trabalho 2 metodologia científica entregar
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO TRIÂNGULO MINEIRO - CAMPUS ITUIUTABA
CURSO TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
A INFLUÊNCIA DA ERGONOMIA PARA O BOM DESEMPENHO DO TRABALHO EM UMA SECRETARIA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUIUTABA E
COMPARAÇÃO DA APLICAÇÃO DA ERGONOMIA NO SERVIÇO PÚBLICO E SERVIÇO PRIVADO
KAREN COELHO DE SOUZA
TARCÍSIO DE MIRANDA VILLELA
ITUIUTABA/MG
NOVEMBRO/2015
KAREN COELHO DE SOUZA
TARCÍSIO DE MIRANDA VILLELA
A INFLUÊNCIA DA ERGONOMIA PARA O BOM DESEMPENHO DO TRABALHO EM UMA SECRETARIA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUIUTABA E
COMPARAÇÃO DA APLICAÇÃO DA ERGONOMIA NO SERVIÇO PÚBLICO E SERVIÇO PRIVADO
Projeto de pesquisa apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba, como processo de aprendizagem e avaliação da disciplina Segurança no Trabalho, no curso de Tecnologia em Processos Químicos.
Orientador(a): Profº. Jacson Hudson Inacio Ferreira
ITUIUTABA/MG
NOVEMBRO/2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03 1.1 OBJETIVOS......................................................................................................05
1.1.1OBJETIVOS GERAIS...................................................................................05
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................05
1.2JUSTIFICATIVA................................................................................................05
2 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................06 2.1 A ERGONOMIA.................................................................................................06
2.2HISTÓRICO DA NR 17.....................................................................................07
2.3 ANTROPOMETRIA...........................................................................................09
2.4DORT E LER.....................................................................................................10
2.5PRODUTIVIDADE VERSUS ERGONOMIA......................................................13
3METODOLOGIA.....................................................................................................14 3.1 AMOSTRA.........................................................................................................15
3.2CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA................................................................16
3.3COLETA DOS DADOS......................................................................................16
3.4ANÁLISE DOS DADOS.....................................................................................16
3.5CONSIDERAÇÕES ÉTICAS.............................................................................16
4PLANO DE ATIVIDADES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO............................17
5REFERÊNCIAS ......................................................................................................19
ANEXOS....................................................................................................................21
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DO PERFIL ERGONÔMICO DO TRABALHADOR...22
ANEXO B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS PESQUISADOS.........................................................................................................23
APÊNDICE – AUTORIZAÇÃO DOS GESTORES PARA A PESQUISA....................25
1INTRODUÇÃO
Vivemos um momento histórico inteiramente invadido pelo capitalismo, no
qual as relações de consumo são predominantes no modo de ser e agir dos
indivíduos. O trabalho é evidenciado pelos elevados níveis de exigência e
produtividade que promovem alterações no processo saúde de toda humanidade
(LEITE, et.al., 2007).
A saúde do trabalhador é preservada quando as condições de trabalho
não causem risco, desgaste físico e/ou mental (OLIVEIRA, et.al., 2012).
A aplicação de medidas ergonômicas previnem futuras complicações
osteomusculares e danos à saúde, e ressalta que, ocorrendo uma interação
adequada e confortável do ser humano com os objetos que maneja e com o
ambiente de trabalho, pode ocorrer melhora na produtividade, redução da
rotatividade e conflitos causados pela falta de interesse ao trabalho (COUTO, 2002).
As doenças osteomusculares representam um sério problema de saúde
pública, pois no Brasil e em diversos países estão entre as maiores responsáveis
pela incapacidade para o trabalho e absenteísmo de trabalhadores de várias
ocupações (MILANI, 2011).
Pesquisas concluem que os fatores biomecânicos como a repetitividade,
esforço físico, trabalho muscular estático, choque, vibrações, frio; assim como
fatores organizacionais como ausência de pausas, grande jornada de trabalho,
pressão no trabalho e fatores psicossociais como estresse, elevada demanda mental
e insatisfação no trabalho contribuem para a ocorrência de doenças
osteomusculares (FERNANDES; ASSUNÇÃO; CARVALHO, 2010).
As doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho são causadas por
um processo crônico por atividades realizadas durante o trabalho. Portanto o
trabalhador necessita ser assistido por meio de um serviço de saúde ocupacional,
capaz de elaborar programas de promoção, prevenção e recuperação da saúde dos
empregados (BARBOZA; MILBRATH; SIQUEIRA, 2008).
A qualidade de vida no trabalho sempre foi objeto de preocupação da
humanidade, obviamente, não da forma como a concebemos na atualidade, mas há
indícios de que o objetivo de trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na
realização de suas tarefas é uma preocupação bem antiga dos seres humanos
(VASCONCELOS, 2001). Há registros dos ensinamentos de Euclides (300 a.C.), de
Alexandria, referente ao uso dos estudos de geometria para melhorar o método de
trabalho dos agricultores do Nilo. Nesta mesma perspectiva, observa-se o uso da
“Lei das Alavancas”, de Arquimedes (287 a.C.), que teve como consequência
imediata uma diminuição considerável do esforço físico de muitos trabalhadores
(RODRIGUES, 1999).
