperacionais e decisão

Conhecer tecnologiasassociadas à frota

Conhecimentos de matemática financeira

Conhecimentos contábeis

Conhecer os aspectos fiscais associados à frota

Delegação/terceirização de tarefas operacionais

mento profissional. O conhecimento ocorreu por meio da vivência e esforço próprios.

A quantidade de cursos especializados no tema só aumentou a partir de 2010, por conta da entrada de muitas empresas de rastreamento para gestão.

A importância da área se torna cada vez mais estratégica, pois há grandes oportunidades de redução de custo.

Diante desse cenário as competências do gestor mudam total-mente, exigindo uma visão que ultrapassa o perímetro do veículo.

Competências do Gestor de Frotas

Para pensar

Estamos vivendo um momento de integração e transferência de ações operacionais.

Com a entrada de novos fornecedores de soluções para gestão, os produtos e serviços passarão de relatórios customizados para planos de ação e acompanhamento.

O gestor utilizará cada vez mais a tecnologia para reduzir os trabalhos de análise e fará a terceirização da operação.

Novos entrantes provocarão fusões e soluções cada vez mais integradas no médio e longo prazo.

De acordo com os últimos levantamentos, 90% do mercado de frotas (pessoas jurídicas) ainda é inexplorado.

Novas soluções de meio de pagamento (celular, tags etc) serão novas opções.

O posicionamento do Gestor de Frotas frente a esse cenário deve ser mais ousado e estratégico.

Aproveite cada oportunidade para agir estrategicamente, pois há um mar de oportunidades que ainda deve ser explorado.

Sucesso !

30%

60%

10%

Criação / geração de informaçãoSolução de pequenos problemasDe�nição tática e estratégica

12 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

A LBI é a Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência, que foi aprovada na Câmara dos Deputados no início de março último e foi para aprovação agora do Senado Federal. A nova lei, caso passe pelo senado, trará mudanças significativas para a vida de milhões de pessoas com deficiência no Brasil e também, por consequência, impactará diretamente parte do nosso setor Frotista, como as locadoras de veículos e cooperativas de taxi.

A LBI tem em seu texto com destaque que, a partir do momento que entrar em vigor, 10 % dos carros das frotas de táxi de todo o País, terão que ser adaptados para oferecer acesso às pessoas com deficiência. E também, 5 % dos carros de autoescolas e das frotas das locadoras de automóveis terão que ser adaptados para atender aos motoristas com deficiência. Isso entre outras coisas... O setor precisa ficar atento aos próximos passos dessa aprovação e vigência da LBI.

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Investimento e comprometimento com o mercado

A tuando no mercado de terceirização de frotas e aluguel de veículos há 19 anos, a Mister Car Rent a Car registrou expansão significativa em 2014, com crescimento de 24% em sua frota e

ampliação de sua rede de lojas em pontos próximos aos principais aeroportos brasileiros. Com resultados positivos, investimento e comprometimento, os objetivos para 2015 são manter sua política de soluções customizadas para frotas de qualquer porte e ampliar sua participação no mercado de turismo de negócios e lazer. “Nosso foco é oferecer as melhores soluções e serviços de qualidade, visando a plena satisfação de nossos clientes”, relata Evelyn G. Marques Ponciano, Diretora de Marketing e Comercial da Mister Car.

Enfrentar com otimismo o delicado momen-to do cenário econômico brasileiro e ampliar os investimentos para melhorar os resultados alcançados são duas diretrizes traçadas pela Mister Car, que planeja

renovar e aumentar sua frota, hoje com-posta por mais de 2,8 mil veículos, das mais var iadas marcas e modelos. Outra meta da empresa é atingir crescimento superior a 20% no volume total de negócios em rela-ção a 2014.

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Congresso aprova LBI

Nota

13Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Todos os dias você é cobrado por resultados e, nos dias atuais, essa cobrança é ainda maior. Temos passado por um momento de crise e os ajustes são neces-sários e emergenciais. A meta agora é reduzir custos, mais do que nunca. Além de todas as atribuições que você Gestor de Frotas tem agora, também precisa

encontrar meios para melhorar os resultados e reduzir os custos operacionais. E como ser um gestor estratégico neste cenário ? É possível conseguir produzir resul-

tados e planejar melhor o futuro ? Acredito que sim e quero aproveitar este artigo para citar alguns conselhos que mudarão a sua Gestão de Frotas e ainda farão com que você se destaque profissionalmente:

1 - Envolva seus Parceiros

Não aja sozinho. Chame seus fornecedores e os desafie a lhe ajudar a encontrar solu-ções que lhe permitam diminuir o trabalho operacional e reduzir custos. Não os chame para brigar ou pedir preços menores, convide-os para serem parceiros, para oferecerem soluções que possam lhe ajudar a chegar onde você deseja.

Muitas empresas reclamam dos seus fornecedores, mas nunca os enxergaram como parceiros. Ao mudar esta atitude, você verá que eles terão muitas ideias que poderão contribuir para sua gestão. O fornecedor conhece realidades de muitas empresas, enquanto você conhece somente da sua. E tenha certeza de que eles farão o que puderem para lhe ajudar a atingir suas metas. Afinal, ninguém quer perder uma conta em tempos de crise.

2 - Use a Tecnologia a seu Favor

Para melhorar indicadores você vai precisar de tecnologia, não tem jeito. Se você não tem telemetria na sua frota fica muito difícil saber onde poderá agir para reduzir. Um exemplo simples são os carros que rodam fora do horário de trabalho: como você controla isso, se não consegue enxergar ?

Reduzir custos e profissionalizar a gestão passa por telemetria, imprescindivelmente. Se a sua frota não tem este serviço, você precisa mudar isto com urgência. E, se você já tem, verifique se a

empresa contratada lhe ajuda com os indicadores que você precisa atingir.

Os principais benefícios da telemetria são: melhor utilização dos carros, redução de ociosidade, redução de sinistros – através de

indicadores comportamentais – gestão de produtividade e me-lhora na média de consumo. Estas vantagens se tornam ainda

mais relevantes se os dados da telemetria se integram com a base de informações de abastecimento. O elo entre

Os 6 conselhos para você mudar sua Gestão de Frotas e se destacar como profissional

Comportamento

Flávio Tavares é um dos fundadores e palestrantes do PARAR, movimento que busca a profissionalização da gestão de frotas no Brasil, e Diretor de Marketing e Vendas da Golsat. E-mail:[email protected]

14 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

estes dois fornecedores lhe ajudará a ser menos operacional e agir de forma mais estratégica – com foco no resultado.

3 - Política de Frota Clara e Objetiva

Você pode saber de forma clara para onde quer ir, mas precisa ter bem identificado seu ponto de partida. A política de frotas é o coração da sua gestão. É ela que vai lhe ajudar a definir as regras que com-põem a relação dos colaboradores com seus carros e sua empresa.

A ausência de regras claramente definidas pode comprometer seus resultados ao final do mês. Por exemplo: você tem um con-dutor que usa muito o carro no fim de semana e abastece na sexta e acaba usando o combustível da empresa para uso pessoal. Se você tem regras bem claras a esse respeito em sua política, fica muito mais fácil tomar uma atitude. Até porque, uma boa política de frotas é construída com a ajuda de vários departamentos, como: Recursos Humanos, Jurídico, Operacional, Segurança e Financeiro. Isso lhe dará mais força para agir.

Quer ser um gestor estratégico ? Invista em sua política. Ela vai lhe ajudar a consolidar a profissionalização do seu departamento.

4 - Invista em Cultura de Segurança

Nunca deixe de atuar como um agente de cultura de segurança. O Brasil é um dos países que mais mata no trânsito, no mundo, e você lida diariamente com vários pais de família que precisam voltar ao final do dia para suas casas. Invista em palestras, em divulgações internas, eventos que lhe ajudem a mudar a cultura da sua empresa.

Seja um gestor que valoriza a vida, que se empenha em ser mais humano em um mundo tão indiferente e egoísta. O PARAR – www.portalparar.com.br – tem muito material que pode lhe ajudar. Utilize os vídeos, treinamentos e workshops “in company” para lhe ajudar a promover esta cultura na sua organização.

5 - Seja a Diferença que Você Espera do Mundo

Vivemos o tempo do pessimismo e da indiferença. Cada dia mais reclamamos e cobramos mudanças. Queremos que as pesso-as mudem, a política mude, a corrupção acabe. Mas, e nós ? Qual é a diferença que promovemos hoje ? Há alguns dias indiquei um

amigo para uma entrevista de trabalho em uma grande empresa do nosso setor. Após o processo seletivo, ele me mandou uma mensagem de voz: estava triste e se sentindo humilhado. Disse que o entrevistador o deixou esperando por mais de 2 horas, e que, quando o atendeu, gastou mais uma hora o desqualificando. Terminou dizendo que ele estava perdendo o tempo dele, pois não tinha (e supostamente nunca teria) capacidade para aquela função.

Tenho visto Gestores de Frotas tratando fornecedores com descaso, e fornecedores tratando gestores da mesma forma. Está tudo invertido. Somos pessoas, profissionais... e depois somos empresa. Primeiro sou pessoa física e depois jurídica. Se você quer um mundo diferente, comece agir de forma diferente.

Trate bem seus clientes, fornecedores, parceiros, seus colabora-dores e companheiros de trabalho. Não adianta reclamar, se não fazemos a nossa parte. Precisamos aprender a ser mais gentis. Líderes que inspiram precisam ser diferentes, precisam buscar sempre o resultado, mas não a qualquer custo. Precisamos gerar e construir valores junto com estes resultados. Agir de acordo com seu propósito, é agir diferente, é se tornar relevante e ser lembrado como tal.

6 - Cultive a Resiliência

Vendedor que é vendedor não sai de casa perguntando se a

meta vai ser batida. Ele começa o dia sabendo que não tem outra opção. Todos na empresa dependem dele, da receita que ele trará para as atividades da corporação.

O mesmo precisa acontecer com todas as outras áreas. Se você sabe o que é correto, se tem convicção de que caminho deve percorrer, não descanse até conseguir fazê-lo. Encare as crises e dificuldades como oportunidades para melhorar.

Esta não é primeira nem será a última crise da sua vida pro-fissional. Os momentos de conflito também são, de certa forma, resilientes: eles chegam em nossa vida para ficar. Encare-os com otimismo, flexibilidade, bom humor e você poderá aprender muito com cada situação adversa.

Você tem tudo o que precisa para se destacar e fazer da Gestão de Frotas da sua empresa, uma referência !

Mãos à obra... e que 2015 seja o seu ano profissional !

15Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Projeto de expansão

Nos últimos anos, as operações do BMW Group no Brasil têm ganhado cada vez mais força, consolidando o grupo como lí-

der do mercado Premium, além de, desde setembro de 2014, a empresa ter iniciado sua produção nacional na região sul do País.

Até o fim deste ano, o objetivo é mon-tar nacionalmente 5 modelos: BMW Sé-rie 1, Série 3, X1, X3 e MINI Countryman. O momento positivo também reflete as boas expectativas para a área de Vendas Corpo-rativas da empresa, que tem projetado um forte crescimento.

“Até 2014, nosso share representou cerca de 5 % das vendas totais de automóveis BMW. Para 2015, com a produção nacional

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e nosso projeto de expansão no Brasil, pre-tendemos alcançar 8 %, ou seja, mais de 50% de aumento”, afirma Felipe de Carvalho, Gerente de Vendas Corporativas da BMW. Segundo o executivo, em outras fabrican-tes nacionais, o volume comercializado para frotistas e empresas chega a 20 % do total de vendas, o que mostra o grande potencial de crescimento da marca neste segmento.

Para acompanhar o cenário positivo da marca no Brasil, o plano de expansão proje-tado pela área de Vendas Corporativas tem como objetivo avançar em diversas frentes. De um lado, com a fábrica em Araquari/SC, modelos como a Série 1 e a Série 3, muito cotados por empresas, agora podem ser ele-gíveis para contratos que tenham a restrição

a modelos produzidos nacionalmente, o que aumenta as possibilidades de captação de novos clientes.

O relacionamento com o cliente através de um canal Premium exclusivo também é um diferencial trazido pela área. Por meio de um atendimento “360º”, a marca traz condi-ções de financiamento especiais e prazos de entrega diferenciados – por possuir estoque dedicado para este fim, é possível entregar os modelos em até 15 dias. A montadora também oferece um serviço exclusivo de pós-vendas, com atendimento exclusivo e ainda mais agilidade para serviços nas con-cessionárias.

Além disso, a área tem trabalhado no aumento da sua capilaridade, procurando novos mercados promissores fora do eixo Rio de Janeiro / Minas Gerais / São Paulo, que atualmente corresponde ao maior volu-me de negócios. “Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais a estrutura da nossa rede para oferecer a esses clientes especiais de outros Estados todas as facilidades que já disponibilizamos nos nossos mercados mais tradicionais”, prossegue Felipe. Segundo ele, a expansão seguirá para mercados com per-fis distintos, como Centro-Oeste, Nordeste e Sul, mas que tem em comum uma demanda reprimida promissora para a marca.

Na cidade somos todos pedestres.

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Empresas são organismos vivos, compostas por pessoas (acionistas, clientes, funcionários, fornecedores e outros stakeholders) e, independentemente de seu ramo de atividade, causam impactos econômicos, sociais e ambientais. Nessa matéria, você conhecerá cases e sugestões de ações sustentáveis que podem, de forma inspiradora, ajudar Gestores de

Frotas, motoristas e demais colaboradores a “pensar verde”, colaborar e desenvolver ações que equi-librem os impactos e tragam benefícios para as empresas e também para o bem-estar da sociedade.

Para amenizar os danos causados ao ambiente, há algumas décadas, começou-se a pensar em Gestão Ambiental, uma forma de administrar o exercício de atividades econômicas e sociais para levar ao uso racional dos recursos naturais – como as fontes de energia, por exemplo. A partir des-sa ideia, surgiram várias normas que definem os procedimentos relacionados à gestão ambiental, como os da família ISO 14000, que certificam empresas que cumprem tais procedimentos em suas atividades produtivas e gerenciais.

A Gestão Ambiental pode ser incluída em um projeto maior dentro das corporações: a Susten-tabilidade Corporativa. Esta proposta se baseia em um novo modelo de gestão de negócios, no qual a atuação nas dimensões social e ambiental, aliada a boas práticas de governança, interfere positivamente na dimensão econômica, agregando valor à companhia. É uma visão de negócios de longo prazo que incorpora essas dimensões à estratégia de negócios da companhia – isso é chamado de “triple bottom line” – ou tripé – resultado econômico-financeiro - resultado social - resultado ambiental.

Sustentabilidade Corporativa e os benefícios para o desenvolvimento das empresas

Sustentabilidade

Mariana Moreno Matiasé Jornalista do portal PARAR, especialista em Comunicação pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), com experiência em Comunicação Digital. Empreendedora e proprietária de uma empresa de produção de conteúdo e uma startup que realiza apresentações corporativas.

18 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Algumas formas de atuar na Sustentabilidade Corporativa

• Eco-eficiência: produção baseada na redução da utilização de materiais e energia;

• Life Cycle Assessment (LCA): inventário que traça o impacto de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida;

• Gestão da Cadeia e Fornecedores: compreende a escolha dos fornecedores ideais aos objetivos da empresa;

• Conscientização dos Colaboradores: visa implantar uma cul-tura organizacional que permita a aplicação prática nos processos e atividades diárias;

• Relatórios Anuais de Sustentabilidade: uma espécie de pres-tação de contas à sociedade, na qual as empresas apresentam seu desempenho econômico, social e ambiental de forma conjunta.

A Unimed Londrina (assistência médica com cerca de 1.200 cooperados), aplica efetivamente ações da Sustentabilidade Corporativa por meio de inúmeros projetos. Segundo Fabianne Piojetti, especialista em responsabilidade social, a cooperativa desenvolve, desde 2005, uma Política de Gestão Ambiental que “busca equilíbrio entre aspectos eco-nômicos, sociais e ambientais por meio

de ações que sensibilizem nossos públicos de relacionamento

quanto aos cuidados neces-sários ao meio ambiente e ajudem a controlar e redu-zir o impacto causado pelo grupo”.

