lideranca em equipe_enfermagem

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ENFERMEIRO

LIDERANÇA EM EQUIPE

Carmen Lupi

O século XXI apresenta mudanças

rápidas e complexas,descoberta de novas tecnologias, modificações demográficas drásticas e globalização

• NO BRASIL

somos mais

de 1.460.000

profissionais

• No Sistema

Único de

Saúde

representamos

a maior força

de trabalho 3

Enfermagem

Profissão

Do

Século XXI

Prós e Contras

4

• A arte do cuidar - A Enfermagem- deve mostrar

- Competência.

- Segurança para o cliente.

- Atender as necessidades e

expectativas da sociedade.

5

Na Enfermagem , a busca por um processo

educativo contínuo tem sido uma constante, no

sentido de garantir uma assistência de qualidade

a população, promovendo e melhorando as

competências técnico-científicas, culturais,

políticas, éticas e humanísticas dos

trabalhadores.

6

O CIE identificou três setores chaves para

o melhoramento da enfermagem e da

saúde : Os Pilares do CIE.

•Prática profissional

•Regulamentação

•Bem-estar socioeconômico

Prática Profissional

•Instituto para preparação de enfermeiros líderes globais

•Classificação Internacional para a Pratica de Enfermagem

•Liderança para a mudança

Regulamentação

•É fundamental para a identificação, estrutura e tipos de serviços oferecidos aos profissionais.

•Esforço conjunto com OMS para que todos os países regulamentem a profissão.

•Preparação de Guideline para consulta por todos os países membros e para os que estão

em fase de regulação.

Bem estar socioeconômico•CIE representa a Enfermagem na OIT.

Programas:•Negociação de lideranças

•Fórum de recursos humanos do CIE•Auto-suficiência da Enfermagem•Violência laboral no setor saúde

•Perfil da força de trabalho da enfermagem entre outros

• No BRASIL

• Ministério da saúde. Política de Educação Permanente para o SUS. Legislações Específicas, Pólos de Educação Permanente e Articulação com Instituições Formadoras.

• Ministério do Trabalho. Classificação Brasileira de Ocupações. Reconhecimento de legislações específicas da Enfermagem. Apoio nas solicitações trabalhistas , Jornada e Piso salarial.

• Ministério da Educação. Acordo de cooperação técnica para a melhoria da formação dos profissionais de Enfermagem, na avaliação dos cursos de graduação

• No BRASIL

• Revisão de Legislações.

• Grupo de Trabalho para Revisão da Lei do Exercício Profissional.

• Articulação com as demais instituições de Enfermagem para a realização da Pesquisa do Perfil da Enfermagem Brasileira.

• Campanhas de valorização do Trabalho da Enfermagem.

• Capacitação Profissional – Programa PROFICIÊNCIA

• Incentivo a produção intelectual – Revista Enfermagem em Foco

• Acordo com MEC para avaliação dos Cursos de Graduação

• Projetos Especiais – Responsabilidade social

• Inauguração do Museu da Enfermagem Brasileira.

• Programa Mais Fiscalização

• Participação efetiva junto a ANVISA E ANS.

A Formação Técnica e Profissional

Desafios :

1 -Atualização docente

2-Contextualização das propostas pedagógicas

3- Análise do mercado de trabalho

4- Análise das demandas sociais

5- Articulação com as Políticas de Saúde

6- Utilização das Novas tecnologias disponíveis

7- Inserção mais precoce na prática aliando a teoria.

8- Avaliação sistemática das propostas pedagógicas.

• Cenários de atuação da Enfermagem.• Unidades de Saúde – Públicas e Privadas (Enfermeiro

Assistencial)

• Hospitais de Ensino (Enfermeiros Assistenciais e Supervisores de Ensino).

• Home Care.

• Docência (da formação profissional ao Pós Doutorado)

• Eventos (Shows,Esportivos, Carnaval etc).

• Creches.

• Clínicas Próprias.

• OFF SHORE (Plataformas e Navios).

• Agencias Reguladoras (ANS,ANVISA,ANAC etc).

• Perícia.

• Consultorias.

• Auditoria.

• ONGs e Institutos.

• Desafios para atuação nos diversos cenários.

1.Reestruturação de conteúdos e abordagens

pedagógicas nos diversos segmentos de formação.

2.Apresentar aos novos profissionais as possibilidades de

ingresso em novos campos de atuação.

3.Despertar a necessidade de empreendorismo na

profissão.

4.Fomentar a produção técnico-científica para propiciar

visibilidade profissional.

5.Estimular a autonomia profissional

• E a LIDERANÇA ??????????????

• Neste século o que vale é a “Liderança

Transformadora”, o novo líder lança as pessoas

à ação, converte seguidores em líderes, e

líderes, em agentes de mudança.

• O Enfermeiro deve estar orientado para o futuro,

mais flexível, dinâmico e disposto a assumir

riscos, em contraposição ao papel controlador,

ditador de regras, normas e procedimentos

• Chefe controlador X líder coordenador

• Seguidores e líder desempenham papéis de mesma importância.

