an疝ises da empresa bsbios ii para entregar
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UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS
DACEC - Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis,
Econômicas e da Comunicação Social.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS II
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DO EXERCÍCIO DA EMPRESA BSBIOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
BIODIESEL SUL BRASIL S.A. – ANOS 2009, 2010 E 2011
CRISTIAN DIAS DE JESUS
EMERSON VIEIRA CAMPOS
JAISON SONZA LIMANA
RICARDO DA COSTA
LEANDRO LUIZ ALFENAS
Professor: IRANI PAULO BASSO
Ijuí, Outubro de 2013.
Sumário
Introdução...................................................................................................................................3
1- Análise das Demonstrações Contábeis...............................................................................4
2 – Balanço Patrimonial da Empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul
Brasil S.A em Valores Absolutos Atualizados – Em milhões de reais (R$ 1,00)......................6
2.1 - Análise do Balanço Patrimonial em Valores Absolutos Atualizados (Em milhões
de Reais)..................................................................................................................................8
3- Demonstração do Resultado do Exercício da BSBIOS S.A. em Valores Atualizados..........9
3.1- Análise da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE em Valores
Absolutos Atualizados..........................................................................................................11
4- Balanço Patrimonial da Empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul
Brasil S.A em Valores Relativos Vertical - Percentual............................................................12
4.1- Interpretação e Análise Vertical do Balanço Patrimonial da Empresa BSBIOS
S.A........................................................................................................................................13
5- Demonstração do Resultado do Exercício da BSBIOS S.A. em Valores Relativos –
Vertical - %...............................................................................................................................14
5.1- Interpretação e Análise Vertical da DRE da Empresa BSBIOS S.A.............................15
6- Balanço Patrimonial da Empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul
Brasil S.A em Valores Relativos – Horizontal – Nºs Índices...................................................16
6.1- Interpretação e Analise Horizontal do Balanço Patrimonial da Empresa BSBIOS
S.A........................................................................................................................................17
7- Demonstrações dos Resultados do Exercício da Empresa BSBIOS Indústria e
Comércio de Biodiesel Sul Brasil S.A em Valores Relativos – Horizontal – Nºs Índices
...................................................................................................................................................18
7.1- Interpretação e Análise Horizontal da DRE da empresa BSBIOS S.A.........................19
8 - Balanço de Fundos Valores Circulantes da empresa BSBIOS S.A.....................................21
8.1 - Balanço de Fundos Valores Não Circulantes da empresa BSBIOS S.A......................22
8.1.1 – Resumo do Balanço de Fundos do ano 2010 da empresa BSBIOS......................22
8.1.2 – Resumo do Balanço de Fundos do ano 2011 da empresa BSBIOS S.A...............24
9- Análise e Interpretação Geral da Empresa BSBIOS Indústria e Comércio de
Biodiesel Sul Brasil S.A...........................................................................................................25
CONCLUSÃO..........................................................................................................................28
INTRODUÇÃO
O estudo da contabilidade através de suas técnicas e demonstrações fornece
informações que auxiliam as empresas no dia-dia no mundo dos negócios.
Este trabalho completa os estudos introdutórios de Análise de Balanços iniciados em
Análise I, onde foram levadas em conta as análises em valores absolutos e relativos pela
técnica do balanço de fundos, sendo que neste trabalho foi baseado na técnica de balanços
por índices; dados estes retirados a partir do Balanço e DRE.
Nesta etapa do trabalho, os principais indicadores forma o estudo da liquidez,
indicadores de endividamento, indicadores de atividades, estudo de algumas metodologias de
indicadores de solvência e insolvência de empresas.
Os dados utilizados para a explicação em exemplos práticos são os mesmos da
empresa BSBios, utilizados no texto Parte I, para que as informações e indicadores possam se
completar e produzir conclusões compatíveis entre as diferentes técnicas de análise
estudadas.
INTERPRETAÇÕES DA BSBIOS
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
2009 2010 2011
R$ (50,000.00)
R$ -
R$ 50,000.00
R$ 100,000.00
R$ 150,000.00
R$ 200,000.00
R$ 250,000.00
R$ 300,000.00
Capital Circulante Líquido
ACPCCCL
Quanto ao Capital Circulante Líquido acima, pode-se concluir que é muito bom
nos dois primeiros anos, pois após a liquidação do passivo circulante sobram à
Entidade R$ 10.481,99 reais, R$ 49.214,34 reais de ativo circulante respectivamente
nos anos 2009 e 2010. Já no ano de 2011, o CCL ficou negativo em R$ 3.625,
verificando pior a possibilidade de liquidar seus compromissos a curto prazo em dia.
