atps estrutura e analise das demonstra+ç+òes financeiras (1)

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8/11/2019 ATPS ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRA+ç+òES FINANCEIRAS (1)

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Universidade Anhanguera  –  Uniderp Centro de Educação a Distância

Atividade Prática Supervisionada - ATPS Disciplina: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras 

Prof.ª Rachel NizaCiências Contábeis

Álvaro Pires Braz  –  RA 4352050759

Catiúcia Gimenes dos Santos  –  RA 4300064909

Josiane de Leon –  RA 3808616424

Michael Luis Schmidt de Figueiredo –  RA 4336799397 

PELOTAS / RS 

2014

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SumárioIntrodução ................................................................................................................................. 3

Capítulo 1 .................................................................................................................................. 4

Tabela 1 –  Análise Vertical DRE ............................................................................................ 4Tabela 2 –  Análise Horizontal DRE ....................................................................................... 5

Tabela 3 –  Análise Vertical do Ativo do Balanço Patrimonial .............................................. 6

Tabela 4 –  Análise Horizontal do Ativo do Balanço Patrimonial ......................................... 7

Tabela 5 –  Análise Vertical do Passivo do Balanço Patrimonial ........................................... 8

Tabela 6 –  Análise Horizontal do Passivo do Balanço Patrimonial ...................................... 9

Análise das Variações .......................................................................................................... 10

Capítulo 2 ................................................................................................................................ 11Análise dos Índices ............................................................................................................... 11

Quadro Resumo dos Índices ................................................................................................. 14

Capítulo 3 ................................................................................................................................ 16

Estudo do Modelo Dupont .................................................................................................... 16

Capítulo 4 ................................................................................................................................ 20

 Necessidade do Capital de Giro ............................................................................................ 20

Relatório Geral ...................................................................................................................... 22Conclusão .............................................................................................................................. 25

Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 26 

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INTRODUÇÃO

De acordo com o que vem sendo estudado na disciplina de Estrutura e Análise das

Demonstrações Financeiras será desenvolvida uma análise sobre a empresa Indústria Romi

S.A. que com dados do Balanço Patrimonial e da DRE dos anos de 2007 e 2008

desenvolveremos relatórios e pareceres sobre a saúde da empresa nesses períodos, onde

mostraremos a importância em utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais; através dos pareceres e relatórios esboçados que será de suma

importância para o desempenho eficiente e eficaz dos seus colaboradores, independente do

modelo organizacional, desde que sejam aplicados adequadamente e que estejam de acordo

com a legislação e as normas da Contabilidade. Estes mesmos poderão ser utilizados junto a bancos AL requerer algum valor para investimento e até mesmo para mostrar a investidores,

de uma forma ampla todos os detalhes de crescimento ou não da empresa. 

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CAPÍTULO 1

TABELA 1

ANÁLISE VERTICAL DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988 100% 696.124 100%(-) Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903) 57% (416.550) 60%

(=) LUCRO BRUTO 272.085 43,05% 279.574 40,01%(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Vendas (59.786) 9,40% (65.927) 9,65%Gerais e Administrativas (45.428) 7,01% (63.800) 9,02%Pesquisa e Desenvolvimento (26.340) 4,01% (28.766) 4,10%Honorários da Administração (8.025) 1,05% (8.278) 1,11%Tributárias (6.742) 1,10% (2.913) 0,01%Resultado de equivalência patrimonialOutras Receitas operacionais líquidas 1.031  0,05% 1.673 0,15%Total das despesas operacionais (145.290) 23,05% (168.011) 24,25%

LUCRO OPERACIONAL ANTESRESULTADO FINANCEIRO 126.795 20,10% 111.563 16,05%RESULTADO FINANCEIROReceita Financeira 30.508 5,03% 36.950 5,12%Despesa Financeira (5.048) 1,01% (5.061) 1,02%Variação Cambial Ativa (3.796) 1,03% (10.752) 2,05%Variação Cambial Passiva 6.258 1,05% 7.338 1,12%Total do resultado Financeiro 27.922 4,02% 35.303 5,1%LUCRO OPERACIONAL 154.717 24,02% 146.866 21,01%I RE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Corrente (27.457) 4,02% (33.324) 5,06%Diferido 1.914 0,10% 4715 1,01%LUCRO LÍQUIDO ANTES DASPARTICIPAÇÕES 129.174 20,05% 118.257 17,02%Participação minoritária (555) 0,02% (881) 0,05%Participação da Administração (4.400) 1,05% (4.423) 1,07%LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219 20,05% 112.953 16,01%

