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Anais da 2ª Bienal de Extensão da UFMGBelo Horizonte, 1999

Coordenação: Prof. Edison José Corrêa (Pró-Reitor de Extensão UFMG)

Edição: Otávio Ramos (PROEX/UFMG)

Programação gráfica: Geraldo Magela Perpétuo (CAV/UFMG)

Digitação: Joaquim Divino de Souza e Amílcar Figueiroa Pires dos Santos (estagiário) (PROEX/UFMG)

EXPEDIENTE

Anais da 2ª Bienal de Extensão da Universidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, 8 a 12 de novembro de 1999

IV Encontro de Extensão e Experiências Extramurais da SaúdeII Simpósio da Estação Ecológica - Dia da Amizade do Colégio Técnico 3

BIENAL DA EXTENSÃO

Edison José Corrêa

Pró-Reitor de Extensão da UFMG

A Bienal de Extensão faz parte do calendário de eventos da UFMG e tem como um de seus propósitos,apresentar os trabalhos desenvolvidos pela Universidade em suas múltiplas relações com a sociedade. Paratodos nós que estamos envolvidos no dia a dia dos programas, projetos, eventos, cursos, prestação deserviços e produção de material de apoio cultural, didático, tecnológico, sejamos coordenadores, professores,bolsistas, alunos participantes, ou parceiros externos, a Bienal é um momento de apresentação de resultados,de discussão e de rearticulação visando o aperfeiçoamento do trabalho extensionista na UFMG.Reconhecimento, reaproximação, rearticulação e integração talvez sejam as palavras chaves para essa Bienal.

Integrar cada vez mais ensino, pesquisa e extensão, tornando essa indissociabilidade visível em cadaatividade, superando antigos paradigmas, buscando uma visão de processo no qual se aprende e se ensina,em que se geram novos conhecimentos e métodos e em que se interage com a sociedade. Para isso, aextensão busca explicitar no projeto de cada uma de suas atividades quais os elementos de integração aoensino e à pesquisa. Por sua vez almeja estar presente, também, nos projetos de ensino e de pesquisa, nadeterminação da relevância e do impacto social, cultural e tecnológico de cada projeto.

Além da integração ensino-pesquisa-extensão, outra integração, sempre afirmada no discurso de nossacomunidade, e de prática difícil, é a necessária interprofissionalidade e interdisciplinaridade, possíveis caminhosda transdisciplinaridade. Fazer interagir modelos e conceitos complementares, material analítico e metodologias,buscar uma consistência teórica e operacional, só supera o discurso e tem sentido real quando é resposta aproblemas concretos da sociedade. Problemas esses que, quanto maiores, mais complexos e a exigir soluçõesde impacto em prazo relativamente curto, mostram a ineficiência e inefetividade de respostas isoladas,uniprofissionais e unidisciplinares. Para a extensão na UFMG, que tem um volume considerável de experiênciaacumulada e muitos programas e projetos em andamento, essa questão se coloca de forma muito prática,com vários mecanismos indutores de um trabalho interdisciplinar:

a integração entre projetos que trabalham uma mesma linha programática,

a interação de professores e alunos de diferentes cursos e

a implementação de equipes, com o corpo docente e discente da universidade e profissionais já inseridosnos diversos sistemas, como o educacional, o de saúde, o cultural e o tecnológico.

Outra integração, diretiva da extensão, se passa na relação universidade e sociedade. Aqui deve serrecolocado, para efeito de reflexão e superação, o conceito de uma extensão universitária repassadora, àsociedade, do conhecimento nela gerado, a partir de sua experiência acumulada nas várias áreas doconhecimento. Levar à sociedade o acervo da universidade, seja informação, processos sociais e culturais, outecnologias, como cursos, eventos ou projetos de prestação de serviços, pode levar a uma limitação noentendimento do que seja extensão universitária, limitada à dicotomia entre trabalho assistencial ou cultural eestratégia de captação de recursos.

A sociedade contemporânea exige cada vez mais uma atuação compartilhada, de construção deparcerias com responsabilidades bilaterais claramente definidas. É verdade que ainda hoje se ouve de instituiçõescomunitárias, principalmente as mais carentes, que qualquer atuação da universidade é sempre boa, serásempre bem aceita. Certamente isso só mais expressa sua carência, inclusive de definir suas necessidadese de entender o porquê da presença da universidade. Participar é dividir o poder e o saber. Para isso auniversidade deverá estar exercitando novas formas de relações com a sociedade, compartilhando, apreendendoo conhecimento gerado extramuros, seja em uma grande empresa, uma escola pública, um centro de saúdeou hospital, um centro tecnológico não universitário ou em uma organização comunitária. Levando tambémnosso saber e ciência e sabendo contratar relações, seja para garantir nossas necessidades acadêmicas oupara explicitar e realizar as aspirações de nossos parceiros.

Nessa perspectiva, extensão não é uma parte da universidade. Como o ensino e a pesquisa permeiatoda a academia. Sendo missão institucional nos obriga a formas de organização e gestão melhores. Repensarcomo deve ser a extensão é repensar como deve ser a universidade. Avaliar e planejar a extensão é avaliar e


IV Encontro de Extensão e Experiências Extramurais da SaúdeII Simpósio da Estação Ecológica - Dia da Amizade do Colégio Técnico4

planejar a universidade. Cada departamento, ou forma de organização definida de acordo com a liberdade queoutorga o novo estatuto, cada unidade acadêmica e especial, cada docente e discente deverá ter sua propostade trabalho em extensão, na perspectiva das integrações que essa Bienal se propõe discutir: ensino-pesquisae extensão, trabalho interdisciplinar e relevância social.

Aos Centros de Extensão das unidades - CENEX, a seus coordenadores e à Câmara de Extensão,caberá um papel primordial: no entendimento da extensão como parte indispensável do pensar e fazeruniversitário, deverão cuidar para que os princípios enunciados da extensão sejam incorporados na definiçãoda missão institucional e, como parte de uma proposta de ação global, sejam inseridos no planejamentoestratégico dos diversos setores da universidade.

Aos professores caberá assumir o papel de tutores, facilitadores do trabalho científico, cultural esocial de seus alunos.

Dos alunos bolsistas se espera que sejam mais que ajudantes, que assumam a função de monitores,com liderança no desenvolvimento dos projetos e essenciais na vivência e aprendizagem de seus colegas,participantes curriculares dos projetos.

Aos parceiros externos deverá ser garantida a freqüência à universidade, a oportunidade de qualificaçãoou aperfeiçoamento profissional, o compartilhamento de processos e formas de organização, e a participaçãona tutoria de nossos alunos.

De todos é esperado um processo de avaliação, base de transformações internas e externas.

Nosso trabalho será orientado por marcos conceituais e diretrizes que são afirmações políticas quese colocam para todas as universidades públicas brasileiras. A UFMG tem participado desse movimento,contribuindo para o Plano Nacional de Extensão, atualmente aprovado, e que tem sido colocado para a nossacomunidade, para implementação, avaliação e aperfeiçoamento. Hoje, nessa Bienal, teremos o prazer deouvir a Professora Malvina Tuttman, coordenadora nacional do Fórum de Pró-Reitores de Extensão dasUniversidades Públicas Brasileiras e que poderá detalhar um pouco mais essa proposta. Teremos opronunciamento de nosso Reitor, para nos dizer o que a UFMG espera de nossa extensão, para que mundotrabalharemos ás portas do novo milênio.

Mas, especialmente nessa Bienal, teremos a fala de nossa comunidade, na mostra de trabalhos dasunidades, nas comunicações de resultados de projetos, nas atividades interativas, nos momentos culturais,nas visitas monitoradas e, principalmente, no debate à contribuição de expositores e relatores. Faremosjuntos uma reflexão sobre a experiência acumulada, os nossos princípios e diretrizes e o melhores caminhospara construção de uma universidade autônoma, pública e de qualidade para a sociedade.



PROJETOS APRESENTADOS - SUMÁRIO

Área Temática: Comunicação Social

WWW.MEDICINA.UFMG.DMPS/NEMS ................................................................................................. 10

Área Temática: Cultura

Inventário de bens imóveis dos sítios urbanos tombados dos municípios de Porto Seguro eSanta Cruz Cabrália, Bahia ...................................................................................................................... 11

Pandalelê – Laboratório de Brincadeiras-CP/UFMG................................................................................ 12

Treinamento especializado aos guias de turismo das cidades históricas ............................................... 13

Curso de Especialização em Lazer - Pós-Graduação “Lato Sensu” ........................................................ 14

Grupo de Projeção Folclórica Sarandeio ................................................................................................. 15

Festival de dança da Escola de Educação Física da UFMG ................................................................... 16

Grupo de Teatro Hispánico Mayombe: montagem de Por un reino de Patricia Zangaro .......................... 17Clube do Filosofar ................................................................................................................................... 18

Área Temática: Desenvolvimento Tecnológico

Shopping em aço inoxidável: uma multimídia interativa para apresentação de projetos e produtos ......... 19

Multimídia interativa para apresentação de arquitetura e urbanismo ....................................................... 20

Construindo caminhos para a troca de saberes - Lançamento da consultoria a distância do Pólo deCapacitação, Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família,em Pirapora - Minas Gerais ..................................................................................................... ............... 21

Programa de Desenvolvimento da Enfermagem - PRODEN .................................................................... 22

Uma experiência de interação universidade/empresa: estudo de caso do setor de eletroeletrônicos ...... 23

Curso prático de purificação e análise de proteínas ................................................................................ 24

II curso teórico-prático: diagnóstico molecular em infecções virais ......................................................... 25

Centro de Inovação Multidisciplinar – CIM............................................................................................... 26

Gemologia e lapidação avançada ................................................................................................ ........... 27

Técnicas de tratamento digital de fotografias aéreas voltadas para a cartografia moderna ...................... 28

Inseminação artificial em bovinos .............................................................................................. .............. 29

Aulas Práticas Integradas de Campo-APIC's .......................................................................................... 30

Estruturação do sistema de informação do NUPAD como ferramenta básica para gestão, controle dequalidade e pesquisa .............................................................................................................................. 31

Caracterização dos subtipos do vírus Dengue por biologia molecular (PCR) nas epidemias de BeloHorizonte em 1998 e 1999 ...................................................................................................................... 32

Testes de paternidade por análise de DNA: facilitando o acesso por justiça gratuita .............................. 33

Perfil de atividades do Laboratório de Genética e Biologia Molecular ...................................................... 34

Ampliação do acesso a estudos citogenéticos ....................................................................................... 35

Diagnóstico molecular de doenças infecciosas por PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) ................ 36

Área Temática: Educação

Projeto de ensino médio para jovens e adultos–PEMJA ......................................................................... 37

Mala de leitura ........................................................................................................................................ 38

Projeto justiça e cidadania .................................................................................................... .................. 39

CEALE debate com professores ............................................................................................................. 40

Alfabetização: ferramenta para construção da cidadania ........................................................................ 41

Projeto INTEGRA — inovações tecnológicas no ensino de graduação:formação docente utilizando rede Internet ...................................................................................... ......... 42

Programa de Alfabetização Solidária – PAS .......................................................................................... .43

Projeto de Ensino Fundamental de Jovens e Adultos — 1º Segmento (PEF-1) ...................................... 44



Projeto de Ensino Fundamental de Jovens e Adultos — 2º Segmento (PEF-2) ...................................... 45

Drogas: o que você deve saber! .............................................................................................................. 46

Atividades complementares para sala de aula no ensino de espanhol comolíngua estrangeira no Cenex/Fale ............................................................................................................ 47

Projeto de elaboração e publicação (convencional, eletrônica e Internet) de material de ensino eavaliação na área de língua espanhola .......................................................................................... .......... 48

O ensino de alemão para crianças .......................................................................................................... 49

Curso de inglês para pessoal administrativo da UFMG: inglês para motoristas ..................................... 50

O estagiário-professor e a percepção de seu desenvolvimento ............................................................... 51

A utilização da educação a distância como um recurso de aprendizagem de microbiologia ................... 52

Estruturaçäo de comunidades de anuros e macroinvertebrados bentônicos: bioindicação,conservação e educação ambiental ........................................................................................................ 53

Melhoria e modernização das condições de funcionamento e da prestação de serviços doMuseu de Patologia ................................................................................................................................ 54

Programa de educação ambiental formal para as redes pública e particular da bacia do rio das Velhas . 55

Atlas regional como instrumento de pesquisa e comunicação. Geologia e sociedade:a necessária divulgação do conhecimento geológico e de sua aplicação ............................................... 56

Sugestão de atividades didático-pedagógico em solo, para o ensino básico .......................................... 57

Resgatando a cidadania ......................................................................................................... ................. 58

Avaliando o projeto Creche das Rosinhas ........................................................................................ ....... 59

CSAS: ciências sociais aplicadas à saúde, uma experiência prática extramuro .................................... 60

Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Projeto Cetesp/comunidades carentes ................................................................................................... 61

Programa de educação ambiental do Caparaó/MG ................................................................................. 62

Reciclando o CP ..................................................................................................................................... 63

Programa de internato curricular do curso de Engenharia Civil – PIC/EEUFMG...................................... 64

Criação racional de abelhas sem ferrão: bases para o desenvolvimento sustentável em pequenaspropriedades rurais ................................................................................................................................. 65

Bioindicadores de qualidade de água ............................................................................................ .......... 66

Estudo da vegetação do vale do Jequitinhonha num processo de pesquisa, ensino eextensão integrados................................................................................................................................ 67

Interpretação ambiental: uma proposta para a trilha da Samambaiaçu da Reserva Particular doPatrimônio Natural Mata do Sossego – Município de Simonésia, M.G ................................................... 68

Proposta de folder para o Parque Estadual da Serra do Rola Moça – Minas Gerais ............................... 69

Impactos ambientais do Complexo Taquaril – Belo Horizonte (MG) ........................................................ 70

Levantamento e propostas mitigadoras — avaliação geológica-geotécnica e avaliação do risco doConjunto Taquaril, BH/MG ....................................................................................................................... 71

Diagnóstico ambiental com ênfase em recursos hídricos e saneamento da microbacia do córregoRiachinho, bacia do Rio das Velhas, município de Santana do Riacho, Minas Gerais ............................ 72

Caracterização sócio-ambiental da bacia do Ribeirão do Chiqueiro, município de Gouveia, MG:uma abordagem desde a “Ecologia da Paisagem” .................................................................................. 73

Disponibilidade de água, meio ambiente e desenvolvimento sustentável na bacia dorio São Miguel, vale do Jequitinhonha, MG ............................................................................................. 74

Programa de educação ambiental ........................................................................................................... 75

Programa de saúde ambiental ................................................................................................................ 76

Projeto antitabagismo: em defesa da saúde e do meio ambiente ........................................................... 77

Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha ......................................................... 78

Correção ambiental e reciclagem com carroceiros de Belo Horizonte..................................................... 79

Área Temática: Reforma Agrária e Trabalho Rural



Semana do produtor rural ....................................................................................................... ................. 80

Projeto de extensão do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva.............................................. 81

Área Temática: Saúde

Projeto de extensão de cama elástica ................................................................................................... 82

Projeto de extensão de ginástica olímpica.............................................................................................. 83

Sujeito próximo: a relação interpessoal como discurso .......................................................................... 84

Sala de espera – estimulação e recreação com crianças de alto risco e orientação a seus pais ........... 85

Ginástica aeróbica esportiva ................................................................................................................... 86

Ginástica laboral ..................................................................................................................................... 87

Projeto educação física para a Terceira Idade ......................................................................................... 88

Ginástica postural ................................................................................................................................... 89

Assistência interdisciplinar ao usuário do serviço de Saúde Mental do Centro deConvivência São Paulo ............................................................................................................................ 90

Levantamento relativo à assistência prestada pelo Banco de Leite Humano do Hospital dasClínicas da UFMG no período de setembro/1997 a setembro/1999......................................................... 91

Grupo operativo na Terceira Idade: um relato de experiência .................................................................. 92

Incidência de verminose no Centro Educacional Professor Estevão Pinto (CEPEP) em crianças domaternal, no ano de 1999 ....................................................................................................... ................ 93

Organização da Atenção à Saúde dos Portadores de HIV e de AIDS no Centro de Treinamento eReferência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz - CTR/DIP ......................................... 94

Convivendo bem com a sexualidade – o sexo sem riscos durante a 1ª UFMG Jovem ............................ 95

Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança de 0 a 2 anos de idade noCentro de Saúde São Paulo, através da consulta de enfermagem .......................................................... 96

Atendimento de enfermagem na prevenção e no tratamento das doenças sexualmente transmissíveis . 97

Assistência sistematizada à adolescente e seu filho no Centro de Saúde São Paulo ............................ 98

Uma contribuição da universidade na busca de resolução do problema do menor carente ..................... 99

Assistência de enfermagem aos portadores de hanseníase e comunicantes atendidos no Serviço deDermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG: uma proposta multidisciplinar ..................................100

CIPEP: espaço de ensinar e cuidar .............................................................................................. .........101

Conhecendo o grupo de adolescentes grávidas do Hospital Sofia Feldman ...........................................102

Investigação de surto por enterobacter sakazakii na Unidade de Neonatologia do HC/UFMG ...............103Avaliação do aleitamento materno no Ambulatório do Hospital Sofia Feldman ......................................104

Núcleo de Estudos e Orientação sobre a Saúde da Mulher ...................................................................105Relato de experiência: treinamento de equipes básicas de saúde/ programa de saúde da família domunicípio de Contagem-MG ...................................................................................................................106

Grupo de adolescente - Hospital das Clínicas da UFMG .......................................................................107

O uso do açúcar e mel no tratamento de feridas de pele - revisão bibliográfica dos últimos 20 anos .....108

Vigilância das infecções hospitalares no Hospital das Clínicas da UFMG e anexos ..............................109

Investigação de surto por acinetobacter baumanni multirresistente no CTI do Hospital dasClínicas da UFMG: relato de experiência ............................................................................................... 110

Cuidar... cuidando-se! – uma proposta para a redescoberta da enfermagem ......................................... 111

Paramec – a engenharia e os portadores de deficiência física ............................................................... 112

Internato rural de Farmácia – projeto Cidade Saudável ........................................................................... 113

O Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas (LACT) da Faculdade de Farmácia da UFMG eo atendimento ao SUS, em 1998 ........................................................................................................... 114

Laboratório de Toxicologia Ocupacional ................................................................................................. 115

Museu de Ciências Morfológicas: uma experiência de real integração entre ensino,pesquisa e extensão .............................................................................................................................. 116

Promovendo a prevenção da morbidade e da mortalidade associadas à galactosemia em



uma população de risco do Estado de Minas Gerais ............................................................................. 117

Amianto no Quadrilátero Ferífero............................................................................................... ............ .118

Ocorrências, jazidas e minas de minerais amiantíferos no Brasil .......................................................... 119

Brincando e estimulando o desenvolvimento ..........................................................................................120

Instrumentos e métodos de planejamento e gerência participativa para sistemas locais de saúde ........121

Projeto Integração ..................................................................................................................................122

Programa de saúde da família em Santa Luzia: universidade e serviço caminhando juntos ...................123

Sistemas de informação em saúde para o trabalhador de prefeituras municipais: o método,obstáculos e propostas ..........................................................................................................................124

Conversando com as educadoras da Creche Madre Garcia ...................................................................125

Integração com municípios e equipes de saúde da família: sub-projeto do Pólo de Capacitação,Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família/UFMG.....................................126

Aleitamento materno e uso de medicamentos no pós-parto...................................................................127

Diagnutri — avaliação pondero-estatural das crianças assistidas pelo proejto Creche das Rosinhas ....128

Prevalência de anemia ferropriva e parasitose intestinal em creches de Belo Horizonte/MG .................129

Projeto Vida: ação de vigilância à morbi-mortalidade na área de abrangência doCentro de Saúde S. Marcos, Regional Nordeste, Belo Horizonte ..........................................................130

Programa de monitoração de anomalias congênitas da maternidade do Hospital dasClínicas da UFMG .................................................................................................................................131

Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas/UFMG.............................................................132

Violência versus auto-estima .................................................................................................................133

Diagnóstico sorológico da Dengue na epidemia de 1998 – Belo Horizonte – Minas Gerais ...................134

Aspectos da atenção nutricional a fenilcetonúricos ............................................................................ ..135

Fenilcetonúria: perfil de atividades do Ambulatório de Referência Estadual ...........................................136

Eficácia do sistema de busca-ativa de crianças detectadas com hipotireoidismo congênito,fenilcetonúria e doença falciforme (Teste do Pezinho ) ...........................................................................137

Estágio curricular em Nutrição: cooperação UFMG-Unicentro Newton Paiva .........................................138

Doença de Chagas congênita em Minas Gerais: modelo de abordagem através descreening neonatal ................................................................................................................................139

Hipotireoidismo congênito: perfil de atividades do Ambulatório de Referência Estadual .........................140

Orientações gerais para a realização de recordatório alimentar no acompanhamentodietético de fenilcetonúricos ..................................................................................................................141

Receitas especiais para fenilcetonúricos ...............................................................................................142

Manual de dieta e orientações nutricionais para fenilcetonúricos ...........................................................143

Teste do Pezinho: programa de diagnóstico massivo e precoce para anemia falciforme,hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria em Minas Gerais ..................................................................144

Organização da estrutura laboratorial para o diagnóstico massivo dadoença falciforme em Minas Gerais .......................................................................................................145

Organização da estrutura laboratorial para detecção massiva da fenilcetonúria ehipotireoidismo congênito em Minas Gerais ..........................................................................................146

Integração municipal ao desenvolvimento do Programa Estadual de Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) através de supervisão on-line e treinamento de recursos humanos ........................................147

Laboratório do Movimento ......................................................................................................................148

Mão dupla: uma abordagem ecopediatra ...............................................................................................149

Perfil das instituições residenciais para idosos de Belo Horizonte e Região Metropolitana ...................150

NEMS - Núcleo de Estudos Mulher e Saúde — criação de um modelo de atendimento: "Câncer de Mamas" ..............................................................................................................................151

Avaliação da disciplina Programa Internato Rural da Faculdade de Medicina da UFMG:21 anos de existência ............................................................................................................................152



Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida: experiência do Grupo Multidisciplinar doHospital das Clínicas da UFMG .............................................................................................................153

Menino no Parque/Saúde .......................................................................................................................154

Jornada Acadêmica de Geriatria e Gerontologia ....................................................................................155

Mãos à Obra: aprimorando a coordenação motora ................................................................................156

Cuidando do auto-cuidado: interações e higiene ....................................................................................157

Estimulação do desenvolvimento com ênfase na linguagem ..................................................................158

Higienização ..........................................................................................................................................159

UFMG contra a Dengue .........................................................................................................................160

Projeto Fazendo Arte: atuação da terapia ocupacional no Projeto Creche das Rosinhas (PCR) ............161

Os contos de fadas na mágica da criança ........................................................................................ .....162

Avaliação de parasitose intestinal em escolares de Novo Cruzeiro, Vale do Jequitinhonha, MG ............163

Estudo de coorte de homossexuais e bissexuais masculinos em Belo Horizonte - MG: avaliação daintervenção comportamental e da incidência pelo HIV - preparo para futuros ensaios clínicos comvacinas candidatas Anti-HIV/AIDS (Projeto Horizonte) ...........................................................................164

Cuidado mãe-canguru: experiência do Hospital das Clínicas/UFMG e Hospital Sofia Feldman, 1999 ....165

Mapeamento dos córregos Jataí e Pelado .............................................................................................166

Uma prática de saúde e cidadania em Corinto, MG ...............................................................................167

Condomínio da Ponte Alta .....................................................................................................................168

Projeto Integrar: o desafio da integração entre a Universidade, centros de saúde e comunidade ...........169

Avaliação dos tratamentos endodônticos realizados nas clínicas de Endodontia I da Faculdade deOdontologia da UFMG ...........................................................................................................................170

Cirurgia em odontopediatria: orientação e terapêutica ............................................................................171

Curso de aperfeiçoamento em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial daFaculdade deOdontologia da UFMG ...........................................................................................................................172

Cirurgia e traumatologia buco-máxilo-facial ............................................................................................173

Estomatologia clínica hospitalar ............................................................................................................174

Programa de assistência odontológica integral às crianças/alunos do Centro Pedagógico eCentro de Desenvolvimento da Criança da UFMG ..................................................................................175

Projeto Traumatismos Dentários ............................................................................................................176

Sistema de Referência para Escolares (SIRES) ....................................................................................177

Reabilitação do paciente com perda de substância na região de cabeça e pescoço:atendimento a pacientes fissurados ......................................................................................................178

Projeto de extensão em cirurgia e traumatologia buco-máxilo-facial ......................................................179

Promoção de saúde bucal para o público materno-infantil e escolares ..................................................180

Área Temática: Trabalho, Emprego e Desemprego

CIPMOI - Curso Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra Industrial ......................................................181

Trabalhador na Universidade/Universidade do Trabalhador .....................................................................182

Trabalhador na operação de tratores agrícolas/manutenção e operação com implementos depreparo do solo ......................................................................................................................................183

Bovinocultura de leite/manejo e sanidade ..............................................................................................184



WWW.MEDICINA.UFMG.DMPS/NEMS

Departamento de Medicina Preventiva e Social - Faculdade de Medicina

Área Temática: Comunicação Social.

Autoria (coordenação e alunos envolvidos): Profa. Anayansi Correa Brenes e o CIM - Centro de informática daFaculdade de Medicina UFMG

Objetivos: WWW é uma página virtual que se encontra aberta no http://www.medicina.ufmg.br com o intuitode possibilitar a troca de experiências sobre o tema da Mulher e sua saúde.Metodologia: 1 - Semanalmente circulam informações em geral. 2 - Estuda-se para criação das listas deofertas de serviços. 3 - Abre-se uma pagina de fomento à iniciativa privada com vigilância da qualidade doserviço monitorada pelo consumidor. (dentro dos critérios éticos)

Situação Atual: Foi inaugurada no dia 8 de março, trabalhada com estagiarios do CIN da Faculdade deMedicina.

Resultados: Tem-se recebido e-mail's a nível nacional onde pedem-se informações consultas de serviços edos cursos que serão ofertados na Faculdade de Medicina dentro do campo da Saúde da Mulher.

Perspectivas: No mundo da comunicação virtual, as fronteiras de uma HOMEPAGE são ilimitados.

Parceiros Externos: Estuda-se a participação apoio parceria de laboratórios. O NEMS encontra-se estudandoum estatuto para abertura destes dentro de marcos éticos.

Responsável: Anayansi Correa Brenes. Av. Alfredo Balena, 190 - 10º andar - Faculdade de Medicina da UFMG- Telefone: 248-9814 - Fax: 248-9802 - E-mail: [email protected]



INVENTÁRIO DE BENS IMÓVEIS DOS SÍTIOS URBANOS TOMBADOS DOS MUNICÍPIOS DE PORTOSEGURO E SANTA CRUZ CABRÁLIA, BAHIA

Departamento de Projetos - Escola de Arquitetura

Área Temática: Cultura e Sociedade

Autoria: Prof. Frederico de Paula Tofani (coord.) Alunos Envolvidos: 1. Alexandre B. Codo Dias 2. CássioFurbino Penna 3. Denise Brito Nahas 4. Henrique Gomes Carvalhaes 5. Joseana Costa Pereira 6. JulianaCardoso Marques 7. Laura Resende Penna 8. Lucas L. Leonel Fonseca 9. Nara Grossi V. de Figueiredo 10.Paola de Macedo G. Dias 11. Patrícia Soares Pereira 12. Viviane Corrado de Andrade 13. Fernanda TurchettiL. Rezende (PET-EAUFMG). Outros Envolvidos: 1 historiadora, 1 arquiteta e 1 topógrafo do IPHAN e 12estagiários dos sítios objeto deste projeto.

Introdução: Este projeto visa a execução de um inventário acerca dos bens imóveis existentes em alguns dossítios urbanos mais antigos e de maior relevância histórica no Brasil: as cidades de Porto Seguro e SantaCruz Cabrália (séc. XVI), as vilas de Nossa Senhora da Ajuda, Trancoso e Vale Verde (séc. XVI) e a vila deCaraíva (séc. XVIII), no extremo sul do Estado da Bahia. Este trabalho foi contratado pelo Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional/IPHAN em agosto de 1999, tendo como instituição executora a Escola deArquitetura da UFMG, como órgão financiador o Ministério da Cultura/MinC e como entidade interveniente aFundação de Desenvolvimento da Pesquisa/FUNDEP. O inventário será finalizado em março de 2000, paradivulgação para a sociedade durante as comemorações do aniversário de 500 anos do descobrimento doBrasil pelos portugueses.

Objetivos: 1. Produção de pesquisa sobre a ocupação do território e a evolução urbana dos sítios históricosem questão. 2. Produção de levantamentos planialtimétricos, fotográficos, de características arquitetônicas ede estado de conservação dos sítios e de seus imóveis (aprox. 800 imóveis). 3. Produção de levantamentossócio-econômicos de seus habitantes.

Metodologia: 1a Etapa - Levantamento de fontes documentais. Produção de texto analítico comparando esintetizando hipóteses acerca da história da ocupação do território e da evolução urbana. Definição dosimóveis a serem inventariados. 2a ETAPA - Seleção e treinamento de estagiários da EAUFMG e dos sítioshistóricos. 3a ETAPA - Levantamentos de campo (planiatimétricos, fotográficos, características arquitetônicas,estado de conservação e sócio-econômicos) com preenchimento de formulários específicos. 4a ETAPA -Produção de base de dados digitalizada e de maquetes eletrônicas interativas dos sítios. Produção de CDRome de home page para a Internet. Produção de material para exposição itinerante. 5a ETAPA - Repasse domaterial produzido ao IPHAN e treinamento de seus técnicos para a sua utilização. Publicação do CDRom elançamento da home page na Internet através dos sites da EAUFMG e do IPHAN. Início da exposição itinerante.

Situação Atual: O projeto encontra-se na 4a Etapa.

Resultados: Projeto ainda em desenvolvimento.

Perspectivas: Este inventário deverá ser utilizado como um instrumento fundamental para o planejamento emonitoramento das ações de instituições governamentais e não-governamentais comprometidas com apreservação sustentável do patrimônio histórico existente naqueles sítios. O inventário também deverá sersubmetido à UNESCO, como parte do processo para o tombamento deste conjunto de sítios históricos como“Patrimônio da Humanidade”.

Parceiros Externos: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN.

Responsável: Prof. Frederico de Paula Tofani - Escola de Arquitetura da UFMG - Departamento de Projetos -Rua Paraíba, 697 - Belo Horizonte - MG - CEP 30130-140.Telefone: 269.1812 - Fax: 269.1818 -E-mail: [email protected].



PANDALELÊ – LABORATÓRIO DE BRINCADEIRAS-CP/UFMG

Núcleo de Educação Artística da Escola Fundamental do Centro Pedagógico e Departamento de EducaçãoFísica da Escola de Educação Física.


Autoria: Eugenio Tadeu Pereira e José Alfredo Oliveira Debortoli; Alunas envolvidas: Cristiane da Silveira Lima,Cristiane da Costa Goulart, Emília Simões Dillinger, Krishna Kelley Bastos Ferreira, Ludmila Gomes Muniz,Marianna Ravara Vago, Nathália de Carvalho Tolentino, Priscila Cristina B. dos Santos, Sumaia Naiara SousaCampos e Sâmara Tanor Salgueiro Bié.

Introdução: O Pandalelê é um projeto de ensino/extensão, financiado pela Pró-reitoria de Extensão e presenteno CP-UFMG desde março de 1993, onde vem envolvendo adolescentes que brincam entre si e compartilhambrincadeiras com a comUnidade da escola e de outras instituições.

Objetivos: Formar grupos de alunos adolescentes dos Ciclos Finais do CP-UFMG para que possam participardo processo de experimentação, registro e difusão de brincadeiras criadas pelos grupos e/ou recolhidas noacervo da memória lúdica popular, incentivando o ser brincante que há em cada um.

Metodologia: A participação no projeto é por adesão e interesse dos alunos que se reúnem semanalmentecom os coordenadores em oficinas de duas horas, realizadas em horário extra-aulas curriculares. Nessasoficinas as brincadeiras são trazidas pelos envolvidos no grupo e por brincantes que periodicamente sãoconvidados a participar dos encontros.

Resultados: Envolver adolescentes nesse projeto tem possibilitado a (re)construção do brincar na vida dessesalunos, contribuindo na formação de suas identidades e na compreensão mais profunda das dimensõesculturais, educativas e lúdicas, presentes nas relações humanas.Produzimos a cartilha: “Pandalelê: arquivolúdico”, vol. 11, da coleção Quem Sabe Faz da Pró-reitoria de Extensão da UFMG. Participamos de importanteseventos nacionais e internacionais como os II, III e IV Encontros da Canção Infantil Latinoamericana e doCaribe (Venezuela, México e Argentina), I e II CONED, 5ª SPBC Jovem, I Jogo do Livro Infantil, I UFMG Jovem,ECO BH-99, IX ENAREL e XIII Semana de Iniciação Científica da UFMG.

Perspectivas: Atualmente estão em fase final de elaboração: uma segunda cartilha “Arquivo Lúdico”, umprograma de computador com brincadeiras e um CD de “Brinquedos Cantados”.

Responsáveis: Eugenio Tadeu Pereira e José Alfredo Oliveira Debortoli. Av. Antônio Carlos, 6627- Belo Horizonte– MG – CEP 31270-010 - Telefone: 491.6083 – 499.5180 /CP - 354.1585 – 499.2340 /EEF - E-mail:[email protected] , [email protected] e [email protected] .



TREINAMENTO ESPECIALIZADO AOS GUIAS DE TURISMO DAS CIDADES HISTÓRICAS

Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis - Escola de Belas Artes


Autoria: Claudina Maria Dutra Moresi, Doutora em Química

Introdução: Considerando-se a importância do guia de turismo, agente formador de opiniões, iniciamos umprojeto de treinamento especializado com os guias e pessoas Responsáveis pela guarda dos museus eigrejas das cidades de Ouro Preto e Mariana, através do curso “Tecnologia dos Artistas no Barroco Mineiro -Módulo 1: Pinturas”. O curso foi realizado nas cidades de Ouro Preto e Mariana, com a participação de 58alunos, no período de 03 a 24 de junho de 1996, com carga horária total de 35 horas. Esta etapa do projetocontou com financiamento da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, Samarco Mineração S/A. e FIEMG / SESIMinas Gerais; apoio das Prefeituras Municipais e Associações de Guias locais; colaboração da Fundação deArte de Ouro Preto - FAOP. Este curso foi o início de um trabalho de atualização de informações para guias,que contribui para ampliar a consciência de turistas brasileiros e estrangeiros no que se refere à produçãoartística nos séculos XVIII e XIX, servindo de modelo para a realização em outras cidades históricas.

Responsável: Claudina Maria Dutra Moresi. Escola de Belas Artes da UFMG - CECOR - Av. Antônio Carlos6627. Belo Horizonte - MG - CEP:31270-901.Telefone: 499-5379 - Fax: 499-5375 - E-mail:[email protected]



CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LAZER - PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Departamento de Educação Física - Escola de Educação Física


Autoria: Profa. Christianne Luce Gomes Werneck (Coordenadora Pedagógica); Prof. Hélder Ferreira Isayama(Coordenador Administrativo)

Introdução: Criado no ano de 1993, o Curso de Especialização em Lazer é um empreendimento interdisciplinardo Centro de Estudos do Lazer e Recreação (CELAR), da Escola de Educação Física da UFMG. Trata-se deuma realização auto-financiada, que vem sendo ofertada regularmente a cada dois anos, destinada a profissionaisgraduados em diferentes áreas de conhecimento, interessados em aprofundar conhecimentos teórico-práticosacerca do lazer em nossa realidade sócio-cultural.

Objetivos: Capacitar profissionais para atuarem como docentes, pesquisadores e/ou gerenciadores na áreado lazer; Contribuir para a ampliação/aperfeiçoamento de projetos e ações sobre o lazer em nossa sociedade;Aprofundar a formação técnico-científico-pedagógica de profissionais que atuam em diferentes setoresprofissionais; Estimular reflexões/ações acerca do lazer, em uma perspectiva interdisciplinar.

Metodologia: O Curso de Especialização em Lazer é desenvolvido em 360 horas/aula, distribuídos em quatromódulos de 15 dias, ministrados no mês de julho e dezembro ao longo de 2 anos. Nesse período, as aulas sãoem horário integral, e algumas atividades são realizadas fora da UFMG. No período inter-modular há odesenvolvimento de estudos e de um trabalho integrado, com temática de acordo com o interesse dos alunos.

Situação Atual: Encontra-se em andamento a quarta versão do Curso, com a quinta versão prevista para seriniciada no ano de 2001. Atualmente, o corpo docente é formado por professores da UFMG (FAE, FAFICH eEEF) e por professores convidados.

Resultados: 76 Monografias concluídas e 44 em desenvolvimento; 76 alunos especialistas formados e 40matriculados na 4a oferta do curso; realização de grupos de estudo interdisciplinares sobre o lazer; publicaçãoanual de periódico específico sobre a temática de lazer (único no País).

Perspectivas: Ampliar abrangência do curso, pois é crescente a procura por alunos de outras cidades mineirase de diferentes estados brasileiros; Ofertar o curso anualmente, a partir de 2001.

Parceiros Externos: UNICAMP, UNI-BH E PUC/MG

Responsável: Profa. Christianne Luce Gomes Werneck. Rua Nascimento Gurgel, 21/Apto. 604 - Belo Horizonte- MG CEP 30430-340 - Telefone: 335 0568 - Fax: 499 2304 - E-mail: [email protected].



GRUPO DE PROJEÇÃO FOLCLÓRICA SARANDEIO



Autoria: Prof.: Gustavo Pereira Côrtes (Coordenador); Prof.: Carlos Henrique Sampaio Moreira(Subcoordenador);Alunos Monitores: Gustavo Fraga, Gilce Félix, Neyder Elisa M. de Souza e Marco AurélioC. de Souza

Introdução: O Grupo Sarandeio foi criado em 1971 pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima de Morais.Desativado em 1995, o grupo retornou as sua atividades em 1997, sob a direção artística do professor deFolclore da Escola de Educação Física da UFMG, Gustavo Pereira Côrtes. O Sarandeio utiliza da projeçãofolclórica para o ensino, criação de espetáculos, cursos e oficinas acerca da cultura popular brasileira.

Objetivos: Possibilitar aos alunos da UFMG e pessoas interessadas, uma experiência teórico-prática deconhecimentos relativos á cultura popular tradicional, realizando projetos de pesquisa, ensino e extensãojunto ás escolas, encontros e festivais, divulgando o Folclore brasileiro.

Metodologia: O Grupo é um projeto social, gratuito, aberto a toda comUnidade acadêmica e externa, quefunciona ás 4O e 6O feiras, no horário de 11:45 ás 12:45h para iniciantes, na sala de dança da Escola deEducação Física. As pessoas que participam do projeto aprendem sobre o Folclore brasileiro, através das suadanças e diferentes ritmos, adquirindo uma grande noção da diversidade cultural que marca o Brasil. Às 2O,4O, 6O feiras, no horário das 19:30 ás 21:30h e aos sábados das 13:30 ás 16:30h, funciona o corpo de baile emúsica do Grupo Sarandeio, que ensaia a elaboração de novos espetáculos e coreografias. O projeto édesenvolvido por 4 monitores de extensão e os coordenadores, que ministram cursos e aulas para 83 alunose integrantes do Grupo Sarandeio.

Situação Atual: O Grupo realiza no momento trabalho de elaboração Coreográfica e musical visando a estréiado novo espetáculo, “Memórias de Meio Milênio”, onde o Sarandeio contará a estória da colonização brasileira,através das artes cênicas e da projeção folclórica nacional.

Resultados: O Grupo tem hoje 5 espetáculos desenvolvidos, já se apresentou em 4 estados Brasileiros,realizou 97 apresentações desde 1997, 2 vídeos informativos, entrevistas em programas afins e reportagenstelevisivas, com projeção de público alvo atingido pelo projeto para mais de 100 mil pessoas.

Perspectivas: O Grupo pretende realizar projetos de ensino nas escolas e centros culturais, pois através doseventos, UFMG jovem e Semana de Iniciação Científica da UFMG, verificamos a grande procura pelas oficinase aceitação pelo trabalho desenvolvido pelo grupo. O Sarandeio busca apoio para representar o Brasil emfestivais da Europa no próximo ano.

Parceiros Externos: O Grupo tem aprovado pela Lei Estadual de Incentivo a Cultura o projeto para realizaçãodo Cd de músicas folclóricas brasileiras, e atualmente busca Parceiros externos para sua efetivação.

Responsável: Gustavo Pereira Cortes. Rua Coronel Jairo Pereira, 254/Apto 101 - Belo Horizonte - MG - CEP31160-569 - Telefone: 426-3608 - Fax: 499-2304 - E-mail: [email protected]



FESTIVAL DE DANÇA DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFMG



Autoria:Professores Carlos Henrique Sampaio Moreira (Coordenador), Gustavo Pereira Côrtes (Subcoordenador);Monitoras: Juliana Araujo e Cinara Maria Alves Gomes.

Introdução: Criado pela Professora Myriam Evelyse Mariani, em sua 12a edição, o festival de dança serácoordenado pelo Professor de Introdução a Coreografia da Escola de Educação Física da UFMG, CarlosHenrique Sampaio Moreira. O Festival de Danças da Escola de Educação Física é um evento que atuacomo elemento de socialização entre professores, alunos, funcionários e comUnidade em geral. Vemreafirmar a Escola de Educação Física como espaço propício à realização de manifestações culturais, sociaise artísticas. Este evento mostra a importância das manifestações culturais e artísticas que devem serpreservadas na nossa universidade.

Objetivos:Incentivar e difundir a prática e o interesse pela dança, nas suas diversas formas de expressão eculturas. Oportunizar a criação e a exibição de produções desenvolvidas na área da dança, dentro e fora daEscola de Educação Física da UFMG.

Metodologia: O Festival de Dança da Escola de Educação Física é um projeto aberto a todos os alunos e acomUnidade da UFMG.

Situação Atual: Na sua 14a edição, o Festival de Dança tem como meta este ano, a virada do século, mostrandoa evolução da dança até os dias atuais.

Resultados: O Festival mostra uma grande participação da comUnidade e dos alunos da UFMG e uma grandevalorização da dança nacional e cultural. Nas suas 11o edições estiveram participando mais de 1000 alunose mais de 200 trabalhos coreograficos, todos catalogados e registrados na Escola de Educação Física daUFMG.

Perspectivas: O Festival é um espaço para formação e aprofundamento dos participantes em suas atividadesartisticas e academicas.

Responsável: Carlos Henrique Sampaio Moreira. Rua Oscar Trompawisk, 1226 - Belo Horizonte - MG - CEP30440-000 - Telefone: 332-9079 / 9111-7132 - E-mail: [email protected] [email protected]



GRUPO DE TEATRO HISPÁNICO MAYOMBE: MONTAGEM DE POR UN REINO DE PATRICIA ZANGARO

Departamento de Letras Românicas - Faculdade de Letras


Autoria: Coordenação: Sara Rojo,Sub-coordenação: Marcos Alexandre;Alunos: Sandra Moura, VanderliceSouza, Wellington Guimarães, Jane D’Arc, Bellini Rosário.

Introdução: periódo de preparação da motagem: março a dezembro de 1999. Apresentações dentro e fora daUFMG durante o ano 2000 para todo tipo de público. A primeira será no auditório da reitoria no dia 12 denovembro dentro da Bienal de Extensão. Apoio financieiro: Diretoria da Faculdade de Letras, Departamento deLetras Românicas, CENEX-FALE.

Objetivos: Realizar a montagem da peça Por um reino, da dramaturga Patricia Zangaro, argentina,contemporânea. O objetivo deste trabalho é uma pesquisa que abrange várias áreas de estudo: tradução eestudo coletivo do texto; resgate da picaresca e do esperpento, ambas, originárias da cultura espanhola;concretização da montagem: cenário, figurino, iluminação, sonoplastia, vídeo, maquiagem, atuação.

Metodologia: Trabalho teórico-prático na área de teatro, que contemplem tanto a pesquisa no texto escritocomo as formas de representação.

Situação Atual:Em andamento

Resultados: As montagens anteriores do grupo tiveram um alcance interno e externo relevante porque atingimosdiversos tipos de público.

Perspectivas: Continuar com uma prática teatral que envolva as culturas brasileira e hispânica na área deteatro.

Parceiros Externos: Nenhum.

Responsável: Sara Rojo. Faculdade de Letras da UFMG - Departamento de Letras Românicas- Av. AntônioCarlos, 6.627 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30270-901 -Telefone: 499-6087 - Fax: 499-5126 - E-mail:[email protected]



CLUBE DO FILOSOFAR

Departamento de Cirurgia - Faculdade de Medicina

Autoria: Mauro Ivan Salgado, Tânia Mara Sant’Anna et alii.

Descrição:O Clube do Filosofar, sociedade civil de direito privado, apolítica, sem discriminação religiosa,social e racial, com sede e foro na cidade de Belo Horizonte, foi fundada em 18-8-1998, pelo professor MauroIvan Salgado e um grupo de estudantes do curso de Temas Filosóficos da FAFICH – UFMG.

Objetivos e metodologia: O Clube do Filosofar tem como objetivo principal congregar pessoas que amam afilosofia, através de encontros periódicos, inicialmente mensais. O Clube do Filosofar se propõe a: ampliar osestudos sobre filosofia; reivindicar a Introdução da filosofia nas escolas, empresas e comunidade; procurarintroduzir a ação e visão filosóficas para ajudar as comunidades; ajudar o associado a melhorar a sua auto-estima. Atender à necessidade de diálogo, de encontro, de debate, de entrosamento, de clarificação deidéias, de permuta de informação e conhecimento. Quebras as tensões do viver e facilitar a troca de informaçõese a solidificação de amizades. Fundamentar seus objetivos através de estudos de viabilidade econômica ebuscar estes recursos; Colaborar com outras entidades governamentais ou privadas; Editar boletim, jornal ourevista para divulgação de suas atividades ou a publicação de trabalhos de caráter científico, técnico oueducativo.

Situação Atual: Um ano de atividades ininterruptas e de publicação de um jornal mensal denominado ‘Jornaldo Clube do Filosofar’. Manutenção dos encontros mensais e início de visitas às comunidades. Cidadesvisitadas: Ouro Preto, Moeda e, em breve, Rio Acima. As visitas são de caráter técnico científico e cultural,com monitores especializados. Programação de atividades conjuntas com a Casa do Jornalista. Outras atividadesainda em elaboração .

Resultados: Os melhores possíveis: ampliação da visão da sociedade e reforço do conhecimento de nossasraízes históricas e culturais em uma ponte com o aperfeiçoamento do conhecimento filosófico.

Perspectivas: De crescimento e ampliação dos trabalhos

Parceiros Externos: Faculdades, Prefeituras Municipais, Casa do Jornalista, e empresas comerciais.

Responsável : Mauro Ivan Salgado - Telefone: 282-4418 - Fax: 273-2309



SHOPPING EM AÇO INOXIDÁVEL: UMA MULTIMÍDIA INTERATIVA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOSE PRODUTOS


Área Temática: Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Autoria: Prof. Fernando Ramos(Coordenador), Prof. Flávio Carsalade, Prof. José dos Santos Cabral Filho

Introdução: A Cia Aços Especiais Itabira - ACESITA, através de sua Divisão de Desenvolvimento de Mercadoe Promoção Comercial, solicitou ao Laboratório de Metais - LAM e ao Laboratório Gráfico para o Ensino deArquitetura - LAGEAR, do Departamento de Projetos da Escola de Arquitetura da UFMG, a prestação deserviços de Multimídia Eletrônica, para a apresentação pública de um projeto de arquitetura e produtos em açoinoxidável. Esse projeto, intitulado Shopping em Aço Inoxidável: Uma Multimídia Interativa para Apresentaçãode Projetos e Produtos, a ser elaborado pelo LAM e LAGEAR, tratará da proposição de um projeto de interiorde um shopping virtual em aço inoxidável.

Objetivos: Os serviços de Multimídia Eletrônica, acima mencionados consistiriam, basicamente, na elaboraçãode imagens e animações computadorizadas, permitindo a produção de um CD-ROM, cujo conteúdo mostraráde forma interativa o uso do aço inoxidável na arquitetura comercial.

Metodologia: A interface usará como possibilidade de navegação um shopping e seus objetos utilitários. Paratanto, verificou-se inicialmente a viabilidade e adequação acadêmica, técnica, material e de pessoal, e elaborou-se a proposta de trabalho, tendo como contratante a Cia Aços Especiais Itabira - ACESITA e como contratadoso Laboratório de Metais - LAM e o Laboratório Gráfico para o Ensino de Arquitetura - LAGEAR, com ainterveniência da FUNDEP.

Situação Atual: Em andamento com 80% dos serviços realizados.

Resultados: Trabalhos de criação de projetos e produtos em aço inoxidável, bem como, o desenvolvimento efinalização de produtos em multimídia eletrônica constituem um dos Objetivos de atuação tanto do LAM,como também do LAGEAR. No campo da pesquisa, este tipo de atividade contribuirá certamente com aconsolidação – entendida como a colocação em prática, permitindo aferição - da qualidade e da pertinência dotrabalho desenvolvido desde a criação dos Laboratórios. Paralelamente, propiciará o desenvolvimento de novastécnicas ou habilidades na utilização dos equipamentos instalados, bem como das Metodologias aplicadas.

Perspectivas: No campo do ensino, a participação efetiva de alunos permitirá uma sempre desejável e necessáriatransmissão de conhecimento específico, ensejando ainda maior eficiência no treinamento de pessoal discente,capacitando-os a tomar parte em futuros processos de ensino como detentores de conhecimento, superandoos patamares do adestramento unívoco e transformando-os em parte de um processo criativo baseado na detroca de informações.

Parceiros Externos: Companhia de Aços Especiais Itabira - ACESITA

Responsável: Prof. Fernando Murilo Gontijo Ramos. Escola de Arquitetura da UFMG- Departamento de Projetos- Rua Paraíba 697 - Belo Horizonte - MG - CEP 30130-140.Telefone: 269 1852 - Fax: 269 1818 - E-mail:[email protected].



MULTIMÍDIA INTERATIVA PARA APRESENTAÇÃO DE ARQUITETURA E URBANISMO



Autoria: Prof. José dos Santos Cabral Filho (coordenação), Prof. Eduardo Mascarenhas Santos; bolsistas:,Amanda Cristina Pereira, Anderson Torres, Cassiano Rabelo Silva, Guilherme Canabrava, Gustavo Garrido,Juliana Gonçalves, Maurício Leonard, Rafael Freire dos Santos, Rafael Pinho; outros participantes: AlexandreCampos, Sérgio Mendes.

Introdução: Criação de multimídias interativas, apresentadas em CD-ROMs, para apresentação e divulgaçãode projetos arquitetônicos e urbanísticos. Os trabalhos tem sido desenvolvidos no LAGEAR – LaboratórioGráfico para o Ensino de Arquitetura como prestação de serviço a diversos orgãos públicos e privados, taiscomo a Prefeitura de BH e a BHTrans. Os prazos de execução variam com a complexidade do trabalho e deacordo com a demanda dos clientes.

Objetivos: Divulgar junto à comUnidade externa à UFMG a possibilidade do uso de linguagens e interfacesexperimentais em multimídia computadorizada, desenvolvidas pelos pesquisadores do LAGEAR. Tais interfacesvisam a apresentação da arquitetura e do urbanismo de forma diferenciada e interativa de forma a otimizar aspossibilidades de percepção do objeto representado.

Metodologia: Após a solicitação do trabalho pelo cliente e de discussões iniciais sobre o objetivo daapresentação, procede-se à formação de equipe composta por alunos, professores e outros profissionaisnecessários. Após intensas discussões sobre o caráter do trabalho, são desenvolvidos estudos de interfacee modelos de navegação, que são submetidas ao exame do cliente. Posteriormente é desenvolvido o protótipo,que é testado para a verificação de falhas nos sistemas de navegação e outros problemas ténicos, quandoentão é gravada uma matriz para reprodução dos CD-ROMs.

Situação Atual: Diversos trabalhos já foram finalizados e alguns se encontram em processo de desenvolvimento.

Resultados: O uso da multimídia interativa como meio de apresentação de projetos arquitetônicos e urbanísticosse mostrou efetivo, ensejando uma demanda recorrente por parte dos clientes. Os trabalhos tem servidotambém como um momento de concretização das pesquisas levadas a cabo no âmbito do LAGEAR, sendoque diversos de seus ex-bolsistas tem sido convidados a desenvolver trabalhos semelhantes no mercado,configurando como uma verdadeira extensão das pesquisas acadêmicas.

Perspectivas: O LAGEAR tem sido frequentemente solicitado a prestar este tipo de serviço, no entanto, muitoda linguagem desenvolvida por seus pesquisadores já se encontra popularizada, demandando portanto umesforço contínuo ligado à pesquisa de novas técnicas dentro da área.

Parceiros Externos: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Regional Centro-Sul, Secretaria de Planejamento)BHTrans.

Responsável: Prof. José dos Santos Cabral Filho. Escola de Arquitetura da UFMG - Departamento de Projetos-Rua Paraíba 697- Belo Horizonte - CEP 30.130-140.Telefone: 269 1820 - Fax: 269-1818 - E-mail:[email protected].



PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA ENFERMAGEM - PRODEN

Escola de Enfermagem

Área Temática: Desenvolvimento de Tecnologias Educativas/Ensino à Distância

Autoria: Roseni Rosângela de Sena; Selme Silqueira de Matos

Introdução: O Programa de Densenvolvimento da Enfermagem de Minas Gerais, foi instalado em abril de 1990,sob os auspícios técnico e financeiro da W.K.Kellogg Foundation, elaborado pela EEUFMG, com o propósitode influir na construção de novos modelos de formação de Enfermeiros, estabeleceu como estratégia o trabalhointegrado com dez escolas de enfermagem de Minas Gerais. A linha de ação de capacitação docente foidesenvolvida por esta rede de escolas, com avanços concretos em cada uma.

Objetivos: Apoiar as instituições de ensino de enfermagem de Minas Gerais, para se constituírem em Polosde Desenvolvimento visando implementar programas de preparação de pessoal de enfermagem com utilizaçãoda modalidade de ensino à distância.

Metodologia: Desenvolvimento das instituições de ensino de enfermagem de Minas Gerais; desenvolvimentode recursos humanos na área de enfermagem; desenvolvimento de tecnologias aplicadas à enfermagem

Situação Atual: Criação do Banco de dados em enfermagem; publicação das atividades desenvolvidas peloprojeto

Resultados: BDENF; Mestrado Descentralizado; Revista Mineira de Enfermagem – REME; Curso de QualificaçãoProfissional Auxiliar de Enfermagem – CQPAE; Descentralização do CEESP; Guia Curricular para EducaçãoContinuada do Enfermeiro - Setor Hospitalar - Áreas Curriculares I, II, III, IV, V, VI

Perspectivas:Descentralização do curso de Mestrado para o Pólo Sul; apoio à criação do doutorado da EEUFMG

Parceiros Externos: W.K.Kellogg Foundation

Responsável: Roseni Rosângela de Sena/Selme Silqueira de Matos. Av. Alfredo Balena, 190 - Belo Horizonte- MG - CEP: 30130-100 -Telefone: 222-7733 - Fax:222-7733 - E-mail: [email protected]



UMA EXPERIÊNCIA DE INTERAÇÃO UNIVERSIDADE/EMPRESA: UM ESTUDO DE CASO DO SETOR DEELETROELETRÔNICOS

Departamento de Ciências Administrativas - Faculdade de Ciências Econômicas


Autoria: Antônio Artur de Souza, Ph.D. (Coordenador) - Professor Adjunto do Departamento de CiênciasAdministrativas da UFMG. Cristina Otaviana da Cruz e Pôssas - Aluna de graduação do curso de CiênciasContábeis e Ingrid de Souza Siqueira - aluna de graduação do curso de Ciências Contábeis.

Resumo: Este trabalho constituiu em um projeto de consultoria (prestação de serviços), decorrente da parceriaentre o Departamento de Ciências Administrativas e uma empresa do setor de eletroeletrônicos. A parceria foiestabelecida através da FUNDEP – Fundo de Desenvolvimento da Pesquisa. O projeto desenvolveu-se naempresa situada no município de Contagem, tendo a duração de um ano (Julho/98 a Julho/99). O suportefinanceiro ao projeto foi proveniente da própria empresa. O objetivo principal do projeto foi estudar os custosindustriais inerentes ao processo produtivo, para análise e proposição de um método de custeio que permitisseà empresa gerenciar seus custos e, consequentemente, melhorar seu desempenho. Além disso, o estudoteve também como objetivo fornecer subsídios para melhoria do sistema de gestão estratégica dos custos daempresa. A pesquisa desenvolvida foi do tipo exploratória e descritiva, consistindo também em um estudo decaso realizado na empresa contratante. As técnicas utilizadas para a coleta de dados basearam-se emexame documental e entrevistas. O trabalho foi desenvolvido por três pesquisadores: duas alunas de graduaçãodo curso de Ciências Contábeis e um professor coordenador do Departamento de Ciências Administrativas.Sinteticamente, os principais Resultados alcançados foram: Análise da estrutura organizacional, análise dosprocessos produtivos, estudo do sistema de custos e a reestruturação dos instrumentos utilizados pelaempresa para a formação do preço de venda. Face às análises realizadas pelos pesquisadores, foi propostoà empresa a reestruturação do sistema de custos e a melhoria do sistema de informações a fim de apoiaradequadamente o processo de tomada de decisão.

Responsável: Antônio Artur de Souza. Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - Departamento deCiências Administrativas - Rua Curitiba, 832 - 10º andar, Sala 1010 - Belo Horizonte.- MG - CEP: 30170-120- Tel: 279-9036 - Fax: 271-5087 - E-mail: [email protected]



CURSO PRÁTICO DE PURIFICAÇÃO E ANÁLISE DE PROTEÍNAS

Departamento de Bioquímica e Imunologia - Instituto de Ciências Biológicas


Autoria: Prof. Marcelo Matos Santoro (Coordenação); Jamil Silvano de Oliveira (Ministrante); Maria LúciaGomes e Souza Gonçalves (Ministrante); Wiliam César Bento Régis (Ministrante).

Introdução: Tendo em vista as inúmeras aplicações e a grande quantidade de profissionais e estudantesenvolvidos com pesquisas que envolvem o isolamento e o estudo de biomoléculas, torna-se relevante ummelhor preparo dos mesmos diante das técnicas e aparelhos disponíveis para esses estudos. Diante destanecessidade desenvolvemos o Curso Prático de Purificação e Análise de Proteínas que foi oferecido noLaboratorio de Enzimologia e Físico-Química de Proteínas – Departamento de Bioquímica e Imunologia / ICB.

Objetivos: Fornecer a profissionais envolvidos com ciência básica e área correlata, conhecimento prático dastécnicas utilizadas em purificação e análise de proteínas, seja qual for seu objetivo final.

Metodologia: Extração e Tratamento de Material Biológico;/ Gel Filtração em Sistema de FPLC;/ Cromatografiade Troca Iônica em Sistema de FPLC;/ Dosagem espectrofotométrica;/ Ensaios enzimáticos;/ Eletroforeses ;/Análise de aminoácidos em HPLC.

Situação Atual: O curso atualmente passa por reformulações para que possa atender a um número maior depessoas. Estamos estudando a possibilidade de inclusão de uma parte teórica representada por um elencode palestras que poderão atender a procura crescente pelo curso.

Resultados: O Curso Prático de Purificação & Análise de Proteínas apresentou uma grande procura mostrandoa demanda de uma formação mais específica nesta área, fato este evidenciado pela enorme lista de esperaque foi criada. Os que participaram do curso mostraram, através de uma avaliação proposta no final domesmo, um aproveitamento excelente do conteúdo proposto e principalmente uma grande satisfação com aspráticas, palestras e exposições teóricas que lhes foram oferecidas.

Perspectivas: O curso tende agora a sofrer reformulações para atender um maior número de pessoas melhorandosua qualidade, de forma que não comprometam as atividades habituais do laboratório. Responsável: MarceloMatos Santoro.

Responsável: Marcelo Matos Santoro. ICB/UFMG - Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 CEP: 31270-901 -Belo Horizonte - MG -Telefone: 499-2627 - Fax: 441-59 63 - E-mail: [email protected]



II CURSO TEÓRICO-PRÁTICO: DIAGNÓSTICO MOLECULAR EM INFECÇÕES VIRAIS

Laboratório de Vírus, Departamento de Microbiologia - Instituto de Ciências Biológicas


Autoria Coordenador: Prof. Cláudio Antonio Bonjardim. Prof. Erna Geessien Kroon. Prof. Paulo César PeregrinoFerreira.Alunos envolvidos: Maurício Lacerda Nogueira, José Carlos de Magalhães, Jaquelline Germano deOliveira.

Introdução: O curso pretende ser fonte de instrução a iniciantes e reciclagem de pessoal envolvido comdiagnóstico molecular como ferramenta para o diagnóstico e/ou diagnóstico diferencial de infecções de etiologiaviral e/ou acompanhamento do tratamento das mesmas. O local de realização é o Laboratório de Vírus doDepartamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.

Objetivos: Atender à demanda da comUnidade interna e externa à UFMG, oferecendo capacitação/atualizaçãotécnica a profissionais da área da saúde no que se refere a serviços de diagnóstico em Virologia por técnicasde Biologia Molecular como PCR, Transferência de “Western” e ELISA.

Metodologia: PCR (reação em cadeia da polimerase), transferência de “Western” (emprego de anticorposespecíficos contra antígenos virais imobilizados em membrana de nitrocelulose, após separação em gel depoliacrilamida) e ELISA (detecção de antígenos virais utilizando-se anticorpos conjugados com enzimaapropriada).

Situação Atual: O Curso é ministrado anualmente, no mês de dezembro. No corrente ano será oferecido de 16a 18 de dezembro de 1999. Oferecem-se 30 vagas para o curso teórico e 20 vagas para o curso teórico-prático.A duração total será de 22 horas.

Resultados : O público é composto de iniciantes e profissionais já envolvidos com diagnóstico molecularcomo ferramenta para o diagnóstio e/ou diagnóstico diferencial de infecções de etiologia viral e/ouacompanhamento do tratamento das mesmas. A sensibilidade e rapidez na execução de exames laboratoriaissão de crucial importância para a detecção e identificação de agentes etiológicos virais associados a diferentespatologias virais.

Perspectivas:Sendo seu 2o. ano de realização, já se observa um maior interesse de participantes, não apenasoriundos da área privada, como também de instituições estaduais, como a Fundação Ezequiel Dias, oHemominas, etc, o que neste último particular, propiciará uma maior interação do Laboratório de Vírus comorganismos governamentais diretamente relacionados ao levantamento e controle da Saúde Pública.

Parceiros externos: GIBCO - BRL - Life Tecnologies . GENTEC - Instrumentos Científicos Ltda. Perkin Elmer.

Responsável: Prof. Cláudio Antonio Bonjardim. Laboratório de Vírus, Departamento de Microbiologia - Institutode Ciências Biológicas - UFMG - Av. Antonio Carlos, 6627 - CEP 31270-901 - Belo Horizonte - MG - Telefone:499-2752 - Fax: 443-6482 - E-mail: [email protected]



CENTRO DE INOVAÇÃO MULTIDISCIPLINAR – CIM

Departamento de Física – Instituto de Ciências Exatas


Autoria: Prof. Eduardo de Campos Valadares

Centro de Inovação Multidisciplinar - Departamento de Física – ICEx

Instituições Envolvidas:Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Sebrae.

