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Curso Intensivo para a Prova Preambular do XL Concurso do MPSC Direito Ambiental

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Curso Intensivo para a Prova Preambular do XL Concurso do MPSC

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Princípios do direito ambiental.

Tutela constitucional do meio ambiente.

Competência constitucional, administrativa, legislativa e jurisdicional em matéria ambiental.

Lei Estadual que dispõe sobre a incorporação nos Planos Diretores dos documentos oficiais do Estado de Santa Catarina sobre estudos e mapeamentos de áreas de risco (Lei n. 16.601/15).

Licenciamento ambiental (Lei Complementar n. 140/11 e Resolução CONAMA n. 237/97; Resoluções CONSEMA n. 98/17, 99/17 e 117/17). Estudo Prévio de Impacto Ambiental.

SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). SUSMUMA (Sistema Municipal do Meio Ambiente).

Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81).

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Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99). Política Estadual de Educação Ambiental (Lei n. 13.558/05).

Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/97). Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei n. 9.748/94).

Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/10).

Política Nacional Saneamento Básico (Lei n. 11.445/07). Política Estadual do Saneamento Básico (Lei n. 13.517/05).

Política Estadual de Serviços Ambientais e Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais no Estado de Santa Catarina (Lei n. 15.133/10).

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Código Florestal (Lei n. 12.651/12). Código Ambiental de Santa Catarina (Lei n. 14.675/09).

Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei n. 12.854/03).

Mata Atlântica (Lei n.11.428/06 e Decreto n. 6.660/08).

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Lei n. 9.985/00).

Plano Nacional Gerenciamento Costeiro (Lei n. 7.661/88). Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (Lei n. 13.553/05).

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Lei n. 14.661/09).

Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/01).

Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n. 6.766/79). Lei Estadual do Parcelamento do Solo Urbano (Lei n. 17.492/18).

Regularização Fundiária de Núcleos Urbanos Informais (Lei n. 13.465/17 e Decreto n. 9.310/18).

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Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Decreto-Lei n. 25/37). Instrumentos jurídico de proteção do patrimônio natural e cultural. Artigos 215 e 216 da Constituição Federal.

Lei da Biossegurança (Lei n. 11.105/05).

Lei dos Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/98 e Decreto n. 6.514/08).

Ação penal. Competência. Processo e procedimento. Penas. Composição do dano, transação penal e suspensão condicional do processo.

Cadastro Ambiental Rural (Decreto n. 7.830/12; Decreto n. 8.235/14 e Decreto Estadual n. 2.219/14). E

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Análise Estatística do Fundamento das

Assertivas

Letra de lei Jurisprudência Doutrina

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0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00%

Código Florestal Lei n. 12.651/12 + Lei n. 4.771/65: 27…Urbanismo e Meio Ambiente - Estatuto da Cidade (Lei n.…

Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n. 6.766/79): 16…Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81): 16…Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/97)…

Bioma Mata Atlântica (Lei n.11.428/06): 12 assertivasLei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98): 11 assertivas

Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99) e…Licenciamento Ambiental (LC n. 140/11 e Res. CONAMA…

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da…Programa Minha Casa, Minha Vida e regularização…

Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/10):…Tombamento - instrumento jurídico de proteção do…

Tutela constitucional do meio ambiente: 4 assertivasCódigo Ambiental de Santa Catarina (Lei Estadual n.…

Lei federal n. 11.105/05 (Lei da Biossegurança): 4…Plano nacional de gerenciamento costeiro (Lei federal n.…

Princípios fundamentais do direito ambiental: 3 assertivasPatrimônio Histórico e Artístico Nacional (Decreto-Lei…Competência constitucional em matéria ambiental: 1…

Política Nacional do Saneamento Básico (Lei 11.445/07):…Plano estadual de gerenciamento costeiro (Lei n.…

Lei estadual n. 14.661/09 (Reavalia e define os atuais…

TEMAS ABORDADOS NOS ÚLTIMOS CONCURSOS

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Princípio do Ambiente Ecologicamente Equilibrado como Direito Fundamental da Pessoa Humana

O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é tratado na Constituição Federal em seu art. 225, caput como um direito fundamental da pessoa humana, direcionado ao desfrute de condições de vida adequadas em um ambiente sadio e equilibrado.

Princípio do Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras na satisfação de suas próprias necessidades. Esse princípio visa compatibilizar crescimento econômico, equilíbrio ambiental e justiça social.

Princípio da Prevenção

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Apoia-se na certeza científica do impacto ambiental. Assim, adotam-se todas as medidas para mitigar ou eliminar os impactos conhecidos, certos, concretos, efetivos sobre o ambiente.

Princípio da Precaução

É uma garantia contra os riscos desconhecidos, incertos, abstratos, potenciais, que de acordo com o estágio atual do conhecimento não podem ser ainda identificados. Apoia-se na ausência de certeza científica.

Princípio do Poluidor-Pagador

Pode ser entendido como um instrumento econômico que exige do poluidor suportar as despesas de prevenção, reparação e repressão dos danos ambientais por ele causados.

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Princípio do Usuário-pagador

Estabelece que o usuário de recursos naturais deve pagar por sua utilização, independentemente da ocorrência de poluição. A aplicação desse princípio visa racionalizar o uso, evitar o desperdício e proporcionar benefícios a toda coletividade.

Princípio da Educação Ambiental

Incumbe ao Poder Público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

Essa deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente.

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Princípio da Informação

Todo indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas. Os Estados devem facilitar e estimular a conscientização e a participação pública, colocando a informação à disposição de todos.

Princípio da Participação Comunitária ou Popular ou Princípio Democrático

A melhor maneira de tratar questões ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. Um exemplo de aplicação desse princípio é a realização de audiências públicas no licenciamento ambiental.

Princípio da Solidariedade ou Equidade Intergeracional

O desenvolvimento sustentável visa à concretização desse princípio. As gerações presentes possuem o direito de utilizar os recursos ambientais, mas de maneira sustentável, racional, de forma a não privar as gerações futuras do mesmo direito.

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Princípio da Natureza Pública da Proteção Ambiental

O Poder Público tem o dever de preservar e proteger o meio ambiente. Deve-se confiar às instituições nacionais competentes a tarefa de planejar, administrar ou controlar a utilização dos recursos ambientais dos Estados, com o fim de melhorar a qualidade do meio ambiente.

Função Socioambiental da Propriedade

A Constituição impõe ao proprietário o dever de exercer o seu direito de propriedade em conformidade com a preservação do meio ambiente. No sentido de que, se ele não o fizer, o exercício do seu direito de propriedade não será legítimo.

