editorial - fenacon · 2015-11-16 · cartas fenacon em serviços – n ovembro/dezembro 2010 5...

44

Upload: others

Post on 22-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é
Page 2: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é
Page 3: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

EDITORIAL

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 3

Diretoria da Fenacon(Gestão 2010/2013)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalIrineu Thomé

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteEdson Oliveira da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteRonaldo Marcelo Hella

Diretor-AdministrativoJosé Félix de Souza Júnior

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora Social de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de Assuntos Legislativose do TrabalhoRicardo Roberto Monello

Diretora de Relações InstitucionaisSimone da Costa Fernandes

Diretor-adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

Diretor-adjunto de Educação e CulturaRenato Francisco Toigo

Diretor-adjunto de GestãoCarlos José de Lima Castro

Diretor-adjunto de Políticas EstratégicasMario Elmir Berti

Diretora-adjunta de Políticas IntersindicaisMaria Heloísa de Mendonça Nunes

SuplentesAntônio Timóteo da SilvaCarlos Alberto do Rego CorreaCelestino Oscar LoroDorywillians Botelho de AzevedoJosé Raulino Castelo Branco FilhoJosé Cicinato Vieira MelloPedro Ernesto FabriRuberlei BulgarelliAdriano Rodrigues FariasFabio Oliveira Filho

Conselho FiscalEfetivosDolores de Fátima Moraes ZamperliniFlávio Jair ZanchinAdelvani Braz da silva

SuplentesRenato Carlos PedrozaEduardo Serbaro TostesLeomir Antonio Minozzo

Representação na CNCEfetivosValdir PietrobonRenato Francisco Toigo

SuplentesCarlos José de Lima Castro

assamos por mais uma eleição. Um momento único em nossa democraciaque evidencia a nossa evolução econômica e social enquanto nação sobera-

na. Porém, passado esse período vem à cabeça uma oportunidade para grandesreflexões, para olharmos adiante e trabalhar em prol de projetos que valham apena e que alcancem os seus objetivos na luta por melhorias em nosso dia a dia.

Quando um novo mandato inicia, alimenta-se a esperança de que asboas promessas sejam convertidas em ação prática. E, dentre as promessasfeitas, uma das mais esperadas para o Sistema Fenacon é sem dúvida acriação do Ministério da Micro e Pequena Empresa.

Estamos na expectativa de um órgão que trate a micro e a pequena empre-sa de modo especial, que busque incentivos como financiamentos e programasgovernamentais diferenciados. Esperamos que essa nova pasta tenha o seu nas-cimento logo nos primeiros dias de governo da presidente eleita e que ele jávenha como um órgão forte. Tão quanto o segmento que ele representará: seismilhões de empresas formais (cerca de 97% do total de empreendimentos),14 milhões de empregos e 25% do Produto Interno Bruto.

A Fenacon espera que esse novo ministério esteja preparado para enten-der o dia a dia dos pequenos negócios e, principalmente, seus maiores anseios.Digo isso com a propriedade de quem está à frente de uma federação querepresenta o setor empresarial contábil, segmento que tem conhecimento detodas as dificuldades enfrentadas pelos pequenos empreendimento neste país.

Não é de hoje que a Federação luta pelo crescimento e pelo fortaleci-mento das micro e das pequenas empresas. Foram várias conquistas, como acriação e aperfeiçoamento da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.Ainda há muito por que se lutar, como o PLP 591/2010, por exemplo, poisprecisamos combater a informalidade e adotar políticas diferenciadas paraesse segmento tão importante para a economia nacional.

Se concretizada a criação desse órgão, tenho certeza de que vamos nosfortalecer mais ainda, com políticas públicas diferenciadas para as micro epequenas empresas.

Por fim, agradeço o apoio dos nossos representados e contamos com aparticipação de todos no ano de 2011. Desejo a todos um Feliz Natal e umótimo Ano Novo!

P

Muita lutapela frente

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

Foto

: Div

ulga

ção

Page 4: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

SUMÁRIO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 20104

Nova configuração no CongressoNacional sugere um perfil mais conciliadorpara votação de importantes projetos

Renovação no Congresso

20

12

O investimento na qualidade de vidados funcionários é peça-chave paraaumentar produtividade nascorporações

Gestão

16Cartas 5Fenacon 32Regionais 34Etiqueta Empresarial 40Resenha 41

OPINIÃO

SEÇÕES

Márcio PeppePara estimular a atratividade brasileira 6

EntrevistaEdson Lupatini

Secretário de Comércio e Serviçosdestaca o papel do governo em facilitara formalização de empresas

CONVÊNIOFenacon e Sebrae elaboram relatóriode avaliação do convênio entre asduas entidades e projetam novas ações

26

Ano XIII - Ed. 142 - Novembro/Dezembro 2010

Contabilidade • Assessoramento

• Perícias • Informações • Pesquisas

COMÉRCIO ELETRÔNICORegras claras para garantir o segredodo lucrativo negócio do mercado decompras e vendas online

28

A importância do recolhimento dacontribuição sindical para o funciona-mento dos segmentos que representam

Especial

8

ARTIGOFernando TrevisanApagão de mão de obra 24

TECNOLOGIAAumenta a conscientização da sociedadeorganizada para a inclusão das micro edas pequenas empresas no mundo digital

18

INSTITUTO FENACONA Unifenacon, UniversidadeCorporativa, surge de uma ambiciosainiciativa que pretende alcançar aexcelência na qualificação de funcionários

30

Page 5: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CARTAS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 5

EXPE

DIE

NTE

Ano

XIV

- Ed.

142

- Nov

embr

o/D

ezem

bro

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-

ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de jornalismo: Natasha Echavarría e

Sabrina Pizzinato Revisão: Joíra Furquim Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639/3875-0308 - [email protected] Projeto

Gráfico, Capa, Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa (61) 8491-5960 Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica Tiragem: 42 mil exemplares. A

Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira

responsabilidade dos anunciantes.

Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400

Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

Empenho

Gostaria de parabenizar a todos da Fenacon pela luta, napessoa de seu presidente, Valdir Pietrobon, em favor dasempresas brasileiras. Por sua atuação, o profissional daárea contábil tem sido bem mais reconhecido pelo poderpúblico. Tenho acompanhado a luta da Fenacon, por meiode suas notícias publicadas no Press Clipping e no Fenacon

Notícias. Além disso, sempre vejo a luta diária por situa-ções mais justas como menores impostos e obrigaçõesacessórias em prazos mais adequados.

Moacir DantasContador – Paraná

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

Atuação Política

Tenho acompanhado o trabalho desenvolvido pelaFenacon com relação às propostas de interesse do seg-mento no Congresso. Quero parabenizá-los pela for-ma como que lutam pelas micro e pequenas empresasdeste país.

Antonio dos Santos SilvaEmpresário

EtiquetaGostaria de parabenizá-los pelas matérias da Seçãode Etiqueta.Sempre repasso para os colaboradores para, juntos,aprendermos.

Desejo-lhes sucesso cada dia mais.

Deise PinheiroDefato Contabilidade Ltda.-ME

Artigo

Muito oportuno o artigo “Sociedade prestadora de ser-

viços contábeis”, do Jodoval Luiz dos Santos, divul-gado na edição nº 140. É uma matéria muito esclare-cedora e destaca com minúcia a natureza das empre-sas de contabilidade.

Rafaela Albuquerque GomesContadora

Page 6: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 20106

OPINIÃO

Para estimular aatratividade brasileira

É sempre estimulante receber boasnotícias sobre o sucesso inter-

nacional do Brasil. Este é o caso doresultado da Pesquisa BDOAmbition 2010: Oportunidades Glo-

bais, realizada pela rede BDO comlíderes empresariais em dez países,que mostra o nosso país como umdos destinos preferidos das empre-sas que planejam se expandir.

Segundo a pesquisa, o Brasilestá na terceira posição, ao lado dosEstados Unidos, entre os mercadosescolhidos para a expansão inter-nacional futura das empresas, com14% das citações, atrás apenas daChina (com 32%) e da Índia (20%).Abaixo da economia brasileira fi-caram Rússia, Oriente Médio, Rei-no Unido, Alemanha, México, Áfri-ca, Leste Europeu, Cingapura,Malásia e França, nessa ordem. Parase ter uma ideia comparativa, o Bra-sil ocupava apenas a décima posi-ção do ranking de países/regiõesque, nos últimos cinco anos, maisatraíram iniciativas de expansão internacional entreas empresas de médio porte.

Outro dado trata do sucesso obtido pelas em-presas que de fato se expandiram. Segundo a pes-quisa, o mercado brasileiro está em segundo lugarentre os mais bem-sucedidos destinos para seusnegócios, atrás apenas da Rússia, e à frente de Chi-na (em terceiro) e Alemanha (em quarto). O estudo

Por Márcio Peppe

“O mercadobrasileiro está emsegundo lugarentre os mais bem-sucedidos destinospara seusnegócios, atrásapenas da Rússia”

Foto

: Div

ulga

ção indica que, dentre os fatores que

são considerados como essenciaisao sucesso já registrado na expan-são internacional das empresas, oBrasil é lembrado especialmentepor sua taxa de crescimento nacio-nal e pela demanda crescente porprodutos importados.

De fato, são boas notícias quevêm de um mercado globalizado.No entanto, é possível melhorar aatratividade brasileira diante dosplayers mundiais. Para isso, o paístem de investir esforços e recursospara corrigir barreiras que desesti-mulam o empenho dos estrangei-ros em realizar investimentos pro-dutivos por aqui.

Entre as barreiras, destaco apesada carga tributária que incidesobre o setor produtivo, sem meesquecer do sistema legal caóti-co e do inconstante marco regu-latório que oferece brechas àguerra fiscal. A solução para oproblema: promover ampla refor-

ma tributária, que permita desoneração das em-presas. Outro problema refere-se à burocracia ofi-cial, que exige dos empreendedores investimentosque poderiam ser canalizados para a produtivida-de. Nessa linha, além da adoção de medidasdesburocratizantes, é preciso estimular programas,leis, normas e iniciativas de apoio à abertura econsolidação de empresas.

Page 7: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 7

OPINIÃO

Márcio Peppe é sócio-diretor da BDO no Brasil.

Mesmo sendo lembrado na pesquisa como umpaís com infraestrutura adequada ao crescimento, hámuito a fazer nessa área. Para isso, é preciso conhe-cer o potencial atual, avaliar as necessidades futuras,planejar e executar as ações necessárias para adequaras estruturas e contar com os recursos financeiros, hu-manos e técnicos que garantam a constante evoluçãodo segmento. Por falar em recursos humanos, seráessencial investir decisivamente em educação e naformação de pessoal capacitado para atender às cres-centes exigências do mercado de trabalho.

O Brasil também foi citado como destino am-bicionado principalmente por empresas norte-ameri-canas, europeias e chinesas. Isso indica ser necessá-rio ampliar e diversificar nossas ações voltadas a esti-mular a atração de empresários de outras regiões, sejano âmbito diplomático, das agências oficiais deintegração, seja no das entidades representativas doempresariado.

A própria pesquisa conclui que os líderes em-presariais ouvidos focam os países do BRIC (Brasil,Rússia, Índia e China) quando pensam em expansão,mas que a Europa oferece as melhores condições parao crescimento internacional. Esse é um indicativo deque, por maior que seja a atratividade, é primordialque os países ofereçam condições de fato adequadaspara receber investimentos.

Comemorar resultados positivos de pesquisasque mostram o grande potencial de crescimento doBrasil é muito prazeroso. Mas não podemos ser ne-gligentes e descuidar das condições que podem es-timular a atração de mais e melhores investimen-tos produtivos a nosso país. São muitos os desafi-os, e cabe a nós seguir preparando as condiçõespara que o Brasil esteja muito em breve no rol dospaíses reconhecidos não apenas por seu potencial,mas, especialmente, por sua condição de econo-mia desenvolvida.

Page 8: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 20108

s entidades sindicais têm por objetivo defenderos interesses dos segmentos que representam e

buscar o fortalecimento e o desenvolvimento do se-tor. Um movimento sindical forte é importante for-ma de organização coletiva da sociedade civil na de-fesa dos princípios éticos e democráticos.

Importância dacontribuição sindical

Arrecadação é fundamental para o sistema sindical e falta

do pagamento pode gerar multas e impedimentos

O recolhimento da contribuição sindical tem

essencial importância para o funcionamento desse

sistema. É dela que a maioria das federações e dos

sindicatos retira subsídios para sua atuação, garantin-

do o exercício do seu papel.

