análise - bovinocultura - imea

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1 B B O O L L E E T T I I M M S S E E M M A A N N A A L L O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected] ÁGUAS DE MAIO: Mesmo ainda sob pressão, os preços da arroba podem encontrar estabilidade neste final do mês de maio. As escalas de abate nos frigoríficos do Estado que até a semana passada chegaram a ultrapassar 10 dias, obtiveram recuo e agora trabalham na casa de sete dias. A compra dos bovinos começou a enfrentar certa resistência por parte dos pecuaristas. Estes, favorecidos pelas chuvas registradas acima da média neste mês. Após o mês de abril relativamente "seco", o mês de maio registrou uma inesperada precipitação principalmente na região central do Estado e na Baixada Cuiabana. Isto pode vir a possibilitar um aumento na autonomia dos produtores destas regiões na venda dos animais, “segurando-os” no pasto por um período maior. No entanto, apesar dessa condição de restrição de oferta, a queda de 4,7% na média mensal do preço da carne bovina no atacado desfavorece uma melhora nos atuais preços pagos pelo boi gordo. EXPORTAÇÃO: Os embarques de carne bovina in natura do Estado de Mato Grosso no 1º quadrimestre do ano somaram 40,9 mil toneladas, redução de 11,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Grande parte desta queda vem do embargo do mercado russo e da redução das compras por parte do mercado iraniano, que até o ano passado representavam do total exportado por Mato Grosso 52% do volume. Esse espaço no mercado foi ocupado, em parte, por outros importantes mercados importadores como a Venezuela, que vem se destacando com 5,4% das exportações, um aumento de 52,3%. O mercado chileno, que passou a representar 5,9%, se destacou pelo impressionante aumento de 528,2% no período, além do aumento de 40% na participação do mercado chinês. É interessante notar que, apesar da queda no total embarcado, o resultado pode ser considerado satisfatório diante do impacto da queda das exportações dos dois antigos grandes clientes do Estado. OFERTA E DEMANDA: Apesar de o movimento de baixa no preço da arroba do boi gordo não ser tão intenso quanto o verificado em maio do ano passado, o valor se encontra em um patamar inferior ao de 2011. Do começo do mês de maio até o início de junho do ano anterior o boi gordo havia acumulado queda de 6,0%, enquanto isso, do início de maio deste ano até o dia 25 a arroba havia acumulado queda de 1,9%. Apesar da menor variação negativa neste ano, a diferença dos comportamentos do preço se verifica devido ao fato de que em 2011 a arroba praticamente permaneceu firme nos quatro primeiros meses do ano, enquanto em 2012 a arroba enfrenta pressão de baixa praticamente desde o início do ano. Com isso, o preço da arroba voltou a se aproximar da mínima registrada no final de março deste ano, quando atingiu o valor de R$ 82,42. 80 82 84 86 88 90 92 94 96 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Boi gordo à vista Mínima Fonte: Imea Evolução do preço do boi gordo em Mato Grosso (R$/@) 25 de maio de 2012 Número: 204 14,0 10,0 1,4 5,9 9,0 4,4 5,4 2,3 6,7 2,0 4,6 0,9 5,9 6,7 7,8 46,3 40,9 - 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1º quadrimestre/11 1º quadrimestre/12 Outros países Chile U. Europeia Egito Hong Kong Venezuela Irã Rússia Fonte: Secex Exportações de carne in natura de Mato Grosso (mil toneladas) Análise Bovinocultura

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Page 1: Análise - Bovinocultura - IMEA