Princípio da Cooperação Internacional em Matéria Ambiental

Para efetivação desse princípio cabe aos Estados o dever de consultar, prestar informações, assistência, auxílio, além do repasse de tecnologias nas situações críticas capazes de causar prejuízos econômicos, sociais e ambientais transfronteiriços.

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Princípio do Limite ou do Controle do Poluidor pelo Poder Público

O Poder Público tem o dever de fixar parâmetros mínimos de qualidade ambiental com o fim de manter o equilíbrio ecológico, a saúde pública e promover o desenvolvimento sustentável.

Princípio da Proibição do Retrocesso Ecológico

Impõe ao Poder Público o dever de não retroagir na proteção ambiental.

Princípio da Responsabilidade

Os responsáveis pela degradação ao meio ambiente são obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação ou da compensação pelo dano causado. Sendo assim, uma conduta poderá ensejar punição nos âmbitos criminal, administrativo e a obrigação de indenização civil.

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QUESTÕES DOS ÚLTIMOS CONCURSOS

Princípios do direito ambiental

1. (Concurso 2014 – Questão 67)

( ) Admitindo-se a existência de distinção entre os princípios da precaução e da prevenção, pode-se afirmar que uma Ação Civil Pública visando a proibição do comércio de determinado produto transgênico, sobre o qual ainda paira incerteza científica a respeito das conseqüênciasde seu uso à saúde humana e ao equilíbrio do meio ambiente, estaria fundamentada no princípio da prevenção.

Gabarito: F – Doutrina

Princípio da Prevenção: Dano Certo.

Princípio da Precaução: Dano Incerto.

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2. (Concurso 2009 – Questão 19)

( ) O dano ambiental, quando de impossível reparação, deve ser evitado através de medidas judiciais urgentes, invocando-se para tanto o “princípio da prevenção”.

Gabarito: V – Doutrina

Trata-se do princípio da prevenção.

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3. (Concurso 2009 – Questão 19)

( ) Segundo o “princípio da responsabilidade” em matéria ambiental, se pode afirmar que a indenização pelo dano causado deve restringir-se ao maior valor de avaliação da área degradada.

Gabarito: F – Doutrina

O princípio da responsabilidade faz com que os responsáveis pela degradação ao meio ambiente sejam obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação ou da compensação pelo dano causado.

Esse princípio está previsto no § 3º do art. 225 da Constituição Federal, que dispõe que “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

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Tutela constitucional do meio ambiente. Competência constitucional, administrativa, legislativa e jurisdicional em matéria ambiental

1. (Concurso 2014 – Questão 63)

( ) Embora existam outros mecanismos de proteção do patrimônio histórico-cultural brasileiro, previstos na legislação ordinária, o tombamento foi o único a merecer tratamento constitucional.

Gabarito: F – Letra de lei (art. 216, §1º, da CF)

2. (Concurso 2014 – Questão 64)

( ) A Mata Atlântica é considerada, pela Constituição Federal de 1988, patrimônio da União.

Gabarito: F – Letra de lei (art. 225, §4º, da CF)

3. (Concurso 2014 – Questão 66)

( ) Em caso de infração às normas ambientais, a Constituição Federal assegura a possibilidade de tripla responsabilização: penal, civil e administrativa.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 225, §3º, da CF)

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4. (Concurso 2009 – Questão 19)( ) A responsabilidade por dano ambiental no Brasil, diversamente de outros sistemas legais é objetiva, logo, independe da aferição de culpa do causador do dano.Gabarito: V - Letra de lei (art. 225, §3º, da CF)

5. (Concurso 2014 – Questão 62)( ) No que diz respeito à proteção de florestas, o Município possui competência para legislar.Gabarito: F - Letra de lei (art. 23, inciso VII, da CF)

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Licenciamento ambiental (Lei complementar n. 140/11 e Resolução CONAMA n. 237/97; Resoluções CONSEMA n. 98/17, 99/17 e 117/17). Estudo Prévio de Impacto Ambiental.

1. (Concurso 2016 – Questão 68)

( ) De acordo com a Lei Complementar n. 140/11, para seus fins, consideram-se: atuação subsidiária: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses definidas nesta Lei Complementar; atuação supletiva: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições definidas nesta Lei Complementar.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º, inciso III, da LC n. 140/11)

2. (Concurso 2016 – Questão 85)

( ) De acordo com a Lei Complementar n. 140/11 (Licenciamento Ambiental), encontram-se entre as ações administrativas da União, promover o licenciamento ambiental de: empreendimentos e atividades localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, inclusive em Áreas de Proteção Ambiental (APAs).

Gabarito: F - Letra de lei (art. 7º da LC n. 140/11)

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3. (Concurso 2014 – Questão 77)

( ) Nos termos da Lei Complementar n. 140/11, ainda que o empreendimento ou a atividade potencialmente

poluidora tenham sido licenciados pelo órgão ambiental federal, poderão ser fiscalizados pelo municipal.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 15 da LC n. 140/11)

4. (Concurso 2013 – Questão 62)

( ) Segundo a Lei Complementar 140/2011, o decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença

ambiental, implica emissão tácita e autoriza a prática de ato que dela dependa ou decorra.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 14, §3º, da LC n. 140/11)

5. (Concurso 2013 – Questão 63)

( ) De acordo com a Lei Complementar 140/2011, a renovação de licenças ambientais deve ser requerida com

antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 14, §4º, da LC n. 140/11)

6. (Concurso 2013 – Questão 64)

( ) Nos termos da Lei Complementar 140/2011, compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização,

conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo

administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade

Gabarito: V - Letra de lei (art. 17 da LC n. 140/11)

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7. (Concurso 2009 – Questão 17)

( ) II - O Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), nada mais é que uma síntese informativa dos dados constantes do estudo de impacto ambiental (EIA).

