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EDITORIAL

Diretoria da Fenacon(Gestão 2007/2010)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalAntonio Marangon

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteAdelvani Braz da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de AssuntosLegislativos e do TrabalhoFábio Oliveira Filho

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor-Adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

SuplentesLaércio José JacomélliJosé Geraldo Lins de QueirósPedro Ernesto FabriPaulo César TerraJosé Weber Oliveira de CarvalhoAuxiliadora Oliveira de AraújoCelestino Oscar LoroIrineu ThoméAna Lúcia Sales dos SantosJoão Carlos de Oliveira

Conselho FiscalEfetivosPatrícia Maria dos Santos JorgeFlávio Jair ZanchinRider Rodrigues Pontes

SuplentesValdir Campos CostaMaciel Breno SchifflerGelásio Francener

Representação na CNCEfetivosValdir PietrobonCarlos José de Lima Castro

SuplentesPedro Coelho NetoRenato Francisco Toigo

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 3

m divisor de águas. Assim posso classificar o que significou a 18ª ediçãodo Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Gramado. Não apenas

pela ilustre presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,mas, principalmente, pelo que essa participação representou.

Mais do que levar boas novas ao setor empresarial contábil, a ida dorepresentante máximo de nossa República ao evento demonstra que essesegmento possui forte representatividade no país. Na ocasião, ele anunciouque as organzações contábeis entrarão no Anexo III da Lei Geral, prometeuenviar ao Congresso Nacional anteprojeto de lei que atualizará o Decreto-Lei nº9.295/46, que regulamenta a profissão, e divulgou a Portaria nº 184 de 25 deagosto de 2008, que moderniza a contabilidade pública.

A empresa contábil é a primeira instituição a que o brasileiro sedirige quando pretende abrir um negócio. Além disso, o setor processatoda a arrecadação tributária nacional e gera um Produto Interno Bruto(PIB) de R$ 2,5 bilhões ao ano, entre outras atribuições essenciais. Não foipor acaso que o próprio presidente afirmou que somos “profissionais indis-pensáveis ao bom funcionamento da economia e da sociedade”.

Não tenho dúvidas de que, com essa afirmação, o governo reconhece opapel da contabilidade nos processos que promovem a geração de riquezase de empregos, além do bom funcionamento das máquinas pública e priva-da do país.

Acredito que, a partir desse reconhecimento público, surgiu uma gran-de responsabilidade: é preciso que, constantemente, seja mantida a excelên-cia dos serviços prestados, além de permitir definitivamente que as novastecnologias façam parte do nosso cotidiano. Daí a importância da CertificaçãoDigital, do Sped, da Nota Fiscal Eletrônica.

Portanto, posso afirmar: estamos diante de uma nova etapa na áreacontábil. Uma era em que as empresas devem se preparar para todas asmudanças que apontam no horizonte, pois tenho certeza de que hoje asociedade e o governo sabem o peso que representamos para o Brasil.

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Novoshorizontes

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

SUMÁRIO

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 20084

Economia brasileira deve crescer entre2,5% a 3,5% em 2009, númeroinferior ao projetado para este ano

Crise global

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Setor de serviços lidera oranking das empresas quemais empregam no país

Empresas

18

Cartas 5Fenacon 32Regionais 34Etiqueta Empresarial 40Resenha/Charge 41

OPINIÃO

SEÇÕES

Elaine Cristina ReisTerceirização e legislação trabalhista 6

EntrevistaAntoninho Trevisan

Empresário conta sua história desucesso e suas atuações na área sociale em defesa do setor empresarial

Ano XIII - Ed. 129 - Setembro/Outubro 2008

Contabilidade • Assessoramento• Perícias • Informações • Pesquisas

AC FENACONUnicorp Fenacon abrirá inscriçõespara quatro cursos a partir de outubro 30

Contagem regressiva para a 13ªConescap foi dada com o lançamentoda convenção em Goiânia

Especial

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ARTIGOErnesto Dias de SouzaInformação contábilna gestão das entidades

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ContabilidadeEvento reúne mais de seis milprofissionais da Contabilidadede todo o país

GESTÃOA utilização de blogs corporativos é cadavez maior no ambiente empresarial 16

TRIBUTOSDébitos de até R$ 10 mil podemser perdoados pela Receita Federal 26

11

MANUALFenacon lança versão digital do Guardae Manutenção de Documentos Fiscais 28

CARTAS

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de jornalismo: Karen Portellae Natasha Echavarría Revisão: Joíra Furquim Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639 - [email protected] ProjetoGráfico, Capa, Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa (61) 8491-5960 Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica Tiragem: 50 milexemplares. A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados. Os anúnciosveiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

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Ano

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 5

Parabéns, grande amigo Valdir. Sua luta está sendoreconhecida em todo o nosso estado. Conte com agente. Abraços.

Edson Oliveira da SilvaPresidente do Sescon Rio Grande do Norte

Presidente,Agradecemos o esforço na aprovação do PLP 02/2007.Agora é o Senado. Esperamos sucesso nessa casatambém!

Kleber Formiga MirandaContador - Rio Grande do Norte

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

SiteFiquei impressionado em conhecer o site da Fenacon.Com tantos propósitos e realizações, só tenho aparabenizá-los por isso.

Irineu CoutinhoJoinville - SC

Anexo IIIValdir, Parabéns pelo grande trabalho que você temrealizado em favor da classe contábil. A aprovação naCâmara do PLP 02/2007 é prova disso. Os contabilis-tas do Paraná têm muito orgulho de você serparanaense. Que Deus o ilumine. Um grande abraço.

Reynaldo StruckelParaná

Parabéns, presidente, a sua gestão é vencedora,desejo êxito na busca do ideal. Vamos juntos paraa tabela III!

Antonio Timóteo da Silva NetoDiretor do Sescon Mato Grosso

Revista – ICaríssimo Valdir,Quero parabenizar pela revista Fenacon, com reporta-gens interessantes à classe contábil e a toda a socie-dade brasileira. Excelente conteúdo das informações,que refletem bem o seu estilo de liderar-nos com efi-ciência. Confesso que me sinto orgulhoso de ser lide-rado por você.Um grande abraço

Aluisio Pires de OliveiraMacapá-AP

Revista – II

Sou representante comercial e pela primeira vez tiveum exemplar da revista de vocês em mãos. Queroparabenizá-los pela qualidade.Abraços e sucesso.

Mardem Sebastião de FreitasNova Xavantina - MT

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 20086

OPINIÃO

Terceirização e alegislação trabalhista

Adinâmica da economia mun-dial, especialmente no que diz

respeito ao desenvolvimento tecno-lógico e à modernização industrial,levou ao surgimento e à abertura denovos segmentos de negóciosespecializados na fabricação de de-terminadas matérias-primas e nofornecimento de determinados ser-viços, que antes eram totalmenteproduzidos ou fornecidos pela pró-pria empresa responsável pelo pro-duto final.

Isto é, esses produtos e servi-ços, anteriormente consideradoscomo parte integrante do processoprodutivo, hoje, são fornecidos pornovos segmentos e empresas espe-cializadas. É a chamada tercei-rização.

Nesse novo modelo, as ativi-dades essenciais para as empresasanos atrás hoje são consideradasapenas como atividades meio daexecução do seu negócio. Desta for-ma, houve não só uma evolução, masuma revolução dos negócios. No entanto, esse desen-volvimento e essa evolução nem sempre são acompa-nhados na mesma velocidade pela legislação traba-lhista e pelo Poder Judiciário.

O crescente desenvolvimento do fenômeno daterceirização na contratação de mão-de-obra tem ge-rado inúmeras reclamações trabalhistas, que sãodispendiosas a todos os envolvidos, inclusive àstomadoras de serviços. E, na prática, o que se verifica

Elaine Cristina Reis

A segurança naterceirizaçãodepende documprimento derequisitos legais,além do controlede funcionários

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ção é que os tribunais e a legislação,

principalmente trabalhista, nemsempre acompanham a evoluçãodos novos conceitos com a rapidezdesejada e muitas dessas inovaçõesesbarram na limitação legislativa,que considera fraude muitas dessasterceirizações.

Depois de reiteradas decisõesquanto à legalidade da contrataçãode serviços terceirizados, o Tribu-nal Superior do Trabalho (TST) edi-tou a Súmula nº 331, consolidan-do o entendimento de que é ilícitaa contratação de mão-de-obra paraa prática de atividade preponderan-te da empresa tomadora de servi-ços, ou seja, a atividade-fim. As-sim, forma-se, nesses casos, o vín-culo de emprego direto.

Esse entendimento está vincu-lado ao disposto no artigo 2º daConsolidação das Leis do Trabalho(CLT), que estabelece que o empre-gador é aquele que assume os ris-cos da atividade econômica, admi-

tindo e assalariando, bem como dirigindo a prestaçãopessoal dos serviços. Nesse sentido, o entendimentomajoritário dos tribunais é de que a contratação deterceiros para a atividade-fim da empresa representa atransferência do risco do negócio, o que não é admi-tido pela legislação.

Dessa forma, a terceirização deve ser utilizadacom critério, pois, mesmo não havendo qualquer ile-galidade na contratação de empresa interposta, a

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 7

OPINIÃO

Elaine Cristina Reis é advogada trabalhista empresarial do escritórioPeixoto e Cury Advogados [email protected]

tomadora de serviços responderá de forma subsidiáriapelo inadimplemento da prestadora com relação aocumprimento das obrigações trabalhistas. Isso signifi-ca que, em caso de inadimplemento da empregadora,a tomadora dos serviços poderá ser condenada a qui-tar as obrigações.

Vale dizer que se o terceiro – prestador de servi-ços – estiver diretamente subordinado ao tomador dosserviços, ou seja, receber ordens diretas deste, possuirseus horários de trabalho fiscalizado pelo tomador,etc., a terceirização poderá ser considerada ilegal e ovínculo de emprego poderá ser declarado diretamentecom o tomador.

É importante salientar que, independentemente dotipo de terceirização, caso seja verificado que o profissi-onal alocado na prestação de serviços está exercendosuas funções de forma pessoal, com habitualidade, su-bordinado às ordens e aos mandamentos da tomadora

de serviços, fatalmente será considerado empregado di-reto dessa empresa. E, mesmo não havendo qualquerilegalidade na contratação de empresa interposta, atomadora de serviços responderá de forma subsidiáriapelo inadimplemento da prestadora com relação ao cum-primento das obrigações trabalhistas.

Por todo o exposto, é importante destacar quepara que haja o mínimo de segurança naterceirização não basta cumprir todos os requisitoslegais. É necessário que o prestador de serviços fis-calize e controle seus empregados e que todo o es-copo do trabalho seja estabelecido diretamente coma empresa prestadora, e não imposta ao empregadoterceirizado.

Por fim, é imprescindível a contratação de for-necedores idôneos e capazes de arcar com todos osônus inerentes à prestação de serviços, principalmen-te quanto às obrigações trabalhistas.

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 20088

omeçou a contagem regressiva para a realizaçãodo maior e mais importante evento do setor de

serviços do país. A 13ª edição da Convenção Nacio-nal das Empresas de Serviços Contábeis e das Empre-sas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pes-quisas (Conescap) foi lançada, no dia 22 de setem-bro, em Goiânia-GO.

