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CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA DA LAGOA DE ÓBIDOS ANEXOS

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CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA

DA LAGOA DE ÓBIDOS

ANEXOS

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CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA

DA LAGOA DE ÓBIDOS

ANEXO A:

CARACTERIZAÇÃO DAS ETAR´s -TABELAS

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Tabela 1- Valores típicos considerados para a caracterização do efluente à entrada da ETAR (Wastewater Engineering, Metcalf & Eddy).

Tabela 2- Eficiência de Tratamento considerada para tratar o afluente da ETAR (Wastewater Engineering, Metcalf & Eddy).

Propriedade Considerações

Caudal Médio Diário 200 L / hab. Dia

Sólidos Suspensos Totais 90,7 g / hab. Dia

Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO5) 60 g / hab. Dia Azoto

Nitrito 15 mg N / L Azoto Inorgânico Nitrato 10 mg N / L Azoto Amoniacal 3,2 g N / hab. Dia Azoto Orgânico 9,1 g N / hab.dia

Azoto Orgânico Dissolvido Não Refractário 35% do Azoto Orgânico Total

Dissolvido Azoto Orgânico Dissolvido Refractário 15% do Azoto Orgânico Total

Particulado 50% do Azoto Orgânico Total

Propriedade Tratamento Primário

Tratamento Secundário

Tratamento Secundário com Desnitrificação

Sólidos Suspensos Totais 50% 85% 85% Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO5)

20% 90% 90%

Azoto Nitrito 0% 100% 100% Azoto

Inorgânico Nitrato 0% 0% 85% Azoto Amoniacal 0% 10% 10% Azoto Orgânico 10% 30% 30%

Azoto Orgânico Dissolvido Refractário 3% 15% 15%

Dissolvido Azoto Orgânico Dissolvido Não Refractário

3% 100% 100%

Particulado 4% 15% 15%

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Tabela 3 - Principais características das ETAR´s em termos de população e indústria servida, que vão ligam ao emissário submarino da Foz do Arelho.

(m3/dia)

Residente Flutuante Indústria / Outros Total Novas Remodel. Q

Sistema Integrado Margem Norte Óbidos (ET 35,051 18,565 5,083 58,699 10,000Lagoa de Óbidos (Charneca) 24,887 4,300 3,733 32,920 1 5,889Azambujeira dos Carros 436 44 480 1 81Estorninho 393 20 413 1 72Casal Camarão 67 3 70 1 12Painho 1,180 118 1,298 1 219Algúber 1,457 146 1,603 1 271A dos Francos 1,628 50 1,678 1 296Rostos 1,228 37 1,265 1 225Vidais 3,546 89 3,635 1 653A dos Negros 1,122 112 1,234 1 231Gaeiras 1,977 198 2,175 1 407Carregal 1,166 58 1,224 1 237Óbidos 3,359 168 3,527 1 682Casalinho 684 9,800 5 10,489 1 1,722Casais da Areia 118 6 124 1 24Casal dos Camarnais 150 20 170 1 34Quinta do Carvalhedo 125 6 131 1 25Sancheira 492 25 517 1 100

Total 79,066 32,665 9,921 121,652 3 15 21,180

SUB-SISTEMAPOPULAÇÃO SERVIDA NO ANO HORIZONTE

ETAR's (n°) e

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CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA

DA LAGOA DE ÓBIDOS

ANEXO B:

HIDROLOGIA E QUALIDADE DA ÀGUA DOS

AFLUENTES – TABELAS DE VALORES

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B1. CAUDAIS MÉDIOS MENSAIS ESTIMADOS COM BASE NA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA

Tabela 4 – Valores de caudal estimado a partir da precipitação medida na estação de monitorização do INAG, para a bacia do Rio Arnóia e Rio Real, referentes ao ano de 2001, 2002 e 2003.

caudal (m3/s) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Ano 2001 7.556 0.397 0.100 2.433 4.519 3.045 2.044 0.588 0.000 6.520 13.558 8.034 Ano 2002 2.789 1.396 3.697 1.797 0.516 0.553 0.100 0.044 4.637 4.900 7.321 3.172 Ano 2003 3.797 3.612 3.286 3.628 0.232 0.513 0.396 0.521 1.346 5.531 3.675 3.324

Tabela 5 – Valores de caudal estimado a partir da precipitação medida na estação de monitorização do INAG, para a bacia do Rio da Cal, referentes ao ano de 2001, 2002 e 2003.

caudal (m3/s) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Ano 2001 0.404 0.021 0.010 0.130 0.241 0.163 0.109 0.031 0.000 0.348 0.724 0.429 Ano 2002 0.152 0.075 0.204 0.096 0.028 0.030 0.006 0.002 0.245 0.269 0.387 0.172 Ano 2003 0.205 0.193 0.181 0.194 0.012 0.027 0.022 0.015 0.071 0.275 0.194 0.183

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B2. VARIAÇÃO DO CAUDAL DIÁRIO E CAUDAL MENSAL ESTIMADO COM BASE NA PRECIPITAÇÃO

Figura 1– Representação gráfica dos valores diários de caudal estimados a partir da precipitação

média e área em cada sub-bacia, Rio Arnóia e Real, e Rio da Cal.