Público Alvo: prioritariamente, alunos, docentes, técnicos e pesquisadores associados a membros dacomunidade com projetos relevantes e espírito empreendedor (comunidade em geral). Financiamento:Comunidade em geral e Instituto Euvaldo Lodi (IEL)

Objetivos: Acessoramento na criação e desenvolvimento de empresas através de cursos de capacitação naárea científica e tecnológica, proporcionando a professores, pesquisadores, técnicos e alunos da UFMG aoprtunidade de iniciarem uma empresa de base tecnológica inserida em um ambiente altamente favorável aoemprendedorismo.

Metodologia: Disponibilização de espaço físico e consultorias em marketing, finanças, contabilidade, secretaria,material de escritório, internet.Situação Atual: O CIM dispõe de sete módulos para sediar escritórios deconsultoria e abrigar empresas nascentes associadas a projetos acadêmicos e/ou oriundos de parcerias demembros da comunidade universitária com a comunidade externa. Os projetos desenvolvidos no âmbito doCIM contam o apoio logístico fundamental para transformar uma idéia inovadora em um negócio bem-sucedido.OCIM dispõe do curso Criação de Empresas, o qual mostra todos os recursos que um futuro empreendedorprecisa para iniciar seu prório negócio, ou seja, quais são os pontos chaves que muitas vezes são ingnoradospor aqueles que querem começar sua empresa. O método do Criação de Empresas é interativo e 100%prático. E os temas abordados são: marketing, finanças, criatividade, perfil empreendedor, planejamento,depoimentos empresariais, roda de negócios.Foi lançado o jornal do Cim “Inovar empreendedorismo eoportUnidades” que leva a comuni-dade a se informar sobre as novidades do mercado e do CIM. Além dissopossui um espaço para divulgação.

Resultados: os parceiros tem tido alta credibilidade para com o CIM dando incentivo e apoio. Surgiram novasempresas ( a partir do curso Criação de Empresas) que já estão atuando no mercado, como a Wash Plus(lavajato), Cia dos Lençois, Puresterco etc...

Perspectivas: até o fim de 1999 esperamos residir no CIM três empresas de base tecnológica e estar sediantoescritórios de consultoria.

Parceiros Externos: Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Sebrae.

Responsável: Eduardo de Campos Valadares. Instituto de Ciências Exatas da UFMG - Departamento deFísica - Av. Antônio Carlos, 6627 – Prédio ICEx – sala 2063 – Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 -Telefone: 499-5689 - Fax: 499-5689 - E-mail: [email protected]



GEMOLOGIA E LAPIDAÇÃO AVANÇADA

Departamento de Física - Instituto de Ciências Exatas


Autoria: Prof. Klaus Krambrock, Prof. Joachim Karfunkel, Prof. Luiz Orlando Ladeira; Dr. Mauricio VelosoBrant Pinheiro

Curso de Extensão em Gemologia e Lapidação Avançada

Local: Departamento de Física, UFMG e Museu de História Natural, UFMG

Período: Março 99 – Abril 99, Setembro 99 – Outubro 99

Instituições envolvidas: UFMG, CDTN/CNEN

Publico Alvo: ComUnidade em Geral

Autofinanciado

Objetivos: Levar à comUnidade em geral os principais conceitos, ocorrências, métodos de identificação eavaliação de gemas, noções de lapidação e impacto econômico do sentor de gemas no estado de MinasGerais, no Brasil e no mundo.

Metodologia: O curso consiste em aulas teóricas e práticas abrangendo os seguintes tópicos: Mineralogiadescritiva e determinativa, gemologia descritiva e determinativa, lapidação, gemologia econômica e geologiadas gemas.

Situação Atual: O 20 curso de extensão em gemologia e lapidação avançada se encontra em andamento.

Resultados: Além do aprendizado teórico e prático dos tópicos mencionados acima, alguns dos alunos docurso (lapidadores, donos de garimpo, comercientes, designers de jóias) tiveram também a possibilidade deinteragir entre si formando parcerias no setor das gemas.

Perspectivas: O curso será oferecido semestralmente e novos módulos estão sendo preparados (ex. irradiaçãoe tratamento térmico de gemas, visitas programadas a garimpos e feiras de gemas, etc.)

Parceiros Externos: Dr. Maurício Veloso Brant Pinheiro (CDTN/CNEN); Dr. João Addad (Museu de HistóriaNatural – UFMG); Eng. Geol. José Maria Leal

CIM – Centro de Inovação Multidisciplinar do Departamento de Física da UFMG

Responsável: Prof. Klaus Krambrock e Dr. Mauricio Veloso Brant Pinheiro. Instituto de Ciências Exatas daUFMG - Departamento de Física - Av. Antônio Carlos, 6627 - CEP 31270-901 - Belo Horizonte - MG - Telefone:499-5625 - Fax: 499-5600 E-mail: [email protected].



TÉCNICAS DE TRATAMENTO DIGITAL DE FOTOGRAFIAS AÉREAS VOLTADAS PARA A CARTOGRAFIAMODERNA

Departamento de Cartografia - Instituto de Geociência


Autoria:Coordenação – Plinio Temba;Orientanda – Kátia Paixão

Introdução: Descrição sucinta -Este projeto de pesquisa pretende desenvolver rotinas e técnicas próprias detratamento da imagem digital obtidas de fotografias aéreas verticais com o propósito de estabelecerprocedimentos padrões que otimizem a edição de cartas, ortofotos , mosaicos e produtos assemelhados emmeio digital e; com isso propor Metodologias que usam softwares de alto desempenho e baixo custo, secomparado com os similares que operam com estações gráficas(a exemplo; SUN), e que reduzam a composiçãode custos destes produtos em até cinquenta por cento do preço praticado no mercado.

Local: Belo Horizonte

Período: 12 meses

Instituições Envolvidas: CNpQ/CSR

Público Alvo: Estudantes de: engenharias, geógrafia e geologia e demais áreas afins

Financiamento: CNpQ

Objetivos: Propor técnicas para o tratamento de estereofotogramas digitais.

Metodologia: A Metodologia consiste basicamente em três tópicos principais: ¨seleção do(s) par(es;¨digitalização dos diapositivos. ̈ tratamento das imagens digitais Situação Atual: Em andamento

Resultados:

Perspectivas: Difusão da Metodologia

Parceiros Externos: Prefeituras e empresas voltadas para o mapeamento digital

Responsável: Plinio Temba. Relefone: 499-5449 - Fax: 499-5417 - E-mail: [email protected]



INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS

Setor Acadêmico de Zootecnia – Núcleo de Ciências Agrárias


Autoria: Coordenação: Otaviano de Souza Pires Júnior

Introdução: O referido projeto é desenvolvido em Montes Claros e em outras cidades do norte de Minas,durante quase todo o ano, devido à grande demanda. Envolve os sindicatos rurais desses municípios, SENAR/ARMG, comUnidades rurais, prefeituras, EMATER/MG e a UFMG. Não há financiamento para o projeto. Opúblico alvo é constituído de pequenos produtores rurais, inseminadores, vaqueiros e demais interessados.

Objetivo: Treinar a mão-de-obra que trabalha com inseminação artificial, permitindo maior eficiência noaproveitamento do período reprodutivo e controle normal do rebanho.

Metodologia: Exposição dinamizada, com prática e exibição; demonstração; avaliação com questionamentoverbal e observação do desempenho.

Situação Atual: No ano de 1999, foram realizados 14 cursos de Inseminação Artificial em Bovinos. Houveprocura por parte de comUnidades rurais e associações de produtores, atendendo a grupos de 10 a 12pessoas de cada vez, em cursos de 24 a 32 h. É um trabalho de caráter prático em que os trabalhadores rurais(vaqueiros) se especializam na sua profissão. Verificaram-se bons aproveitamentos, com 95% de aprovação.

Resultados: Verifica-se o aumento da eficiência dos trabalhadores rurais que participaram no referido projeto,na execução dos trabalhos. Percebe-se o despertar do interesse por novas habilidades profissionais.

Perspectivas: Para o ano 2000, há propostas de trabalho envolvendo 04 comUnidades rurais carentes, ondese fará um projeto com participação de alunos do curso de Agronomia, num esquema de coordenação –consultoria do processo de reprodução de bovinos daquelas comUnidades.

Parceiros Externos: Sindicatos rurais do norte de Minas, SENAR/ARMG, comunidades rurais, prefeituras eEMATER/MG.

Responsável: Otaviano de Souza Pires Júnior. Rua Geralda Gomes Silva, nº 93 - Jardim São Luiz – CEP39401-059 - Montes Claros - MG - Telefone:(38) 212-1685 - Fax: (38) 215-1784 - E-mail:[email protected]



AULAS PRÁTICAS INTEGRADAS DE CAMPO - APIC’S

Centro de Extensão - Escola de Veterinária

Equipe de trabalho: Coordenação: Sandra Gesteira Coelho; Subcoordenador: Paulo Roberto de Oliveira;Bolsistas: Flávio Abreu Lage, Guaraciaba Zaira Moreira Santana, Gustavo Fontes Paz, Silas Primola Gomes

Área Estratégica: Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Introdução: As APIC’s constituem ações desenvolvidas por alunos de graduação em Medicina Veterinária, soba supervisão do corpo docente, com a finalidade de integração do estudante com a realidade rural, possibilitando-lhe aprimoramento técnico e também de levar ao proprietário rural os conhecimentos gerados nos centros deensino. O projeto vem sendo realizado desde 1987, numa parceria entre a Escola de Veterinária e a Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Anualmente são realizadas 8 APIC’s nas diversas regiões do Estado deMinas Gerais e outros estados, tendo como público alvo produtores rurais, empresas agropecuárias, alunos eprofessores da Escola de Veterinária, veterinários e agrônomos.

Financiamento: UFMG e Recursos Externos ( Prefeituras, Cooperativas, Empresas Particulares e Recursosdos próprios alunos).

Objetivos: - Promover a interação universidade- comUnidade, a partir da realidade rural e de suas necessidades,apresentar sugestões para melhorias da produtividade e apresentar trabalhos nas diversas áreas da Veterinária.- Promover a reciclagem de médicos veterinários e profissionais afins.

Metodologia: As APIC’s envolvem alunos do 7o ao 10o período e professores de 5 áreas dos 4 Departamentosda Escola. Os trabalhos realizados durante os 5 dias de visitas às propriedades rurais consistem em atendimentomédico-cirúrgico, orientações preventivas e tecnológicas de produção animal, coleta de material para exameslaboratoriais, além da realização de palestras pelos professores. No decorrer dos trabalhos, são elaboradospelos alunos e professores, relatórios detalhados contendo o diagnóstico e sugestões aos proprietários eseus técnicos. Ao final da APIC é realizada uma reunião para análise global das atividades desenvolvidas eSituação da região no contexto das áreas participantes.

Situação Atual: O andamento do projeto está dentro do previsto. De acordo com a resolução no 01/99 doColegiado de Graduação do curso de Medicina Veterinária, aprovada pela Câmara de Graduação em 26 deagosto de 1999 as APIC’s foram transformadas em atividade curricular optativa para o Curso de MedicinaVeterinária, mantendo no entanto o seu caráter extensionista.

Resultados: As APIC’s tem proporcionado uma relação transformadora entre a Escola de Veterinária e acomUnidade Rural. Vem contribuindo também para a revisão curricular e de Metodologias de ensino na escola,e para uma maior integração entre os diversos Departamentos, setores e disciplinas. A constatação daimportância das APIC’s está levando empresas, cooperativas e prefeituras a firmarem convênios de cooperaçãomútua, fortalecendo este intercâmbio.

Perspectivas: Continuar envolvendo um número cada vez maior de alunos, professores, proprietários e empresasagropecuárias dentro das diversas regiões produtoras.

Parceiros Externos: Prefeituras, cooperativas rurais e empresas do setor agropecuário.

Responsável: Sandra Gesteira Coelho. Escola de Veterinária/UFMG - Av. Antônio Carlos 6627 - 31270-010 -Belo Horizonte - MG = Telefone: 499-2197 - Fax: 499-2051 - E-mail: [email protected]



ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO NUPAD COMO FERRAMENTA BÁSICA PARAGESTÃO, CONTROLE DE QUALIDADE E PESQUISA.

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG.

Área Temática: Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Autoria: Eugénio Alexandre Barata Elyseu, José Nelio Januário (coord.), Armando Campos Filho, Oto GuimarãesMourão, Edmundo Ferreira Coutinho,Maria de Fátima O. Carvalho, Ana Augusta Pires Coutinho, Raquel BarbosaLopes.

Introdução: A estruturação de um sistema de informação que possibilite atender às demandas de gestão econtrole de qualidade do Programa Estadual de Triagem Neonatal (teste do pezinho), implantado em finais de1993, tem merecido pelo NUPAD investimentos significativos, considerando o volume de informações e,principalmente, a preocupação com o atendimento aos usuários finais – municípios e famílias - de forma ágile precisa. Ademais, como conseqüência desta estruturação, dispõem-se também de controles precisos paraplanejamento e elaboração de projetos científicos. Este mesmo sistema é utilizado em outros programas eatividades do Nupad.

Objetivos: O setor de Informática tem como Objetivos: 1- Auxiliar o Laboratório de Triagem Neonatal,automatizando o processo de realização dos exames, emitindo os Resultados e realizando o controle dequalidade; 2- Apoio ao Serviço de Relações Municipais e Controle do Tratamento – encarregado do controle doseguimento dos casos – no fornecimento de dados estatísticos individuais e epidemiológicos; 3-Apoio àadministração do programa, fornecendo informações necessárias para tomada de decisões e para pesquisascientíficas; 4-Apoio e orientação à supervisão e educação à distância on-line, relacionadas aos municípios.

Metodologia: Utiliza três redes de computadores (Intranet) e um aplicativo desenvolvido no próprio setor,utilizando o Visual Basic 6.0 como linguagem de programação, acessando uma base de dados em SQLServer 6.5. Compõe-se fundamentalmente de duas bases de dados: uma com registro de variáveis a partir domomento do cadastramento de cada amostra até seu resultado laboratorial e outra – localizada no Instituto deSaúde da Mulher e da Criança - com dados de seguimento dos casos suspeitos ou confirmados.

Situação Atual: O setor de Informática conta com a seguinte infra-estrutura: 31 microcomputadores 9 impressorase um link possibilitando o acesso à Internet via Centro de Informática da FMUFMG.

Resultados: O sistema contém hoje informações processadas em 1.326.905 crianças (até setembro/99),além de todos detalhes do seguimento dos casos detectados e suspeitos.

Perspectivas: Interligação imediata da Intranet - fibra ótica - utilizando uma base de dados em SQL Server7.0, replicada em cada uma das redes hoje existentes. Disponibilizar dados e informações via Internet aosmunicípios.

Parceiros Externos: Instituto de Saúde da Mulher e da Criança.

Responsável: José Nelio Januario. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena, 189 - 5º andar –CEP 30130-100 - Belo Horizonte - MG - Telefone: 273-9608 Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



CARACTERIZAÇÃO DOS SUBTIPOS DO VÍRUS DENGUE POR BIOLOGIA MOLECULAR (PCR) NASEPIDEMIAS DE BELO HORIZONTE EM 1998 E 1999.

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico e Departamento de Clínica Médica da Faculdade deMedicina


Autoria: José Nelio Januario (Coord.), Danilo Rivas Enterrios, Dora Mendez del Castillo, Patrícia Gomes deSouza, Cristiane Matos Carvalho.

Introdução:A análise molecular, pela técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), possibilita a detecçãodos subtipos do vírus Dengue com maior agilidade em relação aos outros métodos convencionais. A presençade determinados subtipos do vírus, particularmente do subtipo II, pode conferir uma evolução clínica maisgrave e, portanto, requer medidas de controle médico e epidemiológicas mais rigorosas e precoces. Dentrodeste contexto, o NUPAD introduziu de maneira pioneira no Estado a detecção e subtipagem dos vírus daDengue por PCR em amostras coletadas em período de alta viremia (antes do 6o. dia de sintomas). A detecçãodo vírus II nas epidemias de 1998 e 1999 possibilitou à Prefeitura de Belo Horizonte desencadear ações devigilância epidemiológica compatíveis com a gravidade do achado.

Objetivos: Introduzir a técnica da PCR para a detecção e subtipagem de vírus da Dengue.

Metodologia: As amostras foram recebidas da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e da Secretaria Municipal deSaúde de Belo Horizonte, compondo dois grupos. No primeiro grupo enviado pela Funed - amostras conservadasem freezer – visando maior agilidade, detectou-se o vírus II por análise de “pool”. No segundo grupo, foramanalisadas amostras individuais de pacientes com sintomas recentes. Nos dois grupos realizou-se previamentetestes sorológicos (IgM e IgG). A técnica utilizada foi uma PCR dupla para a detecção e tipagem dos vírusI,II,III e IV da Dengue. Os Resultados foram analisados segundo parâmetros eletroforéticos.

Situação Atual: Mantêm-se disponíveis as metodologias para a detecção e tipagem dos vírus da Dengue noLaboratório de Genética e Biologia Molecular do NUPAD.

Resultados: Foram realizadas PCR para detecção e tipagem dos vírus da Dengue em 824 amostrascorrespondentes às duas epidemias ocorridas em B.H., nos anos de 1998 e 1999. O Laboratório de Genéticado NUPAD caracterizou os subtipos predominantes nas epidemias, concluindo que haviam dois tipos virais daDengue envolvidos, os tipos I e II, com predomínio do primeiro.

Perspectivas: Manter a disponibilidade técnica do laboratório para dar suporte a outras possíveis epidemiasem B.H., em outros municípios ou Estados e ampliá-la para outros tipos de vírus.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Responsável: José Nelio Januario. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 189/504 – CEP30130-100 – Belo Horizonte – MG - Telefone: 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



TESTES DE PATERNIDADE POR ANÁLISE DE DNA: FACILITANDO O ACESSO POR JUSTIÇA GRATUITA

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento deClínica Médica FMUFMG, Serviço de Genética HCUFMG.


Autoria: Ana Paula da Silva Ferreira, José Nelio Januario (Coord), , Dora Mendez del Castillo, Juliana BeaudetteDrummond, Nanci Barros Policena, André Ruger, Reinaldo Portanova.

Introdução: A metodologia de análise de DNA na Medicina Legal tem grande aplicação nos estudos deidentificação humana, permitindo resolver problemas sociais, econômicos e emocionais ao possibilitar aidentificação do pai biológico de uma determinada criança. Em 1997 decidiu-se introduzir no NUPAD aanálise de DNA para o estudo de paternidade através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR),com confiabilidade superior a 99,99%.

Objetivos: Oferecer à comunidade o teste de paternidade por metodologia moderna e de alta confiabilidade(técnica de PCR-STR) a baixo custo, com o objetivo de facilitar o acesso a este exame às famílias carentese à população em geral.

Metodologia: Os estudos de paternidade são realizados em amostras de sangue periférico e swab bucalatravés da técnica de PCR, utilizando marcadores de DNA do tipo STR e amp-FLP. A extração de DNA érealizada pelo método de Chelex 100. Os marcadores de DNA são amplificados através de kits comerciaisfornecidos pelas firmas Promega Corporation (F13A01, FESFPS, vWA, CSF1PO, TPOX, TH01, F13B, LPL,HPRTB, D13S317, D7S820 e D16S539) e Lifecodes Corporation (D18S849, D3S1744, D12S1090, D9S304,D1S533, FGA, D17S5 e D1S80). A eletroforese é realizada em géis de poliacrilamida e a visualização dosamplicons é feita pela técnica de coloração com o nitrato de prata.

Situação Atual: O NUPAD oferece estes serviços através de convênio com Secretaria de Estado da Saúde deMinas Gerais - previsto pelo Decreto-Lei Estadual n.º 38.950 de 21 de julho de 1997 - e com o Tribunal deJustiça de Minas Gerais, além da prestação de serviços a baixo custo às famílias, ligados ou não a processosjudiciais.

Resultados: Os exames de teste de paternidade realizados pelo Convênio com a Secretaria de Estado daSaúde de Minas Gerais totalizaram 200 de setembro a dezembro de 1997, mantendo-se a seguir, um produçãode 25 exames por mês em 1998 e até o presente momento.A produção de exames realizados através doConvênio com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais foram de 25 por mês desde dezembro de 1998 até agostode 1999, tendo sido ampliados para 30 exames por mês desde então.

Perspectivas: Em consequência da grande demanda reprimida de famílias carentes necessitadas deste examepretende-se encontrar mecanismos para ampliação das atuais quotas dos convênios.

Parceiros Externos: Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais,Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa FUNDEP.

Responsável: José Nelio Januario. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 189/504 – CEP30130-100 – Belo Horizonte – MG - Telefone: 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



PERFIL DE ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE GENÉTICA E BIOLOGIA MOLECULAR.

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento deClínica Médica, Serviço de Genética do Hospital das Clínicas da UFMG.

Área Temática: Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Autoria: Dora Mendez del Castillo, José Nelio Januário (coord), Marcos José Burle de Aguiar, Oto G.Mourão,Edmundo F. Coutinho, Ana Paula da Silva Ferreira.

Introdução: A Genética e a Biologia Molecular representam uma ferramenta de grande utilidade no diagnósticode doenças, avaliação de fatores de risco, tratamentos e prognósticos, no aconselhamento genético ou comouma nova opção de tratamento (terapia gênica). O Laboratório de Genética e Biologia Molecular do NUPADiniciou suas atividades em julho de 1997 introduzindo técnicas citológicas para o diagnóstico decromossomopatias pré e pós-natais, e técnicas de biologia molecular. Seu financiamento advém de serviçosprestados por convênios.

Objetivos: Demonstrar o perfil de atividades do laboratório de Genética e Biologia Molecular

Metodologia:Os estudos citogenéticos pré e pós-natais são realizados a partir de culturas de linfócitos dosangue periférico. Na medula óssea, são realizadas técnicas de cultura sem estimulação. O diagnóstico pré-natal é realizado, preferencialmente em amostras de vilo corial.

Os estudos de paternidade são realizados em amostras de sangue periférico e swab bucal utilizando marcadorestipo STR com a técnica de PCR. Os estudos para 18 doenças infecciosas são realizados através da extraçãode DNA/RNA do agente biológico desejado em diferentes fluidos biológicos e posterior amplificação mediantetécnica de PCR. Os estudos confirmatórios das doenças incluídas na triagem neonatal (anemia falciforme)são realizados por técnica de PCR ou com enzimas de restrição.

Situação Atual: O Laboratório se encontra em plena execução dos exames propostos nos Objetivos iniciais.

Resultados: São realizados estudos citogenéticos para pacientes do HCUFMG, Prefeitura de Belo Horizontee serviços especializados.Os estudos da paternidade são realizados principalmente por convênios com oTribunal de Justiça e Secretaria de Estado da Saúde , ambos destinados a famílias carentes. Os estudospara doenças infecciosas são realizados para pacientes diferentes hospitais, e para avaliação da carga viralem portadores dos vírus HCV e HIV.Os estudos confirmatórios da Anemia Falciforme são realizados comocomplemento à triagem neonatal desta doença. Diversos trabalhos científicos têm sido apoiados tecnicamentepelo laboratório assim como teses de dissertação.

Perspectivas: Introdução de marcadores tumorais para genes de susceptibilidade ao câncer de mama (BRCA1e BRCA2), outros oncogenes e genes supressores de valor prognóstico (ex: c-erbB-2, p53) e outros marcadoresgenéticos de risco, como mutações responsáveis pela predisposição à trombose venosa, entre outras. Ampliarinstalações visando incrementar atividades de ensino e pesquisa.

Parceiros Externos: Secretaria Estadual de Saúde, Prefeitura de Belo Horizonte, FUNDEP, Clínicas e serviçosespecializados.

Responsável: José Nelio Januário. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 189/504 – CEP30130-100 – Belo Horizonte – MG -.Telefone: 273-9608 - Fax: 312-4767 - E-mail: [email protected]



AMPLIAÇÃO DO ACESSO A ESTUDOS CITOGENÉTICOS

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamentode Clínica Médica, Serviço de Genética do HCUFMG.


Autoria: Dora Mendez del Castillo (coord.), José Nelio Januario , Ana Paula da Silva Ferreira, Juliana BeaudetteDrummond, Soraia Patrícia de Paula Jesuíno Frade, Simone Rosa de Oliveira, Ernanda R.de Q. G. de S. eFernandes.

Introdução: O diagnóstico citogenético constitui um exame de grande utilidade para o diagnóstico de doençasgenéticas, congênitas e adquiridas com presença de alterações cromossômicas. Entre as aplicações desteestudo estão: diagnóstico de anomalias cromossômicas constitucionais em síndromes de malformaçõesmúltiplas, retardos mentais, transtornos de desenvolvimento, abortos, infertilidade, diagnóstico pré-natal emgravidez de risco, diagnóstico e avaliação de prognóstico em doenças malignas, principalmente hematológicas.Esta técnica foi introduzida no NUPAD visando colaborar com o Laboratório Central-HCUFMG no atendimentoa uma grande demanda do Serviço de Genética do Hospital das Clínicas. A técnica é utilizada hoje pordiversos serviços do município, incluindo recente convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de BeloHorizonte. O financiamento das atividades é realizado pelo pagamento da prestação dos serviços, através deconvênios ou individualmente.

Objetivos: Introduzir técnicas citogenéticas para o estudo de diferentes tipos de amostras (sangue periférico,medula óssea, vilo corial, líquido amniótico, sangue de cordão, produto abortivo, biópsia de tumores) e contribuirpara um melhor diagnóstico nos portadores de doenças genéticas ou multifatoriais com alteraçõescromossômicas.

Metodologia: São estudados pacientes provenientes do Hospital das Clínicas, dos Serviços de Pediatria,Endocrinologia, Ginecologia e Obstetrícia e outros, além de amostras de medula óssea , vilo corial, líquidoamniótico e sangue de cordão provenientes de centros especializados. As técnicas utilizadas são de culturasde células com ou sem estimulação, dependendo do tecidos estudados e a técnica de bandas para a análisemicroscópica.

Situação Atual: Encontram-se disponíveis técnicas de cultura de diferentes células e tecidos para a análisecitogenética.

Perspectivas: Ampliação da capacidade de atendimento e Introdução da técnica de FISH (hibridização in situfluorescente) para sua aplicação em casos específicos (marcadores tumorais, trissomias parciais,microdeleções, etc).

Parceiros Externos: Prefeitura de Belo Horizonte - Clínicas e Serviços Especializados.

Responsável: Dora Mendez del Castillo. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 189, sala 504– CEP 30130-100 – Belo Horizonte – MG -.Telefone: 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail:[email protected]



DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE DOENÇAS INFECCIOSAS POR PCR (REAÇÃO EM CADEIA DAPOLIMERASE)

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG – Departamentode Clínica Médica FMUFMG


Autoria: Patrícia Gomes de Souza (coord.), Dora Mendez del Castillo, José Nelio Januário, Cristiane MatosCarvalho

Introdução: Na atualidade é indispensável a utilização de técnicas moleculares como ferramenta no manejodos portadores de doenças infecciosas tanto para um diagnóstico de certeza como para o monitoramento nasrespostas terapêuticas. O Laboratório de Genética do NUPAD, avaliando esta necessidade, trabalhou naIntrodução destes diagnósticos que representam importantes problemas de saúde.

Objetivos: Introdução da técnica de PCR para o diagnóstico e monitoramento dos portadores de doençasinfecciosas.

Metodologia: As amostras são provenientes de diferentes centros, tanto de pacientes atendidos em ambulatóriosquanto hospitalizados. A análise pode ser realizada em diferentes fluidos biológicos, tais como: sangue,líquidos amniótico, , cefalorraquidiano, pleural, ascítico, vilosidade coriônica, escarro, urina, raspado de colouterino, lavado bronco-alveolar e biópsias. A extração de DNA/RNA é realizada dependendo do agente infecciosoe a partir desta, são feitas a PCR e análise dos padrões eletroforéticos. A técnica da PCR é realizada paradiagnóstico da presença do agente infeccioso em 12 doenças: Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV), Clamídia,Citomegalovírus (CMV), HIV, Papilomavírus (HPV), Herpesvírus Simplex 1e 2 (HSV 1 e 2), Tuberculose (Tb),Herpesvírus Humano Tipo 6 (HHV6), Epstein-Barr (EBV), Chagas e Toxoplasmose. Em alguns casos mais deum sistema de diagnóstico é utilizado, ou seja, mais de uma região no genoma do agente infeccioso épesquisada. É realizada a quantificação de vírus (carga viral) em HIV e HCV e a avaliação semi-quantitativa deHBV, que consiste em várias diluições do plasma do paciente nas quais são realizadas a PCR, permitindo adetecção e determinação dos níveis virais (altos, médios, baixos).

Situação Atual: O laboratório vem realizando todos os testes acima, atendendo a projetos de pesquisa eserviços clínicos.

Resultados: Os Resultados da PCR são entregues em 5 dias ou antes, dependendo da urgência do caso,sendo o resultado concluído como positivo ou negativo para o agente infeccioso na amostra analisada. NoHPV é realizado a tipagem dos casos positivos para o vírus. Para avaliação da carga viral, o resultado éemitido em termos de número de cópias virais por ml de plasma. O resultado semi-quantitativo é emitidodefinindo níveis de carga viral (alto, médio ou baixo).

Perspectivas: Incrementar a oferta destes serviços para que estejam disponíveis para um maior número depessoas, incrementar o número de doenças a serem estudadas, além de introduzir o diagnóstico ultra-sensívelpara o HIV.

Parceiros Externos: Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG): Centro Geral de Pediatria,Hospital João XXIII

Responsável: Patrícia Gomes de Souza. Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 189/504 –CEP 30130-100 – Belo Horizonte - MG - Telefone: 273-9608 - E:mail: [email protected]



PROJETO DE ENSINO MÉDIO PARA JOVENS E ADULTOS – PEMJA

Colégio Técnico

Área Temática: Educação e Cidadania

Autoria: Coordenação Geral: Marcelo Salviano Barreto, Gilberto do Vale Rodrigues e Ana Luisa Passos Friche

Introdução:A Proposta de Educação Média de Jovens e Adultos no Colégio Técnico surge em 1998,fundamentada na necessidade de uma ação política e humanizadora que deriva da consciência democráticade que o homem tem direito ao conhecimento. Nova frente de consolidação dos Objetivos primordiais daUniversidade – Ensino, Pesquisa e Extensão –, o PEMJA é fruto do comprometimento da Instituição com acontinuidade dos estudos de alunos provenientes de seu Projeto de Educação para Jovens e Adultos em nívelfundamental – iniciativa que remonta a meados da década de 80. Financiado pela Pró-Reitoria de Extensão,funciona exclusivamente no período noturno, e tem como público alvo alunos maiores de 19 anos provenientesdo Projeto de Ensino Fundamental de Jovens e Adultos - PEF IIº segmento - e funcionários da UFMG.

Objetivos: Abrir um espaço de aprendizagem à comUnidade, que procura escolarizar-se em tempo diferenciadodo ensino regular, sendo um centro certificador de educação média de jovens e adultos. Participar efetivamentena construção profissional do monitor das licenciaturas da UFMG, através da prática pedagógica no ensinomédio. Promover um campo de reflexão e produção de conhecimentos para a Educação Média para Jovens eAdultos, numa perspectiva de experimentação curricular e pedagógica.

Metodologia: Busca-se, experimentalmente, o agrupamento de disciplinas por ênfase, tendo como objetivopromover uma abordagem interdisciplinar que vise a oferta de conteúdos comprometidos principalmente comreflexões acerca do mundo do trabalho e da cidadania.

Situação Atual: O público atendido atualmente é de 150 alunos. Duas turmas, 50 alunos, entraram no cursono IIº semestre de 1998 e mais três turmas,100 alunos, no Iº semestre de 1999.

Resultados: As duas primeiras turmas, cinqüenta alunos, concluirão seus estudos em julho de 2000 e asoutras três, cem alunos, em dezembro de 2000.

Perspectivas: A efetiva implementação da Metodologia proposta tem esbarrado em dificuldades de ordensdiversas. No entanto, a constatação prática das especificidades do público em questão apresenta-noscotidianamente o desafio de consolidar nossas propostas pedagógicas, sistematizando iniciativas implementadasaté agora isoladamente e relatadas em nossos fóruns de reflexão.

Parceiros Externos: Nenhum

Responsável: Marcelo Salviano Barreto. Colégio Técnico da UFMG - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte- MG - CEP 31270-901. Telefone: 499-4972 - Fax: 499 4963 - E-mail: [email protected]



MALA DE LEITURA

Escola Fundamental do Centro Pedagógico


Autoria: Narriman R. Conde – Coordenadora; Clenice Griffo – Sub-coordenadora; Mirian Chaves – Sub-coordenadora; Mônica Dayrell – Sub-coordenadora; Elessandra H. Ribeiro – Monitora.

Introdução: O projeto de Extensão “Mala de Leitura” é financiado pela Pró-Reitoria de Extensão – PROEX/UFMG, desde março de 1997. Atualmente conta com o envolvimento de 4 professoras do CP/UFMG e umamonitora que atuam nas diversas frentes de trabalho do projeto. Atende a escolas da rede pública e crechesde Belo Horizonte, visando o incentivo à leitura e à formação de leitores e contadores de histórias.

Objetivos: O Projeto visa resgatar o espaço da literatura através do ler e ouvir histórias, despertando o interessee favorecendo vínculos com a mesma; contribuir com a formação dos professores envolvidos, sensibilizando-os para o uso de livros e da biblioteca das escolas; formar contadores e leitores de histórias.

Metodologia: O projeto possui três malas decoradas, cheias de livros que acompanham as professoras emtodas as atividades. As histórias são lidas ou contadas e os participantes são sempre convidados a exploraras malas.

Situação Atual: Atendimento à E. M. Nossa Senhora do Amparo; E.E. Arthur Joviano; Centro de Desenvolvimentoda criança – UFMG; grupo de formação de contadores de história alunos do CP e formação de professoresdas escolas envolvidas.

Resultados: Grande expectativa das crianças pelo dia do projeto na escola; consolidação do uso da bibliotecanas escolas; maior envolvimento dos professores e alunos com as atividades de leitura; formação contínuados professores.

Perspectivas: Implementação do projeto em outras instituições públicas; efetivação da pesquisa em andamento;cursos de extensão oferecidos no CP; parceria com o carro biblioteca da Faculdade de Biblioteconomia daUFMG; participação em eventos com o grupo de adolescentes contadores de histórias do CP; criação de uma“sala de leitura” no CP; publicação e divulgação da experiência do projeto.

Parceiros Externos: Escola de Biblioteconomia – Carro biblioteca.

Responsável: Narriman R. Conde. Av. Otacílio Negrão de Lima, 12395 – Belo Horizonte - MG - CEP 31365-450. Telefone:496-1056 - Fax: 499-5182.



PROJETO JUSTIÇA E CIDADANIA

Núcleo de Geografia e História da Escola Fundamental do Centro Pedagógico


Autoria: Paula Mascarenhas de Freitas Borges e alunos da 8ª série do ensino fundamental

Introdução: O projeto objetiva possibilitar reflexões acerca da preservação e significado do patrimônio histórico,tendo como fio condutor, questões pertinentes ao mundo do trabalho e a formação do cidadão.O trabalho, érealizado em conjunto com o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª região MG, através de visitas monitoradas àexposição permanente “Memória da Justiça do Trabalho de Minas Gerais”, biblioteca, sessões de julgamentodas turmas do TRT.

Objetivos: Aliar ensino e pesquisa, ao envolver grupos de alunos para o desenvolvimento do projeto. Desenvolvero espírito participativo em relação ao espaço vivido. Proporcionar vivências culturais em outros espaços fora daescola. Evidenciar a importância da preservação da memória na formação do cidadão. Discutir cidadaniaatravés do recorte temático – direitos e deveres em relação ao trabalho.

Metodologia: Visitações monitoradas ao Centro de Memória, à biblioteca, sessões de julgamento onde osalunos são participantes.

Situação Atual: Até dezembro de 1999, 15 turmas da Escola Fundamental do Centro Pedagógico concluirama visitação ao TRT.

Resultados: O projeto constitui – se num campo de investigação para professores do Núcleo de Geografia eHistória, pois o ensino e pesquisa estarão articulados com o enfoque na pesquisa em educação.

Perspectivas: O projeto continuará até 2003.

Parceiros Externos: Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região/ MG

Responsável: Paula Mascarenhas de Freitas Borges. Rua Dona Cecília, 500/ Apto.1402 - Belo Horizonte –MG - CEP 30220-070.Telefone: 287.6208 – 9958.0640 - 499.5180 /CP Fax: 287.6208 E-mail:[email protected]



CEALE DEBATE COM PROFESSORES

Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita – Faculdade de Educação


Autoria: Direção CEALE. Coordenação – Profa. Maria de Fátima Gomes Cardoso

Introdução: O CEALE DEBATE, criado em março de 1994, tem como objetivo geral tornar mais ágeis asocialização e a discussão de estudos e pesquisas terminadas ou em fase de conclusão, possibilitando aosprofissionais envolvidos no ensino da leitura e da escrita um acesso mais rápido e permanente aos Resultadosde estudos que podem subsidiar sua atuação. Destina-se a professores e especialistas envolvidos no ensinode leitura e da escrita das redes de ensino, professores e alunos dos cursos de Letras, Pedagogia, Psicologiae Biblioteconomia e professores e alunos de cursos de magistério.

Objetivos: Socializar, de modo permanente, os Resultados de estudos e pesquisas junto a profissionais daeducação envolvidos no ensino da leitura e da escrita, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de suaatuação profissional.

Metodologia: Conferências ou mesas redondas realizadas mensalmente, na FaE/UFMG, no horário de 19:00às 21:30. São abertas ao público, não sendo necessário fazer inscrição prévia. Os participantes recebemcertificado de participação no evento. A definição de temas, conferencistas leva em conta as demandas deprofessores encaminhadas ao CEALE. A divulgação é feita atra’ves da imprensa e por mala direta. Todas asconferências e debates são filmados.

Situação Atual: A programação desse ano contou com 4 conferências, sendo que a última está prevista para11 de dezembro com o tema: Criança, literatura e escola.

Resultados:

Perspectivas:

Parceiros Externos: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Responsável: Profa.Ceris Ribas. Faculdade de Educação da UFMG - CEALE – Av. Antônio Carlos 6627 –Belo Horizonte - MG - CEP:31270-901 -Telefone: 499-5333 - Fax: 499-5335 - E-mail: [email protected]



ALFABETIZAÇÃO: FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Departamento de Ciências Aplicadas à Educação - Faculdade de Educação


Autoria: Profª Maria Isabel Antunes Rocha – Coordenadora; Giane Maria da Silva (bolsista); Maria do PilarCaldeira Pereira da Silva (bolsista); Silvia do Carmo Batistele de Andrade (bolsista); Vanessa Cristina deOliveira (bolsista)

Introdução: Alfabetização de 800 jovens e adultos, moradores em Assentamentos Rurais localizados naRegião Noroeste de Minas Gerais. O Projeto é financiado pelo Programa Nacional de Educação Na ReformaAgrária – PRONERA. Coordenado pela FaE/UFMG em parceria com a Federação dos Trabalhadores naAgricultura do Estado de Minas Gerais. Tem a duração de 14 (quatorze) meses.

Objetivos: Alfabetizar 800 jovens e adultos, moradores em Assentamentos Rurais. Capacitar 40 monitoresalfabetizadores Capacitar 4 coordenadores locais.

Metodologia: Elaboração, acompanhamento e avaliação das práticas de alfabetização; Seminários decapacitação; Seminários de avaliação

Situação Atual: O Projeto encontra-se na fase inicial de implantação. Os bolsistas foram selecionados. Oscoordenadores locais foram capacitados. O projeto de implantação já foi elaborado.

Resultados: 800 jovens e adultos com condições de integrar as redes municipais de ensino na suplência dasséries iniciais da educação fundamental. 40 monitores capacitados para o trabalho de alfabetização. 4coordenadores locais capacitados para o trabalho de gestão pedagógica. 4 alunos bolsistas capacitados parao trabalho de produção, acompanhamento e avaliação das atividades de alfabetização de adultos no meiorural. Produção de 4 artigos. Produção de 3 cartilhas de alfabetização de adultos.

Perspectivas: Inserção dos alfabetizandos nas redes municipais de ensino; Ampliação do campo de atuaçãoda FaE/UFMG no Programa de Reforma Agrária; Produção de um banco de dados para subsidiar pesquisase projetos de intervenção

Parceiros Externos: Ministério Extraordinário da Política Fundiária; Federação dos Trabalhadores na Agriculturado Estado de Minas Gerais; Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva

Responsável: Maria Isabel Antunes Rocha. Av. Sanitária II nº 301 – Belo Horizonte - MG - Telefone: 499-6179- Fax: 499-5326 - E-mail: [email protected]



PROJETO INTEGRA - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO: FORMAÇÃO DOCENTEUTILIZANDO REDE INTERNET

Cátedra da UNESCO de Formação Docente na Modalidade Ensino a Distância e Núcleo de Estudos Trabalhoe Educação - NETE /Faculdade de Educação


Autoria:Cátedra da UNESCO de Formação Docente na Modalidade Ensino a Distância e Núcleo de EstudosTrabalho e Educação - NETE /FaE/UFMG

Introdução: O projeto piloto INTEGRA, financiado pela UFMG (FUNDO FUNDEP 1998), será desenvolvido noperíodo de um ano por docentes e pesquisadores da Faculdade de Educação da UFMG, ligados ao Núcleo deEstudos Trabalho e Educação - NETE e a Cátedra da UNESCO de Formação Docente na Modalidade Ensinoa Distância além de alunos da graduação. Estarão envolvidas neste projeto as disciplinas ligadas à áreapedagógica dos cursos de formação de professores e terá como público alvo escolas e/ou profissionais deeducação básica.

Objetivos: Consolidar uma rede pública e permanente de consultoria, onde o próprio aluno de graduaçãoexerça a função de consultor, de modo que sua própria aprendizagem ocorra a partir da resolução de problemas,sempre sob a supervisão dos professores Responsáveis pela disciplina.

Metodologia: Propõe o desenvolvimento de página interativa e um sistema de monitoramento e avaliação, quepossibilite ao docente em formação diálogo com profissionais de educação básica sob a orientação de seusprofessores. Esses profissionais poderão apresentar questões do seu cotidiano de trabalho com educaçãoescolar e os alunos de cursos de licenciatura e pedagogia, sob a orientação de seus professores e através darede de computadores, deverão estabelecer uma relação dialógica de aprendizado mútuo. As demandasencaminhadas por áreas de conhecimento serão respondidas em dois momentos: um textual e mais imediato,on line, com indicação de pesquisas, datas e horários para participação em grupos de discussão, textosproblematizadores. Num segundo momento, a questão suscitada será inserida numa discussão mais ampla,em tema interdisciplinar, com sua abordagem integrada a diferentes disciplinas e/ou áreas de conhecimento.

Situação Atual: Encontra-se em fase de implantação, na qual busca-se consolidar uma proposta de ensino apartir de uma maior sistematização dos fundamentos didáticos, metodológicos relativos a utilização destemeio para a formação docente.

Resultados:

Perspectivas:


Responsável: Profa. Eloísa Helena Santos. Faculdades de Educação da UFMG - Av. Antônio Carlos, 6627-Belo Horizonte – MG - CEP 31270-010 - Telefone: 499-5323 - Fax: 499-5349 / 5323 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA – PAS

Faculdade de Educação - Pró-Reitoria Extensão


Autoria: Coordenação Geral: Gladys Rocha. Coordenação setorial: Edna L. F. Campos, Mauro R. Vieira, OlgaMaria Tavares.

Introdução: O Programa de Alfabetização Solidária(PAS) foi desencadeado a partir de um projeto piloto, iniciadoem janeiro de 1997, que selecionou 38 municípios que, segundo o Censo Demográfico, de 1991 do IBGE,apresentavam taxas de 60% de analfabetismo entre a população jovem e adulta. O PAS faz parceria comempresas privada e tem o acompanhamento pedagógico de 37 Universidades Públicas e privadas. O PASfunciona por módulo de alfabetização com duração de seis meses, sendo o primeiro dedicado à capacitaçãodos alfabetizadores, que acontece na Universidade parceira do município e, os cinco meses seguintes osalfabetizadores atuam em sala de aula. A viabilização do PAS se dá em função da parceria formulada entre oConselho da ComUnidade Solidária (CS), o Ministério da Educação e do Desporto (MEC) e o Conselho deReitores das Universidades Brasileiras (CRUB), Instituições de Ensino Superior, Empresas Privadas e PrefeiturasMunicipais. A participação das Universidades Brasileiras tem sido, de acordo com a coordenação executiva,fundamental neste processo.

Objetivos:O PAS tem por finalidade, de acordo com as publicações oficiais do Programa e na imprensa, ocombate ao analfabetismo. Entretanto, segundo a coordenação executiva do Programa, o propósito doPrograma é desencadear, nos municípios parceiros, a capacitação de alfabetizadores e ações que incentivemo trabalho com a Educação de Jovens e Adultos - EJA

Metodologia: Cada município parceiro institui, semestralmente, 10 turmas perfazendo um total de 250 alunos.Há, também, na localidade, um coordenador municipal e um assessor da coordenação que têm um contatomais sistemático e permanente com a coordenação da Universidade e acompanha o trabalho desenvolvidopelos alfabetizadores. Esses últimos, selecionados semestralmente pela coordenação da UFMG e pelacoordenação municipal, participam, na Universidade, juntamente com as coordenações locais de um curso decapacitação com duração mínima de 240 horas/aula. Esse curso tem o propósito de investir na formaçãocontinuada dos coordenadores municipais e tentar garantir as condições mínimas necessárias para a atuaçãodos Alfabetizadores, no período de um semestre, no contexto da sala de aula.

Perspectivas: O grande desafio para PAS é romper com a temporalidade no que se refereà continuidade do trabalho com alfabetizandos e com alfabetizadores para além de umsemestre letivo.

Parceiros Externos: Conselho da ComUnidade Solidária, MEC, CRUB, Empresas Privadas e PrefeiturasMunicipais

Responsável: Gladys Rocha. Faculdade de Educação UFMG/Ceale - Av. Antônio Carlos, 6627 – Belo Horizonte– MG - CEP 31270-010 - Telefone: 499-5304 - Fax: 499-6146 - E-mail: [email protected]



PROJETO DE ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS — 1º SEGMENTO (PEF-1)

Faculdade de Educação/Ceale/Proex/UFMG

Area temática: Educação e Cidadania

Autoria: Coordenação: Profª Gladys Rocha- Escola Fundamental Centro Pedagógico Professores-monitores:Edna Lúcia F. Campos, Mauro R. Vieira, Olga de Castro, alunos dos cursos de licenciatura Pedagogia e BelasArtes.

Introdução: O PEF-1 é um dos espaços de pesquisa e capacitação de profissionais na área da Educação deJovens e Adultos (EJA) que se abre a professores e alunos da UFMG. Oferecendo um curso presencial, comduração de dois anos, equivalente a alfabetização à 4 série, do ensino fundamental, a jovens e adultos servidoresda UFMG e da comUnidade externa à Universidade, este projeto faz parte do projeto integrado entre o Centrode Estudos de Alfabetização, Leitura e Escrita(CEALE) e o Programa de Educação Básica da UFMG.

Objetivos: Atender os servidores da Universidade e jovens e adultos da comUnidade em geral, interessados naaquisição e/ou no desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, Contribuir para a formação de alunos dePedagogia e de Licenciatura, no que se refere à alfabetização de jovens e adultos, possibilitar a docentes,pós-graduandos e licenciandos a realização de pesquisas no campo da educação de jovens e adultos.

Metodologia: O curso tem uma carga horária de 10 horas/aulas semanais. As aulas são ministradas pormonitores sob a orientação da coordenação do projeto que deve encaminhar as discussões em função dasquestões (ou dificuldades) colocada pelos monitores e pelos alunos do projeto. As atividades de sala de aulasão desenvolvidas a priori a partir de eixos temáticos pertinentes aos interesses e/ou ao universo sócio-cultural de jovens e adultos. São realizados registros sistemáticos acerca do processo de aprendizagem dosjovens e adultos.

Situação Atual: O PEF funciona no Instituto de Ciências Biológicas e na Faculdade de Farmácia. Projetoconta com 6 monitores-professores, bolsistas de extensão, e uma bolsistas da FUMP para o trabalho desecretaria.

Perspectivas: Consolidar o Programa Especial de Formação de Educadores de Jovens e Adultos (que já sepode inserir como atividade acadêmica na proposta de flexibilização curricular). Dar início à divulgação periódicaem publicação própria de materiais produzidos no PEF.

Responsável: Gladys Rocha. Faculdade de Educação UFMG/Ceale - Av. Antônio Carlos, 6627 – Belo Horizonte– MG - CEP 31270-010 - Telefone: 499-5304 - Fax: 499-6146 - E-mail: [email protected]



PROJETO DE ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS — 2º SEGMENTO (PEF-2)


Area temática: Educação e Cidadania

Autoria: Coordenação Geral: Profª Ana Maria Simões Coelho - IGC/DGEOG . Subcoordenadores: Júlio E.Pereirae M.Conceição Fonseca (FAE/DMTE); Geraldo Leão e Leôncio Soares (FAE/DAE); Elânia Oliveira, EdnaMagalhães, Adair Carvalhais Jr e Andréa B. Duarte (CP); M.Laura Gomes (ICEX/DMAT) . Professores-monitores:alunos dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogiae de Biblioteconomia.

Introdução: O PEF-2 é um dos espaços de pesquisa e capacitação de profissionais na área da Educação deJovens e Adultos (EJA) que se abre a professores e alunos da UFMG. Oferecendo um curso presencial, comduração de dois anos, equivalente ao segundo segmento do ensino fundamental, a jovens e adultos dacomUnidade interna e externa à Universidade, este Projeto desenvolve, ainda, um Programa Especial deFormação de Educadores de Jovens e Adultos e se dispõe como um campo privilegiado para a realização deestágios e pesquisas que envolvem a EJA.

Objetivos: 1. Atender os servidores da Universidade e jovens e adultos da comUnidade em geral que nãocompletaram o ensino fundamental, proporcionando-lhes uma experiência de escolarização equivalente aeste nível de ensino, significativa em si mesma, na qual o aluno possa apropriar-se do conhecimento, valorizandosuas vivências pessoais e sociais e procurando desenvolver uma visão crítica; 2. possibilitar a licenciandosuma formação inicial, teórico-prática, como educadores de jovens e adultos; 3. possibilitar a docentes, pós-graduandos e licenciandos a realização de pesquisas no campo da educação de jovens e adultos.

Metodologia: As aulas são ministradas pelos monitores-professores, orientados pelos coordenadores de áreae de turma. As reuniões de monitores e coordenadores (Encontros de formação, Reuniões de Área, de Turma,de Coordenadores e Gerais) estruturam o funcionamento do PEF e, juntamente com os trabalhos de pesquisa,produção, implementação e avaliação de materiais e propostas didáticas, compõem as atividades do ProgramaEspecial de Formação de Educadores de Jovens e Adultos. A avaliação do trabalho de monitores e alunos équalitativa e processual.

Situação Atual: O PEF funciona na Escola Fundamental do Centro Pedagógico e atende cerca de 200 alunos,divididos em oito turmas, com aulas à noite de segunda a quinta-feira. As noites de sexta-feira são dedicadasaos Encontros de Formação. O Projeto conta com 26 monitores-professores, bolsistas de extensão, e duasbolsistas da FUMP para o trabalho de secretaria.

Resultados: Ao longo de 13 anos de funcionamento, cerca de 300 alunos concluíram o Ensino Fundamentale 250 licenciandos fizeram sua iniciação à docência neste Projeto. A experiência no PEF tem geradotambém uma série de publicações e está sendo avaliada em 2 projetos de pesquisa da FAE.

Perspectivas: Consolidar o Programa Especial de Formação de Educadores de Jovens e Adultos (que já sepode inserir como atividade acadêmica na proposta de flexibilização curricular). Dar início à divulgação periódicaem publicação própria de materiais produzidos no PEF.

Parceiros externos: Nenhum..

Responsável: Ana Maria Simões Coelho. Escola Fundamental do Centro Pedagógico/UFMG - Av. AntônioCarlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-010 -.Telefone: 499-5190 - Fax: 499-5180 - E-mail:[email protected]



DROGAS: O QUE VOCÊ DEVE SABER!

Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Faculdade de Farmácia


Autoria: Coordenador: Carlos Alberto Tagliati. Alunos: Alisson Brandão Ferreira, Creidiane Lima de Almeida.

Introdução: O projeto consta de palestras (2 hs) e cursos (8 hs) sobre drogadicção em escolas públicasmunicipais e estaduais. O projeto foi desenvolvido no 1° e 2° semestres de 1999, atingindo cerca de 900(novecentos) professores.

Objetivos: Levar aos professores conhecimentos atualizados sobre a dinâmica do uso e abuso de drogas naadolescência, apresentando aos mesmos, formas de prevenção à drogadicção, assim como noções sobretoxicidade das principais drogas consumidas pela sociedade contemporânea.

Metodologia:As palestras e cursos são expositivos com apresentação de recursos áudio-visuais, co-participativos e grupos de discussão, sendo este último somente para cursos.

Situação Atual: Em andamento.

Resultados: Algumas escolas têm procurado implementar o programa anti-drogas, baseando-se nosconhecimentos obtidos nas palestras e cursos.

Perspectivas: Esperamos ação conjunta das escolas com prefeituras e iniciativa privada para a implementaçãode programas anti-drogas.


Responsável: Carlos Alberto Tagliati. Telefone:339-7654 - Fax: 339-7666 - E-mail: [email protected]



ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA SALA DE AULA NO ENSINO DE ESPANHOL COMO LÍNGUAESTRANGEIRA NO CENEX/FALE.



Autoria: Coordenação: Graciela Inés Ravetti de Gómez; Alunos: Cleyder Eustáquio Flausino, Natália AlvesFerreira da Silva Gomes, Juliene Vieira Fernandes e Eduardo Tadeu Roque Amaral.

Introdução: Elaboração de propostas de atividades a serem utilizadas nos cursos de Língua Espanhola doCENEX/FALE. O trabalho está sendo desenvolvido na Faculdade de Letras, desde o primeiro semestre de1999, como parte da carga horária de 20 horas semanais dos estagiários.

Objetivos: Elaborar materiais de acordo com os temas gramaticais sugeridos pelo método atualmente em usonos cursos do CELM/CENEX/FALE. Desenvolver pesquisa na área de Metodologia de Ensino de LínguaEspanhola. Promover uma maior integração da equipe de professores.

Metodologia: O trabalho está sendo desenvolvido visando um tratamento mais detalhado e lúdico dos temasmais complexos em seus distintos níveis; utilizando estratégias que desafiam o aluno através de estímulosvisuais, auditivos, etc.; tendo em vista o Enfoque Comunicativo que abrange as quatro competências: produçãooral e escrita, compreensão auditiva e de textos.


Resultados: As atividades, uma vez apresentadas ao grupo, são aplicadas nos cursos.

Perspectivas: Criar um banco de dados com atividades deste tipo para serem utilizadas nos cursos de LínguaEspanhola do CELM-CENEX/FALE.


Responsável: Graciela Inés Ravetti de Gómez. Av. Uruguai, 907/201 - Belo Horizonte - MG - CEP 30310-300- Telefone: 287-8908 - Fax: 287-8908 - E-mail: [email protected]



PROJETO DE ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO (CONVENCIONAL, ELETRÔNICA E INTERNET) DE MATERIALDE ENSINO E AVALIAÇÃO NA ÁREA DE LÍNGUA ESPANHOLA



Autoria:Coordenação: Ana Lúcia Esteves dos Santos e Graciela Inés Ravetti de Gómez; Alunos: CleyderEustáquio Flausino, Natália Alves Ferreira da Silva Gomes e Juliene Vieira Fernandes.

Introdução: Confecção de método de ensino de língua espanhola para adultos a ser utilizado nos cursos deLíngua Espanhola do CENEX/FALE. O trabalho está sendo desenvolvido na Faculdade de Letras, desdeagosto de 1998. O projeto é financiado pelo CENEX/FALE e consiste em: 1/2 bolsa para os alunos autores ematerial permanente. A primeira edição das três primeiras Unidades foi financiada pelo Departamento dePessoal da UFMG como contrapartida ao curso ministrado pelos autores a funcionários da UFMG.

Objetivos: Elaborar um material orientado a falantes de língua portuguesa.Desenvolver pesquisa na área deEnsino de Língua Espanhola.

Metodologia: O trabalho foi desenvolvido visando um tratamento mais profundo dos problemas lingüísticoscom os quais se deparam os alunos brasileiros, uma vez que os livros disponíveis no mercado não estãoorientados a estes; através da reflexão sobre o papel do professor enquanto mediador no processo de aquisiçãodo conhecimento; tendo em vista o Enfoque Comunicativo que abrange as quatro competências: produçãooral e escrita, compreensão auditiva e de textos;a partir de um conceito abrangente de cultura: não só referidoà “alta cultura” mas também ao que se refere a práticas culturais compartidas;

Situação Atual: Foram redigidas 03 Unidades completas e 02 em andamento.

Resultados: O material foi utilizado em curso destinado a funcionários da Universidade Federal de MinasGerais, o que obrigou a uma re-elaboração de algumas atividades e a redefinir conceitos.

Perspectivas:Concluir o material e utilizá-lo nos cursos de Língua Espanhola do CELM-CENEX/FALE.

Parceiros Externos: Professores de Espanhol que colaboram no projeto: Clarisse Barbosa dos Santos, professorana UNICENTRO NEWTON DE PAIVA, Ilda Carmélia Lopes, coordenadora do curso de Língua Espanhola daFundação CEFET-Minas e professora de espanhol no CEFET-Minas, Francis Firmo, professora de espanholno Colégio Logosófico.

Responsável: Graciela Inés Ravetti de Gómez. Av. Uruguai 907/201 - 30310-300 - Belo Horizonte - MG -Telefone: 287-8908 - Fax: 287.8908 - E-mail: [email protected]



CURSO DE INGLÊS PARA PESSOAL ADMINISTRATIVO DA UFMG: INGLÊS PARA MOTORISTAS

Departamento de Letras Anglo-Germânicas - Faculdade de Letras


Autoria: Coordenação e administração do curso: Prof. Carlos Alberto Gohn.Alunos envolvidos: 20 motoristasda UFMG.

Introdução: O curso de Inglês para motoristas (60 horas-aula) ocorreu no período de 17/08/98 a 23/12/98. Asaulas tiveram lugar nas dependências da Faculdade de Letras, duas vezes por semana, no horário da tarde. Apartir de uma demanda do nível central da universidade, foi organizado pelo Departamento de Pessoal umcurso destinado a motoristas. O curso foi financiado por verbas alocadas pela universidade para a formaçãode recursos humanos.

Objetivos: Numa perspectiva de formação continuada, o curso de Inglês para motoristas visava sensibiliza-lospara os desafios que a globalização apresenta para o trabalho de motoristas em uma instituição do porte daUFMG em uma cidade como Belo Horizonte. O contato contínuo com estrangeiros a serem buscados emaeroportos e hoteis traz oportUnidades de interação que exigem uma abertura por parte dos profissionaismotoristas para o uso da língua inglesa. Diante disso, o curso visava, mais especificamente, permitir aomotorista criar uma Situação a mais confortável possível no relacionamento dele, motorista, com o uso dalíngua inglesa em situações de buscar e levar visitantes estrangeiros.

Metodologia: O curso foi pensado sob a forma de apresentação de estratégias que permitissem aos motoristasdar o melhor de si dentro dos limites de tempo disponível, tornando-os mais autônomos no processo deaprendizagem. Fatores inibitórios tais como medo de errar e ansiedade foram trabalhados, de modo a propiciarum ambiente cognitivo mais favorável à aquisição e à retenção de padrões de pronuncia e de vocabulário delíngua inglesa.

Situação Atual: Os motoristas que passaram por essa formação em aprendizagem de língua inglesa possuemcondições de interagir em circunstâncias controladas do uso de língua inglesa, tais como a de buscar e levarvisitantes ao aeroporto e ao hotel. Dispõe, para tanto, de um repertório de expressões rotineiramente usadasnessas situações. Dispõe também de condições para aumentar esse repertório, na medida de seu interessee de suas necessidades de trabalho.

Resultados: A auto-estima do motorista e a imagem da UFMG sairam ganhando. Ressalte-se, como exemplo,a Situação em que se viu envolvido um motorista do nível mais central. Ao levar alto funcionário de umamultinacional de volta ao hotel, ouviu-o dizer no celular que o ambiente da reunião não havia sido“friendly”(amistoso). Comentou essa observação do visitante com a pessoa da reitoria a quem está maisligada por razões de serviço. Isso deu ensejo a que a multinacional fosse contatada pela reitoria e que umpossível mal entendido fosse evitado. A multinacional foi notificada, no caso, de que o motorista compreendiainglês e de que seu relato espontâneo permitira uma melhoria das relações entre as duas instituições.

Perspectivas: A continuidade de cursos desse tipo para os profissionais motoristas da UFMG.


Responsável: Carlos Alberto Gohn. Alameda dos Jacarandás, 653 – Belo Horizonte - MG - CEP:31275-060 -Telefone: 492-4234 - Fax: 499-5124 - E-mail: [email protected]



A UTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM DE MICROBIOLOGIA.

Departamento de Microbiologia - Instituto de Ciências Biológicas

Área Temática: Educação e Cidadania.

Autoria: Alexandro Cássio T. Carvalho (Coord); Elizabeth Spangler Andrade, Patrícia S. Cisalpino; Andrey P.Lage.

Introdução: O Departamento de Microbiologia do ICB da UFMG, ministra 16 disciplinas de Microbiologia para7 cursos de graduação, além de possuir Mestrado e Doutorado em Microbiologia. Na disciplina de DoençasBacterianas da EV da UFMG são estudadas a etiologia, a epidemiologia, o tratamento e o controle maisadequados daqueles microrganismos que acometem os animais domésticos. Uma das principais preocupaçõesque possuímos no atual momento é a educação continuada dos profissionais liberais que passam por nossasdisciplinas, uma vez que somente uma pequena parcela desta população regressa a Instituição de origempara ser recapacitada. Também, é importante que seja implantado um sistema que permita a atualização dosestudantes que estão cursando ou que já cursaram as nossas disciplinas. Métodos de ensino à distância sãouma excelente ferramenta para atingir estas metas, podendo-se citar modelos como a utilização de CD-ROMs, páginas de internet e boletins informativos.

Objetivos: O atual projeto tem como finalidade desenvolver um método de ensino continuado e à distância naárea de Microbiologia. Deste modo, serão desenhados e construídos CD-ROM e páginas de internet cujaconteúdo abrangerá tópicos básicos e avançados em Microbiologia e Doenças Bacterianas. Cada tópicopoderá ser formulado ou estar interagindo com a necessidade da população alvo, recebendo sugestões dosprováveis itens a serem abordados, fornecendo informações sobre o diagnóstico, controle e tratamento dedeterminadas doenças que apresentam importância epidemiológica em nosso Estado e no país.

Metodologia: O CD-ROM e as páginas de internet serão construídos em linguagem HTML de modo que ambospoderão ser lidos com qualquer programa de “internet”, como: o ExplorerÒÒ ou o NetscapeÒÒ. Tambémpermitindo associar diferentes recursos de multimídia: como pranchas ilustrativas e filmes ao ensino demicrobiologia.

Situação Atual: O CD-ROM está sendo criado abrangendo vários tópicos relacionados ao mundo dos micróbios,metabolismo, morfologia, fatores de virulência, patogênia e diagnóstico dos microrganismos do gênero Brucella.

