ano ix edição 104 fenacon em agosto/setembro 2004 · [email protected] ......

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FENACON em Ano IX Edição 104 Agosto/Setembro 2004 Publicação Bimestral da Federação Nacional das Empr esas de Serviços Contábeis e das Empr esas de Assessoramento, Perícias, Infor mações e Pesquisas dirigida a empr esários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 3,00 Santos A capital da contabilidade Uma das mais antigas cidades do litoral paulista será a sede do 17º Congresso Brasileiro de Contabilidade. Principal evento do setor acontecerá de 24 a 28 de outubro e aguarda mais de 4 mil participantes

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FENACON emAno IX

Edição 104

Agosto/Setembro2004

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R$ 3

,00

SantosA capital da contabilidadeUma das mais antigas cidades do litoral paulista será a sede do17º Congresso Brasileiro de Contabilidade. Principal evento do setoracontecerá de 24 a 28 de outubro e aguarda mais de 4 mil participantes

SESCAP - AcrePres.: Sergio CastagnaAv. Getúlio Vargas, 130, sala 205 - Centro69900-660 - Rio Branco/ACTel.: (68) 223-8177/[email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax: (82) 336-6038 / [email protected]/sescon-alCód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AmapáPres.: Márcio Lélio da Paixão NascimentoAv. Ana Nery, 1138 A, Jesus de Nazaré68908-190 - Macapá/APTelefax: (96) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AmazonasPres.: Wilson Américo da SilvaR. Monsenhor Coutinho, 477 - sala 5 - Centro69010-110 - Manaus/AMTelefax: (92) 3087-6089 / [email protected]/sescon-amCód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - ApucaranaPres.: Alicindo Carlos MorotiR. Osvaldo Cruz, 359 - Centro86800-720 - Apucarana/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - BahiaPres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 257312° andar, salas 1205/1206 - Candeal de Brotas40289.900 - Salvador/BATel.: (71) 452-4082 / Fax: (71) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - Baixada SantistaPres.: Orival da CruzAv. Conselheiro Nébias, 592 - Centro11045-002 - Santos/SPTel.: (13) 3222-4839 / Fax: (13) [email protected]

SESCON - BlumenauPres.: Gelasio FrancenerR.15 de novembro, 550 - 10º andarsalas 1009/101089010-901 - Blumenau/SCTel.: (47) 326-0236 / Fax: (47) [email protected]ód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CampinasPres.: Carlos José TozziR. Irmã Serafina, 863 - 2° andar - sala 2213015-201 – Campinas/SPTelefax: (19) [email protected]

SESCON - Caxias do SulPres.: Celestino Oscar LoroR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 222-7831 / 228-2425Fax: (54) [email protected]ód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - CearáPres.: Pretextato Salvador Quaresma G.de Oliveira MelloAv. Washington Soares, 1.400 - sala 401,Edson Queiróz60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85) 273-2255 / Telefax: (85) [email protected]@sescon-ce.org.brwww.sescon-ce.org.brCód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - Distrito FederalPres.: Paulo César TerraSHC CR Quadra 504, Bloco C, Subsolo -loja 64, Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTelefax: (61) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - Espírito SantoPres.: Rider Rodrigues PontesR. Quintino Bocaiuva, 16, sala 90329010-903 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-3547 / Fax: (27) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GoiásPres. Edson Cândido PintoAv. Goiás, 400 - 6º andar - sala 67 - Centro74010-010 - Goiânia/GOTelefax: (62) [email protected]/sescon-goCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCON - Grande FlorianópolisPres.: Maurício MeloR. Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Centro88010-903 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - LondrinaPres.:José Joaquim Martins RibeiroR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina/PRTelefax: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCON - MaranhãoPres. Gilberto Alves RibeiroAv. Gerônimo de Albuquerque, s/n° - sala 201Retorno do Calhau - Casa do Trabalhador65051-200 - São Luís/MATel.: (98) [email protected]/sesconCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - Mato GrossoPres.: João dos SantosR. São Benedito, 851 - 1º andar - Lixeira78010-800 - Cuiabá/MTTel.: (65) 623-1603 / Fax: [email protected]ód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - Mato Grosso do SulPres.: Carlos Rubens de OliveiraR. Elvira Pacheco Sampaio, 681 - JardimMonumento79071- 030 - Campo Grande/MSTelefax: (67) 387.6094 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - Minas GeraisPres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar - Centro30130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax: (31) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - ParáPres.: Paulo Otávio Bastos BakerAv. Presidente Vargas, 640 - 5° andarSala 01 - Campina66017-000 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - ParaíbaPres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - 3º andar - Centro58013-030 - João Pessoa/PBTel.: (83) 222-9106Fax: (83) [email protected]/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - ParanáPres.: Mário Elmir BertiR. Marechal Deodoro, 500 - 11º andar - Centro80010-911- Curitiba/PRTelefax (41) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PernambucoPres.: Adelvani BrazR. José Aderval Chaves, 78, salas 407/408,Boa Viagem51111-030 - Recife/PETelefax: (81) [email protected]ód. Sindical: 002.365. 88145-3

SESCON - PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosAv. José dos Santos e Silva, 2090sala 201 - Centro64001-300 - Teresina/PITelefax: (86) 221-9557 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - Ponta GrossaPres. Luiz Fernando SaffraiderR. XV de Novembro, 301 - 6° andar - salas67 e 68 - Centro84010-020 - Ponta Grossa/PRTelefax: (42) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - Rio de JaneiroPres.: Guilherme Bottrel Pereira TostesAv. Passos, 120 - 7º andar - CentroCEP: 20051-040 - Rio de Janeiro/RJTel.: (21) 2233-8868Telefax: (21) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - Rio Grande do NortePres.: Edson Oliveira da SilvaR. Segundo Wanderley, 855-B, sala 122,Barro Vermelho59030-050 - Natal/RNTel.: (84) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - Rio Grande do SulPres.: Luiz Carlos BohnR. Augusto Severo, 168 - São João90240-480 - Porto Alegre/RS

Tel.: (51) 3343-2090Fax: (51) [email protected]

SESCAP - RondôniaPres.: João Aramayo da SilvaAv. Carlos Gomes, 2292 - sala 04 -São Cristóvão78901-200 - Porto Velho - ROTel.: (69) 3026-2531Fax: (69) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RoraimaPres.: Auxiliadora Oliveira AraújoRua Coronel Mota, 1868 - Centro69301-120 - Boa Vista/RRTelefax.: (95) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - Santa CatarinaPres.: Luiz Antonio MartelloAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bloco B -salas 306/30889201-906 - Joinville/SCTelefax: (47) 433-9849 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - São PauloPres.: Antônio MarangonAv. Tiradentes, 960 - Luz01102-000 - São Paulo/SPTelefax: (11) 3328-4900Fax: (11) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCON - SergipePres.: José Cicinato Vieira MeloR. Siriri, 496 - sala 3 - 1º andar - Centro49010-450 - Aracaju/SETelefax: (79) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - Sul FluminensePres. Fulvio Abrami StagiR. Orozimbo Leite, 14, 2º andar, Centro27330-420 - Barra Mansa/RJTelefax: (24) 3322-5627 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCON - TocantinsPres.: Flávio Azevedo PintoRua NE 11, lote 20, quadra 104 Norte -sala 04 - Ed. Lumare77006-030 - Palmas/TOTel.: (63) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7Cód. Sindical : 002.365.91124-7

SESCON - TupãPres.: Hamilton D. Ramos FernandezR. Potiguaras, 414 - Centro17601-080 - Tupã/SPTelefax: (14) [email protected]

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Atualizado em 13.09.2004

Empresário de Serviços, entre em contatocom seu sindicato através de e-mail. É

mais fácil, rápido e econômico.Critique, reivindique, opine, faça

sugestões aos seus dirigentes. Elesquerem trabalhar por você, em defesa de

sua empresa.

Diretoria da Fenacon 2004/2007

Presidente: Carlos José de Lima Castro

Vice-presidenteInstitucional: Valdir Pietrobon

Vice-presidente - Região Sudeste: Sauro Henrique de Almeida

Vice-presidente- Região Sul: Renato Francisco Toigo

Vice-presidente- Região Nordeste: José Geraldo Lins de Queirós

Vice-presidente- Região Centro-Oeste: Laércio José Jacomélli

Vice-presidente- Região Norte: Carlos Alberto do Rego Correa

Diretor Administrativo: Antonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor Financeiro: Roberto Wuthstrack

Diretor de Eventos: Carlos Roberto Victorino

Diretor de Tecnologia e Negócios: Nivaldo Cleto

Diretora de Assuntos Legislativos e do Trabalho:Aparecida Terezinha Falcão

Diretor de Relações Institucionais: Urubatam Augusto Ribeiro

Suplentes: Osias ChasinBruno Ricardo de Souza LopesReinaldo Aparecido DomingosPaulo BentoFernando César Passos LopoAntonino Ferreira NevesRonaldo Geraldo de CastroLuiz Valdir Slompo de LaraAntonio Luiz Amorim AraújoJoão Aramayo da SilvaWladimir Alves TorresAderaldo Gonçalves do Nascimento JuniorAnastácio Costa Mota

Conselho Fiscal

Efetivos: Sérgio Approbato MachadoHaroldo Santos FilhoVilson Wegener

Suplentes: Maciel Breno SchifflerValmir MadázioAlmir Dias de Souza

Representação na CNC

Efetivos: Carlos José de Lima CastroPedro Coelho Neto

Suplentes: Irineu ThoméValdir Pietrobon

Secretaria de redaçãoSetor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 12, Bloco F, Edifício Via Capitalsalas 904/909 • CEP 70040-000 - Brasília - DF • Telefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

AnúnciosPedro A. De Jesus • Tel.: (11) 3875-0308E-mail: [email protected]

FENACONSetor Bancário Norte, Quadra 2,Lote 12, Bloco F, Edifício Via Capital salas 904/909CEP 70040-000 - Brasília - DFTelefax: (61) 327-0002E-mail: [email protected]

ExpedienteA REVISTA FENACON EM SERVIÇOS é uma publicaçãobimestral da Federação Nacional das Empresas deServiços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas.Jornalista Responsável: André Luiz de Andrade

Circulação Nacional - Empresas dos setores de serviçosligadas ao Sistema Fenacon, instituições de ensinosuperior, órgãos governamentais, representantes dospoderes legislativos e entidades empresariais.

Impressão: Prol Gráfica Editora Ltda.

Editora: Diva de Moura Borges ([email protected])

Reportagens: Fernando Olivan Vieira e Priscila Vieira Alves

Direção de Arte e Diagramação: Marcelo Ventura

Conselho Editorial: Diretoria Executiva

Tiragem: 50 mil exemplares

Auditoria de Circulação: Itecon - Instituto Técnicode Consultoria e Auditoria S/C

A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelosconceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados

índice

FENACON em Ano IX - Edição 104Agosto / Setembro de 2004

■ espaço do leitor .......................................................................04■ palavra do presidente ..............................................................05

. A Receita Federal e a classe contábil brasileira

■ reportagem especial ................................................................06. O fértil mercado do agricultura

■ tributação ................................................................................10. Feirão de Impostos é sucesso nacional

■ desburocratização ...................................................................12. Excesso de burocracia nas juntas comerciais

■ livros .......................................................................................13. Obra explica importância do contrato de serviços contábeis

■ tecnologia da informação ........................................................14. Receita Federal começa a facilitar a vida dos contribuintes

■ perspectiva ..............................................................................16. Serviços profissionais e a correção da tabela do IRPF

■ matéria de capa .......................................................................18. 17º CBC tem recorde de trabalhos inscritos

■ fenacon ...................................................................................22. Sistemas de gerenciamento revolucionam administração nos sindicatos filiados. Fenacon ganha representatividade no Conselho do Sesc/PR

■ e-learning ................................................................................24. FBC lança curso on-line sobre gestão de empresas contábeis

■ movimento feminino ...............................................................25. Valorizando competências e a parceria entre os sexos

■ a luz do direito ........................................................................26. Dano moral nas relações de trabalho

■ opinião ....................................................................................27. Esqueleto tributários bilionário

■ eventos ....................................................................................28. V Enescap/Norte acontecerá em Macapá. III Enescap/Sudeste lança nova gestão no RJ. V Enescap/Nordeste reúne maior número de participantes pela web

■ regionais .................................................................................30. Londrina - Joaquim Ribeiro assume presidência do Sescon. Rio de Janeiro - Afastado o risco de autuacões de empresas no Rio. Baixada Santista - Ciclo de palestras aborda formação de auditores. Santa Catarina - Jornada Catarinense de Contabilidade. Sindicato conqusita Selo de Gestão da Qualidade. Minas Gerais - Circuito de palestras pela desburocratização. Mato Grosso do Sul & Ponta Grossa - Base sindical mais ampla e sólida. Maranhão - VII Encontro de Administração de Empresas. Distrito Federal - Acesso digital para empresas contábeis de Brasília

■ síntese .....................................................................................33■ publicado & registrado ............................................................34

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4 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

espaço do leitor

Envie seu e-mail para: [email protected] mensagens para esta seção somente serão publicadas com a

devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo

resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

Dando um “basta”Que lindo o texto “Dê um Basta”,

produzido pelo articulista PauloAngelim, na edição 102, de junho.Adorei: resolvi dar alguns “bastas” naminha vida pessoal e profissional depoisde ler o artigo. Com direito a tapa namesa e tudo mais. Sempre começo ler asrevistas a partir da última página; é umamania, gosto disto. E foi assim quedescobri os “escritos” de Paulo. Pegueiuma revista qualquer num escritório,enquanto esperava para ser atendida epronto – passei a ser uma leitora assíduada Fenacon em Serviços. Parabéns.

Sandra G. de LaraCuritiba - [email protected]

Paulo Angelim responde: Muitoobrigado por teu e-mail. Fico feliz empoder contribuir com seu crescimento.Espero continuar te enriquecendo eespero aprender muito contigo. Abraços,bênçãos e... sucesso!

Extorsão oficialParabenizo esta revista pela coragem de

reproduzir a matéria do perito-contador deSete Lagoas-MS, Itamar Duarte Ferreira. Éque, muitas vezes, os redatores de revistasimportantes não permitem que matériascorajosas assim possam ser impressas. Comesta revista foi o contrário – parabéns. Querocongratular Itamar. Ele retratou bem arealidade de nossa categoria. Vale lembrarque, recentemente, tanto o Congresso Na-cional, como líderes do Governo, recusarama inclusão de nossa atividade no Simples.Assim, continuamos “excluídos”. É che-gado o momento de termos consciênciapolítica para, quem sabe um dia, elegermosum presidente que tenha passado pelaexperiência de ter sido um contabilista.

Sérgio Alves dos SantosÁgua [email protected]

Por uma nova ordemSugiro que o mais alto órgão que

congrega a classe contábil brasileiradesenhe um regime fiscal para o Brasil,visto que, dos governantes (Executivo,Legislativo e Judiciário), absolutamentenada se deve esperar de positivo, por

absoluta incompetência. A nós, do ramoda organização, da adminisração e dasfinanças, resta-nos agrupar com osdemais profissionais privados e dar essalição aos burocratas que colhem ondenão semeiam, que vestem o que nãoteceram. Ao destemido Pedro CoelhoNeto (Fenacon) devemos conferir acondução do processo de instauração deuma nova ordem, contra esta vergonhacovarde que é imposta aos brasileiros,sempre e eternamente ludibriados na suaboa fé. Pessoalmente, quando dasdiscussões sobre a reforma fiscal, sugeripara um membro do parlamento ummodelo de tributação que sequer foiapreciado. Os pavões da políticanacional se adjudicaram há longotempo, o direito do saber. Sugiro queeles leiam a obra de Erich From ‘O Tere o Ser’ e a obra de Simone Weil ‘AGravidade e a Graça’; quem sabe se elesterão um pingo de vergonha com o quevêm fazendo.

