ano xxix- nº. 347 mês de agosto de 2011 o concelho de … · carenciadas e cheias de filhos, era...

12
ANO XXIX- Nº. 347 Mês de Agosto de 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 29 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 3 Pág. 7 VII ENCONTRO DOS EX-COMBATENTES 17 de Setembro de 2011 DR. FRANCISCO RODRIGUES PORTO Exemplo de perseverança, lealdade, honestidade e bondade A 29 de Outubro de 1934 nascia na Beira Baixa, na aldeia de Peroledo, freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, o oitavo filho de João Porto e de Maria Teresa, gente pobre e humilde, mas honrada, que viveu com muitas carências, tal como tantas outras famílias daquela época. Francisco Rodrigues Porto era um rapazinho franzino, mas muito determinado, que conseguiu com bravura e muitos sacrifícios contornar o seu destino que, à partida, não parecia risonho. Viveu a sua infância com imensos sobressaltos e inúmeras dificuldades. Passou muito frio e muita fome, mas consta que nunca quis faltar à escola, fizesse sol, chovesse ou mesmo nevasse. Era na escola primária de Fratel, sob a mestria dos seus queridos professores José Baptista Martins e Senhora D. Bárbara, que ele desenvolvia o sonho de um dia conseguir alcançar uma vida melhor e quiçá poder vir a ser alguém reconhecido. A estes dois grandes mestre testemunharia o seu reconhecimento passados cerca de 30 anos, em breve mas brilhante improviso, numa cerimónia de homenagem na Junta de Freguesia. Rodeava-se sobretudo dos amigos e dos colegas mais estudiosos com quem gostava de partilhar o estudo, e até de competir, na mais pura e saudável acepção da palavra. Apesar das vicissitudes daqueles tempos difíceis, da grande pobreza e do precário ambiente familiar, não caiu na tentação de enveredar pelo caminho mais fácil, nem se resignou em aceitar o outrora modo de vida de uma pequena aldeia do interior: ser pastor ou assalariado rural. De resto, aos meninos das famílias mais pobres pouco tempo lhes sobejava para brincar, porque tinham de ir guardar as cabras ou de ir trabalhar para as hortas. Muitas vezes teve mesmo de fugir de casa para ir à escola. O importante para as famílias, carenciadas e cheias de filhos, era ganhar algum dinheiro para comprar aquilo que não conseguiam produzir por meios próprios, numa agricultura de subsistência bastante pobre. Ainda por cima, no caso de Francisco, o pouco dinheiro por ele ganho era-lhe literalmente subtraído pelo seu pai e convertido nas dependências do álcool e do tabaco. Abominando as consequentes e diárias cenas tristes no seio de sua família, que facilmente se imaginam, lutou arduamente por sair cedo daquele ambiente e tomou a decisão de vencer na vida. Sua mãe, que por infortúnio ficara órfã aos 6 anos de idade, conseguiu, apesar de tudo, dar-lhe carinho e protecção, e transmitiu-lhe toda a sua inteligência, tenacidade, sentido de honestidade e de honradez, princípios pelos quais ele pautou toda a sua vida. Ainda menor de idade, foi para Lisboa viver na casa de um tio que o acolheu em troca de trabalho no seu estabelecimento de mercearia. Iniciou assim, como marçano, um novo ciclo da sua vida. Passava os dias carregando às costas as mercearias que levava às casas das freguesas, subindo e descendo as escadas dos edifícios vezes sem conta e calcorreando as ruas da velha zona da cidade, fizesse muito sol ou chovesse. Cont. Pág. 11 Ródão incentiva a fixação de jovens N o âmbito do Regulamento de Apoio à Fixação de Jovens e Famílias no concelho de Ródão, que foi aprovado a Setembro de 2010 em Assembleia Municipal, foram já concluídos 12 dos 20 processos apresentados à Câmara Cont. Pág. 5 UM LIVRO SOBRE A GUERRA DO UL TRAMAR POR TUGUÊS “DO CACINE AO CUMBIJÔ Por: Fabião Baptista A cabamos de ler o livro, “DO CACINE AO CUMBIJÔ, da autoria de Guilherme Ganança, o qual narra acontecimentos passados na guerra do Ultramar Português, nomeadamente da zona da Guiné, compreendida entre os rios Cacine e Cumbijã. Este livro foi apresentado, com pompa e circunstância, no transato dia 17 de Agosto, na Biblioteca da Câmara Municipal de Castelo Branco, tendo a presença, entre outras individualidades, do Presidente da Câmara, Joaquim Morão e da vereadora do pelouro da cultura, que foi também quem prefaciou esta obra, Cristina Granada. Municipal de Ródão. No dia 12 de Agosto, a autarquia entregou os primeiros apoios a quem escolheu o concelho de Vila Velha de Ródão para residir. Cont. Pág. 7 Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco CUIDADO COM OS BURLÕES OU BURLONAS

Upload: duongcong

Post on 07-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ANO XXIX- Nº. 347 Mês de Agosto de 2011

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

29 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

EditorialPág. 3 Pág. 7

VII ENCONTRO DOS EX-COMBATENTES17 de Setembro de 2011

DR. FRANCISCO RODRIGUES PORTOExemplo de perseverança,

lealdade, honestidade e bondade

A 29 de Outubro de 1934nascia na Beira Baixa, naaldeia de Peroledo, freguesia de

Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão,o oitavo filho de João Porto e de MariaTeresa, gente pobre e humilde, mashonrada, que viveu com muitascarências, tal como tantas outras famíliasdaquela época.

Francisco Rodrigues Porto era umrapazinho franzino, mas muitodeterminado, que conseguiu com bravurae muitos sacrifícios contornar o seudestino que, à partida, não pareciarisonho.

Viveu a sua infância com imensossobressaltos e inúmeras dificuldades.Passou muito frio e muita fome, masconsta que nunca quis faltar à escola,fizesse sol, chovesse ou mesmo nevasse.

Era na escola primária de Fratel, soba mestria dos seus queridos professoresJosé Baptista Martins e Senhora D.Bárbara, que ele desenvolvia o sonho deum dia conseguir alcançar uma vidamelhor e quiçá poder vir a ser alguémreconhecido. A estes dois grandes mestretestemunharia o seu reconhecimentopassados cerca de 30 anos, em breve masbrilhante improviso, numa cerimónia dehomenagem na Junta de Freguesia.

Rodeava-se sobretudo dos amigos edos colegas mais estudiosos com quemgostava de partilhar o estudo, e até decompetir, na mais pura e saudávelacepção da palavra.

Apesar das vicissitudes daquelestempos difíceis, da grande pobreza e doprecário ambiente familiar, não caiu natentação de enveredar pelo caminho maisfácil, nem se resignou em aceitar ooutrora modo de vida de uma pequenaaldeia do interior: ser pastor ou assalariadorural.

De resto, aos meninos das famíliasmais pobres pouco tempo lhes sobejavapara brincar, porque tinham de ir guardaras cabras ou de ir trabalhar para as hortas.

Muitas vezes teve mesmo de fugir decasa para ir à escola.

O importante para as famílias,carenciadas e cheias de filhos, era ganharalgum dinheiro para comprar aquilo quenão conseguiam produzir por meiospróprios, numa agricultura desubsistência bastante pobre.

Ainda por cima, no caso deFrancisco, o pouco dinheiro por ele ganhoera-lhe literalmente subtraído pelo seu paie convertido nas dependências do álcoole do tabaco.

Abominando as consequentes ediárias cenas tristes no seio de sua família,que facilmente se imaginam, lutouarduamente por sair cedo daqueleambiente e tomou a decisão de vencer navida.

Sua mãe, que por infortúnio ficaraórfã aos 6 anos de idade, conseguiu,apesar de tudo, dar-lhe carinho eprotecção, e transmitiu-lhe toda a suainteligência, tenacidade, sentido dehonestidade e de honradez, princípiospelos quais ele pautou toda a sua vida.

Ainda menor de idade, foi paraLisboa viver na casa de um tio que oacolheu em troca de trabalho no seuestabelecimento de mercearia. Iniciouassim, como marçano, um novo ciclo dasua vida. Passava os dias carregando àscostas as mercearias que levava às casasdas freguesas, subindo e descendo asescadas dos edifícios vezes sem conta ecalcorreando as ruas da velha zona dacidade, fizesse muito sol ou chovesse.

Cont. Pág. 11

Ródão incentivaa fixação de jovens

No âmbito do Regulamento de Apoio à Fixação de Jovense Famílias no concelho de Ródão, que foi aprovado a

Setembro de 2010 em Assembleia Municipal, foram jáconcluídos 12 dos 20 processos apresentados à Câmara Cont. Pág. 5

UM LIVRO SOBRE A GUERRA DO ULTRAMAR PORTUGUÊS

“DO CACINE AO CUMBIJÔPor: Fabião Baptista

Acabamos de ler o livro, “DO CACINE AO CUMBIJÔ, da autoria deGuilherme Ganança, o qual narra acontecimentos passados na guerra do

Ultramar Português, nomeadamente da zona da Guiné, compreendida entre osrios Cacine e Cumbijã.

Este livro foi apresentado, com pompa e circunstância, no transato dia 17 deAgosto, na Biblioteca da Câmara Municipal de Castelo Branco, tendo a presença,entre outras individualidades, do Presidente da Câmara, Joaquim Morão e davereadora do pelouro da cultura, que foi também quem prefaciou esta obra, CristinaGranada.

Municipal de Ródão.No dia 12 de Agosto, a autarquia entregou os primeiros

apoios a quem escolheu o concelho de Vila Velha de Ródãopara residir.

Cont. Pág. 7

Santa Casa da Misericórdia de Castelo BrancoCUIDADO COM OS BURLÕES OU BURLONAS

AGOSTO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…Editorial

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Registo de Imprensa: Nº108771 - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia([email protected]) - Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão:Jornal Reconquista - Castelo Branco. - Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ângelo M. Duarte Ribeiro, AnaMartins Camilo, António Fernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa,Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Emílio Ribeiro, LuisRibeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques, Mendes Serrasqueiro, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino.Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494565 N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nostextos publicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seusautores. Assinatura anual: •Território nacional - 8,5 € • Estrangeiro -12,5 € Tiragem mensal: 1 000 ex.([email protected])

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

por José Emílio Ribeiro

FRATELVENDE-SE CASA

Rua 1.º DE DEZEMBROCONTACTO: 91 8 51 0 4 64

Tenho reparado que de ano paraano as aves de rapina têm vindoa aumentar de uma forma um

pouco estranha, tendo passado de umaquase extinção para uma claraabundância.

É certo que, para tal facto, têmcontribuído organizações de carácterambiental que se interessam por estascausas.

O que eu estranho é que toda estagente se afadigue em expandir as ditasaves, mas que nada façam de modo acriar os meios de que necessitam paraa sua subsistência.

Por enquanto ainda vão tendoalimento, dado que as espécies de quese alimentam tiveram um forte impulsonos últimos anos, mercê das condiçõesfavoráveis que encontraram, mas queme parece que, fruto também destaacção predadora, tem estado em clarodeclínio.

A natureza não consegue fazer oequilíbrio se para uma das partesexistir ajuda humana e para a outra não,podendo mesmo ser inglório o esforçodispendido…

Inglório não será o esforço quetodos os anos os “nossos” bombeirosfazem em defesa das nossas florestas,que por vezes tratamos tão mal e dasquais só nos lembramos nas épocas decalamidade ou quando precisamos deretirar delas algum rendimento.

Claro que me deu vontade de rir,para não chorar, quando em tempos

ouvi um dos nossos governantes clamarque todos os proprietários deviam deser obrigados a ter a mata limpa etratada. Apenas revelou, como acontecemuitas vezes com ocupantes de lugaresna governação deste pobre país, quepara além de ignorante é um perfeitovisionário.

A floresta está decadente, tem sidovotada ao abandono porque não érentável tratar-se dela como fonte derendimento sustentável, tendo atémuitas vezes vindo a substituir culturasagrícolas, que, também elas, deixaramde ser sustentáveis dada a concorrênciaque nos é movida por outros países comuma política agrícola mais racional.

Somos invadidos por toda a classede produtos agrícolas vindos das setepartes do mundo, não nos preocupamosminimamente como são produzidos,apenas nos interessando o preço e, porvezes, a apresentação, relegando parasegundo plano o que é primordial:sabor, qualidade… mas isto é outraconversa que não interessa para aquiagora.

Vai-me custar, mas tem que ser. Eutenho de dar um puxão de orelhas acerta juventude que para aí anda a fazerasneiras armando-se em heróis.

A região, mas muito especialmenteProença-a-Nova, foram abaladas coma notícia da morte de um jovem poratropelamento.

Não, não foi um atropelamentonormal, mas sim o fim trágico de uma

brincadeira estúpida.Armados em heróis, iam para a

estrada de noite, para sítio onde oscarros passavam a alta velocidade earmados em toureiros, eu diria parvosde tristes figuras, atravessavam à frentedos carros como se de um touro setratasse, enquanto outros parvosfilmavam a cena para depois virem apublicar no youtube.

Deviam estar convencidos que istolhes dava alguma notoriedade, ao invésde apenas virem demonstrar uma totalfalta de bom senso.

