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Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Repsol Tem Novo Diretor de Lubrificantes Novas Regras para a Coleta do Óleo Usado Fique por Dentro Mercado Crescimento da Frota de Veículos x Mercado de Lubrificante

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EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaRepsol Tem NovoDiretor deLubrificantes

Novas Regras para aColeta do Óleo Usado

Fique por Dentro

MercadoCrescimento da Frotade Veículos x Mercadode Lubrificante

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Órgão de Divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes - SINDILUB

Presidente: Laercio dos Santos KalauskasVice-Presidente: Lucio Seccato FilhoDiretor Secretário: Carlos Abud RistumDiretor Tesoureiro: Jaime Teixeira CordeiroDiretor Social: Antonio da Silva Dourado

Av. Imperatriz Leopoldina, 1905 - Cj. 17 - V. Leopoldina - São Paulo - SP - 05305-007 - Fone/Fax: (11) 3644-3440/3645-2640Coordenadora: Ana Leme - Site: www.sindilub.org.br - E-mail: [email protected]

Editoração e Fotolito: Ipress - Fone: (11) 3644-5596 - www.ipressnet.com.br

Toda matéria é de inteira responsabilidade de seu autor. Sua publicação visa despertar o debate sobre o assunto a que se refere.

REPSOL TEM NOVO DIRETOR DE LUBRIFICANTESA Divisão de Lubrificantes da Repsol YPF está inician-

do uma nova fase. A partir de agora todos os negóciosda área serão coordenados pelo Brasil, propiciando maisagilidade e flexibilidade às decisões. Outra mudança serána condução dos trabalhos, que passa a ser assumidapelo diretor Nicolás Costa.

Integrante da equipe que iniciou a implantação damarca no Brasil, em 1998, Nicolás Costa assume substi-tuindo o antigo parceiro, Mar-cos Arnaldo Silva. “A Compa-nhia me propôs o desafio dedesenvolver a rede de postos.Essa é a razão da mudança. ONicolás vai impor um estilo deadministrar e vai fazer mudan-ças para melhorar ainda maisos resultados”, comenta.

O projeto da Repsol é au-mentar a rede de postos nospróximos quatro ou cinco anos.“A Companhia deseja ter umarede consolidada no Sul e Su-deste. Temos 300 postos, o objetivo é chegar a 900/1000postos em cinco anos”.

No segmento de lubrificantes a proposta é focar onegócio nas necessidades brasileiras. “Todas as açõesestarão prestando muito mais atenção para a realidadedo Brasil e não tanto na realidade regional da AméricaLatina. Os pilares que vamos manter e perseguir são oprograma de distribuidor que temos implementado e quevamos fazer algumas alterações para alavancar um pou-co mais os resultados; e a associação a marcas fortes,como a Scania e Volkswagen, que na nossa entrada noBrasil contribuiu muito para trazer credibilidade”, expli-ca Costa.

Durante o tempo que esteve à frente da Divisão deLubrificantes, Marcos Arnaldo destaca a evolução domercado em termos de moralização. Segundo ele, asCompanhias sérias tiveram seus direitos preservados, o

que refletiu diretamente na qualidade dos produtos. “Issofaz com que o Brasil tenha maior atratividade. Um merca-do altamente competitivo como é o brasileiro estar mora-lizado é extremamente importante, caso contrário as Com-panhias não terão interesse em investir”.

Ainda no que diz respeito à qualidade, Arnaldo desta-ca a importância da associação com as marcas tradicio-nais. “Essa associação feita pela Repsol e por outras Com-

panhias, agregou valor ao pro-duto. Era uma tendência mun-dial que chegou ao Brasil”.

Fazendo um balanço dosanos que permaneceu no se-tor, o ex-diretor de lubrifican-tes da Repsol garante que cum-priu tudo o que foi prometidodesde as reuniões de introdu-ção da marca, realizadas noSindilub. “Fizemos contratos,fechamos território, introduzi-mos produtos, fizemos progra-mas de treinamento em

marketing, venda e logística. Evidentemente nem todospermaneceram, mas 85% daqueles que começaramconosco continuam”.

