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1

Assistência Farmacêutica naSES - SP

Dra. MARIA IRACEMA GUILLAUMON LEONARDI - CCTIESDr. RICARDO OLIVA - FURP

Novembro 2007

2

POLÍTICA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Norteadora para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos.

Deve ser desenvolvida em consonância com as diretrizes, princípios e práticas do SUS.

Resolução CNS 338/2004

3

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

• Programa de Assistência Farmacêutica Básica – Dose Certa

• Programa de Medicamentos Estratégicos

• Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional –Alto Custo

• Programas Especiais da SES-SP

4

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA SES- SP

Programa de Assistência Farmacêutica Básica – Dose Certa

• Medicamentos destinados a atenção básica, incluindo

saúde mental e saúde da mulher

• Recursos do Ministério da Saúde, SES-SP e do município.

• Elenco de medicamentos pactuado na Comissão Bipartite

5

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA SES- SP

Programa de Medicamentos Estratégicos

• Doenças de perfil endêmico

• Distribuição realizada pelo Ministério da Saúde,

diretamente aos estados.

• SES-SP distribui diretamente às Regionais de Saúde

6

Organização da Assistência Farmacêutica na SES- SPPrograma de Medicamentos de Dispensação Excepcional-

Alto Custo

• Financiamento : Ministério da Saúde e SES-SP

• Aquisição, distribuição e dispensação realizada pela

Secretaria de Estado da Saúde

• Elenco de medicamentos padronizados pelo Ministério da

Saúde

7

• Medicamentos específicos padronizados por meio de protocolos da SES-SP:

DPOC, Infecção pelo VSR, Esquizofrenia,Hipertensão Pulmonar e Formulas Infantis Especiais

• Aquisição, distribuição e dispensação realizada pela Secretaria de Estado da Saúde

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA SES- SP

Programas Especiais da SES

8• fim

9

GerenciamentoGerenciamentoFinanciamentoFinanciamento

Recursos HumanosRecursos HumanosSistema de InformaSistema de Informaççõesões

Controle e AvaliaControle e Avaliaççãoão

SeleSeleççãoão

ProgramaProgramaççãoão

AquisiAquisiççãoão

ArmazenamentoArmazenamento

DistribuiDistribuiççãoão

UtilizaUtilizaçção: Prescrião: Prescriçção , Dispensaão , Dispensaçção ão e farmacovigilânciae farmacovigilância

CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

10

SELEÇÃO Comitê Permanente de Avaliação e Incorporação Farmaco-

terapêuticaGrupo Técnico de Assistência Farmacêutica – CIBParticipação da Comunidade Científica

Critérios: Adoção de Protocolos Técnicos Efetivos (USO RACIONAL)Estratificada pelos níveis de atenção à SaúdeAvaliação de Tecnologia em Saúde e Medicina baseada em

evidência DESAFIO

FORMULARIO TERAPÊUTICO NACIONAL

11

PROGRAMAÇÃO

Principal Estratégia para a otimização dos recursos existentes,evitando-se faltas e excessos

• AscendenteQualificação do nível local para esta atividade por

intermédio de oficinas / seminários, etc...• Sistema de Informação

atual – Farmanet / MEDEX / GSnet /MSAquisição de Sistema de Informação Completo

• Pactuação e envolvimento efetivo de todos os níveis gerenciais das três esferas de governo.

12

AQUISIÇÃO

Sistema de Registro de PreçosDisponível para os Municípios, conforme pactuação CIBVantagens : Celeridade no processo, manutenção do preço por

12 meses, economicidadeFundação para o Remédio Popular – FURP

Produtos de qualidade a preços acessíveisRegulação do mercado

Implantação do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Medicamentos adquiridos

Análise de orientação Instituto Adolfo LutzNotificação ao SUS dos desvios de qualidade

13

ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

• Almoxarifado SES / FURP• Cronograma de Distribuição• Modernização da logística com modernização logística:

Implantação de Distribuição direta aos municípios de todos os medicamentos evitando a necessidade de almoxarifados regionais

Núcleos Regionais de Assistência Farmacêutica capacitados para apoio e supervisão.

