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Deficiência Visual e Auditiva

Fabiana Guedes

Cientista da Atividade Física Msd.

Universidade de São Paulo

Fabiana.Guedes@usp.br

UNIVERSIDADE GAMA FILHO

Um Outro Olhar para Prática Profissional

• É fundamental um outro olhar, capaz de observar e analisar atentamente os anseios, necessidades, vulnerabilidades e potencialidades de um dado contexto e, a partir daí, ajudar as pessoas a construírem um novo status de saúde.

• Isso implica em um olhar para a saúde com outro enfoque, que não se restringe à doença nem às morbidades e comorbidades decorrentes.

• É necessário pensar sobre si, sua prática profissional, seus semelhantes e o mundo a seu redor .

Bibliografia

Sensibilidade Visual

• As imagens e os raios de luz atravessam a córnea , o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vítreo.

• Todos esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar por eles e chegar à retina.

• Da retina, são encaminhados para o cérebro através do nervo óptico por meio de estímulos elétricos.

Fisiologia da Visão

• O Nervo Óptico, ou segundo par craniano, é responsável por levar impulsos nervosos gerados na Retina até o Córtex Cerebral, onde essas informações são transformadas em imagens.

• Nós temos dois nervos ópticos, um para cada olho, que se cruzam numa região chamada Quiasma Óptico.

Fisiologia da Visão

• O quiasma óptico é uma estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos.

• No quiasma óptico as fibras da

parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado.

• Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos.

Deficiência Visual

• Conceito:

Situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.

Deficiência Visual

• Classificação

• Quanto à intensidade

Aquele que lê em Braile. Pessoa cuja percepção da luz, embora possa auxilia-la em seus movimentos e

orientação, é insuficiente para aquisição de conhecimentos por meios visuais.

a. Visão subnormal ou baixa visão

b.Cegueira

Aquele que lê com ampliação ou lupas. Possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo

com prescrição de lentes corretivas, mas pode aprimorar sua capacidade de realizar tais

tarefas com a utilização de estratégias visuais compensatórias, baixa visão e outros recursos e

modificações ambientais.

Deficiência Visual

• Classificação

Quanto ao comprometimento do campo visual Comprometimento central

Deficiência Visual

• Visão central é aquela na qual a imagem cai no centro da

retina, em uma área chamada mácula, e essa visão é cheia de detalhes.

• É importante na leitura para perto, para longe e nas atividades que exigem percepção de detalhes.

Deficiência Visual

• Classificação

Quanto ao comprometimento do campo visual Comprometimento periférico

Deficiência Visual

• Visão periférica é aquela que se forma fora da mácula, na periferia da retina.

• Essa visão é pouco rica em detalhes, percebe-se a presença dos objetos e movimentos, mas nada nítido.

• É importante para se locomover, principalmente à noite (com pouca iluminação).

Deficiência Visual

Diferenças entre Retina Central e a Retina Periférica

Características Retina Central Retina Periférica

Melhor desempenho Visão fotópica Visão exotópica

Receptor mais freqüente Cone( receptores da

visão cromática)

Bastonetes (apresentam

maior sensibilidade a luz

de baixa intensidade)

Circuito mais freqüente Linha exclusiva Projeção convergente

Sensibilidade á

intensidade

Baixa Alta

Discriminação de formas Ótima Baixa (precária)

Visão de cores Ótima Precária

Resultado de lesão Cegueira total

localizada

Cegueira noturna

Fonte: LENT, 2010.

Deficiência Visual

• A percepção visual é o aspecto mais apurado e sofisticado da modalidade visual.

Submodalidades de Percepção Visual

Localização espacial Nos permite identificar em que posição

no campo de visão aparece um

determinado objeto .

Medida da intensidade Possibilita estimar o brilho de cada objeto

em relação ao ambiente em que se

encontra.

Discriminação de formas Nos permite diferenciar e reconhecer os

objetos segundo os seus contornos.

Detecção de movimento Através da qual percebemos que alguns

objetos se movem, enquanto outros

permanecem parados .

Visão de cores Capacidade de distinguir diferentes tons e

nuances de cores.

Deficiência Visual • Curiosidades:

• Visão de Cores: Capacidade de distinguir diferentes tons e nuances de cores.

• Os neurocientistas da atualidade calculam que somos capazes de ver cerca de sete milhões de cores diferentes!

• Como o cérebro é capaz de identificar tantas cores?

Deficiência Visual

• Como o cérebro é capaz de identificar tantas cores?

• As cores denominadas primárias, produzem todas as cores que somos capazes de ver.

• Os cones( receptores da visão cromática) possuem três tipos diferentes de pigmentos, cada um deles absorvendo preferencialmente uma das três cores primárias ( vermelho, verde e azul).

• Os bastonetes possuem um único tipo de pigmento –

a rodopsina-, cuja maior absorbância situa-se na faixa do azul.

• Os bastonetes apresentam maior sensibilidade a luz de baixa intensidade, mas seu único pigmento não lhes permite informar ao cérebro sobre cores.

LENT, 2010.

Deficiência Visual • Já repararam que nós mulheres sabemos

diferenciar muito bem as cores?

• Conseguimos saber muito bem o que é um cinza-grafite, verde-água, azul-turquesa, etc.