Um dos projetos mais expressivos é o de controle e neutralização de carbono intitulado “Projeto Bosque da Vida”. “Realizado em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná, ele visa neutralizar a emissão de CO2 geradas pela empresa”, explica Pio-jetti. O “Bosque da Vida” foi responsável, desde então, pela distribuição de 13 mil mudas e pelo plantio de outras 6.235. Outra ação do projeto é o plantio de árvores em parceria com a ONG Meio Ambiente Equilibrado, que, em 2014, plantou 635 árvores, referentes ao resultado do inventário de emissão de CO2 do ano anterior.

A Belagrícola, empresa direcionada ao agronegócio, também investe em Sustentabilidade Coorporativa com a utilização de novas tecnologias que otimizam os recursos do solo e a redução dos impactos ambientais. Projetos de co-leta de materiais, reciclagem e plantio de áreas de reflorestamento, fazem parte do escopo da empresa. O ponto chave dos últimos meses, no entanto, foi a instalação de uma ferramenta de telemetria na frota de 500 veículos.

Segundo Wellington Macedo, Gestor de Frotas da empresa: “o objetivo inicial era a redução da exposição de risco dos

20 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

condutores. Em um ano, obtivemos 60% de redução dos índices de velocidade, o que diminuiu em 10% o custo por quilômetro”, afirma. Essa redução está diretamente ligada à quantidade de CO2 emitida pela frota da empresa e também representa um avanço das ações sustentáveis da Belagrícola. Esse projeto rendeu à empresa o Prêmio PARAR 2014 na categoria redução de custos.

Cases como estes são um belo exemplo de como ações sustentáveis podem fazer parte do cotidiano dos Gestores de Frotas por meio de projetos, desenvolvi-mento de multiplicadores internos e até mesmo como parte integrante da Política de Frota das empresas. A tendência é “pensar verde” com atitudes cotidianas que colaborem com seu bem-estar e com o meio-ambiente.

Que tal escolher uma atitude verde para realizar em sua empresa ? Vale diminuir o consumo de copos plásticos, propor a reciclagem de materiais,

tirar o pé do acelerador e estar atento aos relatórios de emissão de poluentes decorrentes da sua atividade. Uma dica: comece pequeno, para que as ações cresçam e se tornem inerentes ao seu comportamento.

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*Resultados apresentados utilizando a premissa de GNV a R$ 0,14/km, Gasolina a R$ 0,29/km e Etanol a R$ 0,28/km. Valores sujeitos a variação de acordo com a motorização do veículo, estado de manutenção e comportamento de dirigibilidade. ** Considerando veículos que rodem no mínimo 2.500 km/mês. *** Consulte a lista de postos disponíveis no aplicativo GNV. Baixe o aplicativo “SIMULADOR DE ECONOMIA GNV” no Google Play ou na App Store.

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GNV tem o melhor Custo X Benefício e performance

A Comgás – maior distribuidora de gás natural canalizado do País – acredita no potencial do mercado de GNV (Gás Natural Veicular) e, para isso, desenvolve novos canais de

vendas, como o segmento de Frotas, concessionárias, taxistas e parcerias com empresas convertedoras de veículos para promover o uso do energético.

Desde 1993, a Comgás oferece GNV na sua área de concessão – 75 municípios atendidos no estado de São Paulo. Atualmente, 305 postos trabalham com o combustível. O consumo diário de gás natural no segmento é de 600 mil metros cúbicos por dia e, no ano de 2014, o mercado automotivo distribuiu 220,6 milhões de m³ de GNV.

Na área de concessão da Comgás, o número de

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veículos convertidos para o GNV cresceu 18,4% em 2014, comparado com 2013. O gás natural nunca deixou de ser uma alternativa economicamente interessan-te para os consumidores e, atualmente, proporciona uma economia de mais de 51% frente aos demais combustíveis. Na região metropolitana de São Paulo, o preço médio da gasolina é de R$ 3,13, do Etanol R$ 2,08 e do GNV R$ 1,76 – o que corresponde a um custo de R$ 0,31/Km na gasolina, R$ 0,30/Km no etanol e apenas R$ 0,14/Km do GNV. Além de ser mais barato, o rendimento do m³ de gás é maior e garante que o motorista possa rodar até 12,5 Km, enquanto que com 1 litro de gasolina só é possível rodar 10 Km e com etanol 7 Km.

Equipado com ECU (módulo eletrô-nico), o kit-gás geração 5 garante maior performance ao veículo. O sistema pro-move a troca automática do combustível – líquido para gás ou gás para líquido quando termina. Também permite seguir a manutenção original do veículo e a per-da na potência é praticamente impercep-tível. Além disso, com o kit-gás, a queima do gás emite em média 15 % menos de CO2 em relação ao Etanol e 20 % menos do que a Gasolina.

A Comgás acredita que o GNV precisa deixar de ser o energético do futuro e deve ser percebido como uma alterna-tiva disponível, abundante e econômica hoje, frente aos demais combustíveis. O aumento do preço dos combustíveis aponta para um cenário favorável ao GNV em 2015.

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o ano de 2014 foi intenso para o PARAR. O objetivo do instituto – aquecer as discussões sobre as tendências e as boas práticas para uma gestão eficiente das frotas corporativas – foi colocado em prática em diversas ações ao longo do ano. E, em 2015, os voos serão muito mais altos.

No total, 5 fóruns buscaram reunir Gestores de Frotas em torno da profissionalização do setor, em diversas cidades do Brasil, no ano que se passou. Para 2015, também estão programados mais 5, a serem realizados no Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Belo Horizonte/MG e Salvador/BA.

O maior dos eventos do ano aconteceu em novembro de 2014. A segunda edição da Conferência Global PARAR, sediada em São Paulo/SP, veio com o objetivo de mostrar aos participantes o que há de mais atual em Gestão de Frotas e cultura de segurança no trânsito. “O trânsito brasileiro, hoje, é o terceiro pior do mundo em número de vítimas de acidentes. Queremos demonstrar que as empresas também são responsáveis pela melhora destes indicadores”, conta Loraine Santos, uma das líderes do PARAR. Nesse ano, a III Conferência acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro na capital paulista.

Palestrantes como: Alejandro Furas - Diretor Técnico da Global NCAP, órgão da Federação Internacio-nal do Automóvel; Joe LaRosa - Vice Presidente da Associação Norte-Americana de Gestores de Frotas (NAFA); Tom Johnson - Fundador do Prêmio “100 Best Fleets” nos EUA; Nicolas Crescent - principal executivo de Vendas Internacionais da ALD International e Fred Madeira - Diretor Comercial da WEX, foram os destaques dessa última edição, que contou com mais de 350 participantes.

Outra ação promovida pelo PARAR em 2014 foram os “Cafés Online” temáticos, no formato de webinar. Sete edições deste evento digital foram conduzidas por Flávio Tavares, PARAR Leader, no ano passado – abordando temas como: segurança, multas e sinistros. Os Cafés Online acontecem de forma gratuita e reúnem na internet cerca de 100 participantes a cada edição. Trata-se de uma ferramenta informal, mas bastante eficiente, para que os gestores possam se manter atualizados.

Com o tempo, o conteúdo dos Fóruns e Workshops do PARAR evoluiu e, por isso, foi criada uma proposta nova, o primeiro programa para certificação de Gestores de Frotas do País. O PGF – Programa para Gestores de Frotas é um curso profissionalizante dedicado aos gestores da área de logística, RH, custos, ou quaisquer outros envolvidos nas decisões referentes à Gestão de Frotas leves. Mais de 100 alunos se formaram na pri-meira turma, em 2014, e para 2015, a previsão é que três outras turmas sejam criadas com a opção de cursos presenciais e online.

Todas as ações do PARAR podem ser acompanhadas pelo Portal PARAR: www.portalparar.com.br.

Instituto PARAR em números

Balanço

Mariana Moreno Matias é Jornalista do portal PARAR, especialista em Comunicação pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), com experiência em Comunicação Digital. Empreendedora e proprietária de uma empresa de produção de conteúdo e uma startup que realiza apresentações corporativas.

o que aconteceu em 2014 e os projetos para 2015

Fóruns PARAR 2015EDIçãO CIDADE DATA LOCAL

17ª Fórum Rio de Janeiro 11 Março Pestana*

18ª Fórum Curitiba 08 Abril Pestana*

19ª Fórum Porto Alegre 20 Maio Sheraton*

20ª Fórum Belo Horizonte 24 Junho Ouro Minas*

21ª Fórum Salvador 18 Agosto Pestana*

III Conferência Global Parar

São Paulo 11 e 12 Novembro

Amcham*

*Locais e datas estão sujeitas à alteração.

24 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

A obrigatoriedade do uso de extintores de incêndio tipo ABC em automóveis de todo o Brasil, logo no início de 2015, chamou atenção de todos.

Em meados de janeiro – período marcado para ir ao ar a demonstração de uso dos extintores – em uma entrada ao vivo no programa “Bom dia Goiânia”, da TV Anhanguera, a repórter Mariana Martins protagonizou a cena: um automó-vel incendiado não teve o fogo debelado pelo bombeiro que tentava apagar as chamas com o tal equipamento obrigatório.

Imediatamente, o tema tomou conta do País e veio o questionamento: “Será que eles valem a pena ? Funcionam ?”

A dúvida tomou força... Ainda que não te-nham sido feitas pesquisas decorrentes do

tema, ficou claro que a maioria da popu-lação rejeita a obrigatoriedade do uso deste equipamento por considerá-lo

ineficaz, além de abusiva a sua impo-sição pela lei.

Os detalhes programados exclusivamen-te para a execução da cena se voltaram contra o objetivo da demonstração. Para entrar ao vivo e seguir com o plano demonstrativo, os pro-fissionais incendiaram um ve-ículo, porém, a imagem de-

morou mais tempo que o previsto para ir ao ar, cerca

de um ou dois minutos de atraso – intervalo su-

ficiente para que o fogo se alastrasse e ficasse impos-

sível de controlar pelo ex-tintor. Dizem até que o

mesmo automóvel já havia sido incendiado

Extintores de incêndio

Segurança

Eles valem a pena ? Realmente funcionam ?

antes para um teste de extintor e, na segunda rodada, o calor e a disponibilidade de material combustível colaboraram para tornar o “vexame” inevitável.

No entanto, o questionamento sobre a funcionalidade do equipamento de segurança se manteve intacta. Por que o extintor do tipo ABC não debelou as chamas ? E se ele não cumpriu seu papel, por que então todo automóvel no Brasil tem que portar um modelo desses – ainda sob pena de multa e apreensão do veículo ?

A primeira resposta é simples e tem a ver com a especificação técnica do produto. Isso é explicado pela ABIEX - Associação Bra-sileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão: “o extintor automotivo visa, justamente, apagar o princípio de incêndio”, cita a entidade em resposta. Guarde bem essa expressão: “princípio de incêndio” !

O uso de extintores de incêndio ABC no Brasil é regulado pelas Resoluções Nº 333 do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, de 06/11/2009 e Nº 157, de 2004, numa sequência do artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A sua presença nos automóveis ocorreu pela primeira vez de forma obrigatória em consequência do Decreto Nº 62.127 de 16 de janeiro de 1968, que estabeleceu a norma para veículos de transporte de carga e passageiros, e da Resolução 410/68,

que estendeu a obrigatoriedade do equipamento aos veículos de passeio.

O modelo atual, obrigatório para os auto-móveis brasileiros desde o começo de 2015,

é capaz de combater chamas originadas de estofados, painéis, tecidos em geral –

26 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

a categoria A – e itens da categoria B-C que são as chamas de-rivadas de equipamentos elétricos ou combustíveis, e líquidos inflamáveis em geral. O princípio ativo dos cilindros é o Fosfato Monoamônico.

Ocorre que, não se sabe ao certo, quantos incêndios aconte-cem em veículos automotores no Brasil. Em cerca de cinco fontes consultadas, nenhuma soube apontar um número de ocorrências de fogo em automóveis, caminhões, ônibus etc. Estas causas entram na categoria “outros”. Podem ser milhares, mas não se divulga oficialmente quantas são. De acordo com estudo divulga-do pelo SINDIPEÇAS no primeiro semestre de 2014 e que teve como base o ano de 2013 para a pesquisa, em uma frota com cerca de 40 milhões de veículos – sendo aproximadamente 31,5 milhões automóveis - 6,3 milhões comerciais leves - 1,7 milhão caminhões e 386,3 mil ônibus – o número de ocorrências de fogo é mínima e talvez sua divulgação servisse à propagação de um “incêndio” de críticas.

No entanto, motivos para manter um equipamento desses nos automóveis brasileiros ainda são fortes. As estradas e vias das cidades brasileiras, além do comportamento dos condutores, o número dos automóveis, bem como seu tempo de uso e a qualidade da manutenção, conjugam fatores de risco elevados, tornando o Brasil um dos 5 países do mundo que mais tem acidentes de trânsito e mortes decorrentes.

Fontes oficiais indicam que o trânsito no Brasil, as condições das estradas, a formação e o despreparo de nossos motoristas são grandes causadores de acidentes, matando muita gente. O quadro é grave e fica ainda mais crítico quando somado aos casos de incêndios em veículos. Para completar, há uma enorme carência de serviços especializados de bombeiros no País. Apenas 14 % dos 5.570 municípios brasileiros pesquisados possui Corpo de Bombeiros, segundo pesquisa do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e IPT (Instituto de pesquisas Tecnológicas).

O comparativo entre nossa realidade e a de outros países estimula o debate sobre a obrigatoriedade dos extintores, desencadeando o reflexo de tais leis. Países mais desenvolvidos não exigem a utilização do equipamento em seus automóveis. Por que então o Brasil exige ?

O principal argumento é que o trânsito desses países é mui-to mais seguro que o nosso. Só de mortes decorrentes dele, a média é de 23,7 a cada 100 mil habitantes no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, enquanto nos países desenvolvidos esse número cai para 5/6 mortes por 100 mil. Os extintores são obrigatórios também em outros países, como: Bélgica, Turquia, Bulgária, Polônia, Egito, Estônia, Israel, Jordânia, Lituânia, Luxem-burgo e Romênia.

Já a Dinamarca, Noruega e França apenas aconselham a presença do equi-pamento no veículo. Os Estados Unidos, Alemanha, Suécia, China, Canadá, Itália e Japão não obrigam o uso extintores de incêndio. E a Ingla-terra e a Islândia só exigem o equipamento em ônibus e táxis.

Também para o Gestor de Frota, além da discussão sobre a funcio-nalidade – ou não – dessa determinação legal, cabe sobre suas costas o cumprimento da lei, pois o extintor é um equipamento obrigatório e seus colaboradores – motoristas – usuários dos veículos, tem que saber manuseá-lo, uma vez que sua vida e a de outras pessoas podem estar em risco, junto com a carga conduzida e, neste contexto, entra em jogo até a imagem da própria empresa. Sem falar que o motorista – e o Gestor – tem que ficar atentos à validade do equipamento.

O desafio do Gestor de Frotas é sempre manter uma equipe bem treinada e com foco na prevenção. Um especialista em educação para o trânsito segue nessa direção de pensamento: “o extintor é um dos itens de segurança obrigatórios mais antigos do Código de Trânsito Brasilei-ro (CTB). Nenhum condutor habilitado poderia dizer que nunca ouviu falar ou nunca viu um extintor no veículo. Saber usar e quando usar o equipamento ‘são outros quinhentos’... e isso é mais uma das deficiências do processo de for-mação dos condutores e, também, do processo de treinamento e qualificação dos motoristas profissionais de frotas”, explica Eduardo Biavati, também Mestre em Sociologia (UnB) e escritor.

28 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Vem aí

Aguarde !!!