Reinaldo Antonio WebberCaxias do Sul - [email protected]

Novo presidenteCumprimento o novo presidente da

Fenacon, Carlos José de Lima Castro, o qualtambém passa a responder por esta revista,tão significativa para aqueles que sãoresponsáveis por empresas de serviços.Rogo a Deus para que o abençoe nesta árduae tão dignificante tarefa e que, mesmo diantede dificuldades, possa com sua força, lucideze honestidade vencê-las, pois Deus estarácontigo. Receba a sua família também osparabéns, pois dela saiu o novo presidenteda revista Fenacon em Serviços.

Vergílio Ferreira de MirandaMagé - [email protected]

Reposição florestalGostaria que a nova presidência da

Fenacon acrescentasse à sua proposta de

gestão, o desenvolvimento ambiental-so-cial-econômico, pois, sem esse tripé, nãohaverá equilíbrio, como bem disse o pro-fessor Abel Costa de Oliveira. Existe e épouco conhecida e muito sonegada a LeiEstadual 10.780/01, até hoje não regulamen-tada por desleixo da Secretaria do MeioAmbiente do Estado de São Paulo, forma-tada no Código Florestal Lei 4.771 de 15de setembro de 1965. Dessa lei nasceu oPrograma de Reposição Florestal Obri-gatória que diz: quem consome, transforma,utiliza ou suprime matéria-prima florestal,está obrigado a plantar ou recolher oequivalente ao seu consumo anual.

A maioria dos consumidores/usuários demadeira recolhe apenas 10% do que consomee outra parte nem sequer recolhe. Plantandoeucalipto para o corte, gera-se a economia eevita-se o corte dos poucos remanescentesde florestas nativas que estariam protegendoa água, o solo, o ar e a biodiversidade.

Cláudio José SilvestreDiretor Executivo da Verde Tambaú(www.verdetambau.com.br)Conselheiro do Florestas do Futuro daFundação SOS Mata Atlâ[email protected]

Tributação de lucrosdistribuídos

Queremos parabenizá-los pela pu-blicação do artigo de Marta Arakaki noque se refere ao projeto de Lei quepretende sejam novamente tributados oslucros distribuídos pelas empresas. Pelarelevância de que se reveste o assunto,sugerimos enviar cópias do trabalho daDra. Marta a todos os deputados federaise publicar o artigo nos principais jornaisdo País, para alertar do absurdo daproposição e evitar que, na “calada danoite”, seja o projeto “ingenuamente”aprovado para inviabilização da maioriadas empresas brasileiras.

Oscar F Winterle e Rudimar P. MelchiorsAudicon Organizações Contábeis [email protected]

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 5

palavra do presidente

Carlos José de Lima Castro

Em um momento, no mínimo,inédito, no último dia 20 de agosto, asprincipais lideranças contábeisbrasileiras se reuniram em São Paulo,na sede da Faculdade Trevisan, com oministro da Fazenda, Antonio Palocci,o secretário da Receita Federal, JorgeAntonio Deher Rachid e o Superin-tendente da Receita Federal em SãoPaulo, Edmundo Rondinelli Spolzino.

Na ocasião foi en-tregue um documento,elaborado pelo Con-selho Federal de Con-tabilidade e Fenacon,que destacava, entreoutras solicitações: aunificação e racio-nalização das obri-gações acessórias,sem efeito retroativo; a disponibi-lização dos layouts dos arquivosmagnéticos com antecedência mínimade 120 dias do primeiro vencimento;que as certificações digitais para asempresas sejam estendidas aos pre-postos ou profissionais constantes docadastro do CNPJ; a utilização dasentidades contábeis como validadorasdos programas distribuídos pelaReceita Federal; a ampliação do Sim-ples para as empresas de serviços; acorreção da tabela do IRPF e a atua-lização da tabela do Simples.

A reunião nos pareceu muito fru-tífera, pois, pelo que sabemos, nuncatantas lideranças contábeis estiveramdebatendo com os ilustres represen-

A Receita Federal e aclasse contábil brasileira

tantes da política econômica brasileira,e responsáveis no cumprimento dasmetas de arrecadação.

Coincidentemente, em outra reu-nião realizada também em SãoPaulo, no último dia 1º de setembro,as l ideranças contábeis locaistiveram a oportunidade de discutiro atendimento da Receita Federal

com a nova dele-gada do órgão emSão Paulo, Cris-tina China Barrose sua equipe.

Escutamos aten-tamente as exposi-ções sobre a novalei do ICMS, uni-ficando todas as

legislações existentes, a criação do“Simples do Simples” e a atuali-zação da atual legislação, querecebeu a denominação de “SuperSimples”, bem como a unificaçãodas obrigações acessórias, já apartir de 2005.

A classe contábil está atenta emovimentando-se com o único intuitode melhorar o Brasil. Porém, é precisodeixar certas vaidades de lado ebradarmos numa só voz, pois so-licitações e movimentos isoladossomente servem para confundir aindamais os nossos governantes.

A instabilidade é muito grande, oscontribuintes têm muita dificuldade de

ser atendidos nos postos da ReceitaFederal em todo o Brasil, as notíciassão muito conflitantes, as notificaçõesexpedidas são confusas e muitas vezesinexatas, tornando assim o rela-cionamento muito tenso.

Como exemplo, citamos a obri-gatoriedade da escrituração do livrocaixa para as empresas tributadas nosmoldes do Simples e do Lucro Pre-sumido. Quando a legislação fala em“livro caixa”, dá a impressão de serobrigatório somente escriturarmos, noreferido livro, as transações ocorridasem dinheiro, o que não é verdade, poisa Receita Federal determina que emtal livro sejam consignadas todas asmovimentações financeiras ocorridasno período, desconsiderando-se asdemais legislações que obrigam estasempresas a ter uma contabilidaderegular, bem como a correta de-nominação deste livro (que talvezpudesse ser “Financaixa” ou outronome que o aproxime do absurdo queele representa!)

Muito podemos colaborar, o queprecisaríamos era obter um canaldireto de comunicação, e nisso agra-decemos o empenho do contadorAntoninho Marmo Trevisan pois, sema sua interferência, com absoluta cer-teza não teríamos a oportunidade demostrar nossas reais intenções.

Carlos José de Lima CastroPresidente

[email protected]

“A classe contábil está

atenta e movimentando-

se com o único intuito

de melhorar o Brasil”

6 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

reportagem especial

O campo não precisa apenas deinvestimentos, insumos, mão-de-obrae tecnologia. Ele precisa também demuita contabil idade e assessoriaempresarial para que possa planejar esustentar seu crescimento e enfrentar,inclusive, a concorrência no mercadointernacional. É o que tem percebidotanto o setor contábil , que tentaabsorver essa demanda, como o deempresas rurais, ávidas por serematendidas com informações seguraspara tomada de decisões. Gerar infor-mações no campo tornou-se hojeimprescindível para garantir lucra-tividade e ampliar mercados.

Mas como as empre-sas de contabilidade eassessoramento podemcontribuir na geração deinformações e consul-toria no campo? Antesde tudo, é preciso es-pecialização para lidarcom algumas particula-ridades do setor.

Para o contador ArleonCarlos Stelini, da em-presa Stelini Contabili-dade, Perícia e Auditoria,de Campo Grande/MS,que atende o setor agro-pecuário há oito anos, não adianta oprodutor rural produzir e não sabercontrolar, analisar, comparar e projetarseus investimentos. “Atualmente, a ne-cessidade de se acompanhar custos geraum grande mercado para as empresascontábeis. Em um mundo cada vez maiscompetitivo e qualitativo, ter os dadosnas mãos de forma confiável e contínuaé possível apenas por meio da con-tabilidade”, completa.

O fértil mercadoda agriculturaImpulsionado pelas exportações, setor de agronegócios crescerapidamente no Brasil e demanda, cada vez mais, serviços especializadosde contabilidade e assessoramento

Muitas empresas contábeis desco-briram esse nicho de mercado, mas oforte crescimento da produção e dasexportações tem oferecido cada vezmais oportunidades, em especial, naspequenas e médias cidades do interiordo Brasil, circundadas pelos principaiscampos produtivos.

“Esse desenvolvimento está contendoo êxodo rural e promovendo um cres-cimento orgânico dessas cidades do in-terior muito interessante”, avalia PlínioNastari, da Datagro Publicacões. “Asexportações tem sido crescentes e issotem resultados não só no crescimento,mas na ampliação do número de em-

presas produtoras quecontratam engenhei-ros químicos, mecâni-cos, contadores, ad-ministradores e issoocorre na forma dedesenvolvimento des-centralizado. É o queaconteceu nos últi-mos vinte anos emalguns pólos no Es-tado de São Paulo,como Araçatuba, Pre-sidente Prudente, Jaúe outras regiões”.

Visão gerencialEntretanto, segundo o professor da

Fundação Escola do Comércio ÁlvaresPenteado - Fecap e empresário contábil,Amauri Liba, ainda faltam investimentosem capacitação por parte do Governo nosetor. “O agricultor sente, sim, falta deapoio, principalmente no logístico, ouseja, treinamento operacional e adminis-trativo. Às vezes acreditamos que só com

financiamento desenvolvemos o setor.Pelo contrário, se ele não tiver um trei-namento gerencial e visão de que aqui-lo é um negócio - pois hoje agriculturase faz com tecnologia de ponta -, elenão consegue”.

Já no caso do setor de açúcar eálcool o incentivo não é bem vindo,“porque se vier na forma de ajuda oude subsídio vai ser classificado comouma medida distorciva ao comércio evai atrapalhar a participação do Brasilno mercado mundial”, avalia Nastari. “Aocontrário, é o exemplo do Brasil que dácerto sem a interferência do Governo. Essefoi um esforço promovido com inves-timentos absolutamente privados empesquisa e desenvolvimento”.

Resultados por tipo de culturaAlgumas diferenças entre o cres-

cimento de determinadas culturas noagronegócio podem, portanto, sertraduzidas por um profissional. Porexemplo, ele tem condições de nãosomente contabilizar os lucros e perdas,mas assessorar com uma visão de gestãomuito mais ampla dos acontecimentosnos mercados externos que influem

Por Fernando Olivan Vieira

Arleon, da Stelini Contabilidade, deCampo Grande-MS: “Não adiantaproduzir e não saber controlar,analisar e projetar investimentos”

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diretamente na economia de um de-terminado produto.

Segundo Liba, é um erro cultural doBrasi l ver o contador como umsimples apurador de tributos. “Narealidade, o nosso papel é mensurarpatrimônio; então, eu consigo separaros resultados por t ipo de culturaproduzida. No campo você tem acultura temporária onde os recursos

utilizados serão só para umacolheita e a cultura permanenteonde o seu investimento podeser útil por dez anos”.

O professor explica que, coma separação dessas e outrasculturas, é possível mostrar aoagricultor qual tipo de plantaçãofoi a mais lucrativa. Para ele, avisão do pequeno e médio pro-dutor de administrar por receitaé equivocada. “Ele pega a culturaque teve a maior receita e a in-centiva mais, mas elapode também ser res-ponsável por quase atotalidade dos custos.Tendo uma visão deresultado, ele vaisaber onde focar asua produção, ondedá lucro e prejuízo,na verdade umaorientação de gestão,só que para isso serfeito é preciso ca-pacitar a classe con-

tábil”, afirma.A opinião é compar-

ti lhada por Stelini , queaponta uma necessidade demudança de mentalidade.“As receitas estão cada vezmais complexas, exigindo adaptaçõescontábeis constantes para o acompa-nhamento do processo produtivo.Muitas vezes tenho que descartar

clientes que estão à procura deempresas de contabilidade somente parao preenchimento de guias, não semantes orientá-lo”.

Incentivos fiscaisAlgumas particularidades quanto a

tributação também podem ser eviden-ciadas, como é o caso do desconto doImposto de Renda na aquisição de má-quinas e equipamentos. “A diferença éde peso, porque a depreciacão do valor

de uma máquinanuma empresa sefaz em dez anos e,como agricultorautônomo, des-conta-se imedia-tamente no IR. Oúnico problema éque ele não sabedisso”, apontaAmauri.

Stelini reforçaainda a impor-tância do produtorrural ter dadoscontábeis confiá-veis para viabilizara liberação dosrecursos de finan-ciamento e, ainda,

fazer previsões de retorno de inves-timentos. Cita casos atendidos por ele:“Muitos produtores rurais e agro-indústrias tiveram atraso de liberação de

Amauri Liba, professor daFecap e empresário contábilentende que o agribusiness temexigido do produtor não sótecnologia de ponta, mastambém mudança na postura:“Ele precisa de treinamentogerencial e visão de negócio”

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8 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

reportagem especial

financiamento su-perior a nove me-ses além do que seprevia, e necessi-tiram de um tra-balho contábil dequatro meses emcada uma, para seter dados con-fiáveis, esclarece-dores e sistema decustos que pudes-sem traduzir asprevisões sobreretorno de capi-tal”, relata.

“É muito im-portante esse pa-pel do contador,e s p e c i a l m e n t enum processo de profissionalização. Asempresas passaram a demandarassessoria e especialistas para fazer ascoisas de forma correta e eficiente”,completa Nastari.

Preocupação ambientalResponsabilidades social e ambien-

tal são outras preocupações do empre-sário rural. Hoje, com o acesso faci-litado à informação, há uma nova

maneira de enxergar essasquestões, ao contrário dealguns anos atrás, quando adegradação ambiental causousérios danos ao País e eramcomuns as péssimas con-dições de vida impostas aostrabalhadores do campo. Oprofessor Liba cita, inclusive,o problema dasqueimadas. “O con-tador tem condiçõesde demonstrar qualé o prejuízo que issocausa. O agricultorfaz isso para eco-nomizar algunsreais e acaba tendoum prejuízo maior”.

“Hoje, só é pos-sível uma cultura grande seela for auto-sustentável. Acontabilidade mostra issocom muita preocupação deque não adianta você estarexaurindo aquele terreno”,explica o professor de pós-graduação da PUC-SP (Pon-tifícia Universidade Católicade São Paulo), Daniel JoséMachado. “A visão hoje está mu-dando. Há maior preocupação com o

bem estar das pessoas, inclusive fun-cionários, porque a produção cresce.Estamos vendo o campo hoje comoutros olhos, por isso, a contabilidadedeve acompanhar essa mudança”.

Capacitação do contadorPreparar o profissional contábil para

as diversas mu-danças no ge-r e n c i a m e n t odas organiza-ções é umapreocupaçãoconstante dasentidades declasse e de ins-tituições de en-sino. Recen-temente, aPUC-SP abriuinscrições paraum curso deMBA em con-tabilidade vol-tado ao Agri-business.

O programaaborda temas

como contabilidade e custos em ati-vidade rural, controladoria em

Agribusiness, legis-lação e economia ru-ral, e negócios inter-nacionais. “No cur-so, temos um con-junto de disciplinasespecíficas. A nossaidéia é fazer o con-tador participar donegócio, não somen-te na parte de es-critura, mas trazendotambém informaçõesque direcionem to-das as atividades”,explica o coorde-nador do curso, Dan-iel Machado. “Todavez que um setorcresce, temos procu-ra por profissionais emuitas vezes elesestão desprepara-dos”, completa.

Para Plínio Nastari, da DatagroPublicações, a agricultura estácontendo o êxodo rural,promovendo crescimentoorgânico das cidades do interiore ampliando mercado paramuitos profissionais, entre eles,contadores e administradores

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Daniel José Machado, professor depós-graduação da PUC-SP,preocupado em oferecer orientaçãosobre os impactos ambientaisdesencadeados por grandesculturas que fogem do conceito deprodução auto-sustentável.: “Acontabilidade deve acompanharessa mudança.”

