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1 O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected] BEM-AVENTURADA DEMANDA: Que a oferta de bovinos terminados à indústria frigorífica mato-grossense não vai muito bem é verdade, porém, também é verdade que a "fome" por carne bovina está maior. Pelo lado da oferta os relatos são constantes de que não se compra boiadas com facilidade, seja por não existir esses animais, seja pela precariedade das estradas, o que dificulta a retirada das boiadas do pasto. Percebe-se que a demanda está aquecida e, mesmo com o recuo pontual nas exportações de dezembro/13 para janeiro/14, o primeiro mês do ano de 2014 registrou um volume (21,88 mil toneladas) jamais exportado em qualquer outro janeiro da história. Internamente a demanda vai bem também e as provas vêm do atacado com osso em Mato Grosso, em especial pelos cortes do dianteiro com osso que já acumulam uma alta de 16,69% ante as primeiras cotações do ano. Portanto, é normal que esse desequilíbrio entre a oferta e a demanda eleve os preços do boi gordo no mercado físico mato-grossense, sendo uma realidade para os atores do mercado um preço acima de R$ 100,00/@, na média estadual. EXPORTAÇÃO: A divulgação dos dados de exportações da carne bovina in natura, realizada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), demonstrou um queda de 16,64% na receita e 11,86% em volume na comparação de janeiro/14 com dezembro/13. Na receita, o que se pôde observar foi o decréscimo de US$ 118,35 milhões em dezembro/13 para US$ 98,65 em janeiro/14. Levando em consideração o volume, os valores saíram de 24,83 mil toneladas em dezembro/13 para 21,89 mil toneladas em janeiro/14. No entanto, vale ressaltar que janeiro/14 foi o melhor janeiro para as exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso. Para se ter uma ideia, na comparação anual a receita aumentou 18,92%, saindo de US$ 82,96 milhões em janeiro/13 para US$ 98,65 em janeiro/14. O volume, por sua vez, sofreu um acréscimo de 31,68%, partindo de 16,62 mil toneladas em janeiro/13 para 21,89 mil toneladas em janeiro/14. OFERTA E DEMANDA: A demanda está aquecida e as expectativas são de melhora com a chegada do feriado prolongado da próxima semana. Outro fato do mercado mato-grossense é que os cortes do traseiro estão sem demanda nas gôndolas dos supermercados e açougues de Cuiabá, o que tem gerado um aumento na demanda pelos cortes do dianteiro desossado. Prova disso são as valorizações no dianteiro com osso no atacado que, com uma demanda maior vinda do varejo cuiabano, apresentou reajustes nos preços. Se comparado o preço desse corte com osso no atacado na primeira cotação de janeiro/14 com o preço da semana atual, verifica-se um aumento de 16,69%; em relação à semana anterior a variação positiva foi de 7,87%. Para a indústria o cenário torna-se positivo, já que mesmo pagando mais pela matéria-prima - média R$ 100,00/@ - ela tem vendido seus produtos a preços melhores, repassando uma parte de seus custos ao varejo. 21 de fevereiro de 2014 Número: 291 Fonte: Secex Elaboração: Imea 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 30,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 110,00 120,00 130,00 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 VOLUME (MIL TONELADAS) RECEITA (MILHÕES DE US$) EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN NATURA DE MATO GROSSO VOLUME RECEITA Análise – Bovinocultura Fonte: Imea 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 9-jan-14 16-jan-14 23-jan-14 30-jan-14 6-fev-14 13-fev-14 20-fev-14 CORTES CÁRNEOS COM OSSO NO ATACADO MATO-GROSSENSE (R$/KG) Traseiro com osso Dianteiro com osso Ponta de Agulha Carcaça casada

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O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

BEM-AVENTURADA DEMANDA: Que a oferta de bovinos terminados à indústria frigorífica mato-grossense não vai muito bem é verdade, porém, também é verdade que a "fome" por carne bovina está maior. Pelo lado da oferta os relatos são constantes de que não se compra boiadas com facilidade, seja por não existir esses animais, seja pela precariedade das estradas, o que dificulta a retirada das boiadas do pasto. Percebe-se que a demanda está aquecida e, mesmo com o recuo pontual nas exportações de dezembro/13 para janeiro/14, o primeiro mês do ano de 2014 registrou um volume (21,88 mil toneladas) jamais exportado em qualquer outro janeiro da história. Internamente a demanda vai bem também e as provas vêm do atacado com osso em Mato Grosso, em especial pelos cortes do dianteiro com osso que já acumulam uma alta de 16,69% ante as primeiras cotações do ano. Portanto, é normal que esse desequilíbrio entre a oferta e a demanda eleve os preços do boi gordo no mercado físico mato-grossense, sendo uma realidade para os atores do mercado um preço acima de R$ 100,00/@, na média estadual.

