editorial - fenaconcartas ano xiv - ed. 138 - expediente março/abril fenacon em serviços –...

44

Upload: others

Post on 15-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação
Page 2: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação
Page 3: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

EDITORIAL

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 3

Diretoria da Fenacon(Gestão 2007/2010)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalAntonio Marangon

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteAdelvani Braz da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de AssuntosLegislativos e do TrabalhoFábio Oliveira Filho

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor-Adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

Diretor-Adjunto EducacionalRenato Francisco Toigo

SuplentesLaércio José JacomélliJosé Geraldo Lins de QueirósPedro Ernesto FabriPaulo César TerraJosé Weber Oliveira de CarvalhoAuxiliadora Oliveira de AraújoCelestino Oscar LoroIrineu ThoméAna Lúcia Sales dos SantosJoão Carlos de Oliveira

Conselho FiscalEfetivosPatrícia Maria dos Santos JorgeFlávio Jair ZanchinRider Rodrigues Pontes

SuplentesValdir Campos CostaMaciel Breno SchifflerGelásio Francener

Representação na CNCEfetivosValdir PietrobonCarlos José de Lima Castro

SuplentesPedro Coelho NetoRenato Francisco Toigo

m época de eleição, fala-se muito em ética. Nas ruas, na televisão, nosjornais, em todos os lugares. Mas aí é que devemos nos questionar: o

que é ser “ético”? A palavra ética vem do grego “ethos”, que significa omodo de ser, o caráter de cada indivíduo. Ser ético é agir com dignidade,decoro, zelo, eficácia e consciência dos princípios morais.

Porém, infelizmente, é justamente ao oposto de todos esses princípi-os que costumamos ligar a imagem dos gestores públicos em nosso País.Isso porque somos sobressaltados diariamente por notícias de corrupção edesvio de dinheiro público. A falta de transparência com nossos bens estána agenda da sociedade.

Certo é que o Brasil é caracterizado por ter uma cultura política influ-enciada pela herança colonial patrimonialista, ou seja, o nepotismo, o favo-ritismo e o clientelismo são visíveis. E quais seriam os motivos para essaconjuntura até os dias de hoje? Falta de fiscalização? Impunidade? Consci-ência do eleitor?

A resposta pode ser ampla, complexa e, até, a junção de vários fatores.Mas simplesmente apontar a causa do problema não resolve. Por isso, façoum apelo a todos: mais atenção e cuidado na hora de eleger seus candida-tos! Vamos buscar informações, investigar, e, principalmente, assumir umapostura pró-ativa de acompanhar nossos políticos eleitos e cobrar suas pro-messas.

Estamos a cerca de seis meses de ganharmos o poder de escolher nos-sos representantes, de ser atores no palco da democracia. Serão eleitos aque-les que irão lutar por nossas causas, por nossos anseios, que viabilizarão,enfim, a construção de um país mais justo e democrático para todos.

Por isso, esta é a hora de começarmos a amadurecer nossas ideias, defocar nossas atenções nas próximas eleições e procurar nos informar o máxi-mo possível sobre os candidatos. A mudança tem de partir de nós eleitores.E cada um deve fazer a sua parte. Afinal, que futuro queremos deixar para aspróximas gerações?

E

Banalizaçãoda ética

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

Foto

: Div

ulga

ção

Page 4: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

SUMÁRIO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 20104

De que maneira as ferramentas decomunicação online podemimpulsionar as relações de trabalho

Redes Sociais

20

12

O que é esperado com a redução dajornada de trabalho de 44h para 40hsemanais, prevista em PEC

Emprego

16Cartas 5Fenacon 32Regionais 33Etiqueta Empresarial 40

OPINIÃO

SEÇÕES

Renato ToigoAuditoria nas empresas decontabilidade

6

EntrevistaJosé Paulo Rocha

Sócio líder da Delloite no Brasil avaliaas principais expectativas e preocupaçõesdo empresário brasileiro para 2010

CONVÊNIOPortal do Empresário Contábil éo novo espaço virtual paraauxiliar empresários contábeis

26

Ano XIV - Ed. 138 - Março/Abril 2010

Contabilidade • Assessoramento• Perícias • Informações • Pesquisas

MUNDOPesquisa aponta peculiaridades nacultura empresarial de diferentes países 28

A implantação de práticas sustentáveispode ser diferencial competitivoa micro e pequenas empresas

Especial

8

ARTIGORafaela Domingos LirôaPrevenção evita mais custoscom o novo FAP

24

TECNOLOGIAHomolognet começa a funcionar emmaio e tornará procedimentostrabalhistas mais ágeis e seguros

18

AC FENACONNovo contrato com a Certisign visaa otimizar validação e emissão deCertificados Digitais

30

Page 5: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CARTAS

EXPE

DIE

NTE

Ano

XIV

- Ed.

138

- Mar

ço/A

bril

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de jornalismo: Karen Portellae Natasha Echavarría Revisão: Joíra Furquim Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639/3875-0308 - [email protected] Gráfico, Capa, Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa (61) 8491-5960 Impressão e Acabamento: Prol Editora GráficaTiragem: 42 mil exemplares. A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados.Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

DACON

Mais uma vez gostaria de parabenizar a Fenacon porsua atuação em prol dos empresários contábeis. Gos-taria de passar para vocês que já estamos conseguin-do enviar tanto a Dacon quanto a DCTF de 1/2010sem o certificado digital.

Atenciosamente,

WagnerJPM Contabilidade

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

Atuação

Parabenizo a Fenacon e seu incansável presidente, Val-dir Pietrobon, por toda a movimentação e buscacontínua em melhorar as atividades dos contabilistas.Sabemos que esse profissional está sendo cada vez maispressionado e, por que não dizer, além de seus limiteshumanos, sobrecarregado de obrigações acessórias queamordaçam as genuínas obrigações contábeis para comseus clientes. Além disso, ainda deve ter enorme capa-cidade de trabalhar sob pressão, vinda tanto do poderpúblico quanto dos contribuintes. Obrigado por essedesprendimento, que não vemos em outros órgãos, atémais diretamente ligados a nossa classe, infelizmente.

Jorge L. LimaJcontas Accounting

Artigo Muito bom o artigo A revolução do fim do caixa dois.Sem sonegação e com redução da carga tributária atéeu vou ficar ao lado do Lula. Brincadeira à parte, gos-tei muito da argumentação. Parabéns!

Jader MeloRio de Janeiro

Etiqueta

Li a coluna sobre da importância de falar bem (Ediçãonº 136/nov/dez). Gostei das dicas, pois acho extrema-mente valioso o domínio das palavras e o seu bom uso.

Fernanda Reis

Page 6: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

Fenacon em Serviços – Março/Abril 20106

OPINIÃO

Auditoria nas empresasde contabilidade

Acomplexidade da burocracia eda legislação tributária brasi-

leiras obriga as empresas em geral abuscar auxilio técnico-profissionalpara cumprir suas obrigações de con-tabilidade, tributação e de recursoshumanos. Normalmente, quer sejapor terceirização completa dessasáreas ou apenas por assessoramento,as empresas de contabilidade sãoprocuradas para executar tais servi-ços. A afirmação presume-se válidapela analise da própria legislação,que obriga toda a pessoa jurídica ater um profissional da contabilida-de como responsável por seus da-dos contábeis e tributários.

As empresas de serviçoscontábeis, além de se mostrarfacilitadoras na execução desses tra-balhos burocráticos, conseguemrealizá-los com competência e me-nores custos, ao mesmo tempo queassumem, juntamente com os em-presários, responsabilidades, previs-tas em lei.

As responsabilidades assumidas por quem ori-enta e executa serviços contábeis e tributários podem,a qualquer momento ser exigidas, quer seja por falhana orientação, quer seja pela má execução dos servi-ços. Do erro, embora involuntário, surgem as multase até denúncia ao Conselho de Contabilidade. Asmultas são passíveis de indenização. A denúncia co-loca em risco a própria profissão do denunciado.

Por Renato Toigo

“Criar umprogramaeficiente deauditoria internanas organizaçõescontábeis é viávele de baixo custo”

Foto

: Div

ulga

ção Embora os serviços prestados

pelas das empresas de contabilida-de sejam executados por funcioná-rios e colaboradores qualificados, éde seus proprietários a responsabi-lidade pelos possíveis erros. Afinalsão eles os responsáveis técnicospelos serviços executados.

Para minimizar esses riscos osempresários da contabilidade têmsido engenhosos, utilizando-se nor-malmente de alguns destes proce-dimentos:• Execução de serviços essenciais

pelos próprios proprietários.• Atribuição de responsabilidades

a funcionários mais graduados,com a doação de partes das quo-tas da organização, tornando-ostambém responsáveis técnicos.

• Qualificação permanente da equi-pe por meio de cursos de aperfei-çoamento.

• Contratação de seguro de respon-sabilidade técnica como forma de

minimizar os efeitos de indenizações monetárias.• Rompimento de contrato com clientes considera-

dos de alto risco tributário;Tais procedimentos podem se tornar eficien-

tes na prevenção de erros, mas acarretam aumentono custo dos serviços e, de certa forma, sãoinibidores do desenvolvimento e do crescimentodas empresas de contabilidade. Além do que, o erro,mesmo que indenizado, quase sempre abala a relação

Page 7: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 7

OPINIÃO

Renato Francisco Toigo é diretor-adjunto educacional da Fenacon [email protected]

de confiança entre o empresário da contabilidade eseu cliente.

O problema, embora complexo, pode encontrarna auditoria uma ferramenta eficiente para suasolução.A auditoria interna nas empresas de serviçoscontábeis tem por objetivo a prevenção de ocorrênci-as que possam afetar o nome das organizações, seupatrimônio, o patrimônio de seus sócios, administra-dores e responsáveis técnicos e a confiança de seusclientes.

Criar um programa eficiente de auditoria in-terna nas organizações contábeis é viável e de bai-xo custo e, entre seus muitos benefícios, podem-se listar:• revisão de todos os procedimentos internos estabe-

lecidos até então;• análise do fluxo de documentos;• análise do armazenamento de dados;• análise da competência dos colaboradores;

• atribuição de responsabilidades;• facilidade na execução das tarefas;• orientação a clientes sobre procedimentos que auxi-

liem a execução dos serviços;• identificação fácil e ágil de possíveis erros;• proposição de novos procedimentos internos para a

execução dos serviços;• acompanhamento da legislação pelos audi-

tores;• minimização de erros e consequentes indeniza-

ções;• motivação de colaboradores;• utilização como instrumento de marketing;• facilidades na composição de custos;• controle geral da organização.

Com tais argumentos pretende-se desenvolver anecessidade de implantação de um programa de au-ditoria interna nas empresas de serviços contábeis detodo o Brasil.

Page 8: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Março/Abril 20108

humanidade já consome 25% a mais de recur-sos naturais do que a capacidade de renovação

da Terra, alerta o Instituto Akatu. Com o passar dotempo, jornais, revistas e televisão aumentam o espa-ço em suas linhas editoriais sobre danos empresariaiscausados ao meio ambiente. Os benefícios advindosde cuidados ambientais estão na pauta mundial e,com isso, é cada vez mais comum ver estratégias cri-ativas de grandes corporações que demonstram estaratentas à qualidade de vida no futuro. Mas será que oconceito de ecoeficiência é aplicável também na pe-quena empresa?

“Pensar global e agir localmente é condição es-sencial para a sobrevivência de qualquer organização,mesmo as micro e pequenas”, responde a consultoraespecializada em sustentabilidade, ChristianneMaroun. Para ela, em certos casos, o processo deaplicar práticas de responsabilidade socioambiental éaté mais bem-sucedido em empreendimentos de me-nor porte pelo fato de as decisões serem mais rápidase os resultados mais diretos do que em gran-des corporações.

Além disso, segundo a consul-tora, as mudanças necessárias podemser alcançadas, em muitos casos, commedidas simples eaté sem custo,

Sua empresa é responsávelcom o meio ambiente?

A questão ambiental está no foco das atenções mundiais e mobilizaempresas a mostrar-se pró-ativas com a preservação do planeta. Paraespecialistas, pequenas atitudes podem gerar grandes soluções

como uma re locação de equipamentos. “Pensandono planeta e na sociedade, as vantagens podem nãoser perceptíveis quando analisadas isoladamente. Po-rém, se pensarmos que mais de 90% das empresasbrasileiras são micro e pequenas, o efeito sinérgicode práticas ambientalmente inadequadas pode ser de-vastador em escala global. Portanto, é muito impor-tante que cada um faça a sua parte”, ressalta.