Uma destas brincadeiras foi fatal.Um miúdo de 17 anos, morreu, pagoucom a vida a ousadia e a falta de bomsenso que tinha, mas não há só alamentar esta morte, pois mais coisasestão envolvidas neste caso e nem todasestão já esclarecidas.

Quem atropelou, sem culpaspróprias, sofre agora as gravesconsequências psicológicas não só dofacto de ter atropelado, mas agravadaspor ter sido na pessoa de um amigo.

Os amigos (?) que estavam com ele,os tais que iam filmar com o telemóvel,cobardemente, fugiram, não seinteressando sequer pelo estado em queteria ficado o amigo, ou se esteprecisava de socorro.

Já ocorreram despistes fatais nazona, presumivelmente de noite, cujascausas não eram evidentes nem foipossível apurar, sendo agora justoquestionar se não foram devidas a

brincadeiras desta género.É certo que nem toda a juventude

tem estes comportamentos, mas é comdemasiada frequência que temosnotícias deste género.

É preferível que esta juventude sejauma juventude “à rasca” e não umajuventude “rasca”.

Estamos em pleno mês de Agosto,mês dos emigrantes, das festas eromarias. Aos emigrantes desejo umaboa estadia e um bom regresso, àsfestas e romarias bom tempo, que combom tempo não há crise que atrapalhea vontade de folia do nosso povo.

Para todos, muito em especial paraos que estão de férias, um bom mês,que eu, quero que se lixe a crise e váde levar este corpinho até perto do mare esticá-lo por ali ao sol…

Um abraço meu.Agosto de 2011

Nota do autor: Não, não meesqueci de falar do paraíso, o paraísotambém quis ir de férias, fui a banhos,que o calor por ali é insuportável.

O leitor pode perguntar como é queisto foi acontecer, pois se ali ao ladohá uma praia tão grande, no Tejo,porquê ir para longe…

Pois é, mas também a paciência doparaíso tem limites, farto de ouvir falare de não ver fazer nada quanto aoacesso ao rio, foi para longe, foi abanhos para outras paragens.

O paraíso está de férias…[email protected]

Sobral FernandoASSOCIAÇÃO LOCAL TEM NOVA DIREÇÃO

Em assembleia - geral eleitoral, com elevada participação, realizada no pretéritodia 13, fora eleitos os órgãos sociais da Associação para o Desenvolvimento do

Sobral Fernando. A assembleia foi convocada e dirigida pelo ex-titular da Mesa, Dr.Armindo Ribeiro Santo que recebeu dos novos dirigentes palavras de reconhecimentoe louvor pelo seu importante papel na formação e consolidação da Instituição que,como o próprio fez questão de salientar, pode continuar a contar com o seu totalempenhamento para o desenvolvimento da terra.

Assembleia-GeralPresidente - Fernando Cardoso Ribeiro FernandesVice-Presidente- Manuel Cardoso Ribeiro FernandesVogal - Agostinho Rodrigues Ribeiro.

DireçãoPresidente - Maria Helena Ribeiro FernandesVice-Pres. - Francisco José MesquitaSecretário - Ana Margarida LouroTesoureiro - Maria de Nazaré FernandesVogal - Joaquim Ramos de Jesus.

1. A XV Feira de Vila Velha deRódão, realizada em finais deJunho, desenvolveu-se esteano à volta dos temas dasEnergias Renováveis e daGastronomia do Tejo e terátido a presença de cerca de20.000 pessoas. Integrada noFestival da Paisagem, teve emconta o início próximo daconstrução da Barragem doAlvito para divulgar adiversidade das energiasrenováveis (eólica, solar,biomassa). Apraz-nossalientar que o Município deVila Velha de Ródão constituium exemplo, ao desenvolverum projecto de eficiênciaenergética para a iluminaçãopública.

2. Vem aí o VII Convívio dos Ex-Combatentes do nossoconcelho. Por certo nenhumde nós terá saudades daguerra. Porém, a história dosporquês da mesma (porquecomeçou?; porque acabou?,etc.) ainda está incompleta,como se mostra no livro a quese faz referência nestenúmero. A presença nestesconvívios é um estímulo paraque a memória não se apague.Experimentar é voltarsempre!

3. A Filarmónica do Fratel, ou aBanda, como nós, osfratelenses, carinhosamentetratamos essa velhinhacentenária, mimoseou-noscom um memorável concertona noite de 6ª. feira (19), noâmbito dos festejos em honrade S. Pedro. A propósito, ouvide duas conterrâneas nossasestas palavras: vim ao Fratelsó por causa da Banda e valeua pena. Para logo outrareforçar: também eu!

E esta hein! E olhem quedesta vez não éfacciosismo.

4. O desaparecimento de certaspessoas deixa-nos perplexosquando, de repente, damosconta de quão importanteseram para nós. Aconteceuisso comigo, muitorecentemente, com a morteda D. Alice Caratão. É que asensação que sempre tiverelativamente a ela é que era,efetivamente, uma excelentepessoa. Incluo-me, assim, en-tre os que consideram terperdido algo de si com a suamorte. Ao Enfº. JoaquimCaratão, um amigo também donosso Jornal, e a toda afamília, os nossos sentidospêsames.

5. A solidariedade volta às ruasdo Fratel. Desta feita paraajudar o Samuel a ser maisautónomo e, portanto, a vivercom mais dignidade.Esperamos poder dar maispormenores sobre a formacomo podemos ajudar.

(Até parece que é quase tudosobre a minha terra! Sabem, éque estou cá vai para 3 semanasseguidas, coisa que nãoacontecia há que anos…)

Conselho FiscalPresidente - Joaquim Gonçalves RibeiroVogais - Manuel Oliveira Gonçalves

- Manuel Santo Ribeiro Louro.

A aquisição de uma casa para futura sede da associação será uma das primeiras medidasque a nova direção se propõe realizar, entre outras que estão a ser equacionadas,algumas das quais para serem apresentadas à câmara municipal de Proença em próximareunião.

OC

AGOSTO DE 2011E O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

“A TALHO DE FOICE”Por: Elísio Carmona

O nosso amigo e excelentecolaborador, Dr. Fabião Baptista,

no seu artigo publicado neste jornal nopassado mês de Julho, refere-se, emtermos elogiosos e otimistas, àcomposição do novo executivo lideradopor Pedro Passos Coelho e ás suasprimeiras medidas governamentais, etermina o seu trabalho com a seguintepergunta “Será isto um sinal evidentede esperança?”.

Poderá ser ainda muito cedo paracriticar o novo governo, dirão alguns, masperante aquilo que já lemos no seuprograma e face a algumas medidas játomadas ou pensando noutras que foramprometidas mas que ainda não passaramdisso mesmo, eu respondo àquelapergunta com uma outra, muito simples:

Que sinais de esperança temos nósdeste Governo?

- O anunciado aumento de impostos(IVA) para breve e o corte de 50% dossalários e das pensões em Dezembro e asua redução em Janeiro? Medidas quetanto criticaram anteriormente?

- A nomeação de correligionários eamigos para altos cargos públicos,efetuada pelo primeiro ministro eministros em funções no atual governo?

Práticas estas que repudiavamacaloradamente nas sessões daAssembleia da República?

- A passividade com que assistem àfuga incontrolada de capitais para oestrangeiro, de tal modo que este ano jáforam colocados mais de 1,3 mil milhõesde euros em off-shores?

- A provável cedência às promoçõesexigidas pelas Forças Armadas e Policiais(com manifestações de rua já marcadaspara Setembro) e do Governo Regionalda Madeira, para onde vamos ter deenviar 277 milhões para dar cobertura aodespesismo de Alberto João Jardim? Oque contraria a tão apregoada política decontenção de despesas?

- A possível mudança de estratégiaquanto à construção do TGV Lisboa-Madrid, admitindo agora, depois decontatos com Madrid, que a decisão serádivulgada no próximo mês, quando oprograma deste Governo defendia asuspensão do projeto de Alta VelocidadeLisboa-Madrid?

- A proposta de Avaliação doDesempenho Docente, apresentadarecentemente e que fomenta a divisãoentre Professores (faz lembrar a tática“dividir para reinar”), ao deixar fora de

avaliação cerca de 40 mil docentes?”Masque raio de avaliação é esta que prevêque a chegada a determinado patamarda carreira, só por si, isenta o sujeitoem causa de toda e qualqueravaliação?” - comenta uma professorana edição do Expresso de 20 de Agosto.

- A ausência de qualquer iniciativa naárea da agricultura, das pescas (o nossonível de dependência alimentar face aoexterior não para de aumentar) ou noapoio ás pequenas e médias empresas,medidas que foram prometidas até àexaustão durante a campanha eleitoral?

- Ou ainda o desemprego quecontinua a subir e a dívida pública eprivada que se mantém, apesar dosmuitos milhares de milhões que járecebemos do FMI e União Europeia?E muito mais havia ainda a questionar,atendendo ao enorme rol de promessasfeitas pelos dois partidos que estão agorano poder e que tardam em cumprir oprometido, mas fico por aqui e terminocom uma nova pergunta:

- Será que valeu a pena gastartodos aqueles milhões de euros com aantecipação das eleições legislativas?

NÃO CONSIDEREM OSNOSSOS IDOSOS

“TRASTES VELHOS”

Segundo indicam as estatísticas, residem em Portugal, cerca de dois milhõesde idosos, dos quais, cerca de 400 mil vivem confrontados com gravesproblemas de saúde e em verdadeiro estado de indigência, para além de

todos os outros problemas inerentes ao próprio envelhecimento físico.Esta situação, conduz, inevitavelmente, à degradação, à destruição de todas

as esperanças, acalentadas, ao longo dos anos, de virem a ter uma velhicetranquila, sem sobressaltos, feliz e com dignidade...

Se compulsarmos a Constituição da República Portuguesa, lá encontraremos,no nº 1, do artº 72º que “as pessoas idosas têm o direito à segurança económicae a condições de habitação, conforto e convívio familiar e comunitário, querespeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou amarginalização social”. Embora tudo isto esteja plasmado na Lei Fundamentaldo País, a verdade é que uma grande maioria dos nossos idosos, cerca de 60%,vive, para não dizer vegeta, uma lamentável, repugnante e aviltante situação deverdadeira miséria social e económica e em muitos casos, em autêntico edesprezível abandono, a que são votados pelos seus familiares, e pelo Estado,que os devia acarinhar e proteger, até à hora “derradeira”.

Não constitui segredo para ninguém que um “pé de meia material”, ou entãoum rendimento razoável, constitui uma das condições para se ter uma vida dignae despreocupada, confortável e estável, podendo proporcionar, ao idoso, umavelhice tranquila e uma serenidade psicossomática e um bem-estar socialdesejável.

Bem pelo contrário, a pobreza, associada a contrariedades de vária ordem, apreocupações sem limite, a incertezas, sofrimentos e dificuldades faz com que asua existência seja mais curta, pois com as míseras pensões que auferem, malchegam para pagar os medicamentos de que necessitam, para evitarem adeterioração da sua já débil saúde e penoso sofrimento.

Com efeito, os idosos, com elevadas carências financeiras, não têm as menorespossibilidades de habitarem uma moradia digna, confortável e, como tal, sãocoagidos a viverem em barracas, ou em casas degradadas, verdadeiros tugúrios,alguns prestes a ruírem, onde enfrentam toda a sorte de riscos, nomeadamente,ambientais, de higiene, de moléstias e patologias infeto-contagiosas, de respiraçãoe de desnutrição. Tudo isto, lamentavelmente, contribui para aumentar aincapacidade física, mental e moral dos idosos. Daí a origem de tantos suicídios,entre os idosos, e quando não têm a coragem para praticar uma tão tresloucadaação letal, desejam instantemente, que a morte os venha libertar de tanta angústia,sem esperança de virem a ter melhores dias.

Com as pensões de miséria que auferem os idosos, de 227, 246 e de 279Euros, como é possível pagarem renda de casa, alimentação, a água e luz, osmedicamentos, que no próximo mês de Outubro vão passar a ser mais caros? Noentanto há vencimentos, como o do Administrador da Caixa Geral de Depósitos,há pouco empossado, que aufere 20 mil Euros por mês e há governantes que sãobem capazes de gastar mais num simples almoço, custeado pelo Estado, do queo equivalente à pensão que recebem num ano, milhares de idosos. Será este osocialismo que foi imaginado, por todos quantos participaram no “putsch” do 25de Abril de 1974? Será para isto que foi feita a “Revolução dos Cravos”, paratermos um país onde alguns comem e gastam o que lhes apetece, à luxuosa mesado erário público, enquanto outros, para não morrerem à míngua, têm de sesujeitar a procurar a pestana do bacalhau, à sorrelfa dos vizinhos, que osendinheirados rejeitaram ou então a procurarem instituição de solidariedadesocial, como as Santas Casas da Misericórdia e organismos similares?