EXPORTAÇÃO: A divulgação dos dados de exportações da carne bovina in natura, realizada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), demonstrou um queda de 16,64% na receita e 11,86% em volume na comparação de janeiro/14 com dezembro/13. Na receita, o que se pôde observar foi o decréscimo de US$ 118,35 milhões em dezembro/13 para US$ 98,65 em janeiro/14. Levando em consideração o volume, os valores saíram de 24,83 mil toneladas em dezembro/13 para 21,89 mil toneladas em janeiro/14. No entanto, vale ressaltar que janeiro/14 foi o melhor janeiro para as exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso. Para se ter uma ideia, na comparação anual a receita aumentou 18,92%, saindo de US$ 82,96 milhões em janeiro/13 para US$ 98,65 em janeiro/14. O volume, por sua vez, sofreu um acréscimo de 31,68%, partindo de 16,62 mil toneladas em janeiro/13 para 21,89 mil toneladas em janeiro/14.

OFERTA E DEMANDA: A demanda está aquecida e as expectativas são de melhora com a chegada do feriado prolongado da próxima semana. Outro fato do mercado mato-grossense é que os cortes do traseiro estão sem demanda nas gôndolas dos supermercados e açougues de Cuiabá, o que tem gerado um aumento na demanda pelos cortes do dianteiro desossado. Prova disso são as valorizações no dianteiro com osso no atacado que, com uma demanda maior vinda do varejo cuiabano, apresentou reajustes nos preços. Se comparado o preço desse corte com osso no atacado na primeira cotação de janeiro/14 com o preço da semana atual, verifica-se um aumento de 16,69%; em relação à semana anterior a variação positiva foi de 7,87%. Para a indústria o cenário torna-se positivo, já que mesmo pagando mais pela matéria-prima - média R$ 100,00/@ - ela tem vendido seus produtos a preços melhores, repassando uma parte de seus custos ao varejo.

21 de fevereiro de 2014

Número: 291

Fonte: Secex Elaboração: Imea

10,00

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EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN NATURA DE MATO GROSSO

VOLUME RECEITA

Análise – Bovinocultura

Fonte: Imea

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CORTES CÁRNEOS COM OSSO NO ATACADO MATO-GROSSENSE (R$/KG)

Traseiro com osso Dianteiro com osso

Ponta de Agulha Carcaça casada

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PREÇOS DA SEMANA

Análise – Bovinocultura

Fonte: Imea

Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à

vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea

Norte

Máx: R$ 99,65

Mín: R$ 97,97

Médio-Norte

Máx: R$ 100,41

Mín: R$ 98,66

Nordeste

Máx: R$ 99,51

Mín: R$ 98,16

Oeste

Máx: R$ 103,57

Mín: R$ 102,05

Centro-Sul

Máx: R$ 103,20

Mín: R$ 102,61

Sudeste

Máx: R$ 103,32

Mín: R$ 102,35

Noroeste

Máx: R$ 100,16

Mín: R$ 98,41

(R$/@)

Norte: O menor preço dentre todas as macrorregiões do Estado encontra-se aqui. A média semanal cotada teve valorização de 1,28%, saindo de R$ 97,28/@ para R$ 98,52/@.

Nordeste: O preço médio da arroba do boi gordo nesta região foi de R$ 98,86, alta de 1,10% em relação à média da semana passada, que teve cotação de R$ 97,79.

Médio-Norte: Nesta região a arroba do boi gordo apresentou variação positiva de 1,28% em relação à média da semana anterior, fechando a semana cotada a R$ 99,15. Oeste: Em Jauru o preço referência do Imea, na sexta-feira, foi de R$ 104,00/@. A macrorregião fechou a semana

com cotação de R$ 102,77/@, valorização de 0,81% em relação à média da última semana, quando essa foi cotada a R$ 101,95.