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º da Resolução CONAMA n. 237/97)

8. (Concurso 2010 – Questão 28)

( ) Licença Prévia é aquela que autoriza o início da implementação da atividade, de acordo com as especificações do projeto executivo aprovado.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 8º, I, da Resolução CONAMA n. 237/97)

9. (Concurso 2010 – Questão 28)

( ) É correto afirmar que o Estudo de Impacto Ambiental (EPIA) precede o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e é o seu alicerce imprescindível.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º da Resolução CONAMA n. 237/97)

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Política nacional do meio ambiente (Lei n. 6.938/81). SISNAMA (Sistema

Nacional do Meio Ambiente). SISMUMA (Sistema Municipal do Meio

Ambiente)

1. (Concurso 2016 – Questão 83)

( ) Nos termos da Lei n. 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), o

instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no

mínimo, os seguintes itens: memorial descritivo da área da servidão

ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado;

objeto da servidão ambiental; direitos e deveres do proprietário ou possuidor

instituidor; e prazo durante o qual a área permanecerá como servidão

ambiental.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 9º-A, 1º, da Lei n. 6.938/81)

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2. (Concurso 2016 – Questão 84)

( ) Nos termos da Lei n. 6.938/81, a servidão ambiental poderá ser

onerosa ou gratuita, temporária, com prazo mínimo de 15 (quinze)

anos, ou perpétua.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 9º-B da Lei n. 6.938/81)

3. (Concurso 2014 – Questão 68)

( ) O objetivo geral da Política Nacional do Meio Ambiente divide-se em

preservação, melhoramento e recuperação do meio ambiente, visando

compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º da Lei n. 6.938/81)

Page 24: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

4. (Concurso 2013 – Questão 67)

( ) De acordo com a Lei 6.938/1981, entende-se por poluidor, a pessoa física, ou jurídica de direito privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 3º, IV, da Lei n. 6.938/81)

5. (Concurso 2013 – Questão 67)

( ) Nos termos da Lei 6.938/1981, a responsabilidade do poluidor por indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, é independente da existência de culpa.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 14, §1º, da Lei n. 6.938/81)

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6. (Concurso 2012 – Questão 16)

( ) De acordo com a Lei n. 6.938/81, cabe ao CONAMA, estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes; bem como, ainda privativamente, estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 8º, VI, da Lei n. 6.938/81)

7. (Concurso 2012 – Questão 16)

( ) São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental e instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 9º da Lei n. 6.938/81)

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8. (Concurso 2010 – Questão 29)

( ) Nos casos de transmissão do imóvel por herança, é permitida durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, de desmembramento ou de retificação dos limites da propriedade.

Gabarito: F - Letra de lei (art.9º, §5º, da Lei n. 6.938/81)

9. (Concurso 2009 – Questão 19)

( ) No caso de omissão fiscalizatória no âmbito do meio ambiente, a culpa do ente estatal ou de seu preposto, não tem influência na definição da responsabilidade de tal ente.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 14, §1º, da Lei n. 6.938/81)

Page 27: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

10. (Concurso 2012 – Questão 16)

( ) Compete ao CONAMA, segundo a Lei n. 6.938/81, homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 8º, IV, da Lei n. 6.938/81)

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11. (Concurso 2014 – Questão 69)

( ) Para a responsabilização civil em caso de dano ambiental, é dispensável a comprovação da existência de dolo, sendo necessária, no entanto, a demonstração da culpa, em qualquer uma de suas três modalidades.

Gabarito: F – Doutrina Letra de lei (art. 14 da Lei n. 6.938/81)

A responsabilidade civil ambiental é objetiva, com fulcro no art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81 (Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências).

Art. 14, Lei n. 6.938/81 (...)

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

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12. (Concurso 2012 – Questão 17)

I - Mediante anuência do órgão ambiental competente, o proprietário rural pode instituir servidão ambiental, pela qual voluntariamente renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou parcialmente, a direito de uso, exploração ou supressão de recursos naturais existentes na propriedade.

II - A servidão ambiental não se aplica às áreas de preservação permanente e de reserva legal.

III - A limitação ao uso ou exploração da vegetação da área sob servidão instituída em relação aos recursos florestais deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a reserva legal.

IV - Na hipótese de compensação de reserva legal, a servidão pode ser dispensada da averbação na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

V – No prazo de vigência da servidão ambiental, é permitida a alteração da destinação da área, nos casos de desmembramento ou de retificação dos limites da propriedade.

A. ( ) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas I, II e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: A (Letra de Lei: I- art. 9º da Lei n. 6.938/81; II- art. 9º, §1º, da Lei n. 6.938/81; III- art. 9º, §º, da Lei n. 6.938/81; IV- art. 9º, 4º, da Lei n. 6.938/81; V- art. 9º, §5º, da Lei n. 6.938/81*)

*Todos os dispositivos foram revogados pela Lei n. 12.651/2012

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Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99) e Política Estadual de Educação Estadual (Lei n. 13.558/2005)

1. (Concurso 2016 – Questão 81)

( ) De acordo com a Lei n. 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental), são princípios básicos da educação ambiental: o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da 17 sustentabilidade; o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

Gabarito: V - Letra de lei (art. 4º da Lei n. 9.795/99*)

*Todos os dispositivos foram revogados pela Lei n. 12.651/2012

2. (Concurso 2016 – Questão 82)

( ) Segundo recente alteração da Lei n. 9.795/99, a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e temporânea em todos os níveis e modalidades do ensino formal, devendo ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 10 da Lei n. 9.795/99)

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3. (Concurso 2013 – Questão 66)

( ) A Lei Estadual 13.558/2005 determina a implantação obrigatória da educação ambiental como disciplina específica no currículo de ensino.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 13, §1º, da Lei Estadual 13.558/2005)

4. (Concurso 2012 – Questão 18)

( ) - Entendem-se por educação ambiental não formal, as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 13 da Lei n. 9.795/99)

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5. (Concurso 2011 – Questão 17) Nos termos da Lei federal n. 9.795, de 27/4/1999:

I – A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estarpresente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo.

II – A educação ambiental será desenvolvida como prática educativa integrada, não devendo ser implantadacomo disciplina específica no currículo de ensino, exceto em cursos de pós-graduação, extensão e nas áreasvoltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário.

III – A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e emtodas as disciplinas.

IV – A Política Nacional de Educação Ambiental engloba ações tanto junto ao ensino formal quanto ao não-formal.

V – O único segmento em que está autorizada a dispensa da educação ambiental é na educação especial.

A. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas II, III e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: A – Letra de lei (I- art. 2º da Lei n. 9.795/99; II- art. 10 da Lei n. 9.795/99; III- art. 11 da Lei n.9.795/99; IV- art. 2º da Lei n. 9.795/99; V- art. 3º da Lei n. 9.795/99)

Page 33: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

6. (Concurso 2009 – Questão 18)( ) Segundo os ditames da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99), será obrigatória a implantação de disciplina específica acerca do tema “meio ambiente” em toda a rede pública de ensino, isso dentro do prazo especificado na referida lei. Gabarito: F - Letra de lei (art. 10, §1º, da Lei n. 9.795/99)

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Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/97). Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei n. 9.748/94)

1. (Concurso 2014 – Questão 79)

( ) A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/97) outorgou aos usuários da água e à sociedade civil organizada poderes deliberativos a respeito das atividades que possam afetar a quantidade e a qualidade das águas.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 1º, inciso VI, da Lei n. 9.433/97)

2. (Concurso 2013 – Questão 71)

( ) De acordo com a Lei 9.433/1997, os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por Município, por Estado e para o País.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 8º da Lei n. 9.433/97)

3. (Concurso 2013 – Questão 72)

( ) Segundo a Lei 9.433/1997, constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 49, V, da Lei n. 9.433/97)

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4. (Concurso 2012 – Questão 18)

( ) Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos, a água é um bem de domínio público, um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 1º, I, da Lei n. 9.433/97)

5. (Concurso 2012 – Questão 18)

( ) São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 5º da Lei n. 9.433/97)

6. (Concurso 2012 – Questão 18)

( ) Segundo a Lei n. 9.433/ 97, os Planos de Recursos Hídricos são planos de médio prazo, com planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 7º da Lei n. 9.433/97)

7. (Concurso 2012 – Questão 18)

( ) Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos usos de recursos hídricos, para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 12, §1º, I, da Lei n. 9.433/97)

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8. (Concurso 2011 – Questão 20)

Segundo a Lei federal n. 9.433, de 8/1/1997:

I – A unidade territorial, para fins da implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, é a bacia hidrográfica.

II – O enquadramento dos corpos de água deve ser feito em classes, para tanto considerando-se os usos preponderantes da água.

III – A extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo está sujeita a outorga pelo Poder Público.

IV – Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, podendo ser renovada.

V – O não cumprimento, pelo outorgado, dos termos da outorga de direito de uso de recursos hídricos, poderá acarretar sua suspensão parcial ou total, em definitivo ou por prazo determinado.

A. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e V estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, II, IV e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: E - Letra de lei (I- art. 1º, V, da Lei n. 9.433/97; II- art. 5º, II, da Lei n. 9.433/97; III- art. 12, II, da Lei n. 9.433/97; IV- art. 16 da Lei n. 9.433/97; V- art. 15, I, da Lei n. 9.433/97)

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9. (Concurso 2010 – Questão 30)

( ) Independem de outorga pelo Poder Público, o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 12, §1º, I, da Lei n. 9.433/97)

10. (Concurso 2009 – Questão 21)

( ) Compete ao Procurador Geral da República indicar membro do Ministério Público Federal para integrar o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, previsto na lei 9.433/97.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 34 da Lei n. 9.433/97)

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Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/10)

1. (Concurso 2011 – Questão 19)

Conforme a Lei federal n. 12.305, de 2/8/2010:

I – Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, a ordem de

prioridades é a seguinte: não geração, redução, reutilização, reciclagem,

tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

II – O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua

responsabilidade pelos resíduos, em regra, com a disponibilização

adequada para coleta. Tratando-se, no entanto, de produtos sujeitos a

logística reversa, a cessação da responsabilidade se dá somente com a

devolução.

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III – As embalagens devem ser fabricadas, preferencialmente, com materiais que

propiciem sua reutilização ou reciclagem.

IV – A importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos

sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública ou

animal e à sanidade vegetal, somente pode ocorrer para fins de tratamento,

reforma, reuso, reutilização ou recuperação. Ainda assim, depende de

autorização expressa dos órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio

Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do

Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), após

comprovada capacidade técnica e econômica do importador para prover os

cuidados necessários ao gerenciamento desses materiais.

V – Exceto os resíduos de mineração, é proibida a disposição final de rejeitos ou

resíduos sólidos através de lançamento in natura a céu aberto.

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A. ( ) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas II, III e V estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, II e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: C - Letra de lei (I- art. 9º da Lei n. 12.305/2010; II- art. 28 da Lei n. 12.305/2010; III- art. 32 da Lei n. 12.305/2010; IV- art. 49 da Lei n. 12.305/2010; V- art. 47, II, da Lei n. 12.305/2010)

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Política Nacional do Saneamento Básico (Lei 11.445/07). Política Estadual do Saneamento Básico (Lei n. 13.517/05)

1. (Concurso 2013 – Questão 81)

( ) A Lei 11.445/2007 permite que a instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água seja também alimentada por outras fontes.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 45, §2º, da Lei 11.445/2007)

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Código Florestal (Lei n. 12.651/12). Código Ambiental de Santa Catarina (Lei n. 14.675/09)1. (Concurso 2016 – Questão 65)( ) De acordo com a Lei n. 12.651/12 (Código Florestal), o registro da Reserva Legal no Cadastro Ambiental Rural (CAR) desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis. Também prevê a referida lei que a inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal. Gabarito: V - Letra de lei (art. 18, §4º, e art. 19 da Lei n. 12.651/12)Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as exceções previstas nesta Lei.§ 4o O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

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Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1o do art. 182 da Constituição Federal.Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos:I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, conforme dispõe a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001;II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanasIII - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; eIV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.

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2. (Concurso 2016- Questão 66)( ) Sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a Lei n. 12.651/12 estabelece que a inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que, nos termos do regulamento, exigirá do proprietário ou possuidor rural, entre outras questões, a identificação do proprietário ou possuidor rural e a comprovação da propriedade ou posse. Gabarito: F - Letra de lei (art. 29, §1º, da Lei n. 12.651/12) 3. (Concurso 2016 – Questão 67)( ) De acordo com a Lei n. 12.651/12, será admitido o cômputo da Reserva Legal do imóvel no cálculo do percentual da Área de Preservação Permanente, desde que: o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do 14 solo; a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), nos termos da referida Lei.Gabarito: F - Letra de lei (art. 15 da Lei n. 12.651/12)

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4. (Concurso 2016 – Questão 69)

( ) A Lei Estadual n. 14.675/09 e a Lei n. 12.651/12 dispõem que a área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), sendo permitida a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as exceções previstas nas apontadas Leis.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 126-A do Código Ambiental de Santa Catarina e art. 18 do Código Florestal)

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5. (Concurso 2016 – Questão 74)

( ) Segundo a Lei n. 12.651/12, considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei, as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: trinta metros, para os cursos d’água de menos de dez metros de largura; sessenta metros, para os cursos d’água que tenham de dez a cinquenta metros de largura.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º da Lei n. 12.651/12)Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

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II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:

a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;

b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;

III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de50 (cinquenta) metros; (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;

VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

VII - os manguezais, em toda a sua extensão;

VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação àbase, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;

X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;

XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

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§ 1o Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 3o (VETADO).

