bovinocultura de leite 011

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  • 8/13/2019 Bovinocultura de Leite 011

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    Ve t e r i n a r i a n Do c swww.veterinariandocs.com.br

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    Bovinocultura de Leite

    Introduo

    Historia da pecuria leiteira

    At o incio dos anos 90, o preo de leite era controlado pelo governo, e oprodutor achava o preo do leite ruim, quando na verdade olhando internacionalmenteera elevado, a grande reivindicao do produtor era que fosse liberado o preo e issoocorreu junto com a liberao da exportao do leite, o que gerou uma crise, pois osexportadores tomaram conta do mercado do leite que era controlado pelo governo.Ento, comeou a se importar muito leite pelos sem fbrica devido ao baixo preo do

    leite.

    A pecuria leiteira vinha represada em relao as demais atividades, o quegerava desestmulo nos produtores.

    Santa Catarina um local desconhecido da pecuria leiteira, pois quem divulgaas informaes a mdia, e a mdia se encontra no eixo RJ-SP.

    Santa Catarina s passou a ter destaque quando a sua produo de leite superouSo Paulo. E desde ento Santa Catarina visada por investidores.

    Produo mundial de leite (bilhes de kg)

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    Relatrio diz que entre 2010 e 2020 a demanda vai crescer 30% devido a

    demanda da populao.A China tem uma perspectiva de 2010 a 2013 de crescer o consumo de lactos

    percapta de 20 a 26 litros de leite.

    O consumo de leite tem um crescimento constante, principalmente nos pasesemergentes (Brasil, China, ndia). Esse crescimento no ocorre tanto nos pasestradicionais de produo de leite, como na Europa e nos EUA.

    Produo e consumo de leite mundialmente

    -Leite: 85% do leite consumido de vaca

    -Leite de bfala: tem uma participao considervel na pecuria, e a maiorprodutora nesse caso a ndia. Se incluirmos a ndia na contagem, o pas passa a ser omaior produtor de leite do mundo.

    -Leite de cabra:ocorre em regies mais desertas.

    -Leite de ovelha:pouca produo.

    Produo de leite

    -Em termos de continente a sia o maior produtor de leite com 36,6 % daproduo mundial

    -Europa: maior densidade de produo de leite com 30,4%, principalmente aAlemanha sendo a maior produtora.

    -America central: sem importncia na produo sendo de 2,5%

    -America do sul: 8,3%

    -Amrica do norte: 13,4%

    -frica: 5,2%

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    -Austrlia: tem um sistema misto de produo (diferena entre norte e sul dopas);

    -Unio Europia: a UE no a maior produtora de leite, pois algumas regiesproduzem raas mistas, fazendo com que a produtividade de leite seja mais baixa, e a

    produo leiteira mais heterognea do que no EUA

    -Argentina: sistema baseado em pastagem e outros com animais confinados.

    -China: h restrio de espao.

    -Nova Zelndia: possui sistema de produo onde no tem objetivo aumentar aproduo, e sim continuar trabalhando com os animais menores com a mesma produoe trabalhar sem suplementao, pois no produzem gros e a exportao no vivel.So muito eficientes e tcnicos: so os melhores produtores de pasto do mundo.

    -Brasil: possui produo menor que 2tonelada/vaca/ano. A produtividade baixa, devido aos problemas tecnolgicos, criao extensiva e tambm por que as vacasso mistas (corte e leite), onde se tira leite em uma poca do ano. Algumas regies doBrasil, tem produo leiteira semelhante ao EUA (Ex.: no Paran), e outras regies

    baixa produo leiteira com pouca tecnologia. A produtividade Brasileira varia porregio, algumas produzem muito e outras muito pouco.

    Tendncias para o Brasil

    Aumento de produo e produtividade: devido a aumento da tecnologia. O

    numero de rebanhos especializados para a produo de leite vem aumentando.

    Instruo normativa numero 51 de 2002 que se refere a qualidade do leite;

    Aspectos regionais na produo de leite do Brasil

    Originalmente os grandes produtores de leite no Brasil eram SP e MG. Em SP apartir dos anos 70/80 ocorreu um grande aumento no numero de rebanhos emconfinamento, e todos eram de empresrios que no eram do ramo. Com a crisefinanceira nos anos 90 tornou-se difcil continuar criando bovinos em confinamento e

    alguns rebanhos tornaram-se inviveis. E nesse momento os grandes leiles de gadodirecionaram-se para Gois e se imaginava que em 10 anos o Brasil central ia dominar apecuria leiteira.

    O Brasil central apresenta problemas como a eroso, solos pouco frteis e faltade mo de obra.