Centro-Sul: Nessa região encontra-se o melhor preço da arroba do boi gordo dentre todas as macrorregiões. A cotação foi de R$ 102,91/@ na média semanal, alta de 0,79% em relação à semana anterior. Em Barra do Bugres, na sexta-feira, a arroba do boi gordo apresentou cotação de R$ 103,30.

Sudeste: A arroba do boi gordo nesta região fechou a semana com cotação de R$ 102,77, variação positiva de 0,67% em relação à média da semana passada, que foi de R$ 102,08. No município de Paranatinga a arroba do boi gordo foi cotada, na sexta-feira, a R$ 104,17.

Noroeste: O preço médio da arroba do boi gordo nesta região terminou a semana cotado a R$ 98,95, apresentando a maior variação positiva (1,56%) das macrorregiões do Estado.

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97Mato Grosso

Noroeste

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Preço da vaca gorda à vista (R$/@)

Fonte: Imea

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Preço do boi gordo à vista (R$/@)

Em Mato Grosso a arroba do boi gordo terminou a semana cotada a R$ 100,69, sendo a maior média semanal da série histórica do Imea. Em relação à média semanal anterior, que foi de R$ 99,67, o preço do boi gordo apresentou uma valorização de 1,03%. A arroba da vaca gorda também obteve preços valorizados em relação à média da última cotação, partindo de R$ 92,11 para R$ 93,41, valorização de 1,41%.

21 de fevereiro de 2014

Número: 291

@ = 15 kg

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REPOSIÇÃO: O mercado de reposição mato-grossense segue em valorização. Prova disso é a média das dez categorias levantadas pelo Imea, que acumulou uma alta de 0,75% na comparação da semana passada com a semana atual de cotações do instituto. Os destaques, positivos e negativos, das cotações semanais foram os machos jovens e os machos velhos, respectivamente. Assim, a categoria de machos mais jovens, o bezerro desmama, registrou uma queda de 2,10%, saindo de R$ 776,75/cabeça para os atuais R$ 760,41/cabeça - foi o primeiro recuo nas cotações em 2014 do jovem animal no Estado. Por outro lado, o tourinho nelore acumulou uma alta de 3,09% na comparação semanal, com preços partindo de R$ 4.498,33/cabeça na semana passada para R$ 4.637,50/cabeça na semana atual.

MERCADO FUTURO: A safra atípica, seca e com baixa oferta de boiadas no Centro-Sul do Brasil, é uma realidade. Em virtude disso, o mercado futuro passou a ignorar, principalmente em fevereiro/14, a sazonalidade do boi gordo. Repare na figura ao lado como atualmente o diferencial entre os preços do mercado físico, em São Paulo, está praticamente igual ao esperado para maio/14. Como é notável, nem sempre foi assim, já que na média dos fechamentos dos pregões de outubro/13, novembro/13, dezembro/13 e janeiro/14 para o vencimento de maio/14, o "mercado" espera um boi gordo de safra, ou seja, um animal menos valorizado. Deve-se lembrar que a seca está atrasando a entrega desses animais e não os retirando do mercado, fato que ainda pode causar baixas no contrato da safra e gerar oportunidades para aqueles que estiverem em posições compradas.

RELAÇÃO DE TROCA: O sal mineral possui um ponto fundamental na mineralização de bovinos de corte, possibilitando um melhor desempenho produtivo desses animais. Segundo os dados do Imea, na comparação anual, a saca de 30 kg de sal mineral de 90 g P apresentou uma valorização de 2,06%, partindo de R$ 51,97 em janeiro/2013 para R$ 53,04 em janeiro/2014. Nesse mesmo período, a arroba do boi gordo teve uma variação positiva de 15,16%, saindo de R$ 84,52 em janeiro/2013 para R$ 97,33 em janeiro/2014. De acordo com esta análise, observa-se que o poder de compra do produtor aumentou consideravelmente, pois em janeiro/2013 o bovinocultor de corte conseguia adquirir 1,63 saca de sal/@, já em janeiro/2014 foi possível obter 1,84 saca de sal mineral 90 g P, sendo a melhor relação de troca desde agosto/11.

