ano vii fenacon em s e r v i Ço s · empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato...

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Ano VII Edição 77 Maio 2002 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr esas de Serviços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias, Infor mações e Pesquisas dirigida a empr esários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 2,50 FENACON em Empresas de recursos humanos ganham importância estratégica no mercado de trabalho do mundo globalizado Programa das Bandeiras Fenacon comemora 11 anos, homenageando sindicatos que mais se destacaram em 2001 Eventos Fenacon Londrina espera 400 empresários de serviços para o II Enescap/Sul S E R V I Ç O S Recolocação profissional em alta

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Page 1: Ano VII FENACON em S E R V I ÇO S · Empresário de Serviços, entre em contato com seu sindicato através de e-mail. É mais fácil, rápido e econômico. Critique, reivindique,

Ano VIIEdição 77

Maio2002

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FENACON em

Empresas de recursos humanos ganhamimportância estratégica no mercado de

trabalho do mundo globalizado

Programadas BandeirasFenacon comemora 11 anos,homenageando sindicatos quemais se destacaram em 2001

Eventos FenaconLondrina espera 400empresários de serviçospara o II Enescap/Sul

S E R V I Ç O S

Recolocaçãoprofissional em alta

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Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

SESCAP - Acre

Pres.: Sergio CastagnaAv. Getúlio Vargas, 130, sala 205 - Centro69900-660 – Rio Branco/ACTel.: (68) [email protected]

SESCON - Alagoas

Pres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax (82) [email protected]

SESCAP - Amapá

Pres.: Aluisio Pires de OliveiraRua Cândido Mendes, 374, sala B68900-100 - Macapá - APTelefone: (96) [email protected]

SESCON - Amazonas

Pres.: Wilson Américo da SilvaR. Monsenhor Coutinho, 485 - sala 3 - Centro69010-110 - Manaus/AMTel.: (92) 231-1090

SESCON - Apucarana

Pres.: Alicindo Carlos MorotiRua Osvaldo Cruz, 341 - Centro86800-720 - Apucarana - PRTel. (43) 422-7908 / [email protected]

SESCON - Bahia

Pres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 2573 - 12°andar,sl. 1205/1206 - Candeal de Brotas -40289.900 - Salvador/BATelefax. (71) 452.4082/[email protected]

SESCON - Blumenau

Pres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - Sl 100989010-901 - Blumenau/SCTelefax. (47) 326.0236 - [email protected]

SESCON - Caxias do SulPres.: Moacir CarboneraR. Ítalo Victor Bersani, 113495050-520 - Caxias do Sul/RSTel. (54) 228.2425 - Fax: (54) [email protected]

SESCON - CearáPres.: Urubatam Augusto RibeiroAv. Washington Soares, 1.400 - sl. 40160811-341 - Fortaleza/CETel.(85) 273.4341Fax: (85) [email protected]

SESCON - Distrito Federal

Pres.: Elizer Soares de PaulaSHC Sul, Qd. 504, Bloco C,Loja 64, Subsolo70331-535 – Brasília/DFTel.: (61) 226-1269/ [email protected]/sescondf

SESCON - Espírito Santo

Pres.: Luiz Carlos de AmorimR. Quintino Bocaiuva, 16, s. 90329010-903 – Vitória/ESTel. (27) 3223.4936/ [email protected]

SESCON - Goiás

Pres. Edson Cândido PintoAv. Goiás, 400 - 6º and. - Sl. 67 - Centro74010-010 - Goiânia - GOTelefax: (62) [email protected]/sescongo

SESCON - Grande Florianópolis

Pres.: Walter Teófilo CruzR. Araújo Figueiredo, 119 - sl. 40288010-520 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected]

SESCON - Londrina

Pres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina / PRTelefax. (43) [email protected]

SESCON - Maranhão

Pres. Gilberto Alves RibeiroAv. Gerônimo de Albuquerque, s/n° - sala 201Retorno do Calhau - Casa do Trabalhador65051-200 - São Luís / MATelefax: (98) 3082-7972 / (98) [email protected]/sescon

SESCON - Mato Grosso do Sul

Pres.: Laércio José JacomélliRua Elvira Pacheco Sampaio, 68179071- 030 - Campo Grande - MSTelefax: (67) 387-6094/[email protected]

SESCON - Mato Grosso

Pres.: Elynor Rey ParradoR. São Benedito, 851 - 1o andar78010-800 - Cuiabá/MTTel. (65) 623-1603 / Fax. [email protected]

SESCON - Minas Gerais

Pres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar30.130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax.: (31) [email protected]

SESCON - Pará

Pres.: Carlos Alberto do Rego CorreaTravessa 9 de Janeiro, 2050 - Cremação66063-260 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]

SESCON - Paraíba

Pres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - sala 70358013-030 - João Pessoa/PBTelefax (83) [email protected]

SESCAP - Paraná

Pres.: Valdir PietrobonR.Marechal Deodoro, 500 -11º andar80010-911- Curitiba/PRTelefax (41) [email protected]

SESCON - PernambucoPres.: Almir Dias de SouzaR. José Aderval Chaves, 78 Sls 407/40851111.030 - Recife/PETelefax: (081) [email protected]/sesconpe

SESCON - PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosR. Honório de Paiva, 607 - Piçarra64001-510 - Teresina/PITelefax: (86) [email protected]

SESCON - Ponta GrossaPres. Luiz Fernando SaffraiderR. Comendador Miró, 860 - 1º andar84010-160 - Ponta Grossa/PRTel. (42) 222.1096 - Fax: (42) [email protected]

SESCON - Rio de JaneiroPres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - sl.190620071-000 - Rio de Janeiro/RJTel. (21) 2233-8868 - Fax. (21) [email protected]/sesconrj

SESCON - Rio Grande do NortePres.: Edson Oliveira da SilvaR. Segundo Wanderley, 855-B, Barro Vermelho,59030-050 - Natal/RNTel.: (84) [email protected]

Empresário de Serviços, entre em contato com seu sindicato através de e-mail. É mais fácil, rápido e econômico.Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

2 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 77

SESCON/ Rio Grande do Sul

Pres.: Tadeu Saldanha SteimerR. Augusto Severo, 16890240-480 - Porto Alegre - RSTelefax: (51) [email protected]

SIECONT - Rondônia

Pres.: Antonio Sivaldo CanhinAv. Carlos Gomes, 2292 - Sl 478901-200 - Porto Velho/ROTel. (69) 224.4842 - Fax: (69) [email protected]

SESCON - Roraima

Pres.: Maria de Fátima Bezerra da SilvaAv.Getútio Vargas, 687-W - Centro/Anexo69301.030 - Boa Vista/RRTelefax. (95) [email protected]

SESCON - Santa Catarina

Pres.: Vilson WegenerAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bl.B - sl.30689201-906 - Joinville/SCTelefax (47) 433.9849/[email protected]

SESCON - São Paulo

Pres.: Carlos José de Lima CastroAv. Tiradentes, 960 - Ponte Pequena01102-000 - São Paulo - SPTelefax: (11) 3328-4900/[email protected]

SESCON - Sergipe

Pres.: Wladimir Alves TorresR. Siriri, 496 - sl. 4 - 1º andar49010-450 - Aracaju/SETelefax (79) 214.0722 - (79) [email protected]/sesconse

SESCON - Sul Fluminense

Pres. Fulvio Abrami StagiR. Orozimbo Ribeiro, 14, 2º and., Centro27330-420 - Barra Mansa - RJTelefax (24) [email protected]

SESCON - Tocantins

Pres.: Antônio Luiz Amorim AraújoACNO I - Lote 20 - Cj 3 - Sl 2577013.020 - Palmas/TOTelefax (63) [email protected]

Atualizado em 16.05.2002

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índice

expediente

FENACON emAno VII - Edição 77

Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 3

Diretoria da Fenacon 2001/2003

PresidentePedro Coelho Neto

Vice-Presidente - Região SudesteAntônio Marangon

Vice-Presidente - Região NordesteJosé Geraldo Lins de Queirós

Vice-Presidente - Região SulMário Elmir Berti

Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/NorteAntônio Gutenberg Moraes de Anchieta

Diretor FinanceiroHorizon Donizeth Faria de Almeida

Diretor AdministrativoRoberto Wuthstrack

Diretor InstitucionalHaroldo Santos Filho

Diretor de EventosJosé Rosenvaldo Evangelista Rios

Diretor de Assuntos Legislativos e do TrabalhoSauro Henrique de Almeida

Diretor de Tecnologia e NegóciosNivaldo Cleto

SuplentesJosé Eustáquio da FonsecaLuiz Valdir Slompo de LaraAnastácio Costa MotaMaciel Breno SchifflerOrival da CruzCleodon de Brito SaraivaIzabel Rodrigues LiipkeCarlos Alberto do Rego CorreaLeomir Antonio MinozzoWilliam de Paiva Motta

Conselho Fiscal

EfetivosJodoval Luiz dos SantosJosé Carmelo FariasAntonio José Papior

SuplentesIrany Barroso de Oliveira FilhoAluísio Beserra de MendonçaLuis Carlos Freitas

Representação na CNC

EfetivosPedro Coelho NetoEliel Soares de Paula

SuplentesJosé Augusto de CarvalhoMaria Elzira da Costa

R. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 4301413.000 - São Paulo - SPTelefax (11) 3063.0937

Editor Responsável:André Luiz de Andrade

Direção de Arte e Diagramação:Marcelo A. Ventura

Conselho Editorial:Pedro Coelho NetoAntonio MarangonNivaldo CletoMário Elmir BertiGerson Lopes FontelesSérgio Approbato MachadoJosé Antonio de Godoy

Redação ◆ Assinaturas ◆ Anúncios

Revista Fenacon em SERVIÇOSRua Augusta, 1939 - Cj 42 e 43Cep 01413-000 - São Paulo - [email protected] (11) 3063.0937

3082.22183088-5774

A revista Fenacon em SERVIÇOS é uma publicaçãomensal da Federação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas.

Home Page: http://www.fenacon.org.br

Tiragem: 50 mil exemplares

Auditoria de Circulação: Villas Rodil Auditores Independentes

Circulação: nacional - empresas de setores de serviçosligadas ao Sistema Fenacon, instituições de ensino superior,órgãos governamentais, representantes dos podereslegislativos e assinantes em geral.

A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados

FENACON

S E R V I Ç O S■ espaço do leitor .............................................................................04■ palavra do presidente ....................................................................05

. Vencemos uma batalha, a guerra continua

■ sistema tributário ...........................................................................06. Enfim, a vitória!

■ legislativo ......................................................................................08. Imposto sobre imposto. Menos guerra, mais recursos

■ publicado & registrado .................................................................. 11. Presidente da Fenacon debate fim da cumulatividade do PIS na Unitv

■ recursos humanos .........................................................................12. Caçadores de talentos

■ aniversário fenacon .......................................................................14. Fenacon homenageia sindicatos que mais se destacaram em 2001

■ eventos ..........................................................................................16. Sescon/Londrina espera 400 participantes para o II Enescap-Sul

■ agenda ..........................................................................................17. Contabilidade de cooperativas

■ tecnologia da informação ..............................................................19. IncrediMail - Troque seu gerenciador de correio eletrônico

■ memória ........................................................................................20. Contabilidade brasileira perde expoentes

■ responsabilidade social .................................................................21. Pela vida

■ regionais .......................................................................................22. Doação de sangue em Londrina. Mais harmonia para as relações de trabalho. Posse no Sescon/MA. SPB em Blumenau

■ assembléia ....................................................................................23. Conselho de Representantes da Fenacon se reúne em São Paulo

■ rápidas ..........................................................................................24. Câmara de Serviços Terceirizáveis discute Lei de Licitações em Curitiba. Sesc inaugura Centro Cultural e Poliesportivo. Empresas de saúde querem o Simples. Dia do Contabilista

■ livros .............................................................................................25. Pense nisso!

■ go around ......................................................................................26. Vendendo o invisível?