    A partir do inicio da ultima dcada, teve um novo `boom` de liquidao derebanhos em SP e MG, e boa parte do gado foi para Alagoas e Sergipe. Trazer o leitedo Sul para o Nordeste muito complicado, tendo um alto valor, por isso foi

    interessante a produzir localmente no nordeste o leite.

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    As regies quentes vm crescendo bastante na pecuria, porem preciso investirem novas tecnologias.

    Uma das regies que mais cresceu na pecuria de leite o sul do Brasil, emespecial SC.

    Alteraes no mapa de produo com migrao para o Sul e Nordeste

    -Sul :

    A pecuria leiteira cresceu muito em SC na ultima dcada

    Nos ltimos anos, produtores que no eram de bovino de leite e simprodutores de suno, avicultura, da agricultura, aderiram a produo leiteira,porm sem muito conhecimento. Ocorreu tambm a entrada de criadores degado de corte o que se observa/observou muito em Chapec.

    Pessoas investindo grandes quantidades na pecuria e tambm pequenosprodutores crescendo dentro da atividade.

    -Atualmente SC tem em torno de 60.000 produtores de leite.

    -Nordeste :

    Na regio da costa cresceu a pecuria leiteira. A maior parte foi paraAlagoas, Pernambuco e Sergipe, pois trazer leite do nordeste ou levar do sul parao nordeste seria muito caro, por isso a produo local se torna muito interessante

    -Participao por Regio:

    -39,4% Sudeste;

    -26,6% Sul;

    -15,4% Centro-Oeste;

    -11,5% Norte;

    -7,1% Nordeste;

    -Participao por Estado

    -Minas Gerais: 27,65%;

    -Rio grande do sul: 12,02%;

    -Gois: 10,42%;

    -Paran: 10,25%;

    -Santa Catarina: 7, 71% a densidade de produo em SC maior do queSP.

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    -A presena de varias indstrias na regio auxilia muito o crescimento (Ex.:Tirol, Aurora e Brasil Foods).

    -Competitividade do mercado leiteiro que estimula o crescimento.

    Evoluo da produo de leite no Brasil-Crescimento de 135%, sendo um crescimento constante desde 1981 a 2010;

    -Temos uma sazonalidade de produo com produo mais baixa no perodo demarco e abril, e volta a crescer em Julho, e isso ocorre devido a falta de alimentaoMas existem alternativas, principalmente na regio Sul aonde temos as pastagens anuaisde inverno (aveia e azevm).

    Preos

    Preo mdio do leite posto na plataforma em SC de acordo com a poca do ano.

    -O preo mdio de 5 anos de cerca de 0,55 centavos.

    -Perodo de preos altos: abril a julho.

    -Perodo de preo ruim: outubro, novembro, dezembro.

    *A no ser o ano de 2010 que faltou leite e o preo foi bom.

    -Essa relao importante porque o produtor esta aprendendo a fazer apastagem mais cedo para pegar o preo do leite melhor.

    **O ideal fazer o pagamento do leite por qualidade (contagem bacteriana, contagem

    de clulas somticas, contagem do teor de gordura). SC o ultimo estado a aderir opagamento por qualidade, esta em fase de acordo.

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    -CONSELEITE: conselho da indstria e dos tcnicos, calculando um preo dereferencia a cada ms.

    I : Leite acima do padro: maior valor de referencia R$ 0,78;

    II: leite padro: preo de referencia R$ 0,68;III: leite abaixo do padro: menor valor de referencia R$ 0,62;

    -Preo globais ao produtor:

    O preo em dlar do Brasil esta semelhante ao preo europeu, sendoimpossvel competir internacionalmente com o mercado europeu, principalmente

    porque a qualidade do nosso leite inferior.

    A Argentina e o Uruguai so mais eficientes na produo leiteira, e

    ambos tm alta competitividade.

    Mercado de Lcteos

    -Consumo e lcteos (leite, manteiga, queijo) no brasil.

    -137,6L de leite por habitante por ano: nesse calculo engloba-se queijo,iogurte e manteiga.

    -A FAO tem dados de 270L de leite por criana ano, e na faixa de 176Lpor adulto ano.

    -Os dados oficiais de 2010 falam em 149L/hab/ano.

    -O gasto familiar mensal em queijo aumenta com o aumento da rendafamiliar, famlias mais ricas gastam mais comendo queijo.

    -O principal produto de exportao, o leite em p porque a temperaturae validade no acarretam problemas, e o preo do Kg tem um valor elevadosendo que o impacto no frete menor. Vrios produtos manufaturados utilizamleite em p, como o chocolate.