O revendedor permanece sendo uma peça muito im-portante para a Repsol. “Eles representam 50% das nos-sas vendas. Logicamente vamos querer aprimorar esserelacionamento, procurar as áreas que podemos melho-rar e também ampliar essa rede”, comenta Costa.

“Aproveito a despedida para agradecer a abertura queo Sindilub nos deu. As reuniões foram fundamentais paraesse contato com o mercado. E agradeço também distri-buidores como Ala, Dispef, Master, Motomecânica, quehá sete anos estão conosco. Eles apostaram na épocaem um sonho que hoje é uma marca consolidada”, con-clui Marcos Arnaldo.

Ana Azevedo

Jornalista

Entrevista

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O NOVO SINTEGRACom o surgimento dos sistemas

eletrônicos de processamento dedados (Era digital), criaram-se instru-mentos ágeis e eficientes para reali-zar quaisquer tipos de controle, inclu-indo os fiscais e contábeis.

Os órgãos fazendários federais,estaduais e municipais vêm utilizan-do dessas ferramentas para controlare fiscalizar todas as operações fiscaisde seus contribuintes. A cada dia, sãocriados novos instrumentos que bus-cam, definitivamente, implantar a cha-mada “Auditoria Fiscal Informatizada”,sistema de análise dos dadoscoletados nas empresas que facilitama fiscalização e permitem apurar di-vergências ou inconsistências passí-veis de notificações fiscais.

Ademais, já se concretizam as ten-dências de geração dos arquivosmagnéticos com a consolidação das

informações nos âmbitos estadual efederal, conforme verificamos nas al-terações introduzidas pelo ConvênioICMS nº 54/05 na legislação relativaao SINTEGRA.

Neste sentido, o Ato Cotepe 35/05, publicado em 10/08/05, introduziunovas especificações técnicas (leiaute)para a geração, o armazenamento eo envio de arquivos em meio digitalrelativos aos registros de documentosfiscais, livros fiscais, lançamentoscontábeis, demonstrações contábeis,documentos de informação econômi-co-fiscais e outras informações de in-teresse do fisco estadual e federal.

O novo Manual de Orientação doLeiaute Fiscal de Processamento deDados, que também inclui lançamen-tos e demonstrações contábeis, pro-duzirá efeitos em relação a fatos ge-radores ocorridos a partir de:

• 1º de janeiro de 2006, para a Secretariada Receita Federal, o Distrito Federal e oEstado de Pernambuco;

• 1º de janeiro de 2007, para os Estados deAlagoas, Amazonas, Ceará, Espírito San-to, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará,Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina eSão Paulo;

• 1º de janeiro de 2008, para os Estados doAcre, Amapá, Bahia, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grandedo Norte, Rio Grande do Sul, Roraima,

Sergipe e Tocantins.

Fecha-se o cerco, restando às em-presas investirem em sistemas eletrôni-cos que ofereçam ferramentas capazesde controlar e auto-fiscalizar as suas ope-rações fiscais e contábeis, promoven-do análises prévias de todas as infor-mações econômico-fiscais que são obri-gadas a fornecer, por meio de arquivosmagnéticos, aos órgãos fazendários.

Wilson Brandão

Consultor Fiscal

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EFEITO KATRINA NO MERCADO DE ADITIVOS

ANTIGOS CLIENTES DA AGIP PODEM CONFIAR NA LINHA LUBRAXA Petrobras Distribuidora, que ad-

quiriu os ativos da Agip no Brasil em2004, está fazendo uma campanha deesclarecimento para indicar ao mer-cado quais produtos da linha Lubraxsão substitutos naturais dos lubrifican-tes da Agip, cuja linhade produção foi des-continuada em março.