Foi compartilhando dessa consciência sobre aimportância do agir individual que Jorge Leite come-çou a implantar práticas e a mudar atitudes em suaagência de publicidade e marketing, onde trabalhamdez pessoas, em Brasília, visando à conservação domeio ambiente.

A partir de leitura, observação, estudo, reflexãoe, principalmente, experiências vivenciadas com re-lação aos danos causados pelo homem à natureza,sobretudo à Amazônia, Leite adequou o trabalho apartir de uma visão ecoeficiente e mudou, inclusive,a decoração da agência, criando uma “ambientaçãoprópria, que estimule o verde”.

O publicitário conta que, com simplicidade,é possível implantar pequenas ações coletivas que

fazem a diferença. Ele cita a educação, o consumoconsciente, conservação e limpeza, ambiente de tra-

balho bem arejado, iluminaçãoadequada e o cumprimento dasobrigações mínimas com os

colaboradores. “Devagarzinho estoupercebendo uma atitude pró-ativa de todos.

O importante é que estamos construindo uma cons-ciência mais ecológica”, diz Jorge Leite, que acredi-ta, ainda, na capacidade das empresas em oferecer

Por Karen Portella

A

Foto

: Div

ulga

ção

Fenacon em Serviços – Março/Abril 20108

Page 9: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 9

“soluções micro e pequenas que, somadas, se trans-formarão em macrossoluções”.

Maroun acredita que as empresas e os cidadãosjá estão conscientes da importância dessas questõespara a manutenção da vida humana na Terra. O quese verifica, porém, é uma lacuna entre a consciênciae a prática. “Principalmente em um país como o nos-so, no qual a concorrência é desleal, não há financia-mento a custo baixo para investimentos em meioambiente e os órgãos ambientais, em muitos casos,atuam mais com punição do que com orientação e demaneira não uniforme”, diz.

Por outro lado, o especialista em gestão demarketing e estratégia organizacional, Gilson Borda,acredita que o incentivo está em crescimento. “Al-guns bancos, principalmente estatais, desenvolveramlinhas de crédito com juros melhores para organiza-ções que desenvolvam a sustentabilidade”, ressalta.

Primeiros passosPara quem pretende colocar a sustentabilidade

como parte das estratégias da empresa, há diversasmaneiras de começar a implantar ações que visem àconservação do meio ambiente. De acordo com Bor-da, as pequenas empresas podem mostrar-se social eambientalmente responsáveis, inicialmente, por meiode ações como racionalização do uso do papel e datinta, redução de impressão desnecessária, além deuso de papel e materiais reciclados nos processos. “Jáem relação aos funcionários, é possível trabalhar deforma mais justa e de acordo com a legislação, o quecertamente reverterá em um bom atendimento ao cli-ente”, pontua.

A consultora Christianne Maroun sugere a im-plantação de um programa de Produção Mais Limpa(P+L). Segundo ela, a proposta integra meio ambi-ente com benefícios econômicos e é muito interes-

sante para micro e pequenas empresas, pois o pro-cesso é rápido e pode ser o pontapé inicial para umaestratégia de longo prazo rumo à sustentabilidade.Os núcleos de P+L no Brasil podem ser encontra-dos em federações de indústrias ou em uma unidaderegional do Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai).

Ao implantar práticas de responsabilidadesocioambiental, a empresa poderá ganhar benefícioscomo: facilidade para adequação a mudanças na le-gislação, economia de insumos, redução na geraçãode rejeitos e seus respectivos custos de tratamento,melhoria no diálogo com órgãos ambientais, além dedar mais visibilidade ao negócio perante os clientes.“O principal beneficio é o aumento da relação deconfiança e melhoria da imagem em relação aos trêsprincipais públicos da empresa: funcionários, clien-tes atuais e potenciais e a sociedade em geral”, dizGilson Borda, que ressalta, ainda, o fato de asustentabilidade ambiental, social, econômica e po-lítico-institucional ser um diferencial competitivofundamental, uma vez que os clientes estão sendobastante seletivos na escolha das organizações das quaisadquirem bens e serviços.

Jorge Leite:pequenasatitudes paracontribuircom apreservaçãodo meioambiente

Foto

: Div

ulga

ção

Page 10: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201010

1. Sua empresa faz o acompanhamento dos volumes deágua utilizados na produção?a) Nunca.b) Sempre, de forma periódica.c) Às vezes.

2. Sua empresa implementa ou já implementou açõespara a diminuição do volume de água utilizado naprodução e na organização como um todo - por exem-plo, troca de torneiras que vazam e ajuste de descar-gas de vasos sanitários?a) Sim, de forma periódica.b) Sim, já foi implementado.c) Nunca foi feito.

3. Em algum momento cogitou-se a possibilidade de aempresa trocar a matriz energética atual por uma me-nos poluente, como o gás natural em vez do óleo BPF(combustível pesado)?a) Nunca.b) Já fizemos os estudos, mas não é possível no momento.c) Já fizemos a troca.

4. São implementadas ações para diminuir o consumode energia?a) Não, nunca.b) Sempre, de forma periódica.c) Foi feito no passado, mas não fazemos mais.

5. Existe treinamento dos funcionários nas questõesambientais envolvidas no processo industrial?a) Sempre, para todos os funcionários da empresa.b) Somente para os funcionários envolvidos com o

assunto.c) Nunca fazemos.

6. O mais alto executivo da empresa aprovou regrasambientais a serem seguidas por todos os empregados?a) O presidente não se envolve/não tem tempo para

esses assuntos.b) Sim, temos uma política ambiental a ser seguida por

todos.c) Sim, temos algumas regras básicas.

7. Quando a empresa opta por mudanças de matérias-primas, são avaliados os custos ambientais envolvidos?a) Apenas quando a matéria-prima será utilizada pela

área de meio ambiente da empresa.b) Não. Avaliamos apenas o preço da matéria-prima.c) Sim. Sempre avaliamos todos os custos envolvidos,

inclusive os ambientais.

8. De forma geral, quais departamentos da empresa ava-liam a possibilidade de mudanças no uso de matérias-primas?a) Compras.b) Compras e produção.c) Compras, produção e meio ambiente.

9. Sua empresa tem licença ambiental?a) Sim, e dentro do prazo de validade.b) Sim, mas fora do prazo de validade.c) Não sei/nunca tivemos.

10. Quem verifica se a empresa está cumprindo a legisla-ção ambiental?a) Nosso contador/advogado.b) Um especialista em meio ambiente (consultor ou

funcionário).c) Não verificamos.

11. A empresa tem programa de reutilização/reciclagemde resíduos sólidos?a) Sim, separamos todo o lixo e o vendemos.b) Não temos nenhum programa.c) Sim, todos os nossos resíduos são estudados para

avaliar a melhor e mais lucrativa forma dedestinação.

12. O responsável pela produção questiona as etapas doprocesso produtivo, a fim de reduzir a geração derejeitos durante a fabricação?a) Sempre. Deixar de gerar rejeitos é muito mais lu-

crativo do que tratá-los depois;b) Não, pois não é possível fazer ajustes no nosso

processo;c) Apenas em algumas etapas do processo.

Faça o teste a seguir, elaborado pela consultora Christianne Maroun, e descubra.

Quer saber se está no caminhocerto para a sustentabilidade?

ESPECIAL

Page 11: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 11

Questões

a b c

1 1 3 2

2 3 2 1

3 1 2 3

4 1 3 2

5 3 2 1

6 1 3 2

7 2 1 3

8 1 2 3

9 3 2 1

10 2 3 1

11 2 1 3

12 3 1 2

Sua pontuação é de: ______ pontos (marque as opções correspondentes àssuas respostas e depois some os pontos).

Resultado

De 31 a 36 pontos:

Parabéns! Você está no caminho certo para o alcance da ecoeficiência.

De 21 a 30 pontos:

Sua empresa já adota algumas medidas importantes para o alcance da eco-eficiência, mas ainda precisa melhorar, se quiser ter ganhos efetivos, tanto doponto de vista econômico quanto ambiental. Não desista, vá em frente.

De 12 a 20 pontos:

É necessário dar mais atenção às questões ambientais em sua empresa. Comcerteza, você se surpreenderá com os resultados quando começar a encarar asquestões relativas ao meio ambiente como um negócio.

Page 12: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201012

Panorama do setorempresarial brasileiro

Sócio líder da Delloite no Brasil, José Paulo Rocha, avalia que asmaiores preocupações dos empresários nacionais estão centralizadas,entre outras, na burocracia e na alta carga tributária

Com mais de 20 anos de experiência profissionale 15 no mercado de corporate finance, José Pau-

lo Rocha é sócio líder desta área na Deloitte no Bra-sil, organização que oferece serviços nas áreas de au-ditoria, consultoria tributária, consultoria em gestãode riscos empresariais, corporate finance, consultoria

empresarial, outsourcing, para clientes dos mais di-versos setores. A companhia possui ainda uma redeglobal de firmas-membros em mais de 140 países,empregando mais de 165 mil profissionais.

Formado em engenharia de produção, com pós-graduação em finanças. Entre os principais projetoselaborados estão na área de desenvolvimento de no-vas linhas de serviço e pelo gerenciamento de diver-sos projetos para clientes. Nesse último inclui aindatransações de fusões e aquisições, estudos de avalia-ção econômica, perícia contábil e investigação deempresas, reestruturação financeira e due diligence.

Entre as principais linhas de projeto com queatua estão perícia contábil e investigações de empre-sas, reestruturação financeira, estratégia financeira eavaliação econômica.

Em entrevista à Revista Fenacon em Serviços,ele aborda temas como o otimismo dos empresáriosbrasileiros no desempenho de negócios para este ano,além de comentar números de pesquisa recente sobrepanorama empresarial.

José Paulo Rocha fala também, sobre oalto nível de tributação, apontando que oempresariado acredita que também deve se man-ter elevada nos próximos anos. “Os benefíciosde tal redução de tributos ficam evidentes ao seconstatar o impacto que a redução do Impostosobre Produtos Industrializados (IPI) produziu so-bre as vendas no varejo em 2009. A alta cargafiscal é consequência do nível de gastos do go-verno. Em função dos compromissos já assumi-dos e dos planos de investimentos, não há indi-cação de que a carga fiscal possa ser reduzida

Foto

: Div

ulga

ção

Page 13: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 13

significativamente no curto prazo. A recente criseeconômica global também aumentou a responsabi-lidade dos governos na ajuda em projetos anticíclicosque aumentam os gastos”, avalia.

Revista Fenacon em Serviços – Que perspectivade crescimento o empresariado brasileiro deve ter paraeste ano de 2010?

José Paulo Rocha – Os empresários brasileirosestão otimistas com relação ao desempenho de seusnegócios em 2010 e têm planos de ampliar seus in-vestimentos, especialmente no lançamento de produ-tos e serviços. Essas são as principais conclusões dapesquisa. De fato, das empresas entrevistadas, 95%esperam crescimento da receita em 14% no ano, con-forme a mediana, e 90% das organizações preveemampliar investimentos.

RFS – A Deloitte publicou recentemente a pes-quisa Panorama Empresarial, em que mostra o oti-mismo dos empresários brasileiros para os próximosanos. Quais serão os setores mais promissores daeconomia?

JPR – De acordo com a pesquisa, as atividadescom maior potencial de crescimento a partir de 2010são “petróleo & gás”, “construção” e “turismo,hotelaria e lazer” indicados por 19%, 17% e 9% dosrespondentes, respectivamente.

RFS – Um das principais bandeiras da Fenaconé a desburocratização, por entender que ela é umentrave a seu crescimento. Um dos pontos da pes-quisa aponta que a burocracia não deve diminuir.

A que o senhor atribui esse pensamento dos empre-sários?

JPR – Realmente, apenas 12% das respostas acre-ditam na queda do nível de burocratização no Brasil.Segundo pesquisa do Banco do Mundial (DoingBusiness 2010), entre os 183 países, o Brasil ocupa a129º posição no ranking (atrás de países como Chi-na, Paraguai, Butão...) devido ao alto nível deburocratização, – desde tempo para abrir um negó-cio (Brasil: 120 dias; na OCDE a média é 13 dias) etempo para encerrar um negócio (Brasil: 4 anos;OCDE: 1,7 ano). No entanto, a pesquisa não permiteidentificar os motivos que levaram os empresários ater essa opinião. Pode-se inferir que os empresáriosnão estão enxergando ações e projetos suficientes paramodificar significativamente esse quadro.

RFS – Qual seria a melhor alternativa para di-minuir a burocracia?