    Brasil no mercado Internacional

    Historicamente o Brasil sempre importou leite, ate que 2004 a exportao foimaior do que a importao. Em 2007 o Brasil comeou a aparecer na lista deexportadores, mas o dlar caiu e tornou-se melhor importar.

    Os principais produtos exportados so: leite em p (48%), leite condensado(29%), queijos, manteigas e iogurtes.

    O principal pas que recebe estes produtos a Venezuela.

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    Raas Leiteiras

    01-Holandesa: principal raa para a produo de leite a nvel mundial.Caracteriza-se pela elevada produo de leite, com teores relativamente baixos deconstituintes do leite (gordura e protena). Devido sua elevada produo, a mesma

    apresenta exigncia relativamente alta (alimentao, manejo, clima e condiessanitrias). Originria de regio plana e de solos frteis.

    Origem:Holanda setentrional;

    Pelagem:preta e branca ou vermelha e branca;

    *Pelagem branca e vermelha mais resistente ao calor.

    **Entrou no Brasil por volta de 1700;

    02-Jersey:originria de regio de solos pobres e pedregosa. Caracteriza-se pormenor produo de leite em relao Holandesa e maior teor de slidos, especialmentegordura. Geralmente produzem 70% da quantidade de leite produzida por vacasHolandesas (devido sua concentrao de slidos).

    Origem:Ilha de Jersey (canal da mancha);

    Pelagem:creme e machos so mais escuros.

    03-Outras: Suio Leiteiro, Guernsey (em 1910 era a raa mais criada para

    produo de leite), Sueca Vermelha, Ayrshire (ponto forte a conformao de bere) eShorton Leiteiro.

    Comparativo de Leite: Holands, Jersey e Suio Leiteiro

    Holands Jersey Suio Leiteir o

    Protena (%) 3,11 3,68 3,37

    Gordura (%) 3,23 4,49 3,65

    *Jersey apresenta leite mais amarelado pois possui uma disfuno gentica levando aodefeito na transformao da provitamina A em vitamina A.

    Comparativos Entre Holands e Jersey

    Alimentos e Eficincia Alimentar

    -Consumo de MS em relao ao PV: geralmente maior na raa Jersey;

    -Eficincia Alimentar:

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    -Kg de leite corrigido 4% de gordura/Kg de MS:Jersey superior;

    -Kg de leite/Kg MS:Holandesa superior;

    Resistncia Mastite

    No h diferenas entre as raas.

    Febre Vitular (Hipocalcemia)

    Em vacas Jersey h o risco de 2,25 vezes maior que em Holandesas.

    Fertilidade

    Raa Dias em Aberto

    Ayrshire 143

    Suo L eitei ro 143

    Guernsey 151

    Holands 148

    Jersey 127

    Longevidade

    Geralmente as vacas Jersey apresentam-se mais longevas. 3,2 lactaes para araa Jersey e 2,8 para a raa Holandesa.

    Consanginidade:metade do grau de parentesco dos pais

    Populao de Holands apresenta maior taxa de consanginidade que apopulao de Jersey pois est presente em maior nmero.

    At 6% considerado bom.

    Avaliao da Conformao de Vacas Leiteiras

    O programa de classificao linear consiste em avaliar as caractersticasbiolgicas isoladas. A contagem da pontuao final calculada com base na avaliaode quatro principais categorias: fora leiteira, pernas e ps, garupa e sistema mamrio.Cada categoria tem sua participao na classificao final do animal.

    01-Fora Leiteira (25%)

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    01.1-Angulosidade:observa-se principalmente a abertura das costelas anteriores eposteriores, quanto maior o espaamento, mais anguloso o animal. Caracterstica queapresenta elevada correlao gentica com produo leiteira. Vacas mais descarnadasso mais susceptveis a problemas metablicos. Alm disso, correlao genticanegativa entre angulosidade e fertilidade tambm tem sido detectada.

    9 - Extremamente angulosa, descamada.

    7- Angulosa.

    5 -Angulosidade mediana, moderadamente musculosa.

    3 - Pouca angulosidade, ossos arredondados, tosca.

    1 - Extremamente tosca, sem angulosidade.

    Busca-se animais mais anguloso. Mas devido a correlao gentica destacaracterstica com a fertilidade e ocorrncia de doenas metablicas, existe umatendncia de se buscar animais intermedirios (prximo a 5 ou um pouco acima).

    01.2-Largura de Peito:animais com abertura estreita recebem 1 ponto e animais comlargura de peito extremamente aberta recebem 9 pontos.