Análise – Bovinocultura

Fonte: BM&F Bovespa/Cepea Elaborado: Imea

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DIFERENCIAL ENTRE O MERCADO FÍSICO E FUTURO PARA O CONTRATO DE MAIO/14

Diferencial mai/14 Físico

Fonte: Imea

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PREÇOS DO BEZERRO DESMAMA E DO TOURINHO NELORE EM MATO GROSSO

Bezerro desmama Tourinho

21 de fevereiro de 2014

Número: 291

Fonte: Imea

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RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E O SAL MINERAL EM MATO GROSSO

RELAÇÃO DE TROCA SAL MINERAL 90 G P

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Estatísticas – Bovinocultura

PREÇOS DA @ DO BOI À VISTA (R$/@) – 17 a 21 de fevereiro – Livre de Funrural

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal

Variação mensal

Mato Grosso 100,24 100,34 100,60 100,79 101,50 1,3% 3,9%

Noroeste 98,41 98,41 98,66 99,09 100,16 2,1% 4,8%

Norte 97,97 98,29 98,35 98,35 99,65 1,9% 4,1%

Nordeste 98,16 98,68 98,97 99,00 99,51 1,5% 3,4%

Médio-Norte 98,66 98,88 98,87 98,92 100,41 1,9% 4,5%

Oeste 102,57 102,05 102,60 103,06 103,57 0,6% 4,6%

Centro-Sul 102,61 102,76 102,84 103,13 103,20 0,5% 3,2%

Sudeste 102,35 102,51 102,81 102,84 103,32 1,2% 3,4%

Fonte: Imea

PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) – 17 a 21 de fevereiro – Livre de Funrural

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal

Variação mensal

Mato Grosso 93,19 93,40 93,22 93,33 93,93 0,9% 4,1%

Noroeste 91,14 91,21 91,01 91,10 92,44 1,5% 5,7%

Norte 90,90 91,13 90,90 90,91 92,39 1,5% 6,5%

Nordeste 91,23 91,87 92,17 92,25 92,25 1,3% 3,4%

Médio-Norte 91,47 91,45 91,32 91,37 92,96 1,8% 6,5%

Oeste 95,33 95,01 94,51 95,08 95,05 -0,3% 3,2%

Centro-Sul 95,42 95,56 95,09 95,21 95,38 0,3% 2,7%

Sudeste 95,73 96,29 96,23 95,96 96,42 1,1% 2,8%

Fonte: Imea

MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) – 17 a 21 de fevereiro

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação

Absoluta semanal (dias)

Variação Absoluta mensal (dias)

Mato Grosso 5,4 5,0 4,8 4,8 5,6 0,12 -1,63

Noroeste 5,4 4,7 4,7 4,7 5,4 -0,05 -1,99

Norte 5,5 5,0 4,7 4,7 5,3 -0,22 -2,55

Nordeste 5,6 5,2 4,7 4,7 5,1 -0,53 -1,92

Médio-Norte 5,4 4,9 4,8 4,8 5,8 0,25 -1,79

Oeste 5,2 5,0 5,0 5,0 5,7 0,25 -1,35

Centro-Sul 5,0 4,9 4,9 4,9 6,4 1,12 -0,47

Sudeste 5,3 5,1 4,7 4,7 5,8 0,40 -1,18

Fonte: Imea

DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO)

Regiões Média em 2013 Fev/14

Noroeste 2,3% 2,1%

Norte 2,3% 2,1%

Nordeste 2,2% 2,0%

Médio-Norte 2,3% 2,0%

Oeste 2,1% 2,0%

Centro-Sul 2,0% 1,9%

Sudeste 2,1% 2,0%

Fonte: Imea

DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO

Regiões Diferença média de 2013 Diferença média de Fev/14

R$ % R$ %

Noroeste 14,0 -13,6% 18,17 -15,5%

Norte 13,9 -13,5% 18,27 -15,6%

Nordeste 13,9 -13,4% 17,80 -15,2%

Médio-Norte 13,6 -13,2% 13,69 -15,1%

Oeste 11,2 -10,8% 13,69 -11,7%

Centro-Sul 10,6 -10,2% 13,66 -11,6%

Sudeste 10,8 -10,5% 13,48 -11,5%

Fonte: Imea, Cepea

21 de fevereiro de 2014

Número: 291

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Estatísticas – Bovinocultura 21 de fevereiro de 2014