Resultados: Diversos dos tópicos a serem utilizados em ambos recursos já foram selecionados, uma revisãobibliográfica foi realizada. Algumas pranchas ilustrativas já foram editadas.

Perspectivas: Em uma primeira fase, este recurso didático será aplicado nas aulas práticas do curso deMicrobiologia Veterinária, a experiência adquirida com esta população alvo será aplicada aos médicos veterináriose posteriormente a professores de 1 e 2. Graus.

Parceiros Externos: Nesta fase do trabalho estamos buscando o apoio dos Conselhos de Classes de modo apossibilitar uma maior divulgação deste recurso de extensão e de ensino.

Responsável: Alexandro Castro Torres de Carvalho. Instituto de Ciências Biológicas da UFMG - Departamentode Microbiologia - Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Belo Horizonte - MG - CEP 30270-901 -Telefone: 499-2730 - E-mail: [email protected]



MELHORIA E MODERNIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSDO MUSEU DE PATOLOGIA.

Departamento de Patologia Geral - Instituto de Ciências Biológicas


Autoria:Orivaldo Alves Rocha (Coordenador);Mônica Alves Neves Diniz Ferreira (Subcoordenadora); Lucianados Reis Gomes (Bolsista Proex– Aluna De Graduação); Outros Alunos De Graduação Envolvidos: AlineCampos Magalhães; Anderson Viana Silva; Cleidson Rodrigues De Oliveira; Dayse Távora Vieira; GustavoRocha Costa; Jacqueline Aparecida Pereira; Tânia Dos Santos e Viviane dos Santos Dutra.

Introdução: O projeto tem por finalidade melhorar e modernizar as condições de funcionamento do Museu,ampliar a prestação de serviços, permitindo melhor aproveitamento do espaço físico existente, bem como aampliação do seu acervo. O Museu encontra-se aberto de 2a a 6a feira no horário de 9:00 às 11:00 hs e de14:00 às 17:00 hs. As visitas devem ser agendadas na secretaria do Depto. de Patologia Geral do Instituto deCiências Biológicas (bloco C3- sala 371) fone: (31) 499-2878.

Objetivos: Atender à comUnidade interna e externa à UFMG (Professores, Alunos de Graduação e Pós-Graduação, Escolas de 1o e 2o Graus) no tocante à consultas macroscópicas e microscópicas dos diversosprocessos patológicos, bem como o emprestimo de parte de seu acervo para reuniões científicas, palestras,feiras de ciências etc. E também fornecer material didatico-pedagógico para escolas interessadas em adquirí-los.

Metodologia: O acervo é constituido de peças anatômicas, coleções de lâminas histopatológicas e slides,organizados em estantes e ficharios apropriados, que requerem manutenção diária. Tais atividades (troca deformol, catalogação, preparo de lâminas, etiquetação etc) são executadas pela bolsista de extensão e demaisalunos envolvidos. Visitas agendadas são realizadas frequêntemente e monitoradas por professores, pelabolsista ou pelos alunos participantes.

Situação Atual: Atualmente o Museu encontra-se em pleno funcionamento e até o momento foram realizadas:51 visitas; emprestimo de 49 peças anatômicas, 101 lâminas histopatológicas, 131 slides e venda de váriascoleções de lâminas para outras Universidades.

Resultados: Com a divulgação feita pela internet a procura pelo Museu tem aumentado. Várias escolas temnos visitado e nosso acervo tem ajudado a professores e alunos de outras Instituições de Ensino.

Perspectivas: Em parte foram alcançadas, entretanto, a falta de recursos financeiros nos impossibilita derealizar várias de nossas proposições, uma vez que os recursos financeiros não foram liberados.

Parceiros Externos: Não existem.

Responsável: Orivaldo Alves Rocha e Mônica A. N. Diniz Ferreira. Instituto de Ciências Biológicas da UFMG- Departamento de de Patologia Geral (bloco C3 sala 171) – Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG- CEP 30270-901 - Telefone: 499-2878 - Fax: 499-2879 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL PARA AS REDES PÚBLICAS E PARTICULAR DABACIA DO RIO DAS VELHAS

Colégio Técnico e Departamento de Cartografia - Instituto de Geociencias


Autoria: Profa. Gisele Brandão Machado de Oliveira (Colégio Técnico); Profa. Ilka Soares Cintra (Instituto deGeo-Ciências); ); Prof. Marcos Antônio Nicácio (Colégio Técnico)

Introdução: O Programa de Educação Ambiental Formal destinado às redes públicas e particular de ensino daBacia do Rio das Velhas foi desenvolvido no período de outubro de 1997 a setembro de 1998 como parteintegrante do Programa de Saneamento Ambiental das Bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça. Foi coordenadoadministrativamente pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) que através de um processo delicitação selecionou a proposta da empresa Ambiental Engenharia e Consultoria e que juntamente com aequipe de professores da Universidade Federal de Minas Gerais elaborou a proposta pedagógica do referidoprograma e executou com êxito todas as atividades nele contidas..

Objetivos:Capacitar 720 professores do ensino fundamental e médio das redes públicas e particular de ensinopara atuarem como mobilizadores e multiplicadores de concepções inovadoras da Educação Ambiental naescola e na comUnidade

Metodologia: A estrutura geral do programa consistiu em 03 Workshops e 06 módulos (40 h / cada) realizadosem 03 cidades-pólos (Belo Horizonte, Sete Lagoas e Curvelo), o que favoreceu a contemplação de 43 dos 51Municípios pertencentes à Bacia do Rio das Velhas, e 01 seminário final de avaliação. Os módulos foramestruturados em dinâmicas e oficinas pedagógicas temáticas.

Situação Atual: Dentro da proposta pedagógica elaborada pela equipe de professores da UFMG havia sidoprevisto um período de acompanhamento dos trabalhos a serem elaborados pelos participantes mas por faltade recursos financeiros não pode ser viabilizada e o Programa se encerrou em outubro de 1998.

Resultados: Como um dos produtos concretos do curso, os alunos oriundos de uma mesma escola e/ ou deum mesmo Município esboçaram um pré-projeto coletivo de Educação Ambiental destinado à escola e/oucomUnidade de origem. Cabe ressaltar que também houve a participação, como alunos, de representantes dediversos órgãos públicos e ONGs pois por diversos motivos alguns professores não puderam participar.

Perspectivas: de retomada para avaliação da proposta considerada como inovadora e retomada junto aoalunos-professores para uma avaliação do encaminhamento do seus trabalhos propostos às suas instituiçõesde origem.

Parceiros Externos: Fundação Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Estado do Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Conselho Estadual de Política Ambiental, Secretaria de Estadoda Educação de Minas Gerais e Banco Mundial

Responsável:Gisele Brandão Machado de Oliveira. Colégio Técnico da UFMG - Av. Antonio Carlos 6627- BeloHorizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 499-4961- Fax: 499-4963 - E -mail: [email protected]



ATLAS REGIONAL COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E COMUNICAÇÃO - GEOLOGIA E SOCIEDADE:A NECESSÁRIA DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO E DE SUA APLICAÇÃO

Departamento de Geologia – Instituto de Geociências


Autoria: Lucia Maria Fantinel – coordenação / José Roberto da Silva – aluno bolsista

Introdução: A sociedade contemporânea tem colocado grandes desafios a todos os campos do conhecimento.Necessidade crescente de recursos minerais, hídricos e energéticos, poluição hídrica e do solo, urbanizaçãoe ocupação de áreas de risco geológico e mudanças globais são alguns dos temas da imensa lista dedemandas atuais relacionadas às Geociências. A Geologia acrescenta novas e amplas dimensões espaço-temporais à discussão desses temas e sua divulgação contribui na formulação de novos referenciais para arelação Homem-Sistema Terra. O projeto de extensão “Geologia e Sociedade – Elaboração de recursosdidáticos para a divulgação do conhecimento geológico”, aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão-UFMG edesenvolvido em 1998, buscou produzir material de exposição destinado a um público não especializado,principalmente estudantes de 1°e 2°graus de Belo Horizonte. Considera-se que a divulgação da Geologia sefaz necessária para formar cidadãos ambientamente referenciados e capazes de associar a esfera da sociedadeàs demais esferas do Sistema Terra e para despertar o interesse de estudantes pelo curso de Geologia.

Descrição: O CENEX-IGC vem desenvolvendo programa de visitas orientadas de estudantes (O IGC recebevocê) com apresentação dos métodos de estudo da Terra e do tipo de trabalho desenvolvido por geólogos,geógrafos e cartógrafos. Participaram do programa mais de 350 estudantes de 1°e 2°graus. A necessidade dematerial de divulgação da Geologia motivou a elaboração do projeto de extensão acima mencionado.

Objetivos: Produzir recursos didáticos para campanhas de divulgação do conhecimento geológico junto aestudantes de Belo Horizonte e divulgar as contribuições da Geologia para a sociedade moderna.

Metodologia: Identificação dos temas de interesse do público-alvo por meio da análise de questionáriosrespondidos por estudantes; produção de roteiros temáticos e seleção dos documentos básicos; elaboraçãode painéis e outros recursos didáticos para exposição; impressão e exposição do material.

Situação Atual: Concluído, embora não tenha sido disponibilizada verba para impressão do conjunto dosmateriais elaborados. Amostras de minerais, rochas e minérios de Minas Gerais têm sido incorporadas aomaterial básico para exposições.

Resultados: Produção de painéis sobre os temas: Sistema Terra; Geologia de Belo Horizonte; Minerais eRochas. Esse material tem sido exposto em eventos nos quais o IGC participa com stands de divulgação docurso de Geologia e no “IGC recebe você”, atividade de divulgação das geociências voltada para estudantes doensino fundamental e médio. Expressivo número de alunos do curso de Geologia têm participado comomonitores voluntários nesses eventos.

Perspectivas: Intersificar as atividades de divulgação da Geologia.


Responsável: Lúcia Maria Fantinel. Instituto de Geociências da UFMG - Av. Antônio Carlos 6627 - BeloHorizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 499-5446 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



SUGESTÃO DE ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICO EM SOLO, PARA O ENSINO BÁSICO

Departamento de Geografia - Instituto de Geociências


Autoria: Cristiane Valéria de Oliveira (Profa. Adjunta /IGC); Alessandro Mendes Carvalho de Vasconcelos(Mestrando)

Introdução: O trabalho em questão procura o desenvolvimento de uma cartilha contendo atividades práticascom solos e um glossário com os principais conceitos. O painel estará exposto no IGC no dia 11/09 na parteda manhã, visando os professores do ensino básico.

Objetivos:Desenvolver atividades didático-pedagógicas que ajudem o professor a colocar os assuntos teóricosem prática, além de um glossário sobre solos (conceitos), muitas vezes desprezado pelos livros didáticos. Oobjetivo final é a produção de uma cartilha.

Metodologia:1) Pesquisa bibliográfica sobre os aspectos físicos e econômicos da região delimitada, regiãometropolitana de Belo Horizonte. 2) Pesqulisa bibliográfica dos livros de geografia e ciências ultilizados pelasescolas da região metropolitana de Belo Horizonte. 3) Trabalho de campo com coleta de solos na região. 4)Produção das atividades e glossário.

Situação Atual: Os dados para desenvolvimento do trabalho já forma coletados e as atividades e o glossário jáestão prontos. Procura-se parceria para conclusão da cartilha para que possa ser confeccionada e distribuida.

Resultados:Através da elaboração de conceitos feitos em conjunto entre professor e aluno e de atividadespráticadas ligadas a sua vida, obtem-se fixação de conteúdos, além de atender os novos Objetivos dos PCN’s.

Perspectivas: Confecção de uma cartilha em cooperação com alguma instituição, a fim de distribuí-la paraescolas de ensino básico.

Parceiros Externos: Em busca.

Responsável: Cristiane Valéria de Oliveira. Instituto de Geociências da UFMG - Departamento de Geografia -Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 499-5433 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



AVALIANDO O PROJETO CRECHE DAS ROSINHAS

Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina


Autoria: Egléa Maria da Cunha Melo coordenadora;Alunos monitores do projeto PCR durante 1998 e 1999

Introdução: O presente trabalho é uma tentativa de avaliar a disciplina Tópicos em Educação e Saúde ( ProjetoCreche das Rosinhas - PCR ). A avaliação aqui é entendida como a participação de todos os atores envolvidosno processo. Para tanto foi buscado informações em documentos existentes, entrevistas e questionários comfunciotnários e direção das creches assim como pais das crianças. Alunos e monitores foram ouvidos.

Descrição: Em 1996 foi constatado que estava ocorrendo uma estagnação na disciplina. A aplicação dosprojetinhos (nome dado pelos alunos para os projetos como Dente-São,Olho-Vivo, Diagnutri etc ), estavasendo feita de forma automática. Foi proposto a partir de então a elaboração de instrumentos que permitissemuma avaliação sistematizada e contínua da disciplina e decidido que cada dupla de alunos faria um projetorelacionado aos problemas detectados na creche. Questionários e entrevistas com alunos, monitores,educadoras e direção foram realizados. A partir de 1998 os pais participaram. A comprensão do processoavaliativo tem sido a de que esse engloba , identificação, obtenção e comunicação de informações. Essaavaliação tem como objetivo apoiar as tomadas de decisões para o aperfeiçoamento do projeto proposto.

Metodologia: Inicialmente levantamento bibliográfico para comprensão dos processos avaliativos e entrevistascom alunos procurando detectar porque esse procura o PCR. Questões abertas e questionários para que osalunos avaliassem o projeto. Questionários foram aplicados com as educadoras e as direções das crechesforam entrevistadas. Na creche do bairro São Marcos ( escolhida para fase exploratória ), todos os funcionáriosassim como pais e direção da creche foram interrogados.O relatório mensal de alunos e monitores passou aser analisado, assim como os projetos que os alunos elaboram.

Situação Atual: O material descrito está sendo analisado periodicamente, os Resultados são passados aosmonitores do projeto e uma reflexão é feita sobre os mesmos. No próximo ano a avaliação de todos os atoresse estenderá a a todas as creches.

Resultados: Ao final do semestre será feita uma reunião com monitores, professores e alunos convidadoscom a finalidade de subsidiar a programação para o ano 2000. Os Resultados serão discutidos no início doano 2000 com funcionários direção das creches e pais.

Perspectivas: Alguns instrumentos serão indicados para análises periódicas. A expectativa é que a medidaque a avaliação aconteça de forma repetida e variada no PCR esta passe a ser incorporada à dinâmica dadisciplina.

Responsável: Egléa Maria da Cuna Melo. Rua Nisio Batista Oliveira 373 ap 302 - Belo Horizonte - MG - CEP30240-510 - Telefone 283-2950 - E-mail: Eglé[email protected]



CSAS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À SAÚDE, UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA EXTRAMURO


Área Tematica: Educação e cidadania

Autoria: Prof. Dra Anayansi Correa Brenes

Introdução: Alunos do primeiro período são formados, a partir das ciências sociais, numa perspectiva críticasobre “as limitações e Perspectivas da educação médica e a saúde” através de monitoramento da “mudançacomportamental”. Locais previstos, são as escolas secundárias, junto a adolecentes. No momento na prefeiturade Carmópolis (MG). Apoio - custo da prefeitura.

Objetivos: Criar uma consciência crítica de que a medicina reordena através do saber e da prática médica asaúde da população, em bases urbanas/Civilizadas. Esta pratica por vezes entra em choque com as formasde cuidar o corpo tradicionais. O trabalho extra muros visa promover no aluno necessidade de encontrar umponto de equilibrio em ambos os saberes.

Metodologia: Os alunos formaram 2 grandes grupos: 1 - conferências. 2 - Aplicação e monitoração prática(oficinas, folderes de saúde). Basicamente os temas centrais são: fisiologia do corpo no adolescente; gravidezna adolescência; métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis.

Situação Atual: Em fase de aplicação na cidade de Carmópolis.

Resultados: Serão avaliados os temas teóricos e as ações praticas junto as adolecentes juntamente apercepção do aluno de medicina sobre o impacto da experiência extra muro na sua formação profissionalfutura.

Perspectivas: * projeto poderá vir a ser acolhido pela Secretaria de saúde na medida que trata de temas daatualidade bem como incorporado nas politicas de saúde do municipio. * Poderá tornar-se uma das novasexperiências do ensino médico na sua flexibilidade.

Parceiros Externos: Prefeitura de Carmópolis

Responsável: Anayansi Correa Brenes - Telefone: 248-9814 - Fax: 248-9802 - E-mail: [email protected]



PROJETO CETEPS/COMUNIDADES CARENTES

Depto. Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo - Escola de Arquitetura


Autoria:Coordenador – Arquiteto Ricardo Orlandi França; bolsistas em 1999 – Ana Cristina Wilke Vale, CarlaCristina Magalhães Pivoto, Cristiane Bom Conselho Sales, Janaina Rodrigues Costa, Lorena Toledo Campos,Luciana Dias Martins da Costa, Rita de Cássia Rodrigues Pereira, Silvana Carvalho Figueiredo.

Introdução: Prestação continuada de serviços técnicos nas áreas de arquitetura, urbanismo e paisagismopara atendimento a comUnidades carentes e instituições públicas. Esse trabalho é realizado pelo CETEPS,na Escola de Arquitetura, contando com um arquiteto coordenador e oito bolsistas do curso de Arquitetura eUrbanismo, remuneradas através do Programa de Bolsas de Extensão da PROEX. As comUnidades atendidasestão situadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Objetivos: O CETEPS - Centro de Experimentação, Treinamento e Prestação de Serviços, é responsávelpelas atividades de extensão do Depto. de Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo, tendo dois Objetivosfundamentais. O primeiro é a elaboração de serviços de arquitetura para as entidades que defendem ascomUnidades carentes, e que não dispõem de recursos para procurar serviços profissionais, quer sejamessas entidades associações de moradores, associações de apoio humanitário, ou ainda as prefeiturasmunicipais e demais órgãos governamentais que trabalham a área social. O segundo objetivo é o de treinar osalunos de Arquitetura nas atividades práticas concernentes ao planejamento urbano e arquitetônico e àorganização e controle de projetos e obras, sob a orientação de docentes e profissionais de arquitetura,propiciando ao aluno uma visão completa da realidade profissional.

Metodologia: O CETEPS é estruturado como um banco de projetos, atendendo as solicitações das comUnidadesà medida em que são manifestas. O trabalho compreende o contato direto com a comUnidade, o levantamentoda Situação urbana e topográfica local, a elaboração de uma proposta para aprovação da comUnidade, aexecução do projeto, seu orçamento e o eventual acompanhamento técnico das obras.

Situação Atual: O CETEPS está desenvolvendo, no 2o semestre de 1999, quatorze projetos, de diferentesníveis de dificuldade técnica, entre praças, creches, hospitais e igrejas, tendo em espera outras sete solicitações.Resultados (impacto das ações): vários projetos desenvolvidos no CETEPS têm chegado ao nível de obra,embora muitos outros sejam paralizados antes de sua concretização pela falta generalizada de recursosfinanceiros. O importante é que o projeto orçado é o primeiro passo dado no sentido da obtenção dos recursos,e isso é muito valorizado pelas comUnidades.

Perspectivas: A tendência que temos sentido no momento é pelo expressivo aumento das solicitações dascomUnidades e instituições, à medida em que o CETEPS se torna mais conhecido nos movimentos comunitáriosde periferia, pois esse grupo social é carente de atendimento profissional nas áreas de arquitetura e engenharia.

Parceiros Externos: Até o momento, apenas a PROEX tem apoiado o trabalho de extensão do CETEPS.

Responsável: Arq. Ricardo Orlandi França. Escola de Arquitetura da UFMG - Departamento de Tecnologia deArquitetura e Urbanismo - Rua Paraiba, 697 /S. 313 – Belo Horizonte - MG - CEP 30130-140. Telefone: 269-1822 e 269-1851 - Fax: 269-1818 - E-mail: [email protected].



PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE CAPARAÓ/MG

Colégio Técnico


Introdução: Iniciado em 1985, a partir de um projeto denominado “Cultura e Natureza”, quando alunos eprofessores do Colégio Técnico da UFMG desenvolveram as primeiras atividades no município de Caparaó/MG, região do Parque Nacional do Caparaó, este Programa consolida-se a partir de 1991, através de subprojetosnas áreas de Educação, Saúde, Cultura/Memória Histórica e Trabalho de Campo. Desde então, já participaramdeste Programa mais de 300 alunos e cerca de 40 Professores e Funcionários Técnico-administrativos doCOLTEC e de outras Unidades da UFMG, envolvidos nas mais diversas atividades desenvolvidas junto àscomUnidades. Dentro de uma nova proposta de trabalho o Projeto se inclui no Programa “ComUnidade deAprendizagem” da Fundação Kellogg, que passa a apoiá-lo por 03 anos, a partir de 1999.

Objetivos: Esperamos construir modelos e procedimentos educativos que envolvam diversos agentes dascomUnidades, construindo uma rede de aprendizagem e contribuindo para o desenvol-vimento comunitário equalidade de vida através da capacitação em áreas de trabalho.

Metodologia: Realização de Encontros e Conferências Municipais de Educação, Saúde, Ação Social e deMeio Ambiente; Cursos de Aperfeiçoamento e oficinas em áreas do Ensino Fundamental; Examesparasitológicos de fezes e análises químicas de água e de solo, realizadas pelos alunos do COLTEC;Desenvolvimento de Metodologia para “Mapeamento de Riscos Ambientais à Saúde”; Exposições do Projeto“Memória Histórica”; Trabalho de resgate de tecnologia rural na produção de rapadura, sabão e doces caseiros,entre outros; apoio e fortalecimento de Grupos e Associações Comunitárias.


Resultados: As principais atividades realizadas e apoiadas nos municípios de Caparaó e Alto Caparaó de1991 à 1999 foram: 01 curso de Capacitação em Educação Ambiental para professores do ensino médio efundamental; auxílio na construção de: projeto pedagógico e plano de ações das escolas estaduais, Pré-conferências e 1ª Conferência Municipal de educação, de Meio Ambiente e de Saúde e Ação Social paracriação dos Conselhos Municipais de Educação, Saúde e Meio Ambiente dos dois municípios e da 2ªConferência Municipal de Saúde de Alto Caparaó; Estágios rurais para alunos do 4º ano de Patologia Clínicae Química do Coltec; resgate da memória ambiental (histórica, sócio-cultural e natural) da região através da deexposiição da “Memória Histórica de Caparaó”; de propostas participativa do livro Memória de Caparaó e deproposta da criação da Zona Histórica no Parque; montagem da proposta de criação da Casa de Cultura deCaparaó. Os trabalhos de campo são desenvolvidos anualmente com alunos do Coltec e constam de: subidasao Pico do Cristal e Bandeira; trabalho comunitário com coleta de dados de vários aspectos sócio-ambientaise de saúde da região, documentação fotográfica e montagem de audio-visual e trabalho de mapeamento deriscos ambientais à saúde nas comUnidades rurais e de área urbana.

Perspectivas: De continuidade com possibilidade de extensão do financiamento.

Parceiros Externos: Prefeituras Municipais de Alto Caparaó e Caparaó/MG, IBAMA-Parque Nacional do Caparaó,Secretarias de Estado da Educação e da Saúde de Minas Gerais e do Centro Mineiro de EstudosEpidemiológicos e Ambientais (CEMEA).

Responsável: Marcos Antônio Nicácio. ColégioTécnico da UFMG. Av. Antônio Carlos 6627- Belo Horizonte -MG - CEP 31270-901.Telefone: 499-4961/ Fax: 499-4963 - E-mail: [email protected].



PROJETO: RECICLANDO O CP


Área Temática: Meio Ambiente

Autoria: Ana Cristina Vaz Rezende, Elizabeth Aparecida de Araújo Lopes; Monitores: Fabiana BarbosaBastos, Ivana Márcia Alves Diniz, Lívia Paula Freire Bonfim, Maria Fernanda Rivetti da Silva Rocha, SaraMoreno Rocha, Thiago Franco Batista de Oliveira

Introdução: O lixo é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade. A sua produção em larga escalaaliada ao inadequado acondicionamento na natureza polui o solo, a água e o ar, além de favorecer a proliferaçãode vetores de doenças. Assim a coleta seletiva do lixo torna – se uma alternativa para minimizar este problema.Para sua implantação não existe uma fórmula única que possa ser seguida como padrão, porém, deve –se terem mente que existem três tipos de lixo domiciliares: os resíduos orgânicos , os rejeitos e os recicláveis.Considerando que são multiplicadores de idéias e que , futuramente, estarão ocupando cargos na sociedade,decidiu – se implantar no centro Pedagógico da UFMG um Projeto com os seguintes Objetivos : Sensibilizara Comunidade do Centro Pedagógico/ escola Fundamental de 1º Grau da UFMG da importância da preservaçãodo ambiente ; implantar a Coleta Seletiva do lixo produzido na Escola; reduzir os gastos com materiais deconsumo ; criar oficinas com materiais recicláveis. Com o decorrer do tempo os membros da coordenaçãoperceberam que tal proposta poderia ser realizada em outras entidades de Ensino , sendo desta forma incluídaoutras comUnidade como , Centro Educacional e Artístico - Recanto da Floresta ( CEART ) , InstitutoEducacional Manoel Pinheiro (IEMP) e Escola Cristã IBF onde são desenvolvidas atividades programadasquinzenalmente e em outras instituições de acordo com a demanda atividades tais como : palestras , oficinasdentre outras.

Parceiros Externos: Nenhum

Responsáveis: Ana Cristina Vaz Rezende (Coordenadora); Elizabeth Aparecida de Araújo Lopes(Coordenadora). Escola Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG - Avenida Antônio Carlos 6627 - BeloHorizonte - MG - CEP 31270-901. Telefone:499 5180 - E-mail: [email protected] e Lopeselizabeth@ Hotmail.com



PROGRAMA DE INTERNATO CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – PIC/EEUFMG

Colegiado do Curso de Engenharia Civil (interdepartamental) - Escola de Engenharia

Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimneto Sustentável

Autoria: Dimas Alberto Gazolla

Objetivos: Incorporar na formação de engenheiros a prática social; Proporcionar uma visão integrada dasáreas de atuação da Engenharia nas soluções de problemas concretos; Incentivar a concepção e implementaçãode soluções criativas e de tecnologias apropriadas; Vivenciar in loco as distintas realidades sócio-econômicas;Possibilitar a experiência de trabalho multidisciplinar; Reduzir o hiato entre a teoria e a prática; Criar umespaço de laboratório para experiências didáticas; Fornecer suporte técnico às Prefeituras Municipais; Contribuirpara elevação da qualidade de vida e da sustentabilidade das populações mais carentes.

Metodologia: Segue os princípios metodológicos da abordagem pedagógica sócio-cultural, visando ointeracionismo entre sujeito-objeto e objeto-sujeito.

Situação Atual: Desenvolvendo trabalhos com equipes de alunos integradas aos projetos: Polo Jequitinhonha,Secretaria de Saúde MG, Núcleo UFMG Pirapora, Manuelzão e Prefeituras da RMBH.

Resultados: Trabalhos desenvolvidos/municípios: abastecimento de água e esgoto sanitário / Datas; propostapara controle de erosões / Felício dos Santos; proposta para esgotamento sanitário / Gouveia; inventário ediagnóstico / Leme do Prado; proposta para esgotamento sanitário / Minas Novas; cadastro de rede de água/ Presidente Kubitscheck; proposta para limpeza urbana / São Gonçalo do R.Preto; proposta para abastecimentode água / Senador MG; proposta para limpeza urbana / Serra Azul; proposta para limpeza urbana / Serro;inventário e diagnóstico / Rio Vermelho. Relatórios Técnicos e Seminários, proposta curricular e apresentaçãode trabalhos.

Perspectivas: Continuidade dos trabalhos já iniciados e atendimento das demandas levantadas pelos municípiosda região do Polo Jequitinhonha, no Núcleo UFMG - Pirapora, RMBH, na integração com o Projeto Manuelzão,com a formação de novas equipes de estudantes, incluindo ampliação do número de bolsas de manutenção

Parceiros externos: Prefeituras municipais de MG, Secretaria de Saúde MG-SUS, Centro Integrado deDesenvolvimento Social da AL, CNPq.

Responsável: Prof. Dimas Alberto Gazolla. Escola de Engenharia da UFMG - Colegiado do Curso de EngenhariaCivil - Av. do Contorno 842, S/509 - Belo Horizonte - MG - CEP:30110-060 - Telefone: 238-1756 e 238-1023 - E-mail: [email protected]



CRIAÇÃO RACIONAL DE ABELHAS SEM FERRÃO: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELEM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS

Departamento de Biologia Geral - Instituto de Ciências Biológicas


Autoria: Yasmine Antonini (Aluna de Doutorado) & Rogério Parentoni Martins (Coordenador)

Introdução: As abelhas indígenas sem-ferrão são importantes polinizadores de plantas silvestres e cultivadase algumas espécies estão correndo risco de extinção devido a destruição de seus habitats pelo aumento dafrequência de desmatamentos. Estas abelhas produzem um mel de sabor peculiar, muito utilizado na medicinapopular. Pelo fato de ser produzido em pequenas quantidades possui um alto valor de comercialização. Nomunicípio de Januária, MG, existem ainda grandes populações de várias espécies destas abelhas, que sãomuito exploradas para a retirada do mel. Os chamados “meleiros” retiram o mel e destróem a colônia matandoa rainha e os filhotes. Neste projeto estão envolvidas a FUNDEP, FUNED E ICB/UFMG. Tem como alvopequenos proprietários rurais da comUnidade do Brejinho, Distrito do Tejuco, Município de Januária, MG.

Objetivos: Com o objetivo de conhecer a fauna de meliponíneos na região, para posteriormente fazer um usosustentável de seus produtos, fizemos um levantamento da fauna de abelhas sem-ferrão na comUnidade doBrejinho, Distrito do Tejuco.

Metodologia: De março a agosto de 99, durante 3 dias consecutivos, as abelhas foram procuradas em flores,coletadas, montadas em alfinetes entomológicos e identificadas. Das plantas nas quais as abelhas foramcoletadas, retirou-se amostras (excicatas) para posterior identificação. Após o levantamento das abelhas,selecionou-se algumas espécies que serão criadas por pequenos proprietários rurais.

Situação Atual: Pouco se sabe sobre a biologia de muitas espécies de meliponíneos, bem como os nichosque estas utilizam em diferentes habitats. Essa Situação é de considerável importância, uma vez que odesmatamento, na região de estudo, tem ocorrido de forma intensa e irracional, com a conseqüente diminuiçãode habitats disponíveis para estas abelhas. Além disso as abelhas produzem mel e própolis, muito difundidosna medicina popular e com alto valor comercial. Estes produtos poderão ser explorados pelos pequenosproprietários como fonte de renda adicional contribuindo consequentemente para a preservação destes espécies.

Resultado: Este projeto é pioneiro no Estado de Minas Gerais, uma vez que nenhum trabalho de educaçãoambiental, visando a conservação de abelhas indígenas sem ferrão, tendo como alvo pequenos proprietáriosrurais foi realizado.

Perspectivas: Na Universidade Federal de Minas Gerais, não existia até o momento, um grupo com esta linhade pesquisa. No Laboratório de Ecologia e Comportamento de Insetos do ICB, está se formando um grupo depesquisa cuja linha de pesquisa é Conservação e Manejo de Abelhas Indígenas sem Ferrão em FragmentosFlorestais.

Responsável: Yasmine Antonini. Instituto de Ciências Biológicas da UFMG - Lab. Ecol. Comp. Insetos,Departamento de Biologia Geral - Av. antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 30270-901 - Telefone:499-2579 - Fax: 499-2569 - E-mail: [email protected]



BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA

Departamento de Biologia Geral - Instituto de Ciências Biológicas

Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (MADS)

Autoria: Marcos Callisto (coord.), Karine Palhares (bolsista PROEX), Francisco Barbosa (prof.)

Introdução: Este projeto visa transmitir para a sociedade os conhecimentos adquiridos no lab. De Limnologia/Ecologia de Bentos da UFMG acerca da ecologia de riachos e o estudo de bioindicadores de qualidade deágua. Desde agosto de 1999 o público alvo tem sido os estudantes do ensino fundamental e médio das 4escolas parceiras, além do Parque Municipal das Mangabeiras. A PROEX/UFMG tem proporcionado umabolsa de extensão no Âmbito do projeto e a Prefeitura Municipal viabilizou a impressão do material didático.

Objetivos: 1- Utilizar o conceito de bacia hidrográfica como Unidade de estudos; 2- caracterizar a qualidadedas águas com base em parâmetros abióticos; 3- avaliar o papel dos macroinvertebrados bentônicos comobioindicadores; 4- organizar uma coleção itinerante, material didático e um protocolo prático e simplificado dehábitats e diversidade de macroinvertebrados bentônicos a ser disponibilizado às escolas.

Metodologia:No campo e no laboratório tem sido utilizada a Metodologia científica tradicional em Limnologia.No laboratório vem sendo criada a coleção itinerante e alguns organismos mantidos vivos em aquários. Ospôsters didáticos vêm sendo confeccionados e serão disponibilizados para as escolas parceiras nas feiras deciências e em feiras de Educação Ambiental no Parque das Mangabeiras.

Situação Atual:Preparação do material didático, participação na Ecolatina (no estande do Parque Municipaldas Mangabeiras) e início dos trabalhos nas escolas parceiras.

Resultados:O material preparado no âmbito deste projeto vem sendo utilizado no Parque Municipal dasMangabeiras e nas escolas parceiras. Desta forma, tem se viabilizado a transmissão dos conhecimentosacerca da diversidade de hábitats, juntamente com os bioindicadores de qualidade de água e saúde deecossistemas lóticos para os estudantes e a sociedade em geral.

Perspectivas: O projeto buscará participar ainda mais intensamente das atividades relacionadas às questõesdo Meio Ambiente como feiras de ciências, exposições nas escolas parceiras e no Parque Municipal dasMangabeiras.

Parceiros Externos: Parque Municipal das Mangabeiras e as escolas: Colégio São Miguel Arcanjo; E. E.Donato Werneck de Freitas; Curso Orvile Carneiro e Escola Municipal Santos Dumont.

Responsável: Prof. Marcos Callisto. Instituto de Ciências Biológicas da UFMG - Departamento de BiologiaGeral, Lab. Limnologia/Ecologia de Bentos - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 30270-901- Telefone: 499-2595 - Fax: 499-2567 - E-mail: [email protected]



ESTUDO DA VEGETAÇÃO DO VALE DO JEQUITINHONHA NUM PROCESSO DE PESQUISA, ENSINO EEXTENSÃO INTEGRADOS

Departamento de Botânica - Instituto de Ciências Biológicas

Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentado

Autoria: Marilene Marinho Nogueira (coordenadora); Izabella Scalabrini Saraiva; Izabel Lara Rezende de Carneiro;Karla Valéria Machado (alunas).

Introdução: O projeto foi iniciado dentro do Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, no municípiode Gouveia, em agosto de 1998, com as professoras do ensino fundamental. Envolve, os Departamentos deBotânica do Instituto de Ciências Biológicas e de Química do Instituto de Ciências Exatas e a SecretariaMunicipal de Educação de Gouveia. O financiamento obtido até o momento é da FINEP.

Objetivos: O projeto procura associar as atividades de pesquisa, ensino e extensão para desenvolver umtrabalho consciente de exploração do meio ambiente e de abertura de opções para a sobrevivência dacomUnidade através do estudo das plantas.

Metodologia: O estudo científico integrado das plantas do “quintal” da escola, realizado pelos alunos eprofessores, visa caracterizar e compreender a “história” das plantas dentro do seu meio ambiente. O estudoprático complementa a teoria e se concentra em plantas com conhecido potencial para alimentação, valoresmedicinal e ornamental, etc. A extensão dos conhecimentos à comUnidade é realizada através de Feira deCiências, Museu e Catálogos das plantas locais.Paralelamente, desenvolve-se um trabalho de orientaçãopara a formação botânica prático / teórica das professoras, através de um processo de “olhar a planta” dentrode um novo contexto que permita liberdade e independência para as atividades educacionais.

Situação Atual: O grupo está atuando no município de Gouveia e São Gonçalo do Rio Preto. Na UFMG, osalunos-bolsistas desenvolvem trabalhos de germinação de sementes e de anatomia dos botões florais daquaresmeira; na química, os professores trabalham com o potencial químico das plantas do Jequitinhonha, nasistemática vegetal, um levantamento florístico da região está sendo realizado e na FUNED, estudos depalinologia estão sendo feitos.

Resultado:O período trabalhado permitiu o estudo das plantas com outro enfoque, despertando o potencial doprofessor para a observação, para pesquisa e para o significado dinâmico e prático do trabalho, além doretorno para a comUnidade.

Perspectivas: Pretende-se nos próximos 12 meses visitar outro município, provavelmente Pedra Azul, parafazer contatos com as escolas e conhecer a realidade local.

Parceiros Externos: A Fundação Ezequiel Dias, o Instituto Estadual de Florestas e o Parque Estadual do RioPreto já estão atuando neste projeto.

Conclusão:O projeto constitui um desafio, uma luta contra o tempo, pois a vegetação está sendo destruídarapidamente e a pesquisa é um processo lento. O ensino de Botânica é teórico e enfadonho o que contribuipara a alienação em relação às questões ambientais e, além disso, a “miséria física e cultural” está seampliando numa época de reorientação de valores individuais e sociais. Porém, a pesquisa / ensino dasplantas realizando o indivíduo, que pela ação multiplicadora da escola promove a realização da comUnidade,é que poderá permitir a curto prazo respostas eficientes aos problemas.

Responsáveis: Marilene Marinho Nogueira / Rosy Mary dos Santos Isaias. Instituto de Ciências Biológicas daUFMG - Departamento de Botânica - Av. Antônio carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 -Telefone: 499-2675 - Fax: 499-2673 - E-mail: [email protected]



INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL - PROPOSTA PARA A TRILHA DA SAMAMBAIAÇU DA RESERVAPARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL MATA DO SOSSEGO – MUNICÍPIO DE SIMONÉSIA, MG.



Autoria: Coordenação: Valéria Amorim; Alunos: Rodrigo Mundim; Thaís Cunha de Andrade

Introdução: O projeto visa a elaboração de placas de sinalização para o caminho de acesso à RPPN Mata doSossego e placas interpretativas e um folder “guia”para uma das trilhas a ser interpretada na reserva. A RPPNlocaliza-se em Simonésia, MG e pertence à Fundação Biodiversitas. O público a ser atendido é a populaçãodas comUnidades do entorno da reserva. O projeto está sendo financiado pela Fundação Biodiversitas pelaFundação O Boticário.Período: 2º semestre 1999. Institutições envolvidas: IGC, Fundação Biodiversitas,Fundação O Boticário

Objetivos: Elaboração de placas de sinalização para o caminho de acesso à RPPN Mata do Sossego eplacas interpretativas e um “folder” guia para a trilha interpretativa da reserva.

Metodologia: Estudos bibliográficos acerca da Educação Ambiental e Interpretação Ambiental em Unidadesde Conservação; trabalho de campo para tratamento da trilha, pesquisa de trabalhos similares de outrasUnidades de conservação, visita a órgãos protetores do meio ambiente, a idealização das placas e do “folder”.

Situação Atual: Foi feito o primeiro trabalho de campo na Mata do Sossego com o reconhecimento da trilha eplanejamento do tema e roteiro a serem trabalhados. Formulação de textos a respeito das bibliografiasestudadas.

Resultados: Envolvimento da população das comUnidades do entorno da RPPN Mata do Sossego com aprópria reserva e desenvolvimento de consciência crítica desses visitantes a respeito de questões ambientais.

Perspectivas: O projeto deve ser concluído até dezembro de 1999 e deverá ser implantado pela FundaçãoBiodiversitas. Há a possibilidade de ser extendido para outra trilha da reserva.

Parceiros Externos: Fundação Biodiversitas

Responsável: Valéria Amorim do Carmo. Instituto de Geociências da UFMG - Departamento de Geografia -Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 9972-7612 - Fax:499-5410 - E-mail: [email protected]



PROPOSTA DE FOLDER PARA O PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ROLA MOÇA – MINAS GERAIS



Autoria: Coordenação: Profa. Valéria Amorim do Carmo; Aluna: Ruth Alves Costa Lima

Introdução: O projeto se refere à elaboração de uma proposta de folder para o P.E. do Rola Moça. Foi desenvolvidono primeiro semestre de 1999 e envolveu a UFMG (Departamento de Geografia) e o IEF na pessoa do EngenheiroFlorestal Edvard Elias Júnior.

Público Alvo: É a comunidade que visita a Unidade. O projeto não foi financiado.

Objetivos: Elaboração de um material informativo (folder) para o Parque da Serra do Rola Moça; - Tradução dapaisagem do Parque para uma linguagem acessível ao público.

Metodologia:Levantamento de material (folders) nos diversos órgãos ambientais; a análise dos folders no quetange a vocabulário ultilizado, tópicos abordados; uso de recursos visuais; levantamento de campo deinformações para compor o folder e obtencão de fotografias locais.

Situação Atual: A proposta do folder já foi elaborada

Resultados:

Perspectivas: Dar continuidade ao projeto com o objetivo de buscar financiamento para a publicação domaterial produzido.

Parceiros Externos: IEF

Responsável: Valéria Amorim do Carmo. Instituto de Geociências da UFMG - Departamento de Geografia -Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 9972-7612 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



IMPACTOS AMBIENTAIS DO COMPLEXO TAQUARIL – BELO HORIZONTE (MG): LEVANTAMENTO EPROPOSTAS MITIGADORAS



Autoria : Coordenadora: Profa. Vilma Lúcia Macagnam; Alunas: Martha de Oliveira Virtuoso; Nilza de Jesusdos Santos

Introdução: Levantamento de impactos ambientais no Bairro Taquaril através de fotointerpretação e visitasdurante o período de agosto a novembro/98, com o objetivo de propor soluções minimizadoras e de controle,envolvendo a população local.

Objetivos: Levantamento dos impactos ambientais existentes na área, decorrentes do processo de ocupação,bem como apontar propostas mitigadoras para os problemas detectados.

Metodologia: Pesquisa bibliográfica e documental, trabalho de campo com registro fotográfico e aplicação dequestionários, fotointerpretação de fotografias aéreas.

Situação Atual:

Resultados: Os Resultados alcançados e divulgados servirão para nortear medidas cabíveis por parte daPrefeitura e demais órgãos públicos envolvidos, além da própria população local.

Perspectivas: Divulgação máxima possível do trabalho


Responsável: Vilma Lúcia Macagnan. Instituto de Geociências da UFMG - Departamento de .Geografia - Av.Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone:499-5435/5421/451-3112 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



AVALIAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA E AVALIAÇÃO DO RISCO DO CONJUNTO TAQUARIL, BH/MG.

Departamento de Geologia – Instituto de Geociências

Área Temática: Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável

Autoria: Profra Maria Giovana Parizzi; Alunos: Bruno Salaroli Piumbini; Cecília Germano Porto

Objetivos: O principal objetivo foi a elaboração de carta de risco ao escorregamento para o Conjunto Taquarilna escala e detalhe ( 1:2000) e a classificação das Unidades geológicas-geotécnicas existentes de acordocom seu comportamento mecânico.

Metodologia: Mapeamento geológica na escala 1:8000; Mapeamento geotécnico e classificação das Unidadesgeotécnicas de acordo com o sistema de classificação RMR ( “ Rock Mass Rating”); Elaboraçãoda carta de declividade; Superposição das cartas geológicas e de declividades para elaboração da crat derisco ( 1:2000); Avaliação do risco ao escorregamento e leaboração de relatório final

Situação Atual: Projeto finalizado

Resultados: A carta de risco ao escorregamento e o seu respectivo relatório poderá auxiliar a prefeitura de BHa elaborar planos de ações emergenciais e a longo prazo para a mitigação e prevenção do risco aoescorregamento no Conjunto Taquaril evitando as tragédias frequentes ocorrentes principalmente em períodoschuvosos.

Perspectivas: O projeto poderá ser extendido para outras áreas de risco de Belo Horizonte

Parceiros Externos: URBEL ( Cia urbanizadora da Prefeitura de Belo Horizonte)

Responsável: Maria Giovana Parizzi. - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



DIAGNÓSTICO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO DA MICROBACIADO CÓRREGO RIACHINHO, BACIA DO RIO DAS VELHAS, MUNICÍPIO DE SANTANA DO RIACHO, MINASGERAIS.

Departamento de Geologia, Departamento de Geografia - Instituto de Geociências

Área Temática: Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável

Autoria Coord.: Professores Leila N. Menegasse, Antônio P.Magalhães Jr., Maria G.Parizzi, Alexandre Uhlein;Alunos: geologia: Luciane de C. Campos, Silvana R. Zenateli, Dower R. Alvim; Geografia: Jomir M. Gonçalves

Introdução: O trabalho é de caráter ambiental mais estreitamente relacionado ao saneamento básico e aosrecursos hídricos da sede do município de S. do Riacho e no Distrito de Lapinha, entre os meses de março/97 a março/98. O estudo é de interesse das populações locais e das autoridades competentes, no sentido detornar público a qualidade da água consumida e promover o interesse destas comUnidades na preservaçãodos mananciais de abastecimento e de recreação. O projeto foi demandado e financiado pelo MMA/SRH noprograma “Adote uma Bacia”, tendo também tido apoio de infraestrutura da Prefeitura local, do Projeto Manuelzãoe do laboratório de análises químicas da COPASA MG.

Objetivos: O projeto teve como objetivo central o diagnóstico do meio físico da sub-bacia do córrego Riachinho,de forma a obter subsídios técnicos para o planejamento ordenado dos recursos hídricos e uso e ocupação dosolo.

Metodologia: Estudo do meio físico, envolvendo o mapeamento geológico, geomorfológico, hidrográfico e dasformas e fontes de degradação natural e antrópica; Amostragem das águas direta e indiretamente relacionadasao abastecimento público, e das águas não relacionadas para análises físico-químicas e bacteriológicas;palestras às comUnidades para esclarecimentos e envolvimento da população no projeto; e entrevistas àpopulação para diagnóstico das condições de saneamento e das expectativas quanto à expansão do turismojá inicializado na localidade.

Situação Atual: O estudo foi concluído, de acordo com as metas apresentadas, tendo sido submetido umrelatório técnico à prefeitura do município contendo o diagnóstico e apresentação de propostas corretivas,mitigadoras e preventivas dos impactos ambientais.

Resultados: A caracterização geológica, hidrogeológica e ambiental do município e a ciência por parte daprefeitura dos problemas iminentes (água de consumo imprópria, fatores de erosão, vulnerabilidade natural àcontaminação das águas subterrâneas) constituem os subsídios fundamentais para a realização de umzoneamento urbano e da expansão das atividades turísticas, visando a um uso sustentável dos recursosambientais locais.

Perspectivas: Está sendo realizado um estudo na mesma região, em continuidade a este, em que serãoapresentadas propostas de zoneamento de uso e ocupação do solo, de forma a minimizar os impactos pelaurbanização e desenvolvimentodo turismo em expansão na área. Tal projeto tem o apoio do Fundo Fundep/99.

Parceiros Externos: Projeto Manuelzão, Prefeitura municipal de S. do Riacho, COPASA MG.

Responsável: Leila Nunes Menegasse Velásquez - Telefone: 499-5446 - Fax: 499-5410 - E-mail:[email protected]



CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA BACIA DO RIBEIRÃO DO CHIQUEIRO, MUNICÍPIO DEGOUVEIA, MG: UMA ABORDAGEM DESDE A “ECOLOGIA DA PAISAGEM”



Autoria: Dra. Cristina Helena R.R. Augustin (Profa. Depto.Geografia); Luis Fernando Ortiz (Aluno do Mestradodo Curso de Geografia).

Introdução: Diagnóstico Ambiental e Sócio da Bacia do Córrego do Chiqueiro, localizada no Município deGouveia.O trabalho está sendo desenvolvido desde setembro de 1998. As instituições envolvidas são IGC/Depto.Geografia, dirigido a comUnidade do município.

Objetivos: Identificação e caracterização de Unidades de paisagens e sua problemática ambiental no córregodo Ribeirão do Chiqueiro. - Fazer uma proposta de uso sustentável das Unidades identificadas.

Metodologia:O embasamento dessa é a “Ecologia da Paisagem” mediante fotointerpretação foram identificadasUnidades preliminares, nas quais posteriormente foram feitas medições de vegetação, solos e aspectossócio-econômicos mediante pesquisa de opinião.

Situação Atual: Em andamento

Resultados: Propor um plano de manejo sustentável das Unidades identificadas e da bacia em geral.

Perspectivas: Solucionar a problemática ambiental da bacia


Responsável: Luis Fernando Ortiz. R.Carlos Alves, 69/101-B.- Belo Horizonte - MG - CEP 31275-120 -Telefone:497-8709 - E-mail: [email protected]



DISPONIBILIDADE DE ÁGUA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA BACIA DORIO SÃO MIGUEL, VALE DO JEQUITINHONHA, MG.



Autoria: Dr. Ailton Mota de Carvalho (Prof.Depto.Geografia); Norma Angelica Hernández-Bernal (Aluna doMestrado do Curso de Geografia).

Introdução: A importância do recurso água para conseguir um desenvolvimento sustentável positivo, na Baciado Rio São Miguel, Vale do Jequitinhonha. IGC – Projeto Jequitinhonha –FAPEMIG.

Objetivos:Conhecer os impactos ambientais derivados da escassez de água, assim como impactos sócio-econômicos na área de estudo.

Metodologia: Elaboração de caracterização geográfica, física e humana do local utilizando métodos deinterpretação cartográfica e análise e interpretação dos dados obtidos.

Situação Atual: Em andamento, redação final

Resultados: Obteve-se um conhecimento integral da Situação ambiental na área de estudo, que permitirãoelaborar um plano de gerenciamento dos recursos hídricos, visando a sustentabilidade do local.

Perspectivas:

Parceiros externos: Prefeitura de Joaíma.

Responsável: Norma Angelica Hernández Bernal. Av. Prof. Magalhães Penido, 403/102 – Belo Horizonte - MG-.CEP 31270-700 - Telefone: 441-4883 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Centro de Extensão – Museu de História Natural e Jardim Botânico


Autoria: Ana Maria Dantas Barros / Maria Goretti Rabelo de Oliveira

Introdução: O Programa de Educação Ambiental do MHNJB é um programa multidisciplinar, congrega atividadesde pesquisa, ensino e extensão articuladas em parceria com Unidades da UFMG e entidades congêneres,com a finalidade de fomentar questões relativas à preservação ambiental e cultural num processo interdiciplinar,visando a melhoria da qualidade de vida. O Programa de Educação Ambiental atinge todos os níveis deeducação e a comUnidade em geral. Os projetos que compõem o programa são desenvolvidos em parceriacom o IGC/ICB/FAFICH E FAFAR, é auto-financiado e conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão.

Objetivos: Sensibilizar a população sobre as questões ambientais através da integração Universidade/Escola;despertar e alertar a população para os problemas causados por modelos de desenvolvimento econômicovigente, os quais afetam direta e indiretamente a qualidade de vida; utilizar o acervo cultural e ambiental doMHNJB, como um ambiente estimulador que proporcione aos alunos dos diversos níveis de educação, atividadescom temática de educação ambiental que complementarão o currículo básico formal; propiciar aos alunos doscursos de graduação de áreas afins, através de programa multi e interdiciplinar uma integração com acomUnidade, especialmente a escolar; disponibilizar para alunos de graduação, o Programa de FormaçãoContinuada, tornando-os agentes multiplicadores da questão ambiental.

Metodologia: O Programa de Educação Ambiental procura estimular o pensamento crítico do visitante, pormeio dos diversos desafios apresentados pelos espaços do MHNJB (a mata, estufas, sementeira, e exposiçõestemáticas), além de oficinas e cursos. Os monitores do Programa são treinados por meio do Programa deFormação Continuada de Monitores do MHNJB.

Situação Atual: As atividades do Programa de Educação Ambiental tem sido uma prática efetuada há cercade 20 anos. Atualmente, constitui-se uma tradição, reconhecido pela comUnidade em geral de BH e MinasGerais.

Resultados: O Programa de Educação Ambiental atendeu em 1998, 57.136 pessoas, e de março a outubro de99 já atendeu um total de 52.956 pessoas, entre escolares e público em geral, tendo ainda um agendamentode +/- 5.000 escolares até o final do ano.

Perspectivas: O Programa de Educação Ambiental pretende dar continuidade a seu papel social desenvolvendoatividades integradas de ensino, pesquisa e extensão, que vem de encontro com a proposta de flexibilizaçãocurricular em implementação na UFMG.

Parceiros Externos: FIEMG/Secretaria Municipal e Estadual de Educação de BH

Responsável: Maria Goretti Rabelo de Oliveira. Museu de História Natural/UFMG - Rua Gustavo da Silveira,1.035 - Belo Horizonte - MG - CEP – 31.080.010 - Fone: 461-5805 – Fax: 482-9723 – E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE SAÚDE AMBIENTAL



Autoria: Ana Maria Dantas Barros, Maria Goretti Rabelo de Oliveira, Mércia de Paula Lima, Solange CervinhoBicalho Godoy

Introdução: O Programa de Saúde Ambiental do MHNJB é um conjunto de idéias e proposições de carátermultidisciplinar que procura contribuir para sensibilização e análise das relações da interdependência entresaúde e meio ambiente. Tem como público alvo alunos da educação infantil, ensino fundamental, médio,superior e comUnidade em geral. É desenvolvido em parceria com a Escola de Enfermagem e Faculdade deFarmácia/UFMG. É auto-financiado e conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG.

Objetivos: Sensibilizar os indivíduos para questões ambientais relacionadas à saúde humana e viabilizarações efetivas para a promoção da saúde individual e coletiva no contexto ambiental.

Metodologia: O Programa de Saúde Ambiental congrega atividades de ensino, pesquisa e extensão, sendocomposto de quatro projetos: SOS-ComUnidade; Educação em Saúde e Meio Ambiente; Antitabagismo: emdefesa da saúde e do Meio Ambiente e Plantas Tóxicas e Medicinais. Cada um destes projetos possuicoordenação específica e Metodologia própria.

Situação Atual: Os projetos que compõem o programa vêm desenvolvendo atividades educativas e extensionistasatravés da realização de eventos tais como: cursos, exposições interativas, campanhas educativas, aulaspúblicas e atendimentos em pequenos acidentes dirigidas à escolares, comUnidade em geral e gruposespecíficos.

Resultados: As atividades implementadas pelos projetos tiveram uma importante relevância social recebendoo apoio e o reconhecimento do público atingido com uma demanda crescente de solicitação.

Perspectivas: O Programa de Saúde Ambiental pretende dar continuidade a seu papel social desenvolvendoatividades integradas de ensino, pesquisa e extensão, que vem de encontro com a proposta de flexibilizaçãocurricular em implementação na UFMG.

Parceiros Externos: DISAL-PBH / Secretaria de Estado da Saúde – Serviço de Controle de Tabagismo.

Responsável: Maria Goretti Rabelo de Oliveira Museu de História Natural da UFMG - Rua Gustavo da Silveira,1.035 - Belo Horizonte - MG - CEP 31080-010 - Telefone: 461-5805 – Fax: 482-9723 – E-mail: [email protected]



PROJETO ANTITABAGISMO: EM DEFESA DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE



Participantes: Maria Goretti Rabelo de Oliveira, Teresa Cristina S. Brant, Mércia de Paula Lima, Solange C. B.Godoy, Maria Helena M. de Sampaio

Introdução:O Projeto de Extensão Antitabagismo: em defesa da saúde e do meio ambiente, faz parte doPrograma de Saúde Ambiental do MHNJB. Pretende promover a sensibilização do público em geral,especialmente escolares do ensino médio e fundamental, para os males que o hábito de fumar provoca nomeio ambiente e no ser humano, assim como na conscientização da relação do uso do tabaco e o vício dedrogas em geral. O Projeto é constituído por atividades realizadas em datas especiais com exposição depainéis, vídeos e oficinas lúdicas/educativas para crianças, com participação do Super Pulmãozinho, o heróisímbolo do Projeto, que contará por meio de cartilhas, toda a problemática do fumo, desde a colheita até o usodo cigarro pelas pessoas. O Projeto tem caráter multidisciplinar sendo desenvolvido em parceria com aEscola de Enfermagem e Escola de Educação Física.

Objetivos: Proporcionar condições para esclarecer ao público em geral, especialmente escolares do ensinofundamental e médio, quanto às consequências provocadas pelo hábito de fumar e suas repercussões sobrea saúde humana de o meio ambiente.

Metodologia: O Projeto consta de: - visitas às escolas para realização de campanha antitabágica direcionadaaos escolares.; - atividades de sensibilização dirigidas a professores do ensino fundamental e médio, atravésda integração do tema às diversas disciplinas, e tornando-os agentes multiplicadores da ação para osalunos e familiares.

Situação Atual: O Projeto está integrado ao Programa de Saúde Ambiental e conta com remanejamento debolsistas e alunos voluntários para apoio às atividades desenvolvidas.

Resultados: Este projeto é reconhecido na comUnidade universitária pelo seu alcance social, atingindo, em1999, um total de 3.410 participantes, que servirão de multiplicadores para sensibilização de familiares e/oupessoas do seu convívio. Em função dos Objetivos alcançados foi homenageado, através de suas coordenadoras,pelo Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN em prêmio instituído pela ONU.

Perspectivas: O Projeto pretende dar continuidade a seu papel social desenvolvendo atividades integradas deensino, pesquisa e extensão, que vem de encontro com a proposta de flexibilização curricular em implementaçãona UFMG.

Parceiros Externos: DISAL-PBH / Secretaria de Estado da Saúde – Serviço de Controle de Tabagismo.

Responsável: Maria Goretti Rabelo de Oliveira.Endereço Completo - Rua Gustavo da Silveira, 1.035 - BairroSanta Inês – Belo Horizonte - MG - CEP – 31.080.010.Telefone: 461.58.05 – Fax: 482.97.23 – E-mail:[email protected]



PROGRAMA PÓLO DE INTEGRAÇÃO DA UFMG NO VALE DO JEQUITINHONHA

Coordenadoria de Programas de Fomento da Pró-Reitoria de Extensão, Pró-Reitoria de Pesquisa e Institutode Geociências


Autoria: Coordenação Executirva: Eli Gurgel de Andrade, Júnia Ferreira Furtado, Maria das Dores P. NogueiraGonçalves, Ralfo Matos.

Introdução: O Programa constitui proposta da UFMG de ampliar e aprofundar sua atuação, consolidando suapresença no Vale do Jequitinhonha, mediante efetiva contribuição para a construção de projeto de desenvolvimentoregional. Sediado em Diamantina, nas instalações do Centro de Geologia Eschwege, o Programa propõeestender sua ação por toda região, por meio de conjunto de projetos acadêmicos nas seguintes áreas: Expansãoe Consolidação da UFMG na Região; Promoção da Cidadania, Democratização e Cultura; Promoção daSaúde, Qualidade de Vida e Meio Ambiente; Por um novo Paradigma para o Desenvolvimento Regional eIntegração dos Projetos do Programa. As principais ações previstas são: cursos, treinamentos, assessorias,congressos e seminários, além de pesquisas diversas.

Objetivos: Utilizar as potencialidades humana, técnico-científica e física da UFMG para contribuir para minoraro quadro de carências da região do Vale do Jequitinhonha, possibilitando atuação interativa com as comUnidadeslocais.

Metodologia: Integração entre os diversos projetos. Procura-se efetivar a interlocução entre projetos e aparticipação das comUnidades locais através do Projeto Síntese e da Coordenação Executiva do Programa.

Situação Atual: Compõe-se dos projetos; Instrumentos e métodos de planejamento e gerência participativapara sistemas locais de saúde; Estudo da vegetação do nordeste de Minas Gerais num processo de pesquisa/ensino/extensão; Desenvolvimento regional e inserção da mulher no setor produtivo no Alto Jequitinhonha;Preservação do patrimônio; A população e a questão da leitura e da escrita; Enfermagem do Vale: estratégiade educar-fazendo e fazer-educando; Pão-forte educativo: saúde nutrição, educação; Estudo etnofarmacológicodas plantas medicinais pela população do Vale; Estudos sobre a degradação ambiental e seu controle; Propostade participação da Faculdade de Farmácia no Programa Pólo Jequitinhonha; Os impactos da atividade mineráriano Alto Jequitinhonha; Internato Curricular na engenharia civil; Reestruturação sócio-espacial e desenvolvimentoregional.

Resultados: Há projetos em fase de conclusão, como o da Recuperação de Partituras dos séculos XVIII e XIX(recuperadas, microfilmadas e devolvidas ao Bispado para exposição, livro em fase de preparação); a Pesquisasobre Xica da Silva; outros em fase de desenvolvimento como Elaboração de Atlas Municipais (3 concluídos e5 em elaboração), Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto (um CD, uma cartilha editada e um livro empreparação), Trabalho sobre educação ambiental envolvendo pesquisa com participação de escolas públicas,Capacitação de professores alfabetizadores, há projetos iniciados, como Planejamento e Gerência participativapara sistemas locais de saúde, Qualificação de Auxiliares de Enfermagem, e outros.

Perspectivas: Tendo em vista seu objetivo de impacto no desenvolvimento da região, ele está apenas iniciado.É um processo em construção. Outros projetos se incorporarão ao Programa em função das necessidadeslocais. É um Programa que demanda constante negociação de recursos financeiros para sua execução.

Parceiros Externos: Faculdade de Filosofia de Diamantina/UEMG; Faculdade Federal de Odontologia deDiamantina, PUC/MG, Associações Microrregionais e Prefeituras Municipais.

Responsáveis: Maria das Dores P. Nogueira Gonçalves, Ralfo Matos, Eli Gurgel de Andrade e Júnia FerreiraFurtado. PROEX/UFMG - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - Telefone: 499-4067- Fax: 499-4066- E-mail: [email protected]



CORREÇÃO AMBIENTAL E RECICLAGEM COM CARROCEIROS DE BELO HORIZONTE

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias - Escola de Veternária

Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Autoria: Prof.ª Maristela Palhares – Escola de Veterinária; Prof.ª Regina Helena Alves Silva – FAFICH, MariaStella Neves Pereira – SLU/PBH. Renison Teles Vargas , Estevão Grossi Aguiar Silva - Bolsistas PROEX.Kênia da Silva Guimarães; Walter Simôes Lisboa; Arnaldo Naves Nunes

Introdução: O Projeto de Correção Ambiental e Reciclagem com Carroceiros de Belo Horizonte, mais conhecidocomo “Projeto Carroceiro”, iniciado em 1997, tem como parceiros a Escola de Veterinária, a FAFICH e a SLU/PBH. Possivelmente o melhor indicador do projeto é a conscientização dos carroceiros, com relação ao seupapel social e de agente na limpeza urbana. Há um crescimento do número de carroceiros que passaram adepositar o entulho nas Unidades de Pequenos Volumes, deixando portanto, de colocar esses dejetos nos“Bota-Foras”, contribuindo para a limpeza urbana.

Objetivos: Cadastramento dos carroceiros e seus respectivos animais, bem como o esclarecimento sobre opapel dos eqüinos e muares como sua fonte de renda. Marcação com nitrogênio líquido dos animais cadastradospara identificação, coleta de sangue para realização do mapeamento para leptospirose, brucelose e anemiainfecciosa eqüina; e vacinação dos animais contra raiva. Programa de inseminação artificial e melhoramentogenético para os animais de carroceiros de Belo Horizonte.