Maio de 2002

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4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 77

espaço do leitor

Atenção!!! Novo endereço de e-mails para esta seção: [email protected] mensagens somente serão publicadas com a devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.

Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•NOVO•

MP 22Sou leitor assíduo da RFS e gostaria

de parabenizá-los pelo excelente trabalhoe pela representação junto à mídia eprincipalmente à Câmara Federal. Eufiquei muito feliz em saber que há colegaslutando contra o abuso de poder por partedos nossos governantes.Elias Xavier de França JuniorSão Gonçalo - [email protected]

Responsabilidade SocialÉ de grande valia o papel do CFC, dos

CRCs, da Fenacon e dos Sescons no quese refere a responsabilidade social. Pudeconstatar lendo o artigo ‘Contabilistasrealizam Campanha Nacional de Doaçãode Sangue e ‘Fenacon promove açõesfilantrópicas’ (RFS 76, pág. 9). Isto podealertar as pessoas que não contribuem comnenhuma ação social, para que não fiquemde braços cruzados, pois é isso que a classecontábil está fazendo; a cada dia que passao envolvimento da nossa classe contábilestá mais fortalecido no que tange aoaspecto de ajudar um menor carente, umaAPAE. Está de parabéns a Fenacon, osSescons, o CFC e os CRCs pelas iniciativasde, não apenas dizermos que somosresponsáveis sociais, e sim de mostrarmospara todo o País, através de ações concretas,que realmente trazemos conosco esteespírito de socialmente responsáveis.Antônia Elisângela Vaz [email protected]

Junta ComercialRegistro aqui minha inconformidade

e indignação para com os procedimentosinternos adotados pela Junta Comercialdo Estado do Rio Grande do Sul, quandodo registro de empresas prestadoras deserviços. Ocorre que simplesmente nãofoi aceito o registro de empresas cujoCNAE Fiscal é 9000-0/01 - LimpezaUrbana - exclusive gestão de aterrossanitários, por não constar a descrição

do objeto (atividades) da seguinteforma: 9000-0/01 - Serviço de LimpezaUrbana - exclusive gestão de aterrossanitários, vindo a contrariar a própriatabela de CNAE Fiscal adotada pelaReceita Federal. Penso que a pessoa queestá à frente de órgão desta importânciadeveria ser melhor escolhida e/oupreparada. Ou para cada empresaprestadora de serviços que viermos aregistrar deveremos consultar aJUCERGS antes?Egon Guilherme SturmS & S Serviços Contábeis Ltda.Tucunduva - [email protected]

TradingSomos prestadores de serviços em

despacho aduaneiro. Estamosprecisando da legislação para aberturade uma trading. Pedimos ajuda. Ondepoderemos encontrar isso?Assecex [email protected]

QualidadeGostaria de receber alguma matéria

sobre qualidade nos serviços contábeis etambém uma reportagem que saiu sobreescritórios com o certificado ISO 9000.Sou aluna da UFSC e estou fazendo minhamonografia com o tema ‘Qualidade nosServiços Contábeis’.Tânia Regina Zunino [email protected]

RevistaParabenizo a todos aqueles que fazem

a Revista, pelo absoluto sucesso ao longode todos estes anos.Gersuel Vieira de BritoBarreiras - [email protected]

Revista IIMeus cumprimentos à direção da

Revista Fenacon, por publicar, e ao Sr.

Paulo Angelin, autor do artigo, ‘A vidanão é linear...’, na edição de n.º 73.Darci MarinoExcelsior [email protected]

Go aroundQuero parabenizar esta revista que, ao

longo destes anos, vem se solidificando commatérias objetivas direcionadas a um seletopúblico. Não poderia deixar de mencionar abrilhante participação do nobre colegaHaroldo Santos Filho, em sua inteligente ebem-humorada coluna ‘Go Around’, enfo-cando os mais diversos temas da nossa atuali-dade. Referindo-se à gestão empresarial co-mo um todo, prova por ‘A + B’ que contadortambém pode ser um bom orientadorempresarial sob o aspecto administrativo,passando por cima do triste estigma que, aolongo dos anos, fomos obrigados a engolir:‘Contador: um mal necessário??’ Orgulho-me de ser contador e agradeço ao Sr. Haroldopor usar seus conhecimentos e sua amplacapacidade de comunicação em prol damelhoria constante de nossa imagem.Antonio Sérgio MarangoniContador - Perito [email protected]

TITenho acompanhado os artigos do

colunista Nivaldo Cleto, na Revista Fenaconem Serviços - ‘Tecnologia da Informação’.Têm sido muito importante suas dicas paranosso escritório, pois sempre que recebemosa revista lemos estes artigos com muitaansiedade pelas suas novidades aliapresentadas. Na edição n° 76, conseguimosresolver duas pendências de tributaçãopesquisando o site de busca Google.com.Parabéns pelas idéias e novidadesapresentadas, pois as estamos colocando emprática com excelentes resultados.Mauricio G. CandidoEscoplan - Escritório Contábil PlanaltoPres. do Sincontabil - Sind. dosContabilistas de MaringáMaringá - PRE-mail: [email protected]

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 5

Vencemos uma batalha, a guerra continua

Pedro Coelho Neto

brasil político

palavra do presidente

Acabamos de assistir a uma acirrada queda-de-braço entre o Executivo e o Legislativo, porconta da indigesta Medida Provisória 22, quepretendia aumentar a Contribuição Social sobreo Lucro Líquido das empresas prestadoras deserviços em mais de 166%.

De prontidão, fomos à luta e conseguimos,com o apoio do Núcleo Parlamentar deEstudos Contábeis e Tributários - NPECT edos Sindicatos Filiados, arregimentar umbatalhão de choque contra a agressivapretensão do Governo. Escudados porinteligente estratégia legal e eficaz apoiopolítico, vencemos essa memorável batalha.

No rescaldo, fica a certeza de que o melhorcaminho a ser seguido, quando se pretendealcançar um objetivo politicamente correto, éa legítima mobilização de forças, ou seja, apressão das bases através de suas entidadesrepresentativas. Entretanto, as estratégiaspolíticas acontecem de lado-a-lado e exigemuma constante vigília, sob pena de sermosobrigados a pagar contas indevidas.

Agora, a bola da vez é a ‘nãocumulatividade’ das contribuições. Sob omanto de uma Reforma Tributária pontual- leia-se reforma faz-de-conta, o Executivopediu à Câmara dos Deputados que criasseuma Comissão Especial com o intuito deelaborar projeto para eliminação dascontribuições cumulativas. Seriam louváveisa iniciativa do Governo e a agilidade doLegislativo, se não fora o Projeto de Lei jáaprovado na Comissão, que altera alegislação do PIS/PASEP e do SalárioEducação, o qual será encaminhado paraapreciação em regime de urgênciaurgentíssima.

CompetitividadePelo que pudemos observar no

malsinado Projeto de Lei, aproxi-madamente, das 2,8 milhões de empresascontribuintes para o PIS/PASEP, apenascerca de 170 mil, optantes pelo pagamentodo Imposto de Renda com base no LucroReal, estariam abrangidas pelo novametodologia de apuração dessa con-tribuição.

Em síntese, pretende-se aumentar a alíquotada contribuição de 0,65% para 1,65%,permitindo às empresas sujeitas a essa novaalíquota, compensarem o PIS/PASEP embutidono valor das mercadorias para revenda, nos

“Plagiando o provérbio:

‘Deus escreve certo por linhas

tortas’, o nosso Governo

quando trata de tributação

costuma escrever errado por

linhas aparentemente retas”

insumos, nos bens de uso, nos aluguéis etc, demodo a eliminar a incidência em cadeia.

Estariam de fora dessa forma de apuraçãoas empresas optantes pelo Lucro Presumido- mais de 600 mil - e as optantes pelo Simples- mais de 2 milhões. Aparentemente, foiencontrada a solução ideal para a eliminaçãoda criticada cumulatividade e, conse-quentemente, estariam os produtos brasileirosmais competitivos no mercado interno e nomercado externo.

Todavia, o referido Projeto de Lei trazem um de seus últimos artigos o seguinteartifício: autorização expressa para oExecutivo, passados 14 meses, se constatarque houve redução na arrecadação dacontribuição (hoje de R$ 9,5 bilhões ano!),proceder o reajuste da alíquota. Ora, se nãovai haver redução na carga de tributosincidente sobre os produtos, como estesserão mais competitivos? Francamente, nãodá para entender.

Salário educaçãoE, como se não bastasse, idêntica

metodologia de apuração será aplicada aoSalário Educação, que deixaria de incidirsobre a Folha de Pagamento e passaria aincidir sobre o faturamento; passando a seradministrado, no que tange à tributação,arrecadação e fiscalização, pela ReceitaFederal.

Aqui cabe a pergunta: quem vai pagar adispendiosa burocracia que acompanhaesse novo método de apuração? Seria detodo pertinente que os senhores deputadosavaliassem esse custo!

E as empresas prestadoras de serviçosque são optantes pelo Lucro Real e que têma maior parte de seus custos representadospor mão-de-obra, não geradoras de créditode PIS/PASEP, como ficam? Vão ter suacarga tributária aumentada, simplesmente?

Como se vê, há a necessidade de umaanálise mais acurada sobre as ‘vantagens’da pretendida não cumulatividade.Plagiando o provérbio: ‘Deus escreve certopor linhas tortas’, o nosso Governo quandotrata de tributação costuma ‘escrevererrado por linhas aparentemente retas’.

Pedro Coelho Neto épresidente da Fenacon

[email protected]

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6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 77

sistema tributário

Lillian Vanessa de Oliveira,de Brasília

A estratégia do Governo nãofuncionou. A MP 22/02, que corrige em17,5% os valores da tabela do Imposto deRenda - Pessoa Física, foi aprovada pelaCâmara no dia 17 de abril. A votação foisimbólica, isto é, quando não há registrodos votos no painel eletrônico, aocontrário da votação nominal, que registracada um dos votos.

A aprovação já era esperada pelamaioria do Congresso, depois que o rela-tor da MedidaProvisória, deputadoRodrigo Maia (PFL-RJ) decidiu cederaos protestos contrao artigo 3° da MP,que aumentava de12% para 32% abase de cálculo daContribuição Socialsobre o Lucro Lí-quido - CSLL dasempresas presta-doras de serviços, eacabou retirando odispositivo do texto,antes mesmo da MPir à votação.

Segundo o relator, a decisão partiu dopróprio presidente da executiva do PFL,senador Jorge Bornhausen, quando ficouestabelecido um acordo entre todos ospartidos para a retirada do artigo. “Ogoverno sabia desde o início queperderia”, explica Rodrigo Maia.

Para o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), o governo começou a recuar assimque a medida entrou na pauta de votaçãoda Câmara, quando constatou que amaioria dos parlamentares rejeitavam oartigo que aumentava a CSLL. Antesdisso, porém, a Fenacon já havia iniciadomobilização, levando à opinião públicaforte posicionamento contrário ao

Enfim, a vitória!Acaba o pesadelo do aumento de carga tributária para as empresas prestadoras de serviços. O artigo3°, majorando a CSLL em quase 200%, é retirado do texto da MP 22. Mobilização liderada pela Fenaconfoi fundamental para a derrubada da MP 22, segundo deputado. Agora, o foco volta a ser o Simples

aumento de carga tributária para asprestadoras de serviços.

ArticulaçõesDepois de realizar audiências públicas

em São Paulo, Brasília e Pernambuco, aFenacon teve o apoio do NúcleoParlamentar de Estudos Contábeis eTributários - NPECT - representado pelosdeputados Germano Rigotto (PMDB-RS)

e Pedro Eugênio,que deram início aum processo dearticulação peloscorredores da Câ-mara.

Os dois deputa-dos também procu-raram o presidenteda Casa, AécioNeves, para discutira agressão propostapelo Governo, im-posta pelo artigo 3°da MP 22. O apoiofoi imediato. Naocasião, segundo o

deputado PedroEugênio, Aécioafirmou que “oCongresso real-mente tinha sidopassado para trás”,e que, portanto,apoiaria o Núcleo.