Quando se esbanjam milhões de Euros, em frotas de carros novos e outrosluxos sumptuários, seria bem melhor que os nossos governantes não seesquecessem dos idosos, doentes e debilitados, que vivem na miséria ou emCentros de apoio à terceira idade e não cortassem subsídios como já aconteceucom os “Centros de Convívio de Idosos” da Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco, que teve de ser esta Instituição de solidariedade social a custeartoda a despesa que é feita com a manutenção destes “Centros”, num eficazapoio social e monetário aos idosos que os frequentam. Os idosos merecem maisatenção, por parte das entidades governativas. Mais apoio social e financeiro,como já acontece com a Juventude, o que achamos muito bem, que até têm umaSecretaria de Estado, do Desporto e Juventude. Institutos da Juventude, comdelegações regionais, disseminadas por todo o País. Postos de Informação Juvenil,para apoiarem os jovens, nas mais diversas atividades sociais, incluindo a ofertade instalações hoteleiras, de qualidade, bem como as tão conhecidas “Pousadasda Juventude”, espalhadas por todos os distritos, a preços módicos e comdisponibilidade para todos, pobres ou ricos, portugueses ou estrangeiros. Nãonos insurgimos contra tal estado de coisas. O que desejávamos é que os idososfossem dignos de mais atenção e não fossem considerados como inúteis “trastesvelhos”. É que os idosos não são desprezíveis seres humanos. Os idososcontribuem para dar emprego a milhares de trabalhadores, que desenvolvem asua atividade laboral, em centenas de organismos de carisma social. Além domais, o VOTO do idoso, à boca das urnas eleitorais, não tem menor peso, noescrutínio final, nem menor valor que os votos dos restantes eleitores...

Pensem nisto...

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO

CUIDADO COM OS BURLÕES OU BURLONASPor: Fabião Baptista (*)

Desde há uns tempos a esta parte,que ouvimos dizer que consta por

aí, na cidade e em parte do concelhode Castelo Branco, que os idosos, parapoderem ser acolhidos nas instalaçõesda Santa Casa da Misericórdia, têm deentregar a esta Instituição, pelo menos,300 contos ou, na moeda corrente,1.500 Euros ou coisa que o valha...

A Mesa Administrativa, por todosos meios ao seu alcance, tem tentadosaber, a origem duma tão vil e cavilosaatoarda. Porém todos os esforçosrealizados têm sido em vão, refugiando-se todos quantos são abordados por nós,no enigmático e ambíguo “ouvimosdizer”...

Todavia, recentemente, ocorreuuma insólita situação, que desejamostrazer ao conhecimento dos nossosestimados leitores, a fim dos prevenire alertar contra falaciosos burlões eenganadores embusteiros...

Certa pessoa, fazendo-se passar poruma piedosa médica, dirigiu-se há dias,aos Serviços Sociais da Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco,pedindo, encarecidamente, ajuda eproteção, para uma octogenária queencontrou na rua, abandonada pelosseus próximos familiares, a qualclamava em alta voz, por socorro, aquem passava...

Condoída, até às lágrimas, por veraquela idosa em estado de verdadeiroparoxismo, tentou acalmá-la,reconfortá-la carinhosamente, levando-a até à Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco, onde solicitou, comdesvelado empenho, um alojamentopara esta desprezada anciã, de jáproveta idade.

Como não houvesse vaga alguma,na Santa Casa, a Assistente Social,compadecida com a situação narrada ecom um quadro, “pintado” com corestão caliginosas, por uma médica,alvitrou que o mais que se podia fazer,era que a idosa, temporariamente,

ficasse alojada num dos quartosdestinados apenas, a emergênciassociais, quarto nº 402, onde aoctogenária ficou internada, desde o dia4 a 31 de Julho próximo passado,pagando uma mensalidade de 533,68Euros. No dia 31 do pretérito mês deJulho, esta idosa foi informada quetinha de abandonar as instalações daSanta Casa, pois aquela estadia tinhasido a título precário e provisório.Contactando-se com os seus familiares,viemos a saber, estupefactos, que esta“diligente” e “pressurosa” médica, édesconhecida no Hospital AmatoLusitano, onde dizia que trabalhava, eque já tinha extorquido, aos familiaresda octogenária, no lar das quais já sehavia imiscuído, alegando ser íntimaamiga da Assistente Social da SantaCasa, (o que é inexato), a quantia de2.500 Euros, asseverando que era parapagar a “Jóia” de entrada na Santa Casada Misericórdia, o que é redondamentefalso. Na Santa Casa há um criterioso

e rígido método de seleção dos seusutentes, escolhidos de entre os maiscarecidos e abandonados pelos seusfamiliares ou então os que não têm lar,nem familiares. No entanto, emqualquer da casos, jamais cobrámosqualquer importância para admitiremidosos nas nossas instalações.

Neste contexto, quando alguém vosabeirar ou aparecer qualquerembusteiro, tentando defraudar-vos,solicitando qualquer importância,afirmando, falaciosamente, que é umaespórtula exigida para se ser admitidona Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco, ficai a saber que estaisna presença dum pérfido vigarista dealto coturno, visto que, na Santa Casada Misericórdia de Castelo Branco, nãose entra à sombra de gratificações,presentes ou de quaisquer donativos.

(*) Tesoureiro da Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco.

AGOSTO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4NOTÍCIAS DE SARNADAS

OS “MISTOS” CONVIVEMOTL ACABOU?VIVA O VOLUNTARIADO!Milhares de jovens de todo o país

aguardavam com ansiedade aabertura do período de inscrições para asactividades do OTL promovidas, duranteanos, pelo Instituto da Juventude emcolaboração com associações juvenis,autarquias e instituições de solidariedadesocial. A crise que estamos a viver e oscustos associados ao pagamento dosjovens implicados nestas actividadesocupacionais estiveram, seguramente, nabase do cancelamento desta iniciativa quecontava com um largo historial derealização mas que em boa verdadeestava a pedir uma reflexão no sentidoda sua eventual reformulação.

E agora, o que fazer com osjovens durante o período deférias escolares?

Perante esta interrogação um grupode colaboradores, muito activos, daAssociação de Estudos do Alto Tejopropuseram e desenvolvem, desde o dia1 de Agosto, um projecto de voluntariado,em parceria com a Santa Casa daMisericórdia de Vila Velha de Ródão, quevisa colaborar na animação ocupacionaldos idosos e das crianças desta instituiçãode solidariedade social. Diariamente doisrapazes e três raparigas, enquadradostecnicamente pela AEAT e pela animadorasócio-cultural da instituição, realizamactividades de apoio na creche,desenvolvem exercícios de ginásticaocupacional, promovem pequenascaminhadas e, sobretudo, disponibilizam-se para ouvir e falar com os mais idosos.Esta experiência tem-se reveladoextraordinariamente enriquecedora paraestes jovens que vivem intensamente esterelacionamento com os seus “novosavós”.

Ao estabelecer um paralelo entre a

natureza destas acções com aquelas que,até à data, eram desenvolvidas peloprograma OTL a semelhança torna-seevidente mas algo de mais profundomudou: o espírito desinteressado ealtruísta que move estes jovens. Estaconstitui a verdadeira mudança de atitudesque nos apraz assinalar.

Já não é a retribuição monetária nema colocação nos locais, supostamente,mais agradáveis que os mobiliza, antessim o desejo de colaborar e de seenvolverem com as instituições dacomunidade onde estão inseridos epreencher activamente o seu tempo livre,de uma forma desinteressada e maisválida. Esta particularidade faz toda adiferença porque estimula uma atitudediferenciadora dos jovens e um novoempenhamento perante o país e as suasdificuldades e dá sinais do regresso a umperíodo onde a generosidade e oempenhamento nas questões de naturezasocial e cívica pautavam a actuação de

milhares de jovens e de dirigentes dasorganizações nas quais estavam inseridos.

As organizações comresponsabilidades na área da juventudeterão que ser responsáveis por estaalteração de paradigma e serem capazesde gerar e abrir as portas a iniciativas cujogrande desafio deverá ser o damobilização dos seus públicos para umaparticipação e capacidade de empreenderacções de relevância cívica quepromovam o envolvimento dos jovensnos desafios que se colocam a um paísque precisa de crescer sustentadamentee valorizar os seus recursos humanos queconstituem, inquestionavelmente, o seumais precioso recurso perante os desafiosdo desenvolvimento civilizacional.

Entre um OTL pago e umVoluntariado generoso, apostamosassumidamente na segunda opção!

Associação de Estudosdo Alto Tejo

O s mistos de Sarnadas queremmanter a tradição, que já vem de

muitas décadas atrás, e organizou maisum convívio no passado dia 9 de Julhodo corrente ano. O programa constou

de pequeno-almoço, almoço e depoismuito convívio pela tarde fora .

O local, à semelhança dos anosanteriores, teve lugar no salão da Juntade Freguesia .

FESTA ANUAL EM SARNADASVão ter lugar de 2 a 5 de Setembro

as festas em honra de S. Sebastião.O programa é aliciante, como se verificaatravés dos prospectos divulgados, deonde se destaca na segunda-feira, dia5, dia em que a comissão de festas vaiapresentar, e que todos os Sarnadenses

QUEM É MESTRE CARGALEIROPor: Fabião Baptista

5. PARIS, ERA INEVITÁVEL - ASGRANDES EXPOSIÇÕESINTERNACIONAIS

Em 1959 - Adquire um atelier na Ruedes Grands Augustins, nº 19, onde passa aresidir. Estabelece profunda amizade comNathalie Gontcharova e com MichelLarionov. Participa na exposição coletivade cerâmica e guache, com Bryen, Arp eoutros, na Galerie de E. Loeb, Paris, bemcomo organiza uma exposição individualde cerâmica, na Galeria do Diário deNotícias em Lisboa.

Em 1963 - Expõe, individualmente, naGalerie Valérie Schmidt, em Paris.Em 1964 - Expõe na Galeria de ExposiçõesTemporárias do Museu Nacional das BelasArtes, no Rio de Janeiro, a convite doMinistério das Relações Exteriores doBrasil. Expõe ainda, individualmente, emPorto Alegre, Brasília e São Paulo.

Em 1965 - expõe, individualmente, naGalerie Valérie Schmidt, em Paris.Em 1966 - Expõe, individualmente, naGaleria Árvore , no Porto.Em 1967 - Expõe na Galeria ModernerKunst, Rheinhausen, na Alemanha Federal.

Em 1968 - Exposição individual, na

Galeria Luna-2, em Turim (Itália).Exposição individual, na Galeria duManoir, La Chaux de Fonds, na Suíça.Exposição individual, na Galeria Alvarez,no Porto. Exposição individual na GaleriaDinastia, em Lisboa. Exposição individualna Galeria Convívio, em Guimarães.

Em 1969 - Exposição em Luanda(Angola). Exposição em LourençoMarques, em Moçambique. Exposição naBeira (Moçambique). Ilustrou a coletâneade poemas “Microscospies” , de ArmandGubert.

Em 1970 - Exposição de cerâmica, naGaleria de S. Mamede, em Lisboa.Exposição de óleos, no Centro CulturalPortuguês da Fundação CalousteGulbenkien, Paris. Exposição de guachesna Galerie Beno d’Incelli, Paris. Exposiçãono atelier nº 22, Bourg-en-Bresse, França.

6. OS GRANDES PAINÉIS EMCERÂMICA - 25 ANOS DEATIVIDADE ARTÍSTICA

Em 1971 - Executou o painel decerâmica, para o Liceu de Sauges, Haute-Loire, por encomenda do Ministério daCultura de França. Exposição na Abbayede Royaumont, organizada pela Fondationde Royaumont. Exposição de pintura ecerâmica, na Câmara Municipal do Seixal.Ilustrou a colectânea de poemas“australes”, de Armand Guibert.

Em 1972 - Executou o painel, emcerâmica, para o “Centre Scolere d’Antibespor encomenda do Ministério da Culturade França. Retrospetiva da obra gravada,na Galeria de São Francisco, em Lisboa.Exposição de pintura na Galeria Alvarez,Porto. Exposição de 44 guaches, no CentroCultural Português, da Fundação CalousteGulbenkian, em Paris.

Em 1973 - Exposição de pintura ecerâmica na Galeria de São Mamede, emLisboa. Exposição de pintura na Galeriade Albert Loeb, Paris. Executou os painéis,em cerâmica, para o “Centre Scolaire deLimoges” por encomenda do Ministério daCultura de França. Edição da colectâneade poemas Manuel Cargaleiro, de AlbertoLacerda.

Em 1974 - edição de uma medalha deautoria do escultor Lagoa Henriques, paracomemoração do 25º aniversário daatividade artística de Manuel Cargaleiro.Homenagem a três artistas da Beira Baixa:Eugénio de Andrade, José Cardoso Pirese Manuel Cargaleiro, organizada pelo“Jornal do Fundão”.

Em 1975 - Exposição na GaleriaDédade, na Suiça.

Em 1976 - Exposição na Galeria LaNueva Sfera, em Milão, Itália. Exposiçãona Galeria Crearco, Lausane, Suíça.Ilustrou o livro de poemas “A Água e oVento”, de Victor Ferreira.

Em 1977 - Exposição na Galeria deSão Mamede, em Lisboa.

Em 1978 - Exposição na FundaçãoCultural do Distrito Federal, Brasília.Exposição na Galeria Zen, no Porto.Edição do livro “Manuel Cargaleiro”, obragravada - 1957 - 1978, com introdução deVergílio Ferreira.