Metodologia: Realização de encontros semanais nos postos de coleta de lixo da SLU para cadastramentodos animais, entrevistas e palestras. Na Escola de Veterinária realiza-se a manutenção da sanidade dosreprodutores Haflinger usados na inseminação das éguas dos carroceiros, e sorologia das doenças como AIEe leptospirose. Realizou-se em 03 de outubro, na Escola de Veterinária, o primeiro Encontro dos Carroceirosde Belo Horizonte, com palestras específicas sobre associativismo e manejo dos eqüinos.

Situação Atual: Estão cadastrados, vacinados e realizada a sorologia de cerca de 550 animais, com o nascimentodos primeiros potros já ocorrendo. Os postos de coleta de lixo em 5 bairros de Belo Horizonte estão em plenofuncionamento, recebendo em grande parte e, principalmente, o entulho de construção civil transportado pelocarroceiros. Já foram formadas duas Associações (Norte e Centro Sul). Realização de cursos para formaçãode mão-de-obra (2 turmas de 15 alunos).

Resultados:O intercâmbio da universidade com uma classe de grande importância social, como a doscarroceiros, na atual Belo Horizonte, vem trazendo benefícios sociais (em vista do fortalecimento da associaçãodos carroceiros), ambientais (pela melhoria da limpeza urbana) e científicos (pela possibilidade da realizaçãode pesquisas e oferecimento de serviços à comUnidade- EV/UFMG)

Perspectivas: Continuar a ampliar o número de carroceiros e animais envolvidos no projeto e consequentementetrazer benefícios à sociedade, ao meio ambiente e à extensão.

Parceiros Externos: FAFICH, SLU/PBH, FAT, Hertape, Tortuga, Hoechst e Vetnil.

Responsável: Profª. Maristela Silveira Palhares. Escola de Veterinária/UFMG - Av. Antônio Carlos 6627 -31270-010 - Belo Horizonte - MG - Telefone: 499 2251 - Fax: 499 2230 - E-mail: [email protected]



SEMANA DO PRODUTOR RURAL

Setor Acadêmico de Ciências Básicas – Núcleo de Ciências Agrárias

Área Temática: Reforma Agrária e Trabalho Rural

Autoria: Alex Fabiani de Brito Torres; Fabíola Martins Monção Azevedo. ALUNOS: Cláudia Beatriz de OliveiraAraújo, Cristina Jesus Gonçalves Maia, Geraldo Barbosa de Almeida Júnior, Cristiane Máximo Palmeira,Dagma Dionísia da Silva, Shelen Minente de Souza

Introdução: O programa está sendo desenvolvido em parceria com o PAIE, Cooperativa Agropecuária Regionalde Montes Claros e Banco do Nordeste do Brasil S. A.. Ocorre sempre no NCA, na terceira semana deSetembro. O público alvo é o produtor rural, esposa e filhos maiores de 16 anos, proprietários, parceiros earrendatários. Desde 1987, é oferecida à comUnidade norte-mineira a Semana do Produtor Rural, a cada anocom maior número de participantes e cursos, além de outras atividades nas diversas áreas das CiênciasAgrárias. Na sua 1ª edição, foram realizados 30 cursos. Na última, foram oferecidos à sociedade 63 cursos.

Objetivo: Fomentar melhorias nos aspectos técnico, econômico e social, envolvidos no processo de produção,pela oferta de informações / técnicas que levem ao aprimoramento dos conhecimentos do produtor rural e desua família.

Metodologia: São formados grupos de até 30 pessoas por curso, nas áreas de Administração Rural, InformáticaAgrícola, Agricultura, Agronegócios, Agroindústria, Criações, Irrigação, Educação e Práticas/ProduçõesCaseiras. O instrutor adota as seguintes orientações metodológicas: aula expositiva (teórica), utilizando projetorde slide ou vídeo, confecção de apostilas, aula prática, demonstrações, visita ao campo, respostas às dúvidasdos participantes e avaliação das atividades desenvolvidas pelos participantes.

Situação Atual: Na última versão, houve 1.336 participações, entre produtores rurais e alunos. Os cursos maisprocurados foram: Plantas Medicinais, Doces Cristalizados, Uso da Uréia na Alimentação de Ruminantes,Bombons, Ensilagem, Fenação e Restos de Cultura na Alimentação Animal, respectivamente.

Resultados: Mudanças no processo de produção, com a aquisição das informações e de técnicas.

Perspectivas: Espera-se que haja maior eficiência no desempenho e na qualificação dos trabalhos executadospelos produtores rurais.

Parceiros Externos: Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros e Banco do Nordeste do Brasil S.A.

Responsáveis: Alex Fabiani de Brito Torres. Rua Marcos Plínio Ribeiro, 410 – São Judas II, Montes Claros -MG – CEP 39400-000 - Telefone: (38) 222-5008 - Fax: (38) 215-1784 - E-mail: [email protected] -Fabíola Martins Monção Azevedo. Rua Hum, nº 15 – Morada do Parque I – Montes Claros - MG – CEP: 39400-000 - Telefone: (38) 214-611 - Fax: (38) 215-1784 - E-mail: [email protected]



PROJETO DE EXTENSÃO DE CAMA ELÁSTICA

Departamento de Esportes - Escola de Educação Física

Área Temática: Saúde e Qualidade de Vida

Autoria: Coordenadora Profa. Ivana Montandon Soares Aleixo. Aluno monitor: Flávio Emílio Veronesi

Introdução: O referido projeto é oferecido pelo centro de extensão(CENEX) da Escola de Educação Física/UFMG a jovens da comunidade universitária e com Unidade em geral na faixa etária a partir de 15 anos deambos os sexos. Visa proporcionar a esse público uma atividade prática, variada, nova de cama elástica,através de atividade que compreende de saltos e aterrizagens diversas em um ambiente educativo e socialadequado, contribuindo para o desenvolvimento e a formação geral dos jovens em questão.

Responsável: Ivana Montandon Soares Aleixo. Escola de Educação Física da UFMG - Departamento deEsportes - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 - Telefone: 499 23 14 - E-mail:[email protected]



PROJETO DE EXTENSÃO DE GINÁSTICA OLIMPICA

Departamento de Esportes - Escola de Educação Fisica


Autoria: Coordenação - Profa. Ivana Montandon Soares Aleixo

Introdução: O referido projeto é oferecido pelo Centro de Extensão(CENEX) da Escola de Educação Física/UFMG, as crianças e jovens da comUnidade em geral, atuando na faixa etária a partir de 5 anos de ambos ossexos. Visa proporcionar da comUnidade infantilà adulta, a prática da Ginástica Olímpica através de umtrabalho técnico-pedagógico, em um ambiente educativo e social, contribuindo para o desenvolvimento e aformação das crianças e jovens em geral.

Objetivos:Propocionar a comUnidade infantil e jovens em geral, a oportUnidade da prática da Ginástica Olímpica;Desenvolver os apectos motores, cognitivos e afetivos sociais contidos na prática da Ginástica Olímpica;Oportunizar aos alunos da graduação a melhoria de sua capacitação profissional bem como, o aprofundamentonos estudos na área esportiva em questão.

Metodologia: As aulas são práticas, realizadas no ginásio de Ginástica Olímpica da EEF/UFMG.

Situação Atual: Atualmente o curso é dividido em turnos manhã e tarde, atendendo um total de 70 crianças,jovens e adultos praticando a Ginástica Olímpica. No turno da manhã as aulas acontecem 3ª e 5ª feiras nohorário de 8:30 as 9:30 e 9:30 as 10:30h; no turno da tarde as aluas acontecem no horário de 14h as 15h, 15has 16h,16h as 17h e 18h as 19 horas.

Resultados: O projeto de extensão já existe alguns anos e em função de seu crescimento, dividimos asturmas em iniciantes constituindo o nível I, polimento constituindo o nívelI e a pré equipe constituindo o nível III,níveis estes em função do crescimento técnico dos participantes.

Perspectivas: Aumentar o número de participantes, melhorar as condições de equipamentos necessários aprática da Ginástica Olímpica, participar de eventos promovidos pela Federação Mineira de Ginástica dedicadosomente para os iniciantes na modalidade em questão. Manter o trabalho de qualidade que vem sendodesenvolvido durante o projeto.

Parceiros Externos: W/A Esportes através da atuação dos professores Andreia Andrade Cruz e Wilson TadeuCruz.

Responsável: Ivana Montandon Soares Aleixo. Escola de Educação Física da UFMG - Departamento deEsportes - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG CEP 31270-901 - Telefone: 499-2414 - E-mail:[email protected]



SUJEITO PRÓXIMO: A RELAÇÃO INTERPESSOAL COMO DISCURSO

Departamento de Terapia Ocupacional - Escola de Educação Física


Autoria: Prof. Regina Céli Fonseca Ribeiro - coordenadora/Maria Dolores Lemos dos Santos - aluna do cursode Terapia Ocupacional/Erika da Silva Dittz - aluna do curso de Terapia Ocupacional/Karla Cláudia NatalBeleza - enfermeira da Central Psíquica/Hélio Lauar - diretor da Central Psíquica e mestrando em Psicologia-UFMG.

Introdução: Trabalho decorrente do Projeto de Extensão “Assistência Terapêutica Ocupacional em SaúdeMental e Psiquiatria”, desenvolvido a partir de parceria entre o Departamento de Terapia Ocupacional e aClínica Central Psíquica Ltda. O projeto iniciou-se em janeiro de 1998 e está em andamento. Contou comduas bolsas de extensão no primeiro semestre de 1998 e atualmente conta com a participação de doisestagiários com bolsa financiada pela instituição e de duas terapeutas ocupacionais. Atende portadores detranstorno mental grave, em regime de internação, hospital - dia e ambulatório.

Objetivos: A clínica em saúde mental tem produzido uma crescente necessidade de inserir ou reinserir portadoresde transtornos psiquiátricos no âmbito da circulação social. A terapia ocupacional divide com a enfermagempsiquiátrica e outros profissionais grande parte do ônus de, estando bem próximo do sujeito, ordenar sua vidadiária, prática e social. Serão apresentadas as intervenções terapêutico-ocupacionais em atividades de auto-cuidado e domiciliares, em dois casos clínicos

Metodologia: Discussão de dois casos clínicos

Situação Atual: O projeto de extensão que originou o presente trabalho continua em andamento e dos casosdescritos, apenas um continua sendo acompanhado pela terapia ocupacional. O outro desligou - se dainstituição.

Resultados: A intervenção da Terapia Ocupacional nos casos em questão contribuiu no processo de alta deum deles, que configurava internação de longa permanência, sendo que o trabalho continua em nível dehospital-dia. No outro caso, a contribuição foi marcada pela possibilidade de construção, em conjunto com opaciente, de espaços mais saudáveis de convivência social .

Perspectivas: Continuar o trabalho de acompanhamento terapêutico, a fim de ampliar os espaços de circulaçãosocial do paciente.

Parceiros Externos: Clínica Central Psíquica Ltda

Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro. Rua Havana 115/502 - Belo Horizonte - MG - CEP 30575-050 -Telefone: 499-4769 - Fax: 499-4790 - E-mail: [email protected]



SALA DE ESPERA – ESTIMULAÇÃO E RECREAÇÃO COM CRIANÇAS DE ALTO RISCO E ORIENTAÇÃOA SEUS PAIS.

Departamento de Terapia Ocupacional – Escola de Educação Física


Autoria: Coordenação: Zélia Araújo Cotta Coelho. Alunos: Andréa Cristina Morais de Camargo & IsabelaFernadez Aguiar.

Introdução: Através de uma pesquisa desenvolvida no Ambulatório de Acompanhamento do Recém Nascidode Alto Risco (AARNAR) no Ambulatório Bias Fortes, detectou-se a necessidade de maior informação eorientação aos pais sobre o desenvolvimento neuropsicomotor de seus filhos e como favorecê-lo. Em agostode 1997, o projeto “Sala de Espera – estimulação e recreação com crianças de alto risco e orientação a seuspais” foi implantado neste ambulatório.

Objetivos: Realizar um trabalho em parceria com os pais ou Responsáveis, orientando quanto ao desenvolvimentoe estimulação das crianças através do brincar, enquanto aguardam as consultas; proporcionar aos paisoportUnidade de melhor interação com seu filho; amenizar os sentimentos de inquietação e ansiedadevivenciados pela criança e pelos pais enquanto aguardam a consulta; realizar visitas domiciliares que visamacompanhar o desenvolvimento da criança na dinâmica familiar; realizar um trabalho integrado com a equipedo ambulatório.

Metodologia: A Sala de Espera é um espaço físico com recursos apropriados à diferentes faixas etárias, paraa estimulação do brincar das crianças acompanhadas por seus pais; são dadas informações aos pais quantoao desenvolvimento neuropsicomotor e do brincar através de: orientações sobre aquisições motoras e cognitivascaracterísticas da fase do desenvolvimento em que a criança se encontra, indicações de brinquedos maisadequados a cada faixa etária, cartilha informando e fornecendo orientações sobre o brincar da criança de 0 a6 anos, com indicação de brinquedos apropriados e algumas sugestões para confeccioná-los; visitasdomiciliares; desenvolvimento de projeto de pesquisa, que objetiva documentar a eficácia das orientações napromoção do brincar em três aspectos: o brincar entre crianças, o brincar com objetos e o brincar com a mãe;reuniões interdisciplinares periódicas.

Situação Atual: O projeto já assistiu 532 crianças, e se encontra na fase inicial de coleta de dados dapesquisa já citada.

Resultados: O projeto “Sala de Espera” vem alcançando seus Objetivos na medida em que os pais seconscientizam da importância da sua participação no desenvolvimento do seu filho. As orientações dadasparecem promover mudanças no comportamento dos pais, dos filhos e na interação entre eles. Nas crianças,percebe-se maior satisfação, segurança e tranquilidade; em relação aos pais nota-se uma participação maisativa com maior proximidade e envolvimento no brincar com o filho.

Perspectivas: A cartilha já encaminhada à PROEX para publicação, é uma forma de auxílio nas orientações jáfornecidas durante a permanência na Sala de Espera. Através da pesquisa, pretende-se documentar a eficáciadas orientações na promoção do brincar, com previsão de conclusão em dezembro de 1999 para futurapublicação.

Responsável: Zélia Araújo Cotta Coelho. Rua Venezuela, 215/003 – Belo Horizonte - MG – CEP 30315-250 -Telefone: 285-4292 - E-mail: [email protected] .



GINÁSTICA AERÓBICA ESPORTIVA

Departamento de Esportes - Escola de Educação Física

Área Temática: Saúde Qualidade de Vida

Autoria: Coordenadora Pofa Ms. Kátia Lúcia Moreira Lemos; Bolsista – Karina L. Alvim

Objetivos:

Geral: Promover a divulgação da Ginástica Aeróbica de Competição ( GAC ), através de uma equipe formadadentro da Escola de Educação Física;

Específicos: Preparar física, técnica, tática e psicologicamente uma equipe de GAC; Capacitar acadêmicos,através da participação como bolsistas, à desenvolverem um trabalho técnico específico dentro da GAC.; Darcontinuidade às pesquisas científicas desenvolvidas nesta Unidade dentro da GAC.; Promover a integraçãodas diversas disciplinas envolvidas no treinamento esportivo, afim de aprimorar os conhecimentos dentrodeste novo esporte.

Metodologia: Este projeto atende 15 atletas, escolhidos através de um processo seletivo aberto a com Unidadee em parceria com o ICMG . Após a seleção os atletas participarão de testes de avaliação fisiológica efisioterapia. treinamento foi periodizado em função dos campeonatos e apresentações à serem realizados noano de 1999. O programa conta com treinamento técnico-tático, musculação, instrução coreografica e preparaçãopsicológica. O projeto está sendo desenvolvido de fevereiro a dezembro do corrente ano com uma sessãodiária, seis dias por semana, num total de 24 horas semanais . Todo o treinamento segue um planejamentocritérios com avaliações periódicas e acompanhamento constante.

Situação Atual: Atualmente a nossa equipe tem reconhecimento nacional e internacional, mas vive a dificuldadeda falta de recursos e apoio. Pelo fato de atendermos, na sua maioria, jovens de baixo poder aquisitivo, temosencontrado muitas dificuldade para dar-mos prosseguimento a evolução do projeto.

Resultados: Nossa equipe conquistou 03 medalhas de ouro e 07 de prata no Campeonato Brasileiro ANAC(06/99) e 01 de ouro, 06 de prata e 01 de bronze no YUOTH WORLD AEROBIC CHAMPIONSHIP (07/99).Estivemos presente, como convidados, em vários eventos de repercução nacional e internacional, dentre elesos Jogos de Volie da Seleção Brasileira contra a Seleção Holandesa e os jogos de Futsal da Seleção Brasileiracontra a Seleção Russa. Todos estes eventos tiveram ampla divulgação da imprensa.

Perspectivas: Nossas pespectivas são de abrangencia deste projeto no sentido de fortalecer a participação daUFMG bem como a busca de novos parceiros que possam viabilizar o de senvolvimento deste projeto.

Parceiros Externos:Este projeto, após os ultimos Resultados alcançados, não conseguira sobreviver semapoio financeiro que sustente os custos de participação nos campeonatos nacionais e internacionais, atéagora toda a verba conquistada partiu de atitudes isoladas e doações conquistadas com muito esforço.Nossos parceiros finaceiros este ano forrão a SME, CEMIG, Banco do Brasil e principalmente o ICMG quevem bancando maioria dos gastos.

Responsável: Kátia Lúcia Moreira Lemos. Rua Augusto Clementino 125 - Belo Horizonte - MG - CEP 31550-300 - Telefone:491-8768 - Fax:491-8778.



GINÁSTICA LABORAL

Departamento de Esportes – Escola de Educação Física


Autoria: Coordenação:Profa. Ms. Leila T. Machado de Brito; Monitoria : Cláudia Camilo de Oliveira

Introdução: Trata-se de um Projeto de Extensão de Ginástica Laboral, dentro da filosofia de integração Escola– Empresa, desenvolvido nas Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (USIMINAS ). O projeto atendediáriamente aos funcionários da empresa que trabalham nos seis andares do prédio, localizado em frente àEscola de Educação Física.

Objetivos: Prevenir o estresse e outras patologias específicas do trabalho (LER – DORT); Facilitar a irrigaçãosangüínea e a nutrição tecidual; Desenvolver a flexibilidade e prevenir problemas posturais; Melhorar o rendimentoprofissional; Promover a interação social dos funcionários; Contribuir para a melhoria da saúde e qualidade devida;

Metodologia: São realizadas duas sessões diárias de atividades físicas, de 12 à 15 minutos de duração, emtodos os andares da empresa. Nestas sessões, variados grupos musculares e as articulações mais utilizadassão trabalhados para compensar a sobrecarga de trabalho. Os exercícios são alterados semanalmente, seguindo-se o método de periodização.

Situação Atual: Projeto em andamento

Resultados: Redução das aposentadorias pré-têmpore. Redução da tensão e do estresse no ambiente detrabalho. Redução das faltas por atestado. Aumento na adesão dos funcionários nas sessões de GinásticaLaboral. Redução de registros de patologias específicas do trabalho. Pode-se verificar maior motivação dosfuncionários em relação à ginástica laboral, devido aos esclarecimentos e conhecimentos que são repassadosdurante as sessões, e que dão fundamentação teórica à prática dos exercícios.

Recursos Financeiros: USIMINAS

Perspectivas: Renovação do projeto para os semestres seguintes.

Parceiros Externos: Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S. A. USIMINAS

Responsável: Profa. Ms. Leila T. Machado de Brito. Escola de Educação Física da UFMG - Departamento deEsportes - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG CEP 31270-901 - Telefone:499-2342 - Fax: 499-2304 - E-mail: [email protected]



EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A TERCEIRA IDADE

Departametno de Educação Física - Escola de Educação Física

Área Temática: Saúde e Qualidade de vida

Autoria: Coordenação: Profa. Maria Lígia Marcondes de Camargo. Alunos bolsistas envolvidos: Karina deOliveira; Tatiane Cristine de Carvalho; Leni Assis Moreira. Alunas voluntárias: Haidée.Raquel da Rocha, HebenSilva, Maria Stella Silva Costa e Juliana Nunes Vieira de Almeida.

Introdução: O projeto vem comprometendo-se, desde 1993, com os interesses e as necessidades de umacomUnidade com faixa etária superior a 55 anos. Programando atividades que são cumpridas ao longo decada semestre, o Projeto é gratuito a todos os interessados.

Objetivos: Possibilitar aos idosos a realização de atividades físicas que retardem ou diminuam os efeitos doenvelhecimento; Fornecer conhecimentos sobre a importância na manutenção da atividade física periódica;Promover a qualidade de vida, resgatando a auto-estima e a cidadania; Estabelecer a interdisciplinaridadecom outros programas, especialmente,os geriátricos; Oferecer treinamento profissional ao acadêmico deEducação Física/UFMG.

Metodologia: Levantamento e sistematização das propostas oferecidas pelos participantes, com inserção deoutras ,que atendam as metas propostas pelo projeto. Avaliação qualitativa e periódica dos Resultados obtidos,através de atividades moderadas, em progressivos graus de dificuldade.

Situação Atual: O projeto, atualmente com 3 bolsistas, conta com 150 idosos, distribuídos entre os turnos damanhã e tarde, em 3 sessões semanais.

Resultados: Dados positivos: Aumento da capacidade individual no desempenho das tarefas diárias e dasatividades do programa; ampliação do convívio social; condições físicas favoráveis; alegria e bem-estar para osidosos.

Perspectivas: O aumento constante da demanda ao projeto (50 interessados aguardam uma vaga) indica-nosPerspectivas promissoras, porém,dependentes da disponibilidade de maior número de bolsistas engajadosinstitucionalmente no projeto.

Parceiros Externos: Departamento de Fisioterapia da UFMG.

Responsável: Profa. Maria Lígia Marcondes de Camargo. Av. Barbacena, 1399/702 - Belo Hiorizonte- MG -CEP 30190-131 - Telefone: 291-8689 - Fax: 499-2304 - E-mail: [email protected]



GINÁSTICA POSTURAL

Laboratório do Movimento - Escola de Educação Física

Área Temática: Saúde e qualidade de vida

Autoria: Profª Kátia Euclydes de Lima de Borges, Profª Roselane da Conceição Lomeo

Introdução: Atividade física que auxilia na correção da postura, através de exercícios de alongamento, percepçãocorporal, fortalecimento de grupos musculares e relaxamento. A atividade é oferecida no Laboratório doMovimento, que funciona dentro da Faculdade de medicina, duas vezes por semana durante o período de anoletivo. O público alvo são os trabalhadores e alunos do Campus Saúde e a comUnidade geral.

Objetivos:Trabalhar consciência corporal; Trabalhar alongamento e relaxamento; Trabalhar cadeias muscularespara manutenção da postura correta.

Metodologia: O trabalho é desenvolvido duas vezes por semana no período de 50 min. de tempo de auladividido em 3 partes.

Situação Atual: A atividade está sendo ofertada para uma turma, no horário de 15:00 às 15:50h. O grupo éheterogênio (faixa etária e desvios posturais). A turma esta formada com alunos do semestre passado ehouve, também, inclusão de novos alunos, inclusive adolescentes. O projeto conta com uma estagiária voluntária.

Resultados: No momento, está sendo construido os critérios para avaliação de impacto da atividade. É osegundo semestre em que a atividade é ofertada , havendo manutenção dos alunos do semestre passado einclusão de novos alunos. A avaliação,ainda, é subjetiva.

Perspectivas: Ampliação da oferta da atividade em outros horários; Inclusão da avaliação fisioterápica; Manutençãode estagiários voluntários.

Responsável: Profª kátia Euclydes de Lima e Borges. Rua Rio Grande do Norte, 1184/1404 - Belo Horizonte -MG - CEP 30130-131 - Telefone: 499-2342 - E-mail: [email protected]



ASSISTÊNCIA INTERDISCIPLINAR AO USUÁRIO DO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DO CENTRO DECONVIVÊNCIA SÃO PAULO.

Departamento de Esportes – Departamento de Terapia Ocupacional – Escola de Educação Física.

Área Temática: Saúde e Qualidade de Vida.

Autoria: Coordenação: Professora Simone Costa de Almeida – Subcoordenação: Profª Kátia Euclydes Borges– Monitora: Fabiana Pimenta de Almeida – Voluntários: Fernanda M. Borges; Gilce F. Chaves; GutembergStenner; Heben Silva; Jeane P. M. Oliveira; Juliana Torre; Karina G. Guimarães; Luciana M. M. Queiroz;Luciana S. L. Rodrigues; Melissa T. Castro; Wanderson P. Silva; Winston P. C. Souza.

Introdução: O Projeto de Extensão vem sendo realizado, desde março do ano corrente, no serviço de saúdemental do Centro de Convivência São Paulo, cuja coordenação pertence à Secretaria Municipal de Saúde daPrefeitura de Belo Horizonte. Localiza-se no Distrito Regional Nordeste, tendo como finalidade a assistênciaa pacientes psicóticos e neuróticos graves que se encontram em tratamento ambulatorial. O funcionamentodo serviço se dá através de oficinas de atividades diversas que visam à promoção da expressão, socializaçãoe reinserção social e familiar do paciente psiquiátrico.

Objetivos: Prestar assistência interdisciplinar ao portador de sofrimento mental; Produzir Metodologiasinovadoras na; área de educação física e assistência em saúde mental; Conferir aos alunos da Escola deEducação Física a oportUnidade de participação em um Projeto interdisciplinar;

Metodologia: Proposta básica de implantação do Projeto: Atendimentos grupais através de oficinas de atividades;Orientação aos familiares; Acompanhamento dos usuários em atividades externas; Supervisões teórico-clínicas,estudos de caso; Reuniões com a equipe de Centro de Convivência; Apresentação dos conteúdos estudadosem eventos científicos de ambas as áreas de atuação (Educação Física, Terapia Ocupacional).

Situação Atual: Grande adesão dos usuários do serviço à proposta; Redação do texto sobre: “Avaliação doServiço”; Desenvolvimento da monografia visando à confecção de uma cartilha sobre orientação das atividadesde lazer;

Resultados: Oferta da disciplina “Educação Física e Saúde Mental” como optativa do Departamento de Esportesaos alunos do curso de Educação Física em parceria com o Departamento de Terapia Ocupacional; Participaçãocom apresentação de pôster no IX Congresso Mineiro de Psiquiatria, I Congresso de Neuropsicofarmacologiado Cone Sul, II Jornada Sudeste de Psiquiatria, I Encontro Mineiro de Neuropsicofarmacologia, IV Semináriode Ensino em Psiquiatria e VI Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional.

Perspectivas: Publicação do texto e da cartilha em desenvolvimento; Oferta de disciplina comum aosDepartamentos Consonantes à proposta de flexibilização curricular.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte e Distrito Sanitário daRegional Nordeste.

Responsável: Simone Costa de Almeida. Rua Níquel, 32 – Belo Horizonte - MG - CEP.: 30220-180 - Telefone:223-5228 - Fax: 499-4790.



LEVANTAMENTO RELATIVO À ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO BANCO DE LEITE HUMANO DO HOSPITALDAS CLÍNICAS DA UFMG NO PERÍODO DE SETEMBRO DE 1997 A SETEMBRO DE 1999.

Departamento de Enfermagem Materno–Infantil e Saúde Pública -Escola de Enfermagem


Autoria: Laíse Conceição Caetano, professora da disciplina Saúde da Mulher e do Recém – Nascido, orientadora; Ana Carolina Ferreira Andrade, aluna da Graduação da Escola de Enfermagem, bolsista de Extensão

Introdução: Este estudo foi realizado no Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas (BLH-HC), duranteo segundo semestre de 1998 e o segundo semestre de 1999. O BLH-HC foi criado em 1993 com o objetivo deprestar assistência em aleitamento materno, tendo especial atenção ao binômio mãe-filho em casos deprematuridade, recém-nascidos de baixo peso e relactação. O presente estudo teve como público alvo puérperas,seus recém-nascidos, nutrizes e seus lactentes, que constituíram a demanda do serviço no período de Setembrode 1997 à Setembro de 1999

Objetivos: Os Objetivos deste trabalho incluem: realizar um estudo comparativo entre a demanda do BLH-HCno período de Setembro de 1997 á Setembro de 1998 e de Outubro de 1998 à Setembro de 1999; levantar onúmero de atendimentos realizados; conhecer a origem das mulheres; identificar as principais queixas e osprocedimentos realizados no atendimento a essas mulheres

Metodologia: Este é um estudo exploratório, descritivo e retrospectivo realizado no BLH-HC. Os instrumentosutilizados para a coleta de dados foram os livros de registros de atendimentos que correspondem ao períodoproposto. As variáveis selecionadas incluem número de atendimentos / mês, se primeira consulta ousubsequente, procedência, queixa principal e procedimentos realizados no atendimento.

Situação Atual: Este estudo encontra-se concluído.

Resultados: No período considerado o serviço realizou 11387 atendimentos, tendo em média 455 atendimentospor mês. Observou-se que o segundo período teve um aumento de 26% no número de atendimentos, emrelação ao primeiro período. A demanda interna constituiu 89% do total. A maioria da clientela ( 52%) éproveniente do Alojamento Conjunto. Constatou-se um incremento significativo no atendimento às mães cujosfilhos estão retidos no berçário e às mães da enfermaria Cuidado-Canguru. A maioria das mulheres sãoatendidas no BLH por mais de uma vez. Isso vem mostrar que a atenção à mulher e seu filho no processo dealeitamento exige atenção contínua até o equilíbrio e segurança por parte do binômio. O aumento de demandavem mostrar que o serviço tem atendido aos seus Objetivos, entretanto exige do mesmo uma melhor adequaçãodos recursos humanos e materiais.

Perspectivas: O presente estudo vem subsidiar a adequação de recursos físicos e humanos para o serviço, jáque o mesmo encontra-se em déficit qualitativo e quantitativo de pessoal e material.

Parceiros Externos: Enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem do BLH-HC.

Responsável: Ana Carolina Ferreira Andrade. Rua General Andrade Neves, 76, Apto 06 - Belo Horizonte – MG- CEP: 30430-070 - Telefone: 334-6063 ou 9116-6973.



GRUPO OPERATIVO NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Departamento de Enfermagem Aplicada - Escola de Enfermagem


Autoria: Heloísa Carvalho TORRES (Orientadora) Andra Aparecida da Silva DIONÍZIO (aluna), Gabriela FernandesBARBOSA (aluna),

Introdução: Trata-se de um trabalho realizado no Centro de Saúde Santos Anjos, Belo Horizonte, onde verificou-se a grande procura do serviço pela população idosa. Diante disto, implantou-se um grupo operativo queatendesse as necessidades específicas desta população, no período de setembro a dezembro do referidoano. O grupo, composto de 10 pessoas, reune-se semanalmente, onde são discutidos assuntos relacionadosà qualidade de vida do idoso e a abordagem é feita de forma dinâmica, com jogos, murais e relato de experiênciasentre os atores. Observa-se o interesse de cada integrante em atuar de forma participativa no processoeducativo do grupo, que compreende o conhecimento da sua realidade acrescido de informações científicas ea construção conjunta de novos hábitos que proporcionem o seu bem estar. A criação do grupo busca subsídiospara maior envolvimento dos profissionais de saúde em ações educativas que considerem a demanda de cadaserviço. O trabalho está sendo realizado sem nenhum financiamento.

Objetivos: Realizar ações educativas com o grupo interativo da terceira idade no Centro de Saúde SantosAnjos buscando, junto com esta população, ampliar conhecimentos relacionados à esta etapa da vida, deforma a torná-la mais saudável e prazeirosa.

Metodologia: Realização de reuniões, nas quais se discutam assuntos relacionados à qualidade de vida naterceira idade utilizando dinâmicas de grupo, jogos pedagogicos, murais e relatos de experiências. As discussõessão acrescidas de informações científicas a cerca de cada asssunto.

Situação Atual: Andamento

Resultados: Espera-se, com a realização deste trabalho, atitudes Responsáveis do grupo com relação a suaprópria saúde e ampliação do seu conhecimento acerca dos assuntos discutidos.

Perspectivas:Incentivar a formação de novos grupos de forma que toda comUnidade seja envolvida na prevençãoe controle de doenças que acomentem os idosos e de suas necessidades.

Parceiros Externos: enfermeiros e psicólogo do Centro de Saúde Santos Anjos e a população atendida peloserviço.

Responsável: Heloisa de Carvalho Torres. Rua Prof. Raimundo Nonato, 74/201 - Belo Horizonte - MG -CEP:31010-520 -Telefax: 467-5585 - E-mail: heloí[email protected]



INCIDÊNCIA DE VERMINOSE NO CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR ESTEVÃO PINTO (CEPEP) EMCRIANÇAS DO MATERNAL, NO ANO DE 1999

Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública - Escola de Enfermagem


Autoria: Coordenadora: Janet Fontes/Sub-coordenadora: Matilde Meire Miranda Cadete. Alunos: Eliza MariaLeite/ Kévia Viviane de Almeida Castro

Introdução: A pesquisa foi realizada no CEPEP, no período de fevereiro a agosto de 1999. A Escola deEnfermagem da UFMG e o CEPEP em parceria, desenvolveram esta pesquisa, tendo como público alvo ascrianças do materinal, compreendendo a faixa etária de 01 a 03 anos de idade.

Objetivos: Verificar a incidência de verminoses nas crianças de 01 a 03 anos de idade. Identificar os tipos devermes mais comuns nestas crianças. Validar o esquema de combate à verminose utilizados no CEPEP

Metodologia: Estudo retroativo, quantitativo, utilizando os Resultados de exames parasitológicos de fezesdas crianças de 1 a 3 anos de idade realizados no primeiro semestre de 1999.

Situação Atual: Pesquisa em fase de análise final e elaboração de relatório

Resultados: Implementar ações educativas junto às educadoras da creche, com as mães e outros familiaresResponsáveis pelas crianças.

Perspectivas: Reestudar a forma de participação dos enfermeiros nas ações preventivas da verminose. Mantercursos (02 vezes por ano) de atualização/reciclagem para as educadoras da creche. Ver a possibilidade defazer uma cartilha destinada ao público que freqüenta e tem filhos na creche.


Responsável: Janet Fontes. Rua Conego Pinheiro, 844 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30270-340 - Telefone:482-3544.



CONVIVENDO BEM COM A SEXUALIDADE – O SEXO SEM RISCOS DURANTE A 1ª UFMG JOVEM

Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública – Escola de Enfermagem

Àrea Temática : Saúde e Qualidade de Vida

Autoria: Profº Lúcio J. Vieira (Cooordenador), Profª Maria Virgínia Pastor (Subcoordenadora), Bolsistas FernandaCristina da Silva Oliveira e Ana Carolina de L. Mundim

Introdução: Foi apresentado aos participantes os métodos de prevenção das Doenças SexualmenteTransmissíveis, dado-se enfase ao preservativo masculino e feminino, com demonstração através de manequins.Foram realizados jogos educativos, entre eles o ZIG-ZAIDS, projeção de vídeos educativos do M. S, distribuídosprevervativos, folhetos educativos, cartazes e jogos para alunos e professores . Realizado oficinas de SexoSeguro. Local : ICEX / UFMG Período : 26 a 28 de Fevereiro de 1999 Instituições Envolvidas : Esc. de Enferm.da UFMG, Secretaria de Saúde de M.G.(DST/ AIDS - SUS/MG),Secretaria Municipal de Saúde de B. Hte (Área de Saúde do Adulto / DST-AIDS / Distrito Sanit. Centro Sul ),Diretoria Metrop. de Saúde ( DST / AIDS),Grupo VHIVER ,Fábrica de Artefatos de Látex Blowtex Ltda Público Alvo : Alunos do Ensino Fundamental,1º e 2º Graus, Universitários, Professores, Pais, ComUnidade Interna e Externa à UFMG.Financiamento :PROEX / UFMG, Ministério da Saúde, SUS-MG, SUS-RMBHTe, SUS-BH, Fábrica de Artefatos de LátexBlowtex Ltda.

Objetivos: Apresentar para alunos, pais, professores e comUnidade os métodos de prevenção das D. S. T.,dando enfase ao uso dos preservativos com demonstração do uso correto nos manequins masculino e feminino.Distribuição orientada de preservativos, jogos, folhetos e cartazes para os frequentadores e escolas. Projeçãode vídeos educativos. Oficina de problematização com o Grupo VHIVER. Metodologia: Apresentação edemonstração do material. Distribuição do material disponível. Projeção de vídeos do M.S. Distribuição, ensinoe discussão do jogo ZIG-ZAIDS do M.S. Situação Atual: Oferecimento da Exposição Interativa acima paraEscolas interessadas, grupos comunitários e entidades interessadas dando prioridade a gruposmarginalizados.Resultados (impacto das ações): Participação de cerca de 2.500 alunos, pais, professores einteressados na Exposição Interativa e contatos mantidos com outras escolas e entidades para reapresentaçãolocal do trabalho no 2º semestre de 1999 e 1º e 2º semestres de 2000. Verificação do interesse dos participantesda exposição e oficina através de questionário respondido, analisado e tabulado constante do Relatório Técnicoelaborado pelos bolsistas e docentes coordenadores. Perspectivas: Continuidade do trabalho, com oenvolvimento de outros docentes de áres afins, alunos bolsistas e alunos voluntários. Busca de outras entidadesinteressadas na exposição para sua comUnidade. Busca de outras entidades interessadas em desenvolverparceria e financiar este tipo de trabalho.Parceiros externos: Secretaria de Saúde M G (DST/ AIDS- SUS/MG),Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte ( Área de Saúde do Adulto / DST-AIDS / Distr. Sanit.Centro Sul ),Diret. Metrop. De Saúde ( DST / AIDS ),Grupo VHIVER , Fábrica de Artefatos de Látex BlowtexLtda.

Responsável: Prof. Lúcio José Vieira. Escola de Enfermagem da UFMG – Departamento de EnfermagemMaterno-Infantil e Saúde Pública – Av. Alfredo Balena,190 – Belo Horizonte - MG - CEP: 30130-100 - Telefone:248-9860 - Fax:248-9859 - Cel: 9987-6580 - E-mail: [email protected]



ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE O A 2 ANOS DEIDADE NO CENTRO DE SAÚDE SÃO PAULO, ATRAVÉS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM

Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública - Escola de Enfermagem


Autoria: Ieda Maria de Andrade ( coordenadora), Anézia Moreira Faria Madeira (subcoordenadora); RoseleneMara Pereira, Fabiana S. Araújo ( alunos bolsistas) / Ana Acácia A Rocha, Janice S. Oliveira, Maria CristinaCarvalho, Kévia Viviane de A. Castro (alunos voluntários)

Introdução:Em 1985 foi implantado em uma Unidade de Sáude de Belo Horizonte pelos docentes da EEUFMGe enfermeiros do serviço o projeto de extensão: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dacriança de 0 a 2 anos de idade, através da consulta de enfermagem, com o objetivo de melhorar e ampliar aassistência à saúde da população infantil daquela aréa de abrangência.

Local: Centro de Saúde São Paulo

População: Crianças de 0 a 2 anos de idade

Período: fevereiro a dezembro

Objetivos: Acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança de 0 a 2 anos de idade, através daconsulta de enfermagem; Prestar assitência a comUnidade infantil de 0 a 2 anos, no Centro de Saúde SãoPaulo; Promover a integração entre EEUFMG/ serviço de saúde; Prestar assistência à equipe de enfermagemno Centro de Saúde São Paulo.

Metodologia: O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 2 anos de idade éfeito através da consulta de enfermagem às terças e quintas feiras no horário da manhã, às segundas, quintase sextas feiras no horário da tarde; visitas domiciliares, reuniões com as mães e com os profissionais desaúde.


Resultados: Diminuição da morbi-mortalidade na faixa etária de 0 a 2 anos de idade. Integração ensino/serviço.

Perspectivas: Maior envolvimento de alunos bolsistas e não bolsistas. Ampliação da cobertura de atendimentoà população infantil de 0 a 5 anos de idade. Maior aderência das mães a esse serviço.


Responsável: Ieda Maria de Andrade Paulo. Rua Capelinha,136/02 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30220-300 -Telefone: 221-1095 - E-mail: [email protected]



ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS SEXUALMENTETRANSMISSÍVEIS



Autoria: Coord.: Prof. dra. Ana Adelaide Martins; Profissionais do Serviço: Maria do Carmo Moreira de Sousae Leonor Gonçalves; Bolsistas : Érica Patrícia de Assis, Janete Ferreira, Anderson Pereira da Silva

Introdução: O projeto foi iniciado em fevereiro de 1999, numa parceria entre a Escola de Enfermagem-UFMGe o Centro de Referência e Treinamento Nacional Em DST/AIDS (CRTN)- Policlínica Centro-Sul-PBH (PCS),buscando viabilizar atividades de Extensão que pudessem incluir alunos de Graduação, interessados emmaior aprofundamento sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e de buscar campos de estágiosconvenientemente localizados e estruturados, que tivessem interesse em receber alunos em atividadesorientadas e supervisionadas. Do lado do serviço, havia o interesse de preparar de forma conveniente novosprofissionais de enfermagem em condições de prestar assistência de qualidade nessa área e de buscar amelhoria do serviço, com a colaboração de alunos disponíveis para outras atividades além do atendimento aopaciente, curativo e preventivo ali prestado, como levantamentos e pesquisas utilizando informações geradasno serviço e ainda pouco exploradas.

O público-alvo são os pacientes de doenças sexualmente transmissíveis e a comUnidade. Os alunos passama integrar a equipe multiprofissional na realização de atividades de assistência, prevenção e treinamento,tanto no próprio local como em Empresas, Escolas e outras Instituições.

A Pro-Reitoria de Extensão (PROEX), através do Centro de Extensão da Escola de Enfermagem (CENEX/EEUFMG) financia duas bolsas para os alunos que atuam no projeto.

Objetivos: Promover integração docente-assistencial entre professores e alunos da Escola de Enfermagem daUFMG e os profissionais do Centro de Referência e Treinamento Nacional em DST/AIDS- Policlínica Centro-Sul SMS/BH, com o intúito de prestar assistência de enfermagem a indivíduos, famílias e coletividade, atravésde atividades conjuntas de prevenção para indivíduos e grupos e assistência a pacientes portadores de doençassexualmente transmissíveis.

Metodologia: No projeto são desenvolvidas atividades de treinamento para bolsistas e outros alunos da EEUFMG(projeto pedagógico), atividades assistenciais e preventivas, obedecendo às normas e protocolos específicosdo Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde


Resultados: Foram atendidos cerca de 150 pacientes ao mês em assistência direta e desenvolvidas atividadesde orientação preventiva a grupos de pacientes e outros, realizados treinamentos e monitoramento de alunosde graduação. Houve a consolidação do campo de estágio e aprofundamento das relações ensino-serviço. Osalunos apresentaram alguns dos trabalhos realizados na VIII SIC.

Perspectivas: Aproveitar a experiência atual e viabilizar uma disciplina optativa e outras atividades monitoradaspara alunos de graduação com validade para crédito. Desenvolver pesquisas utilizando o potencial dos dadoscoletados pelo serviço.

Responsável: Ana Adelaide Martins. Rua Alagoas, 581/601 - Belo Horizonte - MG CEP: 30130-169 - Telefone:261-3862 - E-mail: [email protected] ou [email protected]



ASSISTÊNCIA SISTEMATIZADA À ADOLESCENTE E SEU FILHO NO CENTRO DE SAÚDE SÃO PAULO



Autoria: Anézia Moreira Faria Madeira (Coord.)/Gabriela Fernandes Barbosa (Bols. Ext.)/Renata Nunes (Bols.PAD)/Ana Cácia Arcanjo Rocha (al. Voluntária)

Introdução: O trabalho é desenvolvido no Centro de Saúde São Paulo, pertencente ao Distrito Sanitário Nordeste,da cidade de Belo Horizonte-MG, às quartas-feiras no horário de 14:00 às 18:00 h, e às quintas-feiras de 08:00às 12:00 h.; quinzenalmente, às quintas-feiras no horário de 15:00 às 17:00 h., são realizadas as reuniões doplanejamento familiar, voltadas para a mãe adolescente. Este projeto teve seu início em julho de 1997. Estádirecionado à mãe adolescente e seu filho. É um trabalho desenvolvido pela Disc. Enfermagem da Criança edo Adolescente/Escola de Enfermagem da UFMG, juntamente com o Centro de Saúde São Paulo. Não éfinanciado.

Objetivos: Acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do filho da mãe adolescente, na idade de 0 a 5anos; Estimular a prática do aleitamento materno; Discutir questões com as adolescentes, relacionadas àadolescência, ao processo do adolescer- mãe e à saúde do filho; Desenvolver ações educativas direcionadasà saúde da criança e da adolescente; Trabalhar o planejamento familiar; Intervir nas intercorrências de saúde.

Metodologia: Desenvolvimento da consulta de enfermagem direcionada ao acompanhamento do crescimentoe desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos; Realização da visita domiciliar com o objetivo de buscar criançasfaltosas às consultas, e conforme a necessidade da adolescente e de seu filho; Realização de reuniões degrupo de cunho educativo, participativas, a cada 15 dias, sobre o planejamento familiar.


Resultados: Diminuição considerável do índice de morbidade nos filhos das adolescentes, talvéz pela frequênciadelas às atividades programadas, e também por seguirem as orientações fornecidas durante as consultas deenfermagem. Além disso, observamos mudança na postura dos profissionais de saúde que atuam no serviçoem relação à mãe adolescente. Hoje ela é tratada como outra mãe qualquer, sem discriminação.

Perspectivas: Envolvimento de outros profissionais de saúde no referido projeto; aumento da participação dealunos bolsistas ou não; divulgação do trabalho para outras Unidades de saúde, objetivando implantar experiênciasemelhante.


Responsável: Anézia Moreira Faria Madeira. Rua Munhoz, 125 - Belo Horizonte - MG - CEP:31255-610 -Telefone: 441–7498 - E-mail: [email protected]



UMA CONTRIBUIÇÃO DA UNIVERSIDADE NA BUSCA DE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DO MENORCARENTE.

Departametno de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública - Escola de Enfermagem


Autoria: Coordenação: Celina Camilo de Oliveira; Aluna: Denise Costa Marliére

Introdução: A Creche São Bernardo nasceu de reuniões entre mães, membros da Associação de Bairros eestagiários da UFMG. Atinge cerca de 100 crianças, seus familiares e funcionários da Creche. Tem umtrabalho conjunto com o Centro de Saúde local e pretende não só ter o enfoque de um trabalho assistencial,mas uma contribuição em um dos grandes problemas sociais do país: o menor carente. Há uma preocupaçãocom crescimento, desenvolvimento e uma abordagem pedagógica para formar cidadãos brasileiros. O trabalhoé realizado em conjunto com a orientação psico-pedagógica e demais profissionais que atuam naquele local.

Objetivos: 1.Promover o crescimento e desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos. Promover um trabalhointegrado e multiprofissional. 3. Desenvolver a cidadania. Participar nas decisões que possam melhorar ascondições de vida das crianças e familiares.

Metodologia: O aluno de enfermagem após prepar-se para o desenvolvimento deste projeto participa dereuniões e discute o seu processo de trabalho com a coordenacão da creche, com coordenação do Projeto,com a orientadora psico-pedagógica e funcinários do serviço. Faz visitas ao local de moradia das crianças,identificando os principais problemas que afetam o crescimento e desenvolvimento das mesmas. Desenvolveatividades integradas com o serviço local de saúde e com os familiares.

Situação Atual: Está cumprindo as metas previstas e atuando de forma integrada com outros profissionais.

Resultados : As crianças tem procurado menos o serviço de saúde e diminuíram as internações hospitalares.Os pais participam de reuniões onde se discute a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Perspectivas: Trabalhar de forma integrada com o Centro Cultural São Bernardo. Ampliar estemodelo de trabalho para outras Creches do mesmo Distrito Sanitário.

Parceiros Externos: Centros de Saúde São Bernardo, Diretoria Executiva da Creche São Bernardo, AssociaçãoComunitária.

Responsável: Celina Camilo de Oliveira. Rua Jornalista Waldir Lau, 384 - Belo Horizonte - MG - CEP: 31710-560 - Telefone: 9950-7518 - E-mail: [email protected]



ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE HANSENÍASE E COMUNICANTES ATENDIDOSNO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG: UMA PROPOSTAMULTIDISCIPLINAR

Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública – Escola de Enfermagem


Autoria: Profº Lúcio J. Vieira(Cooord.– Enfº/ docente da Esc. de Enferm. UFMG ), Enfª Vanúzia M.Lima(Subcoord.–Enfª Serv. Dermat.(HC/UFMG),Dr.Marcelo G. Araújo ( Prof. Dep. Clínica Médica Fac. Med.UFMG ),Luciana M. B. Mello, Cyntia R. Portela e Nidia Bambira (Fisioterapeuta,Terapeuta Ocupacional eAssist.Social do HC/UFMG ),Bolsistas Maria Aparecida de Campos e Kênia Cezária Defonte L. Oliveira(PROEX / UFMG ).

Introdução: Estamos desenvolvendo as atividades previstas no Programa de Controle da Hanseníase incluindoa consulta de enfermagem, exame de contatos, atividades de prevenção de incapacidades e ações educativasindividuais e a grupos com projeção de vídeos e distribuição de material educativo do Ministério da Saúde.Local: Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas ( Centro de Referência Estadual para Hanseníase ). Período: Anos de 1996/1997/1998 e 1999 Instituições Envolvidas : Esc. de Enferm. UFMG Secretaria de Saúde M.G.(Programa Estadual de Controle da Hanseníase-SUS/MG),Diretoria Metropolitana de Saúde ( Programa deControle da Hanseníase ).Público Alvo : Clientes e usuários do HC/UFMG, comUnidade interna e externa àUFMG.Financiamento : PROEX / UFMG, Ministério da Saúde, SUS-MG, SUS-RM.B.HTe, SUS-BH.

Objetivos:.Atender os pacientes, comunicantes, familiares e público de demanda expontânea, encaminhadose agendados para consulta no Serviço de Dermatologia do HC/UFMG. Desenvolver ações educativas atravéspalestras, distribuição de material educativo incluindo folhetos, cartilhas e projeção de vídeos. Colaborar nocontrole e erradicação da doença.

Metodologia: Apresentação e demonstração do material. Distribuição do material disponível. Projeção devídeos do Ministério da Saúde.

Situação Atual: Atendimento dos usuários do serviço. Implementação da informatização do serviço. Implantaçãoda visita domiciliar aos pacientes faltosos ou resistentes ao tratamento. Oferecimento de Palestras e ExposiçãoInterativa para Escolas interessadas, grupos comunitários e entidades interessadas dando prioridade a gruposmarginalizados.

Resultados: Participação de cerca de 1.000 clientes / ano nas atividades desenvolvidas pelo serviço. Reduçãodo número de faltosos e detecção de casos novos através da busca ativa, visita domiciliar, campanhas ediagnóstico precoce. Verificação do interesse dos participantes nas atividades através de questionáriorespondido, analisado e tabulado constante de Relatório de Pesquisa de Motivos de Adesão e não Adesão aoTratamento, elaborado pelos bolsistas e membros pesquisadores participantes do projeto..

Perspectivas: Continuidade do trabalho, com o envolvimento de outros docentes de áreas afins, alunos bolsistase alunos voluntários. Busca de outras entidades interessadas em desenvolver parceria e financiar este tipo detrabalho.

Parceiros Externos: Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais ( Programa Estadual de Controle daHanseníase - SUS/MG ),Diretoria Metropolitana de Saúde ( Programa de Controle da Hanseníase ).

Responsável: Profº Lúcio José Vieira. Escola de Enfermagem da UFMG – EMI – Av. Alfredo Balena nº 190 –CEP 30130-100 - Belo Horizonte – MG - Telefone: 248-9860 - Fax: 248-9859 - Cel: 9987-6580 E-mail:[email protected]



CIPEP: ESPAÇO DE ENSINAR E CUIDAR



Autoria: Coordenadora: Janet Fontes / Subcoordenadora: Matilde Meire Miranda Cadete. Alunos: Eliza MariaLeite/ Kévia Viviane de Almeida Castro

Introdução: Projeto desenvolvido no Centro Infantil Professor Estevão Pinto - CIPEP – no período de fevereiroà dezembro de 1999, estando envolvido neste projeto além do CIPEP, a Escola de Enfermagem da UFMG,tendo como público alvo crianças de 01 a 12 anos, filhos(as) de mães carentes que trabalham no bairro daSerra. Projeto sem fonte de financiamento.

Objetivos: Planeja e coordenar o “cuidar” à comUnidade do CIPEP; Atender integralmente, às crianças cidadãsde 01 a 06 anos de idade; Desenvolver “Educação Participativa” com as crianças e adolescentes de 05 a 12anos de idade; Reciclar educadores do CIPEP. Fazer reuniões com familiares das crianças/adolescentes doCIPEP discutindo a visão que têm da infância, a concepção da creche e o cotidiano dos filhos.

Metodologia: A Metodologia de trabalho é participativa e problematizadora para que a população do CIPEPtenha uma praxis crítica e reflexiva e o público infantil cresça vendo-se como cidadão e construtor de suaprópria história. A assistência ocorrerá em dois planos: no plano coletivo com a formação de grupos educativosde máximo 10 participantes por atividade. E no plano individual de acordo com a proposta de ação formalizadapelos docentes e/ou solicitada pela própria Unidade.

Situação Atual: Projeto em andamento.

Resultados: O trabalho executado em relação à pediculose teve um resultado positivo quase que 100. Darcontinuidade ao trabalho desenvolvido em relação à anemia ferropriva, rastreamento de desnutridos, etc einiciar um trabalho efetivo no 1º semestre de 2000 em relação à ocorrência de corrimento vaginal em meninasde 07 a 10 anos.

Perspectivas: Continuar com o trabalho sobre pediculose da maneira como está sendo feito tendo em vista osótimos Resultados obtidos, continua com as ações que já vão sendo desenvolvidads porcurando melhorarseus Resultados e iniciar trabalho em relação a ocorrência de corrimento vaginal em meninas de 07 a 12 anos(detectado no 2º semestre).

Responsável: Janet Fontes. Rua Cônego Pinheiro, 844 – Belo Horizonte - MG - CEP: 30270-340 - Telefone:482-3544.



CONHECENDO O GRUPO DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS DO HOSPITAL SOFIA FELDMAN



Autoria: Raquel Heloisa da Paz, Kátia Cilene Moreira,Maria Cristina Gonçalves Pereira, Patrícia HelenaClemente, Marta Araúlo Amaral, Corina Costa Guedes, Torcata Amorim.

Introdução: Enfermeiros do Hospital Sofia Feldman, professores e alunos bolsistas da Escola de Enfermagemda UFMG vem desenvolvendo atividades educativas (palestras com exercícios participativos) e consulta depré-natal às adolescentes grávidas que procuram o atendimento ambulatorial neste hospital. O presenteestudo, que não possui financiamento, buscou conhecer o perfil destas adolescentes que participaram dasreferidas atividades no período de março a dezembro de 1998.

Objetivo: Conhecer o perfil das adolescentes grávidas que utilizam o serviço de pré-natal do Hospital SofiaFeldman, visando a reestruturação e melhoria do atendimento prestado a este grupo específico.

Metodologia: Trata-se de um estudo discritivo que utilizou como instrumento para a coleta de dados umquestionário semi-estruturado e o prontuário das gestasntes.

Situação Atual: Concluido

Resultados: Diante dos Resultados obtidos, foi determinado um dia da semana para atendimento exclusivo àsadolescentes grávidas, onde é feito a consulta de pré-natal e é desenvolvido atividades que oportunizam àgestante, pensar e crescer com a própria gravidez.e foi selecionado exercícios participativos com linguagemapropriada ao grupo.

Perspectivas: Que o atendimento às adolescentes grávidas envolva não apenas atividades clínicas mas tambémeducativas e que seja utilizado Metodologia inovadora e adequada às características do grupo. E, que estasadolescentes tenham um agendamento diferente para o seu atendimento e que seja realizado por profissionaisqualificados.


Responsável: Marta Araujo Amaral. Escola de Enfermagem da UFMG - Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública - Av. Alfredo Balena, 190. - Belo Horizonte - MG - CEP 30130-100 - Telefone: 248-9860- Fax: 248-9859 - E-mail: [email protected]



INVESTIGAÇÃO DE SURTO POR ENTEROBACTER SAKAZAKII NA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DOHC/UFMG

Escola de Enfermagem - UFMG/SCIH - CCIH /Hospital das Clínicas – UFMG.


Autoria: Adriana Cristina Oliveira Professora da Escola de Enfermagem da UFMG/Mestre em Enfermagem/Membro do SCIH/CCIH-HC; Gláucia Helena Martinho Enfermeira especialista em sistematização da Assistênciade Enfermagem/Membro do SCIH/CCIH-HC/UFMG/ Membro do SCIH/CCIH do Hospital Semper; RobertaRocha Dias Acadêmica de Enfermagem/Bolsista da Escola de Enfermagem /UFMG e do SCIH/ CCIH –UFMG, Leonardo C. Monteiro Savassi Acadêmico de Medicina/Bolsista do SCIH/CCIH-UFMG.

Introdução: Registrou-se pelo SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) na Unidade de neonatologia,entre os recém-nascidos de alto risco, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG), no período de 15 de novembro a 31 de dezembro de 1997, um surto de infecção pelo Enterobactersakazakii.

Objetivos: Descrever as medidas de prevenção e controle, adotadas durante surtos de Infecção Hospitalarpelo SCIH. Analisar a efetividade da Vigilância Epidemiológica em relação aos métodos de detecção e controledo surto de Infecção Hospitalar.

Metodologia: Através da busca ativa foi detectado um aumento do número de casos de infecção no berçário dealto risco e o aumento do consumo de antimicrobianos associados a cultura positiva para o Enterobactersakazakii. Foi instituída uma subcomissão para iniciar o processo de investigação do surto através de protocoloespecífico do serviço. A análise dos dados coletados auxiliou os profissionais do serviço na implementação demedidas preliminares.

Situação Atual: A monitorização dos neonatos tornou-se contínua desde o último caso em janeiro/98 até opresente momento, sendo realizado o acompanhamento de 288 neonatos no período de janeiro a agosto de1999, sendo notificadas 185 infecções hospitalares, o que reforça a importância da vigilância sistematizada econtínua em Unidades de grande risco.

Resultados: O SCIH/CCIH implementou as seguintes medidas: ação educativa, isolamento dos casos infectados,uso exclusivo de artigos (estetoscópios individuais), refrigeração adequada do leite e medicamentos, trocados circuitos dos respiradores a cada 48 horas, sondas descartáveis para aspiração endotraqueal, uso dePVPI para degermação das mãos, restrição das internações na maternidade, e comunicação à diretoria doHC. A partir de então, não mais foram isoladas bactérias nas culturas obtidas de pacientes internados naUnidade de Neonatologia e no CTI. A presença incomum deste patógeno, pouco freqüente na prevalênciamicrobiológica e de escassa Descrição na literatura, determinou a necessidade da investigação do surto a fimde controlar sua disseminação.

Perspectivas: A fim de manter e ampliar a vigilância epidemiológica das Infecções Hospitalares, é necessárioo aumento do número de acadêmicos no serviço tendo em vista o cumprimento do Programa de Controle eVigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares conforme preconizado pela Portaria do Ministério daSaúde 2616/98.

Responsável: Adriana Cristina Oliveira.- Telefone: 226-9427 - Celular: 9985-6414 - E-mail:[email protected]



AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO AMBULATÓRIO DO HOSPITAL SOFIA FELDMAN

Departametno de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública - Escola de Enfermagem


Autoria: Elizabeth Perez Galastro (Coordenadora); Renata Lacerda Prata (PROEX/UFMG); Águida Almeida(PROEX/UFMG); Lélia Maria Maderia (PQ).

Introdução: O Hospital Sofia Feldman (H.S.F.) é uma institição filantrópica que presta assistência à populaçãode mulheres, crianças e adolescentes. Em reconhecimento ao seu trabalho, enfatizando não só a importânciaao aleitamento materno, mas também por adotar práticas humanizadas de assistência à criança, foi agraciadopela UNICEF em 1995, com o Título de “Hospital Amigo da criança”. Desta forma, esse estudo tem comfinalidade, oferecer ao serviço uma avaliação no sentido de levantar informações e proposta de melhoria daassistência.

Objetivos: Conhecer a prevalência do aleitamento materno na população infantil atendida no serviço de puericulturado H.S.F; Identificar a Situação das crianças em relação à frequência às consultas de rotina do controle docrescimento e desenvolvimento.

Metodologia:Trata-se de em estudo exploratório - descritivo a partir de dados coletados nos prontuários de 91crianças inscritas e frequentes no serviço de puericultura do H.S.F, no período de janeiro à junho de 1998.Nestas fichas estavam registradas: tipo de alimentação, época de Introdução de novos alimentos e patologiasocorridas por ocasião das consultas e nos períodos entre as mesmas.

Situação Atual: Concluída

Resultados: A partir dos dados coletados, verificou-se que 82,4% das crianças foram aleitadas no seio materno.A maioria delas teve aleitamento materno exclusivco até os seis meses e das 75 amamentadas 25,3% omantiveram após os seis meses de idade. Quanto a frequência ao controle do crescimento e desenvolvimento,69,2% das crianças inscritas podem ser consideradas desistentes, sendo que a maioria deixou de comparecerao serviço após a quarta consulta.

Perspectivas: Com o resultado deste estudo, propõe-se uma maior discussão Escola/Serviço no sentido debuscar alternativas visando a melhoria da assistência à criança atendida nesta instituição.


Responsável: Elizabeth Perez Galastro. Praça Bomfim, 87 - Nova Lima - MG - CEP: 34.000-000 - Telefone:541-2482 - Fax: 248-9859 - E-mail: [email protected]



NÚCLEO DE ESTUDOS E ORIENTAÇÃO SOBRE A SAÚDE DA MULHER

Departamento de Enfermagem Básica - Escola de Enfermagem

Área Temática : Saúde e Qualidade de Vida

Autoria: Coordenação: Elizabeth Mendes das Graças. Subcoordenação: Tânia Maria Picardi Faria Costa.Alunos: Diene Inês Souza Carvalho, Luciana Jonusan Finkler (bolsistas de extensão), Ana Cláudia Aparecidados Santos (bolsista PIBIC / CNPq).

Introdução:O Núcleo foi criado em 1997 por docentes da Escola de Enfermagem visando desenvolver atividadesde ensino, extensão e pesquisa voltadas para a prevenção e promoção da saúde da mulher. As propostas deextensão não têm fins lucrativos e são destinadas a grupos de mulheres ligados a instituições, tais como:hospitais, Unidades de saúde, igrejas, escolas, grupos de lazer, grupos da terceira idade etc.

Objetivos: 1) Desenvolver junto à população feminina ações educativas objetivando a prevenção e a promoçãoda saúde; 2) Elaborar material educativo sobre a saúde da mulher para divulgação entre as participantes dasatividades promovidas pelo Núcleo; 3) Desenvolver pesquisas ligadas à saúde da mulher; 4) Divulgar os trabalhosdo Núcleo em eventos técnico-científicos.

Metodologia: Os projetos têm como planejamento as seguintes etapas: reuniões para estudo e reciclagem;elaboração e desenvolvimento das propostas em conjunto, docentes, discentes e representantes dascomUnidades envolvidas; avaliação das atividades executadas; busca de recursos sempre que possível.

Situação Atual: Além das orientações individuais e palestras na comUnidade, estão em desenvolvimento doisprojetos de pesquisa, atualmente em fase de coleta de dados.