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TABELA 2

ANÁLISE HORIZONTAL DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988 100% 696.124 110%(-) Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903) 100% (416.550) 116%

(=) LUCRO BRUTO 272.085 100% 279.574 103%(-) DESPESAS OPERACIONAISVendas (59.786) 100% (65.927) 110%Gerais e Administrativas (45.428) 100% (63.800) 140%Pesquisa e Desenvolvimento (26.340) 100% (28.766) 109%Honorários da Administração (8.025) 100% (8.278) 103%Tributárias (6.742) 100% (2.913) 43%Resultado de equivalência patrimonialOutras Receitas operacionais líquidas 1.031  100% 1.673 162%Total das despesas operacionais (145.290) 100% (168.011) 116%LUCRO OPERACIONAL ANTES DORESULTADO FINANCEIRO 126.795 100% 111.563 88%RESULTADO FINANCEIROReceita Financeira 30.508 100% 36.950 121%

Despesa Financeira (5.048) 100% (5.061) 100,25%Variação Cambial Ativa (3.796) 100% (10.752) 283,24%Variação Cambial Passiva 6.258 100% 7.338 117,25%Total do resultado Financeiro 27.922 100% 35.303 126,43%LUCRO OPERACIONAL 154.717 100% 146.866 94,92%I R E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (27.457) 100% (33.324) 121,36%Diferido 1.914 100% 4715 246,34%LUCRO LÍQUIDO ANTES DASPARTICIPAÇÕES 129.174 100% 118.257 91,54%

Participação minoritária (555) 100% (881) 345,49%Participação da Administração (4.400) 100% (4.423) 100,52%(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219 100% 112.953 90,93%

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TABELA 3

ANÁLISE VERTICAL DO ATIVO DO BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 189.010 14% 135.224 8%Tributos mantidos para negociação 111.512 8% 53.721 3%Duplicatas a receber 62.888 5% 77.463 5%Valores a receber - repasse Finamefabricante 223.221 17% 306.892 18%Partes relacionadas - -Estoques 183.044 14% 285.344 17%

Impostos e contribuições a recuperar 11.537 1% 17.742 1%Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 2.149 0% 3.243 0%Outros créditos 3.479 0% 7.247 0%Total do Circulante 786.840 59% 886.876 53%NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo:Duplicatas a receber 1.149 0% 1.686 0%Valores a receber - repasse Finamefabricante 409.896 31% 479.371 29%Partes relacionadas - -Impostos e contribuição social a recuperar 5.391 0% 18.245 1%Imposto de renda e contribuiçãosocialdiferidos 5.867 0% 9.488 1%Outros créditos 2.928 0% 5.405 0%Investimentos em controladas, incluindo ágioe deságio. - -Outros Investimentos 1.935 0% 3.163 0%Imobilizado, líquido 127.731 10% 252.171 15%

Intangível - 6.574 0%Total do Não Circulante 554.897 41% 776.103 47%Total do Ativo 1.341.737 100% 1.662.979 100%

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TABELA 4

ANÁLISE HORIZONTAL DO ATIVO DO BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 189.010 100% 135.224 72%Tributos mantidos para negociação 111.512 100% 53.721 48%Duplicatas a receber 62.888 100% 77.463 123%Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 100% 306.892 137%Partes relacionadas - -Estoques 183.044 100% 285.344 156%Impostos e contribuições a recuperar 11.537 100% 17.742 154%Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 2.149 100% 3.243 151%Outros créditos 3.479 100% 7.247 208%Total do Circulante 786.840 100% 886.876 113%NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo:Duplicatas a receber 1.149 100% 1.686 147%Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 100% 479.371 117%Partes relacionadas - -

Impostos e contribuição social a recuperar 5.391 100% 18.245 338%Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 5.867 100% 9.488 162%Outros créditos 2.928 100% 5.405 185%Investimentos em controladas, incluindo ágioe deságio. - -Outros Investimentos 1.935 100% 3.163 163%Imobilizado, líquido 127.731 100% 252.171 197%