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Ainda de acordo com Eduardo, que já atuou como assessor técnico da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), o argumen-to de que o extintor é um “enfeite inútil” e que não serviria para con-trolar um incêndio, deixa escapar a oportunidade de usar o equipamento para falar da segurança e, sobretudo, da RESPONSABILIDADE do motorista profissional pela segurança pessoal e coletiva e, até mesmo, de seu papel como representante da empresa para qual ele atua.

O motorista que ignora a validade do equipamento de combate a incên-dios e é incapaz de usá-lo em uma emergência, provavelmente descuida também da qualidade e da importân-cia de outros itens, como: a manuten-ção e o estado dos pneus, dos freios, das luzes etc. “O condutor profissional bem treinado aprende que a seguran-ça está sempre no detalhe: naquele milímetro de desgaste dos pneus, por exemplo; naqueles 5 Km/h acima do limite adequado num dia de chuva e pista escorregadia; naquele extintor cuja validade venceu e, aliás, não se sabe às vezes, nem onde fica dentro da cabine do veículo”, finaliza Biavati.

O resultado da discussão sobre a utilidade dos extintores deve servir de base para que os Frotistas cuidem da qualificação de suas equipes e de seus operadores. O capital humano é difícil de recrutar e organizar de acordo com políticas íntegras organizacionais e as empresas que alcançam isso geral-mente assumem a liderança em suas operações.

O Ministério das Cidades acaba de adiar para o dia 01 de julho de 2015 a obrigatoriedade para que todos os veículos que circulam em território na-cional estejam com o novo modelo de extintores ABC. Essa determinação se deu pela falta do produto no mercado, que não está dando conta de atender à grande procura.

Eu não acreditava no que estava ouvindo !Eu perguntei à pessoa que atendeu, uma coisa, duas coisas,

três coisas a respeito da empresa e da loja, dos produtos que vendia. Ela não sabia quase nada ! Quando disse a ela que, ela

parecia não conhecer muito sobre a própria empresa, ela respondeu:“- Eu só trabalho aqui...”Parece mentira, mas há pessoas que realmente são colocadas

nas empresas e não recebem sequer um mínimo de treinamento. Quando muito são “adestradas” em dizer “bom dia” ou “boa tarde”. Ou mesmo no uso de um equipamento telefônico, mas não se lhes é explicado o que é a empresa, qual a sua linha completa de produtos ou serviços, o que ela realmente faz, quem são seus principais clientes, quem são as pessoas com as quais mais se relaciona, quem são os principais fornecedores etc.

As pessoas são colocadas a trabalhar sem que passem por um treinamento de integração com os demais funcionários, o que a empresa pretende ser no futuro, se faz ou não parte de uma cadeia, de franquia. Se franquia ou filial, quem é o franqueador, de onde vem, como funciona em outros lugares etc. Se tem filiais, onde estão, como são etc. Não são apresentadas formalmente à própria marca, não fazem degustação ou experimentam os produtos que a empresa fabrica e comercializa.

São simplesmente jogadas em situação de trabalho e por isso não se sentem comprometidas com a empresa e só podem dar a resposta que a atendente me deu:

“- Eu só trabalho aqui...”.E é assim que realmente se sentem. Não veem a hora em que o

expediente acabe para ir embora. Não se interessam por nada, pois que não sabem sequer pelo quê deveriam se interessar. Ficam como verdadeiros autômatos que no final do dia vão para casa e no final do mês recebem um salário.

E aí o patrão reclama, a patroa reclama dizendo: “não se faz mais empregados como antigamente...”.

A verdade é que antigamente as pessoas sabiam mais sobre a empresa, sobre a loja em que trabalhavam, os produtos eram em menor número, os concorrentes também. Hoje o número de con-correntes, produtos, marcas, fornecedores é imenso. Tudo mudou !

Sempre ouço que os funcionários de hoje não são comprometidos com a empresa e nem mesmo com os clientes. Muitas vezes isso é realmente verdade. Há funcionários ruins mesmo. Mas por que são tão ruins ? Será só má vontade ? Muitas vezes os patrões e chefes inferem que os subordinados saibam as mesmas coisas que eles patrões e chefes sabem. Isso é um grande erro. O patrão, o empre-sário, o chefe tem contatos o dia todo que seus funcionários não têm. Têm um nível e gama de informação que seus funcionários não têm. Sem comunicar constantemente essas informações, visão de futuro etc, aos seus funcionários, como exigir que eles se comprometam ?

Para que seus funcionários sejam realmente comprometidos é preciso que sejam treinados, treinados e treinados. Do contrário você terá em sua empresa um time que “só trabalha lá”, e que dará a seus clientes “momentos trágicos”, ao invés de “momentos mágicos”.

Pense nisto. Sucesso !

“Eu só trabalho aqui...”

Corporativo

Luiz Marins é antropólogo e escritor.Site: www.marins.com.br

30 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Damy AutocenterCentro Automotivo Ecológico

A Damy Auto Center, com sede na Vila Mariana, zona sul da capital paulista, presta serviços de ma-nutenção e reparação automotiva

e atua sob o conceito de sustentabilidade e de excelência na prestação de serviços, atendendo clientes individuais, segurado-ras e Frotistas. Em seu trabalho, alcançou o status de um modelo de centro automotivo sustentável e ecologicamente correto pres-tando serviços de funilaria express, funilaria e pintura, martelinho de ouro, mecânica auto-motiva, polimento automotivo, higienização interna e higienização de ar condicionado.

A empresa adotou um modelo inovador e revolucionário para este tipo de negócio com produtos menos agressivos ao meio ambiente, estrutura física que impede a contaminação do solo, além de ações que

economizam água e energia e dão trata-mento mais sustentável à sucata. “Foi ne-cessária uma ampla reforma e a adoção de processos que adequassem o projeto a uma série de padrões de sustentabilidade e leis ambientais”, explica Adalberto Gonçalves, proprietário da Damy. A oficina oferece aten-dimento personalizado e especializado para veículos nacionais, importados e blindados, possuindo equipamentos e ferramentas com tecnologia de ponta, sempre trabalhando com peças originais e genuínas. “Contamos também com duas cabines de pintura e laboratório tintométrico com mais de 15 mil cores e capacidade de produção de mais de 150 carros por mês”, destaca Gonçalves.

O atendimento a Frotas oferece serviços especiais, manutenção preventiva e corretiva, além de valores diferenciados, assegurando

informe publicitário

qualidade e agilidade no agendamento e entrega dos veículos.

Motocar aposta em triciclos homologados como soluções

práticas de transporte !A meta para 2015 é vender 2 mil unidades nas concessionárias

localizadas em diferentes estados brasileiros

instalada na Zona Franca de Manaus, a Motocar é pioneira na fabricação de veículos de três rodas homologados no País. A empresa foi criada com o

objetivo de ser a precursora na fabricação do produto no Brasil, trazendo inovação tec-nológica e soluções práticas de transporte, tanto de carga quanto de passageiros. Os triciclos apresentam o custo de uma moto e a conveniência de um carro.

Desde 2011, a Motocar trabalha com os triciclos de forma experimental, enquanto o processo de homologação ainda estava em aberto, devido à grande quantidade de pro-dutos desenvolvidos. Mas, a partir do primeiro semestre de 2013, as homologações foram concluídas e a empresa iniciou a produção dos triciclos. A marca aposta na implantação de concessionárias em diferentes regiões para a comercialização do produto. Estados como: Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Piauí, Ceará, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal, já con-tam com pontos de venda.

“Os triciclos foram desenvolvidos para atender às mais diversas demandas, des-de o pequeno empreendedor até grandes clientes corporativos. O produto chega ao mercado para atender a uma lacuna no seg-mento de veículos e apresentam vantagens, comparado às demais opções. Os custos de manutenção, por exemplo, representam um

terço do valor gasto com um carro”, explica o Diretor Comercial da Motocar, Carlos Araújo.

São disponibilizados três modelos do pro-duto: um de passageiros (MTX-100), que possui capacidade para levar o condutor, dois passageiros e uma bagagem de até 25 Kg; e dois modelos de carga, um com compartimento fechado (MCF-200, com baú isotérmico) e outro com carroceria aberta (MCA-200): ambos comportam até 350 Kg. Os triciclos da marca são manufaturados pela própria empresa em solo brasileiro, por meio de modernos processos de industrialização, sempre em conformidade com as normas de segurança e a legislação de trânsito.

informe publicitário

Um dos diferenciais da marca é que os veículos de três rodas possuem eixo cardan, utilizado na transmissão, permitindo mais potência no torque, confiabilidade e durabi-lidade. Para proporcionar mais conforto ao condutor, ambas as versões contam com marcha à ré, facilitando a locomoção em diferentes manobras. Além disso, são mais de 20 itens de segurança, como extintor de incêndio, freio de mão e vidro laminado.

O condutor conta com economia de combustível: 25 Km/litro na versão carga e não precisa utilizar capacete. Para conduzir o veículo de três rodas é preciso ter habilitação na categoria A, a mesma de motos.

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20150305_AnuncioMotocar_Final.pdf 1 05/03/15 20:00

A s pessoas com deficiência formam um mercado de mais de 46 milhões de pessoas, segundo os dados do último Senso 2010/IBGE.

Ao contrário do que muitos imaginam – ou por preconceito ou por pura falta de informação – pesquisas apontam que desses 46 milhões de pessoas, 42 % delas são de classe A/B, 44 % são de classe C e apenas 14 % são de classe D/E. Ou seja, temos nesse segmento de mercado 86 % de 46 milhões de brasileiros com real potencial de consumo. Um público con-siderável e com poder aquisitivo para viagens, turismo, negócios e locação de automóveis no Brasil e no exterior.

Poucos sabem, mas as PcD – Pessoas com Deficiência – com-põe, ao lado dos idosos e homossexuais, uma parcela significativa e considerável de turistas extremamente ativos em todo o mundo.

Todo esse potencial de consumo “invisível” para a maioria do mercado, não passa despercebido pelas montadoras no Brasil. A indústria automobilística investe pesado no consumidor com deficiência, responsável pela compra em 2014, de mais de 84 mil veículos 0Km de fabricação nacional, abaixo da faixa de R$ 70 mil, onde esse público possui um benefício fiscal que os isenta do pagamento de ICMS e IPI. Além disso, eles são isentos de IOF na primeira compra e ainda, em alguns estados da nação, as PcD tem a isenção do pagamento do IPVA e podem circular com seus carros em dias de rodízio.

Existe ainda uma parcela dessa população imensa, que quer e precisa de automóveis mais caros, acima dos R$ 70 mil. E compram. Isso compõe um número de mais de 30 mil veículos 0Km por ano, vendidos acima desse valor para PcD. Nesse caso, eles não usufruem apenas da isenção do IPI. As outras todas continuam. Outro fator importante no perfil desse consumidor é que eles praticamente não se utilizam de financiamentos no

Pessoas com Deficiência

Locadoras

Locadoras tem que ficar atentas e preparadas para atender esse público consumidor

momento da compra do carro 0Km. A maioria paga a vista. O que comprova o poder sócio econômico dessa par-cela da população brasileira.

Por tudo isso que oferecer veículos com algum tipo de adaptação nas locadoras de veículos no Brasil pode ser mais do que uma questão social.

É poder atender um nicho de consumidores diferenciado e ativo, ou seja, é uma oportunidade de negócios !

Nem todas as Pessoas com Deficiência são cadeirantes

O usuário de cadeira de rodas é mais “visível” do que outras pessoas com qualquer outro tipo de deficiência. Por isso é na-tural que quando se pensa no consumidor com deficiência, a primeira imagem que se vem à cabeça é o cadeirante. Mas isso é um erro. Existem outros tipos de deficiências não tão aparen-tes, mas que exigem também que o veículo utilizado por essa pessoa tenha algum tipo de adaptação para que ela possa dirigir ou ser transportada.

Grande parte das deficiências motoras, necessitam apenas que o carro a ser usado por eles tenha câmbio automático e direção hidráulica ou assistida. Isso não requer nenhum tipo de adaptação.

Por outro lado, algumas exigem adaptações até certo ponto simples de serem feitas no automóvel, como uma inversão de pedais do acelerador, do pé direito para ser acionado com o pé esquerdo, por exemplo – chamada de inversão de pedais – para atender casos de pessoas com o membro inferior (perna ou pé) direito amputados, ou hemiplégicos – que tem paralisia de um dos lados do corpo (lado direito nesse caso).

34 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Outra adaptação ainda mais simples é o chamado “pomo giratório” (uma bo-linha ou suporte), equipamento insta-lado no volante do carro, para auxiliar a empunhadura de uma das mãos, ajudando em mano-

bras e estacionamento.A mais complexa das necessárias – porém ainda assim bem

simples – é a chamada “alavanca de freio e acelerador” (push and pull), que permite que pessoas paraplégicas – que não tem movimentos da cintura para baixo – possam dirigir com as mãos. E o mais interessante nisso tudo é que essas adaptações não afe-tam em absolutamente nada no desempenho do veículo e não impedem em momento algum que ele seja utilizado ou locado, para um motorista comum. Ao contrário do que muitos pensam.

Dificuldade para alugar um carro

As pessoas com deficiência encontram uma enorme dificul-dade para alugar um carro no Brasil. Poucas locadoras dispõe de algum carro com adaptação.

Uma das poucas locadoras do País que tem frota adaptada é a Zuquim Master, localizada na zona sul da capi-tal paulista, dirigida por José Zuquim Militerno. Sua frota atual é composta

por 2 modelos Renault Logan, adaptados com alavanca de freio e acelerador manuais. Ele afirma que os carros não param e tem uma elevada taxa de locação. O empresário conta que, num passado mais recente, a demanda era maior, por conta das companhias seguradoras – grandes consumidoras dos car-ros adaptados para locação, pois utilizavam os mesmos como carro reserva em caso de sinistros de seus segurados – e hoje, elas acabam priorizando, pelo menos em São Paulo, o uso e fornecimento de táxis adaptados aos seus clientes. Zuquim loca veículos a PcD – seja através das seguradoras ou diretamente ao consumidor final – há muitos anos, e sabe que este público consumidor é extremamente fiel. Outra locadora que possui algum atendimento com carro adaptado é a Hertz, que chegou até a divulgar isso na mídia no passado.

“A maior parte dos meus clientes, sente falta de locadoras com modelos adaptados quando tem que acionar o seguro por causa de uma batida ou manutenção”, explica Mônica Cave-naghi, diretora da empresa Cavenaghi, que realiza adaptações veiculares, seja para uso por pessoas com deficiência

condutoras ou não condutoras, há mais de 45 anos. A falta de carros adaptados disponíveis para serem locados

pode se dar por uma simples questão cultural ou mesmo por algum tipo de restrição operacional, ou por puro desconhecimento por parte das locadoras sobre o mercado consumidor que envolve essa parcela de 46 milhões de brasileiros ou por também, des-conhecerem o processo de adaptação e o uso desses veículos em suas empresas.

O receio maio que se sente de boa parte das locadoras é que um veículo adaptado pode ficar parado, não podendo ser locado por outro usuário se não algum que tenha deficiência. E isso não procede ! A adaptação pode ser colocada e retirada num automóvel em minutos, de acordo com a necessidade de quem vai aluga-lo. Isso já acontece nos EUA e Europa, por exemplo.

“O que vejo hoje é que este é um mercado adormecido, porém, com um potencial muito bom”, acrescenta Mônica.

Não é muito complicado, nem muito caro manter ao menos um veículo na fro-ta de cada locadora preparado para aten-der ao consumidor com deficiência motora. O Gerente Comercial da Cavenaghi, Raul Neto, indica que as adaptações são de baixo impacto nos automóveis e que, na maioria das vezes, são muito simples e relativamente baratas. Mesmo a alavanca “push and pull” - acelerador e freio manual - mesmo com a adaptação instalada, por exemplo, qualquer condutor habilitado, com deficiência ou não, pode usar o carro normalmente. “Não há segredos no uso de automóveis com estas características e hoje é muito comum que em famílias de pessoas com deficiência con-dutoras, outros familiares usem o mesmo carro eventualmente. Os equipamentos instalados não interferem no uso caso o motorista não tenha deficiência”, alerta Raul.