Resultados: Já foram desenvolvidas pelo grupo: 1) Várias palestras e orientações individuais sobre menarca,climatério, síndrome da tensão pré-menstrual, prevenção do câncer de mama e do câncer cérvico uterino. 2)Cinco folhetos explicativos com noções básicas sobre os temas abordados nas palestras. 4) Quatro banco dedados bibliográficos. 5) Uma pesquisa. 6) Um evento - “ Semana da Mulher “ - realizado na Unidade Básica deSaúde Guanabara em Betim. 7) Participação em 9 eventos locais e nacionais apresentando trabalhosdesenvolvidos pelo Núcleo.

Perspectivas: A avaliação positiva dos trabalhos, tem reforçado o interesse do grupo em estender a suaproposta de atuação, bem como estabelecer parcerias com núcleos semelhantes.

Parceiros Externos: O Núcleo tem recebido apoio financeiro da PROEX para publicação dos materiais educativosproduzidos, além de bolsas para alunos de graduação. Quanto às pesquisas os auxílios têm sido concedidospelo CNPq e FAPEMIG.

Responsável: Elizabeth Mendes das Graças. Rua Indiana, 987 - Belo Horizonte - MG - CEP 30460-350 -Telefone: 373-1794 - Fax: 373-1349 - E-mail: [email protected]



RELATO DE EXPERIÊNCIA: TREINAMENTO DE EQUIPES BÁSICAS DE SAÚDE/ PROGRAMA DE SAÚDEDA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM-MG

Departamento de Enfermagem Aplicada - Escola de Enfermagem


Autoria: Marília Rezende da Silveira (coordenadora), Maria Dolôres Soares Madureira, Eulita Maria BarcelosLadeia.

Introdução: O Subprojeto Capacitação de Auxiliares de Enfermagem (AE) e de Agentes Comunitários deSaúde (ACS) do Pólo Cap. For. Ed. Permanente-Saúde da Família/UFMG, (PCFEP-SF) tem como objetivooferecer treinamentos aos ACS e educação continuada aos AE para atuarem junto às comUnidades. Opresente trabalho é um relato da experiência de um treinamento realizado para 34 dessas equipes do municípiode Contagem-MG, envolvendo ACS, AE, enfermeiros e médicos PSF. Este treinamento foi financiado peloPCFEP-SF/UFMG em parceria com o município de Contagem através da Secretaria Municipal de Saúde.

Objetivos: Capacitar 34 equipes de saúde da família do Município de Contagem-MG para aturarem junto àscomUnidades das respectivas áreas de abrangência; impactar em nível da atenção primária nos problemas eagravos à saúde da população assistida; preparar os médicos e enfermeiros para a organização do processode trabalho em sua área de abrangência e para o treinamento dos ACS e AE.

Metodologia: A concepção pedagógica problematizadora, norteou o processo de aprendizagem. O treinamentodesenvolveu-se em 3 momentos: - curso introdutório com discussão sobre modelo assistencial, planejamento,estratégias do PSF, coordenado pelo Subprojeto de Capacitação de Profissionais de Nível Universitário -PCFEP. (20h); - reflexão e discussão sobre a prática pedagógica através dos elementos essenciais do processoensino-aprendizagem para elaboração da proposta de treinamento direcionado aos ACS e auxiliares deenfermagem (20h); - capacitação dos ACS e auxiliares de enfermagem pelos médicos e enfermeiros de suasrespectivas equipes. (56 horas, 8 de dispersão e 48 de concentração)

Situação Atual: O treinamento proposto foi concluído na data prevista, atingindo todas as equipes alvo.

Resultados: O processo foi avaliado pelas equipes de forma positiva com destaque para a Metodologiaempregada que, segundo os treinandos propiciou a construção de um saber crítico e reflexivo relativo aatuação da equipe junto à comUnidade.

Perspectivas: Constituir, um grupo de trabalho junto à Secretaria Municipal de Saúde do município, de Contagempara dar prosseguimento à educação continuada das equipes de saúde da família, fortalecendo assim, asbases elaboradas durante o treinamento e criação de indicadores de avaliação de processo e de resultado.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte; Secretaria Estadual de Saúde doEstado de Minas Gerais; Diretoria Metropolitana de Saúde - MG; Escola de Saúde de Minas Gerais.

Responsável: Marília Rezende da Silveira. Escola de Enfermagem da UFMG - Departamento de EnfermagemAplicada - Av. Alfredo Balena, 190 - Belo Horizonte - MG - CEP 30130-100 - Telefone: 248-9845 e 248-/9846 -E-mail: [email protected]



GRUPO DE ADOLESCENTE - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG

Escola de Enfermagem, Faculdade de Medicina, Ambulatório Bias Forte e Hospital das Clinícas


Autoria: Dra Matilde Meire Miranda Cadete, Profª Lindalva Carvalho Armond, Solange M. Miranda, Julia A. D.C.Barbosa, Cristina Cunha, Maria de Lourdes M.C, da Costa, Suzana T. Amaral, Mirtes Beirão.

Introdução: O grupo educativo de adolescente faz parte do Serviço de Saúde do Adolescente do HC.UFMG(criado em 1993) e funciona no (A.B.F).. Deste participam dois docentes da Escola de Enfermagem, umadocente da Faculdade de Medicina, uma assistente sociai e tres psicólogas do Ambulatório Bias Forte, umapediatra (HC) e uma pediatra do Serviço Médico da COPASA.

O público alvo do serviço, são adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos, que procuram o Ambulatório BiasForte (A.B.F).

Objetivos: Discutir com os adolescentes, temas relacionados ao seu desenvolvimento e fatores psicossociaisdesta etapa de sua vida. Desenvolver ações educativas junto ao grupo de adolescentes, conforme a faixaetária.

Metodologia: A Metodologia utilizada é participativa de forma a possibilitar ao adolescente expressar seussentimentos, discutir temas de seu interesse, contribuir para o seu crescimento, através de vivências e dinâmicasem grupos educativos.

Situação Atual: Funcionam atualmente 04 grupos com participação de dois profissionais de saúde em cadagrupo e 15 jovens em cada um, divididos em 02 faixas etárias - 11 a13 anos e 14 a 17 anos. Os conceito sobreétca e cidadania perpassam todos os momentos de descussão.

Resultados: 1-Educação de jovens quanto ao conhecimento da adolescência e do exercício da sexualidade 2-Procura significativa dos grupos educativos por outros jovens, 3-Permanência dos adolescentes que participaramdos grupos educativos em outras ações tais como “ grupo Cultural Nova Geração” e “Vacilou Dançou”, 4-Criação e apresentação de peças teatrais “Confusões de Adolescentes” e “BH X Dengue” em IntituiçõesEscolares e I UFMG JOVEN, 5-Criaçào do Jornal Vacilou Dançou com vários números editados e tiragem de500 exemplares, 6- Criação do Núcleo de Estudo com a participação de outros profissionais de saúde, 7-Criação do grupo de Pais dos Adolescentes.

Perspectivas: Aumento do número de grupos educativos, atendendo à demanda e participação de outrosprofissionais de saúde. A equipe que atende no A.B.F. do HC/UFMG, considera que é preciso oferecer aojoven várias alternativas de atendimento, evitando-se procedimentos burocratizados e normas rígidas defuncionamento, para facilitar o seu acesso ao serviço. Desta forma, busca-se constituir junto aos adolescentesmodalidades de atendimento que possibilitem trabalhar as questões do adolescer humano de forma mais livre,mais participativa onde o jovem tem oportUnidade de falar de seus conflitos, medos angústias, alegrias,conquistas, etc.

Parceiros Externos: Uma pediatra do Serviço Médico da COPASA

Responsável: Profª Matilde Meire Miranda Cadete. Rua Carvalhães de Paiva, 90/ 501- Belo Horizonte - MG -CEP: 31170.340 - Telefone: 484-1984 - E-mail: [email protected]



O USO DO AÇÚCAR E MEL NO TRATAMENTO DE FERIDAS DE PELE - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOSÚLTIMOS 20 ANOS.

Departamento de Enfermagem Básica - Escola de Enfermagem.


Autoria: Eline Lima Borges, Flávia Sampaio Latini Gomes, Adelmo de Matos Machado.

Introdução: O uso tópico do açúcar e mel para o tratamento de feridas tem sido descrito desde os primórdiosda humanidade, sendo que o primeiro relato foi encontrado no papiro dos cirurgiões egípcios, em 1700 a.C.Até os dias de hoje esses produtos têm sido utilizados para o tratamento de infecção local. Os profissionaisde saúde têm utilizado e prescrito os produtos para vários tipos de feridas e de diversas etiologia, entretando,muitos deles desconhecem o mecanismo de ação do açúcar e mel.

Objetivo: Estabelecer o mecanismo de ação do açúcar e mel no tratamento das feridas de pele.

Metodologia: Constituiu de uma revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos 20 anos sobre oexperimento do uso tópico do açúcar e do mel no tratamento de ferida.

Situação Atual:Concluído

Resultados: Os estudos apontam que o açúcar e mel têm efeito antimicrobiano reduzindo a atividade de água(aw), a biodisponibilidade de água no meio, minimizando ou até mesmo inviabilizando o metabolismo bacteriano.Acredita-se que o açúcar ao ser desdobrada em glicose e frutose, promova um aporte energético às célulasteciduais; outra propriedade, seria o efeito hidroscópico do açúcar que promove a redução do edema, melhorandoa circulação e o metabolismo celular.Outros autores, no entanto, relatam que o efeito osmótico desses produtosnão é restrito somente ao microrganismo, mas também tende a desidratar as células epiteliais, macrófagos eos fibroblastos, nas margens da ferida, reduzindo a divisão e migração celular. Outros possíveis efeitos têmsido apontados, como aumento do número de fibroblastos, formação de um tecido de granulaçãohistologicamente mais organizado. Percebemos, contudo, que o assunto ainda não foi totalmente esclarecidomerecendo estudos sobre os mecanismos de ação, principalmente no que se refere às feridas sem infecção.

Perspectivas:


Responsável: Eline Lima Borges. Escola de Enfermagem da UFMG - Departamento de Enfermagem Básica -Av. Alfredo Balena - 190 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30130-100 - Telefone: 248-9856 - Fax: 248-9853 - E-mail: eline @dourado.enf.ufmg.br



VIGILÂNCIA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E ANEXOS

Depto. de Enfermagem Básica, Depto. de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola deEnfermagem e Depto. de Pediatria da Faculdade de Medicina.


Autoria: Coordenadoras: Profa. Edna Maria Rezende; Profa. Adriana Cristina Oliveira; Profa. Maria AparecidaMartins. Alunos: Carolina Hespanha Almeida ; Roberta Rocha Dias; Shirlene da Silva Xavier e Juliana doCarmo Andrade Souza.

Introdução: Tendo em vista a importância das infecções hospitalares (IH), no contexto atual, seu enfoqueespecial em hospitais universitários e a exigência legal da participação do enfermeiro em programas deprevenção e controle das IH, vem sendo desenvolvidas, desde 1997 ações de vigilância contínua das IH nospacientes internados e egressos cirúrgicos do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG. Esse trabalho é realizadoem parceria entre a Escola de Enfermagem, Faculdade de Medicina e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar- SCIH- HCUFMG.

Objetivo: Permitir ao aluno de graduação em enfermagem vivenciar experiências na área de controle de infecçõeshospitalares; possibilitar a integração entre docentes e técnicos do HC e a expansão das atividades desenvolvidaspelo SCIH no hospital e anexos, além de estimular o aluno à produção científica.

Metodologia: O acadêmico inicialmente recebe treinamento em noções básicas de controle de infecçãohospitalar, englobando entre outros conteúdos, conceitos e critérios para diagnóstico das IH, vigilânciaepidemiológica e medidas de biossegurança. Sob supervisão direta do enfermeiro, realiza busca ativa decasos de IH segundo Metodologia NNIS ( National Nosocomial Infection Survellance System ). Paralelamenteparticipa de visitas técnicas nas Unidades do HC, investigação de surtos de infecções e atua em açõeseducativas junto aos pacientes, familiares e equipe multiprofissional.

Situação Atual: O projeto atualmente está integrado ao projeto “ Serviço de Controle de egressos em infecçãode sítio cirúrgico no HC “, contando com a participação de 3 bolsistas, 3 docentes e 6 técnicos, expandindosuas atividades para o ambulatório de egressos, hemodiálise e outros.

Resultados: Foram acompanhados durante o ano de 1998 um total de 11. 776 pacientes, dos quais 4.084eram pacientes cirúrgicos, notificando-se 925 infecções ( taxa de 7.8 %), sendo 147 infecções de sítiocirúrgico. Os pacientes cirúrgicos foram acompanhados após alta hospitalar e os procedimentos invasivosdevidamente monitorizados detectando-se a ocorrência de 45 infecções. Foram investigados e controlados 2surtos de infecções, um no CTI e outro no berçário.

Perspectivas: Continuidade do projeto integrado, com expansão do número de bolsistas visando a ampliaçãodas atividades propostas tais como vigilância das IH após alta hospitalar nos serviços de ginecologia, ortopediae pediatria e sistematização da vigilância epidemiológica na Unidade de Diálise do HC.

Responsável: Edna Maria Rezende. Rua Costa Sena, 93/301 - Belo Horizonte - MG - CEP 30720-350 -Telefone: 464-0368 - Fax: 248-9859 - E- mail: Edna@ dourado.enf.ufmg.br



INVESTIGAÇÃO DE SURTO POR ACINETOBACTER BAUMANNI MULTIRRESISTENTE NO CTI DO HOSPITALDAS CLÍNICAS DA UFMG: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública e Departamento de Enfermagem Básica -Escola de Enfermagem


Autoria: Coordenadora: Prof. Adriana Cristina Oliveira; Enf. Marilza Rodrigues Ribeiro; Aluna: Carolina HespanhaAlmeida.

Introdução: As infecções hospitalares (IH) constituem hoje um dos graves problemas nas Unidades deTratamento Intensivo, devido às características do paciente nelas admitido, relacionadas aos diversosprocedimentos invasivos e outros fatores de risco para IH. Desta foram um dos principais Objetivos de umPrograma de controle de infecção é a detectação, investigação e controle de surtos. Um dos microorganismosmais relacionados a ocorrência de surtos nas UTI é o Acinetobacter baumanni , um coco bacilo Gram negativode difícil combate devido a sua rápida disseminação e permanência prolongada em superfícies inertes.

Objetivos: Este estudo tem como objetivo descrever as principais características da investigação de um surtode IH na UTI, bem com a implementação de medidas de prevenção e controle adotadas.

Metodologia: Este estudo faz parte do Projeto Vigilância das Infecções Hospitalares no HC-UFMG. Atravésda busca ativa diária de casos de IH dos pacientes internados nessa Unidade, percebeu-se por meio deResultados microbiológicos um aumento da incidência do Acinetobacter baumanni multirresistente, no períodode agosto a Setembro de 1998.

Situação Atual: A Metodologia de investigação de surtos adotada neste estudo continua sendo empregadapelo SCIH do HC, trazendo bons Resultados na prevenção e controle das infecções hospitalares.

Resultados: A UTI do HC contava de duas enfermarias com 4 leitos adultos e 4 pediátricos. A populaçãoacometida foi de 4 casos adultos e 1 pediátrico. Todos os pacientes foram submetidos a procedimentosinvasivos: ventilação mecânica, sondagem vesical, nutrição parenteral e cateter central além do uso decorticóides e antibióticos. Foram notificadas 2 infecções urinárias, 3 infecções vasculares, 1 infecção de sítiocirúrgico e 1 onfalite. As hipóteses levantadas para posterior intervenção basearam-se nas características domicroorganismo, do paciente e da equipe de trabalho. Foi proposto , dentre outras medidas, a coorte depacientes e da equipe de trabalho, sendo que somente com esta ação foi possível o controle do surto, ficandoevidente que a propagação do patógeno ocorreu pelas mãos da equipe responsável pela assistência.

Perspectivas: Estudar outros surtos, utilizando-se a mesma Metodologia, para identificar outras característicasde bactérias multirresistentes e assim propor medidas mais eficazes na prevenção e principalmente no controledestes surtos de infecção, além de divulgar estes dados às Unidades acometidas pelo surto.


Responsável: Carolina Hespanha Almeida. Rua Maurílio Gomes da Silveira, 477 - Belo Horizonte - MG -CEP:30620-110 - Telefone: 383-8641 - Fax: 373-3921.



CUIDAR...CUIDANDO-SE! – UMA PROPOSTA PARA A RE-DESCOBERTA DA ENFERMAGEM

Departamento de Enfermagem Básica/Departamento de Enferamgem Materno-Infantil e Saúde Pública eDepartamento de Enfermagem Aplicada - Escola de Enfermagem


Autoria: Profª Maria Édila Abreu Freitas; Profª Maria Lígia Mohallem Carneiro; Profª Sônia Maria Soares;Acad. Adrinez Cançado e Nascimento; Acad. Fabiana Ribeiro Silva.

Introdução: As atividades do projeto buscam a integração do ensino da pesquisa e da assistência na área dedesenvolvimento humano. Estão sendo desenvolvidas na EE-UFMG desde novembro de 1998, envolvendo oHC/UFMG, o Laboratório do Movimento e instituições externas à UFMG. O público alvo é a comunidadeacadêmica e geral. Não há financiamento, atualmente.

Objetivos: Promover espaços para o desenvolvimento da pesquisa ensino e extensão, tendo como referênciao paradigma holístico; contribuir para o aprimoramento das relações interpessoais, visando a humanização doprocesso de trabalho.

Metodologia: Realização de oficinas, vivências, palestras, prestação de assessoria e consultoria, elaboraçãoe implementação de projeto de pesquisa sobre autocuidado em enfermagem.

Situação Atual: : Em andamento.

Resultados: Avaliações qualitativas de cada evento realizado, estando em andamento a construção deindicadores para procedê-las.

Perspectivas: Ampliação das atividades na Escola de Enfermagem e nas demais Unidades da UFMG e nacomunidade.

Parceiros Externos: UFMG, Hospital das Clínicas, Laboratório do Movimento, CENEX da Faculdade de Medicinae Educação Física, UNIPAZ (ligado à Universidade Holística de Brasília).

Responsável: Maria Lígia Mohallem Carneiro. Rua Caratinga, 259/1002 – Belo Horizonte - MG - CEP: 30310-510 - Telefone: 227-7015 - Fax: 248-9859 - E-mail: [email protected]



PARAMEC – A ENGENHARIA E OS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA

Departamento de Engenharia Mecânica - Escola de Engenharia


Autoria: Prof. Alexandre Queiroz Barbadense, Alexandre Farteis A. PEREIRA, Anderson Nilsen da SILVA,Bruno de Souza Baptista, Danilo Alves Pinto NAGEN, Fabrício Carvalho SOARES, Heloísio de Farias JUCÁFilho, Lauro Soares FREITAS, Marcelo Rocha Baião, Milton José Vieira dos SANTOS, Mohammad RaefZIBAOUI, Renato Luiz GOMES, Ricardo Tadeu M. SODRE, Roberta Mello Mattos FERRAZ.

Introdução O Projeto PARAMEC surgiu no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal deMinas Gerais em meados de 1996, a partir da iniciativa dos próprios alunos e com o objetivo de desenvolver oureprojetar equipamentos ou acessórios de equipamentos de baixo custo para portadores de deficiência físicacom baixo poder aquisitivo.

Objetivo: Inicialmente a proposta do grupo PARAMEC foi levantar entre várias entidades e órgãos Responsáveispelas causas de portadores de deficiência física, informações e dados sobre a Situação atual e as principaisnecessidades destes portadores de deficiência física. Uma vez realizado este levantamento, teve-se condiçõesde elaborar um vasto projeto de pesquisa em Engenharia Mecânica, abrangendo vários tópicos os quais foramagrupados em quatro áreas gerais: Redução de Custos na Fabricação de Próteses; Projetos para Mobilidadede Deficientes Físicos; Projetos de Equipamentos para Tratamento Fisioterapêutico; Adaptações Ergonométricasem Processos e Equipamentos Industriais.

Metodologia: Dentro das quatro áreas, a “escolha” ou “definição” dos projetos é feita de duas maneiras: a partirde sugestões de projetos por portadores de deficiência física, como foi o caso da cadeira que verticaliza,sugerida pelo vereador Leonardo de Matos, e as rodinhas para andador, sugerida por um senhor que desejaficar anônimo. E a partir da própria observação dos membros do grupo. A plataforma, por exemplo, teve comomotivação uma reportagem feita por uma emissora de televisão durante as eleições. Uma senhora foiimpossibilitada de votar porque as urnas estavam no segundo andar do local de votação, sem elevador. Comoela é portadora de deficiência física não conseguiu subir a escadaria, ficando sem votar. Após esta fase deescolha ou definição, passa-se à fase de concepção do projeto, com esboços e desenhos em AUTOCAD e,quando é o caso, do modelamento pelo método de elementos finitos. São discutidas as possíveis variações,os tipos de materiais, os processos e a sequência de fabricação para determinado equipamento. A etapa finaldiz respeito à construção e acontece no Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG. É importantesalientar que o objetivo do grupo não é desenvolver projetos que não existam, apesar de, em certos casos, istoacontecer. Em outras palavras, o grupo não pretende inventar nada novo e sim otimizar e dar chance àspessoas de baixa renda de utilizar equipamentos que até então seriam proibitivos por causa do preço.

Situação Atual: O grupo conta com 17 alunos, a maioria da engenharia mecânica, sendo 10 voluntários e 7bolsistas da PROEX da UFMG. Dos projetos em andamento em 1999, a rodinha para andador está pronta, àespera de um parceiro para produção seriada. A cadeira que verticaliza está em fase final e a plataforma já temum mock-up (maquete).

Resultados: Nossa expectativa é que algum empresário se interesse pelos projetos e comece a produzí-losem escala industrial.

Perspectivas: Continuar o trabalho, implementando novos projetos.

Parceiros Externos: K&K Equipamentos Industriais, Mannesmann S.A., Belgo Mineira Bekaert, White Martins.

Responsável: Prof. Alexandre Queiroz Bracarense - Escola de Engenharia da UFMG - Departamento deEngenhaira Mecânica - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901 – Telefone: 499-5245 - Fax: 443-3783 - E-mail: [email protected]



INTERNATO RURAL DE FARMÁCIA – PROJETO “CIDADE SAUDÁVEL”.

Departamento de Produtos Farmacêuticos - Faculdade de Farmácia

Área Temática Saúde e Qualidade de Vida

Autoria: Coordenador - Antônio Basilio PEREIRA Alunos Alexandra de Sá POCCESCHI, Andres Marlo dePAIVA, Adelson de Oliveira DIAS, Claudiney Luis FERREIRA, Fabyanna Horta DRUMOND, Iaska Barbosa daCOSTA, Janaina de Pina CARVALHO, Jane Cleusa da COSTA, Leandro Augusto Ferreira de SOUSA, MariaÂngela RIBEIRO, Rafael Mendes VILLAÇA, Ricardo Felipe SOARES, Rita de Cássia SILVA, Rogério deBELLO, Susan Cátia Gonçalves dos Santos MORAIS e Williane A. C. TIMÓTEO.

Introdução: O Internato Rural de Farmácia realiza intervenções na assistência farmacêutica em oito municípiosdo Alto Rio Grande, vinculados ao projeto “Cidade Saudável”, no período de agosto a dezembro de l999. Oprojeto atinge 121 000 habitantes. Os municípios participam ativamente do projeto

Responsável: Antônio Basílio Pereira. Av. Olegário Maciel, 2360/Sala 502 - Belo Horizonte - MG - CEP 30l80112 - Telefone: 339-7687 - Fax: 339-7666.



O LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS (LACT) DA FACULDADE DE FARMÁCIADA UFMG E O ATENDIMENTO AO SUS, EM 1998

Departamento Análises Clínicas e Toxicológicas - Faculdade de Farmácia


Autoria: Jarbas Eustáquio Cardoso (Coordenador), Fabíola Florinda Lopes, Maria José de Oliveira Soares,Márcio Jacinto Oliveira, Mariza de Jesus Costa, Allisson Vieira Souza, Flávia Eugênia de Andrade, LuemaraC. Machado, Allan Botelho Camerini (A), Amanda Silva Alves (A), Henrique Barroso (A), Edirlaine Soares daSilva (A), Juliana Maria da Costa (A), Eduardo Eugênio Macedo (A), Dario Junqueira Moraes (A), AndréRicardo Pontes (A).

Introdução: O Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas (LACT), do Departamento de Análises Clínicase Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da UFMG, no ano de 1998, prestou serviços de análise laboratorialà Secretaria Municipal de Saúde de Santa Luzia (MG), através de recursos do Sistema Único de Saúde, emconvênio firmado entre a FUNDEP e a Prefeitura do município. O público alvo foi a população carente domunicípio, principalmente do Posto de Atendimento Médico da Secretaria no bairro de São Benedito. Osrecursos para a execução do projeto foram oriundos do SUS.

Objetivos: *Funcionar como laboratório-escola com a finalidade de propiciar aos alunos, principalmente aquelesmatriculados na disciplina de Estágio Supervisionado Complementar em Análises Clínicas, condições detreinamento pré-profissional.

* Possibilitar a profissionais a oportUnidade de reciclagem. *Participar através de projetos individuais ou multi-profissionais das ações de integração Universidade-Sistema de Saúde, no atendimento laboratorial à comUnidade.*Adquirir equipamentos para reaparelhar o laboratório, permitindo a Introdução de novas Metodologias.

Metodologia: Coleta do material, preparação e análise das amostras, emissão e entrega dos Resultados,cadastro e emissão de fatura.

Situação Atual: No ano de 1998, ocorreu um incremento significativo do número de pacientes atendidos emrelação aos anos anteriores.

Resultados: Em 1998, foram atendidos 24.337 pacientes com pedido de exames laboratoriais solicitadospelo Serviço Médico da Secretaria de Saúde do Município de Santa Luzia, através do Sistema Único de SaúdeMunicipal (SUS), emitindo-se um total de 97.192 laudos laboratoriais. Do total de exames realizados os maisprevalentes foram os de bioquímica (36,3 %), seguidos dos exames hematológicos (18,8 %), de urinálise(11,9 %) e parasitológicos (11,1 %).

Perspectivas: Ampliação do atendimento e incorporação de novas Metodologias analíticas.

Parceiros Externos: Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), Secretaria Municipal de Saúdede Santa Luzia, Prefeitura Municipal de Santa Luzia, Sistema Único de Saúde.



MUSEU DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS: UMA EXPERIÊNCIA DE REAL INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO,PESQUISA E EXTENSÃO.

Departamento de Morfologia - Instituto de Ciências Biológicas


Autoria: Maria das Graças Ribeiro (Coord.), Maria Eloíza de Oliveira Teles Sandra M. G. Maruch Tonelli,Sandra Resende Lima.

Introdução: O Museu de Ciências Morfológicas (MCM) representa um espaço aberto à troca de experiênciasentre a UFMG e a comUnidade, visando o enriquecimento de ambas. Além de suas exposições didático-científicas abordando o organismo humano em sua origem, aspectos estruturais macro e microscópicos,suas relações e funções, o Museu desenvolve inúmeros projetos de ensino e pesquisa envolvendo ascomUnidades interna e externa, além de oferecer cursos, oficinas, conferências e seminários.

Descrição: O Museu de Ciências Morfológicas está localizado no ICB (bloco N2, sala 69) e conta com umacervo constituído de modelos em gesso e resina, embriões e fetos em diferentes estádios de desenvolvimento,peças anatômicas humanas, fotomicrografias de células e tecidos, além de exposições especiais como as deanatomia comparada, técnicas anatômicas e histológicas, evolução histotecnológica, etc. Entre os Objetivosdo MCM, destaca-se o de integrar as comUnidades universitária e extra-universitária, na busca comum deuma educação para a saúde, para a preservação do homem e de seu ambiente, de um ensino de Ciências dequalidade, além de alertar a população para a importância da pesquisa científica para a solução de problemasconcretos, relacionados à vida no e do planeta.Na informação/formação da comUnidade, estudantes da UFMGe de outras instituições vêm ampliando o seu currículo e enriquecendo sua formação acadêmica, pessoal einterpessoal, atuando como estagiários e/ou monitores do MCM. E dentre os programas/projetos sociais,com Resultados e impacto avaliados como gratificantes, estão o “divulgação científica de caráter educativo”,“cientista-mirim”, “qualidade não tem idade”, “ciência na tela”, “levando ciência para casa” e “revitalizando oensino de Ciências”. O projeto MCM é interinstitucional e representa uma experiência de parceria entre aUFMG, empresas mineiras e a Fundação Vitae. Para o programa “MCM 2000”, através do qual serão implantadosnovos projetos, a equipe do Museu já busca a ampliação de espaço e implementação de outras propostas.

Responsável: Professora Maria das Graças Ribeiro. Instituto de Ciências Biológicas da UFMG - Laboratóriode Histologia Animal - Departamento de Morfologia - Av. Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG - CEP31270-901 - Telefone: 499-2817 - Fax: 499-2776 - E-mail: [email protected]



PROMOVENDO A PREVENÇÃO DA MORBIDADE E DA MORTALIDADE ASSOCIADAS À GALACTOSEMIAEM UMA POPULAÇÃO DE RISCO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Departamento de Biologia Geral – Instituto de Ciências Biológicas


Autoria: Maria Raquel S. Carvalho; Cleusa Graça da Fonseca; Isabel Maria G. Soares; Luciana S. Cotta;Camila Cancela; Bruna C. Galvão; Sebastião S. Cronenberger; Maria da Conceição Frasson, Marcos J.B.Aguiar; Roberto Giugliani; Francisco J. Penna.

Introdução: O projeto vem sendo relizado em Cruzília, cidade mineira com alta freqüência de galactosemia.Esta é uma doença genética rara e potencialmente fatal, se não for diagnosticada e tratada precocemente. Otratamento consiste na retirada do leite da dieta da criança. A retirada do leite da dieta da gestante previne oaparecimento de retardo mental e infertilidade na criança. Trata-se de um projeto de orientação da população,sobre os riscos da doença e como previní-los. O público alvo é a população da cidade (13.000 habitantes).Está associado a um projeto de pesquisa e a um projeto de ensino. Período: julho de 1999 a junho de 2000.Instituições envolvidas: UFMG, através dos Departamentos de Biologia Geral, Psicologia, Pediatria, Oftalmologiae Otorrinolaringologia e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Apoio: CAPES, PROEX/UFMG, PROGRAD/UFMG (PAD), IC - CNPq.

Objetivos: Orientar a população sobre as manifestações clínicas da doença, favorecendo o diagnóstico precoce;informar sobre o tratamento, que é simples e efetivo; conscientizar as mulheres heterozigotas sobre o risco deterem filhos com a doença, e sobre a necessidade do uso da dieta na gestação para prevenir retardo mentale infertilidade.

Metodologia: Uma primeira etapa consiste em palestras para médicos, profissionais de saúde e ensino nacidade, e uma consulta de esclarecimento sobre a doença para os afetados e familiares. A segunda etapaconsta de palestras e distribuição de cartilhas explicativas à população em geral.

Situação Atual: Na primeira visita faltou contatar apenas um dos médicos da cidade e uma das famílias deafetados. Atingimos todos os profissionais de uma das duas escolas da cidade. A outra escola será contactadaem uma visita futura. No momento estamos desenvolvendo o texto da cartilha a ser distribuida a população emgeral.

Resultados: O impacto das ações será avaliado a curto prazo, pela averigüação do número de pessoasatingidas e de um questionário simples. A longo prazo, pela redução da morbimortalidade da doença.

Perspectivas: Uma vez desenvolvido o projeto, esta população deverá ser recontactada períódicamente parareforço da informação.


Responsável: Profa. Maria Raquel Santos Carvalho.Telefone: 499-2598 - Fax: 499-2567 - E-mail:[email protected] .



AMIANTO NO QUADRILÁTERO FERÍFERO

Departamento de Geologia - Instituto de Geociências


Autoria: Claudio Scliar; Rosaline Cristina Figueiredo Silva/Viviane Cristina Alves Pereira

Introdução: Amianto e asbestos são nomes comerciais de dois grupos de minerais facilmente separáveis emfibras: a crisotila (variedade fibrosa do grupo da serpentina) e os anfibólios fibrosos (antofilita, actinolita, tremolita,crocidolita e amosita ). A origem da maioria dos depósitos de crisotila resulta da serpentinização das rochasultrabásicas. Já os depósitos de amianto-anfibólio se relacionam na maioria dos casos, aos calcáriosmagnesianos e às formações ferríferas bandadas (FFB) de origem vulcano-sedimentar. Neste trabalho serãoapresentados Resultados do levantamento bibliográfico no Quadrilátero Ferrífero.

Objetivos: Desenvolver estudos de depósitos e ocorrências de minerais amiantíferos, no Quadrilátero Ferrífero,objetivando a prevenção de impactos a saúde na população.

Metodologia: O levantamento bibliográfico priorizou os trabalhos publicados nos Anais dos Congressos deGeologia e nos levantamentos geológicos básicos desenvolvidos pela Companhia de Pesquisa de RecursosMinerais e Departamento Nacional de Produção Mineral. Subdividiu-se a presença de minerais amiantíferosem três status: Status 1 – Depósitos de minerais amiantíferos no Quadrilátero Ferrífero (minas em atividade ouparalisadas); Status 2 – Ocorrências no Quadrilátero; Status 3 - Minerais amiantíferos associados às FFB.

Situação Atual: As pesquisas estão em andamento com o detalhamento de áreas onde ocorrem os mineraisimpactantes à saúde.

Resultados: No Quadrilátero Ferrífero são conhecidas e descritas ocorrências e depósitos de mineraisamiantíferos associados às FFB e às rochas básicas e ultrabásicas. Dentre as principais litologias podemosrelacionar as ultramáficas e máficas do Grupo Nova Lima e entre as formações deste grupo podemos citar aFormação Lapa Seca e Formação Ferrífera Bandada Raposos onde as fácies silicáticas possuem mineraisamiantíferos. Nas rochas da Formação Cauê, Grupo Itabira, é citada a presença deste minerais em itabiritosanfibolítico-carbonáticos. Os minerais amiantíferos podem ocorrer em minas de ouro, ferro, talco e serpentinito.

Perspectivas: Contribuição para os estudos geológicos que se interrelacionam com outras áreas científicaspara melhor conhecimento do meio ambiente.

Parceiros externos: CAPES, ABRA

Responsável: Claudio Scliar. Rua Três, nº 100, apt. 204, Conj. Sarandi - Belo Horizonte - MG - CEP 30882-660 - Telefone: 476-1380 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



OCORRÊNCIAS, JAZIDAS E MINAS DE MINERAIS AMIANTÍFEROS NO BRASIL

Departamento de Geologia - Instituto de Geociências


Autoria: Claudio Scliar; Rosaline Cristina Figueiredo Silva/Viviane Cristina Alves Pereira

Introdução: No Brasil são conhecidas ocorrências, jazidas e minas (em atividade ou abandonadas) dessesminerais fibrosos nos Estados onde os levantamentos geológicos foram mais detalhados. Os processos deerosão e intemperismo atuam diretamente sobre as rochas amiantíferas, liberando continuamente as fibraspara o ar, o solo e a rede de drenagem de todas as regiões onde ocorrem.

Objetivos: Desenvolver estudos de depósitos e ocorrências de minerais amiantíferos, objetivando a prevençãode impactos a saúde na população.

Metodologia: Realizou-se um criterioso levantamento bibliográfico e visitas de campo para confirmar a presençados minerais amiantíferos. Este levantamento se debruçou, principalmente, sobre trabalhos publicados nosAnais dos Congressos de Geologia e nos levantamentos geológicos básicos desenvolvidos pela Companhiade Pesquisa de Recursos Minerais e Departamento Nacional de Produção Mineral. Com esse cadastramentoconstruímos os mapas georeferenciados das ocorrências, jazidas e minas por município.

Situação Atual: As pesquisas estão em andamento com o detalhamento de áreas onde ocorrem os mineraisimpactantes à saúde.

Resultados: Confirmou-se a presença de ocorrências, jazidas e minas em 18 estados brasileiros. Nos estadosonde não estão assinalados minerais amiantíferos se deve ao não detalhamento dos levantamentos geológicos.

Perspectivas: Contribuição para os estudos geológicos que se interrelacionam com outras áreas científicaspara melhor conhecimento do meio ambiente.

Parceiros Externos: CAPES, ABRA

Responsável: Claudio Scliar. Rua Três, nº 100, apt. 204, Conj. Sarandi - Belo Horizonte - MG - CEP 30882-660 - Telefone: 476-1380 - Fax: 499-5410 - E-mail: [email protected]



BRINCANDO E ESTIMULANDO O DESENVOLVIMENTO

Departametno de Pediatria - Faculdade de Medicina

Autoria: Alunios: Guilherme Asmar Alencar; Marcelo Ferraz de Oliveira Souto; Viviane Batista Maia; GlausseCaetano Rosa; Coordenação: Maria Elizabeth Neves Magalhães; Egléa Maria Cunha Melo

Introdução: Este projeto foi criado e desenvolvido por alunos, não bolsistas, da Medicina, no Centro InfantilSagrado Coração de Jesus, Creche “São Lucas”, os quais trabalharam com crianças entre 3e 5 anos deidade, durante o primeiro semestre de 1999, promovendo atividades de avaliação e de estimulação dodesenvolvimento dessas crianças.

Objetivos: Avaliação sistemática e programada do desenvolvimento das crianças; bem como, detecção precocede atrasos no desenvolvimento e sua recuperação satisfatória através de estimulação simples, adequada eoportuna.

Metodologia: A primeira etapa do projeto visou avaliar o desenvolvimento pessoal-social, motor fino-adaptativo,linguagem e motor grosseiro das crianças através da escala de Denver, afim de se observar alguma deficiêncianesses campos. Foi constatado que nenhuma criança estava com atraso patológico no desenvolvimento;porém, grande parte delas tinham dificuldades de reconhecer cores e de desempenhar as atividades queexigiam domínio na área de motricidade fina e adaptativa. Baseando-se nesses dados, passou-se para asegunda fase do projeto, a qual consiste na criação e aplicação de atividades que visam estimular, principalmente,as áreas de linguagem e de motor fino-adaptativo. Para isso, foram criados jogos de ficção, de fabricação, deaquisição e jogos funcionais, os quais foram aplicados.

Situação Atual: Atualmente, o projeto continua sendo realizado e acrescido de várias outras atividades coma finalidade de aprender e de estimular o desenvolvimento brincando.

Resultados: O desenvolvimento é um processo lento e gradual e, por esse motivo, os Resultados obtidos sãosutis. Observa-se pronta adesão das crianças que se mostram interessadas e se divertem muito com asatividades, as quais para elas têm caráter de brincadeira e não de tarefa a ser cumprida. Além disso, aquelascrianças que mal conheciam o conceito de cor no início do projeto, atualmente, são capazes de reconheceralgumas cores. Maiores Resultados serão obtidos com a continuação do projeto e nova realização do teste deDenver, com a posterior comparação entre os dados obtidos.

Perspectivas: Com a continuação do projeto e com o acréscimo de novas atividades voltadas para a estimulaçãodo desenvolvimento, principalmente nas áreas de linguagem e de motor fino-adaptativo, acredita-se que ascrianças terão o seu potencial estimulado e desenvolvido ampliando gradativamente o seu conhecimento arespeito das “coisas” do mundo.


Responsável: Viviane Batista Maia - Fone : 452-2413.



INSTRUMENTOS E MÉTODOS DE PLANEJAMENTO E GERÊNCIA PARTICIPATIVA PARA SISTEMASLOCAIS DE SAÚDE

Departamento de Medicina Preventiva e Social/NESCON/Faculdade de Medicina e Farmácia Social/Faculdadede Farmácia


Autoria: Eli Gurgel Andrade-Prof. UFMG, Coordenadora;Mariângela L. Cherchiglia - Prof. UFMG;Francisco DeAssis Acúrcio - Prof. UFMG;Max André Dos Santos / Pesquisador;Sibele Maria Gonçalves Ferreira –Pesquisadora; Paola Marchezzini – Pesquisadora;Thiago Brustolini Guerra-Estagiário

Introdução: Numa conjuntura onde a diretriz da descentralização amplia o nível de responsabilidades, exigênciase recursos para os sistemas municipais de saúde, a parceria da Universidade no desenvolvimento demetodologias e ferramentas de gestão para o setor saúde pode instrumentalizar municípios, contribuindo parao avanço do processo de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Este projeto compõe uma iniciativainterdisciplinar de integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha. O projeto Polo de Integração da UFMG noJequitinhonha é financiado pela FINEP desde 1997.

Objetivos: Entendendo-se a gestão em saúde como um processo de análise, de tomada de decisões, decontrole e avaliação dos Resultados das ações desenvolvidas; tem-se como Objetivos deste projeto: Possibilitaro acesso à informações que permitam (re)conhecer e analisar a situação e os problemas de saúde de umdeterminado espaço territorial (município, região, microrregião etc.), subsidiando a definição de prioridades deintervenção. Desenvolver e aplicar um método de planejamento que possa sustentar um modelo de gestãoparticipativa do sistema de saúde. Desenvolver e implantar mecanismos de acompanhamento da execuçãodas soluções apontadas e de avaliação do impacto sobre os problemas priorizados.

Metodologia: Após o levantamento dos bancos de dados pela equipe, será realizada sua adequação e análisesobre a situação de saúde no recorte territorial definido, em conjunto com as Prefeituras.

Situação Atual: Foi realizado o levantamento dos bancos de dados existentes, propiciando a identificação deperfis demográficos, de morbi-mortalidade, de organização de serviços de saúde e assistência, de distribuiçãode equipamentos públicos (saneamento, energia, comunicação) e da atividade econômica predominante emcada município; foi dado tratamento preliminar a um conjunto de componentes selecionados dos Índices deDesenvolvimento Humano (IDH) e Condições de Vida (ICV) – saúde, educação, criança e renda e de indicadoresepidemiológicos – desagregados por município, permitindo a análise comparativa entre municípios da microrregiãodo Alto Jequitinhonha.

Resultados: Construção de Indicadores de qualidade de vida; solução de informática desenvolvida, paradisponibilização das bases de dados e dos indicadores construídos. - Metodologia de planejamento participativoaplicada à saúde no nível do município.

Perspectivas: Capacitação de recursos humanos para trabalhar com as informações e aplicação da metodologiade planejamento, através dos instrumentos de acompanhamento e avaliação desenvolvidos.

Parceiros Externos: FINEP e Secretarias Municipais de Saúde e Instituições acadêmicas do Alto Jequitinhonha

Responsável: Professora Eli Gurgel Andrade - Faculdade de Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena 190, s/9020 - CEP 30130-100 - Belo Horizonte - MG - Telefone: 248-9687 - Fax: 248-9675 - E-mail:[email protected]



PROJETO INTEGRAÇÃO



Autoria: Magalhães, M. E. N. ; Melo, E. A. C. ; Fernandes, A. E. R. ; Carvalho, J. X. S.

Introdução: O projeto foi desenvolvido e inicialmente aplicado no 1º semestre de 1999, na Creche MadreGarcia. Consta basicamente de um questionário e as bases teóricas necessárias para a sua aplicação einterpretação. Através do questionário obtém-se informações importantes para o acompanhamento da saúdeda criança, além de dados de interesse para a administração da creche. São recolhidos dados pessoais einformações relevantes sobre os responsáveis pela criança, pesquisa –se a Situação Atual da saúde, ahistória pregressa e a história familiar, é abordado o desenvolvimento e o estado vacinal. Ao final é dada umaorientação (alimentar, saúde bucal, parasitose, controle de natalidade, higiene, etc.). Há ainda, um espaçoreservado para a descrição do exame físico. O público alvo são as crianças da Creche Madre Garcia e suasfamílias. O projeto não necessita de financiamento, somente recursos humanos.

Objetivos: O projeto visa promover integração entre os pais das crianças matriculadas na Creche e osacadêmicos de medicina envolvidos no PCR; proporcionar melhor conhecimento sobre a realidade das criançase o ambiente em que vivem; permitir orientação individualizada para cada família; manter dados das criançasdisponíveis para consultas futuras; ajudar na interpretação dos Resultados de outros projetos aplicados eestender estes projetos para o dia-a-dia das famílias; buscar soluções para problemas de saúde apresentadospelas crianças no momento ;propiciar a confecção de cartilhas informativas para os pais.

Metodologia: Logo da entrada da criança na creche ,seria marcada uma entrevista com os pais (de preferênciano próprio ambiente familiar) para a realização de um questionário sobre a criança. As entrevistas seriamrealizadas anualmente, com o objetivo de manter a coleta de novos dados e perpetuar o ciclo de orientaçõesiniciado. O horário da realização das entrevistas ficaria a cargo dos pais e aluno do PCR ,sendo sugeridodispor um tempo médio de 01 hora. O questionário aplicado é padronizado sofrendo, porém, adaptações parafaixas etárias específicas.

Situação Atual: O projeto continua sendo aplicado pelos alunos do PCR , sendo que, nessa fase inicial, oobjetivo é esgotar as entrevistas com todos os pais, para então reiniciar da forma proposta: assim da admissãoda criança na Creche.

Resultados: Há o retorno a curto prazo, como melhoras no autocuidado, tratamento de patologias detectadas, melhorano desenvolvimento da criança através de estímulos adequados. E esperamos o retorno a médio e a longo prazo de umdesenvolvimento mais saudável da criança e da criação de uma mentalidade mais compromissada com a saúde e o bemestar.

Perspectivas: Esperamos implantar a rotina, na Creche, da realização anual da entrevista, até o ponto em quetodas as crianças possuam um acompanhamento cuidadoso e devidamente registrado. E com isso, criar umvínculo sólido Pais/ Creche/ Alunos do PCR, com intercâmbio de informações visando melhores condiçõesbiopsicossociais e qualidade de vida para as crianças.


Responsável: Ana Elisa Ribeiro Fernandes e Juliana Xavier Sans de Carvalho - Telefone: 375-6127 - Fax: 375-6127 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SANTA LUZIA: UNIVERSIDADE E SERVIÇO CAMINHANDOJUNTOS



Autoria: Professores: Maria Bernadete de Carvalho, Maria da Conceição Werneck Côrtes, Antônio Leite Alves,Eliane D. Gontijo, Elizabeth Costa Dias, Andréa SilveirA; Alunos: Auler Rafaello Fernandes Coelho, Éder deOliveira Santos, Flávia Pereira Costa, Luiz Flávio Penna Coutinho, Renata Vaz de Melo Diniz, Letícia MarianoLamêgo, Lidiane Magalhães Lemos, Luiz Fernando de Souza Goulart, Wladimir Costa e Silva, Ana Cristina M.Santos Lamego.

Introdução: Iniciado em março de 1998, este programa atua acompanhando e discutindo os diversos mecanismosenvolvidos na implantação e consolidação do Programa de Saúde da Família de Santa Luzia (PSF). Taisdiscussões envolvem professores de todas as áreas do Departamento de Medicina Preventiva e Social daFaculdade de Medicina, alunos bolsistas do Programa de Aprimoramento Discente da PROGRAD, e,principalmente, os diversos profissionais atuantes no PSF Santa Luzia, além da Secretaria Municipal deSaúde e do Conselho Municipal de Saúde daquela cidade.

Objetivos: integrar a Universidade à comunidade, promovendo discussões conjuntas acerca do planejamentodas ações de saúde pública presentes no PSF; estabelecer diretrizes para a formação adequada de profissionaispara promover e atuar no sistema público de saúde; produzir textos científicos e relatos da experiência luziense;integrar as diversas áreas de ensino e pesquisa do Departamento de Medicina Preventiva e Social.

Metodologia: visitas regulares às unidades básicas de saúde do PSF e acompanhamento das atividades dasequipes de saúde; discussões e entrevistas com membros do Conselho Municipal de Saúde e da SecretariaMunicipal de Saúde de Santa Luzia; entrevistas e questionários com profissionais das equipes de saúde ecom a população atendida; reuniões semanais entre alunos e professores; organização de seminário eapresentação dos trabalhos aos profissionais do PSF de Santa Luzia

Situação Atual: Fase de análise dos dados obtidos por observação e continuidade da investigação de aspectosestruturais que intervêm na consolidação do PSF: a dinâmica do mercado de trabalho, a formação dosprofissionais envolvidos, o impacto das ações do Programa na comunidade, a caracterização da sociabilidadepolítica no Município e a questão do financiamento do PSF.

Resultados: Espera-se estabelecer uma análise crítica do PSF-Santa Luzia, contribuindo para o seudesenvolvimento contínuo e eventuais reformulações. Também contribuir para a formação dos alunos envolvidos,e para a construção de uma metodologia pedagógica a ser estendida ao conjunto dos alunos.

Perspectivas: Ampliar a integração entre a Universidade e os Serviços; estabelecer análise comparativa entrediferentes experiências de implantação do PSF.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Saúde de Santa Luzia.

Responsável: Maria Bernadete de Carvalho (coordenadora) - Telefone: 275-4259 - Fax: 223-5517 - E-mail:[email protected]



SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA O TRABALHADOR DE PREFEITURAS MUNICIPAIS: OMÉTODO, OBSTÁCULOS E PROPOSTAS

Departamento de Medicina Preventiva e Social - Hospital das Clínicas – Residência Médica - Medicina Preventivae Social


Autoria: Dr. Guilherme Ribeiro Camara, Prof. Tarcísio Márcio Magalhães

Introdução: O presente projeto está sendo desenvolvido na residência médica de medicina preventiva e socialcom concentração em saude do trabalhador do Hospital das Clínicas da UFMG. O projeto visa ao desenvolvimentode um software de Sistema de Informação em Saúde voltada para serviços de saúde do trabalhador no SistemaÚnico de Saúde, servindo como instrumento de promoção de saúde e qualidade de vida. O mesmo contemplao processo de informações do ponto de vista administrativo de uma instituição realizando o registro de informaçõesdo seu Serviço Médico de Saúde do Trabalhador (SESMT) como também os atendimentos feitos a comunidadeem patologias relacionadas com o trabalho. O sistema permite apoio as ações de vigilância em saúde,pesquisa, registros de informações toxicológicas, registros dos postos de trabalho e acompanhamento clínicosdos pacientes. O sistema poderá atender Prefeituras municipais em geral que necessitem realizar ações emsaúde do trabalhador em seus respectivos municípios do ponto de vista de política de saúde dos trabalhadorespúblicos municipais e da população em geral.

Objetivos: Promover ações de saúde em carater preventivo; Produzir instrumento necessário às ações desaúde do trabalhador municipais; Construir conhecimento multidisciplinar em áreas afins; Desenvolver parceriasde construção coletiva do instrumento proposto

Metodologia: Através de pesquisa bibliografica sobre o tema com revisão de literatura foram definidos parâmetrose diretrizes para o sistema. Através de linguagem de programação visual foi idealizada a interface para com ousário, assim como, análise do sistema. Foi utilizado a ferramenta RAD (DELPHI).

Situação Atual: O Software encontra-se em versão inicial, iniciando utilização de campo para aperfeiçoamento

Resultados: O projeto está em fase de identificação de parceiros para utilização do software

Perspectivas: O aperfeiçoamento dos instrumentos usados na atenção a saúde do trabalhador permite aaquisição de tecnologia. Essa tecnologia (seja ela física ou de processos) tem o potencial de promover açõesque sejam mais eficazes e com melhor custo benefício. A utilização do software pode potencializar ações decunho preventivo com impacto positivo na saúde dos indivíduos.

Parceiros Externos: Busca-se realizar parcerias com Pareceiros Externos para aperfeiçoamento do software.

Responsável: Guilherme Ribeiro Camara. Telefone: 222-0604 - E-mail:[email protected] [email protected]



CONVERSANDO COM AS EDUCADORAS DA CRECHE MADRE GARCIA



Autoria: Coordenação: Maria Elizabeth Neves Magalhães. Alunos: Clarissa Caldeira Costa (Medicina); PatríciaGrace Marques Heleno (Psicologia)

Introdução: Projeto de incentivo à participação das educadoras de uma creche nos sub-projetos de saúdeelaborados e aplicados por alunos da Faculdade de Medicina da UFMG, dentro do projeto Creche das Rosinhas.O presente projeto foi realizado no 1o Semestre de 1999, através de conversas com as educadoras da crecheMadre Garcia, localizada na Barragem Santa Lúcia, zona sul de Belo Horizonte.

Objetivos: Procurar fazer com que as educadoras participassem mais dos projetos de saúde desenvolvidospelos alunos do PCR na creche, facilitando assim o trabalho destes e abrindo possibilidade para uma melhorana educação para a saúde das crianças; Avaliar a ressonância do PCR na creche.

Metodologia: Conversas realizadas com as educadoras, duas a duas. Começamos perguntando o que ésaúde para elas. Partindo deste conhecimento, completamos o conceito e fizemos uma Introdução sobre otema do sub-projeto que programamos para os alunos de medicina desenvolverem neste semestre, qual seja,o de Estimulação. Enfatizamos ainda a importância da participação delas na realização e continuidade dostrabalhos. Depois disso, perguntamos o que elas achavam do PCR na creche. Ao final, entregamos a elas,anotadas numa folha, idéias de atividades com as crianças que elas mesmas foram falando durante a conversa,para mostrar que elas têm a capacidade de construção de novos trabalhos com as crianças sem esperar quenós do PCR o façamos.

Resultados: Aceitação do PCR pelos funcionários da creche cresceu significativamente, facilitando o trabalhodos acadêmicos e melhorando a qualidade do serviço oferecido pela creche; Nível de interesse das educadoraspelo PCR teve aumento claramente perceptível: elas estão criando o hábito de ler os sub-projetos e o cadernode anotações dos acadêmicos.

Perspectivas: Esperamos que, com o aumento do interesse pelos projetos de saúde, as educadoras assimilemmelhor a importância destes para as crianças da creche e para elas próprias, e possam dar continuidade aosmesmos, independente da presença dos alunos de medicina, alcançando Resultados cada vez mais efetivospara a vida das crianças.

Responsável: Patrícia Grace Marques Heleno. RuaMangabeiras, 456 - 30350-170 - Belo Horizonte - MG -Telefone: 344-9495



INTEGRAÇÃO COM MUNICÍPIOS E EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA. - SUB-PROJETO DO POLO DECAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE DE PESSOAL PARA SAÚDE DA FAMÍLIA/UFMG.

Departamento de Medicina Preventiva/Pólo/UFMG.


Autoria: Horácio Pereira de Faria; Elza Machado de Melo

Introdução: O Pólo/UFMG tem a função de formar recursos humanos adequados ao desenvolvimento doPrograma de Saúde da Família-PSF, política pública do Ministério da Saúde-MS que constitui incentivo àatenção básica à saúde. O presente sub-projeto funciona como o elo de ligação entre o Polo e as equipes desaúde da família, os serviços de saúde, o governo e a população dos municípios pertencentes à área deabrangência do Polo. Local: 148 municípios de Minas. Período: a previsão é de três anos. Instituições: UFMG,Municípios, SES e MS. Público alvo: todas a equipes de saúde da Família dos municípios envolvidos. O Poloconta com recursos disponibilizados pelo MS.

Descrição: O objetivo do Sub-projeto é levantar as principais demandas das equipes de saúde da família etambém propor e organizar, junto dos demais sub-projetos (três), as possíveis formas de solução aosproblemas detectados.

Metodologia: combinação de a) metodologia quantitativa/descritiva - questionários enviados pelo correio, sobre dadosdas equipes de saúde da família (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde), seuprocesso de trabalho e suas principais necessidades e b) metodologia qualitativa - reuniões de discussão com oscoordenadores do PSF de cada DRS; seleção de amostra de municípios (vinte) para acompanhar o desenvolvimento dasações e seu impacto. Como ações a serem desenvolvidas, propõem-se a capacitação dos técnicos das DRS através deseminários, a capacitação conceitual e técnica dos profissionais envolvidos através de seminários regionais emicrorregionais e em alguns lugares, a participação no planejamento local das ações.

Situação Atual: já estão concluídos o primeiro questionário (65,64% de respostas), as reuniões com as DRSe a análise destes dados. Estamos dando início às demais ações.

Resultados: Hoje temos conhecimento do perfil de grande maioria das equipes de PSF da área de abrangência,que inclui dados como faixa etária, jornada de trabalho, formação, remuneração, constituição da equipe,funções de cada membro, as dificuldades do trabalho e as demandas por formação, que serão apresentadasno poster.

Perspectivas: Começaremos a avaliação qualitativa do PSF, o que constituirá importante subsídio para mediro grau de efetivação das políticas propostas e, se efetivadas, o seu impacto; a capacitação dos técnicos dasDRS potencializá o processo de capacitação das equipes; os seminários de capacitação das equipes constituirãoatividade de educação permanente, cuja importância e necessidade são consensuais e se somam às atividadesdos demais projetos do Polo, como o desenvolvimento de tecnologias, incluindo a consultoria à distância; aintegração com os currículos de graduação e o oferecimento de cursos de especialização.

Parceiros Externos: SES, MS, Municípios, DRS e outras Faculdades de Minas Gerais

Responsável: Profª Elza Machado de Melo Rua Icaraí, 775/04 - Belo Horizonte - MG. CEP 30770-160 - Fone:248-9805 - E-mail: elzamelo@medicina



ALEITAMENTO MATERNO E USO DE MEDICAMENTOS NO PÓS-PARTO

Departamento de Pediatria – Faculdade de Medicina


Autoria: Lamounier, Joel A. (Coordenador), Cabral, Christiano M. (Pq), Oliveira Junior, Aneildo M. (Pq), Oliveira,Anderson B. (Pq), Oliveira, Barbara C. (Pq), Candido, Eduardo B. (Pq), Ribeiro, Mário C.A. (Pq), Souza,Sebastião W. (Pq) Lázaro, Janaina F.(Pq), Lima Adriana Z. (Pq) Souza, Renato B.(Pq) Silva, Ana P. A. (Pq),Siqueira, Fernanda M.P.(Pq)

Introdução: O aleitamento materno é o ideal para o lactente, podendo expor o mesmo a medicamentosutilizados pela mãe. esse trabalho é do tipo transversal aprovado pelo comitê de ética do hospital das clínicasda ufmg realizado em quatro maternidades de belo horizonte. são elas: maternidade otto cirne - hospital dasclínicas – ufmg, maternidade hilda brandão – santa casa de misericórdia, maternidade do hospital governadorisrael pinheiro – ipsemg, maternidade do hospital odilon behrens. estudo foi efetuado no período de junho de1998 a junho de 1999,e contou com o apoio do cnpq , fapemig, cenex – fm – ufmg, e as maternidades citadasacima.

Descrição: Objetivamos medir a freqüência da orientação pré-natal sobre aleitamento materno e a prevalênciadesse, juntamente com o uso de medicamentos no pós-parto imediato. estudo constou do preenchimento deum questionário através de uma entrevista junto a puérpera e a consulta dos prontuários do recém-nascido eda mãe após essa assinar o termo de consentimento. foram preenchidos 2169 questionários. a SituaçãoAtual do trabalho é a de análise dos dados e divulgação dos Resultados para o público alvo. tivemos comoResultados: 95,6% das mães realizaram pré-natal (74,6% compareceram entre 3 a 10 consultas), 89% nãofizeram uso regular prévio de medicamentos; 96% das mães utilizaram medicamentos no pós parto imediato.dos vários tipos de combinações de fármacos utilizados, tivemos em 89,8% das prescrições, drogas semcontra-indicação; 50,3%, drogas sem informações e 0,3%, drogas contra-indicadas. 55,5% das mães foramorientadas com relação ao aleitamento materno no pré-natal e 62,7% das mesmas nas maternidades; 96,5%planejaram amamentar e 73,4% estavam amamentando no pós-parto imediato. o fato de as mães teremrecebido informações sobre o aleitamento materno parece ser um dos fatores que contribuiu para aamamentação. com respeito a medicação utilizada no pós-parto imediato observou-se o uso predominante demedicamentos cujas combinações, são na sua maioria, de drogas compatíveis com a amamentação. temoscomo Perspectivas, elaborar uma extensa análise do trabalho desenvolvido com intuito de oferecer o retornomais amplo possível ao nosso público alvo. tivemos como Pareceiros Externos as maternidades já citadas.

Responsável: Christiano Melo Cabral. Rua tapira 1300 - Belo Horizonte - MG - CEP 31130-550 - Telefone: 444-1753 - E –mail: [email protected]



DIAGNUTRI - AVALIAÇÃO PÔNDERO-ESTATURAL DAS CRIANÇAS ASSISTIDAS PELO PROJETO CRECHEDAS ROSINHAS


Área Temática:Saúde e Qualidade de Vida

Autoria:Coordenação: Maria Elizabeth Neves Magalhães, Egléa Maria de Cunha Melo;Alunos: FredericoFigueiredo Amâncio, Gustavo Abbras.

Introdução: A desnutrição é um dos estados mórbidos mais prevalentes em Belo Horizonte. As crianças sãoparticularmente susceptíveis, por apresentarem acelerado ritmo de crescimento e desenvolvimento. Quantomenor a idade do doente e mais intensa e prolongada a desnutrição, maiores seus efeitos deletérios. Portantoquanto mais cedo for efetuado o diagnóstico, tanto das formas graves como das formas leves e moderadas, emais rápida for a intervenção, melhores serão os Resultados. O Diagnutri consiste de uma avaliação pôndero-estatural periódica das crianças do Projeto Creche das Rosinhas (PCR). Atualmente o público alvo consistede crianças e adolescentes de sete creches de Belo Horizonte; Creche Madre Garcia (Barragem SantaLúcia), Creche das Rosinhas (Serra), Creche Escola Evangélica Menino Jesus (Santo Antônio), Creche MeninoDeus (União), Creche Jesus e as Crianças (São Marcos), Centro Infantil Sagrado Coração de Jesus (SãoLucas) e Instituto de Amparo à Criança e ao Adolescente (Cidade de Igarapé). O PCR e seus subprojetos,como o Diagnutri, estão no sétimo ano de execução. Cada uma das creches apresenta um ou dois monitoresbolsistas das áreas de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O atual financiamento das bolsas advémdo CENEX – UFMG.

Objetivos: avaliação nutricional ,a partir de dados antropométricos, das crianças e adolescente do ProjetoCreches das Rosinhas, possibilitando um diagnóstico individual e coletivo desta população.

Metodologia: todo ano as crianças são medidas e pesadas semestralmente. A execução dos trabalhos é feitapelos estudantes de medicina da Disciplina Tópicos em Educação e Saúde e coordenada por um monitor dadisciplina. Os dados coletados são o peso, a estatura, o sexo, a data de nascimento e data do exame. Osdados são tabulados e analisados com a ajuda do software Epinut do programa Epi Info ou a partir do softwareDiagnutri desenvolvido por GOULART e BASQUES, o qual fornece uma análise semelhante, no entanto commais detalhamento. A abordagem coletiva fornece a prevalência da desnutrição para altura e para peso, e aavaliação individual aponta as crianças desnutridas de grau leve, moderado e grave, e permite distinguir formasagudas e crônicas.

Situação Atual: O projeto esta em pleno andamento, sendo que até o atual momento de 1999, 348 crianças,provindas de cinco creche, já foram tabuladas e analisadas. Resultados: A avaliação pelo índice altura poridade (A/I) mostrou que 20.5% das crianças estão abaixo do percentil 10 , 9.6% estão com escore Z < -2 e1.2% estão com escore Z < -3. A avaliação pelo índice peso por idade mostrou que 18.9% das crianças estãoabaixo do percentil 10, 5.0% estão com escore Z <-2 e 0.9% com escore Z <-3 (p<0.0001).

Perspectivas: através dos dados obtidos poderemos apontar as crianças de maior risco e orientá-las do ponto de vistaalimentar no sentido de melhorar o estado nutricional.

Responsável: Frederico Figueiredo Amâncio. Fone: 221 2721.



PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E PARASITOSE INTESTINAL EM CRECHES DE BELOHORIZONTE-MG



Lamounier, J.A.; Capanema, F.D.; Ávila, A.L.R.; Barros Neto, J.R.; Drumond, C.A.; Gomes, C.M.A.; Maia,L.S.

Introdução:A anemia ferropriva é uma doença com alta prevalência em nosso meio, principalmente na populaçãoinfantil com baixo nível sócio-econômico. Está relacionada com o atraso de desenvolvimento físico, psicológicoe cognitivo. Este trabalho teve início em março do ano corrente, sendo realizado nas creches conveniadascom a Prefeitura de Belo Horizonte, e tem como público alvo as crianças matriculadas nestascreches.Financiamento: Pró-reitoria de Extensão da UFMG, Secretaria Municipal de Saúde da PBH, CNPq.

Objetivo: Avaliar a prevalência de anemia ferropriva e parasitose intestinal em crianças de 0 a 6 anos de idadeem creches de Belo Horizonte, tratando adequadamente aquelas que se mostrarem anêmicas e/ou comparasitose intestinal. Os dados serão fornecidos a SMS da PBH e às instituições envolvidas que atuarão commedidas preventivas na melhoria dos aspectos nutricionais e higiênicos.

Metodologia: Está sendo examinada uma amostra de 980 crianças, estatisticamente representativa, de 157creches conveniadas com a PBH através de punção digital e análise da hemoglobina (Hb) por fotometria(Hemocue). A criança é considerada anêmica quando possui nível de Hb menor que o percentil 3 para idade esexo. Exames complementares (hemograma, capacidade total de ligação ao ferro e ferro sérico) são realizadosnas crianças anêmicas para confirmação de anemia ferropriva. A avaliação da parasitose intestinal é feitaatravés de exame parasitológico de fezes pelo método mif-c em 3 amostras de dias consecutivos. O tratamentoadequado da anemia ferropriva e da parasitose intestinal é realizado após a confirmação dos Resultados eorientação aos pais.

Situação Atual:O projeto encontra-se em fase de execução, sendo as instituições da Regional Leste visitadasatualmente.

Resultados: Em estudo Piloto com 27 crianças de uma creche identificou 6 anêmicos, prevalência de 22,2 %,revelando um quadro de anemia inferior ao esperado para esta população. Provavelmente, tal situação sejadevido a eficácia dos programas nutricionais realizados pela instituição.

Perspectivas: Após identificarmos as creches com alta prevalência de anemia ferropriva e/ou parasitose intestinal,serão feitas palestras educativas afim de procurar reverter a situação. Entretanto, como demonstrado noEstudo Piloto, as creches conveniadas com a PBH têm apresentado, até o momento, baixas prevalências deanemia ferropriva e parasitose intestinal.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde da PBH.

Responsável: Luide Sena Maia - Rua Rio de Janeiro, 1302/602 – Belo Horizonte - MG - CEP30160-041 - Telefone:226-8492 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE MONITORAÇÃO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS DA MATERNIDADE DO HOSPITAL DASCLÍNICAS DA UFMG

Departamentos de Pediatria, de Ginecologia e Obstetrícia, de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina.Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas da UFMG


Autoria:Aguiar, MJB; Campos, AS; Aguiar, RALP; Lana, AMA; Barbosa, MB; Saramago, MM; Barros, DC;Fernandes, AER; Loureiro, L; Magalhães, RL; Medeiros, AMB; Souza, AMF; Chaves, PCC; Andrade, LWN.

Introdução: O conhecimento da prevalência das anomalias congênitas é essencial para o estabelecimento depolíticas de saúde pública, especialmente quando as afecções do período neonatal exigem investimentoscrescentes. Com o objetivo de diagnosticar, oferecer o aconselhamento genético e dar suporte aos recém-nascidos (RN) e natimortos (NM) e seus familiares, e organizar um registro de anomalias congênitas vinculadosao Estudo Colaborativo Latinoamericano de Malformações Congênitas (ECLAMC), foi iniciado em agosto de1990 o Programa de Monitoração de Anomalias Congênitas da Maternidade do Hospital das Clínicas daUFMG. Funciona sob a coordenação do Serviço Especial de Genética, envolve professores de trêsdepartamentos da Faculdade deMedicina e oferece estágios extracurriculares a alunos de graduação.

Objetivos: Diagnosticar, discutir com familiares, professores, médicos e profissionais de saúde o prognósticoe o tratamento dos recém-nascidos com anomalias congênitas. Fazer o aconselhamento genético de familiaresde RN e NM com anomalias congênitas. Registrar as anomalias congênitas e enviar cópias destes registrosao ECLAMC colaborando para o sistema de Vigilância Epidemiológica de Anomalias Congênitas do mesmo.Oferecer treinamento em anomalias congênitas aos alunos da Faculdade de Medicina.

Metodologia: Diariamente alunos de graduação, sob supervisão médica, visitam a maternidade identificandoRNs e NMs com anomalias congênitas. Os que apresentam anomalias complexas que necessitam de parecerespecializado são avaliados pelo médico ou professor do Serviço de Genética. Cada afetado dá origem a umcontrole seguinte do mesmo sexo e, de ambos, são feitos prontuários, segundo modelo do ECLAMC. Osnatimortos são submetidos a necrópsia quando autorizado pelos pais. Mensalmente são elaborados Informesde Nascimento com o número de RNs e NMs classificados por sexo, peso, idade e paridade materna egemelaridade. Cópias dos prontuários e dos Informes são enviados à Coordenação do ECLAMC que ofereceapoio para o diagnóstico dos casos mais difíceis.

Situação Atual: Trabalham no programa 3 professores e um médico e estagiam em sistema de rodízio 7 a 10alunos de graduação. Estão em desenvolvimento diversos programas de monitoração de anomalias congênitasespecíficas: cardiopatias congênitas, defeitos de fechamento do tubo neural e da parede abdominal,holoprosencefalias, Síndrome de Down, fendas labiais e palatinas não sindrômicas e polidactilias.

Resultados: Entre 1 de agosto de 1990 e 30 de junho de 1999, ocorreram 15.917 partos que deram origem a15.438 nativivos (96,99%) e 479 natimortos (3,01%). Entre os nativivos 1.010 apresentavam anomaliascongênitas (6,50%) e entre os natimortos 285 (59,50%).

Perspectivas: Publicar nossos Resultados permitindo uma melhor compreensão da importância das anomaliascongênitas como um todo e de algumas mais prevalentes, como causa de mortalidade e morbidade infantilajudando na sua prevenção e controle.

Parceiros Externos:Estudo Colaborativo Latinoamericano de Malformações Congênitas(ECLAMC).Cearinghouse, OMS.

Responsável: Marcos José Burle de Aguiar - Rua Timbiras 659 ap 1001 - Belo Horizonte - MG - CEP 31140-060 - Telefone: 274-3453 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



SERVIÇO ESPECIAL DE GENÉTICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS

Departamentos de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Anatomia Patológica. Faculdade de Medicina - Hospitaldas Clínicas.


Autoria: Aguiar, MJB; Leão, LL; Aguiar, RALP; Starling, ALP; Campos, AS; Lana, AMA; Frasson, MC; Matos,FS; Barros, DC; Armond SC.

Introdução: O Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas foi criado em 1986, para atender pacientescom anomalias congênitas e/ou doenças genéticas e suas famílias. Atua em 3 setores distintos: 1- Programade monitoração de anomalias congênitas da Maternidade do Hospital das Clínicas, vinculado ao EstudoColaborativo, Latinoamericano de Malformações Congênitas (ECLAMC). 2- Dismorfologia e Doenças Genéticas,em convênio com a Secretaria de Saúde da PBH. 3- Doenças Metabólicas, em colaboração com o Núcleo dePesquisas em Apoio Diagnóstico (NUPAD) da Faculdade de Medicina e o Instituto de Saúde da Mulher e daCriança, para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes com hiperfenilalaninemiasdiagosticados pelo teste do pezinho.

Objetivos: Registrar os RN e NM, com anomalias congênitas. Diagnosticar, tratar, oferecer o aconselhamentogenético de criaças e adultos com anomalias congênitas e ou doenças genéticas. Oferecer aconselhamentogenético aos casais em risco de vir a ter filhos com anomalias congênitas e/ou doenças genéticas. Oferecersuporte nutricional e emocional aos pacientes com hiperfenilalaninemias.

Metodologia: Monitoração e registro de todos os RN e seus controles e NM com anomalias congênitas emprontuário específico, de acordo com as normas do ECLAMC, por uma equipe de alunos de graduação.Consultas médicas realizadas na maternidade do HC e no Ambulatório São Vicente. Consultas médicas,entrevistas com nutricionistas e psicólogas.

Situação Atual: Todos os RN e NM com anomalias congênitas identificadas ao nascimento no Hospital dasClínicas é atendido e suas famílias orientadas. O Ambulatório de Dismorfologia é Centro de Referência emDoenças Genéticas de todo o Estado de Minas Gerais e atualmente único serviço público do Estadoespecializado em Genética. O Ambulatório de hiperfenilalaninemia é único no Estado e modelo no país, poisé o único que oferece aos pacientes com fenilcetonúria não apenas o diagnóstico, mas um acompanhamentolongitudinal com o acompanhamento médico, nutricional e psicológico dos pacientes.

Resultados: Foram monitorados 15..438 partos e diagnosticados 1.010 RN com malformações (prevalência:6,50%) e 285 NM (prevalência: 3,01%) . No Ambulatório de Dismorfologia foram atendidas 2.400 famílias. NoAmbulatório de hiperfenilalaninemias são seguidos atualmente 87 pacientes com fenilcetonúria, 7 prov’veisfenilcetonúricos, 8 com hiperfenilalaninemia permanente e 26 com hiperfenilalaninemia transitória.

Perspectivas: Com o desenvolvimento do Laboratório de Genética do NUPAD e utilização de novas técnicasde diagnóstico molecular, aprimorar o diagnóstico de doenças genéticas. Ampliar o atendimento a casais.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. Instituto de Saúde daMulher e da Criança

Responsável: Marcos José Burle de Aguiar. Rua Timbiras, 659, apto 1001 - Belo Horizonte - MG - CEP 30140-060 - Telefone: 274-3453 - Fax: 227-3792 - E-mail: [email protected]



DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA DENGUE NA EPIDEMIA DE 1998 – BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento deClínica Médica FMUFMG.


Autoria: José Nelio Januario (Coord.), Valéria Aparecida Tavares, Cristiane Matos Carvalho, Patrícia Gomes deSouza, Giselle Bonfim Assunção.

Introdução:Considerando a fundamental importância do diagnóstico sorológico rápido durante a epidemia dedengue em 1998, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte firmou convênio com o NUPAD, visando dar suporteàs ações de tratamento das formas hemorrágicas e vigilância epidemiológica no combate ao vetor. O trabalhodesenvolvido permitiu a realização de exames em larga escala, com Resultados entregues em tempo hábilpara a execução das referidas ações.

Objetivos: Oferecer suporte ao diagnóstico sorológico na epidemia de dengue de 1998 através da técnicaUmelisa para detecção de anticorpos IgM e IgG.

Metodologia: As amostras para os exames foram encaminhadas pelos Distritos Sanitários, contendo emanexo ficha com dados individuais e epidemiológicos . A análise dos anticorpos IgM e IgG foi realizada emamostras de soros coletadas após o quinto dia do início dos sintomas. O Umelisa Dengue IgM e IgG sãotestes que utilizam como fase sólida tiras de ultramicroelisa sensibilizadas com anticorpos contra IgM e IgGhumana. Os Resultados foram encaminhados em um prazo variando no intervalo de 24-72 horas.

Situação Atual: Após o controle das epidemias de 1998 e 1999 o Nupad continua processando amostrasconforme critérios estabelecidos pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúdede Belo Horizonte.

Resultados : No período de 30/03/98 a 04/06/98 foram realizadas 1922 determinações laboratoriais, sendo349 para IgG e 1573 para IgM. Os Resultados foram encaminhados em um prazo variando no intervalo de 24-72 horas. Deste modo, a participação do NUPAD contribuiu de maneira decisiva para que as ações de vigilânciae controle epidemiológico fossem instituídas em tempo hábil. No que se refere à abordagem das formashemorrágicas, a rapidez na liberação dos Resultados possibilitou uma intervenção clínica mais segura naquelescasos suspeitos ou confirmados, principalmente após a identificação molecular do Vírus 2 da Dengue nareferida epidemia.

Perspectivas: O Laboratório de Sorologia do NUPAD mantém atualmente seu funcionamento normal, oferecendotambém atendimento para outros municípios do Estado. A estrutura laboratorial do Nupad, considerando suaagilidade e rigoroso controle de qualidade, pode ser utilizada no combate a epidemias e endemias de doençasinfecciosas, em colaboração com outras instituições públicas de referência laboratorial.

Parceiros Externos: Prefeitura de Belo Horizonte; Prefeituras de outros municípios

Responsável: José Nelio Januario. Av. Alfredo Balena 189/504 – CEP 30130-100 – Belo Horizonte – MG -Telefone: 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



FENILCETONÚRIA: PERFIL DE ATIVIDADES DO AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento dePediatria FMUFMG, Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas UFMG, Serviço Especial deDoenças Nutricionais do HCUFMG, Departamento de Psicologia da FAFICH.


Autoria: Marcos J.B. Aguiar (coord.), Ana Lúcia P. Starling, Viviane C. Kanufre, Jaqueline S. Santos, Sonia F.Soares, Abigail M. Gangana Tatiane Miranda, Eisler C.C. Viegas, Mila L. Cintra, Maria de Fátima O. Carvalho,José N. Januario.

Introdução: Iniciado com a instituição do Teste do Pezinho em Minas Gerais, o Ambulatório de Fenilcetonúria,criado em 1994, funciona no Anexo São Vicente do HCUFMG. Atende crianças com diagnóstico dehiperfenilalaninemias identificadas através do teste, realizado hoje em 842 municípios, e pacientes encaminhadosdos diversos municípios com diagnóstico de fenilcetonúria. Trata-se de modelo público único no país, poisoferece, gratuitamente, além do diagnóstico, o acompanhamento médico, nutricional e suporte psicológico,aos paciente diagnosticados e suas famílias. Sob a Coordenação do Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico,envolve diversos órgãos da Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas e outras unidades da UFMG, Institutode Saúde da Mulher e da Criança, além de outras instituições públicas de saúde.

Objetivos: Oferecer gratuitamente às crianças com fenilcetonúria e hiperfenilalaninemias, diagnóstico,aconselhamento genético, suporte nutricional – incluindo a dieta especial - e suporte psicológico. Acompanharo crescimento e desenvolvimento dos pacientes com fenilcetonúria e hiperfenilalninemias permanentes.

Metodologia: O setor médico, estabelece o diagnóstico do tipo de hiperfenilalaninemia de cada paciente,acompanha os níveis de fenilalanina plasmática, o crescimento e desenvolvimento dos pacientes comfenilcetonúria e hiperfenilalninemias permanentes e trata sua intercorrências clínicas. O setor nutricionalestabelece a dieta adequada a cada paciente, levando em conta o seu diagnóstico e suas necessidadessomáticas. O setor psicológico oferece suporte emocional aos pacientes e seus familiares. O Instituto deSaúde da Mulher e da Criança – entidade conveniada, localiza as crianças com Resultados anormais no Testedo Pezinho, agenda as consultas dos diversos setores e garante o comparecimento das crianças.

Situação Atual: O Ambulatório é referência estadual para o diagnóstico e tratamento e pesquisas emfenilcetonúria e hiperfenilalaninemias e diversos pacientes diagnosticados em outros centros de diagnósticovêm sendo transferidos para o mesmo.

Resultados: Estão em acompanhamento 128 pacientes: 87 com fenilcetonúria confirmada, 7 prováveisfenilcetonúricos, 8 com hiperfenilalaninemia permanente e 26 com provável hiperfenilalaninemia transitória.

Perspectivas: Divulgar os Resultados dos trabalhos desenvolvidos e a experiência adquirida no tratamento daFenilcetonúria e das Hiperfenilalaninemias, se constituindo também em um Centro de Cultura em Fenilcetonúria.

Parceiros Externos: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, Instituto de Saúde da Mulher e daCriança, Secretarias Municipais de Saúde de 842 municípios. APAFE-Associação de Pais e Amigos deFenilcetonúricos

Responsável: Marcos José Burle de Aguiar. Rua Timbiras 659 ap. 1001 - 31140-060 - Belo Horizonte – MG -Telefone: 274-3453 - Fax:213-4767 - E-mail: [email protected]



EFICÁCIA DO SISTEMA DE BUSCA-ATIVA DE CRIANÇAS DETECTADAS COM HIPOTIREOIDISMOCONGÊNITO, FENILCETONÚRIA E DOENÇA FALCIFORME (TESTE DO PEZINHO).

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico - Faculdade de Medicina.


Autoria: Maria de Fátima Oliveira (coord.), Mila Lemos Cintra, Ana Paula Pinheiro Chagas, Maria de FátimaAndrade, José Nelio Januario.

Introdução: Este sistema realiza ações de acompanhamento visando garantir o tratamento clínico sistemáticodas crianças detectadas pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal ( Teste do Pezinho ). Seu estágioatual, de grande eficácia, foi possível através de uma interação entre os Objetivos do Programa e a experiênciaacumulada pela equipe do Instituto de Saúde da Mulher e da Criança (ISMC), instituição não-governamentalconveniada desde o início do Programa para esta finalidade. Esta parceria desenvolveu, ao longo deste tempoum sistema de busca-ativa, com características inovadoras em termos de saúde pública. Utilizando recursosde telecomunicaçõe e informática, aliados a uma metodologia voltada para o atendimento pleno das demandasdos municípios, os índices de perda de seguimento do Programa são extremamente baixos, garantindoassim um retorno social dos recursos investidos. O sistema interage cotidianamente com 842 municípios doEstado, sendo que, no que se refere à convocação e agendamento de consultas, esta interação se ampliapara 1.256 centros de saúde, responsáveis diretos pela busca-ativa no local onde foi realizada a coleta.

Objetivos: 1- Garantir o comparecimento à consulta médica de toda criança convocada; 2- Promover umainteração com as Secretarias Municipais de Saúde visando garantir o deslocamento para atendimentoespecializado. 3- Garantir o cadastramento preciso e acompanhamento de todo o processo de tratamento.

Metodologia: A partir de um resultado positivo detectado pelo laboratório, imediatamente, a equipe do ISMCaciona o Centro de Saúde Responsável pela coleta. Este desencadeará ações no sentido de localizar acriança e coletar uma nova amostra para confirmação de casos suspeitos ou encaminhar imediatamente paratratamento médico. Todos os casos de primeira consulta para hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria sãoreferenciados para o HCUFMG e aqueles com doença falciforme para hemocentros regionais da Hemominas.

Situação Atual: Atualmente desenvolve-se um processo de regionalização das ações de tratamento para ohipotireoidismo congênito, contando neste sentido, já com o aceite de 36 municípios do total que possuicrianças com hipotireoidismo congênito. Em relação à fenilcetonúria, discute-se principalmente a regionalizaçãodo atendimento nutricional

Resultados: Visando oferecer uma avaliação quantitativa, escolheu-se o ano de 1998, que apresentou osseguintes dados: 1- Hipotireoidismo congênito: 112 casos acompanhados; 13 altas; nenhum abandono; 4óbitos. 2- Fenilcetonúria: 68 casos acompanhados; 8 altas; nenhum abandono; nenhum óbito. 3- DoençaFalciforme: 130 casos acompanhados; nenhuma alta; nenhum abandono; um óbito.

Perspectivas: Através da participação dos médicos das instituiçòes municipais de saúde, ampliar o processode municipalização, visando aumentar o acesso das crianças ao tratamento e acompanhament

Parceiros Externos: Instituto de Saúde da Mulher e da Criança; 842 Secretarias Municipaisde Saúde

Responsável: Maria de Fátima de Oliveira - Av. do Contorno 3844 – CEP 30110-090 – Belo Horizonte - MG -Telefone: 241-3514 - Fax: 241-4389 - E-mail: [email protected]



ESTÁGIO CURRICULAR EM NUTRIÇÃO: COOPERAÇÃO UFMG-UNICENTRO NEWTON PAIVA

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Hospital dasClínicas da UFMG, Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina.


Autoria: Rosângelis DL. Soares, Viviane C. Kanufre, Jaqueline S. Santos, Marcos J. B. de Aguiar, AnaLúcia Pimenta Starling (coord.), alunos do Unicentro Newton Paiva: Raquel F. M. de Barros, Letícia S. FalciNeto

Introdução: Até este o Unicentro Newton Paiva era a única Escola de Ensino Superior em Nutrição emBelo Horizonte. A oferta de estágios para alunos da graduação no ambulatório de fenilcetonúria através deconvênio firmado com o HC-UFMG/NUPAD, propiciaria melhoria da qualidade do ensino de nutrição para ocurso e em contrapartida facilitaria e melhoraria o atendimento da demanda do serviço e desenvolvimentode projetos de pesquisa específicos previstos pelo NUPAD e Instituto de Saúde da Mulher e da Criança(ISMC), instituição conveniada participante da atenção nutricional aos fenilcetonúricos.

Objetivos: Integração dos alunos do Curso de Graduação em Nutrição nas atividades assistenciais doAmbulatório de Fenilcetonúria do Serviço Especial de Genética, possibilitando maior agilidade noatendimento nutricional do paciente; Introdução do aluno em metodologia de pesquisa com atividades derevisão bibliográfica, coleta e análise dos dados obtidos nos projetos de pesquisa em andamento e a sereminiciados e sua redação e posterior publicação.

Metodologia: São utilizadas aulas expositivas sobre a fenilcetonúria e visitas ao laboratório do NUPAD, aosetor de coleta, ao ISMC, a Biblioteca do Campus da Saúde. Os alunos participam do atendimento dopaciente com fenilcetonúria, sob a orientação dos profissionais envolvidos com o Programa e participam detodas as atividades da equipe .

Situação Atual: Existem duas alunas em treinamento realizando as atividades propostas com bomaproveitamento.

Resultados: Os alunos contribuíram na elaboração do Caderno Especial de Recordatório Alimentar, doManual de Dieta e Orientações Nutricionais para Fenilcetonúricos e do Caderno de Receitas Especiais.Participam na consolidação dos dados estatísticos do atendimento ambulatorial e na apresentação decasos clínicos na reunião mensal do NUPAD.

Perspectivas: Dar continuidade ao projeto de estágios, buscando novos recursos junto à parceria firmada,com o intuito de incrementar as ações do serviço.

Parceiros Externos: Unicentro Newton Paiva; Instituto de Saúde da Mulher e da Criança

Responsável: Rosângelis Del Lama Soares.Endereço Completo: Av. Alfredo Balena 189/504 – Sta Efigênia– CEP: 30130-100 – Belo Horizonte- Minas Gerais Telefone: (031) 273-96-08 Fax:( 031) 213-4767 E-mail:[email protected]



DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA EM MINAS GERAIS – MODELO DE ABORDAGEM ATRAVÉS DESCREENING NEONATAL

NUPAD- Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG – Departamento deMedicina Preventiva e Social e Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina


Autoria: Eliane D. Gontijo (coord.), João Carlos P. Dias, Gláucia M. Q. Andrade, Eliana F. Moreira, José NélioJanuário, Oto Guimarães Mourão, Lúcia Galvão, Cleonice Mota, Maria de Fátima Oliveira, Valéria Tavares, J.Henrique Jannuzzi (aluno de med.).

Introdução: Realizado estudo de prevalência da Doença de Chagas Congênita (DCC) em 18.400 amostras depapel filtro encaminhadas ao NUPAD, provenientes de todo o estado de Minas Gerais, sem seleção prévia deprocedência, no período de março a maio de 1997. O projeto abrangia municípios participantes do Programade Triagem Neonatal atendidos pelo NUPAD (Teste do Pezinho).

Objetivos: Determinar a prevalência da Doença de Chagas em puérperas de Minas Gerais, mapear as áreasde risco em MG, estimar o risco de DCC e desenvolver modelo de atenção à doença, em relação ao diagnósticoprecoce e tratamento.

Metodologia: Estudo seccional em amostras de sangue coletado em papel-filtro do Programa “Teste doPezinho”, num total de 714 municípios (85% do estado). Nas amostras, no período de março a maio de 1997,foi realizado reação ELISA (IgG) para diagnóstico da infecção chagásica. As amostras com Resultados positivose duvidosos foram encaminhadas à FUNED para realização de Imunofluorescência indireta e Hemaglutinação.Os casos positivos foram submetidos a avaliação clínica e/ou acompanhamento após seis meses donascimento, quando foram repetidos os exames sorológicos e a avaliação clínica/eletrocardiográfica. Oscasos duvidosos ou discordantes foram convocados para repetição do exame, coletado no seu município deorigem. As crianças com sorologia positiva após os seis meses de idade foram avaliados com testesparasitológicos (hemocultura e PCR) e tratados. As mães soro-positivas foram encaminhadas para avaliaçãoclínica e tratamento.

Situação Atual: Foi realizado uma Oficina sobre DCC nos dias 06 e 07 de junho de 1998, na FMUFMG, comparticipação de 25 médicos dos municípios onde ocorreram os casos positivos, além de técnicos da FundaçãoNacional de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde, quando definiu-se pela ampliação do projeto nos municípiosnão avaliados e manutenção do programa em áreas de risco.

Resultados: Observou-se prevalência em puérperas de 0,95% (175/18.414), e uma prevalência variável noestado, com predomínio no norte de minas. Observou-se incidência de DCC de 1,7%, sendo as criançasportadoras de miocardiopatia leve. Elas foram tratadas com Benzonidazol, encontrando-se no momento emcontrole de cura. As mães positivas também estão em controle clínico e/ou pós-terapêutico.

Perspectivas: O modelo de abordagem da DCC mostrou-se adequado neste estudo. Foi proposto ao órgãosfinanciadores a ampliação do projeto para abordagem do restante do Estado e vigilância nas regiões de riscopor um período de dois anos.

Parceiros Externos: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, Instituto de Saúde da Mulher e daCriança, Fundação Ezequiel Dias, Fiocruz, Unimontes.

Responsável: Eliane Dias Gontijo. Av. Alfredo Balena, 190 - CEP 30130 100 –Belo Horizonte - MG - Telefone:248-9808 - Fax: 248-9808 - E-mail: [email protected]



HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO: PERFIL DE ATIVIDADES DO AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG – Serviço deEndocrinologia Infantil e do Adolescente do HCUFMG - Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina

Área Temática : Saúde e Qualidade de Vida.

Autoria: Antonio José das Chagas, Maria de Fátima Viana, Vera Maria Alves Dias (coord.), Mila Lemos Cintra,José Nelio Januario, Sônia Ferreira Soares, Maria Tereza Filgueiras, Viviane Marino.

Introdução: O Hipotireoidismo Congênito (HC) é uma das causas evitáveis mais importantes e freqüentes deretardo mental grave se o diagnóstico e tratamento são feitos precocemente. Em Minas Gerais o programa detriagem neonatal para o HC foi desenvolvido desde o final de 1993. A partir de então, todos os casos com oteste alterado são atendidos no HCUFMG.Os exames laboratoriais para controle médico da doença e omedicamento são fornecidos gratuitamente pelo serviço, através do NUPAD com recursos oriundosexclusivamente do pagamento pelo SUS dos procedimentos laboratoriais realizados ( teste do pezinho).

Objetivos: 1- Confirmar o diagnóstico de triagem e efetivar tratamento precoce do HC, 2 - Investigar ascausas etiológicas do HC .

Metodologia: Para a triagem (teste do pezinho) realiza-se a dosagem de TSH (ELISA) em sangue colhido no5o dia de vida (calcanhar) e conservado em papel-filtro e nos casos encaminhados para consulta médica adosagem de TSH e de T4Livre no soro. O agendamento e controle do follow-up de todos os casos é garantidopelo Instituto de Saúde da Mulher e da Criança- instituição conveniada. Todos os casos diagnosticados sãoacompanhados a longo prazo.

Resultados: Desde o início do programa até o mês de setembro de 1999, os Resultados foram 309 criançascom várias anormalidades da função tireoidiana: 189 em tratamento com diagnóstico confirmado pelas dosagenshormonais, mas ainda sem definição etiológica; 30 em tratamento com diagnóstico confirmado sorologicamentecom etiologia conhecida; 77 casos de hipertirotropinemia a esclarecer (TSH<50µU/mL) com hormôniostireoidianos normais em acompanhamento clinico mensal, sem tratamento hormonal e 13 com o diagnósticode hipotireoidismo transitório.

Situação Atual: O acompanhamento clinico e a avaliação etiológica realizados em equipe, com reuniõesclínicas semanais, têm permitido um maior conhecimento da doença, de sua prevalência, dos fatoresepidemiológicos envolvidos bem como o aconselhamento genético nas formas hereditárias conhecidas.

Perspectivas: Ampliação dos métodos propedeuticos através de técnicas de Biologia Molecular. Integraçãoregional às ações de tratamento. Análise prospectiva do desenvolvimento neuro-psico-motor das criançasacometidas .

Parceiros Externos: Instituto de Saúde da Mulher e da Criança – ISMC, Unidade de Tireoide do Hospital dasClinicas da Universidade de São Paulo

Responsável: Vera Maria Alves Dias. R. Expedicionário Alicio 476 – CEP 30315-220 - Belo Horizonte - MG -Telefone: 223-3737 - E-mail: [email protected]



ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE RECORDATÓRIO ALIMENTAR NO ACOMPANHAMENTODIETÉTICO DE FENILCETONÚRICOS

NUPAD -Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento dePediatria FMUFMG,Serviço de Nutrição e Dietética HCUFMG, Serviço de Doenças Nutricionais HCUFMG.


Autoria: Rosângelis DL. Soares, Viviane C. Kanufre, Jaqueline S. Santos, Ana Lúcia P. Starling (Coord.),Marcos J.B. de Aguiar, Raquel F.M.de Barros, Letícia S. Falci Neto

Introdução: A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética, autossômica recessiva, que pode ser diagnosticadaprecocemente por testes de triagem neonatal. Em Minas Gerais, o Programa de Triagem Neonatal é coordenadopelo NUPAD/FMUFMG. As crianças com suspeita diagnóstica são encaminhadas ao Serviço Especial deGenética – Ambulatório de Fenilcetonúria do HC – UFMG pelo Instituto da Mulher e da Criança (ISMC), onde,aquelas nas quais o diagnóstico é confirmado, são submetidas a tratamento dietético. Quando alimentossólidos são introduzidos no cardápio da criança, é solicitada a realização de recordatório alimentar (registrode alimentos ingeridos ) das 72 horas anteriores à consulta. Devido às dificuldades manifestadas pelasfamílias em compreenderem e manejarem de forma adequada o recordatório, foi elaborado um Caderno Especialde Recordatório Alimentar, contendo orientações específicas para seu preenchimento e também sobre adieta.

Objetivos: Auxiliar o nutricionista na prescrição dietética, avaliar a dieta ingerida, auxiliar as famílias no manejodas tabelas de equivalentes de alimentos com baixas concentrações em fenilalanina.

Metodologia: Elaboração de um caderno especial, com folhas picotadas, contendo orientações gerais para oregistro da ingesta alimentar, que serão destacadas em cada consulta, para serem anexadas às fichas individuaisde atendimento.

Situação Atual: O modelo de caderno está finalizado e pronto para publicação.

Resultados: Os testes realizados com a utilização do caderno têm demonstrado melhora na compreensão dorecordatório, facilitando também o trabalho no atendimento nutricional, inclusive no diagnóstico de possíveistransgressões da dieta.

Perspectivas: A organização deste material, com preenchimento adequado, possibilitará à família identificarpossíveis transgressões da dieta, ao propiciar avaliação imediata da mesma, assim como facilitará análise dadieta em estudos posteriores.

Parceiros Externos: Secretaria de Estado da Saúde, Secretarias Municipais de Saúde, Instituto de Saúde daMulher e da Criança, Associação de Pais e Amigos dos Fenilcetonúricos (ASPAFE).

Responsável: Profa . Ana Lúcia Pimenta Starling - Rua Grão Mogol 698 ap. 304 - CEP 30310-010 - BeloHorizonte - MG - Telefone. 221-4457



RECEITAS ESPECIAIS PARA FENILCETONÚRICOS

Departamento de Pediatria–NUPAD–Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas


Autoria: Viviane C. Kanufre, Jaqueline Soares, Rosângelis D.L. Soares, Marcos J.B. de Aguiar, Ana Lúcia P.Starling (coord.), José Nélio Januário, Eisler C. C. Viegas, Tatiane Miranda, Raquel F. M. Barros, Letícia S.Falci Neto

Introdução: A Fenilcetonúria (PKU) é detectada pela realização de testes de triagem neonatal, e o ProgramaEstadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais é coordenado pela Núcleo de Pesquisa em Apoio Diagnóstico(NUPAD–FM–UFMG). O Instituto de Saúde da Mulher e da Criança (ISMC) encaminha as crianças comsuspeita diagnóstica ao Serviço Especial de Genética – Ambulatório de Fenilcetonúria do HC – UFMG, ondesão atendidas por uma equipe multidisciplinar. O Programa está em atividade desde 1994, contando com aparticipação da UFMG, do ISMC e das Secretarias Estadual e Municipais de Saúde de 842 municípiosmineiros. O tratamento é dietético, devendo ser instituído nas primeiras semanas de vida do indivíduo, sobpena de ocasionar de forma irreversível, sérios danos ao sistema nervoso central. Como a dieta impõe granderestrição na ingestão de proteínas é muito limitada a variedade de alimentos que pode ser ingerida, dificultandoa adesão à dieta e o controle dos níveis séricos de fenilalanina. Procurando melhorar esta adesão, assimcomo tornar os alimentos oferecidos mais próximos dos padrões “normais” da comunidade, alguns familiareselaboram receitas (bolos, biscoitos, salgadinhos), utilizando produtos especiais com baixas concentraçõesem fenilalanina.

Objetivos: Oferecer maior variedade de alimentos aos indivíduos com PKU, propiciando maior adesão à dieta,melhorando o controle dos níveis séricos de fenilalanina.

Metodologia: As receitas elaboradas foram coletadas e selecionadas as melhores. As medidas utilizadas naelaboração foram confirmadas e pesadas em 3 tomadas para padronizá-las. A composição de cada receita foiavaliada em relação à concentração em fenilalanina, ao conteúdo protéico-calórico e classificadas quanto aograu de dificuldade para sua realização.

Situação Atual: Foram distribuídas 20 receitas às famílias atendidas pelo Programa, que estão testando apraticabilidade de cada uma, assim como sua aceitação.

Resultados: As crianças têm usado os alimentos, preparados através das receitas especiais, tanto na elaboraçãode seu cardápio diário, quanto em ocasiões como aniversários e natal, o que tem propiciado maior variedadeda dieta, facilitando seu convívio social.

Perspectivas: Publicação de um livro de receitas especiais e estimular a criação de novas receitas

Parceiros Externos: Unicentro Newton Paiva, Associação de Pais e Amigos do Fenilcetonúrico de MinasGerais.

Responsável: Professora Ana Lúcia Pimenta Starling - Rua Grão Mogol 698 ap. 303 - CEP 30310-010 - BeloHorizonte - MG - Telefone: 221-4457



MANUAL DE DIETA E ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA FENILCETONÚRICOS

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento dePediatria FMUFMG, Serviço de Nutrição e Dietética HCUFMG, Serviço de Doenças Nutricionais HCUFMG.


Autoria: Jaqueline S. Santos, Rosângelis DL. Soares, Viviane C. Kanufre, Marcos J.B. de Aguiar, Sônia F.Ferreira, Abigail M. Gangana, Letícia S.Faci Neto, Raquel F.M. de Barros, Tatiane Miranda, Eisler C.C. Viegas,Ana Lúcia P. Starling (Coord.)

Introdução: A fenilcetonúria é uma doença genética que se não tratada precocemente leva à instalação deretardo mental irreversível. O Programa Estadual de Triagem Neonatal do Estado de Minas Gerais, possibilitaseu diagnóstico de forma precoce, é coordenado pelo Núcleo de Pesquisa em Apoio Diagnóstico (NUPAD) daFaculdade de Medicina – UFMG, em parceria com Instituto de Saúde da Mulher e da Criança (ISMC), com aSecretaria Estadual da Saúde e com 842 municípios, através de convênios com suas Secretarias da Saúde.O tratamento é feito pela instituição de dieta com baixas concentrações em fenilalanina, devendo ser iniciadonas primeiras semanas de vida. É necessária restrição da ingesta protéica e sua substituição por uma misturade aminoácidos isenta ou com menores teores em fenilalanina. Devido à complexidade da dieta, existe umagrande dificuldade por parte dos familiares em compreendê-la, ocasionando alterações no controle dos níveisséricos de fenilalanina.

Objetivos: Informar , de forma mais completa, elaborada com uma linguagem simples, aos familiares, sobrea fenilcetonúria e seu tratamento, procurando melhorar a adesão ao mesmo.

Metodologia: Elaboração de um Manual de Orientação, no qual constarão informações sobre a doença e aimportância de seu tratamento precoce assim como orientações sobre alimentos proibidos e permitidos deforma controlada e livre, cálculos das concentrações de fenilalanina nos diversos alimentos, através dastabelas de equivalentes e de suas concentrações em proteínas, entre outras.

Situação Atual: O manual encontra-se em fase de revisão para ser publicado.

Resultados: Espera-se que a Introdução deste Manual possa facilitar o entendimento sobre a fenilcetonúria esobre a dieta, com melhor controle dos níveis séricos de fenilalanina.

Perspectivas: A publicação do Manual será realizada em breve

Parceiros Externos: Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais, Secretarias Municipais da Saúde dediversos municípios, ISMC, Associação de Pais e Amigos dos Fenilcetonúricos (ASPAFE).

Responsável: Professora Ana Lúcia Pimenta Starling. Rua Grão Mogol 698 ap. 304 - Belo Horizonte - MG -CEP 30310-010 - Telefone: 221-4457 e 9950-0220



TESTE DO PEZINHO: PROGRAMA DE DIAGNÓSTICO MASSIVO E PRECOCE PARA ANEMIA FALCIFORME,HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO E FENILCETONÚRIA EM MINAS GERAIS.

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamentosde Clínica Médica, Pediatria e Propedêutica Complementar da Faculdade de Medicina da UFMG, Hospital dasClínicas da UFMG.


Autoria : José Nelio Januario (coord.), Oto Guimarães Mourão, Marcos José Burle de Aguiar, Antonio Josédas Chagas, Maria de Fátima de Oliveira, Edmundo Ferreira Coutinho.

Introdução: O Programa Estadual de Triagem Neonatal ( Teste do Pezinho ) – implantado pela Secretaria deEstado da Saúde iniciou suas atividades na UFMG em setembro de 1993 com a finalidade de detecção etratameto precoce do hipotireoidismo congênito(HC) e fenilcetonúria(PKU), acatando dispositivo legal estadual.Em março de 1998 ampliou seu screening para a doença falciforme. O Programa realizou o teste até apresente data em cerca de um milhão de trezentas mil crianças atingindo uma cobertura de 95% de todosrecém-nascidos do Estado . Além de seu caráter massivo destaca-se a sua gratuidade a todo recém-nascido, incluindo o tratamento. Colaboraram neste período diversas instituições, destacando-se a Secretaria deEstado da Saúde, Instituto de Saúde da Mulher e da Criança, Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa,Secretarias Municipais de Saúde e Fundação Hemominas. Os recursos aplicados em todas as instâncias doPrograma originam-se exclusivamente do pagamento pelo SUS dos exames de triagem executados.

Objetivos: Redução da morbi-mortalidade por doença falciforme, hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria noEstado de Minas Gerais, com impacto direto na redução da incidência do retardo mental na infância.

Metodologia: Coleta de sangue em calcanhar de recém-nascidos no 5o. dia de vida e conservado em papel-filtro. A amostra é enviada principalmente por correio, pelas Secretarias Municipais de Saúde. São realizadasdeterminações laboratoriais Elisa (Tecnosuma) para o hormônio TSH , fluorimetria (Tecnosuma) para fenilalaninasérica e eletroforese de hemoglobinas com focalização isoelétrica (Wallac) Todos estes procedimentos sãorealizados a partir da mesma amostra de papel-filtro. Os Resultados alterados são comunicados aos municípiospelo Instituto de Saúde da Mulher e da Criança – instituição não-governamental conveniada. O controle dequalidade externo laboratorial é realizado pelo Centers for Disease Control and Prevention ( CDC-USA).

Situação Atual: O programa atinge hoje 842 municípios de um total de 853, processando uma média de25.000 amostras por mês, o que perfaz um total de 72.000 determinações laboratoriais mensais, considerandoas três doenças. A cobertura atinge 95% de todos os nascimentos do Estado.

Resultados: Um total de 1.326.905 crianças foram triadas desde o início do programa até setembro/99, estandoem acompanhamento ambulatorial cerca de 600 crianças.

Perspectivas: Ampliação do screening para doenças infecciosas como toxoplasmose, doença de Chagas,sífilis congênita e outras doenças metabólicas.

Parceiros Externos: Secretaria de Estado da Saúde, Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa - FUNDEP,Instituto de Saúde da Mulher e da Criança. Fundação Hemominas, Secretarias Municipais de Saúde, Centrode Imunoensaio (Cuba).

Responsável: José Nelio Januario. Av. Alfredo Balena 189/504 – CEP30130-100 - Belo Horizonte – MG -Telefone: 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA LABORATORIAL PARA O DIAGNÓSTICO MASSIVO DA DOENÇAFALCIFORME EM MINAS GERAIS.

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamento deClínica Médica, Departamento de Propedêutica Complementar, Departamento de Pediatria, Serviço deHematologia - Hospital das Clínicas.


Autoria: José Nelio Januario (coord.), Hélia Lemos da Silva, Maria Cristina Paixão, Maria Helena da CunhaFerraz, Marcos Borato Viana, Juliana Mourão Lima.

Introdução: O Laboratório de Triagem Neonatal do NUPAD desde março de 1998, atende a maioria da populaçãode recém-nascidos do Estado de Minas Gerais, realizando o teste de focalização isoelétrica para a detecçãoprecoce da doença falciforme. Este exame inclui-se no rol de doenças detectadas pelo atual Programa Estadualde Triagem Neonatal ( teste do pezinho). Trata-se do primeiro Estado brasileiro a implantar esta metodologiade maneira massiva, possibilitando interferir objetivamente na história natural da doença genética mais comumda população brasileira. Os recursos para a realização dos testes são provenientes do Sistema Único deSaúde.

Objetivos: Como parte integrante do Programa Estadual de Triagem Neonatal, o laboratório do NUPAD realizagratuitamente o teste de triagem para doença falciforme na população dos recém-nascidos do Estado deMinas Gerais.

Metodologia: O laboratório procesa amostras de sangue seco, colhidas do calcanhar de recém-nascidosdepositadas em papel-filtro para a realização dos testes de triagem. As amostras colhidas no quinto dia devida são enviadas pelos munícípios ao laboratório, sendo cadastradas e posteriormente processadas. Atecnologia utilizada no laboratório é a eletroforese de hemoblobinas por focalização isoelétrica que possibilitaa visualização de diversos padrões de hemoglobinas de acordo com o ponto isoelétrico. A pequena quantidadede amostra (disco de papel de 5 mm de diâmetro) e pequena quantidade de reagente utlizado (30 microlitros)promove o baixo custo dos testes sendo mantida a alta especificidade e sensibilidade. A técnica permite adetecção de outras hemoglobinopatias não falciformes. O controle de qualidade externo é realizado pelo CDC-EUA.

Situação Atual: O laboratório processa atualmente em média 25.000 (vinte e cinco mil) amostras por mêsprovenientes dos municípios conveniados ao Programa Estadual de Triagem Neonatal. Quando necessário,novas amostras são solicitadas para confirmação ou para substituir as enviadas inadequadamente.

Resultados: De março de 1998 até agosto de 1999, mais de 440.000 (quatrocentas e quarenta mil) criançasforam triadas. Foram encaminhadas à Fundação Hemominas, volume superior a 200 crianças entre doentesfalciformes e portadores de outras hemoglobinopatias

Perspectivas: O laboratório tem a perspectiva de, a médio prazo, realizar testes de screening para detecçãode doenças tais como Doença de Chagas, Toxoplasmose, Sífilis e outras de importância social.

Parceiros Externos: Fundação Hemominas, Secretarias Municipais de Saúde, Fundação de Desenvolvimentoda Pesquisa - FUNDEP

Responsável: José Nelio Januario. Av. Alfredo Balena 189 – sala 504 - Belo Horizonte – MG - Telefone: ) 273-9608 - Fax: 213-4767 - E-mail: [email protected]



ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA LABORATORIAL PARA DETECÇÃO MASSIVA DA FENILCETONÚRIA EHIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO EM MINAS GERAIS.

NUPAD - Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, Departamentosde Clínica Médica e Prop. Complementar FMUFMG.


Autoria: Hélia Lemos da Silva, José Nelio Januario ( coord.), Oto Guimarães Mourão, Vanilda Guedes Ferreira,Renata França Lima Silva

Introdução: O Laboratório de Triagem Neonatal, localizado na Faculdade de Medicina da UFMG, desde 1994,vem atendendo a população de recém-nascidos do Estado de Minas Gerais, inseridas no Programa Estadualde Triagem Neonatal, sendo realizados testes para a detecção de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênitocom recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Realiza-se também o teste para detecção dadoença falciforme.

Objetivos: Como parte integrante do Programa Estadual de Triagem Neonatal, o laboratório do NUPAD realizagratuitamente os testes de triagem para fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito na população dos recém-nascidos do Estado de Minas Gerais.

Metodologia: O laboratório processa amostras de sangue seco, colhidas do calcanhar de recém-nascidosdepositadas em papel-filtro para a realização dos testes de triagem. As amostras colhidas no quinto dia devida são enviadas pelos munícípios ao laboratório, sendo cadastradas e posteriormente processadas. Atecnologia utilizada no laboratório é a Umelisa, baseada nas técnicas de ultra-micro ELISA e ultra-microfluorimetria em sangue total para a dosagem de TSH e fenilalanina, respectivamente. A pequena quantidadede amostra (disco de papel de 5 mm de diâmetro) e pequena quantidade de reagentes utlizados (30 microlitros)promove o baixo custo dos testes, sendo mantidas a alta especificidade e sensibilidade. O Controle dequalidade externo é realizado pelo CDC-EUA.

Situação Atual: O laboratório processa atualmente em média 25.000 (vinte e cinco mil) amostras por mêsprovenientes dos municípios conveniados ao Programa Estadual de Triagem Neonatal. Quando necessário,novas amostras são solicitadas para confirmação ou para substituir as enviadas inadequadamente.

Resultados: De 1994 até setembro de 1999, 1.326.905 crianças foram triadas, tendo sido encaminhadas paraconsulta médica especializada nos ambulatórios de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito do Hospital dasClínicas da UFMG, número superior a 400 crianças neste período.

Perspectivas: O laboratório tem a perspectiva de, a médio prazo, incluir testes para detecção de doenças taiscomo Doença de Chagas, Toxoplasmose e outras doenças de importância social a serem incluídos no programaEstadual de Triagem Neonatal.

Parceiros Externos : Secretaria de Estado da Saúde, Prefeituras Municipais de Saúde, Fundação deDesenvolvimento da Pesquisa – FUNDEP.

Responsável: José Nelio Januario. Av. Alfredo Balena 189/504 – Belo Horizonte – MG - Telefone: 273-96-08 -Fax: 213-476 - E-mail: [email protected]



INTEGRAÇÃO MUNICIPAL AO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA ESTADUAL DE TRIAGEM NEONATAL(TESTE DO PEZINHO) ATRAVÉS DE SUPERVISÃO ON-LINE E TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS.

NUPAD – Núcleo de Pesquisas em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina.

Autoria: Maria de Fátima Oliveira ( coord.), Mila Lemos Cintra, Ana Paula Pinheiro Chagas, Sônia FerreiraSoares, Soraia Miranda Cabral, Valéria Cristina de Souza Silva.

Introdução: As ações de treinamento de recursos humanos e supervisão foram implantadas a partir de 1994,visando a promover o desenvolvimento do Programa ( Teste do Pezinho) , através da identificação de dificuldadese demandas de treinamento dos técnicos responsáveis pela consecução do programa no nível local. A partirdo contato direto com os municípios, na solução de questões diárias de fluxo, dúvidas, etc , realiza-se umtrabalho dirigido no sentido de identificar áreas onde faz-se necessário maiores investimentos em termos detreinamento de pessoal. Este trabalho, desenvolvido ao longo de todo o Programa é coordenado pela equipetécnica do Instituto de Saúde da Mulher e da Criança, instituição não-governamental, conveniada.

Objetivos: 1- Garantir o máximo de qualidade na execução das atividades exigidas para a execução doPETNN no nível local; 2- Garantir ampla cobertura dos recém-nascidos e efetiva busca-ativa e acompanhamentodos casos positivos.

Metodologia: A partir da análise de indicadores de desempenho do Programa em cada município, fornecidospor uma base de dados informatizada, identifica-se a necessidade de treinamentos presenciais ou de visitatécnica local. Através de contato direto (via telefone) com técnicos do nível local procura-se resolver osproblemas identificados. A partir da demanda do próprio município ou dos indicadores da supervisão, sãoprogramados os treinamentos regionais ou em Belo Horizonte, sendo os deslocamentos custeados pelasprefeituras de onde os técnicos se originam.

Situação Atual: Estas atividades desenvolvem-se cotidianamente, auxiliando na melhoria do desempenho dosíndices de efetividade do Programa.

Resultados: As atividades de supervisão através de contato telefônico acontecem diariamente. Em média,realizam-se em Belo Horizonte dois (02) treinamentos ( aproximadamente 40 municípios) de técnicos de nívellocal, por mês. Como importante índice de avaliação da capacitação técnica de pessoal, a percentagem deamostras consideradas inadequadas pelo laboratório, encontra-se hoje em torno de 0,5% - nível de excelênciaem se tratando de screening neonatal – e considerando um universo de 25.000 coletas realizadas mensalmentepelos 842 municípios.

Perspectivas: Visando a atingir plena cobertura de municípios e técnicos treinados, iniciou-se, em 1999, umprocesso de treinamento regionalizado envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde e respectivas DiretoriasRegionais de Saúde. Encontra-se em processo de desenvolvimento uma proposta de Treinamento Continuadoà Distância.

Parceiros Externos: Secretaria de Estado da Saúde e Secretarias Municipais de Saúde

Responsável: Maria de Fátima Oliveira. Telefone: 241-4938 - E-mail: [email protected]



LABORATÓRIO DO MOVIMENTO

Faculdade de Medicina, Escola de Educação Física, Escola de Enfermagem e Hospital das Clínicas


Autoria: Coordenadores do Projeto: Profa. Katia Euclydes de Lima e Borges: Escola de Educação Física;Prof. Ari de Pinho Tavares: Faculdade de Medicina; Sub-Coordenadores: Profª. Eliane Marina PalharesGuimarães: Hospital das Clínicas; Profa. Lindalva Carvalho Armon: Escola de Enfermagem.

Introdução: Um dos aspectos mais importantes do movimento e da atividade física para a saúde é o seucaráter preventivo. Vários estudos, e a experiência diária, demonstram claramente este benefício na prevençãode várias doenças cardio-vasculares, degenerativas, provenientes dos esforços repetitivos, de sintomas físicose mentais decorrentes do estresse da vida moderna. e mesmo do avanço da idade.O projeto é oferecido naFac. Medicina durante 10 meses do ano, recebendo participantes de programas dos ambulatórios e trabalhadoresdo Campus da Saúde, e da comunidade em geral. O projeto é auto financiado.

Objetivos: Ofertar atividades físicas, de lazer e terapêuticas, para a comunidade trabalhadora do campus dasaúde e da comunidade em geral;Fomentar a prática de atividades físicas, de lazer e terapêuticas entre osparticipantes dos grupos especiais de pacientes oriundos dos diversos ambulatórios enfermarias e outrossetores do complexo do Hospital das Clínicas;Estimular projetos de extensão, pesquisa e de ensino, propostospelas equipes de professores das diversas unidades da área da saúde.

Metodologia: As características metodológicas do laboratório contrapõe o modelo de de saúde que, tradicionale historicamente presta atendimento aos indivíduos em uma perspectiva, curativa. Modalidades de atividadesesportivas e de lazer oferecidas: a. Ginástica Localizada b. Alongamento e Relaxamento; c. Danças de Salãoe Espanhola d. Esgrima; e. Capoeira; f. Step; g. Ginastica para Reabilitação Física; h. Tai Chi Chuan; i. Yoga.Além disso, são ofertadas atividades para grupos de mulheres mastectomizadas e adolescentes.

Resultados: No 1o semestre de 99 o perfil dos usuários em atividades auto-financiadas mostrou que no total de54 participantes, 83,33% eram do sexo feminino e a faixa etária predominante foi entre 36 e 45 anos com31,48%. Com relação à comunidade atingida houve 72,22% de usuários do Campus com 29,62% de discentes,20,37% docentes e 22,22% de funcionários. Nas atividades sociais-comunitárias houve um atendimento de 80pessoas entre mulheres mastectomizadas e o atendimento a adolescentes.

Perspectivas: Criar o serviço de avaliação clínica, fisioterápica e de composição corporal. Ampliar a oferta deatividade e de número de usuários do Campus e da comunidade. Implantar a sala de musculação (projeto definanciamento em andamento no Instituto Nacional de Desenvolvimento do Esporte). Estimular parcerias internase externas visando pesquisa, ensino e extensão no âmbito da saúde e qualidade de vida.

Responsável: Profa. Kátia Borges. Fone: 248-9644 - Fax: 248-9643 - E mail: [email protected]



MÃO DUPLA - UMA ABORDAGEM ECOPEDIATRA



Autoria: Henrique de Martins e Barros e Leonardo Fernandes Aguiar. Coordenação: Professora Maria ElisabethNeves Magalhães e Professora Egléia Maria da Cunha Melo

Introdução: Este trabalho foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 1999, na Creche das Rosinhas,enfocando as crianças de 5 a 7 anos, dentro de sua comunidade, incluindo pais e equipe da creche; nosmoldes propostos pela disciplina com o apoio da monitoria da UFMG e Coordenadoria do PCR (ProjetoCreche das Rosinhas)

Objetivos: O objetivo deste trabalho consiste em criar uma via livre de acesso entre pais, crianças, equipe desaúde e pessoal da creche. O diálogo, ferramenta importante, torna possível expor o ponto de vista médico,mas de linguagem clara, com finalidade de discursar sobre assuntos básicos, de interesse de toda a família;por outro lado, conhecemos a dinâmica da relação entre pais e filhos, condição de moradia, hábitos,comportamento e nível cultural, estimulando o interesse e participação dos pais nas atividades de seus filhose estes, então, tornar-se-iam mais seguros nas suas creches. A orientação, basicamente preventiva, objetivademonstrar as vantagens de um desenvolvimento saudável para uma criança.Maximizando o tempo, recorremos a um esquema tira-dúvidas, através de um repasse de cartas ou bilhetes,contendo dúvidas dos pais que são, então, lidas por nós, tentando resolvê-las da melhor forma possível.

Metodologia: Instituímos reuniões semanais com grupos de pais, que eram escolhidos de acordo com oproblema ou temática comum apresentada por seus filhos, abordando tais temas de forma livre, mantendo adignidade de todos os envolvidos com segurança para que se exponha opiniões de forma democrática e queo resultado seja o mais satisfatório. Determinados assuntos foram levados ao conhecimento de professoresde pediatria, psicologia e fisioterapia da UFMG.Orientamos questões básicas a respeito de particularidades egeneralidades que poderiam passar desapercebidas em um atendimento ambulatorial,como: questões acercade nutrição, crescimento, patologias comuns (febre , monilíase, pediculose, verminoses, etc.), higiene bucal,prevenção de acidentes e superficialidades oftalmológicas.

Resultados: Observamos o nítido crescimento do interesse dos pais pelas atividades das crianças, e emmelhorar a qualidade de vida através de informações úteis, já que ao invés de insistirmos para que participassemde nossas reuniões, começamos a ser procurados para conversas e esclarecimentos. As educadorasentenderam a relevância desses encontros e aproveitavam para participar e também para se informar.Conseguimos combater “culturas populares” que aconselhavam o tratamento errôneo e muitas vezes prejudicialcomo, por exemplo, em queimaduras e verminoses. Aprendemos melhor a conviver e respeitar as dificuldadesde nossa sociedade, nos humanizando e sensibilizando para essas situações específicas e tão comuns denossos dias atuais; exigência básica de nossa profissão.

Situação Atual: Atualmente são realizados mais encontros que interagem a família, a criança e pessoal decreche e saúde. O retorno dessas reuniões é de vital importância na avaliação de nossos trabalhos e projetos.Além disso, passaram a ser praticamente exigidos por pais e educadores, tamanha importância e confortopara todos.

Perspectivas: Assim como é o objetivo do PCR, esperamos que a presença de alunos de medicina seja cadavez menos necessária. O trabalho que esperamos cumprido é aquele em que educadores com mais bagagemde informação e pais mais conscientes se interrelacionem de forma eficaz e direta em prol do bem estar geralda criança e da família.



PERFIL DAS INSTITUIÇÕES RESIDENCIAIS PARA IDOSOS DE BELO HORIZONTE E REGIÃOMETROPOLITANA

Departamento de Psiquiatria - Faculdade de Medicina


Autoria: Rocha, K.S.C., Silva, E. V., Leite, C. S. ,Tavares, A..

Introdução: Em virtude do aumento da expectativa de vida da população brasileira, as instituições que abrigamidosos têm se tornado cada vez mais importantes e necessárias. Avaliar o perfil dessas instituições é útil paramelhorar suas condições de atendimento e a qualidade de vida dos idosos institucionalizados.

Objetivos: Conhecer o perfil das instituições residenciais destinadas aos idosos de Belo Horizonte e RegiãoMetropolitana.

Metodologia: Foram catalogadas dezesseis instituições residenciais para idosos nas cidades de Belo Horizonte,Pedro Leopoldo e Lagoa Santa. Essas, receberam visitas dos monitores do Projeto Lar dos Idosos nas quaisum questionário foi aplicado ao Responsável pelo estabelecimento. O questionário visa avaliar o perfil dasinstituições baseado na infra-estrutura; padrão sócio-econômico dos idosos; presença de: atividades físicas eculturais, equipe de saúde local, assistência familiar; permissão de visitas; fontes de renda; distribuição dosinternos por sexo; entre outros.

Situação Atual: Os asilos foram visitados e, nessa fase do projeto, os dados estão sendo analisados para quenovas Perspectivas sejam traçadas na busca de melhorar a assistência ao idoso nessas instituições.

Resultados: A partir deste inquérito foi verificado que 56,3% das instituições visitadas são de baixa renda,onde os idosos recebem até dois salários mínimos e 25% são de idosos absolutamente carentes. O sexofeminino é prevalente totalizando 84% dos internos. A maior parte das instituições conta com algum tipo deatividade física (93,8%).O serviço de fisioterapia é oferecido em 68,8% dessas. Atividades como caminhadassão realizadas em 43,8% e, serviços como hidroginástica, aula de dança, ioga e relaxamento estão disponíveisem metade das instituições. Entretanto, um ponto comum encontrado é o caráter esporádico com que essasatividades são realizadas. Apesar dos dados mostrarem que 75% das instituições contam com médico,62,5% com enfermeiros e cuidadores e 68,8% com assistência especializada (fisioterapia, terapia ocupacional,psicologia, etc), a maior parte desses profissionais são voluntários e exercem suas tarefas quando hápossibilidade.

Perspectivas: A análise dos dados visa propor melhorias para elevar o bem estar biopsicossocial dos idososque vivem nestas instituições.

Parceiros Externos: A integração deste com outros projetos de extensão é muito importante visto que, melhorara assistência aos idosos institucionalizados é tarefa multidisciplinar.

Responsável: Almir Tavares.Endereço - Faculdade de Medicina da UFMG - Departamento de Psiquiatria - Av.Alfredo Balena, 190/4o. Andar - Belo Horizonte - MG - CEP 30130-100 - Fax: 274 0795 - E-mail:[email protected]



NEMS - NÚCLEO DE ESTUDOS MULHER E SAÚDE: CRIAÇÃO DE UM MODELO DE ATENDIMENTO:“CÂNCER DE MAMAS”.

Departamento de Medicina Preventiva e Social/Departamento de Ginecologia e Obstetricia da Faculdade deMedicina

Área Temática: da Saúde e Qualidade de Vida.

Autoria: Profa Dra Anayansi Correa Brenes; Dr Washington C. Amorin; Dra Andrea Silveira.

Introdução: O NEMS foi criado em 1988 com a intenção de possibilitar a formação de recursos humanos naárea de saúde da mulher. Encontra-se lotado no DMPS e já teve financiamentos do CNPq-CPq/PRPq. Seupúblico é extenso: alunos da UFMG; profissionais graduados em saúde bem como as comunidades alvo dosprogramas.

Objetivos: O presente projeto visa a formação de recursos humanos no campo da saúde da mulher. E criaçãode un Modelo de Atenção ao “Câncer de Mamas” junto a mulheres promotoras da saúde.

Metodologia: Através do ensino teórico/prático, Formam-se mulheres, na perspectiva da promoção da saúdeda mulher. Estas mulheres estarão auxiliando e monitorando permanentemente com gratuidade, a saúde dascolegas.

Situação Atual: Elaboração do programa de curso teórico, módulos: I, I, III. (Módulos abertos ao públicofeminino em geral)

Resultados: Monitorar as transformações no corpo das mulheres. Disseminar medidas corretas de auto-exame de mamas e de conhecimento do corpo feminino nos seus ciclos de vida. Aberto a voluntárias ( noCampus UFMG) que farão parte do programa e a profissionais que atuam na rede de saúde nos municipios doEstado de Minas Gerais.

Perspectivas: Criação de um GRUPO DE MONITORAS em saúde da mulher, no Campus UFMG.

Parceiros Externos: Ao DMPS/ DGO / Núcleo de Saúde do trabalhador. Extensivo às prefeituras consorciadas,no campo materno ou saúde da mulher.

Responsável: Anayansi Correa Brenes/ Washington Amorim/ Andrea Silveira.Endereço Completo: Faculdadede Medicina da UFMG - Av. Alfredo Balena, 190-10º andar -Belo Horizonte - MG - CEP 30130-100- Telefone:248-9814 - Fax: 248-9802 - E-mail: [email protected] ou [email protected]



TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA – EXPERIÊNCIA DO GRUPO MULTIDISCIPLINARDO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG

Faculdade de Medicina da UFMG – Hospital das Clínicas

Área Temática : Saúde e Qualidade de Vida

Autoria : Marco Túlio Costa Diniz , Maria de Fátima Haueisen Sander Diniz , Emma Elisa de Castro , SorayaRodrigues Almeida Sanches , Mônica Lima , Josefino Fagundes da Silva , Jander Toledo Ferreira , RosanaCorrea da Silva , Cláudia Lago Veloso , Alexandre Lages Savassi Rocha , Andrey Kaliff Pontes .

Introdução : A obesidade mórbida se associa a várias complicações , com o comprometimento da qualidadede vida e maior risco de mortalidade precoce . O tratamento cirúrgico está indicado quando outras modalidadesterapêuticas falharam. O grupo multidisciplinar para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida está ematividade desde janeiro de 1994 no Hospital das Clínicas da UFMG , contando atualmente com cirurgiões ,anestesiologista , psicólogas e endocrinologistas . O grupo atende a pacientes do Sistema Único de Saúdeportadores de obesidade mórbida .

Objetivos : Avaliar o resultado de um tratamento cirúrgico para a obesidade mórbida.