Somando-se o fato de que os valores são crescentes do primeiro para o segundo ano e,
decrescente do segundo para o terceiro ano da série.
COEFICIENTE DE LIQUIDEZ CIRCULANTE
2009 2010 20110.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
Coeficientes de Liquidez Circulante
CLC
No ano 2010, a empresa BS Bios apresentou seu melhor coeficiente de liquidez
circulante, com 1,31, seguindo-se o ano 2009 com 1,07 e por último o do ano 2011 com
0,99. Nos três anos da série o coeficiente de liquidez circulante da empresa BS Bios não
satisfaz sob o ponto de vista financeiro, pois é inferior ao mínimo de dois, considerado
pela literatura ligada à administração financeira.
Temos, portanto, que no ano 2009, a empresa BS Bios possuía 1,31 de ativo
circulante para cada 1,00 de passivo circulante; no ano 2010 1,07 e no ano 2011 0,99,
evidenciando a inferioridade dos valores ativos sobre os valores passivos de curto prazo.
COEFICIENTE DE LIQUIDEZ SECA
2009 2010 20110.54
0.56
0.58
0.60
0.62
0.64
0.66
0.68
0.70
0.72
Coeficiente de Liquidez Seca
CLS
No ano 2009, a empresa Industrial possuía uma cobertura em dinheiro, valores a
receber e créditos diversos de curto prazo de 0,61 para cada 1,00 de dívidas de curto
prazo, passando para 0,71 no ano 2010 e baixando para 0,69 no ano 2011. Na
comparação dos três momentos, temos que o coeficiente de liquidez seca da empresa
Industrial não satisfaz as expectativas em nenhum momento, ficando o ano 2010 um
pouco melhor que o do ano 2009 e 2011, mas mesmo assim, insatisfatórios, uma vez
que nestes três momentos a empresa não consegue liquidar suas obrigações de curto
prazo sem contar com o valor dos seus estoques, não passando, portanto, pelo acid test,
ou, teste amargo.
Como o coeficiente de liquidez circulante não havia se apresentado de forma
favorável sob o ponto de vista financeiro, o mesmo pode se dizer do coeficiente de
liquidez seca, o que vem mostrar que a empresa teve um problema ligado à
administração de seu estoque (retração no mercado, baixas vendas, ou até mesmo um
investimento proposital na elevação dos estoques).
COEFICIENTE DE LIQUIDEZ GERAL
2009 2010 20110.60
0.62
0.64
0.66
0.68
0.70
0.72
0.74
0.76
0.78
0.75
0.66
0.71
Coeficiente de Liquidez Geral
CLG
A empresa BSBios apresentou coeficiente de liquidez geral muito abaixo do
nível considerado satisfatório que é de 1,5. Onde obteve 0,75, 0,66 e 0,71 de ativos
disponíveis e realizáveis de curto e longo prazo para cada 1,00 de passivos exigíveis de
curto e longo prazo, em 2009, 2010 e 2011, respectivamente.
COEFICIENTE DE LIQUIDEZ IMEDIATA
2009 2010 20110.1740
0.1760
0.1780
0.1800
0.1820
0.1840
0.1860
0.1880
0.1900
0.1920
0.1940
0.1912 0.1908
0.1807
Coeficiente de Liquidez Imediata
CLI
O melhor coeficiente de liquidez imediata da Industrial S.A. foi no ano 2009,
onde apresenta 0,1912 de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) para cada
1,00 de dívidas de curto prazo, seguindo-se o ano 2010 com 0,1908 e o pior momento
ocorreu no ano 2011 com apenas 0,1807.
Quando a Entidade apresentar todos os quatro indicadores básicos de liquidez
favoráveis, isto é, dentro dos padrões considerados aceitos pelos financistas, ela satisfaz
plenamente o denominado acid test (teste amargo), ou seja, o teste da liquidez.
COEFICIENTE DE DÍVIDAS CIRCULANTES
2009 2010 20110.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
1.161.01
1.95
Coeficientes de Dívidas Circulantes
CDC
O limite aceitável para o coeficiente de dívidas circulantes é de 1,00, ou seja,
quanto menor da unidade melhor é a situação de garantia das dívidas de curto prazo,
pois ainda sobra à Entidade margem para endividamento, especialmente de longo prazo;
ao atingir a unidade ou a 100%, diz-se que a Entidade esgotou sua capacidade de
endividamento, pois as dívidas de curto prazo atingiram o valor do seu patrimônio
líquido, que é, em última análise, a garantia de que as dívidas serão um dia pagas.