• E quando vamos escolher os esmaltes tem vários tons de vermelho e eles são diferentes. Já os homens nomeiam as cores com palavras simples: vermelho, verde, azul, sem detalhes.

• Como nós mulheres possuímos dois cromossomos X, temos uma variedade maior de cones que os homens, e isso reflete na maneira detalhada como descrevemos as cores.

Deficiência Visual

• È uma anomalia genética na qual ocorre ausência ou mutação do gene que codifica um dos três pigmentos visuais dos cones (LENT, 2010).

• Dificuldade para distinguir vermelho e verde ou outras cores.

• Daltonismo total :

• Causado por lesão do cérebro é conhecida como acromatopsia ( é uma condição rara).

• Ou incapacidade de enxergar todas as cores, decorrente de defeitos nos cones, as células fotossensíveis da retina.

Visão de Cores Daltonismo

• Causas

Congênitas:

• Malformações oculares,

• Glaucoma congênito,

• Catarata congênita.

Deficiência Visual

• Causas

• Adquiridas:

• Traumas oculares,

• Catarata,

• Degeneração senil de mácula,

• Glaucoma,

• Alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

Deficiência Visual

Patologias Degeneração macular:

• 10% da população sofre de degeneração macular.

• A doença é a principal causa de cegueira no mundo , em faixas etárias acima de 50 anos.

Patologias

• Degeneração macular:

• Embaçamento da visão central, dificuldade para ler, escrever, costurar e realizar outras atividades que exijam visão em detalhe podem ser sintomas de degeneração macular.

• A degeneração macular é uma doença em que o afinamento e o rompimento da retina prejudicam o funcionamento da mácula( parte sensível responsável pela nitidez, detalhamento, percepção de cores e visão para a leitura.

Patologias

• Toda patologia ocular que possa causar

alterações na cápsula do cristalino e/ou no

meio ao seu redor (humor aquoso e vítreo)

podem levar ao desenvolvimento de

catarata congênita ou adquirida.

LENT,2010.

Patologias

• Catarata:

• Perda de transparência do

cristalino, originando

perturbações na

diminuição da acuidade

visual. A visão periférica

também está normalmente

afetada.

Patologias

Catarata

• Causas:

• Traumática, congênita, por uso de

medicamentos e inflamatório,

porém a causa mais comum é a

relacionada a idade .

• Estima-se que mais de 50% das

pessoas acima de 60 anos e

algumas mais jovens sofram de

catarata.

Cirurgia de Catarata

Patologias

Glaucoma: • É uma patologia do olho em que a

pressão intra-ocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso.

• Compreensão das células nervosas causando danos ou morte dessas células.

• Resulta em perda de permanente de visão e restrição da visão

periférica.

Patologias

Glaucoma:

Quais os fatores de risco?

Pessoas acima de 45 anos com histórico familiar.

Pressão intra-ocular atipicamente elevada

Descendentes de etnias africanas ou asiáticas

Miopia

Uso elevado de corticóides

Lesão ocular prévia

Patologias

• Glaucoma congênito :

• O glaucoma na infância, considerado em todas as suas formas de apresentação, ocorre em 1:10.000 nascidos vivos, enquanto que o glaucoma congênito do tipo primário, especificamente, ocorre em aproximadamente 1:30.000 nascidos vivos ( Dickens, 1996).

• O glaucoma congênito é uma doença relativamente rara, porém constitui a causa mais importante de cegueira na infância.

Patologias

• Síndrome de Usher :

• De origem genética, a síndrome tem graus variáveis e associa a

surdez, presente já no nascimento, com a perda gradual da visão,

que se inicia na infância ou na adolescência.

• A doença afeta primeiro a visão noturna e depois a periférica, das

laterais, preservando por mais tempo a central. Causa também

sensibilidade à luz forte.

Patologias

• Visão e Diabetes:

• A circulação problemática causada pelo acumulo de glicose nos vasos sanguíneos, afeta a retina podendo com o tempo levar a distúrbios da visão e cegueira.

• A perda de visão é 25 vezes mais freqüente em quem tem diabetes.

• Dados da Sociedade Brasileira que a falta de informação e a ausência de sintomas pode causar cegueira em 40% dos diabéticos.

• Dificuldade de foco, glaucoma e danos na retina são as principais complicações oftalmológicas que provocadas pelo diabetes.

Identificação

Na criança :

Desvio de um dos olhos,

Não seguimento visual de

objetos,

Não reconhecimento visual de

familiares,

Baixo aproveitamento escolar,

Atraso de desenvolvimento.

Deficiência Visual

Identificação

No adulto:

Borramento súbito ou paulatino da visão seguido de

vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento,

flashes, retração do campo de visão que pode provocar

esbarrões e tropeços em móveis.

Deficiência Visual

Fatores de risco:

Histórico familiar de deficiência visual por doenças de caráter hereditário;

Histórico pessoal de diabetes ou hipertensão;

Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade;

Não utilização de óculos de proteção para a realização de determinadas tarefas;

Não imunização contra a rubéola da população feminina em idade reprodutiva.

Deficiência Visual

Fatores de risco:

• Rubéola :

• Quando a gestante contrai a rubéola no início da gestação, a chance de malformação congênita no primeiro mês é de 50%, no segundo, 30%.