Um grupo de traba-lho foi criado para avali-ar as compatibilidadesentre as duas linhas delubrificantes. “Tomamostodos os cuidados nes-sa avaliação. Ao indicarnossos produtos, temoscerteza de que as apli-cações e as aprovaçõesforam cobertas”, afirma MauroNoronha, gerente de Tecnologia daFábrica de Lubrificantes da Petrobras

Distribuidora e coordenador do gru-po de trabalho.

Para informar aos consumidores asequivalências entre os produtos, se-rão fixados cartazes e distribuídos fo-

lhetos explicativos em determinadospontos de venda da linha Lubrax, deforma a orientar os motoristas na es-

colha do Lubrificante Lubrax maisapropriado (vide quadro). Além depostos ex-Agip incorporados pelaPetrobras Distribuidora, esse materi-al explicativo será distribuído em lo-jas de troca de óleo, centros auto-

motivos, autopeças e ofi-cinas mecânicas.

“Assim, quem usavaos lubrificantes Agip,terá a certeza de quedispõe de um produtoLubrax adequado parautilizar na próxima trocade óleo. O Lubrax SJ,por exemplo, é indica-do para substituir o lu-brificante Agip SMO”,explica Marcelo Roma,

coordenador de Lubrificantes da Ge-rência de Marketing de Produtos daPetrobras Distribuidora.

O Sindilub procurando manter os associados semprebem informados, entrou em contato com a assessoria deimprensa da Lubrizol do Brasil, para saber se a empresapossui alguma unidade em Nova Orleans e se esta teriasido afetada de alguma maneira pelo furacão Katrina.

Prontamente a Assessoria informou que não havia qual-quer problema com as fábricas da Lubrizol nos EstadosUnidos, mas que existia a informação de que o Katrinateria afetado fábricas de outras Companhias. Após estainformação, o Sindilub apurou que a fábrica atingida pelofuracão não era da Lubrizol, mas da Chevron Oronite´s, aprincipal fábrica de aditivos para lubrificantes dos Esta-dos Unidos, bem como o terminal primário do Grupo IIIda base de óleos da ConocoPhillips.

Ambas as Companhias informam que ainda é cedopara saber quando as operações estarão regularizadasnovamente. Ainda segundo informações obtidas peloSindilub, outras fábricas de porte menor, e que se encon-travam na rota do furacão, podem ter sido afetadas. Ainformação não pode ser confirmada em função das difi-culdades de comunicação na região.

Para saber os efeitos que estes acontecimentos po-dem trazer para o mercado brasileiro, o Sindilub entrou

em contato com o engenheiro Emerson Leite, dos Labo-ratórios Universal, empresa nacional especializada emaditivos, com sede em Taubaté, São Paulo.

Na análise do engenheiro, a catástrofe certamente serásentida pelo mercado, no máximo em dois ou três me-ses. “Teremos problemas de escassez e elevação de pre-ço nos aditivos. E a grande preocupação deverá ser comorepassar este aumento”.

No que diz respeito ao abastecimento, Leite acreditaque os mercados da França e do Japão têm capacidadede produção para suprir a demanda. “Eles podem rodarfull time para atender esses pedidos. Acredito que os pró-prios concorrentes vão atuar em parceria”.

Em termos de Brasil nem todos os efeitos do Katrinadeverão ser negativos. Leite conta que a fábrica da ChevronOronite´s, em Mauá, São Paulo, estava sendo desativada.“Eles já estão recontratando os funcionários e vão trabalhara todo vapor para suprir as necessidades da América Lati-na”. O engenheiro explica que a unidade brasileira não temcapacidade para suprir toda a produção da americana, mascertamente assumirá papel importante neste momento.

Ana Azevedo

Jornalista

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NOVAS REGRAS PARA A COLETA DO ÓLEO USADODepois de mais de um ano do início da revisão da

Resolução Conama que definia a destinação final dos óle-os lubrificantes usados, foi publicado no dia 27 de junho,no Diário Oficial da União a Resolução 362, que substituia Resolução 9/93.