Por Natasha Echavarría

A

Foto

: Div

ulga

ção

Page 9: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 9

A contribuição sindical é enviada nocomeço do mês e vence no dia 31 de ja-neiro. Muitas vezes, contudo, empresá-rios não entendem a real importância des-sa contribuição e ainda não estão atentosà obrigatoriedade do pagamento.

Sem o recolhimento da contribuiçãosindical, as entidades sindicais patronaisficam impossibilitadas de desenvolverações. De acordo com o diretor adjuntode Políticas Estratégicas da Fenacon, Má-rio Elmir Berti, é humanamente impossí-vel qualquer entidade de classe conseguiratender às necessidades de quem ela re-presenta sem que tenha recursos suficien-tes para tanto.

“Deixar de recolher essa contribuição,significa, em última análise, trabalhar con-tra si próprio. A equação é simples: como podemosdefender os interesses, pugnar por melhores condiçõesde trabalho e incrementar atividades se os próprios con-tribuintes deixam de fazer sua parte?”, acrescenta.

A contribuição sindical, embora compulsória,tem caráter social muito abrangente. Cumpre, ain-da, importante papel social, incentivando a gera-ção de emprego e renda para a sociedade, esten-dendo assim sua ação sobre o desenvolvimento eco-nômico-social do Estado.

Toda vez que uma entidade sindical patronalobtém conquistas para o setor empresarial, as vanta-gens obtidas na negociação não ficam restritas a umgrupo: por força de lei, elas são estendidas a todos osque fazem parte da mesma classe econômica, indis-tintamente.

Portanto, antesmesmo de discutirmosse determinada contri-buição é legal ou dei-xa de ser, é preciso terplena consciência de

que, ao contrário de muitos impostos e taxas que pa-gamos, sem retorno, a contribuição sindical tem, sim,um retorno muito positivo. Os antecedentes provamisso.

Um exemplo disso é a Fenacon, que recebequeixas de diversos empresários que relatam as di-ficuldades para o cumprimento das obrigaçõesassessórias. Seja pelo grande número de informa-ções econômicas e fiscais exigidas, seja, muitasvezes, pela lentidão no funcionamento do site dosórgãos do governo.

Nesse sentido, a Fenacon tem mantido contatodireto com os órgãos para discutir ampliação de pra-zos e assegurar o funcionamento dos sistemas, a fimde facilitar o trabalho executado pelos pequenos emicroempresários brasileiros.

Foto

: Div

ulga

ção

Mário Berti, diretoradjunto de PolíticasEstratégicas daFenacon

Page 10: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201010

Para saber em que subclasse o empresário seencontra, de acordo com a Classificação Nacional deAtividades Econômicas (CNAE 2.0), é possível con-sultar o código e a respectiva denominação por meiodo portal da Fenacon.

GuiaO contribuinte que não receber a guia de contri-

buição sindical poderá emitir uma via online no siteda Fenacon (www.fenacon.org.br) ou do respectivosindicato.

Saiba mais...Criada por decreto-lei que regulamentou o art.

138 da Constituição de 1937, com a denominaçãode imposto, a contribuição sindical é obrigatória e afalta do pagamento pode gerar multas, autuações peloMinistério do Trabalho, cobrança judicial e até oimpedimento de participação em licitações públicas.

Cabe à Caixa Econômica Federal manter umaconta especial em nome de cada uma das entidadesbeneficiadas e promover a distribuição das contri-buições arrecadadas na proporção indicada pelo art.589 da CLT, sendo 5% para a confederação corres-pondente, 15% para a federação, 60% para o sindi-cato respectivo e 20% para a conta especial Empre-go e Salários.

A seguir, tabela de cálculo da contribuição sin-dical para os empregadores e agentes do comércioorganizados em firmas ou empresas e para as entida-des ou instituições com capital arbitrado (item III al-terado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982e §§ 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT), que passará avaler a partir de 1° de janeiro de 2011.

Algumas conquistas

do Sistema Fenaconem 2010

Dasn

Prorrogação, por 15 dias, para en-

trega da declaração.

Multas

Cancelamento das multas referen-

tes à entrega da Dasn fora do prazo. Cer-

ca de 70 mil empresários ficam isen-

tos de arcar com multa de, no míni-

mo, R$ 200,00, cada um.

Dasn-EI

Alteração do prazo final de entrega

da declaração para o dia 31/3/2010.

DCTF e Dacon

Desconsideração da cobrança de

multas para entrega de declarações até o

dia 8/6.

Dirf, Dacon e Darf

Normalização no funcionamento do

sistema informatizado da Receita Federal

que transmite as declarações.

Certificado Digital

Escalonamento do prazo para ade-

são da certificação digital pelas empresas

que optaram pelo regime tributário de lu-

cro presumido.

CategoriasA Fenacon representa cerca de 400 mil empre-

sas dos diversos segmentos do setor de serviços. Sãoprofissionais que lidam com importação, crédito, en-genharia, previdência, cobrança, recursos humanos,câmaras de indústria, comércio e serviços, imóveis,bolsas de valores, cooperativas e outros.

A Fenacon temrealizado

campanha deconscientização

sobre aimportância da

contribuiçãosindical

Page 11: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é
Page 12: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201012

“Nosso objetivo éinformatizar e integrar”

Secretário de Comércio e Serviços, Edson Lupatini, analisa açõespara simplificar formalização das empresas, como, por exemplo,concessão de alvará provisório para atividades de baixo risco

Edson Lupatini Júnior nasceu em Leopoldina (MG)e graduou-se em engenharia civil, no Rio de Ja-

neiro (RJ). Desde 2005, ocupa o cargo de secretáriode Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Dos cargos que já ocupou na administraçãopública estão o de diretor do Departamento deOperações de Comércio Exterior (Decex), diretordo Departamento de Políticas de Comércio Exteri-or (Depoc) e membro titular do Grupo Técnico res-ponsável pela concepção, desenvolvimento e im-plantação do Sistema Integrado de Comércio Exte-rior (Siscomex), entre vários outros postos de des-taque.

Em entrevista à Revista Fenacon em Serviços eledestaca o papel do governo em facilitar a formalizaçãode empresas, bem como ações futuras no sentido desimplificar os processos, como o alvará provisório paraatividades de baixo risco.

“O alvará de funcionamento vai continuar exis-tindo, mas hoje ele existe para 100% de todas as

atividades econômicas. A ideia é que ele sejaexercido somente após o início de funcionamentodas empresas. E isso será feito com aquelas ati-vidades consideradas de baixo risco. Hoje nãofunciona assim, pois grande parte das empre-sas nem sequer faz o registro empresarial, najunta comercial. Entre aquelas que fazem re-gistro, há um grande contingente que não faz

o licenciamento, ou seja, são meio formaise totalmente informais”, afirma na entre-vista a seguir.

Revista Fenacon em Serviços – Umadas metas da Rede Nacional para a Sim-plificação do Registro e da Legalização deEmpresas (Redesim) é reduzir de forma sig-

nificativa a burocracia e a informalidade

Foto

: Bue

nno

Page 13: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 13

“O que nós queremos é fazer deuma forma simplificada com aconcessão do alvará provisóriopara atividades de baixo risco”

na economia brasileira nos próximos dois anos. Quaissão as metas e as ações que serão tomadas para atin-gir estes objetivos?

Edson Lupatini – Nós queremos, pelo menosnesse primeiro ano, que sete estados estejam como processo de integração completo. São estadosque já possuem integradores estaduais com ointegrador nacional e municípios. Acabamos defazer um planejamento estratégico de que partici-pam, além da Fenacon, todos os representantes doComitê Gestor do Simples Nacional e outros con-vidados, para planejar as diversas ações ser toma-das, desde o modelo a ser adotado o cronograma.A principal ação que devemos empreender é a con-solidação dos conceitos previstos na Lei Redesime que também foram incorporados pela Lei Com-plementar nº 128. Esses conceitos são fundamen-tais para o atendimento em uma única entrada dedados, seja no campo da web, seja no campopresencial. A grande significação conceitual é quecontinuaremos a exercer as atividades hoje que sãofeitas por todos os órgãos anuentes. Mas o grandeconceito inovador é a oportunidade de exerceraquela atividade, por exemplo, no que diz respei-to ao alvará de funcionamento. Ele vai continuarexistindo, mas hoje ele existe para 100% das ati-vidades econômicas. A ideia é que ele seja exerci-do somente após o início de funcionamento dasempresas. E isso será feito com aquelas atividadesconsideradas de baixo risco.

RFS – Recentemente o senhor pediu que empre-sários e prefeituras trabalhassem em conjunto pelaobtenção de alvarás provisórios, para empresas debaixo risco. Em sua opinião, qual o maior entravepara essa medida ter maior amplitude?

EL – Não diria que seja entrave, mas falta o co-nhecimento desse conceito. É preciso passar a sensi-bilizar todos os nossos prefeitos, as administraçõesmunicipais, esclarecer do que essa atitude não vaitrazer prejuízo a ninguém. Pelo contrário: possibili-tará a abertura e o funcionamento da empresas deforma muito rápida e ao mesmo tempo permitirá queas administrações municipais conheçam todos os seusnegócios naquela localidade. Hoje não funciona as-sim, pois grande parte das empresas nem sequer faz oregistro empresarial, na junta comercial. Entre aque-las que fazem registro, há um grande contingente quenão faz o licenciamento, ou seja, são meio formais etotalmente informais. Por exemplo, tem um levanta-

Foto

: Bue

nno

aspectos. Segundo, fator muito bom para os estados emunicípios, é que eles conhecem e sabem onde es-tão, podendo fazer até políticas públicas específicaspara melhorar e verificar por que havia tanto proble-ma de licenciamento. E mais: isso permitirá fazer vis-torias de fiscalização cirúrgicas, mais amplas, no sen-tido de uma fiscalização orientadora, e depois partirpara fiscalizações em que se julgue por comporta-mento, por uma matriz que venha a estabelecer umpouco mais aquele tipo de atividade. Na verdade, oque estamos fazendo é uma inversão de todo o pro-cesso, e isso requer grande sensibilização, pois se vaitrabalhar com conceitos enraizados. Será quebrada umalógica que é hoje estabelecida, o que é difícil. Aí estáa dificuldade. Mas na hora em que houver essa sen-sibilização das administrações municipais e acapacitação desses gestores municipais, com a for-mação de agentes de desenvolvimento local, queestá previsto na Lei Geral, será facilitado o proces-so. São cerca de 800 agentes para o ano que vem.

mento que revela que, na cidade de São Paulo, cercade 70% dos negócios não têm licenciamento. O quenós queremos é fazer de uma forma simplificada coma concessão do alvará provisório para atividades debaixo risco. Primeiro, legaliza-se aquela empresa epermite-se que ela tenha vida plena em todos os

Page 14: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201014

“Temos condições de fazeruma análise para ter faixas

maiores e a inclusão de outrossegmentos no Simples”

Foto

: Bue

nno

Com isso você também facilita a disseminação desseprocesso, não só sensibilizando, como capacitandoesses gestores públicos municipais para fazê-los verque essa nova lógica tem sentido e certamente trarámuito mais benefícios.

RFS – A definição dos critérios de graus de riscoé fundamental para a desburocratização na constitui-ção das empresas. Qual a dificuldade de implantarem nível municipal, que é o grande gargalo?

EL – O grande problema é fazermos que os mu-nicípios adotem o alvará de funcionamento provisó-rio, ou seja, a nossa resolução nº 22 de 22, de junhode 2010, aprovada pelo Comitê Gestor da Redesim éde uma singularidade muito emblemática. Toda essaquestão de conceito possui vocabulário e linguagemmuito simples, para que todos possam entender quea lei tem uma linguagem muito simples e todosos procedimentos a adotar. Por exemplo, um dadoque levantei: cerca de 90% das empresas brasi-leiras podem ser constituídas de forma muito sim-ples, com o alvará de funcionamento provisório,porque, das 1.301 atividades econômicas enqua-dradas na Classificação Nacional das AtividadesEconômicas (CNAE), 350, mais ou menos, sãoconsideradas de alto risco. Então, mais de 75%

dessas atividades econômicas consideradas de alto

risco estão na indústria de transformação na qual os

empreendimentos são de médio ou grande porte. Nas

demais atividades econômicas, a grande maioria, são

as consideradas de baixo risco, como comércio e ser-

viços. E, se lembrarmos que 98% das empresas brasi-leiras são micro e pequenas empresas e que desse con-

tingente 87% são da área de comércio e serviços e

3% da indústria, numa conta rápida posso dizer que

90% dos empreendimentos podem se valer do alvará

provisório, ou seja, não têm a necessidade de uma

fiscalização prévia ao início de funcionamento da-quelas empresas. O nosso objetivo é informatizar e

integrar, porque isso torna mais impessoal e eficaz o

processo.