Em 1979 - Edição de Serigrafia, “NaNoite do Silêncio”, com o poema“Ladainha dos Póstulos Natais, de DavidMourão Ferreira, pela Galeria SãoMamede, Lisboa.

Em 1980 - Exposição na FundaçãoCalouste Gulbenkian, em Lisboa,organizada pela Acta Médica Portuguesa.Exposição de óleose guaches na Galeriada Arte, da Câmara Municipal de

Portalegre. Exposição no Centro CulturalPortuguês da F8ndação calousteGulbenkian, em Paris. Exposição deguaches na Galeria Jacob, em Paris.Exposição na “Maison de la Culture AndréMalraux”, Reims. Exposição de tapeçariasmanufaturadas a partir de cartões originaisde Manuel Cargaleiro, na Galeria de Artedo Casino Estoril. Exposição de óleos eguaches, no Museu Francisco TavaresProença Júnior, em Castelo Branco.Executou cartão original para tapeçaria,para o novo edifício sede da O.T.I.(Organização do Trabalho Internacional),em Genebra, por encomenda expressa doGoverno de Portugal. Exposição Casa-Museu, Nogueira da Silva, em Braga.

Em 1981 - Exposição de óleos eguaches, na Galeria nº 77, Caracas,Venezuela. Exposição “10 óleos e 10guaches”, na Galeria de São Mamede, emLisboa. Exposição coletiva “Peintres del’École de Paris”, Galeria Redec Plaza,Jeddah, Arábia Saudita.

Em 1982 - Exposição individual daFeira Internacional de Arte Contemporânea(FIAC 82). Exposição individual na Galeriades Embassades, Paris. Exposição deazulejos na Galeria de São Mamede, emLisboa. Cargaleiro é agraciado com aOrdem da Cruz de São Tiago da Espada,pelo Presidente da República Portuguesa,general António Ramalho Eanes, no dia dePortugal. Ilustrou o álbum de poemas “Êtreun Autre”, de Edouard Roditi, edição deIsaac Holly, com cinco serigrafiasnumeradas e assinadas. Atelier AntónioInverno.

Em 1983 - Exposição na GalerieTroisiéme Oeil, Bordéus, França. Ediçãodo livro “Connaître la Peinture deCargaleiro”, de Jacques Dopagne, Paris.

Exposição na Galerie des Ambassades,Paris. Realizou os azulejos para a fachadado Instituto Francês, em Lisboa. Exposiçãode Gravura, na Faculdade de Ciências eTecnologia, da Universidade Nova, emLisboa. Ilustrou o livro “Adão, Eva e omais”, de António Osório, cuja ediçãoespecial é acompanhada por uma serigrafiado Artista, intitulada “o tempo sóestrangula quem não ama”.Em 1984 - Cargaleiro é agraciado com ograu de “Officier des Artes et des Lettres”,pelo Governo Francês. Apresentação doálbum “Manuel Cargaleiro - 30 Anos dePintura”, na Galeria de Arte do Casino doEstoril. Exposição de óleos e guaches naGalarte-Galeria d’Art Contemporain, emParis. Exposição retrospetiva nainauguração do Centro Municipal deCultura de Vila Velha de Ródão.

Em 1985 - Exposição retrospetiva“Obra Gravada”, na Câmara Municipal deCoimbra. Participou em “The SecondInternational Contempporary Art Fair”, emLondres. Participou no primeiro encontrode Artistas Plásticos da América Latina,Espanha Portugal, em Israel. Exposiçãoindividual de guaches, na Galeria Presença,em Coimbra. Exposição retrospetiva“Obra Gravada” em Palmela. Exposiçãode painéis de azulejos, na Galeria de SãoMamede, em Lisboa.

Em 1986 - Exposição de óleos, naGalarte-Galeria d’Art Contemporain, emParis. Exposução retrospetiva “ObraGravada”, Câmara Municipal da Covilhã.Exposução retrospetiva na CâmaraMunicipal de Chaves.

(continua no próximo número)

podem assistir, à actuação do ranchofolclórico, que existiu há 25 anos atrás,recordando os bons momentos das suasboas anteriores actuações - recordar éviver!

Pereira da Costa

(continuação do número anterior)

AGOSTO DE 2011E O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

EM SETEMBRO…Biblioteca Municipal José Baptista MartinsAté dia 11Exposição de fotografia “Paisagens do Ocreza”Apresentação de fotografias da autoria de fotógrafos amadores participantes no passeiofotográfico realizado em Março pelo rio Ocreza e Foz do Cobrão, dinamizado pelofotógrafo Pedro Martins e organizado pela BMJBM.Entrada Livre

Dia 11Passeio fotográfico ao rio Tejo orientado pelo fotógrafo Pedro MartinsDestinatários: Fotógrafos amadores com mais de 15 anosInscrições até ao dia 6 de Setembro na Biblioteca Municipal

Dias 6, 7, 8 e 9Ateliê de produção artesanal dos livros “Palavras de cantar e brincar” e “Rimaspara rir e jogar”, no âmbito do projecto “ Vidas e Memórias de uma Comunidade”.Destinatários: Jovens a partir dos 12 anos

De 23 Setembro a 27 de OutubroExposição “Palavras para cantar, brincar, rir e jogar”, no âmbito do projecto“Vidas e Memórias de uma Comunidade”Apresentação de rimas infantis recolhidas por Mª da Conceição Figueiredo Sobreira eilustradas pelas crianças do ATL 2011.Entrada Livre

Até 25 de SetembroExposição “No Tempo da Implantação da República: Quadros da Vida Rural”Local: Edifício Escolar do 1º Ciclo de FratelHorário: Dias 3, 4, 10, 11, 17 e 18 das 17h30 às 19H00

Casa de Artes e Cultura do TejoDe 2 a 30 de Setembro |Exposição de pintura”O Batismo da gaivota”, de Carlos Pedro

EM AGENDADia 1116H | FUTEBOL > CDRC Vila Velhade Ródão / G.D.MontargilApresentação da equipa do CDRC -Época 2011/2012Local: Estádio Municipal de Vila Velhade RódãoOrganização : CDRC

Dia 17A partir das 9h | VII Encontro dos ex-combatentes do concelho de Vila Velhade RódãoLocal: Fratel e Vila Velha de RódãoOrganização : Ex-combatentes

Dia 2516H | FUTEBOL > CDRC de VilaVelha de Ródão / G.D.AlcainsCampeonato Distrital época 2011/2012

Autarquia assinala encerramento ATL de Verão

Ródão incentiva a fixação de jovens

Em Vila Velha de Ródão

Edifícios escolares desactivadosdinamizam freguesias

Contin. da 1ª. Pág.

Maria do Carmo Sequeira, presidenteda Câmara Municipal de Ródão, referiuque “a adesão a este regulamento superoutodas as expectativas”. Adiantou tambémque “ O valor atribuído, os 2.500 eurosnão constituem um apoio social mas simum apoio à fixação de jovens e de novasfamílias no concelho”. Para além desteincentivo a autarca lembra ainda que “existem outros apoios, esses sim sociais,no município, como por exemplo os 40euros atribuídos directamente às crechespor cada criança inscrita, assim como os

75 euros de redução da mensalidade queos pais têm q suportar, que incluiactividades extra-curriculares,alimentação, prolongamento de horário,alimentação e componente de apoio àfamília.”

No conjunto das pessoas quereceberam este apoio, está integrado umcasal que mudou de Castelo Branco paraVila Velha de Ródão e outro que saiude Leiria para Fratel. A autarca reforçouainda que “este regulamento para alémde atrair mais pessoas das camadas mais

jovens para o concelho, também faz comque o património seja requalificado , jáque muitos compram ou constroem masoutros têm vindo a recuperar habitações.”

Os meios disponíveis em Vila Velhade Ródão passam, precisamente, por criarincentivos a quem reside no concelho,para que não saia, e a que está fora, paraque encontre neste concelho motivosfortes para o escolher como local paraviver.

Actualmente, os edifícios escolaresdo concelho de Vila Velha deRódão, que foram desactivados

no âmbito do reordenamento da redeescolar, estão a ser aproveitados paraturismo e cultura.

Maria do Carmo Sequeira, presidenteda Câmara Municipal de Vila Velha deRódão, refere que “Com o reorganizaçãoda rede educativa e a constituição doscentros escolares, o que se pretende agoraé criar condições para que as antigasescolas possam ser úteis à comunidade”.Assim, a autarquia pretende evitar adegradação dos edifícios contribuindotambém para a dinamização das diversasfreguesias.

Neste sentido, a autarquia adaptou asantigas escolas primárias da Foz do Cobrãoe de Perais para Casas de Turismo Rural eencontra-se em estudo a nova utilizaçãopara a de Sarnadas de Ródão. O edifícioescolar de Fratel, recentemente fechado,acolhe agora uma importante exposiçãodocumental que reúne documentos eimagens de Vila Velha de Ródão dos anosde 1908 a 1912, com o nome No tempoda implantação da República – Quadrosda vida rural. Esta exposição foiinaugurada no edifício da antiga escola do1ºciclo em Fratel, no passado dia 17 deAgosto, às 18h, e está aberta ao públicoaté 25 de Setembro, das 17h30 às 19h.

Recorde-se que esta exposição foidada a conhecer, oficialmente e pelaprimeira vez, no dia da Inauguração daBiblioteca Municipal José BaptistaMartins, a 1 de Dezembro de 2010, epassou já nos meses de Maio, Junho eJulho pelo Museu do Azeite de Sarnadasde Ródão. Esta mostra revela aspectos

pouco conhecidos das nossaspopulações e dos seus modos de vida.Nesta pesquisa, da responsabilidade daMaria José Martins, comissária daexposição, (natural de Fratel eprofessora aposentada da EscolaSuperior de Educação de Lisboa), apartir das actas da Câmara ao longo dosanos de 1908 a 1912 e também dejornais regionais e locais, fica-se aconhecer comerciantes, artesãos, ouresponsáveis políticos bem como aaltura em que se fizeram determinadasobras públicas, a forma como aspopulações defendiam os seus direitos

e reclamavam a criação de uma escola,ou a implantação do descanso semanal,e a reparação dos caminhos e das estradase a segurança das barcas do Tejo.

Com este aproveitamento das infra-estruturas escolares que já estãoencerradas, a autarquia de Vila Velha deRódão dinamiza as freguesias colocandoà disposição dos munícipes mais culturae proporcionando a quem nos visita omelhor acolhimento de forma a que asriquezas deste território sejam conhecidase divulgadas fora do concelho.

Tal como em anos anteriores, aCâmara Municipal de Ródão,durante a interrupção das

actividades lectivas, organizou váriasactividades de ocupação para crianças ejovens promovendo um conjunto deiniciativas aliciantes que contribuempara o desenvolvimento integrado dosparticipantes. Conhecedora dasdificuldades que alguns pais enfrentamno período de férias prolongado, aautarquia reforçou o apoio às famíliasrodenses promovendo o Campo de FériasDesportivas e o ATL de Verão.

O encerramento do ATL Verão 2011assinalou-se a 26 de Agosto, e levou àBiblioteca Municipal e à Casa deArtes e Cultura do Tejo, participantese familiares. O público assistiu a umamostra de trabalhos realizados noâmbito do ateliê de ilustração, a umvídeo com os melhores momentos doATL de Verão e a três coreografiasonde pais e monitores tambémparticiparam nesta actividade.

Nesta tarde ficou assinalado o fimde um Verão ocupado com imensasactividades desportivas e de lazer que

ficará na memória de todos os queestiveram envolvidos nesta acção desucesso da autarquia de Vila Velha deRódão.

Recorde-se que a o longo de doismeses cerca de 60 crianças, entre os 5e os 12 anos de idade, viveram, com oacompanhamento de oito monitores,de forma descontraída, momentos delazer e de cultura realizandoateliês de ilustração, actividadesaquáticas, desportos colectivos,canoagem, visitas de estudo eactividades radicais.

Local: Estádio Municipal de Vila Velhade RódãoOrganização : AFCB

Feiras e Festas Populares:1º fim-de-semana de Setembro> Sarnadas de Rodão - S. Sebastião> Vilar do Boi, Peroledo e do Vale daBezerra - N. S. da Luz

7 e 8 de SetembroAlfrívida – N. S. dos Remédios

2º fim-de-semana de Setembro> Juncal> Ladeira

3º Sábado e Domingo de SetembroFeira de São Mateus - Fratel

29 e 30 de SetembroMontinho - S. João

Carlos Pedro é natural de Sesmos,uma pequena aldeia do distrito de

Castelo Branco. Em 2008, realizou emItália – Carrara, o programa demobilidade Erasmus. Concluiu, em 2010,a licenciatura em Artes Plásticas –Pintura, na Faculdade de Belas Artes daUniversidade de Lisboa. Em 2010,leccionou Educação Visual em Grândola.

Actualmente, é estudante na Escolade Hotelaria e Turismo de Lisboa, ondeprocura complementar as artes visuaiscom as artes culinárias.

A escolha do nome da exposição, “OBatismo da Gaivota”, deve-se ao factodesta ser a primeira exposição individualdo autor. Este título coincide tambémcom o título dado a uma gravura que vaiser exposta na exposição, onde se ilustraum fragmento da “História de umaGaivota e de um Gato que a Ensinou aVoar” (Luís Sepúlveda).

