prof. luiz henrique - cultivo do girassol

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do girassol

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CULTIVO DO GIRASSOL

ORIGEM

• Lentz et al., (2001): México.

• Dall’agnol et al., (2005):

Indícios da domesticação no leste dos Estados Unidos.

Classificação botânica

• Dicotiledônea anual.

• Família: Asteraceae.

• Gênero: Helianthus (49 espécies e 19 subespécies, todas nativas das Américas.

• Nome científico: Helianthus annuus L.

USO

• Excelente qualidade do óleo comestível.

• Subprodutos da extração: tortas e/ou farinhas para rações animais.

• Produção de biocombustível.

• Planta ornamental.

Uso

• Raízes: matéria orgânica e reciclagem de nutrientes (melhoria do solo).

• Caule: construção civil como isolante térmico

e acústico (UNGARO, 1986). • Folhas: herbicidas naturais (alelopatia)

(ALVES, 2007). • Cosméticos.

Alelopatia

INSETOSMICRORGANISMOS

ERVAS DANINHAS

Produção

• Safra de 2008/2009: produção mundial 32 milhões de toneladas de grãos e produção de óleo de 11,5 milhões de toneladas.

• Brasil: 157 mil toneladas, em área plantada de 111 mil hectares e produtividade média de 1407 kg ha-1 (BRASIL, 2009).

Produção

• Segunda maior fonte de óleo vegetal comestível do mundo, destacando-se como quarta oleaginosa em produção de grão e quinta em área cultivada no mundo (EMBRAPA, 2008).

Clima

• Temperado, subtropical e tropical (BARNI et al.,1995).

• Época de semeadura, variabilidade genética, fertilidade do solo, disponibilidade de água, estádio de desenvolvimento da planta, número de plantas por unidade de área e suas interações, afetam a produtividade da cultura (TOMICH et al., 2003)

Clima

• Pouca influência do fotoperíodo. • Temperatura: 13 a 30°C e > 5°C germina.

• Temperaturas altas < desenvolvimento da planta (baixa disponibilidade hídrica).

• Temperatura ideal: 20ºC e 25ºC. • Estudos em condições controladas: 27ºC a 28ºC

(CASTRO et al., 2005).

Pluviosidade

• Necessidade de água aumenta com desenvolvimento da planta, 0,5 a 0,7 mm dia-1, durante a fase da semeadura à emergência, para um máximo de 6 a 8 mm dia-1, na floração e enchimento dos grãos.

• Déficit hídrico durante floração e enchimento de grãos: afeta fortemente produção de aquênios e teor de óleo.

• 200 mm até mais de 900 mm por ciclo da cultura. 400 mm a 500 mm de água, bem distribuídos ao longo do ciclo, resultam em rendimentos próximos ao potencial máximo.

• Tolerante à seca, em condições favoráveis para desenvolvimento das raízes.

• Baixa eficiência no uso de água: cada litro de água consumido produz menos de 2 gramas de massa de matéria seca (milho produz 4 gramas. (CASTRO e FARIAS, 2005),

Pluviosidade

RAIZ

• Principal: pivotante (+ secundárias).

• Pode atingir até 2 m de profundidade.

• 80 a 90%: 10 a 15 cm de profundidade.

• Solos com impedimentos químicos ou físicos dificultam desenvolvimento.

• Raízes laterais: absorção de P e K (difusão).

Impedimento físico

Toxidez do Alumínio e pH ácido

Caule

• Herbáceo, vigoroso (a partir de 30 dias após emergência).

• Cilíndrico, altamente pubescente.

• Interior aquoso e esponjoso (oco e quebradiço na maturação).

• Híbridos e variedades comerciais sem ramificações.

• Diâmetro: 4 cm (1 a 8 cm).

• Altura : 0,7 a 4 m.

Caule

• Heliotropismo: iluminação desigual de um lado para outro da planta (lado sombreado acumula auxina, determinando maior crescimento em relação ao iluminado).

• Caule e capítulo: inclinam-se na direção do sol.

Folha

• V4 a V8: disposição oposta.

• Após: espiral em filotaxia alternada.

• Mudança: passagem da fase vegetativa para reprodutiva (diferenciação do botão floral).

• Codiformes, pecioladas, tricomas.

• Número: 20 a 40.

Flores

• Liguladas: estéreis, amarelas, parte externa do capítulo.