RFS – Qual a avaliação do programa Empreen-

dedor Individual e quais os objetivos a ser alcançadosno próximo ano?

EL – Esse programa é um sucesso absoluto. Com

muito esforço, e vontade de todos os parceiros

engajados, possibilitou muito a coordenação da nos-

sa parte, porque todos os órgãos estão ali com os seusrepresentantes porque entenderam que esse projeto é

bom para o Brasil. É fantástico. Aquele estigma, o

medo da proximidade com o governo em qualquer

esfera, se dissipou. E isso é uma coisa boa. A lei veio

em benefício de todos. A nossa busca é realmente

pela cultura do estabelecimento formal no país. Para

este ano, a meta é um milhão e estamos aguardando

para mapear a situação em todos os estados no

proximo ano, e devemos estabelecer estratégias dife-

renciadas, devido à grande diversificação existente.

Além disso, tem outra frente, que é a implantação da

Lei Geral nos municípios, pois é necessário criar um

ambiente propício e direcionado para o empreende-

dor. Aí o município tem de implantar a Lei Geral.

Hoje temos cerca de 40% implantados, mas preci-

samos aumentar esse número. A ideia é que tenha-

mos mais mil municípios conhecedores nos próxi-

mos dois anos e pelo menos mais quinhentos pos-

sam implantar a Lei Geral. Temos, ainda, dentro do

Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas,

ações buscando a criação, dentro da cadeia produti-

va, de determinados segmentos para que tenhamos

qualificação desde os principais fornecedores até

todos os terceirizados.

Page 15: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 15

RFS – Qual sua análise sobre os projetos de mo-

dificação (ampliação) do Simples (lei das MPE), mais

particularmente sobre a PLP 591/2010?

EL – Entendo que já há espaço para que as faixas

de valores possam ser revistas. É uma decisão quecabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional. Mas

creio que já há espaço sim. Depois de três anos, te-

mos condições de fazer uma análise para termos fai-

xas maiores e a inclusão de outros segmentos no Sim-

ples Nacional. Outro aspecto que deve ser levantado,

e é muito discutido, é a questão da substituição tri-butária e a antecipação de tributos. Ele é um sistema

que praticamente tem tirado todos os efeitos positi-

vos da lei, no que diz respeito à questão tributária. É

um sistema bom, que democratiza mais o sistema,

pois inibe bastante a sonegação. Mas ele é perverso

para as micro e pequenas empresas. Então é necessá-rio encontrar um ponto de equilíbrio aí para que se

combata a questão da sonegação, mas por outro lado

mantenha o tratamento diferenciado para as micro e

pequenas empresas previsto na Lei Geral.

RFS – Como avalia atuação da Fenacon, entida-

de que representa o setor de serviços e luta pela

desburocratização?

EL – A Fenacon é uma grande parceira.

Tem nos ajudado de forma muito importante.

Tem um presidente que é engajado e muito

ativo nessa luta. Ele é sempre nosso convida-

do nas reuniões do Comitê Gestor da Redesim,

traz muitas ideias boas e detalhes, devido àcapilaridade que a Fenacon tem, o que muitas

vezes consegue dar um fluxo melhor aos pro-

cessos, em função dessa leitura e dessas infor-

mações que ele tem.

“O nosso objetivo é informatizare integrar, porque isso tornamais impessoal e eficaz oprocesso”

Page 16: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

GESTÃO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201016

ntigamente bastava proporcionar ao empregadocondições favoráveis de ambiente de trabalho, gra-

tificações e um salário compatível com a função. Masessa postura vem sofrendo alterações significativas e,cada vez mais, as empresas têm buscado outros artifíci-os, a fim de proporcionar ao funcionário bem-estar eassegurar maior produtividade dentro da corporação.

Os métodos variam conforme o ramo de atua-ção da empresa e podem abranger desde salas de des-canso para os funcionários após as refeições, salas dedescompressão, com profissionais especializados emmassoterapia, shiatsu, ioga, ginástica laboral, práticade tai chi chuan e até salas de ginástica. Quando nãohá espaço físico na empresa, são firmados convênioscom academias para os funcionários. Há quem apos-te no talento do funcionário, promovendo oficinasque visam a desenvolver a criatividade, campeonatosesportivos, formação de coral, incentivo no aprendi-zado especializado, palestras, acampamentos e cur-sos de formação emocional.

A

De olho nodesenvolvimento humanoAs empresas descobriram que investir na qualidade de vida dosfuncionários não é uma simples questão de bem-estar, e sim umrequisito se o objetivo é aumentar a produtividade e lucrar mais com isso

Por Sabrina Pizzinato

Um estudo sobre o tema realizado pela Right

Management, consultoria organizacional especializada emgestão de talentos e carreira, aponta que saúde e bem-estar no local de trabalho podem exercer grande influên-cia sobre a motivação, a permanência, a criatividade e aprodutividade dos colaboradores, além do desempenhofinanceiro da organização como um todo.

A pesquisa feita com mais de 30 mil funcioná-rios, em 15 países, entre eles o Brasil, revela que, nasorganizações que promovem ativamente a saúde e obem-estar, os funcionários estão 3,5 vezes mais pro-pensos a identificar sua organização como esti-muladora de inovação e criatividade e três vezes maispropensos a avaliar suas organizações como produti-vas do que aqueles com resposta desfavorável.

Desenvolvimento humanoPara Paulo Acadrolli, diretor da Acadrolli As-

sessoria Empresarial e Contábil, investir na qualida-de de vida dos funcionários garante ao indivíduo o

cuidado e o desenvolvimento comopessoa durante o exercício de suas ati-vidades, dentro e fora da organização.“Gerar desenvolvimento humano, for-talecer capacidades, possibilitar equi-líbrio entre vida profissional e pessoale garantir condições favoráveis de bem-estar, segurança e saúde deveriam sera meta em gestão de pessoas para qual-quer organização”, avalia.

Desde 2008, a empresa investe ematividades que visam ao bem-estar dosfuncionários. Ginástica laboral diária,

Funcionáriosda Acadrolliem atividadedestinada ao

bem-estar

Foto

: Div

ulga

ção

Page 17: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

GESTÃO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 17

utilização de materiais e equipamentos ergonômicos,plano de saúde completo sem custo são alguns dosbenefícios que contribuem para maior desenvolvimen-to pessoal e organizacional da equipe, gerando as-sim, grau maior de motivação, que, consequentementetraz melhores resultados no trabalho. “A gestão depessoas das organizações deve estar comprometidacom os ideais da instituição e com os indivíduos queos viabilizam, incentivando a integridade, a lealda-de, a cooperação e valorizando as competências pro-fissionais. Tudo isso gera ganhos em produtividade emelhorias contínuas”, explica Acadrolli.

RecompensasA satisfação ligada apenas à recompensa finan-

ceira não é o único fator que garante a permanênciade um funcionário dentro da empresa. Nesse sentido,as corporações estão começando a entender a impor-tância de investir no bem-estar do trabalhador, que setorna um requisito fundamental, com a disputa cadavez mais acirrada no mercado.

De acordo com uma pesquisa realizada com maisde 16 mil participantes, pela empresa Catho Online,em 2009, a qualidade de vida é apontada como umadas dez razões escolhidas pelos profissionais na horade aceitar nova proposta de emprego. Dessa forma,um plano como esse pode ajudar a atrair talentos paraa empresa e a mantê-los, com o passar do tempo.

Daniella Correa, consultora de RH da CathoOnline, explica que investir na qualidade de vida dofuncionário aumenta a produtividade (melhoria naqualidade do atendimento, motivação, confiança,melhor relacionamento com os demais colaborado-res, aumento de vendas e redução de desperdícios),reduz a rotatividade (motivação em continuar na em-presa) e possíveis problemas de saúde (faltas e índi-ces de afastamento). As empresas perceberam que fun-cionários saudáveis e que saibam equilibrar vida pro-fissional e pessoal geram mais resultados.

De acordo com o estudo Right Management,veja os cinco maiores promotores de saúde e

bem-estar nas empresas:

1- Deixar que os funcionários estabeleçam equi-líbrio razoável entre trabalho e vida familiar.

2- Garantir que existam pessoas prontas paraocupar cargos quando as posições se torna-rem disponíveis.

3- Assegurar que a organização participe do apoioà comunidade.

4- Agir com eficácia na atração e na preservaçãode talentos.

5- Investir no aprendizado e no desenvolvimen-to das pessoas.

Page 18: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

TECNOLOGIA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201018

m um mundo empresarial competitivo e cada vezmais globalizado, as micro e pequenas empresas

lutam para estar presentes no mundo digital. A maio-ria enquadrada nessa categoria já percebeu que é pre-ciso ter acesso a sites, comércio eletrônico e redessociais para diminuir as desvantagens em relação àsempresas de grande porte.

No entanto, dados apontados na pesquisa TIC

Empresas 2010 mostram que a utilização do poten-cial de desenvolvimento oferecido pela internet ain-da não é devidamente explorada pelas pequenas or-ganizações.

E

Em busca dainclusão digital

É cada vez mais crescente o processo de conscientização dasociedade organizada e dos poderes públicos a respeito de aceleraras iniciativas para inclusão digital das micro e pequenas empresas

Por Natasha Echavarría

• De 3.700 empresas pesquisadas, 97% usam com-putadores, e apenas 93% usam a internet. As-sim, é necessário criar condições e mecanismospara inclusão dos 7% restantes.

• Cerca de 61% das empresas de pequeno porte usamcelulares corporativos, e 22% delas oferecem aces-so à internet por meio do telefone celular.

• Apenas 45% das pequenas empresas possuemwebsite.

Foto

: Div

ulga

ção

A exclusão digital causa danos aos pequenosnegócios em relação ao processo de inovaçãotecnológica, custo de produção, práticas do comércioeletrônico, pauta de exportação e acesso às informa-ções governamentais.

Para o conselheiro do Comitê Gestor da Internetno Brasil (CGI.br), Nivaldo Cleto, aquele que nãocriar mecanismos adequados para ter acesso àtecnologia na gestão dos negócios tende a desapare-cer de uma vez do mercado.

De acordo com dados do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), essasituação prejudica de forma significativa parcela doscerca de cinco milhões de micro e pequenas empre-sas existentes no país.

Cleto destaca que o governo, juntamente comentidades privadas, tem proporcionado diversas inici-ativas para oferecer condições necessárias ao acessoàs Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)e aos conteúdos voltados para o crescimento dessasempresas no mercado global da web.

Page 19: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

TECNOLOGIA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 19

Veja alguns:

Banda LargaA Política Nacional de Banda Larga para todos

permitirá que empreendedores das mais distantes lo-calidades do interior do Brasil acessem as diversasfontes de informações disponibilizadas para o desen-volvimento dos seus negócios. Para isso, serão neces-sários a habilidade e o treinamento dos usuários, casocontrário haverá uma enorme “brecha” digital.

TelecentrosUm amplo programa de inclusão digital das

micro e pequenas empresas é a criação dosTelecentros. São ambientes compostos por vários com-putadores interligados em rede local e conectados àinternet, voltados para a oferta de cursos e treinamen-tos presenciais e a distância, informações, serviços eoportunidades de negócios.

Segundo Nivaldo Cleto, o Portal Telecentros deInformação e Negócios possui conteúdos informati-vos dos mais variados segmentos. “Existem informa-ções sobre gestão de negócios, atendimento, pesqui-sa de mercado, inovação, controles financeiros, LeiGeral da Micro e Pequena Empresa, até a cartilha dotrabalhador”.

Para ele, os Telecentros são a oportunidade deos pequenos ganharem competitividade. “Essa é a fun-ção principal: a inclusão digital do micro e pequenoempresário, trazê-lo para esse mundo real onde osnegócios se dão, em que a internet é um instrumentofundamental”.

Domínio PróprioO Comitê Gestor da Internet do Brasil vislum-

brou a necessidade de registrar um domínio próprio

para os micro e pequenos empresários. Esses empre-endedores, contando com o apoio dos pequenos pro-vedores de internet, criariam uma identidade na rede,facilitando a localização dos seus produtos e serviçospor meio dos diversos mecanismos de busca hoje exis-tentes, por exemplo o Google.