§ 4o Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 5o É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o inciso V do art. 3o desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre.

§ 6o Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que:

I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de recursos hídricos, garantindo sua qualidade e quantidade, de acordo com norma dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;

II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão de recursos hídricos;

III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;

IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR.

V - não implique novas supressões de vegetação nativa. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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6. (Concurso 2016 – Questão 76)

( ) Segundo a Lei n. 12.651/12, a Cota de Reserva Ambiental (CRA): pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e pelo adquirente; a transferência da CRA só produz efeito uma vez registrado o aludido termo no sistema único de controle.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 48 da Lei n. 12.651/12)

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7. (Concurso 2014 – Questão 71)

( ) As obrigações decorrentes da legislação ambiental possuem natureza "propter rem".

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º, §2º da Lei n. 12.651/12) e Jurisprudência do STJ "Em razão da natureza "propter rem" da obrigação de reparar dano ambiental, o novo proprietário de imóvel que sofreu o referido dano também é responsável pelo dano, ainda que o dano tenha sido causado pelo antigo proprietário" (STJ 1.056.540/GO, j. 25.08.09).

8. (Concurso 2014 – Questão 72)

( ) A qualificação de um local como área de preservação permanente independe da efetiva existência de vegetação nativa, uma vez que o objeto da proteção são as funções ecológicas desempenhadas em tais locais. Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º, inciso II, da Lei n. 12.651/12)

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Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão;II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio;V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3o da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006;VI - uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana;VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;

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VIII - utilidade pública:a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;c) atividades e obras de defesa civil;d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo;e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;IX - interesse social:a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo,controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidadestradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009;e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente;g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;

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X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:

a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso

d’água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de

manejo agroflorestal sustentável;

b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a

outorga do direito de uso da água, quando couber;

c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;

d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;

e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações

extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores;

f) construção e manutenção de cercas na propriedade;

g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável;

h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e

frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos;

i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não

implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área;

j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos

florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a

função ambiental da área;

k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho

Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;

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XI - (VETADO);

XII - vereda: fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos, usualmente com a palmeira

arbórea Mauritia flexuosa - buriti emergente, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies

arbustivo-herbáceas; (Redação pela Lei nº 12.727, de 2012).

XIII - manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por

vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida

como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão

descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina;

XIV - salgado ou marismas tropicais hipersalinos: áreas situadas em regiões com frequências de inundações

intermediárias entre marés de sizígias e de quadratura, com solos cuja salinidade varia entre 100 (cem) e 150

(cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), onde pode ocorrer a presença de vegetação herbácea específica;

XV - apicum: áreas de solos hipersalinos situadas nas regiões entremarés superiores, inundadas apenas pelas

marés de sizígias, que apresentam salinidade superior a 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil),

desprovidas de vegetação vascular;

XVI - restinga: depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por

processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com

cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de

acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado;

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XVII - nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água;

XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente;

XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água durante o ano;

XX - área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais;

XXI - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas;

XXII - faixa de passagem de inundação: área de várzea ou planície de inundação adjacente a cursos d’água que permite o escoamento da enchente;

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XXIII - relevo ondulado: expressão geomorfológica usada para designar área caracterizada por movimentações do terreno que geram depressões, cuja intensidade permite sua classificação como relevo suave ondulado, ondulado, fortemente ondulado e montanhoso.

XXIV - pousio: prática de interrupção temporária de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais, por no máximo 5 (cinco) anos, para possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

XXV - áreas úmidas: pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à inundação; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

XXVI - área urbana consolidada: aquela de que trata o inciso II do caput do art. 47 da Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

XXVII - crédito de carbono: título de direito sobre bem intangível e incorpóreo transacionável. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, estende-se o tratamento dispensado aos imóveis a que se refere o inciso V deste artigo às propriedades e posses rurais com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolvam atividades agrossilvipastoris, bem como às terras indígenas demarcadas e às demais áreas tituladas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território.

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9. (Concurso 2014 – Questão 73)

( ) As áreas de preservação permanente são áreas protegidas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas, não sendo possível a realização, nas mesmas, de qualquer tipo de supressão de vegetação nativa ou atividade de cultura, exploração ou manejo.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 3º, inciso II, da Lei n. 12.651/12)

10. (Concurso 2014 – Questão 74)

( ) É correto afirmar que, na prática, a dimensão das faixas de proteção (áreas de preservação permanentes) existentes ao longo dos cursos d’água permaneceu inalterada após a edição do novo Código Florestal (Lei n. 12.651/12).

Gabarito: F - Comparativo entre Lei 4.771/65 e Lei n. 12.651/12

11. (Concurso 2014 – Questão 75)

( ) Nos termos do novo Código Florestal (Lei n. 12.651/2012), a largura mínima admitida, como faixa não edificável, à margem de cursos d'água, para regularização fundiária urbana, é de 15 metros, salvo em caso de áreas tombadas como patrimônio histórico e cultural, situação em que poderá atender aos parâmetros do ato do tombamento.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 65, §§ 2º e 3º, da Lei n. 12.651/12)

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12. (Concurso 2014 – Questão 76)( ) Segundo as regras do Código Florestal (Lei n. 12.651/12), não se admite o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo da área de Reserva Legal. Gabarito: F - Letra de lei (art. 15 da Lei n. 12.651/12)13. (Concurso 2013 – Questão 84)( ) De acordo com a Lei 12.651/2012, é de no mínimo 15 (quinze) metros a faixa marginal de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, em zonas rurais ou urbanas, considerada Área de Preservação Permanente. Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º, I, da Lei n. 12.651/12)Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

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14. (Concurso 2013 – Questão 85)

( ) Conforme a Lei 12.651/2012, as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação, considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 4º, X, da Lei n. 12.651/12)Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;

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15. (Concurso 2012 – Questão 19)

I - Para o Código Florestal, área de utilidade pública é aquela que compreende: as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; as obras essenciais de infraestrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia e aos serviços de telecomunicações e de radiodifusão e as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como: prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas, conforme resolução do CONAMA

II - Consideram-se de preservação permanente, segundo a Lei n. 4771/65, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será; de 30 (trinta) 14 metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 100 (cem) metros de largura.