JPR – Em tese, a simplificação de processos, aautomação de atividades e a concentração de recur-sos poderiam ajudar na redução da burocracia.

RFS – Outro grande ponto defendido pela Fede-ração é a diminuição da carga tributária. O estudotambém mostra que os empresários acreditam queela deve aumentar mais ainda. Por quê?

JPR – Com relação ao nível de tributação, osempresários acreditam que a carga deve se manter ele-vada nos próximos anos, mas 11% deles confiam emuma redução. Os benefícios de tal redução de tributosficam evidentes ao se constatar o impacto que a redu-ção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Page 14: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201014

Práticas de sustentabilidade eresponsabilidade ambiental

sugerem vantagenscompetitivas às empresas

produziu sobre as vendas no varejo em 2009. A altacarga fiscal é consequência do nível de gastos dogoverno. Em função dos compromissos já assumi-dos e dos planos de investimentos, não há indica-ção de que a carga fiscal possa ser reduzida signifi-cativamente no curto prazo. A recente crise econô-mica global também aumentou a responsabilidadedos governos na ajuda em projetos anticíclicos queaumentam os gastos.

RFS – De que forma a adequação a melhorespráticas de gestão podem influenciar no desenvolvi-mento de empresas?

JPR – Os novos tempos da economia cobrammaior competitividade das empresas na gestão de suasoperações e atividades e maior agilidade noredirecionamento de seus negócios, para que possamse desenvolver e permanecer atuantes nos mercados.Nesse sentido, as expectativas das empresas para ospróximos anos são bastante favoráveis e é nesse con-texto que as organizações procuram se antecipar aosconcorrentes por meio do lançamento de novos pro-dutos e serviços e da adoção e incentivos à inovação.Além disso, direcionam recursos para dar continuida-de a uma melhor gestão das atividades da empresa,tais como programas de retenção de capital humanoe desenvolvimento de talentos, além de outras medi-das que buscam a excelência na capacidade de forne-cimento de produtos e serviços e no desempenho eposicionamento das vendas.

RFS – No ambiente das micro e pequenas em-presas como devem ser aplicadas ferramentas de ges-tão que otimizem a prestação de serviços?

JPR – Em geral as ferramentas de automação deprocessos e o aprofundamento de entendimento domercado e clientes podem ajudar na otimização derecursos.

RFS – Quais a principais ações de estratégiasque empresas de todos os portes devem seguir paraeste ano?

JPR – As grandes estratégias a serempriorizadas a partir de 2010 enfatizam o desenvol-vimento e o fornecimento de novos produtos e ser-viços (64% dos respondentes), a gestão adequadado capital humano (46%) e a adoção de incentivosà inovação (45%).

Adicionalmente, foram apontadas as práticas desustentabilidade e responsabilidade ambiental (38%dos respondentes) e os investimentos em novastecnologias de produção e de comunicação – indica-dos por 35% e 24% dos respondentes, respectivamen-te. A indicação das práticas de sustentabilidade e res-ponsabilidade ambiental sugere que as empresas per-cebem que tais ações podem apresentar reais vanta-gens competitivas. O desenvolvimento de novos pro-dutos e serviços também recebe especial destaquequando o foco são os investimentos, pois a grandemaioria dos empresários pretende realizar gastosdirecionados à implantação e quase 80% destespriorizam Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Foto

: Div

ulga

ção

RFS – Os resultados dessa pesquisa podem seraplicados ao dia a dia das micro e pequenas empre-sas? Por quê?

JPR – Sim, a pesquisa aponta os fatores críti-cos para o sucesso das empresas que mais crescem eos desafios e estratégias para manter o crescimentosustentado das operações. Embora não seja possívelplanejar as operações apenas com base no históricodas empresas que mais crescem, a análise dos fatorescríticos de sucesso fornecem ideias para reflexão eanálise das pequenas empresas quando envolvidas noprocesso de planejamento estratégico.

Page 15: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação
Page 16: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

EMPREGO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201016

m ano eleitoral uma proposta muito polêmica estáem discussão na Câmara dos Deputados e promete

ser alvo de muitos debates. Trata-se da Proposta de emen-da à Constituição nº 231, de 1995, que prevê a reduçãoda jornada semanal de trabalho de 44 horas para 40horas e o aumento da hora extra de 50% para 75%.

Se por um lado as centrais sindicais argumentamque está na hora de aprovar essa proposta, visto que aúltima vez que houve redução da jornada de trabalho(de 48h para 44h semanais) foi em 1988, por outro,empresários mostram preocupação com os efeitos quetal medida poderá ocasionar caso seja aprovada.

Recentemente, o presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, esteve reunido, juntamente com representan-tes de várias entidades nacionais, com o líder do Partidoda República (PR) na Câmara dos Deputados, deputadoSandro Mabel (GO) para tratar sobre esse assunto.

No encontro foram abordados os reflexos ne-gativos que ocorrerão caso a proposta seja aprovada.Um dos maiores temores dos que estiveram presentesao encontro é de que essa decisão não apenas dimi-nua o poder de compra do brasileiro, como tambémos postos de trabalhos formais no País.

“A mudança na jornada de trabalho refletirá emtodo o cenário atual dos empregos formais no País.Primeiro, ela é equivocada e não levará a nenhumlugar, pois quem mais emprega no Brasil são as microe as pequenas empresas, que têm papel fundamentalna economia nacional, representando atualmente 60%da mão de obra no País, o que sustenta a geração deempregos”, avalia o presidente da Fenacon.

Outra preocupação de empresários é a de quereduzir a jornada de trabalho traga o aumento da

E

Redução de jornada éboa alternativa?PEC que prevê a redução de jornada de 44 para 40 horas semanais étema de grande discussão. Principal temor de empresários é que medidaaumente a informalidade e reduza número de postos de trabalho

Por Vanessa Resende

informalidade, visto o alto custo da folha de paga-mento existente hoje. Dados do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, noBrasil, dos 192 milhões de habitantes, pouco maisda metade da população economicamente ativa atuana economia formal.

“As pequenas e as microempresas, que já en-frentam sérias barreiras fiscais e burocráticas que difi-cultam seu crescimento e sua sustentação, possuemtambém custos pelos trabalhadores que empregam epor isso não suportariam a redução da jornada. Essamedida impactaria até mesmo a produção dessas em-presas. Se uma pequena fábrica de calçados produz500 pares por semana, por exemplo, com a reduçãoda jornada de trabalho, essa produção poderia cairentre 10% e 20%, influenciando nas vendas para omercado e no faturamento da empresa”, dizPietrobon.

América Latina – Publicação produzida em con-junto pela Fenacon, Confederação Nacional do Co-mércio (CNC), Federação Nacional das Empresas deServiços e Limpeza Ambiental (Febrac) e FederaçãoNacional das Empresas de Segurança e Transporte deValores (Fenavist) mostram dados, da Organização In-ternacional do Trabalho (OIT), que apontam que ajornada de trabalho praticada hoje no Brasil é a me-nor da América Latina. Em países como Argentina(48h), Bolívia (48h), Chile (45h) e Peru (48h) traba-lha-se mais.

Comparado a países de outros continentes, o estu-do de 2003 mostrou, por exemplo, que em 1999 osbrasileiros trabalharam em média 1.689 horas, enquan-to os norte-americanos trabalharam 1.847 horas e os

Page 17: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

EMPREGO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 17

japoneses, 1.810 horas. Noano passado, para dar maiscompetitividade a sua eco-nomia, a França pôs fim aolimite de 35 horas semanais.

Soluções – Um pon-to parece ser unânime paratodos: que a melhor saídaé que haja a negociaçãoentre empresários e traba-lhadores. “Definir a redu-ção da jornada semanal detrabalho para 40 horas deforma compulsória, semlevar em consideração asparticularidades de cadasetor, é desprezar a capa-cidade que empresários etrabalhadores têm de bus-car juntos acordos realis-tas, baseados no mercadoem que atuam”, aponta otexto da publicação.

O documento mos-tra ainda que a geração deempregos depende de fa-tores como: expansão da atividade econômica, comfortalecimento do mercado; aumento do consumo;redução da carga tributária e dos juros; estímulo àsexportações e aos investimentos, desoneração dafolha de pagamento, educação de qualidade, desburo-cratização nas contratações e flexibilização das nor-mas trabalhistas.

“Acredito que a úni-ca saída para gerar maisempregos e combater ainformalidade seja umaampla e efetiva reformatrabalhista no País, que,entre outras coisas, de-sonere a folha de pagamen-tos e crie uma livre nego-ciação entre a classe em-presarial e laboral”. Elelembra ainda que aprovarum tema como este emano eleitoral pode prejudi-cial, uma vez que não há

tempo para debate maior. “Precisamos avançar, sim,mas com medidas que incentivem a geração de em-pregos formais e renda ao trabalhador brasileiro. Omelhor caminho seria o da livre negociação entre sin-dicatos empresariais e de trabalhadores, como já acon-tece na maioria dos países emergentes e em desenvol-vidos”, finaliza.

Cartaz produzido pelaFenacon e distribuído noCongresso Nacional e emoutras entidades

Page 18: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

TECNOLOGIA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201018

projeto piloto do Homolognet, desenvolvidopelo Ministério do Trabalho e Emprego, está

previsto para entrar em vigor em julho deste ano. Se-gundo o ministério, em meados de 2010 o novo sis-tema será lançado e implantado em todas as Superin-tendências Regionais do Trabalho (SRTEs).

O Homolognet vai realizar conferência dos cál-culos da rescisão de trabalho e a elaboração do Ter-mo de Rescisão do Contrato de Trabalho de acordocom a legislação trabalhista. O software para o cálcu-lo foi desenvolvido para utilização em ambiente web/internet e ficará disponível no site do ministério.

De acordo com o diretor de Assuntos Legislativose Trabalho da Fenacon, Fábio Oliveira, o objetivo dosistema é trazer segurança jurídica e agilidade aos traba-lhadores e empregadores, fornecer às SRTEs o controle

O

Homolognet serálançado em julhoO novo sistema pretende padronizar o cálculo de rescisão,diminuir as demandas trabalhistas e reduzir as fraudes no segurodesemprego e FGTS, além de diminuir o custo no Brasil

Por Natasha Echavarría

informatizado das rescisões contratuais, integrar eletro-nicamente a liberação do seguro-desemprego e do FGTS,aumentando assim a segurança contra fraudes.

Para Fábio Oliveira outro avanço do Homolognetserá a possibilidade de o MTE, ao receber a transmis-são dos dados, fornecer uma senha ao sindicato declasse do trabalhador, que será acionado para fazer ahomologação desse direito. Isso desde que a entidadejá tenha sido conferida e conciliada pelo órgãofiscalizador, que, nesse caso, é o próprio MTE. Talação evitará que as mesmas verbas rescisórias sejammotivo de ações na Justiça do Trabalho, sob pena delitigância de má fé pelo trabalhador que já a recebeu.

Para tanto, as entidades sindicais terão de aderira Certificação Digital para ingressar no sistema, pro-vavelmente a partir do segundo semestre. Após todosos testes de implantação será necessário também queo usuário o faça via Certificação Digital.

Durante a fase de implementação do Homolognet,a Fenacon e outras entidades representativas, como oConselho Federal de Contabilidade, participam, pormeio da Comissão formada por técnicos do Ministé-rio do Trabalho, da adequação do sistema as suas re-ais necessidades.

Para o diretor, a atuação das entidades de clas-se nesse processo é essencial. “A importância dasentidades representativas será fundamental, uma vezque somos os executores desse sistema. Nossa fun-ção é aplicá-lo no dia a dia”, afirmou.

De acordo com o assessor Técnico do MTE,Admilson dos Santos, o sistema está preparado paraser alimentado de forma manual (digitação de todos

Admilsondos Santos

e FábioOliveira

Foto

: Div

ulga

ção

Page 19: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

TECNOLOGIA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 19

os dados necessários) ou via transmissão de arquivo(com a empresa ou escritório de contabilidade envi-ando via Homolognet, no layout previamente defini-do, os dados necessários).

Na modalidade “transmissão de arquivo”, res-peitados os dados mínimos estabelecidos no layout,caso a empresa não tenha como informar todas asinformações exigidas, ela poderá enviar “Arquivo Par-

cial/Incompleto” e complementar as informaçõesmanualmente no sistema.

Recentemente, o Departamento de Infor-mática da Fenacon recebeu do Ministério do Tra-balho uma prévia da ferramenta para efetuaçãode testes. De acordo com a avaliação sobre osoftware, o sistema possui boa funcionalidade,podendo ser implantado.