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BBBOOOLLLEEETTTIIIMMM SSSEEEMMMAAANNNAAALLL

O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

ÁGUAS DE MAIO: Mesmo ainda sob pressão, os preços da arroba podem encontrar estabilidade neste final do mês de maio. As escalas de abate nos frigoríficos do Estado que até a semana passada chegaram a ultrapassar 10 dias, obtiveram recuo e agora trabalham na casa de sete dias. A compra dos bovinos começou a enfrentar certa resistência por parte dos pecuaristas. Estes, favorecidos pelas chuvas registradas acima da média neste mês. Após o mês de abril relativamente "seco", o mês de maio registrou uma inesperada precipitação principalmente na região central do Estado e na Baixada Cuiabana. Isto pode vir a possibilitar um aumento na autonomia dos produtores destas regiões na venda dos animais, “segurando-os” no pasto por um período maior. No entanto, apesar dessa condição de restrição de oferta, a queda de 4,7% na média mensal do preço da carne bovina no atacado desfavorece uma melhora nos atuais preços pagos pelo boi gordo.

EXPORTAÇÃO: Os embarques de carne bovina in natura do Estado de Mato Grosso no 1º quadrimestre do ano somaram 40,9 mil toneladas, redução de 11,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Grande parte desta queda vem do embargo do mercado russo e da redução das compras por parte do mercado iraniano, que até o ano passado representavam do total exportado por Mato Grosso 52% do volume. Esse espaço no mercado foi ocupado, em parte, por outros importantes mercados importadores como a Venezuela, que vem se destacando com 5,4% das exportações, um aumento de 52,3%. O mercado chileno, que passou a representar 5,9%, se destacou pelo impressionante aumento de 528,2% no período, além do aumento de 40% na participação do mercado chinês. É interessante notar que, apesar da queda no total embarcado, o resultado pode ser considerado satisfatório diante do impacto da queda das exportações dos dois antigos grandes clientes do Estado.

OFERTA E DEMANDA: Apesar de o movimento de baixa no preço da arroba do boi gordo não ser tão intenso quanto o verificado em maio do ano passado, o valor se encontra em um patamar inferior ao de 2011. Do começo do mês de maio até o início de junho do ano anterior o boi gordo havia acumulado queda de 6,0%, enquanto isso, do início de maio deste ano até o dia 25 a arroba havia acumulado queda de 1,9%. Apesar da menor variação negativa neste ano, a diferença dos comportamentos do preço se verifica devido ao fato de que em 2011 a arroba praticamente permaneceu firme nos quatro primeiros meses do ano, enquanto em 2012 a arroba enfrenta pressão de baixa praticamente desde o início do ano. Com isso, o preço da arroba voltou a se aproximar da mínima registrada no final de março deste ano, quando atingiu o valor de R$ 82,42.

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Boi gordo à vista

Mínima

Fonte: Imea

Evolução do preço do boi gordo em Mato Grosso (R$/@)

25 de maio de 2012

Número: 204

14,0

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5,9

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1º quadrimestre/11 1º quadrimestre/12

Outros países

Chile

U. Europeia

Egito

Hong Kong

Venezuela

Irã

Rússia

Fonte: Secex

Exportações de carne in natura de Mato Grosso (mil toneladas)

Análise – Bovinocultura

Page 2: Análise - Bovinocultura - IMEA

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O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

PREÇOS DA SEMANA

A média registrada para a arroba do boi e da vaca gorda fechou esta semana em queda. Com o boi cotado a R$

82,86/@, a baixa foi de 0,71%. Quanto ao preço pago pela vaca gorda, esta encerrou nos R$ 74,70/@, com variação

negativa de 0,75%.

25 de maio de 2012

Número: 204

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Preço do boi gordo à vista (R$/@)

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78 Noroeste

Norte

Nordeste

Médio Norte

Oeste

Centro-Sul

Sudeste

Preço da vaca gorda à vista (R$/@)

Fonte: Imea

Análise – Bovinocultura

Fonte: Imea

Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à

vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea

Norte

Máx: 83,02

Mín: 82,07

Médio-Norte

Máx: 83,08

Mín: 82,48

Nordeste

Máx: 81,84

Mín: 80,73

Oeste

Máx: 84,15

Mín: 83,41

Centro-Sul

Máx: 84,55

Mín: 83,76

Sudeste

Máx: 84,29

Mín: 83,20

Noroeste

Máx: 82,49

Mín: 81,56

(R$/@)

Norte: No norte do Estado o preço praticado pela

arroba do boi gordo movimentou-se

negativamente em 1,10%, terminando a semana

cotado a R$ 82,54 à vista.