O NPECT pro-curou também opróprio relator daMP, deputado Ro-drigo Maia, queconfessou a pers-pectiva de retiraro artigo 3°, uma

vez que sabia que seria derrotado se não ofizesse. De acordo com Pedro Eugênio, orelator disse ainda que já havia mantidocontato com o secretário da Receita Fe-deral, Everardo Maciel, e com líderes dabase governista, alertando-os sobre o riscoda rejeição da MP.

Resultados

“Foi uma grande vitória!”, diz PedroEugênio, que complementa: “se não tivesseocorrido a mobilização das empresas deserviços e, sejamos justos, da Fenacon edos Sescons, a tendência era a de que a MP22 permanecesse entre tantas outras, pelasquais ninguém se manifesta, e que acabamficando por isso mesmo”.

O Presidente da Fenacon, Pedro Coe-lho Neto, destaca o trabalho de todosaqueles que “contribuíram para o êxitonesta empreitada que beneficiou o setorde serviços como um todo”. Mas opresidente lembra que esta foi apenas umavitória dentre tantas outras batalhas que aFenacon continua lutando em prol dasempresas de serviços. “Infelizmente,

temos que continuardedicando grande es-forço contra essa sedefebril da Receita Fe-deral de cada vez ar-recadar mais”, afirma.

No dia 23 de abril,foi a vez do Senado a-provar o projeto deconversão encami-nhado pela Câmara,do qual foi suprimidoo artigo 3º, que au-mentava, de 12% para32%, a base de cál-culo da CSLL para asempresas prestadoras

Rodrigo Maia: “O governo sabiadesde o início que perderia”

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Pedro Coelho Neto: “temos quecontinuar dedicando grande esforçocontra essa sede febril da ReceitaFederal de cada vez arrecadar mais”

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 7

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Vencida a batalha para a retirada doartigo que majorava a CSLL, a Fenaconvolta seus esforços para a reformatributária. Principalmente, para ainclusão das empresas de serviços noSimples, trabalho que se iniciou nagestão anterior e prossegue como umadas principais bandeiras da entidade.Mas o êxito não depende só da iniciativae da mobilização da Fenacon.

Em dezembro do ano passado, emaudiência realizada na Câmara Federal, emBrasília, foi formada uma comissão paradiscutir a viabilidade da inclusão dasempresas de serviços no Simples. Acomissão deveria ser composta porrepresentantes da Fenacon, da ReceitaFederal - que diz não ter nada contra ainclusão -, do INSS - que alega perda dearrecadação -, e do Congresso. Cada órgão

Simples esbarra agorana Receita Federal

deveria indicar dois representantes. Tantoa Fenacon quanto o INSS e o Congressojá fizeram suas indicações. A Receita Fe-deral, porém, até o presente momento, nãoindicou ninguém.

Segundo a Agência Câmara, aComissão de Economia, Indústria eComércio aprovou, no dia 10 de abril,requerimento para criação de grupo detrabalho com a Comissão de Finançase Tributação, para análise das propostasque alteram a Lei do Simples. Oobjetivo é elaborar projeto único. Oautor da proposição, deputado MarcosCintra (PFL-SP), argumenta que propôsa criação do grupo, tendo em vista ogrande número de proposições sobre otema paradas nas duas comissões,devido à inviabilidade de aprovaçãoisolada das mesmas.

Pedro Eugênio: “Foi uma grandevitória. Se não tivesse ocorrido amobilização das empresas de serviços,a tendência era a de que a MP 22ficasse entre tantas outras, pelasquais ninguém se manifesta”

de serviços optantes pelo lucro presumido.No fechamento desta edição, a MP 22 jáhavia sido encaminhada à sançãopresidencial. A expectativa é que, agora,não haja mais surpresas.

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legislativo

Imposto sobre impostoComissão Especial da Câmara Federal aprova projetode lei que acaba com a cumulatividade do PIS, mas prevê, comocompensação, o aumento de alíquota de 0,65% para 1,65%.A ‘Mini-reforma tributária’ - como vem sendo chamada pelo governo -pode servir de laboratório para o Cofins e outros impostos

Em economia, o termo cadeia produtivadesigna todos os elementos que participamda elaboração e comercialização de umdeterminado bem até o seu consumidor fi-nal. No Brasil, em função dos chamadosimpostos e contribuições em cascata, todosos agentes desta cadeia acabam contribuindode forma cumulativa, o que encarece osprodutos, prejudicando inclusive o esforçode exportação. É o chamado ‘Custo Brasil’.

Um bom exemplo deste ‘Custo Brasil’são as contribuições sociais PIS e Cofins.Criadas respectivamente nos anos 70 e 90,ambas incidem sobre a mesma basetributária e têm o mesmo objetivo:financiar a seguridade social. De quebra,contribuem para o caixa federal comquase R$ 60 bilhões por ano.

Com o incentivo do Palácio doPlanalto, a Comissão Especial deTributação Cumulativa da Câmara dosDeputados vinha nos últimos mesesanalisando as possibilidades para umapequena ‘Reforma Tributária’, que nãoafetasse o fluxo de entradas das receitas.No último dia 24 de abril, a Comissãoaprovou o projeto de lei 6665/02 relatadopelo deputado Mussa Demes (PFL/PI),que prevê o aumento da alíquota do PISde 0,65% para 1,65%. Este aumento seriapara compensar o fim da cumulatividadeapresentado na redação do projeto.

A intenção seria a transformação dosvalores pagos durante o processo deprodução e venda em créditos a seremabatidos por ocasião do recolhimento dacontribuição junto à Receita. A empresarecolheria somente sobre o lucro realizadoem sua comercialização e não mais sobreo valor bruto do produto ou serviço.

Mini-reforma?O diretor de Assuntos Legislativos e do

Trabalho da Fenacon, o consultor contábilSauro Henrique de Almeida, faz críticas aoprojeto. “Eu vejo estas mudanças comouma jogada política de ano eleitoral. Todosficamos impressionados com esta ‘Mini-reforma’, mas ela não resolve o problema.Indiretamente teremos uma diminuição dacarga, mas a solução mesmo seria umaumento da base tributária com umaredução de alíquotas e impostos para quetodos pudessem pagar”.

Mussa Demes explica que “o projetode lei é um primeiro passo para acabarcom a cumulatividade dos impostos. Eleservirá como um laboratório para o Cofinse outros impostos, quetambém poderão sermodificados no fu-turo”. Demes se refereao processo de moni-toramento de 14meses acordado coma Receita. Duranteeste período, seriaverificado se os níveisde arrecadação semanteriam nosmesmos patamaresatuais para só então sepropor a alteração dosdemais tributos.

“A única maneira depromover a reformatributária sem perda de arrecadação é acabarcom a cumulatividade”, acredita o deputado,que acrescenta: “a sistemática dos impostosencontra-se incorporada à arrecadação; nãopodemos simplesmente acabar com eles”.O comentário se justifica.

Imposto ÚnicoO projeto de lei que prevê o fim da

cumulatividade do PIS do deputado Mussa

Demes esbarra na Proposta de EmendaConstitucional 474/01, do deputadoMarcos Cintra (PFL/SP), que cria oimposto único sobre movimentaçõesfinanceiras com alíquota de 1,7%. Aproposta do deputado Cintra foi aprovadano dia 23 de abril pela Comissão deConstituição e Justiça da Câmara, um diaantes da aprovação do projeto de lei dodeputado Demes.

Segundo a PEC, só os impostosfederais sobre importação e exportação,além dos tributos de competênciaconstitucional dos estados e municípioscontinuariam como estão. O Imposto

Único substituiriao IR (Física eJurídica), o IPI, aCPMF, o ITR, oIOF e as contri-buições que in-cidem sobre afolha de saláriosdas empresas(Cofins, INSSpatronal, Salário-Educação, Sis-tema “S” e aCSLL). No totalseriam extintos 11tributos federais.

“Esse negóciode imposto único é

uma aberração. Em nenhum país domundo existe isso”, afirma Demes,referindo-se à PEC de seu colega MarcosCintra. Segundo Mussa Demes,dificilmente o projeto do imposto únicopassará na Câmara. Já o projeto que alteraa alíquota do PIS, seguindo tramitaçãonormal na Casa, poderá ser aprovado noprimeiro semestre e promulgado aindaeste ano.

Sauro Henrique de Almeida: “eu vejoestas mudanças como uma jogadapolítica de ano eleitoral”

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Mussa Demes: “o projeto de lei éum primeiro passo para acabar coma cumulatividade dos impostos”

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RFS - Como o senhor analisa o projetode lei do deputado Mussa Demes, queinstitui o fim da cumulatividade para oPIS. Seria o início de uma ReformaTributária? Como o senhor comparaeste projeto em relação à sua propostade Imposto Único?

Cintra - Não posso entender o projetorelatado pelo deputado Mussa Demescomo uma reforma, é apenas uma mudançapontual. A minha proposta é umatransformação muito mais profunda.Agora, a Reforma Tributária é inevitável,pois é um grande débito da classe políticacom a sociedade brasileira. Mas falar emreforma em ano eleitoral é complicado.

RFS - Então não se faria nada poragora? Como ficariam estes projetos?

Cintra - Para que se tenha uma idéia, naúltima segunda-feira (29/04) o presidente(da Câmara dos Deputados) Aécio Nevescriou uma comissão especial com 60deputados para discutir nossa proposta edeixá-la em condições de pauta para opróximo ano. Esta é uma questão que opróximo governo não poderá ignorar, sejaele qual for, terá que discutir nos primeirosseis meses do mandato. Em relação aoprojeto que saiu da Comissão de ReformaTributária (relatado por Mussa Demes) épreciso que se diga que ele mexe somentecom a circulação, mas não interfere naestrutura toda. Isto não resolve. A Câmaratem obrigação de discutir esta questão.

RFS - Perguntado sobre o imposto único,o deputado Mussa Demes afirmou tratar-se de uma aberração, que não existe emnenhum outro país, não havendonecessidade de aplicá-la aqui.

Cintra - Só o Brasil poderia fazer estaexperiência no momento. Duas coisasseriam necessárias para isto. Um sistemabancário moderno e isto nós já temos,principalmente depois da implantação doSPB. O segundo pré-requisito seria a baixaquantidade de papel moeda em poder daspessoas nas ruas. É uma cultura quetambém já possuímos e que herdamos doprocesso inflacionário do passado. Nãoprecisamos ter um complexo deinferioridade e nem medo de sermos osprimeiros a implantarmos mudanças.

RFS - Outra crítica feita ao seu projetoseria o estabelecimento de uma alíquotaalta, que incidiria sobre as contasbancárias.

Cintra - A alíquota que propomos é de1,7% no débito e no crédito das transaçõesbancárias. O projeto prevê também umasérie de salvaguardas para evitar odesestímulo ao uso dos serviços bancáriosacima de determinado valor. Mas, narealidade, ninguém vai deixar de usar oserviço bancário. Não podemos esquecertambém que haveria a eliminação de todosos impostos. A CPMF é a maior prova deque o imposto cobrado desta formafunciona e ainda combate a sonegação.

RFS - Outra defesa que o deputadoMussa Demes faz é a da eliminação dacumulatividade como forma depromover a reforma tributária ...

Cintra - Para retirar a cumulatividadedo imposto precisa acabar com o Simplesou com o Lucro Presumido. Ambas sãocumulativas e incidem sobre cerca de 95%das empresas. São experiências vitoriosase inovadoras, mas discutir simplesmente acumulatividade é discutir sobre uma falsaquestão. É um sistema que tem vantagense desvantagens. Em outros países tambémexiste cumulatividade.

RFS - E a mudança da alíquota do PIS?Cintra - Só o setor de serviços, por

exemplo, terá o imposto triplicado, pois,correspondendo a 60% do PIB, terá umbrutal aumento da carga tributária. Osgrandes ganhadores deste processo serãoos supermercados que trabalhampraticamente só com insumos agregados.O prestador de serviços vai descontar doquê. Do papel? Não existe aí umaneutralidade, sob o ponto de vistatributário. Você favorece a indústria eprejudica as pequenas empresas deserviços.

