apagão da mão de obra

Post on 18-Dec-2014

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Material de Apresentação Fernando Guerra

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O Apagão da Mão de Obra

e suas Perspectivas

Provocações• Quem trabalha em empresa (de qualquer tipo)?

• Quem trabalha em RH ou liderança e, portanto, tem a responsabilidade de admitir funcionários?

• Quem tem vagas em aberto ou teve recentemente?

• Foi fácil recrutar e selecionar?

• Você reclama que está difícil atrair e manter funcionários na sua empresa?

• Você acha que vai ficar mais fácil de contratar de agora em diante?

Então você conhece

este “tal de apagão” !!!

Mas, o que é o apagão

da mão-de-obra e

como se manifesta?

• Trata-se de um fenômeno complexo, que incide de

forma diferente nos variados setores, mas que tem

uma raiz comum: as deficiências históricas de

nosso sistema de educação, dos níveis mais

básicos à educação continuada.

• De maneira geral, haveria duas formas de sua

manifestação:

A primeira é a indisponibilidade de recursos

humanos para fazer frente aos desafios do

crescimento.

• Diante do dinamismo de setores que cresceram (e

alguns ainda crescem) a taxas chinesas, não temos

nos dado conta da necessária formação

especializada dos recursos humanos, apesar da

forte expansão do ensino superior e da pós-

graduação.

A segunda forma de manifestação do apagão da

mão-de-obra diz respeito à qualidade da

formação de nossos recursos humanos.

• Entre os formados e teoricamente capacitados,

muitos detêm competências limitadas devido às

debilidades históricas da educação no Brasil;

• A recente universalização do ensino básico não

tem se mostrado suficiente para dotar os

indivíduos de uma formação de qualidade.

No Ensino Fundamental, as taxas de reprovação e abandono foram

de 9,6% e 2,8%, no mesmo período, respectivamente.

Além da péssima colocação registrada por estudantes brasileiros

nas avaliações internacionais, em 2011, de acordo com dados do

INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), a taxa de

reprovação no Ensino Médio foi de 13,1% (a maior desde 1999).

Além disto, 9,6% dos estudantes neste ciclo abandonam a escola –

no primeiro ano do Ensino Médio, o percentual de evasão foi de 11,8%.

Jornal Pioneiro – Sexta-feira – 18 de maio de 2012.

92% de reprovação em recente

concurso para o Magistério !!!!!!!

Então, quais são

as perspectivas?

• Neste processo, as empresas devem reconhecer

não somente a necessidade de implantar

estratégias de curto, médio e longo prazo para

minimizar os impactos do apagão, mas também,

assumir sua responsabilidade de agente

transformador da sociedade.

O que vem antes?

O Ovo?

Ou a Galinha?

• Vamos esperar para ver o que acontece?

- Pode ser que os reflexos da crise européia e a demora da

retomada do crescimento da economia Norte-americana

façam a economia brasileira desacelerar e pessoas

comecem a “sobrar” no mercado de trabalho.

• Ou vamos agir?

- Se vai faltar mão de obra qualificada (e já está faltando), o

que é que estamos esperando?

Ou seja:

• Temos que Educar para Sobreviver !!!!

• De acordo com Alfredo Assumpção, em artigo

publicado este ano na revista VEJA, precisamos

fazer um grande mutirão, incluindo governo e

iniciativa privada, para minimizarmos o gap de

capital humano necessário para fazer crescer o

PIB brasileiro de acordo com as grandes

oportunidades que se desenham no cenário

nacional.

• Como as empresas conseguirão atrair novos

talentos, reter e motivar os colaboradores que já

possui?

• Mas até que este movimento se estruture e ganhe

consistência, o que podemos fazer agora, no

momento presente?

• E para a mão de obra disponível, como conquistar

oportunidades no mercado de trabalho local e

internacional?

- A responsabilidade não pode ser atribuída

somente às organizações e ao governo.

• As respostas são simples, mas a solução não é

fácil.

- Deve ser assumida por todos os personagens

envolvidos, e especialmente pelos próprios

profissionais.

• Buscar crescimento, expandir e reaprender

conhecimentos através de cursos de curta, média e

longa duração;

• Aprender a trabalhar com metodologias validadas

e certificadas, com resultados comprováveis;

• Analisar erros e corrigir os rumos, propor melhorias

e inovar.

- Estas habilidades podem, E DEVEM, ser

aprendidas e desenvolvidas em qualquer tempo,

por qualquer um, independente da mão-de-obra

estar “apagada” ou “acesa”, desde que

assumamos a nossa responsabilidade e que:

“ Pensemos GRANDE”.

O pensamento que fica, ao final destes breves

questionamentos, é que:

MUITO

OBRIGADO!

Fernando Guerra

guerra@intral.com.br

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