III - Consideram-se de preservação permanente, segundo a Lei n. 4771/65, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas, em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

IV - A supressão de vegetação em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto.

V - A supressão de vegetação em área de preservação permanente situada em área urbana, dependerá de autorização do órgão ambiental competente, desde que o município possua conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e plano diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual competente fundamentada em parecer técnico.

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A. ( ) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas I, II e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: C - Letra de Lei (I- art. 1º, §2º, IV, da Lei n. 4.771/65; II- art. 2º da Lei n. 4.771/65; III- art. 2º da Lei n. 4.771/65; IV- art. 4º da Lei n. 4.771/65; V- art. 4º, §2º, da Lei n. 4.771/65)

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16. (Concurso 2010 – Questão 27)

I – Na definição da reserva legal leva-se em conta a área de preservação permanente.

II – Segundo o Código Florestal, as áreas de interesse social podem ser consideradas de utilidade pública.

III – As áreas de preservação permanente, assim declaradas pelo Poder Público, somente podem ser extintas por decreto do Executivo.

IV - Para cumprimento da manutenção ou compensação da área de reserva legal em pequena propriedade ou posse rural familiar, podem ser computados os plantios de árvores frutíferas ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas.

V - A localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente ou, mediante convênio, pelo órgão ambiental municipal ou outra instituição devidamente habilitada.

A.( ) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

B.( ) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

C.( ) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.

D.( ) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas.

E.( )Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: D - Letra de lei (I- art. 16, §6º, da Lei n. 4.771/65; II- art. 1º, §2º, IV e V; III- art. 3º , §1º, da Lei n. 4.771/65; IV- art. 16, §3º, da Lei n. 4.771/65; V- art. 16, §4º, da Lei n. 4.771/65)

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17. (Concurso 2010 – Questão 28)

( ) Segundo o Código Florestal, considera-se área de preservação permanente, ao longo dos rios, ou qualquer curso d´água, o seu nível mais alto em faixa marginal, cuja largura mínima será de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura, e, de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros.

Gabarito: V - Letra de lei (I-art. 2º da Lei n. 4.771/65)

18. (Concurso 2010 – Questão 28)

( ) A averbação da reserva legal da pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuita.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 16, §9º, da Lei n. 4.771/65)

19. (Concurso 2009 – Questão 18)

( ) Considera-se como de “preservação permanente”, a vegetação popularmente conhecida como “mata ciliar”, sendo aquela que se desenvolve ao longo das margens dos rios, mananciais, reservatórios e demais corpos d’água.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º da Lei n. 4.771/65)

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20. (Concurso 2016 - Questão 62)

( ) De acordo com a Lei Estadual n. 14.675/09 (Código Ambiental de Santa Catarina), para os fins previstos na apontada Lei, entende-se por campos de altitude aqueles que ocorrem acima de mil e quinhentos metros e são constituídos por vegetação com estrutura arbustiva e/ou herbácea, predominando em clima subtropical ou temperado, definido por uma ruptura na sequência natural das espécies presentes e nas formações fisionômicas, formando comunidades florísticas próprias dessa vegetação, caracterizadas por endemismos, sendo que no Estado os campos de altitude estão associados à Floresta Ombrófila Densa ou à Floresta Ombrófila Mista.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 28, inciso XV, da Lei Estadual n. 14.675/09)

21. (Concurso 2016 – Questão 63)

( ) De acordo com a Lei Estadual n. 14.675/09, para os fins previstos na apontada Lei, entende-se por pequena propriedade ou posse rural o imóvel rural com área de até cinco módulos fiscais.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 28, inciso XXXV, da Lei Estadual n. 14.675/09)

22. (Concurso 2016 – Questão 80)

( ) A Lei Estadual n. 14.675/09 (Código Ambiental de Santa Catarina) estabelece que será exigida Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas por detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial de energia hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações ou sejam instaladas linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 125-A, §4º, da Lei Estadual n. 14.675/09)

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OUTROS DISPOSITIVOS RELEVANTES DO CÓDIGO FLORESTAL

Art. 61-A. Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 1o Para os imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 2o Para os imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 3o Para os imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d’água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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§ 4o Para os imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

I - (VETADO); e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - nos demais casos, conforme determinação do PRA, observado o mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito regular. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 5o Nos casos de áreas rurais consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no entorno de nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 6o Para os imóveis rurais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no entorno de lagos e lagoas naturais, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

I - 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - 8 (oito) metros, para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

III - 15 (quinze) metros, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

IV - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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§ 7o Nos casos de áreas rurais consolidadas em veredas, será obrigatória a recomposição das faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

I - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - 50 (cinquenta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 8o Será considerada, para os fins do disposto no caput e nos §§ 1o a 7o, a área detida pelo imóvel rural em 22 de julho de 2008. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 9o A existência das situações previstas no caput deverá ser informada no CAR para fins de monitoramento, sendo exigida, nesses casos, a adoção de técnicas de conservação do solo e da água que visem à mitigação dos eventuais impactos. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 10. Antes mesmo da disponibilização do CAR, no caso das intervenções já existentes, é o proprietário ou possuidor rural responsável pela conservação do solo e da água, por meio de adoção de boas práticas agronômicas. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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§ 11. A realização das atividades previstas no caput observará critérios técnicos de conservação do solo e da água indicados no PRA previsto nesta Lei, sendo vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo nesses locais. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 12. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades, independentemente das determinações contidas no caput e nos §§ 1o a 7o, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 13. A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, pelos seguintes métodos: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

I - condução de regeneração natural de espécies nativas; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - plantio de espécies nativas; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recomposta, no caso dos imóveis a que se refere o inciso V do caput do art. 3o; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

V - (VETADO).