36 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Outra locadora paulista que vem atendendo com sucesso o consumidor com deficiência é a Azul Locadora, especializada em transporte de pessoas com deficiência com vans adaptadas com plataformas elevatórias. A

empresa atendia até então, apenas PcD que precisam ser transportadas em suas cadeiras de rodas e não dirigem seus próprios veículos. “No final do ano passado resolvemos apostar num outro tipo de locação, também pensando no mesmo público: a PcD que não dirige, mas que precisa locar um carro capaz de transportá-lo em segurança, e que poderia ser alugado por ele e sua família, por exemplo, para uma viagem de lazer ou negócios”, conta Leandro Zillig, diretor da empresa. Foi então que um veículo Doblò (Fiat) foi adquirido e adaptado com elevação de teto e instalação de uma plataforma/elevador, para entrada e saída da cadeira de rodas. Esse carro hoje pode ser alugado – sem motorista – para que o familiar ou qualquer pessoa possa conduzir o cadeirante. “O sucesso foi tão grande que já temos a agenda desse carro lotada. Tanto que estamos adquirindo outros do mesmo tipo e adaptação para poder atender a procura dos nossos clientes”, comemora Leandro, pioneiro nesse tipo de negócio.

Oportunidade de negócio

Há possibilidade real de ganhos por parte dos locadores de veículos atendendo o mercado de pessoas com deficiência. A maioria das PcD condutoras tem renda disponível para usar ao menos duas vezes ao ano um veículo sob essa condição – o que pode proporcionar uma taxa de ocupação razoavelmente elevada do produto. Além disso, como o modelo não precisa ficar exclu-sivamente devotado a PcD, ele pode ser locado normalmente a qualquer momento o consumidor comum. Ou seja, o veículo não precisa ficar preso, imobilizado, parado na garagem da locadora. Outro fator comprovado na prática é a imagem favorável que a empresa locadora pode passar ao mercado, se apresentando como socialmente responsável, potencializando positivamente sua ima-gem atendendo o consumidor com deficiência. Isso ainda atrairá, por si só, outros consumidores comuns, sem deficiência, parentes e amigos de PcD que irão passar a ver a locadora ainda mais com bons olhos.

A câmara dos deputados acabou de aprovar a LBI – Lei Brasileira da Inclusão –

onde nela, um dos destaques é que 5 % dos carros das frotas das locadoras de automóveis terão que ser adaptados. A LBI foi encaminhada ao Senado para votação final e deve ser aprovada nos próximos dias. Portanto, disponibilizar veículos com adaptações para atender ao consumidor com deficiência, em breve, vai passar a ser lei !

BMW 320i Active Flex

Test Drive - Premium

D ando continuidade à nossa série de matérias especiais com a categoria Premium, nesta edição a nossa personagem é a brasileiríssima BMW 320i Active Flex. Fabricado no interior

de Santa Catarina, o modelo é o primeiro “luxuoso” produzido no Brasil com motor bicombustível, biturbo e injeção direta.

Quase que uma unanimidade, a BMW é sinônimo de estilo, design, status e bom gosto. E o 320i consegue expressar a base dessa premissa, honrando a marca alemã com sobriedade e harmonia. Tanto é verdade que os números de vendas do modelo da BMW no Brasil não mentem. O série 3 – 320i Active Flex – hoje já é um sucesso de vendas, caindo no gosto e no bolso do brasileiro, que viu com ele, o sonho de ter uma BMW na garagem, bem mais perto do que se imaginaria há alguns anos. E é assim também nos setor frotista, que tem no modelo uma excelente opção para atender uma categoria de usuários diferenciados dentro das corpora-ções Brasil afora.

Robusto e muito bonito, o sedan com cara e jeito de alemão, mas agora fabricado por aqui e carregando a principal característica nacional, que é o motor 2.0 flex, tem motor com 184cv e câmbio automático de 8 mar-chas, com ótimas respostas e um consumo que chega a impressionar positivamente, pelo porte do modelo. Gasta tanto quanto um modelo comum de menor porte. E usando gasolina, chega a passar dos 11 Km/litro dentro da cidade. Isso faz do 320i uma ótima opção de compra,

38 Janeiro/Fevereiro/Março 2015Frota & Mercado

com uma boa relação custo x benefício. Isso tudo sem falar do porta-malas enor-me, com 480 litros. O modelo possui ainda o sistema start/stop, que desliga o motor quando se para num semáforo, por exemplo, e aciona o mesmo sozinho, economizando combustível e emissão de poluentes, fazendo do 320i, além de tudo, sustentável.

A BMW 320i tem tração traseira e to-dos os itens possíveis e imagináveis de segurança que se espera de um modelo Premium com a tradição alemã. A direção elétrica é muito segura e a suspensão independente dá estabilidade e firme-za nas curvas. Além disso, o 320i traz Controle de Frenagem em Curva (CBC), Assistente de Arranque (HSA), Assistente de Frenagem, com a função de Frenagem a Seco e a rapidez dos freios, capaz de detectar qualquer derrapagem e estabili-zar o carro em fração de segundos. Já o modo de tração (DTC) proporciona mais esportividade.

O volante possui borboletas para troca de marchas (Paddle Shift), e o modelo ainda traz ar-condicionado digital, sensor de estacionamento, e para quem curte, o sistema de som é perfeito, além de no monitor multimídia, o usuário pode en-contrar diversos comandos, inclusive um pacote de telefonia com bluetooth e USB.

O acabamento primoroso em couro e o espaço interno é um dos pontos altos. Confortável e gostoso de dirigir, o moto-rista se encaixa perfeitamente no banco, que traz várias opções de acomodação e regulagem. A simplicidade e funcionalida-de do painel não tiram o brilho do modelo, pelo contrário, deixam todos os comandos bastante à mão do motorista, facilitando o domínio da tecnologia disponível do 320i. Como por exemplo, o Driving Experience Control, uma função que permite ao mo-torista escolher a configuração que prefere para seu carro para dirigir, seja com mais esportividade, conforto ou com mais efici-ência. O modelo tem ainda sensor de chu-va, acionando limpador automaticamente e também o sensor de luminosidade, que aciona os faróis. Tudo isso e muito mais pode ser encontrado no 320i da BMW, fabricado no Brasil.

A montadora mantém um Programa de Vendas Corporativas diferenciado para atender com excelência o segmento.

39Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

A ANEF – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras – consolidou o saldo total das carteiras para a aquisição de veículos em dezembro de 2014. O resultado: R$ 212,7 bilhões – queda de 7 % em relação ao valor

verificado em dezembro de 2013. Para a entidade, o ano foi marcado pelo cenário econômico que impactou a concessão de crédito para o financiamento de veículos.

Entre as modalidades de crédito, a ANEF verificou uma queda de 4,7 % no saldo das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), com um saldo de R$ 204,4 bilhões no final de 2014. O Leasing, em queda livre nos últimos anos, alcançou R$ 8,3 bilhões com retração de 40,8 % em comparação a dezembro de 2013.

O destaque positivo em 2014 foi o aumento de 1,3 % no volume de recursos liberados, o que proporcionou um montante de R$ 118,9 bilhões ante R$ 117,5 bilhões verificados em 2013. O CDC foi respon-sável por puxar este aumento com volume de R$ 115,6 bilhões, alta de 1,4 % sobre 2013. No caso do Leasing, houve uma retração de 3,9 %, com um total de R$ 3,3 bilhões liberados em 2014.

O índice de inadimplência também obteve bom desempenho. Mais uma vez fechou em queda. Em dezembro de 2014, verificou-se 3,9 % de inadimplência para pessoa física sobre o saldo da carteira de financiamento, o que significa retração de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2013. Porém, a partir de 2015, a curva que apre-sentou queda significativa nos últimos dois anos deverá reverter esta tendência. “Em janeiro, a taxa já foi maior do que a vista um ano antes. Infelizmente, o novo cenário econômico faz supor que o volume de pagamentos em atraso voltará a crescer nos próximos meses”, comenta Décio Carbonari.

Outra dificuldade que se observa está no aumento de juros. O ano encerrou com taxas mais elevadas em comparação ao acumulado de 2013. Em dezembro daquele ano, a ponderação média das taxas praticadas pelas associadas da ANEF era de 1,27 % ao mês, subindo para 1,40 % no fim de 2014. As taxas anuais também apresenta-ram alta no período: de 16,35 % para 18,16 %. Na visão de Décio Carbonari, presidente da ANEF, os juros devem seguir o movimento acompanhando a taxa Selic.

Modalidades de Pagamento

Dos automóveis e comerciais leves licenciados em 2014, 53 % foram financiados, 7 % adquiridos via consórcio, 2 % por arrendamento em Leasing e 38 % comprados à vista. No caso de caminhões e ônibus, o Finame representou 74 %, o consórcio 2 %, financiamento 11 %, Leasing, 1 % e os comprados à vista representaram 12 % do montante. Enquanto as motocicletas foram adquiridas 34 % via consórcio, 33 % por financiamento e 33 % comprados à vista. Os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores ficaram em 60 meses.

Saldo das carteiras de financiamento de veículos encolheu em 2014

ANEF

40 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

A ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, ao apresentar o desempenho do setor automotivo em 2014, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas autopropulsadas, informou o que já se previa. O licenciamento de autoveículos apresentou retração de 7,1 %

com 3,5 milhões de unidades licenciadas no ano contra 3,77 milhões em 2013, somados veículos de passeio e comerciais leves. Apesar disso, o setor de Vendas Diretas/Corpora-tivas aumentou sua participação no montante de vendas, com 29,04 % do total, frente a 25,59 % das vendas em 2013. Em 2014 os pedidos ao setor empresarial responderam por 24,38 % das vendas de automóveis e 43,02 % da comercialização de comerciais leves.

Apesar da retração do ano, os meses finais de 2014 apresentaram dados positivos, que confirmam a percepção de que a retomada do mercado ocorrerá mais cedo do que se pensa. Em dezembro de 2014 se vendeu mais até que no mesmo mês de 2013, 370 mil unidades ven-didas para o ano passado enquanto dezembro de 2013 teve 353,8 mil veículos vendidos. O dado de dezembro foi também 25,6 % maior que novembro de 2014, fato que demonstra que há potencial para vendas no mercado.

Para o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, vários fatores interferiram nos resultados: “em 2014 enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes even-tos e cenário complexo no comércio exterior. Contudo, o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção. Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com de-sempenho igual a 2014”, analisa.

A retração dos dois primeiros meses de 2015, contudo, apesar de ter sido esperada, foi maior do que se imaginou: 439,75 mil unidades, 23,1% a menos do que no mesmo período de 2014. Por isso os líderes do setor estão trabalhando arduamente em busca de soluções e de alternativas, pois não há espaço para pessimismo.

A entidade, juntamente com o setor organizado e agentes do governo, como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; o MDA, Ministério do Desenvolvimento Agrário, entre outros, buscam ajustar ações conjuntas visando melhorar o ambiente de negócios, aproveitar o câmbio favorável e acelerar a renovação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina, além colaborar para a celebração de novos acordos bilaterais com outros países. Há ainda o diálogo com o governo para a implantação do programa de renovação de frotas brasileiro, que se iniciará com o setor de caminhões e tem potencial imenso para todo o país. A partir do encaminhamento dessas pautas o setor entrará em uma nova trajetória de alta.

A ANFAVEA, as montadoras e todos os agentes econômicos sabem que quanto antes se reorganizarem as condições para a competitividade do País, melhor preparado o setor estará para dar sua contribuição à economia.

Trabalhando para o equilíbrio do Setor em 2015

ANFAVEA

42 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

o ano de 2014 foi um dos mais produtivos da ABLA, dando

sequência às administrações anteriores. A partir de uma

nova dinâmica, sob a liderança do presidente Paulo Nemer,

a ABLA definiu seu planejamento a partir das demandas

dos associados, com ações a serem implantadas em 10 grandes áreas:

comunicação interna, comunicação externa, revisão dos estatutos, aper-

feiçoamento das parcerias comerciais, ampliação dos cursos de capaci-

tação, desenvolvimento de novos produtos, apoio às diretorias regionais

e à juventude, aperfeiçoamento dos eventos e melhoria dos processos.

Em meio isso, o presidente Paulo Nemer dedicou esforço especial

para viabilizar um inédito modelo para o Salão Nacional da Indústria

do Aluguel de Automóveis (Salão ABLA), que foi realizado em parceria

com Salão Internacional do Automóvel. Paralelamente, a ABLA também

realizou 12 etapas do curso de capacitação para empresários e profis-

sionais de locadoras e fez o I Fórum Jurídico da Indústria do Aluguel de

Automóveis, reunindo advogados de empresas locadoras, em Brasília/DF.

Outra novidade foi a criação da ABLA Jovem, que trará para a asso-

ciação os sucessores das locadoras, na faixa de 18 a 35 anos.

Para 2015, frente aos novos e crescentes desafios que o cenário eco-

nômico apresenta para as locadoras, a ABLA vai agir com ênfase junto às

montadoras, bancos e demais parceiros de negócios, para gerar mais e

novas soluções em benefício das associadas. Buscará, também, viabilizar

uma Pesquisa Setorial junto a institutos de renome, que já estão sendo

selecionados para essa tarefa.

Produtividade em alta !

ABLA

Paulo Nemer, presidente da ABLA

43Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

As muitas conquistas para o setor de táxi em 2014 deveriam ter contribuído para um melhor desempenho das empresas de frotas do segmento. Destacam-se a liberação das faixas de ônibus e a decisão da justiça de não recolher e licitar os 34 mil alvarás dos taxistas e das empresas em São Paulo/SP, por exemplo.

Mas, para Ricardo Auriemma, presidente da ADETAX - Associação de Empresas de Táxi de Frotas do Município de São Paulo, apesar dessas conquistas, houve um encarecimento significativo na manutenção dos carros das frotas e do preço dos automóveis – o que prejudicou o resultado das empresas.

O principal sobressalto dos custos foi o valor das peças de reposição para manu-tenção das frotas de taxis que, dependendo do item, variou entre 30 a 50 % no ano passado. E os carros, que são trocados em média a cada 2 anos, tiveram um aumento em torno de 10%.

Outra dificuldade é a contratação de profissionais qualificados para as oficinas das frotas, que pode demorar até 3 meses. Segundo Auriemma, “muitos trabalhadores

são apenas troca-dores de peças, o que encarece e não resolve o problema dos veículos”.

Nesse ano, além dos acordos que pretende fazer com as montadoras para que colaborem no treinamento des-ses profissionais, a ADETAX estuda

Qualificação profissional e custos reduzidos na manutenção dos veículos

Táxi

parcerias com fornecedores de autopeças. “O importante é que possamos usar peças de qualidade, manter a segurança dos pas-sageiros, com redução de custos”, continua o presidente.

Também é necessária uma infraestrutura viária que propicie menor desgaste dos veículos. Inclui a liberação dos corredores de ônibus para os táxis, o que certamente reduzirá gastos com combustível e manu-tenção, e aumentará os atendimentos aos usuários.

Outra importante meta do setor é que o governo ofereça incentivo tributário para aquisição de mais táxis elétricos e híbridos. “Facilitar a compra e reduzir o IPVA desses veículos só fará com que a cidade de São Paulo, por exemplo, ganhe em soluções sustentáveis para a melhoria da qualidade de vida da população”, conclui Auriemma. Lembrando que isso tudo vale também para todas as partes e capitais do nosso País.

Ricardo Auriemma é presidente da ADETAX – Associação das Empresas

de Táxi do Município de São Paulo/SP.

46 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Setor teve queda em 2014, mas prevê recuperação em 2015

A pós um 2014 difícil, a ABRA-CICLO - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicle-tas, Ciclomotores, Motonetas,

Bicicletas e Similares, projeta um ligeiro avanço para 2015, com estimativa de aumento de 2 % na produção, 1 % nas vendas no atacado para motocicletas e ciclomotores e de 2,1% no varejo, mas também projeta uma queda nas impor-tações devido a complicações no maior mercado comprador: a Argentina.