Número: 291

PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – 17 a 21 de fevereiro

Região

Boi Magro Nelore com 360 kg (12@)

Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@)

Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@)

Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 1.231,61 1.500,00 1.050,00 996,94 1.200,00 800,00 841,13 1.000,00 730,00 760,41 860,00 650,00

Noroeste 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.050,00 1.050,00 1.050,00 775,00 800,00 750,00 725,00 750,00 700,00

Norte 1.200,00 1.200,00 1.200,00 916,67 1.000,00 800,00 783,33 800,00 750,00 700,00 700,00 700,00

Nordeste 1.337,50 1.500,00 1.250,00 1.006,25 1.150,00 900,00 820,00 900,00 730,00 747,50 820,00 680,00

Médio-Norte 1.150,00 1.200,00 1.100,00 925,00 1.000,00 850,00 825,00 850,00 800,00 725,00 800,00 650,00

Oeste 1.287,50 1.300,00 1.250,00 1.050,00 1.200,00 1.000,00 892,50 920,00 850,00 827,50 860,00 800,00

Centro-Sul 1.211,82 1.300,00 1.100,00 1.010,91 1.150,00 900,00 858,64 1.000,00 750,00 776,36 850,00 680,00

Sudeste 1.200,00 1.300,00 1.050,00 985,00 1.100,00 900,00 845,17 900,00 750,00 748,83 830,00 700,00

Fonte: Imea

PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – 17 a 21 de fevereiro

Região Vaca Nelore de 315 kg (10,5@)

Novilha Nelore de 18 meses com 255 kg (8,5@)

Bezerra Nelore de 12 meses com 180 kg (6@)

Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 953,67 1.100,00 850,00 747,40 870,00 600,00 597,77 750,00 500,00 526,77 650,00 450,00

Noroeste 900,00 900,00 900,00 650,00 650,00 650,00 525,00 550,00 500,00 475,00 500,00 450,00

Norte 966,67 1.000,00 950,00 700,00 750,00 650,00 550,00 550,00 550,00 483,33 500,00 450,00

Nordeste 925,00 1.000,00 850,00 705,00 750,00 600,00 570,00 600,00 530,00 510,00 520,00 500,00

Médio-Norte 1.000,00 1.000,00 1.000,00 825,00 850,00 800,00 675,00 750,00 600,00 550,00 600,00 500,00

Oeste 1.000,00 1.000,00 1.000,00 787,50 870,00 700,00 637,50 700,00 600,00 567,50 600,00 520,00

Centro-Sul 945,45 1.100,00 850,00 745,91 850,00 650,00 608,18 700,00 500,00 528,18 650,00 450,00

Sudeste 942,00 1.000,00 860,00 769,40 830,00 717,00 592,20 650,00 500,00 542,00 600,00 470,00

Fonte: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg)

Corte 2013

2014 Variação dos preços

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fev/14 -

Jan/14

Fev/14 -

Fev/13

2014*

/ 2013

Traseiro com osso 7,81 8,93 9,12 2,11% 18,6% 15,6%

Dianteiro com osso 4,87 4,89 5,42 10,7% 20,0% 5,8%

Ponta de agulha 4,91 5,26 5,55 5,5% 19,3% 10,1%

Carcaça casada 6,37 7,07 7,19 1,7% 16,5% 12,0%

2014* Acumulado até o mês corrente

Fonte: Imea

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Estatísticas – Bovinocultura 21 de fevereiro de 2014

Número: 291

CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@)

Sistema Produção

Itens Ciclo Completo Cria Engorda

sem./12

sem./13

Var.

(13-12)

sem./12

sem./13

Var.

(13-12)

sem./12

sem./13

Var.