Entretanto, o trabalhador como sujeito que sofre a inadequação desse
ambiente e vê em seu corpo as consequências dos riscos, precisa perceber as
condições e os mesmos a que está submetido e conhecer o que realmente os
incomoda, os fazem sofrer, adoecer e acidentar-se para então poder interferir em tal
realidade (SOARES et al, 2008).
A percepção de risco depende de vários fatores, tais como do contexto e
da inserção direta da pessoa em um determinado evento, da função ocupada, dos
aspectos culturais, da personalidade, da história de vida e das características
pessoais. O estabelecimento do risco pode ser objetivo, mas a percepção refere-se
à avaliação subjetiva do grau de ameaça de uma atividade (NAVARRO; CARDOSO,
2005).
Entre os inúmeros riscos os quais vivenciam o trabalhador, citam-se: risco
físico (ruído, vibração, radiação e extremos de temperatura);risco químico (poeira,
substâncias perigosas e corantes); risco mecânico (acidentescom máquinas e
quedas); risco ergonômico (postura inadequada, movimentosrepetitivos e esforço
físico); risco psicossocial (estresse, cobrança e insatisfação), entre outros que traz
malefícios a saúde que vão além dos visíveis e mensuráveis(BRASIL, 2002).
Durante a realização de um trabalho, as exigências da tarefa e a atividade
emcurso tendem a prevalecer sobre a “consciência corporal”. De certa forma,
estarenvolvido com um trabalho que exige atenção ou rapidez requer que nos
esqueçamosdo próprio corpo, fixando a consciência no próprio trabalho, seus
instrumentos eobjetos (LIMA, 2000).Com o passar do tempo, o profissional acentua o desgaste emocional e
surge oestresse (FORMIGHIERI, 2003).
A preocupação com a satisfação do indivíduo no trabalho também pode
ser observada através de estudos realizados por diversos pesquisadores a partir do
século XX. Destacam-se algumas pesquisas, como as efetuadas na Western Eletric
Company (Hawthorn, ChicagoUSA) por Elton Mayo, no início dos anos 20. Tais
pesquisas foram importantes para os estudos sobre motivação do comportamento
humano e a Qualidade de Vida no Trabalho, sendo a base para o desenvolvimento
da Escola de Relações Humanas (VASCONCELOS, 2001; COUTINHO, 2009).
1.1 OBJETIVOS
1.1.1OBJETIVOS GERAIS
Avaliar o perfil ergonômico dos colaboradores da Secretaria Municipal de
Fazenda e Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Ituiutaba-MG e de outras
3(três) empresas junto ao setor privado.
1.1.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Verificar se o ambiente de trabalho está adequado para as funções
rotineiras;
- identificar possíveis doenças ocupacionais adquiridas pelos
colaboradores;
- identificar os possíveis riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores
estão expostos;
- traçar um paralelo do perfil ergonômico do setor privado e do setor
público.
1.2 JUSTIFICATIVA
Esse estudo tem como finalidade avaliar e identificar os fatores
ergonômicos organizacionais, tais como posturas inadequadas, atividades rotineiras
e repetitivas, uso de equipamentos inadequados, aos quais estão expostos os
colaboradores da Secretaria Municipal de Fazenda e Recursos Humanos da
Prefeitura Municipal de Ituiutaba-MG e de 3 (três) estabelecimentos comerciais.
O presente estudo também traçará um paralelo entre o setor público e o
privado. Uma vez que, um dos autores é funcionário da Secretaria Municipal acima
citada, e que ambos os autores acreditam haver uma total discrepância ergonômica
no ambiente de trabalho desses setores.
2REVISÃO DE LITERATURA
2.1 A ERGONOMIA
A ergonomia procura conhecer o trabalho concreto e suaadequação ao
homem no que se refere à saúde e desempenho. Pode-sedefini-la como o "conjunto
de estudos que visam à organizaçãometódica do trabalho em função do fim proposto
e das relações entreo homem e a máquina" (RODRIGUES, 2000).
A Ergonomia estuda a relação entre o homem e seu ambiente de
trabalho. Nesse sentido, otermo ambiente não se refere apenas ao contorno
ambiental, no qual o homem desenvolvesuas atividades, mas também as suas
ferramentas, seus métodos de trabalho e àorganização deste, levando-se em
consideração este homem, tanto como indivíduo quantocomo participante de um
grupo de trabalho (FERREIRA, 2008).