A estimativa de produção, para esse ano, de motocicletas e ciclomotores está em torno de 1.520.000 e vendas no va-rejo, a beira de 1.470.000 unidades. Já as exportações devem encerrar o ano com 55 mil unidades.

No acumulado do ano de 2014, fo-ram produzidas 1.517.662 motocicletas – 9,3% a menos do que o registrado em 2013 (1.673.477). Já as vendas no atacado, para concessionárias foram de 1.592.819 em 2013 e 1.430.393 no ano passado, queda de 10,2 %. “Mesmo diante do cenário de contenção e rigidez na economia brasileira, o Setor de Duas Rodas poderá registrar um pequeno crescimento nos negócios em 2015, já que o mercado não sofrerá os impac-tos de grandes eventos, como a Copa do Mundo e eleições majoritárias, que caracterizaram 2014. Além disso, neste ano serão realizados eventos que estimu-

ABrACiCLo

lam a demanda por motocicle-tas, como o Salão Duas Rodas, programado para o período de 7 a 12 de outubro, no Parque Anhembi, em São Paulo/SP”, comenta Marcos Fermanian, presidente da ABRACICLO.

Outro fator importante para todo o setor automotivo e que auxiliará o comércio dos produ-tos dos associados da entidade é a Lei Nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, que facilita a retomada do bem inadimplente, descomplicando a burocracia, o prazo e o custo da cobrança – o que ao longo do tempo vai permitir um crédito mais acessível.

Motos de alta cilindrada: alta confirmada !

Apesar das dificuldades, há motivos para se comemorar também, e muito. O segmento acima de 450 cc mantém a tendência de alta registrada por todo ano que se passou. Até novembro último, foram comercializadas para as concessionárias 49.050 motocicletas, contra 45.229 alcançado em 2013 – um incremento de 8,4%. No mesmo período, em 2014, foram produzidas 51.122 unidades frente a 45.778 de 2013, o que corresponde a uma alta de 11,7%. As vendas no varejo – para o consumidor final – seguiram no mesmo sentido, apresentando crescimento de 10,8%, com 51.208 motocicletas em 2014, ante 46.233 em 2013. Um dado desses para um ano difícil aponta a possibilidade de uma retomada maior ainda para o final de 2015 e nos anos seguintes. E as motos da categoria Premium estão em alta também no segmento frotista e corporativo já há algum tempo.

ABRACICLO

Com 38 anos de história e 12 associadas, a ABRACICLO re-presenta os interesses dos fabricantes de transporte em Duas Rodas, além de investir fortemente em ações que tenham por objetivo a busca pela paz no trânsito e pilotagem defensiva. Representativa, a fabricação nacional de motocicletas – majorita-riamente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) – está entre as cinco maiores do mundo. Já no segmento de bicicle-tas, o Brasil se encontra na terceira posição entre os principais produtores mundiais. No total, o Setor de Duas Rodas gera em suas indústrias cerca de 20 mil empregos diretos.

47Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Apesar do cenário econômico difícil em que se configura no Brasil este ano, a AIAFA - Associação Internacional de Administradores de Frotas de Automóveis confia que o trabalho de entidades, empresas especializadas e a

capacitação de Gestores podem ajudar o setor Frotista a superar a complicada conjuntura.

Embora a economia já apresentasse sinais de estagnação em 2014, a AIAFA avalia que houve avanços no nível de gestão de frotas no Brasil. Nesse sentido, a entidade contribuiu para a capa-citação dos profissionais do setor, com eventos e a produção de conteúdo especializado.

Os dois encontros organizados pela AIAFA, no ano passado, tiveram a participação de 750 profissionais do setor. Em um deles, o chamado “Dia da Frota” realizado em abril, associados e parceiros puderam testar modelos de veículos das principais montadoras do País no Circuito de Interlagos, em São Paulo/SP.

Aposta na capacitaçãode gestores de frota

AiAFA

Jaume Verge, vice-presidente executivo da AIAFA

Já o Congresso AIAFA Brasil de Ges-tores de Frotas, orga-nizado em parceria com o Salão Interna-cional do Automóvel de São Paulo, reuniu 500 profissionais no dia 30 de outubro, no Auditório Elis Re-

gina, Parque Anhembi. Eles assistiram a palestras e mesas de debate com executivos, especialistas e gestores de frota.

“Esta foi a 4º edição do Congresso AIAFA Brasil, um evento que se firmou como principal encontro de profissionais do setor de Frotas no País, pois possibilita a troca de experiências nos variados níveis de gestão”, explica Jaume Verge, vice-presidente executivo da AIAFA.

Outra frente de trabalho da entidade é a produção da revista AIAFANews. A publicação traz entrevistas e artigos de opinião de administradores de Frotas das maiores empresas do País, em que relatam experiências, desafios e práticas bem-sucedidas. O conte-údo editorial também tem o respaldo de especialistas e executivos de renomados players do segmento.

Expectativas para 2015

Diante da atual conjuntura econômica, a AIAFA reafirma seu papel de contribuir para melhorar o nível de Gestão de Frotas no País. “As empresas terão de gerenciar ainda mais seus recursos. A AIAFA entende que essa necessidade pode influenciar posi-tivamente na busca por melhores práticas, seja por meio da contratação de prestadores especializados, como também pelo desen-volvimento dos profissionais envolvidos na Gestão”, avalia Leandro Ferraz, represen-tante da AIAFA no Brasil.

Segundo Ferraz, a AIAFA espera intensi-ficar a qualificação do segmento. Além da revista, da web e dos eventos, a entidade organiza treinamentos para gestores – uma experiência que já é oferecida aos profissionais da Espanha, país onde a associação está sediada. Outra novidade para este ano é o Programa para Gestores de Frotas (PGF), pela primeira vez oferecido na modalidade presencial. Organizado pela AIAFA em parceria com o Instituto PARAR, a formação tem o objetivo de suprir uma carência identificada no mercado e qualificar os Administradores de Frota. As inscrições estão abertas no site: www.br.aiafa.com.

48 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

A marca fechou o ano de 2014 à frente de seus concorrentes após três décadas, ou mais precisamente 27 anos, atingindo os objetivos da Fiat. O modelo Palio, ou melhor, a família Hatchba-ck, formada pelos modelos: Palio Fire e Novo Palio, tirou o Gol (VW) do posto mais alto, emplacando 183.741 unidades contra 183.356 do seu rival – uma diferença pequena, de 385 unidades, mas real e suficiente.

O modelo da Fiat alcançou uma participação de mercado de 5,5 % das vendas totais entre todos os carros produzidos no Brasil e

importados, conforme dados divulgados pela ANFAVEA - As-sociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

Desde o seu lançamento, em 1996, mais de 3,14 milhões de unidades do Palio já foram vendidas no mercado brasileiro. Ele foi o primeiro carro mundial da Fiat produzido no Brasil e se destacou pela inovação e pioneirismo na adoção de itens de tecnologia e segurança em modelos de sua faixa de mer-cado. Já na versão de lançamento, chamou a atenção pelo design moderno e os equipamentos que disponibilizava. Após 3 novas estilizações, a Fiat lançou em 2011 o Novo Palio, totalmente remodelado, inovando tanto no design, quanto no conteúdo. Com versões diferentes que atendem a variados perfis de consumidores. Com o Palio Fire conquistou o posto de carro mais barato fabricado no Brasil e ganhou ainda uma versão mais robusta, o Palio Fire Way. Foi essa versatilidade que deu ao carro o 1º lugar no ranking de vendas em 2014. E a liderança se manteve no início de 2015. O Palio iniciou

o primeiro bimestre de 2015 com 23.636 unidades vendidas.

Fabricado em Goiana/PE, o Jeep Renegade foi apre-sentado oficialmente ao mercado no Rio de Janeiro, em final de março. O modelo só vai para as lojas em abril de 2015 e com preços que variam entre R$ 69.900 e R$ 116.900 (uma versão ainda mais básica chega em junho por R$ 66.900), segundo a montadora. O modelo terá motor 1.8 gasolina e 2.0 diesel, com opção de câmbio manual e automático com tração 4x2 e 4x4.

Também em março, a Honda lançou o seu competidor no mercado dos SUVs compactos: trata-se do charmoso e esperado HR-V, que foi apresentado oficialmente em Brasília/DF, com preços também partindo da casa dos R$ 69.900. A competição será acirrada. O modelo será fabricado em Sumaré/SP, porém, segundo a montadora, parte do que será vendido aqui virá da Argentina.

Tanto um como o outro são ótimas opções para o consumidor, tanto no varejo como no setor corporativo.

Fiat: modelo Palio se consolida na liderança geral em 2014

Jeep Renegade e Honda HR-V: apostando no lançamentos

de SUVs compactos !

Notas

49Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

C om um início de ano difícil, ainda não se consegue fazer nenhuma projeção para o setor Frotista em volume para 2015, pelo menos não até o final do primeiro semestre. A expectativa de montadoras e

entidades ligadas ao segmento é que haja uma retomada do mercado para o segundo semestre, inclusive, com algum tipo de incentivo governamental que possa ajudar a aquecer os negócios.

Quando se fala em Vendas Diretas/Corporativas, temos que lembrar que estamos nos referindo a uma fatia considerável de nossa economia, que interfere direta e indiretamente numa extensa cadeia de produtos e serviços, que movimenta desde as montadoras e suas respectivas redes de concessionárias,

Ano de 2014 fecha com mais de 1 milhão de veículos comercializados para o Setor Frotista e Corporativo !!!

Mercado

Mesmo tendo sido um ano atípico, 2014 fechou em alta para o nosso segmento, que representou cerca de 30 % das vendas da indústria

automobilística nacional, segundo os números dos setores de Vendas Diretas/Corporativas das montadoras, levando em conta a comercialização

de automóveis e também de vans e utilitários leves.

assistência técnica, peças e serviços, até as transfor-madoras, pneus, oficinas, seguros, rastreamento, telemetria, combustíveis, lubrificantes, softwares de gerenciamento e principal-mente, os profissionais Gestores de Frotas e suas respectivas equipes de co-laboradores de todos os níveis. O universo de en-volvidos nessa grande ca-deia é imensurável. Tudo isso movimenta bilhões de Reais por ano. E por tudo isso, temos que sa-ber valorizar o nosso setor e exigir condições e me-lhorias, porém, retribuin-do, fazendo a nossa parte com o aprimoramento constante de conhecimen-to e da qualidade.

Só nesse primeiro trimestre, nosso setor já representou mais de 24 % do volume de vendas das montadoras, de acordo com a FENABRAVE.

Com um País em crise, em meio a tantas estatísticas negativas de mercado, a área de Vendas Diretas/Corporativas nas montado-ras ocupa um papel essencial no processo comercial e industrial. Até porque, nosso setor em todos os segmentos em que atua, tem efetiva ligação econômica e responsa-bilidade direta por envolver outros setores e segmentos geradores de renda no País.

50 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Momento delicado

Nós brasileiros temos memória curta e parece até que nos esque-cemos de como é conviver sob os efeitos de uma crise ou de uma recessão. É difícil para o mercado – e até para nós mesmos como consumidores – nos readequarmos à uma nova realidade mais dura e menos abastada.

As grandes empresas e nelas se incluem as montadoras de ve-ículos, estão passando por um período de revisão de custos, repla-nejamento de ações, contenção de despesas, demissões... a queda acima dos 22 % se compararmos com igual período de 2014 e o cenário que vem se vislumbrando nos próximos meses mexeu com todo mundo. Todos os setores da economia estão sendo afetados: construção civil, eletroeletrônicos, vestuário, serviços e o comércio em geral. Pode ser só o “susto” do primeiro impacto de uma realidade mais dura para quem não estava mais habituado a situações assim. Mas também pode ser o início de um período realmente complicado.

A insatisfação com os nossos governantes, a corrupção latente e desenfreada, a retração do mercado, a instabilidade política... tudo isso leva o Brasil para um grau de incerteza há muito tempo não vivido. Basta ver o chamado “risco país” e a queda vertiginosa que tivemos em relação à confiança de investimentos internacionais. E temos que lembrar que vivemos disso. Dependemos de investimentos !

Estabilidade para voltar a crescerO setor automotivo é a mola propulsora do Brasil. Isso não há

como negar. E todos nós fazemos parte dessa peça fundamen-tal para o crescimento e desenvolvimento da nossa economia interna. E para retomar o crescimento, pelo menos para se

chegar a patamares normais de produção e comercialização, o setor automobilístico necessita de um horizonte de estabili-dade. Mesmo com o INOVAR-AUTO - Pograma de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores em pleno funcionamento desde 2012 e com vigência até 2017, isso por si só não é suficiente.

O programa na teoria forma as bases para uma nova indústria automotiva, mais competitiva e eficaz, concedendo créditos fis-cais e benefícios de outras naturezas a empresas que realizam investimentos na qualificação da cadeia em toda sua extensão, desde características dos automóveis, como consumo e segu-rança, até os diversos setores fornecedores. Mas é preciso mais se quisermos voltar a crescer.

O presidente da ANFAVEA, Luiz Moan Yabiku Jr, recentemente se manifestou sobre os desafios de 2015 e foi enfático: “pode surgir diante de nós alguma nuvem sobre como será este ano. Contudo, não podemos deixar que qualquer sinal de pessimismo nos afete, que vença a nos-sa capacidade de trabalho e raciocínio”, disse.

Moan citou ainda o autor e conferencista motivacional John Calvin Maxwell, em uma célebre afirmação: “o pessimista reclama do vento. O otimista espera que ele mude. O sábio ajusta as velas”. A indicação que ele nos dá é essa: ajustar as velas, planejar, buscar soluções – pois elas sempre existem – e o segredo é manter o foco !

Investimentos em tempos de crise

O ano de 2015, a despeito do pessimismo e das más notícias, assiste também aos investimentos de muitas montadoras – prin-cipalmente do segmento chamado de Premium – em território brasileiro. Mesmo tendo iniciado seus projetos quando o Brasil ainda planava em céu de brigadeiro, elas não desistiram dos seus planos e mesmo com cenário de crise continuam dando andamento e colocando em prática seus planos para o Brasil.

51Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Pode ser um bom indício. Nenhuma empresa com experiência no mercado internacional investiria tanto num país se não vis-lumbrasse um futuro promissor ou amanhã melhor. São bilhões em investimentos. Ao todo no Brasil, as montadoras têm inves-timentos programados que, somados, atingirão R$ 75,8 bilhões para o período 2012-2018.

E falando em investimento, não podemos deixar de lado o principal de todos, aquele que vale mais do que dinheiro: o investimento em conhecimento ! É aqui que entra o papel do profissional Gestor de Frotas. A busca por informação e aperfeiçoamento é obrigação básica para um bom profissional, principalmente numa área ainda tão pouco reconhecida e carente de profissionais realmente preparados para essa tão importante e vital função dentro das companhias.

Aquele que se prepara, se recicla, investe em conhecimento, busca tecnologia e alternativas inteli-gentes e sustentáveis, se destaca e é valorizado. E isso se estende também aos seus subordinados diretos e in-diretos. O bom Gestor é aquele que se preocupa com o aprimoramento de sua formação, mas também bus-ca formação e informação para os seus colaboradores e companheiros de trabalho. Nesse ponto, a busca por capacitação dos motoristas e usuários da sua Frota são essenciais para o sucesso e o resultado positivo do trabalho do Gestor de Frotas. Co-nhecimento e informação sobre seu trabalho e estar por dentro do setor e do mercado, são organismos vitais para a carreira desse profissional. Em tempos como os que vivemos no Brasil de hoje, pode ser a hora e o momento certo para buscar tudo isso

e fazer cada vez mais a diferença. Informação, conhecimento e formação, são sempre o melhor investimento para um pro-fissional em qualquer área de atuação.