Figura 2 – Representação gráfica dos valores médios mensais de caudal estimados a partir da

precipitação média e área em cada sub-bacia, Rio Arnóia e Real, e Rio da Cal.

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B.3. CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA DO RIO ARNÓIA E RIO REAL

Tabela 6 – Valores de qualidade da água medidos através das estações de monitorização do INAG, na confluência do Rio Arnóia e Rio Real referentes ao ano de 2001, 2002 e 2003

respectivamente. Mês do

ano2001 Temperatura

(ºC) PH Amónia (mg/L)

Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 14.0 7.9 0.3 10.56 0.18 9.1 2.8 0.86 88 53000

Fevereiro 12.8 7.6 21.6 7.13 1.19 9.7 4.8 0.88 286 100000 Março 17.6 7.9 0.5 9.14 0.25 8.2 7.6 1.61 139 20000 Abril 14.7 8.1 0.1 26.39 0.11 9.0 3.7 1.57 29 140000 Maio 16.6 7.6 1.2 12.32 0.42 8.5 4.8 1.10 43 27000

Junho 23.1 7.9 0.5 13.80 0.67 12.3 4.8 2.16 67 8500 Julho 25.4 8.1 0.4 4.00 0.25 11.4 2.7 1.32 23 1000

Agosto 23.4 8.0 0.7 6.91 0.53 8.9 4.5 1.42 137 7900 Setembro 23.4 8.0 0.4 8.86 0.79 9.0 7.1 0.84 32 2500 Outubro 20.5 7.6 2.6 8.99 0.63 4.3 6.6 1.98 3700 540000

Novembro 17.2 8.0 1.8 16.00 0.56 10.3 4.1 0.68 15 10000 Dezembro 12.8 7.8 4.1 24.29 0.39 8.1 5.9 0.96 88 14000

Mês do ano2002

Temperatura (ºC) PH Amónia

(mg/L) Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 9.8 7.7 3.07 19.22 0.43 7.9 6.0 0.55 15 14000

Fevereiro 12.9 8.2 3.66 11.75 0.42 8.0 7.3 0.78 2.7 10200 Março 14.0 7.8 0.71 25.66 0.36 9.8 8.5 0.59 26 5600 Abril 17.0 8.1 1.39 22.11 0.43 8.4 4.9 0.98 29 5100 Maio 14.0 8.1 2.89 14.35 1.51 8.5 4.5 1.52 36 5400

Junho 20.0 8.3 0.31 3.02 0.26 11.0 4.0 0.70 5.8 500 Julho 21.0 8.1 1.04 8.69 0.05 7.3 4.6 1.75 59 450

Agosto 20.1 8.2 0.04 13.32 0.01 11.3 5.3 1.98 72 7900 Setembro 20.0 8.0 3.72 6.42 1.74 5.8 7.4 1.05 22 4300 Outubro 19.4 7.6 2.19 20.22 0.74 6.9 4.9 0.53 62 2000

Novembro 17.9 7.6 0.93 25.68 0.38 7.1 6.2 0.53 271 28000 Dezembro 15.0 7.8 0.32 7.89 0.29 6.8 9.4 0.95 241 45000

Mês do ano2003

Temperatura (ºC) PH Amónia

(mg/L) Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 14.8 7.8 0.29 19.12 0.21 8.8 5.0 0.26 1102 13000

Fevereiro 13.0 8.1 0.29 8.64 0.16 8.3 7.3 1.28 146 22000 Março 12.2 7.6 1.32 12.16 0.18 5.6 13.6 3.41 663 67000 Abril 15.0 8.2 0.12 21.32 0.15 8.4 4.4 0.75 1183 31000 Maio 17.2 7.8 0.68 12.88 0.57 9.1 5.6 2.66 296 4700

Junho 21.7 7.9 0.54 18.12 1.55 9.1 5.0 0.74 1048 2200 Julho 20.9 8.1 0.3 10.85 0.76 11.4 3.9 0.88 58 3200

Agosto 23.0 8.1 0.32 9.70 0.27 10.0 6.6 0.85 101 1700 Setembro 25.4 8.0 0.86 7.40 1.12 10.7 4.4 0.62 163 4646 Outubro 22.4 7.8 3.81 18.00 1.02 6.3 8.3 0.64 32 9000

Novembro 16.3 7.7 0.87 24.00 0.36 7.8 10.0 0.31 24 13000 Dezembro 13.5 7.9 0.3 14.00 0.33 8.8 3.9 0.19 32 7000

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B.4.CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DA QUALIDADE DA ÁGUA BACIA DO RIO DA CAL

Tabela 7 – Valores de qualidade da água medidos através das estações de monitorização do INAG, na confluência do Rio da Cal referentes ao ano de 2001, 2002 e 2003 respectivamente.