Dessa forma, é possível criar uma cultura digi-tal para que o pequeno empreendedor perceba os prin-cipais benefícios do mundo eletrônico das comuni-cações aplicado a seus negócios, como:

• publicação de suas tabelas de preços e de serviços;

• possibilidade de participar da modalidade de e-

commerce;

• interação com clientes e fornecedores por e-mail eoutras redes sociais de relacionamento, por exem-plo, Orkut, Facebook, Twitter e outros.

• realização de treinamento a distância para capacitarseus colaboradores;

• acesso a informações sobre obtenção de recursossubsidiados para aquisição de equipamentos e aces-sórios, com a finalidade de ampliar seus negócios,gerando emprego e riqueza.

“Pense num pequeno salão de cabeleireiro epedicure, obtendo, a um custo bem reduzido, umpequeno conteúdo do seu negócio numa página sim-ples da web. Por meio de uma página, aumenta-se achance de os usuários da internet, numa simples pes-quisa no mecanismo de busca, encontrarem o serviçodesejado numa localidade mais próxima de seu tra-balho ou de sua residência” exemplificou Cleto.

Page 20: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CAPA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201020

A nova carado Congresso

Page 21: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CAPA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 21

Senado em apoio ao atual governo e Câmara com baixo índice derenovação. Essa será a configuração do Congresso Nacional nospróximos quatro anos, quando importantes questões devem serdebatidas

s eleições ocorridas em outubro desse ano trou-xeram novas perspectivas para o cenário políti-

co nos próximos anos. Além da escolha da primeirapresidente mulher, Dilma Rousseff, as novas banca-das formadas tanto na Câmara quanto no Senado apon-tam que o novo perfil do parlamento será mais conci-liador que o atual.

Figuras de posição mais radical sairão para darlugar a forças mais moderadas. O PMDB se mantémcomo a maior bancada no Senado, e o PT como amaior bancada na Câmara. Porém, essa última passoupor uma renovação menor que a média das últimaseleições. Dados do Departamento Intersindical de As-sessoria Parlamentar (Diap) mostram que a renovaçãofoi de 44,25%, a menor das últimas seis eleições.

Por Vanessa Resende

A

Diante desse cenário, a grande expectativa é pelavotação de projetos de interesse da sociedade, comoReforma Tributária, Trabalhista e Política, entre ou-tros. O consultor do Centro de Orientação Fiscal,Cenofisco, Lázaro Rosa da Silva acredita que a Refor-ma Tributária seja uma das prioridades do novo Con-gresso. “A Reforma Tributária, apesar de debatida hálongo tempo, creio que não virá tão depressa a pontode sentirmos seus efeitos já em 2011. Mesmo assim,penso que é a única capaz de reduzir impostos e ocusto Brasil sem prejudicar o contribuinte ou o cida-dão, desde que o poder público esteja disposto a ade-quar seu orçamento e a renunciar arrecadação. Casoisso não seja possível, posto que o recorde de arreca-dação é batido a cada mês, creio que a manutençãodos juros nos patamares de hoje pode ajudar na esta-bilidade das empresas”, afirma.Fonte: Diap

ANO DO PLEITO TAXA DE RENOVAÇÃO - %

1990 62,0

1994 54,0

1998 43,0

2002 46,0

2006 47,0

2010 44,25

Lázaro Rosada Silva

Page 22: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CAPA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201022

Outro tema que permeou todo o debate eleito-ral foi o desenho de um cenário econômico favoráveljá a partir de 2011. “A economia brasileira deverácrescer em torno de 4% a 5% ao ano, nos próximosquatro anos. Desta forma, o cenário para o cresci-mento das empresas brasileiras é bastante promissor”,avalia o economista Alcides Leite.

Volta da CPMF

Provavelmente uma das questões mais polêmi-cas que deve permear as discussões do Congresso nopróximo ano é a volta da Declaração da ContribuiçãoProvisória Sobre Movimentação Financeira. Extintaem 2007, em meio a uma intensa mobilização deentidades e da sociedade em geral, a possível volta dacobrança da taxa tem tido grande repercussão.

Se a ideia da volta do imposto foi discutida du-rante o processo eleitoral, após, ele veio com muitaforça e já dividindo opiniões. Lázaro Rosa da Silvaacredita que a medida voltará a existir. “O Brasil jáestá entre os primeiros países do mundo em cargatributária, mas o retorno, quando dado à população,corresponde a países de terceiro mundo. Além disso,a volta desse tributo ou a criação de outro semelhanteno lugar aumentará ainda mais a injustiça tributáriabrasileira, além de repercutir negativamente no âmbi-to político”.

O objetivo de trazer à tona novamente a CPMF émelhorar o atendimento básico de saúde. Porém, oclima no Congresso Nacional é não discutir esse temaneste ano. Isso porque o artifício processual criado pela

Foto

: Div

ulga

ção

oposição exige que os deputados federais votem nomi-nalmente pela aprovação da recriação de um novo tri-buto, para substituir a cobrança extinta em 2007.

O texto que tramita atualmente na Câmara éum destaque do deputado Antônio Carlos MagalhãesNeto (DEM-BA) à Emenda Constitucional 29, de 2000,vinda do Senado, que implica o esvaziamento da con-tribuição, extinguindo a sua base de cálculo. A emendaoriginal, de autoria do senador Tião Viana (PT-AC),previa destinação obrigatória de 10% da receita brutada União para a saúde.

A oposição no Congresso sustenta que, paracompensar o fim da CPMF, o governo recompôs ovalor do total da arrecadação por meio do aumentodo IOF e de alíquotas de outros impostos. Exemplodisso são os recordes seguidos de arrecadação tributá-ria alcançadas desde então, 33,9% e 34,4% do PIB,em 2007 e 2008, respectivamente.

Ministério da Microe Pequena Empresa

Em seu programa de governo, intitulado Os

13 Compromissos Programáticos de Dilma

Rousseff para Debate na Sociedade Brasileira, apresidente eleita destacou os pontos principais deseu futuro governo. O documento enumera açõespara a expansão da economia, fortalecimento dademocracia, desenvolvimento nacional, entre ou-tros temas.

E, em debates e ao longo do segundo semes-tre, uma das principais promessas era de fortaleceras micro e as pequenas empresas no país. Para isso,seria criado um Ministério das Micro e PequenasEmpresas. Hoje, no Brasil, 99% das empresas sãomicro e pequenas, havendo, porém, a necessidadede aperfeiçoar a política tributária, por meio daLei Geral.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,a criação do órgão poderá propiciar programas gover-namentais diferenciados, por meio da criação de umórgão forte. “Há muito defendo a criação desse órgão.Precisamos de uma instituição que entenda o dia adia do micro e do pequeno empresário no país, comosuas dificuldades, e necessidades, e que privilegie oempreendedorismo nacional.

Há ainda a necessidade de ajustes na Lei Ge-ral da Micro e Pequena Empresa, como a aprovaçãodo Projeto de Lei Complementar nº 591/2010 (vejamatéria na página 32). “O cenário ideal para o cres-cimento das pequenas empresas é muito simples.Basta que sejam cumpridas todas as promessastrazidas pela Lei Complementar nº 123, de 2006.

AlcidesLeite

Page 23: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CAPA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 23

As empresas brasileiras estão mais otimistas como ano de 2011 do que com 2010. Isso é o que reveloua pesquisa encomendada pela Pesquisa da CâmaraAmericana de Comércio (Amcham) e do Ibope Inteli-gência. O estudo apontou que que 87% das entrevis-tadas projetam crescimento de vendas para 2011, e79% esperam aumentar o faturamento neste ano.Outro dado importante do levantamento indica queo número de empresas que ampliarão investimentosaumentou de 55% para 63% em 2011.

Em relação à expectativa das empresas para ocrescimento do PIB, a pesquisa mostra que a maioriadelas espera mais crescimento em 2010 (81%) do queem 2011 (64%). O otimismo a respeito dos dados deinflação também se concentra mais sobre este ano.Entre os empresários consultados, 75% acreditam quea inflação terminará o ano estável ou em queda. So-bre 2011, 67% fazem a mesma previsão.

Para os entrevistados, as principais preocupaçõesem relação a 2011 dizem respeito a impostos e a car-ga tributária, cenário político brasileiro com o novogoverno, desaceleração da economia nacional e dis-ponibilidade e qualificação da mão de obra.

Para Alcides Leite, o sistema tributárionacional concentra sua taxação sobre a pro-dução e o trabalho, o que prejudica muitoa expansão dos negócios. Ele diz que épossível modificar essa situação semnecessidade de uma Reforma Tribu-tária mais ampla. “Basta que osetor público implemente contí-nuas reduções das alíquotas dediversos tributos que são regres-sivos e inibidores da ativida-de econômica. Como há umaforte elasticidade de preçona maioria dos produtos eserviços ofertados, a arre-cadação não seria prejudi-cada. A redução dealíquotas incentiva aformalização de grandeparte do setor informal daeconomia, contribuindopara o aumento da basearrecadatória”, disse.

Empresas otimistas

Entre esses promessas, podemos consignar adisponibilização de linhas de créditos específicas.Essas linhas ainda não existem. Outro aspecto quepoderá ajudar no crescimento dessas empresas é apossibilidade de parcelamento de dívida relativa-

mente ao Simples Nacional. Isto porque a existên-cia de débitos exclui a empresa do Simples e, nestecaso, a empresa poderá ser obrigada a encerrar suasatividades ou migrar para a informalidade”, analisaLázaro Rosa da Silva.

Page 24: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ARTIGO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201024

Apagão de mão de obra e asoportunidades de carreira

Para a economia de um país cres-cer a uma taxa superior a 5%

de forma continuada, são necessári-as duas condições: infraestruturaadequada e profissionais preparados.São justamente esses dois grandesdesafios que o Brasil precisa enfren-tar para dar um salto qualitativocomo nação. E a formação de pro-fissionais qualificados é a mais ur-gente, face ao que já tem sidodirecionado para atender o país noâmbito do transporte, serviços pú-blicos e construção.

Com os índices de crescimen-to animadores, aumenta também ademanda por profissionais com con-dições para atender e suportar a ex-pansão. Isso representa boas opor-tunidades para quem se capacitar deforma adequada e, principalmente,focar nos setores que apresentammaiores chances de progresso pro-fissional e, consequentemente, me-lhores salários.

No entanto, aparentemente, asempresas estão tendo dificuldades deencontrar profissionais bem forma-dos para seus projetos de expansão.Verifica-se isso, por exemplo, em 67% das 76 maio-res empresas do Brasil que fizeram parte de uma re-cente pesquisa da Fundação Dom Cabral. Constatou-se ainda que não foram preenchidas 39% das vagasofertadas pela rede pública de agências em 2009, se-gundo dados do Sistema Nacional de Empregos doMinistério do Trabalho e Emprego. Esse foi o índicemais alto dos últimos anos, e significa que 1,7 mi-lhão de vagas não encontraram pessoas qualificadas

para exercer aquela função. Consi-derando que cerca de 8 milhões depessoas estão sem emprego e que ataxa de desemprego está em quedano país, confirma-se a tese de quefaltam profissionais habilitadospara o trabalho.

Essa dificuldade de localizarmão de obra já é bastante corriquei-ra no país. Muitas empresas gastamaté seis meses para identificar umapessoa para um cargo. Às vezes, elanem completa todos os requisitosexigidos pela organização para a po-sição ofertada e opta-se, então, portreiná-la.

Essa dificuldade só deve au-mentar, já que o mercado de con-tratações continuará aquecido, prin-cipalmente na América do Sul. Pes-quisa da PriceWaterhouseCooperscom 194 presidentes de empresasdo continente já indicava que 41%delas pretendiam incrementar seusquadros neste ano, e 12% planeja-vam elevar em mais de 8% a mas-sa de profissionais, a maior taxa doplaneta.