O evento teve a participação da diretoria daFenacon, de presidentes dos sindicatos filiados, de

Sucesso no lançamentoda 13ª Conescap

Gestão do Conhecimento e do Social serão os temas abordados napróxima edição do evento, que será realizado de 14 a 16 de outubro de2009 em Goiânia. Expectativa é que seja o maior de todos os tempos

Da Redação

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presidentes e representantes das entidades do setor deserviços e de empresários do setor.

Durante o discurso, o presidente da Fenacon,Valdir Pietrobon, comentou dados do setor de servi-ços e falou da atuação do Sistema Fenacon em assun-tos de repercussão nacional, como Lei Geral e Refor-ma Tributária.

Pietrobon falou, ainda, do tema Serviços: Gestãodo Conhecimento e do Social. “Não tenho dúvidas de

Cerimônia delançamento

do evento emGoiânia

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 9

que os assuntos que serão abordados neste evento se-rão de extrema importância para o setor, pois eviden-ciam características essenciais para o desenvolvimen-to dele e de todo o país”, afirmou.

Para o presidente da Comissão Organizadorado Evento, Edson Cândido Pinto, esse assunto nãopoderia deixar de ser discutido, além da grandeexpectativa em torno da realização da convenção,de 14 a 16 de outubro de 2009. “Goiânia serásede de um dos maiores eventos do setor de ser-viços. Esta será a maior Conescap de todos ostempos”, disse.

Após a solenidade, a ComissãoOrganizadora da 13ª Conescap ofereceu umjantar aos convidados.

O eventoA Convenção Nacional das Empresas de Serviços

Contábeis e das Empresas de assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas é o maior e mais significativoevento do setor de serviços. A convenção, que ocorre acada dois anos, além de ser um importante momento

“Goiânia será sede de um dosmaiores eventos do setor deserviços. Esta será a maiorConescap de todos os tempos”

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200810

O local do evento tem estruturamultifuncional, com teatros,

auditórios, pavilhões,restaurantes e estacionamento

de confraternização, tem como principal objetivoproporcionar a integração nacional das empresas dosetor de serviços para o aprimoramento e atualiza-ção de conceitos, além de proporcionar a troca deexperiências.

A 13ª Conescap, promovida pela Fenacon e re-alizada pelo Sescon-Goiás, será realizada em Goiâniade 14 a 16 de outubro de 2009, no Centro de Culturae Convenções de Goiânia, considerado um dos maismodernos complexos da América Latina.

O evento pretende reunir 1.500 convencionais detodo o Brasil. O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,acredita que essa meta será atingida sem dificuldades.

TemaCom o tema Serviços: Gestão do Conhecimen-

to Social, a 13ª Conescap pretende provocar uma dis-cussão extremamente importante e inovadora no âm-bito das empresas de serviços.

Feira de NegóciosParalelamente aos debates reproduzidos nos pa-

inéis na Conescap, é realizada a Feira Nacional de

Negócios (Feiness), que além de trazer mais motiva-ção ao evento, serve como meio de atualizar os parti-cipantes sobre as últimas tecnologias. Grandes em-presas de todo o país vão expor seus produtos, apre-sentar novas soluções e tecnologia.

NovidadeA 13ª Conescap traz uma

novidade que pretende agregarà Feiness uma idéia bastante in-teressante. Trata-se de uma“empresa virtual multiplata-forma” que abrange a presta-ção de serviços, atividades fi-nanceiras, a comercializaçãode bens duráveis e negóciosdiversificados. A empresa vir-tual funcionará efetivamen-te durante todo o evento.

Sede do EventoGoiânia, a capital do

estado de Goiás, sede da 13ªConescap, tem 1.244.645habitantes. Nessa aconche-gante metrópole cosmopo-lita é possível encontrar

uma ampla rede hoteleira, restau-rantes e bares tradicionais, ativa vida noturna, mo-dernos centros de compras e completa estrutura delazer e turismo.

A capital goiana é o centro econômico do esta-do e passou a ser conhecida nacionalmente como a“cidade dos parques”, por ter o maior número de ár-vores por habitante no meio urbano entre todas ascidades brasileiras. O município tem ainda 162 áreasdestinadas a parques e bosques, onde a qualidade devida está em harmonia com a natureza.

InscriçõesInscrições até o dia 30/9/2009

pelo site www.conescap.com.br

Colaboração: Natasha Echavarría

CONTABILIDADE

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 11

erca de 6.400 profissionais da área contábil par-ticiparam da 18ª edição do Congresso Brasilei-

ro de Contabilidade que aconteceu em Gramado –RS, entre os dias 24 a 28 de agosto último.

Promovido pelo Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC), o evento teve uma programação varia-da composta de apresentação de palestras, painéis etrabalhos, com o objetivo de expor e debater temasatuais e tendências da contabilidade, para o aperfei-çoamento dos profissionais do setor e, em especial,para a valorização da Contabilidade como ciência.

O setor empresarial contábil esteve presente coma apresentação do fórum Certificação Digital: o usoe benefícios, Sped Contábil e Fiscal – Praticidade,que teve a participação do presidente da Fenacon,Valdir Pietrobon, como coordenador da mesa e o di-retor de tecnologia e negócios da Fenacon, CarlosVictorino, como um dos palestrantes.

Congresso reúne mais deseis mil contabilistasEvento reuniu profissionais de todas as partes do país e contou coma presença do Presidente da República, que garantiu a inclusão dasempresas de serviços contábeis no anexo III da Lei Geral

Por Vanessa Resende

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O ponto alto do evento foi a participação doPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,que garantiu a inclusão das empresas de serviçoscontábeis no anexo III da tabela da Lei Geral da Microe Pequena Empresa. “As empresas de serviços contábeisprecisarão ser enquadradas no anexo III”, destacouLula, sendo ovacionado, de pé, por todos os que esta-vam presentes no evento.

Agradecimento – O presidente da Fenacon re-cebeu ofício da presidente do CFC, Maria ClaraBugarim, em agradecimento pela participação do Sis-tema Fenacon no evento. Segundo o texto, ela afirmaque a Federação contribui de forma muito positivapara o êxito do congresso. “Não tenho dúvidas deque a dedicação e o carinho com que Vossa Senhoriadesempenhou cada uma das tarefas que lhe foramconfiadas contribuíram para o sucesso do maior even-to já realizado pela classe contábil”, disse.

A próxima edição do Congresso Brasileiro deContabilidade será em Belém-PA.

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Composição da mesa da palestrasobre Certificação Digital

PresidenteLula comrepresentantesdo setorcontábil

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200812

“O Supersimplesrepresenta um avanço”

Antoninho Trevisan analisa sua trajetória de sucesso ao longo desses25 anos de existência e destaca ainda a importância de atuar na áreasocial, além de sua luta em defesa do setor empresarial

Há 25 anos, Antoninho Marmo Trevisan resolveuarriscar na vida profissional, abrindo sua própria

empresa: a Trevisan. Hoje, aos 58 anos, ele possuium grupo formado por quatro grandes corporações –Trevisan Consultoria, Trevisan Escola de Negócios,Trevisan Outsourcing e BDO Trevisan.

Essas empresas hoje possuem em seu quadro,mais de 1.500 funcionários, espalhados em 16 escri-tórios pelo Brasil. Juntas, as quatro faturaram em 2007mais de R$ 100 milhões. O crescimento delas ultra-passou a casa dos 57% em relação ao ano anterior(2006). A BDO prevê crescer 30% e alcançar ofaturamento de R$ 95 milhões em 2008.

Nesta entrevista, Trevisan conta como conseguiusobreviver a grandes mudanças políticas e econômi-cas, fala de sua atuação na área social e faz uma aná-lise da Lei Geral. “A Lei Geral está perto de atender aseu objetivo, que é minimizar a carga tributária dopequeno empresário e, com isso, reduzir ainformalidade no Brasil”.

Revista Fenacon em Serviços - Neste ano asempresas Trevisan completam 25 anos de existência.Qual avaliação o senhor faz dessa trajetória?

Antoninho Trevisan - Tenho a impressão de quenossa empresa tem seu desempenho acelerado nosperíodos mais difíceis da economia. O próprio anoque escolhi para iniciar o negócio (1983) estavamarcado pelas piores taxas de crescimento. É quan-do nossa vocação, de oferecer soluções criativas,mais ganha espaço. Mas, de todos, o mais difícilfoi o ano do confisco da poupança pelo então re-cém-eleito presidente Collor. Assim mesmo, orgu-lho-me de jamais ter atrasado o salário do nossopessoal e nunca ter deixado nossos clientesdesassistidos. Foi nesse cenário instigante que oentão conceito de Qualidade Total passou, de modo

amplo e definitivo, a fazer parte do discurso das em-presas, que constituíam departamentos e programasFo

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 13

“Não tive dúvidas em defender,no Congresso de Contabilidade,diante do presidente Lula, ainclusão no anexo III”

específicos para provê-lo. Talvez tenhamos sido dosprimeiros consultores dedicados a ajudar as organiza-ções brasileiras nesse sentido. Não foi à toa que oBrasil conquistou o selo de investment grade em maiodeste ano, concedido por duas das maiores agênciasde classificação de risco do mundo, a Fitch Rating e aStandard & Poor’s. Em resumo, eu diria que a somade determinados elementos, como inovação,internacionalização, sustentabilidade, responsabilida-de social e melhoria das competências gerenciais temgarantido uma governança indispensável para o cres-cimento vigoroso de qualquer organização. E acreditoque serão ainda mais necessários para neutralizar even-tuais respingos que a crise mundial disparada pelosEstados Unidos possa vir a proporcionar para nós.Nesses 25 anos de vida procuramos trilhar por essecaminho.

RFS - Como o senhor avalia o atual desempenho

econômico e os novos cenários do Brasil?AT - Vejo no país um cenário que estimula a

confiança no desenvolvimento sustentável. Há váriosindicadores positivos da atividade e do emprego in-dustrial, das exportações, da balança comercial, doconsumo no varejo e do crescimento do Produto In-terno Bruto (PIB). Os dados recentes sobre o cresci-mento do PIB permitem essa confiança, sem falar noscontinuados recordes da arrecadação tributária. Amaterialização dessa visão passa por fatores impor-tantes, como uma ampliação no financiamento doagronegócio e da agricultura familiar e a retomada deinvestimentos em infra-estrutura, com a construçãode hidrelétricas, linhas de transmissão, recuperaçãode estradas, reformas e ampliações de aeroportos eincentivo ao setor naval, entre outros fatores. Aindaque o quadro internacional seja turbulento, pela cri-se das hipotecas norte-americanas, o Brasil encontra-se bem estruturado para enfrentar essas questões. Nãofosse pelo alto endividamento interno, pelacarga tributária exagerada e pelos juros absurdamenteelevados, nosso país poderia ser um porto muito maisseguro para qualquer investidor. Temos mercadoconsumidor ávido, renda mais bem distribuída,governança nas empresas e no setor público de bomnível e demanda formidável por investimentos eminfra-estrutura. Essas situações mantêm a alta confi-ança do empresário que aposta no crescimento dopaís numa curva relativamente estável paraos próximos anos. É importante lembrar que ahumanidade sempre reage diante do caos iminente,seja retardando-o, seja superando-o. Isso acontecedesde que o mundo é mundo.

RFS - Durante o 18º Congresso de Contabilida-de, foi firmado convênio entre o Conselho Federal deContabilidade e o programa Ação Fome Zero. Em queconsiste essa parceria?