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Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 9

Com constantes recordes deaumento de receita nas exportações, oagronegócio tornou-se o grandepropulsor da economia brasileira,gerando renda e empregos para diversasregiões do País. Segundo dados daEmpresa Brasileira de PesquisaAgropecuária - Embrapa, a agriculturano Brasil envolve um contingenteaproximado de cinco milhões e meiode agricultores. Desse total, 4,5 milhõessão agricultores familiares de pequenaspropriedades rurais.

De acordo com previsão do Mi-nistério da Agricultura, o saldo dabalança comercial do agronegóciodeve superar US$ 30 bilhões em 2004.Nos últimos 14 anos, as exportaçõesdo setor têm crescido a uma taxa anualde 6,4% e movimenta hoje cerca de40% do PIB nacional.

O Brasil é atualmente campeão deprodução e exportação de soja, café ecana-de-açúcar. O País lidera tambémnas vendas externas de carne bovina,frango, tabaco e calçados de couro. As

projeções indicam ainda que, em poucotempo, o principal pólo mundial deprodução de algodão e biocombustíveis,feitos a partir de cana-de-açúcar e óleosvegetais, será o Brasil.

O setor sucro-alcooleiro é con-siderado o mais importante dentro doagronegócio. Ele responde por 1,1milhão de empregos diretos e mais de 2milhões indiretos. O setor permitiu aindaao Brasil economizar 104 bilhões dedólares em importações de gasolina,segundo o consultor de empresas noBrasil e no exterior para as áreas deaçúcar e álcool, Plínio Mário Nastari.“O rendimento do açúcar e do álcool porhectare plantado de cana cresceu maisde 4% ao ano num período de 28 anos.É um número muito expressivo”.

O consultor cita ainda as vantagensdo País em relação ao preço praticadono exterior. “O custo de produção noBrasil é da ordem de US$ 91 portonelada contra US$ 780 gastos pelaUnião Européia”. Apesar disso, a UE, acusto de altos subsídios gover-

Agribusiness no Brasilcresce 6,4% ao anoAtividade sucro-alcooleira é considerada a mais expressiva

namentais, é o segundo maior ex-portador de açúcar. Tal fato levou ogoverno brasileiro a entrar com umaação na Organização Mundial doComércio, alegando concorrênciadesleal no mercado internacional.

TendênciaCom pelo menos 90 milhões de terras

agricultáveis ainda não utilizadas, oBrasil pode aumentar em, no mínimo,três vezes sua produção de grãos,saltando dos atuais 123,2 milhões para367,2 milhões de toneladas.

Nastari acredita no crescimentovertiginoso do agronegócio nospróximos anos. “O açúcar de ex-portação que o Brasil produz, emtermos proporcionais, ocupa 1,45milhão de hectares. Então, o País, quejá é o maior exportador mundial, casodobrasse a sua exportação, iria requerermais 1,5 milhão de hectares, de umuniverso de 320 milhões de hectares deterras agricultáveis, dos quais a genteusa atualmente 53 milhões. É um setorque tem um potencial de crescimentomuito grande, com a competitividademuito elevada. Para a Fenacon é umamensagem importante para que aspessoas se preparem e procurem atuarnesse setor de forma cada vez maisintensa”, orienta.

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10 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

Comerciantes “vendendo” consciência ao consumidor. Aomicrofone, o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos

tributação

Produtos à mostra do transeunte,bandeirola do lado trazendo o seu preçofinal e a porcentagem de impostoembutido nele. É uma feira diferente,em pleno centro da cidade e ondenas “bancas” o cidadão nadapode comprar: apenas ganhara consciência do quanto eleentrega de seu dinheiro aogoverno em cada produtoou serviço que compra.Chamado Feirão doImposto, o movimento ini-ciado em julho por co-merciantes de São Paulo(SP) se alastrou por pelomenos 60 cidades noterritório nacional.

O esclarecimento acerca dostributos embutidos nas mercadoriase serviços surpreendeu muita gente e,de acordo com os organizadores da cam-panha (veja box na página seguinte),além de sensibilizar o consumidor paraa carga tributária no País, o objetivo étentar regulamentar o parágrafo 5º doartigo 150º da Constituição Federal quedetermina tal comunicação.

A previsão era de realizar o evento em26 cidades no último dia 7 de agosto, masmuitos municípios acabaram fazendo amanifestação por conta própria, inspiradosno material disponibilizado na seção“Monte seu feirão” no website http://www.dcomercio.com.br/feiraoimposto/.

Em Campinas (interior de SP), cercade cinco mil pessoas visitaram asinstalações do Feirão do Imposto,realizado pela Acic (Associação Co-mercial e Industrial de Campinas) epelo Grupo de Jovens Empresários deCampinas. O Núcleo dos Jovens

Feirão do Imposto ésucesso nacionalIdéia de mostrar ao consumidor o quanto ele paga de imposto em cadaproduto ou serviço que consome contagia comerciantes de todo o País.Movimento encampado pela Associação Comercial de São Paulo sealastra por mais de 60 cidades.

Empreendedores da ACMC (Asso-ciação Comercial de Mogi das Cruzes)

foi outra entidade responsável pelarealização do evento em Mogi dasCruzes (SP). Pelas estimativas do Con-selho Estadual deJovens Empreende-dores de Santa Cata-rina (Conaje), so-mente no Estado,cerca de 500 mil pes-soas visitaram osfeirões.

A proposta na-cional é, neste se-mestre, começar acoletar cerca deum milhão de assi-naturas e, em para-lelo, preparar otexto de um pro-jeto de lei para

apresentar ao Congresso Nacional,informou a ACSP (Associação Comercialde São Paulo).

Entre as cidades que aderiram aomovimento, estão Joinville, Blumenau,Jaraguá do Sul, Florianópolis, Lages, Riodo Sul, Curitiba, Belo Horizonte,Brasília, Recife, Natal, Fortaleza,Teresina, São Luís, São José do RioPreto, Jundiaí, Campo Limpo, PraiaGrande, Socorro, Araçatuba, Campinase São Bernardo do Campo.

O Tamanho da MordidaA idéia do Feirão do Imposto surgiuno Núcleo de Jovens Empresários da

Associação Comercial e Industrialde Joinville, em Santa Catarina,

(Acij Jovem) que, no anopassado, realizou a primeiraversão do Feirão. Em SãoPaulo, a idéia foi encampadapela Federação das Asso-ciações Comerciais do Es-tado de São Paulo (Facesp),Associação Comercial deSão Paulo (ACSP) e Conaje,

com o apoio da seccionalpaulista da Ordem dos Advogados

do Brasil (OAB), o Sindicato dasEmpresas de Serviços Contábeis de

São Paulo (Sescon-SP) e o InstitutoBrasileiro de Planejamento Tributário(IBPT), responsável pelos cálculos dacarga tributária incidente sobre asmercadorias e serviços expostos.

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“O cidadão paulistano pôde verificarque não recebe nada de graça do Estado e

paga imposto sobre tudo o que consomeou utiliza”, disse Guilherme Afif

Domingos, presidente daAssociação Comercial deSão Paulo, ao avaliar ofeirão feito em pleno centroda capital paulista.

Sobre a conta de energiaelétrica, por exemplo, se pa-ga 45% em tributos. Emborano boleto esteja somenteexplícito o valor pagoreferente ao ICMS, tambémhá PIS e Cofins no mon-

tante, o qual deveria ser direcionado àsáreas de segurança, educação e saúde.

O presidente do IBPT, Gilberto Luizdo Amaral, ressaltou que se parte daarrecadação ficasse na iniciativa privada,haveria geração de milhões de empregose a economia assim poderia crescer.

Calcula-se que o brasileiro vai pagar,em 2004, R$ 650 bilhões em tributos, oque equivale a 54 bilhões/mês; R$ 1,85bilhão/dia; R$ 75 milhões/hora ou R$ 1,25milhão/minuto.

Na avaliação dos organizadores doFeirão de Impostos, embora o governoesteja taxando os empresários, quem pagapor isso é o consumidor.

Na feira, informação de graça ao consumidor: preçodos produtos com e sem impostos.

Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)

Saiba qual é a fatia do Fisco

Produtos Preços Tributos / Cargaem R$ % Preço Final tributária

em R$

Materiais de limpezaDetergente 0,83 40,50 0,34Sabão em pó 3,98 42,27 1,68Amaciante 1,88 43,16 0,81Água sanitária 1,42 37,84 0,54Desinfetante 2,26 37,84 0,86Álcool 2,99 43,28 1,29Sabão em barra 3,31 40,50 1,34Saponáceo 2,09 40,50 0,85

Materiais de construçãoVaso sanitário 60,00 39,50 23,70Saco de cimento 22,00 39,50 8,69Lata de tinta 90,00 39,50 35,55Tijolo 170,00 36,69 21,58

Casa Popular 45.000,00Material de construção 39,50 17.775,00IPBI 2 900,00INSS trabalhador 8 3.600,00Total 22.275,00

EletrodomésticosTV 29 polegadas 1.249,00 38 476,60DVD 620,00 38 235,60Som - Micro System 890,00 38 338,20

CarnesBovina 6,00 18,67 1,12Frango 4,00 18,00 0,72

Energia elétrica 100,00 45,80 45,80

Produtos Preços Tributos / Cargaem R$ % Preço Final tributária

em R$

MerceariaBiscoito 1,20 38,50 0,42Feijão 3,34 18 0,60Açúcar 1,01 40,50 0,41Sal 0,74 29,48 0,22Farinha de trigo 1,59 34,47 0,55Macarrão espaguete 1,69 35,20 0,59Óleo 3,82 37,18 1,42Café 4,12 36,52 1,50Margarina 500g 3,52 37,18 1,31Leite longa vida 1,53 33,63 0,51Achocolatado 3,59 37,84 1,36

EnlatadosErvilha 1,19 35,86 0,43Molho de tomate 1,30 36,66 0,48Milho verde 1,33 37,37 0,50

BebidasRefresco em pó 0,80 38,32 0,31Cerveja 0,96 56 0,54Refrigerante lata 0,93 47 0,44Água 1,5 litro 1,20 45,11 0,54Cachaça 1 litro 3,10 83,07 2,58

Cama mesa e banhoLençol 26,80 37,51 10,05Toalha banho 16,80 36,33 6,10Cobertor 34,90 37,41 13,06

12 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

desburocratização

A convite do presidente da AssociaçãoNacional de Presidentes de JuntaComerciais - ANPREJ e da JuntaComercial do Paraná, Julio Maito Filho,a Fenacon, representada pelo seu vice-presidente para a região Sudeste, SauroHenrique de Almeida, esteve presente, dia12 de agosto, em Belo Horizonte/MG,para expor as dificuldades e apresentarpropostas nos processos de abertura,alteração e encerramento de empresas.

A explanação de Sauro ocorreu naPlenária da Junta Comercial do Estado deMinas Gerais, durante a 2ª ReuniãoPlenária da ANPREJ, diante da presençade todos os presidentes das juntascomerciais do País, do secretário deDesenvolvimento Econômico do Estado,Wilson Nélio Brumer e do diretor ecoordenador do Departamento Nacional doRegistro do Comércio – DNRC, GetúlioValverde e Rômulo Guimarães, os quaisna ocasião apresentaram a implantação doregistro e serviços das juntas comerciais,com pagamento via internet.

O vice-presidente da Fenacon relatouos principais problemas que ocorrem noregistro e legalização de empresas e asdificuldades do empreendedor em cumprirtodas as exigências feitas pelos órgãosenvolvidos no processo. “O empresário/cliente não é suficientemente orientado einformado para atender às exigênciasdocumentais e formais”, disse e alertou queo emaranhado de exigências burocráticasfacilita a ação dos “vendedores defacilidades”, gerador de corrupção nosórgãos públicos.

A inexistência de uma consolidação dalegislação que discipline, nas três esferasde governo, as obrigações relativas aoregistro, inscrição, alteração e baixa deempresa também foi apontada como causado excesso de obrigações.

Excesso de burocracianas juntas comerciaisProblemas causados pelo excesso de exigências no registrode empresas são expostos pela Fenacon aos presidentes dejuntas comerciais de todo o País

As exigências lavradas noscontratos das empresas pelosassessores técnicos e vogaisdas juntas comerciais tam-bém foram ev idenc iadas .Após os usuários cumpriremas exigências, um outro as-sessor faz novas exigênciasdiferentes, o que caracterizafa l ta de un i formidade ecritério dos órgãos.

Problemas também ocorremnas esferas municipais. Saurocitou o caso da prefeitura de BeloHorizonte, que trabalha com oCEP diferente do utilizado pelosCorreios. “Isto causa problemasna hora do registro na Receita edo alvará, porque para pedir oCNPJ o sistema aceita o CEP dosCorreios, e o do alvará, só o da prefeitura”.

Demora no INSSNa baixa de empresas, por exemplo,

aguarda-se, em média, de seis a dozemeses pela certidão do INSS, ocasionandotranstornos aos ex-empresários que nãodeclaram o IRPF ou falecem deixandoproblemas para o espólio.

“Ressalto que o INSS é o órgão quenos causa a maior dor de cabeça, pelasua conhecida desorganização, grevesconstantes, inércia, péssimo aten-dimento e morosidade. A solução desseproblema resultaria em expressiva agi-lidade nos processos de baixa”, salien-tou Sauro Henrique.

As sugestões apresentadas pelaFenacon foram elucidadas pelo pre-sidente da ANPREJ e distribuídas peloDNRC como modelo de simplificação aser implantado pelo próprio Depar-tamento Nacional.

A palestra foi mais uma etapa doempenho da Fenacon em minimizar osefeitos negativos do excesso de burocraciano País. As propostas da federação são oresultado do encontro ‘Simplificação eRacionalização do Registro e da Lega-lização de Empresas’, promovido pelosMinistérios do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior e da Fazenda, ondeforam discutidas, durante três dias, medidaspara facilitar o surgimento de novosempreendimentos no País. (veja matériana edição nº 102 da RFS).

“Ações de diversas naturezas têmocorrido, com sucesso, com vistas àsuperação dos problemas existentes,porém requerem maior disseminação,capacidade tecnológica, amplitude eprofundidade de eliminação de dis-torções e entraves burocráticos”, disseSauro Henrique.

A íntegra da palestra do vice-presidenteda Fenacon está disponível para downloadno site da entidade: www.fenacon.org.brno link ‘Palestras’.

Vice-presidente da Fenacon para a região Sudeste,Sauro Henrique de Almeida (foto acima), expõe asdificuldades nos processos de abertura, alteraçãoe encerramento de empresas

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 13

Exactus

livros

Com o intuito de alertar os profis-sionais de contabilidade sobre a im-portância da formalização de contratos naprestação de seus serviços, o ConselhoFederal de Contabilidade – CFC lançou olivro “Contrato de Prestação de Serviçosde Contabilidade”.

O material aborda, de forma clara eobjetiva, todas as normas sobre a respon-sabilidade profissional do contabilista, alémde oferecer modelos e orientações proce-dimentais para a formalização da contra-tação de serviços de contabilidade.

A responsabilidade do profissional éanalisada à luz dos Códigos Civil, Pe-

Obra explica importância docontrato de serviços contábeisPublicação lançada pelo Conselho Federal de Contabilidade estádisponível para download no site da Fenacon

nal, Comercial, Tributário e, prin-cipalmente, sob leis que tratam doscrimes tributários, financeiros, defalências e sociedades por ações. Coma aprovação do novo Código Civil, essaresponsabilidade ficou ainda maisevidenciada, a ponto da contabilidademerecer um capítulo próprio.

