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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 3

EDITORIAL

Diretoria da Fenacon(Gestão 2007/2010)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalAntonio Marangon

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteAdelvani Braz da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de AssuntosLegislativos e do TrabalhoFabio Oliveira Filho

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor-Adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

SuplentesLaércio José Jacomélli

José Geraldo Lins de Queirós

Pedro Ernesto Fabri

Paulo César Terra

José Weber Oliveira de Carvalho

Auxiliadora Oliveira de Araújo

Celestino Oscar Loro

Irineu Thomé

Ana Lucia Sales dos Santos

João Carlos De Oliveira

Conselho FiscalEfetivosPatrícia Maria Dos Santos Jorge

Flavio Jair Zanchin

Rider Rodrigues Pontes

SuplentesValdir Campos Costa

Maciel Breno Schiffler

Gelásio Francener

Representação na CNCEfetivosValdir Pietrobon

Carlos José de Lima Castro

SuplentesPedro Coelho Neto

Renato Francisco Toigo

urante quase dois anos, preparamos e estudamos commuito cuidado e dedicação a melhor maneira para

executarmos a 12ª Conescap, realizada na maravilhosa ci-dade de Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 17 e 19 de outubro. A Convençãoocorre a cada dois anos e seu objetivo é integrar nacionalmente as empresasdo setor de serviços para aprimorar e atualizar conceitos e padrões, trocarexperiências e discutir temas de interesses comuns.

Cada detalhe da 12ª Conescap foi minuciosamente pensado e discutidopela comissão organizadora do evento. Contamos com palestrantes de gabari-to, expositores capacitados e convencionais atuantes.

Entre tantos momentos produtivos, um em especial me chamou atenção.Foi ver de perto o empenho de cada participante em busca da ética, presenciar avontade de todos, ali reunidos, de fazer sua parte pelo bem do Brasil. Isso meconcedeu uma alegria tão grande e, mais do que isso, fortaleceu em mim aesperança de um País melhor, mais justo e menos desigual. Fiquei feliz porquepercebi que não estou sozinho na minha luta. Todos, desde a comissão organizadora- passando pelos nossos convidados até os participantes - estavam e estão absolu-tamente empenhados em, de alguma forma, melhorar o Brasil.

Para mudar, porém, precisamos de coragem, coragem para olhar omundo com mais humanidade, e não com descrença, pessimismo. Nãosomos seres completos. Podemos mudar, podemos melhorar. Basta que fa-çamos nossa parte. Talvez por isso eu tenha me emocionado bastante, quan-do, no encerramento da Conescap, todos vestiram a camiseta da ética.

Existem diferentes tipos de definições e conceitos para a ética. Paraalguns, ela é utópica, para outros, real. De qualquer forma, para mim, todosas definições de ética são essenciais para a formação e o desenvolvimento dasociedade. Entretanto, nenhuma delas terá valor algum se não houver ação.Concordo que a intenção, a pretensão em fazer o bem é o primeiro passo, mastudo se perde no caminho, se não houver a concretização do pensamento.

Espero que o evento tenha incitado, em todos ali presentes, o começo deuma reflexão sobre valores. É preciso ter consciência de que qualquer transfor-mação começa pequena, dentro de cada um. Em casa, no trabalho, no grupode amigos. É um grande equívoco esperarmos atitudes do governo, do prefei-to, da imprensa, do vizinho. Não que eles não tenham obrigações e devereséticos com o País, muito pelo contrário, mas só esperar do outro significapassividade e acomodação. E esses são grandes venenos da humanidade.

A Fenacon acredita no Brasil e em mudanças, mas não as esperamosacontecer. Corremos atrás, lutamos e, graças a Deus, pudemos perceberque, junto com os quase dois mil participantes da 12ª Conescap, não estamossozinhos. Tem jeito sim para o País, basta que façamos nossa parte. E dissonós não vamos desistir. Junte-se a nós!

D

Ética pelo Brasil

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 20074

SUMÁRIO

Evento reúne quase dois milparticipantes e é marcado pormanifestações em favor da ética

Conescap

20

12

Fenacon e Sebrae fazemcampanha pela regulamentaçãoda Lei Geral nos Estados

Lei Geral

16

Cartas 5

Fenacon 34

Regionais 36

Livros 40

OPINIÃO

SEÇÕES

Juliana OnoA Carga Tributária e oRetorno do Contribuinte

6

EntrevistaGermano Rigotto

ARTIGOAntonio ReisVocê tem pensado emsuas atitudes recentes?

Integrante doConselho deDesenvolvimentoEconômico e Socialfala sobre aimportância daReforma Tributária

32

PARCERIAFenacon e Banco do Brasilfirmam parceria e incentivamlegalização de empresas

30

Ano XII - Ed. 123 - Setembro/Outubro 2007Contabilidade • Assessoramento

• Perícias • Informações • Pesquisas

SPEDSegurança, agilidade e reduçãode custos são alguns benefíciosda Escrituração Digital

27

Resolver pendênciasburocráticas ficou mais fácilcom a Certificação Digital

Especial

08

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 5

CARTAS

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e dasEmpresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Coordenação Editorial: AP Comunicação: [email protected] - (61) 3223-0043 Jornalista

Responsável: Andreza Figueiredo - DF03071JP Relações Públicas: Daniela Fróes Estagiária de Jornalismo: Natasha EchavarríaRevisão: Fátima Loppi Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639 - [email protected] Projeto Gráfico, Capa, Diagramação

e Arte: Edimar T. Sousa - (61) 8490-2773 Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica Auditoria de Circulação: Premium ConsultoriaContábil Ltda. Tiragem: 50 mil exemplares. A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ouartigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400 - Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

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Atuação PolíticaTenho acompanhado o desempenho da Fenacon eparabéns a todos vocês pela forma como encamparama luta em defesa das MEs/EPPs. Parabenizo ainda opresidente Valdir Pietrobon pelo pedido de interven-ção ao governador do Paraná. É uma satisfação verque a Federação está em perfeita sintonia com a difi-culdade que nós, contadores, enfrentamos noenquadramento das empresas.

Samuel dos Santos SilvaContador

AC FenaconÉ com satisfação que cumprimentamos a Fenacon pormais esta conquista, de se tornar uma AutoridadeCertificadora. Para o Sebrae Paraná, não poderia ha-ver melhor notícia para fortalecer o empreendedorismono Brasil. Boa sorte nessa mais nova empreitada econtem com o nosso apoio.

Allan Marcelo de Campos CostaSebrae-PR

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para oendereço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumiras correspondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

ProjetosParabéns pela iniciativa e comprometimento de pro-

piciar o crescimento dos “pequenos grandes” negó-

cios, que muito influenciam a economia mundial.

Colocamo-nos à disposição para contribuir com os

projetos da Fenacon.

Leoncio DelmondesFiliado ao Sescap-SE

RevistaParabenizo a Fenacon pela Revista (edição julho/agosto2007). Com satisfação li o primeiro editorial do novopresidente, cheio de otimismo, confiança e entusias-mo, qualidades necessárias ao bom líder. Creio queseremos bem representados nos próximos três anos etambém acredito ser possível tornar este País um lu-gar melhor para viver e trabalhar, pelos caminhos dalegalidade, da ética e da transparência.

Paulo BerwangerToledo-Paraná

Prorrogação do Simples IIAgradeço a iniciativa de solicitar a prorrogação dadata do parcelamento de débitos tributários com aReceita Federal. Muitas empresas, que se encontramem real dificuldade financeira, davam o caso comoperdido. Mas essa notícia nos deu fôlego novo. Mary LourdesContadora

Prorrogação do Simples IParabéns pela atitude de pedir prorrogação do pagamen-to do Simples. Em Viçosa (MG), não temos condiçõesde conseguir nada do INSS, além de termos dificuldadeem obter informações sobre os débitos das MEs. Feliz-mente temos a Fenacon para interceder por nós.

Jose Américo B. BenevenuteContador

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OPINIÃO

A carga tributária e oretorno do contribuinte

T odo cidadão brasileiro sofre osimpactos da carga tributária. O

fato de vários impostos serem atri-buídos ao brasileiro e não haver re-torno causa decepção e, muitas ve-zes, leva à sonegação.

É importante destacar que noBrasil a carga tributária é medidapela arrecadação efetiva, ou seja,não há mensuração quanto ao queé sonegado (evasão fiscal). Essedado é valioso, pois se considerás-semos a sonegação, nossa carga tri-butária seria ainda maior.

Segundo estudos do InstitutoBrasileiro de Planejamento Tribu-tário (IBPT), a carga tributária atin-giu 36,39% do PIB brasileiro noprimeiro semestre de 2007. Se com-pararmos esse percentual com acarga tributária de outros países,podemos observar que a nossa car-ga tributária não é a maior.

Assim, por exemplo, a Suéciatem carga tributária de 50,4%, en-quanto a Bélgica e a França, 46,3%e 44,1%, respectivamente. Ou seja,há de fato países cujas cargas tribu-tárias são bem mais elevadas que abrasileira.

A ineficiência da comparação numéricada carga tributária entre países

Deve-se atentar para o fato de que a comparaçãonumérica da carga tributária entre países é ineficaz.Isso acontece porque o valor numérico por si só nãosignifica muito, já que somente o retorno ao contribu-inte poderá, por assim dizer, quantificar a carga tribu-tária de um país.

Dessa forma, dizer que o Bra-sil tem carga tributária inferior à daBélgica é uma afirmação verdadei-ra, o que não quer dizer que a Bél-gica tem carga tributária elevada.

O retorno do contribuinte comoforma de quantificar o tributo

Em que pese a falta de trans-parência de nossos governantes, éclara e inequívoca a falta de quali-dade do gasto público. Nesse pon-to, mais uma vez, é preciso desvin-cular a quantidade, e pensar na qua-lidade.

Pouco importa quanto é gasto– obviamente respeitando-se o mon-tante geral arrecadado (Lei de Res-ponsabilidade Fiscal) –, mas o modocomo é gasto o valor arrecadado.

Dessa forma, é preciso quali-ficar os serviços básicos prestadospelo Estado. É preciso ter saúde,educação, saneamento básico, en-tre outros itens importantes para umavida digna, satisfatória, ou seja, comboa qualidade. Com base nessa qua-lificação, é que poderemos mensurarnossa carga tributária.

Ao considerar a qualidade dosserviços de saúde oferecidos e a qualidade da educa-ção nas escolas públicas, podemos concluir que a cargatributária brasileira é elevada sim. Pouco nos im-porta a posição do Brasil no ranking mundial, masa contrapartida.

A tributação brasileira sufoca as empresas e oscontribuintes pessoas físicas, e não responde com ser-viços de boa qualidade. A saúde pública oferecidanão é suficiente (em número de atendimentos e de

Juliana Ono

Para o País

crescer não

basta somente a

Reforma Tributária.

A qualidade

do gasto público

também é

fundamental

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OPINIÃO

Juliana O. Ono - Advogada, Bacharel em Direito pela PUC-Campinas, Pós-graduada em Direito

Tributário pelo IBET, Pós-graduanda em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV),

Consultora de Imposto de Renda, CSLL, PIS e COFINS; Coordenadora de Conteúdo da FISCOSoft;

co-autora dos livros “Regulamento do Imposto de Renda - Anotado e Comentado” e “Manual Prático

do Simples Nacional” (FISCOSoft Editora); palestrante e instrutora de Cursos pela FISCOSoft.

qualidade), a educação pública é ineficiente, faltasegurança. Isso faz com que se gaste duas vezes pelosmesmos motivos: tributos são pagos para ter essesserviços, mas, como não satisfazem, os contribuintesprecisam arcar com despesas com planos de saúde,escolas particulares, segurança, entre outros.

É importante salientar também a função socialdo tributo. Quando se trata de contrapartida, é preci-so pensar na contrapartida indireta, oferecida para obem-estar da sociedade. O que se pretende esclareceré que a tributação tem uma função social, ou seja,dar condição de vida melhor para os menos favoreci-dos que, por não terem uma condição digna, são isen-tos de tributação.

E com isso há de fato benefício indireto, pois umasociedade que tem boa educação, no mínimo, terá me-nos problemas de violência – o que beneficiará a todos.

Atente-se ainda que a possibilidade de tributarcada vez mais a sociedade tem permitido a expansãodo gasto público nos últimos anos, isso consideradoquantitativamente, pois a qualidade desses gastoscontinua duvidosa. Assim, cumpre à sociedade avali-ar a carga tributária brasileira comparativamente àqualificação do gasto público.

Para que nosso país possa crescer, não basta so-mente a reforma tributária, como tanto se tem dito,mas uma conjugação entre a reforma tributária e aqualidade do gasto público.

Somente por meio dessa conjugação, ou seja,com uma avaliação da contrapartida dada pelo Esta-do para a sociedade – considerando aqui não só ocontribuinte, mas também os menos favorecidos (fun-ção social do tributo) –, será possível mensurar a car-ga tributária brasileira.

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ESPECIAL

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ilas nos bancos, leva-e-traz de documentos emcartórios, chateação para solicitar declaração na

Receita Federal. Essas são práticas rotineiras, mas que,com o auxílio da tecnologia, estão com os dias con-tados. A certificação digital, um documento eletrôni-co capaz de identificar com segurança o internauta,permite a autenticação das transações comerciaisonline da mesma forma que os documentos em pa-pel. Dessa forma, os empreendedores podem resolvergrande parte de suas pendências burocráticas sem sairdo local de trabalho.

A certificação digital tem trazido inúmeros be-nefícios para os cidadãos e para as instituições que aadotam. O certificado digital garante autenticidade e

Fenacon é AutoridadeCertificadora

A Certificação Digital facilita a vida dos empreendedores,que podem resolver pendências burocráticas sem sair dolocal de trabalho. Segurança e agilidade são outros benefícios

integridade da comunicação entre pessoas físicas ejurídicas e a Receita Federal do Brasil. Com acertificação digital é possível utilizar a Internet comomeio para acesso a diversos serviços com maior agili-dade, facilidade de acesso e redução de custos.

O certificado digital é uma espécie de identida-de virtual que contém informações como o nome dotitular, um número público exclusivo denominadochave pública e muitos outros dados que garantem asegurança nas transações eletrônicas. O RG eletrôni-co apresenta uma assinatura digital, reconhecida porlei, que garante quem é quem na Internet.

AC FenaconApós quase três anos para adquirir permis-

são de ser uma Autoridade Certificadora (AC), aFederação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento, Pe-rícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) foi ha-bilitada como AC perante a Receita Federal doBrasil, de acordo com as normas da Infra-Estrutu-ra de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A Federação pode credenciar Autoridades deRegistro (AR) e, juntamente com os sindicatosfiliados, emitir CPF e CNPJ eletrônicos para em-presas e profissionais que atuam, direta ou indire-tamente, com serviços contábeis. Na condição deAutoridade Certificadora, a Fenacon valida a iden-tidade eletrônica e os sindicatos regionais se res-ponsabilizam por sua distribuição.

Por meio do e-CPF e do e-CNPJ, os usuá-rios têm acesso a todos os serviços de que a Recei-ta já dispõe pela Internet, como o acesso irrestrito

Por Andreza Figueiredo

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Cerimônia deemissão do

Certificado daAC Fenacon

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ESPECIAL

à situação fiscal, cópias de declaração, comprovantesde arrecadação, REDARF-NET e procurações eletrônicas.Cartório 24h, Justiça eletrônica e bancos também sãoacessos garantidos com a certificação digital.

Por que ter umaCertificação Digital?

A Certificação Digital é uma assinatura virtualque torna mais segura a prática de atividades online,como o uso de Internet banking, compras online edeclaração de Imposto de Renda. Com o CertificadoDigital, o usuário tem acesso aos serviços da ReceitaFederal para obter certidões, cópias de Documentosde Arrecadação de Receitas Federais (Darf) recolhi-dos e Declarações de Imposto de Renda; emitir digi-talmente livros diários e fiscais; acompanhar os pro-cessos de nota fiscal eletrônica; realizar o envio ele-trônico de perícias judiciais e petições ao sistemajudiciário; solicitar agendamento eletrônico para aten-dimento em órgãos públicos, sem necessidade deenfrentar fila e economizar mão-de-obra para cum-prir diversas obrigações suplementares.

O que é Certificação Digital?

O Certificado Digital funciona como umacarteira de identidade virtual. É um documentoeletrônico que contém dados do titular como

Segundo o presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, a área contábil sofre transformaçõestecnológicas, e a Federação quer auxiliar seus repre-sentados nessas mudanças. “Por meio dessa conquis-ta, a Fenacon dá início a uma longa jornada que pre-tende oferecer condições para que esse recurso digitalseja uma realidade no cotidiano de todos os micros epequenos empresários do País”, afirmou.

De acordo com Paulo Kulikovski, diretor daCertisign (empresa responsável pela infra-estruturatecnológica da AC), a Fenacon é a primeira AC a pos-suir representação efetiva nos estados, por meio dossindicatos filiados. “É impossível pensar em cresci-mento sem ampliar as inovações tecnológicas. Porisso, o papel da Federação é de extrema importânciapara o desenvolvimento do Brasil”, destacou.

Valdir Pietrobon assinaCertificado da AC Fenacon

Quem ainda não ouviu falar em Certificação Digital, precisa se preparar. Mais cedo do que seimagina esse termo fará parte da rotina de todas as empresas que querem poupar tempo e dinheiro.Para que você não seja surpreendido, a Revista Fenacon em Serviços preparou um guia com informa-ções essenciais sobre essa inovação tecnológica.

nome, e-mail, CPF, dois números denominadoschave pública e privada, além do nome e da assi-natura da Autoridade Certificadora (AC) que oemitiu. A chave privadagarante o sigilo dos da-dos do titular que assinaa mensagem. A públicapermite que compartilhecom outras pessoas a in-formação protegida porcriptografia.

A criptografia é a téc-nica de transformar dadosem códigos indecifráveispara serem transportados de um ponto a outrosigilosamente. A chave (pública ou privada) é o quepermite decodificar esses dados.

O Certificado Digital garante:

• Autenticidade - garantia da identidade de quemexecutou a transação;

• Integridade - garantia de que o conteúdo da tran-sação não foi alterado;

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200710

• Impossibilidade de repúdio - garantia de quequem executou a transação não pode negar quefoi ele mesmo quem a executou;

• Concessão e restrição de acesso - garantia deimpedimento que pessoas não autorizadas pos-sam acessar transações e serviços.

Como tirar a Certificação Digital?

A emissão da Certificação Digital só pode serfeita presencialmente. O interessado deve procuraruma AC (www.acfenacon.com.br), preencher umformulário com seus dados e pagar uma taxa quevaria de acordo com o modelo do documento. De-pois deve se apresentar a uma Autoridade de Regis-tro (AR) em seu estado, com documentos como Cartei-ra de Identidade ou Passaporte - se for estran-geiro -, CPF, Título de Eleitor, comprovante de resi-dência e número do PIS/PASEP. Pessoas jurídicas de-vem apresentar registro comercial, no caso de em-presa individual, ato constitutivo, estatuto ou con-trato social, CNPJ e documentos pessoais da pessoafísica responsável.

O que é uma

Autoridade Certificadora?

ACs são órgãos autorizados a emitir Certifica-dos Digitais pelo Instituto Nacional de Tecnologiada Informação (ITI), órgão do Governo Federalligado à Presidência da República. O ITI é a primei-ra autoridade da cadeia de certificação, a AutoridadeCertificadora Raiz (AC Raiz), que emite e controla aInfra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Bra-sil), modelo de Certificação Digital adotado no País.

No Brasil, o Comitê Gestor da ICP-Brasil é oórgão governamental que especifica os procedimen-

tos que devem ser adotados pelas ACs.Uma AC que se submete às resoluções doComitê Gestor pode ser credenciada e comisso fazer parte da ICP-Brasil. O cumpri-mento dos procedimentos é auditado e fis-calizado e inclui, por exemplo, exame dedocumentos, de instalações técnicas e dossistemas que fazem parte do serviço decertificação, bem como o próprio pessoal.As ACs credenciadas são incorporadas à es-trutura hierárquica da ICP-Brasil e repre-sentam a garantia de atendimento dos cri-térios estabelecidos em prol da segurançade suas chaves privadas.

Atualmente, existem oito ACs no Bra-sil que emitem certificados tanto para pessoas fí-sicas quanto jurídicas. E a Fenacon é uma delas.

O que é uma

Autoridade de Registro?

A AR faz o reconhecimento presencial dapessoa que solicita a Certificação Digital. Grandeparte dos sindicatos filiados à Fenacon já são ARsou trabalham para alcançar o credenciamento. Aosolicitar a Certificação a uma AC, a pessoa seráorientada a procurar uma AR próxima.

O Certificado Digital

tem prazo de validade?

O Certificado Digital possui um período devalidade que depende da escolha do usuário noato da contratação. Só é possível assinar um docu-mento enquanto o Certificado é válido. Após arevogação ou expiração do certificado, todas asassinaturas tornam-se inválidas, mas as assinatu-ras realizadas antes da revogação do Certificadocontinuam válidas, se comprovada a operaçãodurante o período de validade do certificado. Essaidentificação é feita pelo carimbo, que adicionadata e hora à assinatura e, por isso, permite deter-minar quando o documento foi assinado.

O usuário pode solicitar a renovação do cer-tificado à AC após a perda de validade. Na solici-tação, o usuário pode manter os dados do certifi-cado e até mesmo o par de chaves, se a chaveprivada não houver sido comprometida.

Para esclarecer dúvidas ou obtermais informações, acessar o site:

www.acfenacon.com.br

Fenacon,Certisign,

ReceitaFederal e

Serpro juntosna geração dechaves da AC

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 11

ESPECIAL

Transações bancárias

O Brasil tem cerca de 20 milhões de pessoasfísicas com contas em bancos. Pensando emmassificar a Certificação Digital nesse setor, em 2005o ITI fez acordo com a Federação Brasileira dos Ban-cos (Febraban) que previa a adoção do e-CPF paraserviços de Internet banking e mobile banking, entreoutros. Entre vários serviços que podem ser acessadospela Internet, o usuário da Certificação Digital podecomprar moeda estrangeira com segurança.

Serviços da Receita Federal

Por meio do Centro Virtual de Atendimento aoContribuinte (e-CAC) a Receita Federal oferece seusserviços tradicionais na Internet, 24h. Entretanto, parater acesso a esse benefício, o contribuinte tem queter a Certificação Digital. No e-CAC o cidadão podeenviar e recuperar cópia do arquivo de declaraçãotransmitida via web, dos últimos anos, referente aoImposto de Renda Pessoa Física (IRPF), Imposto So-bre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e Impostode Renda Retido na Fonte (IRRF). O contribuinte podeainda consultar dados cadastrais de seu CPF e alterá-los, verificar sua situação fiscal perante a RF, fazerpagamentos e passar procurações eletrônicas.

Cartórios 24h

Desde que o solicitante tenha Certificado Di-gital, é possível solicitar no site do Cartório 24hcertidões de qualquer natureza a todos os cartóriosbrasileiros e receber no endereço indicado, inclusi-ve no exterior.

Mais de 600 mil brasileiros possuem Certificados Digitais e a previsão do Instituto Nacional deTecnologia da Informação (ITI) é de que até o fim deste ano esse número ultrapasse 1 milhão. Conheçaalgumas das vantagens da assinatura eletrônica:

Justiça eletrônica

A Lei nº 11.419, de dezembro de 2006, assina-da pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, insti-tuiu o processo judicial eletrônico. Hoje um advo-gado pode peticionar umaação, iniciar um processovia Internet e assinar como Certificado Digital, o quetambém vale para as pu-blicações de decisões ju-diciais. Antes toda decisãojudicial só tinha validadedepois de publicada pelosDiários da Justiça em pa-pel, o que poderia levar até15 dias, dependendo daregião do País. Agora os tribunais editam os atos nosite da Justiça Federal e eles passam a valer no diaseguinte em todo o Brasil. O Supremo Tribunal Fede-ral (STF) também edita o Diário da Justiça eletrônico.

Saúde a distância

A abrangência e os benefícios da CertificaçãoDigital são tantos, que alguns médicos e dentistasda Brasil também utilizam o Certificado em suaárea. Os odontólogos, por exemplo, assinam radio-grafias bucais digitalmente. Médicos especialistasem oncopediatria, capitaneados pelo LCI (Labora-tório de Sistemas Integrados da Universidade de SãoPaulo), criaram uma rede de hospitais que tratamcâncer infantil com troca de informações via websobre exames, diagnósticos e convencionam proto-colos de tratamento, caso a caso, todos assinadosdigitalmente pelos médicos. A agilidade na trocade informações aumentou a sobrevida de criançascom câncer de 45% para mais de 70%.

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200712

“Só a Reforma reduziráa carga tributária”

Integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social,Germano Rigotto aponta a necessidade de reduzir tributos e afirmaque o Supersimples foi a maior conquista dos últimos anos

Acabar com as distorções internas do sistema tri-butário nacional e buscar justiça fiscal. Essas são

as duas premissas defendidas pelo coordenador daquestão tributária do Conselho de DesenvolvimentoEconômico e Social (CDES), Germano Rigotto.

Deputado federal três vezes, estadual duas,Rigotto sempre esteve à frente de debates e comis-sões voltadas para redução da carga tributária noPaís. Coordenou o Núcleo Parlamentar de EstudosTributários e Contábeis – trabalhou, especialmen-te, para a criação do Simples (Sistema Integradode Pagamento de Impostos) e presidiu a Comissãode Reforma Tributária na Câmara Federal.

Em novembro de 2002, Germano Rigotto foieleito governador do estado do Rio Grande do Sul,pelo PMDB, e sua administração, marcada pelacriação de lei para as micros e pequenas empre-sas. Com várias medidas de modernização de ges-tão, seu governo foi o pioneiro do país a implan-tar o Pregão Eletrônico, a Certificação Digital e oICMS Eletrônico. Desde que deixou o governo doRio Grande do Sul, Rigotto vem percorrendo oBrasil em uma rotina de encontros e palestrascentradas nas reformas fiscal e tributária.

Nesta entrevista, o ex-governador alertapara a demora do Governo Federal em enviar aproposta de reforma tributária para apreciaçãodo Congresso Nacional. “Se a demora perdu-rar, mais uma vez perderemos a oportunida-de de ter uma reforma tributária. O GovernoFederal tem que decidir priorizar a refor-ma. Não adianta somente mandar o proje-to e deixar lá, esperando a votação. Temque haver uma mobilização do Executivopara movimentar sua base de apoio e ga-rantir a aprovação”, afirma.

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 13

RFS – O senhor acredita que a carga de impos-tos no Brasil é um fator de inibição aos investimentose ao crescimento mais acelerado do país? Por quê?

GR – As reformas fiscal e tributária são muitonecessárias não só para tornar o Brasil um país maiscompetitivo, mas para acabar com as distorções in-ternas do nosso sistema tributário e buscar mais justi-ça fiscal, com a eliminação da informalidade, da so-negação e da elisão fiscal. A simplificação do siste-ma tributário nacional, ao mesmo tempo em que re-duzirá a evasão fiscal, ampliará o número de contri-buintes e reduzirá a carga sobre setores hoje sobrecar-regados. Com melhor distribuição dos tributos, eli-mina-se a concorrência desleal daqueles que não pa-gam os impostos. Além disso, a simplificação do nossosistema facilitará a atração de investimentos externos.

RFS – A nossa carga tributária é uma das maio-res do mundo: aproxima-se de 36% do PIB, o Produ-to Interno Bruto. É possível reduzir essa carga, de for-ma gradual, ao longo do tempo? De que forma?

GR – Só poderemos pensar em redução de cargacom uma reforma tributária. Com ela, teremos umsistema mais simples, eficiente e racional, que facili-tará a fiscalização. Com a operação dessas mudan-ças, propostas pela reforma, passaríamos a ter umaampliação da base tributária e uma conseqüente re-dução gradativa da carga setorial e da carga global.

RFS – Que fatores devem ser reformulados comprioridade, no contexto da legislação tributária brasi-leira?

GR – No Brasil, temos uma série de tributosque recaem sobre a base consumo, como o IPI, a CIDE,a Cofins, o PIS e o ICMS, com as suas 27 legislações.A reforma tributária de que precisamos deve atacarprincipalmente a complexidade dos tributos que re-caem sobre bens e serviços.

RFS – A Proposta de Emenda Constitucional(PEC) da Reforma Tributária, aprovada consensual-mente pelo Conselho de Desenvolvimento Econômi-co Social (CDES), propõe a unificação dos impostosfederais. Quais as vantagens desse modelo?

GR – Não houve a aprovação consensual de umaProposta de Emenda Constitucional pelo Conselho.Houve a apresentação de uma proposta de reformatributária pelo governo, que teve sua estrutura básicaaprovada pelos membros do CDES. A criação do Im-posto sobre Valor Agregado (IVA) federal e estadual,a migração da cobrança do tributo da origem para o

destino e o fim das 27 diferentes legislações do ICMSforam os pontos principais com os quais o Conse-lho concordou. Embora aponte para a simplificaçãodo nosso sistema tributário, pensamos que a pro-posta de reforma deva incluir uma redução gradativada CPMF, até que ela se torne uma alíquota simbó-lica, o estabelecimento de um limite de carga tribu-tária na Constituição e a desoneração da folha depagamento. Concordamos que a simplificação e ra-cionalização do sistema são fundamentais, mas pen-samos que a reforma deve avançar muito mais queisso.

RFS – Que melhorias a PEC da Reforma Tribu-tária promoverá ao dia-a-dia das empresas contábeis?E às empresas de serviços em geral?

GR – A proposta de reforma tributária determi-na mais eficiência, racionalidade e simplicidade paraas empresas. Ela viria a facilitar a vida contábil detodos os empresários. Hoje, sofre-se pelo grande nú-mero de tributos e complexidade do sistema, mas,com a simplificação proposta pela reforma, os custose o tempo dedicados às operações fiscais serão bas-tante reduzidos.

RFS – Quais as vantagens do IVA?GR – O IVA é mais vantajoso já que ele reúne

uma série de tributos em uma só alíquota, com ape-nas uma legislação, o que irá desonerar todo o setorprodutivo. O principal ponto positivo do IVA é queele vai determinar uma uniformidade de tributos emtodo o país e pôr fim ao sistema de hoje, que tem noICMS 27 diferentes legislações com mais de 40alíquotas.

RFS – Será possível acabar com a guerra fiscalentre os estados, por meio da uma mesma legislaçãopara o ICMS?

GR – O que irá colocar freio na guerra fiscal,que volto a frisar já chegou ao seu limite, é a migra-ção da cobrança do IVA do estado de origem do pro-duto para o estado de destino. Isso deve ser feito emetapas e com uma longa transição, é claro.

Reforma Tributária justa é a

que determina eficiência,

racionalidade e simplicidade

para as empresas

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200714

RFS – Essa proposta, que se encontra atualmen-te na Casa Civil, será encaminhada ao CongressoNacional ainda neste ano?

GR – O governo federal está demorando muitopara enviar a proposta ao Congresso Nacional. Pri-meiramente, ela seria enviada em agosto, depois se-tembro, outubro, já estamos em novembro e nadaaconteceu. Isso é péssimo, pois a reforma teria queser votada até maio de 2008, quando iniciam as mo-vimentações das campanhas municipais. Devemoslembrar que não é uma matéria a ser votada rapida-mente, pois determina uma mudança estrutural nopaís. Se a demora perdurar, mais uma vez perderemos

a oportunidade de ter uma reforma tributária. O go-verno federal tem que decidir priorizar a reforma. Nãoadianta somente mandar o projeto e deixar lá, espe-rando a votação. Tem que haver mobilização do Exe-cutivo para movimentar sua base de apoio e garantir aaprovação.

RFS – Como o senhor avalia a CPMF, a Contri-buição Provisória sobre Movimentação Financeira? Opaís pode passar sem ela?

GR – Primeiramente, a CPMF é uma das tantas

contribuições que ao longo dos anos foram sendo cria-das para aumentar a arrecadação do governo federal.No princípio, se determinou que os recursos arreca-dados com a sua cobrança fossem destinados à saú-de, o que se desvirtuou ao longo do tempo. Ela foificando concentrada nos cofres da União e sendorevalidada ano após ano. Creio que nesse momentoacreditar que o governo pode abrir mão da CPMF deum ano para o outro não é possível. Penso que eladeve ser aprovada por um determinado período, jácom previsão de sua gradativa redução, até que setorne uma alíquota simbólica.

RFS – Como o senhor avalia a LeiGeral da Micro e Pequena Empresa? E oSupersimples?

GR – O Simples foi um dos poucos mo-vimentos corretos que tivemos em nosso sis-tema tributário nos últimos anos. Trabalheifortemente como deputado federal para a suaaprovação, pois ele determinou a desburo-cratização e a redução de carga tributária parapequenas e microempresas. O Supersimples,que deveria aperfeiçoar, piorou o sistema ecriou uma série de problemas aos empresári-os. No Rio Grande do Sul, por exemplo, es-tabelecemos, em nosso governo, a melhorlegislação do país para a pequena e micro-empresa, com o Simples Gaúcho. A aprova-ção do Supersimples derrubou as legislaçõesestaduais. Aqui no estado, percebo uma de-mora muito grande para que o Executivo en-vie e aprove na Assembléia Legislativa umprojeto que determine a recuperação do Sim-ples Gaúcho. O nosso caso é um exemplodo retrocesso provocado pelo Supersimples,pois ele determinou o aumento de carga tri-butária para várias empresas.

RFS – O senhor vê a possibilidade de os benefí-cios da Lei Geral e do Supersimples serem estendidosa outras empresas de serviços? Quais?

GR – Eu acredito que o Supersimples deva serrevisado imediatamente para que se façam as corre-ções necessárias. Entre essas correções, com certeza,estará a possibilidade de inclusão de empresas que hojenão estão sendo beneficiadas. Volto a frisar que devehaver uma revisão imediata dos problemas ocasiona-dos por essa nova legislação ou que deveriam ter sidoresolvidos por ela e não foram.

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LEI GERAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200716

té a aprovação do Estatuto Nacional daMicroempresa e da Empresa de Pequeno Porte,

alguns governos estaduais ofereciam reduções e in-centivos aos empreendedores, como a isenção do pa-gamento do Imposto sobre Circulação de Mercado-rias e Prestação de Serviços (ICMS). Quatro mesesapós a entrada em vigor, o Supersimples sofre resis-tência e encontra dificuldade de ser implementadona maioria dos estados brasileiros.

A

Estados resistemà regulamentaçãoSó o Paraná e Sergipe mantiveram os benefícios aos microse pequenos empresários. Fenacon e Sebrae fazem campanhapara implementar o ICMS sem aumentá-lo

Empresários de São Paulo, Minas Gerais, Rio deJaneiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará eParaíba perderam benefícios e viram os programas deincentivos fiscais às micros e pequenas empresas(MPEs) serem revogados com a entrada em vigor donovo sistema de tributação. Esses sete estados con-centram quase 70% das MPEs do País.

Alagoas, Amazonas, Bahia e Distrito Federalmantiveram, parcialmente, os benefícios concedidos

Por Andreza Figueiredo

Senador Adelmir Santana (DEM-DF) com cartaz da campanha pela regulamentação da Lei Geral

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 17

PEQUENA EMPRESA

aos micros e pequenos empresários após oSupersimples. O principal entrave é a questão do ICMS.Em São Paulo, por exemplo, empresas comfaturamento de até R$ 240 mil não pagavam o tribu-to. Agora, com o Supersimples, voltaram a recolher ovalor, embutido no imposto unificado.

Na tentativa de regulamentar o ICMS semaumentá-lo, a Fenacon e o Sebrae emplacaram umacampanha pela implementação da Lei Geral nos esta-dos, para mostrar quem apóia, ou não, a micro e pe-quena empresa no Brasil.

“É lamentável ver que a Lei Geral parou na maio-ria dos estados. A retomada do crescimento da eco-nomia passa pela microempresa”, disse o presidenteda Federação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento, Perí-

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)forem maiores, os benefícios devem ser mantidos, in-corporando-os ao Simples Nacional. Entretanto, ape-nas o Paraná e Sergipe concederam esse benefício.

O governo de Sergipe isentou do pagamento doICMS micros e pequenos empresários que aderiram aoregime fiscal do Supersimples e que têm faturamentoanual de até R$ 360 mil, teto que possibilita uma re-dução média de cerca de 40% nos tributos pagos.

Com essa medida, o teto de isenção do impostono Supersimples em Sergipe é o maior entre os estadosque já definiram esse limite. Na Bahia e em São Pau-lo, por exemplo, o teto adotado foi de R$ 240 mil.

Outro caso bem-sucedido foi o Paraná, onde ogovernador Roberto Requião manteve a isenção deICMS para micros e pequenas empresas com receita

cias, Informações e Pesquisas (Fenacon), ValdirPietrobon. A Federação foi uma das principais enti-dades a brigar pela causa dos empreendedores brasi-leiros. Articulou com parlamentares, participou dereuniões no Congresso Nacional e trabalhou efetiva-mente na elaboração e aperfeiçoamento da Lei.

Paraná e SergipeA Lei Geral da Micro e Pequena Empresa deter-

mina que onde as reduções e isenções de ICMS e do

bruta anual de até R$ 360 mil e descontos diferen-ciados para aquelas com receita maior. Segundo a as-sessoria do governo, só a isenção para receitas de atéR$ 360 mil beneficia 172 mil empresas do estado.

“A atitude dos dois governos é reconhecida na-cionalmente. Sergipe e Paraná são elogiados em todoo Brasil porque colocaram em prática uma lei que sótem a beneficiar os micros e pequenos empresários ea economia do País com a geração de emprego e ren-da”, ressaltou Pietrobon.

Valdir Pietrobon mostra à Maria Clara Bugarim, presidente do CFC, e a OrlandoPessuti, vice-governador do Paraná, os Estados que apóiam a micro e pequena empresa

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200718

PEQUENA EMPRESA

Campanhaem favor da

regulamentaçãoda Lei Geralnos estados

• Apenas Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Fe-

deral, Paraná e Sergipe reeditaram suas leis com

benefícios – mantendo-os total ou parcialmente

- após a entrada em vigor do SuperSimples;

• O Paraná e Sergipe mantiveram totalmente os

regimes anteriores;

• O Amazonas manteve parcialmente as isenções

de ICMS para empresas com receita bruta anual

de até R$ 150 mil;

• A Bahia manteve parcialmente as isenções de ICMS

para empresas com receita bruta anual de até R$

144 mil e para ambulantes de até R$ 50 mil;

• Em Alagoas houve manutenção parcial de isen-

ções de ICMS para empresas com receita bruta

de até R$ 48 mil ao ano;

• O Distrito Federal manteve valor fixo de cobran-

ça de ICMS para empresas com receita bruta

anual de até R$ 120 mil anuais, para empresas a

partir de um ano de constituição;

• Pernambuco é um dos estados que ainda

não retomaram os benefícios. Nesse esta-

do havia redução da cobrança da diferen-

ça de alíquota do ICMS antecipado na

fronteira de 10% para 5% para empresas

específicas;

• O Rio Grande do Sul ainda não retomou os

benefícios do Simples Gaúcho. O governo en-

viou à Assembléia Legislativa projeto de lei que

prevê a isenção de ICMS para empresas com

receita bruta anual de até R$ 240 mil. E deputa-

dos pretendem resgatar, nesse projeto, os de-

mais benefícios do Simples Gaúcho;

• Estados como Ceará, Minas Gerais e São Pau-

lo ainda não têm iniciativas para retomar os

benefícios;

No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul há

cobrança do ICMS antecipado com valor agrega-

do, o que onera as empresas.

Conheça a situação dos estados:

Colaboração: Natasha Echavarría

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CAPA

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12ª Conescap fazcampanha pela ética

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CAPA

O encontro que ocorreu em Foz do Iguaçu (PR), entreos dias 17 e 19 de outubro, reuniu cerca de duas milpessoas para debater ética e o futuro do País

elhorar o Brasil foi o tema sobre o qual pales-tras, seminários e debates da 12ª Convenção

Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e dasEmpresas de Assessoramento, Perícias, Informações ePesquisas (Conescap) se desenvolveram.

Com o tema “Brasil: a evolução através dos ser-viços”, 1.912 pessoas se reuniram em Foz do Iguaçu(PR), no Rafain Palace Hotel, entre 17 e 19 de outu-bro, para discutir sobre qualidade de vida, marketing,economia e política, entre outros assuntos.

Da abertura ao encerramento, aconteceram ma-nifestações a favor da ética e da moral. Ao final doevento, no dia 19/10, o presidente da ComissãoOrganizadora, Mário Elmir Berti, distribuiu camise-tas com os dizeres a “Ética começa por nós”. Todosos participantes vestiram-na e se comprometeram coma busca da justiça social e da honestidade.

A Federação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento, Perí-cias, Informações e Pesquisas (Fenacon) aproveitou aocasião e divulgou campanha que visa a um país maisético. Com o tema “Mude o Brasil. Comece por você”,a entidade pretende conscientizar a população de queé possível melhorar o País.

De acordo com o presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, sempre esperamos ações e iniciativas dosoutros, do vizinho, da imprensa, dos políticos e nosesquecemos de que a mudança começa por nós. “Po-demos fazer o diferencial. Se faço o meu trabalhobem feito, se me empenho em fazer minha parte, issorefletirá no bem maior, no bem do Brasil”, explicou.

AberturaNa abertura da 12ª Conescap houve surpresas e

manifestações artísticas. Um artista mímico incomo-dou muita gente na porta do evento, seguiuo os parti-cipantes e fez brincadeiras de imitação e sombra. Sil-vio Prandel, um jovem cantor de 17 anos, reveladono programa Raul Gil, entoou o Hino Nacional. E aOrquesta Harmônica de Curitiba encerrou a primeiranoite do evento.

O evento contou com a presença de persona-gens importantes da política local, como o vice-go-vernador do Paraná, Orlando Pessuti, e o prefeito deFoz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi.

Por Andreza Figueiredo

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Carlos RobertoVictorino,ValdirPietrobon,Carlos Castro eMário Berti noencerramentoda Convenção

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200722

Autoridades que representam empresários, co-merciantes e industriais também compareceram aoprimeiro dia da Conescap. Entre eles, estavam DarciPiana, presidente da Federação do Comércio doParaná; Beatriz Gentelini Bertoglio, gerente regionaldo Sebrae Paraná; Francisco Antonio Feijó, presiden-

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ote da Confederação Nacional das Profissões Liberais;Antônio Carlos Doró, presidente da Federação dosContabilistas do Estado do Paraná, e Julio Maito Fi-lho, presidente da Junta Comercial do Paraná.

Integrantes da comissão organizadora do eventotambém estiveram presentes na abertura da Conven-ção. O presidente de honra da Conescap, Carlos José

de Lima Castro; o presidente da ComissãoOrganizadora, Mário Elmir Berti; e o coor-denador-geral do encontro, Amauri Clóvisde Oliveira Nascimento, uniram-se aos ex-presidentes da Fenacon e à grande parte dospresidentes dos sindicatos filiados à Federa-ção para desejarem as boas-vindas aos con-

vencionais. “O profissional de Serviços encontra, emeventos como este, ferramentas ideais e necessáriaspara seu crescimento pessoal e profissional. Alcança-mos êxito, se conseguimos fazer com que cada umretorne para suas casas e empresas melhores que che-garam”, ressaltou Berti.

Com a campanha “Mude o

Brasil. Comece por você”, a

Fenacon quer mostrar que é

possível melhorar o País

Cataratas doIguaçu:

cenário da12ª Conescap

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 23

CAPA

Mário Berti, Orlando Pessuti, Valdir Pietrobon, Paulo Mac Donald Ghisie Carlos Castro na mesa de abertura do evento

Orlando Pessuti reconheceu o comprometi-mento da Fenacon e dos sindicatos filiados com osprestadores de serviços e avaliou a Conescap comoum encontro que cria oportunidade de gerar em-pregos e renda. “É muito satisfatório ver entidadesque lutam em favor da causa pública, que inves-tem na construção de um País melhor para se vi-ver”, afirmou.

Em seu discurso, o prefeito de Foz do Iguaçuressaltou a importância de eventos que visem capaci-tar os profissionais das diversas áreas. Ao elogiar oesforço de cada participante presente, Mac DonaldGhisi recontou a história de Valdir Pietrobon, quesaiu de uma pequena cidade no interior do Paraná echegou à presidência da Fenacon. “Vivemos em umPaís de oportunidades múltiplas. Mas somente quemse empenha, se dedica verdadeiramente, tem espaçoe se destaca. Que o caso de Valdir sirva de exemplo”,apontou o prefeito.

O pronunciamento do presidente da Fenacon nasolenidade de abertura pautou-se por histórias de con-quistas para o setor de Serviços, entre elas, a aprova-ção do Estatuto Nacional da Microempresa e da Em-presa de Pequeno Porte, a assinatura de convênioscom entidades parceiras e o fortalecimento da atua-ção da Fenacon perante o Congresso Nacional.

Pietrobon afirmou que teve a oportunidade detestemunhar a evolução do setor de Serviços nos últi-mos anos. Além disso, parabenizou a atuação do ex-presidente da Federação, Carlos Castro, que duranteseu mandato coordenou ações para aprimorar e corri-gir imperfeições da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lulada Silva, em dezembro de 2006.

O presidente destacou ainda os convênios como Sebrae e o Banco do Brasil, ambos assinados parapropiciar treinamento e tratamento diferenciado àsempresas de serviços contábeis. O presidente ressal-

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200724

tou ainda o credenciamento da Fenacon como Auto-ridade Certificadora, o que a tornou apta a emitir acertificação digital, fato que marca a evolução no se-tor de Serviços.

Ao encerrar o discurso, o presidente frisou que aFenacon prosseguirá com ações para promover o de-senvolvimento do setor e a discussão das reformastributária e fiscal. “Vencida essa etapa de conquistas,entendo que devemos avançar cada vez mais no diá-logo com os poderes constituídos – Executivo,Legislativo, Judiciário – e com toda a sociedade. Comoprestadores de serviços de uma área estratégica, a áreacontábil, podemos e devemos nos inserir no debatedas grandes questões nacionais”, concluiu.

Moderna e segura, a nova

carteira traz mais agilidade

para os profissionais de

Contabilidade

Nova identidade doprofissional contábil

O primeiro dia da Conescap teve como marca aentrega da nova carteira nacional do contabilista comcertificação digital. A carteira é magnética e contémum chip que identifica o profissional e garante segu-rança nas operações eletrônicas.

A presidente do Conselho Federal de Contabili-dade (CFC), Maria Clara Cavalcante Bugarim, anun-ciou a novidade aos contabilistas e entregou a ValdirPietrobon a nova identidade. O presidente da Fenaconretribuiu o gesto e entregou outra carteira à presiden-te do CFC. O ato solidificou a parceria entre as duasentidades para emitir a carteira a todos os profissio-nais de contabilidade.

Moderna e segura, a nova identidade traz diver-sos benefícios ao profissional contábil, entre eles, oacesso rápido aos serviços públicos essenciais, semprecisar sair da empresa. “O documento com a novatecnologia é a realização de um sonho. A identidadetrará mais agilidade a todos os profissionaiscontábeis”, comemorou Maria Clara Bugarim.

Maria ClaraCavalcanteBugarim e

ValdirPietrobon

mostram anova

identidade docontabilista

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CAPA

Painéis e PalestrasSem perder o foco do encontro, os seminá-

rios da 12ª Conescap fugiram dos termos técnicose se voltaram para o debate político, econômico esocial.

Melhoria de qualidade de vida e marketing de ser-viços foram os temas abordados no segundo dia do even-to. Verônica Feder Mayer, doutora em Administração,destacou o crescimento do setor de Serviços e o impactorelevante da área na economia, não só pela riqueza gera-da, mas pelo aumento na criação de empregos.

O médico cardiologista Mário Maranhão alertoupara o fato de que um em cada três executivos entre37 e 59 anos morre de infarto, câncer ou derramecerebral em função de a atividade ser intensa e semespaços para o lazer. Maranhão participou de recenteestudo conduzido pela Organização Mundial de Saú-de e pelo Earth Institute que mostra a escassez deelemento humano nos países em desenvolvimento emvirtude do progressivo falecimento da classe empre-endedora nacional. “O empresário morre no auge dasua capacidade produtiva e leva consigo todo o capi-tal intelectual, resultado de anos de investimento. Nãohá corpo que suporte um ritmo frenético. Todos pre-cisam de pausas”, apontou o médico.

O último dia da Conescap começou com o con-sultor Luiz Fernando Garcia, que apresentou as pre-missas que contribuem para o sucesso profissional ea evolução dos negócios. O especialista emmercadologia falou dos resultados do seu livro “Gen-te que Faz”, em que analisa o perfil, os erros e acertosde empreendedores de destaque, como Abílio Diniz,do Pão de Açúcar, e Antônio Ermínio de Moraes, dogrupo Votorantim, entre outros.

O jornalista Alexandre Garcia, da TV Globo,abordou fatos recentes da política brasileira e relatoucasos dos “bastidores da notícia”, título de um deseus livros. O jornalista fez uma rica análise da atualconjuntura do País, com comentários sobre crises eperspectivas. Garcia criticou a passividade da socie-dade e lembrou que a última mobilização feita pelopovo tirou um presidente do po-der. “Os políticos são eleitos pornós. Eles são os mandatários,nós somos os mandantes. Sepermanecermos passivos peran-te tudo o que está aconte-cendo, dá o direito deeles pensarem queconcordamos, queestamos achandobom”, alertou.

O ciclo de palestras da Conescap terminou comLya Luft. A escritora de best-sellers como “Perdas eGanhos” abordou de forma central o papel de cadaum na família, no trabalho, na sociedade. Duas ques-tões focais nortearam o seminário: o significado dotempo e o perigo do materialismo excessivo, que tor-na as pessoas superficiais. A escritora ainda falou devalores, honestidade, ética e pediu uma reflexão ur-gente sobre o comportamento de cada um com o ou-tro. Ao final, Luft fez dois alertas: “tudo começa emcasa” e “sua ética particular vai iluminar ao redor”.

Os painéis e workshops tiveram temas mais es-pecíficos voltados para o setor. Auditoria, Perícia eTecnologia da Informação foram assuntos levantadosna 12ª Conescap. Lei Geral da Micro e Pequena Em-presa, Certificação Digital e Terceirização e Media-ção também foram assuntos explorados pordebatedores renomados nacionalmente.

As pessoas que acompanhavam os convencio-nais contaram com uma programação exclusiva. Aconsultora Débora Maria Benghi Gaudêncio deu in-formações técnicas de etiqueta social. A personal stylistesclareceu dúvidas sobre comportamento e a formamais adequada e segura de se vestir nos encontrossociais e profissionais.

FeinessParalelamente ao encontro, aconteceu a 12ª Feira

Nacional de Negócios para o Setor de Serviços(Feiness), com cerca de 40 expositores. O espaçopara debates, troca de idéias, novos negóciose descoberta de novas tecnologias mostrou-seum dos mais movimentados da Conescap.

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DeputadoJosé Pimentel(PT-CE) epresidenteda Fenaconmostramprojeto de leique aprimoraa Lei Geral

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200726

Entre um seminário e outro, os convencionaisaproveitavam para conhecer empresas, receber brin-des e material de divulgação e confraternizar com pes-soas do País inteiro.

ConfraternizaçãoNo jantar de confraternização da Conescap, o

deputado federal José Pimentel (PT-CE) levou pessoal-mente a notícia de que foi apresentado um novo Pro-jeto de Lei na Câmara (126/2007) para ajustar a LeiGeral da Micro e Pequena Empresa.

Os convencionais aclamaram a notícia de que oprojeto prevê o fim do anexo 5. Com isso, os escritó-rios de serviços contábeis optantes pelo Supersimplesserão enquadrados no anexo 3. Além disso, as de-mais atividades que estavam inseridas no anexo 5 se-rão remanejadas para os demais anexos, em que to-dos sofrem redução das alíquotas.

GoiâniaNo encerramento da Convenção, além de mui-

tas homenagens aos que realizaram o evento, houveainda o reconhecimento daqueles que fizeram, e fa-zem, a história da Fenacon. Ex-presidentes da Federa-ção e presidentes dos sindicatos receberam agradeci-mento especial pelo trabalho nos estados.

Mário Elmir Berti e Amauri Clóvis de OliveiraNascimento, integrantes da comissão organizadora,receberam homenagem pelo trabalho desenvolvido nosúltimos dois anos. A organização e a estrutura sobres-saíram como pontos altos do encontro, elogiados porconvencionais e expositores.

O presidente do Sescon-Goiás, Edson CândidoPinto, encerrou a Convenção e lançou o convite paraa 13ª Conescap, que será realizada em Goiânia, em2009. Após mostrar um vídeo com as belezas da ci-dade e se comprometer com a qualidade do evento,Edson fez o convite: “até Goiânia!”

Cerca de 40expositores

apresentaramseus produtos

na 12ª Feiness

Colaboração: Juliana SilvaFo

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 27

SPED

SPED Contábil saiu da mesa de testes e é reali-

dade como mais um avanço da informática na

relação entre o fisco e o contribuinte. A primeira trans-

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Transparência, segurançae redução de custosAgilidade da prestação de serviço via web é o principal objetivo doSPED. Rapidez para autenticar documentos e a economia de espaçopara guarda de livros são também fatores positivos

Por Néllie Branco

Da esquerda para a direita – Luiz Fernando Antonio, diretor do Departamento Nacional de Registrodo Comércio; Ayres Augusto Álvares da Silva Mascarenhas, presidente da Junta Comercial de MG;Antonino Ferreira Neves, vice-presidente da Região Centro-Oeste da Fenacon, e Carlos SussumuOda, superintendente-Geral do Programa SPED na Receita Federal.

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missão de dados contábeis reais para o Sistema Públi-

co de Escrituração Digital (SPED) foi realizada em Belo

Horizonte, MG, no final de setembro.

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SPED

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200728

Representantes de empresas e órgãos participan-

tes no projeto piloto estiveram reunidos no Serpro-

MG para homologação do Programa Validador e

Assinador (PVA) da Escrituração Contábil Digital. No

último dia do encontro, testes com dados reais das

empresas obtiveram grande sucesso.

Presente no encontro, Carlos Sussumu Oda, su-

perintendente-geral do Programa SPED na Receita Fe-

deral, explica que o SPED faz parte de um projeto

maior de integração entre os fiscos federal, estaduais

e municipais. Além disso, o programa vai moderni-

zar a relação entre o fisco e o contribuinte no cum-primento das obrigações nessas esferas, o que irá subs-tituir a emissão de livros e documentos contábeis efiscais em papel por documentos eletrônicos comcertificação digital, com garantia de autoria, integri-dade e validade jurídica.

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)é um projeto de modernização dos processos de escri-turação contábil, de escrituração fiscal e nota fiscaleletrônica, cuja implantação é viabilizada com a utili-zação da certificação digital.

A modernização e integração de dados começa-ram em 2003, quando a Emenda Constitucional nº42, de 19/12/2003, introduziu o Inciso XXII ao art. 37da Constituição Federal, que determina às administra-ções tributárias da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios atuar de forma integrada, in-clusive com o compartilhamento de cadastros e deinformações fiscais na forma da lei ou do convênio.Após inúmeros encontros e assinaturas de protocolosentre os órgãos das três esferas do governo, o SPED foiinstituído, em 2007, com o objetivo de promover aatuação integrada dos fiscos federal, estaduais e muni-cipais e dos órgãos fiscalizadores.

O SPED está dividido em três grandes subprojetos:a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a Escrituração ContábilDigital (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD).Além disso, o programa visa modernizar a sistemáticade cumprimento das obrigações acessórias, transmiti-das pelos contribuintes às administrações tributárias eaos órgãos fiscalizadores, por meio da utilização dacertificação digital para assinatura dos documentoseletrônicos, o que garante, assim, a validade jurídicana forma digital.

O SPED Contábil substituirá a emissão de livroscontábeis (Diário e Razão) em papel pelo sistema digi-tal, já que a autenticação dos livros seguirá a periodici-dade atual. Diante do consumo de trilhões de tonela-das de papéis que será reduzido, o meio ambiente e asgerações futuras serão os grandes beneficiários do SPED.

Conheça algumas vantagens do SPED Contábil:

- simplificação de obrigações acessórias;- agilidade nos procedimentos sujeitos ao controle dasadministrações tributárias;

- redução dos custos em decorrência da dispensa deemissão e armazenamento de documentos em papel;

- padronização das informações entre os órgãos;- maior integração entre os fiscos pela rapidez no aces-so às informações;

- combate à sonegação e aumento da arrecadação;- diminuição da informalidade e aumento da base detributação;

- uniformização das informações prestadas pelo con-tribuinte às diversas unidades federadas, o que evitaprocedimentos diferenciados.

O que é o SPED Contábil

Antonino Ferreira Neves –Representante da Fenaconno SPED Contábil

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SPED

Outra vantagem apontada por Oda é a reduçãode custos para as empresas. Os espaços para a guardade livros e documentos fiscais requerem alto custoem infra-estrutura, o qual poderá ser revertido paraoutros investimentos.

Fenacon integra Grupo

de Trabalho do SPED

Otimista com o resultado alcançado até essa eta-pa do processo do SPED Contábil, o representante daFederação Nacional das Empresas de Serviços Contábeise das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informa-

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ções e Pesquisas (Fenacon) no grupo de trabalho,Antonino Ferreira Neves, explica que o SPED só foipossível com a utilização da certificação digital. “Asinformações contábeis e fiscais armazenadas em papelestão sendo substituídas pelas informações em meiodigital e isso é um progresso muito grande para todosos da área. E o certificado digital garante o benefícioda segurança para a empresa”, explica o vice-presiden-te da região Centro-Oeste da Fenacon.

O SPED está sendo construído em parceria comvárias instituições, entre elas, a Fenacon, a ReceitaFederal, as Secretarias de Fazenda Estaduais (Sefaz), oCFC, o Banco Central e o DNRC.

Grupo detrabalhodo SPEDContábil

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PARCERIA

Federação Nacional das Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas de Assessoramento,

Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) participade projeto que promete dar uma reviravolta na econo-mia informal brasileira: o Mutirão da Cidadania Em-presarial.

A proposta é uma iniciativa do Banco do Brasil,com o apoio da Fenacon, do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio, da Receita Federal edo Sebrae, cujo principal objetivo é promover açõesvoltadas para os empreendedores informais e destacaras principais vantagens da formalização.

Devido à excessiva carga tributária brasileira e àfalta de informação, o número de empresas informais

Fenacon e BB incentivamlegalização de empresasMutirão da Cidadania Empresarial instalará 301 pontos noBrasil entre os dias 20 e 23 de novembro. O objetivo é mostraraos empreendedores informais os benefícios da formalização

no Brasil tem crescido a cada ano e alcança a marcade 10,3 milhões contra 5 milhões de negócios for-mais. Ou seja, são duas empresas informais para cadauma formal.

De acordo com os últimos números divulgadospelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),em parceria com o Sebrae, a maioria dos empreendi-mentos informais é de micros e pequenas empresas.Além disso, a renda média da empresa informal é cer-ca de 20% menor do que a do trabalhador formal.

Segundo o presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, é preciso identificar o que se pode e devefazer para desacelerar o crescimento dainformalidade. Pietrobon ressaltou que, para estimu-

lar a legalização dos negócios, o Mutirãoserá focado nos diversos fatores que con-tribuem para a estagnação dos empreen-dimentos informais.

“Só será possível alcançar esses objeti-vos, se conseguirmos mostrar os benefíciosconcretos da formalização, como, por exem-plo, o acesso a diversos benefícios e incenti-vos do governo, principalmente ao crédito,que é fator transformador de uma empresaque deseja ser competitiva, crescer e se mo-dernizar”, acrescentou.

De acordo com o vice-presidenteInstitucional da Fenacon, AntonioMarangon, as entidades que fazem partedesse projeto terão o compromisso de re-alizar orientação técnica, empresarial ecreditícia aos empresários. Para conse-guir que esses esclarecimentos cheguem

Da Redação

Valdir Pietrobon e Antonio Marangonparticipam de reunião no Banco do Brasil

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PARCERIA

1. Participar dos programas governamentais de apoio ao micro e pequeno empresário;2. Ter condições de levantar empréstimos e financiamentos em instituições financeiras e de desenvolvi-

mento;3. Participar de concorrências públicas;4. Ter legalmente o direito de comprar e vender dentro e fora do município ou estado;5. Beneficiar-se dos direitos dos empresários e das sociedades empresariais previstos no Código Civil;6. Evitar problemas judiciais, trabalhistas, fiscais e previdenciários;7. Beneficiar-se de incentivos fiscais e creditícios;8. Usar os livros mercantis autenticados pela Junta Comercial como prova em juízo;9. Associar-se a Entidades de Classe, em defesa de interesses da sociedade ou do próprio setor;10. Aposentar-se pelo INSS.

a todos os empresários informais brasileiros, serão ins-talados 301 pontos de atendimento simultâneo em todoo País, entre os dias 20 e 23 de novembro.

Além dos postos, outra ferramenta utilizada será o“Manual da Formalização”, um passo-a-passo com todasas orientações da Fenacon, do Sebrae, do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio, da Receita Fe-deral a respeito de todo o procedimento para abertura deuma empresa. O manual detalha, ainda, as vantagens eos programas de incentivo oferecidos pelo Banco do Bra-sil aos empresários que formalizarem sua empresa.

Comitê Gestor do Mutirãoda Cidadania Empresarial

Dez razões para ter um negócio legal:

Colaboração: Natasha Echavarría

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ARTIGO

Você tem pensado emsuas atitudes recentes?

J á parou pra pensar o quanto a

vida contemporânea tem modi-

ficado as coisas mais simples que o

homem costumava fazer? Realizar

coisas prazerosas e pueris está se

tornando um martírio e não estamos

nos dando conta disso.

Uma inocente ida ao cinema,

por exemplo, é um hábito que vem

sendo extirpado da vida cotidiana.

É isso mesmo, companheiro, para-

fraseando um conhecido nosso, to-

dos os dias recebemos indesejáveis

e-mails, alguns até bastante aterrori-

zantes e exagerados, nos contando

casos de seqüestros, assaltos-relâm-

pagos dentro dos shoppings, pílulas

que poderão ser colocadas em nos-

sa bebida para nos inebriar e fazer

dormir. Pozinho disso, pozinho da-

quilo, que poderá ser consumido,

sem percebermos, nos fará narcotizar

por horas a fio e, quando despertar-

mos, estaremos mergulhados em

uma banheira repleta de gelo, de um quarto vaga-

bundo de hotel, e com algum de nossos órgãos vi-

tais retirado. Que horror! Mas é verdade, ou você

nunca recebeu um SPAM qualquer que versava so-

bre uma história de terror contemporâneo que lhe

serviu de alerta?

É, amigo, como prevenir é melhor que reme-

diar, ficaremos mais tranqüilos, então, se permane-

cermos no recinto dos nossos lares. Afinal, trabalha-

mos muito, suamos bastante nos-

sos colarinhos e podemos agora,

como bons burgueses, adquirir

uma enorme TV de plasma, locar

aquele DVD, que a locadora leva

em domicílio, e não precisaremos

mais sair de casa, nem do sofá, pois,

com o controle-remoto, o mundo

está ao nosso alcance.

Já parou pra pensar? Pois, en-

tão, pare e pense. Não estará este

mundo cheio de terrorismo e amea-

ças por conta de nossas ações com

nossos semelhantes? De quem é a

culpa deste estado de alerta cons-

tante que se faz necessário, até mes-

mo na hora de fazermos coisas sim-

ples do dia-a-dia, como uma ida ao

cinema ou ao teatro? Será castigo

de Deus? De Zeus? De Jeová? É não!

Como diz o sábio homem do inte-

rior, “nós temos é a mania de co-

locar a culpa em quem num pode

se defender”. A responsabilidade

é toda nossa e somente nós podemos modificar

esta situação.

Alguns filósofos da idade moderna já previam

estes acontecimentos da vida em sociedade, o ho-

mem que anula a si próprio e seu semelhante, busca

cada vez mais criar e ser refém de problemas imagi-

nários e se esquece dos problemas reais. Estamos vi-

vendo em um tempo que, até para pensar, precisa-

mos “parar para pensar”. Vê se pode!

Antonio Reis

Mude o quanto

antes sua filosofia

de vida. Pense no

céu e no inferno

que nossas

atitudes podem

conceber

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ARTIGO

Precisamos, então, parar e fazer uma reflexão

sobre este mundo que estamos criando para nós e as

futuras gerações. Não conseguimos mais desfrutar as

coisas mais simples e mais sublimes que nos dão de

fato a alegria e o prazer de viver.

Na idade do fogo, o constante alerta era por

motivo de sobrevivência, quem se descuidava morria

atacado por uma fera ou por outras tribos rivais. Irô-

nico pensar que, com o passar dos anos e da história,

mesmo em meio a tantos desenvolvimentos

tecnológicos, ainda precisamos viver neste alerta con-

tínuo. Acabamos por nos tornar escravos do nosso

desenvolvimento, do nosso trabalho e criamos um

mundo muito mais perigoso e aterrorizante de viver

que na era do fogo e da pedra.

Antonio Osvaldo Reis Junior é Perito Contador e Professor da UNIME/BA.Especializado em Perícia Contábil e Filosofia Contemporânea. Mestrando em

Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Pare pra pensar e mude o quanto antes sua fi-losofia de vida. Pense no céu e no inferno que nossasatitudes podem conceber. Podemos conceber o infer-no cotidianamente nas atitudes com nossos irmãos,quando buscamos tão-somente saciar nossa fome,nossa sede, nossas necessidades, sem nos preocupar-mos com os outros. Podemos estabelecer o céu, aqui,agora, ao assumir um compromisso moral e ético nopropósito de alimentar a mim e ao próximo, cuidar,acarinhar, proteger a mim e aos outros. Isso fará decada um sábio da vida presente. O céu e o infernosão aqui. Pare pra pensar!

Ah! Quanto ao cineminha, vá sim, não deixe queo terrorismo on-line distancie o homem da arte. Se existealgo no mundo que acrescenta à vida humana, é a arte.Então, delete os e-mails indesejáveis e vá ser feliz!

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200734

FENACON

Os empresários brasileiros podem comemorarmais uma vitória contra a burocracia no País. O pro-jeto que cria a Rede Nacional para a Simplificação doRegistro e da Legalização de Empresas e Negócios(Redesim) foi aprovado, no dia 6 de novembro, noPlenário do Senado Federal.

Com a Redesim, o período de abertura e fecha-mento de empresas cai para, no máximo, 15 dias. Amedida integra os órgãos federais, estaduais e muni-cipais e interliga todos os processos por meio de sis-temas informatizados. Dessa forma, haverá uma úni-ca entrada de dados e de documentos e, com isso, adocumentação exigida será reduzida ao mínimo ne-cessário.

Redesim é aprovada no SenadoCom o esforço da Fenacon, empresários brasileiros

têm nova conquista contra a burocracia no País

Segundo o relator da matéria, senador Sibá Ma-chado (PT-AC), a Redesim acaba com os principaisentraves burocráticos que se impõem aos empresá-rios e às pessoas jurídicas. “O tema é meritório evem ao encontro da necessidade da desburocratizaçãopara melhorar o funcionamento das empresas e gerarmais empregos e maior nível de renda”, afirmou oparlamentar.

A Redesim não busca atender somente às rei-vindicações de micros e pequenos empresários, masde todo o segmento empresarial brasileiro. São inú-meras as vantagens que a medida vai proporcionar àeconomia, como, por exemplo, a redução dainformalidade.

Presidente da Fenacon em audiência com o deputado Sandro Mabel para debater a Redesim

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FENACON

A partir de agora, parlamentares e representan-tes de entidades darão início à formação do ComitêGestor que vai regulamentar essa Lei em todo o país.“A nova batalha da Fenacon será fazer parte do Comi-tê para defender os interesses do empresariado.”

Participação da FenaconA contribuição da Fenacon na elaboração e apri-

moramento da Redesim começou em 2004, quando,a convite dos Ministérios do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio e da Fazenda, a Federação partici-pou do Workshop Simplificação e Racionalizacão doRegistro e da Legalização de Empresas.

Desse seminário saiu a idéia de como de-veriam ser os procedimentos de abertura, manu-tenção e baixa de empresas no Brasil. Desdeentão, o presidente e o vice-presidente daFenacon se reuniram diversas vezes com repre-sentantes do Departamento Nacional de Regis-tro do Comércio (DNRC), para discutir a elabo-ração da matéria.

No decorrer desse período, a Fenacon acompanhoude perto a formação do anteprojeto de lei, sempre com

sugestões para aprimorar o texto. Acompanhou atramitação do projeto na Câmara dos Deputados e en-viou cartas a todos os deputados com pedido de apoiopara aprovação da medida. Além disso, participou deaudiências com o relator da matéria na Câmara, o depu-tado Sandro Mabel (PR-GO), para destacar a importân-cia da proposta para os empresários do Brasil.

Conquistada a aprovação na Câmara dos Depu-tados, a Fenacon deu continuidade ao trabalho, dessavez no Senado Federal, sempre com o objetivo demostrar que a medida simplifica a vida do empre-sariado brasileiro e impulsiona o desenvolvimentoeconômico e social do País.

Além de articular com os senadores e todos osmembros das Comissões, o presidente da Fenaconpediu atenção especial dos senadores Sibá Machado(PT-AC), relator da Redesim, e Adelmir Santana (DEM-DF), presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pe-quena Empresa.

“É gratificante ver que o resultado de tanto tra-balho contribui para o desenvolvimento de toda a clas-se empresarial do País”, comemorou Pietrobon.

Reunião entre Fenacon e integrantes do DNRC durante a elaboração da Redesim

Colaboração: Natasha Echavarría

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REGIONAIS

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Sescap-Pernambuco

REGIÃO NORDESTE

O Sescap Ceará, em parceria com o Sebrae, lan-çou o Programa de Gestão de Qualidade nas Empre-sas de Serviços Contábeis. O programa visa moderni-zar as empresas contábeis para que possam melhoratender a seus clientes.

Sescap-Ceará

Gestão de QualidadeSegundo o presidente do Sescap-CE, Cassius Régis

Coelho, a melhor maneira de aumentar os honoráriosdos empresários contábeis é oferecer excelentes serviçosaos clientes. Para ele, a guerra de baixar preços paraconseguir mais clientes não é boa para ninguém.

A primeira turma do programa contou com aparticipação de 12 empresas associadas ao sindicato.O Sescap prevê, ainda, a abertura de novas turmas.“A expectativa é que ao longo do programa tenhamtambém início ações como a criação de uma Centralde Negócios e um selo de qualidade” acrescentou,Edílson Azim, do Sebrae.

Turma do Programa de Gestãode Qualidade nas Empresas deServiços Contábeis

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Sescon-Piauí

O Sescon e o Sebrae do Piauí assinaram termode cooperação técnica com o objetivo de reforçar oatendimento ao público pela Central Fácil. Por meioda parceria, a Central Fácil conta com a presença deum contador para prestar informações gratuitas aosempresários e candidatos que procurarem o local.

Cooperação Técnica“Segundo o presidente do Sescon-PI, Raulino

Filho, esse trabalho é de extrema importância para aprestação de serviços contábeis de qualidade para asmicros e pequenas empresas. “É uma parceria que sótem a somar para as duas entidades, que já desenvol-vem outras atividades conjuntas”, acrescentou.

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Entra-ves na Prática. Esse foi o tema do fórum realizado emsetembro, durante o III Encontro das Empresas de Ser-viços. O evento foi promovido pelo Sescap-Pernambuco e pela Associação das Empresas de Ser-viços Contábeis de Pernambuco (Aescon-PE).

Encontro das Empresas de ServiçosO encontro reuniu gestores, contadores, repre-

sentantes públicos e agentes do empresariadopernambucano. O presidente da Fenacon, ValdirPietrobon; o presidente do Sescap-PE, Félix de Souza;a superintendente da Receita Federal, Lina MariaVieira; o auditor da Prefeitura de Recife, FernandoGalindo; e representantes da Secretaria de Fazenda eda Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Es-tado também compareceram ao evento.

O encontro teve como objetivo a discussão dasbarreiras em relação aos processos perante os órgãospúblicos e entidades, além da abordagem da impor-tância das empresas de serviços e de contabilidadenesse cenário. “Este ano, exploramos uma aborda-gem gerencial e estrutural, que abrangeu a nova di-nâmica da tecnologia e a competitividade do mer-cado na estruturação das empresas de serviços”, afir-mou José Félix.

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Encontropara debater

a Lei Geral

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 37

REGIONAIS

Certificação DigitalO Sescap Paraná agora é uma Autoridade de

Registro (AR) e pode emitir certificado digital parapessoas físicas e jurídicas. O credenciamento foi con-cedido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da In-formação, órgão vinculado à Presidência da Repúbli-ca, no dia 24 de agosto.

Para o presidente do Sescap-PR, Mário Elmir Berti,essa é uma etapa importante para a entidade, que ganhamais autonomia para estabelecer melhorias no atendi-mento aos associados. Segundo Berti, o departamento de

certificação digital, Certiscap, está plenamente capacita-do para atender à nova demanda por certificação.

Sescap-Paraná

REGIÃO SUL

Posto de Atendimento Certiscap,na sede do Sescap-PR

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ReivindicaçõesVisando ao desenvolvimento da Grande

Florianópolis, o presidente do Sescon GF, AugustoMarquart Neto, entregou ao governador de SantaCatarina, Luiz Henrique da Silveira, uma carta comreivindicações e solicitações voltadas, principalmen-te, para os micros e pequenos empresários.

Entre as principais solicitações estão o pedidode empenho do governo estadual para manter a trans-ferência do crédito de ICMS sobre as vendas das microse pequenas empresas, antes válida no Simples Estadu-al e extinta no formato atual, e a implantação defini-tiva da Região Metropolitana, que contempla as ade-quações de transporte integrado, telecomunicações,tratamento de resíduos, ações de segurança integradae tributação.

Governador recebe reivindicações emfavor dos micros e pequenos empresários

Outras reivindicações também foram entregues,tais como a construção de um terminal aeroviário comlogística de carga na Região Metropolitana Continen-tal, soluções para o problema dos portos por meio daampliação e modernização das suas instalações, cons-trução de usina para tratamento de resíduos e implan-tação de transporte marítimo.

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Sescon-Grande Florianópolis

Lei GeralSescap-Amapá

REGIÃO NORTE

O presidente do Sescap-Amapá, Márcio LélioNascimento, participou de audiência pública, na As-sembléia Legislativa, que debateu o novo sistema detributação, o Supersimples.

O evento teve como objetivo sensibilizar os depu-tados no Amapá para adesão à Lei Geral da Micro e

Pequena Empresa. A palestra foi ministrada pelo supe-rintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos Alvarenga,que ressaltou a importância da Lei para as pequenasempresas. Márcio Lélio ocupou a tribuna da Assembléiae ressaltou que a Fenacon, ao lado do Sebrae, teve papelfundamental na implantação da Lei Geral no País.

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REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200738

Sescon-Goiás

REGIÃO CENTRO-OESTE

No mês de setembro aconteceram a VIII Convençãode Contabilidade de Goiás e o VI Encontro dos Estudantesde Contabilidade de Goiás, com o tema: Contabilidade -Desenvolvimento Econômico e Instrumento no Combateà Corrupção. O Sescon-GO participou com um estandedurante os três dias do evento, oportunidade em que fo-mentou parcerias e incentivou a certificação digital.

Convenção de ContabilistasA abertura do evento contou com a participação

de várias autoridades, entre elas o presidente Edson Cân-dido Pinto (CRC-GO e Sescon-GO) e o jornalista Ale-xandre Garcia, que falou sobre Cidadania e Corrupção.

Foram três dias de palestras para alunos e profis-sionais da área. O encerramento do evento contou comsorteio de vários brindes entre os participantes.

Sescon-Mato grosso do Sul

Sescon-MS tem Nova PresidênciaApós três anos à frente da presidência do Sescon-

MS, em uma gestão muito profícua, chega ao fim omandato de Carlos Rubens de Oliveira. O novo pre-sidente, o contador Ruberlei Bulgareli, juntamente coma diretoria eleita, tomou posse no início de setembro.

Carlos Rubens de Oliveira, ao transmitir o car-go, agradeceu a sua diretoria pelo trabalho e peladedicação às ações executadas. Oliveira salientoua importância do apoio recebido, da imprensa, doCRC-MS, do Sebrae, da Prefeitura, da Câmara Mu-nicipal, da Fenacon, da Caixa Econômica Federal ede outras entidades e empresas que acreditaram noprojeto apresentado para o triênio 2004/2007.

Portal CorporativoO Sescon-Serra Gaúcha inaugurou o seu Portal

Corporativo, que segue padrões internacionais de de-senvolvimento de projetos de internet e possui mo-dernos conceitos de usabilidade e layout.

Além das informações institucionais da entida-de, o portal traz tabelas práticas, calendário de obri-gações, links úteis e curiosidades do setor. O associa-do também terá acesso a uma área restrita para fazerdownload de atas, editais, declarações, documentosdo Sescon e modelos de contratos.

Outro destaque é o Banco de Currículos Virtual,um serviço de recrutamento e seleção nas áreas contábil,

fiscal, de pessoal e auxiliar geral, que servirá de elo en-tre as pessoas que buscam uma vaga no mercado e asempresas que precisam de um profissional qualificado.

O presidente do Sescon-Serra Gaúcha, Marco An-tônio Dal Pai, comenta que, com a reformulação dosite, mais uma meta da nova diretoria foi atingida.“Durante os primeiros meses da nossa gestão, procu-ramos investir tempo e dedicação para planejar asnovas ações, agora estamos colocando-as em práti-ca”, afirma Dal Pai.

Acesse o Portal Corporativo do Sescon-Serra Gaú-cha no endereço www.sesconserragaucha.com.br.

Sescon-Serra Gaúcha

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Contador CarlosRubens de Oliveira -

Presidente Sescon-MS

Centro Empresarial ContábilOs empresários do setor contábil de Maringá se

reúnem para a construção de um centro empresarialexclusivamente para as empresas do setor. Segundo odiretor regional do Sescap-PR em Maringá, AntônioRomero Filho, um dos incentivadores da idéia, este éum sonho antigo que está se tornando realidade.

A idéia foi tão bem recebida na região, que, naprimeira semana do lançamento do projeto, cincoempresários reservaram suas unidades. O empreendi-mento será construído com recursos dos próprios com-pradores e gerido por um caixa centralizado em siste-ma de condomínio, a preço de custo.

Sescap-PR em Maringá

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2007 39

REGIONAIS

Projeto Qualidade NecessáriaO Sescon-Rio de Janeiro continua com o Proje-

to Qualidade Necessária (PQN) - Programa Compro-metimento Total com o Cliente (CTC). O objetivo éfortalecer e ampliar o conhecimento das empresas ouentidades clientes, além de responder às exigênciasdo processo de globalização na prestação de serviçoscontábeis com foco nos clientes ou associados, aocolocá-los como modelo em nível nacional.

O projeto vem sendo desenvolvido desde 2000 pelaFederação dos Contabilistas do Estado de Santa Catarina(Fecontesc) e pela Actuality Consultoria Empresarial, umafranqueada da empresa Diretiva Consultoria. O PQN tam-bém conta com o apoio das entidades representativas da

Sescon-Rio de Janeiro

classe contábil: Sescon-RJ e Sindicont-Rio.Para a vice-presidente do Sescon-RJ, Márcia Tavares,

que participou da primeira turma e da primeira renova-ção do selo, o projeto, em um primeiro momento, veiopara solidificar a marca de sua empresa, e, com isso,trazer segurança aos procedimentos já implantados eregistro de todos os processos. “Nossa empresa ficoumais organizada e, com a participação e comprometi-mento de cada colaborador no processo de certificaçãoe renovação, temos o sentimento de que todos ficaramconhecendo melhor cada etapa e com uma nova visãoda empresa, resultando, assim, em melhoria de quali-dade para nossa clientela”, disse.