Se há necessidade de contra-

tações e as empresas não estão encontrando gente

adequada, espera-se que os salários desses poucos

qualificados sejam relativamente maiores. Não se trata,

porém, de relação tão clara assim, o que levanta dú-

vidas sobre a existência do apagão da mão de obra.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) informam que, como era de se esperar, os salá-

rios dos que têm ensino superior, e que são, portanto,

Fernando Trevisan

“A eventualcarência deprofissionaisqualificados éuma problemáticaboa e impensávelalguns anos atrás”

Foto

: Div

ulga

ção

Page 25: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ARTIGO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 25

Fernando Trevisan é diretor geral da Trevisan Escola de Negócios.E-mail: [email protected].

mais qualificados, estão 150% acima de quem ape-nas concluiu o ensino médio. A dúvida surge do fatode que essa taxa vem declinando, já que era de 160%seis anos atrás. Isso parece demonstrar que há maisgente qualificada sendo ofertada no mercado.

As razões para essa situação aparentementecontraditória podem ser: faltam profissionais qua-lificados em alguns setores e sobram em outros;pessoas qualificadas não se encontram na localida-de em que há necessidade; e faltam profissionaisno nível de pós-graduação, já que a diferença sala-rial de quem tinha mestrado e doutorado em rela-ção aos apenas bacharéis passou de 40% em 1992para 70% em 2008.

Essa é uma discussão ampla e complexa no Bra-sil e está apenas começando. Acredita-se que, de fato,existe falta de profissional adequado em alguns seto-res da economia e há certa desordem ocupacional,com pessoal muito qualificado posicionado em luga-

res que não deveriam estar. Nessa linha, vê-se quesetores como construção civil, nutricionismo e far-macêutico estão claramente com mais dificuldadesde preencher suas vagas.

As indústrias naval e de petróleo e gás são ou-tras que precisarão de muitos profissionais para darconta dos projetos ligados ao Pré-Sal. Além disso,todo serviço que tiver relação com o setor esportivotende a crescer muito com os investimentos para aCopa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016,que ocorrerão no Brasil.

E, por fim, esse cenário confirma que quantomais qualificado, maior o reflexo no salário, princi-palmente para quem alcança uma pós-graduação. Aeventual carência de profissionais qualificados é umaproblemática boa e impensável alguns anos atrás, mas,ainda assim, não deixa de ser uma problemática. Cabeao profissional atento transformá-la em oportunidadede desenvolvimento de carreira.

Page 26: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201026

pós treinamentos, encontros estaduais e cursosde reciclagem para instrutores e consultores,

Fenacon e Sebrae elaboraram relatório de avaliaçãodo convênio até o momento.

Entre as novas ações está previsto um projeto paraimplantação da rede de agentes de desenvolvimento lo-cal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Nessanova ação serão incluídos delegados dos conselhos Re-gionais de Contabilidade, dirigentes de sindicatos, téc-nicos do Sebrae e instrutores do convênio.

O objetivo é implantar atividades de articula-ção local nas cidades com população entre 50 e 300mil habitantes, junto com as prefeituras municipais,órgãos afins da administração municipal e entidadesempresariais. Sob responsabilidade de uma força-ta-

A

Relatório destacanovas estratégias

Fenacon e Sebrae avaliam ações do convênio entre as duas entidades.Implantação de atividades de articulação local e pesquisa paraavaliar carga tributária estão entre as próximas atuações

Por Vanessa Resende

refa da Rede, o instrutor será responsável por proferirpalestra sobre o tema, a fim de influenciar a regula-mentação da Lei Geral.

Outra ação prevista será a realização de umapesquisa para avaliar a carga tributária exigida dasempresas (industriais e comerciais) optantes do Sim-ples Nacional, em cada estado brasileiro. Isso nosseguintes segmentos econômicos: vestuário, mobiliá-rio, laticínios, bebidas não alcoólicas, calçados,metalúrgica básica, plásticos e cerâmicos.

Expansão de competênciasMais um tema previsto para ser abordado no

convênio entre a Fenacon e o Sebrae é o tema compe-tências, que será abordado nesta edição.

Ao desembarcar no mercado de trabalho con-temporâneo, os novos profissionais da contabilidade– e os mais experientes também – se deparam com anecessidade de explorar não só a especialidade estritada área, relacionada a questões administrativas, fis-cais, financeiras e gerenciais, mas também todas asinformações convergentes, a fim de apresentar-se comoum profissional completo.

O profissional dessa área depara-se com diver-sas possibilidades: além de adquirir conhecimentosgerais, precisa abarcar noções de administração, ma-temática, direito e outros. Uma novidade que podeacrescentar profissionalmente aos contadores é o tra-balho com Métodos Extrajudiciais de Solução deConflitos (Mescs), seja diretamente na atuação como

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201026

Foto

: Div

ulga

ção

Page 27: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 27

árbitro, conciliador ou mediador, seja como peritoou consultor – oferecendo a seus clientes mais umaopção em atendimento.

O contador moderno está sempre interessado namaior qualificação, buscando uma imagem de profis-sional completo, competente, cidadão empreendedore de forte compromisso ético. O objetivo deste novoprofissional é dominar todos os aspectos que interfe-rem no desenvolvimento de suas funções. Sua preocu-pação é apresentar-se como um profissional altamentequalificado, com condições de satisfazer as exigênciasdo mercado de trabalho, participativo, responsável,compromissado, empreendedor, criativo e crítico. Eleatua no mundo dos negócios como um profissional dainformação, valorizando o impacto positivo da boacontabilidade na gestão empresarial.

Dentro das possibilidades oferecidas, a mais ób-via é a atuação como árbitro, mediador ou concilia-dor, para a qual o contador deverá passar pelo treina-mento e pela especialização adequada. A Câmara Bra-sileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE) e aFenacon já estudam a possibilidade de oferecer umcurso para o setor. A própria federação já indicou cin-co nomes para uma experiência piloto dentro do cur-so de Mediação e Arbitragem, de Educação a Distân-cia (EaD), oferecido pela CBMAE.

Entretanto, esta é apenas a primeira opção. A Leinº 9.307/1996, chamada Lei de Arbitragem, já prevê apossibilidade de perícia técnica em procedimentosarbitrais, caso as partes assim determinem. Os especia-listas em matéria contábil poderão atuar por meio delaudos que expliquem, com objetividade e clareza, qualo fundo técnico do conflito. Nesse contexto, a períciacontábil é considerada a prova de grande valor no julga-mento arbitral, tendo como objetivo fundamentar as in-formações demandadas e comprovar a veracidade dosfatos de forma imparcial, tornando-se meio de provapara o juiz de direito resolver o conflito proposto.

A outra forma de atuação é por meio deconsultoria aos clientes, especialmente pequenos

empresários, que às vezes não conhecem os benefíci-os dos Mescs para o setor. Tanto a arbitragem quantoa mediação e a conciliação – por suas característicasde economia, rapidez e sigilo – são capazes de pro-longar a vida das empresas (especialmente nos pri-meiros anos) e recuperar as relações comerciais aba-ladas durante a existência do conflito.

Nesse caso, o papel do contador é levar às em-presas esse entendimento e convencê-las a buscar aarbitragem para solucionar conflitos, por meio da in-clusão de cláusulas compromissórias em seus contra-tos sociais. Os Mescs estão adquirindo cada vez maisprestígio e importância no mundo contemporâneo,tanto em âmbito nacional quanto internacional. Deforma que tomam lugar de um instrumento legítimoe rápido, com visíveis vantagens para o profissionalde contabilidade, quando a questão envolve opatrimônio das empresas. A maioria dos clientes deMoreira não conhecia a Lei de Arbitragem. “Explicopara o cliente os benefícios da utilização da cláusulacompromissória e este a aceita”, explica o contador.

O contador Edvaldo Moreira usa a cláusulacompromissória desde 2009 e explica que este fato ga-rante que “na eventualidade de conflitos de interesse, asolução das controvérsias se tornará simples e objetiva”.Ele atua desde 1996 e aponta o viés prático do uso dessemétodo “ganharemos tempo, caso haja demanda jurídi-ca; não dependeremos da burocracia do Judiciário”.

A Lei de Arbitragem pode oferecer inúmeras van-tagens se comparada ao processo Judicial comum,porém, a questão cultural ainda impede que a socie-dade ampare a propagação desse método de resolu-ção de conflitos. Este obstáculo cultural só será ven-cido mediante um reconhecimento de resultados prá-ticos obtidos com base na competência no mediadorou julgador. O espaço existe, está aí para ser ocupa-do, e cabe ao contador buscar a qualificação indis-pensável para enriquecer seu currículo.

Colaboração: Thais Margalho, assessoria de imprensa da CACB

Page 28: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201028

a era digital, a utilização do comércio eletrôni-co traz uma série de possibilidades que seriam

praticamente impossíveis de serem encontradas emuma loja tradicional e que vem causando grande re-volução no mundo dos negócios e na vida dos consu-midores. Contudo, para que funcione bem, é neces-sário estabelecer objetivos realistas voltados para omercado consumidor.

N

O negócio virtualao gosto do freguês

De olho nas oportunidades que o mundo sem limites da internet oferece,é cada vez maior o número de empresas que mergulham no ambientevirtual na busca de maior flexibilidade e melhores opções de negócios

Por Sabrina Pizzinato

Como as mudanças no mundo virtual aconte-cem em um piscar de olhos, um dos maiores desafiosdos empresários é realizar um planejamento detalha-do do negócio. Por isso a ajuda de um profissional daárea é sempre bem-vinda para quem não quer morrerna praia. “Ninguém mais discute se deve ou não fazerparte desse universo, a grande questão é como entrare fazer a diferença entre tantos outros concorrentes”,explica Murilo Kowalski, consultor em tecnologia dainformação.

Faturando na onda virtualAtenta ao movimento do setor de viagens online

no mercado interno, a Viajanet, agência de viagensvirtual, foi lançada em novembro de 2009, com umaexpectativa de faturamento de R$ 12 milhões no pri-meiro ano. Expectativa essa que registrou um cresci-mento de 400% do número de pedidos em seu site,em três meses de operação. O balanço, agora, é deque até o fim de 2010 atinja a marca de R$ 20 mi-lhões, com aproximadamente 55 milhões de vendas.

O grande diferencial da empresa é a relação como usuário, que permite maior liberdade do cliente nahora de escolher o roteiro de viagem e realizar a com-pra. A interface simples, com serviços exclusivos, ali-ada à linguagem acessível garante o sucesso do negó-cio. Para Alex Todres, um dos sócios fundadores ecom forte experiência em marketing digital “o cresci-mento no mercado brasileiro dos consumidores dasclasses C e D, comprando mais na faixa online, re-quer a utilização de uma linguagem mais fácil, quechegue a todos”.Fo

to: D

ivul

gaçã

o

Page 29: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 29

Em breve as diretri-zes divulgadas pelo Departamento de Pro-

teção e Defesa do Consumidor que regulamentam ocomércio eletrônico no Brasil serão transformadasem cartilhas com linguagem simplificada para con-sumidores e fornecedores. O documento está dis-ponível na página do Ministério da Justiça(www.mj.gov.br/dpdc).

Outra preocupação está relacionada à seguran-ça. “Há uma incidência muito grande de fraudes nomercado e investimos muito em tecnologia para evi-tar que isso aconteça. Temos de garantir um site 100%seguro. O risco da operação a gente que assume”,salienta Todres.

Segundo dados da Câmara Brasileira de ComércioEletrônico – Camara-e.net, a estimativa para o fim de2010 é de que haja um crescimento de 40% nas vendasvirtuais em comparação com 2009. “O faturamento dasvendas online do segmento do e-varejo deve superarR$ 15 bilhões em 2010 e a previsão de crescimentopara o último trimestre é de R$ 3,3 bilhões”, prevê ManuelMatos, presidente da Camara-e.net.

Assim como no ano passado, os grandes res-ponsáveis pelo alto faturamento no comércio eletrô-nico são os produtos de informática e eletrônicos,seguidos por livros, CDs e DVDs, os últimos na quan-tidade de itens vendidos.

Regulamentação em focoÀ medida que o comércio eletrônico cres-

ce, também aumentam as ameaças virtuais, comofraudes, que tornam o consumidor mais vulne-rável em ambiente eletrônico. Pensando nisso,o Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor – órgão do Ministério da Justiça – di-vulgou, em agosto, uma série de diretrizes paraas relações de consumo online no país (Decretonº 5.903/2006).

Algumas das medidas são: a proteção contrapráticas abusivas, publicidade enganosa, direito deacesso a informações claras e precisas, acesso prévioàs condições gerais da contratação, acesso facilitadoao exercício do direito de arrependimento e prote-ção da privacidade, intimidade e de seus dados pes-soais, que garantem a proteção do consumidor nocomércio eletrônico.