Nesta mostra o público vai assistir auma celebração espiritual que marca ostatus na vida do autor, delimitando oinício da vida de “ser voador”.

Segundo o autor “Aprender a voar ésó o início. Antes de voar ela tem de serbatizada, ou seja, é celebrado um ritual

de passagem, onde não cai água sobre atesta, mas onde é assumida uma vida dealquimista voador. Uma espécie de rituaisyawalapiti. Aqui, é declarado o início e ofim de uma carreira de artista plástico,cedendo a virtude a um artista visual quedá prioridade à essência dos sabores ealquimias. Que substituiu o romantismode uns tubos, uma paleta e um pincel, pelacrueldade de matar uma lagosta no exactomomento em que esta entra dentro dapanela. Oxalá que todos os jovensencontrem as suas vocações. Nem que aúnica vocação seja a persistência.” CarlosPedro.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 AGOSTO DE 2011

Fratel

Noites de Verão ou noites de magiaAs noites temáticas de Verão, de segunda a sexta feira antes

das festas em honra de S. Pedro, tornaram-se mesmo emverdadeiras noites de magia. Com efeito, estas noites, acabam

por ter o engenho de nos fazer voltar aos tempos em que éramos crianças.Há muitos, muitos anos, quando não havia televisões e nem mesmoelectricidade, nas noites de Verão as pessoas reuniam-se nas ruas ounos terreiros da nossa terra, para conviverem e falarem das lides docampo. Estas noites de Verão que desde há quatro anos se vêm realizandona nossa terra, tornaram-se precisamente nisso, em noites de convívio,com boa música para ouvir e dançar, e bons petiscos. E, é neste ambientetão propício para a cavaqueira, que encontramos velhos amigos, muitosdos quais já não víamos desde os nossos tempos de escola primária. Ehaverá melhor ambiente do que este para recordarmos a nossa

meninice?O músico peruano Rafael Vargas, que desde a primeira hora anima

estas noites de Verão, e que se sente em Fratel como se estivesse nasua própria terra, tem o mérito de as transformar em verdadeiras noitesde magia.

Reunir mais de quinhentas pessoas em convívio como o queaconteceu na quinta feira, dia 18 de Agosto, é obra. É importante quenós fratelenses saibamos aproveitar esta oportunidade para convivermos,como o faziam os nossos antepassados, isto numa altura em que, comas novas tecnologias, as pessoas vivem cada vez mais isoladas. Nãoexagero se afirmar que este meu sentimento é compartilhado por todosaqueles que nelas quiseram e puderam participar. Rever os amigos danossa infância é só por si motivo mais que suficiente para sentirmos

uma enorme felicidade. É também motivo de grande alegriaconstatarmos como as gerações mais novas, constituídas por jovensespalhados um pouco por toda a parte, aproveitam esta oportunidadepara cá virem, conhecerem e conviverem com outros jovens da nossaterra.

Aos fratelenses que nunca quiseram ou puderam participar nestasagradáveis noites de verão, aconselho-os a fazerem-no. Estou certo deque vão gostar e que, como acontece comigo, voltarão.

À comissão de festas deste ano, que teve a iniciativa de há quatroanos organizar pela primeira vez estas noites de magia, os meus parabénsuma vez que elas se representam um sucesso total e começam já a fazerparte das nossas tradições.

As Comissões de Festas

Festejos em honra de São Pedro

O s festejos tradicionaistiveram lugar nos dias 19 a

21 de Agosto.Como vem sendo hábito,

estes começaram com o concertoda nossa Banda o que só por si, éuma boa razão para umadeslocação ao Fratel.

No início do concerto, pareciaque havia pouca gente no recintodas festas, no entanto, logo que seouviram os primeiros acordos daBanca ele encheu-se. Durantecerca de uma hora fomosbrindados com um concerto degrande qualidade, que deixouorgulhosos grande maioria, senãoa totalidade dos fratelenses. Aslágrimas que teimavam em bailarnos olhos de muitos são umaprova evidente do sentimento quenos toca quando ouvimos a nossaBanda.

O restante programa dasfestas para sexta feira e sábado foipreenchido pelos conjuntosmusicais, Banda Larga e GrupoMusical SOS, que deixaram uma

impressão agradável. Os bailesprolongaram-se pela madrugadafora.

Rafael Vargas e amigosencarregaram-se, com grandebrilho de animar a ultima noite dafesta.

Se afirmar que, um dosmomentos altos destas festas é a

arruada, acho que não estou aexagerar. Como membro dadirecção, tive o prazeracompanhar a Banda e deconstatar o carinho com que osfratelenses a recebem. Muitosforam os que a esperavam àsportas das suas casas, não só paraentregarem as suas ofertas para afesta como também para aaplaudirem.

De realçar o esforço feito poralguns músicos, bem como osmembros da Comissão de Festasque fizeram a arruada. Depois deuma semana de trabalho intensivo,em que quase não foram à cama,e que culminou com a noite queantecedeu a arruada em quefizeram uma directa foi duro,muito duro. Cheguei mesmo atemer que alguns dos elementosda comissão de festas acabasse porsofrer um ataque de nervos tal eraa expressão de cansaço que se lianos seus rostos. Felizmenteconseguiram reunir forças parachegarem ao fim.

Muito se fala das festas queum pouco por todo o País

se realizam nos meses de Verão.Pouco ou nada se fala no entantodaqueles que são os verdadeirossustentáculos destas tradições.Refiro-me às comissões de festas.

Numa época em que quasenada se faz por carolice, ascomissões de festas são umverdadeiro exemplo devoluntariado. É por isso que nãoposso perder esta oportunidadepara prestar a minha homenageme manifestar a minha gratidão a

por José Eduardo

todos aqueles que integram ascomissões de festas da nossa terra.Sem elas, também estas tradiçõeshá muito que já tinham acabado.

Muitos dos elementos dascomissões de festas de Fratel, nemsequer nasceram na nossa terra, oque é motivo para uma aindamaior admiração. São filhos enetos de fratelenses que, com osseus pais e avós aprenderam aamar a nossa terra.

Não exagero se afirmar queeste reconhecimento representaum sentimento colectivo dagrande maioria dos nossos

conterrâneos.Aproveito para fazer um

apelo à geração mais nova, aquelaque se situa na casa dos vinteanos, para que se constituemtambém em comissão de festas,por forma a que se possa assegurara continuidade destes festejos eque a rotatividade se possa fazerde quatro em quatro anos. Tantoquanto sei, há nesta altura apenasduas comissões, o que significaque sejam forçadas a assumiremas responsabilidades dos festejosde dois em dois anos, o que meparece ser demasiado violento.

Festa religiosa

A parte religiosa dos festejosem honra de S. Pedro

realizou-se no sábado, dia 20 deAgosto com Missa e Procissão.Este ano estas cerimóniasreligiosas foram bastante menosfrequentadas, o que se podeatribuir ao calor que naquele diae à hora em que se realizaram ascerimónias se fazia sentir.

Esta procissão, em honra dopadroeiro da nossa terra étambém motivo de recordaçãodos nossos tempos de menino.Naquela altura realizava-se aprocissão por altura das festas doSagrado Coração de Jesus, nasegunda semana de Setembro.Era então que as crianças faziama sua comunhão solene.Certamente que todos recordarãoque na altura era oferecido àscrianças um lanche, o quesignificava uma oportunidade

para que muitos de nóscomecemos acepipes comonunca o tínhamos feito até então.Estou certo de que todas as

crianças daquela geraçãoguardam, como eu, memóriadaquele dia de festa.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7AGOSTO DE 2011

O presidente da Casa do Concelho, Sr Elísio Carmona, voltou a ser avô e, pelo que lheconhecemos da arte de AVOSAR, estamos certos que o neófito Henrique muito beneficiará dadedicação do casal Dª. Beatriz/Sr. Elísio, que felicitamos vivamente, assim como aos pais do

bebé, de resto o Luís Carmona é também nosso colaborador. PARABÉNS E FELICIDADES!

Preço do AlmoçoAdultos: 18.00€Crianças dos 5 aos 12 anos: 9.00€Crianças com idade inferior a 5 anos não pagam

Marcações a efectuar até dia 13/09/2011 para:José Martins > 964763518 - 272545156Leonel Mota > 964666974 - 272545328João Mendes > 968277717 - 272541099

Contin. da 1ª. Pág.

É um romance histórico, de suculento conteúdo,todo ele concebido sobre a guerra do ultramarportuguês, sem no entanto nunca perder de vista, osentido dos sentimentos humanos e o seu fundomoral.

Uma das coisa que mais me impressionou, nestanarração, foi o modo singular como o autor soubefalar de tudo quanto rodeou a guerra, na Guiné, tendosempre, como pano de fundo, a época agitada eturbulenta que ensanguentou o país, desde 1961 a1974, espaço de tempo este em que as famíliasportuguesas viveram em constante perturbação deespírito. E tudo isto contado através dos maisvariados meandros da imaginação e da criatividadeliterária, repletas de genuíno sabor tropical.

À medida que avançamos na leitura, saltam-nosaos olhos temas reais, pungentes, autênticos efidedignos, onde o processo de dissolução da escritae da própria narrativa, se cumpre sempre,implacavelmente fiel ao passado e ao tema abordadopelo autor. Neste sentido, este livro, que nos descreveum naco da vida dos portugueses, em África, napessoa do jovem Gabriel Silva, que encarna asmemórias reais, vividas pelo jovem alferes,Guilherme da Costa Ganança (autor do livro),mergulhado nas teias da guerra, na Guiné, nos anosde 1967/68, tem uma originalidade e uma

UM LIVRO SOBRE A GUERRA DO ULTRAMAR PORTUGUÊS

“DO CACINE AO CUMBIJÔsingularidade descritiva, que nos arrebata, entusiasmae seduz.

Com bastantes termos gentílicos e fino recorteliterário, este livro apresenta-nos uma história quenos dá a conhecer o elevado talento e forte inspiraçãonarrativa, do seu autor e o que foi a sua vida na Guiné,em defesa da integridade territorial portuguesa.

É um magnífico documento histórico, quedescreve o passado recente, para ser meditado pelasgerações presentes e que, decerto, vai servir aosvindouros, como um precioso pedaço da história-pátria. Neste contexto, toda a Nação portuguesa teráa lucrar com o conhecimento do passado, que não sepode apagar e as vicissitudes dos seus filhos,destacados em missão de soberania, no UltramarPortuguês.Neste sentido, este livro é, ao mesmo tempo, umalição e um aviso.

Uma lição, pelos conhecimentos que nos revela,através da sua narrativa e que muito contribuirá, paramelhor conhecermos a nossa ancestralidade. E umaviso, para melhor podermos aumentar o preito deconsideração que devemos a tantos portugueses, quede maneira intrépida e arriscando a própria vida,lutaram no Ultramar Português, que por fim foiabandonado, através da tão conhecida“Descolonização exemplar”...

A Associação de Sarnadas de Ródãopromove passeio ao Alqueva

AAssociação Desportiva e de Acção Cultural Sarnadense promoveu, no passado dia 23 de Julho, umexcelente dia a todos os que quiseram participar no passeio por terras alentejanas. Os cerca de 44sócios e amigos desta associação levaram a sua merenda e rumaram até à Barragem do Alqueva, à

Aldeia da Luz e a Monsaraz, e passaram, assim, um dia diferente onde foi apreciado o rico patrimóniohistórico e natural, sem pressas, num ambiente de salutar convívio.

A associação vem desde já agradecer a participação de todos os que se juntaram a esta iniciativa, bemcomo à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e à Junta de Freguesia de Sarnadas de Ródão.Para o próximo ano a Associação Desportiva e de Acção Cultural Sarnadense espera promover novo passeio.

AGOSTO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8Poetas do nosso Concelho

Realizou-se no passado dia 6 de Agosto, conforme vem sendo habitual, a tradicional Peixada da Sarnadinha, contando com cerca de100 convívas, onde a boa disposição, amizade e o convívio foram uma constante.

PEIXADA NA SARNADINHA

O CUMPRIR DA TRADIÇÃOEste ano, com pena minhaFalhei a presença, na tradição;Não fui, à peixada em Sarnadinha,Mas lá mandei, o meu coração.

Em pensamento, com nossas gentes,Senti à distância, o bom sabor,Obtido, nas práticas diligentesDe quem sabe e, cumpre a rigor.

São as Marias “…ele há tantas”…No amanho do peixe do rio;Outras mais, umas quantas,Cortando o pão, ao desfio…

Já ao lume, o tacho enormeRecebe os devidos, ao refogado,Segundo as regras e o conformeDo que é feito, com agrado…

Colher de pau como batutaNas mãos dum qualquer ManelMistura a preceito, com boa condutaO todo, do lauto farnel.

Ali ao lado, sem queixumeNa sertã funda, frita-se o peixeÉ bem forte e, queima o lumeMas das espinhas, ninguém se queixa.

Esta é a essência; o trivialMas há complemento de muito valorA justificar, esta reunião anualQue a todos junta, em mês de calor.