Mês do Ano de 2001

Temperatura (ºC) PH Amónia

(mg/L) Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 15.0 7.8 15.5 1.92 0.70 3.20 31.3 3.82 31.0 4300000

Fevereiro 17.2 7.6 20.9 4.00 1.92 3.20 10.0 3.16 61.0 6800000 Março 15.4 7.6 0.9 1.58 0.08 4.60 22.7 2.95 17.0 100000 Abril 18.0 7.7 19.4 5.14 0.20 2.00 35.3 5.45 59.0 1150000 Maio 23.7 7.4 34.0 0.90 0.01 5.90 84.1 6.28 72.0 9600000

Junho 24.6 7.3 42.1 30.57 0.01 8.00 113.7 4.45 210.0 26000000 Julho 22.8 7.7 46.3 22.84 0.01 2.30 76.1 4.32 165.0 24000000

Agosto 22.3 7.6 32.4 22.78 0.01 7.20 63.3 5.49 127.0 27000000 Setembro 22.0 7.8 42.7 19.51 0.01 2.70 129.5 4.89 111.0 18000000 Outubro 17.8 7.9 2.0 14.00 0.16 4.10 56.4 2.00 1485.0 2500000

Novembro 17.4 7.3 26.3 5.61 0.01 2.50 215.4 6.94 155.0 5300000 Dezembro 14.1 7.9 44.3 5.78 0.01 6.10 108.2 5.76 123.0 13000000

Mês do Ano de 2002

Temperatura (ºC) PH Amónia

(mg/L) Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 15.9 7.7 40.42 9.51 0.01 2.50 74.40 5.58 121.0 7300000

Fevereiro 13.0 7.9 50.88 7.51 0.01 1.60 148.40 5.08 147.0 8300000 Março 18.0 7.5 34.84 1.09 0.01 1.10 27.90 4.10 114.0 5000000 Abril 16.5 7.8 59.01 1.01 0.01 3.60 173.20 7.66 205.0 9600000 Maio 20.0 7.7 45.25 1.93 0.01 1.60 99.40 5.42 137.0 9000000

Junho 21.0 7.6 45.77 2.62 0.01 2.00 140.30 5.72 226.0 7100000 Julho 20.0 7.7 22.54 2.09 0.01 2.50 65.40 3.77 44.0 5800000

Agosto 21.0 7.5 34.17 0.29 0.02 5.00 150.00 5.98 111.0 9000000 Setembro 20.5 7.5 29.91 0.27 0.01 3.40 100.50 4.87 54.0 11000000 Outubro 19.7 7.5 19.32 3.51 0.01 4.80 71.30 1.53 32.0 5900000

Novembro 15.0 7.6 13.05 5.09 0.39 1.60 14.60 1.74 109.0 2100000 Dezembro 16.8 7.6 10.81 2.18 0.32 4.30 34.30 2.79 932.0 2160000

Mês do Ano de 2003

Temperatura (ºC) PH Amónia

(mg/L) Nitrato (mg/L)

Nitrito (mg/L)

OD (mg/L)

CBO5 (mg/L)

P2O5 (mg/L)

SST (mg/L)

Coliformes Fecais

(/100 mL) Janeiro 14.90 7.6 11.0 5.05 0.76 5.00 38.6 2.06 269.0 1400000

Fevereiro 13.80 7.8 11.7 5.76 0.36 2.60 19.3 1.23 51.0 2600000 Março 17.90 7.6 17.9 1.38 1.05 6.50 26.9 1.80 48.0 4200000 Abril 18.90 7.8 28.4 0.43 0.04 3.80 42.4 3.23 82.0 4800000 Maio 23.50 7.7 40.1 0.54 0.01 4.20 77.9 7.13 110.0 9600000

Junho 21.60 7.6 28.1 0.66 0.02 2.90 51.0 3.18 21.0 13000000 Julho 22.90 7.7 37.2 1.04 0.01 4.30 117.8 4.86 93.0 8500000

Agosto 24.50 7.4 45.3 1.04 0.01 1.30 98.4 5.00 52.0 18000000 Setembro 22.60 7.7 47.8 0.63 0.02 1.20 100.7 4.90 60.0 2700000 Outubro 19.10 7.5 37.8 1.30 0.01 0.40 116.7 4.80 100.0 25000000

Novembro 15.30 7.4 19.1 0.45 0.01 2.50 132.6 2.40 48.0 3300000 Dezembro 15 7.5 14 4.33 0.01 5.3 36.9 1.50 18 1400000

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B.5.CLASSIFICAÇÃO ANUAL DOS CURSOS DE ÁGUA DE ACORDO COM AS SUAS CARCATERÍSITICAS PARA USOS MÙLTIPLOS (cf. EPPNA, Outubro 1998)

Tabela 8 - Classificação dos cursos de água superficiais de acordo com as suas características de qualidade para usos múltiplos (http://www.drarn-lvt.pt/download/pbhro/18201md.htm).