    9 - Peito extremamente profundo, narinas amplas e ossatura consistente.

    7 -Forte e boa largura de peito.

    5 - Largura de peito e fora medianas.

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    3 - Carncia de fora e abertura de peito.

    1 - Extremamente fina e dbil.

    Busca-se animais entre 5 e 7 pontos.

    01.3-Profundidade Corporal:

    9 - Costelas extremamente profundas, arqueadas e grande capacidade corporal.

    7 - Corpo profundo.

    5 - Profundidade mdia.

    3 - Pouca profundidade.

    1 - Muito pouca profundidade.

    Busca-se a pontuao 7: costelas largas, espaadas entre si, bem arqueadas, comprofundidade determinando equilbrio e harmonia entre as partes do animal.

    02-Garupa (10%)

    02.1-Largura de Garupa:distncia entre as pontas dos squios.

    9 - Extremamente larga.

    7 - Larga.

    5 - Medianamente larga.

    3 - Apertada.

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    Busca-se pontuao intermediria (5 pontos), ngulo buscado para facilitar alocomoo, quando as foras so bem distribudas pelos membros e o animal nosofrer desconforto para suportar seu peso.

    03.2-Pernas Posteriores Vista Posterior (mais importante dentro de pernas eps)

    9 - Caminha com os jarretes certos sem colocar o casco para fora.

    7 - Jarretes para dentro, casco levemente para fora.

    5 - Jarrete medianamente para dentro, casco tambm.

    3 - Jarrete raspando no bere, casco para fora.

    1 - Jarrete extremamente fechado, casco para fora.

    Busca-se pontuao 9 (pernas em paralelo).

    *No avaliado em Jerseys.

    03.3-ngulos de Cascos:ngulo formado entre a frente do casco (pina do casco) e osolo.

    9 - Extremamente encastelados (tales altos).

    7- Levemente encastelado.

    5 - Muralha 45 graus.

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    3 - Levemente achinelados.

    1 - Extremamente achinelados.

    Busca-se pontuao intermediria (5 a 7), cerca de 56.

    04-Sistema Mamrio (40%):

    04.1-Insero de bere Anterior:

    9 -Firme, fortemente ligado parede abdominal.

    7 - Bem ligado.

    5 - Medianamente ligado, um pouco bojudo.

    3 - Solto e bojudo.

    1 - Extremamente solto.

    Busca-se bere firme e suave com o abdmen, comprimento e larguramoderados, quartos bem balanceados.

    04.2-Altura bere Posterior: um indicador da capacidade potencial da vaca para aproduo de leite. a altura da insero do bere posterior em relao a ponta da vulvada vaca.

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    9 -Extremamente alto (10cm) acima de um ponto mdio entre o jarrete e o squio.

    7 - Alto (+5cm).

    5 - Medianamente alto.

    3 - Baixo (-5cm).

    1 - Extremamente baixo (-10cm).

    Busca-se pontuao mxima (9 pontos).

    04.3-Largura bere Posterior:possui correlao positiva com a capacidade potencialde produo de leite.

    9 - Extremamente largo no ponto de inserso com perna (22cm) ou mais.

    7 - Largo (19cm).

    5 - Largura mediana (14cm).

    3 - Estreito (8cm).

    1 - Extremamente.

    Busca-se pontuao mxima (9 pontos).

    04.4-Ligamento Central:constitui a principal estrutura de sustentao do bere. Umligamento forte vital para a ordenha j que, alm de auxiliar a manter a altura do bereem relao ao jarrete, ele mantm os tetos bem colocados, reduzindo, assim, o potencialde injrias e risco de contaminao por mastite.

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    9 -Extremamente repartido, ligamento forte, fenda 7,5cm.

    7 - Claramente repartido, bom ligamento (5cm).

    5 - Quase no tem repartio (2,5cm).

    3 - Base do bere sem repartio (1,5cm).

    1 - Sem repartio, assoalho convexo (2,5cm).

    Busca-se pontuao mxima (9 pontos). Um ligamento forte forma um sulco nocentro do bere.

    04.5-Profundidade de bere

    9 - Base extremamente alta (15cm) acima do jarrete.

    7 - Base alta (10cm) acima do jarrete.

    5 -Base acima do jarrete (5cm).

    3 - Base na altura do jarrete.

    1 - Muito profundo, bem abaixo do jarrete (+5cm).

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    medida do piso do bere (no leva em considerao a teta) em relao a pontados jarretes. inverso produo, pois com o aumento da produo tem-se o aumentodo tamanho do bere e maior frouxido dos ligamentos.