Foi durante a Segunda Guerra Mundial que a ergonomia teve seu
desenvolvimento, quandoprofissionais de diversas áreas do conhecimento como, por
exemplo, fisiologistas, psicólogos,antropólogos, médicos e engenheiros trabalharam
juntos para resolver os problemas causadospela operação dos equipamentos
militares. Em seguida, no Pós-Guerra, países da Europa e osEstados Unidos da
América tiveram grande interesse nesse novo ramo do conhecimento(DUL &
WEERDMEESTER, 1995).
Em 1949 foi fundada a Sociedade de Pesquisa em Ergonomia, na
Inglaterra. Em 1961criou-se a Associação Internacional em Ergonomia (IEA). No
Brasil, em 1983, fundou-se aAssociação Brasileira de Ergonomia (DUL &
WEERDMEESTER, 1995).
O divisor de águas da ergonomia foi o projeto da cápsula espacial norte-
americana. Naépoca (1960), por conta da corrida espacial disputada por União
Soviética e Estados Unidos,os astronautas norte-americanos tinham influência sob a
opinião pública e passaram a exigirmelhores condições, principalmente no interior da
cápsula espacial (COUTO, 2002).
Outro grande fator que contribuiu para o desenvolvimento da ergonomia
no mundoforam as lesões do sistema osteomuscular. Esse tipo de lesão costuma
ser muito doloroso eincapacitante. Quando o trabalhador é afastado da empresa por
conta de lesõesosteomusculares, costuma acionar a justiça por meio de processos
indenizatórios. Dessaforma, as instituições notaram que era economicamente mais
viável adotar soluçõesergonômicas, a arcar com os custos gerados pelos processos
judiciais (COUTO, 2002).
Por outro lado, merecem destaque empresas que possuem a
“mentalidadeergonômica”, que adotam métodos ergonômicos porque consideram
ser o correto, buscandoqualidade de vida no trabalho (COUTO, 2002).
2.2 HISTÓRICO DA NR 17
Em 1986, diante dos numerosos casos de tenossinovite ocupacional entre
digitadores,os diretores da área de saúde do Sindicato dos Empregados em
Empresa de Processamento deDados no Estado de São Paulo – SINDPD/SP
contataram a Delegacia Regional do Trabalho,em São Paulo – DRT/SP, buscando
recursos para prevenir as referidas lesões (BRASIL,2002).
Foi constituída uma equipe composta de médicos e engenheiros da
DRT/SP e derepresentantes sindicais que, utilizando a análise ergonômica do
trabalho, verificaram ascondições de trabalho e as repercussões sobre a saúde
desses trabalhadores, constatando-se apresença de fatores que contribuíam para o
aparecimento das Lesões por Esforço Repetitivo –LER: o pagamento de prêmios de
produção, a ausência de pausas, a prática de horas-extras e adupla jornada de
trabalho, dentre outros (BRASIL, 2002).
Exceto nos aspectos referentes ao iluminamento, ao ruído e à
temperatura, a legislaçãoem vigor não dispunha de nenhuma norma
regulamentadora em que o Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE) pudesse se
apoiar para obrigar as empresas a alterar a forma como eraorganizada a produção
(BRASIL, 2002).
Durante 1988 e 1989, a Associação de Profissionais de Processamento
de Dados(APPD nacional) realizou reuniões com representantes da Secretaria de
Segurança e Medicinado Trabalho – SSMT em Brasília, da FUNDACENTRO e da
DRT/SP para elaborar umprojeto de norma que estabelecesse limites à cadência de
trabalho e proibisse o pagamento deprêmios de produtividade, também
estabelecendo critérios de conforto para os trabalhadoresde sua base, incluindo o
mobiliário, conforto térmico, ambiência luminosa e o nível de ruído(BRASIL, 2002).
Em meados de 1989, a SSMT pediu à equipe de fiscalização das
empresas deprocessamento de dados da DRT/SP que elaborasse uma nova
redação da NR-17. O prazoestabelecido para essa atividade foi de apenas 10 dias.
Embora não dispusesse de estudossistemáticos de ergonomia em outros setores
produtivos, a equipe considerou que não sepoderia perder a oportunidade de fazer
avançar a legislação. Procurou-se, então, colocar itensque abrangessem as diversas
situações de trabalho, sem a preocupação com o detalhamento.Um maior ajuste
poderia ser feito, após a realização de estudos em outras atividades
(BRASIL, 2002).
Em março de 1990, a Ministra do Trabalho Dorothéa Werneck assinou a
portaria quealterava a NR-17 e a NR-5, enviando para a publicação no Diário Oficial
da União.Infelizmente, a nova NR-5 contrariava fortemente os interesses das
classes patronais, e aportaria não foi publicada (BRASIL, 2002).
Em junho de 1990, por interferência do Presidente do SINDPD/SP,
conseguiu-se que oMinistro do Trabalho assinasse a portaria que dava nova
redação à NR-17, cujo conteúdo erao mesmo da portaria que não foi publicada em
março (BRASIL, 2002).