14

PRESCRIÇÃO

• Protocolos clínicos

• Prescrição dos medicamentos com denominação genérica

Resolução SES 114 de 26/08/99, SES-SP

RDC 53 de 30/08/07

• Avaliação da Prescrição (exemplos)

medicamentos prescritos constantes ou não da padronização,

antibióticos prescritos à menores de 2 anos

medicamentos prescritos em desacordo com os protocolos

15

DISPENSAÇÃO

Atenção Farmacêutica como estratégia para assegurar a qualificação e a humanização do

atendimento aos usuários sendo parte integrante das ações que visam a assistência integral à saúde e

o Uso Racional de Medicamentos

16

DISPENSAÇÃO

Farmácias Dose Certa(município de São Paulo):

• complementar ao atendimento das farmácias das UBS• dispensa todos os itens padronizados pela Atenção Básica• presença de farmacêutico e equipe qualificada para a prática da atenção farmacêutica. • Padronização da dispensação ( Manual de Boas Práticas de Dispensação e Procedimentos operacionais)• sistema de informação e distribuição integrado

20 Unidades2 unidades em parceria com a P.M. São Paulo1 Unidade com OSS

17

DISPENSAÇÃO

Proposta de Implantação do Projeto Farmácia do SUS

• Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica, em âmbito local• Parceria com os gestores municipais• Sistema integrado de logística •Profissionalização e capacitação dos profissionais envolvidos em todo o Ciclo da Assistência Farmacêutica

Atenção FarmacêuticaUsuário informado (nome, uso, cuidados, riscos, etc.) Dados de dispensação para a gestão

18

FARMACOVIGILÂNCIA

• Monitoramento do comportamento do medicamentos pós-

dispensação

• Avalia reações adversas a medicamentos, desvios de

qualidade, ineficácia terapêutica

• Outras ocorrências decorrentes do uso

• Retro-alimentação do ciclo de assistência farmacêutica

19

A DISPONIBILIDADE por si só, não garante o ACESSO

20

Acesso

Depende: • Organização dos serviços • Programação Racional• Padronização de Condutas Terapêuticas• Capacitação dos profissionais (médicos, farmacêuticos, etc.)• Uso Racional de Medicamentos

Prescrição apropriada; disponibilidade oportuna, dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo adequado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.

21

AJUSTANDO AS PEAJUSTANDO AS PEÇÇAS DO QUEBRA CABEAS DO QUEBRA CABEÇÇASAS

Padronização e

uso racionalDefinição clara de

responsabilidades

Sistematização de Informação e planejamento

Qualificação da assistência à

saúde

Assistência

Farmacêutica

Qualificada

22

Todas as ações do Ciclo de Assistência Farmacêutica representam possibilidades concretas de melhoria do acesso com qualidade, necessitando para tanto um planejamento adequado e uma equipe devidamente qualificada

CONCLUSÃO

23

• 1995 – SES/SP em parceria com a FURPPrograma de distribuição de medicamentos a pequenosmunicípios 471 Municípios , 38 medicamentos

• 1999 – Incorporação de recursos financeiros do M.S645 municípios ,41 medicamentos,Pactuação dos recursos e darelação de medicamentos CIB

• 2007 – Incorporação de Saúde Mental e ContraceptivosIncremento de 50% para os Municípios com menos de 30.000hab. com Índice Paulista de Vulnerabilidade Social alta e muito

alta ( ≥ a 50% ).