    Busca-se pontuao intermediria (5 pontos).

    04.6-Colocao de Tetos Anteriores e Posteriores

    9 - Extremamente fechados, base do teto para dentro.

    7 - Localizao interna do quarto.

    5 -Localizao no centro do quarto.

    3 - Localizao na periferia do quarto.

    1 - Extremamente aberto, base do teto na periferia.

    Busca-se pontuao intermediria (5 pontos).

    04.7-Comprimento dos Tetos:

    9 - Medindo da base ponta do teto anterior (7,5cm).

    7 - Medindo da base ponta do teto anterior (6,5cm).

    5 -Medindo da base ponta do teto anterior (5,0cm).

    3 - Medindo da base ponta do teto anterior (3,5cm).

    1 - Medindo da base ponta do teto anterior (2,5cm).

    Busca-se pontuao intermediria (5 pontos).

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    Pontuao F inal

    calculada com base na avaliao das quatro principais categorias e cadacategoria possui sua participao na classificao do animal. importante que o animals receber uma classificao excelente a partir do terceiro parto.

    Classificao Pontuao Cdigo

    Excelente 90 a 97 EX

    Muito Boa 85 a 89 MB

    Boa para mais 80 a 84 B+

    Boa 75 a 79 B

    Regular 65 a 74 R

    Fraca

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    A raa Jersey supera a Holandesa em fertilidade. A vaca Jersey tambm temmenor idade ao primeiro parto e tambm possui menor intervalo entre os primeiros

    partos. Isto pode estar relacionado a condio corporal superior da Jersey durante toda alactao, com a facilidade ao parto e tambm com maior durao do cio na raaJersey.

    04-Estresse Trmico:

    Jersey superior Holandesa, sendo mais resistente.

    05-Longevidade:

    Jersey superior Holandesa, com diferena de quase 6 meses de vidaprodutiva.

    06-Retorno Econmico:

    Isto afetado por diversas variveis como: sistema de produo (estressemfertilidade, produtividade e longevidade), variveis que afetam o preo do leite e custosde mo de obra.

    No sistema de produo estacional pasto a raa Jersey superior em termos deretorno econmico/ha/ano.

    07-Outras Raas:

    Dentre os novos recursos genticos, a raa Sueca Vermelha merece destaque,principalmente devido ao programa de melhoramento gentico aplicado nos pasesescandinavos, nos quais as caractersticas funcionais tm recebido importncia maior e amuito mais tempo que nos pases dos quais o Brasil importa seu material gentico.

    Outra opo a rala Flamenga, raa mista mais voltada a produo de leite. Alimitao desta raa que sua populao pequena, o que dificulta o ganho gentico.

    Populaes dentro de uma mesma Raa

    Dentre as poucas opes de gentica diferenciada para a raa Holandesa, existe

    populaes diferentes, principalmente na Nova Zelndia. As vacas NZ so menores,produzem menos leite e protena, porm com maior concentrao de slidos,apresentando tambm maior fertilidade e longevidade. Tem-se um certo nvel deheterose no cruzamento das linhagens norte americanas com NZ.

    Cruzamento entre Raas Especializadas

    Observa-se um maior retorno econmico por rea e por vaca nos mestios emrelao raas puras.

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    Muitos produtores aderem a esta tcnica e os fatores que motivam isto incluemprincipalmente a melhoria na fertilidade, longevidade, componentes do leite, facilidadedo parto e reduo dos problemas de consanginidade.

    O cruzamento entre raas oferece duas vantagens potenciais:

    complementaridade entre raas evigor hbrido.

    O principal cruzamento exercido entre a raa Holandesa e Jersey. Temosmenor quantidade de leite e maior teor de slidos em comparao Holandesa e maiorquantidade e menor teor de slidos em comparao Jersey.

    Com o cruzamento de vacas Holandesas com touros Jersey se obtm bezerros demenor peso ao nascer, o que pode facilitar o parto. E vacas Jersey tem problemas emmanter os bezerros vivos nos primeiros dias e isso melhorado com este cruzamento,

    por maior concentrao de imunoglobulinas (IgG). Tambm observado reduo na

    incidncia, durao e severidade das diarrias em relao animais puros.

    Vacas cruzadas tm beres mais profundos que as vacas Holandesas e Jersey.

    Tem-se indicao de heterose em todas as caractersticas de fertilidade no casodo cruzamento de Holands com o Pardo Suo e menos dias em tratamento de mastite.