Intangível - 6.574 0%Total do Não Circulante 554.897 100% 776.103 140%

Total do Ativo 1.341.737 100% 1.662.979 124%

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TABELA 5

ANÁLISE VERTICAL DO PASSIVO DO BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.CIRCULANTE

Financiamentos 29.498 2,19% 26.375 1,59%Financiamentos - Finame fabricante 192.884 14,37% 270.028 16,24%Fornecedores 25.193 1,87% 31.136 1,87%Salários e encargos sociais 35.934 2,67% 33.845 2,04%Impostos e contribuições a recolher 8.013 0,59% 7.357 0,44%Adiantamentos de clientes 9.702 0,72% 14.082 0,85%

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375 0,17% 11.777 0,71%Participações a pagar 4.400 0,32% 4.500 0,27%Outras contas a pagar 4.524 0,33% 15.044 0,90%Provisão para passivo descoberto - controlada - -Partes relacionadas - -Total do Circulante 312.523 23,29% 414.144 24,90%NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazo:Financiamentos 49.306 3,67% 68.943 4,15%

Financiamentos - Finame fabricante 348.710 25,98% 453.323 27,26%Impostos e contribuições a recolher 1.896 0,14% 3.578 0,22%Provisão para passivos eventuais 1.659 0,12% 2.073 0,12%Outras contas a pagar - 0% 9.626 0,58%Deságio em controlados 4.199 0,31% 29.513 1,77%

Total do Não Circulante 405.770 30,24% 567.056 34,10%Participação Minoritária 1.871 0,13% 2.536 0,15%Patrimônio LíquidoCapital Social 489.973 36,51% 489.973 29,46%

Reserva de Capital 2.052 0,15% 2.052 0,12%Ajustes de avaliação patrimonial (968) -0,07% (349) -0,02%Reserva de Lucros 130.516 9,72% 187.567 11,28%

Total do PL 621.573 46,32% 679.243 41,02%Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 1.341.737 100% 1.662.979 100,00%

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TABELA 6

ANÁLISE HORIZONTAL DO PASSIVO DO BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.CIRCULANTE

Financiamentos 29.498 100% 26.375 89,41%Financiamentos - Finame fabricante 192.884 100% 270.028 139,99% Fornecedores 25.193 100% 31.136 123,58% Salários e encargos sociais 35.934 100% 33.845 94,18% Impostos e contribuições a recolher 8.013 100% 7.357 91,81% Adiantamentos de clientes 9.702 100% 14.082 145,14% 

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375 100% 11.777 495,87% Participações a pagar 4.400 100% 4.500 102,27% Outras contas a pagar 4.524 100% 15.044 332,53% Provisão para passivo descoberto - controlada - -Partes relacionadas - -Total do Circulante 312.523 100% 414.144 132,52% NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazo:Financiamentos 49.306 100% 68.943 139,83% 

Financiamentos - Finame fabricante 348.710 100% 453.323 130,00% Impostos e contribuições a recolher 1.896 100% 3.578 188,71% Provisão para passivos eventuais 1.659 100% 2.073 124,95% Outras contas a pagar - 100% 9.626 0% Deságio em controlados 4.199 100% 29.513 702,86% 

Total do Não Circulante 405.770 100% 567.056 139,75% Participação Minoritária 1.871 100% 2.536 135,54% Patrimônio LíquidoCapital Social 489.973 100% 489.973 100,00% 

Reserva de Capital 2.052 100% 2.052 100,00% Ajustes de avaliação patrimonial (968) 100% (349) 36,05% 

Reserva de Lucros 130.516 100% 187.567 143,71% 

Total do PL 621.573 100% 679.243 109,28% Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 1.341.737 100% 1.662.979 123,94%

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ANÁLISE DAS VARIAÇÕES:

A)  NAS VENDAS  –  Passou de (59.786) em 2007 9,40% na análise vertical para (65.927)

9,65%. Já na análise horizontal teve um aumento de 110%.

B)  NOS CUSTOS - Na análise vertical em 2007 (359.903) 57% para (416.550) 60%. E

na horizontal teve um aumento de 116%.