Breve Histórico

Programa Dose Certa

243,13R$ 17.920.929,89R$ 6.610.809,3640.442.376R$ 102.130.700,00TOTAL645

1,69R$ 0,44 0,0017.428.5411,25>250.000 (R$)13

1,98R$ 0,44 0,295.460.8351,25>250.000 (MED) 13

4,39R$ 0,44 0,2914.053.0003,66ATÉ250.000228

7,04R$ 0,44 0,293.500.0006,31< 30.000 (*)

C/ IPVS alto

391

PER CAPTA"DOSE

CERTA"

S. MENTAL252

MUNICÍPIOS 40.441.376HAB

S. MULHER632 MUNIC=

23.014.255 HAB

POP. 2005 (N°DEHAB.)

PER CAPTA"DOSE CERTA"

PER CAPTA HAB./ANO ( EM R$)

POP.No. de MUN.

25

2,915,7

61,271,3

92,1

127,1

100,7

95 97 99 2001 2004 2006 2007

Recursos dispendidos de 1995 a 2007

2007 = até setembro

DOSE CERTA

26

Despesas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com Medicamentos

0200400600800

100012001400

2004 2005 2006 anos

milh

ões

de re

ais

Despesa Total

MedicamentosExcepcionaisDose Certa

27

• Fim

28

PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS

Doenças que configuram problemas de Saúde Pública, que atingem ou colocam em risco as coletividades, e cuja estratégia de controle concentra-se no tratamento de seus portadores.

29

PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS

MALÁRIAMENINGITEMIELOMA MÚLTIPLOTRACOMATUBERCULOSEDIABÉTES

CÓLERADST/AIDSESQUISTOSSOMOSEFILARIOSEHANSENÍASELEISHIMANIOSE

ATENDIMENTO DE DOENÇAS DE PERFIL ENDÊMICO

30

PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS

PAPEL DA SES/SP

• Programação • Aquisições complementares• Armazenamento• Distribuição• Dispensação unidades próprias e unidades municipais

31

DEFINIÇÃO DO PROGRAMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS :

CARACTERIZA-SE COMO ESTRATÉGIA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, QUE TEM POR OBJETIVO DISPONIBILIZAR MEDICAMENTOS NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, PARA TRATAMENTO DE DOENÇAS RARAS DE CARÁTER INDIVIDUAL, QUE REQUEREM TRATAMENTO LONGO OU PERMANENTE COM CUSTO ELEVADO.

32

HISTÓRICO DO PROGRAMA:

1993 – INÍCIO DO PROGRAMA DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS COM 22ITENS DE MEDICAMENTOS

1997 – CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA COM AUMENTO DE PACIENTES EPASSA PARA 47 ITENS DE MEDICAMENTOS

1999 – ELABORAÇÃO DOS PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA 58 ITENS DE MEDICAMENTOS, VISANDO ARACIONALIZAÇÃO DA DISPENSAÇÃO

2002 – PUBLICAÇÃO DA PORTARIA Nº1318, O PROGRAMA TEVE UMINCREMENTO PARA 208 ITENS DE MEDICAMENTOS

2006 – PUBLICAÇÃO DA PORTARIA Nº2577, O PROGRAMA PASSA PARA 220ITENS DE MEDICAMENTOS

33

AQUISIÇÃO

DISPENSAÇÃO

ATRAVÉS DE PREGÃO PRESENCIAL

CENTRALIZADA NA S.E.S

PLANEJAMENTO MENSAL

CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA

DESCENTRALIZADACONFORME PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZESTERAPÊUTICASPORTARIA 2577 DE 27 DE OUTUBRO 2006

34

MEDICAMENTOS COM AQUISIÇÃO CENTRALIZADA NO M.S.

IMIGLUCERASE 200 UI INJ

ALFAEPOETINA 2. 000 UI INJ

ALFAEPOETINA 4. 000 UI INJ

IMUNOGLOBULINA HUMANA 5,0 GRAMAS INJ

ALFAINTERFERONA 2 B 3.000.000 UI INJ

ALFAINTERFERONA 2 B 5.000.000 UI INJ

ALFAINTERFERONA 2 B 10.000.000 UI INJ

ALFAPEGINTERFERONA 2A /2B INJ

35

PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DO M.S.