AT - O termo de cooperação entre a ONG AçãoFome Zero e o Conselho Federal de Contabilidade(CFC) tem por objetivo viabilizar o apoio aos Conse-lhos de Alimentação Escolar nos municípios de todoo Brasil. São 37 milhões de crianças atendidas poresse programa. O objetivo deste projeto é contribuir,por meio de várias ações, para que os recursos públi-cos previstos no Programa Nacional de AlimentaçãoEscolar (PNAE) sejam efetivamente gastos em meren-da de qualidade, na quantidade e regularidade neces-sárias para o desenvolvimento dos alunos da redepública de ensino do país. Por causa do grande nú-mero de municípios do Brasil e da extensão territorial,a Ação Fome Zero necessita de parcerias para a exe-cução dessa tarefa. Já que o Conselho Federal de Con-tabilidade congrega mais de 400 mil contabilistasdistribuídos por todos os municípios brasileiros e éuma entidade civil que tem como diretriz o desejo deampliar a participação política e social do contabilis-ta e a defesa da sociedade, pensou-se que era possíveljuntar os dois interesses e, dessa forma, realizar aparceria. Assim sendo, o CFC, que tem interesse emcolaborar com a execução do projeto Gestão Eficien-te da Merenda Escolar, destacará, por meio de seusconselhos regionais, um profissional em cada cidadepara auxiliar na execução da tarefa de fiscalizar ascontas do PNAE e fornecer parecer conclusivo nosmunicípios. A Ação Fome Zero, com a experiênciaadquirida no desenvolvimento do projeto Gestão Efi-ciente da Merenda Escolar, se dispõe a elaborar e exe-cutar em conjunto com o CFC uma campanha desensibilização dos profissionais contabilistas sobre aimportância da sua atuação como voluntário no Con-selho de Alimentação Escolar; e deverá também for-necer aos Conselhos Regionais de Contabilidade to-das as orientações necessárias para a realização doapoio aos conselheiros de alimentação escolar, bemcomo informar sobre os conselhos de cada município,com endereços e contatos.

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200814

RFS - Qual é a linha de atuação do senhor àfrente do Comitê Gestor da ONG Ação Fome Zero?

AT - A administração da Ação Fome Zero é re-alizada por um órgão colegiado de três empresários,que formam o comitê gestor. Entre as atribuições des-se colegiado está a tarefa de analisar resultados, esta-belecer prioridades estratégicas, deliberar sobre aspec-tos financeiros e administrativos, enfim, decidir so-bre os rumos da entidade. Minha função no colegiadoé de presidente, com mandato de três anos. Minhaatuação vai além desse papel. Como as questões daalimentação escolar, do combate à fome e da luta poruma administração pública ética são temas muitoimportantes na minha vida pessoal e profissional,minha atuação na entidade é também de aconselha-dor e estimulador. Sempre apresento o trabalho daequipe da AFZ e, assim que vislumbro parcerias quepodem gerar cooperação para a causa desenvolvidapela entidade, eu invisto nelas. Por isso, posso afir-mar que minha atuação é a mais ampla: aconselho,estimulo, participo das ações com entusiasmo e sem-pre opino para direcionar melhor o trabalho.

“A Lei Geral está perto deatender a seu objetivo, que é

minimizar a carga tributária dopequeno empresário”

RFS - Além de empresário, o senhor integra or-ganizações e entidades representativas de classe. Quala importância do envolvimento do empresário nessasentidades e em questões que buscam o desenvolvi-mento econômico e social do país?

AT - Além da questão social, existe outro pon-to a destacar, que é a governança corporativa. Agovernança nos parece um fator de diferenciação dagestão e de desenvolvimento de atividades de formasustentável. Considero uma ação de cidadania oenvolvimento direto de empresários em instituições,organizações e entidades de classe. Como vivenciarum negócio, um mercado exclusivo da profissão decontabilistas, sem partilhar do desenvolvimento pro-fissional da classe? Da mesma forma que não admitoque profissionais não formados em Ciências Contábeisdirijam ou sejam sócios de firmas de auditoria. É umaquestão de princípios. Da mesma maneira que nãoconcordo com aqueles que, sendo contadores, prefe-rem se apresentar com outros títulos. Ora, o sujeitovive daquela profissão, mas tem vergonha de se apre-sentar como tal. Desde sempre fiz questão de me apre-sentar como contador e especialmente quando estoutratando do tema publicamente. Tenho muito orgu-lho da profissão que abracei e que, como empresário,me permitiu inclusive criar uma faculdade cujo cursode Ciências Contábeis foi classificado como o me-lhor do Brasil pelo MEC. Desde muito jovem colabo-ro com a profissão. A minha primeira participaçãofoi nos anos 70, como membro do comitê do Bole-tim do Ibracon, junto com o queridíssimo professorAdemar Franco.

RFS - O senhor sempre teve uma atuação

marcante em defesa do setor empresarial contábil.Como avalia a possível inclusão dessas empresas noanexo III do Supersimples?

AT - O Supersimples representa um avanço. Apossibilidade de adesão dos escritórios de serviçoscontábeis ao sistema beneficia o setor, tendo em vis-ta que serão admitidos todos os benefícios previstosno estatuto das micro e pequenas empresas no país. ALei Geral está perto de atender a seu objetivo, que éminimizar a carga tributária do pequeno empresárioe, com isso, reduzir a informalidade no Brasil. Nãotive dúvidas em defender, no Congresso dos Contabi-listas, diante do presidente Lula, a inclusão no anexoIII. Por várias razões. Primeira, porque se tratava demeus colegas, segunda, porque era justo tecnicamen-te e terceira, porque defendo tudo o que representarmenos imposto para o contribuinte.

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GESTÃO

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200816

tecnologia está cada vez mais presente no mun-do empresarial como ferramenta de comunica-

ção. Além dos tradicionais website e e-mail, ganhacada vez mais força uma nova tendência nas organi-zações: o blog corporativo.

Com o crescente número de usuários conectados,o potencial de alcance de um blog torna-se muitomaior. Essa nova ferramenta tem despertado o inte-resse das empresas que buscam meios alternativos parareforçar o relacionamento com públicos.

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Blog corporativo:por que ter um?É cada vez maior o número de instituições que utilizam essasferramentas como canal de comunicação. Eficazes e de baixo custoeles podem melhorar o relacionamento entre a empresa e o cliente

Da Redação

De acordo com o consultor do Sebrae, AndréSpínola, a blogosfera é uma realidade que cada vezmais se agiganta. “O Brasil é um dos países com maiorutilização de blogs. São 11,4 milhões de pessoas quenavegam, em média, 5 horas por mês”, acrescentou.

O blog corporativo pode ser utilizado não ape-nas como um espaço virtual para trocar informaçõesentre uma instituição e o seu público, mas tambémserve para promover a empresa, bem como seus pro-dutos e serviços. Vale lembrar que o blog não permi-te vender diretamente para o consumidor como emsites, mas nada impede de utilizá-lo como estratégiade marketing.

Com linguagem simples e direta, essa nova ferra-menta funciona como canal promissor de comunica-ção mais informal e, assim, pode aumentar e aprimo-rar o relacionamento da empresa com seus públicos.

Sua estrutura de fácil leitura e a abertura de es-paço para envio de comentários permite uma comu-nicação multilateral entre a empresa e o mercado eentre os próprios clientes, já que todos têm acesso aoconteúdo. Além de servir como caixa de sugestões ereclamações.

O blog possibilita ainda se inserir em resulta-dos de ferramentas de busca e aumenta a visibilidadeda empresa e o número de pessoas que acessam apágina. A exposição do blog conecta potenciais cli-entes, o que pode gerar novas oportunidades de alian-ças e parcerias estratégicas.

Fazer parte dessa era inovadora é simples e custapouco para as empresas. Segundo Spínola, criar umblog é extremamente barato. “Existem plataformasgratuitas que dão ótimas opções para a criação.

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 17

GESTÃO

Um bom blog nasce sem a necessidade de gastos fi-nanceiros e sim com uma boa dose de dedicação.

1º passo - criar um bom blog com design atra-ente. Uma imagem séria e profissional que espelhecredibilidade.Os blogs Dicas Blogger e TemplatesNovo Blogger dão todas as dicas para quem escolhero Blogger, com modelos e tutoriais. Quem não temnoção alguma deve ler o Bê-a-Blog.

2º passo - registrar um domínio própriopontocom ou pontocompontobr, o que confere mai-or profissionalização e é muito barato. Os preços va-riam entre 10 e 30 dólares por ano e você terá tam-bém e-mails com o nome da empresa.

3º passo - buscar ferramentas de search engineoptimization. Seu bom posicionamento nas ferramentasde busca é importante num mundo onde o uso da internetaumenta exponencialmente todo ano e a web aparece comoum grande catálogo telefônico ou uma grande vitrine.

4º passo - levar sempre bons conteúdos. O blognão falará apenas dos produtos/serviços da empresa,mas trará também notícias, manuais, links, indica-

ções e comentários sobre assuntos de interesse dosseus clientes (e não seus).

5º passo - ser interativo e utilizar o blog comoferramenta de relações públicas, comunicação comclientes e marketing. Fazer com que o blog seja umaferramenta próativa, utilizando o mailing e manten-do contato pós-venda, com ofertas e disponibilizaçãode newsletters e informativos.

6º passo - observar leis de direitos autorais, pre-ocupando-se com cópias sem autorização e cópiascom condições, como, por exemplo, citar a fonte.Lembre-se que seu blog tem fins lucrativos, já queprocura incrementar as vendas da sua empresa e, con-seqüentemente, ampliar seu lucro.

7º passo - atualizar o blog com conteúdo interes-sante e prático, freqüentemente. Essa talvez seja a tarefamais difícil, justamente por exigir tempo, não só para aatualização em si, mas também para sempre estar aten-to às novidades e ao interesse do mercado.

Sete passos para criar um blogde respeito para uma empresa:

Não gosto de dizer que não custa nada, pois tomatempo. E tempo é dinheiro”, analisa.

Colaboração: Natasha Echavarría

EMPRESAS

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200818

• Manutenção e reparação

• Outros

• Atividades imobiliárias

crescimento e a consolidação do setor de servi-ços é uma tendência mundial. No Brasil, esse

segmento responde por mais da metade da renda na-cional do Produto Interno Bruto (PIB), que é a somade todas as riquezas produzidas no país.

Na Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgadapelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), números e indicadores econômicos mostramo ritmo da evolução do setor de serviços em 2006.

O

Setor de serviços cresceem ritmo aceleradoExistem aproximadamente 960 mil empresas desse segmento no país,que lideram o ranking de geração de empregos. São 37,7 milhões detrabalhadores em atividade em todas as regiões brasileiras

Da Redação

Para o presidente da Central Brasileira de Servi-ços (Cebrasse), Paulo Lofreta, esses números denotama força dos serviços na economia brasileira como umtodo e espelham sua importância no plano social.

Existem aproximadamente 960 mil empresas nosetor de serviços. Do total de empresas, a maiorrepresentatividade está nos serviços prestados às famíli-as, em que foram identificadas 308.205 empresas,32,2%. As ligadas aos serviços prestados às empresasrepresentaram 23,4% do total.