Panorama geral

O setor automobilístico brasileiro teve um desempenho impressionante nos últimos 15 anos. E o setor Frotista acom-panhou tudo isso com certa dose de responsabilidade nesse crescimento, principalmente nos últimos 5 anos. Só em empre-gos diretos são 125 mil vagas, contabilizando apenas os entre as montadoras. Se levarmos em conta todos os segmentos cor-relatos da indústria e as empresas frotistas com suas estruturas ligadas a gestão e uso da frota, esse número chega próximo à casa de 1 bilhão de postos facilmente.

52 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

2010

2011

2012

2013

2014

2010 - 2,682 milhões e 468 mil comerciais leves 2011 - 2,629 milhões e 513 mil comerciais leves2012 - 2,763 milhões 469 mil 2013 - 2,954 milhões e 530 mil comerciais leves2014 - 2,502 milhões de automóveis e 471 mil comerciais leves

Comerciais leves Comerciais leves

2010Automóveis 27,75%Comerciais Leves 41,74%

2012Automóveis - 21,63%Comerciais Leves - 35,19%Soma: 24,59%

2011Automóveis 24,26 %Comerciais leves 40,28%

2013Automóveis - 21,68%Comerciais Leves - 38,69% Soma: 25,59%

2014Automóveis - 24,38%Comerciais Leves - 43,02%Soma: 29,04%

2010 - 2,856 milhões - 472 mil comerciais leves2011 - 2,901 milhões - 524 mil comerciais leves2012 - 3,115 milhões - 518 mil comerciais leves 2013 - 3,04 milhões - 539 comerciais leves

Produção de automóveis e comerciais leves (ANFAVEA)

Vendas a Frotistas (FENABRAVE)

Licenciamentos (ANFAVEA)20

10

2011

2012

2013

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Mercado

53Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Ranking devendas diretas em 2014

*Total anual de Vendas Diretas/Corporativas por Montadora

Mercado

252unidades

3.933unidades

3.696unidades

3.652unidades

54 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

243.490unidades

4.176unidades

98.151unidades

24.448unidades

17.582unidades

294.382unidades

18.632unidades

146.748unidades

61.389unidades

17.318unidades

55Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

A Audi do Brasil bateu recorde de vendas em 2014, com 12.488 unidades emplacadas – volume 86,6 % maior do que o registrado em 2013. Na comparação com 2013, aumentamos nossa participação no segmento

em quase 10%.Foi um período recorde para Audi. Praticamente dobramos as

vendas ante 2013 e fechamos o ano como a marca que mais evolui no mercado Premium, impulsionando o crescimento deste segmento no País. Com a nossa produção local a partir do segundo semestre de 2015, vamos chegar à nossa meta de 30 mil veículos comercializados no Brasil até 2020.

O crescimento alcançado em 2014 foi impulsionado por diversos investimentos realizados pela empresa. Nós traçamos uma estratégia para suportar o crescimento sustentável da Audi no Brasil, com o lançamento do modelo A3 Sedan, a abertura de 13 novas revendas, investimentos em vendas para Frotistas, criação do Centro Nacional de Treinamento voltado para capaci-tação de técnicos e força de vendas com o intuito de aprimorar, cada vez mais, o serviço prestado pelas concessionárias.

As novas revendas foram abertas em mercados importantes em diversos estados, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Sergipe, Mato Grosso, Piauí, entre outros. Hoje, a Audi contabiliza 40 lojas no Brasil. A marca continuará a investir na ampliação da rede e irá alcançar 70 pontos nos próximos dois anos.

Para 2015, continuaremos investindo em Vendas Corporati-vas e o foco deve continuar nas Frotas de empresas. Com isso, o objetivo é que as vendas para Frotistas ganhem ainda mais relevância para a marca.

Recorde e investimento

Jörg Hofmann é Presidente e CEO da Audi do Brasil

Depoimento

56 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Em atividade no Brasil desde 2010, a área de Vendas Corporativas da BMW do Brasil corresponde atualmen-te a 5 % das vendas totais da empresa. Em 2014, comercializamos mais de 600 veículos neste modelo

de contrato, que teve a adesão de 50 novas empresas só no ano que se passou.

Com descontos e opções de financiamento como estímulo, foi possível ampliarmos o público-alvo dos produtos oferecidos pela área nos últimos dois anos. Além de executivos de alto escalão (presidentes, vice-presidentes e diretores), agora as empresas também percebem a aquisição de veículos por meio de Vendas Corporativas como uma opção acessível também a seus colaboradores de nível gerencial, passando a utilizar essa alternativa como fator de atração e retenção de profissionais.

Dentre os aspectos mais atrativos, estão: descontos especiais de até 15 %, possibilidade de adquirir qualquer modelo dos por-tfólios BMW, MINI e BMW Motorrad, além de condições diferen-ciadas de financiamento pelo BMW Group Serviços Financeiros.

Vale reforçar que todas as concessionárias do BMW Group Brasil estão aptas para atender este tipo de venda.

O faturamento é realizado diretamente pela BMW do Brasil para o cliente final, o que garante a qualidade e eficiência do atendimento. Nesta modalidade de vendas, nossos concessioná-rios são responsáveis pelo atendimento dos clientes, test-drive e divulgação das condições comerciais nos pontos de vendas, além dos serviços de pós-vendas.

Ampliando o foco

Felipe Carvalho é Gerente de Vendas Corporativas da BMW

Depoimento

57Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

o ano de 2014 para a Chery foi de transição: um pe-ríodo em que começamos a mudar nosso status de importadora para fabricante brasileira de automóveis. Em um ano em que o mercado total de veículos de

passeio e utilitários leves caiu 7 %, a Chery andou na contramão e cresceu mais de 18 %.

Entretanto, como estamos em fase de reestruturação de nossas atividades, não tivemos uma atuação centrada em frotas, pois preferimos consolidar nossas vendas no canal Show Room e solidificar, também, nossa rede de concessionários.

Para 2015, com o início da comercialização dos veículos nacionais, começamos a focar nesse importante canal de ven-das – desenvolvendo toda a política e condições para Frotistas. Para isso, contratamos uma pessoa específica para cuidar dessa função e iniciamos o contato com empresas Frotistas para o desenvolvimento dessa modalidade: Vendas Diretas.

Nesse primeiro ano efetivo de vendas, não temos uma pre-tensão muito elevada e nossas estimativas estão em cerca de 1.000 veículos via Vendas Diretas – o que aumentará de acordo com o crescimento do mercado e caracterizará essa modalidade como um canal complementar ao Show Room.

Agora produzindo no Brasil

Filipe Pereiraé Gerente de Vendas da Chery Brasil

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58 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Depoimento

Apesar de o mercado automobilístico brasileiro atravessar um período de retração, a Fiat manteve a liderança no segmento de veículos comerciais leves em 2014. O Pálio foi o automóvel mais vendido do Brasil no ano passado e batemos nosso recorde de emplacamentos, com o maior volume de vendas da Strada e da Fiorino na história da companhia.

Para obter esses resultados positivos, baseamo-nos no seguin-te tripé: produto, estratégia comercial e pós-vendas. Temos feito investimentos constantes para atualizar e modernizar a nossa gama de veículos. Sempre procuramos oferecer ao mercado pro-dutos com excelente custo-benefício e performance significativa, para garantir o melhor resultado ao negócio dos nossos clientes.

Temos como base da nossa atuação um pós-vendas extre-mamente atuante, oferecendo ampla abrangência territorial e, principalmente, uma equipe técnica treinada e capacitada, além de um estoque de peças genuínas adequado às necessidades de nossos clientes Frotistas, para garantir sempre o menor tempo de parada de seus veículos para manutenção.

Este será um ano de necessários ajustes na economia, po-rém acreditamos que o segmento Frotista tem um potencial de mercado muito grande. Nosso País tem necessidades cres-centes de transportes nos grandes centros urbanos. Isto torna, especialmente, os veículos que tem aplicações comerciais uma importante alternativa de logística. Por isso, a Fiat acredita e dedica esforços especiais nestes segmentos, oferecendo sem-pre veículos atualizados e especialmente projetados para as atividades a que se destinam.

Segmento frotista mantém potencial de crescimento

Paulo Sorge é Diretor de Vendas Diretas da Fiat

59Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

o ano de 2014 foi positivo para as Vendas Frotistas. No total do segmento, crescemos 10 % em relação a 2013 – em um ano em que o mercado, no geral, não apresentou números satisfatórios.

Isso mostra a confiança das empresas compradoras na nossa marca, que procura sempre atender aos clientes com qualidade e rapidez.

Damos destaque, também, aos nossos produtos: Honda Civic, City e Fit, renovados e disponíveis para aquisição através do faturamento direto.

Apesar do cenário econômico não se apresentar favorável em 2015, incluindo o setor automotivo, a Honda trabalha com perspectiva de crescimento, tanto no mercado em geral como também no segmento Frotista, pois contamos com uma rede preparada e uma equipe específica para atender as empresas.

Para este segmento, destacamos o Honda Civic, cujo mo-delo 2016 já é comercializado e tem como novidade a volta da versão EXR, que conta com itens de série exclusivos, como: Multimídia de 7” com Navegador e Air Bags de Cortina. A esses itens exclusivos, somam-se itens de segurança, como o VSA e HSA – presentes também na versão LXR.

Perspectiva 2015

Ricardo Rodrigues da Silvaé Supervisor de Vendas Especiais da Honda Automóveis

Depoimento

60 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

A Hyundai Motor Brasil está presente no País desde 2012, quando inaugurou sua fábrica na cidade de Piracicaba/SP. Desde então, tem traçado uma traje-tória de sucesso e proximidade com os brasileiros,

especialmente por meio da família HB20, linha desenvolvida especial e exclusivamente para o mercado local e que revolu-cionou o segmento de carros compactos.

Aqui, são produzidos os três modelos da família: HB20 (ha-tch), HB20S (sedã) e HB20X (aventureiro). Desde seu lança-mento, a linha HB20 tem colecionado os mais importantes prêmios da imprensa especializada, com destaque para o Carro do Ano 2013 e o de Clientes Mais Satisfeitos, conferido pelo instituto de pesquisa internacional J. D. Power.

Logo no início deste ano, comemoramos a venda de 400 mil unidades do HB20, isso em pouco mais de 2 anos de comercia-lização. A intenção é repetir em 2015 o mesmo desempenho de 2014, quando produzimos e vendemos 180 mil carros HB20, ocupando plenamente nossa capacidade de produção, nos três turnos diários.

Toda a linha HB20 está disponível para vendas a empresas e soluções personalizadas podem ser incorporadas para garantir a total satisfação aos clientes, o que tem sido a meta da Hyundai dentro de seu objetivo maior de se tornar a Marca mais Amada do Brasil.

Hyundai desenvolveu a família HB20 para o Brasil

Franco Takeji ode é Gerente de Vendas Diretas da Hyundai Motor Brasil

Depoimento

61Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Assumimos a operação de nossa marca em outubro de 2012 e enfrentamos a difícil missão de colocá-la no mercado brasileiro num momento de enorme competitividade. No entanto, trabalhamos duro e com os pés no chão para

alcançar os resultados que acabaram por comprovar que nossa estra-tégia estava correta. Em 6 meses, estruturamos a empresa com uma pequena rede de concessionárias e fizemos o lançamento do produto que logo caiu no gosto do consumidor, o SUV X60.

O bom nível de venda do SUV X60 puxou o crescimento da Lifan e acabou se consolidando como o veículo mais vendido em 2014 dentre as marcas chinesas.

Esse forte crescimento ainda registrou outra meta importante, como estar na lista de carros importados como o 4º mais vendido, com um total de 4.586 unidades. Como resumo de tudo isso, a Lifan Motors foi uma das montadoras que mais registrou crescimento de vendas em 2014 em relação a 2013, chegando a 136,5% de aumento. No total, foram vendidos em 2014 5.355 unidades contra 2.264 em 2013.

Lançamos outros dois produtos em 2014 para os quais projetamos um crescimento expressivo nos próximos anos. O primeiro deles é o minitruck Foison, segundo veículo da marca no mercado brasileiro e que abriu a participação da Lifan no segmento de veículos urbanos de carga, os chamados VUCs. O Foison busca suprir uma lacuna existente no segmento de VUCs no mercado e se diferencia pela força de seu motor 1.3 a gasolina, pela maior caçamba da categoria e também pelo baixo custo de aquisição e manutenção. Ele ocupa um espaço existente entre os VUCs com motor 1.0 e os comerciais leves com motores maiores, cuja área e capacidade para carga é menor.

O terceiro produto da marca – o sedan compacto 530 – foi apre-sentado no final de 2014 e chegou ao mercado praticamente agora, no início de 2015. Temos um lançamento já pronto para o final desse ano e seguimos num caminho de crescimento gradativo, com ampliação de presença sobre bases sólidas e com foco totalmente voltado para atender as necessidades do consumidor, que hoje exige um produto confiável, por preço justo e com excelente nível de serviços pós-vendas.

Esses são os desafios que a Lifan Motors enfrenta diariamente, ciente de que isso é um trabalho permanente e de constante aper-feiçoamento.

Lifan quer crescer em bases sólidas

Jair Leite de oliveira é Diretor Comercial da Lifan Motors

Depoimento

62 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

o ano de 2014 foi muito especial para nossa marca. A Mercedes-Benz do Brasil conquistou resultados expressivos nas vendas de automóveis, registrando seu melhor desempenho no mercado brasileiro.

Com 11.912 unidades emplacadas entre janeiro e dezembro, fechamos o ano com uma participação de 30,2 % no segmento de veículos Premium.

Em Vendas Corporativas, nossa participação também foi sa-tisfatória. Atingimos a marca de 500 unidades comercializadas, representando um aumento de 26 % em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esses números mostram que adotamos a estratégia correta durante 2014. Expandimos a rede de concessionários de 32 para 45 pontos, desenvolvemos um novo Programa de Revisão Declarada e lançamos modelos que representam a nova identi-dade da marca, como o Classe C e o GLA.

Para 2015, vamos continuar expandindo a rede, oferecendo novos serviços e lançando veículos para o público local. Além disso, continuaremos com as obras na nova fábrica de Irace-mápolis, no interior de São Paulo, para que as operações sejam iniciadas em 2016.

Com isso, acreditamos que será possível aumentar consi-deravelmente a participação da Mercedes-Benz no mercado brasileiro, tanto em vendas corporativas, como no varejo.

Ano de expansão

Rodrigo Soares é Coordenador de Vendas Corporativas Automóveis da Mercedes-Benz

Depoimento

63Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Comercialmente, o ano de 2014 foi muito importante para a Motocar. Com a abertura de 20 novas concessionárias – com expectativa de atingir a marca de 30 em 2015 – a rede Motocar se encontra em momento de franca expan-

são. A abertura de uma concessionária é considerada uma ótima alternativa de investimento nas mais diversas regiões do País, com excelentes margens operacionais e investimentos iniciais abaixo dos R$ 500.000,00.

Ainda em 2014, implementamos o departamento de Vendas Diretas para atender aos clientes Frotistas – empresas, locadoras e governo. Em nosso primeiro mês de operação, firmamos um acordo nacional com a transportadora JadLog, detentora de mais de 500 franquias no território brasileiro, disponibilizando o modelo MCF-200 a toda sua rede como nova opção de transporte.

Nosso produto já opera em cidades como Teresina/PI, Araçatuba/SP e Maringá/PR e estimamos atingir uma média de venda de 600 veículos nesta operação.

O departamento de Vendas Diretas também possui projetos em andamento com o governo para auxiliar os munícipios em questões de mobilidade urbana, com forte aposta no modelo MTX-150.

Acreditamos que os Triciclos Motocar são a revolução do transporte brasileiro, apresentando o melhor custo x benefício nas mais diversas operações e sendo uma montadora 100% brasileira, em busca do constante aprimoramento de seus produtos e serviços.

2015: Ano de expansãoe bons negócios !

Carlos Araújo é Diretor de Vendas e Marketing da Motocar

Depoimento

64 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Alexander Ferguson é Gerente de Vendas Diretas da Nissan do Brasil

Depoimento

Ano de desafios !