- Módulo de cálculo da rescisão do contrato de trabalho.- Transmissão dos dados da rescisão contratual pelo empregador para o MTE, via internet.- Recebido o arquivo, o MTE verifica se existem competências do FGTS do trabalhador não recolhidas,

informando às partes e ao agente homologador.- Módulo de consulta pelo trabalhador na home-page do MTE relativo a todos os dados e pendências da

sua rescisão, apontadas pelo Homolognet.- Módulo Intranet/MTE de agendamento e homologação das rescisões contratuais que serão homologa-

das nas SRTEs.- Módulo Internet/MTE de informação pelos demais agentes homologadores das rescisões realizadas.- Funcionalidade no Módulo Internet para que as empresas informem a quitação de rescisão de menos de

um ano de contrato de trabalho e que não estejam sujeitas a homologação.- Compartilhamento com o seguro-desemprego e o FGTS das informações das rescisões homologadas ou

quitadas via Homolognet.

O que o Homolognet executará?

TECNOLOGIA

Page 20: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CAPA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201020

Redes sociais expandemcomunicação empresarial

Page 21: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CAPA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 21

Espaço online para troca de ideias, ampliar os contatos e ouviro público de forma instantânea desperta cada vez maisinteresse, não apenas no meio social, como nos negócios

ual é a primeira coisa que você faz quando che-ga ao trabalho? Se a resposta for acessar suas

informações pessoais saiba que você faz parte de umuniverso de 47% dos internautas brasileiros. Surgidasa partir dos anos 2000, as redes sociais conquistamum público cada vez maior, sendo a principal utiliza-ção da web no País.

Blog, Orkut, Youtube, Facebook, Twitter, en-tre outras, são palavras que compõem o universo dasmídias sociais e já fazem parte do dia a dia das pesso-as. Essas ferramentas oferecem a seus usuários a pos-sibilidade de se conectar com amigos, firmar conta-tos profissionais e, por que não, aproximar totais des-conhecidos para compartilhar informações, trocar ex-periências e descobrir afinidades. Historicamente, operíodo de maior acesso acontece no horário comer-cial – entre 8h e 18h – o que significa que a maioriadas pessoas visita esses sites do local de trabalho.

Diante dessa conjuntura, é cada vez maior ointeresse de companhias brasileiras pela criação desuas próprias redes sociais, que podem trazer grandesbenefícios, mas que também exigem precauções quan-to ao uso. Monitorar essas ferramentas já é realidadena maioria das grandes empresas. A novidade é a cri-ação da chamada Rede Social Corporativa (RSC),como ‘substituta’ da Intranet, para uso interno dosfuncionários.

Para o coordenador de Redes Sociais da TalkInteractive, Fábio Bito, RSC pode ser entendida comoferramenta para conectar pessoas de uma mesma or-ganização. Dessa maneira, os funcionários de umaempresa já constituem uma rede social e, como tais,são considerados grupos de indivíduos com interes-ses, valores e objetivos comuns para compar-tilhamento de informações. “Não existe rede socialsem duas coisas fundamentais: pessoas e fluxo deinformação”, avalia.

Por Vanessa Resende

Q Segundo Bito, o Twitter e muitas outras redes, comoOrkut, Facebook, Linkedin e MySpace podem ser consi-deradas “ferramentas ou plataformas que potencializama formação de redes sociais por meio da internet”.

A aproximação entre os funcionários mais“operacionais” com o alto escalão é uma das princi-pais vantagens proporcionadas por essas ferramentas,como avalia Fabio Baptista, diretor da GonowTecnologia, empresa especializada no desenvolvimen-to de redes sociais corporativas. “Dependendo do ta-manho da empresa, sabemos que não é nada comumver uma equipe receber um elogio ou uma mensagemmotivacional do presidente e, com a rede social, umasimples mensagem pode ser postada a todos em ques-tão de segundos”, afirma.

Ele afirma, ainda, que as redes sociais desper-tam no funcionário o sentimento de participação ati-va na empresa, ou seja, ainda que em áreas e assuntosrestritos, ele ganha um canal para apresentar suas ideiasou críticas, o que pode alavancar o negócio ou aper-feiçoar um produto.

Os benefícios de usar os tão procurados espaçosdigitais, de acordo com Bito, são diversos, tais como:

Aproximação – No dia a dia das corporações, écomum que pessoas de diferentes áreas não troquemidéias e impressões sobre determinados produtos ouclientes. Muitas vezes as pessoas desses setores nemse conhecem. E, a partir de conversas entre perfismultidisciplinares, podem surgir soluções inovadoraspara problemas que antes pareciam insolúveis.

Espaço democrático – Uma rede bem estruturadae distribuída supera um dos grandes entravesorganizacionais, que é o da síndrome do organograma.Cada grupo de indivíduos, ou até indivíduos sozi-nhos, tendem a se esconder atrás da sua caixinha do

Page 22: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CAPA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201022

organograma e só se conectam e se interessam porseus pares próximos ou por quem está acima. Já emuma rede social, com infinitas conexões possíveis,tanto um programador júnior quanto um gerente devendas sênior têm o mesmo espaço e liberdade paraopinar e expor experiências.

Feedback instantâneo – Além de demarcar ter-reno nas redes sociais, as companhias buscam sabersobre o que seus públicos estão falando delas nessesambientes. Ouvir o que os clientes falam sobre mar-cas, produtos e serviços, torna mais fácil a comunica-ção, criação de campanhas, gestão de crise, investi-mentos futuros e inovação. E um empresário atentonão deixará de dar atenção ao que essas pessoas têm adizer. Quem for sagaz, responderá a essas pessoasiniciando um diálogo e as colocará como peças fun-damentais na construção de novos produtos e servi-ços. Por outro lado, há ainda dúvidas quanto à rele-vância dessas redes de relacionamento como meio decomunicação para os negócios.

Cuidados – Como na aplicação de qualquernovidade no regimento de uma empresa, os respon-sáveis pela implementação da rede social devem to-mar alguns cuidados, principalmente com açõesindevidas dos usuários, como conversas nada pro-veitosas, fofocas, discussões e intrigas, que devemser fiscalizadas.

Fábio Baptista lembra que, em redes sociaispúbicas, são comuns experiências negativas como acriação de perfis falsos e, no meio corporativo, quan-do não se toma o cuidado necessário, isso tambémpode acontecer.

Outro cuidado necessário é o de restringir al-gumas informações ou conversas, dependendo do pú-blico que realmente precisa e pode ver determinadamensagem. Em uma Rede Social Corporativa, tudopode ser organizado de acordo com a hierarquia daempresa, lembra Fábio Baptista. “O presidente dacompanhia obviamente terá acesso a todas as infor-mações compartilhadas, mas nem por isso ooperacional poderá acessar a troca de ideias entre opresidente e seus diretores”, conclui.

Ele destaca que o conteúdo das discussões efóruns que a ferramenta proporciona são de proprie-dade da empresa, podendo inclusive conter informa-ções sigilosas. “Dessa forma, um ambiente controla-do e uma política bem definida trazem benefícios deintercambiar informações, agregar conhecimento,podendo restringir o acesso conforme o interesse daempresa”.

Redes sociais mais populares

Comunicadores instantâneos:O comunicador instantâneo se tornouum serviço indispensável na atualida-de, tanto na vida pessoal quanto nomundo corporativo.

Com ele é possível manter, em tempo real, con-versas em texto, áudio e vídeo. Se usada corretamen-te, a ferramenta auxilia na produtividade (já que vocênão perde tempo escrevendo uma mensagem maisformal e aguardando pela resposta), gera economia(pode substituir a tradicional ligação telefônica) epoupa seu tempo (com o recurso de vídeo você pode,de certa forma, estar em diversos lugares ao mesmotempo, sem precisar sair da frente do seu PC).

Skype: seu funcionamento ésimilar ao dos comunicadores ins-tantâneos, com mensagens de tex-to, áudio e vídeo. Entretanto oprograma foi um dos pioneiros na função e ficou famosopor incomodar a vida de muitas operadoras de telefoniacom a possibilidade de o usuário fazer ligações, gratui-tas, utilizando o sistema VoIP. Ao longo dos anos, foram

Armadilhas da rede

Recentemente, uma polêmica en-volvendo comentários no Twitter ex-pôs os cuidados que as empresas de-vem tomar quando funcionários utili-zam redes sociais. A má utilização darede custou o emprego de um diretorda Locaweb, patrocinadora do São Pau-lo Futebol Clube, que, após clássicocontra o Corinthians, postou comen-tários provocadores pelo Twitter citan-do a empresa, cujo logotipo estampa-va o uniforme do time. “Infelizmente,o Alex Glikas torcedor se sobrepôs aoprofissional e, com isso, não se deuconta de que fazia suas declarações emum espaço público, dando a muitas pes-soas a impressão de que a sua opiniãopessoal era a opinião institucional daempresa”, afirmou a Locaweb em nota.

Page 23: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CAPA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 23

para o uso corporativodas redes sociais:

1. PlanejamentoAntes de entrar na rede social, é preciso

reavaliar a presença digital da empresa comoum todo. “A utilização de redes sociaiscorporativas é uma das formas de promover atroca de conhecimento entre funcionários, for-necedores, clientes, etc., estimulando a pró-ati-vidade coletiva e conseguindo divulgar rapida-mente uma informação relevante para determi-nada área”, analisa Fábio Baptista.

2. Pessoal x ProfissionalNão existe a separação entre o pessoal e o

profissional, principalmente em cargos de con-fiança e chefia.

3. IniciativaA empresa deve tomar a iniciativa e co-

meçar a discussão sobre os fatos importantesdo setor, por meio das mídias sociais, não ape-nas observar. “Não adianta nada ter uma ferra-menta e ter as pessoas se não se estimula a co-municação entre essas pessoas. A cultura daconversa, da colaboração e cooperação devemser trabalhadas nos mínimos detalhes do dia adia do funcionário”, afirma Fábio Bito.

4. AçõesO objetivo de participar das redes é forne-

cer conteúdo interessante ao usuário, não ape-nas tentar vender seu produto. As redes não sãoo melhor canal para fazer uma venda ou pro-moção imediata para quem nunca fez.

5. DanosTentar remover as pistas e os comentários

negativos sobre a empresa pode criar um proble-ma ainda maior, assim como ignorar a polêmica.A informação é replicada rapidamente, em diver-sas plataformas, “apagar” tudo seria impossível.

6. TransparênciaA principal responsabilidade de uma em-

presa é ser autêntica e sincera na comunicaçãoem mídias sociais.

lançadas diversas extensões que acrescentaram novasfunções ao programa, como gravação de chamadas emaúdio, secretária eletrônica e até mesmo aprendizado deidiomas.

Twitter: o mais novo fenômenoda internet é um serviço de micro-blogging que permite ao usuário com-partilhar com os seus seguidores(followers) notícias, informações e tri-vialidades, em 140 caracteres. Empresas, sites eblogueiros têm usado a ferramenta para divulgar linksde suas páginas na web. Além disso, campanhas pu-blicitárias inteiras já foram desenvolvidas, pensandoapenas nesse tipo de público. A instantaneidade daferramenta é outro ponto positivo. As notícias circu-lam entre os usuários com tamanha velocidade que écomum você ficar sabendo de alguma coisa antes mes-mo de sites, emissoras de rádio e televisão levarem ainformação até o seu público.

YouTube: Mais do que an-tecipar tendências, o YouTube setornou a tendência. Em outras pa-lavras: se o seu objetivo é maiorvisibilidade, fique de olho no site. Quem sabe o seuvídeo não se torna o próximo webhit da rede. No siteos usuários podem enviar as suas próprias criações etambém assistir a alguns dos milhares de vídeosdisponibilizados na rede. Os vídeos, que antes se tor-navam populares apenas após ser exibidos na telinhada TV, passaram a chegar primeiro ao usuário pelaspáginas do YouTube (além de outros serviços de hos-pedagem e exibição de vídeos).

Redes sociais: aqui encon-tram sites de relacionamento,como Orkut e Facebook, porexemplo. Mais que diversão, es-ses tipos de redes permitem ocompartilhamento de conheci-mentos e experiências. Existem comunidades úteis,específicas para quem está procurando emprego, oucanais de comunicação para empresas. Tudo dependedo bom uso que você fizer da sua rede de contatos.

Blogs: essas ferramentas vi-eram facilitar a vida de usuáriosleigos – ou menos familiarizadoscom design e programação web – mas que nem porisso tinham menos conteúdo ou informações paramostrar. Serviços como o Blogger e o Wordpresssão as maiores referências nesse quesito.

