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FENACON em Ano IX Edição 103 Julho 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr esas de Serviços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias, Infor mações e Pesquisas dirigida a empr esários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 3,00 Força motriz Carlos José de Lima Castro assume a presidência da Fenacon, com a missão de intensificar a atuação política da entidade, fortalecer as mais de 100 mil empresas que compõem as 70 atividades econômicas representadas e defender a justiça tributária e o desenvolvimento social e econômico do País Pedro Coelho, à direita, passa o cargo de presidente da Fenacon a Carlos Castro, durante solenidade, em São Paulo

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Page 1: Ano IX Edição 103 FENACON em Julho 2004 R$ 3,00 Força motriz · FENACON em Ano IX Edição 103 Julho 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr iços Contábeis

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Edição 103

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Força motrizCarlos José de Lima Castro assume a presidência

da Fenacon, com a missão de intensificar aatuação política da entidade, fortalecer as mais

de 100 mil empresas que compõem as 70atividades econômicas representadas e defender a

justiça tributária e o desenvolvimento social eeconômico do País

Pedro Coelho, à direita, passa o cargo de presidente daFenacon a Carlos Castro, durante solenidade, em São Paulo

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SESCAP - AcrePres.: Sergio CastagnaAv. Getúlio Vargas, 130, sala 205 - Centro69900-660 - Rio Branco/ACTel.: (68) 223-8177/[email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax: (82) 336-6038 / [email protected]/sescon-alCód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AmapáPres.: Márcio Lélio da Paixão NascimentoAv. Ana Nery, 1138 A, Jesus de Nazaré68908-190 - Macapá/APTelefax: (96) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AmazonasPres.: Wilson Américo da SilvaR. Monsenhor Coutinho, 477 - sala 5 - Centro69010-110 - Manaus/AMTelefax: (92) 3087-6089 / [email protected]/sescon-amCód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - ApucaranaPres.: Alicindo Carlos MorotiR. Osvaldo Cruz, 359 - Centro86800-720 - Apucarana/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - BahiaPres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 257312° andar, salas 1205/1206 - Candeal de Brotas40289.900 - Salvador/BATel.: (71) 452-4082 / Fax: (71) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - Baixada SantistaPres.: Orival da CruzAv. Conselheiro Nébias, 592 - Centro11045-002 - Santos/SPTel.: (13) 3222-4839Fax: (13) [email protected]

SESCON - BlumenauPres.: Gelasio FrancenerR.15 de novembro, 550 - 10º andarsalas 1009/101089010-901 - Blumenau/SCTel.: (47) 326-0236 / Fax: (47) [email protected]ód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CampinasPres.: Carlos José TozziR. Irmã Serafina, 863 - 2° andar - sala 2213015-201 – Campinas/SPTelefax: (19) [email protected]

SESCON - Caxias do SulPres.: Celestino Oscar LoroR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 222-7831 / 228-2425Fax: (54) [email protected]ód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - CearáPres.: Pretextato Salvador Quaresma G.de Oliveira MelloAv. Washington Soares, 1.400 - sala 401,Edson Queiróz60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85) 273-2255 / Telefax: (85) [email protected]@sescon-ce.org.brwww.sescon-ce.org.brCód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - Distrito FederalPres.: Paulo César TerraSHC CR Quadra 504, Bloco C, Subsolo -loja 64, Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 226-2456 / 226-1485 / 226-1269Fax: (61) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - Espírito SantoPres.: Rider Rodrigues PontesR. Quintino Bocaiuva, 16, sala 90329010-903 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-3547 / Fax: (27) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GoiásPres. Edson Cândido PintoAv. Goiás, 400 - 6º andar - sala 67 - Centro74010-010 - Goiânia/GOTelefax: (62) [email protected]/sescon-goCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCON - Grande FlorianópolisPres.: Maurício MeloR. Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Centro88010-903 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - LondrinaPres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCON - MaranhãoPres. Gilberto Alves RibeiroAv. Gerônimo de Albuquerque, s/n° - sala 201Retorno do Calhau - Casa do Trabalhador65051-200 - São Luís/MATel.: (98) [email protected]/sesconCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - Mato GrossoPres.: João dos SantosR. São Benedito, 851 - 1º andar - Lixeira78010-800 - Cuiabá/MTTel.: (65) 623-1603 / Fax: [email protected]ód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - Mato Grosso do SulPres.: Carlos Rubens de OliveiraR. Elvira Pacheco Sampaio, 681 - JardimMonumento79071- 030 - Campo Grande/MSTelefax: (67) 387.6094 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - Minas GeraisPres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar - Centro30130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax: (31) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - ParáPres.: Paulo Otávio Bastos BakerAv. Presidente Vargas, 640 - 5° andarSala 01 - Campina66017-000 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - ParaíbaPres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - 3º andar - Centro58013-030 - João Pessoa/PBTel.: (83) 222-9106Fax: (83) [email protected]/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - ParanáPres.: Mário Elmir BertiR. Marechal Deodoro, 500 - 11º andar - Centro80010-911- Curitiba/PRTelefax (41) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PernambucoPres.: Adelvani BrazR. José Aderval Chaves, 78, salas 407/408,Boa Viagem51111-030 - Recife/PETelefax: (81) [email protected]ód. Sindical: 002.365. 88145-3

SESCON - PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosAv. José dos Santos e Silva, 2090sala 201 - Centro64001-300 - Teresina/PITelefax: (86) 221-9557 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - Ponta GrossaPres. Luiz Fernando SaffraiderR. XV de Novembro, 301 - 6° andar - salas67 e 68 - Centro84010-020 - Ponta Grossa/PRTelefax: (42) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - Rio de JaneiroPres.: Guilherme Bottrel Pereira TostesAv. Passos, 120 - 7º andar - CentroCEP: 20051-040 - Rio de Janeiro/RJTel.: (21) 2233-8868Telefax: (21) [email protected]/sescon-rjCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - Rio Grande do NortePres.: Edson Oliveira da SilvaR. Segundo Wanderley, 855-B, sala 122,Barro Vermelho59030-050 - Natal/RNTel.: (84) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - Rio Grande do SulPres.: Luiz Carlos BohnR. Augusto Severo, 168 - São João90240-480 - Porto Alegre/RS

Tel.: (51) 3343-2090Fax: (51) [email protected]

SESCAP - RondôniaPres.: João Aramayo da SilvaAv. Carlos Gomes, 2292 - sala 04 -São Cristóvão78901-200 - Porto Velho - ROTel.: (69) 3026-2531Fax: (69) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - RoraimaPres.: Auxiliadora Oliveira AraújoRua Coronel Mota, 1868 - Centro69301-120 - Boa Vista/RRTelefax.: (95) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - Santa CatarinaPres.: Luiz Antonio MartelloAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bloco B -salas 306/30889201-906 - Joinville/SCTelefax: (47) 433-9849 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - São PauloPres.: Antônio MarangonAv. Tiradentes, 960 - Luz01102-000 - São Paulo/SPTelefax: (11) 3328-4900Fax: (11) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCON - SergipePres.: José Cicinato Vieira MeloR. Siriri, 496 - sala 3 - 1º andar - Centro49010-450 - Aracaju/SETelefax: (79) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - Sul FluminensePres. Fulvio Abrami StagiR. Orozimbo Leite, 14, 2º andar, Centro27330-420 - Barra Mansa/RJTelefax: (24) 3322-5627 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCON - TocantinsPres.: Flávio Azevedo PintoRua NE 11, lote 20, quadra 104 Norte -sala 04 - Ed. Lumare77006-030 - Palmas/TOTel.: (63) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - TupãPres.: Hamilton D. Ramos FernandezR. Potiguaras, 414 - Centro17601-080 - Tupã/SPTelefax: (14) [email protected]

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Atualizado em 21.07.2004

Empresário de Serviços, entre emcontato com seu sindicato

através de e-mail. É mais fácil,rápido e econômico.

Critique, reivindique, opine, façasugestões aos seus dirigentes.Eles querem trabalhar por você,

em defesa de sua empresa.

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Diretoria da Fenacon 2004/2007

Presidente: Carlos José de Lima Castro

Vice-presidenteInstitucional: Valdir Pietrobon

Vice-presidente - Região Sudeste: Saulo Henrique de Almeida

Vice-presidente- Região Sul: Renato Francisco Toigo

Vice-presidente- Região Nordeste: José Geraldo Lins de Queirós

Vice-presidente- Região Centro-Oeste: Laércio José Jacomélli

Vice-presidente- Região Norte: Carlos Alberto do Rego Correa

Diretor Administrativo: Antonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor Financeiro: Roberto Wuthstrack

Diretor de Eventos: Carlos Roberto Victorino

Diretor de Tecnologia e Negócios: Nivaldo Cleto

Diretora de Assuntos Legislativos e do Trabalho:Aparecida Teresinha Falcão

Diretor de Relações Institucionais: Urubatam Augusto Ribeiro

Suplentes: Osias ChasinBruno Ricardo de Souza LopesReinaldo Aparecido DomingosPaulo BentoFernando César Passos LopoAntonino Ferreira NevesRonaldo Geraldo de CastroLuiz Valdir Slompo de LaraAntonio Luiz Amorim AraújoJoão Aramayo da SilvaWladimir Alves TorresAderaldo Gonçalves do Nascimento JuniorAnastácio Costa Mota

Conselho Fiscal

Efetivos: Sérgio Approbato MachadoHaroldo Santos FilhoVilson Wegener

Suplentes: Maciel Breno SchifflerValmir MadázioAlmir Dias de Souza

Representação na CNC

Efetivos: Carlos José de Lima CastroPedro Coelho Neto

Suplentes: Irineu ThoméValdir Pietrobon

Secretaria de redaçãoSetor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 12, Bloco F, salas 904/909CEP 70040-000 - Brasília - DF • Telefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

AnúnciosPedro A. De Jesus • Tel.: (11) 3875-0308E-mail: [email protected]

FENACONSetor Bancário Norte, Quadra 2,Lote 12, Bloco F, salas 904/909CEP 70040-000 - Brasília - DFTelefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

ExpedienteA REVISTA FENACON EM SERVIÇOS é uma publicaçãomensal da Federação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas.

Circulação Nacional - Empresas dos setores de serviçosligadas ao Sistema Fenacon, instituições de ensinosuperior, órgãos governamentais, representantes dospoderes legislativos e entidades empresariais.

Auditoria de Circulação: Itecon - Instituto Técnicode Consultoria e Auditoria S/C

Impressão: Prol Gráfica Editora Ltda.

Editor Responsável: André Luiz de Andrade

Direção de Arte e Diagramação: Marcelo Ventura

Conselho Editorial: Diretoria Executiva

Tiragem: 50 mil exemplares

A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelosconceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados

índice

FENACON em Ano IX - Edição 103

Julho de 2004

■ espaço do leitor .......................................................................04■ palavra do presidente ..............................................................05

.Perguntar eu perguntei!

■ burocracia ...............................................................................06. Caminho aberto

■ simples ....................................................................................07. Segmento de serviços reivindica inclusão de empresas no Simples

■ manifesto ................................................................................08. Contabilistas repudiam declaração de ministro

■ tecnologia ...............................................................................08. Representação no Comitê Gestor da Internet

■ opinião ....................................................................................09. O vôo da galinha

■ economia ................................................................................10. Entraves legais

■ perspectiva ..............................................................................12. Proposta de tributação dos lucros distribuídos penaliza investimentos e inviabiliza

empresas

■ à luz do direito ........................................................................14. As sociedades uniprofissionais e o caráter empresarial

■ publicado & registrado ............................................................16. Registrar empresa pode ficar mais simples. Coelho Neto ataca alta carga tributária e burocracia à RBC

. Cinco ministérios vão aderir ao Linux

■ tributação ................................................................................17. Painel discute PIS/ Pasep e Cofins na importação

. Cofins aumenta arrecadação do governo

■ sistema fenacon .......................................................................18. Nova diretoria da Fenacon toma posse em São Paulo

■ eventos ....................................................................................24. Qualidade de vida e prestação de serviços. Desenvolvimento no Piauí

. 19º encontro abordará gestão contábil dos negócios em SP

■ desenvolvimento pessoal .........................................................30. E se...

■ regionais .................................................................................32. Sescon/PI conquista ISS fixo e anual. Sescap/BA reelege Lopo. Nascimento assume no AP. Posse no Sescon/DF. Com sede nova, Sescon/RJ empossa diretoria. Continuidade em Sergipe. Américo permanece no Sescon/AM. Novos associados e desempenho profissional são as metas no PA

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4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

espaço do leitor

Fale com o editor: [email protected] mensagens, para esta seção, somente serão publicadas com a

devida identificação do leitor:Nome, Endereço Completo e Telefone.

Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modoresumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

Nova gestãoQuero parabenizar primeiramente o

meu amigo Pedro Coelho Neto por suapostura sempre ética e profissional nacondução da Fenacon. Não se sinta sozinhona luta que travou em benefício dasempresas que você representa. Todos nós,que um dia passamos por uma entidade declasse, tivemos conquistas como tambémtivemos dissabores, iguais àquelas descritaspor você, mas que, nem por isso, nosdeixam menos motivados. Pelo contrário,nos dão mais ânimo para continuar.

Como você finalizou no seu espaço(Palavra do Presidente’ - RFS - edição 102- junho/2004), detesta-se o erro, masvamos amar aquele que erra, pois ele éum filho de Deus.

Quanto ao meu amigo Carlos Castro,muitas luzes para que ele possa pôr emprática aquilo que o levou a presidir umainstituição que representa, seguramente, ametade do PIB nacional. Que seus sonhosse tornem realidade e que você possarealizar aquilo que conseguiu em SãoPaulo. Como diz um brocado em latim“Quae cernimus, scire affirmabimus” –“aquilo que vimos com nossos olhos,poderemos afirmar que sabemos”.Hajime IsayamaCampinas - [email protected]

ParalisiaA burocracia hoje é o principal câncer

que prolifera para todos os lados, conta-minando a todos, seja pela dispensa de for-malidades disfarçada de exigências, sejapela inércia da máquina estatal em entenderque um país não cresce de mãos amarradas,ouvidos entupidos e boca lacrada.

A burocracia deixa o país paralisado e,o que é pior, deixa de dar oportunidade deempregos diretos ao grupo de empresas quemais emprega, as micro e pequenas e, den-tre elas, as empresas de contabilidade.Jesuino de Souza OliveiraDiretor-secretário da Federaçãodos Contabilistas do Estado da BahiaEmpresário contábilItabuna - [email protected]

MarketingPrimeiramente, queria dizer que gostei

bastante do site da Fenacon e parabenizá-

los por esse trabalho. Gostaria também desaber se já saiu algum artigo sobre ‘Mar-keting nos serviços de auditoria’. Paramim, seria um assunto muito importante,nesse momento. Se tiverem algo a res-peito, peço que enviem-me por e-mail.Marlon ClaytonArapiraca - [email protected]

Da redação: Caro Marlon, seu pedidoestá anotado. O tema será proposto aoconselho editorial para que seja opor-tunamente incluído na RFS.

IsonomiaApreciei bastante a alentada análise

crítica sobre “O Custo Excessivo da Buro-cracia Fiscal”, da prezada e ilustre amigaMarta Arakaki. Meus sinceros parabéns. Opresidente da Fiemg, o empresário JoséAlencar, hoje, vice-presidente da República,mencionou, em seminário sobre o ImpostoÚnico, que os contadores das empresasdedicavam, nas tarefas diuturnas, cerca de60% do seu trabalho profissional a atenderexigências legais tributárias e que apenas40% eram para os empresários. O alertasobre essas distorções deveria ser bandeiradas nossas entidades de classe.Fernando Carneiro da [email protected]

InternetPrezado Nivaldo Cleto, há algum tempo,

tenho lido suas publicações as quais falamprincipalmente sobre o uso da Internet.Gostaria de parabenizá-lo sobre o seutrabalho. Tudo o que se refere à Internet achoimportante, principalmente alguns sites quepassei a consultar e que tornaram-se degrande valor para minha empresa.

Necessitando melhorar meus conhe-cimentos, gostaria, se possível, que meindicasse o curso adequado que trata arespeito de Internet, Word e Excel paraaplicar em meu trabalho. Há pouco mais

de quatro anos, estou usando diaria-mente o computador.José AlvesContadorSão Vicente - [email protected]

TecnologiaNão é recente o meu interesse e en-

tusiasmo pelo trabalho do diretor deTecnologia e Negócios da Fenacon,Nivaldo Cleto, mas gostaria de manifestarespecial agrado pela matéria ‘A tecnologiana relação fisco-contribuinte-contabilista’,publicada na edição 101, de nossa revista.