Os indicadores acima evidenciam que no ano 2010 a empresa Industrial
apresenta seu melhor coeficiente de dívidas circulantes, pois para cada 1,00 de
patrimônio líquido possuía 1,01 de dívidas de curto prazo, sendo este um percentual
elevado, mas levando em conta os próximos anos, é o menor da série. No Ano 2009
apresentou um valor um pouco mais elevado em seu índice, passando para 1,16;
enquanto que no ano 2011 teve seu pior desempenho, ou seja, atingiu 1,95 de dívidas de
curto prazo para cada 1,00 de patrimônio líquido. A empresa está evidenciando um
significativo aumento das dívidas em relação ao patrimônio líquido. Sendo assim, pode-
se concluir que as dívidas de curto prazo não encontram garantias suficientes nos três
anos analisados.
COEFICIENTE DE DÍVIDAS TOTAIS
2009 2010 20110.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
1.66
2.08
2.72
Coeficiente de Dívidas Totais
CDT
Já mencionamos que quanto maior o valor do patrimônio líquido da Entidade em
relação ao valor do seu passivo, melhor é a margem de garantia das dívidas. Logo, o
coeficiente de dívidas totais não poderá ser superior à unidade 1,00, isto é, as dívidas
totais não podem ultrapassar o valor do patrimônio líquido, caso contrário, não haverá
garantia suficiente no capital próprio para a sua cobertura.
Verifica-se que a empresa BSBios vem apresentando um coeficiente de dividas
totais crescente nos últimos anos, sendo que em todos eles apresentou-se acima do
limite considerável satisfatório. Os coeficientes nos anos de 2009, 2010 e 2011 foram de
1,66, 2,08 e 2,72 respectivamente, para cada 1,00 de patrimônio líquido. No seu pior
ano financeiro, em 2011, evidencia-se que 72% das dívidas não encontram garantias no
seu patrimônio líquido. Neste caso, diz-se que a Entidade apresentou um coeficiente de
dívidas totais negativo nos três anos avaliados, necessitando aumentar seu patrimônio
líquido, quer através de aumento de capital social, incorporação de novas reservas de
capital e ainda, gerar e reter mais lucros no seu patrimônio líquido, ou ainda, pagar
dívidas de curto prazo, caso possua liquidez positiva de curto prazo.
COEFICIENTE DE DÍVIDAS DE LONGO PRAZO
2009 20100.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
Coeficiente de Dívidas de Longo Prazo
Também nesse coeficiente a empresa Industrial demonstra sua pior situação financeira
nos anos de 2009 e 2010, sendo que o ano de 2011 não pode ser evidenciado devido ao
capital circulante liquido ser negativo, sendo assim e empresa não possui nenhuma
garantia neste ano. Os coeficientes foram de 6,31 e 3,43 em 2009 e 2010
respectivamente, para cada 1,00 de Capital Circulante Líquido. Nessa situação a azienda
necessita aumentar seu capital circulante liquido.
COEFICIENTE DE SEGURANÇA MÁXIMA
2009 2010 20110.56
0.58
0.60
0.62
0.64
0.66
0.68
0.70
0.72
0.74
Coeficiente de Segurança Máxima
CSM
A empresa BSbios não apresenta, pelos coeficientes acima, garantias plenas para
seus credores, onde o coeficiente de segurança máxima ficou acima do limite máximo,
ou seja, apresentou 0,62, 0,68 e 0,73 de dívidas para cada 1,00 de ativo total, cujo limite
estabelecido é de no máximo 0,50, nos anos de 2009, 2010 e 2011 respectivamente.
Apresenta uma situação debilitada, dado o crescimento de suas dívidas, em especial de
longo prazo e curto prazo.
PRINCIPAIS INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICA
Margem de Lucro Operacional Bruto
2009 2010 20110.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
16.00%
18.00%
20.00%
Taxa de Margem de Lucro Operacional Bruto
A margem de lucro operacional bruto da empresa Industrial foi de 19,8% no ano
2009, diminui para 10,67% no ano 2010 e reduziu novamente para 6,60% no ano 2011;
significando que em cada R$100,00 de Receita Operacional Líquida sobrou R$ 19,80 no
ano 2009, R$10,67 no ano 2010 e R$ 6,60 no ano de 2011. Comparativamente, a melhor
margem de lucro operacional bruto da entidade ocorreu no ano de 2009, com 19,80%.
Apresenta como fator negativo a queda do percentual de margem de lucro operacional
nos dois últimos anos em relação ao primeiro ano da série, em decorrência da
diminuição do lucro operacional bruto naqueles períodos.