Algumas dicas

Page 24: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ARTIGO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201024

Prevenção evita maiscustos com o novo FAP

D esde janeiro de 2010 estãoem vigor as disposições

trazidas pelo Decreto n.º 6.957/2009, que trata do novo FatorAcidentário de Prevenção (FAP),permitindo a redução ou majoraçãodas alíquotas do SAT/RAT, reco-lhidas mensalmente pelas empre-sas sobre a folha de pagamento deseus empregados.

O FAP é apurado pelo INSSde acordo com o número de regis-tro de acidentes do trabalho na em-presa, ou seja, conforme a quanti-dade de funcionários afastados desuas atividades, recebendo benefí-cio previdenciário acidentário (au-xílio-acidente, auxílio-doençaacidentário ou aposentadoria porinvalidez acidentária), cadastradona Previdência Social sob o códi-go B90 e suas variações.

Embora os dados estejamdisponibilizados no site da Previ-dência Social, sua complexidadeimpossibilitou as empresas de seprepararem para a nova realidade.O FAP é o que vai balizar a alíquotado SAT/RAT a ser paga pelas empresas em 2010. Aalíquota pode saltar dos atuais 1%, 2% ou 3% dafolha para até 5,25%. Pesquisas indicam que em2011 a alíquota pode atingir os 6%, o que represen-ta impacto financeiro muito grande.

As alíquotas de 1%, 2% e 3%, conforme o riscode atividade proporcionado pela empresa, podem serreduzidas pela metade ou aumentadas até em dobro,gerando enorme elevação de custos ao empregador nahora de recolher a contribuição previdenciária. Depen-

dendo do FAP apurado pelo INSS, oaumento brusco da alíquota sobre afolha de salário pode causar atémesmo a quebra da empresa.

Pouquíssimas CNAEs (Clas-sificação Nacional de AtividadesEconômica) mantiveram-se em 1%.A grande maioria das empresas na-cionais foi reenquadrada em alí-quotas de 2% e 3%, sendo mais dametade no maior percentual. É so-bre esse novo enquadramento quevai incidir o FAP.

Portanto, é imprescindívelque a empresa acompanhe os pro-cedimentos de concessão dos be-nefícios acidentários, fazendo, re-gularmente, programas de preven-ção, tendo em vista que o INSSconsidera todos os casos de acidentedo trabalho para a apuração do FAP,elevando assim a alíquota do SAT/RAT. Nem todos os casos registra-dos, porém, deveriam ser incluídosno cálculo, já que existem situa-ções que não podem ser considera-das para fins de apuração do FAPpela Previdência Social.

Outro elemento que traz muitas divergências naapuração do FAP é o NTEP (Nexo Técnico Epide-miológico Previdenciário). Por meio dele, o empre-gado pode receber auxílio acidentário em situaçõesde doenças ou de acidente do trabalho que anterior-mente não eram relacionadas com a atividade desem-penhada na empresa.

Dessa forma, é importante que o empregador seprevina, realizando desde o início da contratação de

Rafaela Domingos Lirôa

“Dependendodo FAP, o aumentobrusco da alíquotasobre a folha desalário podecausar até mesmoa quebra daempresa”

Foto

: Div

ulga

ção

Page 25: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ARTIGO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 25

Rafaela Domingos Lirôa é advogada das áreas de Direito Tributárioe Previdenciário – [email protected]

seus funcionários exames de admissão completos,considerando o ambiente de trabalho como umtodo, o que certamente vai contribuir ao longo dotempo para a minimização dos casos de afastamen-to e de redução da capacidade laborativa de seus

A partir de jan/2010 Valor da Folha = R$ 100.000,00X 3% do RAT = R$ 3.000,00X 1,75 FAP = R$ 5.250,00X 13 contribuições = R$ 68.250,00

= AUMENTO DE 425%

Até dez/09 Cálculo do RAT em 13 contribuições: Valor da Folha = R$ 100.000,00X 1% do RAT = R$ 1.000,00X 13 contribuições = R$ 13.000,00

Efeitos tributários do FAPA partir da competência 01/2010, ou seja, o

FAP que está sendo divulgado desde setembro/2009produzirá efeitos tributários durante todo o anode 2010.

Anualmente o FAP será divulgado sempre nomês de setembro e valerá para todo o ano seguinte.

Demonstrativo sobre o FAPCalcule o aumento que uma empresa com

RAT que mudou de 1% em 2009 para 3% em2010 e ainda teve FAP de 1,75, em folha deR$ 100 mil:

RAT – Riscos Ambientais de TrabalhoO que muda a partir de janeiro de 2010?Por meio do Decreto nº 6.957 de 9/9/09 – que

alterou o Decreto nº 3.048/99, que é o Regulamentoda Previdência Social, várias atividades tiveram alte-ração de alíquota e 67% delas tiveram aumento paramaior.

As alíquotas básicas para custeio do RAT tive-ram alteração?

Não, as alíquotas básicas continuam 1%, 2% e3%, dependendo do grau de risco da atividade econô-mica. Porém, houve mudança de grau de risco e conse-qüente alíquota para diversas atividades econômicas.

empregados.Também será essencial a agilidade na gestão

dos negócios, com trabalhos intensos de prevenção,revisão e controle do passivo previdenciário, apli-cando-se novas técnicas de gestão aliadas a ferra-mentas tecnológicas para obter sucesso diante da novarealidade.

Para saber mais...

Page 26: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201026

m busca de solução para as principais dúvidas en-contradas pelos empresários contábeis em relação

ao Empreendedor Individual, a Fenacon e o SebraeNacional, em mais uma ação prevista no convênio,lançaram o Portal do Empresário Contábil para apoio aum atendimento profissional a nova categoria.

Desenvolvido pelas duas instituições, o site con-ta com diversos tipos de conteúdos, que vão desdeinformações de caráter contábil, legislação, até ori-entações para atendi-mento consultivo nasmais variadas áreas denegócios.

O ambiente virtu-al disponibiliza diversostipos de conteúdos, so-bre os mais diversos te-mas, que facilitam seuatendimento ao referidopúblico são artigos,apostilas, treinamentospresenciais e a distância,links úteis, notícias,eventos, etc.

O empresário contábil poderá participar de sa-las de bate-papo, abertas pelos usuários ou pelos ad-ministradores do portal, bem como participar de fóruns

E

Empresário contábilganha novo espaço virtualNovo canal de comunicação pretende capacitar e assessorar micro epequenos empresários e empreendedores individuais. Objetivo é,ainda, facilitar cada vez mais o acesso a informações

Por Natasha Echavarría

de discussão sobre temas previamente determinados.Para isso, basta se cadastrar gratuitamente na comu-nidade do portal.

De acordo com o presidente da Fenacon, Val-dir Pietrobon, o intuito da criação do portal é fa-cilitar cada vez mais a vida do empresário contábil.“Esta é mais uma importante ferramenta de apoioa esses profissionais, no sentido de oferecer todas

as informações possí-veis para o atendimen-to ao empresário de pe-quenos negócios e aoempreendedor indivi-dual”, disse.

Participe ativa-mente desse ambiente,que foi desenvolvidopensando em nos osempresários contábeis,enviando sugestões,bem como indicandoconteúdos de interessedo usuário que possam

ser disponibilizados. O Portal do EmpresárioContábil é acessado por meio do endereçowww.portaldoempresariocontabil.com.br.

Page 27: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 27

Ritual simplificadoA Revista Fenacon em Serviços traz para co-

nhecimento de todos mais um tema previsto paraser divulgado pelo convênio com o Sebrae: o proce-dimento arbitral.

O procedimento arbitral oferece um rito aoprocesso decisório que escapa do formalismo–muitas vezes exagerado – do processo tradicional,procurando mecanismo mais ágil para a resoluçãodos problemas. O fato de que o árbitro pode serpessoa de outra área, que não a jurídica, pode con-tribuir para que se obtenha decisão mais adequadae com maior precisão.

O procedimento arbitral pode ser adotado deduas formas. A primeira é pela assinatura da cláu-sula compromissória, ou seja, uma convenção as-sinada pelas partes compromete-as a submeter aquestão à arbitragem em possíveis futuros litígios.A outra é o compromisso arbitral, que ocorre quan-do surge um conflito, não há cláusula, e as partesdecidem pela arbitragem.

No momento inicial, é feita uma lista de árbi-tros, com currículo resumido, para escolha e aprova-ção das partes. Depois da seleção, os árbitros assina-rão o termo de compromisso.

É importante enfatizar que o fato de o árbitro serum especialista no assunto do conflito ajuda a redu-zir o tempo processual, já que a figura do perito aprincípio é desnecessária. Na Justiça comum, o lau-do pericial serve de base para a decisão do juiz, en-quanto que na arbitragem o responsável pelo proces-so decisório já é especialista na questão.

Na sessão inicial na qual se chega um acordo,já é emitida a sentença com os termos acordados.Enquanto que, na sessão inicial não exitosa, é feitoum procedimento de ouvir alegações e fixar os pon-tos controvertidos para a emissão da sentença. Outrofator que facilita o procedimento é que não cabe re-curso à decisão arbitral. A única medida que a Justiçapode tomar é a anulação do processo por vício pro-cessual. Essa impossibilidade de interposição de re-cursos torna o procedimento mais rápido e a decisãoarbitral única e definitiva.

Page 28: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

MUNDO

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201028

iferentes histórias, valores, culturas, linguísticas,sistemas econômicos, políticos, meios sociais.

Tudo isso é possível identificar conhecendo mais afundo as especificidades de distintas nações. Mas oque muitas vezes não é colocado em foco é que todosesses fatores influenciam, também, os princípios deorganização da atividade empresarial, delimitando,para cada região do planeta, um jeito próprio degerenciar negócios.

Pensando nisso, a Thomas International, empre-sa especializada em sistemas de análise de perfil pes-soal, realizou pesquisa que permitiu avaliar pontosrelevantes das culturas empresariais de alguns paísese identificar o perfil de gestão comum a cada nação.

Para o estudo, foram utilizados os critérios dedominância, influência, estabilidade e conformidade,grupos de características comportamentais que com-põem o DISC, criado pelo professor William MoutonMarston em 1928 (veja conceitos). Além do Brasil, ospaíses analisados foram Reino Unido, Estados Unidos,Alemanha, Malásia, Índia e Dinamarca.

A análise possibilitou a identificação tanto depontos convergentes nos perfis de gerentes de sucessocomo de variações quanto às culturas gerenciais vi-gentes nesses países, como explica o vice-presidenteda Thomas Brasil, Edson Rodrigues. “Com essas in-formações, foi possível um cruzamento de dados queresultou nas características consistentes de cada per-fil, o que possibilitou avaliar diferenças bem interes-

D

Um toque cultural no modode gerenciar negóciosPesquisa analisa as características da cultura empresarial dediferentes países e aponta perfis em comum. No Brasil, uso dapersuasão e da comunicação é frequente no dia a dia do empresário

Por Karen Portella

Brasil – Uso da persuasão e da comunicaçãoé parte integrante da cultura. De modo geral, en-contra-se baixa estabilidade no modelo empresari-al do País, o que é justificado pela flexibilidadedos gerentes brasileiros, além da capacidade em seadaptar e em manter altos ritmos de trabalho.

Estados Unidos – A cultura gerencial dos nor-te-americanos é focada no resultado, nos lucros,na competitividade, na capacidade de assumir mu-danças e de provocá-las. A investigação, o foco nosfatos e o senso de realidade também aparecem comorequisitos desejados.

Reino Unido – Aqui o foco está nos resultados.A comunicação e a persuasão aparecem em segundoplano, o que aponta para uma sociedade um poucomais preocupada com os fatores humanos.

santes entre os perfis gerenciais vigentes em países daAmérica, Europa e Ásia”, ressalta.

Dos resultados da pesquisa, pode-se destacar asemelhança do perfil brasileiro com os modelos degerenciamento adotados pela sociedade norte-ameri-cana e, sobretudo, pelo modelo do Reino Unido, ondeo uso da persuasão e da comunicação é parte inte-grante da cultura. Rodrigues explica que, nos EstadosUnidos, a cultura gerencial é focada no resultado, nos

Page 29: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 29

MUNDO

lucros, na competitividade, na capacidade de assu-mir mudanças e mesmo de provocá-las.

Já no Reino Unido, embora o foco seja em re-sultados, a comunicação e a persuasão aparecem deforma constante, o que aponta para uma sociedadetambém preocupada com o fator humano e as rela-ções de trabalho. “Isso se traduz em uma cultura quebusca o resultado por meio de negociações, conversa-ções e, eventualmente, pressão”, completa.