Tabela 9– Breve descrição em relação ás classes apresentadas para a qualidade da água. Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste (http://www.drarn-

lvt.pt/download/pbhro/18201md.htm). Classe Nível de Qualidade

A – Sem poluição Águas consideradas como isentas de poluição, aptas a satisfazer potencialmente as utilizações mais exigentes em termos de qualidade

B – Fracamente poluído Águas com qualidade ligeiramente inferior à classe A, mas podendo também satisfazer potencialmente todas as utilizações (equivalente à classe 1B francesa)

C – Poluído Águas com qualidade "aceitável", suficiente para irrigação, para usos industriais e produção de água potável após tratamento rigoroso. Permite a existência de vida piscícola (espécies menos exigentes) mas com reprodução aleatória; apta para recreio sem contacto directo

D – Muito poluído Águas com qualidade "medíocre", apenas potencialmente aptas para irrigação, arrefecimento e navegação. A vida piscícola pode subsistir, mas de forma aleatória

E – Extremamente poluído Águas ultrapassando o valor máximo da classe D para um ou mais parâmetros. São consideradas como inadequadas para a maioria dos usos e podem ser uma ameaça para a saúde pública e ambiental

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Tabela 10 - ÁguaTabela de Classificação por Parâmetro.

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B.6.VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DAS PROPRIEDADES COM O CAUDAL PARA O RIO ARNÓIA E REAL, E RIO DA CAL

Figura 3– Representação gráfica da variação da concentração de azoto amoniacal com o caudal do, Rio Arnóia e Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

Figura 4– Representação gráfica da variação da concentração de nitrato com o caudal do, Rio Arnóia e

Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

Figura 5 – Representação gráfica da variação da concentração de oxigénio dissolvido com o caudal do, Rio Arnóia e Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

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Figura 6 – Representação gráfica da variação da concentração de CBO5 com o caudal do, Rio Arnóia e Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

Figura 7 – Representação gráfica da variação da concentração de sólidos suspensos totais com o caudal do, Rio Arnóia e Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

Figura 8 – Representação gráfica da variação da concentração de coliformes fecais para o Rio Arnóia e Real (esquerda), e Rio da Cal (direita).

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CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA

DA LAGOA DE ÓBIDOS

ANEXO C:

CALIBRAÇÃO DO MODELO HIDRODINÂMICO

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C.1. MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DA LAGOA DE ÓBIDOS

O Instituto Hidrográfico (IH), a pedido do INAG, realizou no ano de 2000 a 2001 uma

monitorização ambiental da Lagoa de Óbidos, designado pelo projecto MAMBO, acrónimo de

Monitorização Ambiental de Óbidos, o qual se prolongou, numa primeira fase, até Maio de 2001.

O objectivo deste trabalho, foi estabelecer uma rede de monitorização hidrodinâmica na Lagoa

de Óbidos, através da instalação de três estações lagunares, uma estação litoral e recolha de

dados meteorológicos e de correntes na zona.

A estação litoral de observação é composta por um Acoustic Doppler Current Profiler (ADCP),

com módulo de medição de níveis de superfície e características da ondulação, fundeado a uma

profundidade de cerca de 20 metros na zona exterior da lagoa, junto à barra. Esta estação

permitiu o registo em contínuo dos níveis médios da superfície livre (nível médio do mar),

agitação marítima (altura e direcção da ondulação) e o perfil vertical das correntes.

As três estações lagunares foram instaladas em locais pré-determinados pelo INAG, tendo sido

instalado em cada uma delas os novos marégrafos digitais adquiridos pelo IH, que permitem o

registo em contínuo do nível de superfície livre (maré), reduzindo significativamente o tempo de

processamento de toda a informação recolhida.

Semestralmente (Novembro 2000 e Maio 2001), foram realizadas medições de correntes,

usando um ADCP, em três secções localizadas ao longo do canal principal, em três locais

definidos pelo INAG. Preferencialmente estas campanhas foram feitas em simultâneo com a

execução dos levantamentos hidrográficos da embocadura e canal, durante o período de marés

médias e marés vivas, ao longo de 13 horas de observação por forma a cobrir um ciclo de maré.

Os dados meteorológicos têm origem na estação de Ferrel localizada a curta distância da Lagoa

de Óbidos, adquirindo-se os dados de pressão atmosférica (fundamental para uma correcta

interpretação da variação do nível da maré), velocidade e direcção do vento, que irão ser usados

na interpretação das correntes e das várias dinâmicas de mistura que ocorram na Lagoa.

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Figura 9 - Localização das estações de amostragem e secções do Instituto Hidrográfico.

Tabela 11- Coordenadas das estações de monitorização do IH representadas na Figura 9.

Coordenadas Geográficas Coordenadas Militares Estação Nome

Latitude Longitude x y S#1 Cais da Foz do Arelho 39º25’45.5’’ N 09º13’24.2’’ W 106000 273900

S#2 Braço da Barrosa (Margem Norte) 39º24’20.8’’ N 09º11’27.8’’ W 108755 271255

S#3 Bico dos Corvos (Margem Sul) 39º23’58.0’’ N 09º12’40.8’’ W 107000 270600

Tabela 12 - Coordenadas das secções de monitorização do IH representadas Figura 9. Coordenadas Geográficas Coordenadas Militares

Latitude Longitude x y Secção Nome Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim

Secção1 Barra 39º25’48.1’’ N 39º25’44.3’’ N 09º13’44.1’’ W 09º13’44.7’’ W 105525 105510 273985 273870

Secção2 Cais da Foz do Arelho 39º25’45.4’’ N 39º25’41.7’’ N 09º13’16.9’’ W 09º13’18.1’’ W 106175 106145 273895 273780

Secção3 Topo do canal a Montante 39º25’28.6’’ N 39º25’31.7’’ N 09º12’51.8’’ W 09º12’48.7’’ W 106770 106845 273370 273465

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C.2. GERAÇÃO DAS BATIMETRIAS

Neste estudo foram usadas 3 batimetrias diferentes, de acordo com os respectivos

levantamentos efectuados pelo IH, nomeadamente anos de 2000, 2001 e 2002. Os

levantamentos efectuados pelo IH, ajudam a entender o comportamento da Barra. A Barra não é

fixa, podendo ser destruída ou construída dependendo da altura do ano. Além disso, percebe-se,

também, que esta tende a evoluir mais para sul ao longo do tempo. Todas estas características

foram consideradas, quando se procedeu à geração da batimetria, embora seja difícil de tentar

reproduzir a situação real da barra, uma vez que esta, está constantemente a ser modificada.

A batimetria de 2000, foi feita com os dados referentes ao levantamento do respectivo ano. As

batimetrias de 2001 e 2002, foram elaboradas a partir de dois conjuntos de dados diferentes.

Para a batimetria de 2001 e 2002 a informação utilizada a jusante é proveniente dos

levantamentos efectuados em Julho e Novembro de 2001 e Abril e Outubro de 2002, pelo IH. A

informação utilizada a montante é proveniente dos levantamentos feitos para Junho e Novembro

de 2000.

Com base nos dois conjuntos de pontos, as batimetrias foram geradas com o MohidGIS,

software desenvolvido no MARETEC/IST (Braunschweig et. al., 2004), obtendo-se assim os

dados formatados para entrada no modelo.

A malha utilizada, para a geração das respectivas batimetrias, tem 300 por 300 pontos de

cálculo. O espaçamento da malha é variável, tendo a resolução mínima de 25*25 m e máxima de

50*25 m no exterior da lagoa (Figura 9).

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Figura 10 - Malha da Batimetria da Lagoa de Óbidos.

C.3. IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO HIDRODINÂMICO

Como a lagoa é bem misturada na vertical, o modelo tridimensional foi aplicado apenas com uma

camada. Devido à pequena profundidade da lagoa e ás extensas áreas de descobertura,

fenómenos físicos como o atrito de fundo e a viscosidade horizontal turbulenta, têm um

importante significado na circulação geral da lagoa.

O modelo apresenta várias opções de parametrização destes fenómenos. É possível definir a

viscosidade horizontal turbulenta de três formas distintas. Uma das formas é definir um valor

constante em todo o domínio, outra possibilidade é definir uma “matriz de viscosidades”, onde a

viscosidade horizontal turbulenta tem um valor individual em cada ponto do domínio de cálculo.

Ainda outra possibilidade, é calcular a viscosidade horizontal turbulenta, em função do passo da

malha e dos gradientes de velocidade. Nesta aplicação do modelo à Lagoa de Óbidos usou-se

uma viscosidade horizontal turbulenta constante em todo o domínio.

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A rugosidade de fundo, pode ser definida como constante ou variável em todo o seu domínio.

Esta, pode ser definida na forma de uma rugosidade absoluta ou de um coeficiente de Manning.

Neste caso foi definida como um coeficiente de Manning. A fórmula usada para calcular o

coeficiente de atrito foi:

Cd=gM2(H)1/3

Sendo Cd o coeficiente de atrito de fundo, g é a aceleração da gravidade, M é o número de

Manning e H é a altura da coluna de água.

Como condição de fronteira aberta, a hidrodinâmica é forçada impondo uma variação no tempo

da superfície livre na fronteira com o Oceano. A curva de Maré imposta na fronteira, é calculada

a partir das componentes de maré obtidas pelo marégrafo de Peniche.

Como condições iniciais, foram considerados níveis constantes e correntes nulas em todo o

domínio computacional. O passo temporal utilizado foi de 6 segundos.

C.3.1. CALIBRAÇÃO DO MODELO HIDRODINÂMICO

A calibração do modelo hidrodinâmico não se revelou uma tarefa fácil, sendo dificultada por

factores cuja simulação não é contemplada no modelo, como por exemplo, o efeito causado pela

velocidade do vento ou pelas perturbações locais na pressão atmosférica e, por cheias que

ocorrem na época mais húmida.

Numa primeira fase da calibração, procedeu-se a uma análise de sensibilidade dos parâmetros

do modelo, com o objectivo de tentar perceber a sua importância para o estudo em causa. O

passo seguinte, consistiu numa adaptação do modelo às condições particulares do estudo,

através do ajuste de coeficientes, como por exemplo, o atrito de fundo e viscosidade horizontal

turbulenta. Por fim, procedeu-se à alteração das profundidades na zona da Barra, na tentativa de

perceber a importância desta, uma vez que não é fixa, estando constantemente em alteração.

Assim, foram efectuados dois testes diferentes, que consistiram, nomeadamente, em: alterar o

coeficiente de atrito para o dobro do usual (0.0025), e alterar a profundidade da barra.

Nesta perspectiva, fizeram-se três simulações, a primeira consistiu em usar um coeficiente de

atrito de 0.025, na segunda aumentou-se o valor para o dobro e, uma

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terceira que assentou na alteração da profundidade da barra em cerca de 0.20 m. Este ajuste de

coeficientes, permite assim fazer a calibração para um determinado período.

A calibração foi feita através da comparação de valores de níveis e velocidades (módulo e

direcção), medidos pelo IH para o período de 24 de Novembro a 19 de Dezembro para o

levantamento de 2000. Os dados de níveis e correntes são referentes a 3 estações e secções,

distribuídas pelo interior da lagoa, cuja localização se encontra Figura 9. A Tabela 12 e Tabela

12 mostram os períodos de simulação para as estações e secções respectivamente, referentes a

cada ano.

Tabela 13 - Estações e respectivos períodos de simulação para a comparação dos níveis. Período de simulação Estação 2000 2001 2002

Dados Comparados

S#1 S#2 S#3

24/Nov a 19/Dez

13/Mar a 14/Abr 16/Mar a 18/Abril

Nível

Tabela 14 - Secções e respectivos períodos de simulação para a comparação das correntes em módulo e direcção.

Período de simulação Secção

2000 2001 2002

Dados Comparados

Secção1 Secção2 Secção3

29/Nov 03/Jul -

Correntes

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C.3.1.1. COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS

Da Figura 11 à Figura 17, encontram-se representados os gráficos de nível, referentes ao

período de simulação compreendido entre 24 de Novembro a 19 de Dezembro para a estação do

Cais da Foz do Arelho, Braço da Barrosa e Bico dos Corvos, respectivamente.

Da análise destas figuras, verifica-se que, em geral o modelo consegue reproduzir bem os

valores medidos pelo IH, com excepção no período de 1 a 12 de Dezembro, onde ocorre uma

sobreelevação das medidas em relação aos resultados do modelo. Na tentativa de perceber este

resultado, foi feita uma análise de sensibilidade ao caudal, uma vez que se pensou que estas

diferenças poderiam ser causadas por uma eventual cheia, a qual, poderia ter aumentado o nível

médio das medidas.

Da análise de sensibilidade ao caudal, conclui-se, que o valor das descargas de água doce na

lagoa, não são significavas em termos de nível médio uma vez que, na comparação destes

resultados se percebeu que os níveis não sofreram alterações relevantes.

Posteriormente, fez-se outra análise usando para além da maré, o vento. Para forçar o modelo

usou-se o módulo e direcção da velocidade do vento medido na estação de Ferrel pelo IH. Da

análise do vento, conclui-se que este também (tal como o caudal dos afluentes) não influenciava

a variação do nível médio.

Variação do Nível na Estação do Cais da Foz do Arelho

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

19-11-20000:00

22-11-20000:00

25-11-20000:00

28-11-20000:00

01-12-20000:00

04-12-20000:00

07-12-20000:00

10-12-20000:00

13-12-20000:00

16-12-20000:00

19-12-20000:00

22-12-20000:00

Tempo (Dias)

Nív

el (m

)

Medidas IHMohid

Figura 11 - Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na

estação S#1, para o período de 24 de Novembro a 19 de Dezembro.

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Variação do Nível na estação Braço Barrosa

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

24-11-20000:00

26-11-20000:00

28-11-20000:00

30-11-20000:00

02-12-20000:00

04-12-20000:00

06-12-20000:00

08-12-20000:00

10-12-20000:00

12-12-20000:00

14-12-20000:00

16-12-20000:00

18-12-20000:00

20-12-20000:00

Tempo (Dias)

Nív

el (m

)

Medidas IHMohid

Figura 12 - Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na

estação S#2, para o período de 24 de Novembro a 19 de Dezembro.

Variação do Nível na Estação Bico dos Corvos

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

22-11-2000 0:00 26-11-2000 0:00 30-11-2000 0:00 04-12-2000 0:00 08-12-2000 0:00 12-12-2000 0:00 16-12-2000 0:00 20-12-2000 0:00 24-12-2000 0:00

Tempo (Dias)

Nív

el (m

)

Medidas IHMohid

Figura 13 - Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na

estação S#3, para o período de 24 de Novembro a 19 de Dezembro.

Assim, através de simulações com ondas reais verificou-se que as sobreelevações são devidas

à agitação marítima, sendo mais evidentes nos períodos em que ocorrem ondas maiores. A

comparação dos níveis através de simulações com ondas reais será apresentada apenas para

uma estação, Figura 18, uma vez que para as restantes o resultado foi semelhante. Nesta figura

estão representados os níveis medidos pelo IH (linha verde), a simulação com o forçamento

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isolado da maré (linha azul) e também a simulação com ondas reais (linha vermelha). Numa

primeira análise podemos simplesmente comparar os níveis medidos com os valores de agitação

marítima, ou seja ondas (pontos azuis). Assim, verifica-se que as sobreelevações correspondem

de facto ao período para o qual ocorrem ondas maiores, com alturas significativas (Hs) na ordem

dos 4 a 4.5 m. A Hs representa a altura média (Hm) do terço das ondas mais altas observadas.

Considerando apenas o forçamento isolado das ondas ou da maré, verifica-se que as

sobrelevações não são reproduzidas, verificando-se através de outras simulações que, a

consideração da acção combinada de ondas e maré permite explicar a variação do nível. Esta

análise permite concluir que a hidrodinâmica da Lagoa de Óbidos, é condicionada pelas ondas e

maré.

Figura 14 - Comparação dos níveis para uma simulação com ondas e maré na estação S#3.

Para melhor análise dos níveis, escolheu-se um período onde as situações de agitação fossem

pouco significativas, permitindo assim, a possibilidade de o modelo nessa altura conseguir

representar as medidas. Nessa perspectiva, escolheu-se o período de 25 a 30 de Novembro,

uma vez que, os efeitos locais são pouco significativos. Para este mesmo período foram feitas

várias simulações, nas quais se pretendia perceber por um lado o efeito do atrito e por outro lado

o efeito da barra. Os resultados estão representados da Figura 15 à Figura 17. As medições

efectuadas pelo IH estão representadas por pontos laranja enquanto que as simulações

realizadas através do MOHID, estão representadas por linhas. A simulação em que o valor de

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atrito foi aumentado para o dobro representa-se por uma linha verde. A linha a azul, representa a

simulação para a qual o valor da profundidade da barra foi aumentado em 20 cm.

Através destas simulações, conclui-se que o atrito é mais importante numas zonas que noutras,

particularmente nas zonas mais baixas (Zona do Braço da Barrosa e do Braço do Bom Sucesso),

porque o coeficiente de atrito é função da altura da coluna de água. A alteração da profundidade

da barra, permite verificar, que esta tem um papel importante nos valores dos níveis. Na estação

do Braço da Barrosa (S#2) é onde se torna mais evidente esta conclusão, uma vez que se vê,

através da análise do gráfico,

que o nível médio aumentou de amplitude. Quando se altera a profundidade da barra, neste caso

considerou-se um aumento em cerca de 20 com, verificou-se que os níveis sofrem uma ligeira

alteração, embora provavelmente para outro valor de profundidade as alterações fossem

significativas.

Variação do Nível na Estação do Cais da Foz do Arelho

2.20

2.50

2.80

3.10

3.40

3.70

25-11-2000 0:00 25-11-2000 7:12 25-11-2000 14:24 25-11-2000 21:36 26-11-2000 4:48 26-11-2000 12:00 26-11-2000 19:12

Tempo (Dias)

Nív

el (m

)

Medidas IHMohid (Cd=0.0050)Mohid (Cd=0.0025)Mohid (Barra Alterada)

Figura 15- Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na

estação S#1, para um período referente a 2 dias.

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Variação do Nível na estação Braço Barrosa

2.2

2.5

2.8

3.1

3.4

3.7

25-11-20000:00

25-11-20007:12

25-11-200014:24

25-11-200021:36

26-11-20004:48

26-11-200012:00

26-11-200019:12

27-11-20002:24

27-11-20009:36

27-11-200016:48

28-11-20000:00

Tempo (Dias)

Nív

el (m

)

Medidas IHMohid (Cd=0.0025)Mohid (Cd=0.0050)Mohid (Barra Alterada)

Figura 16 - Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na

estação S#2, para um período referente a 3 dias.

Variação do Nível na Estação Bico dos Corvos

2.20

2.50

2.80

3.10

3.40

3.70

25-11-20000:00

25-11-20007:12

25-11-200014:24

25-11-200021:36

26-11-20004:48

26-11-200012:00

26-11-200019:12

27-11-20002:24

27-11-20009:36

27-11-200016:48

28-11-20000:00

Tempo (Dias)

Níve

l (m

)

Medidas IHMohid (Cd=0.0025)Mohid (Cd=0.0050)Mohid (Barra Alterada)

Figura 17- Comparação entre os valores dos níveis resultantes do modelo e os observados na estação S#3, para um período referente a 2 dias.

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C.3.1.2. COMPARAÇÃO DAS VELOCIDADES

Da Figura 18 à Figura 19 está representado o módulo (a) e direcção da velocidade (b) para as

secções do Cais, Barra e Topo do canal respectivamente. As medidas são representadas por

pontos laranja, e as simulações com o MOHID, estão representadas por uma linha azul. Da

análise dos gráficos é possível verificar que de um modo geral, o modelo consegue reproduzir os

valores medidos pelo IH para a velocidade, quer em módulo quer em direcção, à excepção da

secção#2 (Secção da Barra), que, embora consiga reproduzir a mesma variação da série

temporal não consegue reproduzir os valores em módulo. Este resultado pode estar associado

com o facto de a barra estar em constante movimento, e por conseguinte ser muito variável em

termos de profundidades.

Módulo da Velocidade na Secção do Cais da Foz Arelho

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

29-11-0020:24

Tempo (Dias)

Mód

ulo

(m/s

)

Medidas IH

Mohid

(a)

Direcção da Velocidade na Secção do Cais da Foz Arelho

50.00

80.00

110.00

140.00

170.00

200.00

230.00

260.00

290.00

320.00

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

29-11-0020:24

29-11-0021:36

Tempo (Dias)

Dire

cção

(º)

Medidas IH

Mohid

(b) Figura 18- Comparação dos valores da velocidade em módulo (a) e direcção (b), registados pelo

IH e calculados pelo modelo na secção#1.

Módulo da Velocidade na Secção da Barra

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

Tempo (Dias)

Mód

ulo

(m/s

)

Medidas IH

Mohid

(a)

Direcção da Velocidade na Secção da Barra

50.00

80.00

110.00

140.00

170.00

200.00

230.00

260.00

290.00

320.00

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

29-11-0020:24

Tempo (Dias)

Dire

cção

(º)

Medidas IH

Mohid

(b) Figura 19 - Comparação dos valores da velocidade em módulo (a) e direcção (b), registados pelo

IH e calculados pelo modelo na secção#2.

Page 27: ANEXOS - MARETECmaretec.mohid.com/projects/FozdoArelho/Relatorios/2004... · 2005-07-25 · ANEXOS . CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA: QUALIDADE DA ÁGUA DA LAGOA DE

Módulo da Velocidade na Secção Topo do Canal

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

29-11-0020:24

29-11-0021:36

Tempo (Dias)

Mód

ulo

(m/s

)

Medidas IH

Mohid

(a)

Módulo da Velocidade na Secção Topo do Canal

50.00

80.00

110.00

140.00

170.00

200.00

230.00

260.00

290.00

320.00

350.00

29-11-006:00

29-11-007:12

29-11-008:24

29-11-009:36

29-11-0010:48

29-11-0012:00

29-11-0013:12

29-11-0014:24

29-11-0015:36

29-11-0016:48

29-11-0018:00

29-11-0019:12

29-11-0020:24

29-11-0021:36

Tempo (Dias)

Dire

cção

(º)

Medidas IH

Mohid

(b) Figura 20 - Comparação dos valores da velocidade em módulo (a) e direcção (b), registados pelo

IH e calculados pelo modelo na secção#3.