Precisamos estimular o combate a estaburocracia impiedosa e, principalmente,aos seus articuladores políticos. Vejo, comsofrimento, a classe contábil sendo pe-nalizada com obrigações pouco produtivase por pronunciamentos como o recentefeito pelo ministro Antonio Palocci.Jânio [email protected]

Nivaldo Cleto: prezados colegas, agradeçoas considerações sobre os meus artigosveiculados na Revista Fenacon em Serviços.Eu aprendi a utilização básica do Word,Excel e Internet meio que ‘na raça’. Seriamuito mais cômodo se contratássemos uminstrutor. Tive uma experiência há algunsanos, através da qual aprendi diversas dicase truques para agilizar os meus trabalhos.

Se você fizer um curso, precisa analisaro nível com o coordenador para não ficarredundante. Quem sabe o Sescon/BaixadaSantista não pode criar um curso práticopara profissionais e empresários? Os par-ticipantes seriam todos do mesmo nível eaté poderiam fazer um network com trocade experiências.

Parabéns pela força de vontade, nossaclasse não pode ficar para trás. Asmodernas ferramentas para gestão dosnegócios e a utilização da Internet jáestão enraizadas no nosso cotidiano.Espero haver atendido ao seu pedido.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 5

palavra do presidente

mundo político

Mar

celo

Ven

tura

Carlos José de Lima Castro

Assumimos no dia 1º de julho apresidência da Fenacon e, nos próximos36 meses, estaremos mensalmente emcontato com todos os leitores da nossarevista. Para os que não me conhecem,além de empresário da contabilidade,participei por 13 anos como diretor daAescon-SP e do Sescon-SP, onde tive oprazer de presidir no triênio 2001/2003.

Dessa memorável experiência,convivi com os problemas dasempresas de serviços – pelo menos osda última década, que para mim foramos piores –, acompanhei todo o avançodo nosso seguimento sindical, com onascimento da nossa federação, e,agora, tenho a honra de coordenar umamagnífica diretoria.

Teremos por metas a expansão darepresentatividade da Fenacon e odesenvolvimento dos sindicatosfiliados, com o intuito de crescermose sedimentarmos definitivamente anossa federação.

Perguntar eu perguntei!

O setor de serviços tem sofrido as maisdiversas agruras. Fomos contempladoscom o aumento da base de cálculo daContribuição Social sobre o Lucro

Líquido, para os que estão tributados nosmoldes do Lucro Presumido, ou com osaumentos do PIS e da Cofins, para osmenos afortunados, que são obrigados aoptar pelo Lucro Real.

Paralelamente ao espantoso cres-cimento da carga tributária brasileira, que,

nos últimos dezanos, passou de25% do PIB paraos mais de 40%(isso em termosdiretos, pois, seagregarmos osserviços que nãosão oferecidos apopulação, taiscomo educação,saúde, segurançae previdência, háquem diga que acarga tributáriaindireta ultra-passa os 60% doPIB), temos umcrescente au-mento de obriga-ções acessórias,muitas delas re-petitivas e malformuladas.

Assim, o go-verno transfere as

suas obrigações para os empresários,aumentando significativamente o custoBrasil e desfocando o principal objetivode todo empreendedor – produzir, gerarempregos e crescer, proporcionandoprosperidade para a nação como um todo.

Diante deste caos, sem a oportu-nidade de visualizarmos as tão al-mejadas reformas tributária, política etrabalhista, ainda levamos a alcunha de‘sonegadores contumazes’; é o absurdodos absurdos.

No V Congresso Latino Americanode Líderes, que aconteceu em São Paulo,nos dias 17 e 18 de julho, tivemos aoportunidade de perguntar ao ministroPalocci: “Senhor ministro, sendo asmicro e pequenas empresas de serviçosum grande fomento de desenvolvimentoe grandes geradoras de empregos, porque são penalizadas pela exclusão aoSimples e não recebem tratamentodiferenciado previsto inclusive naConstituição Federal, em relação àsobrigações acessórias?”.

De maneira gentil e elegante oministro respondeu aos mais de millíderes presentes que está em estudo umprojeto denominado de Super Simples,que, sem sombra de dúvidas, iráaprimorar significativamente todo oprocesso tributário para as micro epequenas empresas.

Oxalá que este projeto venha o maisrápido possível, pois, caso contrário, écapaz de não existirem mais empresasa serem beneficiadas. Desta maneira, euacreditando ter cumprido com o meupapel, passo a ‘bola’ e rezo aos céus paraque ilumine os nossos governantes.Afinal, perguntar eu perguntei!

Coloco a disposição de todos os meusrepresentados e aos leitores em geral oe-mail [email protected] paraabrirmos um canal de comunicaçãodireto e franco.

Carlos José de Lima CastroPresidente da Fenacon

“O governo transfere assuas obrigações para os

empresários, aumentandosignificativamente o custo

Brasil e desfocando oprincipal objetivo detodo empreendedor”

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6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

burocracia

Representantes da Fenacon e doConselho Federal de Contabilidade (CFC)se reuniram no dia 08 de junho, nogabinete do secretário do Desen-volvimento da Produção do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, Carlos Gastaldoni, paraentregar as propostas do segmentoempresarial, visando a simplificaçãodo registro, legalização e baixa deempresas no Brasil.

O trabalho iniciou-se através deconvite feito pelo Ministério doDesenvolvimento, por intermédioda Secretaria do Desenvolvimentoda Produção e do Ministério daFazenda, para que a Fenacon/CFC,representando o segmento em-presarial usuário dos serviçospúblicos, participassem das dis-cussões em torno do projeto de-nominado ‘Simplificação e Racio-nalização do Registro e da Le-galização de Empresas’.

O primeiro encontro foi realizado nosdias 19, 20 e 21 de maio, na Escola deAdministração Fazendária - ESAF, ondeo grupo da Fenacon/CFC interagiu comaproximadamente 80 representantes detodos os órgãos envolvidos no registro de

Caminho abertoFenacon e CFC entregam ao Governo propostas para agilizar edesburocratizar o sistema de registro, alteração e baixa de empresas

empresas, além de entidades comoSebrae, Confederações Nacionais doComércio e da Indústria, conselhosregionais de contabilidade, Banco Mun-dial, entre outros (veja matéria na ediçãon.º 102 da RFS).

Durante a reunião na ESAF, foramapresentadas e discutidas propostas detodos os segmentos participantes, como intuito de facilitar a criação de novosempreendimentos no Brasil, melhoraro relacionamento do setor produtivocom o poder público e convencer as

autoridades tributáriasde que o excesso deobrigações e tributosestá elevando o númerode empresas nomercado informal,principalmente as mi-cro e pequenas.

Segundo estudo doBanco Mundial – Bird,demora-se cerca de 152dias para abrir uma em-presa no Brasil e há 15etapas a serem cumpri-das, sem contar as taxas,exigências, obrigações,contribuições e outras

papeladas durante a gestão do empreen-dimento. Para fechar uma empresa no país,leva-se cerca de 10 anos.

SugestõesCarlos Gastaldoni recebeu as propostas

elaboradas pelo Comitê Fenacon/CFC, asquais foram baseadas numa enqueterealizada pela federação, através daInternet. Empresários, principalmente daárea contábil, e demais usuários dosserviços públicos de todo o territórionacional enviaram avaliações das práticas

regionais noatendimento esugestões para aaceleração dosprocessos deregistro.

Gastaldonienfatizou a im-portância doenvolvimentodos principaisrepresentantesda classe empre-sarial e das ins-tituições públicasno projeto eagradeceu a co-

laboração, informando que estaria con-solidando o documento com as demaispropostas apresentadas no workshop daESAF, para, em seguida, apresentar aosministros. A intenção, garantiu, é colocar assugestões em prática o mais rápido possível.

Participaram da reunião, além dosecretário do Desenvolvimento daProdução, o assessor especial do ministrodo Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior, José Fernando MonteiroAlves, o diretor do Departamento Na-cional do Registro do Comércio, GetúlioValverde de Lacerda, o coordenador doDNRC, Rômulo Guimarães, e o pre-sidente da Junta Comercial do DistritoFederal, João Carlos Montenegro.

Pela Fenacon, estiveram presentes opresidente, Carlos José de Lima Castro,o vice-presidente Institucional, ValdirPietrobon, o diretor de Tecnologia eNegócios, Nivaldo Cleto, e o re-presentante do CFC, Amândio Ferreirados Santos.

Esq. p/ a dir., Nivaldo Cleto, Carlos José de Lima Castro, ValdirPietrobon e Amândio Ferreira dos Santos. Fenacon e CFC entregampropostas oficiais para simplificar a vida das empresas

O secretário do Desenvolvimento da Produção doMinistério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, Carlos Gastaldoni, na foto, ao centro, garanteque a intenção é colocar as sugestões em prática omais rápido possível

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 7

No último dia 14 de junho, durantereunião no Hotel Le Village, em Joinville/SC, empresários e representantes de enti-dades estiveram reu-nidos em torno dasdiscussões a favor dainclusão das empresasde profissão regu-lamentada no SimplesFederal. Cerca de 80mil estão impedidas deaderir ao sistema sim-plificado de tributos.

O encontro foirealizado com o depu-tado federal CarlitoMerss (PT/SC), pre-sidente da Subcomis-são Especial que iráanalisar o tratamentodiferenciado e favo-recido para as micro-empresas e para as empresas de pequenoporte, conforme estabelecido pelaEmenda Constitucional 42 que tratou daReforma Tributária.

A Subcomissão, composta por oitoparlamentares, é vinculada à Comissão deFinanças e Tributação da Câmara dosDeputados e tem atribuição regimental deanalisar as proposições em andamento erealizar audiências públicas. Após os de-bates, o relator, deputado José Militão(PTB/MG), irá apresentar a proposta daComissão sobre o tema.

O deputado Carlito Merss acredita queesta é uma excelente oportunidade paraaprimorar os mecanismos de deso-neração e simplificação tributária sobrea pequena e média empresa. “O trabalhodessa comissão é fundamental para ofortalecimento do empreendedorismo,incentivando a geração de novos ne-gócios e a criação de novos postos detrabalho”, afirma.

simples

Segmento de serviços reivindicainclusão de empresas no SimplesReunião foi com o deputado federal Carlito Merss, presidenteda Subcomissão Especial do Simples. Um dos desafios serávencer resistência da SRF e do INSS

A Fenacon esteve representada noencontro por seu diretor Financeiro,Roberto Wuthstrack. Pelo Sescon/SC,

estiveram presentes o vice-presidente,Udélcio Demczuk, e os diretores de E-ventos, Fernão Sérgio de Oliveira, e su-plente, Gustavo Luiz Santana. Elespediram ao deputado empenho na ava-liação dos segmentos atualmente impe-didos de aderirem ao Simples.

“As discussões da matéria devemser realmente amplas” , d isseWuthstrack, que defendeu, inclusive,maior clareza nas terminologias desegmentos de empresas contidas nasmatérias aprovadas, em expressõescomo ‘similares e correlatas’. “Épreciso um texto conciso e termi-nativo”, completou o diretor.

ResistênciasO deputado Carlito Merss afirmou que

não permitirá no texto de lei a inclusãodas empresas de serviços no Simplesapenas com fins eleitoreiros e que irá

concentrar suas fontes de informaçõesjunto a entidades nacionais e fortalecercontatos pessoais com os representantes.O objetivo é recolher sugestões e argu-mentos consistentes para enfrentar a forteresistência de setores como a Secretariada Receita Federal e o INSS.

Segundo esses ór-gãos , a inclusão deempresas de serviçosno Simples resultariaem perdas na arrecada-ção. “Gostaríamos quefossem disponibilizadosnúmeros quando defen-dessem esse argumento”,sugeriu Wuthstrack, queacrescentou: “AFenacon poderá daresse suporte e tambémenvolver os membrosdo Núcleo Parlamentarde Estudos Contábeis eTributários - NPECT”.

Estiveram presentesna reunião cerca de 50

pessoas, tais como o representante doCRC/SC, José Lourival Klein; doSindicont Joinville, o presidenteRodolfo Grosskopf, e diretores; opresidente da Ajorpeme, RaulinoSchmitz, além de diversos empresáriosde serviços contábeis.

Em dezembro de 2003, a Fenaconentregou aos principais representantesdo Governo Federal cerca de 15.600assinaturas a favor da inclusão dasempresas prestadoras de serviços noSimples. Recolhidas em pouco mais deum mês, as assinaturas foram enca-minhadas e protoladas na Presidênciada República, Câmara dos Deputadose no Senado, ministérios da Fazenda,Casa Civil e na Secretaria da ReceitaFederal . Os documentos foramentregues pelo então presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto,acompanhado pelos diretores dafederação e políticos.

O deputado federal catarinense Carlito Merss, presidente da SubcomissãoEspecial do Simples, fala a representantes da Fenacon, Sescon/SC edemais entidades contábeis. À direita, na mesa, o diretor Financeiro dafederação e empresário contábil de Joinville, Roberto Wuthstrack

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manifesto

Com o título de ‘Culpa mal atribuída’, oCFC publicou Carta Aberta ao ministro daFazenda em alguns dos principais jornaisdo país, no dia 23 de junho. Durante o FórumEmpresarial, realizado em abril na Ilha deComandatuba, Bahia, Antonio Palocci teriaatribuído parte das dificul-dades das microempresasnacionais ao alto custodos serviços de conta-bilistas. Noticiada pelocolunista dos jornais OGlobo e Folha de SãoPaulo, Elio Gaspari, adeclaração gerou reaçõesdas classes contábeis detodo o país, com a pu-blicação de manifestaçõesde repúdio em seus veí-culos de comunicação.

A Carta, assinada pelopresidente do CFC, JoséMartonio Alves Coelho,ressalta: “Acreditamosque a imputação dessa culpa, que tantaindignação causou em nosso meio, deva-sea uma visão distorcida ou informação in-tempestiva, passada ao Senhor Ministro poralguma assessoria mal informada. Arealidade é bem outra, e o próprio GovernoFederal já começa a perceber, quando oMinistério do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior e o Ministério daFazenda, recentemente, promoveram juntoà Escola de Administração Fazendária, emBrasília, o workshop ‘Simplificação eRacionalização do Registro e Legalizaçãode Empresas’, partindo da premissa –contida em pesquisa do Banco Mundial eamplamente divulgada pela mídia nacional– de que os custos da burocracia no Brasilsão exorbitantes. O nosso País está colocadoem posição vergonhosa e vexatória noranking mundial das exigências burocráticasdescabidas”.

Em outro trecho, diz a Carta: “O profis-sional da Contabilidade há muito vem sendo

Contabilistas repudiamdeclaração de ministroConselho Federal de Contabilidade contra-ataca, lembrando queposição do Brasil é vergonhosa e vexatória no ranking mundial dasexigências burocráticas descabidas

obrigado a arcar com o trabalho infrutífero,decorrente do aumento constante dasobrigações acessórias impostas pela Admi-nistração Pública (federal, estadual e munici-pal) às suas empresas clientes. Estas, por suavez, já submetidas a uma carga tributária

impagável, submetem os seusprestadores de serviço aíndices de inadimplênciainsustentáveis”.

Bode expiatórioO CRC/RJ, em nota,

também atribuiu as difi-culdades do exercício profis-sional à burocracia, em es-pecial no atendimento àsexigências do fisco. “Oprofissional da contabilidadepresta indiretamente ser-viços aos governos, semnenhuma contrapartida.Cotidianamente elabora e

recolhe impostos, contribuições e taxas dasempresas”, diz a nota e completa:“Respeitem os profissionais de conta-bilidade que têm dado uma significativaparcela de contribuição ao desenvol-vimento do país”. O texto foi assinado pelopresidente do CRC/RJ, Nelson Rocha.