(13-12)

1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,39 2,64 10,3% 2,52 2,72 7,8% 1,07 1,16 8,6%

Vacinas 1,00 1,07 7,4% 1,11 1,21 9,0% 0,42 0,47 11,2%

Controle Parasitário 1,40 1,57 12,4% 1,41 1,50 6,9% 0,65 0,69 6,9%

Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

2. SUPLEMENTAÇÃO 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9%

Suplementação mineral 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9%

Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,78 15,67 6,0% 20,63 21,31 3,3% 6,17 6,42 4,0%

Fertilizantes/Corretivos 2,43 3,71 52,6% 7,11 9,04 27,1% 1,98 2,19 10,6%

Defensivos 1,23 1,26 2,2% 0,99 0,99 0,8% 0,30 0,26 -10,5%

Plantio 8,18 7,76 -5,2% 9,03 7,73 -14,4% 2,78 2,85 2,5%

Operação mecanizada 2,94 2,94 0,1% 3,49 3,55 1,5% 1,12 1,12 0,0%

4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,52 6,23 12,8% 4,80 4,97 3,7% 2,89 3,21 11,0%

Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Defensivos 5,11 5,82 13,9% 4,40 4,57 3,9% 2,69 3,01 11,8%

Operação mecanizada 0,41 0,42 0,2% 0,40 0,41 2,2% 0,20 0,20 0,0%

5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,09 205,9% 0,09 0,11 28,3%

Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,07 318,9% 0,06 0,09 39,4%

Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 5,1% 0,02 0,02 0,0%

6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,19 171,3% 0,06 0,16 180,9% 0,02 0,07 184,1%

Defensivos 0,04 0,16 273,0% 0,04 0,14 284,7% 0,01 0,06 297,6%

Operação mecanizada 0,03 0,03 0,1% 0,02 0,02 2,0% 0,01 0,01 0,0%

7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,0% 4,14 4,21 1,7% 41,00 42,58 3,9%

Compra dos animais 2,52 2,52 0,0% 3,88 3,94 1,7% 38,64 40,18 4,0%

Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,16 0,17 2,0% 1,16 1,21 4,0%

Transporte 0,18 0,18 0,1% 0,10 0,10 1,9% 1,20 1,20 0,0%

8. MÃO DE OBRA 10,42 10,43 0,1% 9,93 10,11 1,9% 4,62 4,62 0,0%

Manejo do gado 6,96 6,96 0,1% 6,26 6,38 2,0% 2,61 2,61 0,0%

Outros 3,46 3,47 0,1% 3,67 3,73 1,7% 2,01 2,01 0,0%

9. OUTROS CUSTOS 22,90 22,95 0,2% 15,86 16,22 2,2% 10,47 10,51 0,4%

Assistência Técnica 0,08 0,08 1,4% 0,16 0,17 3,0% 0,08 0,09 1,9%

Impostos 2,33 2,35 1,1% 1,98 2,03 2,4% 2,36 2,40 1,6%

Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Custos Administrativos 20,50 20,52 0,1% 13,72 14,02 2,2% 8,02 8,02 0,0%

COE (1 + 2 +...+ 9) 69,64 75,14 7,9% 72,03 78,81 9,4% 68,86 71,89 4,4%

10. CUSTOS FIXOS 18,55 16,99 -8,4% 14,05 14,44 2,8% 9,27 8,68 -6,3%

Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09 0,1% 2,10 2,14 1,8% 0,81 0,81 0,0%

Custo da terra 16,46 14,90 -9,5% 11,95 12,30 2,9% 8,46 7,87 -6,9%

COT (COE + 10) 88,19 92,13 4,5% 86,08 93,25 8,3% 78,13 80,58 3,1%

Fonte: Imea

COE - Custo Operacional Efetivo

COT - Custo Operacional Total

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REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças)

Rebanho 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 % por região Evolução

2005/2013(%) Evolução

2012/2013(%)

Mato Grosso 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 28.651 28.409 100,00% 5,83% -0,84%

Noroeste 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 4.482 4.493 15,82% 21,53% 0,25%

Norte 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 5.613 5.498 19,35% 11,47% -2,06%

Nordeste 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 5.260 4.804 16,91% 2,01% -8,67%

Médio-Norte 713 751 808 819 843 902 870 747 745 2,62% 4,53% -0,23%

Oeste 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 4.360 4.390 15,45% 4,20% 0,68%

Centro-Sul 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 3.874 4.101 14,44% -1,22% 5,87%

Sudeste 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 4.315 4.378 15,41% -1,10% 1,47%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) – Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso

Região jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média anual

2014 2013

Mato Grosso 55,7% 55,7% 51,1%

Noroeste 97,0% 97,0% 80,4%

Norte 57,1% 57,1% 48,7%

Nordeste 46,7% 46,7% 38,7%

Médio-Norte 54,6% 54,6% 53,7%

Oeste 59,1% 59,1% 50,7%

Centro-Sul 54,1% 54,1% 53,6%

Sudeste 48,4% 48,4% 49,8%

Fonte: Indea e Mapa Elaboração: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg)

Corte

2013 2014 Variação dos preços

Fev Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Fev/14 - Jan/14 Fev/14 - Fev/13

PREÇO MÉDIO 16,9 16,2 16,0 -0,8% -5,0% FILÉ MIGNON 28,9 27,1 25,9 -4,6% -10,4% CONTRAFILÉ 19,5 20,3 20,7 1,8% 6,3% PICANHA 30,5 30,2 30,7 1,7% 0,6% ALCATRA 20,6 19,0 18,5 -2,6% -10,0% COXÃO MOLE 15,6 17,0 16,5 -3,0% 6,2% COXÃO DURO 14,1 15,0 14,9 -0,7% 5,7% PATINHO 14,8 15,9 15,5 -2,0% 5,2% ACÉM 9,7 10,3 9,7 -6,2% 0,1% MÚSCULO 10,7 11,2 11,3 1,1% 5,3% COSTELA 7,8 7,7 7,8 1,5% -0,7% FRALDINHA 14,4 14,6 14,6 0,2% 1,7% LAGARTO 14,3 15,2 15,2 -0,2% 6,2% MAMINHA 18,7 18,9 18,9 0,2% 1,2% CUPIM 14,9 13,4 13,5 1,0% -9,3% CAPA DE FILÉ - 11,5 11,6 0,5% - PALETA - 11,6 11,4 -1,7% - Fonte: Imea

Estatísticas – Bovinocultura 21 de fevereiro de 2014

Número: 291

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Estatísticas – Bovinocultura 21 de fevereiro de 2014

Número: 291

ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças)

Região jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Total 2014

Média mensal

2014 2013 Dif. %

Mato Grosso 559,2 559,2 559,2 503,0 11,2%

Noroeste 74,6 74,6 74,6 65,6 13,7%

Norte 132,6 132,6 132,6 98,8 34,2%

Nordeste 87,2 87,2 87,2 79,3 9,9%

Médio-Norte 22,7 22,7 22,7 29,0 -21,9%

Oeste 103,8 103,8 103,8 91,9 13,0%

Centro-Sul 59,8 59,8 59,8 57,9 3,2%

Sudeste 78,5 78,5 78,5 80,5 -2,5%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%)

Região jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Total 2014

Média mensal

2013 Dif.pp

Mato Grosso 46,1% 46,1% 45,8% 0,3 pp

Noroeste 59,0% 59,0% 56,4% 2,6 pp

Norte 49,2% 49,2% 52,8% -3,6 pp

Nordeste 53,7% 53,7% 56,0% -2,2 pp

Médio-Norte 32,4% 32,4% 33,7% -1,3 pp

Oeste 34,1% 34,1% 32,7% 1,4 pp

Centro-Sul 39,8% 39,8% 42,6% -2,8 pp

Sudeste 44,7% 44,7% 41,2% 3,5 pp

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça)

Região jan

2014 fev

2014 mar 2014

abr 2014

mai 2014

jun 2014

jul 2014

ago 2014

set 2014

out 2014

nov 2014

dez 2014

Total 2014

Média mensal

2014* 2013 Dif. %

Total 28.196 28.196 28.196 18.822 49,8%

União Europeia 2.059 2.059 2.059 1.732 18,8%

Oriente Médio 4.736 4.736 4.736 4.664 1,5%

China 4.021 4.021 4.021 1.996 101,5%

Rússia 5.146 5.146 5.146 0 -

Venezuela 3.907 3.907 3.907 3.650 7,0%

Outros países 8.326 8.326 8.326 6.779 22,8%

*2014 - Acumulado até Janeiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB)