A receita operacional líquida obtida poressas empresas, em todo o país, somouR$ 501,1 bilhões. Os serviços ligados atransportes, auxiliares de transportes e cor-reios tiveram a maior participação na gera-ção de receita, com R$ 149,7 bilhões, oequivalente a 29,9% do total. Em seguida

vieram os serviços de informação, com 28,7%do total gerado, e os serviços prestados às em-

presas, com 21,5%.Nos serviços prestados às empresas, os serviços

técnico-profissionais geraram receita operacional lí-quida de R$ 51,8 bilhões. A pesquisa mostra aindaque atuavam no país cerca de 3.206 empresas do se-tor de serviços de investigação, também parte dos ser-viços prestados às empresas, segurança, vigilância etransporte de valores que geraram receita operacionallíquida de R$ 11,4 bilhões.

EmpregoO setor de serviços é de extrema importância no

que diz respeito à criação de empregos. De acordo

• Prestados às famílias

• Prestados às empresas

• Transporte e correios

• Informação

Nesse estudo foram investigados sete segmen-tos: serviços prestados às famílias, serviços de infor-mação, serviços prestados às empresas, transportes,serviços auxiliares dos transportes e correios, ativida-des imobiliárias, serviços de manutenção e reparaçãoe outras atividades de serviços.

EMPRESAS

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 19

• Atividades imobiliárias

• Manutenção e reparação

• Outros

com Lofreta, o setor continua liderando no ranking degeração de empregos em todas as regiões brasileiras,com 37,7 milhões de trabalhadores, ao lado do co-mércio, que tem 16,3 milhões deles.

Em todo o país, o segmento é o responsável porquase 45% da mão-de-obra ocupada. O total pagoem salários, retiradas e outras remunerações atinge acifra de R$ 95,1 bilhões.

De acordo com o Cadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados (Caged), do Ministério do Tra-balho e Emprego, o segmento foi responsável pelacriação de 587.103 empregos no ano passado e foi oque apresentou o melhor desempenho na geração deempregos formais no país entre janeiro e agosto des-te ano.

Os serviços prestados às empresas foram o prin-cipal segmento, em termos de pessoal ocupado, cer-ca de 3 milhões de pessoas. Essa categoria se destacatambém pelos altos salários, retiradas e outras remu-nerações, que alcançam o valor de R$ 31,6 bilhões.

Já os serviços técnico-profissionais, por exem-plo, consultorias, agências de publicidade, escritóri-os de advocacia e contabilidade, serviços de enge-nharia e arquitetura contam com o maior salário mé-dio mensal, cerca de 4,6 salários mínimos.

Grandes EmpresasNos anos de 2000 e 2006, a participação das

grandes empresas no total do PIB do setor de serviçosnão-financeiros aumentou, passando de 48,5% para50,7%, “impulsionadas pelo crescimento no segmentode serviços prestados às empresas”. Dentro desse seg-mento, a atividade de seleção, agenciamento e loca-ção de mão-de-obra temporária apresentou as eleva-ções mais expressivas entre as grandes empresas.

Por todo esse crescimento, Lofreta afirma que aCebrasse, em sua missão de representatividade do se-tor, reveste-se de força e de vontade para reivindicarmelhorias das esferas de poder. “Queremos o melhorpara melhor empregar e melhor formar nossos traba-lhadores e colaboradores. Assim, maximizaremos ain-da mais nossa posição no cenário nacional, gerandomais emprego e reforçando a economia”, frisou.

• Transportes e correios

• Informação

• Prestados às empresas

• Prestados às famílias

Colaboração: Natasha Echavarría

CAPA

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Brasil sofrerá impactosda crise global

CAPA

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Mesmo com a alta do dólar, menor oferta de crédito no mercadoe taxas de juros mais altas, a economia brasileira mostra solidez,embora deva apresentar menores índices de crescimento em 2009

É só uma crise passageira”. Essa frase foi pronun-ciada por um investidor durante o colapso do capita-lismo ocorrido após uma sucessão de desastres eco-nômicos e que teve como ápice a queda da Bolsa deValores de Nova York, em 24 de outubro de 1929. Apartir dos Estados Unidos, ela alcançou a economiade vários países, inclusive o Brasil, onde o principalpilar da economia era a exportação do café. O país,então, viu os valores do seu principal produto des-pencarem e os créditos serem cortados, ocasionandoum efeito dominó, com a derrocada de milhares defazendeiros e falências no comércio e na indústria.

Após 79 anos o mundo vive a expectativa deoutro abalo na economia norte-americana, que en-frenta uma das mais graves crises de sua história.Mesmo que o governo dos Estados Unidos coloqueem ação um efetivo plano de resgate de sua econo-mia, os efeitos da crise devem ser sentidos pela eco-nomia global pelos próximos dois anos, segundo es-pecialistas.

Em meio a toda essa incerteza e uma onda depessimismo dos investidores, dificilmente o Brasil sairáileso de uma crise econômica mundial de maioresproporções. Mas é certo que nunca esteve tão prepa-rado para enfrentar turbulências. O país desfruta dereservas superiores a US$ 200 bilhões, o PIB cresce a6,1%, a taxa de desemprego é de apenas 8,1% e omercado interno ganha novos consumidores, graçasàs políticas públicas e ao ciclo positivo da economia.

De acordo com o economista-chefe do BancoSchahin, Silvio Campos Neto, a expectativa é que opaís continue crescendo no próximo ano, porém emmenor escala. “O país seguirá crescendo mesmo emmeio à crise externa pelo fato de o atual ciclo posi-tivo estar sendo condicionado principalmente pelaforte expansão da demanda doméstica, especialmentepelo comportamento vigoroso dos investimentos.

Por Vanessa Resende

“ Por outro lado, haverá sim impactos da crise externasobre o desempenho da economia brasileira em 2009,por meio do recuo da demanda externa pelas exporta-ções brasileiras e pela redução dos fluxos de capitaisem direção ao Brasil”, avalia.

Há consenso entre os economistas de que o paíscontinuará crescendo, mesmo diante de umadesaceleração mundial. Porém, as estimativas para2009 apontam o percentual de aumento entre 2,5% e3,5%, o que representa redução de até três pontospercentuais em relação ao resultado esperado para esteano, de 5% a 5,5%.

SilvioCamposNeto,economista-chefe doBancoSchahin

CAPA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200822

Empresas brasileiras – quando o assunto é acaptação de recursos e a sobrevivência das empresasno país, o certo é que os impactos diretos da crise naeconomia norte-americana serão sentidos a médioprazo. Apesar das propagandas otimistas de solidez,de fato, os efeitos já se manifestam e as piores conse-qüências são as mais lentas, pois, mesmo após o re-torno a uma virtual estabilidade do sistema, continu-arão corroendo, principalmente, as pequenas e médi-as empresas brasileiras, que lutam pela sobrevivênciaà custa de empréstimos e financiamentos.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileirade Estudos de Empresas Transnacionais e daGlobalização Econômica (Sobeet), ReynaldoPassanezi, o Brasil poderá sofrer alguns impactos, masé necessário que se mantenha a tranqüilidade. “Asempresas têm de estar conscientes de que o créditoficará mais escasso e mais difícil de se conseguir eque isso vai perdurar até 2009”, afirmou.

Outro reflexo a ser sentido por empresáriosnacionais refere-se ao aumento com custos nas linhaspara capital de giro e para tocar a ampliação de fábri-cas – juros médios de 28,4% ao ano, os maiores des-de julho de 2006 –, uma vez que o crédito externosecou.

Em linhas gerais, a transmissão da crise finan-ceira para o país poderá ser sentida mais intensamen-te pela menor demanda das exportações e pela con-tração da liquidez, o que implicará menores investi-mentos estrangeiros e menor disponibilidade de re-cursos para captações externas. “A oferta de créditono mercado doméstico poderá ser prejudicada por estapiora do ambiente lá fora. Evidentemente, o grau doimpacto a ser sentido pelas empresas brasileiras de-penderá da duração e da intensidade da crise no exte-rior, ou seja, de quão profundo será o efeito sobre aeconomia mundial e quanto tempo o sistema finan-ceiro internacional levará para se recuperar”, afirmaCampos Neto.

Outra previsão é que as exportações brasileirassejam negativamente afetadas. Porém, como ainda háa expectativa de que importantes economias emer-gentes sigam com bom comportamento, casos deChina e Índia, é provável que o impacto sobre a re-ceita total das exportações não seja significativa, po-dendo ocorrer inclusive nova expansão – embora pe-quena – em 2009.

Consumo – Os efeitos da crise financeira tam-bém são sentidos pelos consumidores brasileiros. Aalta do dólar e a menor oferta de crédito, decorrentesdo cenário internacional, afetarão o cidadão comum.

Para se ter uma idéia, a recente valorização damoeda norte-americana pode pressionar para cima oscustos de produção de fabricantes que utilizam

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200822

Paradoxos

Relatório sobre o Investimento Mundial da Unctad(Conferência das Nações Unidas para o Comércio e oDesenvolvimento), divulgado antes do ápice da atualcrise financeira, aponta que o Brasil é o quinto país maisatrativo no mundo para se investir.

O país foi o que mais recebeu investimentoestrangeiro direto (IED) na América Latina no anopassado, US$ 35 bilhões. Segundo o relatório, ospaíses latino-americanos mais atraentes para osinvestidores continuarão sendo Brasil, Méxicoe Chile. O documento analisa, comoparâmetro para esse crescimento, os altospreços do petróleo, das matérias-primas e das infra-estruturas nodesenvolvimento dos países,

além dos investimentosnas fronteiras

dessas áreas.

Entretanto,devido a alta

carga tributária e aosentraves burocráticos para

abrir e fechar empresas, o Brasilfica no 125º lugar entre os paísesonde é mais difícil fazer negócios.Isso é o que aponta o relatório DoingBusiness 2009, divulgado tambémrecentemente pelo Banco Mundial.

A instituição pesquisou 181 países paradeterminar quais são aqueles cujas estruturasregulatórias facilitam a abertura e operação deempresas, o pagamento de impostos e o fechamentode negócios. O relatório critica ainda a legislaçãotrabalhista brasileira, que limita o tamanho dasempresas e reduz o número de empregos.

CAPA

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componentes importados. Por isso, o brasileiro passaa pagar mais por itens como eletroeletrônicos. Os pro-dutos vindos de outros países ficam mais caros.

De acordo com o especialista em comércio ex-terior, Luiz Martins Garcia, a capacidade que o Brasildesenvolveu nos últimos anos de ampliar seus merca-dos de exportação deve amenizar os impactos da cri-se no país. “Sabe-se que o Brasil conseguiu, nos últi-mos anos, diversificar de forma um tanto acentuada agama de países com os quais opera. Mesmo assim,não há sombra de dúvidas de que tanto os EstadosUnidos quanto a Europa são altamente representati-vos, não somente como destino de nossos produtos,mas também como origem de nossas importações”,afirma, destacando ainda que, apesar desse fator po-sitivo, a retração da economia norte-americana deve-rá afetar o crescimento do país.

Na média, os consumidores que se dispuserem acomprar a prazo ou a tomar empréstimos vão arcarcom as maiores taxas de juros desde o segundo semes-tre de 2006: 52,8% ao ano, em média. Operações queantes eram oferecidas sem restrições, como os emprés-timos com desconto em folha, praticamente sumiram.No máximo, os bancos estão renovando os financia-mentos e, mesmo assim, em prazos menores.

Investimentos – É no mercado financeiro que osefeitos da crise são mais evidentes. Somente para seter uma idéia, após o estouro da crise, o valor dasempresas com ações na Bolsa de Valores de São Pau-lo (Bovespa) encolheu R$ 617,8 bilhões. Corretoras efundos de investimentos tiveram dificuldades parahonrar compromissos no pregão paulista. Grandesexportadoras, como a Sadia e a Aracruz Celulose,perderam mais de R$ 1 bilhão, ao serem surpreendi-das com a disparada do dólar em relação ao real.