Já o CRC/SC declarou que longe de serapenas um ‘custo’, como afirmou o mi-nistro, o profissional da contabilidade é umparceiro fundamental das empresas,ajudando-as a se manter no mercado aooferecer informações estratégicas para agestão dos seus negócios. “Além de servircomo ‘bode expiatório’ do governo parajustificar as modestas taxas de crescimentoda economia, os profissionais vêm sendoobrigados a arcar com um crescente vo-lume de trabalho decorrente do aumentodas obrigações acessórias. Não bastasseesse acúmulo, é cada vez mais pesado ovalor das multas imputadas às empresas.O governo precisa aprender a ouvir o seu

público”, diz a nota, assinada pelo pre-sidente do CRC/SC, Nilson José Goedert.

Elio Gaspari destacou em sua colunasemanal do jornal O Globo: “estima-se queas empresas gastem 6% de seu faturamentomantendo estruturas destinadas a cumprirexigências do fisco. Nada a ver com a cargatributária de 38%, nem com os honoráriosdos 320 mil contadores que ralam para botarcomida na geladeira. Eles custam em tornode 1% do faturamento da microempresa”.Ele finalizou sua coluna, publicada no dia 9de maio, mandando um recado ao ministro.“Se o doutor Palocci não se cuidar, poderáter uma situação em que uma metalúrgicaaltamente automatizada gastará maisdinheiro na produção do papelório daReceita Federal do que na produção de aço”.

Martonio Alves Coelho:“Acreditamos que aimputação dessa culpa, quetanta indignação causou emnosso meio, deva-se a umavisão distorcida ouinformação intempestiva”

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O diretor de Tecnologia e Ne-gócios da Fenacon, Nivaldo Cleto,foi eleito, no último dia 12 de julho,suplente do setor empresarial usuáriopara o Comitê Gestor da Internet doBrasil 2004. O CGI-br foi criado como objetivo de coordenar e integrartodas as iniciativas de serviços pelaInternet no país e assegurar qualidadee eficiência dos serviços ofertados,com padrões de conduta parausuários e provedores.

Cleto representará o segmentoempresarial contábil e da área deserviços. “O meu principal objetivo,ao fazer parte desse Grupo deGestores é o de viabilizar programasque facilitem o acesso à Web para todaa sociedade brasileira, elaborarprogramas de transmissão deinformação simples, objetivos epráticos, colaborando principalmentepara o fortalecimento da idéia deconhecimento e uso a partir dasescolas desde o ensino básico”, diz odiretor, que recebeu o apoio dediversos sindicatos filiados à Fenacon,bem como do CRC/SP, CFC,Fundação Brasileira de Contabilidade(FBC) e Sindicont/SP.

tecnologia

Representaçãono Comitê Gestor

da Internet

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opinião

Domínio

Como é fácil verificar, com exclusão dosbancos, o único setor da economia nacionalque apresentou resultado excepcional em2003 foi o das exportações, incluindo ascommodities da agroindústria. O cres-cimento de 21,1% das exportações foi fun-damental para evitar uma crise de sériasproporções, mas, mes-mo assim, não impediuo desempenho negativodo PIB (-0,2%).

Afora as expor-tações, outros indica-dores da economiaapresentaram resul-tados pífios: o desem-prego médio acima de12% e a queda do sa-lário real em 5,4% in-dicam o estado de fraqueza da economianacional, incapaz de levantar vôo com asamarras de uma taxa de juros de mais de40% para desconto de duplicatas (capitalde giro) e uma carga fiscal insuportável,também caminhando para 40% do PIB,duas vezes mais alta que a dos paísesemergentes que conosco concorrem nosmercados internacionais.

A economia nacional estagnou háalguns anos e, desde então, vai se con-

O vôo da galinhaAntonio Oliveira Santos

figurando a impossibilidade de voltar acrescer às taxas tradicionais, enquanto oPaís estiver subjugado à ineficiência deuma política fiscal que subtrai 40% dosrecursos privados, para um serviçopúblico precário, que não atende às exi-gências mínimas em setores de saúde,

educação, sanea-mento e segu-rança pública.

Cabe repetirque, no Brasil, sóencontram espa-ço para crescer,afora os bancos,as grandes firmasdo setor agro-pecuário e da ex-portação, porque

desfrutam de crédito a juros internacionaise tributos várias vezes menores que os dasempresas voltadas para o mercado interno.

Some-se a tudo isso uma burocraciainfernal e uma crescente corrupção, paracompletar um diagnóstico de medio-cridade e de incapacidade. Por maiorsimpatia que tenhamos pela atualAdministração, não se pode fugir àevidente dificuldade para administrar adívida interna em preocupante expansão,

sobre a qual incidem juros anuaiscorrespondentes a quase 10% do PIB. Aeconomia brasileira pode até crescer 3%,em um ano, mas será um ‘vôo de galinha’.Dificilmente, terá sustentação.

Para realizar o ‘espetáculo do cres-cimento’, o Governo terá que promovero desmonte deste Estado paquiderme, nostrês níveis de Governo, liberar as amarrasdo setor privado e do mercado interno,combater a ignorância de uma pseudopolítica ambiental, que se contrapõe,sistematicamente, aos avanços da ciênciae da tecnologia, e praticar uma ‘políticaexterna de resultados’, distanciada doatavismo terceiro-mundista.

Ninguém discorda que essa é umatarefa extremamente difícil e impopularque, além de coragem e determinação, vairequerer o empenho de mais de umaadministração. Mas é certo que se nãocomeçarmos esse programa, o quantoantes, estaremos condenando o País a umfuturo medíocre.

Antonio Oliveira Santos épresidente da ConfederaçãoNacional do Comércio - CNC

Publicado no jornal ‘A Gazeta’,de Vitória-ES, em 06/06/04

“Some-se a tudo issouma burocracia infernal euma crescente corrupção,

para completar umdiagnóstico de mediocridade

e de incapacidade”

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economia

A existência de um ambiente legalestável é essencial para atrair novos in-vestimentos e acelerar o ritmo da economiado país. Esse foi o ponto central abordadopor economistas e juristas durante oseminário internacional “Instituições,Ambiente Legal e Crescimento”, pro-movido pelo Ibmec, no último dia 21 dejunho, em São Paulo. Segundo os espe-cialistas, as incertezas jurídicas causamdesconfiança para os investidores e pre-judicam a formalização de contratos e osurgimento de novos empreendimentos.

“Nós temos no Brasil uma Justiça que éincerta, morosa e cara. Isso sem falar nalegislação”, criticou o economista daPrinceton University, José AlexandreScheinkman. Para ele, o Judiciário diminuia força dos contratos, causando um efeitonegativo na locação e tomada de risco. “Aincerteza diminui o seu valor e o da relaçãoeconômica e torna as atividades queenvolvam riscos muitas vezes inviáveis”.

Segundo o professor do Ibmec,Eduardo Giannetti da Fonseca, o país

EntraveslegaisEspecialistas apontam asprincipais causas do baixocrescimento econômico doBrasil e criticam a morosidadedo Judiciário

combina o pior dos dois mundos doponto de vista jurídico. “Nós somos umpaís de tradição de lei civil, que já não élá essas coisas e ainda por cima os juizestêm a pretensão de a todo momentointerpretar a lei, o que acaba criando umaincerteza enorme quanto às decisões. OEstado, que combina a inoperância naadministração da justiça, com a vo-racidade irresponsável do lado fiscal, éuma praga teimosa da qual diversaseconomias na América Latina e da Áfricaparecem não conseguir se livrar”.

Giannetti também chamou atençãopara a dificuldade de transferência derecursos e acumulação de capital humanoe físico. “Parte do problema da baixapoupança e baixo investimento é aincerteza jurídica. Nós vemos isso nomercado de crédito. Não há crédito delongo prazo no Brasil para investimento.O de curto prazo é proibitivo. Tambémlembraria a incerteza contratual nomercado de trabalho. Acho que é um outromercado em que o anacronismoinstitucional brasileiro chegou a um pontorealmente inaceitável”.

Alto preçoA burocracia foi apontada no seminário

como a grande vilã dos países em de-senvolvimento. O excesso de obrigações,tributos, altas taxas de juros e a legislaçãocomplexa inibem a abertura de novos

mercados e, conseqüentemente, minam aexpectativa de crescimento.

“É preciso aumentar a eficiência naabertura e no fechamento de empresaspura e simplesmente”, afirmou o ex-diretor de Política Econômica do BancoCentral e atual diretor executivo do BancoItaú, Sérgio Werlang. “É difícil entenderporque há uma instância estadual, umamunicipal e outra federal. Há umadificuldade gigantesca e nada é feito”.

O crédito caro no país tem um grandeimpacto na informalidade e é uma dasrazões do baixo crescimento de pro-dutividade. Scheinkman apontou as taxasbásicas altas e as incertezas trazidas pelalegislação como causa importante dospread bancário. Segundo uma pesquisa

Mesa do evento: a partir da esq., Aloisio Araújo, professor do IMPA e FGV econsultor do Banco Central para a nova Lei de Falências; Ian Goldfajn, professor dodepartamento de Economia da PUC-RJ; Cláudio Haddad; presidente do Ibmec-SP; eEdward Glaeser, professor de Economia na Faculdade de Artes e Ciências daUniversidade de Harvard

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José Alexandre Scheinkman: “Nóstemos no Brasil uma Justiça que éincerta, morosa e cara. Isso sem falarna legislação”

Eduardo Giannetti da Fonseca: “OEstado, que combina a inoperância naadministração da Justiça, com avoracidade irresponsável do lado fiscal,é uma praga teimosa da qual diversaseconomias na América Latina e da Áfricaparecem não conseguir se livrar”

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Coad

feita pelo Ministério da Fazenda, somente6% da fonte do capital inicial do negócioinformal no Brasil vêm de empréstimos,o que reflete a dificuldade na obtençãodesse tipo de financiamento.

“Comparando com o nível deinformalidade de diversos países e seusPIB’s, nota-se que o Brasil tem 40%mais informalidade do que deveria ter.Quer dizer, nós não temos a infor-malidade só porque nós somos um paísrelativamente pobre, mas nós temostambém por razões especiais e eu achoque uma delas é a questão da Justiça,além da questão da burocracia”,analisou Scheinkman.

Receitas para o crescimentoOs especialistas sugeriram diversas

medidas para minimizar o impacto dosproblemas no ambiente legal brasileiroe destravar a economia, entre elas aincorporação de tecnologias da in-formação pelo Judiciário para reduzira morosidade dos processos e a sim-plificação da legislação. “A impor-

tância da clareza e nitidez na separaçãoentre o lícito e ilícito é fundamental.Tanto a CLT quanto procedimentos emcaso de falências no Brasil semprepadeceram de uma complexidadeenorme e acabam dificultando asexecuções da Justiça. Acho que asimplificação geral das legislaçõesseria de grande valia para melhorarmosa qualidade do nosso arcabouçojurídico”, disse Giannetti.

“Temos que abrir a economia deverdade, fazer negociações internacionais.Isso é muito importante para o Brasil emvários aspectos, entre eles para baixar ocusto do capital no país”, defendeu SérgioWerlang, que também sugeriu a revisão dalegislação trabalhista. “É um absurdo totalnós termos um mercado de trabalho que,nas metrópoles, é 55% informal. E, quandose inclui fora das metrópoles, esse númerovai para quase 90%. É uma coisaabsolutamente impressionante”.

“Os países bem sucedidos e quecresceram são aqueles que conseguemmanter o ritmo de atualização dos seusmarcos institucionais”, explicou osecretário de Política Econômica doMinistério da Fazenda, Marcos Lisboa,que aponta o atraso na atualização de leisno país. “Nos últimos trinta anos gastou-se tempo discutindo a macroeconomia,mas as instituições foram se distanciandodo que estava sendo feito no resto domundo. É como uma fábrica que, comuma crise conjuntural, pára de investir nasua inovação tecnológica e se distanciade seus competidores”.

Sérgio Werlang: “É um absurdo total nóstermos um mercado de trabalho que,nas metrópoles, é 55% informal”

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Proposta de tributação dos lucrosdistribuídos penaliza investimentose inviabiliza empresas

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Por Marta Arakaki

perspectiva

Desde janeiro de 1996, os lucros oudividendos distribuídos ao titular, sóciosou acionistas das empresas não sofremmais a incidência do imposto de renda nafonte e na declaração. No entanto, estásendo proposto o retorno da tributação doimposto de renda de 15% sobre os lucrosdistribuídos, pelo Projeto de Lei n.º 1.129/03, de autoria do deputado federal CláudioMagrão (PPS-SP).

O projeto de lei tramita na Câmara dosDeputados, pela revogação do artigo 10 daLei 9249/95, pelo qual foi abolida a referidaincidência. Para justificar a sua proposta,o autor utiliza o argumento de que a nãotributação dos lucros e dividendos é injusta,porque os rendimentos do trabalho sãotributados com alíquota de até 27,5% e queo Brasil é um dos poucos países a concedereste tipo de isenção.

Os argumentos apresentados nãoencontram amparo nos fatos e justi-ficativas que provocaram a alteraçãointroduzida pela Lei 9249/95. Na rea-lidade, o Congresso Nacional aprovou talmedida, justamente, para adequar alegislação brasileira ao tratamentotributário que é dispensado aos lucros edividendos distribuídos na maioria dospaíses, que praticam a integração datributação do imposto de renda pago pelaspessoas físicas e jurídicas.

Na época, pelos estudos realizados pelaSecretaria da Receita Federal, ficouconstatado que o Brasil não praticava estaintegração, medida considerada essencial

para a atração de novos investimentos edesenvolvimento do mercado de capitais.

Um exemplo disso é que o atual Governodos Estados Unidos apresentou um projetopara redução dos seus tributos, concedendotambém a isenção de imposto de renda sobreos lucros ou dividendos distribuídos,visando aumentar a capacidade de consumo,poupança e investimentos dos americanos.

A isenção dos lucros distribuídos foiuma das soluções encontradas por todosos países que a adotam, para realizar aintegração da tributação das pessoasfísicas e jurídicas, eliminando o duplopagamento de imposto de renda sobre amesma base de cálculo, que é o lucrogerado e distribuído pelas empresas.

É importante ressaltar que, em 1995,a tributação sobre os lucros e dividendosdistribuídos foi reconhecida comoinjusta pelo então Secretário da ReceitaFederal, Everardo Maciel, por seconstituir numa dupla incidência e,também, como inconveniente, do pontode vista da atração de investimentos.No entanto, na época, paracompensar a perda de arrecadaçãopela isenção que iria ser concedida,a SRF exigiu que fossem realizadosaumentos em vários outros tributos.

Na tramitação da Lei 9249/95, istofoi negociado com o CongressoNacional, que acabou incluindo eaprovando diversos aumentossubstanciais no imposto de renda daspessoas jurídicas e em outros impostose contribuições, com vigência a partirde 1º de janeiro de 1996, dentre osquais destacaram-se:

1) Imposto de Renda dasPessoas Jurídicas

a) Fixação da alíquota do imposto derenda de 15% e adicional de 10% sobrelucros excedentes a R$ 240 mil por ano- sobre o Lucro Real, Presumido ouArbitrado (art. 3º, da Lei 9249/95).

b) Extinção da correção monetária dobalanço – impedindo que as empresascapitalizadas continuassem a deduzir oresultado devedor dessa correção dosseus lucros. Esta medida tem geradomuitas distorções nos balanços dasempresas, que permanecem semqualquer atualização, há mais de 8 anos,gerando, inclusive, pagamento detributos sobre lucros irreais pela vendade seus ativos.Além disso, não podendo mais con-tabilizar a correção monetária dobalanço, as empresas com situaçãopatrimonial positiva ficaram im-pedidas e/ou desobrigadas dereservar parte dos seus lucros parapreservar seu patrimônio e a con-tinuidade de suas operações (art. 4º,da lei 9249/95).Os valores dedutíveis do Lucro Real,ainda pendentes de compensação,como, por exemplo, os prejuízos fiscaisapurados em exercícios anteriores,

“Fica evidente que o retornoda tributação de 15% sobre

os lucros e dividendosdistribuídos é altamenteinconveniente, injusto

e desestimulante”

Marcelo Ventura

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“O Brasil precisa tomarmedidas urgentes para

melhorar o ambiente legal einstitucional oferecido aosnegócios novos e antigos e

evitar as que agravemainda mais a situação”

também passaram a não ser corrigidos,gerando uma enorme perda para asempresas, exatamente porque eramobrigadas a atender as restrições danormas legais vigentes em relação aosvalores a compensar.

c) Fixação da incidência do imposto derenda de 15% na fonte, sobre osrendimentos de aplicação financeira derenda fixa – auferidos por qualquerbeneficiário, inclusive pessoa jurídicaisenta (art. 11, da Lei 9.249/95).

d) Vedação de deduções do Lucro Real –que eram permitidas, anteriormente(art. 13, da lei 9249/95).

e) Vedação de exclusão do Lucro daExploração – em relação às atividadesmonopolizadas de que tratam o § 2º, doartigo 2º, da Lei 6264/75, e o § 2º, doartigo 19, do Decreto-lei 1598/77, com aredação dada pelo Decreto-lei 1730/79.

f) Majoração dos percentuais de cálculodo Lucro Presumido – passaram a serexigidos os seguintes percentuais:

• 1,6% para revenda, para consumi-dores de combustível derivado depetróleo, álcool etílico carburante egás natural;

• 8% para atividades comerciais, servi-ços hospitalares e transporte de cargas;

• 16% para prestação de serviços detransporte em geral, exceto de cargas;

• 32% para a prestação de serviços emgeral, intermediação de negócios,administração, locação ou cessão debens imóveis, móveis e direitos dequalquer natureza; prestação cumu-lativa e contínua de serviços deassessoria creditícia, mercadológica,gestão de crédito, seleção de riscos,administração de contas a pagar e areceber, compra de direitos credi-tórios resultantes de vendas mercantisa prazo ou de prestação de serviçosdenominados de factoring.