Outra questão relevante sobre o estudo diz res-peito a um ponto em comum encontrado entre Bra-sil, Reino Unido, EUA e Alemanha: todos primampela flexibilidade dos gerentes, além da capacidadeem se adaptar e em manter altos ritmos de trabalho.

A cultura empresarial brasileira, assim como acultura geral do País, é, ainda, caracterizada pela for-te miscigenação de influências, pela própria varieda-de de culturas e povos que formam o País. “É possíveldestacar aspectos da informalidade e cooperativismono ambiente de trabalho, além de boa capacidade deresolver situações sob pressão por maneiras inovado-ras, o famoso ‘jeitinho brasileiro’, que pode ser para

o bem ou para o mal”, retrata o especialista em rela-ções internacionais, Gabriel Kohlmann.

Ele destaca também algumas curiosidades quenão constam na pesquisa, como no Japão, por exem-plo, onde dificilmente haverá mulher em posições dedireção em uma empresa, uma vez que, pela crençalocal, as mulheres são consideradas incapazes. “Já empaíses da religião muçulmana, as pausas para oraçõesfazem parte do expediente”, completa.

O vice-presidente da Thomas Brasil ressalta, en-tretanto, que, independentemente de se chegar a carac-terísticas gerais em relação à cultura empresarial de cadapaís, o ideal é avaliar cada caso, cada organização, comouma entidade única “Uma empresa tem as característi-cas de seus donos, seus controladores, e as pessoas sãodiferentes umas das outras. Identificar qual o modelo degestão está mais alinhado à cultura de cada empresa, àforma como ela quer ser percebida no mercado, é sem-pre um exercício muito interessante”, finaliza Rodrigues.

O infográfico a seguir apresenta, de formaresumida, as principais características de cada paísestudado.

Alemanha – Altamente focada em qualida-de, uma vez que sua cultura gerencial aponta paraa alta conformidade como segundo grupo de ca-racterísticas desejadas nos seus perfis gerenciais.

Dinamarca – Cultura voltada à diplomacia,cuidado nos processos decisórios e no trato comas pessoas, na comunicação, na disposição emouvir e na previsibilidade de comportamentos.

Malásia – A preocupação com a qualidade ea ortodoxia nos procedimentos aparentemente sãopreponderantes.

Índia – Forte propensão à delegação e à ca-pacidade de correr riscos e agir de forma inde-pendente.

Para facilitar a compreensão dos critérios uti-lizados na pesquisa, seguem as principais caracte-rísticas comportamentais de cada estilo.

Dominância: Um indivíduo com essa caracterís-tica tentará comandar o encontro, ditando o ritmo. Pes-soas de alta dominância tendem a tomar decisões rápi-das por si mesmas, o que facilita o relacionamento.

Influência: A pessoa que tem alta influênciatentará liderar a conversa e ser o centro das aten-ções. Estabelecerá também uma relação interpessoal

com os próximos e prefere persuadir em vez de con-frontar agressivamente.

Estabilidade: Indivíduos com esse quesito ten-tarão analisar os procedimentos e, provavelmente,precisarão de tempo para aceitar novas idéias.

Conformidade: Um interlocutor com essa ca-racterística tende a questionar detalhes e prefere veralgo por escrito. Além disso, essas pessoas são rígi-das em processos decisórios e extremamentedetalhistas e lógicas.

Page 30: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

AC FENACON

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201030

busca pela melhoria de serviços que visem adiminuir a burocracia de processos é ponto em

comum entre as metas da Fenacon e da CertisignCertificadora Digital. Parceiras na oferta de soluçõesintegradas que permitam transações em meio digitalcom garantia de identificação, sigilo, autoria e inte-gridade, por meio da Certificação Digital, as duasentidades assinaram novo contrato no dia 23 de feve-reiro deste ano.

A ideia é otimizar o modelo de validação eemissão da Certificação Digital entre as duas entida-des visando a intensificar o uso de Certificados Digi-tais no País. De acordo com o diretor de Tecnologia eNegócios, Carlos Roberto Victorino, no modelo an-terior, a Autoridade Certificadora – AC Fenacon atu-ava com a validação dos Certificados adquiridos daCertisign. Agora, com a nova proposta, a AC Fenaconpassa a adquirir os dispositivos de hardware (partefísica do computador) e software (parte lógica) dire-tamente da Certisign para disseminação do documentoeletrônico. “Com isso, toda a gestão operacional e alogística passam a ser da Autoridade Certificadora daFederação”, enfatiza.

AssinaturaPara celebrar o novo contrato, Fenacon e Certisign

ofereceram um coquetel no Kubitschek Plaza Hotel,em Brasília-DF. Os presidentes das duas entidadesreceberam convidados como os deputados federaisArnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Edinho Bez (PMDB-SC)e Pedro Eugênio (PT-PE) e o presidente do InstitutoNacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato

A

Parceria para disseminara Certificação DigitalContrato com a Certisign possibilita mais autonomia à AutoridadeCertificadora da Federação para emitir e validar documentoeletrônico. Celebração reúne autoridades em Brasília

Por Karen Portella

Martini. Representando o ministro da PrevidênciaSocial, José Pimentel, compareceu o assessor ManoelLucena dos Santos, e o vice-presidente de fiscaliza-ção, ética e disciplina do Conselho Federal de Conta-bilidade, Sérgio Prado de Mello, em nome da presi-dência do CFC, entre outras autoridades. Também par-ticiparam do evento a diretoria da Fenacon, os presi-dentes dos sindicatos filiados e o ex-presidente daFederação, Pedro Coelho.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, agra-deceu a presença de todos no evento e enfatizou aimportância da nova parceria, ressaltando o compromissodas empresas de serviços contábeis para a moderniza-ção dos processos. “A Certificação Digital é o maiorinstrumento de desburocratização do País. Chega de vi-ver de filas, nosso trabalho será para simplificar cadavez mais a vida do cidadão brasileiro”, ressaltou.

Valdir Pietrobon e José LuizPoço assinam contrato

Page 31: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

AC FENACON

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 31

A Certificação Digitaltem crescido de forma signifi-cativa nos últimos anos, tantona área privada como no setorpúblico. Essa é a constataçãodo presidente do ITI, RenatoMartini. Ele avalia que, nos úl-timos meses, houve grandeimpulso dado às empresas pe-las iniciativas da Receita Fede-ral, cuja pretensão é estabele-cer que seus trâmites com as corporações privadassejam todos feitos via internet. “Dessa forma, acertificação passa a ser peça fundamental do pro-cesso”, pontua.

Segundo Martini, nos últimos meses, as Au-toridades Certificadoras emitiram mais de 50 milcertificados por mês. Para este ano, a expectativa éseguir com o crescimento do uso dos certificados

pelas empresas. “Além disso, a entra-da da nova identidade civil do brasi-leiro, conhecida como Registro deIdentidade Civil (RIC), também devetrazer impacto na adoção de Certifi-cados Digitais para pessoa física, jáque a proposta é que o RIC venha coma identidade eletrônica também inclu-ída”, lembra.

Por fim, o presidente do ITI,enfatiza que parcerias como a da

Fenacon com a Certisign Autoridade Certificadorasão fundamentais para expandir a base instalada deemissão de Certificados. “À medida que aCertificação Digital vai se transformando em umaferramenta de segurança para o dia a dia das empre-sas e dos cidadãos, tornam-se fundamentais alterna-tivas que ofereçam atendimento aos clientes cadavez mais perto e de forma mais ágil”, ressalta.

Expansão

Para o presidente da Certisign, José Luiz Poço, arepresentatividade à frente das empresas do setor deserviços faz da Fenacon uma parceira estratégica paraa massificação da Certificação Digital. “Esperamosque a entidade consiga pulverizar ainda mais sua atu-ação como certificadora no País”, disse.

Em seu discurso, o presidente do ITI, RenatoMartini, destacou o dinamismo e a disposição daFenacon na luta pela “revolução silenciosa” da trocado papel pelo documento eletrônico. “Esse trabalhoda Fenacon é essencial para nós do governo”, enfatizou.

Ao lembrar a importância da Certificação Digi-tal no combate a fraudes e falsificações, o deputadoArnaldo Faria de Sá também ressaltou a atuação daFederação em prol da simplificação e da agilidade

dos serviços. “Com relação à desburocratização, aFenacon está anos luz na frente e o governo deve muitoa ela por isso”, destacou.

EventocelebraparceriaentreFenacon eCertisign

O Certificado Digital é um documento que iden-tifica uma entidade, seja empresa, pessoa física, má-quina ou portal na web. Por meio da ferramenta, ousuário ganha em benefícios na hora de se comunicare efetuar transações na internet, entre os quais:

Agilidade – permite efetuar transações online, semnecessidade de deslocamento e com mais rapidez.

Sigilo – com uso do Certificado Digital, o usuáriotem a certeza de que suas informações e transaçõesestarão guardadas e protegidas.

Validade jurídica – possibilita mobilidade ao usu-ário para efetuar transações online com regulamenta-ção do governo federal.

Certificação Digital – BenefíciosAutenticidade de autoria: com o objetivo de com-

bater a fraude e os crimes digitais, os Certificados ga-rantem a identificação do autor de uma transação, men-sagem ou documento e asseguram que nenhuma infor-mação foi alterada, garantindo a sua integridade.

Redução de custos operacionais – o usuário ganhaem economia não apenas financeira, mas de espaçofísico e tempo.

Contenção de papel – o que proporciona otimizaçãodo tempo, mais agilidade e competitividade, além decontribuir para a preservação do meio ambiente.

Aumento da Produtividade – por meio da moder-nização de processos e diminuição da burocracia coma eliminação de papéis.

Renato Martini,presidente do ITI

Page 32: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

FENACON

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201032

Instituto Fenacon já é uma realidade

ção do Instituto Fenacon chegamos a mais umaetapa importante. Além de lutarmos pelas cau-sas de nossos filiados agora poderemos contri-buir também com a formação de uma socieda-de melhor com as ações sociais que vamos pro-mover”, disse.

O Conselho de Administração do Institu-to é constituído pelos sindicatos filiados àFenacon e a diretoria executiva será comanda-da pelo próprio presidente da Federação. Have-rá ainda a escolha de um vice-presidente e dire-tor-secretário.

Nova sede – Para atendimento das ati-vidades do Instituto, a Fenacon adquiriu setesalas no Centro de Convenções Brasil 21, numtotal de 300 metros quadrados. Nesse novo es-

paço também será instalada a AC Fenacon. “Ampliaras instalações físicas da Fenacon tornou-se fundamen-tal para atender às demandas originadas com a atua-ção da entidade. São inúmeros projetos institucionais,técnicos, políticos e tecnológicos que exigem maiorespaço e estrutura”, avalia Valdir Pietrobon.

O presidente da Fenacon ressalta ainda quegraças a essa conquista será possível instalar adequa-damente diretores e colaboradores, além de priorizaro melhor atendimento aos representados e diversossegmentos da sociedade. “Essa ampliação reflete ocrescimento da entidade e o intenso trabalho realiza-do para tornar-la uma referência nacional”.

Atender a sociedade por meio de ações que vi-sem a beneficência, filantropia e assistência social éa mais nova bandeira do Sistema Fenacon. Isso por-que, recentemente, foi aprovado, por unanimidade acriação do Instituto Fenacon, em Assembleia do Con-selho de Representantes (ACR) extraordinária, emBrasília-DF.

O Instituto terá por objetivo prestar as-sistência social por meio de educação, cultura,estudo, tecnologia e pesquisa, visando à defesae à proteção de crianças, adolescentes, jovens eadultos. Tudo em consonância com a Lei Orgâ-nica da Assistência Social (Loas), a Lei de Dire-trizes e Bases da Educação Nacional (LBD) e oEstatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Sem fins econômicos e lucrativos, o Ins-tituto será um meio para implementar políticassetoriais de governo, promover o desenvolvimen-to econômico, social e o combate à pobreza,prestar assistência jurídica gratuita, fomentarpesquisas científicas e buscar a inserção e aintegração de pessoas no mercado de trabalho,entre outras finalidades.