Estima-se que, na primeira quinzena de setem-bro, saíram em fuga da Bovespa US$ 700 milhões,entre investidores estrangeiros e nacionais. Algunsdeles decidiram se antecipar e sair do mercado de

Anun.Presscliping

ações. Houve quem comprasse títulos da Petrobrásno início do ano a R$ 40 e tenha visto a cotação baterem R$ 30. Essa depreciação ocorreu mesmo com adescoberta do pré-sal, que aumentará substancialmenteas reservas de petróleo produzidas no país.

A perspectiva futura é que em 2009 a economiamundial deva ter um desempenho mais modesto. Se-tores que exportam prioritariamente para as economi-as centrais (EUA, Zona do Euro, Japão) podem sermais afetados. Já as importações do país devemdesacelerar o ritmo de expansão, conforme o cresci-mento da economia brasileira também apresentarmoderação nos próximos meses. “Acredito que o dó-lar, embora se torne mais volátil em meio a um am-biente de turbulências, não deve apresentar mudançasignificativa de patamar. Se, por um lado, a menorliquidez global deverá impedir a continuidade da apre-ciação do real, por outro, as volumosas reservas inter-nacionais fornecem uma importante garantia, elimi-nando pressões especulativas contrárias à moeda do-méstica”, conclui Campos Neto.

ARTIGO

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200824

Informação contábilna gestão das entidades

AContabilidade nasceu comouma ferramenta de gestão. No

final do século XV, o Tractus (de FráLuca Pacioli), que é a obra reconhe-cida como marco inicial da Conta-bilidade, era dirigido aos comercian-tes da época e apregoado como ummétodo de controle dos negócios.

Atualmente, para grande partedas pessoas, contabilidade está as-sociada à tributação e às leis queregem as sociedades e o comércio.Prevalece a idéia de que contabili-dade seja, acima de tudo, uma obri-gação legal e não se tem a sensibili-dade de ela existir pela necessidadede se manter um sistema formal euniversal de controle do patrimônio.

Sem dúvida, há uma grandeutilização da informação contábilpelos órgãos responsáveis pela tri-butação nas esferas federal, estadu-al e municipal. A legislação comer-cial, o Código Civil e a Lei das S.A.se preocupam com a qualidade e oformato das demonstrações con-tábeis. A legislação e as normas exi-gem que as entidades mantenhamescrituração contábil, definem o conteúdo mínimodas demonstrações contábeis, seus formatos, periodi-cidade, critérios de avaliação, etc.

A contabilidade legalmente regulamentada eformatada é importante para a tributação, para a to-mada de decisões por investimentos, concessões decrédito, participação em concorrências públicas, par-cerias em negócios, etc. Todavia, não é suficiente paraa gestão e o controle internos das entidades.

As demonstrações contábeispossuem finalidades externas à en-tidade. O Fisco, os acionistasminoritários, bancos, fornecedorese outros são usuários externos dasinformações contábeis e por isso asrecebem de forma padronizada, pre-vista em lei e demais atos, unifor-memente produzidas dentro de pa-drões mínimos de procedimentose de qualidade, de modo que pos-sam ser analisadas e interpretadascom um mínimo de segurança.

A informação contábil volta-da para os usuários internos à enti-dade, que participam diretamentede suas atividades e de sua gestão,não é engessada por leis comerci-ais, societárias ou fiscais. É bastan-te flexível e deve ter capacidade paraatender desde necessidades macrosaté as mais específicas.

Por exemplo, o controle deestoque é exigido pela legislaçãoFiscal. Todavia, o controle de itensestocados e o melhor aproveitamen-to do giro desses estoques são a suafinalidade principal. Para atendi-mento do Fisco, utiliza-se o cus-

teio por absorção, mas para controle interno e a aná-lise adequada dos processos de produção e de suasdiversas etapas, o custeio por atividades e o custeiodireto são ferramentas muito mais úteis e eficientes.

A Lei das S.A. prevê a elaboração da Demonstra-ção dos Fluxos de Caixa (DFC), que é preparada a par-tir de fatos consumados e serve de ponto de partidapara as projeções. É muito comum pequenos e médiosempresários perguntarem onde está o lucro, já que elesnão vêem a cor do dinheiro. A DFC faz exatamente

Ernesto Dias de Souza

A informaçãocontábil é bastanteflexível e deve tercapacidade paraatender desdeas necessidadesmacros até asmais específicas

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ARTIGO

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Ernesto Dias de Souza, contador em São Paulo – redator de Contabilidade/consultore instrutor da VerbaNet Legislação Empresarial Informatizada

isso: concilia o lucro com a variação do caixa.O acompanhamento sistemático e periódico das

projeções e expectativas de entradas e de saídas decaixa e o respectivo confronto com o caixa realizadoé um procedimento que não é exigido por nenhumalei oficial, mas indispensável à manutenção da saúdefinanceira das entidades e à manutenção de um bomrelacionamento com clientes, fornecedores, institui-ções financeiras, etc.

Orçamentos são exigências legais para as enti-dades públicas, todavia, a elaboração de planejamen-tos plurianuais e o acompanhamento da execuçãodos orçamentos são imprescindíveis para que as en-tidades privadas possam estabelecer suas metas, re-ver seus processos e expandir suas atividades. Nor-malmente, os orçamentos partem de dados contábeisque são ponderados com dados conjunturais, expec-tativas de mercado, objetivos e políticas internos eestimam lucro, receitas e despesas para períodos fu-

turos. Ou seja, são balanços projetados.Esses são apenas alguns exemplos do quanto a

informação contábil é importante no dia-a-dia dasempresas. É claro que, para se ter um nível de infor-mação adequado, consistente e confiável, é precisoalgum investimento, tanto em bons profissionais quan-to em equipamentos e sistemas de informação. Toda-via, engana-se aquele que acha que tudo isso é im-portante apenas nas grandes empresas.

A amplitude de preços de programas e de siste-mas de gestão é muito grande. Para alguns, umaplanilha de cálculo ou um simples software de prate-leira de baixo custo pode ser a solução, para outros,poderá ser necessário algum investimento maior. Oque não é aceitável, nos dias de hoje, é dar espaçopara a desorganização, a falta de informações e decontrole, pois aliadas a esses fatores estão grandesdificuldades que podem ser evitadas num ambienteempresarial organizado.

Anun. Nasajon

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200826

TRIBUTOS

essoas e empresas inscritas na Dívida Ativa daUnião, cujos débitos não ultrapassem o valor de

R$ 10 mil e que foram contraídos há cinco anos oumais, podem ser, muito em breve, absolvidas do dé-bito com a Receita Federal. A intenção seria perdoarcontribuintes que devem impostos federais como aContribuição para o Financiamento da SeguridadeSocial (Cofins), o INSS, a Contribuição Social e oImposto de Renda.

Essa foi a proposta apresentada oficialmente nomês de agosto pelo ministro da Fazenda, GuidoMantega, durante reunião com o Presidente da Repú-blica, Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é anistiarcerca de 2,1 milhões de processos, o equivalente a18% do total em trâmite na Receita Federal. A previ-são é que sejam encaminhadas cinco propostas aoCongresso Nacional, sendo uma Medida Provisória,que trataria especificamente da extinção dos peque-nos débitos e quatro projetos de lei, que abrangeriama questão da Lei de Execução Fiscal e a TransaçãoTributária. “É uma nova sistemática de administrar opequeno crédito e vai facilitar a vida do pequeno con-tribuinte”, destacou o procurador-geral da FazendaNacional, Luís Inácio Lucena Adams.

Os contribuintes que se virem nessa situação,contudo, não devem entender a proposta como umprêmio. “Esta medida não deve se tornar uma cons-tante, trata-se de uma situação pontual e não pode-ria, por parte do governo, existir uma política deperdão de dívida. Caso contrário, os devedores en-tenderiam a ação como uma premiação aosinadimplentes, em detrimento daqueles que pagam

P

Governo pretende anistiarpequenas dívidasDébitos de até R$ 10 mil podem ser perdoados caso medida sejaefetivada. Atenção da Receita está voltada às dívidas acima desse valor,que correspondem a 96% do valor das inscrições na Dívida Ativa

Por Karen Portella

suas obrigações dentro dos prazos estabelecidos”,enfatiza o analista de gestão de riscos de institui-ções financeiras, Márcio Peppe.

O projeto contempla ainda o incentivo aopagamento à vista e ao parcelamento dos débitosde pequeno valor – também de até R$ 10 mil –inscritos em dívida ativa ou não, vencidos até 31 dedezembro de 2005. Nesse caso, foi criada uma tabe-la com descontos. As multas de mora e de ofício e

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 27

TRIBUTOS

os juros de mora seriam reduzidos de acordo como prazo de pagamento.

Custo-benefício da medidaHá um fenômeno presente em grande parte das

situações de negócios em que um pequeno númerode agentes é responsável por grande porcentagem dosresultados, enquanto que, em contrapartida, a maiorparcela dos envolvidos detém pouca representatividadeno todo. Tal princípio, conhecido como Lei de Pareto,é exatamente o que acontece com a mais recente de-cisão de recuperação da Dívida Ativa da União –muitas pessoas e empresas que devem pequenos va-lores individuais de um lado e poucos devedores rela-cionados a grandes quantias de outro.

Para se ter uma idéia, de acordo com levanta-mento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional(PGFN), os débitos de até R$ 10 mil, inscritos até 31de dezembro de 2007, correspodem a cerca de 2,1milhões de processos. Essas dívidas somam poucomais de R$ 3,6 bilhões, o equivalente a menos de0,28% do total de débitos em atraso sendo cobradospelo fisco, que chega a R$ 1,3 trilhão.

O consenso é que não é economicamente viável co-brar esse dinheiro, já que é demorado e caro, independen-

temente do valor da dívida. Cada processo custa em médiaR$ 6 mil e, em muitos casos, o contribuinte deve menos doque isso. Além disso, um processo de execução fiscal hojedemora cerca de 16 anos para ser concluído, sendo em mé-dia quatro anos na fase administrativa e 12 na judicial.

O verdadeiro foco da Receita Federal, contudo,são as grandes dívidas. De acordo com dados da PGFN,atualizados em julho de 2008, os débitos acima deR$ 10 mil correspondem a apenas 24% da quantia,mas a 96% do valor consolidado das inscrições naDívida Ativa da União.

As dívidas posteriores a 2002 e superiores aR$ 10 mil estão sendo tratadas em projetos de leique estabelecerão novos modelos de negociação. Es-sas negociações são conduzidas diretamente com osdevedores, por instituições financeiras federais comoo Banco do Brasil.

Pela internet é possível saber quem vai se bene-ficiar com o perdão. Basta entrar no site da Procura-doria-Geral da Fazenda Nacional (www.pgfn.gov.br),clicar no e-CAC (localizado no lado esquerdo da pá-gina) e acessar “consulta de débitos”. Para se cadas-trar, o usuário deverá colocar o CPF ou CNPJ e salvaruma senha. Com esse cadastramento será possível con-sultar os débitos pendentes.

MANUAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200828

ai ficar mais fácil acessar o conteúdo da publi-cação Guarda e Manutenção de Documentos Fis-

cais. A mais recente novidade da Fenacon é adisponibilização para download gratuito do guia nosite www.fenacon.org.br/guiadeprazos. Essa medidatem por objetivo contemplar os empresários de servi-ços contábeis e de atividades correlatas no sentido decolocar a tecnologia a serviço da praticidade na buscada informação.

VV

Fenacon lança Guia dePrazos em versão digitalIniciativa visa tornar a leitura do livro Guarda e Manutenção deDocumentos Fiscais mais prática ao público, além de contribuircom o meio ambiente, pois evitará a produção de toneladas de papel

Por Karen Portella

Guarda e Manutenção de Documentos Fiscaisdisponibiliza a seus leitores a quantidade de obriga-ções e prazos que as empresas devem cumprir. O li-vro traz ainda informações detalhadas sobre a legisla-ção vigente no país, além de esclarecer obrigações doempresariado e competências governamentais.

A leitura do guia de prazos digital preza pelapraticidade e interatividade com o usuário. O forma-to da publicação foi elaborado com o objetivo demanter os movimentos naturais que a pessoa desen-volve ao ler um livro. Além disso, para baixar o ar-quivo, não é necessário possuir nenhum programaespecífico.

Com opções de folhear as páginas com umclique no canto da folha, acessar diretamente otópico desejado por meio dos índices sistemáti-co e alfabético, ampliar o texto e imprimir afolha visualizada, o usuário se surpreenderá coma facilidade de leitura proporcionada por estaferramenta.

Idealizador da iniciativa, o diretor detecnologias e negócios, Carlos Roberto Victorino,explica que a adaptação do guia de prazos para

a versão digital aprimorou a leitura de publica-ções no computador. “Ler revistas, livros ou folders

no formato PDF é muito complicado, pois o arqui-vo geralmente não é ajustado à tela do equipamento.Diante dessa dificuldade, estudamos um processo emque o usuário pudesse visualizar o guia como um li-vro impresso”, disse.

Ediçãodigital

do guia

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2008 29

MANUAL

Victorino lembra ainda que outra importantevantagem dessa publicação no formato digital é oimpacto positivo na preservação do meio ambiente,já que poupa a demanda de toneladas de papel queseriam utilizadas para a fabricação de livros.

Segundo o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,a idéia de adaptar o guia de prazos para a leitura direta-mente na tela do computador demonstra o interesse doSistema em acompanhar a era tecnológica. “A principal

motivação para a elaboração desse guia foi a preocupa-ção de levar praticidade e economia para o dia-a-dia doempresário. Por meio dessa ferramenta, a busca da in-formação desejada dá-se de maneira gratuita e de qual-quer local onde houver um computador conectado àinternet”, destacou. O presidente lembrou ainda que aintenção é que essa iniciativa torne-se modelo para aadaptação digital de outras publicações de interesse dasempresas do setor de serviços.

A ediçãotambém trazatalhos paraampliar o textoe consultar osíndices analíticoe alfabético

O aplicativo possui,ainda, acesso rápidopara imprimir, baixar

o guia e consultartópicos de ajuda

O guia traz afacilidade deacessar o conteúdodesejado comapenas um cliqueno tópico do índice

A interatividade é oprincipal objetivo destapublicação. O usuáriopoderá utilizar o guia

com a mesma agilida-de de um impresso

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200830

stimular, criar e aprimorar habilidades, qualifi-cações, competências, atitudes e desempenhos

individuais e de grupos no ambiente de trabalho. Comesses objetivos, cada vez mais empresas e institui-ções brasileiras investem na capacitação profissionalde seus funcionários e membros afiliados. Nesse con-texto, a educação corporativa surge como um impor-tante aliado para o desenvolvimento de negócios com-petitivos e sustentáveis.

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Capacitação on-line paraafiliados da FenaconObjetivando a excelência em educação empresarial, a Fenaconimplanta sua Universidade Corporativa. A partir de outubro, quatrocursos estarão à disposição dos profissionais associados

Por Karen Portella

Ciente da importância da educação corporativa,a Fenacon inaugurou, em parceria com a J&WInformática, a Universidade Corporativa da Fenacon(Unicorp Fenacon). O lançamento oficial foi realiza-do em Gramado (RS), durante o 18° Congresso Brasi-leiro de Contabilidade, em agosto. A busca contínuapelo aperfeiçoamento profissional das empresas deserviços contábeis e das empresas de assessoramento,perícias, informações e pesquisas foi a grande moti-vação para a implantação desse projeto.

Visando à condução das aulas de maneira eco-nômica, flexível e prática, o método de ensino daUnicorp Fenacon será a educação a distância viainternet, o chamado e-learning. Essa ferramenta pos-sibilita ao usuário treinar no horário mais convenien-te, sem a necessidade de deslocamento, e no seu pró-prio ritmo.

Além de oportunizar maior autonomia ao aluno, odiretor de tecnologias e negócios, Carlos Roberto Victorinodestaca que outra importante vantagem do e-learning é ainteratividade proporcionada pelas aulas on-line. “NaUnicorp Fenacon, o usuário poderá reforçar o aprendiza-do com recursos de texto, áudio e vídeo”, enfatizou.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,este projeto representa mais um grande avanço decor-rente da parceria com a J&W Informática, que possi-bilitará a qualificação profissional de cerca de 400mil empresas ligadas à Federação. “Esperamos contri-buir para o desenvolvimento dos micro e pequenosempreendedores de todo o país. São profissionais quelidam, dentre outros segmentos, com comércios eserviços, auditoria, importação, crédito e gestão em-presarial”, disse Pietrobon.

Home pageda Unicorp

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Os cursosA Universidade Corporativa da Fenacon abre as

inscrições em outubro, oferecendo os seguintes cur-sos mensais: Nivelamento da língua portuguesa, Con-tabilidade Geral, Matemática Financeira e CertificaçãoDigital – noções básicas e benefícios.

Os interessados poderão se cadastrar em gru-pos de até quatro alunos, que terão acesso, pelotempo contratado (mensal, trimestral ou semestral),a todos os títulos do catálogo de cursos mensais.Em breve, será disponibilizada também a opção“cursos especiais”, por meio da qual o aluno pode-rá escolher matérias pontuais, tais como: Nota Fis-cal Eletrônica, SPED e Agente de validação dacertificação digital.

A meta da Universidade Corporativa é aten-der as categorias de serviços filiadas à Fenacon,oferecendo pacotes de aulas a preços acessíveis aopúblico. Os quatro alunos poderão participar doscursos mensais por um custo total equivalente aR$ 6,00 por dia.

Para participar dos cursos, basta acessar o sitewww.unicorpfenacon.com.br e seguir as instruçõesna opção “Como participar”.

Busca pelo

sucesso empresarial

Preocupadas com o tema e em inves-

tir na formação de seus profissionais, as

empresas apostam na implantação de Uni-

versidades Corporativas. A palavra-chave

desse sistema é otimizar – tanto a aplica-

ção dos recursos financeiros no capital in-

telectual da corporação quanto a experiên-

cia adquirida.

Universidade Corporativa consiste em

uma organização que tem como finalida-

des principais desenvolver, armazenar e

transmitir o conhecimento necessário ao

sucesso permanente da empresa. A previ-

são da Associação Brasileira de Educação

Corporativa (Abec) é que existam mais de

200 delas no Brasil.

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A Certificação Digital é, na atualidade, um dosprincipais avanços tecnológicos em relação à identi-ficação pessoal e assinatura digital. Pensando nisso,a Fenacon realizou acordo de cooperação técnica comas Juntas Comerciais dos estados. O objetivo da me-dida é completar os atos e procedimentos das Juntascom a implantação do projeto de autenticação de li-vros Mercantis Digitais.

A viabilização do projeto, que se dá em conjun-to com o Sistema Público de Escrituração Digital(Sped), é feita por meio de doação pela Fenacon deequipamentos próprios para a autenticação de livrosmercantis às Juntas Comerciais.

A principal finalidade das Juntas Comerciais é aexecução dos serviços de registro de empresas mer-cantis e de agentes auxiliares, como leiloeiros, tradu-tores públicos e intérpretes comerciais e administra-

Fenacon faz acordo de cooperaçãotécnica com Juntas Comerciais

dores de armazéns-gerais. Suas atividades são regula-das pelo Departamento Nacional de Registro do Co-mércio (DNRC), pertencente ao Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).A partir da criação do livro mercantil digital, fez-senecessária a utilização do recurso de assinatura digi-tal para garantir a segurança das transações eletrôni-cas e a integridade dos dados.

O presidente da Junta Comercial do Estado doPará (Jucepa), José Artur Guedes Tourinho, vê commuito entusiasmo a parceria firmada com a Fenacon.“Estamos saindo de um atraso secular em termos detecnologia e entrando na era do conhecimento, porisso resolvemos nos informatizar como um todo. Sen-do assim, esse acordo veio ao encontro de nossas ex-pectativas”, avalia.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,o principal ganho da parceria será auxiliar no proces-so de desburocratização dos procedimentos, tornan-do-os mais céleres e eficazes. “Nossa intenção comesse acordo é levar os benefícios da tecnologia virtuala todas as categorias de empresas abrangidas pelasJuntas Comerciais. Por meio da utilização de novossoftwares e equipamentos de ponta para aperfeiçoar omecanismo de autenticação dos livros mercantis, asJuntas Comerciais vão prestar mais um importanteserviço à classe empresarial do país”, concluiu.

Cartões criptográficosentregues às Juntas Comerciais

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ens m

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O convênio entre o Banco do Brasil e a Fenaconjá apresenta os primeiros resultados positivos. Parase ter uma idéia, somente um escritório contábil deSão Paulo, que atua como Correspondente no Paísdo Banco do Brasil, indicou 60 micro e pequenasempresas da sua carteira para se tornaremcorrentistas do Banco, sendo que 43 dessas já abri-ram conta corrente.

Fechado em julho de 2007, o acordo entre o BBe a Fenacon viabilizou ainda o registro de pagamen-tos pelos contadores por meio do Gerenciador Finan-ceiro do Banco do Brasil. Utilizando o canal de auto-atendimento pessoa jurídica na internet, o empresá-rio contábil pode registrar os pagamentos de títulos,convênios, tributos, entre outros, em nome dos seus

Parceria BB e Fenaconapresenta os primeiros resultados

clientes, proporcionando maior agilidade e comodi-dade na prestação de seus serviços.

A partir de setembro, o convênio passou a ofe-recer mais um diferencial às empresas contábeis asso-ciadas ao Sistema Fenacon. Agora, os escritórios po-dem acolher de seus clientes proposta de empréstimopara contratação do BB Giro Décimo Terceiro Salá-rio, linha de crédito do BB, que oferece capital degiro às empresas para o pagamento do 13º salário dosseus empregados.

O empréstimo é destinado às pessoas jurídicasdos ramos industrial, comercial e de prestação de ser-viços, de portes diversos, e possibilita o financiamentode até 100% do valor da folha de pagamento, adicio-nados os encargos sociais incidentes.

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O Sescon Rio de Janeiro deu mais um passorumo ao grande futuro. O presidente do Sescon-RJ,Lindberger Augusto da Luz, assinou a escritura de com-pra do sexto andar do edifício onde se localiza a sede

Sescon-RJ amplia sededo sindicato. Com a compra, a sede da entidade pas-sa a ter dois andares, o sexto e o sétimo, do edifícion° 120 da Av. Passos, Centro do Rio de Janeiro.

Com a ampliação da sede, o sindicato pretendeinstalar um Centro de Treinamento. O presidenteLindberger diz que a compra do imóvel é resultadonatural do trabalho que a atual diretoria tem desen-volvido e que foi iniciado nas gestões anteriores. “Éimportante manter a direção de progresso que oSescon-RJ vem trilhando nos últimos anos. A compradesse imóvel é mais uma demonstração de seriedadedessa entidade”.

Presidente do Sescon-RJ e o presidente da CNCna assinatura da escritura de compra

Sescon-Rio de Janeiro

REGIÃO SUDESTE

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Promover encontros com empresários e a dire-toria do Sescon Minas Gerais para discutir ações eidéias que visem ao crescimento e ao fortalecimentodas categorias representadas. Esse é o objetivo do Es-paço do Empresário, criado em agosto deste ano pelaGestão 2008/2011.

Por meio de fóruns democráticos gratuitos reali-zados periodicamente, o sindicato traz para o dia-a-dia discussões jurídicas, contábeis ou outras que se-

Sescon-MG cria Espaço do Empresáriojam do interesse dos participantes.

Para o presidente do sindicato, Luciano Alvesde Almeida, a meta é ampliar cada vez mais o núme-ro de participantes, estimulando a troca de informa-ções, de modo que todos participem. “Os fóruns semostram como uma oportunidade para os empresári-os ampliarem o conhecimento e também para desco-brirem formas de resolver os problemas em suas em-presas”, afirmou.

Sescon-Minas Gerais

Sescon-Espírito Santo

Sescon-Espírito Santo lança informativoApós 10 anos sem veículo de comunicação im-

presso, o Sescon Espírito Santo lança o InformeSescon/ES. O informativo, que será bimestral, temcomo principal objetivo servir como instrumento decontato entre a entidade e os profissionais da área.

Com a nova ferramenta será possível mostrar to-dos os trabalhos desenvolvidos em prol da classe, comoeventos de capacitação para o desenvolvimento dosprocedimentos contábeis e novidades do setor.

Informativo do SesconEspírito Santo

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O Sescon-SP, juntamente com o Fórum Perma-nente em Defesa do Empreendedor e outras entidadesdo setor produtivo do estado, organizou o Mutirão daLegalidade, reunindo milhares de lideranças represen-tativas do empreendedorismo brasileiro, políticos, au-toridades municipais, estaduais e federais em favordos ajustes na Lei Geral.

Para o presidente do Sescon-SP, José MariaChapina Alcazar, essa mobilização vem ao encontrodas lutas da entidade em torno da simplificação e di-minuição da carga tributária. “Queremos a legalidadedessa expressiva parcela de brasileiros, que hoje nãotem acesso ao crédito, vive na clandestinidade e semdesfrutar de algum benefício”, disse ele, referindo-se àcriação da figura da Microempresa Individual, um dospontos do projeto. Outra mudança muito esperada,segundo o empresário e líder setorial, é a transferênciada tributação no Simples Nacional das empresas deserviços contábeis do Anexo V para o Anexo III, me-

nos oneroso. “Agora devemos pressionar para que ossenadores aprovem o texto ainda neste ano, o que per-mitirá a vigência das mudanças já em 2009.

EESCON – Foi um grande sucesso a 21ª ediçãodo Encontro das Empresas de Serviços Contábeis doEstado de São Paulo (EESCON). Durante os três diasde realização, ocorreram palestras, debates e painéisque discutiram temas de interesse para o setor.

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ChapinaAlcazardiscursandono Mutirãoda Legalidade

Sescon-SP luta por melhoria no ambiente de negócios do paísSescon-São Paulo

Sescon-Blumenau

REGIÃO SUL

Evento discute certificação digitalO Sescon Blumenau promoveu mais uma edição do

tradicional café-da-manhã para empresários contábeis deBlumenau e região. Durante o encontro, a entidade forma-lizou uma parceria com a AC Fenacon e empresas associ-adas, em que ficou estabelecido que escritórios contábeisque fizerem certificação digital serão remunerados. LeomirMinozzo, presidente do Sescon Blumenau, destacou aimportância da proposta e lembrou que a certificação digi-

tal torna a prática de atividades pela internet mais segura.O evento também contou com a presença do presi-

dente do CRC-SC, Sérgio Faraco, que ministrou palestrasobre a responsabilidade civil do contador. Outra atraçãodo encontro foi o diretor da QuickSoft, Ênio Lindner, quefalou aos empresários sobre os benefícios da hospedagemde sistemas em Data Center para empresas de contabili-dade, visando à redução de custos.

O Sescon Grande Florianópolis, em parceria com oCRC-SC, iniciou em agosto a primeira turma do cursoContabilizando com o Direito. O projeto oferece aos pro-fissionais da contabilidade conhecimentos práticos sobreseis ramos do Direito: Trabalhista, Previdenciário, Civil,Empresarial e Societário, Tributário e Constitucional.

“A procura foi surpreendente: o número máximode 50 participantes foi alcançado nos primeiros dias deinscrição e há uma lista de espera com mais de 20 pro-fissionais para a próxima turma”, observa o presidentedo Sescon Grande Florianópolis, Augusto Marquart Neto.

Para ele, o grande interesse revela que os profissionaisestão conscientes da necessidade de se manter atualizados

Contabilizando com o DireitoSescon-Grande Florianópolis

em relação às constantes mudanças da legislação.Idealizado pelo CRCSC, o Contabilizando com

o Direito está sendo ministrado em mais cinco regi-ões do estado, por meio de parcerias firmadas com oSescon Blumenau e Sindiconts locais.

O professorMarco LeiteGarcia ministraa primeira aulado curso

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Sescap Paraná completa 20 anosPara celebrar os 20 anos de aniversário, o Sescap

Paraná promoveu intensa programação no últimodia 12. As comemorações tiveram início à tarde quan-do, no centro de Curitiba, foi servido um bolo de 20metros à sociedade.

O doce tinha cerca de 400 quilos e sua cobertu-ra era decorada com o nome dos 83 impostos, taxas etributos brasileiros. “O corte do bolo tributário é umaforma de dizermos que o governo deveria fazer omesmo com os tributos que arrecada dos contribuin-tes, dando uma contrapartida maior às empresas deserviço e à população, reduzindo a carga tributária,cortando impostos e distribuindo-os de forma justa”,disse Mário Berti, presidente do Sescap-PR.

Durante a noite foi realizado um jantar come-morativo onde os empresários que mais se destaca-ram no setor de serviços receberam o troféu GralhaAzul. Ao todo, receberam a premiação 20 empresári-os do setor de serviços do estado do Paraná.

Sescap-Paraná

Presidente do Sescap Paraná, MárioBerti, corta bolo de comemoração

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Sescon-Mato Grosso do Sul

REGIÃO CENTRO-OESTE

O presidente do Sescon Mato Grosso do Sul emembros da diretoria participaram, nos meses de agos-to e setembro, de cinco reuniões com técnicos daReceita Federal em Campo Grande (MS). O objetivodos encontros é discutir a utilização do sistema desimplificação e sincronização de abertura de empre-sas, a Redesim, e a melhoria no atendimento aosempresários contábeis do estado.

Sescon-MS trabalha pela desburocratização“Estamos estudando um período de atendimento

diferenciado aos empresários contábeis, a integração dossites da Receita e do sindicato por meio de novos links,e, ainda, a possibilidade de a Receita Federal abrir aosempresários contábeis e funcionários um espaço para trei-namentos sobre o preenchimento de formulários e guiasda Receita Federal do Brasil”, explicou Ângelo Alves, co-ordenador da Câmara Setorial do Sescon-MS.

Sindicato destaca benefícios da Certificação DigitalO presidente do Sescon Mato Grosso do Sul,

Ruberlei Bulgarelli, com o apoio do Conselho Regio-

Representantes doSescon-MS e do CRC-MS

nal de Contabilidade (CRC/MS), realizou, nas cida-des de Dourados e São Gabriel do Oeste, palestrassobre os benefícios da Certificação Digital.

De acordo com Bulgarelli, é muito importanteque as informações sobre a Certificação Digital che-guem a todo o estado. “Já realizamos váriascapacitações explicando os benefícios que o certifi-cado atribui aos seus adeptos”, completou.

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O Sescon-DF realiza todos os anos o Festival daPrimavera, maior evento social da classe empresarialcontábil do DF. No dia 20 de setembro a 16ª ediçãodo evento reuniu cerca de 1.400 pessoas no SESC doGuará, cidade próxima ao Plano Piloto, região cen-tral de Brasília.

Além de empresários e colaboradores do setor,familiares e amigos, a festa reuniu autoridades e diri-gentes de entidades parceiras, entre eles o Secretáriode Ciência e Tecnologia do DF, Izalci Lucas, o Presi-dente da Fenacon, Valdir Pietrobon, do CRC-DF,Gerardo Gama e do Sindhobar, Clayton Machado.Presidentes do Sescon-DF de gestões passadas tam-bém compareceram à festa.

Os associados do sindicato e convidados do Fes-tival da Primavera puderam desfrutar da estrutura com-pleta do SESC durante todo o dia, além das váriasopções de alimentação e entretenimento organizadaspela diretoria do Sescon-DF.

A presidente do Sescon-DF, Simone da CostaFernandes, avaliou o 16º Festival da Primavera como

16º Festival da Primavera reúne 1400 pessoasSescon-Distrito Federal

um dos melhores encontros sociais já realizadospelo setor empresarial no DF. “O Festival da Pri-mavera já está consolidado no Distrito Federal comoa maior festa de confraternização entre os empresá-rios e colaboradores da nossa categoria. Por issotentamos preservar ao máximo possível não só aqualidade dos serviços contratados, mas também aessência do evento, que é justamente a integraçãoentre todos aqueles que contribuem para o cresci-mento e a sustentação do segundo setor da econo-mia do DF”, destacou.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,reunido com participantes do evento

Sescon-Amazonas

REGIÃO NORTE

O Sescon Amazonas realiza todos os mesesem média dois cursos. No mês de setembro foirealizado o Curso SEFIP 8.4/GRRF, na sede daCaixa Econômica Federal, ministrado pelo funci-onário da instituição Daniel Valente. O eventocontou com um público de aproximadamente 35pessoas. Está prevista a realização do curso sobreo Simples Nacional e suas atualizações. A pales-tra será ministrada pelo contador e consultor Pau-lo Euzébio da Silva Filho.

Além de realizar cursos, o sindicato se preocu-pa com a parte social. Nos eventos são coletados ali-

Sescon Amazonas realiza dois cursos por mêsmentos não perecíveis para, posteriormente, serem do-ados a instituições de caridade.

Participantes dos cursosoferecidos pelo Sescon-AM

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A quinta edição do campeonato de futebol doSescap Pernambuco teve início no último dia 28 de se-tembro. Os participantes, que representam os escritóri-os de contabilidade associados ao sindicato, vêm “ba-tendo um bolão” de interação, dentro e fora de campo.

O evento, que é realizado em parceria com aAssociação das Empresas de Serviços Contábeis

Campeonato de futebol do Sescap-PESescap-Pernambuco

Sescon-RN promove 7º EnescapSescon-Rio Grande do Norte

Folder de divulgaçãodo 7º Enescap

REGIÃO NORDESTE

O Sescon Rio Grande do Norte vai promover,nos dias 23 e 24 de outubro, no Hotel Parque daCosteira, a sétima edição do Enescap – NE – Encontrodas Empresas de Serviços Contábeis e das Empresasde Assessoramento, Perícias, Informações e Pesqui-sas da Região Nordeste.