Para a diretoria do Sindilub, que participou ativamen-te de todo o processo de discussão dos artigos, um pon-to a ser ressaltado é o reconhecimento da importânciada revenda de lubrificantes dentro do contexto ambiental,quer no atacado ou no varejo. “Nos sentimos recompen-sados pela regulamentação da atividade de uma catego-ria que é responsável pela maior parte do lubrificantecomercializado no país”, comenta o assessor da direto-ria, Ruy Ricci.

De acordo com a Resolução 362, o revendedor é todapessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acaba-do no atacado e varejo, ou seja, postos de serviços, ofi-cinas, supermercados, lojas de autopeças, atacadistas,dentre outros.

Na análise de Ricci, a publicação da Resolução é re-sultado de um esforço conjunto de toda uma cadeia, queenvolve coletadores, rerrefinadores, órgãos de meio am-biente e sindicatos de classe. “O Sindilub participou dequase todas as reuniões e sempre defendemos a prote-ção ao consumidor e ao meio ambiente”.

A Resolução publicada determina que a responsabili-dade pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou con-taminado, é do produtor e do importador, e dentro doslimites estabelecidos na Resolução, se inclui também orevendedor do óleo acabado, bem como o gerador doóleo lubrificante usado.

DESTAQUE

O revendedor deve ficar atento para as novas determi-nações da Resolução, como:

• Dispor de instalações adequadas devidamente licenciadaspelo órgão ambiental competente para a substituição doóleo usado ou contaminado e seu recolhimento de formasegura, em lugar acessível à coleta, utilizando recipientespropícios e resistentes a vazamentos, de modo a não con-taminar o meio ambiente;

• o arquivo, por cinco anos, da documentação de compra evenda de lubrificantes, assim como o certificado de coleta quecomprova a entrega do óleo usado ao coletor cadastrado;

• e a obrigatoriedade de fixação em local visível do teor da

legislação, conforme modelo abaixo.

Modelo de alerta para as embalagensde óleo e pontos de revenda

Atenção

O óleo lubrificante após seu uso é um resíduo perigoso.

O óleo lubrificante usado quando é descartado no meioambiente provoca impactos ambientais negativos, taiscomo: contaminação dos corpos de água, contaminaçãodo solo por metais pesados.

O produtor, importador e revendedor de óleo lubrifi-cante bem como o consumidor de óleo lubrificante usado,são responsáveis pelo seu recolhimento e sua destinação.

Senhor Consumidor: retorne o óleo lubrificante usadoao revendedor.

O não cumprimento da Resolução CONAMA acarreta-rá aos infratores as sanções previstas na Lei no 9.605 de12 de fevereiro de 1998 e no Decreto no 3.179, de 22 desetembro de 1999.

Fique por Dentro

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TUDO DE BOMO Sindilub decidiu apostar no po-

tencial da Internet e estabelecer o ca-nal como ferramenta de aproximação,tanto do mercado, quanto das reven-das de lubrificantes e dos fornecedo-res. Para tanto, resolveu abrir espaçopara novas tendências remodelandoe inovando o site da Entidade.

Com um layout mais clean o sitetraz novidades e informações paracontribuir com as atividades do dia-a-dia das associadas. Entre os desta-ques, um ícone deNegócios e Oportuni-dades, um campopara as discussõessobre Varejo e o es-paço para Cursos eTreinamentos.

De acordo com opresidente LaercioKalauskas, o objetivoda mudança é esta-belecer um canal decomunicação maiságil e que permitauma interação entre revendedores.Um exemplo desta interação será oespaço para Negócios e Oportunida-des. Através dele o revendedor po-derá anunciar lotes de produtos paravenda; oferecer serviços, procurar pro-fissionais qualificados, etc.