Page 30: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

INSTITUTO FENACON

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201030

Certificação Digital já faz parte da realidadede empresas, órgãos e sociedade como um

todo. O Certificado Digital é um documento eletrô-nico que atesta a identidade de uma pessoa ou insti-tuição na internet por meio de um arquivo eletrônicoassinado digitalmente.

O objetivo é atribuir maior nível de segurançanas transações eletrônicas, permitindo a identifica-ção inequívoca das partes envolvidas, bem como aintegridade e a confidencialidade dos documentos edados da transação.

Como Autoridade Certificadora, a FenaconCertificação Digital está empenhada em fazer que osbenefícios da Certificação Digital deixem de ser umadiscussão tecnológica e estejam ao alcance de todocidadão brasileiro.

A

Uma Instituiçãode marca!

Com atribuições voltadas para a assistência social por meio daeducação, cultura, acesso à tecnologia e pesquisas, o InstitutoFenacon apresenta agora a sua identidade visual

Por Sabrina Pizzinato

Criado em 24 de fevereiro de 2010, oInstituto Fenacon está à frente das atividades

Unifenacon e da Fenacon Certificação Digital

Um projeto audacioso

Com o objetivo de alcançar excelência na qua-lificação dos funcionários das empresas representa-das pelo Sistema Sescap/Sescon e dos colaboradoresinternos, O Instituto Fenacon está implantando aUnifenacon - Educação Corporativa, que atuará pro-movendo treinamentos de capacitação e reciclagem,ministrando cursos por meio do ensino a distância.

O projeto surgiu da importância em suprir asnecessidades relacionadas à qualificação dos profissi-onais das empresas dos segmentos representados, es-pecialmente aqueles localizados nas regiões mais dis-tantes do Brasil. O objetivo é proporcionar uma qua-lificação uniforme em todo o país.

Os dois semicírculos unidosaparentam um elo de corrente,

que representa segurança

Page 31: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

INSTITUTO FENACON

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 31

Inicialmente, aUniversidade Corpo-rativa realizará cursosque serão transmitidosvia satélite ou internet,em horários e locais pré-agendados, para que se-jam acompanhados emtempo real e permitammaior interação com oinstrutor.

O primeiro cursopiloto sobre Contabili-dade para Pequenas eMédias Empresas, reso-lução 1.255/99 doCFC, foi realizado noúltimo dia 26 de no-vembro e contou coma participação de vári-os sindicatos, em par-ceria com a empresaUnyca, responsávelpela transmissão do si-nal. Após avaliação deresultado do curso pi-loto, o objetivo é es-tender as aulas para queestas ocorram duas atrês vezes por mês.

As aulas virtuaisrepresentam um avançono aprendizado e notreinamento do segmen-

to. Para Renato Toigo, Diretor Adjunto de Educaçãoda Fenacon e Coordenador da Unifenacon, “a reali-zação de um curso presencial é de difícil formataçãoe de custo elevado. Assim por meio de tecnologia,satélite e internet, poderemos atingir os objetivos dequalificação das empresas representadas pela Fenacone de seus colaboradores”.

Nos cursos serão abordados temas de interes-se dos sindicatos filiados. “Primeiramente serão cur-sos técnicos que visam a facilitar a execução de tare-fas burocráticas nas empresas de serviços, qualifica-ção de funcionários, bem como a interpretação dalegislação pertinente ao segmento que solicitou ocurso” revela Toigo.

Temas de interesse dos sindicatos e um con-teúdo programático básico devem ser sugeridos pormeio do vice-presidente da Região e, após ser ana-lisados pela Diretoria do Instituto, poderão sertransformados em cursos para atender os interes-ses do segmento. A seleção dos inscritos ficará acritério de cada sindicato, assim como a escolhade cursos que poderão ser oferecidos à comunida-de em geral.

Além da educaçãoAs novidades não se restringem apenas a atin-

gir a excelência na qualificação dos filiados e funci-onários, com cursos e treinamentos de atualização,a ideia é ir muito além. Contudo, para que a inicia-tiva do Instituto Fenacon seja uma realidade de su-cesso, é fundamental o apoio e a colaboração detodo o sistema Sescap/Sescon para a concretizaçãoda Unifenacon, especialmente na etapa inicial doscursos a distância.

Uma vez consolidados os cursos de curta dura-ção, o próximo passo será a realização de treinamen-tos seriados com até 200 horas de duração, além decursos presenciais que poderão ser ministrados nascidades dos sindicatos filiados. E não para por aí, “oprojeto prevê ainda o auxilio a todo o segmento re-presentado pela Fenacon na parte cultural, com a rea-lização de eventos culturais, palestras, seminários econvenções. Estima-se ainda a criação de uma TVCorporativa para o segmento”, explica o siretor ad-junto, senhor Renato Toigo.

Setor Hoteleiro Sul - SHS Qd. 06 - Bloco C, salas 1102 a 1108, Brasília – DFTelefone: (61) 3105 7500 - www.institutofenacon.com.br

Endereço do Instituto Fenacon: Centro Empresarial Brasil 21

A tipologia foi unifor-mizada nas três identidadese o estilo gráfico dos símbo-los foi igualmente mantido.O símbolo do InstitutoFenacon tem a forma da ini-cial F invertida, formandouma escada de blocos que su-gere ascensão profissional,social e econômica. O sím-bolo da Fenacon CertificaçãoDigital também utiliza asiniciais C e D, neste caso paraformar um círculo que passaa ideia do produto principalda instituição que é a segu-rança de dados. O símboloda UniFenacon utiliza as ini-ciais U e F, a exemplo dasoutras duas identidades, e aforma tridimensional trans-mite solidez.

A simbologiadas marcas

Paulo Roberto Pinto, da Ars

Ventura Imagem & Comuni-

cação, responsável pelo de-

senvolvimento de criação das

marcas

O aprendizado e a qualificação propiciam acapacidade de prover soluções para os

constantes desafios da vida

Page 32: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

FENACON

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201032

Mobilização pela aprovação do PLP 591

A Fenacon tem se mobilizadopela aprovação do projeto de LeiComplementar nº 591/10, que aper-feiçoa e propõe alterações na Lei Ge-ral da Micro e Pequena Empresa. Nodia 18 de novembro, o presidente daentidade, Valdir Pietrobon, estevereunido com o deputado, e senadoreleito, José Pimentel (PT-CE), paratratar do assunto.

A matéria aguarda reunião doConselho Nacional de PolíticaFazendária, Confaz, que, a princí-pio, não concorda em elevar o tetoda receita bruta anual das micro epequenas empresas, para inclusãono Simples Nacional de R$ 2,4 mi-lhões para R$ 3,6 milhões. O ór-gão vai emitir um parecer sobre essaquestão em reunião nos dias 9 e 10de dezembro.

Segundo o presidente daFenacon, o teto atual do Simples está abaixo da reali-dade das micro e pequenas empresas e, por isso, im-pede seu crescimento formal. “Isto trava o crescimentoda economia de maneira geral, já que impede a gera-ção de novos empregos, aumenta a sonegação de im-postos e a informalidade”, afirma.

Ele defende ainda que a proposta beneficiará osetor econômico brasileiro, pois os estados não per-derão em arrecadação com a aprovação dessas mu-danças. “Facilitando a regularização dos pequenosempresários, com certeza um grande número sairá dainformalidade e compensará os valores dessas mu-danças”, disse. Hoje, 1.592 municípios brasileiros jáaderiram à Lei Geral, o que corresponde a 28,6% detodas as cidades do país. As mudanças que estão sen-do propostas e analisadas têm como objetivo estimu-lar a inclusão de um maior número de prefeituras noprograma.

Entre as outras mudanças que o projeto pro-põe estão ainda a extinção da cobrança de ICMSnas fronteiras dos estados, a não aplicação da subs-

tituição tributária para os microempresários, a in-clusão de todas as atividades no Simples Nacio-nal, aplicação de multas diferenciadas para asmicro e pequenas empresas, parcelamentos dasdívidas para as empresas optantes pelo SimplesNacional, o aumento do limite de faturamento doEmpreendedor Individual e criação do SimplesRural, entre outros.

Pietrobon demonstrou preocupação caso nãohaja consenso e a proposta não seja aprovada nesteano. “Espero que seja levada em consideração a im-portância social que tem essa proposta para o país. Sehouver esse entendimento, há chances de a matériaser aprovada ainda neste ano, pois a Câmara deveaprovar nos próximos dias requerimento para votar amatéria em regime de urgência”, disse.

No dia 10 de novembro, integrantes da Frente Par-lamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Con-gresso Nacional, líderes empresariais e integrantes deentidades também se reuniram para discutir o assunto.Na ocasião, a Fenacon foi representada pelo diretor ad-junto de Políticas Estratégicas, Mário Berti.

Valdir Pietrobon e José Pimentel

Foto

: Div

ulga

ção

Page 33: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

FENACON

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 33

Medidas à MP 507A Fenacon estudará medidas judiciais para re-

verter os efeitos da Medida Provisória nº 507, regula-mentada pela Portaria 1860/2010 da Receita Federaldo Brasil. Isso ficou acertado em reunião ocorrida em24 de novembro com os presidentes Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB) e do Conselho Federal deContabilidade (CFC), Ophir Cavalcante e JuarezDomingues Carneiro, respectivamente. Foi discutidaa decisão da Justiça Federal de Brasília, que concedeuliminar suspendendo a necessidade de procuração porinstrumento público para que advogados representemseus clientes nas questões envolvendo a Receita Fede-ral e para acessar dados fiscais.

Valdir Pietrobon afirmou a sua preocupaçãono sentido de que os empresários contábeis estão sen-do cerceados do direito de exercer seus trabalhos de-vido à burocracia imposta pela norma. Além disso,ele lembrou que a categoria responde de forma soli-dária pelas empresas que representam. “Essa decisão

Valdir Pietrobon discute com presidentes daOAB e do CFC medidas ligadas à MP 507

Foto

: Eug

enio

Nov

aes

– O

AB

-DF

Valdir Pietrobon toma posse em diretoria da CNCOs integrantes da nova Diretoria e

do Conselho Fiscal da Confederação Na-cional do Comércio de Bens, Serviços eTurismo (CNC), que administrarão a ins-tituição no mandato 2010-2014, toma-ram posse no dia 19 de novembro, emBrasília. Entre os novos membros está opresidente da Fenacon, Valdir Pietrobon.

Dos 35 membros da Diretoria, 13são novos, o que significa uma renova-ção de 37%. Vários diretores fizeram bre-ves intervenções elogiando o trabalho quevem sendo desenvolvido pela diretorianas últimas três décadas.

Valdir Pietrobon destacou a impor-tância de participar da diretoria do ór-gão tão importante. “Creio que essa opor-tunidade é muito importante para o Sis-tema Fenacon, que estará efetivamentemuito mais presente no dia a dia dessaentidade”.

Valdir Pietrobon ao receber seudiploma de membro efetivo da CNC

se transformou em um verdadeiro caos para o traba-lho que desempenhamos diariamente. E não tenhodúvidas de que está afetando também a economia dopaís”, disse.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 34: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201034

REGIÃO SUL

No dia 21 de outubro, o Sescon-RS organizouo 21º Encontro da Lei Geral das Micro e PequenasEmpresas (MPEs), em parceria com a Fenacon, o SesconSerra Gaúcha e o Sebrae, em Porto Alegre.

“A divulgação dessa lei foi o foco do evento.Mesmo sendo de 2006, ela é ainda poucoimplementada nos municípios”, esclareceu o presi-dente do Sescon/RS, Jaime Gründler Sobrinho, frisan-do a importância do debate para o aclaramento e oposterior aperfeiçoamento da norma.

21º Encontroda Lei Geral

Foto

: Div

ulga

ção

Encontro sobre a Lei GeralSescon-Rio Grande do Sul

No dia 19 de novembro o Sescon GrandeFlorianópolis e a Caixa Econômica Federal deram iní-cio a um ciclo de palestras sobre a implantação daConectividade Social com Certificação Digital ICPBrasil para fins de FGTS. O auditório do CRC/SC fi-cou pequeno para um público de 240 participantes.

Segundo o presidente do Sescon-GF, AugustoMarquart Neto, este é um caminho sem volta, todostemos de nos adaptar às mudanças, senão os profissi-onais de contabilidade e de recursos humanos nãoserão absorvidos pelo mercado. Muitas coisas aindanão estão claras publicamente.