• A rubéola congênita também pode provocar aborto, parto prematuro e, no bebê, os sintomas mais freqüentes são:

• Surdez; retardo do crescimento intra-uterino; microftalmia (malformação que deixa os olhos muito pequenos), catarata e retinopatia(doenças degenerativas não inflamatórias da retina); cardiopatia; lábios leporinos, microcefalia e retardo mental.

Deficiência Visual

• Características do DV:

• Afetivas

• Cognitivas

• Motoras

• Características

AFETIVAS

Menor auto-confiança;

Menor auto-estima;

Menor desenvolvimento social;

Altamente verbais;

Dependente de outros e com receio de se movimentar;

Ansiedade;

Medo de situações e ambientes não conhecidos;

Insegurança em relação às suas possibilidades;

Deficiência Visual

COGNITIVAS:

Consciência cognitiva tende a ser menor, pois há limitação na captação de estímulos.

Falta de relação entre o objeto visualmente percebido e a palavra e falta de experiências práticas;

Defasagem no nível cognitivo, por dificuldade na formação e utilização de conceitos.

Deficiência Visual

MOTORAS Seguem a mesma seqüência de desenvolvimento motor, mas num ritmo

mais lento, devido a ausência de movimentos. Defasagem da imagem corporal; Defasagem na lateralidade; Defasagem na expressão facial e corporal; Maior tempo de reação entre a prontidão postural e o movimento

inerente; Possuem menos equilíbrio; Correr e arremessar são habilidades de difícil execução; Tendência a ter sobrepeso

Deficiência Visual

• Algumas características podem ser apresentadas, ou não, independentemente do indivíduo ser cego, mas devido à falta de vivência motora;

Deficiência Visual

Deficiência Visual

• Não há nenhuma pesquisa mostrando que indivíduos com deficiência visual apresentam QI inferior a

indivíduos que apresentam visão normal. • Há sim dificuldades na elaboração de conceitos, visual

(sintético) e não-visual (analítico)

Deficiência Visual

Comportamentos Estereotipados Maneirismo: ● Fricção dos olhos ● Balanceiro de partes do corpo ● Gestos repetitivos com as mãos Causas: ● Estimulação sensorial ● Privação Social ● Auto – regulação / Superestimulação ● Reação a agentes externos e estressantes

Processo Ensino – Aprendizagem

Necessidades Básicas

• Mapa mental;

• Conhecimento dos materiais;

• Conhecimento da acuidade visual do aluno (ficha de anamnese);

• Evitar padrões de movimento e estimulação rítmica pré-determinados.

Deficiência Visual

Dicas

• Modificar o ambiente espaços e equipamentos para evitar acidentes.

• A luminosidade do ambiente pode ajudar na localização dos espaços para os alunos com baixa visão.

• Evitar ambientes com excesso de ruídos, pois a poluição sonora pode comprometer o desenvolvimento do aluno.

• Usar bolas com cores fortes e guizos

Dicas

• Incluir nas aulas atividades que trabalhem

habilidades motoras básicas, equilíbrio,

imagem corporal, alinhamento postural e que

envolvam amigos videntes e familiares.

Algumas Modalidades

Deficiência Visual

Atletismo Judô

Natação Goal-Ball e Torball Futebol de salão

Ciclismo

Deficiência Auditiva

Audição

• A audição é a modalidade sensorial que permite aos animais e ao homem perceber sons.

• Sons são certas vibrações do meio que se transmitem ao órgão receptor da audição e são transformadas em potenciais bioelétricos para processamento no sistema auditivo.

Características do Som

CARACTERÍSTICA DETERMINADA POR UNIDADE DE MEDIDA

Intensidade Comprimento da

onda

Quanto > a onda, mais FORTE o

som. Quanto < o comprimento

da onda, mais FRACO o som

Decibel (db)

Freqüência No de ondas num

determinado

período de tempo

Quanto > o no de ondas, mais

ALTO o som (agudo). Quanto <

o no de ondas, mais BAIXO o

som (grave)

Hertz (Hz) ou ciclos

por segundo

Deficiência Auditiva

Como nossa audição funciona?

• 1- O som (sons ambientais, ruídos e a fala) é captado pelo pavilhão auricular, atravessa todo o conduto auditivo externo e choca-se contra o tímpano(2), pondo-o em

movimento.

2- Como o tímpano está preso aos três ossículos da orelha média, através do martelo, todo o sistema, tímpano e ossículos, vibra fazendo com que o som alcance os líquidos da cóclea(3).

3- Na cóclea o som alcança as células ciliadas e estas transforma-o em impulsos nervosos estimulando as fibras do nervo auditivo(4). Daí estes impulsos chegam ao cérebro onde os interpretamos.

• Definição:

• Deficiência auditiva é a perda parcial ou

total das possibilidades auditivas

sonoras, variando em graus e níveis.

Deficiência Auditiva

• Graus de severidade da deficiência

auditiva

Audição Normal - Diminuição da audição em até 15 dB.

Deficiência Auditiva Suave – Perdas entre 16 e 25 dB.

Surdez Leve – Perdas entre 26 e 40 dB.

Surdez Moderada - Perdas entre 41 e 55 dB

Surdez Moderadamente Severa – Perdas entre 56 e 70 dB

Surdez Severa – Perdas entre 70 e 90 dB.