RFS - Seu projeto teria o apoio políticoque tem o projeto do PIS, por exemplo?

Cintra - Acho que um grupo de 60deputados apoiando este PEC é um númerosignificativo. O importante é sensibilizara classe política e a sociedade paradebatermos esta questão. Como está, adiscussão da Reforma Tributária encontra-se circunscrita à burocracia pública. Opolítico acompanha o que a sociedadedemanda. A burocracia, por seu lado, nãoquer perder o poder e o imposto únicoacabaria em grande medida com esta classeburocrática de dominação e fiscalização.

“A Reforma Tributária é umgrande débito da classe políticacom a sociedade brasileira”Em entrevista à RFS, o deputado federal, Marcos Cintra, critica o projeto de leique prevê o fim da cumulatividade do PIS, o qual, segundo ele, é apenas pontual enão mexe com a estrutura do sistema tributário brasileiro. E, pior, diz Cintra,significará forte aumento de carga tributária para as empresas de serviços

“O setor de serviços, porexemplo, terá o imposto

triplicado. Não existe aí umaneutralidade, sob o ponto devista tributário. Você favorece

a indústria e prejudica aspequenas empresas

de serviços”

Marcos Cintra, deputado federal

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legislativo

Guerra Fiscal. Este é o termo quedesigna a disputa entre os Estados e entreos municípios para atrair empresas e seusrecursos gerados pelo pagamento deimpostos. No caso dos municípios, a ânsiapor atrair investimentos chegou a tal pontoque algumas prefeituras baixaram suasalíquotas do ISS - Imposto Sobre Serviçospara irrisórios 0,2% sobre o valor de cadanota fiscal emitida. Isto criou umasituação legal, porém questionável sob oponto de vista ético. Cinco, seis, até dezempresas cadastradas em um mesmoendereço, apenas para usufruir de in-centivos fiscais.

No último mês de abril, o plenário daCâmara dos Deputados, com o objetivode equilibrar esta situação, aprovou ainstituição de uma alíquota mínima parao imposto municipal de 2%, mantendo 5%como teto. Para a especialista em direitoeconômico e consultora jurídica, CelitaOliveira Santos, o projeto é infeliz. “Eu oacho anti-democrático. As populaçõesdeveriam ser consultadas nos seusmunicípios. Assim, da maneira como foidecidido, depõe contra o princípioconstitucional de diminuição da desi-gualdade social”.

Segundo Celita, cada município devedeterminar de maneira independente o quelhe convém ou não, sempre após consultaspopulares e sem a interferência de outrasesferas como o legislativo federal.

Esta, com certeza, não é a opinião dosrepresentantes de centros urbanosmaiores, como São Paulo, Belo Horizonteou Rio de Janeiro.

Tais municípios, há tempos, vinhamreivindicando medidas mais efetivas paraevitar a verdadeira sangria de recursos,representada pela transferência dediversas empresas, principalmente pres-tadoras de serviços, para municípios queoferecessem incentivos fiscais. “Estesgrandes municípios não querem perder

Menos guerra, mais recursosCâmara aprova alíquota mínima de 2% de ISS com o objetivo de diminuirguerra fiscal. Outro projeto de lei, em tramitação, prevê também que oimposto passe a ser recolhido no município onde os serviços sãoprestados. Viabilidade é contestada

arrecadação, mas também não oferecemnenhum incentivo para o desenvol-vimento de seus vizinhos menores”,conclui a consultora.

Onde está o ISS?Outro projeto que tramita na Câmara e

que também versa sobre o ISS é oapresentado pelo deputado Osmar Terra(PMDB/RS). Segundo a concepçãoapresentada pelo deputado, que foiprefeito do município gaúcho de SantaRosa e presidente da Federação dosMunicípios do Rio Grande do Sul, asempresas passariam a recolher o impostomunicipal na localidade onde prestamserviços e não somente onde apresentamendereço fiscal. “Fui prefeito de umapequena cidade e presidente de umafederação que congrega os pequenosmunicípios do meu Estado. Sempre luteicontra a injustiça que se comete contraeles”.

De acordo com Terra, a Constituiçãode 88 permitiu queas capitais ficas-sem com umagrande fatia dobolo tributário, oque, segundo ele,não é justo. “Cercade 5.200 municí-pios brasileirostêm menos de50.000 habitantes,mas somados cor-respondem a umaparcela signifi-cativa da popula-ção”, explica odeputado, paraconcluir, em se-guida: “nossa gran-de luta no Con-gresso é a reformatributária que fa-

Celita Santos: “A cobrança deve serfeita onde o município tem sua sede.As empresas prestadoras de serviçonão podem ter limitações para atuare por outro lado teríamos também umproblema técnico e de condiçõesmateriais”

Osmar Terra: “nossa grande luta noCongresso é a Reforma Tributária quefavoreça o federalismo e a lei do terço.Um terço para cada esfera de poder,favorecendo as pequenas cidades damesma maneira que favoreceria ascapitais, os Estados e a União”

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voreça o federalismo e a lei do terço. Umterço para cada esfera de poder,favorecendo as pequenas cidades damesma maneira que favoreceria ascapitais, os Estados e a União”.

Apesar de concordar com asmotivações do deputado Terra, aconsultora jurídica Celita Santosconsidera seu projeto de lei inviável.“Entendo que a cobrança deve ser feitaonde o município tem sua sede. Asempresas prestadoras de serviço nãopodem ter limitações para atuar e por

outro lado teríamostambém um proble-ma técnico e de con-dições materiais.Como ficariam aemissão de notas fis-cais e a participaçãodestas empresas emdiversos centros,caso elas vencessemuma licitação públi-ca, por exemplo?”.O nó górdio repre-sentado pela questãotributária brasileiraabrange diversasesferas de poder.Talvez resolver aquestão dos mu-nicípios seja umponto de partidapara desatá-lo.

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publicado & registrado

O presidente da Fenacon, Pedro CoelhoNeto, foi o entrevistado do programa ZuppoEntrevista, da Unitv, Canal 48 (UHF), dodia 18 de abril. O programa é ancorado pelodeputado federal Fernando Zuppo (PSDC).Pedro Coelho falou sobre temas comoReforma Tributária, anteprojeto da nãocumulatividade do PIS e extensão doSimples para as empresas de serviços.

O presidente da Fenacon destacou asações vitoriosas da entidade quecontribuíram para a retirada do artigo quemajorava a CSLL das empresas prestadorasde serviços. “Não aceitamos de formanenhuma esta imposição e contamos com orespaldo dos deputados federais”, lembrou.Ele criticou a crescente carga tributária queincide sobre o setor produtivo do País, quejá chega a 34% do PIB, e ressaltou que asempresas estão trabalhando no limite.

“O governo não quer correr o risco de

Presidente da Fenacon debate fim dacumulatividade do PIS na Unitv

arrecadar menos. Mas as empresas, seja docomércio, indústria ou serviços já nãoagüentam mais. Qualquer aumento só servede estímulo para a sonegação, não porqueas empresas queiram, mas por uma questãode sobrevivência”.

SimplesO presidente da Fenacon também criticou

a injustiça que se comete contra as micro epequenas empresas de serviços com aexclusão do Simples. Disse que o temor daPrevidência Social de perda de arrecadaçãoé falácia, pois, nem INSS, nem Receita Fe-deral se predispuseram, até agora, a negociare estudar caminhos viáveis para a ampliação.

“Não estamos querendo que as mesmasalíquotas praticadas atualmente para oSimples sejam aplicadas para as empresasde serviços. Achamos que somos diferentesdas empresas comerciais e industriais. Mas

aceitamos negociar, conversar. É precisosentar em torno de uma mesa e discutir parase encontrar o melhor caminho. O governotem que entender que estamos em um re-gime democrático. Não podemos deixar éque permaneça essa injustiça”.

PISSobre o novo assunto em pauta, o

anteprojeto do deputado federal MussaDemes, que pretende acabar com acumulatividade do PIS, Pedro Coelhodestacou que há um equívoco no texto. “Oanteprojeto não atende a não cumula-tividade, principalmente para as empresasde serviços. Hoje se paga 0,65% de PIS.Querem aumentar para 1,65%, permitindoque as empresas compensem os créditos deoperações anteriores. Mas, na área deserviços, esses créditos não existem. Vamosficar pagando 1,65 sobre tudo”.

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recursos humanos

O processo de globalização, normalmenteassociado aos impactos nos mercados de capitaisou no campo cultural e tecnológico, trouxe tambémmuitas modificações para as relações de trabalho.Atualmente, um bom profissional precisa reunirqualidades como flexibilidade, capacidade deadaptação e principalmente saber que o vínculo comuma determinada organização pode não ser parasempre.

Exatamente devido a estas modificações nomercado de trabalho, a última década assistiu a umcrescimento significativo no ramo das empresas deRecursos Humanos. Um crescimento quantitativoe qualitativo. Falar em recolocação profissional,atualmente, não implica somente em elaborar umcurrículo e encaminhá-lo para diversosdestinatários. Implica em aplicar conhecimentosque vêm sendo desenvolvidos desde o início doséculo passado.

Segundo Ricardo de Almeida Prado Xavier,diretor presidente da Manager Assessoria em

Recursos Humanos, uma das maioresempresas do ramo no país, a história darecolocação profissional começou naInglaterra com os ex-soldados efuncionários que retornavam das colôniasbritânicas sem uma ocupação específicae que precisavam ser reaproveitados nomercado de trabalho da metrópoleeuropéia.

No Brasil, este conceito de prestaçãode serviço começou a ser desenvolvidono início dos anos 70, mesma época emque surgiu a Manager. “Não era precisosó fazer o currículo e apresentá-lo nomercado. Nós criamos um treinamentopara entrevistas e preparação para aexpectativa das empresas”, explicaRicardo Xavier. “Hoje, o modelo funcionacom elaboração do currículo, preparaçãopara entrevista, dinâmica de grupo eidentificação do perfil do candidato”,conclui.

Caçadores de talentos

Por Márcio Sampaio de Castro

A globalização deu um novo perfil às relações de trabalho;consequentemente maior valorização às empresas de recolocaçãoprofissional e dimensão qualitativa e quantitativa para a atividade

Aproveitando-se da tecnologia, muitas destasempresas criaram sites na Internet, onde candidatose empresas podem interagir, mediados por estasprestadoras de serviços. Profissionais e contratantescadastram suas qualidades e necessidadesrespectivas, encurtando o tempo e o volume detrabalho, representado pelo uso de papéis.

NichosEstes são apenas alguns dos serviços que

empresas como a Manager, Catho, Gelre e uma sériede outras, grandes e pequenas, existentes na área deRecursos Humanos, oferecem. Pode-se dizer queexistem quatro áreas relevantes, além dorecrutamento e seleção tradicionais.

Outras categorias são o outplacement e otreinamento de funcionários, já vinculados a umaorganização. No primeiro caso, a consultoria écontratada para auxiliar um executivo de alto nível,que está sendo desligado, mas que tem excelentepotencial para ser reaproveitado pelo mercado ouaté para iniciar um negócio próprio. O segundo,envolve grandes modificações gerais ou setoriais nasrotinas de trabalho, que uma empresa queiraconduzir, mas que prefere terceirizar, contratandouma consultoria de RH para esta qualificação de seuquadro funcional.

Uma última área envolve os consultores e head-hunters. Empresas ou profissionais especializadosem monitorar as movimentações no mercado,indicando executivos experientes ou de grandepotencial, de acordo com as necessidades de seusclientes. Pode-se dizer que a maior parte dosprincipais cargos, considerados top de linha, sãoocupados por talentos ‘caçados’ por estasconsultorias.

Em todos estes casos são celebrados contratos deprestação de serviço a serem pagos pelas empresasou pelos candidatos a uma vaga. Valores que podem

João Honório: “Infelizmente algumasempresas são enganosas”

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ir de módicos vinte reais a contratos sigilosos, queenvolvam milhares de reais.