Sescon-GF e CEF iniciam rodada de palestrasSescon-Grande Florianópolis

Com palestras sobre tecnologia da informação egestão das empresas contábeis, o 1º Enescon-SC agradouaos mais de 250 participantes nos dias 11 e 12 de novem-bro, no Hotel Bourbon, em Joinville. Para Vilson Wegener,coordernador do encontro, a avaliação do evento foi muito

Palestras agradaram aos participantes do 1º Enescon/SCSescon-Santa Catarina

Foto

: Div

ulga

ção1º Enescon/SC

contou commais de 250empresários

Uma das grandes demandas atuais do setorcontábil é a falta de mão de obra qualificada paraatuar no departamento fiscal e pessoal dos escritóri-os. Para solucionar essa questão, o Sescon Serra Gaú-cha, com o apoio do Sincrotec Caxias e da Treinofisc,desenvolveu o Projeto Capacitar, que oferece treina-mentos práticos.

A coordenadora do projeto, a diretora de for-mação técnica e profissional do Sescon, SimoneGrun Weianb, explica que, como há grande de-manda por pessoas capacitadas para atuar em es-critórios contábeis, o sindicato garante o encami-nhamento dos participantes dos cursos para omercado de trabalho.

Projeto CapacitarSescon-Serra Gaúcha

positiva. “Não tivemos nenhum problema técnico, a par-ticipação foi excelente em todas as palestras, que tam-bém foram muito elogiadas. Com isso, fica a alegria darealização do evento com sucesso e nos dá ânimo para arealização das próximas edições”, ressaltou Wegener

O economista Felix Theiss, o especialista emtecnologia da informação Homero Rutkowski, o coachCelso de Souza e Souza e a consultora de marketing eendomarketing Carla Galo foram os palestrantes do1º Enescon-SC. Em 2012, o Enescon-SC será realiza-do em Florianópolis e, em 2013, em Blumenau. Oencontro foi realizado pelo Sescon-SC, Sescon Gran-de Florianópolis e Sescon Blumenau, com o apoio doCRCSC e Fecontesc.

Page 35: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 35

Foi inaugurada, no dia 16 de setembro, a Salado Empreendedor, que funcionará junto com a Salado Contador, na Prefeitura de Londrina. O espaço serávoltado a empreendedores individuais que queiramabrir ou formalizar seus negócios.

O espaço, além do contador, beneficia direta-mente o empreendedor individual, que antigamenteprecisava se deslocar para vários órgãos e entregar uma

série de documentos, desestimulando a abertura denovos negócios.

Segundo o presidente do Sescap-Ldr, a Sala doEmpreendedor facilitará e agilizará os processos dentroda prefeitura. “O melhor é que esses novos empreende-dores vão crescer e gerar novos negócios, beneficiandotodos”, disse Esquiante, que, junto com outras autori-dades, participou da inauguração do novo espaço.

Sala do Empreendedor Individual é realidadeSescap-Londrina

O Sescap Paraná inaugurou no dia 20 de outu-bro mais uma sede própria no interior do estado. Destavez, foram os empresários de serviços de Umuaramaque receberam um novo escritório regional.

Autoridades, lideranças empresariais, diretores doSescap-PR e empresários participaram da solenidade deinauguração da sede própria, entre eles o presidente doSescap-PR, Mauro Cesar Kalinke; o prefeito deUmuarama, Moacir Silva, o presidente da Fenacon, Val-dir Pietrobon, o diretor regional, Hélio de Souza Camargo,e o presidente do Sindicato dos Contabilistas deUmuarama (Sincouma), Roberto Aparecido Santos.

Para o presidente Kalinke, a intenção é fortale-cer e ampliar os trabalhos da Regional. “Nossa inten-ção é dar continuidade ao projeto de investimento no

interior, iniciado na gestão passada. Estamos aqui parareconhecer a importância dos empresários de serviçosde Umuarama e região. Queremos também fixar nos-sas raízes aqui”, disse.

Sescap-PR inaugura sede em UmuaramaSescap-Paraná

solenidadede criaçãoda sede emUmuarama

Incentivo para sair da informalidadeA Fenacon, o Sescon Espírito Santo e o Sebrae

Regional realizaram o Encontro Estadual das Micro ePequenas Empresas no dia 26 de outubro, no auditó-rio do Senac-ES, em Vitória, com a presença de 100participantes. O evento teve o objetivo de avaliar aimplantação da lei nos estados e nos municípios.

Um dos temas abordados foi o da criação legalda figura do Microempreendedor Individual (MEI), quebusca ser um incentivo para trazer profissionais comopipoqueiros, motoboys, vendedores ambulantes eoutros para a formalidade, por meio de um sistemasimples de tributação. Vale lembrar que as micro epequenas empresas respondem por mais de 95% dos

Sescon-Espírito Santo

REGIÃO SUDESTE

postos de trabalho no Brasil, o que envolve volumeelevado de trabalhadores, além de ser de suma im-portância na economia nacional.

Representantes das entidadesque promoveram o encontro

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Page 36: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201036

Sescon-São Paulo

Ampliação do prazo de declaraçãoO período para a entrega da STDA, a Declara-

ção do Simples Nacional relativa à Substituição Tri-butária e ao Diferencial de Alíquota, terminaria nodia 31 de outubro; no entanto, a Secretaria da Fazen-da de São Paulo prorrogou essa data-limite para 15 dedezembro.

Foto

: Div

ulga

ção

Prorrogaçãoda STDA foicomunicadaem reunião

realizada naSefaz-SP

Em resposta a inúmeras manifestações de con-tribuintes e empresas de contabilidade que não esta-vam conseguindo transmitir o documento em virtudedo curto período concedido para a tarefa, e, ainda,por diversos problemas técnicos e instabilidades apre-sentados pelos sistemas de recepção do Posto FiscalEletrônico, o Sescon-SP manteve contatos com a ad-ministração estadual pedindo solução para a questão.

Será colocado à disposição dos contribuintespaulistas um processo offline e por lote como alter-nativa à transmissão da Declaração diretamente pelaweb. “A instabilidade da internet muitas vezes difi-culta a finalização dos processos. Por isso a impor-tância de outro mecanismo como esse”, destacaChapina Alcazar.

Sescon-Tupã

1ª Feira de ProfissõesFo

to: D

ivul

gaçã

o

Sala temáticada 1ª Feira deProfissões das

FaculdadesFaccat

Mais de 500 alunos do ensino médio visitaram a 1ªFeira de Profissões das Faculdades Faccat, realizada nodia 18 de setembro. O evento recebeu participantes deTupã, Adamantina, Assis, Bastos, Herculândia, Iacri,Marília, Parapuã e Quatá, entre outras cidades da região.

A 1ª Feira de Profissões contou com salastemáticas de Administração, Ciências Contábeis, Eco-nomia, Sistemas de Informação, Pedagogia, Arquitetu-ra e Urbanismo, Publicidade e Propaganda, Licencia-tura em Computação, Jornalismo e Serviço Social, alémde salas de teste vocacional e mercado de trabalho coma empresa Genyal Empregos e da participação do SesconTupã na sala temática de ciências contábeis.

Sescon-Minas Gerais

Homenagem ao deputado Carlos Melles

Foto

: Div

ulga

ção

GuilhermeTostes,

Luciano Alvesde Almeida eCarlos Melles

zado em reconhecimento ao trabalho e apoio recebi-do do parlamentar na aprovação da Lei Geral das Microe Pequenas Empresas e na criação da figura jurídicado Microempreendedor Individual no Brasil.

Cerca de 200 pessoas marcaram presença na ho-menagem realizada em Belo Horizonte, entre elas, ovice-governador de Minas Gerais eleito, Alberto PintoCoelho Júnior, e o deputado estadual Carlos Gomes.

O deputado Carlos Melles agradeceu ao Sescon-MG, à Fenacon e a todos os presentes na homena-gem. “O reconhecimento do homem público é tãodifícil de ser visto que, ao receber essa homenagem,quero dividi-la com todos os parlamentares que tra-balharam nessa conquista”, declarou.

A Fenacon e o Sescon Minas Gerias promove-ram um Jantar de Confraternização para homenagearo deputado federal Carlos Melles. O evento foi reali-

Page 37: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 37

Sescon-Mato Grosso do Sul

REGIÃO CENTRO-OESTE

No dia 13 de agosto, foi eleita a nova diretoriado Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis edas Empresas de Assessoramento, Perícias, Informa-ções e Pesquisas no Estado de Mato Grosso do Sul(Sescon-MS). Ruberlei Bulgarelli foi reeleito comopresidente para gestão no triênio 2010-2013.

A votação foi realizada na sede do Sescon-MS,na Avenida Mato Grosso, 2.170, Jardim dos Estados,na capital.

Nova diretoria de sindicato é eleita

Foto

: Div

ulga

ção

Nova diretoriado Sescon-MS

A ideia é simples: levar aos empreendedores as fer-ramentas legais para a formação e desenvolvimento denegócios. O Sescon-RJ apostou na iniciativa e, junto aoSebrae-RJ e com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro,convidou mais de 60 associados e colaboradores parapercorrer a cidade do Rio de Janeiro, prestando consultoriae transformando a vida dos pequenos empresários. OsMutirões do Empreendedor Individual já foram realiza-dos em cinco localidades diferentes: comunidades do Borele Cidade de Deus, Praça Saenz Peña, Largo da Carioca,Calçadão de Campo Grande e o bairro da Gamboa.

Mutirões do Empreendedor IndividualSescon-Rio de Janeiro

Foto

: Div

ulga

ção

A ideia simples virou um sucesso: em 22 diasde trabalho, o Sescon-RJ contabilizou 4.500 atendi-mentos e cadastrou mais de 800 empresas. Para apresidente do Sindicato, Marcia Tavares, “apesar deos empresários contábeis inseridos no anexo III doSimples Nacional estarem obrigados ao atendimen-to, o projeto deve ser abraçado por todos para amelhoria do ambiente de negócio do país”. A presi-dente alerta ainda que os empresários que não fize-rem o registro correm o risco de perder o beneficioda alíquota diferenciada.

A Fenacon, o Sescon Espírito Santo e o SebraeRegional realizaram o Encontro Estadual das Micro ePequenas Empresas no dia 26 de outubro, no auditó-rio do Senac-ES, em Vitória, com a presença de 100participantes. O evento teve o objetivo de avaliar aimplantação da lei nos estados e nos municípios.

Um dos temas abordados foi o da criação legalda figura do Microempreendedor Individual (MEI), quebusca ser um incentivo para trazer profissionais comopipoqueiros, motoboys, vendedores ambulantes eoutros para a formalidade por meio de um sistemasimples de tributação. Vale lembrar que as micro epequenas empresas respondem por mais de 95% dospostos de trabalho no Brasil, o que envolve volume

Incentivo para sair da informalidadeSescon-Espírito Santo

elevado de trabalhadores, além de ser de suma im-portância na economia nacional.

Representantesdas entidadesquepromoveramo encontro

Page 38: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201038

Cerca de 1.300 pessoas participaram da 18ª edi-ção do Festival da Primavera, no dia 11 de setembro,na sede do Sesc Guará. O evento é realizado anual-

18º Festival da Primavera reúne 1.300 pessoas

Alzemar Souza,Rosângela

Bastos,Cláudio Júnior,

EdvaldoMoreira, Eliés

de Paula

mente pelo Sescon-DF para reunir, em um momentode descontração, empresários e colaboradores do se-tor contábil, familiares e amigos.

Como acontecem todos os anos, associados econvidados desfrutaram da estrutura completa do Sescdurante todo o dia, além de várias opções de alimen-tação e entretenimento organizadas pela diretoria doSescon-DF.

O presidente do Sescon-DF, Cláudio Júnior, des-tacou a importância do Festival da Primavera no ca-lendário de eventos da classe contábil do DF. “OFestival da Primavera é uma tradição que precisa serpreservada. Trabalhamos durante meses para oferecerum dia de confraternização especial, que é foco dafesta”, destacou.

Foto

: Ari

el C

osta

Sescon-Distrito Federal

Sescap-Bahia

REGIÃO NORDESTE

Esse foi o slogan da quinta “chopada” do SescapBahia, que agitou o Clube Tea em Lauro de Freitas.Comemoração em dose dupla. Primeiro, porque ce-lebrou a 14ª Convenção Nacional das EmpresasContábeis e de Serviços (Conescap), o maior eventodo gênero do país promovido pelo segmento, queacontecerá em 2011 em Costa do Sauípe e terá o sin-dicato baiano como anfitrião.