Para cumprimento de sua finalidade o Institu-to visa, ainda, a formalizar parcerias com o governo ecom a sociedade civil organizada. Segundo o presi-dente da Fenacon, Valdir Pietrobon, esse é mais umgrande passo do Sistema no sentido de cumprir o seupapel perante a sociedade. “Agora, com a constitui-

ValdirPietrobonnas novas

instalações

Assembleia que criou o Instituto Fenacon

Page 33: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 33

REGIÃO SUL

O empresário contábil Tiago De Boni Dal Corno,eleito pelos associados presidente para o triênio 2010/2012 do Sescon-Serra Gaúcha, tomou posse, em eventofestivo, no dia 4 de março. Juntamente com Tiago, fo-ram diplomados os demais integrantes da diretoria.

Em seu discurso de posse, Tiago explicou que en-tre os planos para os próximos três anos, a diretoria pre-tende dar sequência aos objetivos traçados no planeja-mento estratégico formulado em 2005, que desde entãoestá em constante aperfeiçoamento. “Vamos dar conti-nuidade à realização dos cursos de aperfeiçoamento,seminários e centros de estudos, para promover o desen-volvimento da categoria”, explica o novo presidente.

Nova diretoria é empossada

Tiago DeBoni DalCorno,ValdirPietrobon eMarcoAntônioDal Pai

Foto

: Div

ulga

ção

Sescon-Serra Gaúcha

A contadora Daniela Zimmermann Schmitt será aprimeira mulher a presidir o Sescon Blumenau, sindica-to que representa as empresas de serviços contábeis deBlumenau e região. Ela substitui Leomir Minozzo, quedeixa o cargo depois de três anos. A cerimônia de posseaconteceu no dia 25 de março, no Teatro Carlos Go-mes. Daniela vai comandar a entidade até 2013.

Contadora assume presidência de sindicatoSescon-Blumenau

Leomir Minozzo e Daniela Zimmermann

Foto

: Div

ulga

ção

Cerca de 300 pessoas passaram pelo mutirãopromovido pelo Sescon-Blumenau entre os dias 19 e20 de março para esclarecer os benefícios da lei quecria a figura do Empreendedor Individual (EI). Conta-dores de empresas associadas à entidade estiveram àdisposição do público e prestaram orientações gratui-tas em uma estrutura montada no Centro da cidade.

Mutirão esclarece sobre os benefícios do EI

Foto

: Div

ulga

ção

O presidente do Sescon Blumenau, Leomir Minozzo,considerou o número de pessoas que estiveram no localexpressivo. Para a presidente eleita Daniela ZimmermannSchmitt, iniciativas como essa reforçam o compromissoem atender os interesses da comunidade local. “Mais umavez os profissionais contábeis mostraram que estãoengajados com as causas sociais”, destaca.

Sescap-Paraná

A cidade de Toledo ganhou sede própria do Sescap-Paraná, inaugurada em 31/3/2010. Na foto os presi-dentes do Sescap-PR, Mário Berti, da Fenacon, ValdirPietrobon, e demais representantes do setor.

Toledo tem sede própria

Cerca de 300 pessoas foramatendidas gratuitamente

Page 34: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201034

Sescon-Grande Florianópolis

Confirmadas as datas para a Campanha Declare Certo

Foto

: Div

ulga

ção

Associados atenderam o público nostrês dias em sistema de revezamento

Deixar por algumas horas no mês de abril o es-critório de contabilidade muitas vezes é um transtor-no na vida dos profissionais contábeis, mas não nados associados do Sescon-Grande Florianópolis.

A Campanha Declare Certo aconteceu neste anonos dias 14, 15 e 16 de abril no calçadão da FelipeSchmidt, Centro de Florianópolis. O Declare Certotrata-se de uma ação social, reunindo dezenas de as-sociados em sistema de rodízio de plantão, que aten-derão em uma tenda a população que tenha dúvidascom relação à declaração de Imposto de Renda. Osesclarecimentos são gratuitos.

Sescon-Santa Catarina

Seminário Sped foi aprovado pelos participantesJu

liano

Sch

mid

t/Div

ulga

ção

Elias Nicoletti Barth, comos palestrantes do evento

entre o fisco e os contribuintes e discutiu a respon-sabilidade do empresário na nova ordem fiscal.

Segundo os palestrantes Roberto Aurélio Merlo, José Julberto Meira Jr. e Janilson Antonio Baierski, oprincipal objetivo do Sped é evitar a sonegação, maso novo sistema exige uma mudança de comportamentodos empresários.

Para o presidente do Sescon-SC, Elias NicolletiBarth, o seminário foi fundamental para os empresári-os conhecerem as alterações que o Sped e a Nota Fis-cal Eletrônica (NF-e) vão provocar no controle e noplanejamento tributário de seus empreendimentos.

O Sescon- Santa Catarina promoveu no finalde fevereiro o Seminário SPED – Responsabilidadedo Empresário na Nova Ordem Fiscal, em Joinville(SC). O evento esclareceu o novo relacionamento

Homenagem às mulheres por seu diaSescap-Campos Gerais

Sescap-CG promove homenagemao Dia Internacional da Mulher

O Sescap Campos Gerais realizou,no dia 8 de março, uma Homenagempelo Dia Internacional das Mulher a to-das mulheres que integram as empre-sas e escritórios associados ao sindica-to. Além de saborear um delicioso caféda manhã, elas participaram de sorteioe ganharam diversos brindes.

Representando as mulheres doSescap-CG estava a presidente, ElisetePrestes, e as diretoras Jane Matozo, Pa-trícia Tozetto, Regina Trierweiler e RitaGomes.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 35: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 35

Sescon-Rio de Janeiro

REGIÃO SUDESTE

Desde o início do ano, o Sescon-RJ já abordou trêsgrandes temas em palestras, com públicos superior a 250pessoas, e entrevistas transmitidas via web – em parceriacom a TV CRC-RJ. Em janeiro, o secretário executivo doComitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, abor-dou as mudanças do SN para 2010. Em março, o coorde-

Esforços para a Qualidadenador do projeto Sped Contábil, Márcio Tonelli, atendeu àdemanda por mais informações. No mesmo mês, o audi-tor fiscal Leônidas Quaresma ministrou sobre o Impostode Renda de Pessoa Física 2010. Confira o que foi debati-do em todos esses encontros e a agenda de cursos e pales-tras no site www.sescon-rj.org.br.

Valorizar a presença feminina no cenário mi-neiro, possibilitar a troca de conhecimentos e expe-riências e estimular a união da classe. Esses foramos principais propósitos do encontro “Minas MaisMulher” realizado pelo Sescon-Minas Gerais no úl-timo dia 5 de março. Coroado de êxito, o eventopropiciou um agradável dia de muita informação edescontração para a mulher mineira reunindo cercade 80 participantes que discutiram temas como: res-

Sindicato promove encontro “Minas Mais Mulher”Sescon-Minas Gerais

ponsabilidade social, política, artes, direito da mu-lher e o universo feminino com todas as suas com-plexidades.

Para o presidente do Sescon-MG, Luciano deAlmeida, o encontro foi um sucesso e a expectativa éque se torne periódico e posteriormente seja realiza-do em âmbito nacional. “Nossa intenção é inserir amulher cada vez mais em nosso segmento e convívio,dando voz a suas ações”, declarou.

No dia 26 de fevereiro foi comemorado noClube Monte Líbano o 61º aniversário do Sescon-SP, completados em 12 de janeiro. “São muitaspessoas em prol do bem comum, na defesa dascategorias representadas e do empreendedorismo”,afirmou o líder setorial José Maria ChapinaAlcazar, reconduzido oficialmente durante a ceri-mônia ao cargo de presidente do Sindicato e tam-bém da Aescon-SP.

Sindicato celebra seus 61 anos e empossa nova diretoria

Cerca de 800 pessoas prestigiaram o 61º aniversário e posse das diretorias para o próximo triênio

Sescon-São Paulo

Foto

: Div

ulga

ção

Presenças ilustres relembraram os momentos deluta na trajetória de mais de seis décadas do sindicato.Estiveram presentes o secretário de Modernização, Ges-tão e Desburocratização, Rodrigo Garcia, o secretário es-tadual, Guilherme Afif Domingos, o empresário contábil,Pedro Ernesto Fabri, os deputados Arnaldo Faria de Sá eCélia Leão, o presidente do CRC-SP, Domingos OrestesChiomento, o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon eo empresário contábil Francisco Antonio Feijó.

Page 36: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201036

Capacitação sobre EI para Contabilistacategoria de empresário poderá trazer muitas opor-tunidades para o contabilista.

Denomina-se como empreendedor individual o pro-fissional que tenha recebido uma receita bruta, no anoanterior, de até R$36 mil, com até um empregado, quenão possua mais de um estabelecimento e nem participede outra empresa como titular, sócio ou administrativo.

Em parceria com o Conselho Regional de Con-tabilidade (CRC-ES) e o Sebrae, o Sescon- EspíritoSanto realizou, durante todo o mês de março, cur-sos de capacitação sobre o Empreendedor Indivi-dual para contabilistas. O projeto visa a melhorara vida de quem trabalha por conta própria ou temum pequeno negócio. Aprovada a lei, essa nova

Sescon-Espírito Santo

O Sescon-Mato Grosso do Sul realizou cursossobre Nota fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) mi-nistrados pela instrutora Marley Lima de Oliveira,juntamente com a parceria fiel do CRC-MS.

O evento transmitiu o que todos esperavamvisões objetivas das regras estabelecidas na legislaçãodo município de Campo Grande para a emissão daNFS-e, para o recebimento pelos adquirentes/tomadores dos serviços, bem como demonstrou oimpacto nas rotinas do sistema de processamento dedados para a geração e transmissão.

NFS-e é tema de curso

REGIÃO CENTRO-OESTE

Sescon-Mato Grosso do Sul

Eventotirou

dúvidassobre

legislação

Governador recebe líderes contábeisNo dia 18 de março, o governador interino do

Distrito Federal, Wilson Lima (PR), recebeu no Palá-cio do Buriti, em Brasília, grupo de lideranças dasentidades de representação de profissionais e organi-zações contábeis do DF. O objetivo do encontro foireafirmar o interesse das entidades na manutenção do

relacionamento já consolidado com o GDF para asdiscussões relativas à atividade empresarial.

A presidente do Sescon-DF, Simone da CostaFernandes, aproveitou a ocasião para solicitar ao go-vernador maior agilidade na resolução de problemasna emissão de alvarás de funcionamento e também aretirada do artigo 10-B da Lei nº 4.159/08, que criou oPrograma Nota Legal no DF. Segundo a legislação, oresponsável contábil do contribuinte responde solida-riamente pela multa aplicada, no valor de R$ 50,00,por documento fiscal que não apresente os dados ne-cessários à identificação do adquirente.

Wilson Lima, que assumiu o cargo no dia 23 defevereiro, demonstrou disposição em manter o diálogocom a classe. Além da presidente, o Sescon-DF foi repre-sentado pelo diretor administrativo, Cláudio Júnior.

Sescon-Distrito Federal

Simone Fernandes, WilsonLima e Cláudio Júnior

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Page 37: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 37

Certificado Digital para PrefeituraO ex-governador do estado de Goiás e atual pre-

feito da cidade de Aparecida de Goiânia, Luiz AlbertoMaguito, atendeu em seu gabinete a supervisora daCertificação Digital, Moria Hummel, juntamentecom, a superintendente de Receitas Tributárias deAparecida de Goiânia, Nélia Melo e a gerente admi-nistrativa do Sescon-Goiás, Sucena Hummel.

O prefeito assinou os termos para solicitaçãodo Certificado Digital da Prefeitura de Aparecidade Goiânia, a utilização do certificado é uma exi-gência do Comitê Gestor do Simples Nacional que

Sescon-Goiás

Maguito,Sucena e Nélia

Atividade NorteEm importante ini-

ciativa dos sindicatosda Região Norte, já foipublicada a segundaedição do jornal Ativi-dade Norte. Com tira-gem de 3 mil exempla-res e periodicidadebimestral, o informati-vo tem por objetivo di-vulgar as ações dos sin-dicatos da região.

Sindicatos-Região

REGIÃO NORTE

Curso sobre Nota Fiscal EletrônicaO Sescap-Acre promoveu nos dias 3 e 4 de

março o curso prático Nota Fiscal Eletrônica. Comduração de 8 horas, o objetivo foi levar informaçõessobre o correto preenchimento das notas fiscais mo-delo 55 – Notas Fiscais Eletrônicas, nas operaçõesmais comuns.

Sescap-Acre

Curso oferecidopelo sindicato

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

regulamenta a utilização, pelos entes federativos,de certificação digital para acesso à base de dadosdo Simples Nacional.