Adequando-se ao mercadoO crescimento da demanda e, lógico, do setor

são tão evidentes que os próprios empresários deRecursos Humanos começaram a se organizar como objetivo de obter uma maior troca deinformações e um atendimento que atinja osdiversos pontos do território nacional. Este é o casoda RH Network, uma associação entre diversasempresas que atuam em conjunto, por ocasião deprocessos de contratação, promoção e treinamento,realizados por instituições de grande porte, quetenham sedes espalhadas pelas diversaslocalidades brasileiras.

Quem explica o processo é Valéria Mota, sóciado Grupo Marpe, de Fortaleza-CE, na área deRecursos Humanos. “Nossa rede surgiu há quatroanos. Clientes com abrangência nacional tinhamdificuldades para efetuar contratações em praçasdistantes e isoladas em relação às suas sedes. Apartir de reuniões realizadas de duas a três vezespor ano, chegamos a uma padronização técnica,em que todas as associadas têm condições deoferecer o mesmo serviço em suas regiões”, conta.“A partir daí, grandes empresas como Fininvest,HSBC, Loreal, entre outras, começaram a nosprocurar para conduzirmos processos decontratação em nível nacional ou em uma regiãoespecífica”, explica Valéria.

Atualmente, esta associação, que surgiu demaneira quase informal, possui filiais e parceirosem todos os estados brasileiros, além de contarcom três gerências regionais: Sul/Sudeste; Norte/Nordeste e ainda Centro-Oeste. Apenas nosúltimos dois anos, segundo Valéria, houve umaumento da procura pelos serviços de recolocaçãoprofissional da ordem de 20%. “Esta rede nasceupara otimizar o contato com nosso cliente”, afirmaa empresária. “Por um lado, podemos dizer que omercado está crescendo mesmo”.

O Ceará, segundo ela, por exemplo, vive umboom de investimentos devido aos incentivosoferecidos pelo governo estadual. O resultado éum aumento no número de contratações por partede empresas que geralmente vêm de outrosEstados. “Por outro lado, estas mesmas empresasbuscam a comodidade que uma grande rede comoa nossa pode oferecer. Além disso, nossos contatosindividuais acabam sendo voltados, não só paraos interesses de nossas organizações, mas tambémaproveitamos para oferecer os serviços da RH Net-work”, conclui.

Mas o grande crescimento do segmento derecolocação profissional acaba trazendo outros

problemas. Para o consultor deRH, João Honório, que atua hámais de quinze anos no ramo,houve uma grande proliferação deempresas nesta área, mas reclama:“infelizmente algumas sãoenganosas. Querem apenas tirardinheiro dos candidatos e não,arrumar uma vaga para eles”. Oempresário Ricardo Xavierconcorda em certa medida comHonório, mas explica que oimportante é ter experiência econhecimento, “um algo a mais”,esclarece. “O mercado no Brasiloscila muito. O que segura umaempresa é o conhecimento donegócio. Não podemos esquecerque sempre existe a lei da oferta eda procura e quem tem competência sobrevive”.

ValorizaçãoAlém de organizações estritamente comerciais,

como a RH Network, existem também as associaçõesnacionais e internacionais, que acabam explorandoum pouco mais o lado científico e de qualificação daárea de Recursos Humanos. Este é o caso da ABRH -Associação Brasileira de RecursosHumanos, que há mais de trinta anosatua pesquisando e promovendo oconhecimento no setor. “O mercadoapresenta uma valorização cada vezmaior das empresas e do profissionalde RH”, comenta Ênio Resende,vice-presidente da instituição. “O RHatingiu uma importância tão grande,que dentro de grandes empresas osprofissionais especializados nestaárea têm chegado à alta cúpula daadministração”.

Mas e quanto às pequenasempresas do setor? Resende explicaque as dificuldades existem e quedentro dos ciclos do mercado há osperíodos de expansão e retração. “Oimportante é que o profissional nãofique preso a coisas que aprendeuno passado. É preciso serpolivalente. Com as mudanças nomundo do trabalho, o prestador de serviços precisacada vez mais ter uma visão generalista, senão perdeterreno”. Uma dica que, com certeza, pode seraplicada a todos os envolvidos no processo. Sejamempresas gigantes, pequenas ou candidatos a umavaga no mercado de trabalho do mundo globalizado.

Ricardo Xavier: “Hoje, omodelo funciona com

elaboração do currículo,preparação para

entrevista, dinâmica degrupo e identificação do

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Ênio Resende: “Com asmudanças no mundo do

trabalho, o prestador deserviços precisa cada

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aniversário fenacon

O ponto alto das comemorações pelos11 anos de fundação da Fenacon foi asolenidade que homenageou os sindicatosfiliados que mais se destacaram no anode 2001. Resultado do Programa deCertificação, a premiação tem comoobjetivo ser um estímulo para odesenvolvimento dos sindicatos e ofortalecimento do Sistema Fenacon. OPrograma das Bandeiras - com também échamado-, era uma das principais metasda atual diretoria e começou a serelaborado no início da gestão, em janeirode 2001. Pouco mais de um ano depois, aidéia se concretiza.

A solenidade de entrega dos troféus ediplomas aconteceu durante jantar, no dia19 de abril, em São Paulo. Estiverampresentes ao evento, toda a diretoria daFenacon e convidados, além de auto-ridades como os presidentes do CFC,Alcedino Gomes Barbosa; da Federaçãodos Contabilistas doEstado de São Pau-lo, João Bacci; e doSindicato dos Con-tabilistas de SãoPaulo, WaldemarGarcia de Santana;o diretor da CNC,Lélio Vieira Car-neiro; os represen-tantes da Feco-mércio/SP, Wilson Hiroshi; e do Ibracon,João Carlos Basili; os deputados federaisCunha Bueno, Jorge Tadeu, FernandoZuppo, Arnaldo Farias de Sá e LuizEduardo Greenhalgh, o deputado cons-tituinte, José Maria Eymael; e o ex-presidente da Fenacon, Annibal de Freitas,além de vários jornalistas.

Cada troféu traz um número de

Fenacon homenageia sindicatos quemais se destacaram em 2001Dezessete sindicatos filiados à Fenacon são premiados, em São Paulo, durante solenidadefestiva pelos 11 anos da federação. Programa das Bandeiras visa ser um estímulo aodesenvolvimento e ao aprimoramento sindical

mais, a apro-ximação comtodos os seg-mentos de em-presas repre-sentados. Paraisso, citou, co-mo exemplo, aRevista Fena-

con em Serviços, como a mais importantevoz da federação e também lembrou o ver-tiginoso crescimento do portal na Internetda entidade, que já atinge mais de 30 milvisitas diárias.

Pedro Coelho destacou ainda aimportância do fortalecimento da Fenaconcomo sistema nacional. “Não há umafederação sozinha, mas um conjunto desindicatos próximos e unidos”. A partirdesta visão, segundo Pedro, nasceu a idéiado Programa das Bandeiras.

“O prêmio não é uma disputa entresindicatos e sim um mecanismo de disputado sindicato com ele mesmo. O sindicatodisputa consigo a busca constante pelaqualidade e o aprimoramento. Um desafiopermanente simbolizado pelas bandeiras”,observou e completou: “Melhoramosquando tentamos nos superar e nãoquando tentamos superar os outros”.

O cerimonial ficou a cargo do vice-presidente para a Região Sudeste, AntônioMarangon, que conduziu a entrega dostroféus e certificados. O presidente doSescon/SP, Carlos Castro, falou em nomedos agraciados e o presidente do Sescon/PA, Carlos Corrêa, falou em nome dospresidentes dos sindicatos presentes.

Critérios

O vice-presidente da Fenacon, Mário

bandeiras relativo aodesempenho dasentidades. Este ano,foram avaliados 3itens: estabilidadeinstitucional (re-gistros sindicais,sede própria); nú-mero de represen-tados em dia com a contribuição sindicale de associados quites com suas men-salidades; além de contribuiçõesrecolhidas à Fenacon (sindical, con-federativa e assistencial). A comissão decertificação é composta pelos quatro vice-presidentes regionais da Fenacon.

Para o desempenho em cada item sãoconferidas pontuações. Cada dez pontoseqüivale a uma bandeira. Os sindicatoshomenageados, em 2001, com asrespectivas bandeiras foram: São Paulo(7), Paraná (4), Minas Gerais (3), Santa

Catarina (3), Ca-xias do Sul (2),Londrina (2), Gran-de Florianópolis(2), Pernambuco(2), Ceará (2)Distrito Federal(2), Espírito Santo(1), Sul Fluminense(1), Blumenau (1),Bahia (1), Sergipe

(1), Goiás (1) e Mato Grosso do Sul (1).

SistemaO presidente da Fenacon, Pedro Coelho

Neto, abriu a solenidade, falando sobreos avanços conquistados pela federaçãoao longo desses 11 anos. Ele ratificou oobjetivo da entidade de buscar, cada vez

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Elmir Berti, comentou os critérios dapremiação, que, ratificou, visa ser umincentivo aos sindicatos filiados. “Tudofoi feito dentro de uma proporcionalidade,de um processo transparente”. Mario Bertilembrou que, a partir do próximo ano,novos itens serão levados em conta paraa escolha.

Entre eles, a disponibilidade paracolaborar, o que inclui atendimento deconsultas, ajuda para solução de problemas,oferecimento de assistência técnica e deserviços de apoio aos sindicatos integrantesdo sistema. “Esperamos que os sindicatoscolaborem entre si e, logicamente, os queforem mais colaboradores serão pre-miados”, ressaltou Berti.

Neste item, a escolha será feita pelospresidentes dos sindicatos filiados, por

ocasião da última assembléia do Conselhode Representantes do ano. Receberãopontos os três sindicatos que maiscolaboraram para o fortalecimento doSistema Fenacon, segundo os própriospresidentes.

Também fazem parte deste item, arealização de eventos, cursos, semináriose outros benefícios do gênero em favordos representados; publicação de matériana Revista Fenacon em Serviços ou outrosveículos de circulação nacional por diretorou colaborador do sindicato filiado.

QualidadeOutros itens que farão parte da premia-

ção do próximo ano serão: cumprimentodas obrigações estatutárias e adminis-trativas do sindicato para com a Federação

(entrega em dia dos quatro balancetestrimestrais, da Proposta OrçamentáriaAnual e atendimento, em dia, àssolicitações administrativas no interessedo Sistema Fenacon - prestação de contas,presença em reuniões, resposta apesquisas e a correspondência oficial);Qualidade da Gestão Sindical (CâmarasSetoriais em Funcionamento e celebraçãode dissídios ou de Convenções Coletivas).

“O programa é uma analogia ao ISO”,destacou o consultor de Qualidade daFenacon, o administrador de empresas,Paulo Veras, que conduziu o processo deelaboração do Programa de Certificaçãodo Sistema Fenacon. Sobre a simbologiadas bandeiras, Veras explicou: “ A figuradas bandeiras é o símbolo de uma luta, deuma conquista”.

galeria de imagens

Salão lotado da Churrascaria Vento Haragano,onde ocorreu a solenidade festiva de aniversárioda Fenacon, que premiou os sindicatos que maisse destacaram em 2001

Pedro Coelho Neto, presidente da Fenacon,discursa, observado pelo vice-presidente (RegiãoSudeste), Antônio Marangon, responsável peloprotocolo da cerimônia

Mario Berti, vice-presidente daFenacon (Região Sul), explica aospresentes os critérios utilizadosno Programa das Bandeiras

Pedro Coelho Neto entrega o troféu aopresidente do Sescon/SP, Carlos Castro. Osindicato foi o que conquistou o maiornúmero de bandeiras: 7

O vice-presidente da Fenacon (RegiãoCentro-Oeste/Norte), Antônio GutenbergAnchieta (3° da esq. p/ a dir.), acompanhadodos contemplados das duas regiões. Esq. p/dir., o pres. do Sescon/MS, Odácio PereiraMoreira; a diretora financeira do Sescon/DF,Simone da Costa, e o presidente do Sescon/GO, Edson Cândido Pinto.