A iniciativa demonstra a preocupaçãodo Sistema CFC/CRCs com a falta dehábito dos contabilistas em firmar, porescrito, com seus clientes, o instrumentocontratual de tais serviços.

“É uma iniciativa que vem quebrarparadigmas e expressar, ainda mais, a

grandeza e a organizaçãoda profissão contábil. Não basta àprofissão contábil parecer grande, deveassumir essa grandeza; e essa gran-diosidade será refletida se edificarmosnossa relação com a sociedade”, defende,em prefácio à obra, o ex-presidente doCFC, Alcedino Gomes Barbosa. A íntegrado livro está disponível para download nosite da Fenacon (www.fenacon.org.br).

14 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

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tecnologia da informação

Já imaginou não ter mais queenf ren ta r as longas f i l as dascentrais de atendimento aos con-tribuintes da Receita Federal, fazerna internet, aca-bando de vez com oconstrangimento dechegar de madru-gada para disputarsenhas, correndo orisco de roubos,assaltos e expo-sição às quadri-lhas de senhas?

Parece que essetão sonhado dia jáestá chegando. Emagosto, a ReceitaFederal incorporouem seu site mais umserviço on-line aocontribuinte – o Redarf Net, a re-tificação de Darf’s de pessoas jurídicase pessoas físicas.Fui ver para crer eobtive um resultadoexcelente. Para uti-lizá-lo é necessárioseguir alguns passosprincipais, entre ele,possuir uma certi-ficação digital dotipo A-1 e-CPF oue-CNPJ. Caso con-trário, não haverácomo acessar essesserviços. Um cer-tificado digital é uma espécie desistema alojado no computador queidentifica você. Ele interage comseus aplicativos para comprovar suaidentidade para outra pessoa ououtro computador.

Receita Federal começa afacilitar a vida dos contribuintesAtendimento via internet já permite fazer Redarf. RF anuncia que apartir de janeiro de 2005 todos os serviços de atendimento aocontribuinte no balcão estarão disponíveis na Web

Com o e-CPF ou e-CNPJ você pode:• consultar e atualizar seu cadastro como

contribuinte pessoa física ou jurídica,• recuperar informações sobre seu

histórico de de-clarações,• imprimir cópia dasdeclarações,• obter certidões daReceita Federal,• retificar DARFs,• cadastrar procu-rações e acom-panhar processostributários eletro-nicamente, com aconveniência de nãoprecisar deslocar-seaté um posto deatendimento da Re-ceita Federal.

Segundo informações da ReceitaFederal, a partir dejaneiro de 2005,todos os serviçosde atendimento aocontribuinte quehoje são real i -zados em balcãoestarão disponí-veis pela Web.Isso, gra-ças à im-plantaçãoda tecno-logia da

certificação digital. Portanto,recomendo a todo empresáriocontábil obter sua certificaçãodigital desde já, pois facilitarámuito a rotina de trabalho nasorganizações.

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Recentemente, representantes daempresa Certisign (www.certisign.com.br), através de uma parceria fir-mada com a Fenacon, estiveram expon-do aos presidentes de sindicatos filiadoso processo de certificação digital. ACertisign apresentou uma palestra queestá disponível para download no Por-tal da Fenacon (www.fenacon.org.br),no menu Palestras. Vale a pela assistirpara conhecer mais detalhes sobre ostipos de Certificado Digital e como elapode ser conseguida.

Veja minha experiência de retificarum Darf eletronicamente:• Efetuei no Internet Banking o

recolhimento de um Darf de carnê-leão com o código de receita errado– em vez de colocar o código 0190,coloquei 0588. (vide figura 01)

• Após uma semana, constatei que aguia recolhida foi creditada na minhaconta-corrente fiscal da Receita Fe-deral. A partir deste erro, conseguiacessar o serviço Redarf Net no sitehttp://www.receita.fazenda.gov.br/Receita.222/

• Em seguida entrei na tela so-licitando a retificação do Darf einformei os campos que deveriam

Figura 1

Figura 2

Por Nivaldo Cleto

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 15

Coad

ser alterarados (videfigura 02).

- O sistema con-firmou a retificaçãoemitindo um protocoloeletrônico (vide figura03) e, após algunsminutos, recebi um e-mail avisando sobre odeferimento do pedido.Isso mesmo! O meu pedido eletrônicofoi feito às 17h20 e deferido às 19h00do mesmo dia (vide figura 04).

Em apenas uma horae quarenta minutos, umprocesso que anteslevava meses, foideferido. Parece umsonho, mas não é. Testeie comprovei.

Após anos de so-frimento nas filas daReceita Federal, apareceu uma luz no

Figura 3

Figura 4

f inal do tunelpara o contri-buintes e, em es-pecial , para osempresários dacontabilidade res-ponsáveis, em suagrande maioria,pela interfacecom o órgão.

Parece-me queo acesso eletrônico a esses serviços daReceita, permitido pela tecnologia dacertificação digital, é a melhor solução

para começar a re-solver o caos for-mado pela com-plexidade do sis-tema de cobrançados débitos tri-butários federais.

Nossa esperan-ça, com a disse-

minação da certificação digital, é que

os contribuintes através de seusprepostos, os contadores, dispo-nibilizem o acesso ao conta correntedas empresas. Dessa forma, serábem mais fáci l ident if icar in-consistências e proceder a alteraçõeseletronicamente.

Serviços que já estão disponíveispelo Receita 222:

1. Comprovante de Arrecadação2. Situação Fiscal do Contribuinte3. Cópia da Declaração4. Retificação de Darf – Redarf Net5. Cadastro de Representante Legal –

Siscomex6. Trânsito Aduaneiro7. Internação - Zona Franca de Manaus8. Siscomex Exportação9. Mantra10. Siscomex Importação

Nivaldo Cleto é diretor deTecnologia e Negócios da Fenacon

[email protected]

16 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

Serviços profissionais e acorreção da tabela do IRPF

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aula

Por Marta Arakaki

perspectiva

Na ânsia de ampliar a arrecadação aqualquer custo, o Governo vem co-metendo verdadeiros confiscos tributárioscontra as empresas, por meio de ex-pressivos e contínuos aumentos deimpostos e contribuições.

O arrocho tributário tornou-se evidentepelos recordes espetaculares de arre-cadação, que vêm sendo obtidos com amanutenção da CPMF em 0,38%, o au-mento do PIS e da Cofins e a extensão desua incidência sobre as importações, a ma-joração da base de cálculo da CSLL, acriação e os aumen-tos da CIDE doscombustíveis, doICMS, do ISS, doIPVA e do IPTU,dentre outros.

O mesmo vemocorrendo em rela-ção às pessoas fí-sicas, principalmen-te, pela falta de atua-lização da Tabela doImposto de Renda edos valores relativosaos limites paraisenção na alienaçãode bens e deduçõesda renda bruta.

A Tabela de IR/Fonte, implantadaem 1996, que teve apenas uma atualizaçãode 17,5%, em 2001, apresenta ainda umadefasagem em torno de 55%, que é oreajuste pleiteado pela CUT - CentralÚnica dos Trabalhadores.

Está tramitando na Câmara dosDeputados, o Projeto do deputadoGeddel Vieira Lima, do PMDB-BA, quepropõe uma correção de 58,5% naTabela e os aumentos do desconto-padrão para R$14.900,00 e dos limitespara isenção da alienação de bens depequeno valor para R$35.000,00 e, doúnico imóvel que o contribuinte possua,para R$775.000,00.

Com o intuito de adiar para 2005 adecisão sobre a atualização da Tabela doIRPF, o Governo propôs a concessão deum redutor de R$100,00 na base de cálculodo imposto, que seria aplicado a partir deagosto até dezembro deste ano. Segundo oministro Antônio Palocci, este redutorrepresentará um “sacrifício” de R$500milhões na arrecadação e o secretário daReceita Federal tem argumentado que épreciso acabar com a mania da indexaçãodos valores da legislação do imposto derenda. No entanto, o Fisco não aplica este

mesmo racio-cínio no caso docontribuinte queparcela o impos-to de renda a pa-gar ou atrasa orecolhimento dequalquer tributo.Neste caso, eleexige o acrés-cimo de juros eTaxa Selic comp e r c e n t u a i saltíssimos, a títu-lo de compensa-ção pelo atraso.

Além disso, épreciso consi-derar o grandesacrifício do

contribuinte brasileiro, que vem pagandoo imposto de renda com base numa tabelabastante defasada e com uma alíquotamáxima de 27,5%, a qual desde 1999 jádeveria ter retornado a 25%, uma vez quea sua majoração era prevista para vigorarapenas por dois anos.

Desta forma, os reajustes nominais derendimentos do trabalho têm ensejado aincidência maior do imposto de renda semter havido aumento efetivo da renda dosbeneficiários. Alguns especialistasestimam que, pela falta de atualização daTabela do IRPF, mais de 4 milhões decontribuintes isentos passaram a ter

incidência do imposto em 2003. Mas,pelos cálculos da Unafisco, este númeroé superior a 6 milhões. Isto representauma tributação pesada e injusta sobre umagrande parcela da população sem capa-cidade econômica para suportá-la.

Além disso, a pessoa física que alienaum imóvel, está sendo confiscada emparte de seu patrimônio, pela incidênciade imposto de renda sobre um lucroimobiliário irreal ou inexistente, uma vezque está impedida de atualizar orespectivo valor de aquisição, tambémcongelado há muitos anos.

O dado mais preocupante é que paraadmitir atualizar a Tabela do IRPF para2005, o Governo está propondo com-pensar a sua “perda de arrecadação”aumentando a tributação das pessoasfísicas pela fixação de alíquotas maisaltas e também das empresas pres-tadoras de serviços profissionais, pelamajoração do atual percentual de 32%do lucro presumido.

A justificativa da proposta, apresentadapelo Secretário da Receita Federal, é queexistem muitos profissionais liberaisorganizados como empresas para fugir datributação como pessoa física, obtendouma vantagem indevida. Este e outrosargumentos têm sido utilizados pelasautoridades fiscais para justificar asconstantes mudanças de regras e osaumentos de tributação praticados contraas empresas prestadoras de serviçosprofissionais, inclusive pelas retenções daContribuição Previdenciária, da Cofins,do PIS e do IR/Fonte.

É preciso considerar que estamosvivendo na era da especialização e dosserviços e que estas empresas investemcapital em tecnologia, equipamentos,instalações e recursos humanos comoqualquer outra pessoa jurídica.

Se, porventura, duas ou mais pessoasfísicas criam uma sociedade fictícia parareduzir a tributação como pessoa física,cabe ao Fisco identificá-la, comprovar a

É preciso acabar com estavisão equivocada de que osprestadores de serviços seorganizam como empresa

para sonegar tributos.A manutenção de uma pessoa

jurídica acarreta custos, osquais somente empreendedores

arrojados e competentestêm condições de gerarreceitas para suportar

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 17

Mastermaq

fraude e punir os responsáveis. Mas, nãoé justo presumir a existência decontribuintes em situação irregular epunir outros indevidamente ou tributá-losde forma extorsiva para compensar aspossíveis “perdas de arrecadação”.

Todas estas distorções têm provocadouma enorme pressão para que seja alteradaa forma de tributação atual. O Governosempre acenou com a possibilidade de umaverdadeira Reforma Tributária, mas nãomostrou muito empenho para que istoocorresse; haja vista a forma como oprocesso foi conduzido no CongressoNacional. A primeira fase, aprovada no fi-nal do ano passado, representou apenasmeros ajustes para ampliar a arrecadaçãoda União, Estados e Municípios.

O restante da Proposta de ReformaTributária, de acordo com o relatórioapresentado pelo deputado VirgílioGuimarães, do PT-MG, resume-se amodificações do ICMS, mas semdefinição de data para início de suavigência, o que elimina as esperançasdos contribuintes, depois de tantosdebates, de verem implantado um

melhor e mais adequado Sistema Tri-butário Nacional.

Cabe ao Congresso Nacional, comorepresentante da população brasileira,tomar a iniciativa para promover umaverdadeira reformulação da atualsistemática de tributação, a qual estáempobrecendo as pessoas físicas einviabilizando as empresas, ávidas porcondições para retomar o crescimentoeconômico e gerar os empregos que opovo brasileiro tanto necessita.

O setor de serviços, grande usuário demão-de-obra, pode ajudar muito nesteprocesso, desde que obtenha o tratamentotributário justo e compatível com seuporte, de micro e pequena empresa.

É preciso acabar com esta visãoequivocada de que os prestadores deserviços se organizam como empresa parasonegar tributos, pois a manutenção deuma pessoa jurídica acarreta custos, osquais somente empreendedores arrojadose competentes têm condições de gerarreceitas para suportar.

A empresa prestadora de serviços,como qualquer outra, tem de captar e

atender a seus clientes, contratar etreinar seus empregados e auxiliares,custear despesas operacionais efinanceiras, cumprir com suas ex-cessivas obrigações tributárias eburocráticas e, ainda, estar preparadapara correr os riscos do negócio,realizando os investimentos necessáriose aguardando a obtenção de lucrosresponsáveis por remunerar o esforço eo investimento de seus sócios.

Para retomar o crescimento econô-mico, o Estado brasileiro precisa estimulara implantação de novas empresas egarantir as condições para o funcio-namento das existentes, dando tratamentoigualitário e isonômico a todos os tiposde atividades, sem discriminar qualquertipo de empreendimento lícito que ofereçacondições de trabalho e renda para seutitular, sócios e empregados.

Marta Arakaki é contabilista,advogada especializada em Direito

Empresarial, assessora tributária da Fenacone coordena o Grupo de Estudos sobre

Assuntos Tributários do [email protected]

18 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

matéria de capa

17º CBC tem recorde detrabalhos inscritos

Com quase o dobro de inscrições emrelação ao último evento, o comitêtécnico do 17º Congresso Brasileiro deContabilidade terá de encarar um árduoprocesso seletivo ao escolher 94 dos605 trabalhos inscritos e que serãoapresentados no Mendes ConventionCenter de 24 e 28 de outubro, na cidadede Santos (SP).

Para o presidente do CFC (ConselhoFederal de Contabilidade), José Mar-tônio Alves Coelho, o aumento talvezseja resultado do investimentomaciço que a enti-dade vem fa-z e n d o

em educação, estabelecendo parceriascom grandes universidades e sub-sidiando cursos de pós-graduação. “Issomostra que a classe está evoluindo comseus trabalhos científicos”, comentouCoelho adiantando que foram inscritaspesquisas sobre as mais variadasmatizes que envolvem a profissão.

O presidente do CRC-SP (ConselhoRegional de Contabilidade de São Paulo),Luiz Carlos Vaini, lembra que a con-tabilidade vem crescendo com os pro-gramas de pós-graduação e isso incentivaa pesquisa, o que faz com que parte dosobjetivos do encontro nacional sejaatendida. “Porque a contabilidade semprecareceu de bons materiais de referência”,comenta. “Percebemos que isso está

começando a se modificar. Então o reflexodessa nova abordagem do profissional ficademonstrado nesse número de trabalhosque estão sendo apresentados no con-gresso”, analisa.

Os painéis e as palestras magnasenfocarão a transparência e a ética, temasbastante atuais e polêmicos e que fazemparte de uma nova fase de combate àimpunidade. “O profissional de con-tabilidade deve ser ético, pois é por eleonde permeiam todos os números dopaís”, acrescentou Coelho.

O programa desta 17ª edição docongresso, que tem como tema prin-cipal a “Contabilidade, instrumentode cidadania”, prevê ainda cincofóruns: empresarial, sindical, deensino, da mulher e de estudantes.Todos acontecerão durante asmanhãs do encontro.