    Seleo dentro de uma mesma Raa

    A deciso mais importante para o produtor o tipo de animal que ele vai utilizare no propriamente a raa, sendo que o programa de seleo dentro de uma mesma raa,

    devido aos programas de melhoramento gentico adotados, pode ser mais importanteque a escolha da raa. Desta forma, possvel, por exemplo, selecionar para elevadalongevidade na raa Holandesa, sem necessitar trocar de raa.

    Quando se quer selecionar uma determinada caracterstica, existem tourosespecficos para cada caracterstica desejvel ou um conjunto de caractersticas.

    Melhoramento Gentico aplicado produo de Leite

    Tem-se observado um progresso gentico considervel para caractersticas como

    produo de leite e seus componentes em pases/regies de pecuria desenvolvida. J noBrasil o ganho menor, pois h intensa importao de smen e ausncia de um

    programa de seleo mais estruturado e isto no promoveu um ganho gentico elevado.

    Os programas de seleo tambm precisam levar em considerao o tipo depropriedade leiteira e tambm a fontes de renda dos produtores. As estratgias demelhoramento devem ser voltadas para caractersticas que tenham reflexo imediatosobre a renda do produtor e eficincia da propriedade ou para a reduo de custos de

    produo. Deve-se destacar: aumento da produo, melhorias na sanidade, fertilidade dorebanho, maior longevidade das vacas, diminuio dos casos de distocia e um adequado

    tipo funcional.

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    A seleo direta para produo de leite provoca aumento do nmero de dias emaberto. A correlao antagnica entre condio corporal e fertilidade maior do quefertilidade produo de leite.

    -DPR (taxa de prenhes das filhas): o aumento de 1% em DPR corresponde a

    diminuio de 4 dias em aberto e vice-versa. Esta caracterstica influenciada pelacapacidade de filhas de um touro em retornar a funo produtiva normal aps o parto.

    *A vaca Jersey supera a Holandesa em DPR em 4,6%.

    -ERCR (taxa de concepo relativa estimada): avalia a fertilidade dos touros.Avaliando a habilidade do smen em gerar prenhes (capacidade do espermatozideatingir o local de fertilizao, fertilizar o ovcito e ativar o desenvolvimentoembrionrio). A maioria dos touros fica entre -3% e 3%.

    Tanto a seleo para longevidade como para fertilidade devem ser consideradosna escolha de um smen.

    04-Resistncia Mastite: filhas de touros melhoradores de clulas somticas e paravida produtiva tambm apresentaram episdios mais brandos e mais curtos de mastiteclnica ambiental. Vacas Jersey e Holandesa com elevada CCS tem risco de descarte de6,62 e 4,95 vezes maior do que vacas com nvel mdio de clulas somticas.

    05-Facilidade de Parto:a facilidade de parto envolve o efeito direto do touro utilizadopara inseminar (facilidade de parto) e o efeito materno (facilidade de parto das filhas). A

    facilidade de parto apresenta alta correlao negativa com a mortalidade dos bezerros,de modo que maior facilidade de parto tende a diminuir a mortalidade.

    06-Conformao:

    *A profundidade de bere a caracterstica que mais afeta a lucratividade.

    06.1-Sistema Mamrio:h relao entre conformao de bere com prevalnciade mastite e vida produtiva. beres profundos e ligamento central deficiente aumentamo risco de descarte.

    06.2-Pernas e Ps: importante para a sade dos cascos e dos membrosposteriores. Touros que transmitem cascos com ngulos elevados e pernas vistaposterior retas tm filhas com menos claudicao. H correlao gentica positiva comclaudicao com: caracterizao leiteira, profundidade corporal e largura de garupa,sendo que touros que transmitem vacas mais descarnadas, profundas e com garupaslargas tendem a apresentar filhas com maior incidncia de claudicao.

    Tambm h alta correlao gentica entre incidncia de afeces de casco econformao de pernas e ps.

    06.3-Garupa:no possvel identificar influncia biolgica da conformao degarupa e de pernas posteriores sobre a fertilidade das vacas. Mas observa-se que a

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    seleo para squios mais baixos que lios podem levar a uma menor propenso reteno de placenta.

    06.4-Caracterizao Leiteira: vacas mais descarnadas so mais suscetveis aproblemas metablicos. H tambm correlao gentica negativa entre caracterizao

    leiteira e fertilidade (podendo ter aumento do intervalo entre partos). A seleo negativapara caracterizao leiteira mais eficiente como seleo indireta para dias em abertodo que seleo positiva para escore corporal.

    Os efeitos negativos da caracterizao leiteira sobre a fertilidade podem aindaser explicados pelo fato de que as vacas com elevada pontuao para esta caractersticaficam ainda mais magras e angulosas durante o pico de lactao.