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§ 14. Em todos os casos previstos neste artigo, o poder público, verificada a existência de risco de agravamento de processos erosivos ou de inundações, determinará a adoção de medidas mitigadoras que garantam a estabilidade das margens e a qualidade da água, após deliberação do Conselho Estadual de Meio Ambiente ou de órgão colegiado estadual equivalente. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 15. A partir da data da publicação desta Lei e até o término do prazo de adesão ao PRA de que trata o § 2o do art. 59, é autorizada a continuidade das atividades desenvolvidas nas áreas de que trata o caput, as quais deverão ser informadas no CAR para fins de monitoramento, sendo exigida a adoção de medidas de conservação do solo e da água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 16. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos nos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas por ato do poder público até a data de publicação desta Lei não são passíveis de ter quaisquer atividades consideradas como consolidadas nos termos do caput e dos §§ 1o a 15, ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elaborado e aprovado de acordo com as orientações emitidas pelo órgão competente do Sisnama, nos termos do que dispuser regulamento do Chefe do Poder Executivo, devendo o proprietário, possuidor rural ou ocupante a qualquer título adotar todas as medidas indicadas. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 17. Em bacias hidrográficas consideradas críticas, conforme previsto em legislação específica, o Chefe do Poder Executivo poderá, em ato próprio, estabelecer metas e diretrizes de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores às definidas no caput e nos §§ 1o a 7o, como projeto prioritário, ouvidos o Comitê de Bacia Hidrográfica e o Conselho Estadual de Meio Ambiente. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 18. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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DISPOSITIVOS RELEVANTES SOBRE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - LEI N. 13.465/2017

Art. 9o Ficam instituídas no território nacional normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), a qual abrange medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes.

§ 1o Os poderes públicos formularão e desenvolverão no espaço urbano as políticas de suas competências de acordo com os princípios de sustentabilidade econômica, social e ambiental e ordenação territorial, buscando a ocupação do solo de maneira eficiente, combinando seu uso de forma funcional.

§ 2o A Reurb promovida mediante legitimação fundiária somente poderá ser aplicada para os núcleos urbanos informais comprovadamente existentes, na forma desta Lei, até 22 de dezembro de 2016.

Art. 10. Constituem objetivos da Reurb, a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios:

I - identificar os núcleos urbanos informais que devam ser regularizados, organizá-los e assegurar a prestação de serviços públicos aos seus ocupantes, de modo a melhorar as condições urbanísticas e ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior;

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Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:

I - núcleo urbano: assentamento humano, com uso e características urbanas, constituído por unidades imobiliárias de área inferior à fração mínima de parcelamento prevista na Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972, independentemente da propriedade do solo, ainda que situado em área qualificada ou inscrita como rural;

II - núcleo urbano informal: aquele clandestino, irregular ou no qual não foi possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização;

III - núcleo urbano informal consolidado: aquele de difícil reversão, considerados o tempo da ocupação, a natureza das edificações, a localização das vias de circulação e a presença de equipamentos públicos, entre outras circunstâncias a serem avaliadas pelo Município;

IV - demarcação urbanística: procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do Município;

V - Certidão de Regularização Fundiária (CRF): documento expedido pelo Município ao final do procedimento da Reurb, constituído do projeto de regularização fundiária aprovado, do termo de compromisso relativo a sua execução e, no caso da legitimação fundiária e da legitimação de posse, da listagem dos ocupantes do núcleo urbano informal regularizado, da devida qualificação destes e dos direitos reais que lhes foram conferidos;

VI - legitimação de posse: ato do poder público destinado a conferir título, por meio do qual fica reconhecida a posse de imóvel objeto da Reurb, conversível em aquisição de direito real de propriedade na forma desta Lei, com a identificação de seus ocupantes, do tempo da ocupação e da natureza da posse;

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VII - legitimação fundiária: mecanismo de reconhecimento da aquisição originária do direito real de propriedade sobre unidade imobiliária objeto da Reurb;

VIII - ocupante: aquele que mantém poder de fato sobre lote ou fração ideal de terras públicas ou privadas em núcleos urbanos informais.

§ 1o Para fins da Reurb, os Municípios poderão dispensar as exigências relativas ao percentual e às dimensões de áreas destinadas ao uso público ou ao tamanho dos lotes regularizados, assim como a outros parâmetros urbanísticos e edilícios.

§ 2o Constatada a existência de núcleo urbano informal situado, total ou parcialmente, em área de preservação permanente ou em área de unidade de conservação de uso sustentável ou de proteção de mananciais definidas pela União, Estados ou Municípios, a Reurb observará, também, o disposto nos arts. 64 e 65 da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, hipótese na qual se torna obrigatória a elaboração de estudos técnicos, no âmbito da Reurb, que justifiquem as melhorias ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior, inclusive por meio de compensações ambientais, quando for o caso.

Art. 12. A aprovação municipal da Reurb de que trata o art. 10 corresponde à aprovação urbanística do projeto de regularização fundiária, bem como à aprovação ambiental, se o Município tiver órgão ambiental capacitado.

§ 1o Considera-se órgão ambiental capacitado o órgão municipal que possua em seus quadros ou à sua disposição profissionais com atribuição técnica para a análise e a aprovação dos estudos referidos no art. 11, independentemente da existência de convênio com os Estados ou a União.

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§ 2o Os estudos referidos no art. 11 deverão ser elaborados por profissional legalmente habilitado, compatibilizar-se com o projeto de regularização fundiária e conter, conforme o caso, os elementos constantes dos arts. 64 ou 65 da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.

§ 3o Os estudos técnicos referidos no art. 11 aplicam-se somente às parcelas dos núcleos urbanos informais situados nas áreas de preservação permanente, nas unidades de conservação de uso sustentável ou nas áreas de proteção de mananciais e poderão ser feitos em fases ou etapas, sendo que a parte do núcleo urbano informal não afetada por esses estudos poderá ter seu projeto aprovado e levado a registro separadamente.

§ 4o A aprovação ambiental da Reurb prevista neste artigo poderá ser feita pelos Estados na hipótese de o Município não dispor de capacidade técnica para a aprovação dos estudos referidos no art. 11.

Art. 13. A Reurb compreende duas modalidades:

I - Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal; e

II - Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I deste artigo.

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Art. 15. Poderão ser empregados, no âmbito da Reurb, sem prejuízo de outros que se apresentem adequados, os seguintes institutos jurídicos:I - a legitimação fundiária e a legitimação de posse, nos termos desta Lei;II - a usucapião, nos termos dos arts. 1.238 a 1.244 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), dos arts. 9º a 14 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e do art. 216-A da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;III - a desapropriação em favor dos possuidores, nos termos dos §§ 4º e 5º do art. 1.228 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);IV - a arrecadação de bem vago, nos termos do art. 1.276 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);V - o consórcio imobiliário, nos termos do art. 46 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001; VI - a desapropriação por interesse social, nos termos do inciso IV do art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962;VII - o direito de preempção, nos termos do inciso I do art. 26 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;VIII - a transferência do direito de construir, nos termos do inciso III do art. 35 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;IX - a requisição, em caso de perigo público iminente, nos termos do § 3º do art. 1.228 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);X - a intervenção do poder público em parcelamento clandestino ou irregular, nos termos do art. 40 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979;XI - a alienação de imóvel pela administração pública diretamente para seu detentor, nos termos da alínea f do inciso I do art. 17 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;XII - a concessão de uso especial para fins de moradia;XIII - a concessão de direito real de uso;XIV - a doação; e