Nordeste: A arroba nesta porção do Estado

registrou leve variação positiva de 0,15%, com as

cotações encerrando a semana com média de R$

81,33 à vista.

Médio-Norte: No médio-norte a arroba seguiu

cotada a R$ 82,72 à vista. Em comparação com a

semana anterior apresenta queda de 0,89%. A

variação registrada é de R$ 0,74/@ a menos.

Oeste: A média no oeste do Estado ficou nos R$ 83,62/@ à vista. Na semana passada o preço estava cotado a R$ 84,54/@, que, quando comparado com a média desta semana, registra queda de 1,09% e variação de R$ 0,92/@ a menos. Houve negócio na cidade de Araputanga com a arroba a R$ 84,00 à vista.

Centro-Sul: A cotação da arroba nesta parte de Estado terminou a semana em queda de 0,76% e desvalorização de R$ 0,64/@. A média registrada foi de R$ 84,24/@. Houve comercialização na cidade de Diamantino com a arroba negociada a R$ 84,00.

Sudeste: Nesta macrorregião a média anterior estava cotada a R$ 83,80/@ à vista. Nesta semana houve movimentação negativa desse preço de 0,31%, o que equivale a R$ 0,26/@ a menos. A média terminou a semana nos R$ 83,54/@. Na cidade de Barra do Garças houve negócios com a arroba a R$ 83,00 à vista.

Noroeste: Nesta macrorregião a arroba do boi

gordo ficou nos R$ 82,15 à vista. Registro de queda

de 1,23% em comparação com a semana passada,

quando a média estava nos R$ 83,17/@.

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25 de maio de 2012

Número: 204

REPOSIÇÃO: O preço da vaca solteira apresentou em maio sua primeira variação mensal positiva no ano. Após uma queda acumulada nos primeiros quatro meses de R$ 25,01 no preço do animal para reposição, maio registrou uma valorização mensal de 0,61%, cotado a R$ 827,28. Com isso, a média dos cinco primeiros meses do ano registrou uma precificação de R$ 832,17 na vaca solteira. Isso mostra que, apesar do cenário de baixa do ano atual, com a queda anual de 5,53% no preço médio da arroba da vaca gorda à vista entre janeiro e maio, a média da vaca solteira já se encontra em um patamar 0,44% superior ao do ano passado. Mesmo com a pressão de queda ainda permanecendo no preço da vaca gorda o mercado de reposição parece ensaiar alguns sinais de melhora nos preços em maio.

MERCADO FUTURO: Depois do acúmulo de queda de duas semanas no contrato futuro do boi gordo com vencimento para outubro, o cenário no mercado futuro reagiu e desde 14 de maio vem somando uma variação positiva no papel. O contrato abriu no dia 14, segunda-feira, cotado a R$ 100,70/@ e subiu fortemente em R$ 2,35 no preço do contrato, até o fechamento da última sexta-feira com preço de R$ 103,25/@. Durante essas duas semanas o papel do boi gordo futuro só obteve queda nos dias 17 e 24 de maio, com desvalorização de R$ 0,56 e R$ 0,25, respectivamente. O vencimento atingiu a máxima na terça-feira, 23, ao preço de R$ 103,06/@. Enquanto isso a arroba no mercado físico, nessas últimas duas semanas, registrou uma queda de R$ 0,41, variação negativa de 0,45%.

