modelos intuitivos de vigas vierendeel...

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Bárbara Siqueira (1) ; Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Bolsista FAPESP, Aluna de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudente. (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudente. Email: [email protected] RESUMO É de extrema importância que o profissional envolvido na concepção do projeto estrutural, tenha a habilidade de visualizar e compreender o comportamento das estruturas em diferentes circunstâncias. Uma solução é o uso de modelos intuitivos, que apresentam o comportamento de elementos e sistemas estruturais, considerado uma ferramenta pedagógica efetiva com resultados benéficos para a aprendizagem e fixação dos conceitos teóricos. Assim, tratase de um trabalho basicamente experimental, com vistas ao desenvolvimento, aplicação e avaliação da maquete estrutural como elemento de ensino. Para isso, foram realizados ensaios de flexão em três modelos distintos de vigas Vierendeel, onde suas deformações foram medidas com auxílio de um relógio comparador. Dessa forma, acreditase que o uso de modelos intuitivos como ferramenta de auxílio ao aprendizado e a uma avaliação do comportamento das estruturas seja uma proposta eficiente, e ao aprimorar essa capacidade de percepção, o futuro profissional estará mais preparado para conceber uma estrutura. Palavraschave: maquete estrutural, modelos intuitivos, vigas Vierendeel, sistemas estruturais, ensino. INTRODUÇÃO E OBJETIVO Durante séculos, o homem utilizou exclusivamente o conhecimento empírico e suas habilidades intuitivas para o projeto e execução de suas obras. Somente após o século XVII, com o desenvolvimento da matemática e da física e com o surgimento das ciências exatas, é que se passou a dar ênfase à análise teórica dos processos construtivos. Desde então, o estudo voltado à resistência dos materiais foi pouco a pouco se identificando como um assunto isolado e específico, com isso começou a existir uma separação formal entre as atividades estruturais e as atividades arquitetônicas (SCHWARK, 1996). De acordo com Rebello (2000), no estudo das estruturas existem duas vertentes que devem ser seguidas para que se adquira a experiência necessária para conceber uma estrutura: a da percepção e a do conhecimento teórico de cálculo. O professor deve desenvolver os conhecimentos teóricos ao mesmo tempo em que desenvolve a intuição do aluno. Assim, tornase cada vez mais importante considerar a necessidade de uma ampliação na habilidade e no conhecimento do arquiteto e do engenheiro em relação a questões estruturais e Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012  266

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS 

 Bárbara Siqueira (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) 

 (1)  Bolsista  FAPESP,  Aluna  de  Graduação  em  Arquitetura  e  Urbanismo,  Universidade  Estadual  Paulista  –  UNESP, Faculdade  de  Ciências  e  Tecnologia  –  FCT,  Campus  de  Presidente  Prudente.  (2)  Orientador,  Professor  Doutor, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Campus de Presidente Prudente. E‐mail: [email protected] 

  RESUMO É de extrema importância que o profissional envolvido na concepção do projeto estrutural, tenha a  habilidade  de  visualizar  e  compreender  o  comportamento  das  estruturas  em  diferentes circunstâncias. Uma solução é o uso de modelos intuitivos, que apresentam o comportamento de elementos e sistemas estruturais, considerado uma ferramenta pedagógica efetiva com resultados benéficos para a aprendizagem e  fixação dos conceitos  teóricos. Assim,  trata‐se de um  trabalho basicamente  experimental,  com  vistas  ao  desenvolvimento,  aplicação  e  avaliação  da maquete estrutural  como  elemento  de  ensino.  Para  isso,  foram  realizados  ensaios  de  flexão  em  três modelos distintos de vigas Vierendeel, onde suas deformações foram medidas com auxílio de um relógio comparador. Dessa forma, acredita‐se que o uso de modelos  intuitivos como ferramenta de auxílio ao aprendizado e a uma avaliação do comportamento das estruturas seja uma proposta eficiente,  e  ao  aprimorar  essa  capacidade  de  percepção,  o  futuro  profissional  estará  mais preparado para conceber uma estrutura. Palavras‐chave: maquete  estrutural, modelos  intuitivos,  vigas  Vierendeel,  sistemas  estruturais, ensino.  