Surdez Profunda – Acima de 91 dB

Deficiência Auditiva

Classificação da deficiência auditiva

• Quanto ao período de aquisição, podem ser:

• Congênitas (já nasce surdo e é pré-lingual –

antes da aquisição de linguagem)

• Adquiridas (perde a audição no decorrer da vida, podendo ser pré-lingual ou pós-lingual).

• Deficiência auditiva congênita - 62% dos casos.

• Deficiência auditiva adquirida – 38% dos casos.

Deficiência Auditiva

• Classificação da deficiência auditiva

Congênita

a. hereditariedade,

b. viroses maternas (rubéola , sarampo) doenças tóxicas da gestante (sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose),

c. ingestão de medicamentos ototóxicos (que lesam o nervo auditivo) durante a gravidez.

Deficiência Auditiva

• Classificação da deficiência auditiva Adquirida

a. predisposição genética (otosclerose),

b. meningite,

c. ingestão de remédios ototóxicos,

d. exposição a sons impactantes (explosão)

e. viroses

Deficiência Auditiva

Causas DA – Meningite:

• Meningite é a inflamação das membranas (denominadas “meninges”) que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

Causas DA – Meningite:

• A meningite bacteriana é responsável por 6% a 40% das deficiências auditivas neurossensoriais adquiridas que ocorrem na população em idade escolar.

• Embora a severidade do grau da perda neurossensorial possa variar de leve a profunda, os resultados audiométricos mais freqüentes mostram que seus portadores apresentam perda bilateral, simétrica e, em geral, irreversível (SANTOS,1997).

Causas DA– Meningite:

• O que causa meningite? • Vários tipos diferentes de vírus e bactérias podem causar

meningite.

• Para verificar se alguém está com meningite e para saber qual o agente que causou a doença, coletam-se amostras de sangue e do líquido cefalorraquidiano ou líquor (líquido da espinha).

• Esses exames, além de beneficiar o paciente, pois o resultado é

rápido e indica o tratamento mais adequado, também beneficia a comunidade, pois define quais as medidas de controle a serem adotadas com as pessoas que conviviam com o paciente, se forem necessárias.

Causas DA– Meningite:

• Como é possível evitar a meningite? • Para as pessoas que tiveram contato próximo com doentes com

meningite, os profissionais de saúde deverão orientar sobre a necessidade do uso de medicação preventiva (quimioprofilaxia com antibiótico).

• O hábito de lavar as mãos freqüentemente com água e sabão ou de

usar produtos para a limpeza das mãos à base de álcool ou gel de álcool pode ajudar a interromper a disseminação de muitos vírus e bactérias.

• Ao evitar compartilhar alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres, estarão também ajudando a interromper a transmissão dos germes.

Causas DA– Meningite:

• Como é possível evitar a meningite?

• Além das medidas citadas anteriormente, existem vacinas para

prevenir as meningites, mas não para todos os tipos de bactérias que causam meningite.

• As meningites bacterianas precisam de tratamento imediato com antibióticos específicos e em ambiente hospitalar.

• As meningites virais podem ou não necessitar de internação, mas essa avaliação deve sempre ser feita por médico qualificado. O tratamento inclui repouso e cuidados gerais, não precisa ser tratada com antibióticos.

Causas DA – Meningite:

• Por ser contagiosa e causar epidemia, todos os casos suspeitos de meningite devem ser notificados aos serviços de saúde pública, o mais rápido possível, para que as medidas de prevenção e controle sejam efetivadas, de forma oportuna e adequada.

Causas DA– (S)TORCH:

• Infecções virais e bacterianas graves podem resultar em graus e

padrões variáveis de perda auditiva;

• A doença infecciosa pode ser transmitida à criança pela mãe no útero (pré-natais) ou ser adquirida mais tarde (pós-natais).

• Muitas doenças pré-natais são classificadas como complexo (S)TORCH; o T significa toxoplasmose, O significa outros, R é de rubéola, C de citomegalovírus e o H de herpes simples, o S utilizado para representa sífilis.

Causas DA – Sífilis:

• O que é sífilis?

• A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Treponema pallidum.

• No Brasil, a sífilis tem uma prevalência considerada alta.

• Um estudo realizado em 2004 com parturientes estimou que em média, no país todo, 1,6 por cento das mulheres têm a doença no momento em que dão à luz.

Causas DA – Sífilis:

• Contaminação:

• O feto é infectado pela mãe através da placenta e a sífilis pode acarretar mortalidade e aborto espontâneo.

• O feto infectado pode apresentar manifestações clínicas no momento em que nasce e manifestações tardias.

• Dentre estas, encontra-se a deficiência auditiva, que é repentina e permanente (BURNS & MEYERHOFF, 1982).

• Outros problemas fígado e baço aumentado.

Causas DA – Sífilis:

• Se a doença não for tratada, os bebês podem sofrer graves sequelas anos depois, como deficiência visual e auditiva, problemas ósseos e neurológicos.

• Por isso é importantíssimo que a doença seja diagnosticada e tratada durante a gravidez, para que o bebê receba atendimento o mais rápido possível.

Causas DA – Sífilis:

• Segundo PAPARELLA & SCHACHEN (1994), a perda auditiva decorrente da sífilis pode surgir e progredir com rapidez; sempre sendo severa, pode afetar primeiramente uma orelha e depois a outra.