Margem de Lucro Operacional Líquido
2009 2010 2011
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
Taxa de Margem de Lucro Operacional Líquida
No ano de 2009, a margem de lucro operacional líquido da empresa Industrial
foi de 11,46%, baixando para 0,54% no ano de 2010 e reduzindo para -3,57% no ano de
2011. Percebe-se a elevação das despesas operacionais nos anos de 2010 e 2011, em
especial no ano 2011, a qual apresentou taxa de margem de lucro operacional líquido
negativa comparativamente com a do ano 2009.
Margem de Lucro Líquido do Exercício
2009 2010 2011-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
16.00%
18.00%
Taxa de Margem de Lucro Líquido
Nos três períodos analisados as taxas de margem de lucro líquido do exercício
podem ser considerada satisfatória somente no ano de 2009, onde apresentou margem
de 17,01%, sendo que em 2010 o seu desempenho reduziu para 4,43% e para -0,99% no
ano de 2011. Se considerada a aplicação em poupança que geralmente rende 6% a.a,
mais a inflação que junto corresponde uma margem em torno de 13% a.a, pode-se
considerar as taxas de margem de lucro líquido da BS Bios, satisfatória somente no ano
de 2009, e insatisfatório nos anos de 2010 e 2011, precisando melhorar esse
desempenho para evitar fuga de investidores.
Em termos globais, o estudo da margem de lucratividade da empresa BS Bios
revela uma certa estabilidade, principalmente em relação à margem de lucro operacional
bruto e à margem de lucro líquido do exercício de 2009, apresentando nos demais anos
analisados um grande decréscimo em todos os demais indicadores, onde as variações
percentuais foram muito pequenas. Em média, nos três anos, a margem de lucro
operacional bruto foi de 12,36%; a de lucro operacional líquido foi de 2,78% e a de
lucro líquido do exercício foi de 6,81%. Tais médias revelam taxas de lucratividade
consideravelmente baixas, aceitáveis apenas no ano de 2009 correspondendo lucro
líquido do exercício, acima dos 10%, embora o mercado de capitais hoje bastante
competitivo, esteja exigindo um melhor desempenho econômico das empresas que nele
operam com vistas à melhor remuneração dos investimentos.
COEFICIENTES (OU TAXAS) PARA ESTUDO DA RENTABILIDADE
Rentabilidade do Capital Social
2009 2010 2011-20.00%
0.00%
20.00%
40.00%
60.00%
80.00%
100.00%
120.00%
140.00%
Taxa de Rentabilidade do Capital Social
A melhor remuneração do Capital Social da empresa BSBios ocorreu no ano
2009, com 123,84%, onde a empresa obteve o melhor lucro em valores absolutos,
seguindo-se o ano 2010 com 25,00% e por último o ano 2011 com -8,25%. Este alto
índice apresentado no ano de 2009 se dá devido a empresa neste período ter um alto
valor nas contas reserva de lucros e nos Ajustes de avaliações Patrimoniais, sendo que
nos anos seguintes está reserva foi incorporada ao Capital Social da empresa. Como
fator negativo, destaca-se a queda da taxa ao longo do período em análise,
principalmente no ano de 2011 onde o índice foi negativo, o que não é bom do ponto de
vista do investidor interno e externo da empresa.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
2009 2010 2011
-10.00%-5.00%0.00%5.00%
10.00%15.00%20.00%25.00%30.00%35.00%40.00%45.00%50.00%55.00%
Taxa de Remuneração do Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido da empresa BSBios foi remunerado no ano 2009 em
50,45%, no ano 2010 em 17,18% e no ano 2011 em -5,57%. Foi no ano 2009 que houve
a melhor remuneração, sendo que no ano 2010 ainda consideravelmente aceitável e no
ano 2011a remuneração foi negativa, apresentando resultado negativo em suas
operações. Porem a média nos três períodos apurados apresentou índice de 20,69%,
sendo o mesmo satisfatório. Da mesma forma que o indicador anterior, destaque
negativo é a queda das taxas de remuneração ao longo do período em análise.
Remuneração do Ativo Total
2009 2010 2011
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
Taxa de Remuneração do Ativo Total
No ano 2009, o Ativo Total foi remunerado em 18,98%, baixando para 5,58% no
ano 2010 e mais ainda no ano 2011, com uma taxa de -1,50%. Percebe-se que o lucro
líquido do exercício não acompanhou o crescimento do ativo da empresa ao longo dos
anos, consequentemente, o percentual de remuneração foi decrescente no período
analisado. Como se percebe, não há um indicador padrão para a análise econômica,
donde se depreende que quanto maior o coeficiente ou taxa de remuneração, melhor é o
desempenho econômico da entidade. Por este último indicador, ratifica-se como fator
negativo a redução das taxas de remuneração do primeiro para os demais períodos sem
análise, se constituindo como uma tendência negativa para os próximos períodos, caso
se mantenham as mesmas condições internas e externas para os seus negócios.