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16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 77

eventos

A comissão organizadora do II Encontrodas Empresas de Serviços Contábeis, e dasEmpresas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas - II Enescap/Sul sereuniu no dia 12 de abril para definir osúltimos detalhes da realização do evento que,este ano, acontece na cidade de Londrina-PR, nos dias 20 e 21 junho. Foram aprovadositens como material de divulgação (folderese cartazes), pastas para os participantes, jantarde confraternização, produção do vídeo doevento e contratação deseguro de vida.

Estiveram presentesna reunião, o vice-presi-dente da Fenacon para aRegião Sul, Mário ElmirBerti, e os presidentesdos sindicatos da região,incluindo o presidente doSescon/Londrina, PauloBento. Mário Berti vi-sitou o Centro deConvenções do HotelSumatra, onde será realizado o encontro, edestacou a infra-estrutura de atendimento.“Pudemos constatar a excelência do local,incluindo as salas de apoio e auditórios, alémda área para exposições, tudo adequado parao evento”, elogiou.

“Nosso evento está pronto”, destaca opresidente do Sescon/Londrina, PauloBento. Toda a programação técnica já estádefinida, com temas e palestrantes con-firmados. Ele lembra que o evento serálimitado a 400 participantes, capacidade doCentro de Convenções do Hotel Sumatra.Segundo Bento, os interessados devem seapressar, pois, apenas as delegações queestão sendo formadas pelos sindicatosfiliados da Região Sul e de outras regiõesdo Brasil, já atingem, até o momento, maisde 60% das inscrições. Além disso, umaparte será reservada aos estudantes.

Os participantes poderão preencher a fichade inscrição e encontrar todas as orientaçõessobre valores e formas de pagamentos, em

Sistema Fenacon espera400 participantes para oII Enescap-Sul

um link do evento, no sitedo Sescon/Londrina(www.sesconlda.org.br). Aúltima reunião para acerto dos detalhes finaisdo II Enescap-Sul está prevista para ocorrerem maio. O evento, cujo tema é ‘Empresasde serviços = fator de desenvolvimento’, éuma realização dos Sescons de Londrina, PR,Ponta Grossa, Apucarana, SC, GrandeFlorianópolis, Blumenau, Caxias do Sul e RSe tem o apoio da Fenacon.

Enescap-Nordeste

A comissão organiza-dora do Enescap/Nordes-te começa a definir a gra-de da programação técnicado evento. Entre os nomesjá confirmados, está o dodiretor de Tecnologia daFenacon e presidente daJunta Comercial do Estado

São Paulo, Nivaldo Cleto (Tecnologia nasEmpresas), e o do vice-presidente daentidade para a Região Sul, Mário ElmirBerti (ISO nas empresas de Serviços).

O psicólogo e consultor de processoshumanos e organizacionais, AlbigenorMilitão, falará sobre ‘A empresa, fator dedesenvolvimento do ser humano’. O consul-tor de qualidade da Fenacon, o administradorde empresas, Paulo Veras, apresentará o tema‘Qualidade de vida’. A palestra magna deabertura ficará a cargo do comentaristapolítico e econômico, jornalista CarlosChagas. Os outros temas serão: ‘Aimportância do setor de serviços no PIB’,‘Educação e capacitação - uma nova visãoempresarial’; e ‘Ciclode vida das orga-nizações’. O IVEnescap acontece dias22 e 23 de agosto, emFortaleza. O tema cen-tral será ‘Reflexãosobre as empresas deserviços’.

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Pôr do sol no Lago Igapó, um dos principaispontos turísticos e de lazer de Londrina, na

região urbana da cidade

‘Serviços como fator de desen-volvimento político, social e econômico’.Este será o tema do IV Enescap Centro-Oeste/Norte, definido durante a segundareunião de trabalho da comissãoorganizadora e dos presidentes dossindicatos das duas regiões, queaconteceu nos dias 5 e 6 de abril, emManaus. Também foram definidos pontoscomo: empresa de organização do evento,pré-temas das palestras, patrocínios,valores das inscrições e também aprovadaa complementação da COE, que temcomo presidente Wilson Américo da Silva(Sescon/AM).

Desenvolvimento político, social e econômicoA reunião teve a participação do

vice-presidente da Fenacon para aRegião Centro-Oeste/Norte, AntônioGutenberg Moraes Anchiêta. O eventoserá no Tropical Hotel Manaus. Aprogramação técnica transcorrerá nosdias 14 e 15 de novembro. No dia 16,haverá programação social oferecidapelo Sescon/AM, com city-tour,passeios ecológicos e compras. A COEtambém deliberou que, do evento, sairáa Carta da Cidade, documento querelatará o IV Enescap, suas intenções eobjetivos. A próxima reunião deveacontecer no mês de julho.

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AnúncioFISCOSOFT

A Comissão Organizadora da 10ªConvenção Nacional das Empresas deServiços Contábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias, Informações ePesquisas - 10ª Conescap esteve reunida de10 a 12 de abril, em Florianópolis, paraselecionar a empresa de eventos que irá realizaro evento bienal da Fenacon. Estiverampresentes, o diretor de Eventos da Federação,José Rosenvaldo Evangelista Rios, e opresidente do Sescon/Grande Florianópolis,Walter Teófilo Cruz, coordenador geral daConescap.

Após a apreciação do material deapresentação de um total de 6 empresas, foramentrevistados os diretores e explicadas a

estrutura da Fenacon e a filosofia e a forma derealização do evento. O diretor RosenvaldoRios observou que a Fenacon irá fazer umacompanhamento efetivo e sistemático de todoo evento, tanto na parte operacional como nafinanceira.

Por fim, foi feita uma visita às instalaçõesdas 3 empresas que melhor se adequaram àsnecessidades da Fenacon, para a verificaçãoda estrutura e avaliação das condições deatendimento. Foi escolhida a empresaMasterprom Eventos e Marketing, comexperiência na realização de eventos de grandeporte, com até 3.500 participantes.

Os preparativos para a realização do maiorevento dos segmentos de empresas da base derepresentação do Sistema Fenacon jácomeçaram a todo o vapor. Apenas este ano,já foram realizadas 3 reuniões de trabalho. Opróximo encontro da COE acontece durante oII Enescap/Sul, em junho, na cidade deLondrina. Na reunião, a empresa Masterpromapresentará projeto, com o detalhamento detodas as etapas de realização do evento, paraaprovação. A 10ª Conescap acontece de 14 a16 de outubro de 2003, no Centro deConvenções de Florianópolis, em SantaCatarina. O tema central é ‘A excelência nagestão das empresas de serviços’.

Organização da10ª Conescap a todo vapor

O Instituto Brasileiro de EstudosAvançados - IBEA realiza, no dia 27 dejunho, em São Paulo, o ‘Dia de Estudo’, como tema: ‘A nova norma brasileira decontabilidade das entidades cooperativasNBC T 10.8. Dirigido a contabilistas, peritos,auditores, advogados e dirigentes decooperativas, o ‘Dia de Estudos’ visaabranger aspectos práticos, além deabordagens jurídica e contábil.

Entre os temas, ‘A natureza jurídica dascooperativas e sua modalidade operacional

agendaContabilidade de cooperativas

- o caráter instrumental das cooperativas’;‘A necessidade de instrumental adequadopara a efetiva caracterização das coope-rativas’; Reflexos práticos do plano de contasno campo jurídico’; ‘Apresentação da novanorma brasileira de contabilidade paraentidades cooperativas - NBC T 10.8’; Mo-delo de plano de contas para cooperativasde trabalho’ e ‘Demonstrações contábeisobrigatórias’. Informações: 11 5584-8942/e-mail: [email protected]/ [email protected].

10h30 às 11h45Palestra: ‘Administração de empresasde serviços contábeis - caso prático’Palestrante: Mário Elmir Berti

12h30 às 14h30Almoço livre

14h45 às 15hsEspaço para patrocinadores

15hs às 16h15Palestra:‘Gestão de empresasfamiliares’Palestrante: Everson Luiz Breda Carlin

16h15 às 16h30Intervalo

16h30 às 18hsPalestra: ‘Burocracia e exclusãosocial x qualidade de vida’Palestrante: Paulo Veras

18hsSessão solene de encerramento

21hsJantar de encerramento -Iate Clube de Londrina

20 e 21 de junhoLondrina, ParanáInformações: (43) [email protected]

20.06.2002 - Quinta-feira15hs às 19hs

Credenciamento19hs às 20h30

Sessão solene de abertura20h30 às 21h45

Palestra de abertura: ‘Motivandotodos para a qualidade’Palestrante: Alfredo Rocha

21h45Coquetel de boas-vindas

21.06.2002 - Sexta-feira8h45 às 9hs

Espaço para patrocinadores9hs às 10h15

Palestra: ‘Administração deempresas de serviços contábeis -caso prático’Palestrante: Pedro Coelho Neto

10h15 às 10h30Intervalo

Programação

José Rosenvaldo Evangelista Rios,diretor de Eventos da Fenacon

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 19

Por Nivaldo Cleto

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alimtecnologia da informação

Uma das maiores novidades paragerenciar seus emails é a última versãodo aplicativo chamado IncrediMail, emportuguês. Lembra aqueles filmes docinema nos quais quando a mensagemchega aparece um aviso em forma defiguras? Pois bem, este aplicativo podeser configurado para quando a men-sagem chegar aparecer ou um ca-chorrinho com a carta na boca ou ummordomo com a carta na bandeja.

Na entrada de novas mensagens umavoz avisa: ‘You’ve got mail’, além deoutras opções. Quando terminamos dedigitar a mensagem, ela é dobrada e saiem forma de avião de papel indo para odestinatário. Você pode incrementar sonsautomaticamente junto com as mensagens,pode também escolher diversos papéis decarta, um para cada ocasião.

Quando é feita a instalação, ele copiaautomaticamente toda a configuração doOutlook ou do Outlook Express, incluindocatálogo de endereços, as contas de e-mailque você utiliza e todos os e-mails da caixade entrada e saída, caso você queira fazera importação. Possui uma facilidade parabloquear e-mails de remetentes in-desejados, podendo também criar regraspara o recebimento de mensagens, como,por exemplo:

■ Bloquear todas as mensagens que,na linha ‘assunto’, contenha apalavra “Oferta imperdível”;

IncrediMail - Troque seugerenciador de correio eletrônicoAdministrar o envio e o recebimento de e-mails pode ser aomesmo tempo seguro, eficiente e divertido

■ Bloquear todas as mensagens quevierem do email:[email protected] ou

■ Excluir no servidor toda mensagemcujo tamanho seja maior que 500KB

Para dar mais vida a seu texto, bastaselecionar os emoticons - aquelas carinhasque simbolizam sentimentos. O banco dedados do IncrediMail traz centenas deles. Éfácil também inserir numeração, fotos, enviare-cards e mensagens com voz. Com umpouco de paciência e treino é possível aindacriar assinaturas personalizadas (não é aassinatura com Certificação Digital).Além disso, ele dá suporte a váriascontas de e-mail (à exceção das doHotmail) e cria regras para mensagens.

Desde novembro este programaostenta o recorde de mais de 11,5milhões de downloads, comaprovação de 97% dos usuários. Parase ter uma idéia da aceitação desteprograma, em segundo lugar está oconhecidíssimo Eudora 5.1, com 500mil downloads.

Quem sabe de agora em diante nãorecebemos mais aqueles vírus queforam feitos para detonar osaplicativos da Microsoft e não maisaparecerão aquelas mensagens deerros DLL que obrigam você a fechare abrir novamente o programa. Maso IncrediMail ainda apresentaalgumas desvantagens:

■ Não possui versão para Mac;■ Não dá para inserir a assinatura

certificada digitalmente namensagem;

O Aplicativo pode ser baixadogratuitamente no endereço: www.incredimail.com ou para baixar direto a versão emportuguês digite: http://www.incredi

mail.com/Portuguese/Download.html. Otamanho do arquivo é de 5.435 KB. Estaversão é gratuita, porém, se você gostarmesmo, poderá adquirir uma versão Pre-mium ao custo fixo de US$ 29.