Convidados especiaisAs novidades e os desafios

apresentados pelos organi-zadores não param por aí. Entre aspossíveis presenças do meio político, estáa do vice-presidente da República, JoséAlencar, prevista para a solenidade deabertura no dia 24 de outubro, e daministra da Secretaria Especial dePolíticas para as Mulheres, Nilcéa Freire,agendada para o Fórum da MulherContabilista, no dia 27.

A expectativa é de que o encontroreúna 4.500 participantes. Até o en-cerramento desta edição da revistaFenacon em Serviços, já era1200 o número de conta-bilistas inscritos. O localreservado para o eventoconta com um auditóriopara 4,6 mil pessoas, con-fortavelmente instaladas,

em uma área de 3.513 m2, com acessodireto para o Pavilhão de Exposições.

Peças históricasO estande do CFC mostrará ao con-

gressista objetos que compõem oMuseu Brasileiro de Contabilidade. Oacervo é formado por peças seculares,como o livro-diário de 1902-1904,cédulas e moedas brasileiras antigas,máquinas de contabilizar de décadaspassadas e o livro do frei Luca Paccioli,considerado o “Pai da Contabilidade”.

Estrutura de lazerAlém de todo o aparato estrutural e

conforto, o Mendes Convention Centeroferece aos congressistas opções de lazer,entre elas, a maior discoteca da regiãosantista. Com capacidade para até 3.000pessoas, há opção de pista dança, seisbares, um Sushi Bar e uma choperia.

O Congresso Brasileiro de Con-tabilidade é patrocinado pela Fenacon,pelo Sebrae Nacional e pela IOBThomson. O evento conta também com oapoio do Ibracon e da Audibra. Aorganização está sob responsabilidade daFundação Brasileira de Contabilidade eda empresa Alcântara Machado.

Mais de 600 pesquisas científicas foram inscritas para o 17º Congresso Brasileiro deContabilidade que acontecerá de 24 a 28 de outubro em Santos – SP. O número é quase o dobrodo registrado na edição anterior do evento

Por Priscila Vieira Alves

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Antonio MarangonPresidente do Sescon-SP, sócio-diretor da Pena

de Ouro Contabilidade e Assessoria Empresarial,diretor da Associação Comercial de SP gestão 2003/2005, pós-graduado em contabilidade para gestãoempresarial, ex-diretor da Febem, educador, profes-sor de Ciências Físicas, Biológicas e Matemáticapor 20 anos. Abordará durante o 2º Fórum Nacionalde Entidades Sindicais da Área Contábil anecessidade de o contabilista se reconhecer comoprofissional responsável pelo desenvolvimento doPaís e saber comunicar seu real valor aos seusclientes, assim como a implantação de um plano dequalidade para o setor.

José Antonio RosaProfessor de pós-graduação do INPG, consul-

tor de empresas, autor e editor de livros na área deadministração, comunicação e marketing. Falarásobre o reordenamento do mundo empresarial e anecessidade de adaptação das empresas às neces-sidades impostas pelo mercado. Ele pretendeevidenciar duas reengenharias: uma estratégica, para

redirecionamento do produto e da clien-tela, e outra administrativa, para a aqui-sição de índices maiores de eficiência.

Germano RigottoGovernador do Estado do Rio Grande do Sul

e presidente do Conselho de Desenvolvimento eIntegração do Sul (Codesul), ex-deputado federal(PMDB-RS), presidiu a sub-comissão de ReformaTributária e foi titular da Comissão de Finanças eTributação, entre 1991 e 1994. Presidiu aComissão de Análise e Propostas de ReformaTributária e a Comissão Especial da Área de LivreComércio para as Américas (Alca), nos anos de1995 a 1998. Atuou, ainda, como secretário-Ad-junto da Comissão Parlamentar Mista do Mer-cosul. Abordará o tema principal: “A Contabi-lidade – Instrumento de Cidadania”.

Antônio Lopes de SáDoutor em Ciências Contábeis e Honoris Causa

em Letras pela Samuel Benjamin Thomas Univer-sity, de Londres, presidente da Associação

Científ ica Internacional de Contabilidade eEconomia, membro da Real Academia de CiênciasEconômicas y Financieras, da Espanha, e daAcademie dês Sciences Commerciales, na França,e vice-presidente da Academia Brasileira deCiências Econômicas, Polí t icas e Sociais.Agraciado com a medalha “Mérito Contábil JoãoLyra”, em 1988, concedida pelo Conselho Federalde Contabilidade (CFC). Irá falar sobre “Evoluçãoe Perspectivas da Contabilidade”.

Francisco de Assis BettiJuiz Titular da 9ª Vara Federal Criminal de Belo

Horizonte, Minas Gerais, com especialização em cri-mes financeiros, é autor da obra “Aspectos dosCrimes contra o Sistema Financeiro no Brasil”. Suapalestra será: “A Responsabilidade Civil e Criminaldo Profissional da Contabilidade”.

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Palestrantes confirmados

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● Praia do José Menino - Próxima à divisa com São Vicente, é freqüentada por surfistas.

● Praia do Gonzaga - Fica no ponto mais badalado de Santos, muito procurado pelos turistas dos hotéis do bairro.

● Praia do Boqueirão - Aos sábados à tarde apresenta Feira de Artesanato.

● Praia do Embaré - Possui vários quiosques com lanchonetes, bastante freqüentadas pela mocidade.

● Praia de Aparecida - Ao entardecer de Domingo ali se realiza o Baile da Terceira Idade.

● Ponta da Praia - Local onde se pode admirar o movimento dos navios queentram e saem pelo porto de Santos. Nos finais de semana conta como Jardim das Artes, exposição de pinturas de artistas locais.

Mais informações:Mendes Turwww.mendestur.com.br(13) 3279-9000 e (13) 3208-9000Mendes Convention Center(13) [email protected]. Francisco Glicério, 200

Disk Tour0800-173887 Atende diariamente, das 8h às 20h.

httpp://www.santos.sp.gov.br

Santos e Região atraem todo anomais de 2,6 milhões de turistas epossuem uma das maiores rendas percapita do país: R$ 5,1 mil. A cidadeabriga o maior porto da América Latina,que serviu como a principal porta deentrada dos milhares de imigrantes eu-ropeus e asiáticos que ajudaram aconstruir o Brasil moderno. Porta de

saída das primeiras

sacas de café, atualmente assiste em seuporto o embarque de produtos que com-põem 40% do PIB nacional.

Santos detém ainda sete quilômetrosde praias, num mar calmo de baía,acompanhados pelo maior jardimurbano da orla marítima (GuinnessWorld Records). Um convite a ca-minhadas. As construções históricasque permeiam toda a cidade, comigrejas e a Bolsa do Café, com-pletam o cenário.

Para os aventureiros, a sugestãode passeio é o mergulho no Parque

Santos está entre as maioresrendas per capita do País

E s t a d u a lMarinho da Laje de Santos. Para osamantes do futebol, há o Museu do San-tos Futebol Clube junto à famosa VilaBelmiro, templo de Pelé.

COMO CHEGARSantos fica a 70 km de São Paulo, com acesso pela moderna Rodovia dos Imigrantes(SP-160) ou pela Via Anchieta (SP-150). Do Rio de Janeiro, a 580 km, a melhoropção é a Rodovia Rio-Santos, que segue paralela à costa, proporcionando belaspaisagens. O aeroporto mais próximo é o de Congonhas, em São Paulo.

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Dia 24.10.2004 – Domingo8h às 18h

Credenciamento e entrega dematerial

20hSessão solene de abertura

21hCoquetel de boas-vindas

Dia 25.10.2004 – Segunda-feira13h às 13h45

Trabalhos: seis apresentações

13h45 às 14hIntervalo

14h às 15h30Painéis:- “Normas Brasileiras deContabilidade, HarmonizaçãoInternacional”- “A Contabilidadee a Responsabilidade Social”Trabalhos: dez apresentações

15h30 às 16hIntervalo

16h às 17h30Painéis:- “Mudanças Contábeis noSetor Público”- “O Sistema Tributário e oCusto Brasil”Trabalhos: dez apresentações

17h30 às 18hIntervalo

18h às 19hPalestra Magna:“A Contabilidade –Instrumento de Cidadania”Palestrante: GovernadorGermano Rigotto

Dia 26.10.2004 – Terça-feira13h às 13h45

Trabalhos: seis apresentações

13h45 às 14hIntervalo

14h às 15h30Painéis:- “Governança Corporativa”- “O Profissional na Era Digital”Trabalhos: dez apresentações

15h30 às 16hIntervalo

16h às 17h30Painéis:- “O papel do Contabilista noTerceiro Setor”- “Mediação e Arbitragem –Perspectivas para o Profissionalda Contabilidade”Trabalhos: dez apresentações

17h30 às 18hIntervalo

18h às 19hPalestra Magna: “A Respon-sabilidade Civil e Criminal doProfissional da Contabilidade”Palestrante: Dr. Francisco deAssis Betti

Dia 27.10.2004 – Quarta-feira13h às 13h45

Trabalhos: seis apresentações

13h45 às 14hIntervalo

14h às 15h30Painéis: - “Ética, Conflito deInteresse e Independência”- “O Profissional na Era Digital”Trabalhos: dez apresentações

15h30 às 16hIntervalo

16h às 17h30Painéis:- “Educação como Fator deCompetência Profissional”- “O Processo de ComunicaçãoSocial das Informações Contábeis”Trabalhos: dez apresentações

Dia 28.10.2004 – Quinta-feira13h às 13h45

Trabalhos: seis apresentações

13h45 às 14hIntervalo

14h às 15h30Painéis:- “O Brasil, o Mercosul e a Alca– Certezas e Incertezas”- “A Regulamentação contábil noesporte profissional”Trabalhos: dez apresentações

15h30 às 16hIntervalo

16h às 17h30Painéis:- “Auditoria, Conflitos eConvergências”- “Políticas Governamentais”- “O Contabilista Cidadão naComunidade”

17h30 às 18hIntervalo

18h às 19hPalestra Magna:“Evolução e Perspectivas daContabilidade”Palestrante: Dr. Antônio Lopesde Sá

19hSessão Solene de Encerramento

Programação Sintética

26.10.2004“Encontro Nacionaldos Professores deCiências Contábeis”

28.10.2004“Fórum Nacional dos Empresáriosda Área Contábil”

“IV Fórum Brasil dos Estudantes deCiências Contábeis”

Eventos Paralelos (9h às 11h)“2º Fórum Nacional de Entidades Sindicais daÁrea Contábil”

27.10.2004“Fórum Nacional da Mulher Contabilista”

Revista Fenacon em Serviços - Edição 104 - 21

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Facilidade na geração de informaçõese simplificação de métodos de trabalhoem seus 37 sindicatos. Estas são as duasmetas que vêm sendo perseguidas ealcançadas pela Fenacon há cerca de doisanos, quando a entidade iniciou aimplantação de um sistema de geren-ciamento que suprisse as crescentesmudanças de gestão das entidadessindicais, espelhando-as ao avançotecnológico da administração de em-presas. Hoje, 28 sindicatos do SistemaFenacon já possuem o software produzidopela TCS Sistemas, empresa de Caxias doSul/RS especializada em soluções deinformática para entidades de classe, epela Prosoft Tecnologia, de São Paulo,especialista em software para gestão deempresas contábeis.

No mês de maio a TCS esteve emVitória/ES para implantar o sistema deAutomação de Entidades no Sescon lo-cal. “Foram dois dias de intensostrabalhos que permitiram a migração dosdados do sistema anterior para o novo”,afirma Ricardo Pedro Timmers, sócio-diretor da TCS.

Em junho foi realizado o treinamentoem Curitiba, na sede do Sescap/PR, coma participação do Sescon/Londrina. Naoportunidade foram apresentadas asfuncionalidades dos sistemas bem comoum apanhado nas características e nasnecessidades dos sindicatos.

No mês de julho, em Brasília, a TCSpromoveu uma nova etapa de treinamentopara os funcionários da Fenacon, in-serindo-os nas rotinas administrativasexistentes e implantando a primeira versãodo sistema de Controle de Documentos.

Em agosto, durante a reunião dadiretoria da Fenacon em Brasília/DF,Timmers apresentou as características doSistema TCS, bem como a sua funcio-nalidade e operacionalidade, de modo a

Sistemas de gerenciamento revolucionamadministração nos sindicatos filiadosSoftware incorpora ferramentas paradinamizar a administração dos sindicatos filiados à Fenacon

permitir que a nova diretoria da federaçãotenha conhecimento das particularidadesdo programa para levar ao conhecimentodas bases representadas.

Agenda On-lineNa ocasião, a TCS aproveitou para

demonstrar a primeira versão do sistema“Agenda On-Line”, operado integral-mente pela Internet. (veja quadro abaixo).Este novo sistema estará em breve

disponível na página da Fenacon paratodos os sindicatos filiados.

“Desta maneira todos os representantessindicais poderão agendar, enviar e recebercompromissos ou mensagens dos demaisdirigentes. Poderão, também, visualizar aagenda da Fenacon com relação acompromissos, a agenda dos demaisdirigentes desde que o mesmo dê a devidapermissão”, explica Timmers.

“Este é mais um importante passo paratornar o Sistema TCS uma ferramenta de

AGENDA ON-LINE

■ Cadastros de usuários (dirigentes) portipo de função;

■ Acesso de usuários para manutenção daagenda do titular;

■ Classificação dos usuários por Grupos deTrabalhos;

■ Classificação dos recados e compromissos recebidos e enviados em Pas-tas de Trabalhos;

■ Agenda Semanal dos compromissos agendados;■ Controle dos compromissos pendentes ou atrasados;■ Controle das Mensagens Recebidas e Enviadas;■ Controle da leitura (destinatário) ou não das mensagens ou compromissos

enviados;■ Controle de todos os documentos recebidos e expedidos, inclusive com

Anexos;■ Controle de compromissos repetidos;■ Controle de compromissos eventuais, como aniversários e eventos;■ Agenda pessoal;■ Bloqueio de datas de sua agenda de acordo com os motivos pré-cadastrados;■ No Financeiro, possibilidade de consultar as pendências financeiras da

entidade;■ Liberação de pagamentos através de senhas e permissões;■ Geração de arquivos a serem exportados ao banco para os pagamentos;■ Sala de bate-papo entre os usuários ativos.

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 23

trabalho completa de acordo com asnecessidades levantadas e sugeridas pelospróprios usuários. Temos a certeza de queainda há muito o que fazer, de modo apermitir uma completa utilização eotimização das rotinas administrativas,financeiras e contábeis”, analisa.

Controle para o setor de RHA empresa Prosoft Tecnologia, de

São Paulo, irá disponibilizar, em breve,o sistema de Folha de Pagamentos, queserá incorporado ao Sistema TCS. Pri-meiramente ele será instalado na sededa Fenacon, em Brasília, para em

Valdir Pietrobon, vice-presidenteInstitucional da Fenacon e ex-presidente do Sescap-PR, tomouposse, no último dia 29 de julho, deuma cadeira vitalícia no Conselho doServiço Social do Comércio no Paraná– Sesc/PR.

Pietrobon declarou, em suaapresentação à diretoria da entidade,que pretende participar intensamentedas atividades do Sesc, retribuindo ocargo de conselheiro e esperacolaborar ao máximo nas estratégiasde ação para que o trabalho sociallevado aos comerciários e seusfamiliares seja executado da maneiramais eficiente possível.