Deste calor que a Sul registoOs saúdo, pela anuência,E porque ao convívio não assistoDesculpai, a minha ausência!

Silvério Dias

AS SERRAS DEPORTUGAL1Todos nós temos uma serraQue pertence à nossa terraÉ onde nasce o nosso rioO ar da serra é muito leveDe Inverno a serra tem neveE o tempo está sempre frio2A serra tem os seus matagaisOnde vivem alguns animaisOs chamados animais braviosAnimais vivem em liberdadeCaçam outros à sua vontadeOu caçam os peixes nos rios3Uma serra é sempre bonitaÉ muito alta e muito catitaE chega tão pertinho do céuE quando existe o nevoeiroEstá encoberta o dia inteiroComo se tivesse um chapéu4Eu gosto muito de ia à serraCom rapazes da minha terraVou apanhar o rosmaninhoE quando chega a primaveraÀs vezes também vou à serraVer os passarinhos nos ninhos5Aqui para nós, em certo diaAchei um ninho de cotoviaQue estava escondido no chãoTinha dentro cinco ovinhosNasceram cinco passarinhosQue eu tive na minha mão6Estavam nus mas a plumagemCom penas de sua imagemVeio-lhe o seu corpo recobrirE agora durante todo o diaCantam a melhor melodiaQue é um encanto de ouvir7Com tanto encanto e belezaAs maravilhas da naturezaDevemos sempre preservarUm dia também vi um ninhoQue tinha só um coelhinhoQue a coelha dava de mamar8Mas depois junto de uma raizEncontrei um ninho de perdizCom seis ovinhos tão lindosMais tarde vi seis perdigotosCorrendo muito os marotosPor aqueles campos infindos9Quando chego à minha terraSempre gosto de ir à serraE contactar com a naturezaOuvir passarinhos a cantarOs rosmaninhos a cheirarPos cada ser é uma beleza10Todos os meninos da cidadeDevem ter a oportunidadeDe um dia subirem à serraCheirar a flor do rosmaninhoMesmo de outro mato daninhoPorque é cheiro da Primavera

Manuel Antunes Marques

NÃO VOLTESSENHOR...Senhor, há tanta riquezaAvaramente guardada!...Mas há muito mais pobrezaE pobreza envergonhada...

Mendigando pelas ruasDescalços, à chuva, ao ventoHá crianças semi-nuasNo mais cruel sofrimento...

Vão por agrestes caminhosRudes atalhos, encostasLegiões de pobrezinhosCom suas sacolas, às costas

E morrem todos os diasIrmãos nossos, em JesusEm casas tristes, sombriasSem pão, sem ar, sem luz...

E vivem outros tambémNa mais profunda indigênciaSem abrigo, sem ninguémDefinham, sem assistência...

Dizem para aí, Senhor- O mundo está imperfeito...Mas Vós sois o CriadorQuanto fazeis é bem feito...

Podereis Senhor, no entantoDizer onde está a curaP’ra não haver tanto prantoNeste mundo de loucura?...

Qu’está nos EvangelhosIsso um pouco nos confortaMas dizem que são livros velhos- Não passam de letra morta...

- Talvez quebrasses a algidezDeste mundo tão desvairadoSe voltasses outra vezA este mundo irado

Mas serias acusadoSem dó e sem amorE por fim eras julgadoPor isso, não voltes Senhor...Pois serias cruxificadoPor este Povo malvadoCom ódio e com rancor...

Fabião Baptista

José António Paulino

VENDO, MELHOR OFERTA,BLOCOS DE

SELOS DE CORREIO, NOVOS

Envio lista a quem a solicitarTelefone 272566185 Fratel

UM HINO À MULHERDeus criou um Ser belo, que é a mulherE destinou-a a ser a mãe do mundoSeja ela quem for e onde estiverMerece-nos o respeito mais profundo

É certo que, como em tudo na vidaNão existem duas mulheres iguaisMas, na vida social bem repartidaCada dia que passa se destacam mais

E, acho que nenhuma mulher é feia!Seja rainha, princesa ou plebeiaMais jovem ou, mesmo, de certa idade

Loira, morena, chinesa ou negritaQualquer mulher será sempre bonitaQuando mantém a sua dignidade

António Barateiro, Julho 2011

Passa passa e vai passandoNo terreno e na ficçãoE assim se vai desencadeandoO terror e a confusão

São filmes “obscuros” e de terroresQue vão passando nas “Têvês”Em que os seus “astutos” mentoresVão fazendo muito...”maltês”

Os quais vão pondo em práticaTudo o que se vê no dia a diaEm que uma sociedade “apática”Já faz disto... certa “gíria”.

Vejam lá senhores governantesDas regiões “civilizadas”Não passem a vida inconstantesCom as mãos muito bem “lavadas”

Vão agitando todos os diasValores de direitos sociaisPois eu vos digo que nas democraciasTambém há deveres geniais!

VIOLÊNCIA OU SEGURANÇA?

Muitos de vós têm “argueiros”Do tamanho sei lá de quêE vêem muito... fagueirosCom tretas para a “Têvê”

Tenham um pouco de “vergonha”E também de certa pujançaNão venham com lérias de “ronha”,Ponham nisto, é segurança

Pelas costas dos outros, alguém disse,Vejo as minhas a... arderPois deixem-se de certa “tolice”E estejam de PREVENÇÃO a valer

Por matarem o... “cabecilha”O terrorismo continua em açãoE contra sua... “matilha”Há que estar de PREVENÇÃO!

... Traz uma espada na mãoP’ra ferir e p’ra ... matarNa outra traz um ...tiçãoPara tudo incendiar...!

Enquanto uns sacrificam a vidaA combater os fogos do dia a diaOutros de tocha erguida...Vão fazendo disto, uma certa “orgia”

Aos Bombeiros VoluntáriosE ao seu grande e prestigiado valorDeixo aqui sem comentáriosUm abraço de Amor, pelo vosso AMOR!

Alexandre FonsecaAugusto deJesus

AGOSTO DE 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Mónica Santo - (Dietista)Alexandra Fernandes

(Médica de família)

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal(Nota: O autor escreve de acordo com a antiga ortografia)

Jogos Olímpicos

CONSERVAR O TEOR VITAMINICODOS ALIMENTOS

Todos nós sabemos queos alimentos têmvitaminas. Mas como

conservar essas vitaminas nosalimentos?As vitaminas, particularmentea vitamina C e do complexo B,são muito sensíveis e facilmentedestruídas peloarmazenamento, processamentoe confecção dos alimentos.

Para preservar a riquezavitamínica dos alimentos sigaalguns conselhos:

Prepare os hortícolas com amenor antecedência possívelrelativamente ao seu consumo;

Não deixe os legumescortados mergulhados muitotempo em água;

Prepare a fruta e os sumosde fruta imediatamente antesde os consumir;

Cozinhe os hortícolas avapor, em pouca água (ponha osalimentos dentro dela somente

depois que a água entrar emprocesso de ebulição), ou napanela de pressão;

Logo depois que o alimentoamolecer, cesse o cozimentoporque quanto mais tempo naágua, maior a destruição dasvitaminas;

Aproveite a água deconfecção dos hortícolas parasopas ou caldos;

Se puder cozinhar oalimento com casca e descascá-lo somente na hora de comer,será uma boa estratégia deconservação de vitaminas;

Quanto menos os alimentosforem cortados antes docozimento, maior será aconservação das vitaminas.Quanto menores forem ospedaços, mais superfície decontato o alimento terá e maiorserá sua interação com a água,diminuindo o seu teorvitamínico;

Os alimentos congeladossão uma boa escolha, pois emgeral são colhidos no seu picode maturação, rapidamentecongelados e armazenados abaixas temperaturas paraconservar os seus nutrientes;

Sabia que as vitaminas seconcentram essencialmente nascamadas externas dosalimentos? Sempre que possívelutilize a casca nas confecções.

Cooperativa dos Pequenos e MédiosAgricultores da Freguesia de Fratel, CRL

Largo Engº Araújo Correia, Nº 24Telef. e Fax 272566378Telemóvel 968 022 123Fratel 6030 – 012 FRATELNIPC: 501287477 - Inscrição INGA Nº 9589

Nos termos Estatutários convoco a Assembleia Geral Extraordinária da Cooperativados Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia de Fratel na sua Sede no LargoEngenheiro Araújo Correia em Fratel, no dia 17 de Setembro de 2011, pelas 14.00horas com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1 - Informações sobre o funcionamento e a safra do Lagar no ano transacto.Ponto 2 - Deliberações sobre o funcionamento do lagar e a safra do corrente ano.Ponto 3 - Outras informações.

Se à hora marcada para o início da reunião não houver número legal de cooperantespara o seu funcionamento, ela funcionará uma hora depois, às 15:00, com qualquernúmero de cooperantes presentes.

Fratel, 20 de Agosto de 2011

O Presidente da Assembleia Geral

Nicolau Pinto Eduardo

Assembleia Geral ExtraordináriaConvocatória

OS GRANDES RISCOS DESUPER-EXIGÊNCIAS

A propósito dos “casos” deVanessa Fernandes e Nelson Évora

David Sequerra*

AVC – O que é?

O Acidente Vascularcerebral (tambémchamado AVC ou

trombose) é a principal causade morte em Portugal e umaimportante causa deincapacidade e de dependência.O AVC acontece quando o fluxode sangue para umadeterminada região do cérebroé subitamente cortado. Comoas células cerebrais necessitamdum aporte permanente deoxigénio, mal o fluxo sanguíneoé cortado entram em sofrimentoe podem morrer.

Há dois tipos de AVC:isquémico e homogéneo.

O AVC isquémico, o tipomais frequente, é geralmentecausado pelo entupimento dumaartéria cerebral por um coágulode sangue. Esse coágulo podeformar-se na própria artéria,junto a uma placa deateroesclerose ou vir de outraparte do corpo, por exemplo do

coração, como pode acontecernas pessoas com fibrilhaçãoauricular.

No AVC homogéneo há umvaso sanguíneo cerebral querebenta, causando umahemorragia dentro do cérebroou à volta dele.

Os sintomas de um AVCvariam muito, consoante a

A s duas principaisfiguras dos últimosJogos Olímpicos –

Pequim 2008, com lugarescimeiros nos pódios, NelsonÉvora (OURO) e VanessaFernandes (PRATA) têmestado no “estaleiro”, comosói dizer-se. E acrescentaria oadvérbio de infelizmente.São dois casos bastanteidênticos a sugeriremadequada reflexão, no âmbitodo conjunto de exigências aque estão submetidos os atletasde alta competição.De idades aproximadas, acaminho da condição de“balzaquianos” (30 anos),Nelson e Vanessa não podemreter boas recordações de 2011e não têm tido razões deoptimismo quanto ao anoolímpico que se segue.

Após intervenção cirúrgica,Nelson Évora levou tempo atévoltar a competir, mas temestado a mais de 1 metro dedistância do que conseguiu,brilhantemente, em Pequim(17,74 m).Também Vanessa Fernandesteve de parar com os treinos eprovas por preocupantecondição física, falhandoepisódicas tentativas de algumsucesso.Numa e noutra situação pareceressaltar o facto de ter sidoexcessivo o que se lhe pediu emsuper esforço de intensos riscos.Tal qual o que tem sucedidomundo fora, desde o jovemfutebolista Paganelli (SaintEtiénne – França) até àcampeoníssima sueca CarolinKruft, do salto em comprimento.A ânsia de bons resultados é,

repetidas vezes, muito máconselheira e implica aassumpção de grandes riscos.Resta-nos formular intensosvotos para que as limitaçõesque têm vindo a afectar NelsonÉvora e Vanessa Fernandessejam completamenteelimináveis, de tal forma queas presenças em Londres,daqui por um ano, sejampossíveis e louváveis notocante a resultados.Que sejam encontrados limitesàs exigências de brilharetes. Eo recado, carregado de boasintenções, vai especialmentepara o tão cotado técnico Prof.João Ganso e para o extremosopai Venceslau Fernandes, osmais interessados em que tudocorra bem.

localização e a extensão da zonado cérebro afetada.

Os sintomas aparecemrapidamente e, em geral,incluem um ou mais dosseguintes:

- falta de força num braço,numa perna ou em ambos.

- paralisia de metade dacara.