A Nissan fechou o ano de 2014 com 72.362 unidades vendidas, entre comerciais leves e veículos de passeio, total que lhe garantiu a 9ª posição no ranking das mar-cas mais vendidas e 2,5% de participação de mercado.

Desse total, 18.632 unidades foram comercializadas pelo canal de Vendas Diretas.

Nossos produtos mais procurados foram, respectivamente: a picape Frontier, o sedan Versa, o compacto New March e o sedan Novo Sentra.

Este ano de 2015 será desafiador, pois, por conta do cenário econômico, a luta da indústria automobilística será pela manu-tenção do patamar de 2014 nas vendas.

Em 2015, a linha Nissan irá ganhar mais um produto totalmente produzido no Brasil: o Novo Versa.

O modelo será fabricado na nova unidade industrial da Nissan no País, inaugurada em 2014, na cidade de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. Lá, já produzimos o New March, o hatch compacto que introduziu diferenciais no segmento, como câmera de ré e integração com as redes sociais no sistema multimídia.

A Nissan aposta muito nesse modelo, pois nos permitirá aten-der a clientes de diversos segmentos.

65Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

PSA se reposiciona no atendimento ao mercado Corporativo e unifica estrutura

Luiz Eduardo Pacheco é Diretor de Vendas Corporativas e Seminovos da Peugeot Citroën DS Brasil.

Depoimento

As marcas Peugeot e Citroën se reposicionam no mer-cado com o objetivo de atuar de forma mais focada na oferta de veículos de passeio e utilitários leves.

Desta forma, temos a perspectiva de crescer 15% sobre o volume de vendas do ano passado.

Em 2014, a marca Citroën somou 4.200 Vendas Diretas, sendo 640 veículos para locadoras. O mix de vendas foi de 5 % do segmento de luxo; 49 %, médio e 46 % de compacto. Já a marca Peugeot somou 3.700 Vendas Diretas, com volume de 720 unidades para locadoras, sendo que o mix ficou em 5 % de modelos de luxo, 41 % de médios e 54 % de compactos.

Para o mercado de forma geral, nossa perspectiva é de manutenção do peso das compras do segmento Corporativo na ordem de 34 % - 35 % via locadoras, sendo 18 % - 19 % com terceirização das Frotas. O mercado poderá se retrair 7,5 % (para 800 mil unidades), depois de ter atingido o recorde histórico de 865.000 unidades em 2014.

Os modelos que comercializamos no Brasil da marca Citroën, são: C3, C3 Picasso, AIRCROSS, AIRCROSS Salomon, C4 Lounge, Jumper Minibus, Jumper Furgão e Jumper Vetrato. Já da marca DS, são: DS 3, DS 4 e DS 5. E da marca Peugeot, são: 208, 308, 308 Quiksilver, 308 Roland Garros, 308 CC, 408, 2008, 3008 e RCZ.

A partir deste ano, nossa estrutura de atendimento ao merca-do corporativo será única para as 3 marcas do grupo: Peugeot, Citroën e DS.

66 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Qualidade em Vendas Diretas !

No caminho oposto ao mercado automobilístico – cujas vendas de 2014 foram cerca de 8 % menores que 2013 – a Toyota incrementou seu volume em expressivos 10 %, fechando 2014 com 195.000 unidades comercializadas, correspondentes a 5,6 % de participação de mercado, marcando definitivamente sua entrada na acirrada

disputa pelos consumidores de veículos no País. A consolidação do Etios no gosto do brasileiro foi significativa para um veículo em início do

ciclo de vida. O usuário comercial conheceu o produto – e aprovou ! Seja para o grande Frotista, seja para o proprietário individual (sucesso entre os taxistas), as características de economia, ex-celente espaço interno, ótimo desempenho, extrema segurança e, principalmente, a reconhecida qualidade Toyota, fizeram do Etios um forte competidor nesse segmento repleto de opções. Como pode ser visto nas ruas do Brasil, temos cada vez mais Etios disponíveis como táxis. Caminhamos a passos largos para obter a liderança desse segmento.

O Novo Corolla foi lançado em março e imediatamente atingiu o sucesso. Vendemos mais de 63.000 unidades em 2014, mantendo a liderança do segmento de sedans médios. Como era esperado, foi eleito o veículo preferido das Pessoas com Deficiência, totalmente adequado em termos de espaço, conforto e preço, características também exigidas pelos taxistas. Os executivos das Empresas também comemoraram a mudança de modelo, exigindo o Corolla como veículo benefício.

A Hilux atinge a maturidade como o veículo invencível, atingindo a marca de 43.000 unidades vendidas em 2014. Nosso padrão de atendimento em versões orientadas para o trabalho se manteve impecável, sempre oferecendo veículos de qualidade, durabilidade e confiabilidade.

Também a Hilux SW4 mantém seu espaço nas Vendas Diretas, sendo excelente opção para executivos de empresas, além de adquirir ótima relação custo x benefício com a isenção de impostos para Pessoas com Deficiência.

Apesar das dificuldades econômicas reinantes nesse início de 2015, mantemos nossos planos de crescimento no mercado brasileiro. Prevemos a inauguração de nossa Fábrica de Motores de Porto Feliz/SP ainda em 2015. Trabalhamos arduamente para inaugurar em 2016 o novo Centro de Distribuição em Suape/PE. Já definimos a ampliação do volume de produção de Etios em Sorocaba/SP. Ou seja, investimentos planejados, mantendo a confiança no País.

O principal item que norteia o Administrador de Frotas é a nossa principal e reconhecida ca-racterística: qualidade ! Por esse motivo, podemos garantir nossos veículos por 3 anos sem limite de quilometragem ou limitado a 100.000 Km em uso comercial, como já fazemos há muito.

Adicionalmente, proporcionamos o melhor atendimento de pós-vendas em todo o território na-cional, com horário estendido em alguns concessionários, para melhor aproveitamento do Frotista.

Nosso line-up é cuidadosamente estudado para adequação às diversas necessidades do consumidor, desde o simples lazer até utilizações sofisticadas de trabalho. Com um compacto de qualidade como o Etios, com o sucesso do Novo Corolla e com a difusão contínua da Hilux e da SW4, estamos preparados para mais um recorde de vendas em 2015.

Rubens Santinié Gerente de Vendas Diretas da Toyota do Brasil

Depoimento

67Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Locadoras / Terceirizadores de Frotas

Avis Budget Brasil Aluguel de Automóveis

Endereço

Dallas Rent a Car

Rua Tito - Nº 66 - Vila Romana

São Paulo/SP

CEP: 05051-000

www.avis.com.br

Contato Frotista

Fernanda Boaro

Tel. 11 3594-4117

e-mail: [email protected]

Hertz

Endereço

Hertz Aluguel de Carros

Avenida Santa Catarina - Nº 1.415 - Vila Mascote

São Paulo/SP

CEP: 04378-300

www.hertz.com.br

Contato Frotista

Central de Terceirização: 0800 723 7423

Assistência 24 horas: 0800 723 7623

ALD Automotive

Endereço

ALD Automotive S/A

Rua Apeninos - Nº 222 - Aclimação

São Paulo/SP

CEP: 01533-000

11 3147-4710

www.aldautomotive.com.br

Contatos Frotista

André Scotti (SP) | Eduardo Kossatz Saad (RJ)

Tel. 11 3147-4802 e 11 98337-5634 | 21 3231-8489 e 21 96612-6452

e-mail: [email protected]

e-mail: [email protected]

Arval Brasil

Endereço

Arval Brasil Ltda

Av. Chedid Jafet - Nº 222 - Bloco A - 2º Andar

Vila Olímpia - São Paulo/SP

CEP: 04551-065

www.arvalbrasil.com.br

/arvalbrasil.br

@ArvalBrasil_br

/company/arval-brasil

/arvalbrasil

Contato Frotista

Tel. 0800 70 27825

e-mail: [email protected]

68 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

LM Frotas

Endereço

LM Transportes Interestaduais Ltda

Rua da Alfazema - Nº 761 - 7º Andar - Edifício Iguatemi Business & Flat

Caminho das Árvores

Salvador/BA

CEP: 41820-710

www.lmfrotas.com.br

Contato Frotista

Tel. 71 2102-9600 e 11 5505-2294

e-mail: [email protected]

LeasePlan Let’s Terceirização de Frota

Endereço

Let’s Rent a Car S/A

Escritório SP: Av. Elizeu de Almeida - Nº 808 - Butantã

São Paulo/SP - CEP: 05533-000

Matriz: Av. Eng. Camilo Dinucci - Nº 2.885 - Jd. Arco-Íris

Araraquara/SP - CEP: 14808-100

www.lets.com.br

/company/let-s-rent-a-car

Contato Frotista

Anderson Holanda

Tel. 11 97166-5820 | 0800 709 00 10

e-mail: [email protected]

Localiza Gestão de Frotas

Endereço

Localiza Gestão de Frotas

Avenida Bernardo Monteiro - Nº 1.563 - Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP: 30150-902

www.localiza.com/frotas

Contato Frotista

Tel. 0800 979 3003

e-mail: [email protected]

Endereço

LeasePlan Brasil

Alameda Rio Negro - Nº 585 - 10º Andar - Edifício Padauiri

Barueri/SP

CEP: 06454-000

www.leaseplan.com.br

Contato Frotista

Roberto Varallo

Tel. 11 3296-8600

e-mail: [email protected]

69Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Locamerica Mister Car

Endereço

Mister Car Rent a Car Locadora de Autos Ltda

Rua do Gasômetro - Nº 721 - Brás

São Paulo/SP

CEP: 03004-001

www.mistercar.com.br

/MisterCarRentACar

@mistercar_rent

Contato Frotista

Marcelo Nunes

Tel. 11 2172-0705 | Cel. 97956-2388

e-mail: [email protected]

Ouro Verde

Endereço

Ouro Verde Locação e Serviço S/A

Matriz: Rua João Bettega - Nº 5700 - CIC - Curitiba/PR - CEP: 81350-000

Escritório SP: Av. Eng. Luiz Carlos Berrini - Nº 1.297 - 5º Andar - Cj. 51

Cond. Edif. Sudameris - Itaim Bibi - São Paulo/SP - CEP: 04571-932

www.ouroverde.net.br

/grupoouroverde

/GrupoOV

/company/871518

Contato Frotista

Miguel Karasiaki Junior (Regional Sul e Telecom) e

Diego Miranda Pedroza (Regional Sudeste)

41 3239-7000 | 11 5098-8888

[email protected]

Relsa Brasil

Endereço

Relsa Brasil Locação de Veículos Ltda

Avenida Antártica - Nº 240 - Barra Funda

São Paulo/SP

CEP: 01141-060

www.relsabrasil.com

Contato Frotista

Sirlene Almeida

Tel. 11 3392-4339

e-mail: [email protected]

Endereço

Companhia de Locação das Américas

Av. Raja Gabaglia - Nº 1.781 - 12º e 13º Andar - Luxemburgo

Belo Horizonte/MG

CEP: 30380-457

www.locamerica.com.br

/Locamerica

@_Locamerica

/company/locamerica

/locamericafrotas

Contato Frotista

Tel. 31 3319-1500

e-mail: [email protected]

e-mail: [email protected]

70 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Tfleet

Endereço

Tfleet Tecnologia e Gestão da Informação LTDA

Rua Domingos de Morais - Nº 2.036 B - Vila Mariana

São Paulo/SP

CEP: 04036-000

www.tfleet.com.br

Contato Frotista

Tel. 11 3140-6401

e-mail: [email protected]

Rodobens Leasing & Locação

Endereço

Rodobens Locadora de Veículos Ltda

Rua Estado de Israel - Nº 975 - Vila Clementino

São Paulo/SP

CEP: 04022-002

Tel. 11 2192-3000

www.rodobens.com.br

Contato Frotista

Herilton Pereira

Tel. 11 2192-3000 (Ramal 3058)

e-mail: [email protected]

Unidas JSL

Endereço

Unidas S/A

Rua Cincinato Braga - Nº 388 - Bela Vista

São Paulo/SP

CEP: 01333-010

www.unidas.com.br/terceirizesuafrota

/unidasoficial

@unidasoficial

Contato Frotista

Valeria Brogin

e-mail: [email protected]

Endereço

JSL S/A

Av. Pres. Juscelino Kubitscheck - Nº 1.327 - Conj. 221

Edifício Internacional Plaza II - Vila Nova Conceição

São Paulo/SP

CEP: 04543-011

Contatos Frotista

Rafael Fleming | Renato Augusto Perim

Tel. 11 3154-4025 (R. 1917)

Tel. 11 97462-0695

Tel. 11 3154-4095

Tel. 11 99998-2988

E-mail: [email protected] | [email protected]

71Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Em nota, a ANFAVEA informou o mercado que o governo brasileiro e o mexicano assina-ram um novo acordo comercial automotivo no início de março último. O acordo é válido por 4 anos e garante a importação mútua de veículos sem impostos até o valor de R$ 1,56 bilhão. E esse montante subirá 3% ao ano a partir de 2016.

Outra notícia que a entidade divulgou no início de março foi a Resolução do Contran Nº 518, estabelecendo requisitos de instalação e procedimentos de ensaio de cintos de se-gurança, apoios de cabeça e ancoragem em automóveis, comerciais leves e caminhões.

General Motors 90 anos

ANFAVEA: México e Resolução do Contran

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Notas

A General Motors (GM) comemorou no dia 26 de janeiro seus 90 anos de ati-vidades no Brasil – marco histórico para a

empresa que chegou em solo brasileiro em 1925. Por aqui, os mais de 14,5 milhões de veículos fabricados com a marca Chevrolet marcaram, e marcam, a vida dos brasileiros.

A Chevrolet é hoje uma das maiores marcas de veículo do mundo em toda a his-tória, com negócios em mais de 140 países e vendas anuais de mais de 4,9 milhões de veículos. Atualmente, a segundo a GM,

a montadora tem a mais completa linha de automóveis do Brasil, com 14 modelos.

A empresa encerrou 2014 com ótimos resultados: 100 mil unidades do Prisma, o Onix próximo à marca de 200.000 veícu-los produzidos, 100 mil unidades da Spin concluídas desde o lançamento em 2012 e a melhor venda da história da picape S-10, com 54.255 unidades emplacadas. No ano passado (2014), a Chevrolet ven-deu 578.983 unidades e foi líder de vendas no varejo.

O Brasil é o 3º maior mercado da empresa no mundo, depois de Chi-na e Estados Unidos. Além das plan-tas industriais de São Caetano do Su l/SP, São José dos Cam-p o s / S P e G r a v a t a í / R S , a companhia conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes/SP, Sorocaba/SP e Indaiatuba/SP, além de um Centro Tecno-lógico, também em São Caetano do Sul/SP, com capacidade para desenvolvimen-to completo de novos veículos. A GM do Brasil também tem em Joinville/SC linhas industriais de onde saem moto-res e cabeçotes de alumínio. Segundo a montadora, R$ 6,5 bilhões serão aplicados no desenvolvimento de novos produtos, na atualização da linha de veículos e no desenvolvimento de tecnologias ligadas à eficiência energética e conectividade – seg-mento no qual a GM é referência com os carros da marca Chevrolet.