• Tubulares: férteis, parte interna do capítulo.

• Verdadeiras: originam aquênios são hermafroditas.

• 1000 a 4000 férteis por capítulo.

60 DAS. (A) flor do raio estéril para a atração de polinizadores; (B) Diferentes estágios das flores do disco. Esquerda para direita, 3 primeiras são flores internas imaturas com pétalas unidas, 4ª e 5ª com anteras maduras, 6ª com estigma bífido à mostra e última com flor externa fertilizada; (C) Capítulo com corte radial; (D) Flores do disco dispostas no capítulo. Periferia: flores maduras, com estigma bífido à mostra, na porção intermediária as flores com anteras maduras e, mais ao centro, flores internas imaturas.

Fruto

• Aquênio: indeiscente, uma só semente.

• Tamanho: menores no centro, crescendo para parte externa (maiores e mais pesados e com menor teor de óleo).

• Desenvolvimento: extremidade para o centro do capítulo.

Características agronômicas

• Ciclo vegetativo: 65 a 155 dias.• Início do florescimento: 40 a 80 dias.• Altura da planta: 70 a 400 cm.• Diâmetro do caule: 10 a 80 mm.• Número de folhas: 20 a 40.• Comprimento das folhas: 10 a 50 cm.• Largura das folhas: 10 a 55 cm.• Comprimento do pecíolo: 3 a 35 cm.• Diâmetro do capítulo: 7 a 40 cm.

Características agronômicas

• Número de flores: 1000 a 4000.

• Número de aquênios: 300 a 2500.

• Comprimento dos aquênios: 5 a 30 mm.

• Largura dos aquênios: 3 a 15 mm.

• Teor de óleo nos aquênios: 28 a 60%.

• Teor de óleo nas amêndoas: 57 a 70%.

• Porcentagem de casca: 20 a 45%.

• Peso de 1000 aquênios: 30 a 100g.

Filotaxia – inicialmente em disposição oposta (V4 a V8) e posteriormente em espiral alternada

www.agrosoft.org.br (20.04.2008)

Fenologia

V - E

Fenologia

R - 4

R - 6

Fenologia (estádios)

• Emergência das plântulas (V - E).

• Aparecimento folhas verdadeiras (V - 1 a Vn).

• Inflorescência visível (R – 1).

• Alongamento do internódio (R – 2).

• Abertura da inflorescência (R – 4).

• Início da antese (R – 5).

• Antese completa (R – 6).

• Maturação fisiológica (R – 9).

Adubação

• 40 a 60 kg ha-1 de nitrogênio, 20 a 80 kg ha-1 de P2O5 e 20 a 80 kg ha-1 de K2O.

• Nitrogênio: 30% em fundação e restante até

30 dias após emergência das plantas, em solos arenosos.

• Boro: 1,0 a 2,0 kg ha-1 do elemento mediante adubação de base ou de cobertura.

Plantio

• Variedades: Embrapa 122 e Catissol 01.

• Híbridos: DOW M 734, Agrobel 960, Hélio 360, Hélio 358, Hélio 863, DOW MG 52, e VDH 487.

• Ciclo: 100 a 110 dias para a produção de grãos e de 80 a 90 dias para silagem.

• Produtividade: 800 a 2400 kg ha-1.

Espaçamento

• 70 a 90 cm entre linhas e 30 a 25 cm entre plantas na linha.

• Arranjo de plantio: densidade de 40.000 a

45.000 plantas ha-1. • Sementes: profundidade de 3 a 5 cm no sulco

(acima e ao lado do adubo).

• Quantidade de sementes: 2 a 5 kg ha-1 kg.

Diabrotica speciosa

Spodoptera latifascia

Chlosyne lacinia saundersii

Chlosyne lacinia saundersii (alaranjada e preta)

Besouro marromCyclocephala melanocephala

Euschistus heros

Nezara viridula

Edessa meditabunda

Acrosternum sp.

Mancha de Alternária Alternaria helianthi (fungo)

Podridão da raiz e do colo Sclerotium rolfsii (fungo)

Colheita

• Armazenamento: teor de umidade dos grãos 11%, podendo ser colhido com 14 a 16% de umidade para posterior redução da umidade a 11%.

• Limpeza dos grãos: indispensável para obtenção de boa qualidade do óleo e da torta.

Colheita mecanizada

Deficiência de Boro

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