AGOSTO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121

Restaurante"O JÚLIO"

de: Júlio Marques de AlmeidaCOZINHA REGIONAL

Agente do TOTOBOLA, TOTOLOTO e da RODOVIÁRIANACIONAL Telefone 272 545 306

Estrada Nacional 118VILA VELHA DE RÓDÃO

CHAVES DOS OLIVAIS VELHOS

Leonardo Pires Ferreira

LISBOA

Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533

Chaves e Fechaduras de:Casa, Automóveis e Portas blindadas

Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected]: Rua Correia Garção, nº. 3

Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS

Odiclima, Ldª.Ar condicionado e Ventilação

. Estudos e Projectos

. Instalações e Reparações

. Assistência Técnica

. Sistemas de Ventilação

MÓVEIS CABAÇO eAGÊNCIA FUNERÁRIA

(CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS)

Urnas funerárias - Carro fúnebreServiço permanente - Dia e noite

Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO

AGÊNCIA FUNERÁRIADA PÓVOA

Assistência Técnica especializada em todos os serviços fúnebresFunerais - Cremações -Transladações - Artigos Religiosos

Manuel de Oliveira, Lda Tel. Permanente: 21 937 27 60 - Fax: 21 937 62 24

Residência: 219821554 Escritório: Travessa da Palmeira, 1 2620 PÓVOA DE SANTO ADRIÃO

DESCONTO DE 10% A TODAS AS PESSOAS DODISTRITO DE CASTELO BRANCO

Manuel Machado& Associados

Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº1070-234 Lisboa

Telef.: 351 21 383 97 30 Fax: 351 21 383 97 [email protected]

SOCIEDADE DE ADVOGADOSARNALDO SIMÕES Rua da Palma, 264-1º. B • 1100-394 LISBOA

Tel. 218 822 000 • Fax 218 881 887 E-mail:[email protected]

Café Mercearia “O ADRO”

Petiscos variadosLegumes frescos

Sarnadas de RódãoTel: 272 998 460

Foz do Cobrão

MOTA & BARRETO - Cont. Lda

TOC(Eurico Figueiredo Lopes Mota)

SEGUROS - CONTABILIDADESERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

R. Dr. José Pinto Oliveira Rocha, 4Telef. 272 545 553

6030-231 VILA VELHA DE RÓDÃO

Rua Conselheiro Albuquerque, nº 4, cave C6000 CASTELO BRANCO

Tel.: 272 320 176 - Fax: 272 320 137www.naturtejo.com - [email protected]

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Zona Industrial, nº 2 - Lote 16030-245 Vila Velha de Ródão

Telef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Restaurante"O MOTORISTA"

de: Luis Pires Ferro

COZINHA REGIONALQuartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado

ENCERRA AOS SÁBADOSRua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030

VILA VELHA DE RÓDÃO

AGOSTO DE 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIAFratel, 11 de Agosto de 2011

À minha avó.Não me lembro do dia em que te

conheci, sempre fizeste parte da minhavida e, por ter sido de uma forma tãobonita, temos muitos momentos quenunca esquecerei.

Lembro-me de como, carregada desacos vinda da praça, me oferecias omindinho em jeito de protecção paraatravessarmos a estrada. Lembro-me deconfundir a tua unha do pé com umaconcha da praia, oiço a tua voz mandar-me comer e a tua rendição perante asminhas respostas - e ias repetindo: “Estatem sempre resposta na ponta da língua.”

Vejo-te dançar a varrer a sala, cantara lavar a loiça, sorrir quando me olhavas.Recordo o teu rosto envergonhado dequando te pedia que tirasses os dentes echamasses por mim. Teus falsos dentescontrastavam com a verdadeira e lindapessoa que sempre foste. E,verdadeiramente também, eu sempre teamei.

Vou ter saudades das viagens até aoFratel a cantarolar as nossas músicas etambém estas ruas estreitinhas o vãosentir. Vou ter saudades de ouvirrepetidamente a história do lobo que por

AMIGO DO SEU AMIGOQue pena que eu sinto ao ver o edifício

das Escolas do Fratel encerrado e asnossas aldeias transformadas apenas emdormitório para as crianças em idadeescolar.

Situado numa zona privilegiada danossa aldeia, estou certo que os nossosautarcas saberão dar-lhe uma utilizaçãocondizente com todas as memórias esimbolismo que ele encerra.

Esse silêncio e abandono traz-mesempre à memória o movimento que haviapelas nossas terras e, mais concretamente,na minha rua do Correio.

Não me debruçarei detalhadamentesobre os anos quarenta/cinquenta, altura emque nela funcionava a Estação dos Correiosda Freguesia o que, aliado à grandequantidade de crianças que ali havia aindamais aumentava o seu movimento,tornando-a numa das artérias maisfrequentadas do Fratel. Recordarei apenasos dez irmãos Pinto Sequeira, filhos dosimpático casal “tia” Leopoldina e “tio”Eusébio. Felizmente, passados estes anos,todos continuam a fazer-nos companhia ea maioria com presença activa na nossaterra.

Actualmente vivem, háaproximadamente trinta anos entre nós,dois casais Maria da Luz/Toni e Flor/Arturque, com a sua numerosa prole encheram,outrora, de alegria a minha velha ruafazendo seus amigos todas as crianças,incluindo, as que vivendo fora do Fratel aliregressavam por altura das férias.

Fui, com o passar dos anos vendo-os

crescer, primeiro na Escola e,posteriormente, vendo-os partir à procurade um futuro.

Hoje todos têm as suas vidasorganizadas no estrangeiro ou alguresneste Portugal. Apenas um se radicou noFratel em definitivo, onde casou econstituiu família. Refiro-me ao nossoamigo Samuel. Moço com umacompleição atlética de fazer inveja.Trabalhador nato e de uma dedicaçãoextrema a quem sempre lhe deu trabalho,no caso o amigo Manuel Peres Ribeiro eseu filho João. Nunca notei que algumavez deixasse de comparecer ao serviço,mesmo quando no convívio com amigosrecolhia a casa com “grão na asa”. Paraele quatro coisas, entre outras, estãosempre presentes: família, trabalho,amizade e adoração pelas motas. Não raroera vê-lo na rua do Correio arranjando asua para, de seguida, dar a sua volta pelosmontes.

Infelizmente foi essa paixão que háalguns meses lhe pregou uma partida e oatirou, primeiro para o Hospital de CasteloBranco, de seguida para o de Coimbra eposteriormente para a Tocha, onde, até aomês passado tem feito a sua reabilitação.

Regressou ao Fratel ainda numacadeira de rodas e, como tal, impotentepara conseguir voltar ao trabalho eangariar o sustento para a família.

Todos sentimos o que passará pela suacabeça, conhecendo-o como trabalhadore amigo dos seus. Não raras vezes ovemos no nosso ringue no Fratel fazendo

esforços para que a sua condição físicamelhore e sabemos também estar a envidaresforços para se promover a nívelprofissional.

É nestas alturas que nos temos demobilizar, para, sem ideias preconcebidas,tentarmos minorar os problemas queafectam o Samuel, nomeadamente, asbarreiras arquitectónicas que encontra nasua própria casa.

Nesta fase difícil em que o País seencontra e com todos os sacrifícios que nossão impostos, mesmo assim, estou certoque todos os amigos fratelenses, e não só,saberão dizer presente ao pedido que atodos fazemos para ajudarmos a minoraro infortúnio do nosso conterrâneo.

Por uma questão de melhorfuncionalidade constituímo-nos emcomissão restrita para accionarmos estemovimento de solidariedade, muito emboraestejamos todos mobilizados para delefazer parte.

Deixamos aqui os nosso contactospara que, até ao Natal, nos possam dar oscontributos necessários para todospodermos ajudar a ultrapassar asdificuldades do Samuel.

Estamos assim a corresponder ao que,por certo, ele faria por nós.

Nicolau Eduardo

Fernando Flores 963174801José Eduardo 919635097Maria Valente 968976001Nicolau Eduardo 963620422Paula Gonçalves 965444488Sónia Gomes 965275147

onde andoutudo comeu enada pagou.

Saudadesde quando mefazias ol a n c h i n h ocheio de amor.

Saudades

DR. FRANCISCO RODRIGUES PORTOAlimentava-se pouco pois naquele tempo,em continuação do final da II GuerraMundial era tudo racionado e estava-selonge do tipo de alimentação que temoshoje em dia. Comia-se sobretudo pão com

Contin. da 1ª Pág.

de te ouvir dizer: “Cá vou indo, com osmeus achaques.”

Minha querida avó.Queria poder afagar-te os lençóis, dar-

te muitos beijinhos e miminhos comotanto gostavas.

Espero ter sido uma boa neta, esperoque comigo tenhas sido feliz e que sintasque há em mim um bocado de ti.

Comigo fica a memória de todo o teuamor, a lembrança de como cavavas o ar com os dentes quando achavas muitapiada a alguma coisa. Fico também comaquele que foi o teu grande amor e aimagem da magia que é admirar alguémuma vida inteira.

Guardo comigo o teu cheiro, o teutoque e a tua voz. Pesa-me o peito da dorque é deixar-te partir. Desejo quedescanses em paz e conforto.

Amo-te muito, meu amor.Da, para sempre tua,

Filipa Duarte

Seu marido, seus filhos e neto, mandam celebrar uma missapelo eterno descanso da sua ente mais querida, que terálugar na Igreja Paroquial do Fratel, no próximo dia 4 deSetembro, pelas 11h30.

Segundo Aniversário - Eterna SaudadeMaria Júlia Baptista Martins

Fernandes da Costa - Algés/Fratel

Mandam celebrar outra missa na Igreja Paroquial de Algés no dia 10 de Setembro,que terá lugar às 19h00, pela mesma intenção anteriormente citada.Desde já agradecem a quem puder assistir a estes piedosos actos, o façam com amesma intenção que os seus promotores a idealizaram.”

Faleceu, pelas 11 horas do passado dia 9/08/2011, aos 84 anosde idade, por doença prolongada, na sua residência na freguesiada Portela, concelho de Loures, Encarnação Amélia Fialho,natural de Chão do Sapo, freguesia de Lamas, concelho deCadaval, onde foi sepultada no dia 10/08/2011. Era casada comJosé Pires Lopes, natural de Gavião/Vila Velha de Ródão, de 87anos, com quem viveu 65 anos de amor e perfeita sintonia, tendo-se revelado como mulher uma verdadeira santa, quanto a mim,como marido, cumpri como é meu integral dever conjugal.Queria deixar em meu nome, José Pires Lopes, seu filho VictorManuel Lopes, de 64 anos, sua nora já falecida, Rosalina Maria Lopes, seus netosVanessa Alexandra Lopes, de 36 anos e Rodrigo Nelson Lopes de 34 anos, bisnetosSantiago Diogo Lopes de 3 anos e Carolina Lopes Cruz de 11 meses, irmão, cunhados,sobrinhos e a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua últimamorada ou que de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar, os nossos maissinceros agradecimentos, do fundo do nosso coração. Para todos um grande BEMHAJAM para sempre. José Pires Lopes

EncarnaçãoAmélia Fialho

No passado dia09 de Agosto,faleceu noHospital de VilaFranca de Xira oSrº João JoséB a r r a d a sRabaça, viúvo de

MONTINHO (Fratel)

No passadodia 13/08 faleceuno HospitalAmato Lusitano,em Castelo

Branco, João Agostinho, de 85 anos,casado com Cesaltina do RosárioFernandes, residente na povoação doMontinho, freguesia de Fratel, desde quese reformou da CP como chefe da estaçãona Covilhã.

O casal teve apenas um filho, Quirino

Agostinho da Silva, que faleceu já háalguns anos, muito possivelmente emresultado de doença adquirida na Guiné,onde cumpriu uma comissão militar comomiliciano.

Depois da morte do filho, o casalpassou a orientar todo o seu carinho paraa neta que aquele lhes deixara, hoje jálicenciada, a qual lhes retribuía oscuidados com visitas frequentes, outrotanto acontecendo com a nora, residentena Covilhã.

O falecido gozava da estima localmercê da sua simpatia e da disponibilidadeque tinha para com as pessoas e para osassuntos da pequena localidade onderesidia. O acompanhamento numeroso noseu funeral, para o cemitério do Fratel, foio testemunho do apreço em que era tidoem vida.

A família, a quem apresentamos ossentidos pêsames, pede-nos que, em seunome, agradeçamos a todos quantos seinteressaram pelo estado de saúde do seuente querido enquanto estevehospitalizado, o acompanharam à suaúltima morada, ou de qualquer forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Maria Pires Ribeiro da Silva Rabaça,natural de Fratel. Agradeço às pessoasque estiveram presentes nesta suaultima homenagem. Eterna saudade doseu filho,nora,netos e família. Deixandouma mensagem de gratidão, por tudo oque fizestes por mim querido pai. A vidaensinou-me a dizer adeus às pessoas queamo sem tirá-las do meu coração.

qualquer coisa, gosto que nele perduroudurante toda sua existência.

Decidiu continuar os estudos,certamente inscrevendo-se numa escolanoturna, onde era preciso pagar asmatrículas, e passava as noites a estudar àluz da vela. Não havia diversões, nem fins-de-semana, muito menos férias…

O primeiro emprego remunerado foinos Correios, como carteiro. Mas isso sónão lhe bastava. O vislumbre de subir maisalto tornou-se um sentimento muito fortequando veio a constituir a sua família.Ainda me lembro dele sempre com oslivros de estudo, andando de um lado parao outro da casa, tentando compreender ememorizar os temas das «sebentas». Istodurante anos a fio.

Dos Correios transitou para o antigoMinistério das Corporações (actualmenteMinistério do Trabalho), altura em queiniciou a sua licenciatura em ciênciassociais e económicas. Aí começou aprogredir na carreira profissional comoinspector. Eram viagens após viagens,todas numa luta contra o tempo paraconseguir aforrar o máximo.