RELAÇÃO DE TROCA: O farelo de soja, subproduto do esmagamento utilizado na dieta de bovinos em regime intensivo, vem registrando alta se comparado ao ano passado. O valor da tonelada de farelo em Cuiabá está cotada a R$ 503,60, aumento de mais de 50% em relação a maio de 2011. O farelo vem numa alta acumulada de 78,1% desde maio de 2010, quando teve seu menor valor em quatro anos, cotado a R$ 444,60. Em sentido oposto segue a arroba do boi gordo, que obteve desvalorização de 5,0% no mesmo período, passando de R$ 89,83 no ano anterior para R$ 85,32 em maio deste ano. Com isso, a relação de troca entre os dois passou de 5,6 @/tonelada em agosto de 2011 para 9,3@/tonelada neste mês, sendo esta a relação de troca de maior desvantagem para o pecuarista no mês de maio dos últimos três anos.

744,75

444,60 503,60

791,67

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6,0 5,6

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mai/09 mai/10 mai/11 mai/12

Preço farelo de soja (R$/t)

Relação de troca (@/t)

Fonte: Imea

Pre

ço d

o f

are

lo d

e s

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(R

$/t

)

Re

lação d

e tro

ca (@/t)

Farelo de soja e a relação de troca com a arroba do boi gordo - Cuiabá

Análise – Bovinocultura

100,0

100,5

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101,5

102,0

102,5

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103,5

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Boi gordo futuro - outubro/12 (R$/@)

Fonte: AE Broadcast/BM&FBovespa

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Evolução do preço da vaca solteira (R$/@)

Fonte: Imea

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Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA (R$/@) – de 21 a 25 de maio – Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 82,40 81,56 82,03 82,49 82,28 0,12% -0,97%

Norte 82,99 83,02 82,13 82,50 82,07 -0,59% -1,81%

Nordeste 80,74 81,84 81,63 80,73 81,71 -0,01% -0,49%

Médio-Norte 83,08 82,85 82,64 82,56 82,48 -0,63% -1,26%

Oeste 84,15 83,48 83,45 83,59 83,41 -0,67% -1,56%

Centro-Sul 84,32 83,76 84,36 84,23 84,55 -0,10% -1,15%

Sudeste 83,45 84,29 83,20 83,27 83,46 -0,22% -1,30%

Fonte: Imea

PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) – de 21 a 25 de maio – Livre de Funrural

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 73,55 72,93 73,17 74,42 73,47 1,18% -1,41%

Norte 75,47 74,05 73,85 73,96 73,83 -1,99% -1,20%

Nordeste 72,75 72,48 73,37 71,79 72,35 -1,31% -0,55%

Médio-Norte 74,77 74,03 74,17 74,27 74,08 -0,67% -1,28%

Oeste 76,14 75,49 75,80 76,58 75,81 0,57% -2,04%

Centro-Sul 76,37 75,32 76,78 77,40 76,97 1,34% -0,96%

Sudeste 75,46 74,69 76,15 76,67 75,66 1,61% -0,96%

Fonte: Imea

MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) – de 21 a 25 de maio

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta

semanal (dias) Variação Absoluta

mensal (dias)

Noroeste 7,37 7,61 7,22 6,86 7,62 -0,51 2,27

Norte 7,76 7,94 7,41 7,13 7,71 -0,63 2,43

Nordeste 8,00 7,75 7,97 7,52 8,08 -0,48 2,53

Médio-Norte 7,74 7,91 7,39 7,13 7,69 -0,61 2,20

Oeste 7,84 7,77 7,39 7,13 7,32 -0,71 0,77

Centro-Sul 7,97 7,97 7,48 7,32 7,60 -0,65 1,35

Sudeste 7,64 7,84 7,37 7,06 7,69 -0,58 2,06

Fonte: Imea

DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO)