Em 13 de setembro de 1946, acriação do Serviço Social do Co-mércio foi aprovada por decreto-lei,cabendo à Confederação Nacionaldo Comércio - CNC o encargo decriar e organizar esta entidade dedireito privado e de natureza assis-tencial. Sua atribuição era planejare executar medidas que contri-buíssem para o bem-estar social e a

Fenacon ganha representatividadeno Conselho do Sesc/PR

Vice-presidente Institucional daFenacon, Valdir Pietrobon, assume cargo

vitalício na entidade mantida porempresários do comércio

melhoria do padrão de vida dos co-merciários e de suas famílias. Inicial-mente, a atuação era voltada à saúdepreventiva, à educação sanitária, àassistência médico-hospitalar, além daassistência à maternidade e à infância.A partir da década de 60, com sua ex-pansão para várias cidades do Brasil, olazer passou a ter um tratamento prio-ritário ao lado da saúde e da educação.

Sem fins lucrativos, o Sesc é mantidoe administrado por empresários docomércio e, ao longo de seus 55 anos deatividade em todo o País, atende prin-cipalmente os comerciários e depen-dentes, além do público em geral.

A Delegacia Estadual do Sesc/PR foiinstalada em 10 de janeiro de 1948 emCuritiba. Prestavam-se serviços deassistência médico-hospitalar e orga-nizavam-se atividades recreativas. Otrabalho social da entidade foi con-solidado em março de 1949 e, em maiodaquele ano, a Delegacia foi transferidapara o edifício Garcez. Em setembro domesmo ano, foi criada a AdministraçãoRegional do Sesc/PR, que fortaleceu sua

autonomia, redimensionando a pres-tação de serviços.

Hoje o Sesc/PR atua nas áreas deeducação, cultura, saúde, lazer eassistência e conta com 27 unidadesde serviços: 18 no interior (em 14cidades), 2 no litoral e 7 na capital eainda pretende instalar unidades deserviços em mais duas cidades, Fozde Iguaçu e Pato Branco.

seguida ser implementado aos sin-dicatos filiados interessados.

A principal função do programaserá administrar todo o setor derecursos humanos da entidade, comsegurança e tranqüilidade aos colabo-radores. Os dados gerados pela Folhade Pagamento poderão ser utilizadoscom a integração dos programas Ex-cel e Word e acesso à consulta derelatórios de todos os dados admi-nistrados pelo setor de RH e um siste-ma gerenciado com back up para ga-rantir a segurança das informações.

“O sistema tem um alto grau deautomatização dos eventos, o que vai

permitir aos funcionários do RH menostrabalho de cálculos. Ele realiza, ainda, oregistro do prontuário funcional de todasas ocorrências como rescisões, afas-tamentos médicos, licenças, férias einvestimentos em cursos que a entidadeestiver realizando junto a seuscolaboradores”, explica Carlos Meni,diretor da Prosoft.

O Sistema de Folha de Pagamentosterá custo zero para a Fenacon esindicatos interessados, seja naatualização dos programas ou nostreinamentos, que serão realizados comos distribuidores da Prosoft de cadaregião do País.

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e-learning

Cada vez mais os cursos à distância,oferecidos via internet, vêm sendo utili-zados como ferramenta de atualizaçãoprofissional. A rápida adesão é explicadapelos seus usuários: economia de tempo,eliminação de gastos com locomoção eos horários flexíveis. As aulas ministradason line já se firmaram entre váriospúblicos e, em especial, pelos empresáriospreocupados com a profissionalização deseus colaboradores e funcionários.

A partir dessa tendência de ensino, aFundação Brasileira de Contabilidade –FBC, em parceria com o Instituto deEstudos Avançados – IEA, lançou ocurso “Gestão da Empresa ContábilModerna”, ministrado pela internet evoltado aos técnicos, bacharéis e alunosdo último ano dos cursos técnicos e degraduação em Ciências Contábeis.

FBC lança curso on-line sobregestão de empresas contábeisApoiado pela Fenacon, curso teve 1.100 inscriçõesem sua primeira turma

Iniciado no último dia 9 de agosto, ocurso tem o apoio do Conselho Federalde Contabilidade e da Fenacon. Nestaprimeira turma houve 1.100 inscritos emais de 700 alunos que iniciaram o curso,inclusive todos os vice-presidentes ediretores da Fenacon.

O curso tem duração de 40 horas eestará disponível na web durante 60 dias.O conteúdo programático é compostopelas seguintes disciplinas: Marketingpara Empresas Contábeis, Formação deCustos e Preços de Serviços, EmpresaContábil Virtual e Controles de Gestão eQualidade Total nas Empresas Contábeis.

“O curso está credenciado no CFC e oaluno aprovado contará com pontuação noPrograma de Educação Continuada paraAuditores Independentes”, informa o diretorcomercial do IEA, Moacir Pontes.

A escolha do tema vem de umapesquisa feita pelo Conselho Regional deContabilidade do Paraná e do IEA junto

aos contabilistas paranaenses. “Ges-tão contábil moderna, na verdade, éum novo paradigma na contabi-

lidade. Implica em preocupação com omarketing da empresa, formação de

preços, modernizaçãoe qualidade total”, dizo membro do con-selho da FBC e pre-sidente do CRC/PR,Mauricio FernandoCunha Smijtik.

Mudança depostura

Segundo ele, o cursosugere uma mudança depostura do contabilista, deforma pró-ativa, não apenasno preenchimento de guias

e no cumprimento de obrigações fiscais.“Esse profissional deve ceder lugar aocontador que está ao lado do cliente, ajudandoa planejar e gerenciar o seu negócio,oferecendo alternativas para que ele tomedecisões certas e tenha sucesso”, afirma.

O curso foi apresentado durante oúltimo encontro do Conselho de Re-presentantes da gestão anterior daFenacon e despertou grande interesse dospresidentes dos sindicatos filiados. A suadivulgação foi feita através das entidadescontábeis e de seus respectivos sites e pormailing list enviado aos cadastrados noPress Clipping Fenacon.

A aceitação por este tipo de ensino écrescente no País, como aponta MaurícioSmijtik. “Considerando que estamos que-brando um paradigma também em matériade educação, pois a utilização da Internetcomo ‘sala de aula’ ainda é uma novidade,a iniciativa vem apontando para o sucesso.A primeira edição do curso, restrita acontabilistas paranaenses, no ano passado,teve cerca de 400 participantes. Foramexcelentes os níveis de conclusão e deaprovação”.

Próximos cursosNovos cursos já estão programados. “Para

2004 a FBC está prevendo dois cursos nestamodalidade. Para 2005, estão previstos novosconteúdos de grande interesse da classecontábil”, informa Pontes. “A idéia é trans-formar esse sistema em mais uma alternativade educação continuada para os contabilistas.Esta é uma linha de ação do sistema CFC/CRCs”, completa Smijtik.

O Instituto de Estudos Avançados - IEAé uma OSCIP que ministra para o SebraeNacional o maior curso à distância, porInternet, da América Latina. Neste cursodo Sebrae são treinados 14 mil alunos acada dois meses. Pelo motivo destaexperiência de sucesso e da experiênciacom o CRC/PR em 2003, a FBC firmouum convênio com o IEA para ministrarseus cursos à distância.

24 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 104

Mar

celo

Ven

tura

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 25

movimento feminino

Das 117.349 profissionais registradas noCFC (Conselho Federal de Contabilidade),por volta de 300 compareceram ao eventoMulher Contabilista Criando Laços, no dia2 de agosto, na sede do CRC-SP (ConselhoRegional de Contabilidade do Estado deSão Paulo), em São Paulo (SP), pararefletir sobre suas competências,percepções e carreiras.

Carreiras (no plural), poissegundo alerta a psicóloga VickyBloch, diretora executiva da DBMBrasil e professora da USP, a vidaé composta por várias delas e aexpressão não se limita apenas àprofissional: “A palavra identifica ospapéis com os quais os indivíduos seenvolvem”, explica. Profissional, aluna,filha, mãe e cidadã são alguns deles.

A carreira social-política foi exa-tamente a mais enfatizada pelaspalestrantes do encontro, como fator fun-damental para a ocorrência de mudançasbenéficas ao setor em geral e melhordesenvolvimento das respectivas carreirasprofissionais de cada uma das auditoras,contabilistas, técnicas contábeis, advo-gadas e professoras presentes.

A empresária Aparecida TerezinhaFalcão, ex-presidente do Sescon-SP e aúnica mulher entre os 12 diretores daatual gestão da Fenacon - e primeira aocupar tal cargo - aproveitou o momentopara convidar a todos (sim, havia porvolta de 10 homens na platéia) aparticipar dos grupos políticos de ondese originam as lideranças das entidadesda classe. E lembrou: nos 37 Sescons eSescaps há apenas uma mulher napresidência (Auxiliadora Oliveira Araújo- RR) e 10 deles ainda não têm sequeruma mulher na diretoria.

Valorizando competências ea parceria entre os sexos

Por Priscila Vieira

Projeto Nacional da Mulher Contabilista visadestacar a importância sócio-econômica dotrabalho feminino e incentivar participação política

A baixaproporção fe-

minina em relaçãoà representatividade masculina persistenas outras entidades, embora sejam 34%do total de contabilistas registrados hojeno sistema CFC/CRC’s (ao todo somam349.183) sejam mulheres. No caso daentidade federal, foi aprovada, no anopassado, a Resolução nº 971/03, referenteà criação de reserva mínima de 20% dasvagas para a candidatura de cada sexo nosistema. “Um mal necessário”, comentaa presidente da Fundação Brasileira deContabilidade, Maria Clara CavalcantiBugarim. A questão, segundo ela, não éde disputa e sim de parceria e contribuiçãoatravés das competências de cada um.

Atualmente, do total de 30 con-selheiros do CFC, apenas seis são dosexo feminino (18%). Nos CRC’s, aparticipação da mulher é um poucomelhor: dos 765 conselheiros regionais,185 são mulheres (24%).

O Projeto Nacional da Mulher Con-tabilista, responsável pelo evento ecoordenado pela conselheira suplente doCRC-SP, Celina Coutinho, ainda inclui

o Fórum Nacional da Mulher Conta-bilista, como parte do CongressoBrasileiro de Contabilidade, em outubro,em Santos-SP, o Encontro Nacional daMulher Contabilista (SP), em maio de2005, em Aracajú (SE), e reuniõesperiódicas de avaliação das ações de-senvolvidas pelas Comissões Regionaisda Mulher Contabilista para a melhoriade suas condições de trabalho.

HistóriaDe acordo com pesquisa feita pelas

pales t rantes Ângela Zechinel l iAlonso, ex-presidente da 5ª SeçãoRegional do Ibracon (Instituto dosAuditores Independentes do Brasil), eTelma Tibério Gouveia, coordenadorado curso de Ciências Contábeis daUnimonte, os dados históricos re-ferentes à profissão ainda estão muitodispersos. Porém o CRC-SP registroua primeira mulher contabilista, DvoiraNudelman em 1947, sob o número 67.Com registro do mesmo ano e aindaativo, foi encontrada a contabilistaMaria Odilla Nobre, homenageada du-rante o encontro.

Ao lado, Aparecida Terezinha Falcão, ex-presidente doSescon-SP e primeira mulher a ocupar cargo na

diretoria da Fenacon

26 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

à luz do direito

Nas relações estabelecidas por meio docontrato de trabalho há o interesse que seatendam os objetivos almejados pelas partes,dentro do respeito aos dispositivos eprocedimentos previstos em leis, convenções,acordos coletivos de trabalho, regulamentosinternos e usos e costumes em geral e daprópria empresa, constituída pelo em-pregador, seus prepostos e empregados.

A observação desses preceitos tem comoobjetivo o respeito mútuo e os valores indivi-duais, materiais e subjetivos, como, por exem-plo, a cortesia, a educação, o total re-conhecimento das qualidades e dos limites daspessoas que compõem a equipe de trabalho,resultando em uma atividade harmoniosa.

Quando a pessoa se sente prejudicada emseus valores subjetivos, de âmbito moral,caracteriza-se um dano moral. A moralreferida diz respeito à dignidade, à boa fama,à reputação do indivíduo em seu meio so-cial, à sua privacidade, e estes conceitos sãomuito subjetivos, pois referem-se ao foroíntimo de cada indivíduo.

Líris Silvia Zoega Tognoli do Amaral

Dano moral nas relações de trabalho

“Para prevenir problemasocasionados por eventuais

danos morais, o empregadordeverá observar as ações

daqueles que representam aempresa nas relações detrabalho, como gerentes,chefes e supervisores”

O dano moral é um fato real e concreto,exigindo do empregador e de seus prepostosuma posição de cautela em relação aossubordinados, pois se “exorbitar” no exercícioregular de seu poder disciplinar, poderárepresentar grandes despesas para a empresa,referente à eventuais pagamentos a título deindenização por dano moral.

Os acontecimentos que, normalmente, po-deriam parecer improváveis, podem resultarem despesas judiciárias, em perda de tempo eem outros fatos desagradáveis decorrentes deações judiciais propostas por empregados e ex-empregados, ainda que desprovidos de fatosverdadeiros ou comprovados.

Para prevenir problemas ocasionadospor eventuais danos morais, o empregadordeverá observar as ações daqueles querepresentam a empresa nas relações detrabalho (gerentes, chefes, supervisoresetc.), em situações, como:

■ Acidente do trabalho: procurando não seomitir e evitar, assim, que do acidente re-sultem seqüelas para o empregado, como,por exemplo, defeito físico deformante;

■ Dispensa por justa causa: por se tratarde falta grave praticada pelo empregado,o empregador deve agir com cautela esegurança na sua apuração, sob o risco decausar ofensa à honra e honestidade doempregado, dando a oportunidade de elepleitear a indenização por dano moral;

■ Informações de ex-empregados: quandoas informações dadas a terceiros oupublicadas, relativas a ex-empregados,não se respaldarem a fatos verdadeiros ouforem baseadas em fatos que possamagredir a sua intimidade, poderá ocorrer

a pretensão à reparação do dano moral queeste fato causar;

■ Revista de empregados - É muito co-mum em algumas atividades empre-sariais, determinar o empregador que osempregados sejam submetidos a revistaapós o término do expediente. Esseprocedimento que se justifica até emfunção da atividade da empresa, temcomo objetivo evitar desvio de materiais,peças, medicamentos, psicotrópicos bemcomo o comércio de drogas valiosas,visadas pelas atividades ilegais.Nestas situações, as decisões dos tribunais

trabalhistas estão divididas, não havendo umentendimento predominante. A Lei nº 9.799,de 26.05.99, acrescentou o art. 373-A à CLTpara estabelecer, entre outros assuntos, que évedado ao empregador ou preposto procedera revistas íntimas nas empregadas oufuncionárias. Assim, numa futura fiscalização,a empresa que proceder a revistas íntimas nassuas empregadas estará sujeita à multaadministrativa prevista na Portaria MTb nº 290/97, cujo valor poderá variar de 75,6569 a756,5694 Unidades Fiscais de Referência(Ufir), além de poder ser condenada em even-tual reclamação trabalhista.

Nos tribunais, ainda é questionado oproblema da competência para julgar oslitígios relativos a dano moral, quandoresultantes de relações de trabalho. Oentendimento predominante é de que cabeà Justiça do Trabalho apreciar tais litígios.

Líris Silvia Zoega Tognoli do Amaralé advogada, pós-graduada em Direito do

Trabalho e Previdência Social econsultora da FISCOSoft On Line

FiscoSoft

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 27

opinião

É inegável que o atual cenárioconstitucional tributário passa porum clima de insegurança jurídica. OGoverno Federal vem demons-trando há vários anos não estarpreocupado com a manutenção do“Estado Democrático de Direito”,e, violando direitos e garantiasconstitucionais, além de adminis-trar, pretende “legislar” e “julgar”.