Outra novidade foi pensada paraagregar valor a quem atua no Varejo.Serão artigos, dicas, novidades, in-

feito com a Tribolab, laboratório deanálises especializado no monitora-mento do desgaste de equipamentospor meio de amostras de lubrifican-

tes ou graxas. “Nossoobjetivo é trazer maisum diferencial naprestação de serviçodas associadas”, ex-plica Kalauskas.OSindiLub negociouum atendimento es-pecial para todas asempresas associadasque solicitarem qual-quer tipo de análisejunto a Tribolab.

O site apresentatambém detalhes so-

bre a Convenção Coletiva de Traba-lho; os Resumos das Portarias daAgência Nacional do Petróleo; infor-mações sobre o Mercado; sobre opróprio Sindicato e de como se tor-nar um associado.

O novo site foi criado pela Ipress,responsável também pela editoraçãoda Revista do Sindicato. De acordocom o webmaster Fábio Martinelli, oobjetivo principal foi com o layout. “Aidéia era tornar o site mais moderno,dentro dos padrões atuais. Reforçamosa colocação de flashs (animações), eo deixamos mais parecido com a pro-posta de trabalho do Sindicato”.

Ana Azevedo

Jornalista

formações técnicas, tudo em um úni-co lugar, facilitando a consulta e ga-rantindo atualização constante.

As informações sobre Cursos eTreinamentostambém te-rão destaque.A proposta é

criar progra-mas de orien-tação aos re-vendedores

sobre lubrificação, atendimento, den-tre outros assuntos de interesse. “Oobjetivo é ter uma pessoa comcapacitação para atender aos empre-sários que queiram ingressar no setorou que necessitem de um prestadorde serviços para orientá-los”, comen-ta Laercio Kalauskas.

No campo dos Convênios firma-dos pelo Sindicato o mais recente foi

Capa

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REVENDEDORES PAULISTANOSLEI REGULAMENTA COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES

FORA DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

existem lacunas como a falta de controle do destino finaldos óleos servidos (queimados).

Segundo o estudo do vereador, 7,5 milhões de li-tros/ano de óleos lubrificantes - o que corresponde a30% do total movimentado no estado de São Paulo -são comercializado em supermercados, casas de pe-ças, oficinas mecânicas, transportadoras e empresasde ônibus.

Em sua argumentação, o vereador afirma que a não-regulamentação deste comércio em estabelecimentosfora dos postos de combustíveis deixava uma brechana legislação de proteção ao meio ambiente, pois nãohavia um controle sobre esse óleo gerado nas trocasinapropriadas.

Pela nova lei Municipal, ficam os fabricantes, distribui-dores e importadores de óleo lubrificantes, responsáveispela coleta dos óleos servidos, os quais serão repassa-dos às rerrefinadoras de lubrificantes em volume igual ousuperior a 50% sobre o total comercializado ou consumi-do no estabelecimento.

A falta de local para armazenamento adequado deóleo servido, ou a falta de comprovação da entrega,sujeitará o infrator a multa igual a 2000 UFIRs (1,6049em agosto) e sua reincidência em dobro. Os fabricantese importadores ficam obrigados a inserir em seus rótu-los instruções que orientem os consumidores para tro-cas de óleo em postos de serviços apropriados e adver-tências sobre os riscos de óleos lubrificantes servidosao meio ambiente.

Ana Azevedo

Jornalista

Já está em vigor no Município de São Paulo, a lei n°14.040, que dispõe sobre proteção ao meio ambienteatravés do controle do destino de óleos lubrificantes.De autoria do vereador Antonio Goulart (PMDB), a leiprevê que todo e qualquer estabelecimento quecomercialize ou consuma óleos lubrificantes será obri-gado a manter e oferecer aos clientes e consumidores,local próprio e apropriado para que sejam depositadosos óleos servidos.