Regiões Média em 2011 Média mai/12

Noroeste 2,00% 2,51%

Norte 2,18% 2,44%

Nordeste 2,11% 2,45%

Médio-Norte 2,03% 2,49%

Oeste 2,10% 2,53%

Centro-Sul 2,04% 2,37%

Sudeste 2,07% 2,24%

Fonte: Imea

DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO

Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de mai/12

R$ % R$ %

Noroeste 12,42 -12,3% 8,98 -9,8%

Norte 11,70 -11,6% 8,69 -9,4%

Nordeste 13,54 -13,4% 10,46 -11,4%

Médio-Norte 11,51 -11,4% 8,54 -9,3%

Oeste 11,41 -11,3% 7,23 -7,9%

Centro-Sul 10,44 -10,4% 6,76 -7,3%

Sudeste 11,46 -11,4% 7,97 -8,7%

Fonte: Imea, Cepea

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Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 21 a 25 de maio

Região

Boi Magro Nelore com 360 kg (12@)

Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@)

Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@)

Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 1.066,19 1.200,00 920,00 850,81 1.022,00 730,00 685,19 780,00 600,00 630,93 700,00 580,00

Noroeste 1.046,67 1.100,00 1.000,00 883,33 950,00 850,00 682,50 700,00 650,00 607,50 630,00 580,00

Norte 1.013,33 1.150,00 950,00 821,11 950,00 730,00 648,75 700,00 600,00 603,33 650,00 580,00

Nordeste 1.112,50 1.150,00 1.100,00 822,50 850,00 800,00 657,50 700,00 630,00 607,50 630,00 600,00

Médio-Norte 1.025,00 1.050,00 1.000,00 825,00 850,00 800,00 700,00 700,00 700,00 625,00 650,00 600,00

Oeste 1.060,00 1.150,00 1.000,00 874,00 900,00 800,00 700,00 720,00 680,00 660,00 680,00 650,00

Centro-Sul 1.091,67 1.200,00 920,00 870,17 1.022,00 750,00 709,83 780,00 620,00 659,17 700,00 580,00

Sudeste 1.088,57 1.200,00 1.000,00 848,86 932,00 800,00 687,14 720,00 650,00 625,71 650,00 600,00

Fonte: Imea

PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 21 a 25 de maio

Região Vaca Nelore de 315 kg (10,5@)

Novilha Nelore de 18 meses com 255 kg (8,5@)

Bezerra Nelore de 12 meses com 180 kg (6@)

Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 828,81 1.000,00 700,00 603,45 750,00 500,00 468,71 600,00 400,00 417,07 500,00 380,00

Noroeste 932,50 1.000,00 900,00 587,50 650,00 550,00 440,00 500,00 400,00 390,00 400,00 380,00

Norte 850,00 950,00 750,00 573,33 630,00 500,00 440,00 480,00 400,00 396,67 420,00 380,00

Nordeste 775,00 800,00 700,00 607,50 700,00 550,00 442,50 470,00 420,00 402,50 430,00 380,00

Médio-Norte 850,00 900,00 800,00 600,00 600,00 600,00 450,00 450,00 450,00 410,00 420,00 400,00

Oeste 801,00 850,00 750,00 600,00 670,00 550,00 488,00 520,00 450,00 452,00 480,00 430,00

Centro-Sul 825,00 1.000,00 700,00 622,50 750,00 500,00 505,00 600,00 450,00 437,08 500,00 400,00

Sudeste 787,50 900,00 700,00 622,50 700,00 520,00 461,17 487,00 450,00 408,67 420,00 400,00

Fonte: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg)

Corte 2011

2012 Variação dos preços

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez abr12/

mai12

mai11 /

mai12

2011 /

2012*

Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,68 7,26 6,99 -3,7% -5,6% -1,5%

Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,55 5,25 4,80 -8,5% -8,1% -2,9%

Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,47 4,80 4,74 -1,4% -7,4% -6,4%

Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 5,95 6,25 5,96 -4,7% -3,0% -2,3%

*acumulado até mai/12

Fonte: Imea

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Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@)

Sistema Produção

Itens Ciclo Completo Cria Engorda

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,45 2,45 0,0% 2,69 2,56 -4,8% 1,12 1,07 -4,0%