2) Contribuição Social sobre oLucro Líquido

a) Alíquota majorada a partir de janeiro/96 – para 18%, aplicável às entidadesfinanceiras, e para 8%, aplicável àsdemais empresas.

b) Vedação de deduções da base de cálculo– que eram permitidas, anteriormente(art. 13, da lei 9249/95).

Além dos aumentos de tributaçãointroduzidos, a partir de 1996, pela Lei9249/95, muitos outros tributos foramcriados ou majorados ao longo dosúltimos 8 anos. Alguns exemplo são oPIS, que aumentou a alíquota de 0,65%para 1,65%, e a Cofins, que foiimplantada com a alíquota de 2%,passou para 3% e foi aumentada para7,6%, neste ano, para as empresastributadas pelo lucro real.

Muitas outras medidas, como amanutenção da CPMF em 0,38% e oaumento da CIDE, também ampliarambastante a carga tributária brasileira,que deve atingir, em 2004, o expressivopercentual de 41% do PIB.

Diante do quadro apresentado, ficaevidente que o retorno da tributação de15% sobre os lucros e dividendosdistribuídos é altamente inconveniente,injusto e desestimulante dos antigos enovos investimentos.

Além disso, esta tributação adi-cional sobre os lucros distribuídos ao

titular ou sócios das empresas optantespelo Simples ou Lucro Presumido podeinviabilizar inúmeros micros e pequenosnegócios. É importante ressaltar que, paraessas empresas, é preciso manter umtratamento diferenciado, pois elas têmsido a solução de sobrevivência nestaépoca de recessão econômica, carac-terizada pelas reduzidas chances derecolocação dos desempregados nomercado de trabalho.

Além disso, os micros e pequenosnegócios não têm conseguido gerar o re-torno financeiro em relação ao capital etrabalho exigidos na sua operacio-nalização e já suportam tributação,burocracia fiscal e multas excessivas, quenão levam em conta as suas dificuldadese o seu reduzido porte econômico.

O Brasil precisa tomar medidasurgentes para melhorar o ambiente legale institucional oferecido aos negóciosnovos e antigos e evitar as que agravemainda mais a situação, como esta quepropõe o retorno à tributação dos lucrosdistribuídos que, se aprovada, represen-tará mais um aumento de cargas tributáriae burocrática para as empresas.

Todos esses argumentos foramapresentados pela Fenacon, num do-cumento entregue ao relator do Projetode Lei n.º 1129/03, sugerindo que omesmo seja rejeitado, porque, além deser altamente prejudicial aos empreen-dedores brasileiros, é, também, umdesestímulo para novos investimentosnacionais ou estrangeiros.

Marta Arakaki é contabilista,advogada especializada em

Direito Empresarial, assessora tributária da Fenacon e coordena o

Grupo de Estudos sobre Assuntos Tributários do CFC

[email protected]

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14 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

Por José Antônio Patrocínio

à luz do direito

Com a promulgação da Lei Comple-mentar n.º 116, em 31 de julho de 2003,instaurou-se grande polêmica a despeito dapermanência ou não do regime de tri-butação diferenciado das SociedadesUniprofissionais pelo Imposto Municipalsobre Serviços, previsto no parágrafo 3º doartigo 9º do Decreto n.º 406/1968, com re-dação dada pelo artigo 2º da Lei Comple-mentar n.º 56 de 15 de dezembro de 1987.

Nesse regime, o ISS é calculado pormeio de alíquotas fixas em função danatureza do serviço ou de outros fatorespertinentes, nestes, não compreendidas aimportância paga a título de remuneraçãodo próprio trabalho. As sociedades cujoimposto deve ser calculado observando-se essas regras são as seguintes:

a)médicos, inclusive análises clínicas,eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia econgêneres;

b)médicos veterinários, enfermeiros,obstetras, ortópticos, fonoaudiólo-gos, protéticos (prótese dentária);

c)contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidadee congêneres;

d)agentes da propriedade industrial;e)advogados;f) engenheiros;g)arquitetos, urbanistas, agrônomos;h)dentistas;i) economistas;j) psicólogos.

Importante lembrarmos que esseregime diferenciado de tributação,como regra excepcional que con-vivia harmoniosamente com a regrageral do ISS, foi recepcionado pela atualConstituição Federal. Nesse sentido,temos o enunciado da Súmula 663 doSupremo Tribunal Federal.

Em que pese o fato de muitos mu-nicípios interpretarem de forma contrária,a verdade é que esse sistema não foi

As sociedades uniprofissionaise o caráter empresarial

“Não há dúvida de quea tributação fixa é muitomais vantajosa do que

aquela em que o ISS incidesobre o preço do serviço”

revogado pela Lei Complementar 116/2003, nem expressamente, tampouco,tacitamente. E é exatamente esse o

entendimento que prevalece na doutrina,ou seja, o ISS das sociedades prestadorasdos serviços que mencionamos nãoincidirá sobre o preço do serviço.

Pois bem, definida a forma de tri-butação desses profissionais resta-nosanalisar outra questão, também polêmicae bastante tormentosa. Trata-se do caráter

empresarial da prestação dos serviços, oqual, de acordo com a jurisprudência pre-dominante, pode descaracterizar a socie-dade, fazendo com que a base de cálculodo ISS passe a ser a sua receita bruta.

Não há dúvida de que a tributação fixaé muito mais vantajosa do que aquela em

que o ISS incide sobre o preço do serviço.Justamente por isso é que os interessesse contrapõem, ou seja, de um ladomuitos contribuintes querendo en-quadrar-se no sistema e, de outro, o Fiscoinstituindo regras para disciplinar ereduzir o número de beneficiários.

Com esse objetivo, portanto, encon-traremos na maioria das legislaçõesmunicipais regulamentação de cri-térios e requisitos que buscam, aindaque indiretamente, definir ou iden-tificar caráter empresarial na pres-tação dos serviços.

Não há uma definição precisa decaráter empresarial. O que a Lei traz sãoos requisitos que possibilitam determinarse os sócios prestam serviços espe-cializados, com responsabilidade e deforma pessoal. Esses critérios é queindicam se há um caráter empresarial naprestação dos serviços.

Prestar serviços comcaráter empresarial vemsendo decisivo para afastaro direito ao tratamentodiferenciado e mais favo-recido. Havendo o desvir-tuamento de sua natureza,a sociedade adquire caráterempresarial e fica sujeitaao ISS calculado sobre opreço do serviço.

Abordaremos a seguiros principais requisitosque, previstos nas leismunicipais, possuem adifícil finalidade de iden-tificar o caráter empresarialdas sociedades.

1) Profissionais habilitados aoexercício da mesma atividadeTodos os profissionais que exerçam as

atividades em nome da sociedade, sejameles sócios, empregados ou não, deverãoestar habilitados ao exercício da mesmaatividade. É o que caracteriza a chamada

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 15

“A exploração pela sociedadede mais de uma atividade

profissional é um indício deque a mesma adquiriu uma

estrutura empresarial.Assim, perde o direito aotratamento diferenciado”

FiscoSoft

Sociedade Uniprofissional. Sociedadesconstituídas por advogados e conta-bilistas, por exemplo, ficarão sujeitas aoISS calculado sobre o preço do serviço.

2) Sócios que prestem serviçosde forma pessoalTodos os sócios deverão prestar serviços

em nome da sociedade de forma pessoal.A responsabilidade de cada profissionaltambém deve ser pessoal, de acordo com alegislação específica de cada profissão.

É comum encontrarmos profissionaisque apenas constam do quadro societário,sem qualquer participação na prestaçãodos serviços. O fato do profissionalestabelecer-se como sócio em diversassociedades, sem exercer a atividade deforma pessoal, pode ser um indício docaráter empresarial da sociedade.

3) Sócio pessoa jurídicaA sociedade que possua em seu quadro

societário pessoa jurídica não faz jus ao Re-gime Tributário mais favorecido para re-colhimento do ISS. Nesse caso, também ficacaracterizada a ausência do trabalho pessoal.

4) Sejam sócias de outrasociedadeTambém é requisito essencial para o

tratamento diferenciado, que a socie-

dade não conste do quadro societário deoutra sociedade, ainda que essa outraseja uma empresa. Ocorrendo essahipótese, o ISS deverá ser recolhido combase no preço do serviço.

5) Desenvolvam atividadediversa daquela a queestejam habilitadosprofissionalmente os sóciosA sociedade deverá prestar apenas e

exclusivamente os serviços para os quaisos seus sócios sejam habilitados profissio-nalmente. Sociedades compostas poradvogados devem exercer exclusivamenteserviços advocatícios. Sempre que asociedade se dispuser a prestar serviçosdistintos daqueles para os quais os seussócios possuam habilitação, esta ficarásujeita ao recolhimento do ISS com baseno preço do serviço.

6) Existência de sócio que delasparticipe tão somente paraaportar capital ou administrarRequisito que está diretamente re-

lacionado com a necessidade dos sóciosprestarem os serviços de forma pessoal.Naquelas sociedades em que, embora osócio possua habilitação profissional, eleapenas participe para administrar ouaportar capital, estará evidenciado ocaráter empresarial.

7) Explorem mais de umaatividade de prestaçãode serviçosA exploração pela sociedade de mais

de uma atividade profissional é um indíciode que a mesma adquiriu uma estrutura

empresarial. Assim, perde o direito aotratamento diferenciado.

8) Número excessivo deempregadosConsiderando que é fundamental que

a prestação de serviços ocorra de formapessoal, ou seja, para cada sócio in-dividualmente, a existência de um grandenúmero de funcionários ou empregadosdiretamente relacionados com aprestação dos serviços pode indicar aexistência de uma estrutura organi-zacional impregnada pelo caráter em-presarial. A comprovação desse elementopode descaracterizar a sociedadealterando a forma de tributação.

Posicionamento doJudiciário

Encontraremos na jurisprudênciados Tribunais Superiores diversasdecisões que afastaram o tratamentoprivilegiado das sociedades com baseno caráter empresarial. Esse argumentotem sido fundamental para determinara forma de tributação desses pro-fissionais. Dentre as muitas decisõesnesse sentido, destacamos:

a) STF – 1ª Turma – RE 105273-2/SPb) STF – 1ª Turma – RE 105854-4/SPc) STF – 1ª Turma – RE 88531/ESd) STF – 2ª Turma – RE 102129/SP

José Antônio Patrocínio é especialistaem ISSQN, agente Fiscal de Rendas Municipal

de Americana-SP e consultor do siteFISCOSoft On Line

www.fiscosoft.com.br

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16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

publicado & registrado

Registrar empresa podeficar mais simples

O caderno A11 do jornal GazetaMercantil, do dia 14 de junho, publicou,em São Paulo, notícia referente à entregadas propostas do segmento empresarialpara simplificar o registro, legalização ebaixa de empresas, no Brasil, para osecretário de Desenvolvimento da Pro-dução do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, CarlosGastaldoni (ver matéria na página 6).

A matéria lembra que o trabalho,visando facilitar a criação de empresas emelhorar o relacionamento das mesmascom o poder público, foi iniciado após umconvite feito pelo Ministério doDesenvolvimento por intermédio daSecretaria do Desenvolvimento daProdução e do Ministério da Fazenda paraque a Fenacon e o CFC, representando o

segmento empresarial usuário dosserviços públicos, participassem dodesenvolvimento e implementação doprojeto denominado ‘Simplificação eRacionalização do Registro e da Le-galização de Empresas’.

A publicação, uma das mais im-portantes da área de negócios do país,destacou a importância da criação de umaplicativo cadastral eletrônico unificadodas pessoas jurídicas, integrando osórgãos da União, Estados e municípios.Outro ponto citado foi a proposta derepasse automático das informaçõesobtidas pelas juntas comerciais, tambémpor meio eletrônico, para as receitasestadual e municipal, Ministério doTrabalho, INSS, Secretaria da ReceitaFederal e demais órgãos.

O represen-tante da Dele-gação Confedera-tiva da Fenaconjunto à CNC,Pedro CoelhoNeto, registrou aindignação daentidade a res-peito da altacarga tributáriasobre as em-presas de servi-

ços contábeis e da burocracia brasileira ementrevista concedida à Revista Brasileira deContabilidade (RBC), editada pelo CFC.

A edição n.º 146 de março/abril trouxe setepáginas compostas por imagens e declaraçõesfeitas ao jornalista William Passos, que

Coelho Neto atacaalta carga tributária eburocracia à RBC

apontaram também um balanço da gestão2000/2004 do ex-presidente da entidade.

Coelho Neto lembrou que a ReformaTributária aprovada em 2003 piorouviolentamente a vida dos empresários dosegmento, trazendo a obrigatoriedade deretenção na fonte dos impostosfederais para as empresas deprofissões regulamentadas eatingiu duplamente tais empre-endedores: “como contribuintespassaram a antecipar seusimpostos e como prestadores deserviços tiveram a já insu-portável burocracia aumen-tada”, argumentou.

Portanto, salientou a impor-tância de se fazer uma ReformaTributária ampla, com redução

De acordo com a reportagem daGazeta Mercantil, publicada em SãoPaulo, no dia 23 de junho, até de-zembro, o governo federal substituiráo sistema operacional Windows peloseu concorrente de código aberto Linuxem cinco ministérios (Cidades, Minase Energia, Cultura, Ciência e Tecno-logia e Comunicações).

A informação foi revelada pelopresidente do Instituto Nacional de Tec-nologia da Informação (ITI), SérgioAmadeo, durante o X Conip – Congres-so de Informática Pública, ao jornalistaAluísio Alves. A medida refere-se àimplementação dos softwares livres,que estão disponíveis gratuitamente nainternet, como o Linux.

O objetivo maior da mudança,segundo depoimento do presidente doITI ao jornal, é livrar os cidadãos queutilizam os serviços públicos da obri-gatoriedade de ter o Windows(Microsoft). Conforme salientou a ma-téria, alguns serviços federais na internetsó podem ser acessados por quem utilizao sistema operacional da Microsoft.“Queremos acabar com a reserva demercado”, disse Amadeo ao repórter.

Cincoministérios vãoaderir ao Linux

do número de tributos, ampliação da basecontributiva, redução da carga tributáriae simplificação da metodologia dearrecadação, para que as micro e pequenasempresas tenham condição de sedesenvolver.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 17

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tributação

Orientar os empresários queatuam na área de importação sobreos principais aspectos das novascontribuições incidentes sobre aimportação. Essa foi a proposta dopainel expositivo realizado no dia30 de junho, em São Paulo.Promovido pela consultoriajurídica Caminho Legal, o painel‘PIS/Pasep e Cofins – Importação– Aspectos jurídicos, econômicose impropriedades da Lei 10.865/04’ contou com diversos empre-sários do setor.

Os consultores do Caminho Le-gal fizeram uma explanação sobrea Lei 10.865, recentementeaprovada pelo Congresso Na-cional, a partir de modificações naMedida Provisória 164, editada afim de instituir duas novas co-branças: PIS/Pasep-Importação eCofins-Importação.

Segundo o consultor EduardoMonte i ro Bar re to , as novas‘contribuições sociais’ seriamindevidas por apresen ta reminconstitucionalidades e vícios.