A crise não é de hoje. Já obser-vou o tributarista Ives Gandraque “a Federação não cabeno PIB” e é, por esta ra-zão, que a carga tributáriatem sido majorada,prejudicando as ativi-dades econômicas pro-dutivas e todas as questões sociais.

Surge, no entanto, outro sério problemapara o cidadão: o Governo não aceitaperder no Poder Judiciário! Não é apenasum caso concreto. São vários. Apenasrecentemente tivemos o caso da isençãoda Cofins para as sociedades de profissõesregulamentadas e, ainda, o reconhe-cimento do direito à restituição doFinsocial das ações da Eletrobrás.

Em todos eles, o Governo vemtentando que o Judiciário, por meio deseus Tribunais Superiores, reveja seuposicionamento, colocando em riscodireitos já apreciados e declarados.Preocupa ainda mais o caso recente docrédito-prêmio de IPI, incentivo federalque foi restringido e extinto por normas

Esqueleto tributáriobilionário

André Elali

que foram julgadas inconstitucionais peloSupremo. O STJ, em numerosos pro-cessos, declarou o direito ao incentivo sob

exame. E a matéria estava entãopacificada, até que a Fazenda Nacional,depois de várias tentativas, conseguiu queo Tribunal reabrisse a discussão,apreciando recurso acerca do assunto.

Em todos os casos, registre-se, osargumentos não são jurídicos, masmeramente financeiros. Ou seja: oGoverno não tem novos fundamentos,

apenas se refere ao “esqueletotributário”, expressão utilizada para

designar o valor queos contribuintes uti-lizarão para com-pensar seus créditostributários federais.Interessante é quequando os argu-

mentos financeiros sãousados pelos contri-

buintes, os procu-radores da Fa-zenda só faltamrir! E quando amatéria é paci-ficada em favor

do Estado, nada se altera!Mas, num “Estado Democrático de

Direito” em que o Governante tudo pode,não é de se estranhar. O perigo é a modapegar e o Poder Judiciário ficar cada vezmais fraco. E isto, ressalte-se, nãodepende somente dos tribunais su-periores, depende de todo cidadão. Ficaa questão: devemos aumentar a arre-cadação ou melhor administrar o País?Existe um “esqueleto tributário” ou um“esqueleto administrativo-burocrático-anti-democrático”?

André Elali é advogado, especialista emDireito Tributário (UFRN), membro da Academia

Brasileira de Direito Tributário e do InstitutoBrasileiro de Direito Tributário

“O Governo não aceita perder

no Poder Judiciário.

Ele vem tentando, por meio de

Tribunais Superiores, rever

posicionamentos, colocando

em risco direitos já

apreciados e declarados”

HC Donin

28 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

eventos

V Enescap/Norte acontecerá em MacapáO V Enescap/Norte será realizado, este

ano, na capital do Amapá, localizada noextremo norte do Brasil, às margens do rioAmazonas, na linha imaginária doEquador. Seguindo a tradição, a pautado evento será rica em debatestécnicos, organizacionais,administrativos, culturais eempresariais, voltados paraas empresas de serviçoscontábeis e para as empresasde assessoramento, perícicas,informações e pesquisas, seg-mentos representados pelos sindicatospromotores do evento.

Outro objetivo é proporcionar maiorintegração regional entre os sindicatos,seus associados e representados. O temacentral do encontro, que acontecerá dias18 e 19 de novembro, é ‘Empresas deserviços empreendendo o futuro’. Entreos palestrantes confirmados estão o vice-

presidente Institucional da Fenacon,Valdir Pietrobon, que falará sobre ‘Cargatributária e excesso de burocracia’, e oconsultor de Qualidade, Paulo Veras, que

abordará ‘Qualidade de Vida,despertando a excelência naprestação de Serviços’.

A ficha de inscrição estádisponível no site http://www.sescap-ap.com.br.

Além da programaçãotécnica, o local promete ser um

atrativo a parte. A cidade deMacapá possui diversos pontos turísticosespeciais, como o Monumento MarcoZero do Equador, que é uma edificaçãoonde pode-se visualizar, através de umrelógio solar, a mudança de posição daterra, o Equinócio.

“Temos a Fortaleza de São José doMacapá, um forte construído com mão-de-obra escrava, para defender o Brasil das

III Enescap/Sudeste lança nova gestão no RJ200 empresários contábeis sereúnem em busca deaprimoramento profissional

A terceira edição do Enescap/Sudesteestreou a gestão do jovem empresáriocontábil, Guilherme Bottrel Pereira Tostes,33 anos, como presidente do Sescon/Riode Janeiro, entidade responsável pelaorganização do evento junto ao sindicatoSul Fluminense, na Firjan (Federação dasIndústrias do Estado Rio de Janeiro), nosdias 15 e 16 de julho, na capital fluminense.

Aberta pelo jornalista Sidney Resende,que falou sobre a importância da comu-nicação nas empresas prestadoras deserviços, a seqüência de exposiçõesincluiu o tema novas ferramentas etecnologias para agilizar o trabalho docontabilista, na opinião do especialista emtecnologia Nivaldo Cleto, diretor deTecnologia e Negócios da Fenacon,seguida do contraponto da especialista emPsicologia Educacional e Psicologia

Aplicada às Organizações, Regina Giora.Para a psicóloga, o destaque especial deveser a “máquina humana” ao invés dasferramentas de trabalho, considerando queo segredo do aperfeiçoamento profissionalestá na pessoa, no reconhecimento de suasnecessidades físicas e psicológicas.

Antonio Carlos Bordin, diretor-exe-cutivo da Bordin Consultores Em-presarias, abordou a questão do resultadoeficaz nas empresas. Amestre em Adminis-tração de EmpresasVerônica Mayer expla-nou sobre as possibi-lidades de um planeja-mento de marketingeficiente para o mer-cado de Contabilidade eserviços afins. E o an-tropólogo Luiz AlmeidaMarins encerrou oencontro com sua “Pa-lestra Show”.

invasões marítimas promovidas pelosholandeses, e a maior onda de água doce domundo, a Pororoca, que é o resultado natu-ral do encontro das águas do OceanoAtlântico com o Rio Amazonas”, descreveMárcio Lélio da Paixão Nascimento,presidente do Sescap/AP e da COE. O VEnescap/Norte é uma realização dos Sescapsdo AC, AP, TO e RO e Sescons do AM, PAe RR e tem a co-realização da Fenacon.

O evento, organizado pelos SesconsRio e Sul Fluminense, contou com oapoio dos Sescons de São Paulo, Minase Espírito Santo, além das parcerias daFecomércio, Firjan, Sebrae e Prosoft.

Estiveram presentes pela Fenacon ovice-presidente Institucional, ValdirPietrobon, representando o presidenteCarlos José de Lima Castro; o diretor deEventos, Carlos Roberto Victorino e o

vice-presidente para aregião Sudeste, SauroHenrique de Almeida.

Integraram aindaa mesa de aberturado evento, o presi-dente do Sescon/SulFluminense, FúlvioStagi; o vice-pre-sidente de Registrodo CRC-RJ, Carlosde La Rocque e odiretor da Firjan,Mauro Campos.

O presidente do Sescap/AP e da COE,Márcio Lélio da Paixão Nascimento

Foto

: L. M

artin

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Guilherme Tostes, 33 anos,presidente do Sescon-RJ: entreos líderes mais jovens doSistema Fenacon

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 29

Dos 752 participantes do V Enescap/Nordeste, 600 estiveram acompanhandoas palestras pela Web, entre os dias 12 e13 de agosto, no Rio Poty Hotel, emTeresina (PI). Segundo o presidente doSescon/Piauí (entidade organizadora),Tertulino Ribeiro Passos, “o evento foiexcelente e atingiu às expectativas”.

A programação do Encontro dasEmpresas de Serviços Contábeis, Asses-soramento, Perícias, Informações e Pesquisas(Enescap) sofreu apenas duas alterações emrelação à publicada na edição anterior darevista Fenacon em Serviços. No lugar dapalestra “Formação nas empresas deserviços”, a qual seria ministrada pelo diretor-presidente da Deloitte PE, José EmílioCalado, ocorreu a apresentação “Arquiteturadas Sociedades” do diretor de eventos daFenacon, Carlos Roberto Victorino.

V Enescap/Nordeste reúne maiornúmero de participantes pela Web

Já a palestra que seria abordada pelaconsultora tributária, Marta Arakaki,sobre “Tributação das micro e pequenasempresas”, foi ministrada pelo auditor fis-cal da receita Federal do Estado do Piauí,João Batista.

O primeiro dia do evento foi aberto coma palestra do presidente da Fenacon, CarlosJosé de Lima Castro, que falou sobre o setorde serviços como instrumento de de-senvolvimento, seguido do presidente doSescap/Paraná, Mário Elmir Berti, queabordou ISO. No dia seguinte, a programaçãodestinou espaço aos palestrantes AntônioMachado Lima, José Rosenvaldo EvangelistaRios e Rodrigo Cardoso. As palestrasapresentadas por eles foram: “Painelempresarial local”, “Contabilidade eresponsabilidade social” e “Prestando serviçoem alta performance”.

DP Comp

Esteve, ainda, presente no evento pelaFenacon, o vice-presidente para a RegiãoNordeste, José Geraldo Lins de Queirós.Os presidentes dos Sescons AntonioMarangon (SP); Gilberto Alves Ribeiro(MA), Paulo César Terra (DF); JoséCicinato Melo (SE); Edson Oliveira daSilva (RN) e Pretextato Melo (CE) e ospresidentes dos Sescap’s Mário ElmirBerti (PR); Fernando Lopo (BA) eAdelvani Braz (PE) também pres-tigiaram o evento.

O V Enescap/Nordeste foi umapromoção da Fenacon e contou comapoio dos sindicatos filiados do MA,BA, RN, PB, AL, PE, CE e SE e opatrocínio da Prosoft Tecnologia.Público de 752 participantes: 600 apenas pela web

Carlos Castro, presidente da Fenacon, faza abertura do V Enescap em Teresina-PI.

Acima, Castro é cumprimentado pelopresidente do Sescon-PI, Tertulino Passos

30 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

regionais

Londrina

Joaquim Ribeiroassume presidênciado Sescon

Ocorreu, no último dia 30 de julho, aposse da nova diretoria do Sescon-Londrina para o triênio 2004/2007. Onovo presidente do sindicato é JoséJoaquim Martins Ribeiro. A solenidadefoi realizada no Auditório do CRC deLondrina, seguida de um jantar dançanteno Londrina Country Club. A Fenacon foirepresentada pelo seu vice-presidenteInstitucional, Valdir Pietrobon.

José Joaquim MartinsRibeiro, novo presidentedo Sescon/Londrina

Nova diretoriaDiretoria

Presidente:José Joaquim Martins Ribeiro

Vice-presidente:Paulo C. Caetano de Souza

Diretor Financeiro:Osmar Tavares de Jesus

Dir. Administrativo Sec. :João Antonio Alves BatistaConselho FiscalAltair José MastelariRute LíbanioAriovaldo Aparecido EsgotiGines Cortez PonceJosé Aparecido de AbreuAlcides Gouveia Ancioto

Diretoria SuplenteWilian Aparecido GimenezNivaldo LopesRoberto Nogueira Venâncio

Afastado o riscode autuações deempresas no Rio

Carlos Hideki NanamiJosé Mauricio da CostaRomeu Barreto de AlmeidaCasemiro SamiecCelso Cornélio FilhoTereza Aparecida Zaparoli e Silva

Diretoria de EventosRosemira Guerreira Pinto

Delegados FederativosJosé Joaquim Martins RibeiroPaulo BentoPaulo César Caetano de SouzaOsmar Tavares de Jesus

Diretor InstitucionalPaulo Bento

Diretor RegionalLindomar Mota dos Santos

Diretor de PatrimônioPaulo Roberto Martins Tristão

Rio de Janeiro

Colaborar para a atualização ereciclagem dos profissionais doLitoral Paulista foi o intuito do ciclode palestras e cursos promovidopelo Sescon/Baixada Santista nomês de julho.

Os eventos são programados emparceria com a Aescon-Santos, comapoio do Sescon-SP, Fecontesp,Associação Comercial de Santos,Fenacon, CRC-SP, Prosoft e SCS.

O curso “Formação de Au-ditores”, com a consultora SandraCristina Klanfar de Castro, foiministrado nos dias 12 e 13 dejulho. No programa foram abor-dados conceitos de qualidade,histórico, origem, estudo de casoe da norma, tipos de auditoria,perfil do auditor e relatórios comleitura e compreensão de cada iteme exercícios práticos.

Já no dia 20 de julho foirealizado o curso “Retenção naFonte (IRF, COFINS, CSLL, ISS,INSS)”, com Lourivaldo Lopes daSilva. Foi a segunda turma desse

curso que procurou fornecer aosparticipantes os conhecimentosbásicos sobre as regras deretenção na fonte, regime de apu-ração, responsáveis tributários,deduções permitidas e comen-tários sobre a Lei Complementarnº 116/03, IN-INSS nº 100/03 e INSRF nº 381/04.

LalurO curso “Lalur” ocorreu no dia

29 de julho com o consultorLourivaldo Lopes da Silva. Oobjet ivo foi capaci tar osparticipantes ao preenchimentodo Livro de Apuração do LucroReal : Empresas obr igadas àescrituração do Lalur, preenchi-mento da parte A e B do Lalur,controle de débitos e créditosfiscais que serão tributados ecompensados em exercíc iosfuturos, formalidades, controledos prejuízos não operacionais econtrole dos prejuízos fiscais.

Baixada Santista

Ciclo de palestras aborda aformação de auditores

O Sescon/RJ está realizando, junto aSecretaria Municipal da Fazenda do Rio de Ja-neiro, um pleito pela manutenção do regime uni-profissional às prestadoras de serviços contábeis,compostas por técnicos e bacharéis.

O município do Rio entende que asmesmas não poderiam gozar da tr i-butação diferenciada de ISS e desen-cadeou uma onda de fiscalizações nasempresas de contabilidade.

O Sescon, portanto, protocolou emaudiência com o secretário municipal deFazenda, uma consulta em nome das empresasrepresentadas, baseada no parecer escrito porum de seus associados, indagando sobre o temae, com isso, afastando temporariamente o riscode autuações sobre a matéria.

No último dia 16 de agosto, o sindicatovoltou a conversar com o secretário e suaequipe, para chegar a uma solução con-ciliadora sobre a questão. “Vale ressaltar queo Sescon/RJ agiu rápido. Não esperamosninguém ser autuado, já protocolamos aconsulta para afastar este risco. Este tem sidoum assunto muito forte por aqui”, enfatizouo presidente do Sescon/RJ, Guilherme Tostes.

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 31

Foi promovida em Joinville/SC, em13 de agosto, a 1ª Jornada Catarinensede Contabilidade, reunindo mais de150 profissionais da área. Entre opúblico, estiveram os presidentes doSescon/SC, Fecontesc, CRC/SC eSindicont Joinville, numa demons-tração de força e união das entidadesrepresentativas da classe.

Um dos destaques da jornada foi apresença do presidente do Conselho Fe-deral de Contabilidade, Martonio Alves

Jornada Catarinensede Contabilidade

Coelho, que dividiu com os par-ticipantes um pouco de suasexperiências sobre a “EducaçãoContinuada”, alertando osprofissionais sobre a necessidadedo aprimoramento contínuo.

A apresentação de Coelho foisucedida pela palestra sobre “ReformasTributárias Federal e Estadual”, mi-nistrada pelo coordenador de AssuntosTributários da Fecontesc, WilsonKrueger e pelo coordenador de Tri-

Presença de mais de 150profissionais e umademonstração de força eunião das entidadesrepresentativas da classe

Santa Catarina

butação da Secretaria da Fazenda,João Carlos Kunzler.

Por fim, palestrou o membro da Câ-mara de Desenvolvimento Profissional doCFC, Juarez Domingues Carneiro, abor-dando o tema “Responsabilidade Social”.

Sindicato conquista Selo de Gestão da Qualidade

A Secretaria da Fazenda do Estadode Minas Gerais está desenvolvendo,em parceria com o Sescon/MG, umcircuito de palestras, com o intuitode levar aos profissionais da áreacontábil os problemas burocráticos etécnicos dos assuntos f iscais etributários. As palestras abrangerãoas cidades de Belo Horizonte, Betime Contagem e temas como ‘Minas em

Minas Gerais

Circuito de palestras pela desburocratização

técnicos para as diversas áreas deinfluência do sindicato.

No dia 12 de agosto a Secretaria daFazenda, com a presença do secretário deEstado, realizou um encontro com oSescon/MG, CRC/MG além de outrasentidades de classe onde foram discutidosos propósitos de democratizar ao máximoo relacionamento fisco-contribuinte dentrodo projeto ‘Falando com a Fazenda’.

O Sescon de Santa Catarina, comsede na cidade de Joinville, recebeu,em 26 de agosto, a certificação Selode Gestão da Qualidade, emitido pelaDiretiva Consultoria (empresaresponsável pela introdução de pro-gramas de qualidade em organizaçõesempresariais e entidades contábeis detodo o Estado) e apoiado pelo CRC-SC (Conselho Regional de Conta-bilidade de Santa Catarina).

Resultantes de nove meses detrabalho iniciado em novembro de2003, os ajustes atingiram desde a

Dia’, ‘PROMAT’, ‘Substituição Tri-butária na parte de peças (veículos) emedicamentos’ além de outros assuntosrelevantes que serão abordados nospróximos meses.

A iniciativa está em sintonia como objetivo do Sescon/MG de apri-mora r, c ada vez ma i s , s eus de -partamentos de cursos, seminários epalestras qualificando consultores e

organização visual da entidade até acriação de novos métodos de busca e desistemas de controle de informação.“Vamos trabalhar com a mesma lin-guagem que a maioria das empresascontábeis catarinenses estão passando atrabalhar”, afirmou o presidente doSescon-SC, Luiz Antonio Martello. “Éum mecanismo de melhor atendimentoe sintonia entre a direção, o corpolaboral e os associados”, acrescentou.

Por volta de 500 empresas no Estadode Santa Catarina já foram certificadascom o Selo de Gestão da Qualidade.

O processo de adequação doSescon-SC às normas da qualidadecontou com cinco palestras dirigidasaos sete funcionários do sindicato emconjunto com representantes de dezempresas da área contábil. Tratou-seda te rce i ra tu rma formada pe laparceria do CRC-SC com a DiretivaConsultoria. A renovação do selo, pormeio de auditoria, deverá ocorrer acada seis meses.

A cerimônia para entrega oficial doselo está prevista para ocorrer no iníciodo mês de outubro.

32 - Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004

regionais

Mais dois sindicatos do Sistema Fenaconconseguiram recentemente seus registrossindicais junto ao Ministériodo Trabalho e Emprego.Foram eles os Sescons deMato Grosso do Sul e PontaGrossa no Paraná. O cer-tificado representa a for-malização das entidadescomo representantes legíti-mas em suas respectivasbases territoriais, de um totalde 90 segmentos econômicosnas áreas de contabilidade,assessoramento, perícias,informações e pesquisas.

O processo de registrosindical de Ponta Grossa, porexemplo, iniciou-se em 1992 logo após acriação do sindicato. “Houve uma impug-nação de outra entidade, que tempos depoisdesistiu, porém remanesceram algumas

Mato Grosso do Sul & Ponta Grossa

Base sindical mais ampla e sólidaSescons de Mato Grosso do Sul e Ponta Grossa (PR) obtêm registrosindical definitivo e aumentam suas representatividades regionais

exigências burocráticas para aformalização da desistência, o que

demandou muito tempo”,lembra o presidente doSescon local, Luiz FernandoSaffraider. Ele cita, ainda, oacompanhamento do pro-cesso de registro junto aoMinistério do Trabalhodesde quando era diretorjurídico do Sescon/PontaGrossa, na gestão dopresidente Luiz ValdirSlompo de Lara (1998/2000). “No início de minhasegunda gestão como pre-sidente (2004/2006), tenho agrata satisfação de ver,

finalmente, a concessão do registro sindical,que é de fundamental importância para aentidade, posto que doravante terá legitima-mente a representação das categorias eco-

nômicas”. O Sescon-Ponta Grossa repre-senta mais de 10.000empresas na região.

Mato Grossodo Sul

Para o presidentedo Sescon/Mato

Grosso do Sul, Carlos Rubens de Oliveira, oregistro possibilitou a expansão da repre-sentatividade do sindicato. “Além do sonhode termos toda a documentação do Sesconorganizada e registrada, este é o documentoque nos dá autonomia para nossas ações emtodo o Estado de Mato Grosso do Sul, já queantes éramos restritos a Campo Grande eregião”. Cerca de 5.000 empresas são repre-sentadas pelo Sescon-MS em todo o Estado.

Mais uma vez a atuação da Fenacon nacapital federal para a agilização dosdeferimentos dos registros foi destacadapelos presidentes dos sindicatos. “Foi fun-damental para que o resultado fossealcançado, notadamente após a mudança dasede da Fenacon para Brasília, quando todasua estrutura foi colocada à disposição dossindicatos filiados que ainda não possuíamo registro sindical”, diz Saffraider.

Maranhão

Atendendo às necessidades de estudantes,organizações e profissionais da Administração e deáreas correlatas, o Conselho Regional deAdministração do Maranhão – CRA/MA, promoveo 7º Encontro Maranhense de Administração – 7ºEMAD, com o tema “Desafios da Administração:Transformar Organizações para o Sucesso”. O eventoocorrerá de 15 a 17 de setembro, no Auditório MarlySarney, do Convento das Mercês, Centro históricode São Luís. Serão discutidos os novos paradigmasda Administração nas organizações e soluçõesinovadoras para estudantes e profissionais. O 7ºEMAD terá entre os seus palestrantes o ex-senador egovernador de Santa Catarina, Esperidião Amim.

Informações pelo telefone (98) 231-2976. Asinscrições podem ser feitas através do sitewww.cra-ma.org.br.

VII Encontro deAdministração deEmpresas

A Secretaria da Fazenda deBrasília/DF, atendendo a pedido derepresentantes da classe contábil,CRC/DF, Sescon/DF e Sindiconta/DF,está viabilizando o acesso digital dasempresas de contabilidade da regiãoaos serviços públicos. O intuito damedida é modernizar, agilizar edesburocratizar as relações doscontabilistas com o governo. Atecnologia permitirá aos profissionais,em tempo real, a emissão de guias erelatórios, o pagamento de impostose o manuseio dos principais docu-mentos da rotina laboral.

A reivindicação da classecontábil para a implantação desse

Distrito Federal

Acesso digital para empresascontábeis de Brasília

sistema foi encampada pelodeputado distrital e secretário deCiência e Tecnologia, Izalcí Lucas.Representante da classe na CâmaraLegislativa, ele apresentou anopassado diversos projetos de leivalorizando e ampliando a im-portância do contabilista.

Ao longo de duas reuniões com aFazenda e o Banco de Brasília(BRB), ficou acertado o acesso ex-perimental de mil empresas de con-tabilidade, com a disponibilização datecnologia digital. Em seguida, seconfirmada a eficácia do sistema, afacilidade será ampliada às demaisempresas de contabilidade.

Fenacon em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 33

síntese

Domínio

Federações de serviçosdecidem metas com CNC

O presidente, Carlos Castro, e o vice-presidenteinstitucional da Fenacon, Valdir Pietrobon, participaramda reunião da Câmara de Comércio de ServiçosTerceirizáveis da CNC (Confederação Nacional do Co-mércio), ocorrida em 18 de agosto, em Porto de Galinhas(PE). Eles apresentaram propostas de revisão doscritérios de retenção previdenciária e desburocratizaçãodo sistema de abertura de empresa.

Em exposição feita durante a reunião, Castro destacoucomo consenso dos profissionais da contabilidade que aretenção do INSS de 11% sobre as faturas de serviço demão-de-obra deveria abranger as contribuições de terceirostambém e os eventuais créditos remanescentes deveriamser restituídos em no máximo 30 dias. Outra conclusão –referendada pelos 10 representantes das federações deserviço presentes – é a necessidade de criar uma instânciasuperior no Ministério do Trabalho para julgamento dosrecursos sobre autos-infratores. Também representando aFenacon, Pietrobon reivindicou de um maior apoio da CNCnas solicitações feitas pela federação ao governo.

O próximo encontro da Câmara de Comércio deServiços Terceirizáveis da CNC será dia 13 de setembro,em Salvador (BA).

Governo mineiroanuncia sistema dedesburocratização

da FazendaO secretário adjunto da Secretaria da

Fazenda de Minas Gerais, Helio CésarBrasileiro, anunciou que a partir de ja-neiro de 2005, o Estado iniciará a im-plantação de um sistema de informáticapara reduzir a burocracia nos processosde registro e baixa das empresas comas Juntas Comerciais. A informação foidada durante reunião com 30 represen-tantes das principais entidades contábeismineiras, no dia 18 de agosto, em BeloHorizonte (MG). O encontro ocorreucom o objetivo de compartilhar propos-tas de simplificação de cadastros apre-sentadas pelo vice-presidente da regiãoSudeste da Fenacon, Sauro Henrique deAlmeida, acompanhado pela diretoriado Sescon, CRC e Sinescontábil deMinas Gerais. “Acertamos que a cadamês agendaremos uma reunião pararevermos os processo e como podere-mos melhorá-los”, comentou Almeida.O Sescon-MG será o órgão parceiropela divulgação e treinamento a respeitodo novo sistema. A segunda etapa doprograma de informatização (Promat)pretende criar um cadastro único docontribuinte. Uma das propostas éutilizar a base do CNPJ.

Fenacon presenteao Fórum de

Secretariado em MSO vice-presidente da Fenacon

para a região Centro-Oeste, LaércioJosé Jacomélli, esteve entre os 200participantes do II Fórum dosProfissionais em Secretariado deMato Grosso do Sul, no dia 13 deagosto, na cidade de CampoGrande (MS). A programação doevento, realizado pelo Sescon(MS), incluiu palestras sobre a for-mação de empresas de prestação deserviços. A sindicalização do setortambém foi destaque das dis-cussões, em virtude da criação doConselho Federal de Secretariado,lei vetada pelo presidente FernandoHenrique que está sendo retomadanovamente neste governo. Oevento foi prestigiado pelo pro-curador do Ministério Público doTrabalho, Cícero Rufino Pereira, epor representantes da FiemsFederação das Indústrias do MS.

Assumiu a presidência do Sindicato deContabilistas de Brasília para o triênio 2004/2007, Thadeu Gonzaga. A posse ocorreu em11 de agosto, no auditório do Conselho Federalde Contabilidade, em Brasília (DF). Gonzagafoi primeiro secretário na gestão 2000/2003 daentidade e é atualmente vice-presidente do

Conselho Federal de Contabilidade do DistritoFederal. Antonio Gutenberg Morais deAnchieta, diretor Administrativo da Fenacon eempresário contábil da capital federal,representou a entidade. O sistema Fenacontambém marcou presença com a vice-presidentedo Sescon/DF, Simone da Costa Fernandes.

Nova diretoria no Sindicato de Contabilistas em Brasília

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publicado & registrado

Os jornais Folha Online eDiário Catarinense destacaramem agosto a questão da burocraciacomo entrave para obtenção daeficiência governamental no País.A revista Meu Próprio Negóciotratou do mesmo assunto, porémenfocando as relações com oprofissional contábil.

Na edição digital da Folha deS. Paulo do dia 23, o depoimentopolêmico ficou por conta doministro do Desenvolvimento,Luiz Fernando Furlan: “O Brasilpoderia reduzir pela metade suasperdas com burocracia”. Paraele, com tal eliminação, seriaaumentada em até 15% a eficiência dogoverno. Furlan estima que os gastosanuais com essa questão equivalem a 5%do PIB ou 30% da arrecadação federal.

Já no Diário Catarinense da mesmadata, o presidente da Confederação doComércio, Antônio Oliveira Santos,destacou a questão da carga tributária,além da burocracia e da corrupção. Elesalientou que os juros emperram ocrescimento da economia brasileira ecalculou que seria preciso reduzir ataxa básica dos juros dos atuais 16%ao ano para 5% ou 6%. “Os nossosjuros são os maiores do mundo. Emoutros países, o percentual é bemmenor”, afirmou. Mesmo assim pon-derou que foi iniciada uma retomadaliderada, principalmente, peloexcelente desempenho da agri-cultura e das exportações.

Em entrevista ao repórter da revistaMeu Próprio Negócio, Fabrício Helenode Castro, o diretor da Fenacon,Nivaldo Cleto, criticou o excesso deburocracia na abertura de novasempresas no Brasil. E salientou: adiminuição das exigências não vaiprejudicar o mercado de contabilidade.Segundo ele, a função do contador irámudar assim como o perfil dos serviçosprestados. “O profissional que vive da

burocracia terá que mudar de profissão”,comentou Cleto.

Trajetória de aumentosA campanha do CFC para evidenciar

custos dos tributos e a burocracia foiregistrada pelo Diário Catarinense a partirde um depoimento do presidente daentidade, José Martonio Alves Coelho.

No primeiro trimestre deste ano acarga tributária chegou a 40,01% doProduto Interno Bruto brasileiro, reflexodo que Coelho chama de “remendo dereforma tributária”. O aumento estárelacionado ao aumento da alíquota daCofins, entre outras questões.

Burocracia, desenvolvimentoeconômico e a função do contabilista

Só em SC há 300 milinformais

De acordo com reportagem deClaudia Marcelo, também doDiário Catarinense, devido àburocracia e alta carga tributária, alegalização das empresas em SantaCatarina procede como em todoPaís – muito aquém. O secretário-geral do Movimento Nacional daMicro e Pequena Empresa(Monampe), Luiz Carlos Floriani,estima que existam 300 milpequenos negócios informais emSC. No Brasil, somam 13,5milhões. O jornal lembrou que paraabrir uma empresa são necessários

pelo menos 15 procedimentos e o custovaria entre R$ 200 e R$ 500. O volume detributos pagos pelas empresas brasileiraschega a 62, entre taxas, contribuiçõessociais e tributos.

Maldades estão ganhandoSó com a nova forma de cobrança da

Cofins, a Fazenda consquistou umareceita extra de R$ 6 bi, embora tenhasido divulgado um pacote de bondadespelo governo com cortes no IR, IPI eIRPF, registrou o caderno de Negócios& Economia do O Estado de S. Paulo(22/08). O jornal lembrou que essa foi

a principal maldade do governo fe-deral, defendendo a idéia de que taltributo deveria ser pago de formacumulativa, com alíquota de 3% enão a partir de um sistema de créditose débitos a uma alíquota de 7,6%.Contudo, no portal Folha Online, foinotícia o depoimento do ministro daFazenda, Antonio Palocci Filho (21/08) anunciando novo pacote dedesburocratização para incentivar àmicroempresa, defendendo a isençãodos tributos federais para empresasque tenham faturamento de até R$ 36mil por ano.

Aumento da carga tributária *

2000 ............................ 36,74%

2001 ............................ 38,02%

2002 ............................ 38,38%

2003 ............................ 38,95%

2004 ............................ 40,01%

* Análise do primeiro trimestre de cada ano

Fonte: IBPT / Diário Catarinense

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