A lei, no entanto, ainda depende de Decreto munici-pal que regulamente a sua aplicação, ou seja, enquantonão houver esta regulamentação a lei não pode ser apli-cada. Na opinião do assessor jurídico do Sindilub, EdisonGonzales, a expectativa é de que a regulamentação sigaas determinações das Resoluções Conama 273 e 362(23/06/05, que substitui a Resolução Conama 9/93) edas Portarias da Agência Nacional do Petróleo (ANP),para que assim não haja conflito.

Gonzales destaca que no caso de legislação ambiental,prevalece a que for mais restritiva. “Mesmo sendo maisrestritiva é preciso encontrar um caminho mais adequadoao Conama e às Portarias da ANP, de forma a facilitar suaaplicação”.

Em parágrafo único, a Lei diz:”Os estabelecimentosde que trata o “caput” do presente artigo ficam obriga-dos a informar o consumidor sobre os locais de trocas deóleo lubrificante que devem manter”.

De acordo com a assessoria de imprensa do verea-dor, a decisão de criar a lei baseou-se no fato de que,apesar dos diversos Órgãos que legislam sobre a ativida-de comercial dos produtos derivados do petróleo, ainda

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EXISTE LUBRIFICANTE DE SEGUNDA LINHA?Apesar de todo trabalho dos ór-

gãos competentes em defesa da qua-lidade dos óleos lubrificantes coloca-dos no mercado, ainda existem dúvi-das no momento da escolha do pro-duto. Recentemente uma licitaçãopara compra de óleo lubrificante foisuspensa, por ter sido questionadoos critérios que estabelecem o óleode primeira e o de segunda linha.

De acordo com o Assessor de Di-retoria do Sindilub, Ruy Ricci, este tipode classificação não existe. O que de-termina a qualidade do produto sãoas classificações oficiais API (AmericanPetroleum Institute) e a SAE (Society ofAutomotive Engineers). A idoneidadedo produtor poderá ser constatada apartir da verificação do seu registro naAgência Nacional do Petróleo (ANP),órgão que regulamenta a atividade.

O sistema de classificação de óle-

os da API permite que estes sejamdefinidos com base nas característi-cas de desempenho e no tipo de ser-viço ao qual se destina.

A classificação para motores agasolina leva a letra S seguida deoutra letra que determina a evoluçãoda qualidade dos óleos. Ex. SA, SB,SC, SE, SF, SG, SH, SJ e SL.

Para medir a viscosidade a SAEdesenvolveu um sistema de classifi-cação que estabelece os graus de vis-cosidade do óleo de motor. O W in-dica que um óleo é adequado parauso em temperaturas mais baixas. Asclassificações que não incluem o Wdefinem graduações de óleo para usoem temperaturas mais altas.

Os números que aparecem nasembalagens dos óleos lubrificantesautomotivos (30, 40, 20W) corres-pondem à classificação da SAE que

se baseia na viscosidade dos óleosa 100oC. Quanto maior o número,maior a viscosidade para o óleo su-portar maiores temperaturas. Grausmenores suportam baixas tempera-turas sem se solidificar ou prejudicara bombeabilidade.

Para Ricci é importante que orevendedor tenha conhecimento des-te tipo de informação. “O revendedornão pode ser um mero entregador deproduto. Ele precisa conhecer o seunegócio e dispor de informações téc-nicas para orientar, tanto o consumi-dor final, quanto os órgãos que reali-zam licitações e compras públicas. So-mente assim estará contribuindo paraque produtos de baixa qualidade, foradas especificações ou mesmo falsifi-cados, não encontrem espaço no mer-cado para serem comercializados”.

Ana Azevedo

Jornalista

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CRESCIMENTO DA FROTA DEVEÍCULOS X MERCADO DE LUBRIFICANTE

Mercado

O resultado obtido pela indústria automotiva em 2004com a produção recorde de 2,2 milhões de veículos,mesmo descontada as exportações, deixa claro o poten-cial que o Brasil possui de crescimento, nesse setor.