Taxa de Retorno do Investimento Operacional
2009 2010 2011
-15.00%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
Taxa de Remuneração do Ativo Operacional
A melhor taxa do retorno no investimento operacional é a do ano 2009 com
27,17%, seguindo-se a do ano 2010 com 1,53% e por último a do ano 2011 com -
10,66%. Mais uma vez fica evidenciado que os lucros da empresa não acompanham a
evolução positiva dos seus ativos e neste caso, dos ativos operacionais, apresentando
taxas decrescentes de remuneração do ativo operacional.
TEMPO EM ANOS PARA RETORNO DO ATIVO OPERACIONAL
2009 2010 2011 (10.00)
(5.00) -
5.00 10.00 15.00 20.00 25.00 30.00 35.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00
Tempo em Anos para Retorno do Ativo Operacional
No ano 2009, a empresa BSBios levaria 3,68 anos para repor o seu Ativo
Operacional, enquanto que no ano 2010 levaria 65,18 anos e no ano 2011 por apresentar
resultado negativo, a empresa não teria Tempo de Retorno de do Ativo Operacioal. De
um modo geral, pode-se concluir que a empresa tem uma ótima taxa de retorno de
investimentos apenas no ano de 2009, pois no ano de 2010 o retorno seria num período
muito elevado; 65,18 anos, o que corresponde a duas gerações de trabalhadores, bem
como no ano de 2011 não apresentando resultado para assim evidenciar tempo de
retorno, algo precisa ser feito para reverter esta situação decrescente, já evidenciada
noutros indicadores analisados.
INDICADORES DE ATIVIDADE (OU CICLOMETRIA)
Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido (Capital de Giro Próprio)
2009 2010 20110.00%
20.00%
40.00%
60.00%
80.00%
100.00%
120.00%
140.00%
160.00%
180.00%
Grau de Imobilização do patrimônio Líquido
No ano 2009, a empresa BSBios comprometia 140,65% do seu Capital Próprio
com o Ativo Permanente, ultrapassando assim 40,65% de todo o seu capital social; no
ano 2010, esta relação aumentou para 171,64% e no ano 2011, cresceu ainda mais
chegando em 178,21%, o que significa uma média de 163,50% de imobilização do
Patrimônio Líquido no período. Por se tratar de uma indústria, os percentuais acima
estão muito além dos patamares aceitáveis, isto é, entre o intervalo de 60 a 80%. Quanto
mais alto for o percentual de imobilização do capital próprio, menos recursos próprios
sobram à entidade para o giro de seus negócios, podendo prejudicar o seu desempenho
econômico e/ou financeiro.
Pelo grau de imobilização do capital próprio, tem-se condições de calcular e
identificar a situação do Capital de Giro Próprio da entidade, ou seja, quando o valor do
patrimônio líquido for maior que o valor do ativo permanente (PL > AP), ocorre um
capital de giro próprio positivo e quando o valor do patrimônio líquido for menor que o
valor do ativo permanente (PL < AP), ocorre um capital de giro próprio negativo.
Nesse caso, o grau de imobilização do patrimônio líquido se apresentará maior que 1,00
e quando passar da unidade 1,00 significa que parte do ativo permanente é financiada
por capitais de terceiros, revelando falta de capital próprio para o giro dos negócios da
entidade.
Pelo presente análise, podemos concluir que a empresa além de ter
comprometido todo o seu capital social, ainda imobilizou capital de terceiros, desta
forma não tendo giro de capital próprio para suprir seus negócios; sendo que para
reverter está situação a empresa deveria buscar aumentar o seu capital social através de
vendas de ações ou de injeção de capital social.
Exame de Rotação dos Estoques
2009 2010 2011 4.00
4.50
5.00
5.50
6.00
6.50
7.00
7.50
8.00
8.50
9.00
9.50
Exame de Rotação dos Estoques
2009 2010 2011 35.00
40.00
45.00
50.00
55.00
60.00
65.00
70.00
75.00
80.00
85.00
Tempo em Dias de Giro dos Estoque
O melhor momento do Estoque da empresa BSBios ocorreu no ano 2011, onde
girou 9,18 vezes no período, levando, por conseguinte, 39,75 dias para girar, enquanto
que o seu pior momento ocorreu no ano 2009, onde girou apenas 4,48 vezes, tendo
levado 81,5 dias para ser vendido; tal fato revela a implementação de uma política mais
agressiva de vendas, pois neste período o valor de estoque não apresentou grandes
diferenciações, tendo apresentado em 2009 o valor de R$ 70.391,00, R$ 94.751 em
2010 e R$ 86.687,00 em 2011.
