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14/05/2012
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Doenças do cafeeiro
Doutoranda Ana Paula NetoDoutoranda Ana Paula Neto
ProfProf Dr. José Laércio FavarinDr. José Laércio Favarin
14 de maio de 2012
AMBIENTE
Umidade
Temperatura
Microclima
PATÓGENO HOSPEDEIRO
14/05/2012
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DOENÇASDOENÇAS• Ferrugem – Hemileia vastatrix
• Cercosporiose – Cercospora coffeicola
• Mancha aureolada – Pseudomonas syringae pv. garcae
• Antracnose
• Mancha de phoma – Phoma tarda ou
Phoma costarricencis
• Mancha‐anular – Coffee Ringspot VirusMancha anular Coffee Ringspot Virus
• Rhizoctoniose – Rhizoctonia solani
• Roseliniose – Rosellinia spp.
FERRUGEMFERRUGEM
Hemileia vastatrix
Patógeno
Doença mais importante do cafeeiro
Ataca folhas
Provoca desfolha e redução da produção
Disseminação pelo vento
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Patógeno
Disseminação pelo vento
uredósporos
Cada pústula produz cerca de 150.000 uredósporos
Biologia e epidemiologia
• Infecção: germinação dos
Hábito de esporulação através dos estômatos
esporos e penetração do fungo
• Período de latência e incubação
• Esporulação e disseminação da ferrugem
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Ciclo da doença
Fonte: Patrícia, F. R. A. Instituto Biológico
Ciclo curto – 20 dias ou menos
Ciclo longo – mais de 30 dias
Hospedeiro Número médio de frutos/ramo
% de folhas com ferrugem
0 33,6
5,7 44,7
15,8 48,7
26,1 51,2
Maior suscetibilidade emNíveis de d ã d
% de folhas infectadas
33,7 63,3
52,7 62,0
Miguel et al., 1985
Maior suscetibilidade em condições de altas produções
produção dos cafeeiros Sem controle Com controle
Baixo – 6,4 scs 36,5 11,5
Médio – 11 scs 54,0 17,0
Alto – 18 scs 77,5 28,0
Miguel et al., 1978
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Efeito do inóculo residual
Tratamentos% de folhas com
Tratamentosferrugem
Condição normal
Baixa produção 8,7 a
Alta produção 30,7 b
Com desfolha
Baixa produção 16,0 ab
Al d ã 43 5 bAlta produção 43,5 b
Mansk et al., 1984
Temperaturas favoráveis (21‐23o C)
Ambiente
Umidade
Chuvas
MicroclimaMicroclima
Matiello e Almeida, 2006
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Verticilium hemileiae
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Cúpricos – atua na desnaturação e precipitação de proteínas do fungo
Sistêmicos – inibe a biossíntese de esteróis
Controle
(membrana do fungo)
Cultivares resistentes
• Icatu*• Obatã• Tupi• Iapar 59• Catucaí• Oeiras• Paraíso Lesões tipo fleck
CERCOSPORIOSE
Cercospora coffeicola
Patógeno
p ff
OLHO PARDO
As manchas tem aspecto de um olho
Afeta folhas, frutos em formação e frutos
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Os conídios são formados em dias frios e nublados, sendo disseminados por ventos e água.
Germinam na presença de água
Tempo de incubação – 9 a 15 dias
EsporodóquioConidióforos septados e cilíndricos ‐ conídios
Hospedeiro
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Hospedeiro
acelera a maturação
dificulta o dificulta o despolpamento ‐ CD
Foto: Patrício, F. R. A. Instituto Biológico
Desfolha
Uma lesão pode causar a queda da folha pela produção de etileno no processo de necrose
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Cercóspora negra –sem o halo amarelo
Nível de adubação
Área foliar lesionada
Folhas lesionadas
Desfolha
I 0,92 a 0,99 a 0,64 a
II 0 79 ab 0 98 a 0 42 b
Ambiente
II 0,79 ab 0,98 a 0,42 b
III 0,60 b 0,95 a 0,32 bc
IV 0,35 c 0,88 b 0,21 c
Fernandes, 1988
Relacionado principalmente a relação N/K (deficiência de N e e cesso de K) e a deficiência(deficiência de N e excesso de K) e a deficiência de Ca
A doença apresenta maior potencial em lavouras irrigadas
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Patógeno
Pseudomonas seringae
MANCHA AUREOLADAMANCHA AUREOLADA
pv. garcae
A doença incide nas folhas, frutos novos e ramos em crescimento
A bactéria penetra nos
BACTÉRIA
A bactéria penetra nos tecidos foliares por aberturas naturais e por injúrias mecânicas
Hospedeiro
Sintomas diferentes em mudas e em plantas adultas
Folhas velhas – manchas de conformação parda escuraconformação parda‐escura, envolvidas por anel amarelo.
Folhas novas – lesões transparentes quando olhadas contra a luz.
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Ambiente
Suscetível a ventos
Cafeicultura de altitudeCafeicultura de altitude Regiões montanhosasLocalizadas nas faces sul e sudeste, sujeitas a ventos frios constantes
Invernos chuvosos e verões amenos –2008 e 2009
Atinge principalmente tecidos jovens e penetram pelos bordos das folhas
Foto: Patrícia, F. R. A. Instituto BiológicoFoto: Patrícia, F. R. A. Instituto BiológicoFoto: Patrício, F. R. A. Instituto BiológicoFoto: Patrício, F. R. A. Instituto Biológico
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Afeta principalmente lavouras em formação, até 4 anos de idade
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Prevenção
aerossol
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MANCHA DE PHOMAMANCHA DE PHOMA
Patógeno
Phoma tarda
Phoma costaricences
Picnídios
Fotos: Roma, RCC
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Regiões frias –cafeicultura de altitude (acima de 800 m de
Ambiente
altitude)
Ventos
Ocorrência maior pela ê i d hocorrência de chuvas
prolongadas no final do outono, no florescimento e no início do ciclo produtivo
Setembro ‐ outubro
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RHIZOCTONIOSERHIZOCTONIOSE
Patógeno
Rhizoctonia solani
• Fungo de solo
• Resiste em restos culturais
• Penetração do micélio no interior dos tecidos causando estrangulamento da casca e interrupção da seiva
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• Viveiros
– Pré‐emergência
ó ê
Hospedeiro
– Pós emergência
Foto: Patrício, F. R. A. Instituto BiológicoFoto: Patrício, F. R. A. Instituto BiológicoFoto: Patrício, F. R. A. Foto: Patrício, F. R. A.
•• Solos infestadosSolos infestados
Ambiente
•• Reutilização de sementeirasReutilização de sementeiras
•• Excesso de umidade Excesso de umidade
–– ChuvaChuva
–– IrrigaçãoIrrigação
Solos mal drenadosSolos mal drenados–– Solos mal drenadosSolos mal drenados
•• Excesso de sombra dos viveirosExcesso de sombra dos viveiros
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Algumas consideraçõesAlgumas considerações
Chuva de pedra – porta de entrada para fungos e bactérias
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14/05/2012
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OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
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DIAGNOSEDIAGNOSE
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Obrigada!
MSc. Ana Paula Netoapneto@usp.br
Departamento de Produção Vegetal
Piracicaba, SP
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