ACNE ACROMEGALIAARTRITE REUMATÓIDEASMA GRAVEDISLIPIDEMIADOENÇA DE ALZHEIMERDOENÇA DE CROHNDOENÇA DE GAUCHERDOENÇA DE PARKINSONDOENÇA DE WILSONTRANSPLANTES RENAISINSUFIC. RENAL CRÔNICA

DOENÇA FALCIFORMEEPLEPSIA REFRATÁRIAESCLEROSEESPASTICIDADEESQUIZOFRENIAFENILCETONÚRIAFIBROSE CÍSTICAHEPATITE VIRAIS B e CHEPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITAHIPOTIROIDISMOOSTEOPOROSE

36

PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DA SES

RESOLUÇÃO SS – 249, de 13/07/2007APROVA NORMA TÉCNICA RELATIVA ÀS DIRETRIZES PARA A PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS SINCIAL RESPIRATÓRIO – VSR

RESOLUÇÃO SS – 278, de 26/07/2007APROVA O PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DOS PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC

RESOLUÇÃO SS – 295, de 04/09/2007APROVA A NORMA TÉCNICA PARA INCLUSÃO DO MEDICAMENTOARIPIPRAZOL NA RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DEESQUIZOFRENIA

RESOLUÇÃO SS – 321, de 30/10/2007APROVA O PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR - HAP

37

242208

8768

58

2247

020406080

100120140160180200220240

1995 19991997 2000 2001 2002 2006

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ITENS DE DO PROGRAMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS, DISPONIBILIZADOS PELA SES

Fonte: Portarias do M.S

38

PATOLOGIAS COM MAIOR CUSTO - 2007

ARTRITE REUMATÓIDE

ESQUIZOFRENIA

TRANSPLANTADOS

HEPATITE C

ESCLEROSE MÚLTIPLA

39(*) VALOR ATÉ OUTUBRO

R$ 297 MILHÕES

R$ 450 MILHÕES

R$ 560 MILHÕES

R$ 818 MILHÕES R$ 692MILHÕES

(*)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2003

2004

2005

2006

2007

EM MILHÕES

VALOR DAS AQUISIÇÕES DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS

40

55.00098.000112.000

185.000

250.000300.000

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

DEZ. 2002 DEZ. 2003 DEZ. 2004 DEZ. 2005 DEZ. 2006 OUT. 2007

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PACIENTES DO PROGRAMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS

Fonte: SIA

41

PROJETO:LOCAL

MEDICAMENTOS PERTENCENTES A PORTARIA 2577

SAÚDE MENTAL E TRANSPLANTADOS

NGA VARZEA DO CARMO ELENCO

PACIENTES

MEDICAMENTO EM CASA

PROJETO: TRS

42

SISTEMA MEDEX

OBJETIVO:Humanização do AtendimentoRetomar o papel da Assistência FarmacêuticaInformatização dos processos de dispensação de acordo com os Protocolos Clínicos e Diretrizes TerapêuticasBanco de Dados UnificadoEmissão de relatórios gerenciais

43

46

20

IMPLANTADAS :

NÃO IMPLANTADAS :

EM FASE DEIMPLANTAÇÃO

STATUS DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA MEDEX NAS UNIDADES

44

MEDEX 240.000 80%

DEMAIS UNIDADES

60.0000 20%

ABRANGÊNCIA DE ATENDIMENTO DO SISTEMA MEDEX

Mês de ref. Outubro

45

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA MEDEX NAS REGIONAIS DE SAÚDE

46

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA MEDEX NA DRS I – GRANDE SÃO PAULO

47

DESAFIOS

INCORPORAÇÕES DE NOVAS TECNOLOGIAS

AVALIAÇÃO DO IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO

FINANCIAMENTO

CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

HUMANIZAÇÃO

JUDICIALIZAÇÃO

48

49

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