C)  NA MARGEM BRUTA - Verificamos que na análise vertical de 2007 para 2008 teve

uma queda de (272.085) 43,05% para (279.574) 40,01% em seu percentual, mas

mesmo assim teve um aumento de 103% na horizontal.

D)  NAS DESPESAS OPERACIONAIS - Na vertical passou de (145.290) 23,05% para

(168.011) 24,25%. Na horizontal as despesas operacionais tiveram um aumento de

116%.

E)  NAS CONTAS PATRIMONIAIS - Podemos observar que teve um aumento no total

do patrimônio na vertical, porém uma redução no percentual que passou (621.573)46,32% em 2007 para (679.243) 41,02% 2008. Já na horizontal podemos observar que

o PL teve um aumento de 109,28%, que se deu pela redução de 36,05% dos ajustes de

avaliação patrimonial e as reservas de lucro tiveram aumento de 143,71%.

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CAPÍTULO 2

ANÁLISE DOS ÍNDICES:

Conforme cálculos demonstrados na tabela acima, fizemos a análise dos índices,

ficando assim:

a) ESTRUTURA 

1. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS:

Esse índice nos mostra que em 2007, o capital de terceiros representou 53,53% do

total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total

dos recursos.

2. COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO:

Esses índices demonstram que, dos valores de capitais de terceiros que a empresa

havia tomado em 2007, a divida a curto prazo representa 23,29%; no ano de 2008, esse

 percentual teve um leve aumento para 24,90%, mostrando que houve uma maior concentração

da divida a curto prazo.

3. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO:

Esses índices demonstram que, em 2007, a empresa investiu apenas 20,86% do

 patrimônio líquido no Ativo permanente, deixando pouco mais de 79% do seu capital

investido no ativo circulante; já em 2008, esse percentual cresceu consideravelmente

 passando para 38,56%, mostrando que a politica da empresa mudou.

4. IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTESEsses índices demonstram que, em 2007, a empresa utilizou 12,62% dos recursos não

correntes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual quase dobrou em 2008,

 passando para 21,01%, demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior

quantidade desses recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo

circulante.

 b) LIQUIDEZ 

1. LIQUIDEZ GERAL:

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Em 2007, a empresa tinha recursos a curto prazo no valor de R$ 1,87 para cada R$

1,00 de divida, conseguindo pagar suas dividas somente com os recursos de rápida

conversibilidade; em 2008, houve uma leve piora no índice pois passou para R$ 1,40 para

cada R$ 1,00 de divida.

2. LIQUIDEZ CORRETE:

Esses índices apresentado, podemos analisar que, em 2007, a empresa possuía R$ 2,51

de recursos para cada R$ 1,00 de divida, ocorrendo uma leve piora no índice em 2008,

 passando para R$2,14, para cada R$ 1,00 de divida, mostrando a empresa precisa rever sua

gestão de caixa.

3. LIQUIDEZ SECA:

 Nos índices apresentados, podemos interpretar que, em 2007, a empresa para cada R$

1,00 de dívida apresentava R$ 1,93 de recurso para pagamento a curto e longo prazo; em

2008, sua liquidez seca diminuiu para R$ 1,45 de recurso disponível para cada R$ 1,00 de

divida.

c) RENTABILIDADE 1. GIRO DO ATIVO:

Pelo cálculo apresentado na tabela, podemos verificar que, em 2007, o volume de

vendas renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; em 2008, esse índice caiu para 0,41,

evidenciando que o desempenho da empresa não manteve o mesmo nível.

2. MARGEM LÍQUIDA:

Esse índice nos mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos edespesas da empresa, sobraram 19,65%; já em 2008, esse índice reduziu-se para 16,22%. Esse

indicador sinaliza que a empresa tem que rever suas estratégias de lucro, verificar a causa da

redução e corrigir o que for necessário.

3. RENTABILIDADE DO ATIVO:

Pode-se verificar que, em 2007, a rentabilidade do Ativo ficou em 9,25%, ocorrendo

uma redução para 6,79%, o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar

seus recursos, não conseguiu gerar vendas nem lucro suficiente para tal.

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4. RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

O percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o capital social em 19,09%,

comparando com taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da

empresa foi satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de poupança e de fundos

de investimento, atrás apenas da remuneração do mercado de ações.

d) DEPENDÊNCIA BANCÁRIA 

1. FINANCIAMENTO DE ATIVO:

Os índices mostram que, em 2007, as participações das instituições de créditos

representavam do total de investimentos, 46,24%; houve um aumento, em 2008, para 49,23%.