Vacinas 1,02 1,04 2,5% 1,19 1,14 -4,5% 0,46 0,43 -7,0%

Controle Parasitário 1,43 1,40 -1,8% 1,50 1,42 -5,1% 0,65 0,64 -1,9%

Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

2. SUPLEMENTAÇÃO 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0%

Suplementação mineral 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0%

Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,49 14,86 -4,1% 22,34 20,48 -8,3% 6,45 6,21 -3,8%

Fertilizantes/Corretivos 1,88 2,34 25,0% 6,48 6,83 5,3% 1,69 1,91 12,8%

Defensivos 1,27 1,28 1,2% 1,04 1,05 0,6% 0,34 0,29 -13,9%

Plantio 9,40 8,30 -11,7% 11,10 9,10 -18,0% 3,30 2,89 -12,5%

Operação mecanizada 2,95 2,93 -0,4% 3,71 3,50 -5,7% 1,12 1,12 0,0%

4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,71 5,66 -0,9% 5,26 4,96 -5,8% 3,13 2,88 -7,9%

Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Defensivos 5,29 5,24 -0,9% 4,84 4,56 -5,8% 2,93 2,68 -8,4%

Operação mecanizada 0,42 0,41 -1,0% 0,42 0,40 -6,1% 0,20 0,20 0,0%

5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03 -9,9% 0,09 0,09 -5,0%

Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02 -9,8% 0,07 0,06 -6,8%

Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 -10,1% 0,02 0,02 0,0%

6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07 -0,2% 0,06 0,05 -5,5% 0,02 0,02 7,9%

Defensivos 0,04 0,04 0,1% 0,03 0,03 -4,8% 0,01 0,01 13,7%

Operação mecanizada 0,03 0,03 -0,7% 0,02 0,02 -6,6% 0,01 0,01 0,0%

7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81 -0,2% 4,43 4,15 -6,4% 41,23 41,25 0,1%

Compra dos animais 2,52 2,52 -0,1% 4,15 3,88 -6,4% 38,87 38,89 0,1%

Comissão 0,11 0,11 -0,1% 0,17 0,16 -6,3% 1,17 1,17 0,1%

Transporte 0,18 0,18 -0,9% 0,11 0,10 -7,0% 1,20 1,20 0,0%

8. MÃO DE OBRA 10,47 10,42 -0,5% 10,66 9,94 -6,8% 4,62 4,62 0,0%

Manejo do gado 6,99 6,96 -0,4% 6,73 6,26 -6,9% 2,61 2,61 0,0%

Outros 3,49 3,46 -0,8% 3,93 3,67 -6,6% 2,01 2,01 0,0%

9. OUTROS CUSTOS 23,21 22,93 -1,2% 17,11 15,90 -7,0% 10,65 10,49 -1,6%

Assistência Técnica 0,09 0,08 -6,7% 0,18 0,17 -7,1% 0,09 0,09 -7,5%

Impostos 2,49 2,35 -5,5% 2,15 2,01 -6,8% 2,53 2,38 -6,2%

Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Custos Administrativos 20,63 20,49 -0,7% 14,77 13,73 -7,1% 8,02 8,02 0,0%

COE (1 + 2 +...+ 9) 70,02 69,72 -0,4% 76,44 71,92 -5,9% 69,55 69,09 -0,7%

10. CUSTOS FIXOS 17,88 18,33 2,5% 14,64 14,08 -3,8% 8,75 9,24 5,6%

Depreciação de máq. e equipam. 2,10 2,09 -0,6% 2,24 2,10 -6,1% 0,81 0,81 0,0%

Custo da terra 15,78 16,24 2,9% 12,40 11,98 -3,4% 7,94 8,43 6,2%

COT (COE + 10) 87,90 88,05 0,2% 91,08 86,00 -5,6% 78,30 78,34 0,0%

Fonte: Imea

COE - Custo Operacional Efetivo

COT - Custo Operacional Total

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UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) – Plantas SIF construídas em Mato Grosso

Região jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Média anual

2011 2010*

Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2%

Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6%

Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2%

Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1%

Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4%

Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9%

Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3%

Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4%

Fonte: Imea e Indea

*Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise

REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças)