Metodologia : Seleção de pacientes obesos mórbidos com indicação de tratamento cirúrgico, preparo clínicoe psicológico para a realização do procedimento e o acompanhamento per e pós-operatório . Utilização datécnica de by-pass gastro-jejunal ( Técnica de Capella ) .

Situação Atual: Foram operados até o momento 40 pacientes com o tempo de pós-operatório variando de 1mês a 5 anos . Mais de 100 pacientes passaram pela avaliação do grupo e cerca de 50 aguardam a cirurgia .

Resultados: Os pacientes têm apresentado uma média de perda de peso variando de 30 a 40% em 1 ano deobservação , com melhora ou regressão total das doenças associadas à obesidade . As principais complicaçõespós-operatórias foram as deiscências na linha de sutura e as hérnias incisionais, mas houve um óbito portromboembolismo pulmonar .

Perspectivas: O grupo mantém o trabalho , com perspectiva de realizar cerca de 40 cirurgias por ano .


Responsável: Marco Túlio Costa Diniz - Telefone: 287-2250 - Fax: 287-2524 - E-mail: [email protected]



MENINO NO PARQUE/SAÚDE



Autoria: Maria Regina de Almeida Viana (coordenadora); Cíntia Silva Pereira (aluna da graduação – 9º período);Wilson Faglioni Júnior (aluno da graduação – 10º período)

Introdução: O Projeto Menino no Parque/Saúde tem sede dentro do Parque das Mangabeiras em Belo Horizonte,tem caráter multidisciplinar e visa o estímulo à auto-valorização das crianças e adolescentes. Abrange umapopulação de 150.000 pessoas de baixa renda que moram ao lado do parque. O Projeto Menino no Parqueexiste desde 1993 e o Saúde desde 1996. É um projeto da Prefeitura de Belo Horizonte sendo por elafinanciado.

Descrição: Objetivos: Tem como principais Objetivos a prevenção e promoção da saúde, através do diagnósticoclínico e acompanhamento das crianças e informação sobre cuidados com a saúde.

Metodologia: O desenvolvimento do Projeto se dá de acordo com a proposta da Escola Livre: as atividades sãopropostas e discutidas pelo grupo de crianças e monitores/educadores. Como principais metas temos:elaboração de ficha de cadastro de cada criança; realização de triagem em todas as crianças para possíveisencaminhamentos médicos/psicológicos; obtenção do perfil das condições de saúde, de moradia destascrianças, da família, lazer; educação preventiva básica (saneamento, higiene, etc.) e ensinamentos básicossobre medidas a serem tomadas em caso de acidentes, picada de insetos, intoxicações, etc; acompanhamentopróximo e contínuo de crianças desnutridas, até a melhora do grau de desnutrição; incentivo aos educadores/professores das outras áreas do projeto a trabalharem o contexto saúde dentro de suas atividades específicas(teatro, música, oficina de artes, capoeira, horta, etc.); desenvolvimento de temas da saúde através de bate-papos, vídeos e da interação com outras áreas do projeto; organização de reuniões com os responsáveispelas crianças, afim de desenvolver atividades da área da saúde, tendo desta forma um alcance também juntoda família.

Situação Atual: Fase de computação de dados do levantamento sobre as condições de saúde das criançasque estão no projeto em 1999.

Resultados: Difícil de ser avaliado pois não temos até o momento, indicadores para acompanhamento. Atravésdos diagnósticos clínicos podemos adiantar que a dificuldade escolar é o maior problema das crianças.

Perspectivas:Prevenção da hipertensão e hipercolesterolemia, trabalho a respeito da sexualidade (com aparticipação de outros profissionais), prevenção de acidentes. Proposta com relação às dificuldades escolaresdeverão ser elaboradas em conjunto com os educadores.

Parceiros Externos: Prefeitura de Belo Horizonte

Responsável: Maria Regina de Almeida Viana - Telefone: 225-0184 - E-mail: [email protected]



JORNADA ACADÊMICA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA

Departamento de Clínica Médica - Faculdade de Medicina/Departamento de Fisioterapia/Departamento deTerapia Ocupacional e Departamento de Educação Física - Escola de Educação Física


Autoria: Edgar Nunes de Moraes(Orientador); Enelisa Vaz da Silva(9o), Gisele Moreira Dias(8o), Hellen L.Drumond Marra(11o), Ricardo Alexandre Souza(5o),

Introdução: A JAGG é um projeto interinstitucional e interdisciplinar de ensino, coordenado pelo Núcleo deGeriatria e Gerontologia da UFMG, Diretório Acadêmico Alfredo Balena e Sociedade Brasileira de Geriatria eGerontologia, realizado nos dias 23, 24 e 25 de setembro de 1999, no Salão Nobre da Faculdade de Medicinada UFMG, cujo público alvo foram os acadêmicos e profissionais da área de saúde interessados nas questõesreferentes ao processo de envelhecimento.

Objetivos: A JAGG visa suprir a deficiência no ensino da Geriatria e Gerontologia na UFMG. Suas principaismetas são: incentivar e promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes de Medicina dasdiversas escolas médicas; permitir aos alunos de graduação vivenciar todas as etapas da realização deeventos científicos; estimular e divulgar a iniciação científica e estimular a interdisciplinaridade através dedebates entre os acadêmicos dos cursos de Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Enfermagem eServiço Social no que diz respeito ao envelhecimento.

Metodologia: As palestras e mesas redondas foram executadas por acadêmicos previamente selecionados,sob a orientação de um profissional docente ou não, com experiência na área. Foram selecionados 16 alunosde um total de 30 inscritos.

Resultados: De um montante 168 participantes, foram inscritos 153 em Tópicos e 15 em Educação Continuada.Foi aplicado um questionário, ao final da Jornada, para avaliação da mesma e alguns pontos nos chamaram aatenção. Quanto ao motivo de participação (Múltipla escolha, não excludente e sugerido), foram marcados osseguintes iten:. Interesse no assunto: 58,6%, Temas apresentados:31,6%, Pela não abordagem da faculdade54,6% Foi observado ainda que 65,5% dos participantes tiveram bom aproveitamento na 2aJAGG.

Perspectivas: Realização anual do evento.

Responsável: Edgar Nunes de Moraes. Telefone: 482-8231 - Fax: 482-8231 - E-mail:[email protected]

Tabela 1- Avaliação do desempenho da Jornada de Geriatria (Múltipla escolha)

Infraestrutura Divulgação Mesas Temas apresentados

Ruim 0,7 1,3

Regular 9,9 11,2 13,8 2,6

Bom 53,6 61,2 61,2 49,0

Muito bom 35,2 27,6 21,1 48,3

Não respondeu 0,7 2,0



MÃOS À OBRA: APRIMORANDO A COORDENAÇÃO MOTORA



Autores: IANNI, H.F.; NETO, J.C.A ;Coordenador: ABRAS, G.M.

Introdução: O trabalho que visa o desenvolvimento da criança é importante para a formação de um indivíduocapaz e produtivo na vida adulta, quando feito de forma natural e oportuna. Este projeto trabalha com odesenvolvimento das crianças da Creche Menino Deus (Bairro União; Belo Horizonte, MG) por um período de6 semanas (maio/junho de 1999). Esta creche faz parte do Projeto Creche das Rosinhas do CENEX daFaculdade de Medicina da UFMG.

Objetivos: Estimular o desenvolvimento da coordenação motora, através de atividades recreativas (recorte,colagem, pintura e grafismo), associadas a movimentos de braço, antebraço, pulso, mãos e dedos; criarcondições para melhor performance das crianças nas atividades escolares e do dia a dia que requeremcoordenação motora adequada para o seu desenvolvimento e suprir as limitações e aprimorar as capacidadesjá adquiridas de cada criança.

Metodologia: O trabalho foi realizado com 13 crianças, na faixa etária de 5 a 6 anos, que se encontravam nosegundo período da pré-escola. Foram desenvolvidas quatro atividades: escala de Denver (avaliação do motorfino); Pequeno Polegar (pintura livre); Ariranha (recorte e pintura); Rola Bola (grafismo, colagem e movimentosde mãos e dedos para cortar papel e amassá-lo em bolinhas).

Situação Atual: Encontramos crianças com pouca habilidade para trabalharem com as mãos em pequenosespaços e com tempo na creche mal aproveitado.

Resultado: Como se trata de um trabalho dirigido ao processo de desenvolvimento que, por si só, é de carátergradual e progressivo, não se pode cobrar das crianças um resultado imediato. Porém pode-se perceber umamelhoria da qualidade dos trabalhos realizados e o preenchimento de momentos ociosos na creche comprodução e aprendizado.

Perspectiva: Conseguimos dar os estímulos adequados para que as crianças possam, num futuro próximo,desempenhar de maneira plena outra atividades que a elas foram impostas. Acreditamos que contribuímospara a consolidação de coordenação motora fina, reduzindo a ansiedade que eles tinham em relação a escreverperfeitamente (é bom deixar claro que não tínhamos como objetivo a alfabetização) e de alguma forma criamoscondições para que cheguem aptos a desempenharem as tarefas do colégio.

Parceiros Externos: De forma alguma o projeto seria exequível sem a participação da educadora da turma,Professora Angélica, que dá continuidade ao processo de criação e desenvolvimento das crianças todas astardes.

Responsável: Gustavo Munayer Abras. Telefone: 9976-7696 - E-mail: [email protected]



CUIDANDO DO AUTO CUIDADO - INTERAÇÕES E HIGIENE



Autores: MENEZES, V.E.; SANTOS, R.F.O.; Coordenador: ABRAS, G.M.

Introdução: A criança de creche recebe uma atenção pequena em relação aos seus hábitos pois a educadoracuida dela e de muitas outras ao mesmo tempo. Trabalho realizado com as crianças da Creche Menino Deus(Bairro União; Belo Horizonte, MG) por um período de 6 semanas (maio/junho de 1999). Esta creche faz partedo Projeto Creche das Rosinhas do CENEX da Faculdade de Medicina da UFMG.

Objetivos: Estimular as crianças para um comportamento de solidariedade e amizade, e também criar hábitosde higiene no cotidiano.

Metodologia: O trabalho foi realizado com 13 crianças, na faixa etária de 4 a 5 anos, que se encontravam noprimeiro período da pré-escola. Começamos com uma avaliação da higiene pessoal de cada criança, depoisforam associados bichos à sujeira e com um teatro foi passado às crianças a importância da higiene pessoal.A segunda parte foi um vídeo com o personagem Mickey e seus amigos, acompanhado de questionamentossobre amizade. Para completar foram feitas duas reuniões com os pais e reforçada a idéia de higiene emcasa.

Situação Atual: Encontramos crianças com um nível de agressividade muito alto e com atitudes poucohigiênicas, tais como: unhas grandes, sem banho e encostando a boca no bebedouro.

Resultado: Trata-se de um trabalho cujos Resultados são esperados a longo prazo, porém pode-se perceberuma melhoria dos hábitos de limpeza pessoal. As crianças que se encontravam muito agressivas se portavammelhor na presença dos estudantes na creche. As reuniões de pais tiveram pouca frequência.

Perspectiva: O estímulo adequado para bons hábitos de higiene foi passado às crianças, pais e educadora ea previsão é que com a repetição e sistematização das ações de auto-cuidado isso se torne mais comum,melhorando as condições de higiene e de interação com os colegas.

Parceiros Externos: A educadora da turma, Professora Rosa, teve uma participação importante ao manter oincentivo diário e a vigilância quanto aos hábitos da criança.

Responsável: Gustavo Munayer Abras. 9976-7696 - E-mail: [email protected]



ESTIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COM ÊNFASE NA LINGUAGEM



Autores: FERREIRA, P.A.G.; PAIVA, R.R.; Coordenador: ABRAS, G.M.

Introdução: Um aspecto fundamental para o desenvolvimento é a existência de estímulos ambientais quesuscitem respostas da criança e a capacite a adquirir e aprimorar habilidades funcionais. Trabalho realizadocom as crianças da Creche Menino Deus (Bairro União; Belo Horizonte, MG) por um período de 6 semanas(maio/junho de 1999). Esta creche faz parte do Projeto Creche das Rosinhas do CENEX da Faculdade deMedicina da UFMG.

Objetivos: Estimulação da criança em todas as áreas, com ênfase na linguagem. Recuperar crianças comatrasos para proporcionar melhor qualidade de vida posteriormente.

Metodologia: Confecção e uso de chocalhos, cantoria de músicas do cancioneiro popular, imitação de sonsde animais e objetos, identificação de figuras, dança ao som do rádio, contos de fada com desenhos paraserem identificados, imagem corporal no espelho, reunião com os pais com apresentação de cartilha especiale teatro de fantoches. Amostra: 12 crianças do berçário de 1 a 2 anos.

Situação Atual: Todas as crianças do berçário apresentavam falhas na linguagem ao teste de Denver, sendo aúnica área onde foi encontrado atraso. Desde o início do ano vêm sendo trabalhada a estimulação de formasvariadas.

Resultado: observando-se os Resultados ao final do projeto pudemos perceber uma mudança de comportamentodas crianças. As crianças que eram mais caladas, introvertidas e nem balbuciavam hoje estão sorrindo,participando das brincadeiras, andando para todos os lados, imitando sons, apontando e gritando. As educadorasque não sabiam o que fazer junto às crianças, hoje já têm mais atitude.

Perspectiva: ao fim do projeto percebemos que o problema era mesmo a falta de estímulos. Com a implantaçãodas novas atividades e continuidade do projeto, esperamos manter as crianças com um nível melhor decomunicação e mais preparadas para o mundo.

Parceiros Externos: As educadoras da turma, Professoras Valdiméia e Nete, tiveram participação essencialno projeto assim como os pais das crianças.

Responsável: Gustavo Munayer Abras. Telefone::9976-7696 - E-mail: [email protected]



HIGIENIZAÇÃO



Autores: PINTO, D.C.G.; VILHENA, F.M. ; Coordenador: ABRAS, G.M.

Introdução: A higiene física é de inquestionável importância para a saúde da criança e para a construção desua vida em sociedade. Trabalho realizado com as crianças da Creche Menino Deus (Bairro União; BeloHorizonte, MG) por um período de 6 semanas (maio/junho de 1999). Esta creche faz parte do Projeto Crechedas Rosinhas do CENEX da Faculdade de Medicina da UFMG.

Objetivos: Esclarecer aos pais as consequências da falta de higiene, incentivar as práticas de higiene e usode proteção para o corpo.

Metodologia: Amostra: 18 crianças do Maternal 1 com idades de 2 a 3 anos. Reunião com os pais paraesclarecimentos e discussão sobre os hábitos de higiene. Criação de uma tabela para acompanhamento dosvários fatores relacionados com a higiene corporal. Revisão semanal e preenchimento da tabela.

Situação Atual: As crianças apresentavam deficiências na higiene tanto no auto-cuidado quanto em relação àatenção dada pelos pais.

Resultado: Algumas das tarefas avaliadas pela tabela de controle apresentaram melhoras com o passar doprojeto, houve grande entusiasmo das crianças em participar do projeto e mostrar aos estudantes, identificaçãode pediculose em 3 crianças para posterior tratamento, criação do hábito de escovar os dentes após asrefeições.

Perspectiva: Uma melhor avaliação dos efeitos a longo prazo do projeto teriam de ser feitas após algum tempopara que não houvesse a interferência dos estudantes de medicina. Isso nos daria a real condição dos hábitose se estão sendo parte do cotidiano da creche e de casa.

Parceiros Externos: A educadora da turma, Professora Sandra, teve participação essencial no projeto para opreenchimento da tabela e acompanhamento diário das crianças na creche.

Responsável: Gustavo Munayer Abras. Telefone: 9976-7696 E-mail: [email protected]



UFMG CONTRA A DENGUE



Autoria: Profa. Elisabeth França , Prof. Ari de Pinho Tavares, Profa. Maria Virgínia Araújo Pastor, Profa. MariaAparecida Martins, Ronam Araújo Gontijo, Umberto Eustáquio dos Reis, Prof. Álvaro E. Eiras, Lina Soares deSouza e os alunos bolsistas Daniela Araújo Machado, Leonardo C. Savassi, Ana Graziela T. Ferreira, LucianaR. Anunciação, Rosânia R. Silva, Luciana Vasconcelos, Rodnéia Duarte, Alessadra D. Porto, Sayonara R.Alves Graças, Marcelo L. M. Silva, Vera Lúcia V. Oliveira e André Luis B. Oliveira.

Introdução: Em função da gravidade da epidemia de Dengue em Belo Horizonte em 1998, foi proposto emmarço um projeto com o objetivo de inserir a Universidade de forma integrada na luta contra a doença. Aproposta foi coordenada por professores e/ou funcionários da Faculdade de Medicina (Departamentos dePediatria, Medicina Preventiva e Social e Clínica Médica), Escola de Enfermagem (Departamentos Materno-Infantil e de Saúde Pública), Hospital das Clínicas, ICB (Departamento de Parasitologia), Coordenadoria deAção Comunitária (CAC/UFMG) e Serviços Gerais (DSG). O projeto contou com o apoio do Banco do Brasil,além da Pró-Reitoria de Extensão/UFMG.

Objetivos: Divulgação de informação sobre Dengue, através de palestras, entrevistas, realização de seminárioe cursos de capacitação para estudantes e profissionais, e participação ativa nas ações de controle, atravésde ações específicas na UFMG e colaboração na assistência médica e ações de controle do vetor nomunicípio de Belo Horizonte, criando uma maior integração entre a Universidade e os serviços de saúde.

Metodologia: realização de palestras, entrevistas, seminários e cursos de capacitação para estudantes eprofissionais, e ações de controle nos campi Saúde e Pampulha e no município, através da participação noprojeto “Adote seu Quarteirão”/PBH.

Situação Atual: concluído.

Resultados: Manutenção, na Faculdade de Medicina, de atendimento diário ao público e profissionais desaúde; participação em eventos no âmbito da UFMG e fora dele, com a realização de palestras, colocação destands e outras atividades, como apresentação de grupo de teatro infantil, caminhadas e mutirões de limpeza(Semana do Meio-Ambiente, UFMG Jovem, Semana do Calouro/UFMG, entre outros); realização de oficinas,cursos e seminários (Oficinas de Atualização sobre Dengue em 1998, seminário sobre Diagnóstico e Tratamentoda Dengue hemorrágica e Curso de Atualização em Dengue em1999); atividades de divulgação de informaçãotécnica (criação e disponibilização de um Banco de Documentação Científica sobre a Dengue-BDCD,periodicamente atualizado, para estudantes e profissionais de saúde em geral e de home page dentro do siteda Faculdade de Medicina na Internet; atividades de assistência médica e diagnóstico laboratorial, atravésdo Hospital das Clínicas/UFMG, NUPAD e projeto Dengue na Criança, em parceria com os serviços desaúde; atividades de controle através de treinamento e mutirões de limpeza nos campi e unidades daUFMG, visitas Domiciliares de professores e estudantes de Enfermagem e Medicina em área de favelade Belo Horizonte e participação no projeto” Adote seu Quarteirão”/PBH, com a realização de seminários,incentivo e organização de “adoção” de quarteirões pela comunidade universitária e disponibilização de alunosbolsistas treinados para o projeto.

Perspectivas: A iniciativa da Universidade, de atuar de forma ativa em colaboração com os serviços de saúdeno controle da epidemia de dengue de 1998 representou uma experiência importante de parceria academia-serviço. A mobilização deve, entretanto, ser mantida, e a dengue deve continuar a ser abordada como umproblema prioritário de saúde pública, pela possibilidade de reemergência de epidemias.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Banco do Brasil.

Responsável: Elisabeth França - Telefone: 224-0911 - Fax : 224-0911 - E-mail: [email protected]



PROJETO FAZENDO ARTE - ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NO PROJETO CRECHE DASROSINHAS (PCR)

Departamento de Terapia Ocupacional - Escola de Educação Física , Departametno de Pediatria - Faculdadede Medicina e PROEX/UFMG


Autoria: Rosa GC (voluntária), acadêmica de TO; Silva MCO, Ms (DTO); Melo EMC, Ms (DP);Magalhães,MEN (DP).

Introdução: Acadêmicos da Terapia Ocupacional (TO) vêm desenvolvendo trabalho junto com acadêmicos daFac. de Medicina na disciplina “Tópicos em Educação e Saúde” e P.C.R. , fazendo surgir a necessidade deuma programação específica para TO. Alguns trabalhos já foram desenvolvidos nos quatro últimos anos e adiscussão desses têm contribuído para a formulação do “Projeto Fazendo Arte (P.F.A.)”. Descrição : Monitoresda T O , após analisar os projetos que os alunos da medicina elaboraram , o “Diário de Campo” e os relatóriosmensais, programam quando possível a atuação da TO naquela creche . Objetivo : O P.F.A. objetiva estimularas crianças facilitando o desenvolvimento neuropsicomotor buscando solucionar problemas comuns deatendimento da creche através da criação de subprojetos. Metodologia: Os alunos da medicina matriculadosna disciplina citada experimentam e exploram o universo da criança enquanto descobridores e formadores doconhecimento. Para isso a metodologia utilizada pela T O consta de: 1) monitorar os alunos da medicina; 2)orientar e desenvolver temas de subprojetos que consideram aspectos biopsicossociais da creche; 3) elaborarreuniões com os alunos abordando a estimulação do crescimento e desenvolvimento infantil; 4) elaborarprogramas de atividades de acordo com idade, capacidade e interesse da criança; 5) promover reuniões entrepais e educadores, abordando temas específicos, com estratégias que facilite a compreensão do assunto; 6)participação do monitor de grupos de discussão e aulas teóricas sobre Brincar, Agressão, Nutrição, etc,juntamente com professores, alunos e outros monitores; 7) contribuir para um bom desempenho e maioraproveitamento das atividades realizadas com as crianças e educadores; 8) fazer análise crítica das anotaçõesno caderno de registros diários ; 9) participar da elaboração da avaliação final dos alunos e correção dasmesmas , bem como analisar os subprojetos criados. Situação Atual : O P.F.A. foi implantado no CentroInfantil Sagrado Coração de Jesus do Bairro São Lucas como piloto para posterior abrangência em outrascreches. Resultados: Após a implantação do P.F.A. observou-se a melhoria da qualidade de vida , que éestimada pelas educadoras desta creche e registros do “Diário de Campo” quanto ao aumento do rendimentointelectual, melhor desempenho físico e maior independência em atividades de vida diária e prática das crianças.Perspectivas: As Perspectivas vindouras são: extensão do projeto às outras creches integrantes do P.C.R.;criação de oficinas de atividades para as crianças; acompanhamento e orientação individual e familiar dasmesmas; acompanhamento e orientação dos educadores através de reuniões, grupos de discussão, aulasexplicativas, etc. Pareceiros Externos: Centros de Saúde integrados ao P.C.R.

Responsável: Glausse Caetano Rosa. R. Professor Norton kaiserman, 45/101 – Belo Horizonte - MG - CEP30310-570 - Telefone: 287-7028 – Fax: 499-4790 (D.T.O.) – Email: [email protected]



OS CONTOS DE FADAS NA MÁGICA DA CRIANÇA



Autoria: Helton da Costa Santiago, Ronan Rodrigues de Castro Júnior, Maria Elizabeth Neves Magalhães

Introdução: O projeto compreende na contagem de contos de fadas clássicos a crianças carentes confinadasem creches comunitárias (nesse caso, particularmente a Creche do Menino Deus, Bairro União). O presenteresultado foi da sua aplicação no período de Agosto de 1997 a Julho de 1998 e foi aplicado por alunos demedicina da UFMG que bancaram os gastos com livros e pesquisa bibliográfica.

Objetivos: Estimular o desenvolvimento das capacidades intelectuais de crianças em idade pré-escolar, bemcomo a aquisição de conceitos morais e éticos através dos contos de fadas. Estimular a aquisição de umalinguagem mais rica e mais cheia de recursos em crianças pré-escolares. Suprir limitações de estímulointelectual características de ambientes de creche. Despertar o interesse de educadoras para a importânciados contos de fadas no desenvolvimento infantil.

Metodologia: Contos de fadas infantis clássicos foram selecionados e narrados a crianças entre 4-5 anos.Após a narração era solicitado às crianças desenharem sobre a estória e lhes era interrogado sobre o desenhoque foram posteriormente analisados.

Situação Atual: Estamos divulgando a relevância do tema e estudando a ampliação do projeto através dadisciplina Tópicos de Educação e Saúde para viabilizar sua aplicação em mais creches de Belo Horizonte.

Resultados: Observamos que houve uma identificação das crianças com os heróis, que eram desenhadoscom mais riqueza de detalhes e com traços mais suaves. Já os anti-heróis eram desenhados com coresfortes e traços grosseiros em ambientes sujos e feios demonstrando uma possível aquisição de conceitosmorais. Observamos também uma crescente riqueza de detalhes nos desenhos ao longo do ano e que ascrianças faziam cada vez mais perguntas e correlações com o cotidiano, mostrando maior facilidade para lidarcom questões internas. Conquistamos ainda o interesse da educadora em prosseguir com o projeto.

Perspectivas: Conseguir apoio financeiro para expandir a aplicação do projeto a outras creches e sensibilizardemais educadores para aplicá-lo a seus alunos.


Responsável: Helton da Costa Santiago. Rua dos Bandolins, 55/1007. Conjunto Califórnia 1. Belo Horizonte- MG - CEP 30850-470 - Telefone: 417-1709/469-3404/499-2629/499-2634 - E-mail:[email protected]



AVALIAÇÃO DE PARASITOSE INTESTINAL EM ESCOLARES DE NOVO CRUZEIRO - MG (VALE DOJEQUITINHONHA)

Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina da UFMG

Departamento de Nutrição - Escola de Nutrição – UFOP


Lamounier, J.A.; Correia, P.C.; Drumond, C.A.; Gomes, C.M.A.; Maia, L.S.; Rezende, E.G.; Trópia, M.A.S.

Introdução: A parasitose intestinal acomete uma parcela significativa da população brasileira e possuirepercussões na saúde do indivíduo, tais como o agravamento da desnutrição, a obstrução intestinal, a anemiae a hipertensão portal. Este trabalho foi desenvolvido durante o período de setembro de 1998 a setembro de1999, envolvendo crianças de 06 a 14 anos de idade em 4 escolas da zona rural do município de NovoCruzeiro-MG.

Financiamento: Secretaria Municipal de Saúde de Novo Cruzeiro, Pró-reitoria de Extensão da UFMG, UFOP,FUNED e FNS.

Objetivo: Avaliar a prevalência de parasitose intestinal na população em estudo, realizando o tratamento dascrianças infectadas e promover um trabalho educacional junto aos alunos e professores.

Metodologia: Foram submetidas ao exame parasitológico de fezes pelo método Kato-Katz (quantitativo equalitativo) 552 crianças de 06 a 14 anos de idade, verificando-se uma prevalência total de 61,6 % de criançasinfectadas. Os parasitas mais prevalentes foram os ancilostomídeos (Necator americanus e Ancylostomaduodenalis – 39.9% ), Schistosoma mansoni (34.4%) e Ascaris lumbricoides (10.9%). Outros em menorfrequência foram: Taenia sp, Hymenolepis nana, Enterobius vermicularis e Trichiuris trichiura. O tratamento foifeito com o uso dos medicamentos adequados a cada verme , havendo orientação terapêutica aos pais.Foram realizadas em escolas da zona rural, palestras para os alunos de 1ª a 8ª série do 1º Grau, com oobjetivo de orientar sobre as principais verminoses, destacando a importância e as formas de prevenção. Alémdisso, foi realizada uma palestra para os professores e representantes das 38 escolas do município, paracontribuir à formação do “Multiplicador de Saúde”.

Resultados: Houve grande interesse durante as palestras, tanto por parte dos alunos, como dos professores.Foi proposta pelos professores e pela Secretaria Municipal de Saúde continuação da fase educativa emmomentos posteriores.

Parceiros Externos: Secretaria Municipal de Saúde de Novo Cruzeiro-MG, Escola de Nutrição – UFOP, FUNED,FNS.

Responsável: Cláudio Manoel Ademar Gomes. Endereço Completo: Av. Augusto de Lima,1121/505. B. BarroPreto – Belo Horizonte-MG CEP: 30190-002 Tel.:292-6872



ESTUDO DE COORTE DE HOMOSSEXUAIS E BISSEXUAIS MASCULINOS EM BELO HORIZONTE - MG:AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL E DA INCIDÊNCIA PELO HIV - PREPARO PARAFUTUROS ENSAIOS CLÍNICOS COM VACINAS CANDIDATAS ANTI-HIV/AIDS (PROJETO HORIZONTE)

Setor de Imunodeficiências. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias – Faculdade de Medicina daUFMG. Departamento de Parasitologia – Instituto de Ciências Biológicas. Centro de Vacinas Anti-HIV/AIDSde Minas Gerais


Autoria – Coordenadores: Dirceu B. Greco, Carlos Maurício F. Antunes, Edison I. Oliveira. Ana Paula da Silva(bolsista de extensão)

Introdução: O projeto é coordenado pela UFMG, e tem aprovação e financiamento do Ministério da Saúde e daUNAIDS. A proposta do projeto é acompanhar homo/bissexuais masculinos não infectados pelo HIV a fim dedeterminar a incidência e prevalência da infecção pelo HIV; avaliar a possibilidade de acompanhamento alongo prazo desse grupo; avaliar o impacto de intervenções educativas na incidência da infecção; planejarparticipação do grupo em ensaios clínicos de vacina contra HIV.

Objetivos: a) Determinar o impacto de intervenções educativas e aconselhamento na incidência da infecção;b) Determinar a prevalência e incidência da infecção neste grupo; c) Avaliar a possibilidade de acompanhamentoa longo prazo desta coorte; d) Avaliar a possibilidade de realização futura de ensaios clínicos com vacinascandidatas (preventivas) anti-HIV com voluntários desta coorte.

Metodologia: Foi formada coorte aberta com indivíduos homo/bissexuais masculinos, HIV negativos, comidade entre 19 e 59 anos, residentes na região metropolitana de BH. Os voluntários foram recrutados atravésda mídia e por contato interpessoal. Após o devido consentimento dos voluntários, é realizada avaliaçãodetalhada do comportamento e suas alterações após as intervenções educacionais/aconselhamento. É avaliada,também, a disponibilidade deste grupo em participar de possível ensaio clínico da vacina profilática para oHIV. Essas avaliações são realizadas semestralmente e é oferecido aos participantes o conhecimento sobremeios de transmissão e prevenção do HIV.

Situação Atual: Apesar das dificuldades iniciais, esta análise, 5 anos após o efetivo início do recrutamento, épositiva. Em 2 meses, haviam sido recrutados 25 voluntários; aos 14 meses, 201 e, hoje, 581, sendo que 320são voluntários efetivos do Projeto Horizonte. O dado preocupaste é a ocorrência de soroconversões (18 atésetembro de 99), apesar do trabalho intensivo de aconselhamento.

Resultados: Os Resultados do estudo demonstram que é possível estabelecer e acompanhar este tipo decoorte por longo período de tempo. Numa análise preliminar, fica claro que, mesmo com toda informação, osvoluntários ainda se envolvem em práticas de alto risco. Outro achado é que a maioria das soroconversõesocorreram entre 12 e 14 meses após a admissão da coorte. Os voluntários estão preparados para decidirautonomamente sobre sua participação em ensaios clínicos com vacinas candidatas.

Perspectivas: Será enfatizada a possibilidade de participação destes voluntários em ensaios clínicos fase IIcom vacinas candidatas anti-HIV, com discussão intensa da pertinência desta participação, dos procedimentospara consentimento livre e esclarecido e manutenção de práticas éticas de padrão internacional.

Parceiros Externos: Ministério da Saúde e UNAIDS

Responsável: Dirceu B. Greco - Telefone: 248-9822 - Fax: 273-0422 - E-mail: [email protected]



CUIDADO MÃE CANGURU; EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E DO HOSPITALSOFIA FELDMAN. 1999.



Autoria: Esdras CAMARGOS, Daniel C MONTEIRO, Ana A MIGLIO, Beatriz M S BATISTA, Míriam R C LEÃO,Daniela M IRENO, Eugênio M A GOULART, César C XAVIER

Introdução: O Cuidado Mãe Canguru (CMC) consiste em estimular a mãe a prestar cuidados com seu recémnascido pré-termo (RNPT). A técnica consiste em colocar o recém nascido em uma posição verticalizadaentre os seios da mãe, debaixo de suas roupas, proporcionando estímulo, desenvolvimento do apego ealeitamento materno. Este projeto recebe apoio financeiro de; Texaco do Brasil SA, FUNDEP e CNPq.

Objetivos: Avaliar a metodologia do CMC em duas maternidades de Belo Horizonte com características distintas.Determinar a prevalência do aleitamento materno à alta, e à idade gestacional corrigida de 40 semanas.Avaliar o peso à alta e o crescimento ponderal, do comprimento e do perímetro cefálico à idade gestacionalcorrigida (IGC) de 40 semanas.

Metodologia: Este programa está desenvolvido e consolidado no Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG)e no Hospital Sofia Feldman (HSF). Estes apresentam características institucionais e de assistência distintas.O HC-UFMG, por ser um hospital de referência, atende a uma clientela que necessita de cuidados intensivos.Neste, a Enfermaria Mãe Canguru, na maioria dos casos, reinterna a mãe após algum período de alta pósparto, quando seu RN atinge as condições de elegibilidade para o CMC. Já no HSF, devido a uma menorgravidade da clientela, as mães permanecem junto aos seus filhos desde o nascimento, sem alta pós parto.Foram incluídos todos os RNPT que apresentavam condição clínica estável e cujas mães concordaram coma proposta, iniciando precocemente os cuidados e a posição mãe-canguru. Oitenta e quatro RNPT tiveramacompanhamento clínico, de antropometria e quanto à duração do aleitamento materno.

Resultados: As duas instituições apresentaram, para o binômio mãe-filho que fizeram o CMC, alta taxa dealeitamento materno exclusivo à alta e à IGC de 40 sem. A taxa de aleitamento materno exclusivo foisignificativamente maior no HSF em relação ao HC-UFMG (83,3% contra 63,9%).

Os RNs do HC-UFMG apresentaram maior ganho de peso por dia à alta hospitalar ( avaliado em g/Kg ) que osdo HSF (15,6±6,1 contra 13,9±4,7), o que acaba refletindo em um maior peso à alta e à IGC de 40 semanas.Tal diferença deve-se provavelmente ao maior uso de fórmula láctea, de sabidamente maior conteúdo protéico,em complemento ao seio materno no primeiro grupo. Entretanto, ambos apresentaram crescimento do PC edo comprimento semelhantes, o que nos faz interrogar sobre um possível efeito protetor com relação aodesenvolvimento do cérebro nas crianças amamentadas ao seio.

Parceiros Externos: Texaco do Brasil SA e FUNDEP.

Responsável: César Coelho Xavier.Telefone: 9995-3180 - Fax: 222-0998 - E-mail: [email protected]



MAPEAMENTO DOS CÓRREGOS JATAÍ E PELADO


Área Temática:Saúde e Qualidade de Vida

Autoria: Professor: Marcus Vinícius Polignano; Acadêmicas:Débora Cerqueira Calderano; Eliane Cristina deSouza Soares; Gláucia Fernanda Placidônio dos Santos;Marcella Bittencourt de Faria

Introdução: À partir dos atendimentos realizados em Jataí, distrito de Curvelo, os alunos constataram umaalta prevalência de doenças infecto-parasitárias, especialmente aquelas associadas a transmissão hídrica.Não existe água tratada na localidade, e todos os moradores utilizam-se das águas do Córrego Jataí. Aperspectiva do controle das doenças de veiculação hídrica no local, depende da qualidade da água existenteno referido córrego. Diante do quadro, foi realizado um diagnóstico sobre a situação do Córrego do Jataí parapropor um programa de recuperação ambiental visando a melhoria da qualidade de vida e da saúde dosmoradores.

Objetivos: Mapear as nascentes e as duas margens dos Córregos Jataí e Pelado; Identificar a populaçãoribeirinha; Avaliar a origem da água consumida pelas famílias, o destino dado aos dejetos e ao lixo, a presençade patologias familiares relacionadas à água.

Metodologia: Foram aplicados questionários em todas as famílias residentes às margens dos Córregos Jataíe Pelado. Em cada casa, foi identificado o chefe da família, o número de moradores total e menores de 5 anose o tempo de moradia na casa. Questionou-se sobre a origem da água para consumo e outros usos, destinosdos dejetos e do lixo. Presença, posição e distância entre cisterna e fossa, existência de vaso sanitário epatologias familiares relacionadas à água.

Resultados: A maioria da população mora há mais de 30 anos na região; A água usada para consumo diretovem dos córregos e poços e apenas 60% da população filtra ou ferve a água de beber.; 50% da população nãopossui nenhum tipo de fossa; 60% das fossas não estão na posição correta em relação às cisternascontaminando as águas; o lixo é queimado ou simplesmente atirado ao solo.. Todas as informações foramapresentadas e discutidas com a comunidade que definiu pela formação de um condomínio dos moradoresribeirinhos, com o objetivo de buscar melhorar a qualidade de vida a partir da recuperação e preservação daqualidade da água dos córregos.

Perspectivas Formação de um Condomínio dos Córregos Jataí e Pelado para envolver a população napreservação dos recursos hídricos.Monitorar as águas das cisternas e dos córregos. Construção de banheirose fossas. Realização de exames de fezes da população

Parceiros: Copasa, Secretaria Municipal de Saúde



UMA PRÁTICA DE SAÚDE E CIDADANIA EM CORINTO



Autoria: Professor Marcus Vinícius Polignano; Acadêmicos: Paulo Magnos do Bem Filho, Bruno PeroccoBraga

Introdução: O Internato Rural vem desenvolvendo ações no município de Corinto desde 1997. Ao longo desteperíodo procurou-se consolidar um amplo diagnóstico das condições de saúde e meio ambiente existentes nomunicípio. Os principais problemas identificados foram: predomínio de doenças infecto-parasitárias; deposiçãode esgotos em cursos d’água; destino inadequado do lixo; escassez dos recursos hídricos. Diante do quadroapresentado, procurou-se direcionar as ações para o desenvolvimento de uma prática de saúde voltada para oresgate da cidadania, comprometida com a qualidade de vida e do meio ambiente.

Objetivos: Mobilizar as populações para recuperar as nascentes dos córregos que estão secando, gerir econtrolar o uso das águas; Desenvolver ações de saneamento para melhorar a qualidade de saúde e do meioambiente da população.

Metodologia: Criação dos núcleos do Projeto Manuelzão nas escolas com o objetivo de estimular a participaçãode professores e alunos na discussão e proposição de ações relacionadas ao meio ambiente e saúde; Criaçãode condomínios de gestão das águas, para estabelecer um contrato de cidadania entre os moradores doentorno do córrego visando a preservação da quantidade e da qualidade de suas águas. Criação do ComitêManuelzão pela qualidade de vida para identificar os problemas de saúde e meio ambiente, propondo soluçõespara serem executadas pelos órgãos competentes.

Resultados: Criação do Comitê do Manuelzão Pela Qualidade de Vida no distrito de Contria; Realização doDia da Saúde em Beltrão; Formação do Núcleo do Projeto Manuelzão na Escola Maria Amália Campos -Corinto; Criação do Codema com a tarefa prioritária de propor alternativas para a coleta e destinação adequadado lixo; Encaminhamento do resultado da pesquisa à prefeitura para resolver a questão da distribuição deágua em Contria através da perfuração de nossos poços e substituição de algumas bombas; Arborização dosarredores e calçadas da Praça da Bandeira; Visita a Itabira para conhecimento do funcionamento da Usina deTratamento de Lixo; Construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Corinto.

Pareceiros Externos: Copasa, IEF, Emater, Secretarias Municipais de Saúde e de Educação de Corinto.



CONDOMÍNIO DA PONTE ALTA



Autoria: Professor: Marcus Vinícius Polignano. Acadêmicos: Alysson Vinícius Bomfá Barbosa,Luciano de Souza Lima

Introdução: O Córrego da Ponte Alta localiza-se no município de Pedro Leopoldo, com 8 Km de extensão ecom população no seu entorno de cerca de 200 habitantes. Como um das centenas de córregos que compõema bacia do Rio das Velhas, vem sofrendo um processo de degradação, fruto do modelo da apropriação ao meioambiente pelos moradores, que o utilizam as suas águas para o seu consumo e devolvem o esgoto e lixo parao seu curso. Este modelo de apropriação do curso d’água tem levado a degradação das suas águas, e vemcomprometendo a saúde e qualidade de vida dos seus moradores. Diante disso, alunos do Internato Rural dePedro Leopoldo juntamente com a Emater, Copasa, IEF, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a AssociaçãoComunitária realizaram um diagnóstico de saúde e meio ambiente da região.

Objetivos: Diagnosticar os programas de saúde e meio ambiente existentes na região do Córrego da PonteAlta; Apresentar os Resultados do Diagnóstico e mobilizar a população na busca de soluções; Formar umCondomínio da região.

Metodologias: Foram realizadas entrevistas com os moradores do entorno do Córrego da Ponte Alta, e examesOPF dos moradores e o exame bioquímico para avaliar a qualidade da água. Os Resultados foram apresentadosnum croqui através de fotos à população.

Resultado Principal: Foi formado o condomínio da Ponte Alta com a assinatura pelos moradores locais do deum contrato de cidadania.



PROJETO INTEGRAR - O DESAFIO DA INTEGRAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE, CENTROS DE SAÚDE ECOMUNIDADE.

Departamentos de: Medicina Preventiva e Social/Clínica Médica e Pediatria - Faculdade de Medicina


Eliane Gontijo, Anelise Impelizieri, Veneza B. de Oliveira, Mirtes M. V. Beirão, Fabiano S. Araújo, Juliana A.Caporali, Alessandra S. Silva, Wanessa Dornelas,Liubiana A. Araújo, Lilian S. Santos, Alexandre Jésus M.Santos, André Kiyomitsu Z.Sediyama, André L.Basílio de Oliveira, Catarina Maria N. de Oliveira.

A recente orientação do Ministério de Saúde de priorizar a atenção básica e a Saúde da família, demonstra anecessidade da Universidade, e, consequentemente o ensino médico, de adequar o perfil do médico a estanova realidade. Neste sentido, a UFMG é pioneira, pois há quase 2 décadas vem atuando em conjunto com oscentros de saúde e a comunidade, já priorizando a atenção primária. Atualmente cerca de 160 estudantes e40 professores, atuam em 8 centros de saúde da Grande BH. A integração entre disciplinas da graduação do8º período do curso médico (medicina geral de adultos, medicina geral de crianças e prática em saúdepública), serviços de saúde e comunidade tem o objetivo de formar profissionais voltados para a realidademédica do país.

Entretanto, esta integração tem acontecido ainda de forma inadequada entre todos os seus participantes,com inúmeras distorções. Este projeto propõe uma integração mais estreita entre os componentes participantes:a universidade, os serviços de saúde e a comunidade, objetivando a melhoria das condições de aprendizadoe das condições de saúde da população.

São Objetivos do projeto, conhecer e avaliar a forma de integração da UFMG, através da Faculdade de Medicina, com aSecretaria Municipal de Saúde, através dos Centros de Saúde de referência e a população das áreas de abrangênciasdestes Centros de Saúde.

Para a execução do projeto, 6 monitores na 1° fase e 4 na 2° fase (estudantes do curso de medicina, cursando o 8°°período) e 4 professores, foram selecionados e instruídos a conhecer os dados referentes à oferta dos serviços de saúdeem cada área de abrangência do Centro de Saúde conveniado; analisar as características do modelo assistencial implantadono município de Belo Horizonte; avaliar o grau de integração entre a equipe de saúde e a comunidade; avaliar ascondições de vida e de saúde da população da área de abrangência, utilizando o método epidemiológico como forma dedefinir as prioridades setoriais; reorganizar as disciplinas do período, com relação ao conteúdo programático,reestruturando a forma de atuação de cada disciplina isoladamente e em conjunto com as demais; promover a integraçãodos professores em suas disciplinas, através da elaboração de cursos de educação continuada, utilizando o enfoque domodelo de trabalho multidisciplinar e multiprofissional; estimular a participação efetiva de estudantes, docentes,profissionais e usuários no estabelecimento e implementação de propostas de ação a nível do próprio serviço e dacomunidade; enfatizar os conteúdos programáticos do Programa de Saúde da Família como processo de ensino-aprendizagem no curso médico; estruturar um sistema periódico de avaliação do processo de integração escola-seviço-comunidade.

O projeto iniciou-se em Fevereiro de 1999 e tem prazo até dezembro de 2000 para realizar a integração entreseus componentes.



PROJETO DE EXTENSÃO: AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS ENDODÔNTICOS REALIZADOS NASCLÍNICAS DE ENDODONTIA I DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFMG

Departamento de Odontologia Restauradora - Faculdade de Odontologia


Introdução:A literatura e a experiência clínica têm mostrado que os controles periódicos visando a umacompanhamento do caso, após a complementação da terapia endodôntica, são tão importantes quanto opróprio tratamento que acabou de ser realizado. Este projeto avalia, clínica e radiograficamente, os tratamentosendodônticos dos dentes uni e birradiculares realizados nos pacientes das clínicas de Endodontia I da Faculdadede Odontologia/UFMG, por um período de 24meses.

Instituição Envolvida: FOUFMG-FAPEMIG-PIBIC/CNPQ

Público Alvo: Pacientes das clínicas de Endodontia I

Objetivos: Fazer controle clínico e radiográfico dos tratamentos endodônticos realizados nas clínicas deEndodontia I da F.O.U.F.M.G.;estabelecer relação entre os índices de sucesso e insucesso e as técnicas deinstrumentação e obturação utilizadas;acompanhamento do paciente com a finalidade de verificar queprocedimentos estão sendo efetuados após o tratamento endodôntico.

Metodologia: A proservação será baseada em fatores clínicos e radiográficos. A sequência de retorno será de6,12,18 e 24 meses. O controle clínico será realizado através da anamnese, inspeção , palpação e percussão,e o controle radiográfico através de duas radiografias padronizadas , uma na posição orto e outra comdistorção horizontal, utilizando-se a técnica do paralelismo. Serão feitas moldagens das pontas das cúspidesdos dentes em questão, registrando a mordida do paciente, para utilização nos retornos seguintes. A avaliaçãoradiográfica será realizada por cinco examinadores que observarão: limite apical das obturações , contorno ediâmetro das rarefações ósseas ,se existentes, e presença ou ausência de reabsorções radiculares .O sucessoserá representado clinicamente pela ausência de sinais e sintomas (dor, edema e fístula) e retorno do denteás suas funções normais , e radiograficamente pela ausência de rarefações ósseas e integridade do espaçocorrespondente a membrana periodontal. O insucesso será considerado quando clinicamente o dente semostrar sintomático e/ou os tecidos moles apresentarem-se anormais a inspeção e/ou a palpação , eradiograficamente quando a rarefação óssea persistir ou aparecer após o tratamento endodôntico.

Situação Atual: Os pacientes têm seus dentes controlados, clínica e radiograficamente, durante um períodode 24 meses e executado um atendimento primário.

Resultados: 188 pacientes já foram examinados, num total de 213 casos, que foram avaliados no momento daobturação e se submeteram a algum controle ( 1º, 2º, 3º, 4º controle) num período de 6 a 24 meses. 71 casos(33%) obtiveram sucesso no tratamento endodôntico, 132 (62%) foram considerados como provável sucessoreflete uma resposta satisfatória dos tratamentos endodônticos realizados nesta faculdade.

Perspectivas: Conscientização do paciente em relação ao valor dos controles clínicos e radiográficos periódicos.Avaliação crítica da efetividade do tratamento endodôntico realizados na FOUFMG.

Parceiros Externos :FAPEMIG, PROBIC/CNPQ.

Responsável: Kátia Lucy de Melo Maltos - elefone: 292-2556 - Fax: 275-1908



CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA – ORIENTAÇÃO E TERAPÊUTICA

Departamentos de : Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológica/Odontologia Restauradora/Odontologia eOrtodontia - Faculdade de Odontologia


Autoria: Professores: Carlos de Oliveira Gomes (Coordenador); Alexandre Fortes Drumond; Henrique Pretti;José Ferreira Rocha Júnior. Participantes: Adriana Cristina Vaz Ferreira; Daniela Flister Monteiro; GiseleEfigênia de Pádua Moreira; Gustavo Henrique de Mattos Pereira; Letícia Nava Lopes Cançado; Marina SouzaRocha; Martilene Lara de Oliveira Almada; Mohara Teles de Carvalho; Patrícia Teixeira Botelho; Regina LeãoParreiras; Ronan Chaves Gomes; Thaís Francsali Braga; Viviane Castro Lima

Introdução: Este Projeto visa atender crianças, que necessitam submeter-se a cirurgias odontológicas, a nívelambulatorial e sob anestesia local. Deve-se ressaltar a carência deste tipo de atendimento em Minas Gerais.Alem da parte cirúrgica, o Projeto conta com o apoio complementar das clínicas de Ortodontia e Dentística.As crianças são advindas das diversas clínicas da Faculdade mas em sua maioria são encaminhas pordentistas que já conhecem o Projeto assim como por várias entidades, entre as quais destacamos os Centrosde Saúde Municipais. Esse Projeto é realizado de fevereiro a dezembro e não conta com nenhum tipo definanciamento, mas com o apoio do CENEX-FO e da PROEX-UFMG.

Objetivos: quanto aos pacientes: Tentar solucionar problemas patológicos, funcionais ou anomalias no âmbitoda Cirurgia Odontológica. Quanto aos alunos: Proporcionar-lhes conhecimentos científicos e técnicos assimcomo vivência cirúrgica na área de Odontopediatria.

Metodologia: Os pacientes são examinados até ser obtido um diagnóstico. Após isto o mesmo recebe otratamento mais indicado.

Situação Atual: Esse Projeto já se encontra ofertado, oficialmente, desde 1996.

Resultados: Nesse ano de 1999, de janeiro a outubro, foram atendidas 242 crianças, com 107 procedimentoscirúrgicos e com um total de 472 atendimentos. O impacto do Projeto é extraordinário, tendo em vista asmanifestações de carinho e alegria vivenciados diariamente, através dos pais, e sobretudo através das própriascrianças beneficiadas com o atendimento.

Perspectivas: Essas são as melhores possíveis. Inicialmente ofertávamos somente o atendimento cirúrgico.Posteriormente fomos contando com a participação da Odontopediatria, da Ortodontia e agora da Dentística.São três Departamentos envolvidos, numa integração que está produzindo maravilhosos Resultados.

Responsável: Carlos de Oliveira Gomes. Rua Conde de Linhares, 141 - 30380-030 - Belo Horizonte - MG -Fone/Fax: 275-19.08.



CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL DAFACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFMG.

Departamento de Clínica,Patologia e Cirurgia - Faculdade de Odontologia.

Área Temática: Saúde e Qualidade de vida.

Autoria: Aguiar, E. G.; Dutra, C. E. A.; Cotta, M. V. S. e Gomes, R. C.

Introdução: Este curso funciona desde 1993, sendo anual com previsão de 20 alunos por turma e cargahorária de 200 horas/aula. Compõe-se de aulas teóricas e práticas desenvolvidas na Faculdade de Odontologiada UFMG por profissionais formados os quais, atendem a população que procura o estabelecimento, comnecessidade de cirurgia oral menor.

Objetivos: Os Objetivos do curso são o aprimoramento tecnico e prático alem do aprofundamento nosconhecimentos teóricos, proporcionado a profissionais da odontologia subsídios suficientes a realizacãopequenas cirurgias em âmbito ambulatorial, com maior diversidade de conhecimentos e destreza, uma vezque a graduação. Outro objetivo do curso é abrir novos horizontes para o Cirurgião Dentista através de novosconhecimentos além de prepara-lo para um curso de especialização na área, caso o deseje.

Metodologia: Os alunos assistem a 1 (uma) aula teórica e fazem 1 (uma) cirurgia por semana sendo, duranteum período de 38 semanas. As aulas teóricas têm a participação dos 20 alunos, sendo ministradas nasdependências de FOUFMG e as práticas cirúrgicas são feitas em duplas na clínica de cirurgia da faculdade.Esses alunos realizam cirurgias ambulatoriais como: exodontias múltiplas, extração de dentes inclusos,cirurgias em endodontia, cirurgias pré-protéticas entre outras, sempre orientada por professores da Unidade.

Situação Atual: A sétima turma do curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacialestá em andamento de sua atividade teórico-práticas, segundo o cronograma pré-determinado.

Resultados: Já passaram pelo curso de Aperfeiçoamento 6 turmas composta por 20 alunos onde, obtiveramconhecimentos teóricos-práticos suficientes para executar cirurgias de âmbito ambulatorial. Foram feitas 380cirurgias sob anestesia local onde, tem como público a população da grande Belo Horizonte.

Perspectivas: As Perspectivas são o crescimento do número de alunos no momento da mudança do prédio daFaculdade de Odontologia para o Campos da Pampulha. É importante frisar que o custo do curso para osalunos é relativamente baixo, devido ao fato de nenhum professor que ministra aulas práticas ser remuneradopor elas, gerando recursos para a Unidade, Cenex e Departamento.


Responsável: Carlos Eduardo Assis Dutra. elefone: 291-1199/ Ramal-23 - Fax: 292-7282 - E-mail:[email protected]



ESTOMATOLOGIA CLÍNICA HOSPITALAR

Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas - Faculdade de Odontologia


Autoria:Coordenação: Prof. Dr. Marcelo Drummond Naves; Prof. Dr. Vagner Rodrigues dos Santos;ProfessoresParticipantes: Prof. ª Dra. Maria Cássia Ferreira Aguiar; Prof. Dr. Evandro Guimarães Aguiar; Prof. CarlosEduardo de Assis Dutra; Prof. Cláudio Rômulo Comunian; Prof. ª Helenice de Andrade Marigo

Introdução: A Odontologia teve seu campo de atuação ampliado nos últimos anos. Hoje o dentista não deve sepreocupar apenas em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os dentes e as gengivas, mas tambémas doenças que podem ocorrer na mucosa oral e estruturas anexas. Funcionando como uma parceria entre oHospital Odilon Behrens da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a FOUFMG, o projeto em questão visao treinamento dos alunos da graduação na identificação de lesões de mucosa. O atendimento em ambientehospitalar estimularia o trabalho multidisciplinar e facilitaria o acesso do paciente do SUS à examescomplementares mais complexos.

Objetivos: 1 - Atendimento de pacientes com alterações na boca e estruturas anexas. 2 - Formação acadêmicano que concerne ao atendimento de pacientes ambulatoriais e hospitalares com alterações na boca e estruturasanexas. 3- Prevenção e diagnóstico precoce do câncer buco maxilo facial

Metodologia: 1 - Avaliação clínica de pacientes portadores de lesões na boca e estruturas anexas. 2 - Diagnósticoe tratamento de lesões buco maxilo faciais. 3 - Orientação e encaminhamento a centros de tratamento ereabilitação dos pacientes portadores de lesões malignas.

Situação Atual: Atualmente funcionando como disciplina clínica do Curso Especialização em CTBMF, seráofertado como projeto de extensão a partir de janeiro de 2000.

Resultados: Este projeto pode proporcionar diagnóstico precoce de doenças que são potencialmente fatais ouque produzam séria morbidade, obtendo desta forma uma melhor condição de tratamento para o paciente.Este fato teria um impacto considerável se pensarmos que o tratamento de lesões malignas iniciais representaum custo infinitamente menor para o paciente e para a sociedade com um todo.

Perspectivas: O clínico deve estar no mínimo habilitado a reconhecer desvios da normalidade na cavidade orale estruturas anexas, possibilitando o adequado encaminhamento do paciente à instituições habilitadas notratamento dessas lesões. Sendo assim, o presente projeto, visa o treinamento do acadêmico na área deestomatologia clínica, onde o aluno, em ambiente hospitalar da rede pública, terá contato com uma realidadeclínica diferente da sua vivência na universidade, ao que acrescentaria muito em sua formação acadêmica,além de prestar um serviço de grande relevância para a sociedade e para o indivíduo.

Responsável: Prof. Marcelo Drummond Naves. Rua Conde de Linhares, 141 - Belo Horizonte - MG - CEP30380-030 - Fone/Fax: 275-1908 - Celular: 9953-9938 - E-mail: [email protected]



PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA INTEGRAL ÁS CRIANÇAS/ALUNOS DO CENTROPEDAGÓGICO E CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DA UFMG.

Departamento de Odontopediatria e Ortodontia - Faculdade de Odontologia

Área Temática : Saúde e qualidade de vida.

Autoria: Coordenadores : Prof. Roberto Marcus Siqueira Linhares; Profa Júnia Maria Cheib Serra Negra; Alunosdo curso de graduação Odontologia da UFMG regularmente matriculados no 6o e 8o períodos (21 alunos).

Introdução: O projeto é realizado na clínica odontológica Cid Veloso no Centro Pedagógico da UFMG . Consisteem assistência Odontológica aos alunos regularmente matriculados no Centro Pedagógico (CP) / UFMG e noCentro de Desenvolvimento da Criança (CDC), na faixa etária de 4 a 12 anos. Este projeto teve início em abrile se estende à dezembro de 1999. Esta parceria entre a Faculdade de Odontologia da UFMG recebemfinanceiramente do PROEX.

Objetivos: 1) Proporcionar atendimento odontológico integral às crianças do CP e do CDC e participação noprograma de manutenção preventiva. 2) Desenvolver atividades extramuros, com participação nos programasassistenciais comunitários da UFMG, possibilitando aos estudantes vivenciar os problemas de saúde daregião. 3) Fornecer condições de treinamento , ajudando na formação profissional. 4) Viabilizar o desenvolvimentodos projetos de pesquisa.

Metodologia: As crianças que constituem o público alvo participam de um programa de manutenção e promoção desaúde onde procedimentos preventivos e restauradores são realizados. As atividades compreendem: orientação quantoàs medidas preventivas visando a manutenção da saúde; atendimento odontológico curativo conservador; atendimentosde emergência e assistência pelo programa de Manutenção Preventiva ao término do tratamento; distribuição de escovasdentais a todos os alunos do CP e CDC e pesquisa sobre o nível de conhecimento dos pais sobre “saúde bucal”, depacientes atendido no CP e CDC da UFMG.

Situação Atual: O projeto encontra-se em andamento, sendo que durante o primeiro semestre de 1999 foram atendidas191 crianças do CP e CDC.

Resultados: Do total de crianças atendidas , foram realizados 157 exames clínicos de diagnóstico, 194 aplicações terapêuticasde flúor, 173 controles de placa bacteriana, 88 radiografias, 44 selamentos de cavidades, 42 exodontias, 41 restauraçõesfotopolimerizáveis, entre outras.

Perspectivas: À partir do programa de flexibilização curricular pretende-se a inclusão do projeto na gradecurricular. Além disso, estima-se o atendimento de aproximadamente 300 crianças durante o 2o semestre de1999.

Responsável: Roberto Marcus Siqueira Linhares. Telefone: 275-1908 - E-mail: cenex @ mail.odonto.ufmg.br



SISTEMA DE REFERÊNCIA PARA ESCOLARES (SIRES)

Departamento de Odontologia Social e Preventiva e Odontologia Restauradora - Faculdade de Odontologia


Autoria: Abreu, Céles Aline Andrade Dias Abreu; Lacerda, Patrícia Farnese; Rezende, Viviane Leles; Matos,Raquel Lopes; Fonseca, Vanessa Mano; Gama, Guilherme Sales; Dunn, Tracy June Da Costa; Carvalho,Mohara Teles; Amaral , João Henrique Lara; Martins, Renato Durval

Introdução: O projeto “ Sistema de Referência para Escolares ‘’ tem sido realizado pela FO-UFMG em parceriacom a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, desde o primeiro semestre de 1991, Prefeitura Municipal deSanta Luzia, a partir deste ano e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão. O público alvo são usuários da redepública, crianças e adultos, referenciados pelas Unidades de Atenção à Saúde Bucal.

Objetivos: O projeto tem como Objetivos dar cobertura às necessidades de tratamento conservador da polpadental inflamada, restabelecer a forma e função dos dentes comprometidos, possibilitar ao aluno de graduaçãoa experiência em planejamento e execução de programas de saúde bucal, testar e propor à Rede de ServiçosPúblicos a utilização de técnicas odontológicas de alta eficiência e eficácia e possibilitar a atividade depesquisa quanto ao sucesso das técnicas preconizadas.

Metodologia: Além do atendimento clínico de novos pacientes e pacientes sob controle, os bolsistas realizamlevantamento bibliográfico, organizam e participam de seminários, elaboram documentação para orientaçãode pacientes e divulgação do projeto, sistematizam conteúdo pertinente aos Objetivos do trabalho em monografiae realizam trabalho articulado com as Prefeituras viabilizando o atendimento através do sistema de referência.

Situação Atual: Estabeleceu-se com clareza as atribuições dos bolsistas monitores e alunos não monitores.De acordo com plano didático-pedagógico, os primeiros, além de organizarem a atividade clínica e delaparticiparem, fazem levantamento bibliográfico, organizam os seminários, sistematizam o conteúdo teóricoatravés de monografias e são Responsáveis pela condução do projeto sob a orientação dos professorescoordenadores. Os alunos não monitores realizam atendimento de pacientes e fazem levantamento e fichamentobibliográfico como forma de subsidiar as atividades teóricas do projeto e delas participam.

Resultados: No ano de 1995, foram sistematizados os Resultados obtidos pelo projeto desde a sua criação.Entre os pacientes atendidos o tratamento alcançou sucesso em 91% dos casos sob controle. Os índices desucesso têm se mantido e mostram-se coerentes com a literatura disponível. Diante desses Resultados,pode-se constatar a efetividade na utilização das técnicas clínicas preconizadas, e sua viabilidade para aplicaçãoem programas onde se busca alta resolutividade. O projeto também possibilitou o desenvolvimento dedissertação de mestrado de um dos professores coordenadores com tema ligado aos seus Objetivos.

Perspectivas: Ampliação do atendimento, consolidação da articulação com a Prefeitura de Santa Luzia e doplano didático pedagógico na formação dos bolsistas e voluntários, além da efetiva inclusão do Projeto comoatividade geradora de créditos para o Curso de Odontologia.

Parceiros Externos: Prefeituras Municipais de Belo Horizonte e Santa Luzia

Responsáveis: João Henrique Lara do Amaral/Renato Durval Martins. Telefone: 275-3929.



REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM PERDA DE SUBSTÂNCIA NA REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO -ATENDIMENTO À PACIENTES FISSURADOS.

Departamentos de: Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas/ Odontologia Social e Preventiva - FaculdadeDe Odontologia

Área Temática: Saúde E Qualidade De Vida

Autoria: Alfenas, E.R., Lorentz, T.C.M., Ferreira, E.F., Fonseca, D.C., Guimarães, R.C.C.

Introdução:A Faculdade de Odontologia da UFMG realiza um projeto para pacientes com problemas congênitosou adquiridos na região de cabeça e pescoço desde 1996. É um projeto amplo, com envolvimento de váriosprofissionais. Este trabalho se tornou referência regional, tendo a demanda de pacientes crescidosignificativamente. Dentro deste projeto existe um sub projeto de Atendimento Clínico-Preventivo a PacientesPortadores de Fissura Lábio-Palatal.

Objetivos: O projeto tem como objetivo maior a reintegração do paciente à sociedade. Com os pacientesfissurados isto é conseguido através da manutenção da saúde bucal, sobretudo com relação à cárie e doençaperiodontal.