Isso indica que não houve aumento do capital próprio dos sócios ou de terceiros.

2. PARTICIPAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITOS NO ENDIVIDAMENTO:

  Esses índices nos mostram que no ano de 2007, os financiamentos representavam

86,37%, do capital de terceiros investidos na empresa, tendo uma pequena redução para

83,44% no ano de 2008, isso mostra quea menor parte dos recursos recebidos pela empresa

originou-se de instituições financeiras.

3. FINANCIAMENTO DO ATIVO CIRCULANTE POR INSTITUIÇÕES

FINANCEIRAS:

Em 2007, os financiamentos a curto prazo representavam 28,26% dos recursos

disponíveis no ativo circulante da empresa; em 2008, essa relação aumentou para 33,42%.

Isso mostra que a empresa esta sendo financiada pelos bancos.

4. DUPLICATAS DESCONTADAS:Os índices nos mostram que a empresa não tem duplicatas descontadas.

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QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES 

Índice   Índice   Fórmula  

Estrutura deCapital  

Participação de

Capitais deTerceiros  

Capital de terceiros X 100Passivo total

Composição doendividamento  

Passivo circulanteX 100

Capital de terceiros

Imobil ização doPatrimônioLíquido  

Investimento + Imobilizado + IntangívelX 100

Passivo total

I mobil ização dosrecursos não

correntes  

Investimento + Imobilizado + IntangívelX 100

Patrimônio líquido + Exigível a longo prazo

Liquidez   L iqu idez Geral  Ativo circulante + Realizável a longo prazo

Passivo circulante + Exigível a longo prazo

L iqui dez Corrente  Ativo circulante

Passivo circulante

L iquidez Seca  Ativo circulante –  Estoques

Passivo circulante

Rentabilidade   Gir o do ativo   Vendas líquidasAtivo total

Margem líquida  Lucro líquido

X 100Vendas líquidas

Rentabi li dade doativo  

Lucro líquidoX 100

Ativo total

Rentabi li dade doPatrimônio

Líquido  

Lucro líquidoX 100

Patrimônio líquido médio

Interpretação dos Índices 2007 e 2008 calculados com base no quadro-resumo acima

mostrado:

Índice 2007 / 2008

Estrutura de Capital:

- Participação de Capital de Terceiros 53,53% / 59,00%

- Composição do Endividamento 43,51% / 42,21%

- Imobilização do Patrimônio Líquido 0,12% / 0,21%

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- Imobilização dos Recursos não Correntes 0,09% / 0,14%

Liquidez:

- Liquidez SecaR$ 1,93 / R$ 1,45

- Liquidez CorrenteR$ 2,51/ R$ 2,14

- Liquidez GeralR$ 1,86 / R$ 1,69

Rentabilidade:

- Giro do AtivoR$ 0,47 / R$ 0,41

- Margem líquida 0,19% / 0,16%

- Rentabilidade do Ativo 0,09% / 0,06%- Rentabilidade do patrimônio líquido 0,21% / 0,09%

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CAPÍTULO 3

O estudo do Modelo Dupont, amplamente conhecido tanto em ambiente acadêmico

como empresarial, aborda os aspectos quantitativos das interferências patrimoniais e de

resultado no Retorno sobre o Investimento (RSI) das empresas. Tal abordagem realiza-se por

meio de desdobramentos desse indicador de rentabilidade, inicialmente em lucratividade

(Margem de Lucro) e produtividade (Giro do Ativo). Sabemos que as Demonstrações

Contábeis tem o papel de fornecer informações aos seus usuários, sendo tanto mais eficientes

e eficazes quanto melhores as informações produzidas. O que se aborda, em nossa literatura

nacional, marcadamente, é a apresentação do modelo Dupont do ponto de vista quantitativo,

deixando a sua análise ambiental/qualitativa posteriormente aos profissionais daadministração financeira, economistas, controllers e etc. No presente artigo são estudados

alguns conceitos fundamentais sobre sistema-empresa, ambiente externo empresarial,

variáveis-chaves, modelo Dupont, de forma relacionada com o fenômeno da Contabilidade

Estratégica e seu potencial de informações para a tomada de decisão. O principal conceito do

Método Dupont é demonstrar a eficiência no uso dos Ativos da empresa. Se falarmos de

eficiência na utilização das contas do Patrimônio Total, deveremos excluir, para efeito de

cálculo, os valores que compõem o Passivo. Em outras palavras, no cálculo do Giro do Ativo,deveremos utilizar as Receitas de Vendas divididas pelo Ativo Líquido, entendido como o

Ativo Total menos o Passivo Operacional.