O segundo motivo da comemoração foi o ani-versário de 15 anos do Sescap Bahia. Razões que de-ram um gás extra à festa deste ano, que, como de pra-xe, teve muita gente bonita e animada, chope à vonta-de e comida de ótima qualidade. Quem foi só teveelogios para a comissão que organiza a “chopada”.

Um brinde à 14ª Conescap!

Folder da14ª Conescap

Sescap-SE realiza cursos

Participantesdos cursos

O Convênio de Cooperação Técnica entre oSenac, Sescap e CRC do estado de Sergipe já é umarealidade. Já foram iniciadas três turmas: Protocolo eArquivo, Qualidade no Atendimento ao Cliente eEscrituração Fiscal.

Esses cursos que estão sendo realizados e aquelesque serão oferecidos por meio do convênio têm o pro-pósito de capacitar o profissional, proporcionando mai-ores conhecimento teóricos e práticos na sua área.Fo

to: D

ivul

gaçã

o

Sescap-Sergipe

Page 39: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 39

Como parte da Campanha SOS Santana doMundaú (AL) e Água Preta (PE), o Conselho Fede-ral de Contabilidade (CFC), em parceria com aFenacon, a FBC, o Sescap-PE, o CRC/PE e outrasentidades e representantes da classe contábil brasi-leira, visitou o município de Água Preta, a 126 kmdo Recife, no início de setembro, para reunião como prefeito da cidade.

O motivo do encontro foi articular um local paraa construção de 50 casas populares que serão destina-das às famílias vítimas da enchente que alagou omunicípio no último mês de junho. No próximo en-contro, com data ainda não definida, o prefeito con-

Representantes contábeis visitam Água Preta

Comitivacontábilreunida como prefeito domunicípio deÁgua Preta

firmará o terreno que será disponibilizado para a cons-trução. Com a união de todos, é possível amenizar osofrimento imensurável desse povo.

Foto

: Div

ulga

ção

Sescap-Pernambuco

Impulsionado pela busca por inovar e melhorara cada dia, o sindicato resolveu ousar e mudou ascores de sua logomarca e também de todas as peçasde sua comunicação. A moderna combinação dascores azul e cinza veio transmitir seriedade e umapersonalidade mais corporativa à logomarca, reforçan-do a tônica empresarial do Sescap. O novo estudo decor, desenvolvido pela agência de comunicação res-ponsável pelas campanhas do sindicato, teve a parti-cipação direta de toda a diretoria, em especial da di-retora de Comunicação, Viviane Maciel.

Para o presidente do Sescap Ceará, Carlos Mapu-runga, era o momento de ousar, modernizar, mas sem

Identidade visual renovada

Nova marcado Sescap-CE

perder a identidade. A primeira peça de comunicação quechegou com a nova marca do sindicato foi a newsletter,agora com a nova denominação, Ponto de Informação. Anova identidade está sendo inserida aos poucos nas peçaspublicitárias e na papelaria do Sescap.

Sescap-Ceará

O Sescon Rio Grande Norte realizou, nos dias22 e 23/11, a 2ª Turma do Curso Nota Fiscal Eletrô-nica (NF-e). O instrutor Marconi Brasil abordou aparte teórica sobre implantação da NF-e. A instrutoraSolange Vieira destacou a parte prática da gestão daNota Fiscal Eletrônica e o uso do software emissorgratuito nas empresas.

O sindicato realiza, ainda, todas as terças-feirasna sede da entidade a Reunião Científica. Durante oencontro é elaborado um estudo com o tema: IFRS -Pequenas e Médias Empresas. Na oportunidade é rea-lizado também o curso com o tema: ContabilidadeSocietária, uma Nova Abordagem, tendo como coor-denador Raimundo Cabral de Souza, diretor financei-ro do Sescon.

Ações e realizações do Sescon-RNSescon-Rio Grande do Norte

Cursos realizadospelo Sescon-RN

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Page 40: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

ETIQUETA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201040

Boa viagem!

VPor Natasha Echavarría

iajar a trabalho é uma situação bastante comumpara grande parte de profissionais. Sem dúvida é

uma experiência enriquecedora que proporciona no-vos negócios, oportunidades, aprimoramento, atuali-zação de conceitos e troca de experiências.

1. Defina bem a razão da viagem e o seu objetivoprincipal.

2. Informe-se sobre a empresa que está visitando (porte,faturamento anual, tempo no mercado).

3. Conheça os hábitos e os costumes da região a servisitada.

4. Seja pontual em todas as ocasiões. Não há justifi-cativas para atrasos em viagens de negócios.

5. Seja simpático, mas não informal em excesso.

6. A reserva de passagens e de hotel, quando feitacom antecedência, torna-se um problema a menose uma comodidade a mais.

7. Trate com respeito e, acima de tudo, com educa-ção, as pessoas que, direta ou indiretamente, estão

Mas cuidado! Quando um profissional viaja, éimportante lembrar sempre que é um representanteda empresa. Por isso é preciso tomar certos cuidadospara não dar os famosos “foras” quando estiver emambiente estranho ao seu dia a dia.

Veja algumas dicas:

lhe prestando serviços, como arrumadeira, telefo-nista, passadeira.

8. Não se exceda nos modos e nos gastos! Quandovoltar, você deverá apresentar um relatório de pres-tação de contas.

9. Lembre-se de pedir recibo para tudo o que for pos-sível. Ficará mais fácil comprovar as despesas

10. Como sempre, não fale sobre assuntos pessoais.

11. Se você viajou a convite, é bem provável que te-nha alguém para recebê-lo no aeroporto.

12. Se vai por conta própria, procure um táxi e dirija-se ao hotel.

13. Leve sempre uma bagagem de mão com notebook,caso seja um instrumento de trabalho.

Foto

: Div

ulga

ção

Sugestões pelo email: [email protected]

Page 41: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

RESENHA

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 41

Pensando em contribuir com a regulamentação do e-commerce, a editora Campus-Elsevier, selo Jurídico, está lançando a segunda edição do título Direito do Comércio

Eletrônico, de Maria Eugênia Reis Finkelstein. O livro possui uma abordagemmultidisciplinar, por analisar de forma científica, e também sob o ponto de vista davirtualidade vivenciada nos dias de hoje, as vertentes do Direito do Consumidor, doDireito Internacional e do Direito Comercial. Além disso, dá destaque à regulação dainformática, assim como sua influência sob as diversas outras áreas do Direito, em suabase jurisprudencial nacional e internacional.

Nesta obra, a autora mostra que, com o passar do tempo, a internet — antescaracterizada por ser uma “terra” sem lei — passou a ser uma área regulada e ao mesmotempo autorregulada, tanto na esfera interna quanto na esfera internacional. Segundoela, o tempo confirmou que uma regulamentação extensa e compreensiva, antes cogi-tada, permanece irreal diante da velocidade com que a atividade comercial se desen-volve e se reinventa, nessa seara.

De acordo com Maria Eugênia, o surgimento da era digital tem suscitado a neces-sidade de repensar importantes aspectos relativos à organização social, à democracia, àtecnologia, à privacidade e à liberdade, e observa-se que muitos enfoques não apresen-tam a sofisticação teórica que semelhantes problemas requerem.

Dividida em dez capítulos, a obra aborda os mais variados temas, entre eles:Posicionamento do Direito na Revolução Industrial; Internet – questionamentos prelimi-nares; O comércio eletrônico, sua linguagem e a cultura eletrônica; Desenvolvimentoslegislativos nacionais e internacionais acerca do comércio eletrônico; Lojas virtuais eComunidade europeia, a proteção do consumidor no comércio eletrônico.

Direito do Comércio EletrônicoAutora: Maria Eugênia FinkelsteinEditora: Campus-Elsevier

Page 42: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é

SINDICATOS FILIADOS

Fenacon em Serviços – Maio/Junho 200942

Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCAP - ACREPresidente: José Maurício Batista do PradoRua Marechal Deodoro 197 - Galeria - 1° Andar, Sala 02Centro - CEP: 69900-210 - Rio Branco/ACTel.: (68) 3244-1005 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97974-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Carlos Henrique do NascimentoRua Rivadávia Carnaúba, 880, Empresarial Belo Horizonte,Sala 107 - Pinheiro. Maceió/AL - CEP: 57057-260Tel: (82) 3223-2503 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Vilma ServatEnd.: Rua Jovino Dinoá, 1770Centro - CEP: 68900-075 - Macapá/APTel.: (96) 3222-9604 - [email protected]. sescapap.com.br - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: Edivaldo Mendonça de SouzaEnd.: Av. Eduardo Ribeiro, 520, Br. Centro, Ed Manaus ShoppingCenter, 17º andar - CEP: 69010-000 - Manaus/AMTel: (92) 3087-4613 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Patrícia Maria dos Santos JorgeEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573,sala 1.205/6, Ed. Royal Trade, Candeal de BrotasCEP: 40289-900 - Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.org.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Ariovaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Daniela Zimmermann SchmittEnd.: Rua 15 de Novembro, 759, Ed. Hering,Shopping H, 4° andar, Sl. 403 a 405 - CEP: 89010-902Blumenau/SC - Tel.: (47) 3326-0236sesconblumenau@sesconblumenau.org.brwww.sesconblumenau.org.br - Cód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, sala 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201Campinas/SP - Tel.: (19) [email protected] - ww.sesconcampinas.org.brCód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CAMPOS GERAISPresidente: Elisete Aparecida Schoemberger PrestesEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, sala 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 - Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Carlos Augusto Carvalho MapurungaEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, sala 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85)3273-2255 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Francisco Cláudio Martins JuniorEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Rua Neves Armond, 535Bento Ferreira - CEP: 29050-705 - Vitoria/ESTel.:(27) 3434-4052 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro - CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, nº 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LONDRINAPresidente: Marcelo Odeto EsquianteEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 - Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. dos Holandeses, QD. 09 n° 02 Salas 02/03Calhau - CEP: 65071-380 - São Luiz/ MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Adão Alonço dos ReisAv. Miguel Sutil, 9170 - Santa RosaCEP: 78040-365 - Cuiaba/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Avenida Mato Grosso, 2170, Jardim dos Estados,CEP: 79020-201 - Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: Luciano Alves de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3207 - [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Marcelo Afonso de Souza MatosEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, sala 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: José Roberto Gomes CavalcantiRua Dom Carlos de Gouveia Coelho, 335 - Sala 102,Trincheiras (Centro) - CEP: 58.011-130 - João Pessoa/PBTel.: (83) 3221-4202 - [email protected]/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mauro César KalinkeEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 - Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: Alba Rosa Nunes AnaniasEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,salas 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 - Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: Raimundo Nonato filhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - sala 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Márcia Tavares Sobral de SousaEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: José Weber Oliveira de CarvalhoEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP: 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Jaime Gründler SobrinhoEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: Didmar DuweEnd.: Av. Carlos Gomes, 1223 - Porto Shoppingsala 414, 4° andar - Porto Velho - RO - CEP: 76801-123Tel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: José Soares BelidoEnd.: Rua Jair Alves dos Reis, 118 - Jardim FlorestaCEP: 69312-148 - Boa Vista/RR - Tel.: (95) [email protected] - www.sesconrr.org.brCód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410, 3º andar,Bloco B, salas 306/308 - CEP: 89201-906, Joinville/SCTel.: (47) 3433-9849 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, Luz, CEP: 01102-000São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: Jádson Gonçalves RicarteEnd.: Rua Terencio Sampaio, 309 - GrageruCEP: 49.025-700 - Aracaju/SE - Tel.: (79) 3221-5058 [email protected] - www.sescap-se.org.brCód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Tiago De Boni Dal CornoEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134, Jardim AméricaCEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RS - Tel.: (54) 3228-2425 administrativo@sesconserragaucha.com.brwww.sesconserragaucha.com.brCód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: William de Paiva MottaEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24) 3322-5627 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Marcos Armino KocheEnd.: QD. 206 Sul AV. LO 05 Lt 19, Salas 01. Plano Diretor SulPalmas/TO - CEP: 77.020-504 - Tel.: (63) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010, Tupã/SPTel.: (14) 3496-6820 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90844-0

Page 43: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é
Page 44: EDITORIAL - Fenacon · 2015-11-16 · CARTAS Fenacon em Serviços – N ovembro/Dezembro 2010 5 EXPEDIENTE Ano XIV - Ed. 142 - Novembro/Dezembro A Revista Fenacon em Serviços é