Painel discute PIS/Pasepe Cofins na importação

“Os princípios e garantias docontr ibuinte são desconside-rados, em completo desrespeitoao Es tado Democrá t ico deDireito, e tudo em nome dosin te resses a r recada tór ios doinsaciável Fisco”.

O painel teve a presença do entãovice-presidente da Região Sudeste daFenacon e atual diretor de Tecnologiae Negócios da entidade; NivaldoCleto; e dos juizes contribuintes doTribunal de Impostos e Taxas de SãoPaulo, José Eduardo Monteiro deBarros e Fuad Achcar.

Outros especialistas presentesforam: Pedro Constantino Evan-gelinos, presidente da Abrava -Associação Brasileira de Refri-geração, Ar Condicionado, Venti-lação e Aquecimento e da Sindratar -Sindicato das Indústrias de Re-frigeração, Aquecimento e Trata-mento do Ar; e Ricardo Lerner,diretor da Fiesp e da Ajesp.

Fonte: Assessoria decomunicação

De acordo com Instituto Brasileiro dePlanejamento Tributário, o resultado daarrecadação de maio de 2004, divulgado pela SRF,no dia 21 de junho, é a prova inequívoca de que anão-cumulatividade da Cofins provoca aumentoda carga tributária e traz danos ao mercadonacional. Segundo o presidente do IBPT, GilbertoLuiz do Amaral, o resultado aponta que a Cofinsteve crescimento real de mais de 20% nosprimeiros 5 meses do ano, sendo que, emsomente 3 meses, é que houve reflexos da novalegislação deste tributo.

Amaral avalia que, se comparadas àarrecadação de março, abril e maio de 2004,com o mesmo período de 2003, o aumento foide mais de 30% em termos reais. O quecomprova que a não-cumulatividade da Cofinsrepresentará mais de R$ 10 bilhões extras parao caixa da União. Adicionando o ganho com aCofins sobre importações, a arrecadaçãoextraordinária ultrapassará a casa dos R$ 13bilhões em 2004. Somente esse tributoprovocará um aumento da carga tributária emrelação ao PIB de 0,8 ponto percentual.

Cofins aumentaarrecadaçãodo governo

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18 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

sistema fenacon

Nova diretoria daFenacon toma posseem São PauloCarlos José de Lima Castro e diretores assumem ocomando da federação para o triênio 2004/2007

Cerca de 450 pessoas prestigiaram asolenidade de posse da nova diretoria daFenacon, ocorrida no último dia 08 dejulho, no tradicional Buffet Torres, nacapital paulista. A nova gestão foi eleitapor unanimidade pelos presidentes dossindicatos filiados durante a AssembléiaGeral Extraordinária do Conselho deRepresentantes, realizada no dia 21 de

maio, em Brasília/DF. O novo presidenteda federação, Carlos Castro, vice-presidentes e diretores assumiram ostrabalhos no dia 1º de julho.

A política teve destaque especial nodiscurso do presidente empossado.“Podemos e devemos, com o nossoexemplo, mostrar aos governantes e àsociedade civil que as taxas de jurosextorsivas, a alta carga tributária, ainsegurança, o desemprego e a poucaseriedade na gestão do bem público nãosão sinônimos de desenvolvimento e

prosperidade e quecontabilidade comausteridade são oscaminhos que deverão ser percorridospara alcançarmos o nosso ideal”,ressaltou Carlos Castro, agradecendoaos colegas o apoio que recebeu paraassumir os trabalhos da federação nospróximos três anos.

“O Annibal (de Frei-tas), o Irineu (Thomé),e o Eliel (Soares dePaula) foram os queconstruíram a base paraque nós tivéssemosêxito nessa missão queacabamos de cumprir”,lembrou o presidenteda Fenacon, PedroCoelho Neto, citandoos ex-presidentes dafederação. “É evidenteque cada presidentetem o seu modo deadministrar e nós pro-curamos cumprir nossoobjetivo de formatransparente”.

CoelhoNeto também citou todosaqueles que contribuírampara o sucesso da primeiraadministração do novomilênio. “Foi uma gestãototalmente participativa,primada pela ética. Isso foidito no dia 5 de janeiro de2001, quando fizemos umplanejamento estratégicocoordenado pelo nosso as-sessor Paulo Veras. Emnome dele, eu saúdo todos os

assessores da Fenacon que contribuíramconosco nesse período”, disse.

Balanço positivoO presidente da Fenacon fez um breve

balanço de sua gestão, citando parceriasfirmadas com outras entidades,campanhas nacionais, como a inclusão dasempresas de serviços no Simples e contrao aumento da carga tributária, publicaçãode manuais como o do Novo Código Civile sobre o Simples, implantação do sistemade gerenciamento sindical TCS para ossindicatos filiados, participação dediscussões junto aos órgãos públicos paradiminuir a burocracia, realização deseminários e teleconferências.

Também mereceu destaque, atransferência da federação para uma sedeprópria na capital federal, o aprimo-ramento dos meios de comunicação, comoa Revista Fenacon em Serviços, o PressClipping e o Fenacon Informa, entreoutras ações. “Fizemos muito mais do que

imaginávamos fazer ereconhecemos que issosó foi possível pelo fatode termos uma diretoriacompetente, disponível edisposta a assumir de-safios”, completou.

Luta contínuaEm seu discurso, o

presidente do Sescon/SP, Antonio Marangon,criticou as dificuldades

Mesa da solenidade de posse: a partir da esq., AntonioMarangon, Carlos Castro, Pedro Coelho Neto, Martonio AlvesCoelho e Arnaldo Faria de Sá

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O presidente da Fenacon, empossado, Carlos Castro,discursa para cerca de 450 pessoas, entre empresários,lideranças sindicais, representantes da classe contábil,autoridades e políticos de todo o país

Pedro Coelho Neto:gestão participativa,primada pela ética

por Fernando Olivan Viera

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 19

impostas pelo Gover-no aos micro e peque-nos empresários esalientou a impor-tância dos segmentosrepresentativos para amudança do quadroatual. “Nós, que com-pomos o Sistema Fe-nacon, temos nos em-penhado muito junto aopoder público, princi-palmente com o apoiode deputados que estãosempre conosco, para dar umbasta a esse descaso”.

Marangon lembrou daforça dos que produzem,

como impulsionadores do desen-volvimento do País. “Somos um povotrabalhador, persistente e determinadoque precisa de governantes de visão,com propósitos definidos e pulso firme.Prova disso é que o país caminha nosdescaminhos dos dirigentes, pois mêsapós mês o superávit da balançacomercial aumenta graças aos bra-

sileiros que sededicam aomercado inter-nacional, ex-portando seusprodutos, quersejam indus-triais, agrícolasou pecuários”.

UniãoO evento foi

marcado porhomenagens e presenças de empresários,lideranças sindicais, representantes daclasse contábil, autoridades e políticos detodo o país. O presidente do Conselho Fed-eral de Contabilidade, José Martonio AlvesCoelho, que integrou a mesa de abertura,comemorou, durante seu discurso, o fatode estar ocorrendo uma transição entreamigos e profissionais, em benefício daclasse contábil.

“Eu acompanhei muito de perto otrabalho do Pedro (Coelho Neto) com asua diretoria e vi o quanto de seriedade

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foi computada dentro desses anos degestão, na luta contínua para a pontuaçãoda nossa profissão. Tenho certeza absolutaque o Carlos (Castro), com os seusdiretores e vice-presidentes, dará con-tinuidade a essa gestão, em benefício dosegmento de serviços contábeis”.

O presidente do CFC homenageou odeputado federal Arnaldo Faria de Sá

(PTB-SP), quetambém in-tegrou a mesa.“O deputadotem trabalhadoconjuntamenteem benefícioda classe con-tábil no Con-gresso Nacio-nal. Gostaria derender as nos-sas homena-gens pelo tra-balho, princi-palmente embenefício daqualidade da

Antonio Marangonrepresentou todos os 37sindicatos integrantes doSistema Fenacon

Martonio AlvesCoelho: gestão daFenacon foicaracterizada pelaseriedade e lutacontínua para apontuação daprofissão contábil

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20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

segmentos: o das empresas de serviçoscontábeis e o das empresas de asses-soramento, perícias, informações e pes-quisas, com mais de 70 atividades eco-nômicas, segmentos estes pertencentes aotão combatido setor de serviços.

Para tanto, juntamente com 12 colegasque tomam posse comigo, formaremosuma diretoria imbuída e determinada emfortalecer a nossa representatividadepolítica de nossa Federação e em ajudara consolidar os sindicatos de nossa base.

Desenvolver é crescer e a expansão darepresentatividade é fundamental paraque possamos definitivamente ocupar onosso espaço merecido e de direito.

Podemos e devemos, com o nossoexemplo, mostrar aos nossos governantese à sociedade civil que taxas de juros ex-torsivas, alta carga tributária, insegu-rança, desemprego e a pouca seriedadena gestão do bem público não são si-

Tomar posse, nesta noite, da pre-sidência da Fenacon, é para mimmotivo de orgulho e honra, além,obviamente, de me deixar bastanteemocionado. Orgulho porque aFenacon é uma entidade de referêncianacional, composta por 37 sindicatosfiliados e com representação em todosos rincões de nosso país.

Honra porque pre-sidi-la significa ter aoportunidade de de-fender os interessesde dois grandes

classe contábil. Nosso agradecimento emnome dos 346 mil profissionais de conta-bilidade”, constatou Alves Coelho.

“Eu tenho oportunidade,como deputado, de estar emeventos de várias categorias,mas, certamente, a dos contabi-listas, a qual eu pertenço, mepermite fazer uma avaliaçãoextremamente positiva. Nós for-mamos efetivamente uma gran-de família”, disse Faria de Sá.O parlamentar acrescentou, ain-da, que a diminuição das exi-gências, da burocracia e doexcesso de obrigações por partedos órgãos públicos é possívelpelo empenho e determinaçãoda classe contábil.

PresençasA solenidade de posse foi

seguida por um jantar dançante

e de confraternização. Estiveram pre-sentes os ex-presidentes da Fenacon,

Annibal de Frei-tas (gestão 1991/1994), Ir ineuThomé (gestão1995/1997) eEliel Soares dePaula (gestão1998/2000); doCFC, José Se-rafim Abrantes;os presidentes doCRC de São Pau-lo, Luiz CarlosVaini; do Paraná,Mauricio Fer-nando CunhaSmijtink; SantaCatarina, NilsonJosé Goedert; doRio Grande doSul, Enory LuizSpinell i ; Ma-

Arnaldo Faria de Sá:empenho e determinaçãoda classe contábil vêmsendo preponderante paraa diminuição dasexigências, da burocraciae do excesso deobrigações por parte dosórgãos públicos

nônimos de desenvolvimento eprosperidade e que contabilidadecom austeridade são os caminhos quedeverão ser percorridos para al-cançarmos o nosso ideal.

Como não poderia deixar de fazer,agradeço a todos os que direta ou in-diretamente confiaram em nós, e nosconduziram para mais esta missão.Agradeço aos meus colegas de gestãoque confiaram em nossos ideais.

Agradeço também a todo o apoioque tenho recebido de meus irmãos,meus filhos, minha mãe e da minhanoiva. Por fim, rogo a Deus queilumine os nossos caminhos, quenos proteja e nos dê discernimentopara que possamos tomar asmelhores decisões.

Carlos José de Lima CastroPresidente da Fenacon

Gestão 2004/2007

sistema fenacon

Discurso de posse

ranhão, José Wagner Rabelo Mesquita,e do Pará, Delfina Maria Melo Vieira.

Pelo CFC, participaram os vice-pre-sidentes Técnico, Irineu De Mula, e deAdministração, Antônio Carlos Dóro; odeputado constituinte José MariaEymael; o assessor da presidência daJunta Comercial do Estado de São Paulo,Celso de Souza Azzi, representando opresidente Marcelo Manhães deAlmeida, entre outros representantes daclasse contábil e empresarial.

Foram recebidos telegramas ecorrespondências de congratulações dosgovernadores de São Paulo, GeraldoAlckmin; de Minas Gerais, Aécio Neves,e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto;dos presidentes do Sebrae nacional,Silvano Gianni; da Junta Comercial doDistrito Federal, João Carlos Montenegro;da OAB/SP, Luiz Flavio Borges D´Urso;da Fiesp, Horácio Lafer Piva; da TrevisanAuditoria, Antoninho Marmo Trevisan, en-tre outras autoridades.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 21

Copan

Galeria de imagens

Políticos presentes à solenidade de posse: na foto, à esq., opresidente da Fenacon, Carlos Castro, recebe cumprimentos dodeputado Arnaldo Faria de Sá e, ao lado, do deputadoconstituinte José Maria Eymael

Carlos Castro, com a noiva, Gisleine, que, ao lado,recebe homenagem de Dona Teresa, esposa do ex-presidente Pedro Coelho Neto

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Pedro Coelho Neto entrega certificado de agradecimento à sua diretoria. Na foto, a partir da esq., os conselheiros fiscais, JodovalLuiz dos Santos e Antonio José Papior, os vice-pres. regionais, Luiz Valdir Slompo de Lara, José Geraldo Lins de Queirós (vice-pres.regional da atual gestão), Antonio Gutenberg Morais de Anchieta (diretor Administrativo da atual gestão), o diretor, Haroldo SantosFilho, o pres. do Sescap/PE, Adelvani Braz, representando o conselheiro fiscal José Carmelo Farias, o ex-vice-pres. regional (atualpres. do Sescon/SP), Antonio Marangon, Pedro Coelho Neto, o vice-pres. regional Nivaldo Cleto (diretor de Tecnologia e Negócios daatual gestão), os diretores Roberto Wuthstrack (diretor Financeiro da atual gestão), Horizon Faria de Almeida, Sauro Henrique deAlmeida (vice-pres. regional da atual gestão), José Rosenvaldo Rios e José Eustáquio da Fonseca e o ex-vice-pres. regional (atualpres. do Sescap/PR), Mário Elmir Berti

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22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

sistema fenacon

O mapa da Fenacon

Membro ‘Adherente Individual de laAsociación Interamericana de Contabilidade’,desde 2000, é contador com mestrado emCiências Contábeis e Atuarias pela PUC - SP.Empresário da contabilidade, sócio doEscritório Contábil Anchieta Ltda., desde 05/04/82, sucedeu seu pai na organizaçãofundada em 03/10/49.

Iniciou suas atividades nas entidades declasse como diretor segundo-tesoureiro da‘Aescon-SP’, no triênio de 90 a 93, e presidentena gestão 01/03. Desde 1993 atuou comodiretor do Sescon-SP, tendo exercido os car-

gos de segundo-tesoureiro, vice-presidente Financeiro, vice-presidente, de1998 a 2000, e presidente, na gestão de 2001 a 2003.

Articulista, perito judicial, palestrante, Carlos Castro é um doscoordenadores do MasterVisor, sistema de gestão de organizações contábeis,desenvolvido pela FEA-USP, com o patrocínio do Sescon-SP. Foi co-autor dolivro ‘Obrigações e Tributos das Pessoas Jurídicas e Equiparadas - Guia doUsuário dos Serviços Prestados pelos Contabilistas’, editado pelo CRC-SP.

No 3º Setor, atua como conselheiro do Conselho Gestor no ProgramaDegrau, Geração de Redes da Sociedade Civil, promovido pela ACSP, Facespe Rebraf, desde março de 2002.

Presidente: Carlos José de Lima Castro - SP

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Vice-presidente Institucional:Valdir Pietrobon - PR

Bacharel em Ciências Contábeis e empresáriocontábil, foi diretor Financeiro do Sescap-PR (gestão92/94), conselheiro do CRC/PR (gestão 94/97) epresidente do Sescap/PR (gestão 98/03).

Vice-presidente da Região Sul:Renato Francisco Toigo - RS

Mestre em Contabilidade e Auditoria, empresáriocontábil e professor universitário, foi presidente doSindicato dos Contabilistas de Caxias do Sul/RS (gestão87/89), da Federação dos Contabilistas do RS (gestão89/92), do Sescon/Caxias do Sul (gestão 95/97) e vice-presidente da CNPL (gestão 90/93).

Vice-presidente da RegiãoCentro-Oeste: Laércio Jacomélli - MS

Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduado emAdministração e Auditoria Contábil e Financeira, empresáriocontábil e instrutor de cursos junto ao Sesc/MS, foipresidente do Sescon/MS (gestão 01/04), conselheiro doCRC/MS (gestão 02/05) e presidente do Sescon/MS(gestão 01/04).