• A patologia coclear da sífilis compreende considerável atrofia do órgão de Corti e severa degeneração das fibras do nervo coclear.

Causas DA – Sífilis:

• Quando a idade de início é clara (antes dos 10 anos), a perda auditiva é profunda e bilateral, com início súbito.

• Quando a doença se instala no indivíduo adulto, a perda auditiva é flutuante e assimétrica, podendo surgir súbita ou progressivamente (Bess & Humes, 1998).

Causas DA – Toxoplasmose:

• È uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma Gongii, ele pode ser encontrado em fezes de gatos e em outros animais contaminados.

Causas DA – Toxoplasmose:

• Segundo BARR (1982), a toxoplasmose é considerada uma das mais comuns

infecções ocorridas no ser humano, com impressionante diferença de ocorrência entre os países.

• A infecção é geralmente assintomática e algumas mães não percebem que estão com toxoplasmose durante a gestação; a incidência da doença nos Estados Unidos é de 1:750.

• Cerca de 17% de recém-nascidos infectados apresentam perda auditiva, normalmente moderada e progressiva (BESS & HUMES, 1998).

Causas DA – Toxoplasmose:

• O gato não é o grande vilão desta doença, o

protozoário da toxoplasmose é liberado quando gatos infectados defecam na terra ou nas plantas .

• Se as fezes forem ingeridas por outros animais, este animal também estará infectado.

Causas DA – Toxoplasmose:

• Transmissão: • Ingestão de cistos de carne mal

passada, principalmente de suínos, caprinos e bovinos.

• Através da placenta durante a

gravidez. • Água contaminada. • Saladas mal lavadas.

• Por insetos ( baratas). • Manipulação de áreas e terras

contaminadas com fezes de animais .

Causas DA – Toxoplasmose:

• Sintomas:

• Pode variar de cinco a 30 dias após a contaminação.

• Doença Febril: febre e manchas pelo corpo como sarampo ou rubéola, pode haver sintomas localizados nos pulmões, coração, fígado ou sistema nervoso.

• Linfodenite: são as famosas ínguas pelo corpo, mais localizadas na região do pescoço .

• Doença ocular: inicia com dificuldade para enxergar, inflemação, podendo até terminar em cegueira.

Causas DA – Toxoplasmose:

• Sintomas:

• Toxoplasmose neonatal: a infecção ocorre no feto quando a gestante fica doente durante a gravidez, podendo ser sem sintomas até fatal dependendo da idade da gestação. Quanto mais cedo for a contaminação, pior a infecção. Por isso a importância do pré-natal.

• Toxoplasmose e HIV (AIDS)/Câncer: como a imunidade do paciente está muito diminuída, a doença se apresenta de forma muito mais grave, causando lesões no sistema nervoso, pulmões, coração e retina.

Causas DA – Toxoplasmose:

• Prevenção:

• Higiene básica

• Cozinhar bem os alimentos (evitar carnes cruas )

• Lavar bem as verduras, frutas e legumes

• Além de evitar contato com fezes dos animais contaminados

• Tratamento :

• Se diagnosticado deve-se tomar medicação por toda a vida para que a doença não volte a se manifestar ( os medicamentos não matam o agente, apenas o mantém sob controle).

Causas DA – Rubéola:

• A rubéola é uma infecção viral que costuma causar febre e manchas avermelhadas pelo corpo, chamadas de rash.

• O homem é o único hospedeiro deste vírus.

• A rubéola é uma doença que vem se tornando cada vez menos comum, principalmente após a intensificação das campanhas de vacinação nos últimos anos.

• No Brasil, não há casos de rubéola notificados desde 2009.

Causas DA – Rubéola:

• A rubéola é talvez a doença melhor conhecida do complexo (S)TORCH; ela infecta a mãe através da via respiratória. O vírus é transportado pela corrente sangüínea até a placenta e o feto (BESS & HUMES, 1998).

Causas DA – Rubéola:

• Na puerperalidade podem causar malformações, abortamento, prematuridade, óbito fetal e várias seqüelas orgânicas no recém-nascido.

• Sobrevivendo o concepto, o que é bastante comum, poderá ele apresentar uma série de malformações.

• SANTOS et al. (1987) referem, ainda que durante a gravidez se deve evitar contato com doentes ou portadores de rubéola ou de qualquer outra virose; em nenhuma circunstância se deve vacinar uma grávida.

Causas DA – Rubéola:

• Podem ocorrer manifestações gerais como :

• Retardamento do crescimento fetal e pós-natal;

• Patologias oculares (catarata, glaucoma, opacificação da córnea e microftalmia);

• Problemas cardiovasculares e do sistema nervoso central (microcefalia, paralisia cerebral, retardamento neuropsicomotor, autismo, surdez de percepção grave ou leve, impercepção auditiva central e encefalite);

• Problemas ósseos; pulmonares e da pele.

Causas DA – Rubéola:

• MARTIN (1995), destacou que a infecção materna ocasionada por rubéola, pode ter conseqüências devastadoras para a criança.

• Algumas crianças mostram dano amplamente difundido e severo do sistema nervoso central, resultando em deficiência mental e distúrbio do comportamento e do coração, olhos, ouvidos e do crescimento do corpo como um todo.

• A deficiência auditiva na rubéola é geralmente sensório-neural, de grau

severo-profundo, com comprometimento bilateral.