No ano de 1974 concluía a sualicenciatura e, devido à mudança de regimepolítico, a reviravolta social proporcionoua muita gente uma cascata de novasoportunidades, que ele soube aproveitar.Surgiram os primeiros sindicatos e, duranteos anos da «revolução», foi criado oSindicato dos Quadros e Técnicos doEstado, sendo o Dr. Francisco RodriguesPorto um dos fundadores.

Os partidos políticos, proibidos peloanterior regime, conhecem umdesenvolvimento repentino. Tendoanalisado com elevado empenho eprofundidade os programas dos principaispartidos, hesitou inicialmente pelo PartidoSocialista, mas, depois, optou peloprograma do Partido Popular Democrático(PPD), entusiasmado pelos seus líderes,com especial relevo pelo ilustre Dr.Francisco Sá Carneiro.

Fiel seguidor da social democracia,enveredou activamente na política comomembro partidário do PPD/PSD no qualse destacou não só como fazendo parte dasbases, mas também como deputado,

durante o governo do então primeiroministro, Prof. Aníbal Cavaco Silva.

Foi um dos pilares da ADSE(Assistência na Doença aos Servidores doEstado), a qual presidiu durante 10inestimáveis anos.

Durante os anos 90 do século XX,prosseguiu em Lisboa, sucessivamentecomo: Director da Segurança Social,Director da FORPESCAS, Director Geraldas Contribuições e Impostos,Administrador do Hospital de Santa Mariae do Gás Portugal, tendo terminado a suacarreira aos 65 anos de idade por motivosde saúde.

Não obstante os elevados cargos quedesempenhou ao longo de 40 anos deactividade profissional, nunca se esqueceudas suas origens e sempre deu a mão amuita gente, independentemente da corpolítica das pessoas.

Fruto da sua forte personalidade,igualmente na doença foi um heróiresistente, sempre acarinhado pelos seusamigos e pelos técnicos de saúde.

Também nunca esqueceu a sua amadaBeira Baixa, onde ainda hoje é recordadocom particular estima e grandeconsideração. A testemunhar esse apreço,em sua homenagem o povo de Peroledo,ainda em vida, ali inaugurou, em sedeprópria, a Associação Sócio-Cultural Dr.Francisco Rodrigues Porto.

O menino que nasceu em berço pobree que estimava muito todos os seus amigos,partiu aos 76 anos de idade, no dia 12 deNovembro de 2010, deixando um legadode exemplar perseverança, lealdade,honestidade e de bondade.

Ele queria fazer um discurso ao senhorPresidente da República, Prof. AníbalCavaco Silva, mas não chegou aconcretizar esse desejo final.

É com imensa saudade que recordo omeu querido pai.

Dulce Porto(Nota: A publicação desta muito justahomenagem ao Dr. Francisco Porto deve-se àiniciativa de sua filha, Drª. Dulce Porto, a quemagradecemos. Relativamente ao atraso nadivulgação do seu falecimento, não se ficou adever a qualquer responsabilidade da nossaparte.)

UMA BREVE MAS SENTIDA HOMENAGEM À D. ALICE CARATÃO

Conhecia a D. Alice desde que dei os primeiros passos no Rossio do Fratel, onde elamorava a uns metros apenas da casa dos meus Pais. Retenho dela a imagem noenquadramento das suas janelas, de onde terá assistido a brincadeiras sem conta desucessivas gerações, porque o largo era local privilegiado para as correrias da miudagem,mesmo à noite, beneficiando da luz vinda da meia dúzia de tabernas ali existentes. Oiçoaté a bonomia da sua voz recomendando: “Olha que cais daí!” ou “Porque estás a baternesse menino mais pequeno que tu, não tens vergonha?”.

A menina Alice, com outras raparigas assim distinguidas mercê do seu estatuto social,como foi o caso da menina Leonor (dos óculos) sua vizinha e outras, além de cantar naigreja “dava” doutrina socializando-nos dentro dos preceitos cristãos, em que passarama viver os nossos antepassados, desde a cristianização da Península Ibérica. A sua vozmacia convidava ao recolhimento para decorar as orações e recitá-las. Era também“cantora” e, na missa ou noutros acontecimentos religiosos, a sua presença impunha-se.O casamento com o Enfº. Joaquim Caratão aproximou-nos mais ainda e era curiosocomo ela acompanhava o nosso empenhamento na Comissão de Melhoramentos daFreguesia de Fratel, em Lisboa, durante umas décadas.

O desaparecimento de certas pessoas deixa-nos um tanto atordoados quando, derepente, damos conta de quão importantes eram para nós. Aconteceu isso comigo, muitorecentemente, com a morte da D. Alice. É que a sensação que sempre tive relativamentea ela é que era, efetivamente, uma excelente pessoa. Incluo-me, assim, entre os queconsideram ter perdido algo com a sua morte. Ao Enfº. Joaquim Caratão, um amigotambém do nosso Jornal, e a toda a família, os nossos sentidos pêsames.

AGOSTO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

Motu Proprio

por Octávio Catarino

FESTA TRADICIONAL DA FOZSOMOU MAIS UM ÊXITOAo contrário do que muitos perspetivavam, a festa

anual da Foz do Cobrão somou mais um êxito!Argumentavam uns que havia muitas festas no mesmofim de semana e, outros, falavam da crise… “Quandose trata de conviver fraternal e solidariamente, a diásporafozense responde à chamada e comparece em massa noconvívio anual da terra que tem também como objetivoo resultado que reverte integralmente a favor doGAFOZ…” como nos adiantou o presidente daComissão de Festas, João Luis Silva, que entregou àdireção dos “Amigos da Foz” (IPSS) o saldo superior a4 mil euros!

Aliás, como nos confidenciou um membro daDireção do GAFOZ, que vem acompanhando esteseventos há muitos anos, só podem ficar surpreendidoscom o sucesso do nosso convívio anual aqueles que nãoconhecem o rigor organizativo e planeamento atempadocom que a Comissão de Festas trata o assunto… É bomque se diga, disse-nos também aquele dirigente, queesta Comissão realiza a festa do 2º fim de semana deagosto há mais de 10 anos!

V ou falar da minha Foz doCobrão, mais uma vez…,embora haja muito boa gente a

dizer por aí que à Foz é dado demasiadoprotagonismo. Hoje vou falar da festaanual que ocorreu, como de costume, no2º fim de semana de agosto e de ummomento alto da mesma que não estavaprogramado…

Em primeiro lugar, quero apresentar aComissão de Festas da Foz, prestando-lhes com este apontamento a minhasingela homenagem por organizar oconvívio anual há mais de 10 anos, emparceria com o GAFOZ, com doisobjetivos: reunir em redor da terra-mãeo maior número de naturais, familiarese amigos para conviver fraternal esolidariamente, e produzir resultadospara ajudar a obra social da associaçãolocal que tem centro de dia com apoiodomiciliário e centro de convívio. Eis aComissão: João Luis Gonçalves daSilva, Carlos Almeida, Isabel Cunha,João Manuel Marques, João ManuelMartins, José Tomé, Luis Silva,Manuel Silva, Paulo Viegas, PauloCunha e Sónia Cunha. Esta Comissãotem cumprido com entrega e amor aopróximo aqueles objetivos… comcativante alegria!

Em segundo lugar, quero partilhar comos meus eventuais leitores uma belahistória que ocorreu durante os festejosda Foz, ao terceiro dia… surpresa, bemguardada no seio da comissão de festasque quis prestar uma homenagempública ao Presidente da Comissão, JoãoLuis Gonçalves da Silva, que era oúnico que desconhecia em absoluto otrabalho dos seus pares que iria serapresentado. As novas tecnologias e odomínio das mesmas por quase todos osmembros da comissão, proporcionou aovasto auditório a apresentação, em ecrãapropriado, de um conjunto defotografias e textos, que reproduzo,sobre a sua vida particular e familiardesde o nascimento… que calou fundono coração de familiares e amigos quenão conseguiram segurar as lágrimas deemoção que verteram dos seus olhos!

Por quê a homenagem tão sentida comoeu próprio senti ao João Luis? Porque oJoão Luis, que conheço há muitos anos,até no âmbito profissional, é um HomemIntegro, portanto rigoroso, honesto,cultivador de amizades e altamentesolidário. Portanto, os colegas dohomenageado que lhe proporcionarama justa homenagem pública, fizeram-nonaturalmente… sem hesitações, porqueconhecem as qualidades humanas dohomenageado.

Parabéns, João Luis! ParabénsComissão de Festas pelo exemplo dovosso trabalho em prol da comunidadee pela excelente ideia da homenagem!Parabéns Foz do Cobrão que tais filhostens!

JOÃO LUIS GONÇALVES DA SILVA

JUSTA HOMENAGEM!

Texto que acompanhouas imagens da homenagem

Criança calma, serenaEncantada com pequenas coisas da vidaJogou do pião aos berlindes,às escondidas pelas ruas estreitas,Sem eletricidade mas com a claridade de lua cheia.Foi crescendo, crescendo…Conquistando mais amigosComeçando a formar a sua personalidadeComeçando a delinear e a estabelecer metasMostrando gosto pela músicaCom fados acompanhados pela violaFoi crescendo, amadurecendo…Fortalecendo os laços que cresceramAo longo da infância e da adolescênciaMostrando grande empatiaPelos gestos simplesDa terra que o viu crescerE a que passou a chamar sua.Pessoa com grande verticalidadeIncapaz de magoar alguémDe fazer algo menos bom para ultrapassar os outrosMas antes…Amigo do seu amigoGrande coraçãoPronto a levar a caboO que de melhor houverTanto para as pessoas, velhas e novasComo para as causasEm que acredita, defende e se empenhaE dá o seu melhorPor vezes muito maisDo que o que se poderia pensar,Mas sempre com um sorriso nos seus lábiosUma palavra amiga e oportunaE a certeza de que tudo se vai conseguirCuste o que custarSó é preciso trabalharTrabalhar e voltar a trabalhar.

Aí aparecemos nós, “Comissão de Festas”!Um grupo de amigos que há uma década se juntouIrmanados pelo mesmo espíritoTudo fazer em prol desta terraSeguindo os teus passosA tua garra, a tua motivação.

Continuas a ser o nosso “Comandante”A quem tudo agradecemosE podes estar certo de que tudo faremosPara levar a bom portoEste nosso barcoA que com orgulho chamamosFoz do Cobrão!

Animação musical

Vertente religiosaSobre o programa que foi cumprido integralmente,

destacamos em primeiro lugar a vertente religiosa,excelentemente organizada pela respetiva Comissão,com Carlos Pires e Joaquim da Graça Marques emprimeiro plano, e a prestimosa ajuda de Paulo e SóniaCunha que trouxeram da Paróquia da Charneca daCaparica um grupo de colaboradores que emprestarambrilho à Missa Solene celebrada pelo Sr. Pe. AntónioEscarameia coadjuvado pelos Ministros da Palavra deDeus João Mendes e José Marques. Em seguida tevelugar a Procissão que, como manda a tradição, percorreuas principais ruas da povoação.

O descansodo guerreiro!

OCarlos Pires, um doslíderes do grupo de

voluntários que gosta de fazercoisas lindas na Foz, como foirecentemente ter posto a“Roda da Fábrica” a“trabalhar”… descansa depoisde ter acabado de limpar afamosa fonte da terra queestava escondida debaixo desilvas e arbustos diversos…Voltaremos ao assunto.

OC

Torneios e Jogos

O Jogo do Burro teve como vencedor o parAlbertino Jorge - Manuel Cargaleiro. A grande surpresaneste jogo foi a prestação do Albertino (o Malino) quelevou o seu parceiro a confessar que ganhou graças àprodutividade do companheiro…

O Torneio de Sueca é verdadeiramente o momentomais alto dos jogos, tal é a popularidade deste jogo dedois contra dois… com respeito pelas regras. E o parvencedor, depois de várias eliminatórias ao longo datarde… foi declarado: Manuel Ribeiro Gonçalves (85anos) e José Carlos Ribeiro Tomé (48 anos).

O Torneio da Malha, tal como os restantes jogos,foi também bastante concorrido e teve como vencedor oduo António Alves e João Manuel Mateus.

Os troféus foram entregues na segunda-feira, porvolta da meia noite, debaixo de muitas palmas eparabéns. Como nota à margem, sempre adiantamos quea maior ovação teve como destinatário o nosso amigoAlbertino que exibiu bem alto a taça que lhe foi entreguepela Comissão de Festas, como de resto fez aos outrosvencedores…

OC

Três agrupamentos musicais, três, animaram osserões, proporcionando o tradicional baileintergeracional, enchendo o recinto de festas como nosmelhores anos… com destaque para “Vítor MartinsTrio” que no Domingo pôs toda a gente a dançar, comode resto havia acontecido no sábado com a Banda 4EVER. A aparelhagem sonora, do GAFOZ,superiormente conduzida pelo João Luis, opolivalente…, ofereceu música selecionada e deexcelente qualidade, para todos os gostos. Na segunda-feira, último dia, com os “Bandalismo”, houve muitaanimação, Dança de Gerações e KARAOKE. Mas omomento alto deste dia foi a homenagem… que aComissão de Festas quis prestar ao seu Presidente, JoãoLuis, como destacaremos devidamente noutro espaço!

O par mais idoso presente na dança de gerações:Manuel António de Almeida e Beatriz Almeida