Na versão Premium, temos diversosrecursos adicionais, como, por exemplo,várias formas de exibição da caixa decorreio, muitas opções de papel carta ediversas regras para as mensagensserem bloqueadas diretamente noservidor. Testado e aprovado, eurecomendo, vocês irão gostar.

Opções denotificadoresdo gerenciadorde emails

Tela do IncrediMail

Papéis de carta ilustram novas mensagens

Nivaldo Cleto é empresário contábil e diretorde Tecnologia e Negócios da Fenacon

[email protected]

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Anúncio EXACTUS

O ex-presidente do Conselho Federalde Contabilidade e do Sescon/RS, IvanCarlos Gatti, faleceu no dia 30 de abril,na sua cidade natal, Porto Alegre. Umresumo das atividades desenvolvidas porele nos mostra a grande contribuiçãodeixada pelo contador e empresáriocontábil que integrou as mesas dediscussões e lutou pela conquista deavanços para o segmento contábil.

Gatti iniciou suas atividades classistasna década de 70, quando coordenou a 1ªConvenção dos Proprietários deEscritórios de Contabilidade, comomembro do Sindicato dos Contabilistas dePorto Alegre, em 1976. Em 1980, passoua ser secretário geral do sindicato.

Assumiu a presidência do CFC em1990 onde atuou por 4 anos. Durante suagestão, foi responsável pela transferência

memória

Contabilidade brasileira perde expoentesdo CFC do Rio de Janeiro para Brasília,dando início à construção da nova sede.Desenvolveu também projeto pioneirochamado ‘O Contador do Ano 2000’, quetinha como principal objetivo a elevaçãotécnica, cultural e social do contabilista.

Ainda como presidente do CFC, Gattiassinou convênios com universidades para arealização de cursos de pós-graduação na áreacontábil e foi responsável pela reformulaçãoda Revista Brasileira de Contabilidade. Aefetivação do recadastramento nacional decontadores e de técnicos em contabilidade, areativação das Normas Brasileiras deContabilidade e a adoção de medidas deintegração do Sistema CFC/CRCs com asentidades sindicais são alguns outros marcosde sua trajetória associativa.

Ivan Carlos Gatti morreu aos 66 anosde problemas cardíacos após uma cirurgia.

Ele era diretor-proprietário da GattiAssessoria Contábil e Fiscal Ltda., dePorto Alegre-RS.

Alberto Almada RodriguesNo dia 8 de abril, faleceu o presidente

da Academia Brasileira de CiênciasEconômicas, Sociais e Políticas, profes-sor Alberto Almada Rodrigues, vítima decomplicações cardíacas. O escritor,conferencista e pesquisador tevecontribuições significativas no ramo daauditoria contábil, onde se destacou comouma das mais importantes personalidadesna comissão de doutrina. Participou dafundação do Conselho Regional deEconomia de Minas Gerais e do ConselhoRegional de Administração, além de atuarpor alguns anos no Conselho Federal deContabilidade.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 21

responsabilidade social

Pela vidaCampanha de doação de sangue mobilizasegmento contábil em todo o País

Doaré preciso

A Semana do Contabilista foi come-morada de forma diferente neste ano: umacampanha de cunho social atraiu centenasde voluntários aos bancos de sangue doshemocentros de diversos Estados bra-sileiros. A Campanha Nacional de Doaçãode Sangue, que mobilizou todo o SistemaContábil Brasileiro, foi divulgada entre os330 mil profissionais registrados nosConselhos Regionais de Contabilidade doPaís e os cerca de 120 mil estudantesbrasileiros de contabilidade. Cerca de6.500 bolsas de sangue foram recolhidas.

O lançamento da maior campanha dedoação de sangue realizada por uma classeprofissional foi no dia 22 de abril. Para ainauguração, estiveram presentes,no Hemocentro de Brasília, oMinistro da Saúde, BarjasNegri, o presidente da Fe-nacon, Pedro CoelhoNeto, o presidentedo CFC, Alce-dino GomesBarbosa,os di-

Alguns mitos fazem com que muitas pessoas -sadias e em perfeitas condições para serem doadoras -

tenham medo de tornar-se voluntárias. É importante ressaltarque as empresas especializadas pela coleta de sangue utilizam

materiais descartáveis e totalmente esterilizados. Todo e qualquerprocedimento deve ser feito de acordo com as normas do

Ministério da Saúde, Anvisa e da OMS.Para ser um doador é preciso ter de 18 a 60 anos, estar bem de saúde e

pesar mais de 50 quilos. Dentro destes quesitos, é necessário que ovoluntário não tenha ingerido bebida alcóolica e nem se alimentado com comidas gordurosas antes da doação. Não é necessário estar em jejum.

Nos centros de coletas de todos os hemocentros, o procedimentoé dado pela identificação do candidato através do preenchimento deum questionário com perguntas pessoais, pré-triagem, com medida

de pressão arterial, pulso, peso, altura e taxa de hemoglobina,e depois,conforme suas condições, o voluntário fica

disponível ou não para a doação, na qual sãocoletados 400 ml de sangue.

atualmente, um déficit de 600 mildoadores de sangue no Brasil. Segundodados desta estatística, 2% da populaçãobrasileira doa sangue voluntária ehabitualmente, quando a quantidademínima seria de 3% da população.

A Fundação Pró-Sangue, pertencente aomaior Hemocentro da América Latina, emSão Paulo, por exemplo, é responsável pelacoleta de 20% do sangue distribuído entreos hospitais do Brasil. Dentro deste universode coleta, processamento e distribuição dehemocomponentes realizados em SãoPaulo, existe um número assustador: cercade 70% das doações são vinculadas à amigose parentes, mostrando que a população aindanão tem a consciência voltada para acidadania e ao bem comum.

A diretora da Fundação Hemocentro de Brasília, MarizaRodrigues Naves, enfatiza a importância da doação voluntária,

acompanhada, da esq. p/ dir. pelo pres. do CRC/DF, JoséTarcílio do Nascimento; pelo ministro da Saúde, Barjas Negri;

pelo secretário de Saúde do Distrito Federal, Paulo KalumeReis; e pelo pres. do CFC, Alcedino Gomes Barbosa.

O presidente da Fenacon, Pedro Coelho Neto, primeiro da dir.p/ a esq. também acompanhou o lançamento

Mobilização pela vida: esq. p/ dir., orepresentante da Federação Nacional dos

Estudantes de Ciências Contábeis,Clenilson Lima, e os presidentes do CFC,Alcedino Gomes Barbosa; e da Fenacon,

Pedro Coelho Neto

retores da AgênciaNacional de VigilânciaSanitária - Anvisa,Ricardo Oliva e BeatrizMcDowell, o Secretáriode Saúde do DistritoFederal, Paulo KalumeReis; e a presidente daFundação Hemocentrode Brasília, MarizaRodrigues Naves.

Postos volantes decoleta e toda umaestrutura de apoio foi montada parareceber o maior número possível de doa-dores no período de 22 a 25 de abril. Acampanha, promovida pelo Sistema CFC/CRCs, teve o apoio da Fenacon e dossindicatos filiados. O Sescon/SC, por

exemplo, enviou, com respaldo dosSindiconts, CFC e CRC/SC, e-mails

aos empresários contábeis de suabase alertando para a mo-

bilização.

CidadaniaEstudos feitos

pela Organi-zação Mun-

dial deSaúde-

OMSapontam,

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regionais

Londrina

Pagamentos Brasileiro, em parceria com aAcil, o Sincoval e o Sincolon. O eventoreuniu 230 participantes, entre empresáriosda contabilidade, do comércio e da indústria.O palestrante foi Antonio Marciano, chefeadjunto do Banco Central do Brasil, emCuritiba - PR.

Com a participação de 120 pessoas,aconteceu, no dia 8, palestra sobre ‘DCTF -preenchimento correto’, com o apoio daDelegacia da Receita Federal e Sincolon.Para a inscrição, foi sugerida a doação dealimentos não perecíveis, para a instituiçãode caridade Casa de Apoio Madre Leônia -Instituto do Câncer, de Londrina.

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O presidente do Sescon/Londrina, PauloBento, observa doador de sangue noHemocentro do Hospital Universitário deLondrina

Auditório lotado para a palestra sobre oSPB. No detalhe, o palestrante AntonioMarciano, chefe adjunto do Banco Centraldo Brasil, em Curitiba - PR

O Sescon/Londrina apoiou a CampanhaNacional de Doação de Sangue, de iniciativado CFC/CRCs, em comemoração ao Dia doContabilista. No dia 25, o sindicatopromoveu coleta de sangue em benefício doHemocentro do Hospital Universitário deLondrina, das 9hs às 17h30, e convocou osempresários contábeis a participarem dacampanha. “Houve a colaboração de todosos contadores entendendo o espírito dasolidariedade”, comemorou o presidente doSescon/Londrina, Paulo Bento.

O sindicato também promoveu outrosdois eventos no mês de abril. No dia 4, foirealizada palestra sobre o Sistema de

Doação de sangue em Londrina

A Comissão Intersindical de Conciliação Préviado Sescap/PR divulgou os resultados dos processosatendidos, no período de 20 de junho de 2000 a 11 deabril de 2002. Do total de 1041 audiências, ocorreram186 conciliações entre as partes, 320 ausências decomposição entre as partes, 499 ausências dareclamada, 9 ausências da reclamante, 13 ausênciasde ambas as partes, 10 ausências de representaçãosindical, 3 arquivamentos de pedidos do reclamantee 1 processo suspenso a pedido do reclamante.

Paraná

Mais harmonia para as relações de trabalho

No dia 5 de abril, tomou posse a nova diretoria do Sescon/MA,eleita para o período de 2002 a 2007. A eleição foi no dia 18 demarço e teve chapa única de consenso. O novo presidente éGilberto Alves Ribeiro. A posse foi no restaurante Casablanca.Na foto, compondo a mesa do evento (esq. p/ dir.), CelsoBeckman, vice-presidente eleito; João Felipe e Carlos AugustoGaspar, vice-presidente e presidente da gestão anterior; CarlosAlves Ribeiro, pres. eleito; José Wagner Mesquita, pres. do CRC/MA; Manoel Rubim, delegado da Receita Federal no Maranhão;José Geraldo Lins de Queirós, vice-presidente da Fenacon paraa Região Nordeste, representando o pres. Pedro Coelho Neto; eWalter Gonçalves, pres. da Junta Comercial do Maranhão.

O Sescon/Blumenau reuniu nodia 18 de abril, no auditório doSenai, empresários dacontabilidade e seus clientespara o seminário ‘Sistema dePagamentos Brasileiro - SPB’. Oevento foi realizado em parceriacom a CEF e foi ministrado pelogerente de Mercado daSuperintendência Regional deBlumenau do Banco, FredericoAlvez (foto). Participaram, 70 pessoas. A apresentação teve entre ositens abordados, o funcionamento do sistema bancário atual, comofunciona o SPB, impacto sobre os bancos, impacto sobre as empresas,fluxo de caixa, pagamentos e recebimentos.

Blumenau

SPB emBlumenau

Maranhão

Posse no Sescon/MAFo

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 23

assembléia

Anúncio COPAN

Conselho de representantes daFenacon se reúne em São Paulo

Nos dias 19 e 20 de abril, os presidentesdos sindicatos filiados e diretoresestiveram, em São Paulo, para a primeiraassembléia de 2002 do Conselho deRepresentantes da Fenacon. No dia 19,houve a aprovação das contas do exercíciode 2001 e do relatório de atividades de2001, a discussão do novo regulamentoda Conescap, a aprovação do ingresso doSescap/AC e do Sescon/AM no SistemaFenacon e também foi comunicado oconvênio firmado com o Sescon/RS. Osindicato participou pela primeira vez daassembléia, através do vice-presidente,Luiz Carlos Bohn.