- 2007:

Passivo Operacional –  97.391

Passivo Financeiro –  620.398

Patrimônio líquido – 

 623.948

- 2008:

Passivo Operacional –  153.290

Passivo Financeiro –  818.669

Patrimônio Líquido –  691.020

Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total  –  Passivo Operacional

2007: Ativo Líquido = 1.341.737  –  97.391 = 1.244.346

2008: Ativo Líquido = 1.662.979  –  153.290 = 1.509.689

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Fórmula: Giro: Vendas Líquidas/Ativo Total

2007: 761.156 = 0,61

1.244.346

2008: 836.625 = 0,55

1.509.689

Fórmula: Margem: Lucro Líquido/Vendas Líquidas

2007: 124.219 = 0,16 (x 100 = 16,32%)

761.156

2008: 112.953 = 0,14 (x 100 = 13,50%)

836.625

Fórmula: Rentabilidade do Ativo (Método Dupont) = Giro x Margem

2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 (x 100 = 10%)

2008: 0,55 x 0,14= 0,08 (x 100 = 8%)

Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont.

Stephen Kanitz criou o termômetro de insolvência, com a utilização da seguinte fórmula:Y = (0,05. rp+1,65. LG+3,55. LS)-(1,06. LC+0,33. GE), ONDE:

0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices.

E os índices são os seguintes:

R.P –  Rentabilidade do Patrimônio;

L.G –  Liquidez Geral;

L.S – 

 Liquidez Seca;L.C –  Liquidez Corrente;

G.E –  Grau de Endividamento.

De acordo com Kanitz, se após a aplicação da fórmula, o resultado (Y) se situar abaixo

de três, indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência.

Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará à empresa. Do

mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de

zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente á medida que

melhora a posição da empresa no termômetro. Se ela se situar entre zero e três, temos o que o

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Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra

funciona, por conseguinte, como um alerta.

Diagrama Estratégico Qualitativo

Modelo Stephen Kanitz:

Possibilidade de Insolvência

Fórmula1 = Lucro Líquido x 0,05

Patrimônio Líquido

2007: 124.219 = 0,199846 x 0,05 = 0,01

621.5732008: 112.953 = 0,166292 x 0,05 = 0,01

679.243

Fórmula 2 = Ativo Circulante + ANC X 1,65

Passivo Circulante + PNC

2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1,87 X 1,65 = 3,08

312.523 + 405.770 = 718.2932008: 886.876 + 776.103 = 1.662.979 = 1,69 X 1,65 = 2,80

414.144 + 567.056 = 981.200

Fórmula 3 = Ativo Circulante  –  Estoque x 3,55

Passivo Circulante

2007: 786.840 –  183.044 = 603.796 = 1,932005 x 3,55 = 6,86

312.523 312.5232008: 886.876 –  285.344 = 601.532 = 1,452470 x 3,55 = 5,16

414.144 414.144

Fórmula 4 =Ativo Circulante x 1,06

Passivo Circulante

2007: 786.840 = 2,517702 x 1,06 = 2,67

312.523

2008: 886.876 = 2,141467 x 1,06 = 2,27

414.144

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Fórmula 5 = Exigível Total x 0,33

Patrimônio Líquido

2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1,155605 x 0,33 = 0,38

621.573 621.573

2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1,444549 x 0,33 = 0,48

679.243 679.243

Fórmula 6 = FI = A + B + C  –  D – E

2007: FI = 0,01 + 3,08 + 6,86  –  2,67 –  0,38 = 6,9

2008: FI = 0,01 2.80 + 5,16  –  2,27 –  0,48 = 5,22

A empresa analisada encontra-se em situação de Solvência, uma vez que o resultado

encontrado foi maior que 5 (cinco).