72 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

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74 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Audi

BWM

Endereço

Audi do Brasil Indústria e Comércio de Veículos Ltda

Rua Verbo Divino - Nº 1.547 - 3º Andar - Chácara Santo Antônio

São Paulo/SP

CEP: 04719-002

Tel. 11 3041-2834

www.audi.com.br

Endereço

BMW Group Brasil

Rua Henri Dunant - Nº 1.383 - 22º e 23º Andares

Condomínio Morumbi Corporate - Morumbi

São Paulo/SP

CEP: 04709-111

Tel. 11 5186-0400

www.bmw.com.br

Presidente

Jörg Hofmann

Diretor de Vendas

Thiago Lemes

Tel. 11 3041-2899

E-mail: [email protected]

Gerente Nacional de Vendas

Alexandre Gaeta

Tel. 11 3041-2834

E-mail: [email protected]

Vendas Diretas

Marcelo Barros

Tel. 11 3041-2827 Cel. 11 9 9947-4619

E-mail: [email protected]

Chery Brasil

Endereço

Chery Brasil Importação, Fabricação e Distribuição de Veículos LTDA

Rua Harold Barnsley Holland - Nº 1.560 - Rio Abaixo - Jacareí/SP

CEP: 12334-403

Tel. 12 95782-5205

[email protected] | www.cherybrasil.com.br r

Dados montadoras

Diretor de Vendas da BMW do Brasil

Martin Fritsches

Tel. 11 5186-0400

E-mail: [email protected]

Diretor da MINI Brasil

Julian Mallea Negri

Tel. 11 5186-0400

Gerente Nacional de Vendas Corporativas,

Diretas e Especiais

Felipe Carvalho

Tel. 11 5186-0400

E-mail: [email protected]

Gerente Nacional de Vendas Sênior MINI Brasil

Rodrigo Novello

Tel. 11 5186-0400

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Chery Brasil

Filipe Pereira

Tel. 11 97239-6194

E-mail: [email protected]

Diretora de Relações Governamentais

Gleide Souza

Tel. 11 5186-0400

E-mail: [email protected]

Comunicação Corporativa

Vladimir Mello

Tel. 11 5186-0631

E-mail: [email protected]

Comunicação Corporativa

Mariana Roméro

Tel. 11 5186-0618

E-mail: [email protected]

Comunicação Corporativa

Paula Cichini

Tel. 11 5186-0452

E-mail: [email protected]

Vendas Diretas

Mauro Kondo

Tel. 11 3041-2915

Cel. 11 9 4119-0761

E-mail: [email protected]

Supervisor de Vendas Diretas Chery

Brasil

Eduardo de Almeida

Tel. 12 99104-7587

E-mail:

[email protected]

75Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Fiat Chrysler Automobiles

Endereço

FCA - Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda

(Marcas Chrysler | Jeep | Dodge | Ram)

Rua Funchal - Nº 418 - 16° Andar - CJ. 1.601 | 1.602

Vila Olímpia - São Paulo/SP

CEP: 04551-060

Tel. 11 4949-3900

www.jeep.com.brbr

Supervisora de Vendas Diretas

Silvana Silva Santavicca

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Gilson Almeida

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Fábio Biluca

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Kleber Mello

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Sidnei Pomaro

E-mail:

[email protected]

Fiat

Endereço

Fiat Automóveis S.A

Rodovia Fernão Dias - BR 381 - KM 429 - Betim

Minas Gerais/MG

CEP: 32530-000

Tel. 31 2123-2111

www.fiat.com.br

Diretor de Vendas Diretas e

Veículos Comerciais

Paulo Eduardo Sorge

Gerente de Vendas Diretas

Cristiano Bandeira

Marketing Vendas Diretas

Graziela Kamei

Tel. 31 2123-6653

E-mail: [email protected]

Key Account Vendas Diretas

Dárcio Pinto

E-mail: [email protected]

Key Account Vendas Diretas

Kenji Wakimoto

[email protected]

Gerente de Veículos Comerciais

Cláudio Tieppo

Vendas de Veículos Comerciais

Ronaldo Lago

E-mail: [email protected]

GM

Endereço

General Motors do Brasil LTDA

Avenida Goiás - Nº 1.805

São Caetano do Sul/SP

CEP: 09550-900

www.chevrolet.com.brbr

Gerente Divisional Vendas Diretas (São

Paulo Capital, Minas Gerais, Centro Oeste

e Tocantins)

Paulo C. Souza

E-mail: [email protected]

Gerente Divisional Vendas Diretas

(São Paulo Interior, Região Sul)

Guilherme Bianchi

E-mail: [email protected]

Gerente Divisional Vendas Diretas (Rio de

Janeiro, Espirito Santo, Região Nordeste e

Região Norte)

Eric Loretto

E-mail: [email protected]

Gerente Sênior de Vendas Diretas e

Distribuição

Marcelo Tezoto

E-mail: [email protected]

Gerente Regional

Vendas Diretas - Táxi/PcD

Marcos Saraiva

E-mail: [email protected]

Gerente Regional

Vendas Diretas - Governo

Jean Tezzon

E-mail: [email protected]

76 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Ford

Endereço

Ford Motor Company Brasil LTDA

Avenida do Taboão - Nº 899 - Rudge Ramos

São Bernardo do Campo/SP

CEP: 09655-900

www.ford.com.br

Gerente de Vendas Regional

Belo Horizonte

Márcio Pereira

Tel. 31 3237-7282

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Regional Brasília

Antônio Freitas

Tel. 61 3901-1029

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Regional

Rio de Janeiro

Mário Callegaro

Tel. 21 2178-2900

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Regional Nordeste

Demétrio Fleck

Tel. 81 3466-6404

E-mail: [email protected]

Regional São Paulo Interior

Cíntia Pelegrina

Tel. 14 3234-5660

E-mail: [email protected]

Diretor de Vendas

Guy Rodriguez

Gerente Nacional de Vendas

Maurício Miyake

Gerente de Operações de Vendas

Lucíola Almeida

Gerente de Vendas Regional

Porto Alegre

Carlos Gasquez

Tel. 51 3901-1516

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Regional Curitiba

Ricardo Bianchi

Tel. 41 3901-1101

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Regional São Paulo

Pedro Resende

Tel. 11 5070-9502

E-mail: [email protected]

Endereço

Honda Automóveis do Brasil LTDA

Estrada Municipal Valêncio Calegari - Nº 777

Rua Interna - Nº 09 - Prédio 1A - Distrito de Nova Veneza

Sumaré/SP

CEP: 13181-903

www.honda.com.br

Supervisor de Vendas Diretas

Ricardo Rodrigues da Silva

Tel. 19 3864-7707

E-mail: [email protected]

Representante de Vendas

Marcelo Antonioli Lourenço

Tel. 19 3864-7708

E-mail: [email protected]

Honda

77Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Endereço

Hyundai Motor Brasil

Avenida das Nações Unidas - Nº 14.171

21º Andar - Torre C (Crystal)

Vila Gertrudes - São Paulo/SP

CEP: 04794-000

www.hyundai.com

Endereço

Hyundai Caoa do Brasil LTDA

Avenida Ibirapuera - Nº 2.822 - Moema

São Paulo/SP

CEP: 04028-002

www.hyundai-motor.com.br

Gerente de Vendas Diretas

Franco Takeji Ode

Tel. 11 5186-7571

Cel. 19 3373-0790

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas Especiais

Érika Peghin

Tel. 11 5538-1012

Cel. 11 94193-2680

E-mail: [email protected]

Hyundai Brasil

Hyundai Caoa

Endereço:

JAC Motors

Escritório Central ECEN: Avenida Mofarrej - Nº 1.024

Vila Leopoldina - São Paulo/SP

CEP: 05311-000

Tel. 11 3839-6000

www.jacmotorsbrasil.com.br

Gerente Nacional de Vendas

Frotista e Governo

Ricardo Barros Xavier

Tel. 11 3839-6465

Cel. 11 99427-2205

E-mail: [email protected]

Coordenador de Vendas

Frotistas São Paulo/SP

Fernando Monteiro

Cel. 11 99759-5398

E-mail: [email protected]

Coordenador de Vendas Brasília/DF

Francisco de Assis Albuquerque Jr.

Cel. 61 8112-7875

E-mail: [email protected]

JAC Motors

Coordenador de Vendas Frotistas

Rio de Janeiro/RJ

Alexis Kauss Andrade

Cel. 21 96461-7448

E-mail: [email protected]

78 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Endereço:

Jaguar Land Rover Brazil & Latin America

Avenida Ibirapuera - N° 2.332 - Torre I - 10º andar

Moema - São Paulo/SP

CEP: 04028-002

Tel. 11 5056-7000

www.jaguar.com | www.landrover.com

Presidente

Terry Hill

Tel. 11 5056-7000

Diretor de Operações Brasil

Ruben Barbosa

Tel. 11 5056-7000

Gerente de Vendas Corporativas

Mário Paziani

Tel. 11 5056-7437

Cel. 11 9 4195-3826

E-mail: [email protected]

JaguarLand Rover

Endereço

Kia Motors do Brasil

Avenida Francisco Ernesto Fávero - Nº 662

Jardim Rancho Grande - Itú/SP

CEP: 13309-290

Fone: 0800 7711 011 / 11 4024-8000

www.kiamotors.com.br

Presidente

José Luiz Gandini

Diretor de Vendas

Ary Jorge Ribeiro

Tel. 11 4024-8022

E-mail: [email protected]

Gerente de Pós Venda

Nobuyuki Taniguchi

Tel. 11 4024-8000

E-mail: [email protected]

Kia

Endereço

Lifan do Brasil Automotores Ltda

Avenida dos Migrantes - Nº 860

Salto/SP

CEP: 13322-170

Tel. 11 2811-8585

www.lifanmotors.com.br

Contato Frotista

www.lifanmotors.com.br/carros/contato.php

Lifan Motors

79Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Endereço

Mercedes-Benz do Brasil LTDA

Avenida Alfred Jurzykowski - Nº 562

São Bernardo do Campo/SP

CEP: 09680-900

www.mercedes-benz.com.br

Vendas Especiais Automóveis

Rodrigo Soares

Tel. 11 4173-6545

E-mail: [email protected]

Mercedes-Benz

`

Endereço

MMC Automotores do Brasil LTDA

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek - Nº 1.600

Vila Nova Conceição

São Paulo/SP

CEP 04543-000

[email protected]

www.mitsubishimotors.com.br

www.mitfrotista.com.br

Diretor Comercial

Fernando Matarazzo

Gerente de Vendas ao Governo e Frotistas

Valdir Marques de Souza

Tel. 11 5694-2820

E-mail: [email protected]

Mitsubishi

`

Endereço

Motocargo Indústria e Comércio de Triciclos LTDA

Rua Nilton Coelho de Andrade - Nº 210

Jd. Andarai

São Paulo/SP

CEP: 02167-010

Tel: 11 2631-6066

www.triciclosmotocar.com.br

Diretor de Vendas e Marketing

Carlos Araújo

Tel. 11 2631-6066

E-mail: [email protected]

Vendas Diretas

João Carlos Ferraz de Camargo Junior

Tel. 11 2631-6066

E-mail: [email protected]

Motocar

80 Frota & Mercado Janeiro/Fevereiro/Março 2015

Endereço

Nissan do Brasil Automóveis LTDA

Rua Acre - Nº 15 - Centro

Rio de Janeiro/RJ

CEP: 20081-000

www.nissan.com.br

Gerente de Vendas Diretas

Alexander Ferguson

Tel. 11 9 8548-0021

E-mail: [email protected]

Grandes Contas e Governo

Murilo Golfetti

Tel. 11 9 6422-1129

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas - Região Sul e

SP Capital

Igor Santigo

Tel. 11 2184-8367

Cel. 11 9 8458-9734

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas - Região

Sudeste e Interior de SP

Raphael Duarte

Cel. 11 9 5286-0004

E-mail : [email protected]

Consultor de Vendas Diretas -

Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste

Kleber Olah Gonçalves

Cel. 11 9 8664-4997

E-mail: [email protected]

Nissan

Endereço

Avenida Piraporinha - Nº 1.111 - Planalto

São Bernardo do Campo/SP

CEP: 09895-510

Fone: 11 4390-4000

www.toyota.com.br

Gerente Geral de Vendas

Vladimir Centurião

Gerente de Vendas Diretas

Rubens Santini

Tel. 11 4390-4123

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Guilherme Alves

Tel. 11 4390-4034

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas Diretas

Fernando Klein

Tel. 11 4390-4079

E-mail: [email protected]

Gerente de Vendas ao Governo e

Veículos Especiais

Rubens de Oliveira

Tel. 11 4390-4114

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas ao Governo

Paulo Mesquita

Tel. 11 4390-4029

E-mail: [email protected]

Toyota

Endereço

PSA Peugeot Citroën

Unidade GT Plaza - SP

Rua Engenheiro Francisco Pitta Brito - Nº 779

Santo Amaro - São Paulo/SP

CEP: 04753-080

www.peugeot.com.br | www.citroen.com.br

Diretor de Vendas Corporativas e

Seminovos Peugeot Citroën DS Brasil

Luiz Eduardo Pacheco

E-mail: [email protected]

Key Account Regional -

Sul e Grande São Paulo

André Reche

E-mail: [email protected]

Key Account Regional -

Grande SP, RJ / ES, N / NE

Lucas Lins

E-mail: [email protected]

Key Account Grandes Contas

Sandro Brandolin

E-mail: [email protected]

Key Account Vendas ao Governo

Débora Rocha

E-mail: [email protected] Peugeot Citroën

81Frota & MercadoJaneiro/Fevereiro/Março 2015

Endereço:

Renault do Brasil S/A

Rua Fidêncio Ramos - Nº 223 - 9º andar - Edifício Palladio

Vila Olímpia - São Paulo/SP

CEP 04551-010

Tel. 11 2184-8300

www.renault.com.br

[email protected]

Renault

Diretor de Vendas a Empresas

Alexandre Souza de Oliveira

Tel. 11 2184-8302

E-mail: [email protected]

Consultor de Governo

Ricardo dos Santos

Te. 11 2184-8062

Cel. 11 9 8598-9314

E-mail:[email protected]

Consultor de Pós Vendas Grandes contas, Locadoras e

Governo

Leandro Baeza

Te. 11 2184-9438

Cel. 11 9 8515-3474

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R2A

(SP, ABC e Litoral)

André Lima

Tel. 11 2184-1016

Cel. 11 9 8197-0157

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R2B

(SP e Vale do Paraíba)

Edvânia Simões

Tel. 11 2184-9438

Cel.11 9 8335-2071

Email: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R2C

(Interior SP)

Marcelo Nadaletti

Cel. 11 9 8515-3531

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R3A

(RJ e ES)

Jonathas Costa

Cel. 11 9 8145-5015

Email: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R3B (MG)

Adriana Lopes

Cel. 31 9836-9152

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R5

(Nordeste)

Eduardo Uchiyama

Tel. 11 2184-9438

Cel. 81 9602-2739

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas a Empresas -

Grandes Contas, Locadoras

Adrian Boquetti

Tel. 11 2184-8350

Cel. 11 9 8799-2192

E-mail: [email protected]

Consultor de Vendas a Empresas -

Grandes Contas, Locadoras

Paulo F. Figueiredo

Tel. 11 2184-9424

Cel. 11 9 8372-2392

E-mail: [email protected]

Consultora Vendas a Empresas -

Grandes Contas, Locadoras

Lílian Volponi

Tel. 11 2184-8350

Cel. 11 9 8369-8529

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota de Proximidade

R1A (PR)

Edílson Santos

Tel. 11 2184-9412

Cel. 41 9945-3222

E-mail: [email protected]

Consultor de Frota Proximidade R1B (SC)

Stefano Barreto

Tel. 11 2184-1034

Cel. 51 9547-0937

E-mail: [email protected]

Endereço

Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores LTDA

Via Anchieta - KM 23,5 - CPI 1271 - Demarchi

São Bernardo do Campo/SP

CEP: 09823-901

Tel. 11 4347-2977

Fax. 11 4347-5735

www.vw.com.br

Gerente Executivo

de Vendas Corporativas

Alberto Andrade

Tel. 11 4347-4567

E-mail: [email protected]

Supervisor Key Account e Governo

Fábio Campos

Tel. 11 4346-6744

E-mail: [email protected]

Gerente de Operações

Daniel Proença

Tel. 11 4347-5151

E-mail: [email protected]

Supervisor Frotistas

Fábio Ayudarte

11 4347-5263

E-mail:

[email protected]

Supervisor de Estratégia e

Implementação de Projetos

Eduardo Sampaio

11 4347-5266

E-mail:

[email protected]

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