Causas DA – Rubéola:

• Síndrome da rubéola congênita • A grande preocupação em relação a

rubéola está na contaminação de mulheres grávidas.

• Se a rubéola for adquirida durante o primeiro trimestre, o risco de mal formações é maior que 80%.

• Além dos defeitos morfológicos, 1 em cada 5 mulheres infectadas sofre aborto nesta fase.

Causas DA – Rubéola:

• Síndrome da rubéola congênita

• A síndrome da rubéola congênita se caracteriza por catarata, surdez, defeitos cardíacos, alterações no fígado e lesão neurológica, inclusive com retardo do desenvolvimento mental.

• Em vários países do mundo o aborto é permitido em casos de rubéola no 1º trimestre.

Causas DA – Rubéola:

• Vacina contra rubéola

• A vacina contra rubéola é composta de vírus vivo atenuado, e portanto,

é contra indicada na gravidez.

• Porém, em 2006 um trabalho do ministério da saúde mostrou que em 26000 mulheres vacinadas inadvertidamente por desconhecerem o fato de estarem grávidas, nenhuma apresentou caso de rubéola congênita.

• Logo, não se vacina mulheres sabidamente grávidas, mas se ocorrer a vacinação por engano, o risco de complicações é baixo .

Causas DA – Rubéola:

• Toda mulher em idade fértil deve realizar uma sorologia para saber seu estado imunológico contra rubéola.

• Não há problemas em receber a vacina durante a amamentação.

• Também não há problema em

ser revacinado.

• Uma única dose da vacina contra rubéola é eficaz para criar imunização permanente em mais de 95% dos casos.

Causas DA – Citomegalovírus:

• É um vírus pertencente ao grupo herpes, com alta especificidade com relação ao hospedeiro e que pode infectar o ser humano.

Causas DA – Citomegalovírus:

• O citamegalovírus (CMV) é considerado um agente comum de infecção viral congênita, com porcentagem considerada alta de 1,5% de recém-nascidos infectados.

• Os sintomas causados pela infecção do CMV engloba doença do fígado, perda auditiva e comprometimento neurológico como microcefalia e retardo mental.

• Em alguns casos os sintomas podem ser semelhantes aos da rubéola e toxoplasmose (REYNOLDS et al.,1974).

Causas DA – Citomegalovírus:

• Cerca de 33 mil bebês nascem com CMV por ano; 90% das crianças sintomáticas que sobrevivem (cerca de 20% morrem) apresentam complicações.

• Uma das complicações comuns é a deficiência auditiva, que varia de leve a profunda, podendo ser progressiva.

• O vírus é transmitido da mãe para o feto através da corrente sangüínea .

• É também considerado oportunista, pois causa doença em pacientes imunodeprimidos.

Causas DA – Herpes:

• O herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas.

• Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.

Causas DA – Herpes:

• É uma doença sexualmente transmissível, sendo o vírus adquirido transmitido ao feto no útero ou durante o parto.

• Somente 4% dos bebês infectados sobrevivem sem complicação.

Causas DA – Herpes:

• Algumas das complicações da doença incluem

comprometimento do sistema nervoso central, retardo psicomotor, problemas de visão e perda auditiva.

• A perda auditiva ocorre quando o HSV é contraído no útero (BESS & HUMES, 1998).

Causas DA – Caxumba e sarampo:

• Diversas infecções pós-natais produzem perda auditiva neurossensorial;

• O dano coclear produzido por infecções virais ou bacterianas parece resultar do agente infectante que entra na orelha interna através do suprimento sangüíneo e das fibras nervosas.

• Além da meningite, a caxumba e o sarampo são considerados etiologias pós-natais da deficiência auditiva.

Causas DA – Caxumba e sarampo:

• Para CRUZ & COSTA (1994 ), na grande maioria dos casos de

caxumba o diagnóstico da deficiência auditiva será feito muito tempo depois, uma vez que o acometimento unilateral, principalmente em crianças, costuma passar despercebido.

Classificação da deficiência auditiva

• Quanto a etiologia, podem ser:

• Pré-natais (fatores genéticos e doenças adquiridas pelas mães).

• Peri-natais (provocado por parto prematuro, anóxia cerebral e trauma de parto).

• Pós-natais (doenças adquiridas ao longo da vida como, caxumba e meningite).

Prevenção

• Qualquer bebê recém-nascido pode apresentar um problema auditivo no nascimento ou adquiri-lo nos primeiros anos de vida.

• Isto pode acontecer mesmo que não haja casos de surdez na família ou nenhum fator de risco aparente.

• Por isto peça ao pediatra para fazer o Teste da Orelhinha quando a criança nascer

• Qualquer problema auditivo deve ser detectado ao nascer, pois os bebês que têm perda auditiva diagnosticada cedo e iniciam o tratamento até os 6 meses de idade apresentam desenvolvimento muito próximo ao de uma criança ouvinte.