Rebanho 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % por

região

Evolução

2004/2011(%)

Evolução

2010/2011(%)

Mato Grosso 26.004 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 100,00% 16,46% 5,40%

Noroeste 3.624 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 14,91% 12,20% 1,42%

Norte 4.150 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 19,37% 20,02% 1,46%

Nordeste 4.587 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 19,19% 36,21% 0,82%

Médio-Norte 719 713 751 808 819 843 902 870 2,98% 22,05% 2,26%

Oeste 4.386 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 14,87% 20,94% -3,60%

Centro-Sul 4.120 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 13,57% -1,05% 3,85%

Sudeste 4.422 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 15,10% -3,89% 0,81%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg)

Corte

2012 Variação dos preços

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. jan/2012-mar/2012

fev/2012-mar/2012

PREÇO MÉDIO 13,79 13,12 13,07 -5,2% -0,4%

FILÉ MIGNON 36,09 32,10 27,32

-24,3% -14,9%

CONTRAFILÉ 21,65 21,56 19,45

-10,2% -9,8%

PICANHA 38,32 40,97 35,06

-8,5% -14,4%

ALCATRA 23,09 19,73 19,12

-17,2% -3,1%

COXÃO MOLE 16,33 15,98 16,12

-1,3% 0,9%

COXÃO DURO 14,21 14,40 13,95

-1,8% -3,1%

PATINHO 15,61 14,79 14,56

-6,7% -1,5%

ACÉM 8,56 8,73 10,69

24,9% 22,5%

MÚSCULO 9,74 9,41 10,21

4,8% 8,5%

COSTELA 8,93 7,69 7,35

-17,7% -4,5%

FRALDINHA 18,08 16,06 15,46

-14,5% -3,8%

LAGARTO 14,11 15,43 13,86

-1,8% -10,2%

MAMINHA 25,89 23,07 19,46 -24,9% -15,7%

Fonte: Imea

Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

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Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças)

Região jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Mato Grosso 464,1 416,5 880,5 440,3 361,1 21,9%

Noroeste 56,0 45,9 101,9 51,0 47,1 8,2%

Norte 106,1 97,0 203,1 101,5 71,5 42,0%

Nordeste 63,8 58,2 122,1 61,0 53,3 14,5%

Médio-Norte 16,4 15,0 31,4 15,7 19,3 -18,8%

Oeste 98,5 82,1 180,7 90,3 66,9 35,1%

Centro-Sul 49,1 48,3 97,4 48,7 41,4 17,6%

Sudeste 74,1 69,9 144,0 72,0 61,5 17,0%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%)

Região jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total2012 Média mensal

2011 Dif.pp

Mato Grosso 50,8% 55,6% 53,2% 34,1% 19,1 pp

Noroeste 61,6% 62,6% 62,1% 41,6% 20,5 pp

Norte 53,6% 57,2% 55,4% 37,7% 17,7 pp

Nordeste 58,2% 62,7% 60,4% 36,9% 23,5 pp

Médio-Norte 42,2% 53,3% 47,7% 25,8% 21,9 pp

Oeste 35,9% 42,9% 39,4% 28,2% 11,2 pp

Centro-Sul 56,8% 58,5% 57,7% 35,9% 21,8 pp

Sudeste 50,3% 56,4% 53,3% 31,2% 22,2 pp

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça)

Região jan

2012 fev

2012 mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 12.413 11.321 15.628 39.362 13.121 16.266 -19,3%

União Europeia 1.369 927 1.869 4.165 1.388 1.138 22,0%

Oriente Médio 1.465 1.779 2.379 5.623 1.874 5.077 -63,1%

China 1.763 1.908 1.911 5.582 1.861 1.439 29,3%

Rússia 0 0 0 0 0 2.279 -100,0%

Venezuela 3.138 2.335 3.634 9.107 3.036 2.986 1,7%

Outros países 4.678 4.373 2.201 11.253 3.751 3.348 12,0%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB)