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CAPÍTULO 4

DETERMINAR A NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO

A necessidade de capital de giro se da pela fórmula, o Ativo Circulante Operacional

menos o Passivo Circulante Operacional;

 NCG = ACO - PCO

ACO = 886.876,00

PCO = 414.144,00

 NCG = 886.876,00 –  414.144,00 = 472.732,00

PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS ESTOQUESPor PMRE entendemos o tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o

tempo de compra e estocagem.

Apresentado na seguinte fórmula:

PMRE =Estoque

x DPCusto das Mercadorias Vendidas

PMRE =285.344

x 360416.550

PMRE = 246,60

PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS

É o tempo de demora para o recebimento das vendas, é o prazo médio concedido para

 pagamento, incluindo as vendas à vista.

Apresentado na seguinte fórmula:

PMRV =Duplicatas a Receber

x DPReceita Bruta de Vendas

PMRV =77.463

x 360836.625

PMRV = 33,33

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Como no caso anterior, DP é dias de período, pode ser em mês, ano, bimestre,

semestre, etc.

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS

É o tempo médio que a companhia tem para pagar suas compras a prazo.

Apresentado na seguinte fórmula:

PMPC =Fornecedores

x DPCompras

Compras = CMV  –  Estoque inicial  –  Estoque finalCompras = 696.124 - 285.344 - 183.044 = 227.736

PMPC =31.136

x 360227.736

PMPC = 49,22 dias

CICLO OPERACIONALÉ definido como o tempo correspondente ao intervalo entre a compra das matérias-

 primas ou mercadorias e o recebimento das vendas.

Apresentado na seguinte fórmula:

Ciclo Operacional = PMRE + PMRV

Ciclo Operacional = 246,60 + 33,33

Ciclo Operacional = 279,93 diasO ciclo operacional nos diz que entre a compra e o recebimento das vendas temos 279,93 dias

CICLO FINANCEIRO

É definido como o período de necessidade do Capital de Giro, inicia com o pagamento

dos fornecedores e termina com o recebimento das vendas.

Apresentado na seguinte fórmula:

CF = PMRE + PMRV  –  PMPC

CF = 246,60 + 33,33 –  49,22 = 230,71 dias

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A empresa tem uma necessidade de Capital de Giro para operar por 230,71 dias

RELATÓRIO GERAL

Analisando os índices econômicos e financeiros da empresa Romi em 2007 e 2008,

interpretando a da Análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e do DRE, podemos

observar e apresentar as seguintes informações sobre a saúde financeira de empresa neste

 período, destacando as seguintes informações:

A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007, esse percentual

representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual

aumentou para 59% o total dos recursos, revelando que empresa esta mais dependente de

capital de terceiros.Podemos ver em relação ao endividamento que a dívida a curto prazo, no ano de 2007

é de 23,29%, já no ano de 2008 aumentou para 24,90% um aumento pouco significante,

demonstrando preocupação em não aumentar seu endividamento em curto prazo, uma vez que

a necessidade de caixa será imprescindível para a liquidação desses passivos.

Em relação ao Grau de Imobilização do patrimônio Líquido observamos que, em 2007

a empresa havia investido apenas 20,86% do patrimônio liquido no Ativo permanente, já em

2008 esse percentual passou para 38,56%, o que demonstra aumento, isso nos mostra quehouve mudanças na apolítica da empresa.

O grau de imobilização dos recursos não correntes mostra que em 2007, a empresa

utiliza 12,62%, já em 2008 esse percentual quase dobrou, aonde chega a 21,01%, mostrando

que a empresa optou por direcionar mais quantidade desses recursos para o Ativo Permanente

e uma menor parcela para o Ativo circulante.

 No índice de Liquidez geral, podemos observar que, em 2007, a empresa possuía, para

cada R$ 1,00 de dívida, R$1,87 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo, já em 2008, sua liquidez geral diminuiu para cada R$ 1,40 de recurso disponível tinha

R$ 1,00 de dívida.

 No índice de Liquidez corrente, observamos que, em 2007, a empresa possuía, para

cada R$ 1,00 de divida, R$ 2,51 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a

curto prazo, já em 2008, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida,

R$ 2,14 de recursos disponíveis.