Exame do Prazo Médio de Cobrança (ou de Recebimento) de Duplicatas (ou de
Clientes)
2009
2010
2011
20.00 25.00 30.00 35.00 40.00
Tempo em Dias para recebimento de Clientes
O melhor momento do prazo médio de cobrança das duplicatas a receber da
empresa Industrial ocorreu no ano 2010, onde levou em média 28,07 dias para recebê-
las, aumentando para 36,69 dias no ano 2009 e para 34,89 dias no ano 2011, revelando
uma pior condição de recebimento no ano de 2011, que certamente não é nada favorável
à situação financeira da empresa, pois foi necessário ampliar o prazo médio de
recebimentos neste período.
Devido a falta de informações quanto ao total recebido a prazo pela empresa
BSBios neste período, foi considerado como 100% da Receita Operacional Bruta como
sendo recebimento a Prazo.
Exame do Prazo Médio de Pagamento de Duplicatas (ou de Fornecedores)
2009
2010
2011
- 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00
Tempo em Dias para Pagamento de Fornecedores
O melhor momento do prazo médio de pagamento de fornecedores da empresa
BSBios ocorreu no ano 2011, onde ela obteve em média 51,82 dias para efetuar o
pagamento de duplicatas aos seus Fornecedores, em seguida 2010 apresentou 17,21 dias
e o pior período foi o do ano 2009, onde conseguiu apenas 1,92 dias de prazo médio
para pagar seus Fornecedores.
Para a presente análise foi considerado como sendo 100% do seu CMV como
compras a Prazo.
Prazo Relativo das Duplicatas
2009 2010 2011 -
0.15
0.30
0.45
0.60
0.75
0.90
1.05
1.20
1.35
1.50
Prazo Relatívo das Duplicatas
O melhor coeficiente de prazo relativo nas duplicatas da empresa BSBios ocorreu
no ano 2011, onde ela obteve 1,49 vezes o prazo entre receber e pagar duplicatas e o
pior momento ocorreu no ano 2009, onde obteve 0,05, isto é, a empresa estava
financiando seus clientes, efetivando pagamento aos fornecedores e ficando descoberta
financeiramente, situação está não favorável, revelando o agravamento de suas
dificuldades de negociação no período.
No geral, os indicadores de atividade (ou combinados) da BSBios evidenciam
informações desfavoráveis no tocante ao grau de imobilização do capital próprio e no
prazo médio relativo das duplicadas, e favoráveis quanto ao giro dos estoques,
especialmente no último de 2011, pois levou 39,75 dias para ser reposto, ou seja, girou
9,18 vezes no ano, o que pode ser considerado favorável aos seus negócios e por
conseguinte para sua posição econômica e financeira.
INDICADORES DE SOLVÊNCIA E INSOLVÊNCIA
Coeficiente de Overtrading
2009 2010 -
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
30.00
35.00
40.00
45.00
50.00
Coeficiente de Overtrading
Os indicadores acima evidenciam que a empresa BSBios não está em
supertransação nos anos de 2009 e 2010, portanto, não está em evertrading, pois os
coeficientes são baixos, evidenciando que o CCL foi exigido poucas vezes diante do
volume financeiro de suas vendas sendo decrescentes ao longo do período analisado.
No ano de 2011 o CCL apresentou valor negativo, o que caracteriza que a
empresa trabalhou basicamente com capital de terceiros de curto prazo, evidenciando
assim supertransação. Isso decorreu de um aumento excessivo do Passivo Circulante
Líquido em função do aumento da conta Fornecedores/Duplicatas a Pagar, confirmando
então a utilização em demasia do capital de terceiros para o giro financeiro da empresa.
Índice de Insolvência de Kanitz
2009 2010 2011 1.4000
1.4500
1.5000
1.5500
1.6000
1.6500
1.7000
1.7500
1.8000
Coeficiente de Solvência / Insolvência de kanitz
Nos três períodos, o Termômetro de Kanitz revelou que a empresa BSBios está
solvente, porem revela preocupação nos três períodos quanto a possibilidade de
penumbra, embora apresente no ano de 2011 um leve aumento comparado com 2010,
porem ainda inferior ao valor apresentado em 2009, o qual foi o melhor ano entre os
estudados.