Após a publicação, a classe patronal, principalmente a Federação das
Indústrias doEstado de São Paulo – FIESP (Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo) e aFEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), tomaram
conhecimento das possibilidadesabertas pela nova redação e que as alterações não
se limitavam à área de processamento de
dados. Foi solicitada imediatamente uma discussão dos técnicos do Ministério do
Trabalho ede representantes dessas instituições para modificar seu conteúdo
(BRASIL, 2002).
A equipe de fiscalização em ergonomia realizou debates com advogados
e outrosrepresentantes da FIESP e FEBRABAN, principalmente nos aspectos da
organização dotrabalho. Como os artigos da CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) são regulamentadospelas Normas e a Ergonomia possui relação apenas
com dois artigos da CLT que se referem àprevenção da fadiga, os empresários
argumentavam que os aspectos da organização dotrabalho diziam respeito apenas
às empresas. Felizmente, a redação havia sido baseada emsólidos argumentos e
conseguiu-se vencer a oposição patronal em quase todos os aspectos(BRASIL,
2002).
A nova proposta foi encaminhada à SSST (Serviço de Saúde e
Segurança do Trabalho)e publicada em 23 de novembro de 1990, pela Portaria nº
3.751, com alterações que,infelizmente, comprometeram, em parte, o seu
entendimento e, por consequência, a suaaplicação prática (BRASIL, 2002).
2.3 ANTROPOMETRIA
A antropometria é definida como sendo o estudo das medidas humanas.
Oconhecimento dessas medidas e como saber utilizá-las é de grande importância
nadeterminação de vários aspectos relacionados ao posto de trabalho, visando à
manutenção deuma boa postura (COUTO, 2002).
A antropometria estática mede as diferenças estruturais do corpo humano
emdiferentes posições, sem movimento. Essas dimensões devem ser aplicadas em
projetos deobjetos sem partes móveis ou com pouca mobilidade, como no caso do
mobiliário em geral(IIDA, 1990).
As dimensões estáticas, também conhecidas como estruturais, dizem
respeito àsdimensões estruturais fixas do corpo humano. Para a obtenção dessas
informações, sãoconsideradas as dimensões do corpo quando o indivíduo encontra-
se em uma posturaconsiderada neutra, ou seja, sem a existência de atividade
motora. As medidas são feitas em posições corporais fixas, entre pontos anatômicos
do esqueleto. Estatura, altura do ombro edo olho, são alguns dos exemplos de
dados antropométricos estáticos (IIDA, 1990).
Já a antropometria dinâmica mede os alcances dos movimentos. Os
movimentos decada parte do corpo são medidos mantendo o resto do corpo
estático, obtendo, por exemplo,importantes elementos relacionados aos ângulos
utilizados pelas articulações, os alcances dossegmentos corporais (IIDA, 1990).
Os dados antropométricos dinâmicos verificam os limites da
movimentação de cadasegmento corporal a fim de diminuir os esforços físicos e
apresentar as posturas naturais econfortáveis a serem adotadas. Para obtenção das
informações antropométricas dinâmicas,também chamadas de funcionais, são
consideradas as dimensões dos diversos segmentoscorporais quando se encontram
em movimento (SANTOS, 2003).
2.4 DORT E LER
As afecções músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho, que no Brasil
tornaram-seconhecidas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER), e representam
o principal grupo dedoenças entre as doenças ocupacionais em nosso país. Tratam-
se de afecções de importânciacrescente em vários países do mundo, com
dimensões epidêmicas em diversas categoriasprofissionais, apresentando-se de
diversas formas clínicas, de difícil manejo por parte deequipes de saúde e de
instituições previdenciárias (BRASIL, 2001).
A LER/DORT não é uma doença propriamente dita, mas um nomepara
designar um grupo de doenças osteomusculares e repercussões sócio-psicológicas
quetêm em comum o fato de serem provocadas por condições inadequadas no
trabalho. É o nomedado para quadros clínicos que podem aparecer isoladamente ou
associados um ao outro, taiscomo: cervicobraquialgia, mialgia, tenossinovite,
tendinite, epicondilite, peritendinite, bursite,sinovite, síndrome da tensão do pescoço,
síndrome do túnel do carpo, cisto sinovial, síndromedo desfiladeiro torácico, entre
outros (BELLUSCI, 2003). LER/DORT são conhecidas como lesões provocadas
pelascondições nas quais o trabalho é realizado, ou seja, como nexo causal
(MAGALHÃES, 2009).
O trabalho em frente ao computador tem sido apontado como a principal
causa dasafecções conhecidas como LER/DORT. No entanto, estudos mostram que
vários são osfatores existentes no trabalho que podem contribuir para incidência
dessas, tais como: fatoresbiomecânicos, psicossociais e fatores ligados à
psicodinâmica do trabalho (MAGALHÃES,2009; BELLUSCI, 2003).
Os fatores biomecânicos incluem a repetitividade de movimentos, a
manutenção deposturas inadequadas por tempo prolongado, o esforço físico e a
invariabilidade das tarefas;fatores psicossociais, relacionados às interações
hierárquicas com chefias imediatas e chefiassuperiores, às interações coletivas
intrae intergrupos e às características individuais dotrabalhador, como os traços de
personalidade e o seu histórico de vida; e fatores ligados àpsicodinâmica do
trabalho, relacionados à maneira como o trabalhador organiza suasatividades, de
acordo com a liberdade que lhe é dada, à forma como ele percebe o seu trabalhoe
qual o significado deste para ele (MAGALHÃES, 2009, BRASIL, 2001).
De difícil diagnóstico, particularmente em casos subagudos e crônicos, a
LER/DORTtem sido objeto de questionamento, apesar das evidências
epidemiológicas e ergonômicas, noque diz respeito ao nexo com o trabalho. O termo
DORT não é aceito como diagnósticoclínico, fazendo-se necessário ser mais
específico, definindo exatamente qual das doenças estásendo referida e que deverá
constar no LEM (Laudo de Exame Médico), inclusive com osexames subsidiários
pertinentes (MAGALHÃES, 2009).
A contribuição da análise ergonômica do trabalho, no que diz respeito a
LER/DORT,reside no fato de que os estudos sistemáticos das situações de trabalho,
através da análiseergonômica da atividade, têm como objetivo compreender o
esforço despendido pelotrabalhador no desenvolvimento e realização de suas
tarefas. Por isso, os fatores de riscodevem ser avaliados no contexto organizacional
onde o trabalhador está inserido. Aintervenção sobre os ambientes e condições de
trabalho deve basear-se na AnáliseErgonômica do Trabalho – AET, nas medidas de
proteção coletiva e individualimplementadas pela empresa/organização, e nas
estratégias de defesa individuais e/oucoletivas adotadas pelos trabalhadores
(MAGALHÃES, 2009; BRASIL, 2001).
2.5PRODUTIVIDADE VERSUS ERGONOMIA
Na busca de crescimento no mercado competitivo, muitas empresas
aceleram o ritmo de trabalho, aproveitando o máximo possível do esforço humano,
fazendo com que os funcionários trabalhem, mesmo sem as mínimas condições
favoráveis do arranjo físico no qual estão executando tal atividade (LUZ, 2013).
Entretanto para que exista um trabalho ergonomicamente adequado, é
preciso haver comprometimento que beneficie tanto o colaborador, quanto ao dono
da empresa, pois estes devem trabalhar em acordo para que sucedam tarefas
eficazes e flexíveis na organização resolvendo todos os problemas identificados,
para não atingir a potencialidade da produção e desenvolvimento da empresa (LUZ,
2013).
Percebe-se que a velocidade de se produzir de forma mais rápida
trazendo grandes inovações para o mercado é o grande objetivo da competitividade,
além disso, ela busca pela criatividade dos produtos que serão ofertados,
incorporando a eficácia do comprometimento com o cliente (LUZ, 2013).
Diante disso, a competitividade busca o melhor lugar para as
organizações, onde algumas se submetem as outras, enquanto que a Ergonomia
não escolhe espaço apenas em poucas empresas, pois ela objetiva manter no
mercado, funcionários altamente saudáveis e empresas ativamente ligadas a
projetos ergonômicos, para que possa haver mais entusiasmo voltado para os
empregados e gestores extremamente participativos e preocupados com a saúde
humana (LUZ, 2013).
Vale ressaltar que o empregado estimulado pela inovação, uma vez que
desenvolva aspectos saudáveis, que não agrave o indivíduo em seu âmbito físico e
psicológico têm sido aprimorado principalmente pelas empresas bem-sucedidas e
estas, portanto, tornam-se um diferencial no índice de desenvolvimento
organizacional (LUZ, 2013).
3METODOLOGIA
3.1 AMOSTRA
Os colaboradores do presente estudo serão todos os 80 (oitenta)
funcionários lotados no quadro funcional da Secretaria Municipal de Fazenda,
Administração e Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Ituiutaba-MG e
também outros 90 (noventa) funcionários de 3 (três) empresas privadas, sendo 30
(trinta) funcionários de cada empresa. Esperar-se-á avaliar 170 profissionais nas 4
(quatro) empresas.
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Será realizado através de um estudo transversal, descritivo, com uma
base populacional, quali-quantitativo, desenvolvido nas dependências da Secretaria
Municipal de Fazenda e Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Ituiutaba-
MGe também em 3 estabelecimentos comerciais graduados de acordo com a
aplicação da ergonomia. Os estabelecimentos comerciais serão graduados em:
excelente padrão ergonômico, médio padrão ergonômico e péssimo padrão
ergonômico.
3.3 COLETA DOS DADOS
Utilizar-se-á um questionário contendo 26(vinte e seis) perguntas claras e
objetivas, utilizando-se de 25(vinte e cinco) perguntas fechadas e 1(uma) aberta. O
questionário encontra-se no Anexo I deste trabalho e foi adaptado da dissertação de
mestrado “Higiene e segurança no trabalho e suas implicações na gestão dos
recursos humanos: o setor da construção civil”.
3.4ANÁLISE DOS DADOS
Através do questionário serão coletados os dados que servirão para
inserir as informações necessárias do presente estudo. Esses dados serão
analisados através do programa computacional Microsoft Excel para os gráficos, os
quais fazem parte da pesquisa no sentido quantitativo. E para a pesquisa qualitativa,
far-se-á uma interpretação e análise textual através do programa computacional
Microsoft Word.
3.5CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
O projeto de pesquisa será encaminhado ao Prefeito da cidade de
Ituiutaba-MG, acompanhado de toda a documentação necessária, juntamente com
uma autorização para o estudo que deverá ser assinada ou não pelo Sr. Prefeito de
Ituiutaba-MG. Aos proprietários dos estabelecimentos comerciais também serão
enviados a mesma documentação. Após a autorização desses, o estudo prosseguirá
com a coleta dos dados. Os funcionários participantes da pesquisa terão suas
identidades preservadas e assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Portanto, todos os dados serão considerados de extrema sigilosidade.
4PLANO DE ATIVIDADES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades 2015 2016Meses
O N D J F M A M J J A SEscolha do tema x
Pesquisa bibliográfica
x
Pesquisa documentos
x
Redação do projeto
x x
Revisão da redação
x
Encaminhamento do projeto aos gestores para autorização
x
Coleta de dados xAnálise e
tratamento dos dados
x x
Resultados x xRevisão dos resultados
x
Revisão de redação
preliminar
x
Revisão de redação final
x
Confecção de apresentação dos resultados
x x
Apresentação dos resultados aos gestores
x
Apresentação dos resultados às empresas
x x
6 – REFERÊNCIAS
VASCONCELOS, A.F. Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e
perspectivas. Cadernos de Pesquisa em Administração, v.8, n.1, p.23-35, 2001.
RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de Vida no Trabalho: evolução e análise no nível
gerencial. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
LEITE, P.C; SILVA, A; MERIGHI, M. A. B. A mulher trabalhadora de enfermagem e
os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. RevEscEnferm USP. São
Paulo, v.41, n.2, 287-91,2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n2/15.pdf. Acesso em: 05/11/2015.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática.São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
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COUTINHO, M. L. G. Práticas de gestão de projetos em programas de qualidade de
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17 – Formighieri VJ. Burnout em Fisioterapeutas: influência sobre a atividade detrabalho e bem-estar físico e psicológico [Dissertação de mestrado do Programade Pós-Graduação em Engenharia de Produção]. Florianópolis:
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Luz. – 2013.Disponível em:<http://www.cienciasecognicao.org/>. Acesso em: 15 set.
2015.
ANEXO I – QUESTIONÁRIO DO PERFIL ERGONÔMICO DO TRABALHADOR
QUESTIONÁRIO N.º _____
O presente inquérito tem como objetivo registar as opiniões dos trabalhadores que trabalham no setor público e privado, com vista a recolher informações relativamente às condições ambientais de trabalho existentes, ao cumprimento das normas de Higiene e Segurança no Trabalho, às principais causas de acidente de trabalho, e saber quais as implicações que estes fatores poderão ter na Gestão dos Recursos Humanos. Trata-se simplesmente de um trabalho académico e destina-se a fins científicos, daí a garantia de total sigilo e anonimato das opiniões proferidas. O sucesso deste trabalho depende da sua cooperação, por isso agradece-se que responda com sinceridade às perguntas formuladas. Desde já muito obrigado(a) pela sua colaboração.
1. Sexo:
Feminino ( )Masculino ( )
2. Idade:____
3. Nacionalidade: __________________________
4. Estado Civil:
( ) Solteiro ( ) Divorciado ( ) Casado ( )Separado ( ) Viúvo ( ) União estável
5. Grau de escolaridade:
( ) 1º grau incompleto ( ) 1º grau completo( ) 2º grau incompleto ( ) 2º grau completo( ) Ensino Superior incompleto ( ) Ensino Superior completo( ) Outro
6. Qual a sua profissão?_____________________________________________
7. Trabalha no:
( ) Setor Público( ) Setor Privado
8. A sua relação de emprego é:
( )Efetivo/permanente( )Contrato de trabalho a termo certo( )Prestação de serviços/ Terceirizado ( )Sem relação jurídica de emprego/autônomo( )Outra situação.
Qual?_______________________________________________
9. Quantas horas você trabalha por dia?
( )Menos de 7 horas diárias ( ) Entre 9 e 10 horas diárias( )Entre 7 e 8 horas diárias ( )Entre 10 e 11 horas diárias ( )Entre 8 e 9 horas diárias ( )Mais de 11 horas diárias
10.Realiza suas atividades laborais:
( ) Sentado ( ) Em pé
11.Há quanto tempo trabalha na empresa atual?
( ) Menos de 5 anos ( ) De 5 a 9 anos ( ) De 10 a 14 anos ( ) 15 anos ou mais
12.Classifica seu trabalho como
( ) Grandes esforços musculares( ) Requer uma postura correta ( ) Traduz-se na repetição e precisão dos movimentos( ) Tem um ritmo intensivo e repetitivo ( ) Implica organização do espaço de trabalho( ) Implica boas condições de higiene e segurança( ) Permite o alargamento e enriquecimento das tarefas
13.Classifica o seu ambiente de trabalho como:
Iluminação: Ruído Vibrações Condições atmosféricas
Muito boa ( ) Muito boa ( ) Muito boa ( ) Muito boa ( )Boa ( ) Boa ( ) Boa ( ) Boa ( )Sem Opinião( ) Sem Opinião( ) Sem Opinião ( ) Sem Opinião ( )Suficiente ( ) Suficiente ( ) Suficiente ( ) Suficiente ( )Insuficiente ( ) Insuficiente ( ) Insuficiente ( ) Insuficiente ( )
Esses fatores exercem repercussões fisiológicas e psicológicas que afetam o desempenho do seu trabalho?
( ) Sim ( ) Não.
Se sim, porquê?
( ) Aumenta a tensão/ causa distúrbios do ritmo cardíaco( ) Agrava o estado de angústia e irritabilidade( ) Provoca stress e fadiga ( ) Origina decréscimo do rendimento/produtividade ( ) Diminui a satisfação na execução das tarefas ( ) Outro.
Qual?__________________________________________________________
14.A qual tipo de riscos está mais sujeito?
( ) Vírus Bactérias Parasitas ( ) Calor/frio ( ) Ruído( ) Vibrações( ) Radiações( ) Produtos químicos ( ) Outros. Quais?_____________________________________________
15.Para prevenir esses riscosvocê realiza qual procedimento:
( )Utiliza equipamentos de proteção individual( )Utiliza equipamentos de proteção coletiva( )Respeita a sinalização existente nas zonas de produção( )Diminui o tempo de exposição ao risco ( )Alterna as tarefas a executar com um colega ( )Adquire informação/ formação sobre os riscos potenciais da exposição ( )Adquire informação sobre o modo de utilização dos equipamentos ( )Faz exames periódicos? ( )Procura ter uma alimentação equilibrada( )Evita bebidas alcoólicas antes e durante o período de trabalho( )Nenhuma. ( )Outra(s).
Qual(is)?______________________________________________
16.Até que ponto cada um destes aspectos pode motivá-lo na execução do seu trabalho? Marque uma de acordo com a seguinte escala:
Não influencia - NI Influencia Pouco - IP Sem opinião - SO Influencia consideravelmente - IC Influencia muito – IM
NI IP SO IC IMAs condições físicas de trabalho (iluminação, ruído, temperatura, equipamentos, utensílios,...)Ergonomia (adaptação das condições trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar-lhes o máximo de conforto, segurança e eficiência no desempenho)A avaliação de desempenhoReconhecimento profissionalO salário que recebe em função do cargoAs tarefas que executa diariamenteRemuneração em função da produtividadeA existência de condições de Higiene e Segurança
17.Alguma vez já sofreu algum acidente no local de trabalho?
( )Sim ( )Não
18.Se sim, quantos?
( )Apenas um ( )Dois ( )Três ( )Mais de três
19.Onde ocorreu o último acidente?
( ) Computador( ) Percurso casa/trabalho( ) Escadarias( ) Outro(s)
Qual(is)?_______________________________________________________
20.Hora do dia em que ocorreu o último acidente:
( ) Das 8h às 10h ( ) Das 14h às 16h ( ) Das 10h às 12h ( ) Das 16h às 18h ( ) Das 12h às 14h ( ) Das 18h às 20h ( ) Desconhecido ( ) Outro(s)
Qual(is)?_______________________________________________________
21.Tipo de acidente:
( ) Atingido por objeto ( ) Libertação de gases( ) Corte/ferida ( ) Choque com objeto( ) Queimadura ( ) Entalamento( ) Exposição ( ) Hiper-reforço( ) Penetração por objeto ( ) Queda em altura( ) Queda ao mesmo nível ( ) Lesão provocada por um EPI( ) Outro.
Qual?_________________________________________________________
22.As suas obrigações em termos de segurança no trabalho passam por:
( ) Usar os equipamentos de proteção individual( ) Usar os equipamentos de proteção coletivo( ) Utilizar corretamente os equipamentos de trabalho ( ) Trocar impressões com os seus colegas sobre os fatores de risco ( ) Informar as chefias da existência de alguma irregularidade ( ) Conservar e manter em bom estado os equipamentos de proteção individual que lhes forem distribuídos( ) Respeitar a sinalização de segurança existente e as normas inerentes ( ) Nenhum dos pontos focados anteriormente ( ) Outras.
Quais?________________________________________________________
23.Quais equipamentos de proteção individual mencionados, você usa diariamente:
( ) Capacetes de segurança( ) Óculos de proteção (com ou sem viseira) ( ) Botas de biqueira de aço e antiderrapantes ( ) Luvas de proteção ( ) Vestuário adequado ( ) Auriculares/ auscultadores ( ) Máscaras/ dispositivos filtrantes ( ) Cinto de segurança ( ) Nenhum ( ) Outro(s).
Qual(is)? __________________________________________
24.As suas chefias apoiam a segurança da seguinte forma: (Marque uma de acordo com a seguinte escala )
Totalmente em desacordo - TD Totalmente em acordo - TA Em desacordo – ED De acordo - DA Sem opinião – SO
TD TA ED
DA SO
Procuram assegurar e sensibilizar os trabalhadores a utilizarem equipamentos de trabalho seguros de acordo com as normas brasileiras.Não colocam sinalização de segurança e/ou saúde nos locais onde não seja possível evitar a existência e perigosFornecem equipamento de proteção individual (capacetes de proteção, arnês de segurança, luvas, etc.) adequado aos riscos em causaProcuram eliminar os efeitos nocivos do trabalho monótono e do trabalho cadenciado sobre a saúdeAsseguram que os trabalhadores da construção disponham de um ambiente de trabalho seguro e de instalações cômodas através, por exemplo, de acessos e vias de circulação segurasRaramente consultam os trabalhadores e proporcionar-lhes informação e formação suficiente para o desempenho funcionalEfetuam a coordenação de segurança com os empreiteirosColocam, ocasionalmente, no local de trabalho documentação (fichas de controlo) sobre os equipamentos de proteção individual, o trabalhador, a função, o risco, prazos de validade, normas aplicáveisTêm sempre em atenção a avaliação e a prevenção de riscos profissionaisNão procedem a inspeções de segurança sobre as condições físicas do local de trabalho/estaleiro
25.Qual a sua opinião sobre a Segurança na empresa?
( ) Muito boa ( ) Boa( ) Sem opinião ( ) Razoável( ) Má
26.O que acha que poderia ser feito para melhorar a Segurança na empresa?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Obrigado pela colaboração.ANEXO II – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS PESQUISADOS
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar a fazer parte do estudo, assine ao final deste documento que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra dos pesquisadores responsáveis. Em caso de recusa, você não será penalizado (a) de forma alguma.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Título do projeto: A influência da ergonomia para o bom desempenho do trabalho em uma secretaria da Prefeitura Municipal de Ituiutaba e comparação da aplicação da ergonomia no serviço público e privado
Pesquisador responsável:Profº. Jacson Hudson Inacio Ferreira
Telefone para contato: (34) 99997 – 1511
Pesquisadores participantes:Tarcísio de Miranda Villela / Karen Coelho de Souza
Telefone para contato: (34) 99999 – 4271
- O presente trabalho tem como objetivo avaliar o perfil ergonômico de trabalhadores do serviço público e do serviço privado e fazer um comparativo entre ambos.
- Você receberá um questionário e em seguida irá respondê-lo, e em caso de dúvida solicitamos que nos comunique. A sua resposta tem o sentido de nos auxiliar nesta tarefa, pois a sua colaboração será extremamente valiosa para que alcance os resultados desejados em relação à pesquisa.
- Todos os dados obtidos neste estudo serão documentados e mantidos confidencialmente.
- Não existem riscos ou desconfortos associados a esta pesquisa.
- O procedimento não deverá ultrapassar 20 (dez) minutos.
- Nome do pesquisador: Tarcísio de Miranda Villela
- Assinatura do pesquisador: ____________________________________________
CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO
Eu, ________________________________________________________________,
RG _____________________, CPF __________________________, abaixo
assinado, concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente
informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim
como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação.
Local e data: _________________________________________________________
Nome: ______________________________________________________________
Assinatura do sujeito ou responsável: _____________________________________
Telefone (s) para contato: (____) - _________________ / _____________________
APÊNDICE – AUTORIZAÇÃO DOS GESTORES PARA A PESQUISA
AUTORIZAÇÃO
Eu, .........................................................................................., abaixo assinado (a),
responsávelpela(o).......................................................................................................,
autorizo a realização do estudo................................................................., a ser
conduzido pelos (as) pesquisadores Tarcísio de Miranda Villela e Karen Coelho de
Souza, discentes do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba.
Declaro, também, que fui informado pelo responsável do estudo sobre as
características e objetivos da pesquisa, bem como das atividades que serão
realizadas na instituição a qual represento. Estou ciente de que a pesquisa será
realizada de 15/02/2016 a 17/02/2015.
Ituiutaba-MG,........de .......................de 2.01.....
__________________________________