    06.5-Componentes Corporais:a seleo para produo de leite tem determinadoum aumento no tamanho das vacas. Estatura e tamanho so facilmente obtidos (alta

    herdabilidade). No observado nenhum ganho significativo de produo em vacasgrandes, porm a vida produtiva das vacas grandes menor. Procura-se ento vacas deestatura mdia.

    Seleo de Touros atravs de ndices de Seleo

    Historicamente os ndices de seleo evoluram de ndices de produo,adicionando ao longo do tempo: caractersticas de composio, tipo, longevidade, sadeda glndula mamria, facilidade de parto e fertilidade. Entretanto, estes ndices deseleo tm aplicao limitada para outros pases, em especial para o Brasil, visto que

    os pesos econmicos empregados so oriundos de realidades diferentes. Desta forma, autilizao destes ndices para seleo de smen deve ser cautelosa, visto que osobjetivos de seleo podero no estar de acordo com os animais selecionados.

    -Mrito Lquido (NM$): este ndice reflete a diferena em lucro vitalcioesperado das filhas de um touro, comparada as demais vacas do mesmo rebanho. Estendice sofre profundas modificaes na avaliao gentica, onde se destacam a reduosubstancial no peso de produo de protena e aumento dos pesos para longevidade,fertilidade e facilidade de parto.

    Consanginidade

    Deve-se levar em considerao a escolha dos touros, para evitarconsanginidade excessiva. O aumento da consanginidade diminui a produo de leite,afeta caractersticas relacionadas sade e diminui a longevidade dos animais. Pode-severificar reduo de 35Kg de leite para o aumento de 1% da consanginidade.

    Na raa Jersey, a consanginidade de at 7% no afeta a produo de leite econcentrao de slidos.

    Coeficientes acima de 10% para Jersey aumentam o risco de descarte (EUA) e apartir de 12,5% para Holands e Jersey (Canad).

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    O uso indiscriminado de linhagens prximas ao longos dos anos pode levar anveis elevados de consanginidade. Deve se ter um adequado registro da genealogiados animais para evitar este tipo de erro. Pode-se at usar ferramentas comoInbreedingCalculator.

    Avaliao Gentica de Touros

    A base da seleo esta nos touros, porque devido ao elevado diferencial deseleo a maior parte do ganho gentico se da em cima dos touros.

    Na avaliao gentica a nfase dada para avaliaes de touros para que sepossa interpretar os resultados dos catlogos de smen, que uma rotina comum.

    Porque avaliaes de touros pela prognie?

    Em bovinocultura de leite ainda se faz avaliao gentica pelo teste de prognie.

    Provvel que em poucos anos, o teste de prognie no seja mais uma rotina paraser feita em todos os touros, e sim, em condies experimentais, em parte da populao,

    para validar os resultados das avaliaes genticas.

    Hoje a avaliao gentica feita de toda a populao, e no somente da prognie(descendentes de um touro).

    Teste de prognie: avalia os descedentes de um individuo, afim de estimar ovalor gentico do indivduo.

    Um valor gentico sempre estimado (no um valor gentico real), e esse teste relativo (comparativo) a outros. O resultado sempre: touro positivo ou negativo parauma determinada caracterstica, porque o valor gentico sempre relativo, o ambienteinfluencia tambm nas caractersticas.

    O teste da prognie caro financeiramente, cooperativas fazem testes com osmen de touros de 15/16 meses, distribuindo para propriedades participantes do

    programa, leva at quatro anos para serem provados os resultados e a logstica desseprocesso esta por volta de dez a vinte mil dlares por touro. Isso aumenta o intervalo de

    geraes porque quando sai o resultado da primeira prova desse touro ele j esta comcerca de 5/6 anos e um touro no geral vai pra monta natural com 2,5 anos.

    O teste de prognie usado, porque no se pode fazer a seleo massal como sefaz nas outras culturas.

    Das caractersticas de tipo nada pode ser avaliado no touro, e sim, somente nasua prognie. A prova genmica pode substituir o teste de prognie num futuro

    prximo. Se observar dois irmos completos estes no so iguais geneticamente, porisso no d para avaliar no individuo.

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    Resultados das avaliaes genticas

    01-Valor Gentico: compara grupos de manejo para ver os resultados. Ajustando depoisos dados.

    -Grupo de manejo: vacas paridas no mesmo rebanho, que pariram no mesmoano, estao do ano.

    -Lgica:comparar o desempenho filhas (desempenho grupo de manejo).

    *Valor gentico estimado do touro a mdia das filhas.