 

INTRODUÇÃO E OBJETIVO 

Durante  séculos,  o  homem  utilizou  exclusivamente  o  conhecimento  empírico  e  suas 

habilidades intuitivas para o projeto e execução de suas obras. Somente após o século XVII, com o 

desenvolvimento  da matemática  e  da  física  e  com  o  surgimento  das  ciências  exatas,  é  que  se 

passou a dar ênfase à análise teórica dos processos construtivos. Desde então, o estudo voltado à 

resistência dos materiais foi pouco a pouco se identificando como um assunto isolado e específico, 

com  isso começou a existir uma separação formal entre as atividades estruturais e as atividades 

arquitetônicas (SCHWARK, 1996). 

De  acordo  com  Rebello  (2000),  no  estudo  das  estruturas  existem  duas  vertentes  que 

devem ser seguidas para que se adquira a experiência necessária para conceber uma estrutura: a 

da  percepção  e  a  do  conhecimento  teórico  de  cálculo.  O  professor  deve  desenvolver  os 

conhecimentos teóricos ao mesmo tempo em que desenvolve a intuição do aluno. 

Assim, torna‐se cada vez mais  importante considerar a necessidade de uma ampliação na 

habilidade e no conhecimento do arquiteto e do engenheiro em relação a questões estruturais e 

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arquitetônicas,  respectivamente,  de  forma  a  promover  a  aproximação  entre  esses  dois 

profissionais (SANTOS, 1983). 

Portanto, este  trabalho pretende contribuir direta e  indiretamente para a  junção entre a 

engenharia  e  a  arquitetura.  Para  isso,  demonstra‐se  a  importância  do  estudo  intuitivo  das 

estruturas  como  instrumento  de  avaliação  de  novas  concepções  de  projeto,  comportamento 

estrutural e aprimoramento de soluções arquitetônicas sob o foco da engenharia estrutural. 

Dentre os diversos tipos de sistemas estruturais temos a viga Vierendeel, que se trata de 

uma estrutura composta por barras conectadas entre si através dos nós, assim como nas treliças. 

Porém,  diferentemente  das  treliças,  nas  vigas  Vierendeel  não  há  a  formação  obrigatória  de 

triângulo. Assim sendo, haverá a necessidade de ligações rígidas entre as barras através de nós de 

pórticos, que transmitem momentos fletores e cisalhamento entre os elementos, além de esforços 

de  compressão  ou  tração.  Pode‐se  resumir  uma  viga  Vierendeel  como  a  associação  de  vários 

quadros rígidos (pórticos fechados). A viga Vierendeel funciona como um pórtico (fechado), onde 

as  barras  estarão  sujeitas  as  tensões  de  tração  e  compressão  (como  nas  treliças)  e  flexão  e 

cisalhamento (como nas vigas). Assim, as cargas podem ser aplicadas em qualquer parte da viga 

Vierendeel  que  continuarão  a  surgir  os mesmos  esforços.  As  considerações  nas  definições  de 

pórticos  valem  aqui  também,  tais  como  a  ajuda  mútua  entre  elementos  e  deslocamentos 

menores. 

Assim,  este  trabalho  estudou  algumas  generalidades  sobre  vigas  Vierendeel  com  a 

realização  de  ensaios  de  flexão  simples  em  três modelos  distintos,  em  que  suas  deformações 

foram medidas com auxílio de um relógio comparador. Aspectos como  flecha e a  influência das 

propriedades  geométricas  e  físicas  no  desempenho  das  vigas  Vierendeel  foram  analisados.  O 

intuito dessa análise experimental foi o de comprovar a relevância de se desenvolver o processo 

intuitivo juntamente com o teórico, para uma melhor capacitação dos profissionais de arquitetura 

e engenharia. 

 

METODOLOGIA 

Foram  montados  três  modelos  intuitivos  distintos  de  vigas  Vierendeel.  Os  materiais 

constituintes dos modelos qualitativos foram, basicamente, madeira e cola. 

Todo  processo  de  montagem  e  ensaios  dos  modelos  qualitativos  foi  realizado  nas 

instalações do  Laboratório de  Sistemas  Estruturais, da Universidade  Estadual Paulista – UNESP, 

campus de Presidente Prudente. 

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Na  Tabela  1  são  apresentados  os  tipos  de  vigas  Vierendeel,  além  das  características  e 

detalhes dos modelos intuitivos confeccionados. 

Tabela 1. Características dos modelos intuitivos de vigas Vierendeel. 

 Características dos Modelos 

 Detalhes dos Modelos 

Seção transversal quadrada; mesmas dimensões de seção 

transversal; mesmas dimensões de comprimento das membruras superiores e inferiores; variação 

no número de montantes. 