Ao final da assembléia, as comissõesorganizadoras apresentaram vídeos edistribuíram materiais de divulgação dosEnescaps Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste/Norte. À noite, diretores daFenacon, presidentes e diretores dossindicatos filiados, funcionários,autoridades e jornalistas participaram dojantar comemorativo aos 11 anos daFenacon (ver matéria nas páginas 14 e 15).

No dia 20, aconteceu o seminário deintegração e aperfeiçoamento, cujo pontoalto foi a participação do presidente doCFC, Alcedino Gomes Barbosa, que faloudos planos daquele órgão na sua gestão.

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Acima, o diretor Administrativo, RobertoWuthstrack, apresenta o relatório de atividades

de 2001 da federação. Ao lado, o pres. doSescon/SE, Wladimir Alves Torres, exibe a

certidão de registro sindical expedida peloMinistério do Trabalho e Emprego e recebida

durante a assembléia. Abaixo, o pres. daFenacon, Pedro Coelho Neto, fala, diante do

Conselho de Representantes da Fenacon

Em seguida, houve a palestra do presidentePedro Coelho Neto, que teve como tema ‘Opapel do líder sindical empresarial’ dirigidaaos presidentes, convidados e diretores daFenacon. No dia 19, acorreu ainda a 79ªreunião de diretoria da Fenacon.

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24 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 77

rápidas

Câmara de ServiçosTerceirizáveis da CNC discuteLei de Licitações em Curitiba

Os membros da Câmara de Comércio deServiços Terceirizáveis - CCST daConfederação Nacional do Comércio - CNCestiveram reunidos, no dia 12 de março, emCuritiba. Eles discutiram os reflexos para osetor de serviços do anteprojeto da Lei Geralde Contratações Administrativas queprivilegia o sistema de Pregão para aaquisição de bens e serviços pela União.

Entre os presentes, o presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, e o vice-presidente da entidade para a Região Sul,Antônio Marangon - que tambémintegram o órgão consultivo da diretoriada CNC -, o presidente da CCST, LélioVieira Carneiro, o vice-presidente,Leonardo Moreira Prudente, e a co-ordenadora, Renata Pantoja.

As Câmaras deComércio da CNCtêm por objetivooferecer estudos esugestões para a açãopolítica da entidadeem apoio e defesa dascategorias econô-micas nelas repre-sentadas. Hoje, alémda Câmara de Co-mércio de ServiçosTerceirizáveis, funcionam na CNC, coor-denadas pelo Departamento Jurídico, aCâmara de Comércio e Administração deImóveis (CCAI), a Câmara de Comércio deDesenvolvimento do Turismo (CCDT) e aCâmara de Comércio de Produtos

Integrantes da Câmara de Comércio de Serviços Terceirizáveis daCNC: Atrás, 3° da esq. p/ dir., o presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto. À frente, 2° da esq. p/ dir., o vice-presidente da

Fenacon, Antônio Marangon, seguido do presidente da CCST, LélioVieira Carneiro, e da coordenadora, Renata Pantoja

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Farmacêuticos (CCPF).Seus membros são empresários a-

tuantes dos ramos de atividades,representantes da CNC em órgãosgovernamentais correlatos, técnicos ediretores da CNC.

Sesc inauguraCentro Culturale Poliesportivo

O Sesc de Santo André, naGrande São Paulo, inaugurou, nodia 16 de março, seu Centro Cul-tural e Desportivo. O diretor deTecnologia e Negócios da Fenacon,Nivaldo Cleto, participou do evento,representando o presidente dafederação, Pedro Coelho Neto. Asolenidade contou ainda com aspresenças do presidente da Federaçãodo Comércio do Estado de São Paulo -Fecomércio/SP, e do Sesc/SP e Senac/SP, Abram Szajman; do prefeito deSanto André, João Avamileno (PT); dopresidente da Assembléia Legislativa,deputado Walter Feldman; além dedeputados e vereadores da cidade.

O espaço cultural e desportivo do Sescde Santo André tem uma área com 31mil metros quadrados, espaço de eventos

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Esq. p/ dir.: o presidente do Conselho deServiços da Fecomercio/SP, Haroldo

Piccina; o diretor de Tecnologia eNegócios da Fenacon, Nivaldo Cleto; o

diretor da Fecomercio/SP, Jorge Salomão;e o presidente da Fecomercio/SP e do

Sesc/SP e Senac/SP, Abram Szajman

com capacidade para 2.400 pessoas, 23computadores como parte da InternetLivre, uma sala de leitura com apro-ximadamente mil títulos disponíveis, duasquadras poliesportivas, parque aquático,teatro com capacidade para 303 pessoas,uma área de convivência com 760 metrosquadrados e três salas para atividadesfísicas. O estacionamento externo tambémpode ser transformado em espaço parashows que recebam até 4 mil pessoas.

Empresas de saúdequerem o SimplesO presidente da Fenacon, Pedro Coelho

Neto, recebeu, no dia 18 de abril, na sede daFenacon, em São Paulo, o presidente daConfederação Nacional de Saúde, Hospitais,Estabelecimentos e Serviços - CNS, FranciscoUbiratan Dellape, e o vice-presidente daentidade, Tércio Egon Paulo Kasten. Tambémparticiparam da reunião, os diretoresAdministrativo e Financeiro da Fenacon,Roberto Wuthstrack e Horizon DonizethAlmeida. Além de outros assuntos, foramdiscutidas as ações da Fenacon com vistas aextensão do Simples para as empresasrepresentadas pela confederação.

Esq. p/ dir.: os diretores Administrativo eFinanceiro da Fenacon, RobertoWuthstrack e Horizon Donizeth Almeida, opresidente da entidade, Pedro Coelho Neto;o presidente da CNS, Francisco UbiratanDellape e o vice-presidente daconfederação, Tércio Egon Paulo Kasten

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 77 - 25

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“Por que eu não pensei nisso antes?”, o maisrecente trabalho do arquiteto e articulista da RevistaFenacon em Serviços, Paulo Angelim, é direcionadopara profissionais comprometidos com o própriosucesso. Publicado pela Casa da Qualidade Editora,a obra mistura indagação e constatação, tornando-seum convite ao ‘mergulho interior’ e ao questio-namento sobre os principais aspectos da vida.

Angelim aponta a produtividade e o sucesso, tantopessoal quanto profissional, como fatores queconflitam diretamente com algo que tambémalmejamos: qualidade de vida. Como ‘ter’, sem deixarde ‘ser’? Por que somos o que somos? O que difere‘um’ do ‘outro’? Estas e outras indagações compõema obra que, segundo o autor, “não pretende ser umlivro de lições para vida, mas sim, uma referência,um ponto de partida, de um indispensável pensar”.

Depois de um ano coletando materiais e arquivandoquestionamentos feitos por profissionais queacompanham suas publicações no boletim eletrônicoRenovar, Angelim finalizou mais uma obra voltadaao crescimento profissional.

O lançamento do livro ocorreu no dia 26 de abril,na 17ª Bienal Internacional do Livro, realizada emSão Paulo, com publicações das maiores editoras dopaís. Mais informações sobre o livro podem serencontradas no site www.pauloangelim.com.br.

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Pensenisso!

Dia do Contabilista: esq. p/dir.: o vice-presidente daFenacon, Antônio Marangon;o ex-deputado estadual,Hatiro Shimomoto; opresidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo, JoãoBacci; o deputado estadual, Pedro Mori; e os presidentes da MesaDiretora da Alesp, Walter Feldman; do Sescon/SP, Carlos Castro; do CRC/SP, Pedro Fabri, e do CFC, Alcedino Gomes Barbosa

No dia 25 de abril, foirealizada, no plenário da As-sembléia Legislativa do Estado deSão Paulo, sessão solene em co-memoração ao Dia do Con-tabilista. O presidente da mesadiretora da Casa, deputado WalterFeldman conduziu a sessão. Comele, compuseram a mesa central,os presidentes do Sindicato dosContabilistas de São Paulo -Sindcont/SP, Waldemar Garcia deSantana; do CFC, Alcedino

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Gomes Barbosa, do CRC, PedroErnesto Fabri, e da Federação dosContabilistas do Estado de SãoPaulo, João Bacci.

A mesa lateral foi composta,entre outras autoridades, pelovice-presidente da Fenacon(Região Sul), Antônio Marangon,representado o presidente daentidade, Pedro Coelho Neto, pelodiretor de Tecnologia e Negóciosda Fenacon e presidente daJucesp, Nivaldo Cleto, e pelo

presidente do Sescon/SP,Carlos Castro. O evento teve apresença de 450 convidados.

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Haroldo Santos Filho

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Pode parecer até conversa devendedor desonesto ou alguma operaçãoescusa, esta de ‘vender o invisível’, masé exatamente isso que precisam fazer asempresas essencialmente prestadoras deserviços. Como vender algo que não sepode tocar? A resposta a esta perguntatem sido um dos maiores dilemas dosetor que mais cresce em todo o mundo:o de serviços.

Quando um comerciante oferece umproduto à venda, quase sempre, ocomprador potencial pode ter uma idéiaprévia da qualidade e característicasdesse produto, bastando para isso, tocá-lo ou observá-lo. Já na venda de serviços,essa apresentação não e tão fácil assim.Por ter de apresentar características deum produto que o cliente não pode verou avaliar, sem antes fechar o negócio,o vendedor de serviços precisa trabalharcom uma promessa. É a promessa de quetudo aquilo que ele diz se concretizará apartir do primeiro telefonema do clientepara sua empresa.

Exatamente por isso que os sinaisexteriores como aparência dos pro-fissionais e ótima apresentação física daempresa e de seus impressos são tãoimportantes neste segmento. Você atépoderia comprar um Mercedes da mãode um vendedor mal educado e malvestido, mas se fosse uma consultoriaexterna com a promessa de dobrar asvendas de sua empresa, você compraria?Você acreditaria neste vendedor?

Neste mesmo raciocínio, o trei-namento de pessoal se configura comouma das mais poderosas armas na vendade serviços. Do office-boy ao presidente,

Vendendo o invisível?“Uma das mais eficazesformas de assegurar a

qualidade de seus serviços aosnovos clientes é propagar

aquilo de bom que pensam osseus clientes mais fiéis”

todos precisam estar afiados e sentindo-semotivados e comprometidos com a sa-tisfação e encantamento total do cliente.

Embora controverso e, sempre es-barrando em códigos de éticas muitas vezesultrapassados, o bom marketing de serviçosprofissionais mantém-se firme na questãode que uma das mais eficazes formas deassegurar a qualidade de seus serviços aosnovos clientes é propagar aquilo de bom quepensam os seus clientes mais fiéis. Não deixa

de ser uma promessa, mas, desta feita,avalizada por terceiros.

Conta-se uma estória de que um sujeitoestava cansado daquela vida monótona ecertinha vivida no céu, sempre tentado air para o inferno, com base na visão quetinha lá de cima: muita festa, tran-qüilidade, pessoas bonitas e felizes. Nãoresistindo à tentação, o sujeito decidemudar de ambiente e, após justificar airrevogável decisão ao santo de plantão,joga-se lá de cima naquela que esperavaser a solução completa para o tédio.

Ao chegar lá embaixo, vê-se logodentro de um enorme caldeirão, comoparte de uma sopa em ebulição, misturadapelo gerente do andar de baixo, de tridentee tudo. Perplexo, o sujeito vira para oDiabo e pergunta: “...Cadê aquelas festas,a mulherada e tudo de bom que a gentevia lá de cima?”. E ele, sem que perdessea atenção no ponto da mistura, respondeu:“...É que enquanto estava apreciando tudolá de cima, você era um cliente empotencial, mas agora, você virou meucliente de verdade. Agüente!...”

Se no pós-venda em seus negócios,você não anda comprometido com aspromessas que fez ao cliente, pelo menosdê a ele um mínimo de conforto e troqueseu caldeirão por um maior.

Haroldo Santos Filho édiretor Institucional da Fenacon

[email protected]

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