Fatores de risco para a surdez do bebê

0 a 28 dias

• HISTÓRIA FAMILIAR

• INFECÇÃO INTRAUTERINA

• ANOMALIAS CRÂNIO-FACIAIS

• PESO INFERIOR A 1.500 GR AO NASCER

• MEDICAÇÃO OTOTÓXICAS

Fatores de risco para a surdez do bebê

0 a 28 dias

• MENINGITE BACTERIANA

• NOTA APGA MENOR DO QUE 4 NO PRIMEIRO MINUTO DE NASCIDO E MENOR DO QUE 6 NO QUINTO MINUTO

• VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UTI NEONATAL POR MAIS DE 5 DIAS

• OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS

Fatores de risco para a surdez do

adulto

• USO CONTINUADO DE WALKMAN • POLUIÇÃO SONORA

• TRABALHO EM AMBIENTE DE ALTO

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

• INFECÇÃO DE OUVIDO CONSTANTE

Fatores de risco para a surdez

• Indivíduos expostos constantemente a grandes intensidades sonoras em geral apresentam limiares de audibilidade mais altos que os demais, o que inicialmente se deve a uma hiperfunção do reflexo de atenuação, mas depois se converte em um enrijecimento das articulações entre os ossículos.Como conseqüência ocorre a surdez.

Fatores de risco para a surdez

• Os indivíduos mais suscetíveis de surdez por poluição sonora são os músicos (roqueiros e músicos de trios elétricos).

• Além deles, também são suscetíveis os operários de construção que lidam com britadeiras e indivíduos que trabalham em ruas de muito movimento.

Deficiência Auditiva

Tipos de deficiência auditiva

a. Deficiência auditiva condutiva

b. Deficiência auditiva sensório-neural

c. Deficiência auditiva mista

Deficiências – Definições

• Condutiva :

• Localizada no ouvido externo e/ou médio, tem como causa otites e essas perdas, geralmente, podem ser reversíveis após tratamento.

• Causas da deficiência auditiva condutiva

Cerume ou corpos estranhos do conduto auditivo externo.

Otite (inflamação)externa:

Otite média

Deficiência Auditiva

• Causas da deficiência auditiva condutiva

Estenose (redução de calibre ou ausência do conduto

auditivo externo).

Perfurações da membrana timpânica:

Fissuras Palatinas

Obstrução da tuba auditiva

Deficiência Auditiva

• Corpo estranho do conduto auditivo externo.

Deficiência Auditiva

• Perfuração e recuperação da membrana timpânica.

Deficiência Auditiva

• Otite Média

Deficiência Auditiva

• Otite Média

Deficiência Auditiva

Tuba Auditiva

Deficiências – Definições

• Neurossensorial:

• Localizada no ouvido interno, é irreversível e geralmente causada por rubéola maternal e meningite.

• Causas da deficiência auditiva sensório-neural

Causas pré-natais:

1. Hereditárias.

2. Não hereditárias

Causas perinatais:

1. Prematuridade e/ou baixo peso ao nascimento

2. Trauma de Parto

Causas pós-natais

1. Infecções

2. Drogas ototóxicas

3. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR)

4. Traumas físicos que afetam o osso temporal

Deficiência Auditiva

Deficiências – Definições

• Mista :

• Localizada no ouvido externo, médio e interno, geralmente causada por fatores genéticos;

• Central:

• Localiza-se desde o tronco cerebral até o córtex cerebral.

• O aumento da poluição sonora nas

últimas décadas tem sido muito prejudicial.

• Estatísticas levantadas entre 1971 e 1990, época que marcou o auge do Heavy Metal e do Punk, mostram que o número de pessoas entre 18 e 44 anos com problemas relacionados à audição aumentou em 17%. Entre 46 e 64 anos, o aumento foi de 26%.

• Os dados são da National Health Interview Survey.

Deficiência Auditiva

Curiosidades

Deficiência Auditiva

Curiosidades

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que 10% da

população mundial sofre de problemas auditivos.

A rubéola, que atinge mulheres durante a gestação, é uma das

principais causas da surdez congênita.

A falta de controle de doenças que se tornaram epidêmicas, como a

meningite, e as lesões causadas pelo comércio livre e o uso indiscriminado de

drogas ototóxicas (tóxicas para o ouvido), são agravantes da surdez no Brasil, o

que já não acontece em países de primeiro mundo.

A audição é tão importante que, dentre os órgãos do sentido, o ouvido é o

único que permanece em alerta as 24 horas do dia.

Houve muitas mortes (1500) e esterilizações

forçadas de deficientes auditivos no holocausto. Eles foram considerados sem utilidade pelos alemães.

Deficiência Auditiva

Curiosidades

QUADRO I

Qualidade do Som Decibéis Tipo de Ruído

muito baixo 0-20 farfalhar das folhas

baixo 20-40 conversação silenciosa

moderado 40-60 conversação normal

alto 60-80 ruído médio de fábrica ou

trânsito

muito alto 80-100 apito de guarda e ruído de

caminhão

ensurdecedor 100-120 ruído de discoteca e de avião

decolando

Aparelhos auditivos

• Só devem ser usados com recomendação médica, depois da avaliação do

otorrinolaringologista e depois de se investigar as causas da perda auditiva.

• Tipos de aparelhos — intracanal (colocado dentro do conduto auditivo); microcanal (não aparece, fica na entrada do conduto auditivo); e externo retro-auricular (colocado atrás da orelha).

Aparelhos

• Micro canal É posicionado no conduto

auditivo, como avanço da tecnologia foi possível o desenvolvimento do micro canal de uma forma que seja adaptado dentro do canal do ouvido, é recomendado para perdas de audição leves, moderadas e profundas .