 

 

 

 

Depois, o ensaio de flexão simples foi realizado com o objetivo de se efetuar uma avaliação 

preliminar da  resistência à  flexão das vigas Vierendeel. A Figura 1 apresenta esquematicamente 

como foram realizados os ensaios de flexão simples. O carregamento foi concentrado e aplicado 

na  parte  inferior  das  vigas  Vierendeel,  sempre  no meio  do  vão  livre,  onde  os  deslocamentos 

verticais foram medidos com auxílio de um relógio comparador. 

 Posição em que serão colocados os sistemas estruturais

 

 

Aparato do relógio

comparador

Pesos para simular os carregamentos

Apoio Apoio

Figura 1. Esquema básico do ensaio de flexão simples. 

 

Este ensaio permitiu a combinação com quatro diferentes carregamentos em cada modelo 

intuitivo de viga Vierendeel utilizada. 

Por  fim, após a  realização das  séries de ensaios à  flexão  simples pode  ser observado os 

principais  fenômenos  ocorridos  e  analisados  alguns  parâmetros  importantes  como  a  flecha, 

flambagem,  e  a  influência  das  propriedades  geométricas  e  físicas  no  desempenho  das  vigas 

Vierendeel estudadas. 

 

RESULTADOS 

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A montagem dos modelos intuitivos (Figura 2) envolveram os seguintes materiais: madeira, 

régua, lápis, serra, esquadros e cola especial para madeira. Com o auxilio do lápis e da régua, fora 

traçado  os  tamanho  das  membruras  (membruras  com  50  cm)  e  montantes  de  cada  viga 

Vierendeel, e respectivamente cortados com o auxílio de uma serra manual. O esquadro serviu de 

apoio  para  garantir  que  as  peças mantivessem  os  90°  desejados,  durante  e  após  a  colagem. 

Finalizado esse processo, usufruímos  também de  reforços de papel Paraná nas  ligações de cada 

viga Vierendeel. Isso serviu para garantir que durante o ensaio, não houvesse problema de ruptura 

das ligações, além de fazer com que as ligações se tornassem rígidas. 

 

Figura 2. Procedimentos de montagem dos modelos. 

 

A Figura 3 apresenta os resultados das deformações obtidos nos ensaios de flexão com os 

três modelos de vigas Vierendeel. 

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0

5

10

15

20

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0 1 2 3 4

Viga 1

Viga 1

Viga 3

 

Def

orm

ação

em

milí

met

ros

(mm

)

 Carregamentos Aplicados

Figura 3. Resultados dos ensaios de flexão. 

 

Dessa maneira,  o  primeiro modelo  ensaiado  foi  a  viga  Vierendeel  com  dois montantes 

apenas  (Viga 1). Notamos que após a aplicação da primeira carga, o relógio comparador  indicou 

uma flexão de 3,93mm, que já pode ser notada a olho nu. Com a aplicação da segunda, terceira e 

quarta  carga,  respectivamente, observamos maiores deformações ainda, de 8,70mm  (Figura 4), 

24,50mm, 33,00mm (sendo as duas ultimas tendo que ser medidas com a régua, pois ultrapassou 

o limite do relógio comparador). 

 

Figura 4. Viga 1 recebendo a aplicação da segunda carga. 

 

A  segunda  viga  ensaiada  foi  a  viga  Vierendeel  com  três montantes  (Viga  2).  E  com  a 

aplicação das quatro cargas, observamos uma deformação variando de 1,75mm com a primeira 

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carga,  4,02mm,  5,36mm  (Figura  5),  e  6,67mm,  respectivamente,  com  a  aplicação  da  segunda, 

terceira e quarta cargas. 

 

Figura 5. Viga 2 recebendo a aplicação da quarta carga. 

 

A  terceira e última viga Vierendeel a ser analisada  foi a composta por quatro montantes 

(Viga  3).  Como  resultado  deste  ensaio,  notamos  que  ao  aplicar  a  primeira  carga  ocorreu  uma 

deformação  de  0,90mm.  Aplicando  a  segunda  carga  o  relógio  comparador  indicou  uma 

deformação de 3,57mm, que subiu para 4,55mm, 6,10mm (Figura 6), com a aplicação da terceira e 

quarta, respectivamente. 

 

Figura 6. Viga 3 recebendo a aplicação da terceira carga. 