Região jan

2012 fev

2012 mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 47.344 44.414 64.012 155.771 51.924 65.876 -21,2%

União Europeia 8.580 5.613 11.464 25.657 8.552 8.275 3,3%

Oriente Médio 5.214 7.021 9.775 22.010 7.337 20.857 -64,8%

China 5.968 6.499 6.616 19.084 6.361 4.841 31,4%

Rússia 0 0 0 0 0 8.107 -100,0%

Venezuela 11.517 9.054 13.776 34.347 11.449 11.711 -2,2%

Outros países 16.065 16.227 8.606 40.898 13.633 12.084 12,8%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

Page 9: Análise - Bovinocultura - IMEA

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FOI NOTÍCIA

10 milhões de cabeças de gado na última rota do Acrimat em Ação (ACRIMAT – 21/05/2012)

Confinamento segue em alta (Gazeta – 21/05/2012)

Câmara debate legislação e fiscalização do abate de bovinos (Agência Estado – 21/05/2012)

Mais um frigorífico paralisado (Gazeta – 22/05/2012)

Confinamento de boi no País pode crescer 13% em 2012 ante 2011 (G1 – 22/05/2012)

MT quer importar experiências da Austrália e Nova Zelândia (Folha do Estado – 23/05/2012)

Brasil obtém status de risco “insignificante” para vaca louca (Valor Econômico – 24/05/2012)

Abiec: elevação de status do País pode destravar negociações (G1– 24/05/2012)

Cotações do boi gordo estão estáveis há mais de uma semana (CEPEA – 24/05/2012)

Estatísticas – Bovinocultura 25 de maio de 2012

Número: 204

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça)

Estado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Market Share

2012* 2011 2006-2010

Brasil 1.903.203 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 280.300 100,00% 100,00% 100,00%

São Paulo 946.907 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 93.857 33,48% 39,65% 45,55%

Mato Grosso 252.826 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 39.362 14,04% 15,93% 13,64%

Goiás 277.474 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 42.841 15,28% 12,20% 13,73%

Mato Grosso do Sul 27.114 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 30.852 11,01% 7,87% 5,99%

Rondônia 64.722 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 16.824 6,00% 4,40% 5,14%

Minas Gerais 112.900 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 15.875 5,66% 5,69% 5,95%

Rio Grande do Sul 155.277 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 15.304 5,46% 5,99% 5,51%

Outros Estados 65.983 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 25.385 9,06% 8,28% 4,48%

*acumulado até mar/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea

ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB)

PORTO DE SAÍDA 2010 2011 2012* Participação de cada porto

2010 2011 2012*

Total 669.429 785.630 155.385 100,00% 100,00% 100,00%

Santos (SP) 425.073 431.555 79.618 63,50% 54,93% 51,24%

Paranaguá (PR) 158.556 219.924 12.507 23,69% 27,99% 8,05%

Itajaí (SC) 62.437 81.312 41.599 9,33% 10,35% 26,77%

Outros Portos 23.362 52.839 21.661 3,49% 6,73% 13,94%

*acumulado até mar/12

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

INDICADOR ATUAL ANTERIOR

SELIC (ao ano)

TJLP (ao ano)

IPCA 12/11

IPCA 12 meses

IGP-DI 12/11

IGP-DI 12 meses

9,00% 6,00% 0,64% 5,10% 1,02% 3,86%

9,75% 6,00% 0,21% 5,24% 0,56% 3,32%

6,25% 0,78% 4,73% 1,09% 0,78%

6,23% 1,09%

11,67% 0,36%

11,33% 13,00% 6,25%

0,26% 6,08% 0,36% 11,33%

0,28%

Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Arthur Pinheiro, Carlos Ivam Garcia, Gabriela de Oliveira, João Paulo Vilela.

Analistas: Carlos Ivam Garcia, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Piva, Gabriela de Oliveira, Inessa Alves, João Paulo Vilela.