Esse é o resultado da diversidade de fabricantes quese instalou no mercado brasileiro nos últimos anos, pro-duzindo vários tipos de veículos, como carros, caminhões,tratores, máquinas agrícolas e motores estacionários paraas mais variadas aplicações.

A demanda do mercado de lubrificante nos últimosanos começou a se distanciar da relação histórica quemantinha com o crescimento do PIB. Pesquisando a ra-zão da mudança desta relação, verificamos que o au-mento da frota automotiva era uma nova variável queprecisava ser levada em conta, uma vez que a produçãode veículos vem crescendo em média, o dobro do cres-cimento do PIB.

Segundo dados da ANFAVEA (Associação Nacionaldos Fabricantes de Veículos Automotores) - conformepode ser observado pelos gráficos abaixo -, a frota esti-mada de autoveículos, distribuída pelos estados da Fe-deração, em 2003, era de 21.357 milhões.

Frota Estimada de Autoveículosem Circulação - 2003

Automóveis 17.057

Comerciais Leves 2.665

Caminhões 1.293

Ônibus 342

Total 21.357

Total de Frotas por Federação - 2003

Federação Total Federação Total

São Paulo 36,47 Pernambuco 2,36

Minas Gerais 10,38 Distrito Federal 2,36

Rio de Janeiro 8,85 Ceará 1,84

Rio Grande do Sul 8,53 Espírito Santo 1,58

Paraná 8,28 Mato Grosso do Sul 1,30

Santa Catarina 4,97 Mato Grosso 1,13

Goiás 2,98 Outros Estados 6,26

Bahia 2,81

Fonte: Anuário da Indústria Automobilística Brasileira -

Yearbook 2005

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A título de exercício, comparamos a média de crescimento do PIB dosúltimos cinco anos, com a frota estimada de veículos, versus o mercado delubrificantes. Com base nessa co-relação projetamos a demanda do mercadode lubrificante para o período de 2005 a 2007.

Frota de Veículos (000) 2000/2004 Real Estimativa

Média 2004 2005 2006 2007

PIB (FGV) % 2,66 5,20 3,00 4,00 4,50

Frota Estimada 20.893 22.936 24.023 25.541 27.357

AH% 4,20 7,39 4,74 6,32 7,11

Fator Real de Crescimento 1,5789

Nº veículos Média Mês 1.741 1.911 2.002 2.128 2.280

Mercado Ap. Lubrificante 1.107 1.258 1.318 1.401 1.501

AH% 5,16 8,08 4,74 6,32 7,11

Habitantes/Veículo 8,4 8,3

Premissas:1) Foi adotada como base de cálculo para crescimento da frota o desempenho Real de

2004.

2) O fator para se estimar o crescimento da frota no período 2005/2007 foi o resultante damédia histórica do período 2000/2004 e mantido constante sobre o PIB estimado para

2005/2007.

Fonte: Anfavea, ANP, FGV, Sindilub, Sindicom.

Para termos uma noção do potencial de crescimento do mercado internoque possui hoje uma relação de 8,4 habitantes por veículo, reproduzimosesta mesma relação em alguns países relacionados:

Habitantes por Veículos

País 1993 2002

Estados Unidos 1,3 1,2

Itália 1,8 1,5

Argentina 5,2 5,4

México 7,8 5,3

BRASIL 11,1 8,4

Os dados acima confirmam, emtese, o estudo da relação do cresci-mento da frota com o mercado delubrificante e o PIB. Diversas outrasvariáveis devem ser levadas em con-sideração, como poder aquisitivo dapopulação, a inflação, a variaçãocambial, ou uma crise econômica in-ternacional.

Mantendo uma visão otimista, acre-ditamos num mercado promissor delubrificantes para os próximos anos,que justificará investimentos e espa-ço para o surgimento de novos fabri-cantes, quando em 2007 deverá serem torno de 1.500 (milhões de litros).

Ricci & Harhar

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