Vice-presidente da Região Norte:Carlos Alberto do Rego Correa - PA

Bacharel em Ciências Contábeis, empresáriocontábil e professor universitário, foi presidente doSescon/PA (gestão 99/04).

Diretor Administrativo:Antonio Gutenberg Morais deAnchieta - DF

Bacharel em Ciência Contábeis, empresário contábile conselheiro fiscal da CNC, foi presidente do Sescon/DF (gestão 98/00) e vice-presidente da Fenacon paraas Regiões Centro-Oeste e Norte (gestão 01/04).

Diretor Financeiro:Roberto Wuthstrack - SC

Bacharel em Ciências Contábeis e Economia eempresário contábil, foi presidente do Sindicato dosContabilistas de Joinville/SC (gestão 90/92) e doSescon/SC (gestão 98/00), diretor secretário do Sescon/SC (gestões 92/94 e 95/97) e diretor Administrativo daFenacon (gestão 01/04).

Conselho FiscalEfetivos:

Suplentes:Maciel Breno Schiffler - RJValmir Madázio - SPAlmir Dias de Souza - PE

Diretoria suplenteOsias Chasin - SPBruno Ricardo de Souza Lopes - PRReinaldo Aparecido Domingos - SP

SérgioApprobato

Machado - SP

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Paulo Bento - PRFernando César Passos Lopo - BAAntonino Ferreira Neves - GORonaldo Geraldo de Castro - MGLuiz Valdir Slompo de Lara - PRAntonio Luiz Amorim Araújo - TOJoão Aramayo da Silva - ROWladimir Alves Torres - SEAderaldo Gonçalves doNascimento Junior - PBAnastácio Costa Mota - AL

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DelegaçãoConfederativa

Efetivos:Carlos José de Lima Castro - SPPedro Coelho Neto - CE

Suplentes:Irineu Thomé - SPValdir Pietrobon - PR

Vice-presidente da Região Nordeste:José Geraldo Lins de Queirós - PE

Bacharel em Ciências Contábeis e empresáriocontábil, foi presidente do Sescon/PE (gestão 93/96),conselheiro do CRC/PE (gestão 96/99), diretor daAssociação Comercial de Pernambuco (gestão 94/96)e vice-presidente da Fenacon para a Região Nordeste(gestão 01/04).

Diretor de RelaçõesInstitucionais:Urubatam Augusto Ribeiro - CE

Bacharel em Ciências Contábeis e empresáriocontábil, é diretor de assuntos técnicos do Ibracon e foipresidente do Sescon/CE (gestão 01/04).

Vice-presidente da Região Sudeste:Sauro Henrique de Almeida - MG

Bacharel em Ciências Contábeis e empresáriocontábil, foi diretor do Sindicato dos Contabilistas deBelo Horizonte, conselheiro do CRC/MG, diretorsuplente do Sescon/MG e diretor de AssuntosLegislativos e do Trabalho da Fenacon (gestão 01/04).

Diretor de Tecnologia e Negócios:Nivaldo Cleto - SP

Bacharel em Ciências Contábeis e Engenharia eempresário contábil, foi diretor do Sescon/SP, presidenteda Junta Comercial do Estado de São Paulo (gestão 01/02), diretor de Tecnologia e Negócios da Fenacon(gestão 01/03) e vice-presidente da Fenacon para aRegião Sudeste, em 2004.

Diretora de Assuntos Legislativose do Trabalho:Aparecida Teresinha Falcão - SP

Bacharel em Ciências Contábeis e empresáriacontábil, foi conselheira do CRC/SP e presidente doSescon/SP (gestão 98/00).

Diretor de Eventos:Carlos Roberto Victorino - SC

Pós-graduado em Gerência Contábil e Audito-ria, empresário contábil e sócio fundador da RedeNacional de Contabilidade, foi conselheiro do CRC/SC e presidente do Sescon/Blumenau (gestões97/00 e 00/04).

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eventos

Qualidade de vida eprestação de serviçosV Enescap/Centro-Oeste apresenta fórmulas para resultados desucesso profissional e pessoal

Administrar a carreira profissional,com constante atualização, e contribuirpara uma vida melhor, através daprestação de serviços à sociedade.Esses foram dois dos assuntos quemarcaram a quinta edição doEncontro das Empresas de Ser-viços Contábeis, Assessoramento,Perícia, Informações e Pesquisasda região Centro-Oeste do Brasil,realizado nos dias 17 e 18 de junho,no Centro de Convenções Ar-quiteto Rubens Gil de Camillo, emCampo Grande/MS.

Com o tema central ‘Empresasde Serviços: Planejando o Cres-cimento’, o evento ofereceu, aoscerca de 400 participantes, pa-lestras abrangentes apresentadaspor profissionais de renome eincentivou a integração regionalentre os sindicatos e associados.

O presidente da ComissãoOrganizadora, Laércio José Ja-comélli, durante seu discurso de boasvindas ao público, enfatizou o empenho detodos os colaboradores na realização do e-vento e aproveitou a ocasião para se despedirda presidência do Sescon/MS. Ele ocupoua pasta de vice-presidente para a RegiãoCentro-Oeste na nova diretoria da Fenacon(gestão 2004/2007).

“Tenho orgulho e imensa satisfação deter estado à frente do Sescon/MS. Procureideixar o ambiente propício ao diálogo e àparticipação. O número de empresasrepresentadas e filiadas cresceu, a receitateve um pequeno aumento e a pauta deserviços pôde ser ampliada. Esse sindicatoainda será uma das mais fortes entidadesdo Estado”, disse Jacomélli.

Mudanças“Estamos vivendo um período de

muitas mudanças e transformações que

vêm trazendo inúmeros transtornos aoambiente empresarial, social e na estruturafamiliar”, alertou o novo presidente do

Sescon/MS, Carlos Rubens de Oliveira,durante seu discurso, no qual criticou asobrigações e as multas impostas pelopoder públicoem prol de metasde arrecadação.

“O SistemaFenacon tem tra-vado uma lutaincansável emdefesa de nossosassociados re-presentados, porisso, vejo a ne-cessidade deunião cada vezmais sólida entreas entidades paraformarmos umagrande forçanacional. Aí sim,

podemos propor, reivindicar e cobrar dosnossos representantes as mudançasnecessárias ao bom andamento dasociedade e trazer harmonia e tran-qüilidade para o crescimento das empresase a criação de empregos”.

Base sólidaO presidente da Fenacon, Pedro Coelho

Neto, falou sobre a importância da rea-lização dos encontros bienais, os Enescaps,que reúnem todos os Sescon’s e Sescap’s

do país, quando sãodiscutidas novasestratégias para asempresas de ser-viços e congraçamtodo o segmentorepresentado nascinco regiões doBrasil. Pedro Coe-lho destacou, ainda,que o tamanho deuma federação re-sulta da força deseus sindicatos. “Seos sindicatos foremfortes, nós teremosuma grande fede-ração. Se os sin-dicatos forem fracos,nós teremos umafederação fraca”.

Segundo ele,as empresas também cumprem o seupapel na criação de sindicatos fortes,participativos e prestadores de serviços

à sua classe repre-sentada. “Dá umprazer imenso po-der prestar serviçoe fazer esse tra-balho de volun-tariado. É uma sa-tisfação que nós de-vemos ter enquantorepresentantes clas-sistas”, disse.

“Há um trabalhomuito grande a serfeito no SistemaFenacon. Nós temosuma diretoria com-petente que retratabem o que nós con-

Mesa da solenidade de abertura: esq. p/ a dir., Laércio Jacomélli,Antonino Ferreira Neves, Pedro Coelho Neto, Carlos Rubens de Oliveira,Elizer Soares de Paula, João dos Santos e Alcir José Bispo Salviano

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Pedro Coelho Neto recebe placa deagradecimento das mãos de LaércioJacomélli: “A diretoria que estáassumindo, com certeza, vai fazer umexcelente trabalho nesses próximostrês anos”

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 25

Paulo Veras

‘A contribuição do serviçopara uma vida melhor’

O administrador de empresas e con-sultor de qualidade da Fenacon, PauloVeras, abriu o ciclo de palestras doevento defendendo a harmonia dentrodas organizações entre donos e empre-gados. “Quem entra numa empresa deveter a noção de que está entrando numacoisa boa. Deve ser um ambiente de feli-cidade. É pura dramaturgia o empregadoalterar seu compor-tamento só em fun-ção da chegada dochefe ou dono”.

Para Veras, olucro é conseqüên-cia da qualidade devida de uma em-presa. “Muita gentese preocupa com olucro. Isso é umavisão míope, pobrede uma empresa. A qualidade de umaempresa passa pela administração deconflitos e pela realização de opor-tunidades. Quando ela é respeitada e tem

credibilidade perante seupúblico, o lucro vem comoconseqüência”.

“Que tal trabalharmos me-nos e produzirmos mais?”,sugeriu. Segundo ele, o im-portante de uma empresa é aprodução, entrega de produtoe a conseqüente satisfação docliente. “Não é preciso tra-balhar como louco. O em-presário deve pensar nisso”.

As mazelas sociais de-correntes da burocracia,

como a fome,foram criticadas pelo con-sultor. “Para o ser humano,o alimento é básico, essen-cial e elementar. Só há fomeneste país em função dasdificuldades que o própriosistema impõe à sociedade.Criar dificuldade para ven-der facilidade é safadeza”.

Sobre a relação confli-tuosa que existe entre em-

presas e governo, Veras foi taxativo. “Estáhavendo uma inversão equivocada. Ogoverno acha que os empresários e asempresas existem para servi-lo, enquanto

seguimos nesse período de gestão: umafamília. A Fenacon continua cada vez maisunida e a diretoria que está assumindo oencargo de representar os sindicatos e asempresas do segmento, com certeza, vaifazer um excelente trabalho nessespróximos três anos”, desejou PedroCoelho, que recebeu das mãos de LaércioJacomélli uma placa de agradecimento.

PresençasA mesa da solenidade de abertura foi

composta ainda pelos presidentes dosSescon’s do Distrito Federal, Elizer Soaresde Paula; Mato Grosso, João dos Santos;pelo vice-presidente do Sescon/GO,Antonino Ferreira Neves e pelo vice-

presidente do CRC/MS, Alcir José BispoSalviano, represen-tando o presidente LuizHenrique de Souza. Oevento foi promovidopelos sindicatos daRegião Centro-Oeste epatrocinado pelo CRC/MS, CEF, Prosoft eSenac e co-promovidopela Fenacon.

Estiveram presen-tes, o então vice-presi-dente da Fenacon paraas Regiões Centro-Oeste e Norte, AntônioGutenberg Moraes de Anchieta; e o recémeleito vice-presidente Institucional, Valdir

Pietrobon, representando opresidente do Sescap/PR,Mário Elmir Berti.

Também participaram doencontro, os diretores dagestão (2001/2004) daFenacon, José RosenvaldoEvangelista Rios (Eventos),e Horizon Donizett Faria deAlmeida (Financeiro); ospresidentes do Sescon/Londrina, Paulo Bento, e doCRC/PR, Maurício Fernan-do Cunha Smijtink; os vice-presidentes do Sescon/RJ,

Lindenberg Augusto da Luz, e do CRC/DF, Pedro Alves, entre diversas autoridadese representantes de entidades congraçadas.

Carlos Rubens de Oliveira:“Estamos vivendo um períodode muitas mudanças etransformações que vêmtrazendo inúmeros transtornosao ambiente empresarial”

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Palestras abordam a excelência naprestação de serviços

nós sabemos que nossocompromisso é servir a so-ciedade”, disse, defenden-do a união da classe con-tábil para combater a ‘pa-ralisia estatal’: “quem po-de combater a burocraciasão as entidades. Se a clas-se dos contabilistas, que éa mais sofrida com relaçãoa tudo isso, não se juntarpara reivindicar mudançasno Governo, não vai acon-tecer nada”, enfatizou.

Clélio Chiesa

‘Reflexão sobre atributação das empresasprestadoras de serviços’

O advogado especializado em direitotributário, Clélio Chiesa, iniciou o se-gundo dia de palestras alertando para a‘reforma silenciosa’ promovida peloGoverno, que atende, em especial, in-teresses arrecadatórios. “Essa reformaacontece desde 1988 com a aprovação daatual Constituição e de lá pra cá sempre ogoverno alterou o texto constitucional

“A qualidade de umaempresa passa pela

administração deconflitos e pelarealização de

oportunidades”

Paulo Veras abre aprogramação técnicado evento

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eventos

para aumentar a carga de impostos. Se asociedade não fizer nada, estaremoscontribuindo para o caos tributário”.

Ele citou o exemplo do IPTUprogressivo, que não existia no país. “Ogoverno alterou o texto constitucional e

hoje ele existe”, frisou. O advogadoconsidera que, com esta atitude, o governofragiliza as conquistas obtidas pelasociedade na Constituição de 88. “No fi-nal de 2002, foi inserido no CódigoTributário uma autorização no art. 116,mais especificamente no parágrafo único,com o objetivo claro de acabar com oplanejamento tributário no Brasil”, relatou.

Chiesa dis-se que todaessa situaçãoprovoca pro-blemas depostura tantodo fisco quan-to do contri-buinte. “Sem-pre que surgeum novo tex-to tributário,os empresá-rios e tributa-ristas se reú-nem para bus-car uma brecha na lei e a tradicional ‘sai-dinha’. Já o Fisco tem uma atitudeirreverente, pois cobra o recolhimento eainda diz ao contribuinte para, em casode insatisfação, procurar o Judiciário, daía disputa pode se alongar por até 30 anos”.

Para o advogado, é preciso orga-nização, consultoria e planejamentotributário para se evitar problemas com ofisco. “Eu preciso conhecer o sistema,como ele funciona e até onde eu posso ir.Por isso, o profissional terá que ter, daquipor diante, mais formação e menos

informação”. Chiesa ressalta que o quadronão é para desespero e nem pessimismoperante o Direito Brasileiro, mas alerta:“Temos que, de alguma maneira, reagircontra essa reforma silenciosa que leva auma carga tributária elevada”.

Abel Costa de Oliveira

‘Meio Ambiente: vida,ética e cidadania’

“O homem está produzindo male-fícios que irão acabar, principalmente,com a raça humana”, alertou o pro-curador de Justiça apo-sentado, ex-secretário deEstado do Meio Am-biente de Mato Grossodo Sul e professor deDireito Ambiental, AbelCosta de Oliveira. Se-gundo ele, desenvolvi-mento não pode ser si-nônimo de degradaçãoambiental. “Pode desen-volver, sim, mas com

equilíbrio. Não po-dem exagerar nasubtração excessivade recursos na-turais, é preciso ter um controle”.

O palestrante também chamouatenção para o problema daescassez de água. Segundo dadosda ONU (Organização das NaçõesUnidas), somente 2% da águaexistente no planeta não é sa-linizada, mas, apenas 0,36%, estáexposta e própria para consumohumano e animal.

“Nós consumimos a água,devolvemos poluída e sem trata-

mento, portanto ela não vai ser maisaproveitável. Prefeito nenhum gosta deobras de canalização. Preferem fazerobra exposta para todo mundo ver.Saneamento é uma necessidade para a

saúde humana. Diz a ONU que, se nósinvestíssemos em saneamento básico,diminuiríamos as doenças infantis, amortalidade infantil e o Estado gastariamenos no SUS (Sistema Único deSaúde)”, observou.

Abel Costa ainda lembrou osdiversos fenômenos causados peladegradação ambiental, como o buracode ozônio, efeito estufa, modificaçõesclimáticas e a chuva ácida queprejudica plantações, polui rios e corróiprédios e automóveis.

“A nossa fauna e flora está sendodestruída. Estamos perdendo milhares de

espécies, com amatança de ani-mais, por exem-plo. É preciso terconsciência deque nada existesem uma justifica-tiva”, disse, emreferência ao de-sequilíbrio cau-sado na cadeiaalimentar. Para oespecialista, aúnica maneira dereverter esse qua-dro é através da

educação. “Eu acho isso fundamental e estána constituição brasileira: educaçãoambiental em todos os níveis escolares”.