Page 38: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201038

Contadores são treinados para atender ao EIO Sescap-Rondônia, em parceria com o Sebrae,

ministrou treinamento aos profissionais da contabili-dade com objetivo de melhor atendimento aos em-preendedores individuais. O treinamento ocorreu emPorto Velho e nos maiores municípios do interior.

Ronaldo Hella, pesidente do Sescap, foi opalestrante e explicou os benefícios da lei e os proce-dimentos para a formalização do empreendedor indi-vidual. “As empresas de contabilidade firmaram umcompromisso para prestar os serviços contábeis gra-tuitamente por um ano aos empreendedores indivi-duais” lembra Hella.

Sescap-Rondônia

Foto

: Div

ulga

ção

Sescap-Tocantins

No dia 10 de fevereiro de 2010, o Sescap-Tocantins assinou convênio com a Fundação Universapara concessão de 30% de desconto aos associados efuncionários de empresas associadas e 20% aos fami-liares dependentes destes, sobre o valor integral doscursos de pós-graduação, de educação executiva esoluções empresariais. Além disso, também serãoconcedidos descontos em inscrições de concursos,administrados e ministrados pela Fundação, echancelados pela Faculdade Católica do Tocantins.

A primeira turma que utilizará deste beneficio,será a de MBA em Planejamento Tributário, que ini-ciou suas aulas em março, e já conta com expressivaparticipação de empresário contábeis e colaboradoresde empresas contábeis.

Maior qualificação aos associados

Assinaturado convênio

Treinamentoem Vilhena,

no sul deRondônia

Presidente do sindicato assume também direção do CRCO presidente do Sescap-Alagoas, Carlos

Henrique do Nascimento, assumiu também a presi-dência do Conselho Regional de Contabilidade (CRC)do Estado. A solenidade festiva de posse ocorreu noúltimo dia 27 de fevereiro, contando com a presençade cerca de 200 convidados.

O empossado agradeceu, em tom emocionado,o apoio amplo e irrestrito da Fenacon em sua gestão àfrente do Sescap-AL e ressaltou ser presidente de umCRC envolve uma missão muito abrangente e nobre,que é a de agregar relações e conquistar novas amiza-des, até internacionalmente.

Sescap-Alagoas

REGIÃO NORDESTE

Foto

: Div

ulga

ção

CarlosHenrique doNascimento,

em seudiscurso

Foto

: Div

ulga

ção

Page 39: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 39

Ciclo de eventosO Sescon-Rio Grande do Norte realizou no dia

16/3 Café com Palestra em que foi abordado o temaDeclaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Já nodia 17, o sindicato, em parceira com a SET/RN, realizouCiclo de Treinamentos com o tema Sped Fiscal na Práti-ca. Nos dias 19 e 20 de março o Sescon/RN realizoudois cursos sobre a Atualização da Legislação do Impos-to de Renda Pessoa Jurídica e A Nova Lei das S.A.s.

Em 23 de março foi realizado o primeiro Almo-ço de Negócios do ano para falar sobre a nova Jucern

Sescon-Rio Grande do Norte

Evento reuniugrande público

Digital. No período de 24 a 26 de março Sescon-RNrealizou ainda curso sobre Legislação do ICMS.

Sindicato vai ao shopping prestar informações sobre IRPF e EIDurante a segunda quinzena de março, os con-

tribuintes cearenses ganharam um ponto de informa-ções sobre Imposto de Renda 2010 e o EmpreendedorIndividual, no Shopping Del Paseo, em Fortaleza.

O estande funcionou até o dia 31 de março, àsterças e quintas, aos sábados e domingos e o públicoque esteve no centro de compras, teve a oportunidadede tirar dúvidas sobre os temas. Contadores estiveram àdisposição prestando informações e distribuindo mate-riais explicativos. “A ideia foi dar mais comodidade e

Sescap-Ceará

Cassius Coelhoao lado de umdos plantonistasno estande

facilidade aos contribuintes que vão ao shopping”, ex-plica o presidente do Sescap-Ceará, Cassius Coelho.

Treinamento para melhor prestação de contasO Sescap-Bahia deve iniciar breve, a promoção

de treinamentos gratuitos para gestores de ONGs,Oscips e fundações baianas parceiras da Secretaria deDesenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Es-tado (Sedes/BA). A intenção é orientar os administra-dores dessas entidades a prestar contas com mais efi-ciência aos organismos financiadores.

O diretor Administrativo do Sescap Bahia, AndréMartinez, relatou que há algum tempo o sindicatomotiva os associados a orientar seus clientes sobredoações para programas de desenvolvimento social. ”A

Sescap-Bahia

percepção da atual diretoria é que o segmento contábildeve ser uma importante ferramenta de transformaçãosocial”, afirma Dorywillians Azevedo.

AndréMartinez, JoséCarlos Silveira,Dorywillians Azevedo eValmirAssunção

Capacitação sobre o Empreendedor IndividualSescap-Pernambuco

Para atender os futuros Empreendedores Indi-viduais, durante os meses de março e abril, os conta-bilistas e as empresas de serviços contábeis do estadoreceberam o curso de Formalização do EmpreendedorIndividual. O objetivo da capacitação foi preparar asempresas de contabilidade para o atendimento, ori-entação e registro da categoria.

“Foi realizada também a conscientização dosparticipantes sobre importância desse trabalho que,por força da lei, é gratuito. Teremos no futuro amaior demanda de profissionais interessados naformalização, mesmo sem receber, no momento, nadaem troca”, explica o presidente do Sescap-Pernambuco, José Félix de Souza Júnior.

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Page 40: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

ETIQUETA

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201040

Você é o seuproduto!

VPor Natasha Echavarría

ocê às vezes se pergunta por que algumas pesso-as, apesar de ser muito competentes, não se des-

tacam em seu meio profissional? É que para sobrevi-ver em um mundo extremamente competitivo é pre-ciso chamar a atenção.

É preciso lembrar o seguinte: não basta que vocêseja bom, mas é preciso que muitas pessoas saibam que

você é bom. Mas cuidado para não se desviar do bomcaminho e se transformar em um propagandista pessoal.

O sucesso de sua carreira depende de como vocêlida com você mesmo, como cuida da ‘embalagem’,da apresentação. E aí entra o diferencial de quem temsucesso: saber planejar sua imagem e expor seu pro-duto de conhecimento e habilidades para o mercado.

Mas como fazer isto?

Foto

: Div

ulga

ção

Sugestões pelo email: [email protected]

5 Seja agradávelPratique as expressões polidas, como ‘por

favor’, ‘obrigado’ e ‘com licença’. Pratique seuaperto de mão. Deve ser firme, sem ser agressi-vo, e com três sacudidas compassadas. Olhe nosolhos da pessoa enquanto a cumprimenta, sorriae ouça. Está sem assunto? Leia jornais, acompa-nhe o noticiário de televisão. A pessoa sem as-sunto é chata.

6 Dedique tempoSempre que puder, participe de reuniões, happy

hours, passeios com os colegas do trabalho ou doclube e pratique esportes coletivos

7 Promova-seModéstia à parte. Isso mesmo: ponha a modés-

tia à parte e fale dos projetos que você está desenvol-vendo, das conquistas que obteve. Apareça.

8 Vista-se bemBom senso é uma qualidade na apresentação

pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegan-te é bem-vista e bem-lembrada.

1 Encontre genteEncontre pessoas. Converse com as pessoas. Faça

contato, onde quer que vá e seja lá o que estiver fa-zendo. Todas as pessoas são importantes ou um diaserão importantes.

2 Adapte-seAgir é sempre melhor solução do que esperar as

coisas acontecerem. Se você não agir, se não anunciaro produto que você é, como as pessoas vão conhecervocê? No mercado profissional não basta sobreviver.É preciso se destacar.

3 Faça o seu comercialO primeiro trabalho é definir uma espécie de

anúncio para você mesmo. Um resumo que você podepassar para as pessoas informalmente em uma con-versa. Pense que está fazendo um comercial de 30segundos sobre si mesmo, com ênfase em seus pon-tos fortes.

4 Tente não cometer errosSe você está indo para um congresso, uma reu-

nião ou um encontro mais informal, procure saber quemvai estar lá. É uma forma de preparar o discurso que vaipraticar. Não se esqueça de levar cartões de visita!

Page 41: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação
Page 42: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação

SINDICATOS FILIADOS

Fenacon em Serviços – Março/Abril 201042

Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCAP - ACREPresidente: José Maurício Batista do PradoRua Marechal Deodoro 197 - Galeria - 1° Andar, Sala 02Centro - CEP: 69900-210 - Rio Branco/ACTel.: (68) 3244-1005 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97974-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Carlos Henrique do NascimentoRua Rivadávia Carnaúba, 880, Empresarial Belo Horizonte,Sala 107 - Pinheiro. Maceió/AL - CEP: 57057-260Tel: (82) 3223-2503 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Wilma ServatEnd.: Rua Jovino Dinoá n° 1770Centro - Cep: 68.900-075 - Macapá/APTel.: (96) 3222-9604 - [email protected]. sescapap.com.br - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: José Luiz SilvaEnd.: Av. Joaquim Nabuco, 1626 , 3º Andar,Sala 304, Bairro Central - CEP: 69.020-031 - Manaus/AMTel.: (92) 3233-2336 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Dorywillians Botelho de AzevedoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573,sala 1.205/6, Ed. Royal Trade, Candeal de BrotasCEP: 40289-900 - Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.org.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Ariovaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Daniela Zimmermann SchmittEnd.: Rua 15 de Novembro, 759, Ed. Hering, Shopping H,4° andar, Sl. 403 a 405 - CEP: 89010-902 - Blumenau/SCTel.: (47) 3326-0236, [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, sala 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201 - Campinas/SPTel.: (19) 3239-1845 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CAMPOS GERAISPresidente: Elisete Aparecida Schoemberger PrestesEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, sala 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 - Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Cassius Regis Antunes CoelhoEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, sala 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85)3273-2255 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Simone da Costa FernandesEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Av. Princesa Isabel, 15, 11º andar - Ed. Martinhode Freitas - sala 1105/11 - Centro - CEP: 29010-361 - Vitória/ESTel.:(27) 3434-4052 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro - CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, nº 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LDAPresidente: Marcelo Odeto EsquianteEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 - Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. dos Holandeses, QD. 09 n° 02 Salas 02/03Calhau - CEP: 65071-380 - São Luiz/ MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Adão Alonço dos ReisAv. Miguel Sutil, 9170 - Santa RosaCEP: 78040-365 - Cuiaba/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Rua Maracaju, 13, sala 01(esquina com a Av. Presidente Ernesto Geisel)CEP: 79002-214 - Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: Luciano Alves de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, sala 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: José Roberto Gomes CavalcantiRua Dom Carlos de Gouveia Coelho, 335 - Sala 102,Trincheiras (Centro) - CEP: 58.011-130 - João Pessoa/PBTel.: (83) 3221-4202 - [email protected]/sescon-pb - Cód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mauro César KalinkeEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 - Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: Alba Rosa Nunes AnaniasEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,salas 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 - Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: Raimundo Nonato filhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - sala 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Lindberger Augusto da LuzEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: José Weber Oliveira de CarvalhoEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP: 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: Ronaldo Marcelo HellaEnd.: Av. Carlos Gomes, 1223 - Porto Shoppingsala 414, 4° andar - Porto Velho - RO - CEP: 76801-123Tel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: José Soares BelidoEnd.: Rua Jair Alves dos Reis, 118 - Jardim FlorestaCEP: 69312-148 - Boa Vista/RR - Tel.: (95) [email protected] - www.sesconrr.org.brCód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, salas 306/308 - CEP: 89201-906Joinville/SC - Tel.: (47) 3433-9849 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 - São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Terencio Sampaio, 309 - GrageruCEP: 49.025-700 - Aracaju/SE - Tel.: (79) 3221-5058 [email protected] - www.sescap-se.org.brCód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Tiago De Boni Dal CornoEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134, Jardim AméricaCEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RS - Tel.: (54) 3228-2425 administrativo@sesconserragaucha.com.brwww.sesconserragaucha.com.brCód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: William de Paiva MottaEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24)3323-5627 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Marcos Armino KocheEnd.: QD. 206 Sul AV. LO 05 Lt 19, Salas 01. Plano Diretor SulPalmas/TO - CEP: 77.020-504 - Tel.: (63) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010Tupã/SP - Tel.: (14) 3496-6820 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90844-0

Page 43: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação
Page 44: EDITORIAL - FenaconCARTAS Ano XIV - Ed. 138 - EXPEDIENTE Março/Abril Fenacon em Serviços – Março/Abril 2010 5 A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação