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FENACON em Ano IX Edição 100 Abril 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr esas de Serviços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias, Infor mações e Pesquisas dirigida a empr esários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 3,00 Pessoas de expressão Valorizando a diversidade e a abrangência de temas e opiniões, Revista Fenacon em Serviços conquista a marca histórica de 100 edições E D I Ç Ã O C O M E M O R A T I V A E D I Ç Ã O C O M E M O R A T I V A E D I Ç Ã O C O M E M O R A T I V A E D I Ç Ã O C O M E M O R A T I V A

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Page 1: Pessoas de expressão · FENACON em Ano IX Edição 100 Abril 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr iços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias,

FENACON emAno IX

Edição 100

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Valorizando a diversidade e aabrangência de temas e opiniões,

Revista Fenacon em Serviços conquistaa marca histórica de 100 edições

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E D I Ç Ã O • C O M E M O R A T I V AE D I Ç Ã O • C O M E M O R A T I V A

Page 2: Pessoas de expressão · FENACON em Ano IX Edição 100 Abril 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr iços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias,

SESCAP - AcrePres.: Sergio CastagnaAv. Getúlio Vargas, 130, sala 205 - Centro69900-660 - Rio Branco/ACTel.: (68) 223-8177/[email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax: (82) 336-6038 / [email protected]/sescon-alCód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AmapáPres.: Aluisio Pires de OliveiraR. Hamilton Silva, 2200, Bairro Trem68906-480 - Macapá/APTelefax: (96) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AmazonasPres.: Wilson Américo da SilvaR. Monsenhor Coutinho, 477 - sala 5 - Centro69010-110 - Manaus/AMTelefax: (92) 3087-6089 / [email protected]/sescon-amCód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - ApucaranaPres.: Alicindo Carlos MorotiR. Osvaldo Cruz, 359 - Centro86800-720 - Apucarana/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - BahiaPres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 257312° andar, salas 1205/1206Candeal de Brotas40289.900 - Salvador/BATel.: (71) 452-4082 / Fax: (71) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BlumenauPres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - 10º andarsalas 1009/101089010-901 - Blumenau/SCTel.: (47) 326-0236 / Fax: (47) [email protected]ód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CampinasPres.: Carlos José TozziR. Dona Éster Nogueira, 283 - Vila Nova13073-040 - Campinas/SPTelefax: (19) [email protected]

SESCON - Caxias do SulPres.: Celestino Oscar LoroR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 222-7831 / 228-2425Fax: (54) [email protected]ód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - CearáPres.: Urubatam Augusto RibeiroAv. Washington Soares, 1.400 - sala 401,Edson Queiróz60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85) 273-2255 / Telefax: (85) [email protected]

[email protected]ód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - Distrito FederalPres.: Elizer Soares de PaulaSHC CR Quadra 504, Bloco C, Subsolo -loja 64, Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 226-2456 / 226-1485 / 226-1269Fax: (61) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - Espírito SantoPres.: Rider Rodrigues PontesR. Quintino Bocaiuva, 16, sala 90329010-903 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-3547 / Fax: (27) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GoiásPres. Edson Cândido PintoAv. Goiás, 400 - 6º andar - sala 67 - Centro74010-010 - Goiânia/GOTelefax: (62) [email protected]/sescon-goCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCON - Grande FlorianópolisPres.: Maurício MeloR. Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Centro88010-903 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - LondrinaPres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCON - MaranhãoPres. Gilberto Alves RibeiroAv. Gerônimo de Albuquerque, s/n° - sala 201Retorno do Calhau - Casa do Trabalhador65051-200 - São Luís/MATel.: (98) [email protected]/sesconCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - Mato GrossoPres.: João dos SantosR. São Benedito, 851 - 1º andar - Lixeira78010-800 - Cuiabá/MTTel.: (65) 623-1603 / Fax: [email protected]ód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - Mato Grosso do SulPres.: Laércio José JacomélliR. Elvira Pacheco Sampaio, 681 - JardimMonumento79071- 030 - Campo Grande/MSTelefax: (67) 387.6094 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - Minas GeraisPres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar - Centro30130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax: (31) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - ParáPres.: Carlos Alberto do Rego CorreaAv. Presidente Vargas, 640 - 5° andarSala 01 - Campina66017-000 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - ParaíbaPres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - 3º andar - Centro58013-030 - João Pessoa/PBTel.: (83) 222-9106Fax: (83) [email protected]/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - ParanáPres.: Mário Elmir BertiR. Marechal Deodoro, 500 - 11º andar - Centro80010-911- Curitiba/PRTelefax (41) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PernambucoPres.: Almir Dias de SouzaR. José Aderval Chaves, 78, salas 407/408,Boa Viagem51111-030 - Recife/PETelefax: (81) [email protected]ód. Sindical: 002.365. 88145-3

SESCON - PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosAv. José dos Santos e Silva, 2090sala 201 - Centro64001-300 - Teresina/PITelefax: (86) 221-9557 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - Ponta GrossaPres. Luiz Fernando SaffraiderR. XV de Novembro, 301 - 6° andar - salas67 e 68 - Centro84010-020 - Ponta Grossa/PRTelefax: (42) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - Rio de JaneiroPres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - sala 1906 - Centro20071-000 - Rio de Janeiro/RJTel.: (21) 2233-8868Telefax: (21) [email protected]/sescon-rjCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - Rio Grande do NortePres.: Edson Oliveira da SilvaR. Segundo Wanderley, 855-B, sala 122,Barro Vermelho59030-050 - Natal/RNTel.: (84) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON/ Rio Grande do SulPres.: Tadeu Saldanha SteimerR. Augusto Severo, 168 - São João90240-480 - Porto Alegre/RSTel.: (51) 3343-2090Fax: (51) [email protected]

SESCAP - RondôniaPres.: João Aramayo da SilvaAv. Carlos Gomes, 2292 - sala 04 -São Cristóvão

78901-200 - Porto Velho - ROTel.: (69) 3026-2531Fax: (69) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - RoraimaPres.: Auxiliadora Oliveira AraújoR. Coronel Mota, 1848, Centro69301-120 - Boa Vista/RRTelefax: (95) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - Santa CatarinaPres.: Luiz Antonio MartelloAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bloco B -salas 306/30889201-906 - Joinville/SCTelefax: (47) 433-9849 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SantosPres.: Orival da CruzAv. Conselheiro Nébias, 592 - Centro11045-002 - Santos/SPTel.: (13) 3222-4839Fax: (13) [email protected]

SESCON - São PauloPres.: Antônio MarangonAv. Tiradentes, 960 - Luz01102-000 - São Paulo/SPTelefax: (11) 3328-4900Fax: (11) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCON - SergipePres.: Wladimir Alves TorresR. Siriri, 496 - sala 3 - 1º andar - Centro49010-450 - Aracaju/SETelefax: (79) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - Sul FluminensePres. Fulvio Abrami StagiR. Orozimbo Leite, 14, 2º andar, Centro27330-420 - Barra Mansa/RJTelefax: (24) 3322-5627 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCON - TocantinsPres.: Flávio Azevedo PintoRua NE 11, lote 20, quadra 104 Norte -sala 04 - Ed. Lumare77006-030 - Palmas/TOTel.: (63) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - TupãPres.: Hamilton D. Ramos FernandezR. Potiguaras, 414 - Centro17601-080 - Tupã/SPTelefax: (14) [email protected]

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Atualizado em 12.04.2004

Empresário de Serviços, entre emcontato com seu sindicato

através de e-mail. É mais fácil,rápido e econômico.

Critique, reivindique, opine, façasugestões aos seus dirigentes.Eles querem trabalhar por você,

em defesa de sua empresa.

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Diretoria da Fenacon 2001/2004

Presidente: Pedro Coelho Neto

Vice-Presidente - Região Sudeste: Nivaldo Cleto

Vice-Presidente - Região Sul: Luiz Valdir Slompo de Lara

Vice-Presidente - Região Nordeste: José Geraldo Lins de Queirós

Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/Norte: Antônio Gutenberg Moraes de Anchieta

Diretor Administrativo: Roberto Wuthstrack

Diretor Financeiro: Horizon Donizett Faria de Almeida

Diretor Institucional: Haroldo Santos Filho

Diretor de Assuntos Legislativos e do Trabalho:Sauro Henrique de Almeida

Diretor de Eventos: José Rosenvaldo Evangelista Rios

Diretor de Tecnologia e Negócios: José Eustáquio da Fonseca

Suplentes: Anastácio Costa MotaMaciel Breno SchifflerOrival da CruzCleodon de Brito SaraivaIzabel Rodrigues LiipkeCarlos Alberto do Rego CorreaLeomir Antonio MinozzoWilliam de Paiva Motta

Conselho Fiscal

Efetivos: Jodoval Luiz dos SantosJosé Carmelo FariasAntonio José Papior

Suplentes: Irany Barroso de Oliveira FilhoAluísio Beserra de MendonçaLuis Carlos Freitas

Representação na CNC

Efetivos: Pedro Coelho NetoEliel Soares de Paula

Suplentes: José Augusto de CarvalhoMaria Elzira da Costa

Secretaria de redação

Setor Comercial Norte, Quadra 1, Bloco F, salas 602 e 603CEP 70711-905 - Brasília - DF • Telefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

AnúnciosPedro A. De Jesus • Tel.: (11) 3875-0308E-mail: [email protected]

FENACONSetor Comercial Norte, Quadra 1,Bloco F, salas 602 e 603CEP 70711-905 - Brasília - DFTelefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

ExpedienteA REVISTA FENACON EM SERVIÇOS é uma publicação mensal daFederação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e dasEmpresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.

Circulação: nacional - empresas de setores de serviços ligadas aoSistema Fenacon, instituições de ensino superior, órgãosgovernamentais, representantes dos poderes legislativos eentidades empresariais.

Auditoria de Circulação: Itecon - Instituto Técnicode Consultoria e Auditoria S/C

Impressão: Prol Gráfica Editora Ltda.

Editor Responsável: André Luiz de Andrade

Direção de Arte e Diagramação: Marcelo Ventura

Conselho Editorial: Pedro Coelho NetoNivaldo CletoHaroldo Santos FilhoMário Elmir BertiAntônio MarangonGerson Lopes FontelesSérgio Approbato MachadoJosé Antonio de Godoy

Tiragem: 50 mil exemplares

A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelosconceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados

índice

FENACON em Ano IX - Edição 100

Abril de 2004

■ espaço do leitor .......................................................................04■ palavra do presidente ..............................................................05

. Festas de abril

■ brasil político ..........................................................................05■ empresas de pesquisa ..............................................................06

. Satisfação garantida

. Congresso discute mercado de pesquisa no Brasil

■ perspectiva ..............................................................................10. O custo excessivo da burocracia fiscal

■ à luz do direito ........................................................................12. Operações com Substituição Tributária - considerações e contabilização

■ IRPF 2004 ...............................................................................14. O leão fecha o cerco - cuidados para evitar a malha fina. Software ajuda na elaboração do IR

■ tecnologia da informação ..........................................................6. Ferramentas tecnológicas para enfrentar o leão

Revista Fenacon em Serviços■ Páginas comemorativas ..................................19 a 34

■ publicado & registrado ............................................................36. Brasil, o País dos Impostos

■ eventos ....................................................................................38. Porto Alegre debate estratégias para empresas de serviços. Palestras analisam atual conjuntura política-econômica do país. Rio de Janeiro recebe 3º Enescap/Sudeste. Definida COE da XI Conescap

■ crônica ....................................................................................46. A praga do mau vizinho

■ responsabilidade social ...........................................................47. Fenacon aprova doações para mais duas entidades filantrópicas

■ rápidas ....................................................................................47. Novo vice-presidente para a Região Sul

■ desenvolvimento pessoal .........................................................48. Desenvolva sua Inteligência Emocional

■ sistema fenacon .......................................................................50. Paraná e Tocantins renovam diretorias. Sescon Londrina organiza força tarefa para agilizar processos na Junta

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4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

espaço do leitor

Fale com o editor: [email protected] mensagens, para esta seção, somente serão publicadas com a devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.

Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

Cenário ‘espetacular’Entra governo, sai governo e uma coisa

é certa: eles ainda conseguem nossurpreender com mudanças e aumentostributários e pelas justificativas poucoplausíveis. Assistimos, no lugar do‘espetáculo do crescimento’, o daarrecadação. Quem acredita que umimposto, após criado, poderá ser extinto?Vivemos num país onde, infelizmente,cultua-se a manutenção dos gastos com acriação de impostos. Até onde irá avoracidade desse Leão?

Nossa carga tributária é elevadíssima,complexa e mutável, o que indiretamentea faz crescer perante a volumosaburocracia exigida pelo fisco. Nossasempresas gostariam (e muito) de agirdentro da pura legalidade, mas com osatuais níveis de custos trabalhistas,tributários e financeiros fica um tantoutópico exigir essa realidade. Com isso,comete-se uma grande injustiça, taxa-sede criminosa a empresa que cometeevasão fiscal, sendo o governo o seu maiorcúmplice e incentivador.Douglas Martins GuedesContadorMiracema - [email protected]

Lodo burocráticoPresidente Pedro Coelho Neto, não

podemos continuar aceitando que nosempurrem goela abaixo medidas como asque nos trazem a Lei 10.833/03. Estamos,nós, empresários da contabilidade,caminhando para a extinção. Nãoconseguimos repassar custos e nossosclientes chegam a não acreditar noaumento do volume de controles einformações que nos são impostos, alémde não suportarem mais aumento denossos honorários.

Parabéns pela sua indignação (é a nossavoz) e sugiro que se remeta esta indig-nação ao presidente da República, ao vice,a todos os ministros do Governo edeputados federais e senadores. Não

podemos consentir que essa ganânciaarrecadatória continue. Mais uma vez,caro presidente, parabéns pelo artigo(‘Lodo Burocrático’ - Palavra do Pre-sidente - RFS - 98) e pelos grandesserviços prestados aos empresários dacontabilidade deste país.Irineu ZanuzzoEmpresário contábil, diretorsecretário geral do Sescap/PRe vice-presidente da CNPLCuritiba - [email protected]

Lodo burocrático IISenhor Pedro Coelho Neto, leio todos

os seus artigos e, como sempre, são umexcelente trabalho, incluindo ‘LodoBurocrático’ (Palavra do Presidente -RFS - 98). Tenho acompanhado osmovimentos da classe contábil, doempresários e até de alguns políticos afavor de uma tributação justa, umaequidade de atividades, mas, since-ramente, sem muito sucesso.Marlon Cesar Lingner BeimsTécnico ContábilItajaí - [email protected]

IndignaçãoSenhor presidente Pedro Coelho Neto,

permita-me expressar minha falta decrença nas coisas que são combatidas noseditoriais da revista. O motivo de meuaborrecimento reside no fato de que taisassuntos servem mais para palanquepolítico do que para decisões contra tudoque tem sido feito. Desde quando entreina profissão, ouço empresários, sindi-calistas e autoridades reclamarem dosaumentos de impostos e nada vejo serfeito, absolutamente nada!

Esperava que a revista fosse aarregimentadora de uma multidão quepudesse se contrapor a toda essa sorte dedesmandos do sistema público, que só fazgastar sem retornar nada ao seuscontribuintes. Estamos, nós, da classe dos

contabilistas, trabalhando cada vez maispara o sistema, sem receber nada por isso.Prazos que só nos sufocam, multas quesó nos assolam. Juro que os tribunaisdizem ser de apenas 1% e nós pagamospara fisco muito mais que isso. Umverdadeiro enriquecimento sem causa.

Enfim, porque a revista não propõeuma ampla discussão para que a sociedadepressione o sistema e exija do mesmo umapostura mais transparente e condizentecom a honestidade que se espera de umsistema que quer ser justo. Precisamos depolíticos empenhados pela causa e prontosa colocar o rosto para ‘tomar tapa’ porposturas que assumirem em prol da classecontábil e empresarial. Ficar na de-magogia já está passando dos limites.

Chega! Eu, pelo menos, já não suportomais tamanha burocracia em nome debeneficiar uma meia dúzia que só faz grevee prejudicar; não ajuda em nada, não de-monstra disposição e zelo com a coisapública. Ter patrão que não cobra é o me-lhor emprego... Nós que acordamos tododia cedo preocupados com o prazo que ofisco nos dá para, em nome dele, gerar afiscalização por amostragem, merece-ríamos uma recompensa ou estou errado?Carlos Magno BorgesJuiz de Fora - [email protected]

Da redação: Prezado Carlos, enten-demos e respeitamos seu desabafo e suaindignação, que é, certamente, a demuitos brasileiros. Lembro que uma dasfinalidades da Revista Fenacon é a deser um veículo de comunicação de-mocrático, coerente e responsávelvoltado para o debate de idéias e opi-niões. Dessa forma, críticas e sugestõessempre serão bem-vindas. Porém, asmudanças não sairão das páginas darevista, mas sim da iniciativa de cada umde nós. Nesse sentido, a revista estará -como sempre esteve -, oferecendo seuespaço para a discussão de soluções ecaminhos na busca de um Brasil maisjusto. Democraticamente.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 5

Mar

celo

Ven

tura

Pedro Coelho Neto

palavra do presidente

Festas de abril

brasil político

Temos ocupado este espaço para re-gistrar a nossa indignação com a formairresponsável de governo, no trato dasquestões que afetam a vida dasempresas, impondo-lhes uma cargatributária beirando o insuportável, e umaburocracia insana. Tudo isso nos pareceincompreensível e injusto, considerandoque o governo é um sócio privilegiadodas empresas; um dependente, portanto,do sucesso dos entes geradores deriquezas para sua própria manutenção.

Neste mês de abril, entretanto, vamosmudar de assunto, pois estamos comemo-rando a edição número 100 da nossa Re-vista FENACON em Serviços e teremos,também, o Dia do Contabilista a festejar.

Editar cem revistas, com tiragemmédia de aproximadamente 50.000exemplares, ainda que não pareça, é algomuito significante. Mesmo analisandoapenas o aspecto temporal, vamosobservar que nos referimos a 100 mesesou mais de 8 anos, isso considerando quea nossa federação existe há 13 anos,apenas. Visto pelo lado material - oscustos financeiros e o imenso trabalhoque vai da concepção de cada número àdistribuição de cada exemplar -, tem-seum investimento apreciável. Todavia,tudo isso é irrelevante diante dainfinidade de leitores que nos escrevemagradecendo pela oportunidade das

“No marco comemorativoda centésima edição,

apresentamos os nossosvotos para que a RFS continuefirme na defesa dos interesses

das nossas representadase da sociedade em geral”

matérias abordadas; elogiando a nossapostura independente e confirmando seuinteresse, quando reclamam pelo nãorecebimento da sua revista.

Essa participação espontânea dos nossosleitores, a grande aceitação da revista, suaqualidade e regularidade são atrativos paraum grupo crescente de anunciantes. Nossosparabéns aos editores, repórteres, arti-culistas, diagramadores e impressores;nossos agradecimentos aos leitores eanunciantes, a todos, enfim, que direta ouindiretamente colaboraram para oindiscutível sucesso da Revista FENACONem Serviços. No marco comemorativo dacentésima edição, apresentamos os nossosvotos para que este veículo continue firmena defesa dos interesses das nossasrepresentadas e da sociedade em geral.

Mas, não podemos esquecer que estamosem abril e que no dia 25 se comemora o Dia

do Contabilista,profissional quelidera um dos seg-mentos mais expres-sivos da área deserviços, as empre-sas de serviçoscontábeis, hoje, maisde 64.000 registra-das em todo o Brasil.

São mais de340.000 profissio-nais em atuação noPaís e mais de1.000.000 de es-tudantes matricu-lados nos cursos deciências contábeis.

Indubitavelmente, é a profissão regula-mentada com a estrutura mais organizada,pois conta com Conselhos Regionais nos27 estados brasileiros, além do ConselhoFederal, em Brasília, responsáveis peloregistro e fiscalização do profissionalcontabilista; um respeitável sistema quevem oferecendo larga oportunidade deeducação continuada para seus filiados.

No âmbito sindical, existem dezenas deentidades de contabilistas organizadas emfederações estaduais ou regionais que,diuturnamente, vêm procurando desem-penhar o papel de representar seus asso-ciados perante os poderes constituídos.

Empresarialmente, temos 37 (trinta esete) sindicatos conhecidos pelas siglasde Sescons e Sescaps, encontrados emtodos os estados brasileiros, filiados àFenacon. Este grande sistema, cada vezmais vigilante na defesa dos segmentosque representa, ao mesmo tempo ensejao congraçamento e o fortalecimento dosseus integrantes. Por dever de ofício,trabalha para as empresas em geral, postoque o bem estar dos seus filiados estádiretamente atrelado à estabilidade e aocrescimento da economia do nosso País.

Ao profissional contabilista, esseescudeiro das empresas e guardião dariqueza nacional - sempre sujeito àsintempéries legislativas e imprevisi-bilidades do fisco - nosso reconhecimentopelo importante papel que desempenhano desenvolvimento do País. Comomediador na arrecadação dos tributos,imprescindíveis à manutenção do Estado,bem que merecia melhor atenção doGoverno. Neste dia dedicado ao conta-bilista, fazemos votos de que, num futuropróximo, este valoroso profissional tenhaum ambiente de trabalho menos hostil emais propício para que possa desem-penhar a sua missão com toda dignidadee de forma a contribuir plenamente parao fortalecimento da economia e desen-volvimento da sociedade brasileira.

Pedro Coelho Neto épresidente da Fenacon

[email protected]

POPULARIDADE

ECONOMIA

Pesquisa de Governo

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6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

Investir na empresa não é somenteaplicar recursos em equipamentos,implantar novas formas de gestão oubuscar meios de ampliar a carteira declientes. Sem uma percepção de comoestá se comportando o mercado, porexemplo, não há como descobrir se oinvestimento está sendo feito de formacorreta. Contratar serviços de pesquisaspara ajudar no controle organizacionalpode ser uma grande saída para quempretende ampliar o seu negócio oumesmo perceber o que clientes,funcionários e fornecedores pensam arespeito da empresa e de seus produtos.

Para a gerente do Instituto Focus, doRio de Janeiro, Conceição Ribeiro, aspesquisas são importantes instrumentosde medição e acompanhamento dedeterminadas ações de uma empresa. “Apesquisa pode funcionar como uma‘lupa’, que amplia a visão dos gerentesda empresa em relação ao mercado,clientes, parceiros e sociedade, situados,às vezes, muito distantes do raio de visãodas gerências”.

A empresa pode se beneficiar de duasmaneiras com o conjunto de técnicas emetodologias de investigação edetecção de problemas: descobrir o quepensa os seus clientes e consumidoresde determinado produto ou analisar oclima interno, como a satisfação dosfuncionários e detectar o que elespensam a respeito da empresa e domodelo de gestão.

O presidente da Associação Brasileirade Empresas de Pesquisa - Abep, EduardoSchubert, destaca, ainda, a aplicação dosmétodos de pesquisa para descobrir comoa sua empresa é vista por distribuidoresou aqueles que revendem seus produtos.“No conjunto de pesquisas disponíveis,você pode, para cada um dos seus públicos

empresas de pesquisa

Satisfação garantidaServiços de pesquisas ampliam a visãoempresarial, ajudam na gestão dosnegócios e evitam erros nos processosde tomada de decisões

Por Fernando Olivan

de interesse, investigar isso de uma formacientífica. “Não é mágica, a estatística éuma ciência que permite utilizar umaamostra retirada da população a serpesquisada e expandir os resultados paraum universo”, diz Conceição Ribeiro.

ClarezaUma empresa que deseje pesquisar sua

imagem, clima e satisfação do seu quadrode funcionários deverá divulgar o porquêda execução da pesquisa, qual instituto foicontratado, o que pretende fazer com osresultados, assim como executar as açõesque foram sugeridas junto com aconclusão da pesquisa. “Num projeto depesquisa interna, os fatores maisimportantes são transparência ecomunicação, que devem sempre sermantidos em todas as etapas”, lembraConceição Ribeiro.

Um ponto importante que pode seridentificado pela pesquisa é o deinsatisfação. O monitoramento per-manente desse índice, indepen-dentemente de seu volume, previnefuturos problemas na empresa, sejam elesde mercado ou de clima organizacional.Neste último, por exemplo, a partir dosresultados obtidos, é possível realizarações para melhorar o ambiente,trabalhar a motivação e gerar qualidadede vida dentro de uma organização.

É comum neste processo a utilizaçãode técnicas como dinâmica de grupo ouentrevistas pessoais com a presença deprofissionais de outras áreas comopsicólogos ou especialistas emRecursos Humanos. “Através depesquisas de satisfação de fun-cionários, por exemplo, pode-se ajustarpolíticas de RH, onde todos são con-

vidados a participar e a pesquisa éaplicada e analisada por profissionaisespecializados”, explica o diretor geralda Ipsos do Brasil, empresa de pesquisade São Paulo, Rodrigo Toni.

CustosPara Conceição Ribeiro, os custos na

contratação de serviços de pesquisaspodem ser moldados para atender asnecessidades de cada cliente. “Eles sãosempre definidos pelo tamanho doprojeto”. Para Schubert, contratar umserviço de pesquisa não é caro; bastaimaginá-lo como um seguro contradecisões erradas. “Aquilo que vocêinveste numa pesquisa é infinitamentemais barato do que o prejuízo que você

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 7

pode vir a ter pela tomada de umadecisão equivocada”. A opinião écompartilhada pelo diretor da Ipsos. “Aredução de riscos e melhoria de per-formance que uma pesquisa proporcionasão muitas vezes maiores que oinvestimento”, diz Rodrigo Toni.

IndependênciaPara os especialistas, as vantagens em

terceirizar esse tipo de serviço sãograndes. “Uma empresa especializada,continuamente investe em desen-volvimento de novas técnicas. Além disso,tem a isenção necessária para tratar detemas sensíveis”, analisa Rodrigo Toni.“A independência entre quem estáconduzindo a pesquisa em relação a quemestá sendo pesquisado é sempre saudávele dá mais credibilidade aos resultados.Portanto, uma pesquisa executada por ter-ceiros apresenta maior isenção dosresultados do que uma feita por pessoas eempresas a quem o resultado interessadiretamente”, completa Conceição.

Schubert tam-bém defende que otrabalho de pes-quisa pode ser aces-sível a qualquerporte de empresa.“O papel da peque-na empresa de pes-quisa é o de ‘con-sultório’, é a espe-cialidade, onde ovalor principal é oprofissional que li-dera essa empresa.Aí é uma questãodo conhecimentoque ela tem oumesmo na relaçãoestabelecida com ocliente. Acho que avantagem, estandopróxima dos clien-tes finais, é oferecera eles um serviçomelhor”, destacaSchubert.

Rodrigo Toni: “Através de pesquisasde satisfação de funcionários,pode-se ajustar políticas de RH,onde todos são convidados aparticipar e a pesquisa é aplicada eanalisada por profissionaisespecializados”

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ção Um dos exemplos

benéficos na utilizaçãode pesquisas de mer-cado é verificado naexportação de pro-dutos. “O Brasil estácom um desempenhoextraordinário na pautade exportação, obvia-mente que o agrone-gócio é responsável porboa parte disso, mas agente vê uma diver-sificação da pauta deexportação bastanteimportante. São pe-quenas empresas queestão exportando, àsvezes até produtos deartesanato, para merca-dos sofisticados e sevaleram de pesquisaspara tomar essa de-cisão”, diz o presidenteda Abep, EduardoSchubert.

Caminho Legal

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8 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

empresas de pesquisa

‘Brasil em Alto Contraste, Conheceré Preciso’. Este foi o tema do‘Congresso Brasileiro de Pesquisa deMercado, Opinião e Mídia’, realizadode 22 a 24 de março na capital paulista.O evento reuniu cerca de 400 pro-fissionais da área e personalidades damídia. Na cerimônia de abertura, o vice-governador do Estado de São Paulo,Claudio Lembo, destacou a importânciadas empresas de pesquisa, princi-palmente com a proximidade daseleições municipais. Também fizeramparte da mesa, o presidente da As-sociação Brasileira de Empresas dePesquisa - Abep, Eduardo Schubert, eo membro do Conselho Diretor, PauloR. Campana Carramenha.

Em seguida os profissionais puderamconferir os pronunciamentos dojornalista da Rede Globo, MaurícioKubrusly e do médico Jairo Bouer, que,no bloco ‘Papéis Masculino eFeminino’, analisou, junto com profis-

sionais da área de marke-ting e pesquisa, as mu-danças comportamentaisde homens e mulheres,ocasionando uma aber-tura para novos produtose serviços no mercado.

No segundo dia, outrotema de destaque foi‘Pesquisa Eleitoral’.Márcia Cavallari Nunes,do Grupo Ibope, apre-sentou uma visão geralsobre as pesquisas elei-torais no Brasil, ondeabordou aspectos técnicos, legais emetodológicos. Marcus Figueiredo, doInstituto Universitário de Pesquisas doRio de Janeiro (Iuperj), analisou oprocesso de decisão do eleitor. Asapresentações foram seguidas de de-bates que contaram com as presenças deJoão Francisco Meira, do Vox Populi;Mauro Paulino, do Datafolha; e Ricardo

Guedes, do Sensus.

ReflexõesNo último dia do

evento, o debate dobloco único ‘Refle-xões sobre a atividadede pesquisa no Brasil’analisou o mercado depesquisa e suas ten-dências no país. Se-gundo os diretores doIbope Solution, Nel-som Marangoni e NeyLuiz Silva, durante aapresentação ‘Percep-ções da Pesquisa noBrasil’, o mercado de

Congresso discute mercadode pesquisa no BrasilEvento apresenta temas diversos e uma série de estudossobre a atividade de pesquisa no Brasil

pesquisa mostra-se em evoluçãoconstante desde 1995.

Durante os anos 90, o mercado tevemudanças significativas, como odesenvolvimento tecnológico, cres-cimento da mídia, globalização,mudanças na postura estratégica dasempresas entre outros fatores queredefiniram o perfil das pesquisas comconseqüente influência sobre osprofissionais. O congresso aindadiscutiu temas como Ética e Res-ponsabilidade Social, Mídia, Técnicas,Marcas e Pesquisa de Mídia.

Segundo a Comissão Organizadora,setores como indústria, comércio,serviços e órgãos públicos representaram35% das inscrições, superando asexpectativas do evento, dirigido aprofissionais de marketing, pesquisa,comunicação, propaganda e empresáriosde diversos segmentos. “A adesão destegrande número de representantes deempresas-clientes e de segmentos tãodiversificados traz para a Abep aconfirmação do acerto da temática geraldo evento”, avaliou Marcio Boiajion,diretor-executivo da entidade.

Auditório acompanha o ‘1º Congresso Brasileiro dePesquisa de Mercado, Opinião e Mídia’

Mesa do evento: esq. p/ a dir. o membro do ConselhoDiretor da Abep, Paulo R. Campana Carramenha; o vice-governador do Estado de São Paulo, Claudio Lembo; e opres. da Abep, Eduardo Schubert

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O custo excessivo daburocracia fiscal

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Por Marta Arakaki

perspectiva

A burocracia é uma praga que atingetodas as atividades econômicas, semlevar em conta o porte das empresas,pois representa um aumento injusti-ficado da carga tributária, que já atingiuníveis confiscatórios. O contribuintenão agüenta mais pagar tantos tributose ainda arcar com o fornecimento dasinúmeras informações que a menta-lidade burocrática do fisco brasileirotem conseguido inventar.

Além de cumprir as obrigaçõesprevistas num cipoal de leis complexas,muitas vezes incoerentes e injustas, asempresas têm que assumir as funções decontrole de seus próprios recolhimentose de outros contribuintes. A todo mo-mento o fisco cria mais uma declaraçãoou demonstrativo para o contribuinte pre-encher e entregar, apenas com a fi-nalidade de ampliar seus controles sobreas atividades econômicas.

O custo operacional do atendimento dainfernal burocracia fiscal que assola o nos-so País, demonstra como o Estado brasilei-ro é insensível aos apelos do setor produ-tivo para a redução do peso das exigências.

As empresas de serviços contábeis sãoas mais penalizadas com esta parafernáliade obrigações burocráticas, inclusivepelas complicações operacionais para oseu cumprimento, em prazos muito curtos.Além disso, a maioria das suas empresasclientes não tem aceitado reajustar aremuneração para compensar o custo de

“Estima-se que existamquase 100 declarações,

demonstrativos, formulários,fichas, guias e outros

elementos, que devem serpreenchidos com informações

exigidas pelo fisco”

atendimento de cada nova obrigaçãocriada, invocando a redução de receitaprovocada por uma economia recessiva.

Na ânsia de arrecadar cada vez mais,os governos estão adotando formas defiscalização eletrônica, cruzando os dadosinformados para aumentar o cerco contraos contribuintes inadimplentes ou buscarevidências de sonegação de tributos. Osistema de cruzamento de informações,criado em 1997, permite que o Fiscoanalise os dados do contribuinte, relativosaos cinco anos anteriores, que é o prazode prescrição das dívidas fiscais.

A alta tecnologia empregada nafiscalização com o objetivo de identificare coibir os sonegadores já está se refletindono crescimento contínuo da arrecadaçãofederal, provocada, inclusive, pelo aumentode autos de infração emitidos e pelacobrança de multas elevadas.

Portanto, se as informações prestadassão para atender ao exclusivo interesse dofisco, o mais justo seria que os custos deregistro dos dados, da manutenção doscontroles e fiscalização dos tributosfossem suportados pelo Estado. O repassedo custo dessasobrigações buro-cráticas para oscontribuintes re-presenta um au-mento excessivo eimprevisível decarga fiscal, namedida em quenão existe umlimite para novasexigências.

A quantidade deobrigações aces-sórias para todas asempresas é tãogrande que o totalexigido pelos trêsníveis de governo édifícil de ser men-surado, mas esti-

ma-se que existam quase 100 de-clarações, demonstrativos, formulários,fichas, guias e outros elementos, quedevem ser preenchidos com informaçõesexigidas pelo fisco. Somente em 2003,foram criadas 15 novas obrigações,conhecidas pelas siglas DAPIS,substituída pelo DACON, DIMOB, DIF,DNF, dentre outras, que podem acarretarmulta de R$ 5 mil para cada declaraçãonão entregue no prazo.

Os valores excessivos das multas pelodescumprimento das obrigações aces-sórias, que são meramente burocráticas,deveriam prever uma redução para ocontribuinte que regulariza a pendênciade forma espontânea.

As empresas de contabilidade que,por força do contrato de prestação deserviços, têm que reembolsar aosclientes as multas por elas causadas,ficam muito vulneráveis diante destasituação, pois a remuneração quecobram pelos seus serviços não suportaos custos dessas indenizações.

O excesso de obrigações fiscais aces-sórias, além de infernizar a vida do con-

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 11

“Além de cumprir asobrigações previstas num

cipoal de leis complexas, asempresas têm que assumir asfunções de controle de seuspróprios recolhimentos e de

outros contribuintes”

tribuinte, desviando sua atenção da ati-vidade principal que é produzir receitae gerar empregos, penaliza duplamenteo setor de serviços contábeis, comocontribuinte e co-responsável por todasestas exigências criadas pela ‘burocraciada informação’.

Existe um grande desperdício deesforços e recursos públicos e privadospela prestação de informações idên-t icas em declarações diferentes,exigidas pelo mesmo órgão de controleou por outros, demonstrando uma to-tal falta de racionalização e de entro-samento para utilização e repasse dosdados coletados dos contribuintes.

Para simplificar e desburocratizar ofornecimento de tantas declarações aofisco, poderia ser criado o CadastroNacional Único de Contribuintes, cap-tando as informações e mantendo-as emum banco de dados, que poderia ser aces-sado por todos os órgãos de controle.

É necessário aliviar a excessiva pres-são tributária e burocrática sobre asatividades econômicas, que está de-sestimulando a legalização de novosnegócios, forçando as empresas a buscara informalidade e ampliando a corrup-ção e a sonegação fiscal.

Apesar da economia recessiva, em2003, o Brasil passou a ter a sexta maiortributação do mundo em relação ao PIB,ultrapassando a Alemanha e os EstadosUnidos. No ano passado, em que o PIBbrasileiro teve uma queda de 0,2%, aarrecadação tributária totalizou R$ 546,97

bilhões, representando um aumento de R$64,62 bilhões, em relação ao ano anterior.

O mais preocupante é que, em 2004,novos aumentos já entraram em vigor,como o da Cofins, e outros estão plane-jados, como o Projeto de Lei que o Go-verno vai encaminhar ao CongressoNacional para implantar a ContribuiçãoPrevidenciária sobre o Faturamento,sem eliminar totalmente a ContribuiçãoPrevidenciária Patronal sobre Salários.Para agravar o quadro, o ministro daPrevidência propôs um aumento dasalíquotas da contribuição cobradasobre salários, devida pelas empresase seus empregados, para custear opagamento em atraso dos reajustes dasaposentadorias. Como esta sugestão foimuito criticada, tudo leva crer que oGoverno irá propor uma alíquota maiorpara a nova Contribuição Previ-denciária sobre o Faturamento, visandogarantir a arrecadação adicional ne-cessária ao pagamento das diferençasaos aposentados.

O setor de serviços precisa tentar evitarser, novamente, o mais onerado, com aContribuição Previdenciária sobre oFaturamento, que será implantada com omesmo sistema não cumulativo aplicadoao PIS e à Cofins, o qual representou umaumento brutal na carga tributária. Nãoserá surpresa se o Governo, sob o pretextode desoneração da folha de salários,apresente o referido projeto, visandoapenas aprovar mais um aumento dearrecadação previdenciária.

Um País que precisa, urgentemente,voltar a crescer e a gerar empregos nãopode continuar confiscando de forma tãoinjusta a receita das atividades produtivas,retirando-lhe a capacidade de prosperar einvestir no incremento de suas operações.

É preciso convencer o Governo de quesomente a adoção de medidas urgentespara combater a burocracia e reduzir acarga tributária proporcionará às em-presas, principalmente às de micro epequeno porte, um ambiente legal maispropício ao desenvolvimento de seusnegócios e à criação de novos postos detrabalho, como vêm recomendando o BIDe o Banco Mundial.

Marta Arakaki é contabilista,advogada especializada em

Direito Empresarial, assessora tributária da Fenacon e coordena o

Grupo de Estudos sobre Assuntos Tributários do CFC

[email protected]

Copan

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12 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

à luz do direito

Intencionamos neste artigo apresentarconsiderações sobre o sistema de tributaçãoda sujeição passiva por substituição, sem,entretanto, pretender aprofundá-las em umquestionamento jurídico, mas pensando, poroutro lado, sobre os respectivos procedimen-tos para sua contabilização, tecnicamentemais apropriados aos termos em que seencontra esse regime atualmente inseridoem nossa ordem jurídica.

Em termos conceituais, podemos definira substituição tributária como o regimejurídico que atribui, por força de lei, a de-terminado contribuinte do ICMS ou adepositário de mercadoria a qualquer título,a responsabilidade pela retenção e/ourecolhimento do imposto incidente em umaou mais operações ou prestações, sejam elasantecedentes, concomitantes ou sub-seqüentes, inclusive ao valor decorrente dadiferença entre as alíquotas interna e inte-restadual, quando devido, nas operações eprestações que destinem bens e serviços aconsumidor final, contribuinte do imposto,localizado no Estado destinatário.

Assim diferencia a legislação duasmodalidades de contribuintes:

a) Contribuinte Substituto: é aquele eleitopara efetuar a retenção e/ou recolhi-mento do imposto;

b) Contribuinte Substituído: é aquele que,nas operações ou prestações antecedentesou concomitantes é beneficiado pelo di-ferimento do imposto e nas operações ouprestações subseqüentes sofre a retenção.

Em relação às operações subseqüentes,em razão da antecipação do ICMS, porforça do regime de substituição tributária,as posteriores operações e prestaçõesinternas realizadas pelos contribuintessubstituídos, como regra geral, não maisserão tributadas pelo imposto, encerrando-se o ciclo de tributação, não cabendorestituição ou cobrança complementar doimposto quando a operação ou a prestaçãosubseqüente à cobrança do ICMS serealizar com valor inferior ou superioràquele estabelecido.

Operações com Substituição Tributária -considerações e contabilização

Por Wiliam Wagner Silva Sarandy

O sistema de substituição tri-butária tem o escopo de modificar acaracterística do ICMS, de umimposto plurifásico, em um impostomonofásico, facilitando sua fis-calização e simplificando sua ar-recadação, uma vez que a suaexigibilidade recai apenas em umapessoa, o contribuinte substituto.

Em âmbito nacional, o regime desubstituição tributária está previsto no §7º do artigo 150 da Constituição Federale está regulado, especialmente, pelosartigos 6 a 10 da Lei Complementar n.º87/1996 (Lei Kandir), pelo ConvênioICMS n.º 81/1993 e alterações, e peloConvênio ICMS n.º 13/1997, observando,ainda, as normas específicas ecomplementares firmadas por outrosConvênios ou Protocolos, celebrados sob oamparo do Confaz - Conselho Nacional dePolítica Fazendária.

Lançamentos contábeisOs registros contábeis das operações

com substituição tributária não devemdeixar de observar os elementos des-critores da regra-matriz de incidência doICMS de modo compatível com os prin-cípios fundamentais de contabilidade.

Deste modo, é necessário considerar ocritério temporal da hipótese de incidênciatributária, ou, em outras palavras, omomento de ocorrência do fato gerador doimposto em consonância com os princípiosda oportunidade e da competência (artigos6º e 9º da Resolução CFC n.º 750/1993).

Assim, considerando os dados hipo-téticos abaixo, podemos sugerir os se-guintes lançamentos:

1ª Operação:

Empresa Industrial Alpha Ltda.:• venda de pneus novos para automóveis

de passageiro;• classificação fiscal NCM/SH 4011.10.00,

com IPI de 20%;• destinatário: Emp. Atacadista Betha Ltda.;

• operação interestadual de SP para o ES;• alíquota interestadual do ICMS de 7%;• alíquota interna do ICMS de 17%;• quantidade: 300 unidades;• valor unitário: R$ 40,00;• valor total dos produtos: R$ 12.000,00;• valor do frete: R$ 20,00;• valor do seguro: R$ 12,00;• margem de valor agregado de 42%;• valor total da NF: R$ 17.081,58;• operação sujeita ao regime de Subs-

tituição Tributária nos termos do Con-vênio ICMS n.º 85/1993.

Registros efetuados pelo contribuintesubstituto:a) 1º Lançamento - operação de venda:

DébitoCaixa/Bancos Conta Movimento/ Duplicatas aReceber

Valor referente a venda de 300 pneus, conformeNF n.º (...) R$ 17.081,58CréditoVenda de produtos industrializados noestabelecimento

Valor referente a venda de 300 pneus, conformeNF n.º (...) R$ 12.032,00Crédito

IPI a pagar

Valor incidente na operação, conformeNF n.º (...) R$ 2.406,40Crédito

ICMS retido a pagar (Estado do Espírito Santo)

Valor retido na operação, conforme NF n.º (...)

R$ 2.643,18

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 13

• operação interna;• alíquota interna do ICMS de 17%;• quantidade: 150 unidades;• valor unitário: R$ 60,00;• valor total dos produtos: R$ 9.000,00• valor do frete: R$ 30,00;• valor total da NF:R$ 9.237,61;• operação sujeita ao regime de

Substituição Tributária nos termos doConvênio ICMS n.º 85/1993.

Registros efetuados pelo contribuintesubstituído ‘intermediário’:

a) 1º Lançamento - operação de venda departe das mercadorias adquiridas:

Débito

Caixa/Bancos Conta Movimento/ Duplicatas aReceber

Valor referente a venda de 150 pneus, conformeNF n.º (...) R$ 9.237,61Crédito

Venda de mercadorias

Valor referente a venda de 150 pneus, conformeNF n.º (...) R$ 9.030,00Crédito

ICMS Retido na Fonte

Valor do ICMS Retido na Fonte que se fezcobrado em excesso na origem, ora recuperadodo adquirente. R$ 207,61

b) 2º Lançamento - apuração do ICMSsobre vendas:

Débito

ICMS sobre vendas

Valor incidente na operação, conforme NFn.º (...) R$ 1.535,10Crédito

ICMS a pagar

Valor incidente na operação, conforme NF n.º(...) 1.535,10

c) 3º Lançamento - compensação doICMS e do ICMS Retido na Fonte:

Débito

ICMS a pagar

Valor do ICMS e do ICMS Retido recuperadosno período R$ 1.535,10Crédito

ICMS a recuperar (Operação com SubstituiçãoTributária)

Valor do ICMS recuperado no períodoR$ 421,12

Crédito

ICMS Retido na Fonte

Valor do ICMS retido recuperado no períodoR$ 1.321,59

Notas:1ª)Observar que a soma das sub-contas

ICMS a Recuperar (Operação comSubstituição Tributária) + ICMS Retidona Fonte, pelo único lançamento daoperação de compra efetuada pelocontribuinte substituído, possuía saldode R$ 3.485,42. Em termos pro-porcionais à saída efetuada, seu saldocorrespondia a R$ 1.742,71. Assim, R$1.742,71 - R$ 1.535,10 = R$ 207,61;

2ª)Devido a apuração de ICMS sobreVendas < ICMS a Recuperar + ICMSRetido na Fonte, entendemos que oestabelecimento atacadista poderáressarcir-se do estabelecimento varejistada importância paga em excesso, a títulode substituição tributária. Cabe ressaltarque esse procedimento não refere-se aoprevisto na Cláusula 3ª do ConvênioICMS n.º 81/1993, devendo-se obser-var, ainda, as normas estabelecidas nalegislação de cada Unidade da Fede-ração, como dispõe sua cláusula 8ª;

3ª)Entretanto, na hipótese de se apurar oICMS sobre Vendas > ICMS a Recu-perar + ICMS Retido na Fonte, enten-demos que se deve, ainda, proceder aoestorno dessa diferença, pois, não caberáqualquer complemento de imposto, nostermos da cláusula 2ª do ConvênioICMS n.º 13/1997, não correspondendoessa diferença, portanto, despesa para oestabelecimento, conforme o lança-mento a seguir:

d) 4º Lançamento - estorno de parcela deICMS sobre vendas apuradas a maior(quando for o caso):

Débito

ICMS a pagar

Valor de ICMS sobre vendas estornado referentea valor de venda, em operação com substituiçãotributária, superior ao valor da Base de Cálculo(BCR) na operação de aquisição. (...)

Crédito

ICMS sobre vendas

Valor de ICMS sobre vendas estornado referentea valor de venda, em operação com substituiçãotributária, superior ao valor da Base de Cálculo(BCR) na operação de aquisição. (...)

Wiliam Wagner Silva Sarandy é contador,especialista em Direito Tributário,

consultor de ICMS e consultordo site FISCOSoft On Line

www.fiscosoft.com.br

b) 2º Lançamento - apuração do ICMSsobre vendas:

Débito

ICMS sobre vendas

Valor incidente na operação, conformeNF n.º (...) R$ 842,24Crédito

ICMS a pagar

Valor incidente na operação, conformeNF n.º (...) R$ 842,24

c) 3º Lançamento - pagamento do ICMSe do ICMS retido:

Débito

ICMS a pagar

Pagamento do ICMS no período R$ 842,24Débito

ICMS retido a pagar (Estado do Espírito Santo)

Pagamento do ICMS retido no período

R$ 2.643,18Crédito

Caixa/Bancos Conta Movimento

Pagamentos do ICMS e do ICMS retido noperíodo R$ 3.485,42

Registros efetuados pelo contribuintesubstituído ‘intermediário’:

a) Único lançamento - operação decompra:

Débito

Estoque de mercadorias para revenda

Valor referente a compra de 300 pneus,conforme NF n.º (...) da empresa Indústria Al-pha Ltda. R$ 13.596,16Débito

ICMS a recuperar (Operação com SubstituiçãoTributária)

Valor destacado na NF n.º (...) da empresaIndústria Alpha Ltda. R$ 842,24Débito

ICMS Retido na Fonte

Valor do ICMS retido, conforme NF n.º (...) daempresa Indústria Alpha Ltda. R$ 2.643,18Crédito

Caixa/Bancos Conta Movimento/Duplicatas aPagar

Valor referente a compra de 300 pneus,conforme NF n.º (...) da empresa Indústria Al-pha Ltda. R$ 17.081,58

2ª Operação:

Empresa Atacadista Betha Ltda.:• venda de pneus novos para automóveis

de passageiro;• destinatário: Empresa Comercial

Gamma Ltda.;

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14 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

IRPF 2004

É fato notório que os controles dosórgãos de fiscalização estão cada vezmais aprimorados. Os sucessivos recor-des de arrecadação, sobretudo por parteda Receita Federal, indicam o maiorcontrole que o fisco vem exercendo so-bre os contribuin-tes, principalmen-te em decorrênciadas facilidadesque a informáticaproporciona.

Segundo os da-dos informados pe-la Receita Federalno final de 2003, amesma dispõe domais potente com-putador em uso noPaís. Apelidado deBig Brother pelaprópria SRF - em uma clara alusão aopersonagem do clássico livro “1984” deGeorge Orwell, cujo bordão é “o GrandeIrmão te vigia”.

As notícias veiculadas pela imprensadão conta de que dentre os recursos uti-lizados por tal máquina incluem-sesoftwares de inteligência artificial,capazes de analisar as declaraçõestanto das pessoas físicas quanto dasjurídicas, seguindo parâmetros com-pilados da prática de atuação acu-mulada em longo período pelos maisexperimentados auditores da Inteli-gência da Receita Federal.

A principal tarefa executada pelocomputador é compilar e analisar dadosque partem de nove grandes fontes deinformações, a saber:

● Declarações de Impostos

● Informes de rendimentos fornecidospelas fontes pagadoras

● Transações imobiliárias - DIMOB e DOI

● Movimentações financeiras - dados doSistema Financeiro

O leão fecha o cerco -cuidados para evitar a malha fina

“Pontos de controle que

há pouco tempo não tinham

amarração segura, como,

por exemplo, os cartões de

crédito, passaram a contar

com declarações para o

cruzamento de informações”

“Os erros mais comuns são

as informações incompletas

sobre números de documentos

(CPF e CNPJ) ou informações

divergentes em relação

àquelas declaradas pelas

fontes pagadoras”

Por Antonio Carlos Bordin

● Registros do RENAVAN

● Registros do DAC (Departamento deAeronáutica Civil)

● Registros das Capitanias dos Portos

● Movimentação com cartões de crédito- DECRED

● Investigações edados internos daprópria SRF

Evidentemente,outros tantos fa-tores também têmcolaborado para oexpressivo volumede impostos reco-lhidos. A elevaçãode alíquotas, a am-pliação das bases

de cálculos, a criação de retenções(com ênfase em relação ao setor deserviços) também são componentes queinfluenciam os resultados. Em relaçãoaos contribuintes pessoas físicas nãopoderia ser diferente.

De há muito vimos alertando que “ocerco se fecha”.Pontos de controleque há pouco temponão tinham amar-ração segura, como,por exemplo, oscartões de crédito,passaram a contarcom declarações parao cruzamento deinformações. Re-sultado: mais tra-balho (e custos -quase nunca repas-sados) para as empresas e para os profis-sionais de contabilidade, aliados a ummaior rigor e conseqüente aumento dacarga tributária e dos cuidados quedevem ser observados em relação ao

Imposto de Renda da pessoa física.Um dos monstros que atormentam a

vida do contribuinte é a chamada “malhafina”. E não sem razão. Chegamos aarrolar 18 situações que podem levar ocontribuinte a ter o dissabor de ver suadeclaração retida. Isso sem contar aquelasocorrências mais banais, de mero erro nopreenchimento da declaração de ajuste.

Dentre esses erros, os mais comunssão as informações incompletas sobrenúmeros de documentos (CPF e CNPJ)ou informações divergentes em relaçãoàquelas declaradas pelas fontespagadoras. Como as empresas têm queinformar praticamente quaisquer valorespagos que, somados, representem maisde R$ 6.000,00 no ano, deixar de declararum rendimento é malha fina na certa.

Outra questão corriqueira, mas querequer atenção, é quanto às deduções dedespesas médicas e com instrução docontribuinte e de seus dependentes. Asdespesas de instrução ganharam umdestaque este ano com a identificaçãoda pessoa com quem houve osdispêndios, evitando a compensação deeventuais insuficiências de gastos de

uma paraoutra pessoa.Aliás, exces-so de zelo fis-cal, visto queo limite dededução deR$ 1.998,00ao ano ficamuito aquémda realidade.

Quanto àsdespesas mé-dicas, o cui-

dado deve ser com a guarda dosdocumentos que comprovam asmesmas, além da identificação corretado beneficiário dos pagamentos e deseu CPF.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 15

Todas as informações são importantes,mas recomenda-se que o contribuinte dê es-pecial atenção à declaração de bens. Paraevitar transtornos futuros, o ideal é, apóspreencher a declaração, fazer uma análisecriteriosa da evolução patrimonial. Significaque o contribuinte deve checar se os bensinformados condizem com a sua renda, ouseja, se os rendimentos tributados e os isen-tos mais a variação das dívidas são suficien-tes para cobrir o acréscimo patrimonial.

A declaração de bens ao Banco Cen-tral, a ser apresentada até o mês de maiopelas pessoas físicas ou jurídicas quedetinham bens no exterior em 31 dedezembro do ano passado, em limite igualou superior a US$ 100.000,00 (cerca deR$ 289.000,00), é outro controle. Emboraa exigência do BC não seja de naturezatributária, não temos dúvida de que aReceita Federal usará esses dados comoinstrumento de investigação fiscal.

A CPMF e as recém criadas DIMOB eDECRED também servem para o cruza-mento da movimentação financeira e dasoperações de compra e venda de imóveisrealizadas pelos contribuintes. Enfim, alista é grande para que pudéssemos detalhartodas as situações que levam o contribuinteà malha fina. De toda forma, procuramosabordar os principais pontos, com vistas aevitar que o contribuinte venha a ser presafácil do leão do IR.

Antonio Carlos Bordin é sócio diretorda Assessor Consultores Empresariais

[email protected]

Fazer a declaração do IR errada ouincompleta, pode doer muito mais que amordida. A Prosoft Tecnologia lançou aversão 2004 do programa Proanalir,especialmente desenvolvido paraauxiliar o contribuinte (contador ouleigo) que está se preparando paraenfrentar o leão do IRPF.Orientado a consultores econtadores, o programafunciona como um com-plemento ao programadisponibilizado pela Re-ceita Federal, permitindoque o usuário cheque pos-síveis erros e contradições financeiras nopreenchimento da declaração e imprimao Darf com atualização pelo índice dataxa Selic, com as devidas cotas depagamento do IR, entre outras tarefas.

O Proanalir foi desenvolvido paraexplorar ao máximo o ambiente gráficoda plataforma Windows. Com designmoderno e utilização facilitada, ousuário acessa os diversos módulos comcliques nos botões da barra deferramentas. Um desses módulosfornece uma análise econômica

financeira dos valores inseridos nadeclaração e a consistência do caixa dodeclarante, verificando possíveisestouros e consistindo os valores deCPMF pagos. Isso permite ao usuário‘rearranjar’ itens de despesas e receitasantes do envio da declaração, evitando

desagradáveis surpresascom a malha fina da Re-ceita Federal.

Há um módulo para ousuário relacionar e ar-mazenar pendências e in-formações incompletasque precisam ser resol-

vidas antes do envio da declaração.Numa empresa de contabilidade,responsável por centenas de decla-rações, esse módulo pode ser im-portante, para que o contador não sejasurpreendido no prazo final por teresquecido de verificar determinadoitem ou documento. O Proanalir éencontrado na versão profissional queprocessa número ilimitado de de-clarações e tem uma versão ‘demo’para um declarante que pode serbaixada no site www.prosoft.com.br.

softwares

Software ajuda naelaboração do IR

DP Comp

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16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

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tecnologia da informação

Por Nivaldo Cleto

Ferramentas tecnológicaspara enfrentar o leão

Com a evolução tecnológica dos pro-gramas existentes e a disponibilização denovas plataformas pela Receita Federal,ficou mais ágil a elaboração das decla-rações do Imposto de Renda Pessoa Físi-ca 2004, ano base 2003, permitindo maiorconfiabilidade no resultado do trabalho,com melhor assistência ao contribuinte.

Neste ano, a Receita disponibilizou asversões do programa Imposto de Rendapara as plataformas Mac OS X, Linux eSolaris, até então, somente possível paraos usuários que tivessem a plataformaWindows instalada.

Ainda me lembro: meados dos anos80, quando ficávamos horas rascu-nhando as declarações em papel, para,depois, datilografar, anexar os informesde rendimentos e enfrentar as filas dosBancos ou da Receita Federal. A possi-bilidade de erros era muitíssimo grande.

Hoje, com o volume de informaçõesem tempo real, existentes gratuitamentena Web, nos sites do governo e dasempresas de informações legislativa efiscal, diminuiu, consideravelmente, apossibilidade de erros de cálculo naelaboração das declarações, já que o pro-grama somente gera o arquivo eletrônicopara envio, após uma automática ecriteriosa análise de pendências.

A seguir farei uma síntese dos prin-cipais passos para agilizar os trabalhos:

Equipamentos de informáticaAntes de tudo, o empresário ou pro-

fissional deverá ter um bom computa-dor, pois os programas geradores dasdeclarações, apesar de funcionarem emPCs da linha Pentium, têm melhor per-formance nos computadores da linhaPentium 3 ou 4.

Os jornais e revistas de informática ofe-recem equipamentos em dez ou doze vezessem juros, com prazo de entrega a partirde 24 horas. Para comprar estes equipa-

Utilize a Tecnologia da Informação para agilizar a elaboraçãoda sua declaração do Imposto de Renda

mentos sem sair de casa, fazendo uma pes-quisa de preços, visite o site: www.buscape.com.br. Fique atento aos seguintes detalhes:

a)Muitas ofertas não incluem o monitor;

b)A marca do equipamento é muitoimportante. Faça uma pesquisa comseus colegas antes de optar por umamarca. Algumas das melhores nomercado são: Dell, IBM, Itautec, Semp-Toshiba, Compaq e HP - todas oferecemvendas através dos sites próprios;

c)Os consumidores normalmente têmproblemas com empresas que oferecemos produtos com preços muito abaixo damédia do mercado, principalmente quan-do necessitam da assistência técnica.Além disso, o equipamento não é vendidocom a licença do sistema operacional;

d)Considerando minha experiência comcompras de equipamentos nas lojasvirtuais, recomendo a americanas.com.br, o submarino.com.br, o extra.com.br e o magazineluiza.com.br;

Programas Geradores da DeclaraçãoO Site da Receita Federal disponibiliza

na página principal (www.receita.fazenda.gov.br) o programa para fazer adeclaração. Uma das novidades é o ‘Tuto-rial’ que, de uma forma interativa, esclareceas principais dúvidas, e um ‘Passo-a-passo’para instalar o programa, preencher eentregar a declaração. Para acessar esseaplicativo cliquem no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/irpf/2004/tutorial.exe.

Conexão com a Internet em Banda LargaSem uma boa conexão com a

Internet, é preciso ter paciência parapesquisar a legislação, consultar asperguntas e respostas, baixar osprogramas oficiais da Receita Fe-deral, enviar as declarações, consul-tar contas bancárias, informes de

rendimentos de pensionistas eaposentados...

Atualmente, com a gama de infor-mações que a Internet disponibiliza paraa gestão de nossos trabalhos e negócios,recomendo ter provedores de acesso emalta velocidade. Esses serviços são ofere-cidos pelas operadoras Telemar (Velox),Telefônica (Speedy), Net (Virtua), TVA(Ajato) ou redes wireless, tambémconhecidas como IEEE 802.11, Wi-Fi ouWLANs. São redes que utilizam sinaisde rádio para a sua comunicação.

Se, na sua cidade ainda não está dis-ponível acesso a Internet, quer por linhadiscada, quer por banda larga, recomendoque seja formado um grupo de moradoresque necessitam da utilização da Internete monte um miniprovedor, pois tenhocerteza que o custo-benefício será re-cuperado em pouco tempo.

Consultas ao rol de perguntas e res-postas oferecidas pela SRF e empresasde informações tributárias

No Portal da Fenacon e no Press Clip-ping, divulgamos diversos serviçosgratuitos disponibilizados pelos parceirosda Fenacon e anunciantes da Revista,onde as principais dúvidas dos con-tribuintes são respondidas por espe-cialistas na área do imposto de renda. Valea pena consultar os banners corres-pondentes, pois, na prática, me ajudam aresponder as dú-vidas com ra-pidez e segu-rança.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 17

Programas auxiliaresExistem também, no mercado,

programas especiais que ajudam naelaboração das declarações de impostode renda, que exigem mais técnica eanálise de movimentações patrimoniaise financeiras dos contribuintes.

Fique atento!a) Não esqueçam que a Receita Federal

detém o controle de todos os rece-bimentos de salários, juros sobre apli-cações financeiras, que são declaradospelas empresas através da Declaraçãodo Imposto de Renda na Fonte. A DIRF,entregue anualmente pelas empresas,até o dia 28 de fevereiro, obriga ainformar o nome do beneficiário e oCPF que obtiveram rendimentos anuaissuperiores a R$ 6.000,00, tendo ou nãoimposto de renda retido na fonte;

b) As compras com cartões de crédito,quando o contribuinte atinge o valormensal acima de R$ 5.000,00,também estão sendo informadaspelas administradoras de cartões de

crédito para a Receita Federal, atravésde uma declaração que é entreguemensalmente via Internet;

c) As construtoras ou incorporadoras, quecomercializam unidades imobiliáriaspor conta própria, e imobiliárias eadministradoras de imóveis, querealizam intermediação de venda oualuguel de imóveis, informam ao fisco,através de declaração especial (Dimob- Declaração de Informações sobreAtividades Imobiliárias), todos osvalores recebidos dos clientes duranteo exercício. Portanto, se você pensa emomitir aquele imóvel que comprou,alugou ou vendeu, esqueça. A ReceitaFederal já está de posse das infor-mações para fazer o cruzamento.

d) Os Cartórios de Registro de Imóveisentregam mensalmente uma declaraçãoinformando as escrituras registradas noperíodo, chamada de DOI - DeclaraçãoSobre Operações Imobiliárias.

Algumas instituições financeiras estãoentregando aos contribuintes os informes de

rendimentos com o valor do CPMFrecolhido no exercício. Portanto, não custafazer uma conta para saber se o seurendimento está compatível com amovimentação bancária.

Dessa forma, você evita surpresasdaqui há três ou quatro anos, comcobranças através de autos de infraçãolavrados por variação patrimonial adescoberto (omissão de receita), commultas que variam de 50% a 150%sobre os valores apurados, além davariação da taxa Selic.

Agora que você dispõe de informaçõessobre a tecnologia da informação ealgumas dicas técnicas para orientar opreenchimento das declarações, mais umavez, mostre para o contribuinte que valea pena contratar um profissional ex-periente e qualificado para assessorar naelaboração dos trabalhos.

Nivaldo Cleto é vice-presidente(Região Sudeste) da Fenacon

[email protected]

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18 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

InstitucionalIRPF 2004

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 19

daqui da redação

Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 19

Conquista históricaEm 100 edições ou mais de oito anos em que a RFS é editada, ininterruptamente, mês

a mês, passaram pelas suas páginas os mais diversos assuntos. Saúde, gestão de negócios,qualidade, desenvolvimento pessoal, responsabilidade social, política, tecnologia,legislação ... A publicação sempre abrigou tudo que pudesse ser importante para o dia-a-dia das empresas de serviços e, principalmente, das pessoas que delas fazem parte.

A revista ainda reverberou, ao longo do tempo, as realizações, conquistas e bandeirasda Fenacon, assim como as reivindicações e anseios dos segmentos de empresasrepresentados. Críticas também não faltaram. Temas como a teia burocrática brasileira,o emaranhado interminável de leis, as políticas arrecadatórias, a carga tributária elevada,sempre foram combatidos pela federação.

Mas, a cada crítica, uma sugestão. Afinal, a revista sempre foi um dos principaisinstrumentos disponibilizados pela Fenacon para o debate de idéias e a busca de soluçõespara a promoção da justiça social e o crescimento e o desenvolvimento do setorprodutivo no Brasil. Ou seja, a revista é uma prova da permanente disposição ao diálogodaqueles que representam a federação.

E, por falar em diálogo, ouvimos nessas páginas comemorativas diversas pessoasque fizeram parte desta história e que nos contam, um pouco, de que forma a revistafoi útil e influenciou na trajetória de vida delas. Mostramos também as comemoraçõesdos 13 anos da Fenacon e trouxemos uma pequena lembrança de seções, algumasmatérias de destaque e momentos históricos da Fenacon retratados pela publicação. E,como a data é de festa, aproveito e parabenizo a você, leitor, que ajuda a ‘construir’, acada mês, a Revista Fenacon em Serviços.

André Luiz de AndradeEditor da Revista Fenacon em Serviços

[email protected]

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20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

retrospectiva

20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

Impressa na memóriaPáginas da RFS refletem a preocupação da Fenacon coma diversidade de temas e o debate de idéias voltados parao engrandecimento dos segmentos representados

Edição 70 - Outubro de 2001

‘Leis de incentivo à cultura’ foram matériade capa da edição 70, de outubro de 2001

Edição 94 - Outubro de 2003

Preocupação com oaprimoramento empresariale profissional. Todos oseventos promovidos peloSistema Fenacon foramacompanhados pela RFS

Edição 88 - Abril de 2003

Edição 88 - Abril de 2003

Cuidados para evitar asLesões por Esforço Repetitivo- LER/DistúrbiosOsteomuscularesRelacionados ao Trabalho -Dort: a saúde no ambiente detrabalho também fez partedas pautas da publicação

Edição 62 - Fevereiro de 2001 Edição 77 - Maio de 2002

Contabilidade, assessoramento, perícias, informações epesquisas: variados assuntos, com abordagens específicas,de interesses dos segmentos econômicos representados pelaFenacon, ganham espaço na RFS

Temas como a burocracia e a irracionalidade do Sistema TributárioBrasileiro foram constantemente mostrados pela revista, assim como

os movimentos liderados pela Fenacon pela justiça tributária

Edição 91 - Julho de 2003 Edição 69 - Setembro de 2001

Edição 36 - Dezembro de 98Recursos humanos: reportagem sobre o acesso de pessoascom necessidades especiais ao mercado de trabalho mostraaos empresários os caminhos para a promoção da reabilitaçãoe educação profissional e integração social de pessoas comdeficiências física, sensorial e mental

Page 21: Pessoas de expressão · FENACON em Ano IX Edição 100 Abril 2004 Publicação Mensal da Federação Nacional das Empr iços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias,

Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 21Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 21

depoimentos

“A RFS hoje é uma leitura obrigatóriade todo empresário de contabilidade queconhece a Fenacon. O leitor tem a pos-sibilidade de saber o que a diretoria fazpelo segmento, com uma divulgação emtodo o Brasil. Isto não é novidade paraquem conhece o nosso movimento sin-dical. Na realidade, hoje, nós temos emtodos os estados representações desindicatos ligados à Fenacon. A revista

passou a ser oelo de comuni-cação em todo oBrasil. Isso éevidentementeuma coisa quenos enche de or-gulho; nós, quefomos os inicia-dores disso.

A RFS é degrande utilidade para o empresário pres-tador de serviço. Tem artigos elaboradospor profissionais que ajudam os leitores ase atualizarem em suas tarefas. Inde-pendente desses artigos, tem demonstradointeresse em defesa da sociedade comrelação aos absurdos praticados pelogoverno com relação à carga tributaria.Também ajuda alunos de contabilidade ase especializarem ou entenderem melhoro curso que escolheram”.

Annibal de Freitas, primeiro presidente daFenacon (gestão 1991/1994)

“A revista começou na minha gestãocom o nome de Jornal da Fenacon. Não

Palavra dos presidentesEx-presidentes falam sobre importância da RFS na aproximação com asempresas filiadas, integrantes do Sistema Fenacon

foi casualmente. Em vez de ajudar ossindicatos filiados - na época 16 ou 17 -,a fazer seus próprios periódicos, havia aproposta de criarmos um jornal daFenacon, mas com as páginas centraisdedicadas a eles, para que informassemsuas atividades, realizações... Ou seja,nasceu para ser um veículo de todos ossindicatos. Nas páginas da Fenacon,trataríamos de temas nacionais. O número1 saiu com 12 páginas, em duas cores. Asquatro centrais, em vermelho, voltadas aosassuntos regionais. O restante, em azul.

No número 2, já tínhamos o logotipoda Fenacon. Na edição 8, mudamos oprojeto gráfico e a capa passou a sercolorida. No número 9, melhoramos opapel e a revista passou a ser totalmentecolorida. Mas o objetivo sempre foi acomunicação com nosso mercado, osassociados e filiados. É um dos trabalhosmais importantes da entidade. Medediquei muito aojornal, durante osdois anos que eleesteve sob minharesponsabilidade.

Procurávamosentrevistar empre-sas de destaque,abordar os assun-tos que tivessemmais importância erelevância para as empresas, fossem elesde gestão, tecnologia ... Na medida em queapareciam, levava-mos à revista. Portanto,acho que a revista não pode ser ‘mono-cromática’. Por exemplo: só publicar

artigos científicos. A revista nunca primoupor essa ‘monocromia’. Sempre procu-ramos trazer assuntos, os mais di-versificados, voltados para as empresas decontabilidade, mas também de interessedas pessoas, do ser humano.

Irineu Thomé, ex-presidente da Fenacon(gestão 1995/1997)

“A RFS se tornou um veículo dedivulgação da entidade. Quando nósassumimos a presidência da Fenacon, elatinha uma tiragem de aproximadamente 17

mil exemplares.Na nossa gestão,ela passou a teruma tiragem de 55mil exemplares,que resultou numaumento de vi-sibilidade da Fe-nacon, ou seja,nós levamos aentidade para den-

tro das empresas. Então, um públicorestrito, anteriormente, de 17 mil empresas,no Brasil, passou a ser atendido pela revistaquase que na sua totalidade.

Com isso, a revista passou a ser o eloentre as ações da entidade, a sua base e ossindicatos. As entidades se fortaleceram,através do trabalho de divulgação feitopela revista. Umas das característicasimportantes da nossa revista sempre foi ade produzir matérias curtas e objetivas,sem levar matérias técnicas. Até porquenós somos empresários e não apenascontabilistas e a revista se destina aempresas de serviços; então o conteúdo émuito importante, pois enfoca muito aparte gerencial e administrativa”.

Eliel Soares de Paula, ex-presidente da Fenacon(gestão 1998/2000)

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22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

depoimentos

22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

Com a palavra, o leitorEle é a razão de ser da revista. Por isso, ouvimos a opinião dos leitoressobre a importância da RFS no dia-a-dia da empresa, na gestão dosnegócios, assim como no desenvolvimento pessoal e profissional

A revista, nos moldes como é atual-mente editada e impressa, é digna daclasse contábil brasileira e contribuipara promover o resgate da importânciada profissão na atualidade. Assimsendo, sinto-me no dever de cumpri-mentar os editores pela competência epersistência que lhes permite chegar ao100º número desta revista.

Pedro MezzomoFundador do Sind. dos Cont.de Pato Branco e micro-regiãoCoronel Vivida - [email protected]

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Leio a revista desde o início e logonas primeiras edições pude notar que setratava de um veiculo de informaçãosério e importantíssimo para a classecontábil. A qualidade da informaçãosomada a seriedade fez da revista ummeio diferenciado de informaçõescontábeis, além de torná-la uma leituraindispensável. Parabéns pelas edições etenho a certeza de que o sucesso darevista será cada vez maior.

Alexander da Cunha [email protected]

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Esta revista nos traz muitas infor-mações úteis e seu conteúdo é muitoconsistente e confiável. Também ajuda adespertar a união da classe contábil,abrindo espaço para debates, lembrando

aos colegas que a contabilidade não éestática; e que nós, profissionais da área,devemos estar muito atentos a cadamudança de governo; inclusive, parti-cipando efetivamente da vida pública, emnossa cidade, estado e no país.

Breno Corrê[email protected]

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A revista RFS é muito importante parao desempenho das funções aqui na FatorContábil. A RFS passa as informações deforma democrática!!!

João Martins MachadoFator Assesoria ContábilSão [email protected]

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Parabenizamos aos editores da RevistaFenacon e toda diretoria pela 100ª edição.A RFS é lida por 48 membros de nossaequipe de trabalho, os quais são orientadosa lerem todas as matérias, pois são im-portantíssimas para a formação pro-fissional, moral e intelectual. Agradecemostodos os colaboradores da revista, com seusexcelentes artigos. Que Deus abençoe atodos os diretores e funcionários.

Evandro Queiroz GlóriaContabilidade Glória de Volta RedondaVolta [email protected]

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Tenho o imenso prazer de cumpri-mentar a todos que fazem a RevistaFenacon em Serviços, primeiramente pelaexcelente forma de apresentação, pelaminuciosa seleção de importantes temasda área jurídica e contábil e, finalmente,pelo conteúdo geral do produto. Produzire publicar cem edições de uma revista é

A RFS é uma publicação que passou aser uma ferramenta importante no de-sempenho das infinitas atividades docontabilista moderno. Ela possui umaamplitude temática fantástica, poisabrange: finanças, tecnologia, política, fis-cal, contábil, entre outros temas, com graude importância também elevado.

A RFS está além de uma publicaçãodirecionada aos segmentos que se somamao Sistema Fenacon. Ela é um elo de uniãode idéias e de ideais da classe. A revistafunciona como uma alavanca que nosmotiva no aperfeiçoamento e no apren-dizado constante e tem se mostrado umverdadeiro megafone na questão daabusiva carga tributária que nos escraviza.

Genildo Rodrigues FerreiraCia. Zaffari Comércio e IndústriaSão [email protected]

__________________

Esse veículo se constitui em excelentesubsídio à informação para a classecontábil e empresarial. A variedade de te-mas - além dos inerentes à profissãocontábil -, demonstra a visão ampla deseus editores e da sua coordenação. O lay-out e a diagramação contribuem paratornar a leitura agradável e chamar aatenção sobre os temas abordados.

Desde os primeiros números, nota-seconstante preocupação com a inovação ecriatividade que são elementos fun-damentais em qualquer empreendimentoque pretenda manter-se aceito e útil.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 23Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 23

um marco relevante e que espelha a cre-dibilidade de um proficiente trabalho emprol dos interesses da classe dos pres-tadores de serviços. Estão todos vocês deparabéns e que permaneçam com a mesmaqualidade e eficiência demonstrada du-rante todo esse período.

Grimaldi DantasConselheiro do CRC/PB eProcurador da FazendaMunicipal de [email protected]

__________________

Como profissional da área contábil etambém como empresária, eu não poderiadeixar de parabenizar a RFS pela suaedição de número 100. Tenho todos asedições da revista e aqui na empresa nósa utilizamos, principalmente como objetode consultas periódicas. Também re-passamos cópias de artigos para nossosclientes afim de que eles tenham ummelhor entendimento a respeito dos maisvariados temas. Desta forma, a RFS éparte integrante de nossas fontes per-manentes de consultas. Os parabéns sãopara a RFS, mas os presentes são de todosnós que podemos usufruir deste excelenteproduto informativo.

Rosângela BastosOrganização Contábil PhênixBrasí[email protected]

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A Revista Fenacon em Serviços temcolaborado imensamente para a va-lorização da classe contábil. Suas matériassão elucidativas, excelente ferramenta deinformação para o profissional, fazendo-o mais atuante e competitivo. Parabénspela edição do número 100! Seus artigosnos trazem muito conforto e esperança nosmomentos de desanimo, frente à par-nafenália de leis, compromissos e obri-gações acessórias. Lembramos, nessa

hora, que podemos colaborar para mudaresse País, tão mal legislado, sim! Quepodemos fazer a diferença! E que de-vemos, portanto, continuar a luta!

Décio Eduardo de Toledodeciotoledo@contabillagoazul

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Adoro receber esta revista, pois,além dos assuntos em evidência, aindatem os comentários do Pedro Coelhoque são algo fantástico.

João Leles Crisóstomo SobrinhoSão [email protected]

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Além de ser a única revista, na minhaopinião, que retrata a realidade dosprofissionais contábeis e das empresas,fico com raiva quando, as vezes, nãorecebo. Ou seja, acho a revista mais doque excelente.

Silvio A. GarciaPlanizza Escritório de [email protected]

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A revista é de excelente qualidade, commatérias sempre atualizadas, muitainformação e que, com toda certeza,engrandece e enriquece a todos que fazemparte desta categoria profissional. Asmatérias do Sr. Nivaldo Cleto são muitoinformativas e nos ajudam na tomada dedecisão. E ainda temos as colunas doHaroldo Santos e Paulo Angelim quemuito nos ajudam no crescimento pessoal.Parabéns a todos!

Marlene Maciel MoraesCampina [email protected]

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Fico realmente impressionado com aeficiência e pontualidade das edições daRFS. Devo ter acompanhado pelo me-

nos 30 edições até a presente data erealmente o conteúdo e a relevânciadesta revista em meu trabalho é tamanhaque passo os exemplares a todos osfuncionários da minha empresa, dizendoassim: “se atualizem”.

É claro que existem outros meios paraessa atualização, porém a RFS ajuda emuito. Através da revista, todo o Brasiltambém fica por dentro das atividades daentidade e de seus diretores. Digo isso pormim, pois parece que conheço pessoal-mente o atual e o ex-presidente da Fenacon,já que venho lendo com muita atenção osartigos e críticas dos mesmos na revista.

Weslen Vieira da SilvaLogus Assessoria Contábil e JurídicaMaringá[email protected]

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Leitores desde o Ano I - N.º 1 - Janeirode 1996, do então Jornal da Fenacon,depois Revista Fenacon, nos orgulhamosda atual Revista Fenacon em Serviços -veículo propagador das ações levadas aefeito pela entidade em defesa de seusassociados. Todos os exemplares sãoencadernados em volume anual, para ahistória deste veículo de informação, parao registro da história da entidade, parapesquisa futura, e para orgulho de ter nabiblioteca de nossa organização, materialde tamanha importância. A bravura e oideal de Irineu Thomé e seus sucessoresvem mostrar aos leitores o quanto já foiconquistado pelas e para as classesrepresentadas. Parabéns à equipe editorial.

Edvino BorkenhagenBorkenhagen Soluções ContábeisFoz do Iguaç[email protected]

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Gostaria de agradecer imensamente poreditarem tão rico material. Todos aqui naempresa gostamos demais e sempre

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depoimentos

24 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

elogiamos todas as matérias publicadas. Sãotítulos que vêm ao encontro de nossasexpectativas e ansiedades, pois representamexatamente o que sentimos em nosso dia-a-dia. A revista compartilha conosco aindignação pelos muitos absurdos tributários,bem como o alívio pelas conquistasalcançadas. É muito bom poder contar comessa valiosa colaboração. Parabéns a todospor tão brilhante atuação nas constantes lutasa favor da classe contábil.

Marisa Galvão [email protected]

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A Revista Fenacon em Serviços ésimplesmente um canal de notícias paranós contabilistas que precisamos deinformações rápidas, atuais e consistentes.Ela nos traz tudo isso, com exatidão epioneirismo.

Rodrigo CoutinhoDelta AssessoriaSão Luí[email protected]

Indiscutivelmente, se trata de umvalioso instrumento de informação naárea fiscal e contábil; auxiliandocontadores, advogados, administra-dores, gerentes da área fiscal. Há váriosanos que acompanho a revista e sempreencontrei nos seus artigos o apoionecessário para desempenhar a minhafunção, inicialmente de contador, emais tarde de advogado, atuante na áreatributária. As informações nelacontidas espelham a realidade do fiscobrasileiro, seja ele federal, estadual oumunicipal , combatendo a práticaexcessiva de tributar.

Mário Gló[email protected]

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É extremamente útil e proveitosa aleitura desta revista, pois, através dela,mantenho-me atualizado. A revista abordaassuntos que não vemos em jornais e outrasrevista. São assuntos do nosso cotidiano,contribuindo, assim, para um crescimento

profissional, pessoal e empresarial.

João Carlos MineiroSeertecon-Consultoria de [email protected]

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Fico feliz em poder utilizar a RFS. Foia melhor publicação que tivemos acessodurante o ano de 2003. Seus serviços vêmmelhorando cada vez mais e asinformações prestadas são de grandeutilidade dentro de nossa empresa.

Joaquim Fernando MachadoEscritório Comercial ModeloMaringá - Paraná[email protected]

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A Revista Fenacon Serviços me dáorgulho de ser contabilista.

Angelo [email protected]

“A revista da Fenacon tem uma ligaçãocom todos os profissionais espalhadospelo Brasil, levando informações. Eu,como presidente do Núcleo Parlamentarde Estudos Contábeis e Tributários -NPECT, sei como foi importante a divul-gação do nosso trabalho pela revista. Sa-bia que, quando falava através da revista,estava falando para os mais diferentesrecantos do Brasil, levando informações

Boa influênciaDebates amplos e democráticos sobre temas nacionaisfizeram da RFS uma publicação reconhecida entre asdiversas instâncias de poder e entidades de classe

sobre o trabalho quefazíamos.

Eu não posso dei-xar de agradecer aFenacon pelo fato deter tido a possibilidade de presidir esteNúcleo tão importante, que teve o comandodas entidades da contabilidade dentro doCongresso Nacional. Principalmente aFenacon, com uma presença sempre tão

forte, mobilizando deputados,senadores, para que tivéssemos,não apenas um debate profundosobre questões que interferiam ouque se referiam à contabilidade ea questão tributária, mas tambémcom seu apoio e assessoramento.

Eu fico muito feliz em poder,mais uma vez, falar com a RFS,sabendo o papel importante queesta revista presta, não só para osprofissionais da contabilidade,mas para o nosso país, pelas in-

formações que ela sempre transmite”.

Germano Rigotto,governador do Rio Grande do SulEx-presidente do NPECT (1999/2002)

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 25Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 25

“Creio que a revista oferece ao seuleitor um panorama do pensamentoempresarial brasileiro, com uma novaperspectiva de mudanças para o País. Nosúltimos anos, tenho insistido numamudança radical do sistema tributárionacional que eliminaria o crucial dilemada sobretributação. Ao insistir neste de-bate, a RFS desperta a sociedade para aimportância do tema no cotidiano docidadão. Parabéns para a equipe! Que ospróximos anos sejam profícuos”.

Luiz Carlos Haulydeputado federalvice-presidente do NPECT

“A revista, como o próprio nome diz,‘Fenacon em Serviços’, presta um serviçode alta relevância, tanto para as empresasde serviços contábeis de um modo geral,

como para os profissionais da con-tabilidade, considerando que ela sempretraz no seu bojo informações relevantes ebastante atualizadas. É uma revista deleitura fácil e ajuda muito o empresariado,pois enfoca temas que são do interesse doprestador de serviço e, principalmente, doprestador de serviço contábil. Entendo quetodas as matérias que nós temos lido narevista da Fenacon são de um conteúdomuito atual e são discussões que estãosempre no dia-a-dia da nossa classe”.

José Martonio Alves Coelhopresidente do ConselhoFederal de Contabilidade

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“Nunca as organizações valorizaram tantoo conhecimento. Boa parte das habilidades ecapacitações técnicas de um profissional(quanto mais em nossa área de atuação!) estádiretamente relacionada com as horasdedicadas à leitura e assimilação.

Temos aqui uma revista dedicada aosprofissionais de nossa área, contabilistas,auditores, peritos, professores e alunos doscursos de graduação e pós-graduação,desejosos em aprimorar e desenvolver nossoprincipal ativo, nosso conhecimento. A RFScontribui para a transferência do conhe-cimento, tornando-se um valioso referencialde aprendizado, de alta qualidade, extremautilidade e inteligível leitura”.

Prof. Vitor StankeviciusUnib e Uninove - São Paulo-SP

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A RFS é um informativo essencial paraas pessoas que precisam estar beminformadas sobre os vários assuntosempresariais, especificamente na áreacontábil. Tenho indicado, sistematicamente,

Na academiaA RFS torna-se um requisitado material de apoio em ambientesacadêmicos devido à diversidade e atualidade de temas

a revista, assim como o site da Fenacon parameus alunos. Acredito ser esta uma formade nos mantermos sintonizados com astendências e alterações de legislações da área.

Os artigos e reportagens procuram focartemas atuais, são didáticos, elaborados emlinguagem clara, acessível e suas informaçõesservem para aplicações em grandes, médias epequenas empresas, motivo pelo qual, comoprofessora de ‘Organização, Sistemas eMétodos’, nos cursos de Administração eCiências Contábeis, sempre procuro trabalharcom essa conceituada revista.

Profª. Sônia Mara MarquesUniversidade Federal de Juiz de ForaJuiz de [email protected]

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A RFS é uma forma simples e objetiva deinformação certa na hora certa. Ela respeitao profissional, não só informando mastambém formando cada leitor, com umcaráter digno e íntegro. Quem faz aniversárioé a revista e nós é quem somos presenteados;

a cada dia, a cada nova edição, com umaexplosão de qualidade que faz dela símbolode perfeição em meio a esta mídia maquiadacom a qual somos obrigados a nos envolver.

Joseane de PaivaEstudante - 3º ano de Ciências ContábeisSilvianó[email protected]

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A RFS representa atualização, fator primor-dial para o exercício da profissão, seja em quenível for. Agradeço-lhes a gentileza da re-messa, louvo a utilidade e mais que isto pro-clamo a obrigatoriedade cultural de estar lendoo que selecionam com tamanha capacidade.

Prof. Dr. Antônio Lopes de SáPres. Academia Brasileirade Ciências Contá[email protected]

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Esta revista é de suma importância paranós, acadêmicos de Ciências Contábeis.Podemos acompanhar todos os assuntosrelacionados a nossa classe com o maisabsoluto profissionalismo!!!!

Patrick Fontana NandiVice-pres. Centro Acadêmico deCiências Contábeis - Unisul - Tubarã[email protected]

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13 x 10O presidente do CFC, José Martonio,

também ressaltou a contribuição daFenacon em prol dasentidades contábeisdo país apesar de seucurto período deexistência. “A Fe-deração tem con-tribuído de uma for-ma imensurável paraa nossa classe emtodo o Brasil, pelatenacidade da luta defrente que tem en-vidado ao longo des-ses anos na busca deuma sociedade maisjusta, procurandoalertar, abrir os olhosdos nossos dirigen-tes, dos nossos governantes para as atri-bulações de ordem econômica e tributáriaque passa o nosso país e que refletemdiretamente em cada um de nós”.

Martonio acrescentou que o trabalho de-senvolvido pela Fenacon serve de exemplopara todo o segmento contábil do Brasil.

fenacon 13 anos

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Em uma solenidade descontraída, aFenacon comemorou seus 13 anos de fun-dação com a presença de diversas autoridadese representantes da classe política, contábil eempresarial. Realizado no dia 18 de março,no auditório do hotel Kubitscheck Plaza, oevento, prestigiado por cerca de 200 convi-dados, também teve a entrega de certificadosàs melhores gestões sindicais através do‘Programa das Bandeiras Fenacon’.

O presidente da Fenacon, Pedro CoelhoNeto, que presidiu a mesa de solenidade,apresentou um breve histórico da entidade,ressaltando o trabalho do primeiro presi-dente, Annibal de Freitas. “Ele foi quem deucorpo à federação de modo institucional.Logo depois nós tivemos o presidente IrineuThomé que, na sua gestão, já ampliou o nú-mero de sindicatos filiados. Nós começamoscom 10 sindicatos, hoje temos 37 sindicatosespalhados por todo o Brasil.

Coelho Neto destacou também que, nagestão de Thomé, um outro marco foi a

Fenacon comemora 13 anos e entregacertificados às melhores gestões sindicaisEvento realizado em Brasília premiou os sindicatos filiadosque mais se destacaram durante o ano de 2003

criação do Núcleo Parla-mentar de Estudos Contá-beis e Tributários (NPECT).“Posteriormente, tivemos agestão do nosso colega Eliel(Eliel Soares de Paula), queampliou os horizontes edesenvolveu um excelente trabalho à frenteda federação, inclusive comprando a sedeprópria em São Paulo (primeira sede da

Fenacon), onde a Fede-ração passou a ter umespaço seu”, relatou.

O presidente aindadestacou a luta da Fena-con a favor das empre-sas de serviços e dasociedade. “Estamos ba-talhando para que te-nhamos leis mais justas,um sistema tributáriomenos complicado, paradiminuir a burocracia,

para que não estejamos com a espada per-manentemente sobre a cabeça, levandomultas exorbitantes que são exigidas daquelesque cometem erros, às vezes insignificantes”.

“A tudo isto nós estamos atentos, bata-lhando e procurando caminhos, para proble-mas que não são apenas da Fenacon, sãotambém da sociedade. Nós ampliamos umpouco nossa ação, procurando ajudar asociedade como um todo. É por isso que nóstemos aqui colegas de outros segmentos,porque temos a obrigação de estarmos juntospara ajudar o país”, completou Pedro Coelho.

A mesa do evento acompanha a execução do HinoNacional Brasileiro

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Componentes da mesa, no destaque:esq. p/ a dir., Leonardo Prudente,deputado distrital; João CarlosMontenegro, pres. da JuntaComercial do DF; José MartônioAlves Coelho, pres. do CFC e ...

... Lélio Vieira Carneiro,pres. da CCST/CNC;Maria Clara Bugarim,pres. da FBC, e AntonioMarangon, pres. doSescon/SP

Pedro Coelho Neto:“Estamos atentos,batalhando eprocurandocaminhos, paraproblemas que nãosão apenas daFenacon, são tambémda sociedade”

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 27Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 27

Programa dasBandeiras Fenacon

A condução do cerimonial ficou acargo do consultor de Qualidade da Fena-con, Paulo Veras, um dos idealizadores do‘Programa das Bandeiras Fenacon’,criado há três anos com objetivo depremiar os sindicatos que mais sedestacaram no exercício de sua admi-nistração, de forma a incentivar as enti-dades a perseguirem metas de qualidadeem sua gestão. Entre os pontos a seremavaliados e que determinam o número debandeiras conferidas estão: a contribuiçãosindical recolhida, a estabilidadeinstitucional, o crescimento de empresase associados em dia com o sindicato e arealização de trabalhos que demonstremesforço de desenvolvimento sindical.

Dos 34 sindicatos concorrentes, 26 forampremiados (veja quadro). O Sescon/SP é o

único que concorre na série prata (sindicatosque somaram nos dois anos entre 11 e 20pontos). Neste ano, além do certificado emmetal, incrustado em madeira, que deve

ornar as dependências do sindicatoagraciado, os respectivos presidentesreceberam seu certificado em papel,entregue pelo presidente Pedro Coelho. Osvice-presidentes regionais da Fenacon,Nivaldo Cleto (Sudeste), Mário Elmir Berti

Auditório lotado para a solenidade quecomemorou os 13 anos da Fenacon

Antonio Marangon, durante discurso,destaca a importância das empresas deserviços na revitalização do país: “Opaís está doente. Vamos insistir nosnossos propósitos. Temos certeza quepodemos colaborar muito”

Presenças: esq. p/ a dir., o presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, o senadorPaulo Octavio, e o ex-presidente dafederação, Eliel Soares de Paula

1 Bandeira■ Tertulino Ribeiro Passos (Sescon/PI)■ Edson Oliveira da Silva (Sescon/RN)■ Antônio Luiz Amorim Araújo (Sescon/TO)■ Sérgio Castagna (Sescap/AC)■ Carlos Alberto do Rego Correa (Sescon/PA)■ Antonio Timóteo da Silva Neto, diretor,

representando o presidente João dosSantos (Sescon/MT)

■ Antonino Ferreira Neves, vice-presidente,representando o presidente Edson CândidoPinto (Sescon/GO)

2 Bandeiras■ Luiz Fernando Saffraider (Sescon/Ponta

Grossa)■ Wladimir Alves Torres (Sescon/SE)■ Carlos Roberto Victorino (Sescon/

Blumenau)■ Rider Rodrigues Pontes (Sescon/ES)

3 Bandeiras■ Laércio José Jacomélli (Sescon/MS)■ Elizer Soares de Paula (Sescon/DF)■ Fernando César Passos Lopo (Sescap/BA)■ Urubatam Augusto Ribeiro (Sescon/CE)

■ José Augusto de Carvalho (Sescon/RJ)■ João Batista de Almeida (Sescon/MG)

4 Bandeiras■ Moacir Carbonera (Sescon/Caxias do Sul)■ Júlio Roberto Lopes Martins, diretor,

representanto o presidente TadeuSaldanha Steimer (Sescon/RS)

■ Paulo Bento (Sescon/Londrina)■ Luiz Antonio Martello (Sescon/SC)

5 Bandeiras■ Almir Dias de Souza (Sescap/PE)

6 Bandeiras■ Augusto Marquat Neto, diretor,

representando o presidente MaurícioMelo (Sescon/Grande Florianópolis).

8 Bandeiras■ Valdir Pietrobon (Sescap/PR)

4 Bandeiras da Série Prata■ Antonio Marangon (Sescon-SP)

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“Em nome do Conselho Federal, dos 350 milparticipantes do Sistema CFC/CRC que-ríamos nos congratular com todos que fazemparte do Sistema Fenacon pela brilhantecontribuição que os senhores têm dado ànossa classe e à sociedade brasileira. São 13anos que podem ser multiplicados por 10.Oxalá todas as entidades de contabilidade detodo o segmento pudessem levar com tantaseriedade o trabalho e o compromisso com asociedade”, disse Martonio.

A mesa da solenidade foi composta pelospresidentes da Fenacon, Pedro Coelho Neto,do CFC, José Martonio Alves Coelho; daCâmara de Comércio de Serviços Terceiri-záveis da CNC, Lélio Vieira Carneiro; daFundação Brasileira de Contabilidade,Maria Clara Bugarin; do Sescon/SP, AntonioMarangon; da Junta Comercial do DistritoFederal, João Carlos Montenegro; e pelodeputado distrital Leonardo Prudente,representando a Fecomércio-DF.

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28 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 10028 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

(Sul), José Geraldo Lins de Queirós(Nordeste) e Antônio Gutenberg Moraes deAnchieta (Centro-Oeste/Norte) entregaramos certificados em metal aos presidentes dossindicatos de suas respectivas regiões.

O presidente do Sescon/SP, AntonioMarangon, representou os sindicatosfiliados e durante seu discurso home-nageou a diretoria e os colaboradores daFenacon pelo trabalho realizado juntoaos sindicatos. “O importante desteprograma é que, ao recebermos asbandeiras pela nossa ação, é reconhecidoo desempenho que nos estimula a ir maisadiante, que nos desafia e nos encoraja afortalecermos e engrandecermos esseSistema do qual fazemos parte. Confiona determinação e na união de todos paraque, muito em breve, possamos mostraraos governantes deste país, nos trêsníveis de comando, o quanto somosimportantes e imprescindíveis, pois, como nosso desempenho e trabalho, elesalcançam suas metas arrecadatórias quehoje punem a sociedade brasileira,penalizam com obrigações acessórias ecom a burocracia”.

Marangon ainda enfatizou a con-tinuidade da luta da Federação em defesadas empresas nacionais. “O país estádoente. Vamos insistir nos nossospropósitos. Temos certeza que podemoscolaborar muito. Quem sabe teremos,muito em breve, mais empresas orga-nizadas e financeiramente sadias. Esse mo-mento difícil tem que ser estancado, poisnos traz desencantamento, frustra nossasaspirações, nos faz perder a esperança eacaba com os nossos sonhos. Para alcan-çarmos nossos objetivos, é preciso, antesde tudo, acreditar neles. Então, vamos, cadavez mais, lutar e desenvolver nossasentidades e o nosso Sistema Fenacon, quesairá mais fortalecido, pois tem um papelmuito importante na sociedade”.

Evento prestigiadoAlém dos diretores e presidentes dos

sindicatos filiados e toda a diretoria daFenacon, prestigiaram a solenidade osex-presidentes da Fenacon, Annibal deFreitas (gestão 1991/1994) e ElielSoares de Paula (gestão 1998/2000),

fenacon 13 anos

assim como diversas autoridades,incluindo o senador Paulo Octavio(PFL-DF); o representante do deputadoAugusto Nardes (PP-RS), PedroHenrique Geisel; o representante doMinistro do Trabalho e Emprego, Nel-son Santos; o deputado constituinte,José Maria Eymael; o diretor de

Galeria de fotos

Qualidade na gestão sindical premiapresidentes do Sistema Fenacon

Certificados são entregues pelos vice-presidentes aosdirigentes de suas respectivas regiões. Da esq. para a dir., ovice-presidente da Região Sudeste, Nivaldo Cleto, entrega aplaca de reconhecimento aos presidentes dos sindicatos do ES,Rider Rodrigues Pontes; de MG, João Batista de Almeida; de SP,Antônio Marangon (na foto, à dir. e acompanhado do ex-pres.do sindicato, Carlos Castro); e do RJ, José Augusto de Carvalho

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Acima, esq. para dir., os pres.dos sindicatos do CE, UrubatamAugusto Ribeiro; de PE, AlmirDias de Souza; do PI, TertulinoRibeiro Passos; do RN, EdsonOliveira da Silva; e, abaixo, deSE, Wladimir Alvez Torres; e daBA, Fernando César Passos Lopo,acompanhado do diretor de Eventos da Fenacon, José Rosenvaldo Rios (à dir.), recebem oscertificados do vice-pres. da Região Nordeste, José Geraldo Lins de Queirós

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 29Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 29

Atendimento ao Contribuinte daSecretaria da Receita Federal do DF,Eduardo Fernandes; o representante dopresidente da Confederação Nacional deSaúde, Olympio Távora Derze Correa;e os representantes do Ibracon, JoséAntonio de Godoy e da Apejesp,Antonio Carlos Bordin.

Também estiveram presentes, ospresidentes da Fecontesp, João Bacci; daFecopar, Antonio Carlos Dóro; do CRC/DF, João Carlos Coelho de Medeiros; doCRC/PR, Maurício Fernando CunhaSmijtink; do CRC/SC, Nilson JoséGoedert; do CRC/MG, Nourival de SouzaResende Filho; do CRC/RS, Enory Luiz

Acima, pela Região Sul, o vice-presidente, MárioBerti, com os pres. dos sindicatos de Blumenau-SC,Carlos Victorino; de Caxias do Sul-RS, MoacirCarbonera; de Londrina-PR, Paulo Bento; de PontaGrossa-PR, Luiz Fernando Saffraider; do PR, ValdirPietrobon; e, abaixo, com o pres. do Sescon/SC,Luiz Antonio Martello; e com os diretores doSescon/Grande Florinópolis, Augusto Marquat Neto;e do Sescon/RS, Júlio Lopes Martins

Presidentes dos sindicatos agraciados posam com asrespectivas placas de reconhecimento. Ao centro, opres. da Fenacon, Pedro Coelho Neto

As regiões Centro-Oeste e Norteforamrepresentadaspelo vice-presidente,Antônio GutenbergMoraes Anchieta,que entregou as

placas aos presidentes do AC, Sérgio Castagna; de TO, Antônio LuizAmorim Araújo; do DF, Elizer Soares de Paula; do MS, Laércio JoséJacomélli; do PA, Carlos Alberto do Rego Correa; e ao diretor doSescon/MT, Antonio Tomóteo da Silva Neto; e ao vice-presidente doSescon/GO, Antonino Ferreira Neves

Spinelli; da Febrac, Adonai Aires deArruda; da Fenavist, Jefferson Simões, eda Federação Nacional dos Hotéis,Restaurantes, Bares e Similares, NortonLuiz Lenhart, além do vice-presidente Ad-ministrativo e Financeiro do CRC/PE,Harry Ancre Barbosa; e do vice-presidentedo CRC/SP, Sérgio Prado de Mello.

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30 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 10030 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

assembléia

Em conjunto com as comemoraçõesdos 13 anos da Fenacon, foi realizada,no dia 18 de março, na capital federal,a Assembléia Ordinária do Conselho de

Representantes da Fenacon - ACR. Areunião foi conduzida pelo presidente daentidade, Pedro Coelho Neto, e pelodiretor Administrativo, RobertoWuthstrack. Estiveram presentes, ospresidentes e representantes dos sin-dicatos filiados, diretores e convidados.

Durante a reunião, foram apreciadoso Balanço Patrimonial e a Demons-tração de Resultados e aprovadas ascontas do exercício de 2003. Emseguida, a assembléia elegeu o re-presentante da Fenacon no Conselho doSesc Nacional. O diretor de Eventos dafederação, José Rosenvaldo EvangelistaRios, foi eleito titular e o presidente do

Balanço geralConselho de Representantes realiza última assembléia antes das eleiçõespara a nova diretoria da Fenacon e avalia os feitos da atual gestão

Sescon/MG, João Batista de Almeida,suplente. Rios, ao agradecer a escolha,aproveitou para fazer um balanço dospreparativos da 11º Conescap e

convidou a todospara o evento, a serrealizado em 2005,em Natal/RN.

O diretor Insti-tucional da Fena-con, Haroldo SantosFilho, e o colabo-rador Carlos Sil-veira, do Sescap/BA, entregaram oscertificados sim-bólicos aos presi-dentes João Ara-mayo da Silva(Sescon/RO) eEdson Oliveira da

Silva (Sescon/RN), que obtiveramregistro sindical recentemente noMinistério do Trabalho e Emprego.

O diretor Administrativo RobertoWuthstrack relatou aos presentes osucesso da implantação do sistema degestão sindical TCS. Foram emitidas,aproximadamente, 4 mil guiassindicais pelo Portal da Fenacon.Segundo ele, já no mês de abril osistema começa a ser implantado naRegião Sul, nos sindicatos de PontaGrossa, Londrina, Curitiba e pos-teriormente Blumenau e Santa Catarina.Atualmente, 24 sindicatos são be-neficiados pelo Sistema.

Mudanças regionaisPara os presidentes dos Sescons do RJ,

José Augusto de Carvalho; de MS,Laércio José Jacomélli; de Blumenau,Carlos Roberto Victorino e dos Sescapsde PE, Almir Dias de Souza; e do PR,Valdir Pietrobon, a ACR foi um momentode despedida, em virtude do final de seusmandatos. Todos agradeceram os feitos daFenacon em prol dos sindicatos.

“Gostaria de agradecer a toda diretoriada Fenacon e ao presidente Pedro Coelhopor todo o saber que nos foi transmitidodurante estes dois anos em que estive àfrente do Sescap/PE. O que nós obtivemosatravés de encontros, seminários, enfim,toda essas informações recebidas, valeua pena e o Sescap/PE reconhece estetrabalho”, disse Almir Dias.

Pedro Coelho Neto agradeceu as ma-nifestações e também destacou o trabalhodo vice-presidente da Região Sul, MárioElmir Berti, eleito, recentemente, presidentedo Sescap/PR. “A Fenacon está exportandotalentos, como já exportou também o nosso

amigo Antônio Marangon (ex vice-pre-sidente da Região Sudeste e atual presidentedo Sescon/SP)”, brincou Coelho Neto.

Presidentes dos sindicatos filiados e diretores da Fenaconpresentes à Assembléia do Conselho de Representantes

Pedro Coelho Neto apresenta aosparticipantes da ACR a nova presidente doSescon/Roraima, Auxiliadora Oliveira Araújo

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 31Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 31

O presidente também falou sobre outrasações, a serem concretizadas até o final doseu mandato, como a sede definitiva daFenacon em Brasília, que está em fase finalde reforma e vai ser inaugurada em meadosde maio, em totais condições de funcio-namento, e a edição do livro sobre o Sim-ples, com toda a legislação que rege o sis-tema simplificado de tributos. A publicaçãoserá distribuída a todos os associados dossindicatos filiados ao Sistema.

Balanço da atual gestãoNo dia 19 de março, na parte da manhã,

os presidentes dos sindicatos formaram umgrupo de trabalho para avaliar as realizaçõesda atual diretoria e apresentar sugestões paraa futura gestão da Fenacon, cuja eleiçãoocorrerá em assembléia, no dia 21 de maio.

À tarde, foram expostos os principaisfeitos da federação, entre eles, a implan-tação do Sistema TCS, padronização doestatuto da entidade, transferência dasede para Brasília, financiamento deequipamentos para os sindicatos filiados,

aumento do aporte financeiro para arealização dos eventos regionais,melhoria da comunicação viaInternet entre os integrantes doSistema Fenacon e a regularizaçãodos sindicatos junto ao CadastroNacional de Entidades Sindicais doMinistério do Trabalho.

Também tiveram destaque, amanutenção e ampliação do NúcleoParlamentar de Estudos Contábeis eTributários (NPECT), o aprimo-ramento da Revista Fenacon emServiços, do Press Clipping e do Por-tal da Fenacon, o Programa Bandeiras,movimentos em prol do Simples e contrao aumento de impostos, convênios comas empresas de informações fiscais etributárias IOB Thomson e de tecnologiaProsoft, realização de teleconferências e

a edição da apostila sobre o NovoCódigo Civil e o Simples.

Foram sugeridas para apróxima gestão, a contratação deassessorias jurídicas nas áreastributária, sindical e trabalhista,investimentos nos sindicatos demenor porte e em propagandasinstitucionais sobre fatos degrande interesse dos segmentosrepresentados, manutenção dasteleconferências, do Press Clip-ping, Revista Fenacon emServiços, Portal da Fenacon e dasparcerias já firmadas.

Outros pontos sugeridos,foram: o treinamento contínuo ereciclagem periódica dosfuncionários dos sindicatos,reuniões bimestrais dos vice-

presidentes regionais, conclusão daimplantação do Sistema TCS, es-treitamento do relacionamento com osconselhos de profissões de empresasrepresentadas, atuação e acompa-nhamento da Reforma Sindical e o

aprimoramento e extensão do NPECTpara cada estado.

RealizaçõesO diretor de Eventos, José Rosenvaldo

Rios, falou em nome da diretoria etambém destacou as principais realizaçõesda atual gestão nas áreas institucional eadministrativa. “A implantação do TCSfoi um grande marco da nossa diretoria.Nós buscamos adequar os sindicatosfiliados ao sistema para que eles sedesenvolvam, e nós, futuramente, com aimplantação em todos os sindicatos,possamos manter um cadastro geral queservirá de base para toda e qualquer açãoda Fenacon e de seus sindicatos filiados”.

A mudança da sede da Fenacon de SãoPaulo para Brasília também mereceudestaque do diretor da Fenacon. “Erareivindicação de muito tempo. Hoje nóstemos mais acesso aos órgãos públicos,aos focos de decisão, pois estão todoscentrados aqui na capital federal”, disse.Rosenvaldo destacou ainda o ProgramaBandeiras, como principal fator mo-tivador de desenvolvimento dos sin-dicatos, e também as informações dis-ponibilizadas através do Portal. “Hoje éum dos portais mais acessados da Internetno nosso segmento”, salientou.

O pres. do Sescon/RO, João Aramayo, exibecertificado de registro sindical concedido peloMinistério do Trabalho e Emprego, entre o diretorInstitucional da Fenacon, Haroldo Santos Filho, àesq., e o colaborador na obtenção da carta, odiretor do Sescap/BA, Carlos Silveira

Apuração da eleição para o representante daFenacon no Conselho do Sesc Nacional. Àdir., o diretor Administrativo, RobertoWuthstrack, contabiliza os votos

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32 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 10032 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

depoimentos

“Acredito que, além da revista prestar umserviço de informação e levar conhecimento,ela também está unindo todo o sistema, poissão 37 sindicatos, cada um distante do outro,

distribuídos no paísinteiro. A RFS é umaligação entre nós, tra-zendo informações decada sindicato. Isso éum grande papel. Elanos une e integra oSistema Fenacon.Além disso, a revista

desenvolveu uma tal performance que hojeé elogiada por inúmeros leitores. Nóssabemos se esse parâmetro é verdadeiro ounão porque recebemos muitas cor-respondências dando esse aval pela im-portância, pelo seu conteúdo”.

Antônio Marangonpresidente do Sescon/SP

“A revista tem uma importância muitogrande porque di-namiza todo o tra-balho que o Sis-tema Fenacon de-senvolve. É umaforma de aproxi-mar mais o filiadode todo o Sistema,mostrando que nóstemos condiçõesde fazer muita coisa e estamos fazendo.”

João Aramayo da Silvapresidente do Sescap/RO

Em cada canto do BrasilDirigentes e ex-dirigentes dos sindicatos filiados ao SistemaFenacon falam sobre a importância da RFS para o fortalecimento darepresentação sindical em todo o Brasil

“Eu reputo que a revista é o melhor edeve ser o mais eficaz meio de comu-nicação entre a Fenacon, os sindicatos,o Sistema e os filiados e associados. Apublicação bemutilizada leva, alémde informação,mensagem. Outroaspecto que a revistaprecisa ser muitobem explorada e é:a divulgação de todoo nosso Sistemapara o público que não faz parte dele. ARFS está indo para o CongressoNacional, para algumas autoridades deoutros segmentos e isso é importante. Éa ‘cara’ da Fenacon, mostrando o queestamos fazendo para a sociedade”.

Carlos José de Lima Castroex-presidente do Sescon/SP

“A RFS é um eloimportantíssimo, nãosó para os sindicatoscomo para os repre-sentados e associados.Ela traz assuntos tri-butários, administra-tivos, uma série deinformações. Acre-dito, inclusive, que a tiragem deve seraumentada, até porque estamos en-caminhando as revistas para os órgãospúblicos, para a secretaria de Fazenda,Receita Federal, Previdência Social.

Estamos fazendo isso no nossoEstado. Com certeza, o retorno é demédio e longo prazo, mas vai acon-tecer. Essa, entendo eu, é a grandeimportância da revista”.

Laércio José Jacoméllipresidente do Sescon/MS

“A revista, além de ser importantepela questão política, é também pelaquestão técnica, principalmente para ossindicatos de menor porte que ainda nãotêm um veículo próprio de divulgação.E, mesmo quando o tem, a Fenaconabraça matérias de ordem nacional e deinteresse geral, que não são regio-nalizadas, além de ser uma revista comuma qualidade de edição muito grandee pertinência dos assuntos.

A influência da Fenacon, como en-tidade formadora de opinião, é de gran-de importância. Nós já revertemos ummonte de situações,não apenas pelas pá-ginas da revista, masatravés da própriaFenacon. Nós, porexemplo, já conse-guimos, em Vitória-ES, que as pessoas semobilizassem e uti-lizassem a Fenaconpara socorro de determinados assuntosde cunho nacional, como tributos e si-tuações como a do Simples”.

Rider Rodrigues Pontespresidente do Sescon/ES

“A importância da RFS é a prestaçãode serviço, com informação qualificadaque a gente passa para os atuais e futurosassociados. Nós trabalhamos com arevista distribuindo mensalmente e temosuma boa resposta do trabalho e da

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 33Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 33

qualidade da revistaem termos de in-formação e cres-cimento empresarial.Nós exploramos aqualidade das ma-térias, solicitando atodos que leiam, poisé um produto dequalidade, um ser-

viço excelente que a gente presta por umcusto zero para os associados”.

Wladimir Alves Torrespresidente do Sescon/SE

“O volume de informações e dadostécnicos que ela traz, principalmente naparte de reportagens, vem mostrando acapacidade que aprópria revista ge-rou, nesse tempo,de levar essas infor-mações ao públicoalvo. Até então, elaera uma revistaespecialmente vol-tada para o setorcontábil. Hoje, estádirigida a todos os segmentos que aFenacon representa, principalmente o deassessoramento, que é um segmentoforte e que vem crescendo a cada dia. Arevista está ótima e a gente percebe queas pessoas têm esperado com bastanteansiedade cada publicação, pois ostemas tratados são realmente de alto nívele é isso que faz com que ela cresça.”

Carlos Roberto Victorinopresidente do Sescon/Blumenau

“É uma ferramenta muito importantena gestão das nossas entidades, porque éuma revista que concentra matériasnacionais e de lugares onde são tomadasas decisões, como Brasília e São Paulo.

Ela congrega asinformações, tantofiscais como degestão das nossasempresas contábeis,baseada em depoi-mentos de autori-dades de cada setor,fiscais, tributaristas,proprietários de grandes empresas decontabilidade. Eu acho que a revistadeveria conceder até um espaço maiorpara os sindicatos, obviamente aquelesque tiverem interesse, porque a Fenacontem uma visão geral da situação,enquanto que o sindicato vive a situaçãodo dia-a-dia. É importante que ele tragapara dentro da revista as experiências queforam obtidas em sua base, os projetos,entre outros assuntos”.

Luiz Antonio Martellopresidente do Sescon/SC

“A RFS representaum marco muitoimportante no nossoSistema, porque levarealmente, à todo ossegmentos repre-sentados, principal-mente aos associadosdos sindicatos, uminforme bastante atua-lizado, numa ve-locidade muito boa. Eu acho que o Sistemaestá de parabéns porque essa revista temuma circulação entre todos os associadosde todos os sindicatos filiados. O conteúdoé bom, porque não aborda legislação, o queseria desnecessário, pois, legislação, cadaum tem a da sua cidade, existem osinformes especializados, então não háporque publicar.”

José Augusto de Carvalhopresidente do Sescon/RJ

“Os nossos associados recebem commuita satisfação essas informações impor-tantes que têm elevado o nosso sindicatoe o trabalho que nós fazemos. Ela tem sidomuito importante e muito bem aceita en-tre os nossos associados. O conteúdo darevista é muito bom”.

Paulo Bentopresidente do Sescon/Londrina

“A RFS tem contribuído positi-vamente na gestão empresarial edesenvolvimento pessoal e profis-sional, como ferramenta de uso diário.Nossa carência ainda é visível e é aíque entra a RFS, preenchendo estevazio l i terário técnico-cultural .Compartilhamos desta alegria.”

José Luiz Silvavice-presidente do Sescon/AM

“Da forma como ela é editada nãofica nada a dever a outras revistas insti-tucionais que existem no país. É umarevista que traz asentrevistas, traz aspáginas dos leitores,críticas, comentá-rios, de uma formaque para alguns em-presários que nãotenham condiçõesde assinar umarevista informativa,ela até substitui. O conteúdo é didático,de fácil absorção”.

Valdir Pietrobonex-presidente do Sescap/PR

“Primeiramente parabenizamos pelocentésima edição da Revista. Podemosafirmar que trata-se de ótimo veículo decomunicação pela qualidade do conteúdo,bem como pela alta qualidade do mate-rial empregado na produção da revista.”

João Batista de Almeidapresidente do Sescon/MG

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depoimentos

34 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

A Copan Informática congratula-se coma ‘Fenacon em Serviços’ ao ensejo desta

100ª edição. Caminhandojuntas, de forma ininter-rupta, desde o segundonúmero, em fevereiro de1996, a Copan Infor-mática estabeleceu sólidaparceria com esta im-portante revista do Sis-tema Fenacon. Nestes oito

anos e quatro meses em que caminhamoslado a lado, os produtos da Copanconquistaram relevância e credibilidade emescala nacional, na esteira da abrangênciada ‘Fenacon em Serviços’.

Cloriovaldo Garcia BaptistaEmpresário contábil, sócio-fundador daCopan Informática e conselheiro do CRC-SP

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Olhando as 100 edições da RevistaFenacon em Serviços encadernadas, tivemosa oportunidade de rever toda a história dacontabilidade neste período. Foram 100

edições demuito tra-balho daFenacon ede todas assuas enti-dades fi-liadas. Fo-lheando-asp o d e m o sver sua e-

volução tanto na qualidade do materialempregado na confecção quanto no seu altograu de profissionalização e hoje já não nos

Crescendo juntasA seriedade e amplitude de leitores conquistados pela RFS fezcom que a publicação tivesse, ao longo de sua história, mais queempresas anunciantes, velhos parceiros

imaginamos sem a revista.A Prosoft se orgulha de fazer parte deste

importante meio de comunicação, na qualinveste desde a primeira edição, quando foiaberta para anunciantes. Formar jornalistaspara um segmento específico de mercado,principalmente o mercado contábil, comtodas as suas complicações, não é fácil e aFenacon está de parabéns por ter conseguidoformar estes excelentes profissionais.

José Garcia Mompean e Carlos MeniPresidente e vice-presidente daProsoft Tecnologia

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A DP-COMP Siste-mas Inteligentes estásatisfeita com a divul-gação de seus sistemasvoltados aos contabi-listas e leitores desde aedição de n.º 29. Re-conhecemos que partedo nosso crescimento sedeve ao fato das publicações nestaconceituada revista. Agradecemos a equipeFenacon pela confiabilidade em nossaempresa durante esses 5 anos de parceria.

Sandro B. PereiraAtendimento à Clientes da DP-Comp

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A Mastermaq é um dos mais antigosanunciantes e durante todos esses anossempre considerou o veículo como um dosmais importantes canais de comunicaçãoentre a empresa e os diversos segmentosempresariais por ela representados. AMastermaq só tem a agradecer à Revista

Fenacon em Serviços pela cumplicidade,comprometimento e eficácia ao longo dessatrajetória de sucesso.

Alexandre LitwinskiPresidente Executivo Mastermarq

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Toda empresa buscaestar ao lado de umaFederação que persiganovidades e melhoresinstrumentos de trabalhopara sua categoria, e quetome a iniciativa decampanhas sensibili-zando o governo da necessidade dealterações na legislação. Esta é a Fenacon.Quanto à Revista, é um orgulho podercolaborar com um veículo de qualidade tãoacentuada - resultado de sua equipe. E nãosão poucos os resultados alcançados pelosbatalhadores incansáveis da Fenacon, o quenos deixa felizes em poder afirmar quesomos Parceiros! Parabéns e contemconosco para as próximas 100 edições!

Paschoal Naddeo de Souza FilhoDiretor da FISCOSoft Editora Ltda.

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A Exactus Software,presente com Centrais deAtendimento, em mais de150 cidades do Brasil, tiraum tempo e manda umabraço para o pessoal da‘Revista Fenacon’. Parabénspela 100ª publicação. ARevista Fenacon é canal dedivulgação da Exactus há 7 anos e nelapudemos veicular vários lançamentos a maisde 150.000 leitores do país. Pedimos queDeus continue abençoando os trabalhos dasfamílias das empresas de contabilidade.

Romeu Demattè Jr.Diretor ComercialExactus Software

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publicado & registrado

A Rádio Jovem Pan AM veiculou, du-rante o mês de março, em sua programação,uma série de reportagens que fizeram parteda campanha ‘Brasil, o País dos Impostos’.O objetivo foi alertar a opinião públicacontra o terrorismo tributário e o excessode burocracia, cujas conseqüências afetamtanto as empresas e seus clientes quanto asociedade brasileira em geral, com oaumento do custo dos produtos e serviços.Para isso, foram entrevistados diversosespecialistas em tributação.

No dia 5 de março, foi transmitido umdos programas, durante o ‘Jornal daManhã’, que vai ao ar a partir das 6hs.Nele, o consultor da IOB Thomson,Lázaro Rosa da Silva, criticou a complexalegislação tributária, principalmente coma entrada em vigor da Lei 10.833, que tratada não cumulatividade da Cofins, suaelevação de 3% para 7,6% e retenções doPIS/Pasep, CSLL e também da Cofins.

“Essa é uma das maiores confusões jácriadas. As divergências de interpretaçõese opiniões que existem nesta normarealmente comporta uma pesquisa muitogrande”, disse Lázaro, chamando a atençãopara que o profissional contábil consulteseus colegas e assessorias especializadas,devido ao risco do contabilista respondercom seu patrimônio pessoal por algum tipode erro ou irregularidade na contabilidade,

Brasil, o País dos ImpostosFenacon participa de campanha com a Rádio JovemPan AM contra a burocracia e o aumento de impostos

conforme dispõe o NovoCódigo Civil.

No dia 8 de março, foia vez do diretor de As-suntos Legislativos e doTrabalho da Fenacon,Sauro Henrique de Al-meida, ser entrevistado noprograma ‘Jornal da Ma-nhã’, onde não poupoucríticas à nova norma. Elesalientou que os profis-sionais estão sendo obri-gados a trabalhar de graçapara a Receita Federal.

“O contabilista, hoje, faz o trabalhode controle, de levantamento e deapuração para poder passar para oGoverno”. Sauro disse ainda que ogoverno está apurando o tributo no re-gime de competência e recolhendo no re-gime de caixa. “Estamos fazendo um

estudo para a discussão jurídica dessaforma de recolhimento”.

Defesa do SimplesCerca de 1 milhão e 600 mil empresas

prestadoras de serviços estão fora doSistema Simplificado de Tributos.Segundo estudo da Fenacon, a inclusãodas empresas excluídas, no Simples,

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elevaria a arrecadação, pois diminuiria ainformalidade. O presidente da Fenacon,Pedro Coelho Neto, explicou, duranteentrevista para a Rádio Jovem Pan, dia 9de março, porque a adesão ao Simplesseria favorável às empresas.

“O simples seria interessantíssimo paraas empresas, mesmo porque essa tal de‘não-cumulatividade’, isso é uma farsa.Nós precisamos entender que a nãocumulatividade foi criada para asempresas que são optantes pelo lucro reale elas são apenas 200 mil no país,enquanto que nós temos mais de 2 milhõesno Simples e mais de 800 mil optantespelo lucro presumido. A empresa no lucropresumido continua pagando Cofins nabase de 3%, quer dizer, a cumulatividadecontinua existindo para ela”, disse.

O programa Jornal da Manhã étransmitido em rede nacional para umamédia de 20 milhões de ouvintes e ostrabalhos foram dirigidos pelos jornalistasAnchieta Filho e Joseval Peixoto, âncorasdo Jornalismo da Rádio Jovem Pan AM.Para ouvir a rádio ao vivo através daInternet é só acessar http://jovempan.uol.com.br/jpamnew/aovivo/. As entre-vistas com as autoridades da área tributáriae da diretoria da Fenacon foram gravadase estão disponíveis no Portal da Fenacon(www.fenacon.org.br) no banner com otítulo ‘Brasil, o País dos Impostos’.

Esq. p/ a dir., o vice-presidente da Fenacon para aRegião Sudeste, Nivaldo Cleto, o presidente PedroCoelho Neto, e o radialista Anchieta Filho, gravamentrevista para a Rádio Jovem Pan, em São Paulo

Bastidores do estúdio de gravação: programas da Jovem Pan sobre terrorismo tributárioe excesso de burocracia atingem a um público médio de 20 milhões de pessoas

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eventos

Porto Alegre debate estratégias paraempresas de serviços3º Enescap/Sul mostra como é possível alcançarmetas de qualidade no mercado competitivo atual

Consolidando a importância das em-presas prestadoras de serviços no atual mer-cado brasileiro, a terceira edição do En-contro das Empresas de Serviços Con-tábeis, Assessoramento, Perícia, Infor-mações e Pesquisas do Sul do Brasil, ocor-rido de 24 a 26 de março, no Centro deEventos do Hotel Plaza São Rafael, emPorto Alegre-RS, apresentou, para cerca de200 pessoas, perspectivas e estratégias paraas empresas de serviços se destacarem nocompetitivo cenário globalizado.

“Tivemos uma grande colaboração detodos os sindicatos da Região Sul e daFederação. Acreditamos que criamosexcelentes painéis e palestras pela pro-gramação que nós conseguimos montarpara trazer qualificação aos empresáriose também aos estudantes”, disse, em seudiscurso de abertura, o presidente doSescon/RS e da comissão organizadora doevento, Tadeu Saldanha Steimer.

O presidente da Fenacon, Pedro CoelhoNeto, fez um breve histórico da entidadepara o público presente e chamou aatenção sobre o momento oportuno pelaescolha do tema central do evento:

‘Atualização, Pers-pectivas e Estratégiasrumo aos DesafiosAtuais das Empresasde Serviços’. “Osempresários da áreade serviços estão ne-cessitando mais doque nunca de expe-riência para supe-rarem as dificulda-des internas e exter-nas. As empresas deserviços há muitovêm sendo vítimas de um tratamentodesigual da parte dos governos, apesarde ser este o setor que mais tem geradoemprego na atualidade”.

Pedro Coelho destacou a necessidadede união dos profissionais contábeis paraa busca de soluções simples para osgrandes problemas que assolam o país.

“Vivemos um momento deeconomia estagnada eexcessiva carga tributáriae escassez de recursos fi-nanceiros e de índice deinadimplência. Temosconvicção da nossa capa-cidade em contribuir comidéias e com trabalho paraque o Brasil encontre osmeios necessários pararetomar o crescimento”.

O presidente da Fena-con também criticou apostura do atual governoem relação às políticasfiscais e tr ibutárias.“Não se pode entender

um governo que, com esses atos,estimula essa evasão de tributos, fo-menta a economia informal, que causaa insolvência de empresas com con-seqüente aumento de desemprego”.

Gestão públicaO governador do Rio Grande do Sul,

Germano Rigotto, que também compôs amesa de abertura, ressaltou a importânciada profissão contábil na condução dasempresas e no aprimoramento da esfera pú-blica. “A atividade a que se dedicam tem acaracterística de lidar com dados que ex-pressam realidades. São os dados contábeisdas organizações. O contexto do governocertamente é mais extenso e complexo doque o empresarial, mas lidamos com osmesmos instrumentos e temos a mesmanecessidade. Nisso, o ente público não sedistingue do ente privado”, disse Rigotto.

“Estou convicto de que o governo e aadministração pública não têm o direitode ser menos produtivos, eficientes,competentes, organizados ou menosatualizados do que a sociedade e suasempresas. Também o Estado presta ser-viços e cobra pelos serviços que presta,mediante os tributos que arrecada. Creioque, infelizmente, essa percepção tardoua ser incorporada à gestão pública”.

Sem reformaO governador lembrou da época em

que esteve à frente da presidência doNúcleo Parlamentar de Estudos Con-

Mesa do 3º Enescap/Sul: esq. p/ a dir., o chefe da Casa Civildo Estado, Alberto Oliveira; o presidente do Sescon/RS,Tadeu Saldanha Steimer, o governador do RS, GermanoRigotto, o pres. da Fenacon, Pedro Coelho Neto; e o pres. doCRC/RS, Enory Luiz Spinelli

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Público acompanha solenidade de abertura do evento

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Paulo Nogueira Batista Jr.

‘Presente e perspectivas daeconomia brasileira’

O economista, professor e pesquisadorda FGV/SP, Paulo Nogueira Batista Jr.,abriu o ciclo de palestras analisando oatual cenário político e econômico dopaís. Segundo ele, os rumos tomadospelo Governo estão equivocados. “Semcrescimento significativo do PIB,digamos, na faixa de 5 ou 6% ao longodo próximo ano, o mercado detrabalho não vai mudar”.

Para Nogueira, todas asquestões de decepção política das‘bases’ e, principalmente, dasociedade, se dissipariam se apolítica econômica estivessedemonstrando com convicção eclareza a capacidade de gerarcrescimento e emprego. “Para amaioria dos brasileiros nãoimporta se o presidente Lulaapresenta coerência com odiscurso econômico tradicional daesquerda. Eles querem sobreviver,melhorar de vida, sair dodesemprego”, enfatizou.

tábeis e Tribu-tários, NPECT,no período de1999 à 2002, e daluta, em conjuntocom a Federação,na aprovação deuma ReformaTributária justapara o país.

“Infelizmente,a Reforma pelaqual tanto nosempenhamos ,mais uma vez foiadiada, em favorda urgência daUnião no sentido do aumento das própriasreceitas”. Segundo Rigotto, todo otrabalho realizado pelo NPECT dentro doCongresso Nacional na discussão dosprojetos não sensibilizou o Governo Fe-deral. “Ele, mais uma vez, fez o que osgovernos anteriores fizeram; todos sepreocuparam com o seu caixa e não como aperfeiçoamento do sistema”.

“O atual governo acabou com acumulatividade da Cofins, turbinando aalíquota e aumentando a carga tri-butária, jogando sobre o setor de ser-viços uma carga tributária absurdamentealta. Nesse quadro que é caótico, asentidades vão ter que continuar semobilizando, trabalhando dentro doCongresso Nacional para tentarsensibilizar - e tem sensibilizado - sobreessa situação”, sugeriu Rigotto.

HomenagemAo final da solenidade, Pedro Coelho

entregou uma placa de agradecimentoao governador pelos serviços prestadosao Sistema Fenacon e à sociedade napresidência do NPECT. “Essa placa euvou guardar com carinho, poisrepresenta muito, com certeza, a ligaçãohistórica que nós temos com aFederação e com todas as entidades dacontabilidade do nosso Estado e donosso país”, agradeceu GermanoRigotto. Participaram ainda da mesa, opresidente do CRC/RS, Enory LuizSpinelli, e o chefe da Casa Civil doEstado, Alberto Oliveira.

Além das palestras apresentadas noauditório principal, outros temas fizeram

“Nós estamos a quase 25 anos semcrescer de forma sustentável. Desde1980, nós temos surtos de crescimentoque não se sustentam”. O palestrantetambém criticou a obsessão pelosuperávit primário, que obriga o Governoa conter as despesas, adiar investimentose a aumentar a carga tributária. “OPalocci (ministro da Fazenda AntonioPalocci), cercado de uma equipe quasehomogeneamente conservadora, poderiaperfeitamente ter servido aos governosCollor ou Fernando Henrique”. Na

parte da pro-gramação pa-ralela, como‘Perícias Ju-rídicas: Tra-balhista, Cívele Federal, Tri-butação nasSociedades deAdvogados’,‘Recursos Hu-manos -Gestão dePessoas’ e osw o r k s h o p ssimultâneos:‘Liderança’,

‘Trabalho em Equipe’, ‘Comunicação Efi-caz’, e ‘Criatividade e Inovação’.

O evento teve o apoio do CRC/RS,Fenacon e dos sindicatos e entidades daregião Sul. Estiveram presentes, os vice-presidentes da Fenacon para a regiãoSul, Mário Elmir Berti; regiões Centro-Oeste e Norte, Antônio GutenbergMoraes de Anchieta; diretores deEventos, José Rosenvaldo EvangelistaRios, e de Assuntos Legislativos e doTrabalho, Sauro Henrique de Almeida,e os presidentes do Sescap/PR, ValdirPietrobon e dos Sescon’s de Blumenau,Carlos Roberto Victorino; Caxias doSul, Celestino Oscar Loro; SantaCatarina, Luiz Antonio Martello;Londrina, Paulo Bento; GrandeFlorianópolis, Maurício Melo e diversasautoridades oficiais e entidadescongraçadas da região.

Palestras analisam atual conjunturapolítico-econômica do país

O palestrante Paulo Nogueira Batista Jr.

Pedro Coelho Neto entrega placa deagradecimento ao governador Germano Rigottopelos serviços prestados ao Sistema Fenacon eà sociedade na presidência do NPECT

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eventos

opinião dele, as perspectivas para oBrasil não são boas. “Toda virtude levadaao extremo se transforma no seucontrário. Todas aquelas virtudes da

política do Palocci foram transformadasem vício pela sua aplicação excessiva epela falta de sensatez”.

“Todo governo e organização privadaprecisa de pessoas como nós, contadorese economistas preocupados com as ordensdas contas. Está faltando no Brasil umimpulso inovador. O país ficou meioabalado com certas crises, perdeu umpouco a auto confiança, não querexperimentar, inovar, não quer correrriscos, mas sem correr riscos não se faznada, sem um pouco de espírito deaventura o Brasil nem existiria”, finalizou.

Pedro Mandelli

‘Construindo empresas dealta performance’

Em uma palestra descontraída, o pro-fessor e consultor na área de mudançaorganizacional, Pedro Mandelli, de-

monstrou ao público o que as empresasestão fazendo para transformarem-se emorganizações de alta performance noatual cenário econômico. Foram abor-dados diversos aspectos que facilitam abusca de uma gestão eficaz, comoemprego da tecnologia, flexibilidade,atualização, confiança, relacionamento,liderança e disposição.

“É preciso de gente com duas carac-terísticas: preparada e disposta. Gente pre-parada e não disposta, rua! Gente que nãomarca gol é custo. Quando há na sua em-presa gente não preparada e com uma baitavontade, é horroroso. Isso eu chamo deidiota veloz. Não há gestão de pessoas quesobreviva à ‘ignorância veloz’. Você precisafazer esse balanceamento entre pessoaspreparadas e dispostas, selecionando otempo todo”, disse Mandelli. Segundo ele,com a competitividade no mercado, épreciso ter empresas flexíveis e perder umpouco a limitação de pensamento e os víciosadquiridos dentro de uma organização.

O palestrante chamou a atenção,também, para as novas formas de se lidarcom a concorrência, agregando valor aoproduto ou serviços fornecidos. “Todas asorganizações estão abandonando oraciocínio de preço, porque competiratravés do preço anula todos os negócios.É preciso competir de forma inteligente”.

Agregar valor às pessoastambém é um aspecto indis-pensável em empresas de alta per-formance. “As empresas aindanão aprenderam que gente faz adiferença e trabalhar com pessoassignifica respeitar as indivi-dualidades; não ‘transformá-las’para que fiquem todas iguais. Étrazer todo mundo para o de-safio”. O humor é outro di-ferencial nas organizações. “Épreciso sumir com esses rituais demau humor dentro da empresa.Crie celebrações, seja o volun-tário do humor, mesmo nassituações adversas, porque o mauhumor em situação adversa criabaixa performance”.

Marcos Souza Aranha

‘A valorização do serhumano que está por trás de

cada profissional’Confiança, segurança, simpatia,

relacionamento, atendimento e ambientede trabalho influem na impressão de seucliente. Esse foi um dos quadros apre-sentados pelo economista, publicitário,consultor e fundador presidente do por-

tal ‘O Site’, Marcos Souza Aranha. Paraele, o bom relacionamento pessoal e aapresentação são imprescindíveis notrato com os clientes e mantê-los naempresa é menos oneroso. “A boa venda

é aquela em que o cliente leva hoje evolta amanhã. O cliente que fica é omelhor cliente que tem. Há umaestatística que diz o seguinte: custa setevezes mais caro para uma empresaganhar um cliente novo do que continuarcom o mesmo cliente, então vale a penatrabalhar os clientes que temos e, alémdisso, ele vende a gente”.

Em uma reunião de negócios, Souzaalertou para os objetivos a seremdefinidos, como estabelecer empatia e

confiança, conhecendo o seu estilo e o dequem vai negociar e a necessidade dequestionar. “Fazer perguntas é um hábitonovo na vida de muita gente, agora, comose deve fazer perguntas? Abertas, nãofechadas. Pense e planeje muito bem asperguntas que você vai fazer. É muitocomum as pessoas irem para uma reuniãode negócios e não planejarem perguntas”.

O palestrante ainda defendeu asparcerias como importantes para semanter no mercado. “Vários estudosmostraram quantas empresas abrem e

“É preciso sumir comesses rituais de mau humor

dentro da empresa”

“Fazer perguntas é um hábitonovo na vida de muita gente”

Marcos Souza Aranha fala sobre ‘A valorizaçãodo ser humano’

“O Palocci, cercado de umaequipe quase homogeneamente

conservadora, poderiaperfeitamente ter servidoaos governos Collor ou

Fernando Henrique”

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quantas fecham ao longo de cinco anos eo número é assustador, mas você olha ahistória delas, é idêntica, agora se ela tra-balhasse em parceria e formasse uma rede,50% delas sobreviveriam até pelo menosuns dez anos, só que a visão que temosmuitas vezes é individual. Na hora doaperto, um amigo é um grande aliado. Nomercado, as pessoas acham que a gentetem que competir, na verdade acompetição gera escassez, cooperaçãogera abundância”.

Luiz Otávio Borges

‘Cidadania e combateà corrupção’

O ex-auditor fiscal da Receita Federale membro de ONG’s voltadas à cidadaniae ao combate à corrupção, Luiz OtávioBorges, iniciou sua exposição, relatandonotícias veiculadas pela imprensa sobrecasos de corrupção ocorridos recen-temente. Através de alguns ques-

tionamentos, também induziu o públicoalgumas reflexões: “Os inúmeros casosde corrupção explicam a ruidosaevolução da dívida pública e dos jurospagos pelo setor público; o Estado serconsiderado o principal obstáculo aodesenvolvimento do país; a taxa de jurosser a mais alta do mundo?”.

“Vinte e cinco por cento do que de-veria entrar no Estado é sonegado.Contrabando, falsificação resultamem perda de R$ 160 bilhões porano. Estas notícias explicam, aomenos parcialmente, o crescimentoinsatisfatório por vinte e três anosdo PIB brasileiro? A queda da renda

e o aumento de desemprego pormais de dezoito anos? Quinhentascrianças com menos de cincoanos morrerem, por dia, pelapobreza?”, relacionou.

Borges também chamou aatenção para o que ele chama decultura do ‘não-adiantismo’, ouseja, achar que não adianta agircontra a corrupção, pois ela vaicontinuar a ser praticada. “Acorrupção tem como apoios principaiso nosso conformismo e a nossatendência a esquecer que as grandesgangrenas resultam, freqüentemente, depequenas feridas que foram inde-vidamente toleradas”.

O palestrante enfatizou a im-portância da classe contábil como a

mais habilitada no combate aos desviosde dinheiro público. “Vocês, sem dú-vida, podem colaborar, com contatosque podem ser ampliados através dedeputados, Ministério Público, ou-vidorias, corregedorias, sindicatos, aprópria Fenacon e sindicatos filiados,entidades que defendem a cidadania oucom o Judiciário. A corrupção está ma-tando o Brasil, nem tanto pelo dinheiro,mas pela descrença e desânimo quetransmite a todos nós”, finalizou.

Claus Jorge Süffert

‘Qualidade nas empresasde serviços’

Novas formas de agregar valor. Este éum dos itens que geram dividendos naempresa. Para o membro da CoordenaçãoExecutiva do Programa Gaúcho deQualidade e Produtividade, Claus JorgeSüffert, várias organizações estãobuscando formas de agregar valor,oferecendo serviços novos, de qualidade

“Os inúmeros casosde corrupção explicam a

ruidosa evolução da dívidapública e dos juros pagos

pelo setor público?”

‘Cidadania e combate à corrupção’ foio tema de Luiz Otávio Borges

Claus Jorge Süffert

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eventos

e que atendam as necessidades do cliente.“As grandes redes já não estão vendendogeladeiras, estão vendendo garantia efinanciamento. O produto geladeira é tudo

igual, mas o jeito de financiar e o deatender fazem diferença”.

O palestrante lembrou, ainda, a faci-lidade que os profissionais da contabilidadetêm de ‘enxergar’ as empresas com outrosolhos. “Vocês estão com a mão na massa,no coração da empresa, estão com tudo namão”. Süffert deu uma dica aosempresários de serviços presentes naplatéia. “Hoje, apertados do jeito que vocêsestão, com mudanças de legislação, ogoverno pedindo cada vez mais eimpossibilitados de repassar os custos parao cliente, realmente ficará muito difícil sevocês não expandirem os serviços”.

Afonso Antunes da Mota eAlfredo Fedrizzi

‘Publicidade e propagandade empresas prestadoras

de serviços’O advogado e idealizador do Canal

Rural, Afonso Antunes, e o vice-

presidente da Federasul e ex-chefe dejornalismo da Rádio Gaúcha, AlfredoFedrizzi, foram unânimes em afirmar aimportância em promover as com-petências e valorizar a imagem e osserviços prestados pela empresa atravésda propaganda e do marketing. “Por quetemos que promover? Para dar visi-bilidade, porque as pessoas tendem agostar das marcas conhecidas, mesmo quenunca as tenham utilizado. A visibilidadeda marca sinaliza liderança, sucesso,qualidade, substância e até mesmovibração e energia”, disse Antunes.

“O que nós temos que fazer emserviços? Basicamente, gerar satisfação.Cada uma das empresas vai ter quebuscar isso. E muitas vezes o consumidorquer pagar esse diferencial”, explicouFedrizzi. Segundo Antunes, mostrar oquanto diferente é sua empresa é umadistinção fundamental que pode garantirum cliente novo. “O foco principal da

mensagem de sua marca deve ser oquanto especial você é e não o quantobarato você é. O objetivo deve ser vendera qualidade especial de sua marca”.

Um apelo de relacionamento simples,muitas vezes esquecido por certosempresários, como manter o site daempresa atualizado, pode representar umgrande diferencial. “Um site com in-formações atualizadas sobre a realidadeeconômica e fiscal, jurídica e outrasinformações, pode representar umcontato diário com um universo muitasvezes superior ao seu universo derelacionamento direto ou da sua clientela.Então, ter um apelo básico como esse járepresenta uma visão extraordinária”,exemplificou Fedrizzi .

David Portes

‘Uma lição de vidae marketing’

Encerrando o 3º Enescap/Sul, ocamelô e um dos mais requisitadosconsultores e palestrantes do Brasil naárea de Marketing, David Portes, deuuma lição de vida ao público ao relatar asua história. Foi cortador de cana,morador de rua, passou fome e, diantedesse quadro, onde tantos desistem, deua volta por cima e hoje é um vencedor,

como ele mesmo define: “um camelô quecriou valores a partir do nada”.

Há cerca de 16 anos, com a sua mulhergrávida, passando frio e com fortes dores,conseguiu juntar o dinheiro necessáriopara comprar um remédio. Ao invésdisso, ele comprou doces e foi vender nosfaróis e conseguiu dobrar a quantia gastae aos poucos foi conquistando a suaposição de vencedor. Hoje, a sua bancaé a mais visitada do Centro do Rio de

“Vocês estão no coraçãoda empresa, estão com

tudo na mão”

“O foco principal da mensagemde sua marca deve ser o

quanto especial você é e nãoo quanto barato você é.

O objetivo deve ser vendera qualidade especial de

sua marca”

Afonso Antunes da Mota e Alfredo Fedrizzi dão dicas sobre ‘Publicidade e propagandade empresas prestadoras de serviços’

“Sonhar é bom, mas só à noite.Durante o dia, a gente tem

que traçar metas, buscar osnossos objetivos e correr

sempre na frente”

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Janeiro. “Sonhar é bom, massó à noite. Durante o dia, agente tem que traçar metas,buscar os nossos objetivos ecorrer sempre na frente”.

Vendo a concorrênciacrescer em volta de suabarraca, David apostou nainovação. Criou promoçõesque aumentaram a freguesia ecom a sua simpatia fidelizouclientes. Hoje, sua banca temcerca de 5 mil pessoascadastradas. “Eu façopesquisa todo final de ano dequanto cada cliente cadas-trado gasta. Em média, de 2 a3 mil Reais. Quando ele fazaniversário, ganha uma caixade bombom que custa uns 4 Reais.Gente, quanto ele vai trazer de volta?Isso se chama marketing de projeção delucro. Eu já fui patrocinado por umaempresa americana e, na compra de 4reais, as pessoas participavam do sorteiode uma passagem ida e volta para Mi-

ami. Deu, em média, 15 mil bilhetes naurna e 60 mil Reais de venda”.

“Eu sempre digo: todos podem! Vocêtem que fazer tudo com amor. Pode serum camelô, empresário ou contador. Temque fazer com carinho. Tudo aquilo quevocê faz com amor, faz bem feito”,

David Portes dá ‘Uma lição de vida e marketing’ e ainda faz gincana com a platéia,encerrando o 3° Enescap/Sul

aconselhou. Durante sua palestra, Davidtransformou o Salão de Eventos em umagrande gincana, onde distribuiu prêmiose dinheiro ao público no melhor estiloSilvio Santos. “Sou o segundo camelômais famoso do Brasil, só perco para oSilvio, mas, por enquanto”, brincou.

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eventos

Quatro nomes de peso já estão con-firmados como palestrantes do 3º Enescap/Sudeste - Encontro das Empresas deServiços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícias, Informações ePesquisas da Região Sudeste. Abrindo oencontro, estará Sidney Rezende, apre-sentador do Jornal Bom Dia Rio, da RedeGlobo, Conta-Corrente, da Globonews, e

Rio de Janeiro recebe3º Enescap/SudesteOs tema ‘Tecnologia adequada’, ‘Aperfeiçoamentoprofissional’ e ‘Resultados’ formarão a base dedebates do evento

âncora fundador da Rádio CBN, doSistema Globo de Rádio.

O empresário contábil e perito eespecialista em TI, Nivaldo Cleto, que, há

5 anos, possui uma coluna sobretecnologia na Revista Fenacon emServiços, abre o segundo dia do evento,com tema ‘Tecnologia adequada’.

O 3° Enescap/Sudeste ainda contarácom as palestra do presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, que falarásobre ‘Resultado eficaz’, e VerônicaFeder Mayer, que abordará o assunto‘Conquistando Novos Espaços’.Verônica é mestre em Administração deEmpresas, especializada em Marketinge graduada em Comunicação Social.O 3º Enescap/Sudeste acontece de 15

a 16 de julho, no Edifício Sede da Firjan,no Centro do Rio de Janeiro. O tema cen-tral é ‘Tecnologia adequada + Aper-feiçoamento profissional = Resultado

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Paisagens deslumbrantes caracterizam a cidade do Rio de Janeiro

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eficaz’. O evento é uma realização dosSescons do Rio de Janeiro e SulFluminense, tem o apoio dos Sescons deSão Paulo, Minas Gerais e Espírito Santoe da Fenacon e conta com a parceria dosSistemas Fecomércio e Firjan.

As inscrições já estão abertas atravésdo site www.sescon-rj.org.br/enescap3. Oformulário pode ser preenchido pelaInternet. Até odia 30 deabril, a valor éde R$ 165 porparticipante ede R$ 70 poracompanhante.Após o dia 1°de maio, ovalor do de-pósito passaráa ser de R$180 para cadaparticipante ede R$ 80 poracompanhante.

ParceriasA Fede-

ração do Co-mércio do Es-tado do Riode Janeiro disponibilizou o hotel doSESC Copacabana, com tarifas di-ferenciadas para os participantes doevento. O Hotel do SESC está situadona rua Domingos Ferreira, número 160,em um ponto privilegiado de um dosbairros mais característicos e tradicionaisdo Rio de Janeiro. Outro parceiro jáacertado é o Sistema Firjan, que garantiua realização do Encontro no sofisticadoEdifício Sede da Federação das In-dústrias do Estado do Rio de Janeiro, quefica no Centro da cidade.

A Comissão Organizadora da XIConvenção Nacional das Empresas deServiços Contábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias, Informações ePesquisas - XI Conescap já está definida.O presidente da COE é Edson Oliveirada Silva, que também preside o Sescon/RN. O evento promovido pela Fenaconacontece de 21 a 23 de setembro de 2005,no Centro de Convenções do PirâmidePalace Hotel, em Natal-RN.

Comissão OrganizadoraPresidente

Edson Oliveira da Silva

Vice-presidenteHumberto José de Medeiros

Coordenador GeralJosé Weber de Carvalho

Definida COE da XI Conescap2° Coordenador

Raimundo Cabral de Souza1° Coordenador de Secretaria

Letícia Pereira Von Shosten2° Coordenador de Secretaria

Raimunda Pimenta Cavalcanti1º Coordenador Financeiro

Max Rocha de Medeiros2º Coordenador Financeiro

Avelino Viana Neto1º Coordenador Social

Maria do Rosário Oliveira2° Coordenador Social

Maria da Conceição Cabral1º Coordenador de Divulgação

Francisco Rodrigues de Figueiredo2º Coordenador de Divulgação

Anderson Randy Maciel

Comissão Organizadora do 3º Enescap/Sudeste: 2º da esq. p/ a dir., José Augusto deCarvalho, pres. do Sescon/RJ e da COE

Um dos pontos turísticosdo Rio é o JardimBotânico, com área verdede 1,4 milhão m2, onde sãocultivadas cerca de cincomil espécies de plantas eárvores tropicais

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crônica

A praga do mau vizinhoPor Paulo Fernando Torres Veras

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No tempo em que mendigos pediamesmola de porta-em-porta, após a entregade um pedaço de pão ou de qualqueroutra dádiva, era comum ouvir deles umaprece em agradecimento, do tipo: - Deuslhe pague!, - Deuslhe dê muito mais!Na minha rua pas-sava um cegomuito alto e forteque fazia ecoar umsonoro: - Deus telivre da praga domau vizinho!!!

Durante muitotempo, eu penseique essa ‘praga’seria uma mal-dição, eventual-mente lançada poralgum vizinhoruim sobre a nos-sa casa. Com o passar dos anos edezenas de vizinhos depois, vim aentender que aquele cego ia muito maislonge em sua profética bênção.

A praga do mau vizinho - da qual opedinte agradecido desejava noslivrar - não era apenas umapraga verbal jogada contra nós.Essa praga poderia ser o própriovizinho. A simples existênciadaquele ‘ente’ nas proximidadesjá seria causa de aborreci-mentos. Sua presença diminui,nada acrescenta. É danosa.Deprecia a vizinhança. É um‘ente’ estragando o ambiente.Uma praga, enfim!

Há vizinhos bons - felizmente,são a maioria - que se tornamnossos amigos. São educados,atenciosos, oferecem ajuda. Emalguns casos, chegam a preo-cupar-se com a formação denossos filhos, cuidando de nosalertar quando observam even-tuais desvios de comportamentodeles. Zelam pelo bem-estar davizinhança ou, simplesmente,convivem ali, de maneira dis-

“Incluem-se aqui pessoasfísicas ou jurídicas que

se acham donas do mundo.Que não levam em contaa existência dos outros.

Estão pouco se lixando paraessa ‘caretice’ de cidadania,

de espaço público,de bem comum”

creta e harmoniosa, respeitando os outros.Agem civilizadamente, sem prejudicaro próximo, nem perturbar a pazcomum. Têm discernimento. Quando,por sua vez, julgam que se excederam

em alguma ati-tude, pedem des-culpas. Outros,preventivamente,nos avisam quevão fazer uma‘festinha’ e po-derão incomodar.

Alguns tipos,porém, são mausvizinhos. Sob esserótulo estão nãoapenas os vizinhosmaus, de mau ca-ráter ou simplesmarginais, quemoram ou viajam

ao nosso lado. Incluem-se aqui pessoasfísicas ou jurídicas que se acham donasdo mundo. Que não levam em conta aexistência dos outros. Estão pouco selixando para essa ‘caretice’ de cidadania,

de espaço público, de bem comum. Elespoluem tudo em volta, às vezes com lama,mau cheiro, fumaça. Põem lixo na viapública, desfilam prepotência, arrogância.Interrompem o trânsito, fazem barulho,muito barulho, de preferência barulho in-fernal. Lembram, de certo modo, aquelasferas selvagens que delimitam seusterritórios de dominação espalhando ospróprios excrementos.

Quando esse vizinho mau é umafábrica, uma oficina, um bar ou coisa dogênero, a gente até entende. Afinal,vivemos num mundo cão, consumista,onde a ‘Lei de Gerson’ acaba de serreforçada pela ‘Lei do Zeca’, no pa-godinho da convivência urbana.

Duro mesmo é quando o mau vizinhoé uma igreja - dessas que berram ritostangendo bons espíritos para o reino doseu Deus. Pior, ainda, quando é umaescola. Ah! uma escola, que estaria sepropondo a formar cidadãos e cidadãscivilizados, pessoas decentes!

Na Grécia Antiga, o ‘bom’ e o ‘belo’eram insumos básicos na formação dohomem. Nesse tempo, tocavam-se

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flautas nas academias para refinar asensibilidade dos discípulos. Certafeita, quando as flautas utilizadastinham seis furos, alguém propôsuma inovação: incluir a flauta de setefuros nos concertos educativos. Oassunto foi para decisão na Ágora(praça pública na antiga Grécia).Mereceu ampla discussão. A questãoera saber que influência esse novosom poderia trazer para a formaçãoda juventude.

Em nosso meio, agora, hácolégios de bom nome, destinados àfina flor da sociedade, empregandoem seus freqüentes eventos umamistura estridente de tambores,metais retorcidos e gritos lanci-nantes, tudo isso numa altura su-ficiente para estuprar os tímpanos deuma estátua. Depois vêm as com-petições esportivas. Berros, gritos,uivos, vaias e outras manifestaçõesque mais parecem procedentes dealienígenas (ou seriam alienados?).

Se existem vizinhos ao ladotentando ensinar os deveres de casa aofilho pequeno; ou até outros estudantestentando se concentrar nos livros; oualguém estudando para um concursopúblico, “que os diabos os car-reguem...”, pensam. Nós estamos nonosso ‘pedaço’, pagamos caro, temosdireito de bagunçar. O nosso direitotermina, tão somente, no limite danossa intemperança.

Fico pensando no sábio, bom evelho Sócrates, condenado à morte soba acusação de perverter a juventude!!!Já, agora, os nossos educadores... Quehomens estarão formando?! Comoessa ‘elite’ de futuros líderes conviveráno espaço público? Como será suarelação com a natureza? Como pensaráo bem-estar da comunidade? Even-tualmente, como administrará opatrimônio público? E, ainda, que tipode vizinhos serão?

Quando a própria escola vem aser uma ‘praga de mau vizinho’,fica difícil ter esperança no pro-gresso da sociedade.

Paulo Fernando Torres Verasé administrador de empresas e

consultor de Qualidade da [email protected]

responsabilidade social

A diretoria da Fenacon aprovou adoação financeira para mais duasentidades, para o período de março àdezembro de 2004. O valor, mensal, é deR$ 400. Umas das indicações foi feitapelo Sescon/ES. A entidade foi a Profisde Vitória - Associação de Pais ePortadores de Fissuras Labiopalatais doEspírito Santo.

A Profis é a única instituição filan-trópica no Estado que presta assistênciaao portador de fissura labiopalatal. Elaoferece, há mais de 10 anos, processo dereabilitação e integração do portador defissura, sobretudo no que se refere à saúdee ao bem-estar.

A associação é uma entidade privadade interesse público (filantrópica),registrada no Conselho Nacional deAssistência Social e com certificado de

Utilidade Pública Federal, Estadual eMunicipal. Realiza, gratuitamente,atendimentos ambulatoriais pré e póscirúrgicos a pacientes com fissuraslabiopalatais de todo o ES, norte de MGe sul da Bahia.

A Fundação Doutor Thomas, in-dicação do Sescon/AM, dá auxílio,através de abrigo e alimento, a 203 idososresidentes. A Fundação é um órgão daadministração indireta da Prefeitura Mu-nicipal de Manaus.

Outras instituições já auxiliadas pelaFenacon são o Centro Social Nossa Se-nhora da Penha - Cenha, a Casa da CriançaBetinho - Lar Espírita Para Excepcionais,a APAE/Joinville, o Grupo de Ajuda àCriança Carente com Câncer - GAC, aFundação Franklin Roosevelt e a As-sociação Missionária Evangélica Vida.

rápidas

Fenacon aprovadoações para mais duasentidades filantrópicas

O vice-presidente da Fenacon para a RegiãoSul, Mário Elmir Berti, deixa o cargo, paraassumir a presidência do Sescap/PR (ver matériana página 50). No seu lugar, assume o primeirosuplente da Fenacon, Luiz Valdir Slompo de Lara(foto ao lado).

O novo vice-presidente regional da federaçãoé natural de Ipiranga - PR. Formado emAdministração de Empresas e CiênciasContábeis pela Universidade Estadual de PontaGrossa, é proprietário da empresa Slompo deLara Contabilidade.

Luiz Valdir Slompo de Lara também atua comoperito e calculista do Juízo da 1ª e 2ª Vara do Traba-lho de Ponta Grossa, Irati, Jaguariaíva, WenceslauBraz, Castro, Paranaguá e Curitiba. Lara aindapresidiu o Sescon/PG, gestão 1998/2000.

Novo vice-presidentepara a Região Sul

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desenvolvimento pessoal

Cientistas pesquisaram, pesquisarame provaram por A+B que o Q.E.(Quociente Emocional) é o maiorresponsável pelos nossos sucessos oufracassos. O Q.E. pode ser desenvolvidoe estimulado, ao contrário do Q.I(Quociente de Inteligência). O problemaé que sempre mediram nosso Q.I.,deixando de lado o aspecto emocional.

Entenda-se por Inteligência Emo-cional o uso intencional de suas emoçõesagindo a seu favor, com isso produzindoresultados positivos. Segundo o Dr.Hendrie Weisinger, nossa inteligênciaemocional pode ser desenvolvida,principalmente, por estes três meios:

Desenvolva sua Inteligência Emocional

“Controle sua excitação,pois o corpo fala e demonstraraiva, ansiedade, desânimo,desinteresse e uma série de

atos que podem prejudicá-lo”

Por Paulo Araújo

a) Amplie sua autoconsciência. Procureperceber o modo como você faz suasponderações eavaliações, suaatuação em re-lação aos colegasde trabalho ouatendimento aseus clientes. Ba-sicamente, pro-cure prestar aten-ção em seus atose sentimentos, lembre-se que apercepção que os outros têm de nós émuito diferente de nossa autopercepção,ou seja, a forma com que nos vemos é

completamente dife-rente da forma comque os outros nosvêem. Um exemplo éa velha história da fitade vídeo ou da fo-tografia. É incrível aquantidade de pes-soas que não se re-conhecem ou queacreditam não seremfotogênicas. Paraampliar a autocons-ciência é precisorealizar autocríticasregularmente, mas deuma maneira orde-nada. Escreva no pa-pel as percepções quetem de si mesmo epergunte a alguém emque você confie eadmire se a formacomo os outros lhevêem não é muitodiferente da formacomo você se vê. Éum exercício bastanteenriquecedor, vale apena experimentar,mas esteja aberto acríticas e sugestões. Ofeedback é sempreum presente.

b) Controle suas emoções. Procureredirecionar sua energia emocional

para buscar re-sultados posi-tivos em todas assuas situações devida. Pratiqueexercícios, comodesenvolver diá-logos internosmais constru-tivos, procure

tornar um hábito ser um bom‘solucionador de problemas’.Controle sua excitação, pois o corpofala, demonstrando raiva, ansiedade,desânimo, desinteresse e uma sériede atos que podem prejudicá-lo. Façado entusiasmo e bom humor grandesaliados em seus combates diários.Neste ponto vai ficar claro que vocêpode ser seu melhor amigo, bemcomo seu maior inimigo. Saiba queum pensamento é apenas umpensamento, o qual pode ser modi-ficado e que emoções como res-sentimento, excesso de críticas eculpa de forma exagerada são muitoprejudiciais à sua carreira. Lembre-se que a vida é feita por rela-cionamentos e são suas emoções queos regem. Aprender a controlar e,principalmente, a gerir suas emoçõesé um enorme diferencial neste novomundo competitivo. O verdadeiropoder está na capacidade de amar asi mesmo, bem como saber distribuire compartilhar este amor. A vida érelativamente simples, mas o serhumano é extremamente complexo.

c) Aprenda a se automotivar. Aindasegundo o Dr. Hendrie, temosquatro grandes fontes de auto-motivação. São elas:

• Você mesmo com suas crenças eatitudes. Você é exatamente aquiloque pensa que é. A frase “não soubom o bastante” não deve fazer parte

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“Fuja dos pessimistas deplantão, eles estão bem

próximos dizendo o quantotudo está errado, porém

fazem pouco paramudar a situação”

do seu vocabulário. Todos nóssomos dotados de uma capacidadeenorme de aprender, aliás, oaprendizado, o conhecimento são oque nos diferencia dos outrosanimais. O problema é quepensamos que sabemos muito efazemos muito pouco ou como diza consultoraInês Cozzo“saber e nãofazer, é aindanão saber”.Mais do quemotivação, oque existe éautomotiva-ção, porquevocê só faz sevocê quiser,se houver comprometimento. Ati-tudes podem ser mudadas, masnunca esqueça que são elas que lhefazem feliz ou infeliz, realizado oufracassado, tudo é uma questão deescolha e ninguém pode ou deveescolher por você.

• Pessoas a sua volta. Busque apoioe incentivo em amigos e parentes.Fuja dos pessimistas de plantão, elesestão bem próximos dizendo oquanto tudo está errado, porémfazem pouco para mudar a situação.Muitos pessimistas se auto-rotulamde realistas, mas, na verdade, o novo

e o desconhecido os amedrontam. Sejaseletivo em relação a suas amizades, oque não quer dizer que você deve serpreconceituoso, mas sim que deveprocurar ter em sua equipe pessoaspositivas, de alto astral e que iluminemo ambiente. Nos momentos de crise,elas fazem a diferença, são mais

dispostas a enfrentarnovos desafios etendem a ter me-lhores resultados.

• Mentor emocio-nal. Tenha uma fi-gura-modelo real oufictícia, alguém querealmente lhe ins-pire. Afinal, todostemos momentos de

desânimo, apatia, aquela sensação deque nada vai dar certo. Pense em alguémque você admira, seja um ente querido,um grande atleta ou empresário. Vocêacha que foi fácil para ele? Não. Houvecrises, fracassos, derrotas. A diferença:eles souberam levantar, compre-enderam que a adversidade faz parte davida e não pode ser evitada, mas simcompreendida. Use esses exemplos devida como parâmetros -se elesconseguiram, por que você não podeconseguir também?

• Ambiente e instalações. Transformeo seu local de trabalho em algo alegre

e agradável. Fatores como o ar,iluminação, cores e decoração fazemparte dos ‘detalhes’ que nos levamao sucesso. No seu local de trabalhoevite cores escuras, use coresalegres. Sempre que puder mude oambiente físico com uma novadecoração. Muitas vezes nem épreciso muito investimento. Nesseaspecto, as mulheres são campeãs.Pergunto: quantas vezes sua mulherfez você trocar de lugar a estante e osofá da sala somente para mudar umpouco o ambiente? Elas são eternasinsatisfeitas, o que é muito bom, poisé assim que se muda o mundo.Lembre-se: onde se ganha o pão, osolo é sagrado. Transforme o seulocal de trabalho em um refúgioaconchegante, um lugar agradável,ideal para se buscar inspiração.

A inteligência emocional é algo quepode ser aprendida e aperfeiçoada, poisquando estamos motivados, enfrentamoscrises e obstáculos com muito maiscoragem e determinação, somos maiscriativos e propensos a levar nossas açõesaté um bom e feliz fim.

Paulo Araújo é administrador deempresas, com pós-graduação em

Marketing e em Gestão pelaQualidade e Produtividade,

escritor e [email protected]

Domínio

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50 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 100

Sistema Fenacon

regionais

Paraná e Tocantins renovam diretorias

Sescon/TocantinsDiretoria efetivaPresidente: Flávio Azevedo PintoVice-presidente: Gilvane Ferreira da SilvaDiretor Administrativo: Marcos Armino KocheDiretor Financeiro:José Marcos Moreira de LimaDiretor Institucional: Salvador Noleto FilhoDiretora de Assuntos Legislativos e doTrabalho: Francisca Margarida de Assis

Sescon Londrinaorganiza força tarefa

para agilizarprocessos na JuntaO Sescon/Londrina

organizou uma ‘ForçaTarefa’ para agilizar osprocessos de reade-quação dos contratossociais das empresas aonovo Código Civil. Como apoio do CRC-PR, foifirmado um acordo coma Junta Comercial doParaná. Aproximadamente 60 contabilistas deLondrina estão envolvidos no trabalho.

Divididos em turmas, os contabilistas queintegram a Força Tarefa, analisam toda a do-cumentação necessária para a alteração contratual.Estando tudo em ordem, encaminham para a JuntaComercial para a homologação. O trabalho doscontabilistas envolvidos é voluntário.

Londrina está servindo de laboratório, diz opresidente da Junta Comercial do Paraná, JúlioMaito Filho. Segundo ele, que esteve na cidadepara observar o desenvolvimento dos trabalhos,a intenção é estender a experiência para asprincipais cidades do Paraná.

O presidente do Sescon-Londrina, PauloBento, conta que, nos primeiros dias de trabalho,foram analisados perto de mil processos de al-teração contratual. “Nossa intenção é que nomáximo em 30 dias todos os processos em atrasosejam analisados e encaminhados”.

Só em Londrina, no final de fevereiro, eram5 mil contratos pendentes. No Paraná, são maisde 100 mil contratos aguardando revisão. Naregião de Londrina, mais de 40 mil empresasainda precisam fazer a adequação à nova lei.Devido aos problemas de atraso na entrega, ogoverno prorrogou o prazo para a regularizaçãodos contratos, que terminava em 9 de janeirodeste ano, até janeiro de 2005.

Londrina

Dois novos sindicatos integrantes doSistema Feancon renovam suasdiretorias em abril. Um deles é o Sescap/PR. Em eleição ocorrida no dia 18 defevereiro, Mário Elmir Berti foi eleitonovo presidente do sindicato paranaensepara a gestão abril de 2004 a abril de2007. Substituindo Valdir Pietrobon napresidência do sindicato, Berti foi vice-presidente da Fenacon para a Região Sul.A cerimônia de posse está prevista paraacontecer no dia 16 de abril, no Clube

Santa Mônica, em Curitiba.Outro sindicato que ganha nova

diretoria é o de Tocantins. Flavio AzevedoPinto foi eleito, no último dia 27 defevereiro, novo presidente do Sescon/TO.Ele substitui Antônio Luiz AmorimAraújo. O mandado também vai de abrilde 2004 a abril de 2007. Ainda não estãodefinidos o local e a data para a solenidadede posse. Ambas as eleições tiveram chapaúnica. Abaixo, as respectivas diretorias doSescap/PR e do Sescon/TO.

Sescap/ParanáDiretoria efetivaPresidente: Mário Elmir Berti1º Vice-presidente: Expedito Barbosa Martins2º Vice-presidente: Aloir Tadeu MarchesineDiretor Secretário Geral: Irineu ZanuzzoDiretor de Administraçãoe Finanças: José Reinaldo VieiraDiretor de Administração e Finanças Adjunto:Antonio Eurides da RochaDiretor de RelaçõesSindicais: Paulo Roberto GaertnerDiretor de Evento: Augusto José SperottoDiretor Jurídico: Samir FouaniDiretor de Relações com o Interior:Mauro César Kalinke

Diretoria suplente: Divanzir ChiminacioAntonio Romero FilhoManoel Pereira Góes

Conselho fiscal efetivo: Juarez Tadeu MoronaAntonio OliveiraJoão Luiz Costa

Conselho fiscal suplenteJuarez Miguel RossetimMaurício Fernando Cunha SmijtinkGeraldo Luiz Pesch Martins

Delegados representantes efetivosMário Elmir BertiIrineu Zanuzzo

Delegados representantes suplentesAmauri Clóvis de Oliveira NascimentoNarcizo Muller

Diretora de Eventos: Vânia Labres da SilvaDiretor de Tecnologia e Negócios: Tito Jezerde Melo BritoDiretor Regional de Miracema/TO:MoisésCosta da SilvaDiretor Regional de Tocantinópolis/TO: LuisIeder Lopes Brandão

Conselho Fiscal: Ronã Rodrigues SantosAdemar Andrade de OliveiraEdna de Maria Lima

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Pres. Paulo Bento

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 100 - 51

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