Rodrigo Cardoso

‘Prestando serviços emalta performance’

Uma sessão de relaxamento des-contraída entre o público antecedeu apalestra do engenheiro, especialista emNetwork Marketing e escritor, RodrigoCardoso. O palestrante iniciou sua ex-posição com dados sobre a principal causade demissões. A cada dez empresas, novedemitem por problemas de com-portamento do empregado.

“As pessoas e organizações estãoperdendo oportunidades por falta deestratégia, liderança e por problemascomportamentais. Por incrível que pareça,o profissional não está sendo maisavaliado apenas pelo seu currículo e simpela atitude e forma de agir”.

“O Fisco tem umaatitude irreverente.

Cobra o recolhimento eainda diz ao contribuinte para,

em caso de insatisfação,procurar o Judiciário”

O palestrante, Clélio Chiesa

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“Prefeito nenhum gostade obras de canalização.

Preferem fazer obra expostapara todo mundo ver”

Meio ambiente foi o tema dapalestra de Abel Costa

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 103 - 27

Para Cardoso, é preciso fugir dos quepensam negativo, procurando associaçãocom pessoas eempresas comobjetivos, me-tas, visão e quepensem posi-tivamente. Adiferença doprofissional desucesso estáno modo detrabalhar, emser uma pes-soa ‘extraor-dinária’, onde,no momentocerto, atende ocliente quandoele menos es-pera. “É quan-do o encanta emocionalmente”, disse.

“São pessoas e organizações que nãodão desculpas. Elas vão lá e fazem o queé necessário, claro, dentro dosprincípios éticos, legais e morais. Sehoje está tudo tão parecido, o que vaidiferenciar a sua empresa é você e aforma de prestar o serviço. É precisoinovar com criatividade”.

“Existe uma atitude excelente dequalidade. São aqueles que falam: ‘Eufaço o possível, eu tento atender da

melhor forma. Es-sas pessoas vão terbons resultados”,salientou Cardoso.Para ele, o valor doserviço prestadonão é importante esim o serviço ouproduto oferecidoao cliente.

“Ele vê comobenef íc io tudo oque resolve o pro-blema dele. Para o cliente, tempo paraser atendido é um custo e ele preferefornecedores que sejam mais rápidos.A empresa precisa enxergar com osolhos dos clientes e poucas conseguemisso”, defende.

“Faça seus clientes terem sucesso. Usea criatividade e aí cada um de vocês setorna mais competitivo e começa a ter umdiferencial no mercado. Invista um poucodo seu tempo, chamando os clientes paraconversar”, aconselhou Cardoso.

Eliel Soares de Paula

‘Sucesso na prestaçãode serviços’

O economista, contabilista e ex-presidente da Fenacon (gestão 1998/2000), Eliel Soares de Paula, abordouas formas de administrar uma carreirae como prestar serviços destacando-se no mercado. Para ele, há neces-sidade de investimento na imagemtanto da empresa como no profissionalcontábil. “Precisamos nos auto promo-ver, qualificar e reforçar nossa imagem.

Nós não temos trabalhadoo nosso marketing pes-soal. É preciso construiruma imagem positiva quenos permita crescer navida pessoal e prof is-sional”, defendeu.

“Nós, empresários con-tábeis, possuímos uma cargacultural acumulada por essesanos todos de inflação, deeconomia em constantemudança e hoje temos umavantagem competitiva em re-lação a outras profissões e

podemos tirar van-tagem disso dentrodo mercado, se sou-bermos aplicar esseconhecimento”.

Eliel também ex-plicou a importânciada inovação cons-tante na prestação deserviços, utilizandoa criatividade paracativar novos clien-tes. “Precisamos

conhecer melhor os mercados e as opor-tunidades. A maioria das pessoas dentrodo nosso segmento não conhece as po-tencialidades daquilo que são capazes derealizar. Às vezes, nós temos uma empresacom um potencial tão grande e não

sabemos”, explicou. “Temos que terconhecimento daquilo que fazemos equeremos al-cançar, por-que estamosdentro de ummercado deserviços, decoisas intan-gíveis”.

Segundo opalestrante, aentrega doserviço é ‘ahora da ver-dade’, por isso é preciso ter pro-fissionais e colaboradores compe-tentes. “Nós temos que avaliá-losporque é deles que sai o resultado doserviço” e acrescentou: “precisamosrepensar as nossas empresas, reavaliaraquilo que nós estamos fazendo, sejacom planejamento de curto, médio oulongo prazo, não importa o tamanho daempresa e nem a quantidade de clientese funcionários”.

“O profissional não estásendo mais avaliado apenaspelo seu currículo e sim pela

atitude e forma de agir”

Rodrigo Cardoso:ensinamentos,com humor

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Sessão de relaxamento com a platéiaprecedeu a palestra

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A descontração foi constantedurante toda a apresentação

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“Precisamos nos autopromover, qualificar e

reforçar nossa imagem.Nós não temos trabalhado o

nosso marketing pessoal”

Eliel Soares de Paula:case de sucesso

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Ao longo da Avenida Frei Serafim, ospalacetes, que serviram de moradia àelite da cidade no século XIX. Ao fundo,os arranha-céus da Zona Leste, hoje,região mais valorizada de Teresina

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No mês de agosto, Teresina (PI), a capi-tal mais quente do Brasil, estará em festacomemorando seu 152º aniversário erecebendo, nos dias 12 e 13, os par-ticipantes do V Enescap/Nordeste,realizado pelo Sescon/PI, no Rio PotyHotel. A programação do Encontro dasEmpresas de Serviços Contábeis,Assessoramento, Perícias, Informações ePesquisas (Enescap) já está confirmada(confira tabela) e promete reunirconhecimento e informação de profis-sionais vindos de vários lugares do país.

O primeiro dia do evento será aberto coma palestra do presidente da Fenacon, CarlosJosé de Lima Castro, que falará sobre o‘Setor de serviços como instrumento dedesenvolvimento’, seguido do presidente do

Desenvolvimento no PiauíA cidade de Teresina recebe, em agosto, o V Enescap/Nordeste,evento que reunirá o setor de serviços para dois dias deaprimoramento e integração empresarial

Por Priscila Vieira

Sescap/PR, Mário Elmir Berti, que abordaráo ‘ISO nas empresas de serviços’. Depois,o diretor-presidente da Deloitte (PE), JoséEmílio Calado, expõe o tema ‘Formaçãoespecializada’.

No sábado, a programação reservouespaço para a consultora tributária daFenacon, Marta Arakaki, discursar sobre‘Tributação das micro e pequenasempresas’, seguida dos palestrantesAntônio Machado Lima, empresário dosetor industrial de ceras de carnaúba; JoséRosenvaldo Evangelista Rios, repre-sentante federativo do Sescap/BA, eRodrigo Cardoso, engenheiro e master emneurolingüística. As palestras a seremapresentadas por eles serão: ‘Painelempresarial local’, ‘Contabilidade e

Agenda Promoções(86) 222-8125 / 223-9444

Hotel Rio PotyAv. Marechal Castelo Branco, 555/Sul - IlhotasTel.: (86) [email protected]

Miracéu TurismoTel.: (86) [email protected]

Site: Teresina Panorâmicawww.teresinapanoramica.tk

12 de agosto9h ............ Abertura Oficial

10h30 ...... Serviços: Instrumento de desenvolvimentoCarlos José de Lima Castro, presidente da Fenacon

14h .......... ISO nas empresas de serviçosMário Elmir Berti, presidente do Sescap/PR

16h .......... Formação nas empresas de serviçosJosé Emílio Calado, diretor-presidente da Deloitte (PE)

19h .......... Coquetel

13 de agosto9h ............ Tributação das micro e pequenas empresas

Marta Arakaki, consultora tributária da Fenacon

10h30 ...... Painel empresarial localAntônio Machado Lima, empresário do setor industrial deceras de carnaúba

14h .......... Contabilidade e responsabilidade socialJosé Rosenvaldo Evangelista Rios, representante federativo doSescap/BA

16h .......... Prestando serviço em alta performanceRodrigo Cardoso, engenheiro e master em neurolingüística

18h .......... Encerramento

Mais informações:

Programação técnica doV Enescap/Nordeste

responsabilidade social’ e ‘Prestandoserviço em alta performance’.

Para participar, basta se inscrever nowebsite do evento (www.seconpi.org.br/enescap). Os valores das inscrições sãoos seguintes: empresários e profissionais,R$ 200; estudantes, R$ 120; e acom-panhantes, R$ 100. O V Enescap/Nordesteé uma promoção da Fenacon e conta comapoio dos sindicatos filiados do MA, BA,RN, PB, AL, PE, CE e SE e patrocínio daProsoft Tecnologia.

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19º Encontro abordará gestão contábildos negócios em SPA expectativa é que em torno de 700 empresáriosdiscutam, em Campinas, temas como: ‘As novasresponsabilidades das empresas contábeis’ e‘Cenário político brasileiro’

Para se inscrever:Departamento de Eventos:

(11) 3328-4929/ 4924E-mail: [email protected]

CampinasSede da Unicamp, uma das prin-

cipais universidades do País, quereúne importantes centros depesquisa, a cidade escolhida parasediar o 19º Encontro é um pólo dealta tecnologia responsável por umdos mais vigorosos centroseconômicos da América do Sul. Acidade, localizada a uma hora da capi-tal paulista, é a segunda mais im-portante do Estado de São Paulo, comuma população de cerca de ummilhão de habitantes, distribuída emuma área de 801 Km2.

O Sescon/SP reservou para o 19ºEncontro das Empresas de ServiçosContábeis do Estado de São Paulodiversos temas que envolvem qualidadeprofissional junto à gestão contábil dosnegócios, para serem apresentados en-tre os dias 26 e 28 de agosto, no TheRoyal Palm Plaza – Resort Hotel, emCampinas (SP).

‘Selo de qualidade das empresas deserviços contábeis’, ‘A arte de vender oseu negócio’, ‘As novas responsabilidadesdas empresas contábeis’, ‘Apertem oscintos: o cliente sumiu’ e ‘Câmara decontabilidade’ são alguns dos assuntos quefazem parte da programação.

O jornalista, apre-sentador do Jornal daCBN e da TV Cultura,Heródoto Barbeiro, oadministrador de em-presas que conquistou oprimeiro lugar emtreinamento de equipespelo Eaton QualityAward – Benchmarkingin Training, Wellington Bega, e acontabilista e advogada, Marta Arakaki, sãoalguns dos nomes mais esperados.

O Encontro, bienal, pretende reunircerca de 700 empresários. Paralelamenteao evento, haverá uma exposição com

Campinas: importante pólo industrial,tecnológico e econômico do País

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26 de agosto - Quinta-feira

09h00 às 14h30Credenciamento e retirada demateriais

14h30 às 16h00Palestra – Jornalista HeródotoBarbeiro: “Cenários políticosbrasileiros”

16h00 às 16h15Intervalo

16h às 17h45Painel – “Selo de qualidade dasempresas de serviços contábeis”

19h30 às 20h30Sessão solene de abertura

20h30 às 21h30Show Musical – Robson Miguel

21h30 às 23h00Coquetel de Boas Vindas

27 de agosto - Sexta-feira09h às 10h30

Palestra – Wellington Bega: “A artede vender o seu negócio”

10h30 às 10h45Intervalo

10h45 às 12h15Palestra – Marta Arakaki: “Asnovas responsabilidades dasempresas contábeis”

12h15 às 13h45Almoço de Trabalho

14h00 às 15h30Palestra - Grupo Teatral Toquede Areia: “Apertem os cintos: ocliente sumiu”

15h30 às 15h45Intervalo

15h45 às 17h15Painel – “Câmara de Contabilidade:temas relevantes”

17h15 às 18h30Happy Hour na Exposição

21h00Jantar Dançante

28 de agosto - Sábado10h00 às 11h00

Painel – “Interamericano” comparticipação de empresárioscontábeis do Cone Sul

11h30 às 12h30Sessão Solene de Encerramento

Programação preliminar

produtos da área fiscal, tributária e contábil,acrescidos de novidades tecnológicas.Fazem parte da programação, ainda,apresentação musical e um jantar dançante.As inscrições podem ser feitas através dosite www.sescon.org.br/evento. O valorpara cada participante é de R$ 150.

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eventosdesenvolvimento pessoal

E se...Por Paulo Angelim

Existem certas decisões na vida quenão adianta você pensar sobre suasconseqüências. Ou você se permitevivê-las e senti-las, ou jamais poderácompreendê-las. Normalmente, taisdecisões são exis-tenciais e dizemrespeito à sua vi-da profissional,espiritual, afe-tiva, ou familiar.Não estou fa-lando de peque-nas e simplóriasdecisões, comoque roupa comprar, ou filme assistir.Estou falando das que implicam emmudanças significativas de vida ou navida, como: aceito o emprego?, peçodemissão?, faço uma nova faculdade?,largo a faculdade atual?, começo onamoro?, acabo o namoro?, per-maneço na cidade?, aceito a promoçãoe parto para outra cidade?, e por aí vai.

Não são poucas as vezes quevamos empurrando dilemas pessoaiscom a barriga na esperança de

“Muitos vivem essetormento mental e emocional

porque têm medo de dar opasso necessário para

viver a realidade”

resolvê-los na mente, somente pensado,elucubrando. Ilusão! Se você não osviver, irá eternamente ser atormentadopela terrível pergunta: e se eu tivessefeito isso? Por muito tempo não quis

crer nessa ver-dade, mas é certoque estamos mui-to mais propensosa nos arrependerdo que não fi-zemos do que dasdecisões que to-mamos. É certoque nem toda

decisão será acertada. Mas, pior decisãoserá não tomar qualquer decisão, não sepermitindo a chance de se constatar quevocê estava certo ou errado. Se você fizerisso, transformará sua vida num eterno‘e se...’: Se eu tivesse entrado naquelafaculdade... se eu tivesse assumidoaquele emprego... se eu tivesse casadocom aquela pessoa...

Na grande maioria das vezes, vivemosatormentados pelo fantasma do ‘e se...’simplesmente por termos medo de que,

tomando a decisão que ansiamos,estejamos errados e quebremos a cara.Vivemos com a idéia de que jamaisteremos tempo suficiente na vida paradarmos a volta por cima, caso este-jamos errados na decisão que tomamos,que seremos eternamente infelizes.Sim, é fato que, às vezes, certas de-cisões podem significar a não pos-sibilidade de volta, de retomada. Mas,sempre haverá a possibilidade de re-começo. Sim, é certo que podemos nãoter tempo suficiente de vida para reco-meçarmos. Mas, entre viver eterna-mente o conflito de um dilema, e a pazresultante de uma resposta alcançada,mesmo que a resposta não seja a quevocê esperava, digo-lhe que é preferívelse permitir a chance de viver a resposta,e afugentar o fantasma do ‘e se...’.

Muitos também vivem esse tor-mento mental e emocional porque têmmedo de dar o passo necessário paraviver a realidade que irá responder agrande pergunta que existe em seucoração. Perguntas do coração nãopodem ser respondidas pela mente, maspelos sentimentos. E Salomão nosensina que “O sentimento sadio é vidapara o corpo (Pv 14:30)”. Já disse ereafirmo: não se sente no imaginário.Sentimos no contato, nas vivências. As-sim, faz-se necessário viver a realidadeque irá trazer a resposta ao seu dilema.Portanto, não existe possibilidade deresponder o dilema sem dar um passoadiante, sem um movimento de partida.E toda partida implica em um deixar.Muitos temem partir, pois não queremdeixar. Impossível, inconciliável. Todapartida implica num deixar. Isso causamedo? Sim! E é isso que faz com quemuitos não tomem a decisão. Aí,preferem a dúvida, o dilema, o conflito,o fantasma do ‘e se...”.

O interessante é que depois quetomamos a decisão, depois que acei-tamos o partir, e o intrínseco deixar, mui-tas vezes, acabamos por constatar quenão era tão difícil assim, nem que as

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“Depois que tomamos adecisão, depois que aceitamoso partir e o intrínseco deixar,muitas vezes, acabamos por

constatar que não era tãodifícil assim”

conseqüências são tão desastrosasquanto imaginávamos. É como superaro medo de vencer algum desafio, sejaele de altura ou velocidade, físico ouintelectual. Depois que o supera, vocêse sente forte, preparado e vitorioso porter dado o passo, mesmo que ao finalnão encontre o queesperava ou en-contre o que nãoesperava. O fato éque você deu opasso e se sentealiviado por nãoter deixado que ofantasma do ‘e se’lhe atormentasse.

