apagão da mão de obra
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Material de Apresentação Fernando GuerraTRANSCRIPT
O Apagão da Mão de Obra
e suas Perspectivas
Provocações• Quem trabalha em empresa (de qualquer tipo)?
• Quem trabalha em RH ou liderança e, portanto, tem a responsabilidade de admitir funcionários?
• Quem tem vagas em aberto ou teve recentemente?
• Foi fácil recrutar e selecionar?
• Você reclama que está difícil atrair e manter funcionários na sua empresa?
• Você acha que vai ficar mais fácil de contratar de agora em diante?
Então você conhece
este “tal de apagão” !!!
Mas, o que é o apagão
da mão-de-obra e
como se manifesta?
• Trata-se de um fenômeno complexo, que incide de
forma diferente nos variados setores, mas que tem
uma raiz comum: as deficiências históricas de
nosso sistema de educação, dos níveis mais
básicos à educação continuada.
• De maneira geral, haveria duas formas de sua
manifestação:
A primeira é a indisponibilidade de recursos
humanos para fazer frente aos desafios do
crescimento.
• Diante do dinamismo de setores que cresceram (e
alguns ainda crescem) a taxas chinesas, não temos
nos dado conta da necessária formação
especializada dos recursos humanos, apesar da
forte expansão do ensino superior e da pós-
graduação.
A segunda forma de manifestação do apagão da
mão-de-obra diz respeito à qualidade da
formação de nossos recursos humanos.
• Entre os formados e teoricamente capacitados,
muitos detêm competências limitadas devido às
debilidades históricas da educação no Brasil;
• A recente universalização do ensino básico não
tem se mostrado suficiente para dotar os
indivíduos de uma formação de qualidade.
No Ensino Fundamental, as taxas de reprovação e abandono foram
de 9,6% e 2,8%, no mesmo período, respectivamente.
Além da péssima colocação registrada por estudantes brasileiros
nas avaliações internacionais, em 2011, de acordo com dados do
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), a taxa de
reprovação no Ensino Médio foi de 13,1% (a maior desde 1999).
Além disto, 9,6% dos estudantes neste ciclo abandonam a escola –
no primeiro ano do Ensino Médio, o percentual de evasão foi de 11,8%.
Jornal Pioneiro – Sexta-feira – 18 de maio de 2012.
92% de reprovação em recente
concurso para o Magistério !!!!!!!
Então, quais são
as perspectivas?
• Neste processo, as empresas devem reconhecer
não somente a necessidade de implantar
estratégias de curto, médio e longo prazo para
minimizar os impactos do apagão, mas também,
assumir sua responsabilidade de agente
transformador da sociedade.
O que vem antes?
O Ovo?
Ou a Galinha?
• Vamos esperar para ver o que acontece?
- Pode ser que os reflexos da crise européia e a demora da
retomada do crescimento da economia Norte-americana
façam a economia brasileira desacelerar e pessoas
comecem a “sobrar” no mercado de trabalho.
• Ou vamos agir?
- Se vai faltar mão de obra qualificada (e já está faltando), o
que é que estamos esperando?
Ou seja:
• Temos que Educar para Sobreviver !!!!
• De acordo com Alfredo Assumpção, em artigo
publicado este ano na revista VEJA, precisamos
fazer um grande mutirão, incluindo governo e
iniciativa privada, para minimizarmos o gap de
capital humano necessário para fazer crescer o
PIB brasileiro de acordo com as grandes
oportunidades que se desenham no cenário
nacional.
• Como as empresas conseguirão atrair novos
talentos, reter e motivar os colaboradores que já
possui?
• Mas até que este movimento se estruture e ganhe
consistência, o que podemos fazer agora, no
momento presente?
• E para a mão de obra disponível, como conquistar
oportunidades no mercado de trabalho local e
internacional?
- A responsabilidade não pode ser atribuída
somente às organizações e ao governo.
• As respostas são simples, mas a solução não é
fácil.
- Deve ser assumida por todos os personagens
envolvidos, e especialmente pelos próprios
profissionais.
• Buscar crescimento, expandir e reaprender
conhecimentos através de cursos de curta, média e
longa duração;
• Aprender a trabalhar com metodologias validadas
e certificadas, com resultados comprováveis;
• Analisar erros e corrigir os rumos, propor melhorias
e inovar.
- Estas habilidades podem, E DEVEM, ser
aprendidas e desenvolvidas em qualquer tempo,
por qualquer um, independente da mão-de-obra
estar “apagada” ou “acesa”, desde que
assumamos a nossa responsabilidade e que:
“ Pensemos GRANDE”.
O pensamento que fica, ao final destes breves
questionamentos, é que: