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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 205 ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE Beatriz Frasão Tonon (1) ; Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Bolsista FAPESP, Aluna de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudent. (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudente. Email: [email protected] RESUMO A relação da estrutura com a forma e função é muito importante para que não haja impacto na sua inserção no meio ambiente. Dessa maneira realizouse uma análise dos sistemas estruturais presentes no Centro de Convivência Infantil – CCI, da Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Presidente Prudente. Levaramse em consideração aspectos qualitativos, tais como os tipos de materiais estruturais constituintes da edificação, os elementos estruturais que as formam, além das vantagens e desvantagens da utilização dos mesmos. Com a realização do estudo teórico dos tipos de sistemas estruturais e suas associações, foi possível descrever a função que cada sistema exerce na estrutura, e com isso prever as razões de seu uso em determinada situação. Após a análise individual de cada sistema estrutural, podese entender a estrutura como um todo, levandose em consideração os esforços suportados e transmitidos pela mesma, garantindo solidez à edificação. Palavraschave: sistemas estruturais, estrutura, análise estrutural, aço, argamassa armada. INTRODUÇÃO E OBJETIVO A preocupação com a estrutura não se restringe apenas a segurança e a criação de espaços para que indivíduos exerçam suas atividades, mas também como ela será inserida no meio ambiente e o impacto que poderá causar. Dessa forma, é muito importante que a arquitetura esteja intimamente ligada com a engenharia (SÁLES et al., 2005). A primeira resposta para estrutura pode ser tida como: “tudo aquilo que sustenta” (REBELLO, 2003). Nas edificações, a estrutura é um conjunto de elementos que dispostos em variadas formas, criamse sistemas estruturais responsáveis por sua sustentação (vigas, pilares, lajes). Além da sua principal função, é essa interrelação que produz espaços onde pessoas exercerão suas atividades. Os sistemas estruturais são criados e desenvolvidos através dos materiais e técnicas disponíveis em determinado momento. A complexidade aumenta à medida que mais elementos são inseridos no sistema, como exemplo, o sistema estrutural mais simples são os cabos, os quais tem a característica de resistir à tração. O próximo da lista são os arcos, cujos são entendidos Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012  205

ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE 

 Beatriz Frasão Tonon (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) 

 (1)  Bolsista  FAPESP,  Aluna  de  Graduação  em  Arquitetura  e  Urbanismo,  Universidade  Estadual  Paulista  –  UNESP, Faculdade  de  Ciências  e  Tecnologia  –  FCT,  Campus  de  Presidente  Prudent.  (2)  Orientador,  Professor  Doutor, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudente. E‐mail: [email protected] 

  RESUMO A relação da estrutura com a forma e função é muito  importante para que não haja  impacto na sua  inserção no meio ambiente. Dessa maneira realizou‐se uma análise dos sistemas estruturais presentes  no Centro  de Convivência  Infantil  – CCI,  da Universidade  Estadual  Paulista  – UNESP, campus de Presidente Prudente. Levaram‐se em consideração aspectos qualitativos, tais como os tipos de materiais estruturais constituintes da edificação, os elementos estruturais que as formam, além das vantagens e desvantagens da utilização dos mesmos. Com a realização do estudo teórico dos  tipos  de  sistemas  estruturais  e  suas  associações,  foi  possível  descrever  a  função  que  cada sistema exerce na estrutura, e com  isso prever as  razões de  seu uso em determinada  situação. Após a análise individual de cada sistema estrutural, pode‐se entender a estrutura como um todo, levando‐se  em  consideração  os  esforços  suportados  e  transmitidos  pela  mesma,  garantindo solidez à edificação. Palavras‐chave: sistemas estruturais, estrutura, análise estrutural, aço, argamassa armada.  

 

INTRODUÇÃO E OBJETIVO 

A preocupação com a estrutura não se restringe apenas a segurança e a criação de espaços 

para  que  indivíduos  exerçam  suas  atividades,  mas  também  como  ela  será  inserida  no  meio 

ambiente e o  impacto que poderá  causar. Dessa  forma,  é muito  importante que  a  arquitetura 

esteja intimamente ligada com a engenharia (SÁLES et al., 2005). 

A  primeira  resposta  para  estrutura  pode  ser  tida  como:  “tudo  aquilo  que  sustenta” 

(REBELLO,  2003).  Nas  edificações,  a  estrutura  é  um  conjunto  de  elementos  que  dispostos  em 

variadas  formas,  criam‐se  sistemas  estruturais  responsáveis por  sua  sustentação  (vigas, pilares, 

lajes).  Além  da  sua  principal  função,  é  essa  inter‐relação  que  produz  espaços  onde  pessoas 

exercerão suas atividades. 

Os  sistemas  estruturais  são  criados  e  desenvolvidos  através  dos  materiais  e  técnicas 

disponíveis em determinado momento. A complexidade aumenta à medida que mais elementos 

são inseridos no sistema, como exemplo, o sistema estrutural mais simples são os cabos, os quais 

tem  a  característica de  resistir  à  tração. O próximo da  lista  são os  arcos,  cujos  são entendidos 

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como o  inverso dos  cabos, pois  suportam os esforços de  compressão. Os demais  são:  vigas de 

diversos tipos, pilares e treliças de várias formas (SILVA, 1997). 

No  entanto,  dificilmente  estes  sistemas  atuam  sozinhos  numa  estrutura,  sendo  sempre 

associados  com  outros. Dessa  forma,  é  possível  a  obtenção  novos  sistemas  estruturais,  como: 

grelhas  (associação  de  vigas),  pórticos  (associação  de  vigas  com  pilares),  estruturas 

tensotracionadas, além de estruturas de superfícies, como é o caso das: cascas, placas e chapas. 

Assim, é de extrema  importância que o profissional envolvido no projeto estrutural, seja 

arquiteto ou engenheiro,  tenha a habilidade de visualizar e compreender o comportamento das 

estruturas  em  diferentes  circunstâncias,  e  como  a  forma  da  estrutura  vai  influenciar  no  seu 

comportamento. 

Diante  disso,  esse  trabalho  se  refere  a  análise  dos  sistemas  estruturais  existentes  na 

edificação do Centro de Convivência  Infantil – CCI, da Universidade  Estadual Paulista – UNESP, 

campus de Presidente Prudente. Levando‐se em consideração aspectos qualitativos, tais como os 

tipos  de materiais  estruturais  utilizados  na  edificação,  os  elementos  estruturais  presentes  nas 

estruturais, além das vantagens e desvantagens da utilização dos mesmos. 

 

METODOLOGIA 

O  objetivo  deste  trabalho  foi  atingido  por  intermédio  de  uma  abordagem  qualitativa 

descritiva da edificação do CCI da UNESP. Pode‐se entender pesquisa qualitativa descritiva como 

aquela  em  que  o  objeto  de  estudo  foi  analisado  de  forma  aprofundada,  observando  suas 

características e relações com o entorno. 

Diante disso foram executadas algumas atividades essenciais: 

‐ levantamento bibliográfico sobre o tema; 

‐ visita a campo para registrar a edificação do CCI e os detalhes para análise posterior; 

‐ comparação com edificações semelhantes; 

‐ apresentação de vantagens e desvantagens; 

‐ montagem final do texto. 

Salienta‐se que o único equipamento utilizado no desenvolvimento deste trabalho foi uma 

máquina fotográfica digital, que serviu para registrar as visitas realizadas no CCI da UNESP. 

 

 

RESULTADOS – DESENVOLVIMENTO 

 Campus da UNESP – Localização 

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  Criado  em  1957,  o  campus  da  Universidade  Estadual  Paulista  –  UNESP  atua  com 

regularidade nas grandes três áreas do conhecimento: exatas, humanas e biológicas. E se encontra 

distribuído em aproximadamente 400.000 m² de área, divididos em três partes: área norte, área 

central e área sul, cujas duas primeiras estão separadas pela Rua Roberto Simonsen. 

O  campus  da  UNESP  de  Presidente  Prudente  é  formado  por  aproximadamente  30 

edificações, em que nelas estão distribuídas atividades acadêmicas, administrativas e  comuns a 

todos, e dentre estas foi analisada a edificação do CCI. 

 

 Centro de Convivência Infantil 

O CCI está localizado na área norte do campus, e se destaca pela utilização da cobertura de 

aço em treliça espacial e placas de argamassa armada, como mostra a figura 1. 

 

Figura 1 – Vista geral do CCI. 

Fonte: autores, 2012. 

 

Com a utilização da argamassa armada não houve a necessidade de execução de pilares 

internos para auxiliar no fechamento da distribuição das salas, pois estas placas são estruturadas 

com  malhas  de  aço  que  por  si  só,  através  do  encaixe,  se  sustentam.  Podendo  assim,  ser 

considerada uma estrutura leve e de fácil montagem. 

A  utilização  da  argamassa  armada  implica  em  desde  o  início  do  projeto  já  decidir  onde 

estarão  as  aberturas,  para  que  as  placas  sejam  dispostas  da  maneira  correta.  Para  melhor 

eficiência  elas  são  disponibilizadas  em  diversos  tamanhos,  além  de  serem  elementos  pré‐

moldados. 

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Acima de  todas as placas de argamassa armada  foi passada uma viga periférica em aço, 

figura 2, com a função de auxiliar o correto encaixe das placas de argamassa, bem como servir de 

estrutura suporte do forro em PVC, dentro das salas. 

 

Figura 2. Detalhe da viga de aço. 

Fonte: autores, 2012. 

 

A  cobertura  em  treliças  espaciais  é  totalmente  independente  e  formada  por  elementos 

metálicos. Desde os pilares,  tubulares com seção quadrada em aço, até as  telhas metálicas, em 

que além de cobrirem também fecham lateralmente a parte onde estão as treliças. 

Na  treliça espacial as barras são  formadas por cantoneiras de abas  iguais, onde devido a 

grande quantidade, cada uma delas será responsável por transmitir uma parte da carga total, ou 

seja, distribuir as cargas para os pilares, figura 3a. 

A  ligação  entre  as  barras  espaciais  foi  feita  com  parafusos  e  chapas  que  acabaram 

formando os nós, os quais neste caso são simples, pois possuem oito barras se  interligando em 

cada um deles, como mostra a figura 3b. 

 

Figuras 3. a) Detalhe dos perfis das barras; b) Detalhe da ligação das barras. 

Fonte: autores, 2012. 

 

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Em vista geral, figura 4, é possível observar o emaranhado de barras que se  ligam, a cada 

oito,  formando os nós. O  sistema é bastante  interessante, pois mesmo proporcionando grande 

vão os elementos que o formam são de dimensões pequenas e em grande quantidade. 

 

Figura 4. Vista geral das treliças espaciais. 

Fonte: autores, 2012. 

 

Nas  extremidades da  cobertura  está  localizada uma  viga perimetral,  também em  aço,  e 

com  perfil  “U”  enrijecido,  com  a  função  de  fechamento  e  travamento  das  treliças,  figura  5. 

Quando  se utiliza este  tipo de  sistema estrutural é  feito um  fechamento na  lateral com a  telha 

utilizada, o qual pode ser vertical ou diagonal, como é o caso desta edificação. 

 

Figura 5. Detalhe das vigas perimetrais. 

Fonte: autores, 2012. 

 

Nesta  edificação optou‐se pela utilização do  aço  em quase  todos os  elementos: pilares, 

vigas e treliças espaciais, bem como a caixa d’água localizada ao lado do prédio, figura 6. 

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Figura 6. Caixa d’água em aço localizada ao lado do edifício. 

Fonte: autores, 2012. 

 

Produzida  inteiramente em aço, a caixa d’água apresenta uma  ligação engastada na base. 

Em  sua  extremidade  inferior  possui  nervuras  de  enrijecimento  que  auxiliam  na  estabilidade 

vertical da estrutura. As ligações com a base de concreto foram feitas tanto por solda quanto por 

parafusos, detalhes na figura 7. 

 

Figura 7. Detalhe da base da caixa d’água, com as nervuras de enrijecimento. 

Fonte: autores, 2012. 

 

  A utilização dos elementos metálicos para diversos  fins,  como é o  caso da  caixa d’água, 

tem‐se  como vantagem o  fato de  ser um material  leve e de  fácil montagem, neste  caso  com a 

dobra e soldagem dos elementos. No entanto, existe a preocupação com a oxidação em que as 

precauções  sempre  devem  vir  em  primeiro  lugar.  E  a  principal  delas  é  a  aplicação  do  zarcão 

(composto de chumbo que previne o aço de corrosões), entre outras que variam de acordo com o 

fim. 

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A figura 8 apresenta outras utilizações frequentes da cobertura de treliças espaciais, sendo 

que  a  mesma  acaba  sendo  empregada  em  grandes  coberturas  de  aeroportos  e  terminais 

rodoviários,  como é o  caso do Terminal Rodoviário de Criciúma –  SC  (figura 8a).  Já a  figura 8b 

apresenta  a  qualidade  arquitetônica  da  treliça  espacial  no  interior  do  edifício,  implantada  no 

saguão  de  entrada  da  Prefeitura Municipal  de  Campo  Verde  ‐ MT.  Diferentemente  da  treliça 

espacial presente no CCI, estas são  feitas com perfis  tubulares, os quais são mais comuns neste 

tipo de sistema estrutural. 

 

Figura 8. a) Treliça espacial em Criciúma; b) Treliça espacial em Campo Verde. 

Fontes: http://www.criciuma.sc.gov.br/lernoticias.php?codigo=3688; 

http://desenhistarogerio.blogspot.com.br/2011/04/estudo‐de‐caso‐2.html 

 

DISCUSSÃO 

A escolha do tipo do sistema estrutural numa edificação é dada em sua maioria a partir da 

função que o edifício  irá exercer, pois  juntamente  com  a  arquitetura  a estrutura é o que dá  a 

forma. Além disso, é necessário ter o conhecimento das características daquele sistema, tais como 

as vantagens e desvantagens.  

No caso desta edificação, a escolha pela estrutura de cobertura com treliças espaciais em 

aço  e  a  argamassa  armada  como  estrutura  de  vedação,  provavelmente  foi  realizada  devido  a 

rapidez e  facilidade de montagem da estrutura,  tento que em vista que  se  fosse uma estrutura 

convencional de concreto armado moldado in loco o tempo seria muito superior. 

Dessa forma, observa‐se que o sistema que mais se destaca na edificação mostrada acima 

é  a  estrutura  de  cobertura  em  treliças  espaciais  de  aço.  E  para  ter  conhecimento  das 

características desse sistema estrutural, segue abaixo as vantagens e desvantagens do seu uso: 

 Vantagens 

‐ Montagem rápida; 

‐ Adaptação a diversos tipos de projetos; 

‐ Apresenta boa relação entre peso próprio e vão; 

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‐ Beleza arquitetônica, devido à flexibilidade da locação dos pilares com o surgimento de grandes 

vãos; 

‐ Peso próprio reduzido, devido às pequenas espessuras das barras; 

‐ Fácil transporte e montagem; 

‐ Pode ser ampliada e de fácil remoção. 

 Desvantagens 

‐ Mão de obra pouco qualificada; 

‐ Em contato com intempéries, pode oxidar mais facilmente. 

 

CONCLUSÃO 

Através da realização deste trabalho pode‐se ter a oportunidade de analisar uma edificação 

executada através de sistemas estruturais diferentes. Tanto a cobertura com treliças espaciais em 

aço  quanto  a  superestrutura  também  em  aço  e  em  argamassa  armada,  chamam  a  atenção 

principalmente pela beleza e  leveza  visual dos elementos. Dessa maneira,  a disciplina  Sistemas 

Estruturais, enfatizada neste  trabalho,  considera que  todo  arquiteto deve  conhecer os  tipos de 

sistemas estruturais existentes,  saber como  seus elementos  se comportam e estar capacitado a 

apresentar seu pré‐dimensionamento. Diante disso, é de extrema  importância que o profissional 

envolvido no projeto estrutural tenha a habilidade de visualizar e compreender o comportamento 

das estruturas em diferentes circunstâncias, e como a  forma da estrutura vai  influenciar no seu 

comportamento. Assim, este  trabalho pretende contribuir para a  junção entre a engenharia e a 

arquitetura, levando em consideração os aspectos qualitativos dos sistemas estruturais que foram 

analisados. 

 

REFERÊNCIAS 

REBELLO, Y. C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora, 271p., 2003. 

SÁLES, J. J., et al. Sistemas estruturais: Teorias e exemplos. São Carlos: SET/EESC/USP, 2005. 

SILVA, D. M. Estruturas: Uma abordagem arquitetônica. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.