Mas, cuidado.Seja prudente. Sempre que possível,deixe a porta de volta aberta. Desde oinício, admita ao outro, se existir umoutro nessa decisão, que você estásujeito a reconhecer que pode estarerrado. Não deixe espaço para a má-goa, para o ressentimento, para o

desrespeito e indife-rença. Valorize ooutro, mesmoque a decisãoseja deixá-lo.Por exemplo:se for partir para um novo emprego, terá

que deixar o atual.O novo pode nãoser tão bom quan-to você imagi-nava, e talvez vo-cê queira voltar.Portanto, antes deir, converse comseu superior e ex-plique suas ra-zões. Explique

seus medos também e seu possívelreconhecimento do erro pela decisãotomada. Em síntese, pergunte se existepossibilidade de você voltar, caso sefrustre. Isso não significa dizer que eleconcordará. Mas, você, pelo menos,abriu a possibilidade.

Outro exemplo, não envolvendoum outro: se você for deixar uma

faculdade para trabalhar ou iniciaroutra, não deixe de vez. Tranque amatrícula e inicie o trabalho ou anova faculdade. Quem lhe garanteque não exista a possibilidade devolta? Por outro lado, se você

descobrir que é esse mesmo o caminhoque deseja seguir, não terá perdido nadapor ter prudentemente deixado o caminhode volta pavimentado. A mesma coisavale para uma nova cidade, ou umapromoção dentro da empresa. Deixe,sempre que possível, as portas abertas. Ofato é que é inadmissível você convivereternamente com o remorso do passado,atormentado pelo e se...’. Quem viveassim, pode ficar certo que ‘já era...’.

Paulo Angelim é arquiteto,pós-graduado em marketing,

palestrante especializadonas áreas de marketing,

vendas e motivaçã[email protected]

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regionais

Sescon/PI conquista ISS fixo e anualConsiderando que as sociedades

profissionais afiliadas ao Sescon/PI sãoespecializadas e a prestação dos serviçosé feita sob a forma de trabalho pessoal, aentidade piauiense conseguiu em primeirainstância, no Tribunal de Justiça do EstadoPiauí, que seja mantido o direito derecolher o ISS pelo regime fixo e anual,conforme publicado no Diário Oficial5.206, do dia 25 de junho de 2004.

Piauí

Sescap/BA reelege Lopo

O presidente do Sescap/BA, FernandoCésar Passos Lopo, e os dois novosdiretores da entidade, Reinaldo Cardosoda Silveira e Edson Daltro Bonfim,foram empossados para a gestão 2004/2007, no dia 8 de junho, em uma ceri-mônia realizada em Salvador (BA).

Destacando o apoio de parceiros eamigos, o presidente do Sescap/BA,Fernando Lopo, agradeceu a confiançanele depositada para representar osindicato pela segunda vez e enfatizou otrabalho do presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto, do diretor José Rosenvaldo

Rios, e do diretor do Sescap/BA,Dorywillians Botelho. “Infelizmente éimpossível citar todos os colaboradoresque fizeram com que esses três anosfossem de um trabalho vitorioso. A eles oagradecimento mais do que merecido”,afirmou Lopo.

Durante a solenidade, o presidentePedro Coelho Neto recebeu uma placade reconhecimento oferecida peloSescap/BA, juntamente com o diretor,José Rosenvaldo Evangelista Rios.Estiveram presentes diversas auto-ridades, como o deputado estadual (PT-

Sescap/BA

DiretoriaEfetivos:

Presidente: Fernando César Passos LopoVice-presidente: José Carlos Alves SilveiraDiretor Administrativo:Dorywillians Botelho de AzevedoDiretor Financeiro: Leonídio Freitas de SouzaDiretor de Assuntos Legislativos:Osvaldo Ramos da SilvaDiretora de Eventos:Patrícia Maria dos Santos JorgeDiretor de Tecnologia: Edmilson Bispo Gonçalves

Diretor Regional:Adilson dos Santos Marmori

Suplentes:Valdomiro José SantosErivaldo Pereira BenevidesMarcelo Coutinho LemosAna Lúcia da Silva SantosRoberto Carlos de Jesus ConceiçãoGenebaldo Carneiro MoraisReinaldo Cardoso da Silveira

Conselho fiscalEfetivos:

Edson Daltro Bonfim

Tal conquista foi baseada no artigo 9º,parágrafos 1º e 3º do Decreto Lei 406/68.“A prefeitura de Teresina nunca cumpriuo que determina a Lei Federal”, acusa opresidente do Sescon/PI, Tertulino RibeiroPassos, que acrescenta: “Essa conquistarepresenta uma vitória para o sindicato”.

O Sescon/PI vem trabalhando tal questãodesde 1999 e há dois anos conseguiu umaliminar do Juiz da 2ª Vara dos Feitos da

Fazenda Pública, mas, segundo Passos, asquase 1.000 empresas envolvidas ficaramna dúvida e, por retaliação da fiscalizaçãoda prefeitura, continuaram pagando os 6%com base no faturamento pelo ISS (a partirde 2004 passou a ser 5%).

A partir de agora, as empresas de serviçosem Teresina (600 só no setor de conta-bilidade) devem considerar se o profissionalsócio se enquadra em nível médio ou supe-rior para contribuir com o ISS. A taxa fixaanual correspondente ao primeiro é de R$54,33 e, ao segundo, R$ 209,22.

Bahia

Fernando Lopo, presidente do Sescap/BA, entrega placa em homenagem aodiretor de Eventos da Fenacon, JoséRosenvaldo Rios

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oIara Luisa de Santana DóreaMaria Stella de Menezes

Suplentes:Valdi José SantosJackson Jesus BonfimMiguel Ângelo Nery Boaventura

Representante federativoEfetivo:

José Rosenvaldo Evangelista Rios

Suplente:Fernando Antonio do Amaral

BA), Luis Caetano, o presidente daCâmara Municipal de Salvador,Emmerson José daSilva, e o supe -rintendente da SRF, Adalto Lacerda.

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Amapá

Nascimentoassume no AP

A solenidade de posse do presidenteMárcio Lélio da Paixão Nascimento, para agestão 2004/2006 do Sescap/AP, ocorreu nodia 5 de junho, no auditório da Fecomércio/AP, em Macapá (AP). Entre as metas danova gestão, destacam-se: obtenção da CartaSindical; convênios e parcerias com o CRC/AP, Sesc, Senac, Fecomércio/AP e Sebrae;representação dos empresários do setor deserviços e promoção de cursos, encontros eseminários para o aperfeiçoamento dosfiliados ao Sescap/AP.

“Vamos ser o defensor número um dasociedade amapaense contra os desmandosgovernamentais”, salientou Nascimento. Namesma ocasião foi feito o lançamento oficial

do V Enescap/Norte (ver matéria na página31), o qual ocorrerá nos dias 18 e 19 denovembro de 2004, da capital do Amapá.

O encontro reuniu convidados especiais,como o auditor geral do Estado do Amapá,contador Welington Campos, o ex-vice-presidente das Regiões Centro-Oeste e Nortee atual diretor Administrativo da Fenacon,Antônio Gutenberg Anchieta, o promotor deJustiça do Mistério Público do Estado doAmapá, Moises Rivaldo Pereira, a presidentedo CRC/AP, Maria Angélica Corte Pimentel,e o representante da Secretaria da Fazendado Estado, Raimundo Jorge Penalber.

Também esteve presente, representandotodos os sindicatos filiados à Fenacon, o ex-presidente do Sescon/PA e atual vice-presidente da Fenacon para a Região Norte,Carlos Correia, além do secretário dosindicato, Marcel Bitencuort, da tesoureira,Ludicleia Gomes, do segundo tesoureiro,Carlos Gomes, e do diretor, Geomario Frota.

Rio de Janeiro

Com sede nova,Sescon/RJempossa diretoria

Em solenidade seguida de come-moração festiva no Sesc Flamengo,tomou posse, no dia 14 de julho, a novadiretoria do Sescon/RJ. O presidente éGuilherme Bottrel Pereira Tostes. Esti-veram presentes à solenidade, represen-tando a Fenacon, o presidente CarlosJosé de Lima Castro e o vice-presidenteInstitucional, Valdir Pietrobon.

No dia 28 de junho, o entãopresidente, José Augusto de Carvalho,inaugurou a nova sede do Sescon/RJ, nocentro da capital fluminense.

Sescon/RJ

Diretoria efetiva

Presidente:Guilherme Bottrel Pereira TostesVice-presidente: Helio Cezar DoninSecretária: Patrícia Alves MachadoDiretor Social: Adilson FelizTesoureiro: Antônio Carlos Pinto de AzevedoDiretores Administrativos:

O ex-presidente do Sescon/RJ e atual vice-presidente, Helio Cezar Donin, fala,acompanhado pela mesa da inauguração:esq. p/ a dir., Pedro Coelho Neto, JoséAugusto de Carvalho e Nelson Rocha

Maciel Breno ShifflerAlexandre Andrade da SilvaJoseraldo Carvalho RibeiroJosé da Silva Puglia

Conselho deliberativoJosé Augusto de CarvalhoLindberger Augusto da LuzWaldir Ferreira NevesÉlcio de Jesus Gonçalves RibeiroNeide Peres Ferreira

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Novos associadose desempenho

profissional sãoas metas no PAAmpliar a base de atuação, conquis-

tando novos associados; promover re-gularmente eventos voltados para odesempenho profissional e diminuir ainadimplência. Estas são algumas dasmetas da nova diretoria do Sescon/PA, quetomou posse no dia 6 de julho, na sede dosindicato, na capital Belém. Entre asautoridades presentes, estava o vice-presidente da Fenacon (Região Norte),Carlos Alberto Correa. A solenidade deposse ainda será marcada. O novopresidente é Paulo Baker.

Sescon/PADiretoriaEfetivos:

Presidente: Paulo Otávio Bastos BakerVice-presidente: Ronaldo José F. BatistaDiretor Administrativo: Eunice Aguiar KikuchiDiretor Financeiro: Alcides Cardoso SampaioDiretor Adjunto: Mário Elísio de Melo Gusmão

Suplentes:José Luis Ferreira MartinsJorge Ney Santos DiasMarcelo Menezes de FariaJosé Pereira: BarbosaAdamor Pereira de Deus

Conselho fiscalEfetivos:

João de Oliveira e SilvaHuascar Lemos de Souza JuniorMoacir Dias da Silva

Suplentes:Vânia do Socorro da Silva MendonçaTatiana Fabrícia Vasconcelos da SilvaAnilton Vieira dos Santos

Representantes federativos1º Representante: Paulo Otávio Bastos Baker2º Representante: Adamor Pereira de Deus1º Suplente: Ronaldo José F. Batista2º Suplente: Eunice Aguiar Kikuchi

Pará

Conselho fiscalVicente de Paulo MunizGuilherme Romay FilhoHélcio de Oliveira Coutinho

Representantes federativosGuilherme Bottrel Pereira TostesJosé Augusto de Carvalho

Estiveram presentes, o ex-presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, o diretor deTecnologia e Negócios, Nivaldo Cleto, ospresidentes dos Sescons de São Paulo, An-tonio Marangon, de Minas Gerais, João Ba-tista de Almeida, e Sul Fluminense, FulvioAbrami Stagi, o presidente do CRC/RJ, Nel-son Rocha, além de ex-presidentes e do presi-dente eleito do Sescon/RJ, Guilherme Tostes.

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34 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 103

regionais

Sescap/SEDiretoriaEfetivos:

Presidente: José Cicinato Vieira MeloVice-presidente: Gleide Selma SantosDiretora Administrativa: Susana Souza SantosNascimentoDiretor Financeiro: Elizete de Jesus SantanaDiretor Institucional: Wladimir Alves TorresDiretora de Assuntos Legais e do Trabalho:Maria Salete Barreto LeiteDiretora de Eventos: Ana Lúcia Sales dos SantosDiretor de Tecnologia e Negociação:Antônio Jorge de Souza

Suplentes:Luiz Santana de CarvalhoValdemir Alves de OliveiraJosé Abdon Piedade RalinManoel Artur MoreiraSandra Elvira Gomes SantiagoAécio Prado Dantas Junior

Diretores regionaisEfetivos:

Estância: Genivaldo Santos da Conceição

Sergipe

Continuidadeem SE

O novo presidente empossado do Sescap/SE, para o triênio 2004/2007, José CicinatoVieira Mello, afirmou em seu discurso, duran-te cerimônia ocorrida em 18 de junho, noauditório do Espaço Sebrae Multieventos, emAracajú (SE), que se compromete a dar con-

tinuidade ao trabalho feito pelo ex-presidente,Wladimir Alves Torres, e seus diretores.

A solenidade de posse reuniu mais de 100pessoas. Entre elas, o vice-presidente daFenacon para a Região Nordeste, JoséGeraldo Lins Queirós, e os presidentes doCRC/SE, Carlos Henrique Menezes Lima;da Apejese, Jodoval Luiz dos Santos; daAcademia Sergipana de Ciências Contábeis,Alonso José dos Santos; da AssociaçãoComercial de Sergipe, Fernando Carvalhoe do Sindipese, Paulo Gusmão.

Lagarto: Paulo SiqueiraSuplentes:

Estância: Élson dos Santos AiresLagarto: Rosavam Custodio Aragão

Conselho FiscalEfetivos:

Presidente: Josefa Neide de SouzaConselheiros: Moacir Silva MotaSônia Magna Moura Delmondes

Suplentes:Domingos Sávio AndradeAna Olívia Barros LemosJoseli dos Prazeres Santos

Conselho consultivoJodoval Luiz dos SantosWladimir Alves Torres

Delegados representantesEfetivos:

José Cicinato Vieira MeloWladimir Alves Torres

Suplentes:Gleide Selma SantosElizete de Jesus Santana

Amazonas

Américopermanece noSescon/AM

A nova diretoria do Sescon/AM tomou posse no último dia15 de junho, em Manaus (AM).As metas de trabalho devem serdefinidas até o final do mês dejulho, quando também está pre-vista solenidade de posse.Wilson Américo da Silva con-tinua na presidência por maistrês anos.

DiretoriaEfetivos:

Diretor presidente: Wilson Américo da SilvaDiretor vice-presidente Administrativo: José Luiz SilvaDiretor vice-presidente Financeiro: Manuel Aguiar dos SantosDiretor Secretário: João Paulo Beltrão DuarteDiretora de Eventos: Jeanne Carmen R. L. Figueira

Suplentes:Vicente Luiz Reis LauriaOsail Medeiros de SouzaAltevir MagalhãesCleide Rodrigues BarretoPaulo Euzébio da Silva Filho

Conselho FiscalEfetivos:

Silvio de Azevedo Pereira

Edivaldo Mendonça de SouzaEdson Castro dos Santos

Suplentes:João Baptista Vieira de Oliveira e SouzaJoseny Gusmão da SilvaMônica Procópio Black

Delegados federativosEfetivo:

Wilson Américo da SilvaSuplente:

José Luiz Silva

Conselho consultivoCarlos Alberto M. de AzevedoSérgio Ricardo Batista LobatoMargaret do Nascimento GuerreiroHilda Queiros de LimaAndréa Eunice Paulain CoroadoAntonio Soares Maia

Sescon/AM

Distrito Federal

Posse noSescon/DF

Em solenidade seguida de come-moração festiva na sede do CFC, tomouposse, no dia 1º de julho, a nova diretoriado Sescon/DF. A equipe dirigente,gestão de 07/2004 a 06/2007, tem comopresidente, Paulo César Terra.

Estiveram presentes, além deassociados do Sescon/DF e auto-ridades, o ex-presidente da Fenacon,Pedro Coelho Neto, o ex-diretorFinanceiro, Horizon Faria de Almeida,o diretor Administrativo, AntônioGutenberg Anchieta, e o atual pre-sidente Carlos José de Lima Castro.

Sescon/DFDiretoria efetivaPresidente: Paulo César TerraVice-presidente:Simone da Costa FernandesDiretor Administrativo:Marco Aurélio T. Gomes de SáDiretor Financeiro:Eliés de Paula SoaresDiretora Social: Rosângela de FátimaSilva Bastos

Conselho deliberativoAleixo Vieira GomesRicardo Gomide CastanheiraSilton de Moraes Sanches

Conselho fiscalJoaquim A. de CarvalhoJosé Teixeira RezendeLúcia de Fátima Ribeiro Confessor

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Institucional

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