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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904
TÍTULO: INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA FORÇA ABDOMINAL DE ATLETASINFANTO-JUVENIS DE VOLEIBOLTÍTULO:
CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:
SUBÁREA: FISIOTERAPIASUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE BAURUINSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): FRANCIANI APARECIDA DE OLIVEIRA LIMAAUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): GIOVANA BENJAMIN TOGASHIORIENTADOR(ES):
Influência do Treinamento Funcional na Força Abdominal de Atletas Infanto-Juvenis de Voleibol
Resumo
O objetivo deste estudo é investigar os efeitos de um treinamento funcional para a
musculatura abdominal em atletas infanto-juvenil da equipe de voleibol de Jahu/SP. São 14 atletas do gênero masculino desta equipe, divididos em: Grupo Controle
(GC=7) e Grupo Funcional (GF=7). Ambos grupos foram avaliados e serão
reavaliados quanto à avaliação eletromiografica da musculatura abdominal por meio
de teste de força e resistência abdominal determinado por meio do número de
flexões abdominais em 1 minuto. O programa desenvolvido pelo GF é constituído de
16 sessões de exercícios respectivos, em 8 semanas, 02 aulas/semana de 30
minutos. Os grupos treinam diariamente orientados pela comissão técnica da
equipe. Espera-se a melhora na força da musculatura abdominal dos atletas e na
atividade mioelétrica da mesma.
Introdução
De acordo com Teixeira & Pinto (2000), o voleibol exige uma preparação
metódica, contínua e planejada, pois os atletas precisam de um apurado nível de condicionamento físico, técnico, tático e emocional.
O treinamento funcional (CORE) prepara o organismo de maneira global,
segura e eficiente através do centro corporal. Permite o controle do sistema
músculo-esquelético e dos sistemas sensório-motor e proprioceptivo (CAMPOS;
NETO; 2004). O benefício do Core é um sistema globalmente desenvolvido,
propiciando eficiência em seu funcionamento, destaca-se a distribuição adequada
das forças produzidas pelo indivíduo, o aumento da eficiência dos movimentos, as
adaptações positivas na estabilidade, o controle neuromuscular mais eficiente, a
postura e equilíbrio do complexo lombo pélvico do indivíduo, e conseqüentemente, o
aprimoramento do desempenho (FREDERICSON; MOORE; 2005). A Eletromiografia (EMG) de superfície será utilizada para: avaliar o potencial
de ativação muscular, avaliar quantitativamente a atividade motora, todas as fibras
musculares inervadas por uma unidade motora (UM) e avaliar individualmente a
atividade do músculo. Este recurso tem sido usado em vários estudos, expressando
assim confiabilidade e validade do uso desse instrumento para a prática clínica
(OCARINO et al, 2005). O aumento da força ocorre devido ao aumento do número
de UM recrutadas e da freqüência de disparos, redução na coativação de músculos
antagonistas (CRISWELL, 2011). Medina & Filho (2002), acreditam que é necessário conhecer o esporte para
aplicar as estratégias necessárias que influenciarão no rendimento dos atletas. O
treinamento funcional atua significativamente no aumento do desempenho e na
prevenção de lesões do complexo lombo-pélvico (WILLARDSDON, 2007).
Objetivos
O objetivo do presente estudo é comparar os efeitos de um programa de
treinamento funcional para a musculatura abdominal em atletas infanto-juvenil de
voleibol. E posteriormente comparar a graduação da força abdominal e atividade
mioelétrica dessa musculatura pré e pós-treinamento em ambos os grupos.
Metodologia
A avaliação da eletromiografia ocorreu por meio do teste de força e
resistência abdominal, que foi determinado por meio do número de flexões
abdominais que cada atleta conseguiu fazer no período de 1 minuto. O estudo
constitui de três momentos: avaliação pré, durante e pós aplicação do treinamento
funcional. Os atletas foram divididos, aleatoriamente, em dois grupos: Grupo Funcional (GF) e Grupo Controle (GC). O GF está desenvolvendo um programa de
16 sessões de exercícios respectivos, em 8 semanas, 02 aulas/semana de 30
minutos. Os grupos realizam o treinamento diário planejado pela comissão técnica. Desenvolvimento
Segundo O´Sullivan e Schmitz (2004), os atletas foram preparados
adequadamente evitando a interferência da captação do sinal elétrico. Durante o
teste, os atletas foram colocados em decúbito dorsal, joelhos flexionados a 90º e os
braços cruzados sobre o tórax. Ao sinal apontado, executaram o máximo de flexões
consecutivas em 1 minuto. Os dados foram anotados pelas avaliadoras.
O programa está constituído da seguinte forma: 1ª e 2ª semanas: 3 séries de
um circuito de 8 exercícios, 15 repetições, intervalo do circuito de 1 minuto e entre
os exercícios de 20 segundos. Na 3ª e 4ª semanas apenas acréscimo de 1 série.
Após, haverá reavaliação utilizando os mesmos procedimentos da avaliação inicial.
Na 5ª e 6ª semanas serão adicionados 2 exercícios, 3 séries de 15 repetições cada,
com ajuste de carga para cada exercício. Na 7ª e 8ª semanas, apenas acréscimo de 1 série. Após será realizada a avaliação final. Os exercícios são: deslocamento
lateral na escada de solo; abdominal com extensão de joelho (bola entre os
tornozelos); agachamento com lançamento de medicineball; ponte com bola entre os
joelhos e extensão de ombros; prancha com rotação para prancha lateral;
agachamento com levantamento de medicineball; abdominal cruzado com bola entre
os tornozelos; extensão de membros alternados em Decúbito Ventral sobre a bola
suíça; avanço com elevação lateral de ombros (pé de trás sobre a bola); abdominal
com rolinho.
Resultados Preliminares
Espera-se a melhora na força da musculatura abdominal dos atletas e na atividade mioelétrica da mesma, propiciando um desempenho individual. Fontes Consultadas CAMPOS, M & NETO CORAUCCI B., Treinamento Funcional Resistido, Ed. Revinter, Rio de Janeiro, RJ, 2004 CRISWELL, E. Cram’s Introdution to Surface Eletromyography. 2ª ed., Toronto, Jone and Barlett publishers, 2011. FREDERICSON, M., MOORE, T. Muscular Balance, Core Stability, and Injury Prevention for Middle- and Long-Distance Runners. Physical Medicine Rehabilitation Clinics of North America, v.16, n.3, p. 669-89, 2005. MEDINA, M.F.; FILHO, J.F. Identificação dos perfis genético e somatotípico que caracterizam atletas de voleibol masculino adulto de alto rendimento no Brasil. Revista Fitness & Performance, Rio de Janeiro, v.1, n.4, p.12-19, jul/ago 2002. OCARINO, J.M.; SILVA, P.L.P.; VAZ , D.V.; AQUINO, C.F.; BRICIO, R.S.; FONSECA, S.T. Eletromiografia: interpretação e aplicações nas Ciências da reabilitação. Fisioterapia Brasil, v.6, n.4, p.305-10, 2005. O’SULLIVAN, S.; SCHMITZ, T. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 4 ed. São Paulo: 2004. PINTO, J.A.; TEIXEIRA, T.C.M. Planejamento do voleibol a longo prazo por faixas etárias. Revista Mineira de Educação Física, Viçosa, v.1, n.2, p.5-14, 1993. WILLARDSDON, J. M. Core Stability Training: Applications to Sports Conditioning Programs. Journal of Strength and Conditioning Research, v.21, n.3; p.979-85, 2007.
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