Região jan

2014 fev

2014 mar 2014

abr 2014

mai 2014

jun 2014

jul 2014

ago 2014

set 2014

out 2014

nov 2014

dez 2014

Total 2014*

Média mensal

2014* 2013 Dif. %

Total 98.652 98.652 98.652 72.169 36,7%

União Europeia 12.591 12.591 12.591 9.923 26,9%

Oriente Médio 15.761 15.761 15.761 17.504 -10,0%

China 14.401 14.401 14.401 6.758 113,1%

Rússia 15.623 15.623 15.623 0 -

Venezuela 15.920 15.920 15.920 13.803 15,3%

Outros países 24.356 24.356 24.356 24.181 0,7%

*2014 - Acumulado até Janeiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea

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FOI NOTÍCIA

• Jacarezinho inicia estação de monta (Gazeta – 17/02/2014)

• Preço da arroba do boi ultrapassa R$ 100 em três regiões de Mato Grosso (Agro olhar – 18/02/2014)

• Exportação de carne bovina do Brasil cresce 11,7% em janeiro (Exame – 18/02/2014)

• Plano Mais Pecuária pretende dobrar produtividade de carne bovina (Rural BR – 18/02/2014)

• Pecuária de MT terá valor bruto de R$ 8,2 bilhões em 2014 (Agro Olhar – 19/02/2014)

• Brasil é modelo de pecuária de corte nos trópicos (Agro Olhar – 19/02/2014)

• 2º maior índice de abates (Gazeta – 19/02/2014)

• Exportação de carne bovina aumenta 11% nos primeiros meses (Agro Olhar – 20/02/2014)

• MT negociou US$ 793,208 milhões em janeiro deste ano (Gazeta – 20/02/2014)

• Brasil mantém alto índice de vacinação contra a febre aftosa

Estatísticas – Bovinocultura 21 de fevereiro de 2014

Número: 291

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça)

Estado 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Market Share

2014* 2013 2007 - 2013

Brasil 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 1.390.283 1.690.295 145.056 100,00% 100,00% 100,00%

São Paulo 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 450.255 517.433 43.389 29,91% 30,61% 40,13%

Mato Grosso 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 225.861 294.962 28.196 19,44% 17,45% 14,89%

Goiás 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 202.155 228.363 21.891 15,09% 13,51% 13,48%

Mato Grosso do Sul 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 145.473 181.024 14.528 10,02% 10,71% 8,31%

Rondônia 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 103.804 156.163 11.726 8,08% 9,24% 6,30%

Minas Gerais 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 85.000 107.725 8.564 5,90% 6,37% 6,01%

Rio Grande do Sul 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 65.988 63.532 5.120 3,53% 3,76% 4,73%

Outros Estados 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 111.748 141.093 11.640 8,02% 8,35% 6,14%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea *2014 - Acumulado até Janeiro/14

ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB)

PORTO DE SAÍDA 2010 2011 2012 2013 2014* Participação de cada porto

2012 2013 2014*

Total 669.429 785.630 863.943 1.077.037 98.652 100,00% 100,00% 100,00%

SANTOS (SP) 425.073 431.555 536.487 497.611 43.364 62,10% 46,20% 43,96%

ITAJAÍ (SC) 158.556 219.924 77.952 121.720 4.278 9,02% 11,30% 4,34%

PARANAGUÁ (PR) 62.437 81.312 100.649 25.559 960 11,65% 2,37% 0,97%

OUTROS PORTOS 23.362 52.839 148.856 432.148 50.050 17,23% 40,12% 50,73%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea *2014 - Acumulado até Janeiro/14

INDICADOR ATUAL ANTERIOR

SELIC (ao ano)

TJLP (ao ano)

IPCA 08/13

IPCA 12 meses

IGP-DI 08/13

IGP-DI 12 meses

10,50%

5,00%

0,92%

5,91%

0,69%

5,52%

10,00%

5,00%

0,54%

5,77%

0,28%

5,49%

Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Sâmyla Sousa e Yago Travagini.

Analistas: Ângelo Ozelame, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Jéssica Brandão, José Victor Zamparini, Maria Denise Euleutélio, Pedro Sinohara, Rafael Chen, Regiane Campos, Rondiny Carneiro, Tainá Heinzmann, Talita Takahashi e Tiago Assis. Estagiários: Ana Flavia Paschoaleto, Kimberly Montagner, Maísa Zambiazzi, Rafael Barbosa, Sâmyla Sousa, Thaynara Machado e Yago Travagini.