Aparelhos

• Intra canal Seus componentes são

menores que o do intra-auricular porém fica mais escondido no ouvido é recomendado para perdas de audição leves e moderadas.

Aparelhos

• Intra auricular

É posicionado no pavilhão auricular, ele é recomendado para perdas de audição moderadas e severas.

Aparelhos

• Retro auricular

É posicionado atrás do ouvido e o som é transmitido (conduzido) para o ouvido através de um molde que é adaptado no ouvido, ele é recomendado para perdas de audição leve, moderada e profunda.

Aparelhos

• O implante coclear é um

dispositivo eletrônico de alta

tecnologia, que estimula

eletricamente as fibras

nervosas remanescentes,

permitindo a transmissão do

sinal elétrico para o nervo

auditivo, afim de ser

decodificado pelo córtex

cerebral.

Como posso me comunicar melhor com a pessoas com deficiência

auditiva ?

Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência

auditiva ?

Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço levemente;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência

auditiva ?

Quando estiver conversando com uma

pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Fale diretamente com a pessoa, não de lado

ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca

torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Se você souber alguma linguagem de sinais,

tente usá-la.

Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará.

De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Seja expressivo ao falar.

Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer;

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção.

Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita.

Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir para que sejam entendidas

Deficiência Auditiva

Como posso me comunicar melhor com a pessoa com deficiência auditiva ?

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar, seja qual for o método;

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete supondo que ela não possa entendê-lo.

Deficiência Auditiva

• Características Afetivas Associam-se mais com pares semelhantes; Podem apresentar menor desenvolvimento

social; Ansiosos e medrosos porque sabem que não

podem ser avisados rapidamente de um perigo iminente;

Podem apresentar capacidade de concentração reduzida (distração)

Deficiência Auditiva

• Características

Cognitivas

Capacidade de compreender abstrações pode ser diminuída;

Maior dificuldade na formação de conceitos.

Deficiência Auditiva

• Características

Psicomotoras Não possuem repertório de feedback

auditivo, afetando a capacidade de relacionar espaço e movimento.

Possuem movimentos sem propósito - hiperatividade

Deficiência Auditiva

• Características

Psicomotoras Postura pobre;

As vezes possuem uma marcha onde arrastam os pés;

Desenvolvimento motor pode estar abaixo do normal;

Equilíbrio e agilidade podem ser deficientes.

Deficiência Auditiva

Função Pulmonar no DA

• No deficiente auditivo o

padrão respiratório(devido á falta de percepção e monitoramento do som por

elas produzido) encontra-se

alterado, apresentando uma

dificuldade em administrar

o fluxo aéreo a expelir ar

antes de concluir a fala.

Exercícios respiratórios

• Melhorar as funções ventilatórias e respiratórias

• Evitar aumento do volume residual

• Suporte psicológico e diminuição da ansiedade (STUNK et al, 1991)

• Aumentar a mobilidade torácica

• Mobilizar o diafragma

Exercícios

• Deve-se aplicar exercícios específicos respiratórios e de desbloqueio torácico.

Função

• Melhorar a mecânica respiratória.

• Diminuir a rigidez torácica.

• Aumentar a expansibilidade torácica.

• Educação Física:

• Pode contribuir significativamente para melhoria da

linguagem do indivíduo (comunicação total)

• Dança como expressão não-verbal

• Cuidados com exercícios que bloqueiem o campo

visual.

Deficiência Auditiva

• Relação Professor / Aluno DA

• Usar todos os recursos possíveis para

comunicar-se procurando certificar-se de que

o aluno compreendeu a mensagem;

• Manter-se em frente ao aluno enquanto estiver

falando;

• Considerar as limitações, mas enfatizar as

capacidades.

Deficiência Auditiva

• Relação Professor / Aluno DA

• Não mudar constantemente as regras de uma determinada atividade;

• Não demonstrar impaciência quando não estiver entendendo o que o aluno quer dizer;

• Não articular exageradamente as palavras;

• Substituir as pistas sonoras por visuais, se necessário.

Deficiência Auditiva

O que fazer na aula de

Educação Física?

O que não deve faltar na sua

aula?

Educação Física Principais Atividades a serem trabalhadas no DA:

• Equilíbrio estático e dinâmico

• Estimulação proprioceptiva

• Coordenação motora

• Controle corporal

• Consciência corporal

• Noções espaço-temporais

• Ritmo

• Condicionamento físico

• Exercícios respiratórios e relaxamento

• Jogos e atividades em grupo.

Seqüência 1

• Três meio polichinelo, 1 giro de 360o , um agachamento, duas palmas com os braços e mãos sobre a cabeça e termina na pose ao lado:

Seqüência 2

• Dar quatro passos a frente, elevar alternadamente um dos joelhos ao mesmo tempo que estralha os dedos, fazer quatro circunduções do quadril, fazer quatro saltitos com pés unidos para trás e acabar na pose ao lado:

OBRIGADA!

• É aprendendo que sabemos se é possível ensinar. E ensinar não é

transferir conhecimento , mas criar as possibilidades para sua produção ou sua construção. Quem ensina aprende a ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

Paulo Freire

Email:fabiana.guedes@usp.br Blog:http://fabianaguedesatividadefisica.blogsot.com.br/

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