Com o tema Empresas de serviços na era digital,o sindicato estima receber na Cidade do Sol cerca de500 participantes, entre profissionais do meio con-tábil e das empresas de assessoramento, perícias, in-formações e pesquisas.

de Pernambuco (Aescon-PE), conta com a partici-pação de oito equipes masculinas e quatro femi-ninas.

Os vencedores serão conhecidos no próximo dia23 de novembro, data da última partida do campeona-to, que se encerrará com confraternização e entrega deprêmios.

Com o objetivo de discutir os quatro subprojetosdo Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), foirealizada mais uma videoconferência no auditório doInstituto Anísio Teixeira (IAT), no dia 30 de julho. Oencontro foi transmitido para 30 pólos de recepçãoem todo o estado.

Na avaliação do coordenador de educação daUniversidade Coorporativa da Sefaz BA, Márcio Braga,a segunda videoconferência despertou interesse mai-

Sped é tema de videconferênciaSescap-Bahia

or do que a realizada em junho. Ele informou que,desta vez, foram novecentas pessoas inscritas, entreempresários do segmento contábil, contabilistas e ser-vidores fazendários.

O presidente do Sescap BA, Dorywillians Aze-vedo também percebeu uma interação maior. “Hou-ve mais perguntas dos contadores, o que demonstraque estão atentos e interessados em se adequar aosnovos avanços tecnológicos”.

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Sescap-Ceará

O Sescap Ceará lançou no mês de agosto a revis-ta Ponto Empresarial. A publicação reúne informação,prestação de contas e lazer de forma personalizada eselecionada. Além de trazer uma linha editorial am-pla, a nova revista apresenta matérias sobre gestão daqualidade e saúde ao lado de notas sobre tecnologia,entrevistas e publicação de artigos. Destaque tambémpara o balanço da atuação do Sescap-CE, que é apre-sentado de forma ilustrada e organizada.

A primeira edição, que já começou a ser distri-buída, tem como destaques de capa a busca pela éti-ca nacional, o sucesso do ambiente empresarial 2008,os perigos de uma rotina estressante e os comentáriosde Germano Rigotto sobre a Reforma Tributária.

Sescap Ceará lança revista

A partir de setembro, os associados do Sescap BApassam a contar com mais um serviço: o Cartão do Asso-ciado, disponível para retirada desde o início de setembro,na sede do Sescap BA, na avenida ACM, edifício RoyalTrade, 2.573, 12° andar, sala 1208, no bairro da Cidadela,em Salvador. Para os associados o cartão é sem custos.

Entre os benefícios e vantagens do novo serviçoestão descontos que variam de 10 a 20 por cento emdiversos estabelecimentos de Salvador, como óticas,academias, cursos, escolas de idiomas, floriculturas,perfumarias, entre outros. De acordo com o diretor ad-ministrativo do Sescap BA, André Martinez, o cartão do

Sescap BA lança o Cartão do AssociadoSescap-Bahia

associado é mais uma forma encontrada pelo sindicatode reforçar a atenção aos associados, através de novasalternativas no marketing de relacionamento.

ETIQUETA

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Decifre o corporativês

MDa Redação

uito utilizado por uns, porém muito criti-cado por outros. Assim se dividem as opi-

niões sobre o chamado “corporativês”, nome po-pularizado para expressar termos dos ambientes de

• B2B: sigla fonética de business to business. É o co-mércio eletrônico entre empresas. É um mercadosem a participação do consumidor.

• B2C: business to customer, a empresa que vendediretamente para o consumidor via internet.

• Brainstorm: literalmente, significa “tempestade ce-rebral”. É uma reunião para se fazer exatamen-te isso: trocar idéias.

• Budget: orçamento.• Buying in: compra (de uma

empresa, por exemplo).• Case: caso; história; estojo;

embalagem.• Cash: dinheiro vivo.• Commodity: pro-

duto primário,gera lmentecom grandeparticipaçãono comérciointernacional.

• Corporate pur-pose: objetivo da empresa.

• Data-base marketing: marketing baseado embanco de dados de nomes e pessoas, paraquem você dirige mensagens de interessede sua empresa.

• Downsizing: redução no número de funcionáriosda empresa.

• E-commerce: comércio eletrônico.• E-learning: combinação entre ensino e tecnologia

(internet) ou educação a distância.• Endomarketing: é uma área diretamente ligada à de

comunicação interna, que alia técnicas de marketinga conceitos de recursos humanos.

• Feedback: retorno da informação ou do processo aoindivíduo a fim de que os procedimentos de traba-lho sejam analisados e corrigidos.

• Feeling: sentimento; percepção.• Follow-up: dar prosseguimento a uma discussão ou

debate, retomando temas para atingir soluções. Tam-bém pode significar revisão das tarefas que foramgeradas após uma reunião ou auditoria, quando os

prazos para realização se esgotaram.• Forecast: previsão.• Headcount: número de pessoas que traba-lham em determinada equipe ou empresa.

• Know-how: experiência de cunho téc-nico para realizar algo.• Lato sensu: amplo sentido; especiali-

zação de curso de pós-graduação.• Layout: esboço da posição relativa das ilus-trações, títulos e textos; disposição do espaço

dentro do ponto-de-venda.• Mailing: lista de no-

mes de possíveis cli-entes; cadastro declientes.• Market share: fa-tia de mercado.

• Mark-up: mar-gem bruta ou pro-

cesso de adicionar umamargem de resultados ao cus-

to-base, na determinação do preço.• Outsourcing: terceirização; está ligadà à procura de

“fontes” fora da organização ou país.• Player: empresa que está desempenhando um papel

qualquer em algum mercado ou negociação.• Sales manager: gerente de vendas.• Spread: taxa de risco.• Target: alvo.• Trend: tendência.• Turnover: rotatividade de mão-de-obra.• Workshop: oficina.

negócios. Porém, o mais constrangedor é você es-tar presente em uma reunião e não compreender oreal sentido dessas expressões. Selecionamos al-gumas:

Sugestões pelo e-mail: [email protected]

RESENHA

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A revolução tecnológica que eclodiu com o terceiro milênio desafia a mais fértilimaginação. Do mais banal aspecto do nosso cotidiano a uma vital intervenção cirúrgi-ca; da tarefa menos importante de um estagiário a uma solução complicada exigida deum grupo profissional sênior. Enfim, em todos os afazeres do homem atual, as novida-des tecnológicas estão presentes, preenchendo nossas necessidades – algumas que nemconhecíamos – e facilitando-nos a vida.

Computador pessoal, notebook, palm top, discos de memória, telefonecelular, GPS e essa infinidade de periféricos do ramo! Como se viveria nos diasde hoje sem isso tudo? Por outro lado, como viver com isso tudo, tirando oproveito que nos tem a oferecer? Ter o mundo virtual nas mãos é, metaforica-mente, viajar com Nivaldo Cleto neste seu ágil livro, que dosa teoria e práticana medica certa, dá conta da primeira à última página de cada ponto da liçãoque planejou transmitir.

É um guia valioso, indispensável mesmo para quem tem no notebook e no PCinstrumentos permanentes de trabalho e gosta de acompanhar os avanços do mun-do virtual.

NOTEBOOK: O Mundo Virtual nas suas MãosAutor: Nivaldo CletoEditora: Atlas

CHARGE

SINDICATOS FILIADOS

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Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCAP - ACREPresidente: José Mauricio Batista do PradoEnd.: Rua Benjamin Constante n° 887 – Bairro: Centro Sl. 307/308Ed. Abraão Cecury - CEP: 69.900-160 - Rio Branco/ACTel.: (68) 3222-8040 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Milene Rocha da SilvaEnd.: Rua Dr. Luiz Pontes de Miranda, 42Ed. Breda, 10º andar, Sl. 1001 e 1002 - CentroCEP: 57020-902 - Maceió/AL - Tel: (82)[email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Márcio Lélio P. do NascimentoEnd.: Rua Beira Rio, 248, Santa InêsCEP: 68901-470 - Macapá/AP - Tel.: (96) 3225-7004/[email protected] - www. sescapap.com.brCód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: José Luiz SilvaEnd.: Rua Ramos Ferreira, 664 A, Centro - Próx. Praça da SaudadeCEP: 69010-120 - Manaus/AM - Tel.: (92) [email protected] - www.sesconam.org.brCód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Dorywillians Botelho de AzevedoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573, Sl. 1.205/6Ed. Royal Trade, Candeal de Brotas - CEP: 40289-900Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.org.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Ariovaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Leomir Antonio MinozzoEnd.: Rua 15 de Novembro, 759, Ed. Hering, Shopping H,4° andar, Sl. 403 a 405 - CEP: 89010-902 - Blumenau/SCTel.: (47) 3326-0236, [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, Sl. 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201 – Campinas/SPTel.: (19) 3239-1845 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CAMPOS GERAISPresidente: Aguinaldo MocelinEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, Sl. 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 – Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Cassius Regis Antunes CoelhoEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, Sl. 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 – Fortaleza/CETel.: (85) 3273-5083 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Simone da Costa FernandesEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, Subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Av. Princesa Isabel, 15, 11º andar - Ed. Martinhode Freitas - Sl. 1105/11 - Centro - CEP: 29010-361 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-4936 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro – CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, n° 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LDAPresidente: José Joaquim Martins RibeiroEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, Sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 – Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n°, Sl. 201,Retorno do Calhau, Casa do Trabalhador - CEP: 65074-220São Luís/MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Moacyr Rosa CoelhoEnd.: Rua Hollywood, 552, Jardim Califórnia,CEP: 78070-345 - Cuiabá/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Rua Maracaju, 13, Sl. 01 (esquina com a AvenidaPresidente Ernesto Geisel) - CEP: 79002-214Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: Luciano Alves de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, Sl. 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: José Roberto Gomes CavalcantiAv. Almirante Barroso, nº 1020 - TorreCEP: 58040-220 - João Pessoa/PB - Tel.: (83) [email protected] - www.fenacon.org.br/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mário Elmir BertiEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 – Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: José Félix de Souza JúniorEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,Sls. 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 – Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: José Raulino Castelo Branco FilhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - Sl. 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Lindberger Augusto da LuzEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: Edson Oliveira da SilvaEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: Ronaldo Marcelo HellaEnd.: Rua Júlio de Castilho, nº 730, Olaria - CEP: 78902-300Porto Velho/RO - Tel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: Auxiliadora Oliveira de AraújoEnd.: Rua Coronel Mota, 1878 - Centro - CEP: 78.902.300Boa Vista/RR - Tel.: (95) 3624-4588 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, Sls. 306/308 - CEP: 89201-906Joinville/SC - Tel.: (47) 3433-9849 - [email protected] www.sesconsc.org.br - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 - São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Urquiza Leal, 15 A 1º AndarBairro Salgado - Filho CEP 49020-490 – Aracaju/SETel.: (79) 3221-5058 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Marco Antonio Dal PaiEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134,Jardim América - CEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 3222-7831 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: Vera Lúcia Pires NunesEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24) 3322-5627 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Gilvane Ferreira da SilvaEnd.: Av. LO 03, Qd. 104 Sul, Lts. 01 a 10Salas 262/263 – C. Comercial Wilson Vaz,Plano Diretor Sul, – Palmas/TO - CEP: 77020-028Tel.: (63) 3215-2438 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010Tupã/SP - Tel.: (14) 3496-6820 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90844-0