Os dois indicadores de solvência evidenciam que a BSBios apresenta situação
preocupante apesar de ainda não correr nenhum risco de entrar em situação de
insolvência, pois vem atuando com plena capacidade de transações comerciais
sustentadas por um bom e crescente CCL, preocupante em 2011 pois o seu crescimento
foi evidenciado através da utilização de capital de terceiros, reforçada por indicadores
de insolvência de kanitz positivos e acima de um nos dois primeiros anos e com redução
no segundo ano, porém mesmo assim evidenciando sustentabilidade financeira.
Conclusões da análise das demonstrações contábeis básicas.
Embora a variedade de possibilidades, as conclusões da análise econômico-
financeira da entidade, tem por foco os aspectos financeiros, econômicos, patrimoniais
e de produtividade, tendo por base os demonstrativos contábeis correntes, agregados
pelas informações disponibilizadas por demonstrativos gerenciais complementares, que
em geral são disponibilizados internamente nas organizações.
A finalidade da elaboração das conclusões da análise, centra-se na premissa de
que os gestores de nível hierárquico superior nas organizações dispõem de pouco
tempo para leitura de relatórios de análise econômico-financeira com todos os detalhes
demonstrativos e interpretativos, muito importantes para as decisões em níveis
hierárquicos intermediários, mas que para níveis superiores podem perfeitamente
serem resumidos nos grandes indicadores que lhes permitam ter, de forma mais
sintética, uma visão das partes mais significativas e ao mesmo tempo do todo
patrimonial da Entidade.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A situação financeira da empresa BSbios em relação ao capital circulante
Liquido se mostrou desfavorável somente no ano de 2011 quando fechou negativo, em
R$ 3.625,00, verificando a pior possibilidade de liquidar seus compromissos de curto
prazo em dia.
No coeficiente de liquidez circulante causou preocupação apenas no ano de
2011, onde seu índice foi inferior a 1,00, evidenciando assim que seus valores ativos
neste período são inferiores ao seu passivo de curto prazo.
Já a margem de garantia de divida e estabilidade nos três anos estudados
apresentaram índices insatisfatórios, ficando acima de 1,00, sendo que o melhor ano
entre os três estudados foi em 2010, desta forma evidenciamos, um aumento
significativo de dividas em relação ao patrimônio liquido, sem garantias suficientes para
o pagamento das mesmas.
O melhor momento de estoques na empresa ocorreu no ano de 2011, onde girou
9,18 vezes no período, e seu pior momento ocorreu em 2009, onde girou 4,48 vezes,
tendo levado 81,5 dias para ser vendido. Tal fato revela a implementação de uma
politica mais agressiva de vendas, pois o estoque neste período não apresentou grandes
diferenciações.
Analisando os pagamentos e recebimentos, observamos que em 2009, o
pagamento era efetuado no período de 1,92 dias, e o recebimento dos clientes no mesmo
ano, demorava 39,69 dias. No ano de 2010, recebíamos em 28,07 dias, e pagávamos os
fornecedores em 17,21 dias. No ano de 2011 recebíamos em 34,89 dias, e pagávamos
em 51,82 dias. Assim evidenciamos que nos anos de 2009 e 2010 a em empresa BSbios,
a empresa trabalhava de forma equivocada, pois efetivava os pagamentos de seus
credores antes do recebimento de seus dividendos, sendo que apenas no ano de 2011,
esta situação demonstrou-se favorável, onde a empresa começou a trabalhas com fluxo
financeiro de seus clientes pois efetivava o recebimento de seus clientes antes de
realizar o pagamento aos fornecedores.
Somente no ano de 2011 o CCL apresentou valor negativo, o que caracteriza que
a empresa trabalhou basicamente com capital de terceiros de curto prazo, evidenciando
assim supertransação. Isso decorreu de um aumento excessivo do Passivo Circulante
Líquido em função do aumento da conta Fornecedores/Duplicatas a Pagar, confirmando
então a utilização em demasia do capital de terceiros para o giro financeiro da empresa.
Nos três períodos estudados, revelou-se que a empresa BSBios está solvente,
porem revela preocupação nos três períodos quanto a possibilidade de penumbra,
embora apresente no ano de 2011 um leve aumento comparado com 2010, porem ainda
inferior ao valor apresentado em 2009, o qual foi o melhor ano entre os estudados.
SITUAÇÃO ECONÔMICA
A posição Econômica pode ser identificada mediante, a posição e tendências das
taxas de Lucro Operacional Bruto, onde a melhor margem de lucro operacional da
BSBios ocorreu no ano de 2009, sendo que apresentou 19,80% sobre sua receita
operacional líquida, já a posição e tendências das taxas de Lucro Operacional Líquido
também foi em 2009, sendo 11,46% sobre a receita operacional líquida.
Já a posição e tendências das taxas de Lucro Líquido do Exercício se mostraram
satisfatória somente no ano de 2009 onde apresentou uma margem de 17,01%.
A melhor remuneração do capital social também foi evidenciado no ano de 2009,
com 123,84%, onde a empresa apresentou o melhor lucro em valores absolutos, sito se
dá devido a empresa neste período ter um alto valor das contas reservas de lucros e nos
ajustes de avaliações patrimoniais, sendo que no ano seguinte está reserva foi
incorporada ao capital social da empresa; já a taxa de retorno do ativo operacional
também no ano de 2009 foi remunerado em 18,98%, percebe-se que o lucro líquido do
exercício não acompanhou o crescimento do ativo da empresa ao longo dos anos,
consequentemente o percentual de remuneração foi decrescente no período analisado.
A melhor taxa de retorno do investimento operacional e a do ano 2009, com
27,17%. Mas uma vez ficam evidenciados que os lucros da empresa não acompanham a
evolução positiva dos seus ativos e neste caso os ativos operacionais.
9.7.1. Sugestões para Melhorar o Desempenho Financeiro
9.7.1.1. Melhora da Liquidez Circulante - Leandro
a) fazer ingressar recursos no ativo circulante através da integralização de
capital pelo proprietário ou sócios da entidade;
b) renegociar dívidas de curto prazo, alongando o vencimento das mesmas
para períodos superiores a doze meses;
c) antecipar os prazos de realização de haveres classificados no realizável a
longo prazo;
d) alienar ativos permanentes à vista ou com prazos de vencimento inferiores a
doze meses;
e) obter financiamentos para capital de giro com vencimentos acima de doze
meses;
f) obter fornecimento de mercadorias, matéria-prima e outros suprimentos
classificados no ativo circulante, com prazos de pagamento superiores a
doze meses.
9.7.1.2. Melhora da Liquidez Geral - Leandro
a) fazer ingressar recursos no ativo circulante ou realizável a longo prazo
através da integralização de capital pelo proprietário ou sócios da entidade;
b) alienar ativos classificados no permanente da entidade, independentemente
dos prazos de vencimento.
9.7.1.3. Melhora da Margem de Garantia de Dívidas de Curto Prazo - Emerson
a) pagar dívidas de curto prazo;
b) renegociar dívidas de curto prazo para períodos de vencimento superiores a
doze meses;
c) subscrição e integralização de capital social;
d) aumento de reservas de capital e de outras origens;
e) geração e retenção de lucros.
9.7.1.4. Melhora da Margem de Garantia de Dívidas Totais: Emerson
a) pagar dívidas de curto e de longo prazos;
b) subscrição e integralização de capital social;
c) aumento de reservas de capital e de outras origens;
d) geração e retenção de lucros.
9.7.1.5. Melhora da Margem de Segurança Máxima: Cristian
a) subscrição e integralização de capital social mediante entrada de bens e/ou
direitos no ativo;
b) aumento de ativos provenientes da geração de lucros.
9.7.2. Sugestões para Melhorar o Desempenho Econômico
9.7.2.1. Melhora da Margem de Lucro Operacional Bruto: Cristian
a) aumentar o volume financeiro da receita bruta;
b) diminuir o volume financeiro das deduções da receita bruta;
c) diminuir os custos da receita bruta.
9.7.2.2. Melhora da Margem de Lucro Operacional Líquido: Jaison
a) além dos itens acima, reduzir o volume financeiro das despesas
operacionais;
b) aumentar o volume financeiro das outras receitas operacionais.
9.7.2.3. Melhora da Margem de Lucro Líquido do Exercício: Jaison
a) além dos itens acima, reduzir o volume financeiro das despesas não
operacionais;
b) aumentar o volume financeiro das receitas não operacionais;
c) reduzir o volume financeiro da provisão para o imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro líquido do exercício;
d) reduzir o volume financeiro das participações e contribuições sociais
9.7.2.4. Melhora das Taxas de Rentabilidade: Jaison
a) gerar lucro no lugar dos prejuízos;
b) aumentar o volume financeiro do lucro líquido do exercício.
BIBLIOGRAFIA
BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral Básica. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005;
FABRETTI, Laudio Camargo. Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2003;