Sescon-São Paulo

REGIÃO SUDESTE

Durante audiência pública da Comissão da Câ-mara dos Deputados, criada especialmente para anali-sar a prorrogação da CPMF, realizada no mês de setem-bro, e à qual compareceu o presidente da Fenacon, Val-dir Pietrobon; lideranças do Movimento “Sou Contra aCPMF” - entre elas diretores do Sescon-SP, da Aescon-SP; e representantes do Fórum Permanente em Defesado Empreendedor -, foi entregue aos deputados um abai-xo-assinado subscrito por mais de um milhão de cida-dãos brasileiros que desejam o fim do imposto.

“A sociedade não deve aceitar a manutenção daCPMF. O abaixo-assinado é a prova de que a popula-ção não quer renovar esse contrato, que vence em 31de dezembro”, disse o presidente do Sindicato, JoséMaria Chapina Alcazar, que, à ocasião, esteve acom-panhado dos diretores Sérgio Approbato Machado Jr.;Jorge Luiz Segeti; e do assessor da presidência, José

Contra a CPMFConstantino de Bastos Jr., além dos presidentes daFiesp, Paulo Skaf; da Abrasse, Paulo Lofreta; e do cineas-ta, Ricardo Scalise, entre outros.

Mesmo após a aprovação da permanência doimposto, o Sescon-SP e as demais entidades conti-nuam sua luta. “A mobilização Nacional pela extinçãoda CPMF cresce a cada dia e, agora, nosso foco estána disputa decisiva, a ser travada no Senado Federal”,destaca Chapina.

Entidades do “Sou contra a CPMF”entregam o abaixo-assinado em quatro

carrinhos de supermercado

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Registramos, com as devidas desculpas, que o nome do novo presidente do Sescon-RJ é LindbergerAugusto da Luz, e não Hélio Augusto da Luz, como informado na edição 122 da RevistaFenacon em Serviços.E

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LIVROS

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 200740

Como Escolher na Vidaentre o Certo e o Certo

M uitas vezes nos encontramosdiante de dilemas éticos em

nossas vidas. Geralmente, nossas es-colhas se baseiam em situações emque o certo e o errado são claramenteconfrontados. Mas o que fazer quan-do precisamos tomar decisões urgen-tes e não sabemos qual caminho se-guir? Ou ainda como decidir sobre umassunto que defronta dois valores so-cialmente corretos?

O livro Como Escolher na Vidaentre o Certo e o Certo, de RushworthM. Kidder, nos faz refletir sobre dúvi-das morais e apresenta a idéia de quenenhuma opção é totalmente certa ouerrada e, por isso, cada escolha se ba-seia nos valores pessoais.

Todos nós encaramos escolhasdifíceis. Algumas vezes, as evitamos.Outras, as enfrentamos. Porém, enca-rar uma situação não significa necessa-riamente resolvê-la. Muitas vezes, adia-mos a tomada de decisão e nos restringimos a somen-te debater os possíveis resultados e as opções de ca-minhos, sem seguir, efetivamente, nenhum.

Rushworth M. Kidder traz diversos exemplosreais de pessoas e organizações que tiveram de tomardecisões difíceis, analisa caso a caso e, assim, ofere-ce diretrizes práticas sobre o modo como procederdiante de dilemas éticos.

Esse é um livro para aqueles que enfrentam edecidem resolver as situações mais complicadas, pormeio de uma auto-reflexão enérgica. De acordo coma obra, as escolhas difíceis, normalmente, são aque-las que confrontam valores socialmente corretos.

O autor chama atenção para essa reflexão e citaos seguintes exemplos: é certo proteger as espéciesameaçadas em florestas e é certo proteger o trabalho

Como escolher na vidaentre o certo e o certoRushworth M. KidderEditora: Editora Gente

Preço: R$ 25,00

dos madeireiros. É certo respeitar o di-reito de uma mulher, ao tomar deci-sões em relação a seu corpo, e é certoproteger a vida dos que ainda não nas-ceram. É certo fornecer serviços sociaisiguais a todos, independentemente deraça ou de origem étnica, e é certo daratenção especial àqueles que podemter sido privados de oportunidades de-vido a sua origem cultural.

As decisões examinadas são to-das difíceis, todas colocam frente afrente dois importantes valores consi-derados corretos pela sociedade. Con-forme explica o autor, o “certo versus

o certo” está no cerne de nossas esco-lhas mais difíceis, porque elas tocamnossos valores profundos e centrais. Ouseja, é praticamente impossível colo-car um ideal contra o outro, e consi-derar um totalmente correto e o outroequivocado.

No decorrer dos capítulos do li-vro, o autor examina o conceito de “certo versus erra-do” (capítulo dois), o que significa estar em boa for-ma ética (capítulo três), a reflexão sobre a origem denosso senso do que é certo e o modo como desenvol-ver valores centrais (capítulo quatro). Além disso,examina detalhadamente os paradigmas de dilema(capítulos cinco e seis) e os princípios de resolução(capítulo sete). No capítulo oito, aplica os paradigmase princípios a um amplo conjunto de exemplos extraí-dos de questões públicas e particulares. Por fim, ocapítulo nove aborda a natureza da ética no séculoXXI e nossa relação com ela.

Como Escolher na Vida entre o Certo e o Certoé uma análise brilhante que auxiliará cada um a che-gar a conclusões sólidas para resolver situações quepõem em xeque seus valores.

Livro apresenta idéia de que não existem opções certas ouerradas. O que motiva as escolhas são os valores pessoais

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LIVROS

Esta é uma obra prática, um norte para a construção das melhores jurisprudênciasligadas ao crédito, seja para a aquisição de moradias, seja para a aquisição de bensimóveis. É útil, em especial, para as determinações judiciais, pois é fato notório queem sua maioria elas estão afastando os juros capitalizados inerentes ao sistema Price, eos tribunais contam agora com esta obra que sinaliza com duas opções de sistemas dejuros simples em substituição ao Price: o sistema de Gauss e MAJS. É comum deixar dereferendar o SAC como alternativa para determinações da Justiça, pois este, ainda quecom juros simples, antecipa o pagamento e cria uma onerosidade excessiva aoshipossuficientes.

Cálculos PericiaisEfeitos Inflacionários, Números, Índices, Indexadores e Sistemas de Amortização

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O quanto vale uma participação societária, que haveres são possuídos por pes-soas em uma empresa, são questões freqüentes levantadas quer comercial, quer judici-almente. Falecimento de sócios, divórcios, litígio em sociedades, interesses comerci-ais, são motivos que levam à determinação de avaliações. A questão exige o conheci-mento técnico e científico que esta obra oferece ao leitor. Inédito é o tratamento doassunto sob a forma como aqui se apresenta, ou seja, com a apresentação da doutrinaque sustenta a avaliação do fundo de comércio, relativa ao valor, ao lucro e ao risco.Oferece ainda como subsídio matéria sobre cálculos estatísticos e aborda com simpli-cidade os aspectos práticos da questão.

Fundo de Comércio

Avaliação de Capital e Ativo Intangível - Doutrina e Prática

Autor: Aderbal Nicolas Müller, Luis Roberto Antonik e Vital Ferreira Junior, 212 p.Editora: Juruá Editora

Autor: Antônio Lopes de Sá, 348 p.Editora: Juruá Editora

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SINDICATOS FILIADOS

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SESCAP - ACREPresidente: Sérgio CastagnaEnd.: Av. Getúlio Vargas, 2.134, Sls. 208/9, BosqueCEP: 69908-650 - Rio Branco/AC - Tel.: (68) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Milene Rocha da SilvaEnd.: Rua João Correia de Araújo, 193 - FarolCEP: 57050-470 - Maceió/AL - Tel.: (82) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Márcio Lélio P. do NascimentoEnd.: Av. Manoel Pacífico Cantuária, 50, PacovalCEP: 68908-275 - Macapá/AP - Tel.: (96) [email protected] - www. Sescapap.com.brCód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: José Luiz SilvaEnd.: Rua Ramos Ferreira, 664 A, Centro - Próx. Praça da SaudadeCEP: 69010-120 - Manaus/AM - Tel.: (92) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Dorywillians Botelho de AzevedoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573, Sl. 1.205/6Ed. Royal Trade, Candeal de Brotas - CEP: 40289-900Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.com.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Orival da CruzEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Leomir Antonio MinozzoEnd.: Rua 15 de Novembro, 550, 10° andar, Sl. 1.009/1.010CEP: 89010-901 - Blumenau/SC - Tel.: (47) 3326-0236sesconblumenau@sesconblumenau.org.brwww.sesconblumenau.org.brCód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, Sl. 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201 – Campinas/SPTel.: (19) 3239-1845 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CEARÁPresidente: Cassius Regis Antunes CoelhoEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, Sl. 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 – Fortaleza/CETel.: (85) 3273-5083 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Simone da Costa FernandesEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, Subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Av. Princesa Isabel, 15, 11º andar - Ed. Martinho deFreitas - Sl. 1105/11 - Centro - CEP: 29010-361 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-4936 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro – CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 61, n° 146, Centro (Térreo) - CEP: 74045-080Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LDAPresidente: José Joaquim Martins RibeiroEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, Sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 – Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n°, Sl. 201,Retorno do Calhau, Casa do Trabalhador - CEP: 65074-220São Luís/MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Moacyr Rosa CoelhoEnd.: Rua Hollywood, 552, Jardim Califórnia,CEP: 78070-345 - Cuiabá/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Rua Maracaju, 13, Sl. 01 (esquina com a AvenidaPresidente Ernesto Geisel) - CEP: 79002-214Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: João Batista de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, Sl. 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: Rommel de Santana FreireAv. Miguel Couto, 251, 10º andar, Sl. 1003, Ed. Vinã Del Mar,Centro - CEP 58010-770 - João Pessoa/PB - Tel.: (83) [email protected] - www.fenacon.org.br/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mário Elmir BertiEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 – Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: José Félix de Souza JúniorEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,Sls. 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 – Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: José Raulino Castelo Branco FilhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - Sl. 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - PONTA GROSSAPresidente: Aguinaldo MocelinEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, Sl. 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 – Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Lindberger Augusto LuzEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: Edson Oliveira da SilvaEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: João Aramayo da SilvaEnd.: Rua Alexandre Guimarães, 1189Bairro Areal - CEP: 78916-450 - Porto Velho/ROTel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: Auxiliadora Oliveira de AraújoEnd.: Rua Coronel Mota, 1878Centro - Cep: 69301-120 Boa Vista/RRTel.: (95) 3624-4588 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, Sls. 306/308 - CEP: 89201-906Joinville/SC - Tel.: (47) 3433-9849 - [email protected] www.sesconsc.org.br - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 - São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Urquiza Leal, 15 A 1º AndarBairro Salgado - Filho CEP 49020-490 – Aracaju/SETel.: (79) 3221-5058 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Marco Antonio Dal PaiEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134,Jardim América - CEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 3222-7831 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: Vera Lúcia Pires NunesEnd.: Av. 17 de Julho, 280, Lj. 02, Aterrado,Ed. Minas Gerais - Volta Redonda/RJ - CEP: 27213-200Tel.: (24) 3347-1298 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Gilvane Ferreira da SilvaEnd.: Av. LO 03, Qd. 104 Sul, Lts. 01 a 10Salas 262/263 – C. Comercial Wilson Vaz,Plano Diretor Sul, – Palmas/TO - CEP: 77020-028Tel.: (63) 3215-2438 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José Do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010Tupã/SP - Tel.: (14) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90844-0

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dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

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