• A Liderança transcende cargos ou posições formais, não carecendo de institucionalização, pois é decorrente de uma sintonia espontânea e informal estabelecida entre líderes e seguidores.

Atributos de um líder

• Credibilidade

• Honestidade

• Integridade

• Dinamismo

• Coerência entre ações e palavras do

dirigente.

• A liderança pressupõe auto-conhecimento

• Lições para o auto conhecimento:

1- Você é seu melhor professor

2- Aceite a responsabilidade, não culpe

ninguém

3- Você pode aprender o que quiser

4- o verdadeiro entendimento vem da reflexão

sobre experiência pessoal.

• O Líder do futuro

perguntará,aprenderá,acompanhará e

crescerá de forma consistente e efetiva.

• A Liderança eficaz, consiste na busca de

estratégias que possibilitem este profissional

conhecer a si mesmo.

• O fundamental no processo de liderar é a

valorização da ação dos liderados dentro do

.processo todo

• O Líder do futuro

• Precisa visualizar cada membro da equipe

de enfermagem como um ser único, dotado

de capacidades e dificuldades.

• Deverá ter a capacidade de criar um

ambiente gerador de capital intelectual.

• DRUCKER diz que “líderes eficazes delegam bem muitas coisas;precisam fazê-lo, ou se afogam em ninharias.No entanto, não delegam algo que apenas eles podem executar com excelência, aquilo que realmente tem importância, aquilo que define padrões, aquilo pelo que desejam ser lembrados.ELES AGEM”.

• A Enfermagem é caracteristicamente um

campo propício para se desenvolver a

liderança porque o trabalho é

desenvolvido por um grupo de pessoas

com formação diversificada do elementar

ao superior e cabe ao Enfermeiro liderar.

• Assim, investimentos na formação do

Enfermeiro líder possibilitará a este

profissional tornar-se um agente de

mudanças, criando inovações com o

propósito de melhorar a organização, a

equipe de enfermagem e principalmente

a assistência prestada a população.

Ação Emoção

Vontade Competência

Capacitação

Valor

Social Visibilidade

• RREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• BENNIS, W. A invenção de uma vida: reflexões sobre liderança e mudanças. Trad. por Renata Silvia Cardoso. Rio de Janeiro, Campus, 1995. [ Links ]• _________. A formação do líder. Trad. por Marcelo Levy. São Paulo, Atlas, 1996.• BERGAMINI, C.W. Liderança: administração do sentido. São Paulo, Atlas, 1994. [ Links ]• BORNSTEIN, S.M.; SMITH, A.F. Os enigmas da liderança. In: HESSELBEIN, F. et al. O líder do futuro. Trad. por Cyntia Azevedo. São Paulo, Futura, 1996. cap. 29,

p. 277-87. [ Links ]

• CHAVES, E.H.B. Aspectos da liderança no trabalho do enfermeiro. Rev. Gaúcha Enferm., v. 14, n. 1, p. 53-8, 1993. [ Links ]• CHIAVENATO, I. Como transformar RH (de um centro de despesa) em um centro de lucro. São Paulo, Makron Books, 1996. [ Links ]• CRAWFORT, R. Na era do capital humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças econômicas, seu impacto nas empresas e nas decisões de

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1996. cap. 18, p. 181-92. [ Links ]• FÁVERO, N. O gerenciamento do enfermeiro na assistência ao paciente hospitalizado. Ribeirão Preto, 1996. 92 p. Tese (Livre-docência) - Escola de

Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. [ Links ] • FERRAZ, C. A transfiguração da administração em enfermagem: da gerência científica à gerência sensível. Ribeirão Preto, 1995. 248p. Tese (Doutorado) -

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. [ Links ]• GALVÃO, C.M. Liderança situacional: uma contribuição ao trabalho do enfermeiro-líder no contexto hospitalar. Ribeirão Preto, 1995. 117p. Tese (Doutorado) -

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. [ Links ]• GOLDSMITH, M. Indagar, aprender, acompanhar e crescer. In: HESSELBEIN, F. et al. O líder do futuro. Trad. por Cyntia Azevedo. São Paulo, Futura, 1996. cap.

23, p. 229-38. [ Links ]• KAWAMOTO, K. Nursing leadership: to thrive in a world of change. Nurs. Adm. Q., v. 18, n. 3, p. 1-6, Spring 1994. [ Links ]• KRON, T. Manual de enfermagem. 4.ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1978. [ Links ]• KURCGANT, P. Liderança em enfermagem. In: KURCGANT, P. et al. Administração em enfermagem. São Paulo, EPU, 1991. cap. 13, p. 165-78. [ Links ]• MOTTA, P.R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 2.ed. Rio de Janeiro, Record, 1991. [ Links ]• SIMÕES, A.L.A. O "ser líder" no cotidiano do profissional enfermeiro. Ribeirão Preto, 1997. 126p. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão

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1970. [ Links ]• TREVIZAN, M.A. Liderança do enfermeiro: o ideal e o real no contexto hospitalar. São Paulo, Sarvier, 1993. [ Links ]•• .

Obrigada.carmenlupi@hotmail.comctas@cofen.gov.br

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