    -USA/Brasil: PTA (Predicted Transmiting Ability habilidade prevista paratransmisso do touro)

    -O PTA representa valor gentico.

    -PTA: quanto que se espera que as filhas do touro tenham acima ouabaixo do valor da populao, a superioridade ou inferioridade das filhas.

    -Como transformar PTA em valor gentico:multiplica-se por 2.

    02-Confiabilidade da Avaliao Gentica

    -Nmero de filhas e outros parentes:quanto mais informaes tivermos, maisprximo da realidade ser.

    -Nmero de rebanhos:quanto maior o numero de rebanhos, mais confivel sera avaliao gentica.

    -Herdabilidade das caracteristicas:quanto mais baixa a herdabilidade maior achance de erro. Necessita-se de mais dados.

    -A confiabilidade dada de 0 a 0,99 %

    * orque no tem confiabilidade de 100%? Porque a confiabilidade deixa de ser umaestimativa se for 100% e passa a ser uma afirmao.

    I nterpretao dos resultados de testes de prognies

    -500 0 +500

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    *2 touros:1 touro com 500 Kg de leite da mdia e outro touro com + 500 Kg da mdiacom valor gentico para leite. A probabilidade das filhas serem boas so maiores notouro com +500 Kg do que o touro500 Kg. Ambos os touros tero filhas muito boas efilhas muito ruins.

    Brasil

    -Diferenciar as raas especializadas das raas zebunas.

    -Temos o melhor servio de avaliao gentica de raas leiteiras zebunas,porque no tem para importar, por isso foi necessrio desenvolver.

    -Aqui no Brasil as empresas de smen no tem interesse em investi, porque soempresas filiadas de outros pases.

    -No temos teste de progene para caractersticas funcionais (Ex.: longevidade),

    pela falta de melhorisra animal no Brasil.

    -Em funo de tudo isso, somos grande importadores de smen.

    Avaliao Gentica nos Estados Unidos

    -Modelo de avaliao: modelo animal, feita uma sub populao de vacas.

    -Base gentica fixa:

    -Vacas nascidas em 2005

    -Idade: 3 lactao no ano de 2010.

    -A cada 5 anos o valor gentico de todos os touros tende a cair, porquetodos as medias tendem a subir ao longo de 5 anos, e essa diferena tende a ser oganho gentico nos 5 anos.

    -Como estamos fazendo uma avaliao gentica relativa, necessrioque sejam relativas a uma mdia. Quando usamos uma populao para fazerteste de prognie, usado vrias geraes nessa populao, porque so as avs,

    tataravs, etc. Portanto, escolhido uma subpopulao ( base gentica).-Resultado: PTA o qual medido em libras (cerca de 0,454 kg).

    Mdia dos PTAs da populao de touros ativos:

    -A mdia da elite dos touros no zero.

    -Para quase todas as caractersticas, o PTA esta acima de 0 (Ex.: nmero detouros, leite, gordura, protena, vida produtiva e CCS) exceto a fertilidade que -0,3.

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    -A elite dos touros negativo para a fertilidade: os touros tem uma nfase muitogrande nas caractersticas produtivas as quais tem correlao negativa forte comfertilidade, e por isso a elite dos touros negativa para fertilidade.

    Escore de Condio Corporal (ECC)

    A escala mais utilizada para gado de leite a que vai de 1 a 5, sendo 1 para avaca extremamente magra e 5 para a vaca extremamente gorda. Dependendo do grau deexperincia do avaliador a escala pode ser quebrada em 0,50 ou 0,25 pontos.

    ECC recomendado

    Secagem e Pr-Parto: a vaca no deve estar gorda. O ECC deve permitir umasuplementao moderada durante o perodo seco para preparar a vaca para uma lactaosubseqente. No perodo seco a reduo da ECC deve ser evitada.

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    Ao parto: a vaca no deve parir gorda. Provvel problema metablico (Ex.: fgadogorduroso e Cetose).

    Incio da Lactao:fase de balano energtico negativo e a alimentao adequada necessria e essencial para no haver grande perda de peso. Vaca muito magra tambm

    problema.

    Perodo de Servio:as vacas no devem estar em balano energtico negativo, issoresultaria em baixa taxa de ciclicidade e fertilidade.

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    Referncias Bibliogrficas

    ROBERTA ARAJO. Avaliao da Conformao de Vacas Leiteiras.CAV/UDESC.

    ANDR THALER NETO. Melhoramento Gentico Aplicado Produo de Leite.CAV/UDESC, 2006.

    ANDR THALER NETO. Recursos Genticos para a Regio Sul do Brasil.CAV/UDESC.