Outra observação foi em relação à Liquidez Seca, que em 2007, R$ 1,00 de dívida

apresentava R$ 1,93 de recurso para pagamento a curto e longo prazo; já em 2008 sua

liquidez seca diminuiu para R$ 1,45 de recurso disponível para cada R$ 1,00 de divida.

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Através dessa análise podemos observar que a empresa consegue pagar todas as suas

dívidas somente com os recursos disponíveis, sem precisar mexer em outros Ativos

Circulantes, como os estoques. A Companhia ROMI demonstra uma ótima gestão de caixa.

Pelo Giro do Ativo, observamos que, no ano de 2007, o Volume anual de vendas

renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; já em 2008, esse índice caiu para 0,41, mostrando o

excelente desempenho da empresa que não manteve o mesmo nível.

O índice da margem líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os

custos e despesas, restaram 19,65% das vendas líquidas da empresa sendo este o Lucro

Líquido, em 2008 esse índice diminui para 16,22% mostrando que a empresa obteve menor

lucro. Isso por causa do aumento dos custos observados em 15% em relação a 2007.

Já a Rentabilidade do Ativo, se mostrou ineficiente entre os dois anos. Em 2007, arentabilidade foi de 9,25%, já em 2008 esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a

empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma eficiência que no ano

anterior.

A rentabilidade do Patrimônio Líquido em percentual indica que a empresa remunerou

o capital investido pelos sócios em 19,09%. Se comparado com as taxas de remuneração do

mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi satisfatório, ficando acima de

rendimentos da caderneta de poupança e de fundos de investimento.O índice de financiamento do Ativo demonstrara que, em 2007, a participação das

instituições de crédito no financiamento do Ativo representava 46,24%, em 2008 esse índice

apresentou um pequeno aumento para 49,23%, indicando que não houve aumento do capital

 próprio dos sócios.

O nível de endividamento com Bancos mostrou, que no ano de 2007, os

financiamentos representavam 86,37% do capital de terceiros investidos na companhia, em

2008 teve uma pequena redução para 83,44%, mostrando que a companhia liquidouempréstimos ao longo do ano ou ainda movimentou suas operações com recursos próprios.

A respeito da Análise vertical do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado,

observamos que o Ativo Circulante diminuiu sua representatividade sobre o ativo total, de

58,64% de 2007 para 53,30% para 2008, isso se deu devido à conta caixa e títulos mantidos

 para negociação.

A conta empréstimos e financiamentos aumentaram sua participação no total do

 passivo, de 29,66% em 2007 para 31,34% em 2008, mostrando assim que o endividamento no

longo prazo subiu em relação ao total das obrigações.

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E em relação a margem de lucro que em 2007 é de 20,06% e em 2008 caiu para

16,03%, isso se deu por causa do aumento do CMV que passou de 56,94% e 2007 para

59,83%. Outras coisas que ajudaram esses índices foram as despesas gerais e administrativas

que passaram de 7,18% em 2007, para 9,16% em 2008%.

A respeito da Análise Horizontal do Ativo, Passivo e da Demonstração do resultado,

observamos que o Ativo cresceu 24,00% de 2007 para 2008, e esse impacto se deve,

sobretudo, ao aumento do imobilizado a ao aumento de duplicatas a receber.

Em relação ao passivo, o circulante teve um aumento de 32,50% de 2007 para 2008. E

 passivo não circulante teve um aumento de 39,70% de 2007 para 2008, esse aumento se deu

devido aos financiamentos, dividendos e juros sobre o capital próprio.

E, por fim, na demonstração do resultado, observamos que, apesar do aumento dareceita líquida de 10,14% de 2007 para 2008, o lucro líquido teve uma diminuição de quase

10 % isso se deu por causa variação cambial ativa.

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CONCLUSÃO

Chegamos a conclusão, com base nos dados, informações e índices econômicos e

financeiros apresentados neste Relatório de análise, que a Companhia Romi encontrasse em

 boa situação financeira, mesmo não apresentando uma evolução entre os anos comparados.

Com base nessas informações, o analista pode decidir, com propriedade, sobre a possibilidade

de concessão de novos créditos, avaliação de novos investimentos, e até sobre o valor da

empresa.

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AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas, SP:Editora Alínea, 2013. PLT 723

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