Metodologia: São atendidos 6 pacientes fissurados/dia por 6 alunos do 6O ao 8O período. Neste projeto sãorealizados os seguintes procedimentos: exame e diagnóstico, educação para saúde, procedimentos cirúrgico-restauradores, manutenção, e encaminhamentos para tratamento ortodôntico, fonoaudiológico e cirurgia estéticae de reabilitação, na época correta, quando necessário.

Situação Atual: Este atendimento se iniciou em 1996 e conta hoje com 85 pacientes fissurados cadastrados,sendo que aproximadamente 40 pacientes estão em tratamento. De acordo com dados coletadossistematicamente já se pode definir o perfil do paciente fissurado atendido no projeto. Os pacientes avaliadostêm uma média de idade de 13 anos, sendo a idade mínima de 3 anos e máxima de 29 anos, com prevalênciade 10 a 15 anos. Dos pacientes, 47, 5% são do sexo feminino e 52,5% do sexo masculino. Cerca de 40%apresentam fissura trans forame incisivo unilateral esquerda. As etiologias relatadas mais frequentes para aocorrência das fissuras foram stress (56%), hereditariedade (32%), deficiência nutricional (26%). O índiceCPO-D (cariado, perdido e obturado/dente) foi analisado em 30 pacientes obtendo uma média de 5,63 comdesvio padrão de 4,71. O CPO-D máximo foi de 18. Em 11 pacientes foi analisado o índice CEO-D (equivalenteao CPO-D para dentes decíduos) observando-se uma média de 5,09 com desvio padrão de 5,14 e CEO-Dmáximo de 17. Oitenta por cento dos pacientes apresentam alterações dentárias, sendo as mais prevalentesa hipoplasia (58%) e a agenesia (47%).

Resultados e Perspectivas: Os dados apontam para a necessidade e implementação deste AtendimentoClínico-Preventivo. Com o projeto de extensão os alunos participantes têm a oportUnidade de conhecer asparticularidades dos pacientes fissurados e de seu atendimento, bem como outros aspectos de uma malformaçãotão presente (1 para 650 nascimentos) e ao mesmo tempo tão desconhecida em nosso meio.

Responsável: Elizabeth Rodrigues Alfenas - Telefone/Fax: 275-1908 - E-mail: [email protected]



PROJETO DE EXTENSÃO EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

Faculdade de Odontologia

Área Temática: Saúde e qualidade de vida

Autoria: Coordenador: Professor Wagner Henriques de Castro; Monitores de Extensão: Priscila Azeredo - 8°período; Deborah Gariglio Castro - 7° período; Larissa Cataldi Santoro (voluntária) - 6° período

Introdução: O projeto visa ampliar as oportunidades de estudo e prática da cirurgia odontológica. É realizadona FO da UFMG e Hospital Vera Cruz (BH), durante todo o ano letivo e férias. O público alvo são pacientes doEstado de Minas Gerais . Duas monitoras recebem bolsa da PROEX.

Objetivos: Ampliar as oportunidades dos alunos de graduação da FOUFMG de estudarem e praticarem aCirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial em âmbito ambulatorial e hospitalar. Proporcionar atendimentoclínico-cirúrgico especializado aos pacientes que procurarem a FOUFMG. Produzir material didático e trabalhoscientíficos. Apresentar trabalhos em eventos científicos.

Metodologia: A equipe discente é composta por 03 alunos (6°, 7° e 8° períodos) do curso de graduação emOdontologia da FOUFMG. Ao final de cada período letivo um novo aluno do 6° período é selecionado parasubstituir o do 8°. Os procedimentos ambulatoriais ou cirúrgicos são realizados pelos monitores e/ouprofessor-coordenador, dependendo do grau de dificuldade do procedimento e da capacidade dos alunos paraexecutá-los. Previamente às cirurgias, são realizadas reuniões para discussão dos casos clínicos e elaboraçãodo plano de tratamento.

Situação Atual: projeto segue de maneira bastante satisfatória, cumprindo os Objetivos propostos.

Resultados: Nestes 3 anos de projeto alcançamos os seguintes Resultados:

Monitores treinados no Projeto___10/ Pacientes atendidos no Projeto ___187/ Consultas ambulatoriais ____215/Cirurgias em âmbito ambulatorial ____168/ Cirurgias em âmbito hospitalar ______14/ Materiais de estudo produzidos___06/ Artigos científicos publicados em revista nacionais__ 01/ Artigos científicos publicados em revista internacionais___03/ Trabalhos apresentados em eventos científicos e com publicações em anais ___ 17/Seminários realizados ___ 147

Perspectivas: Pretendemos dar continuidade às atividades já desenvolvidas e ampliar aquelas de âmbitohospitalar e de pesquisa.

Responsável: Wagner Henrique de Castro - Telefone: 221-7616 e 9991-7616.



CIPMOI - CURSO INTENSIVO DE PREPARAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA INDUSTRIAL

Departamentos de Engenharia de Materiais e Construção/Engenharia Elétrica/Engenharia Mecânica - Escolade Engenharia

Área Temática: Trabalho e Inclusão Social

Autoria: Coordenação Geral e da área de Encarregado Geral de Obra – Professor Antônio Neves de CarvalhoJúnior, Coordenação da área de Instalações Elétricas – Professor Flávio Hara, Coordenação da área deSoldagem – Professor Alexandre Queiroz Bracarense, Instrutor coordenador geral : Gabriela Rodrigues Mansurde Castro – Aluna de Curso de Psicologia (10 º período). O projeto conta, ainda, com 28 instrutores bolsistas(alunos de graduação e pós-graduação).

Introdução: O Curso Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra Industrial – CIPMOI, vinculado à Escola deEngenharia da UFMG, foi criado em 1957, completando, neste ano, 42 anos de extensão universitária, numade suas formas mais diretas de ação social transformadora. O CIPMOI compreende três cursos deaperfeiçoamento nas Seguintes modalidades : 1- Eletricidade de Baixa Tensão; 2- Encarregado Geral deObras; 3- Tecnologia da Soldagem. Esses cursos são gratuitos, noturnos, com duração de 10 meses, mantidoscom o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (principal financiadora) e da Escola de Engenharia da UFMG.

Objetivos: Oferecer aos operários das áreas de construção civil, elétrica e mecânica oportUnidade de adquiriremnoções teóricas sobre os serviços que realizam. Além de discutir a realidade sócio-política e os reflexos destano dia a dia, permite que os estudantes de Engenharia e de Ciências Humanas repassassem conhecimentosadquiridos na universidade e estabeleçam o primeiro contato com pessoas que participam do mercado detrabalho no qual atuarão futuramente.

Metodologia: O CIPMOI, em seu método de trabalho, conjuga aspectos de educação básica com a educaçãoprofissional, concentrando-se nesta última a ênfase do projeto. Os cursos de Encarregado Geral de Obras,Eletricidade de Baixa Tensão e Tecnologia da Soldagem estruturam-se, quanto ao conteúdo e à carga horária,da seguinte forma: Habilidades Específicas — 240 h/aula - Habilidades Básicas: Matemática e ComunicaçãoSocial — 160 h/aula Habilidades de Gestão: Noções Básicas de Gerenciamento — 80 h/aula.

Situação Atual: O CIPMOI está funcionamento normalmente no 4º andar da Escola. Conta com 28 instrutorese 03 professores coordenadores, Responsáveis pelas áreas do curso. Cerca de 160 alunos estão atualmentesendo treinados. É aguardada a implementação de recursos de cerca de R$ 70.000,00 (setenta mil reais)oriundos do convênio com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistência Social, da Criança e doAdolescente –SETASCAD/ FUNDEP/UFMG.

Resultados: A qualificação do profissional é o resultado mais importante do projeto que, assim, proporcionatambém benefícios à toda a sociedade civil. Isto porque a melhoria da qualificação do operário, resultará narealização de obras com maior qualidade, menor prazo de execução e, consequentemente, menor custo.

Perspectivas: A continuidade do convênio com a SETASCAD é fundamental. Esse convênio vem tornandopossível a aquisição de equipamentos e material para os laboratórios do projeto, além de apoiar os alunos,fornecendo vales-transporte e lanche, de complementar as bolsas para os instrutores e de implementar bolsaspara os coordenadores.

Parceiro Externo: SETASCAD, através da aplicação de recursos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Responsável: Prof. Antônio Neves de Carvalho Júnior. Rua Espírito Santo, 35/Térreo – Belo Horizonte – MG -CEP 30160-030 -Telefone: 238-1850 - Fax: 238-1857 - E-mail: [email protected]



TRABALHADOR NA UNIVERSIDADE/UNIVERSIDADE DO TRABALHADOR

Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino - Faculdade de Educação

Área Temática: Trabalho e Inclusão Social.

Autoria: Coordenador-Gildo Scalco. Bolsistas: Rejane dos SantosTorres e Tatiana Auxiliadora Temoteo

Introdução: O trabalho compreende uma parceria com a Casa do Movimento Popular em Contagem onde sãodesenvolvidos apoio pedagógico ao Pré-Vestibular Alternativo e a outros projetos da Casa (Alfabetização deadultos , Rádio comunitária etc) bem como auxiliar na produção de material didático voltado para “Aula Social”.O público envolvido é de aproximadamente, 100 pessoas.

Objetivos: Desenvolver apoio pedagógico, ao Pré-Vestibular, possibilitar a solidariedade e ajuda mútua,desenvolver o sentido das decisões coletivas e organizar a atividade de estudos e acompanhamento ao Movimentode creches comunitárias.

Metodologia: Compreende promoção de palestra aos alunos do Pré-Vestibular Altenativo. Participação emreuniões da coordanção da Casa. Produção de material técnico voltado para o desenvolvimento dos projetosda Casa.

Situação Atual: Encontra-se em desenvolvimento os projetos de Alfabetização de adultos, Pré-VestibularAlternativo onde estão centradas nossas atividades. Estão em andamento também, atividades de apoio aoMovimeto de creches, etc.

Resultados: Um dos impactos das nossas ações foi a criação do curso de espanhol para a comUnidade,desdobramento dos trabalhos, voltado para a rádio comunitário e uma aproximação mais intensa dos movimentosda comUnidade.

Perspectivas: Esperamos que o curso de espanhol tenha continuidade, assim como os demais projetos emandamento citados.

Parceiros Externos: Casa do Movimento Popular, em Contagem, Av. David Sarnoff, 117

Responsável: Gildo Scalco. Telefone: 499-6195 - E-mail: gildo @fae.ufmg.br



TRABALHADOR NA OPERAÇÃO DE TRATORES AGRÍCOLAS/MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO COMIMPLEMENTOS DE PREPARO DO SOLO

Setor Acadêmico de Fitotecnia – Núcleo de Ciências Agrárias


Autoria: Lúcio Tolentino Amaral

Introdução: O referido projeto é desenvolvido em Montes Claros e em outras cidades do Norte de Minas,durante quase todo o ano, devido à grande demanda. Envolve os sindicatos rurais desses municípios, oSENAR/ARMG, comUnidades rurais, prefeituras, EMATER e a UFMG. Não há financiamento para o projeto.

O público alvo é constituído de pequenos produtores rurais e de operadores de tratores agrícolas.

Objetivo: Operar racionalmente tratores e implementos agrícolas, executando as atividades de conservação,manutenção e preparo correto do solo.


Situação Atual: Trata-se de um aperfeiçoamento através do treinamento de participantes que já tenhamconhecimentos do assunto. Para atingir essa meta, trabalha-se com 12 participantes ao máximo, sendo quecada um executa todas as tarefas do treinamento. Nas condições atuais, realiza-se um treinamento porsemana, de março a outubro.

Resultados: Verifica-se o aumento da eficiência dos trabalhadores rurais que participaram do referido projeto,na execução dos trabalhos. Percebe-se o despertar do interesse por novas habilidades profissionais.

Perspectivas: Manter a mesma Metodologia, uma vez que o índice de aproveitamento e os Objetivos sãoatingidos. Há perspectiva para o aumento de 2 a 3 treinamentos mensais, com a separação dos assuntos:manutenção e operação, distintos, com carga de 24 horas/aula por semana. Espera-se contemplar um públicomaior, melhorando a qualidade dos serviços.

Parceiros Externos: Sindicatos Rurais do Norte de Minas, SENAR/ARMG, comUnidades rurais, prefeituras eEMATER/MG.

Responsável: Lúcio Tolentino Amaral. R. São João, nº 914, Todos os Santos – CEP: 39.400-126 – MontesClaros - MG - Telefone: (38) 221-2712 - Fax: (38) 215-1784 - E-mail: [email protected]



BOVINOCULTURA DE LEITE/MANEJO E SANIDADE

Setor Acadêmico de Zootecnia – Núcleo de Ciências Agrárias


Autoria: Antônio Carlos Brandão Carneiro

Introdução: O referido projeto é desenvolvido em Montes Claros e em outras cidades do Norte de Minas,durante quase todo o ano, devido à grande demanda. Envolve os sindicatos rurais desses municípios, oSENAR/ARMG, comUnidades rurais, prefeituras, EMATER/MG e a UFMG. Não há financiamentos para oprojeto. O público alvo é constituído de vaqueiros e pequenos produtores rurais.

Objetivo: Treinar os trabalhadores na bovinocultura de leite, melhorando a qualidade e desempenho das tarefasgerais, no manejo de gado.


Situação Atual: É um aperfeiçoamento através de treinamentos de trabalhadores na bovinocultura de leite,com a finalidade de melhorar as técnicas empregadas e as condições de trabalho, tendo o máximo de 12participantes por evento, sendo que todos repetem todas as tarefas executadas no treinamento. A ofertadepende da demanda, que, atualmente, tem sido de um curso por mês.

Resultados: Verifica-se o aumento da eficiência dos trabalhadores rurais que participaram do referido projeto,na execução dos trabalhos. Percebe-se o despertar do interesse por novas habilidades profissionais.

Perspectivas: Com relação à Metodologia, deverá continuar a mesma, apenas com adequação da cargahorária (diminuir para 24 h) e aumento do número de cursos para que atinjam um público maior, já que osResultados são ótimos.

Parceiros Externos: Sindicatos rurais do norte de Minas, SENAR/ARMG, comunidades rurais, prefeituras eEMATER/MG.

Responsável: Antônio Carlos Brandão Carneiro. Rua Rio de Janeiro, nº 379, Ibituruna, CEP: 39401-344 –Montes Claros - MG - Telefone: (38) 212-2044 - Fax: (38) 215-1784 - E-mail: [email protected]



2ª Bienal de Extensão da UFMG8 a 12 de novembro de 1999

Realização:Pró-Reitoria de Extensão da UFMGFórum de Centros de Extensão da UFMG

Apoio:Secretaria de Estado da Educação/Governo de Minas GeraisSecretaria Municipal de Educação/Prefeitura de Belo HorizonteFundação Universitária Mendes PimentelCoordenadoria de Assuntos Comunitários UFMGCentro de Computação UFMGDepartamento de Planejamento Físico e Obras UFMGDivisão de Vigilância Universitária DSG/UFMGCentro Audiovisual UFMGCoordenadoria de Comunicação Social UFMGImprensa Universitária UFMG



Meu nome é Carolina Lúcia, sou estudante da Escola Municipal Dom Orione e participodo Projeto Guanabara 2 – Ensinando e Aprendendo, que é um projeto de extensãodesenvolvido pela UFMG em parceria com o Instituto Ayrton Senna.

Estamos aqui hoje para fazer a abertura da 2ª Bienal de Extensão da UFMG.

Para aqueles que desconhecem as atividades de extensão, a Bienal tem justamenteesse objetivo: divulgar as ações extensionistas da UFMG, tanto para a comunidadeuniversitária, quanto para o público externo.

Para nós, que participamos das ações extensionistas, o importante é concretizarsonhos, fazer com que as pessoas e comunidades, que normalmente não têm acesso aserviços e atividades na área de saúde, educação, artes, comunicação etc., possamconhecê-los e reconhecer que as instituições de Ensino Superior são órgãos fundamentaispara o país.

Por isso, estou aqui representando os participantes do Projeto Guanabara, que vemdando certo e torcemos para que tenha continuidade em outras comunidades.

Ayrton Senna , que foi um vencedor , disse certa vez: “Se a gente quiser modificaralguma coisa, é pelas crianças que devemos começar.”

O projeto Guanabara vem seguindo o ideal de Ayrton, com garra, determinação,compromisso e entusiasmo, atuando diretamente com as crianças.

Em nome da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, gostaria de parabenizar e agradecera todos que contribuíram para que chegássemos ao dia de hoje.

Agora, gostaria de convidar o Magnífico Reitor da Universidade Federal de MinasGerais, Professor Francisco César de Sá Barreto, para conversar um pouquinho com vocês.

Muito Obrigada!



A UFMG e a EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Francisco César de Sá BarretoReitor da UFMG

A principal função da universidade é educar. O processo educacional numauniversidade compreende o ensino do conhecimento acumulado e consolidado através dosanos e a geração de novos conhecimentos. Portanto, além do ensino tradicional, isto é, oprofessor transmitindo conhecimento ao aluno, a pesquisa tem papel fundamental naeducação superior. Através da pesquisa, aluno e professor trabalham como aliados naprocura de uma nova verdade, de um novo conhecimento. Dessa forma, entendem-se duasdas funções essenciais da universidade: o ensino e a pesquisa, que têm como objetivo aformação de recursos humanos e a geração de novo conhecimento, necessários aodesenvolvimento científico, cultural, tecnológico e social da nação brasileira.

E dentro desse quadro, onde se situa a extensão universitária? Entendendo-se oensino como uma atividade baseada no passado e a pesquisa como a atividade preocupadacom o futuro, então a extensão é a atividade voltada para o presente. A extensão é parte doprocesso educacional tendo como força indutora e motivadora as questões imediatas emais relevantes demandadas pela sociedade. De certa forma, a extensão é a maneira de auniversidade interagir diretamente com a sociedade, procurando responder a suasdemandas e resolver seus problemas concretos e objetivamente colocados.

São vários os procedimentos utilizados para o desenvolvimento da extensão:assistência de toda natureza, atividade cultural, prestação de serviços de natureza técnica,entre outros. Mas o que deve ser comum a todos é o caráter educacional. A extensão nãopode ser uma atividade marginal ao processo educacional. É dessa forma que a atualadministração desenvolve a política de extensão na UFMG, como parte integrante eimportante do objetivo maior da universidade.

Educar, de maneira integrada, através do ensino, da pesquisa e da extensão.



IV – PROGRAMAÇÃODia 8 - segunda-feiraAuditório da Reitoria

· 16h - Abertura da 2ª Bienal de Extensão da UFMG· Instalação do IV Encontro de Extensão e Experiências Extramurais da Saúde· Instalação do II Simpósio da Estação Ecológica da UFMG· Execução do Hino Nacional Brasileiro - Pianista Marcelo Rodrigues da Costa Fernandes, aluno do

Centro de Musicalização Infantil· Apresentação da 2ª Bienal - Prof. Edison José Corrêa - Pró-Reitor de Extensão da UFMG· Plano Nacional de Extensão - Profª. Malvina Tânia Tuttman - Coordenadora do Fórum Nacional de

Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras· A Extensão na UFMG - Prof. Francisco César de Sá Barreto - Reitor da UFMG· Show - Grupo Itarratan/Escola de Música/UFMG· Abertura da exposição “Imagens do Festival de Inverno”.

V - SEMINÁRIO: “PROJEÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA”Objetivos:Propiciar ampla discussão sobre a prática de extensão universitária na UFMG e no país, a partir do relato deexperiências já consolidadas, da apresentação de demandas pela comunidade, das relações da extensãocom a flexibilização curricular e, finalmente, das perspectivas da extensão na universidade pública frente àautonomia universitária e aos desafios de desenvolvimento social e econômico da sociedade brasileira nospróximos decênios.

Programação :Local: Auditório da Reitoria

Dia 8 - Segunda-feira16h - Abertura da 2ª Bienal da Extensão da UFMG

Dia 9 - Terça-feira8h - Oficina: “Metodologia de Pesquisa Qualitativa” - Fernando Luis González Rey - Sociólogo da Universidadede Havana, Cuba, professor visitante junto ao Instituto de Psicologia da UnB16h - Painel: “Extensão na UFMG: Histórico e Panorama Atual”.Moderadora: Maria das Dores Pimentel Nogueira - Proex/UFMG

· Fábio do Nascimento Moura - Professor aposentado da FACE/UFMG, ex-chefe de gabinete da Reitoriae ex-coordenador da SODS/UFMG, por três décadas.

· Maria Stela Neves Pereira - Professora aposentada da FAE/UFMG, ex-Pró-Reitora de Extensão daUFMG, coordenou o Projeto Metropolitano UFMG/PBH; é coordenadora de Projetos Especiais daSLU/PBH.

· Maria das Dores Pimentel Nogueira Gonçalves - Coordenadora de Programas de Fomento/Proex/UFMG

Dia 10 - Quarta-feira(Excepcionalmente na Sala da Congregação - Instituto de Ciências Biológicas)16h - Painel: “Extensão e Flexibilização CurricularModerador: Alysson Massote Carvalho - Coordenador de Ação Comunitária/Proex/UFMG

· José Nagib Cotrim Árabe - Pró-Reitor de Graduação da UFMG· Ana Maria Gontijo Figueiredo - Vice-diretora da Escola de Engenharia· Ari Pinho Tavares - Coordenador Cenex/Faculdade de Medicina· Juliana Torres de Miranda - Subcoordenadora Colegiado Graduação/Escola de Arquitetura· Elton Antunes - Professor Depto. Comunicação Social/FAFICH

Dia 11 - Quinta-feira16h - Painel: “Extensão: o ponto de vista da comunidade”.Moderadora: Alfa Maria Claudino - Cenex/Fac. Odontologia

· Fernando Correia Dias - Sociólogo e pesquisador - “Direitos Culturais e Cidadania”· Diva Moreira - Secretária Municipal para Assuntos da Comunidade Negra/PBH - “Projeto Adote um

Morro”· França Andrade - Diretor da Federação das Associações de Moradores de Bairros, Vilas e Favelas

de Belo Horizonte - “Movimento Social e Universidade”



Dia 12 - Sexta-feira16h - Painel: “Perspectivas da extensão universitária”.Moderador: Edison José Corrêa - Pró-Reitor de Extensão · Paulo Henrique Osório Coelho - Assessor de Ação Cultural/UFMG - “Universidade e

Desenvolvimento Cultural” · Maria do Carmo Lara - Deputada Federal/MG e ex-prefeita de Betim - “Universidade e

Desenvolvimento Social”

VI - ATIVIDADES INTERATIVAS/CONFERÊNCIAS, AULAS PÚBLICAS, VISITAS MONITORADAS,CURSOS E OFICINAS/APRESENTAÇÕES CULTURAIS - PROGRAMAÇÃO ESPECÍFICA

Dia 8 de novembro, segunda-feira8-11h30 / 13-16h30 - Museu de História Natural/Jardim BotânicoVisita monitorada - Museu, Presépio do Pipiripau, Exposições Permanentes, Jardim Botânico(atividade repetida nos 9, 10 e 11)

9 às 17h - Reitoria da UFMGExposição: Presépio do Pipiripinho(mostra disponível durante toda a semana)

9 às 17h - Galeria da Escola de Belas ArtesExposição: “20 é mais que 1” - Litografia sobre Tecido - Ângelo Mazzuchelli(mostra aberta durante toda a semana)

11h às 21h - Centro CulturalProjeto Contaminações – Exposições dos artistas Guilherme Machado, Nada D’Armond, Derbla e Juliana Nery

(as mostras abertas durante toda a semana)

11h15 às 12h - Auditório do Centro PedagógicoContadores de História - contos de mitologia/FALE

11h15 às 12h - Faculdade de Letras – Teatro de Arena da FAFICHTeatro CENEX/FALE

12h - Centro CulturalVídeo: “Blá Blá Blá” e “Macunaína”

14 às 16h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa - Canções e Ilustrações(atividade repetida no dia 10)14h - Faculdade de LetrasOficina de língua italiana – musical(atividade repetida nos dias 10 e 12 )

14 às 15h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa - teatro: Le Petit Chaperon Rouge(atividade repetida nos dias 10 e 12)

15 às 17h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa – bingo(atividade repetida no dia 10 de 14 às 15h)

18h - Centro CulturalVídeo: “Macunaína”

19h30 - Centro CulturalPalestra: Antropofagia X Contaminações – José Márcio de Barros e Kika

Dia 9 de novembro, terça-feira

8-11h30 / 13-16h30 - Museu de História Natural/Jardim BotânicoExposição interativa: Projeto Anti-tabagismo

8 e 16h - Escola de Educação FísicaCaminhada Monitorada(atividade repetida no dia 10, no mesmo horários)

9 às 11h - Escola de Educação FísicaVisita monitorada ao Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Desportiva(atividade repetida no dia 11, no mesmo horário)



9 às 12h - Escola de Educação.FísicaVisita Monitorada ao Centro de Excelência do Esporte(atividade repetida no dia 10, no mesmo horário)

9 às 13h - Praça de ServiçosExperiência em Mídia Comunitária(atividade repetida no dia 10, no mesmo horário)9 às 16h - Reitoria da UFMGVisita ao Carro Biblioteca e Mala de Leitura(atividade repetida durante toda a semana)

9 às 17h - Saguão do ICBExposição interativa: Diagnóstico em Infecções Virais / Biotecnologia - Vírus(atividade repetida durante toda a semana)

9-11h / 14-17h - ICB / sala 171Visita monitorada: Processos Patológicos que acometem o Homem e os Animais(atividade repetida durante toda a semana)

9h30-12h / 15-17h - ICB - Espaço Ciência e VidaVisita monitorada: Viajando pelo Corpo Humano(atividade repetida durante toda a semana)

10 - 11 -14 -15 e 16h - Estação EcológicaVisita monitorada à Estação Ecológica e Caminhada(atividade repetida durante toda a semana)

11h15 às 12h - ColtecContadores de História - contos de mitologia

11h15 às 12h - Faculdade de LetrasTeatro CENEX/FALE

11h30 às 13h - Faculdade de MedicinaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: O Curso Médico – Professora Elaine Gontijo

12h - Centro CulturalVídeo: “A garota das telas” e “Fogo e Paixão”

12 às 13h15 - Faculdade de Medicina – Laboratório do MovimentoIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeAula Experimental de Alongamento e Relaxamento(atividade repetida no dia 11, no mesmo horário)

12 às 14h - Escola de Educação FísicaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeAulas Demonstrativas dos Projetos de Extensão(atividade repetida no dia 10, no mesmo horário)

12h - Praça de ServiçosGerais Big Band

13 às 15h - Museu de História Natural - AuditórioPalestra: Arqueologia Brasileira – Prof. André Prous

14 às 15h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa: Le Petit Prince(atividade repetida no dia 11, no mesmo horário) 14 às 15h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa – desenho: trabalho com cores e formas(atividade repetida no dia 11, no mesmo horário)

14 às 16h - ICEx - sala 2051Palestra: Drogadicção - Prof. Carlos Alberto Tagliati (Farmácia)

14 às 16h - ICEx - sala 2072Oficina de Voz - Música e Artes Cênicas

14 às 16h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa: atividades com balões



14 às 16h - ICEx - sala 2073Palestra: Práticas Educativas em Saúde – Professora Marta Araújo Amaral (Enfermagem)

14 às 17h30 - Fafich - sala 1010Oficina de Papel Reciclado(atividade repetida no dia 11, no mesmo horário)

14 às 18h - FafichOficina: A Linha de Produção de uma Publicação Jornalística(atividade repetida no dia 10, no mesmo horário)

14h - ICEx - Auditório 3Palestra: Educação Musical: para a música ou para a vida?Professora Maria Cecília Cavalieri França e Regina Maria Coelho (Centro de Musicalização Infantil)

14h30 às15h30 - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa-demonstração: Inglês na pré-escola

14h30 - Reitoria da UFMG - AuditórioÁrias de ópera - “Psyche e as paixões alegóricas” (Escola de Música da UFMG)

15h30 às 16h30 - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa-aula no CENEX/ FALE

18h - Escola de Belas Artes – Cineclube UFMG/FumpRetrospectiva Hitchcock: “Rebeca, a mulher inesquecível”

18h - Centro CulturalVídeo: “Fogo e Paixão”

19h30 - Centro CulturalPalestra: Ocupações de Espaços Urbanos – Renata Marquez

Dia 10 de novembro, quarta-feira

8 às 12h - Fafich/ Depto. de Psicologia / Laboratório do BrincarOficina de Atividades Lúdicas

8 às 12h - Escola de Educação FísicaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeAvaliação Médica para Atividade Física

9 às 12h - ICEx - Auditório 3IV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: Assistência Odontológica para pacientes HIV – Professora Maria Inês Barreiros SennaTraumatismos Dentários - Professora Juliana Vilela Bastos (Odontologia)

9 às 11h - Museu de História NaturalOficina de Plantas Medicinais - Profª. Ana Maria Dantas Barros

9-12h / 14-17h - ICExVisita Monitorada: Centro de Inovação Multidisciplinar(atividade repetida nos dias 11 e 12, no mesmo horário)

9h30 - ICEx - Auditório 2IV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: “Saúde e atividades extramuros: reflexão e crítica”.Celina Camilo de Oliveira - Professora Escola de Enfermagem

9h30 às 12h - ICEx - sala 2075Oficina: Contando Histórias (Teatro Universitário)

10h - Reitoria da UFMG - AuditórioCoral e Grupo Instrumental – Centro de Musicalização Infantil (CMI)

11h15 às 12h - Auditório da FAEContadores de História - contos de mitologia/FALE

11h15 às 12h - Reitoria – escadariaTeatro CENEX/FALE

11h30 às 12h15 - Faculdade de MedicinaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: O Médico da Familia e sua Formação - Prof. Carlos Haroldo Piancastelli



12h - Centro CulturalVídeos: “Dente por Dente” e “A Síndrome do Vídeo”

12h - Praça de ServiçosCoral da FALE

12 às 13h15 - Faculdade de Medicina - Laboratório do MovimentoIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeAula Experimental de Tai Chi Chuan

13h - Praça de ServiçosApresentação de Ginástica Olímpica e Ginástica Aeróbica (Escola de Educação Física)

13 às 18h - Creche São Bernardo – R. Armando Ribeiro, 115 – B. São BernardoIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeProjeto São Bernardo : Trabalho Creche Comunitária - visita, aula e exposição

14 às 15h - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa : Discussões e Atividades para Professores da Língua Inglesa

14 às 15h - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa: Inglês divertido para alunos da Escola Fundamental

14 às 16h - ICEx - sala 2051Palestra: Avaliação: novos tempos, novas práticas - Prof. Edmar Henrique Rabelo (Centro Pedagógico)

14 às 17h - ICEx - Auditório 3Palestra: Saúde da Mulher – (Menarca, Menopausa, STPM, Osteoporose, Prevenção do câncer cérvico uterino, Prevenção docâncer de mama ) – Orientadora: Professora Elizabeth Mendes das Graças (Escola de Enfermagem)

14 às 17h - Biblioteca Central - AuditórioPalestra: Projeto “Pólos Reprodutores de Cidadania” - Prof. Menelick de Carvalho Neto e Equipe (Fac. Direito)

14 às 18h - ICEx - Sala de Seminários da FísicaCurso: Gemologia

15 às 16h - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa - jogos

15 e 17h - Reitoria da UFMG - SubsoloTeatro: “ O Casulo” – Direção: Fernando Limoeiro (Teatro Universitário)

16h - Praça de ServiçosQuimica na cabeça: Um Show de QuímicaProf. Alfredo Luis M.L. Mateus (ICEX/Deptº Química)

17h - Praça de ServiçosCafé Filosófico - Carlos Antônio Leite Brandão“Filosofia, Arte e Verdade”

18h - Centro CulturalVídeo: “Berlim, sinfonia de uma Metrópole”

18h - Escola de Belas ArtesRetrospectiva Hitchcock: “Interlúdio”

19h - Praça de ServiçosBanda Sinfônica (Escola de Música)

19h30 - Centro CulturalPalestra: Contaminações das Mídias Contemporâneas – Jalver Bethônico e Roberto MoreiraDia 11 de novembro, quinta-feira

9h às 16h30 - Colégio TécnicoDia da Amizade: Oficinas, Demonstrações, Vídeos e Apresentações Culturais

9 às 17h - Praça de ServiçosVideo Cabine (FAFICH)

9 às 12h - Faculdade de MedicinaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeVisita monitorada ao Centro de Memória da Medicina e Horto Medicinal Frei VelosoInauguração da Estufa Emílio Fonseca (11h)



9h30 - ICEx - Auditório 2IV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeMesa redonda: “Atuação da equipe multidisciplinar na atenção básica da saúde”Pólo de Saúde da Família - UFMG/Ministério da Saúde

10h - Estação EcológicaAbertura do II Simpósio da Estação Ecológica da UFMGTema: Conservação da Natureza e Educação(o evento se estendeu até o dia 12, das 10 às 21h)

11h15 às 12h - FAE – AuditórioTeatro CENEX/FALE

11h15 às 12h - Auditório da FALEContadores de História - contos de mitologia

11h30 às 12h15 - Faculdade de MedicinaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: Aspectos sociais e preventivos da infecção HIV-AIDS, Relações sociais e familiares do paciente portador do vírusHIV. - Ana Paula da Silva – Bolsista e Prof. Edson Oliveira – Coordenador da área psicossocial do Projeto Horizonte.

12h - Centro CulturalVídeos: “A garota das telas” e “Bonitinha mas Ordinária”

12h - Reitoria-Escadaria/SaguãoCoro de Câmara Estável da Escola de Música

13h - Praça de ServiçosCoral Cantáridas (ICB)

14 às 16h - FAFICH – ArenaJogos Circenses – Professoras: Mírian Tavares e Daniela Penna (Teatro Universitário)

14 às 18h - ICEx - Sala de Seminários FísicaCurso: Lapidação Avançada

14h30 às 16h - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa - karaokê

15h30 - Reitoria da UFMG - AuditórioLançamento da Base de Dados Interativa “Comunidade-Universidade - A Produção Acadêmica em Extensão” (Escola deBiblioteconomia)

16h - Biblioteca Central - AuditórioPalestra: Cultura Organizacional - Prof. Eliezer Egídio e Silva (FACE)

18h - Centro CulturalVídeo: “Bonitinha mas ordinária”

18h - Reitoria da UFMG - AuditórioRecital: Corais das Creches – SEJA (Sociedade Espírita Joana D’Angelis)

18h - Praça de ServiçosSarau de Filosofia e Poesia – “A Poesia de Murilo Mendes” e “A Poesia de Mário Quintana” (FALE)

18h - Escola de Belas ArtesRetrospectiva Hitchcock: “Quando fala o coração”

19h30 - Centro CulturalPalestra: Curadoria e Papel da Instituição - Franz Manata e Maria Angélica Melendi (Pitti)

Dia 12 de novembro, sexta-feira

8 às 18h - Museu de História Natural e Instituto de Ciências ExatasVisita ao Centro de Tratamento de Gemas/ CDTN e MHN

8 às 12h - Faculdade de MedicinaIV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdeVisita Monitorada ao Centro de Memória da MedicinaAula do curso de História da Medicina (11h): “O estudante Noel Rosa em Belo Horizonte”,por José Geraldo D’Angelo

8 às 12h - Instituto de Geo-CiênciasOficina: Atividade Didático-Pedagógica em Solos



11h15 às 12h - Praça de ServiçosTeatro CENEX/FALE

11h15 às 12h - Auditório da BiblioteconomiaContadores de História - contos de mitologia

11h30 às 12h15 - Faculdade de Medicina - sala 2037IV Encontro de Extensão e Atividades Extramurais da SaúdePalestra: Saúde do Idoso - Projeto Lar dos Idosos - Prof. Almir Ribeiro Tavares Jr.

12h - Centro CulturalVídeos: “Dente por dente” e “Blade Runner”12h - Reitoria da UFMG - AuditórioLeitura Dramática: “Ele é ruim, mas é bom”Grupo a Torto e a Direito - Direção: Fernando Limoeiro

13h - Praça de ServiçosGrupo Sarandeio: Aquarela Brasileira (Escola de Educação Física)

14h - ICEx – Sala 2013Palestra - Lixo: responsabilidade do Produtor – Professora Ilka Soares Cintra (IGC)

14 às 16 h - Faculdade de LetrasOficina de língua inglesa - aprenda a cozinhar em inglês

14 às 18h - ICEx - sala 2072Oficina de Contação de Histórias (FAFICH)

14h30 às 15h30 - Praça de ServiçosPandalelê - Laboratório de Brincadeiras (CP)

15 às 16 h - Faculdade de LetrasOficina de língua francesa - fantoches

14h30 - Reitoria da UFMG - AuditórioOrquestra Sinfônica da Escola de Música

18h - Centro CulturalVídeo: “A felicidade é”

18h - Reitoria da UFMG - AuditórioPremiação da Olimpíada Mineira de Matemática (ICEx)

18h30 - Reitoria da UFMG - AuditórioPor um Reino - Teatro Mayombe / Direção de Sara Rojo (FALE)

19h - Reitoria da UFMG - AuditórioEncerramento da 2ª Bienal de Extensão da UFMG

19h30 - Centro CulturalPalestra: Contaminações – Haroldo Marques, Vanessa Brasileiro, Luíz Flávio



EXTENSÃO, DIREITOS CULTURAIS E CIDADANIA

Fernando Correia Dias

Associarei a idéia da extensão universitária às de direitos culturais e de cidadania. Antes, porém, dediscorrer sobre a temática que elegi, anotarei dois aspectos históricos que me parecem relevantes.

Em primeiro lugar, registre-se que os fundadores da UFMG deram especial destaque a projetosextensionistas, da forma como eram concebidos na época. Foi assim que promoveram cursos e conferênciasdesde o início e, mais sistematicamente, a partir de 1932, de acordo com o Estatuto da Universidade Brasileira,promulgado no ano anterior. É preciso destacar também que esses mesmos iniciadores tinham a nítidanoção de dever ser a Universidade um elemento de estímulo ao desenvolvimento regional. Era esse um idealmuitas vezes reiterado.

Outro aspecto histórico lembra-nos momentos típicos da expansão das atividades extensionistas e desuas correlatas. No final dos anos de 1950 e início dos 60, houve uma vigorosa campanha dos estudantes edos intelectuais brasileiros no sentido da realização de eventos culturais: era o tempo do Centro Popular deCultura , ligado à UNE, o marcante CPC, voltado para um horizonte de utopia 1 . Mantinha a entidaderamificações nos estados. A partir do final da década de 1960, surgiu, nas universidades, e, sobretudo, foradelas, uma etapa em que se deu ensejo à afirmação do poder político autoritário, inclusive na prevalência doempenho na segurança nacional: era a quadra do começo do Projeto Rondon e dos campi avançados 2 .Lembro, finalmente, o movimento das Pró – Reitorias da Extensão e das organizações congêneres, cominício em 1987, em busca de uma definição do setor, por iniciativa das universidades públicas. Vivemos aindasob o signo de tal movimento, em que se salientaram a perspectiva democrática e a valorização da cidadania.Discutia-se a nova Constituição e essas realidades apareciam como palavras de ordem. Estou falando nacriação do Fórum dos Pró – Reitores de Extensão. Os princípios norteadores de tão fundamental atividadeforam e vieram sendo explicitados.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996),em suas diretrizes gerais para a educação superior, e em dispositivo específico (alínea VII do artigo 43), tornabem claro o papel da extensão na vida brasileira.

Após a II Guerra Mundial, criaram-se as condições sociopolíticas necessárias para o aparecimentodos direitos culturais 3. Faz mais de cinqüenta anos que, em Paris, na Declaração Universal dos Direitos doHomem, dentro das Nações Unidas, se proclamaram, dentre eles, os culturais. Deu-se o fato no dia 10 dedezembro de 1948, quando a ONU contava com 56 membros.

Estabelecia o artigo 22 que

todos, como membros da sociedade, têm direito à segurança social e através do esforço nacional e dacooperação internacional e de acordo com a organização e os recursos de cada Estado, têm direito àrealização dos direitos econômicos e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao desenvolvimento livre dapersonalidade. (Citado por CRANSTON, 1979:90).

Consolidava-se, dessa forma, expressamente, a idéia dos direitos culturais como parte dos direitoshumanos.

Declarava ainda o artigo 27:

1) Todos têm o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e decompartilhar do progresso científico e de seus benefícios.

2) Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais resultantes de qualquer produçãocientífica, literária ou artística de que seja autor. (Ibidem: 91).

Posteriormente, o assunto foi tratado em vários instrumentos jurídicos. Ressalte-se o Pacto Internacionalpelos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966. Determinaram-se os passos indispensáveis àconservação, ao desenvolvimento e à difusão da ciência e da cultura, além do reconhecimento dos benefíciosde contatos e de cooperação internacional nos campos científico e cultural. (Ibidem: 100).

Do artigo 15 do referido pacto, advêm obrigações impostas aos Estados, inclusive a de “identificar etomar medidas específicas para melhorar a posição de grupos mais vulneráveis ou em posição de desvantagemna sociedade”. (SYMONIDES, 1993:5)

Desse tempo até hoje a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)vem estudando os direitos culturais, tomando resoluções a respeito e acompanhando a execução dos



respectivos compromissos assumidos pelos diferentes países.

Os analistas ressaltam a relação direta que se estabelece entre esses direitos e os problemaseducacionais; destacam também a associação estreita entre eles e o conceito – visto de maneira mais oumenos ampla – de cultura.

Das reivindicações dos grupos humanos em todos os continentes, dos estudos feitos por especialistase dos debates realizados em conferências internacionais, surgiu uma lista da UNESCO, contendo asmodalidades de direitos culturais.

Assim, em primeiro lugar, temos, a Recomendação sobre a Participação dos Povos na Vida Cultural,documento de 26 de outubro de 1976, que versa sobre a participação de todos na vida cultural. Estabelece oaspecto passivo e o ativo. Quanto ao primeiro, a Recomendação declara textualmente:

Por acesso à cultura, entendemos as oportunidades concretas disponíveis a qualquer pessoa,particularmente por meio de condições socioeconômicas apropriadas para que possam livremente obterinformação, treinamento, conhecimento e discernimento e para usufruir dos valores culturais e da propriedadecultural.

No que diz respeito à dimensão ativa da participação, a recomendação fala das

oportunidades concretas garantidas a todos – grupos e indivíduos – para que possam expressar-selivremente, comunicar, atuar, engajar-se na criação de atividades com vistas ao completo desenvolvimento desuas personalidades, a uma vida harmônica e ao progresso cultural da sociedade.

Dispõe a recomendação a respeito dos pré-requisitos a serem levados em conta pelos Estados membros“para que possam democratizar os meios e instrumentos da atividade cultural”. Acrescenta que “participaçãona vida cultural pressupõe o envolvimento de diferentes parceiros sociais nas tomadas de decisão relacionadasàs políticas culturais a serem adotadas, bem como na conduta e avaliação dessas atividades”. (Ibidem: 7).

Reflitamos, por um breve momento, sobre as condições disponíveis no Brasil para que se torne efetivaessa participação cultural. Do ponto de vista passivo, as populações, em sua grande maioria, não possuempré-requisitos indispensáveis ao engajamento na vida cultural. Registremos, por exemplo, o analfabetismoainda presente, em índices significativos, nas áreas rurais e em algumas regiões geo-econômicas do País.Pensemos, principalmente, nas desigualdades sociais. Mas ponderemos que não é sensato esperar queelas se extingam para depois cuidarmos dos direitos culturais. Trata-se de efetuar um esforço simultâneo.

Sobre o aspecto ativo da participação, por mais limitadas que sejam as chances de plena realizaçãodas personalidades, há sempre manifestações culturais, intrínsecas à vida cotidiana das coletividades: acultura popular é a forma de expressão das classes subalternas.

Penso que cabe à extensão universitária dar uma contribuição indispensável – a contribuição a seualcance – para tornar positiva, entre nós, a participação nos bens da cultura.

Da lista de direitos culturais proposta pela UNESCO constam ainda, além da aludida participação, osseguintes, definidos e elaborados à luz das reivindicações, dos debates e das resoluções: direito à identidadecultural; direito ao patrimônio e à propriedade cultural; direito à criatividade; direito ao benefício pela proteçãodo interesse moral e material resultante de qualquer produção literária ou artística; direito à cooperaçãocultural internacional. (Ibidem: 7-11).

Não discorrerei, por agora, por limitação de tempo sobre a situação desses direitos em nosso meio. Éevidente, porém, que se encontram expressos significativamente, pelo menos em forma de aspiração, nacultura brasileira. É preciso salientar que a Constituição de 1988 assegura, amplamente, nos artigos 215 e216 e nas alíneas XXVII e XVIII do artigo 5o, os direitos culturais. É esse, aliás, um dos pontos altos da leibásica: um campo de inegável modernidade. Impõe-se, contudo, que não seja esse reconhecimento legalmera letra morta, mas que se efetive cada vez mais. Para que tal se realize, os intelectuais e os movimentossociais têm um papel saliente a cumprir.

Em busca das manifestações dos direitos culturais, - as oportunidades oferecidas – não exporei umlevantamento exaustivo do agir da Pró – Reitoria de Extensão quanto a programas, projetos, atividades epublicações. Limitar-me-ei a propiciar alguns exemplos. Darei destaque a atividades ligadas ao ProgramaPólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, que vem sendo executado em cooperação comoutras instituições de ensino superior. O programa cobre as mais variadas áreas do conhecimento.

Dadas as características culturais da região, em que se ressalta o tempo barroco, opto por iniciar orelato pelo patrimônio cultural. A fruição desse acervo constitui um direito cultural reconhecido no Brasilantes que o tivesse sido por instrumentos jurídicos internacionais. Tal se deu em razão da antiga políticapública implantada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), que vem da décadade 1930.



O antigo e benemérito diretor do órgão, Rodrigo M. F. de Andrade, teve ocasião, em mais de uma vez, deressaltar o papel da Universidade brasileira no estudo e na preservação dos momentos e de outros bens. 4

Vejo no trabalho do Centro de Conservação e Preservação de Bens Móveis (CECOR), da Escola deBelas Artes da UFMG, um paradigma de boa atividade levada a efeito no afã de preservação desse patrimônioprecioso.

No Programa de Jequitinhonha, o CECOR administrará o projeto de preservação do patrimônio culturaldo Vale, uma iniciativa sob a responsabilidade da Profa. Gislane Randazo Teixeira Moura.

Ainda no mesmo Programa, assinale-se o projeto da Escola de Música, que cuidará, sob a direçãodo Prof. Maurício Freire Garcia, do arquivo de partituras que fazem parte da história de Diamantina: pesquisa,recuperação e interpretação musical, especialmente voltadas para as peças do século XVIII e XIX.

A PROEX administra a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, que tem sob sua responsabilidadeos museus Padre Toledo e de Arte Sacra e o Centro de Estudos – Biblioteca Miguel Lins, em Tiradentes.

Na lista de 364 projetos apresentados à Pró – Reitoria em 1998, deparo com outras iniciativas nessemesmo setor: inventário do patrimônio urbano e cultural da Colônia Santa Isabel, proposta de preservação dopatrimônio cultural e estudo sobre o barroco, o rococó e a arte colonial, sendo os dois últimos empreendimentosda Escola de Belas Artes. Em relato sobre iniciativas da Escola de Arquitetura, aparece o projeto de restauraçãoda igreja de São Sebastião, em Betim. Finalmente, no último Festival de Inverno, foi ministrado curso sobresistemas construtivos tradicionais. Mesmo assim, cabe-me perguntar se a UFMG vem realizando, nesse setor,tudo o que deveria, segundo a expectativa de Rodrigo M. F. de Andrade.

Vejamos os outros direitos. Naquele que é básico, o de participação, parece inegável que o CentroCultural tem oferecido, em dez anos de funcionamento, oportunidade constantes à fruição de todas as artes,por parte de significativos públicos, e também para a expressão artística.

Outros exemplos: as audições tão prestigiadas do Coral Ars Nova; as atividades do Teatro Universitário,com montagem de espetáculos e com a abertura de cursos à comunidade; os cursos de línguas estrangeiras,as atividades teatrais e o coral da Faculdade de Letras; os grupos musicais atuantes na Escola de Músicacom a respectivas audições internas, externas e mantidas mediante convênios; as aulas de extensão, emvárias disciplinas, incluindo-se as de iniciação em fotografia, mantidas pela Escola de Belas Artes; o incentivoà leitura, exercitado pela Escola de Biblioteconomia, especialmente por meio do carro – biblioteca; osprojetos de informação científica oferecidos pelo Museu de História Natural e pelo Jardim Botânico, assimcomo os respectivos concertos musicais no anfiteatro.

No Programa do Jequitinhonha, estão sendo oferecidos: pelo Teatro Universitário, projeto dedesenvolvimento de cursos de iniciação teatral e a atualização de grupos de teatro locais, sob a responsabilidadeda Profa. Maria Beatriz Mendonça; pela Faculdade de Letras, projeto intitulado: “A população rural do AltoJequitinhonha e a questão de leitura e da escrita”, a cargo do Prof. Antônio Augusto Gomes Batista; aindapela Faculdade de Letras, o projeto “Quem conta um conto, aumenta um ponto”, registro escrito das formasnarrativas orais da cultura popular mineira do Vale do Jequitinhonha, sob a direção da Profa. Sônia Maria deMelo Queiroz.

O direito à identidade, por parte de grupos, comunidades e povos, é fundamental em sociedades pluralistasnas quais se rejeitam, pelo menos legalmente, as discriminações. Essa prerrogativa, que deve ser reconhecidairrestritamente, foi proclamada na Conferência Mundial sobre Políticas Culturais, realizada na Cidade do Méxicoem 1982. No caso brasileiro, deve ser dado um destaque especial às etnias que contribuíram e contribuem demodo decisivo ao processo civilizatório nacional, isto é, as constituídas pelos grupos indígenas e afro – brasileiros.Dessa forma, para citar apenas um exemplo, o movimento negro, que se afirma de forma crescente, deve ter oreconhecimento por todos os órgão que lidam com a política cultural.

É necessário incentivar o direito à criatividade, que se relaciona com a afirmação do status do artistana vida social. Diz respeito, igualmente, à liberdade de expressão.

No caso da UFMG, destaque-se o que tem ocorrido sistematicamente nos Festivais de Inverno. Todasas condições são oferecidas para que crianças, jovens e adultos sejam criadores, em matéria de arte eliteratura, através do trabalho nas oficinas e nos cursos realizados. Outro exemplo é o curso de redaçãoofertado pela Faculdade de Letras.

Toda autoria de trabalho literário ou artístico deve ser material e moralmente protegida. Embora oprincípio se refira mais particularmente aos direitos autorais, pode ser entendido de maneira mais lata.Nesse sentido, a extensão universitária, entre nós, não tem faltado aos seus deveres, remunerandocondignamente os artistas que, enquanto mestres, realizam trabalho de criação, como ocorre nos Festivaisde Inverno.

Quanto ao direito de cooperação cultural internacional, Synomides é enfático:



As metas de cooperação internacional, bilateral ou multilateral, regional ou universal, são inter alia, asde difundir conhecimento, estimular talentos, enriquecer culturas, desenvolver relações de paz e amizadeentre os povos, de elevar o nível espiritual e de vida material do homem em todas as partes do mundo.(Ibidem: 11).

Como exemplo de cooperação, citemos a exposição “Novos Museus da Alemanha”, efetuada noCentro Cultural em conjunto com o Goethe Institut.

Creio que a UFMG poderia explorar com mais freqüência as largas possibilidades de intercâmbio.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação nacional declara, no artigo 43, que a educação superior tempor finalidades, dentre outras:

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,prestar serviços especialmente à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas ebenefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Entendo que, nos dias atuais, para cumprir seus objetivos, a Universidade não pode prescindir dosmovimentos sociais. Através destes, devem ser estabelecidos os elos precípuos entre a academia e ascoletividades. Tal é, aliás, a posição assumida pelos pró – reitores de extensão, no encontro realizado emVitória – Espírito Santo em maio de 1994.

A natureza pública da Universidade, diz o documento, se confirma na proporção em que os diferentessetores da população brasileira usufruam dos resultados produzidos pela atividade acadêmica. A extensãouniversitária tem, neste particular, o decisivo papel de promover a superação do isolamento em que os atoressociais são mantidos, condição agravada pela atual crise brasileira. No caso da Universidade, este isolamentodebilita sua natureza pública e enfraquece o significado social dos saberes produzidos. (FÓRUM, Vitória1994: 172). Daí a necessidade de aproximação com as comunidades.

A tomada de consciência, por parte da instituição universitária, de suas potencialidades e superáveislimitações, faz com que ela se aproxime dos movimentos sociais e dos grupos significativos. Essa confluênciame parece sumamente importante para a conquista da cidadania por parte dos excluídos e dos marginalizados.O documento dos pró – reitores, que acabei de mencionar, é um libelo contra as injustiças sociais quedominam o panorama brasileiro. É também um compromisso de luta pela universalização dos direitos – que,no Brasil, já foram privilégio das elites - , de modo que se difundam a todos as prerrogativas civis, políticas esociais, daí derivando, por sua vez, os deveres perante o Estado e a sociedade. Afirma-se ainda que todosdevem ter acesso às transformações que se processam nos diferentes ramos do conhecimento.

No mesmo encontro de Vitória, fez-se ouvir Leonardo Boff, em vigorosa conferência de abertura. Nelapropôs, entre tantas considerações oportunas, quatro dimensões para uma cidadania plena. Resumo suaproposta: a dimensão político – participante, tendo como instância fundante a própria sociedade e tendocomo condição o espírito de luta dos que desejam passar de indivíduos a cidadãos; a dimensão econômico– produtiva, pela qual o pobre descobre a razão de seu estado e procura realizar a respectiva emancipação;a dimensão popular que tem seu foco nos movimentos sociais e nas associações comunitárias, capazes delevar a um “novo tipo de cidadania e de democracia participativa”; a dimensão da con – cidadania, que resultada reivindicação perante o Estado e da relação solidária perante os outros cidadãos. (BOFF, 1994: 34-35).

Concebe-se “a cidadania como o direito de ter direitos” (LÁFER, 1988: 146 ss). A noção surgiu noséculo XVIII, sendo contemporânea da afirmação do liberalismo. Liga-se ainda à idéia de democracia. Noséculo que termina, ocorreu o fato da extensão da cidadania, isto é, do acréscimo dos direitos sociais aosdireitos civis e políticos, que vinham, respectivamente, do século XVIII e do século XIX. O sociólogo britânicoT. H. Marshall estuda detidamente, num texto que se tornou clássico, esse fenômeno da extensão.(MARSHALL, 1967: 56 ss) 5 .

Gostaria de fazer referência à necessidade de acrescentar uma dimensão cultural à idéia de cidadania.Para Evelina Dagnino, professora da UNICAMP, trata-se de um componente fundamental. Ela o diz numtrabalho que parte da percepção dos movimentos sociais concretos, do aprofundamento e da extensão dademocracia e do vínculo constitutivo entre cultura e política. Fala da existência de um autoritarismo social noBrasil, impregnando toda a realidade. Para a autora, a nova cidadania, surgida por volta de 1980 e que se vemmodificando e se firmando, é uma estratégia das lutas políticas, vividas historicamente, e que se distinguepor vários motivos, da noção liberal de cidadania, a despeito dos traços comuns de democracia e busca dedireitos. Pensa, num outro contexto e mais profundamente, numa extensão de direitos civis, políticos esociais, tal como o descreveu Marshal para os países do capitalismo avançado. Evelina Dagnino mostra,dentre outros aspectos, o surto de novos direitos, a renovação da sociabilidade, a busca da democratizaçãoda sociedade e não apenas do governo e as experiências emergentes como as dos conselhos populares edo orçamento participativo. São sinais da nova cidadania. Não me estendo mais sobre o texto por carência



BOFF, Leonardo. A função da Universidade na construção da soberania nacional e da cidadania. Conferência de abertura. VIIEncontro Nacional de Pró – Reitores de Extensão das Universidades Públicas. Vitória: maio de 1994.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Editora Saraiva,s/d.

CONEXÃO. Revista de Extensão da UFMG. Edição especial. Extensão na UFMG: a história pelos CENEX. Belo Horizonte: ano 5, n.5, setembro de 1993.

CONEXÃO. Revista de Extensão da UFMG. Perspectivas da extensão na UFMG. Festival de Inverno 1990-1993. Belo Horizonte:ano 6, n. 6, março de 1994.

CRANSTON, Maurice. O que são os direitos humanos? São Paulo: Difel, 1979.

DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania. In: DAGNINO, Evelina (org.) Os anos90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.

DIAS, Fernando Correia. A tradição ilustrada e os direitos culturais. Anais do Simpósio Comemorativo dos 300 anos do Nascimentode Voltaire. Ouro Preto, Centro de Estudos do Século XVIII, 1998.

FONSECA, Maria Cecília Londres. Construções do passado: concepções sobre a proteção do patrimônio histórico e artísticonacional. (Brasil: anos 70-80). Brasília: UnB, 1994. (Tese de doutorado).

FRANCO, Afonso Arinos de Melo e FAORO, Raimundo. Cidadania. In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo – Rio deJaneiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1980.

GALVÃO, Walnice Nogueira. Desconversa. Rio de janeiro, Editora UFRJ, 1998.

GURGEL, Roberto Mauro. Extensão universitária: comunicação ou domesticação. São Paulo: Cortez.

LAFER, Celso. A construção dos direitos humanos. Um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia dasLetras, 1988.

MARSHALL. T. H.. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.

SYMONIDES, Janusz. Cultural rights. Strasbourg: Internacional Institute of Human Rights, 1993.

Documentos

– Encontro de Pró – Reitores de Extensão das Universidades Públicas.

I Conceito de extensão; II. institucionalização da extensão; III. Financiamento da extensão. Brasília: 4 e 5 de novembro de 1987.

– II Encontro de Pró – Reitores de Extensão das Universidades Públicas.

Recomendações ao Fórum de Pró – Reitores de Extensão. Belo Horizonte: 24 de maio de 1988.

– III Encontro Nacional de Pró – Reitores de Extensão das Universidades Públicas. A relação Universidade e sociedade:a questão da prestação de serviços; interdisciplinaridade. Belém: 23 a 25 de julho de 1989.

– VII Encontro Nacional de Pró – Reitores de Extensão das Universidades Públicas. A função da Universidade na construção da soberania nacional e da cidadania. Vitória: 10 a 13 de maio de 1994.

– Projetos apresentados à Pró – Reitoria de Extensão/1998.



ALGUNS DADOS SOBRE A EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE

Fábio do Nascimento Moura

1. A extensão sempre marcou presença na vida universitária, em menor ou maior grau , mas numcrescendo, conforme textos legais .

2. Pode-se afirmar, com segurança , que uma das sementes férteis da extensão localiza-se no Reitoradodo Professor Aloísio Pimenta. Quando assumimos a Chefia de Gabinete desse Reitor, em 1964, tivemos aoportunidade de vivenciar momento rico, em que a Universidade se preparava para realizar transformaçãosignificativa em sua estrutura e organização, com reflexos no mundo universitário brasileiro.

3. É de se lembrar o que era a Universidade até então: aglomerado de Unidades Acadêmicas autônomas,articuladas apenas pelo Conselho Universitário e com uma Reitoria sem muita expressão. Aspecto de realceera o ensino profissionalizante; a missão maior era formar o advogado, o médico, o engenheiro, o dentista, ofarmacêutico; a pesquisa era secundária e a extensãos sem relevo. Atente-se para o estatuto da época: “Oscursos de extensão visam a prolongar a atividade educativa das unidades universitárias, podendo constar deaulas, conferências e demonstrações dedicadas à difusão de conhecimentos relacionados com as disciplinasdos cursos regulares ou com as atividades profissionais as quais se destinam os alunos.” Dado interessante:“Os cursos de extensão universitária serão autorizados pelo Conselho Universitário, a quem compete aaprovação dos programas e normas para o respectivo funcionamento.”

4. A Chefia do Gabinete produziu documento intitulado “Política de Integração”, divulgado no começode 1965, com as diretrizes de trabalho do reitor Aluísio Pimenta, em termos de filosofia administrativa eprograma de ação: conjunto de normas e de atividades, visando ao entrosamento interno e externo daUniversidade, implicando o diálogo, participação recíproca, entendimento mútuo dos membros da Universidadee desta em seu contexto social. Essa política se desdobrou, portanto, em dois sentidos, havendo porém,reciprocidade: internamente , com o fim de eliminar a formação de áreas estanques e instituir a coordenaçãodos esforços de todos; externamente , integrando-se no contexto a que pertence, com a finalidade desatisfazer às aspirações propostas pela sociedade, sugerindo novos conceitos, novas concepções.

5. O processo da “Política de Integração” continha os seguintes tópicos: Princípio de DescentralizaçãoCoordenada, Assessoria de Relações Universitárias, Valorização do Servidor, Corpo Docente, Antigos Alunos,Política Assistencial, Colégio Universitário, Institutos Centrais, Campus Universitário, Departamento Esportivo,Departamento de Educação e Cultura, Corpo Discente, Universidade-Empresa, Imprensa. As atividades deextensão brotaram, naturalmente, desse processo; cresceram e se multiplicaram. Daí surgiu, criada peloGabinete do Reitor, a Coordenadoria de Extensão , em caráter informal.

6. A data de 11 de Janeiro de 1967 deve ser considerada histórica em termos de reformulaçãouniversitária, especialmente para a extensão, por que foi criada, pelo Conselho Universitário, como órgão doConselho Auxiliar e de assessoramento, a Coordenação de Extensão Universitária , junto com aCoordenação de Graduação, a Coordenação de Pós-Graduação e o Conselho de Pesquisas. Com isso, entreoutras medidas, iniciava-se, de maneira efetiva , o inter-relacionamento do ensino, da pesquisa e da extensão;o que equivale dizer que as Unidades Acadêmicas deixavam de ser isoladas, dando configuração interativa àesfera do Conselho Universitário, parta adquirir lugar próprio.

7. Ainda em 1967, no dia 28 de fevereiro, no Reitorado do Professor Gerson Boson, o Governo baixouo Decreto-Lei nº 252, estabelecendo normas complementares ao Decreto-lei nº 53, de 18/11/1966, relativosà reestruturação das Universidades Federais. Há destaque para o ensino e a pesquisa. A extensão tem outravalorização: “A Universidade, em sua missão educativa, deverá estender à comunidade, sob a forma decursos e serviços, as atividades de ensino e pesquisa que lhes são inerentes.” E mais : “Os cursos eserviços de extensão universitária podem ter coordenação própria...”



8. No dia 28 de fevereiro de 1968, o Presidente da República, pelo Decreto nº 62.317, aprovou o Planode Reestruturação da Universidade federal de Minas Gerais. Neste Plano, apesar de o órgão de administraçãosuperior, em matéria acadêmica, intitular-se “Coordenação de Ensino e Pesquisa”, a Extensão compareceintegrando-a, juntamente com os Conselhos de Pesquisa, de Graduação, de Pós-Graduação,. Não deixoude ser avanço respeitável.

9. As alterações atuais vieram com o Estatuto, em 1986: a Coordenação de Ensino e Pesquisatransformou-se em Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão , isto é , a extensão passou a ser funçãobásica, ao lado do ensino e da pesquisa.

10. Parece que se pode dizer, com firmeza, que a extensão desempenhou papel importante, comoverdadeira ponte movediça, que permitiu à Universidade encastelada sair de seu isolamento para os morros,para as ruas, para os campos. Hoje, transformou-se em uma das três pistas pavimentadas que permitem aligação da Universidade com a sociedade. De acordo com o novo Estatuto da UFMG, aprovado este ano, oensino, a pesquisa e a extensão têm o mesmo pé de igualdade e são funções básicas indissociáveis.

anais da 2ª bienal de extensão da ufmg€¦ · construindo caminhos para a troca de saberes -...

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