 

 

DISCUSSÃO 

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Foi observado nos ensaios de flexão que a Viga 1 apresentou uma deformação maior que a 

Viga  2,  e  esta  por  sua  vez,  apresentou  uma  deformação maior  que  a  Viga  3.  Isso  pode  ser 

explicado,  pois  quanto  menos  travamentos  (montantes)  as  vigas  Viereendel  possuem,  mais 

sujeitas  a  deformações  as  mesmas  ficam,  ocasionando  o  surgimento  de  maiores  flechas.  Os 

resultados  dos  ensaios  obtidos  com  o  auxílio  do  relógio  comparador  ficaram  dentro  das 

expectativas,  ou  seja,  as maiores  deformações medidas  ficou  para  a  Viga  1,  enquanto  que  as 

menores ficou para a Viga 3. 

Observou‐se também que como os nós da viga Vierendeel são rígidos, estes são elementos 

que se tornam resistentes,  isso se nota ao comparar o ensaio da Viga 1 com o ensaio da Viga 3. 

Com  isso, mostramos  que  de maneira  atrativa  e  dinâmica,  se  desenvolve melhor  a  intuição  e 

percepção dos profissionais da área. 

Assim, podemos verificar que a utilização dos modelos  intuitivos é um método relevante 

para o aprendizado dinâmico e atrativo de arquitetos e engenheiros, embora atualmente, tentam 

diferenciar, ou melhor, separar o ensino de estruturas entre esses profissionais, pressupondo que 

existe um ensino de estruturas para arquitetos e outro voltado para engenheiros, o que é um erro. 

Essa  separação,  considerada algumas vezes necessária, é prejudicial a ambas as partes. Por um 

lado, a arquitetura  fica  limitada devido à carência de  informações sobre questões estruturais, e 

por outro, a engenharia em geral se resume a um mundo de modelos matemáticos abstratos, o 

que prejudica a compreensão de suas dimensões sociais, ambientais e estéticas. 

Mais  uma  vez,  fica  clara  a  necessidade  de  se  desenvolver  estudos  que  apresentem  a 

relevância  da  aplicação  dos modelos  intuitivos  em  disciplinas  de  estruturas,  para  uma melhor 

capacitação do aluno, tornando o aprendizado efetivo, atrativo e dinâmico, e não mais tão teórico 

e maçante, ampliando desse modo, a habilidade e conhecimento do arquiteto e do engenheiro em 

relação a essas questões estruturais e arquitetônicas,  respectivamente, de  forma a promover a 

aproximação entre esses dois profissionais. 

 

CONCLUSÃO 

O  conhecimento  adquirido  de  forma  lógica  de  experimentação  é  extremamente 

importante  para  a  formação  de  qualquer  profissional.  Os  resultados  obtidos  comprovam  a 

eficiência  dos  modelos  para  a  pré‐avaliação  do  comportamento  de  sistemas  estruturais.  Os 

modelos mostraram‐se bastante eficientes, pois permitiram a avaliação do  comportamento das 

vigas Vierendeel sob diversos aspectos. Os modelos possuem também, praticidade de montagem 

e manuseio,  e,  ainda,  fácil  compreensão  do  seu  comportamento.  O manuseio  das maquetes 

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estruturais, desde a montagem até a aplicação dos carregamentos, mostrou‐se muito importante 

na compreensão do comportamento das vigas Vierendeel analisadas, pois acrescenta a influência 

do tato ao entendimento do nível de rigidez das estruturas e dos elementos, e assim, nos permite 

vivenciar as relações do sistema estrutural com a natureza e seus funcionamentos. Desse modo, 

diminuímos a separação entre o conhecimento prático e o teórico. Esse entendimento aproxima a 

grandeza  dos  fenômenos manifestados  à  percepção  dos  sentidos  humanos,  uma  vez  que  nas 

estruturas  reais, em geral, nossos meios de percepção  são  incapazes de  registrar estes valores. 

Tornamos  assim,  o  profissional  de  engenharia  e  arquitetura,  mais  aptos  para  conceber  uma 

estrutura. 

 

REFERÊNCIAS 

SANTOS,  J.  A.  Sobre  a  concepção,  o  projeto,  a  execução  e  a  utilização  de  modelos  físicos 

qualitativos na engenharia de estruturas. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Departamento 

de Engenharia de Estruturas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo EPUSP, São Paulo, 

1983. 

REBELLO, Y. C. P. A Concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000. 

SCHWARK,  Martin  Paul.  Sugestões  para  um  curso  intuitivo  de  teoria  das  estruturas.  1996. 

Dissertação  (Mestrado  em  Engenharia)  –  Escola  Politécnica  da Universidade  de  São  Paulo,  São 

Paulo, 1996.