Page 75: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Art. 35. O projeto de regularização fundiária conterá, no mínimo:

I - levantamento planialtimétrico e cadastral, com georreferenciamento, subscrito por profissional competente, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), que demonstrará as unidades, as construções, o sistema viário, as áreas públicas, os acidentes geográficos e os demais elementos caracterizadores do núcleo a ser regularizado;

II - planta do perímetro do núcleo urbano informal com demonstração das matrículas ou transcrições atingidas, quando for possível;

III - estudo preliminar das desconformidades e da situação jurídica, urbanística e ambiental;

IV - projeto urbanístico;

V - memoriais descritivos;

VI - proposta de soluções para questões ambientais, urbanísticas e de reassentamento dos ocupantes, quando for o caso;

VII - estudo técnico para situação de risco, quando for o caso;

VIII - estudo técnico ambiental, para os fins previstos nesta Lei, quando for o caso;

IX - cronograma físico de serviços e implantação de obras de infraestrutura essencial, compensações urbanísticas, ambientais e outras, quando houver, definidas por ocasião da aprovação do projeto de regularização fundiária; e

X - termo de compromisso a ser assinado pelos responsáveis, públicos ou privados, pelo cumprimento do cronograma físico definido no inciso IX deste artigo.

Page 76: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Parágrafo único. O projeto de regularização fundiária deverá considerar as características da ocupação e da área ocupada para definir parâmetros urbanísticos e ambientais específicos, além de identificar os lotes, as vias de circulação e as áreas destinadas a uso público, quando for o caso.

Art. 36. O projeto urbanístico de regularização fundiária deverá conter, no mínimo, indicação:

I - das áreas ocupadas, do sistema viário e das unidades imobiliárias, existentes ou projetadas;

II - das unidades imobiliárias a serem regularizadas, suas características, área, confrontações, localização, nome do logradouro e número de sua designação cadastral, se houver;

III - quando for o caso, das quadras e suas subdivisões em lotes ou as frações ideais vinculadas à unidade regularizada;

IV - dos logradouros, espaços livres, áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, quando houver;

V - de eventuais áreas já usucapidas;

VI - das medidas de adequação para correção das desconformidades, quando necessárias;

VII - das medidas de adequação da mobilidade, acessibilidade, infraestrutura e relocação de edificações, quando necessárias;

VIII - das obras de infraestrutura essencial, quando necessárias;

IX - de outros requisitos que sejam definidos pelo Município.

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§ 1o Para fins desta Lei, considera-se infraestrutura essencial os seguintes equipamentos:

I - sistema de abastecimento de água potável, coletivo ou individual;

II - sistema de coleta e tratamento do esgotamento sanitário, coletivo ou individual;

III - rede de energia elétrica domiciliar;

IV - soluções de drenagem, quando necessário; e

V - outros equipamentos a serem definidos pelos Municípios em função das necessidades locais e características regionais.

§ 2o A Reurb pode ser implementada por etapas, abrangendo o núcleo urbano informal de forma total ou parcial.

§ 3o As obras de implantação de infraestrutura essencial, de equipamentos comunitários e de melhoria habitacional, bem como sua manutenção, podem ser realizadas antes, durante ou após a conclusão da Reurb.

§ 4o O Município definirá os requisitos para elaboração do projeto de regularização, no que se refere aos desenhos, ao memorial descritivo e ao cronograma físico de obras e serviços a serem realizados, se for o caso.

Art. 37. Na Reurb-S, caberá ao poder público competente, diretamente ou por meio da administração pública indireta, implementar a infraestrutura essencial, os equipamentos comunitários e as melhorias habitacionais previstos nos projetos de regularização, assim como arcar com os ônus de sua manutenção.

Art. 38. Na Reurb-E, o Distrito Federal ou os Municípios deverão definir, por ocasião da aprovação dos projetos de regularização fundiária, nos limites da legislação de regência, os responsáveis pela:

Page 78: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

I - implantação dos sistemas viários;

II - implantação da infraestrutura essencial e dos equipamentos públicos ou comunitários, quando for o caso; e

III - implementação das medidas de mitigação e compensação urbanística e ambiental, e dos estudos técnicos, quando for o caso.

Art. 39. Para que seja aprovada a Reurb de núcleos urbanos informais, ou de parcela deles, situados em áreas de riscos geotécnicos, de inundações ou de outros riscos especificados em lei, estudos técnicos deverão ser realizados, a fim de examinar a possibilidade de eliminação, de correção ou de administração de riscos na parcela por eles afetada.

§ 1o Na hipótese do caput deste artigo, é condição indispensável à aprovação da Reurb a implantação das medidas indicadas nos estudos técnicos realizados.

§ 2o Na Reurb-S que envolva áreas de riscos que não comportem eliminação, correção ou administração, os Municípios deverão proceder à realocação dos ocupantes do núcleo urbano informal a ser regularizado.

Page 79: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

REURB “INOMINADA”

Art. 69. As glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1979, que não possuírem registro, poderão ter a sua situação jurídica regularizada mediante o registro do parcelamento, desde que esteja implantado e integrado à cidade, podendo, para tanto, utilizar-se dos instrumentos previstos nesta Lei.

§ 1o O interessado requererá ao oficial do cartório de registro de imóveis a efetivação do registro do parcelamento, munido dos seguintes documentos:

I - planta da área em regularização assinada pelo interessado responsável pela regularização e por profissional legalmente habilitado, acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) ou de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), contendo o perímetro da área a ser regularizada e as subdivisões das quadras, lotes e áreas públicas, com as dimensões e numeração dos lotes, logradouros, espaços livres e outras áreas com destinação específica, se for o caso, dispensada a ART ou o RRT quando o responsável técnico for servidor ou empregado público;

II - descrição técnica do perímetro da área a ser regularizada, dos lotes, das áreas públicas e de outras áreas com destinação específica, quando for o caso;

III - documento expedido pelo Município, atestando que o parcelamento foi implantado antes de 19 de dezembro de 1979 e que está integrado à cidade.

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Ano: 2018 Banca: FCC

A Lei federal n° 13.465/2017 estabelece normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana, doravante denominada Reurb, e institui duas modalidades, a saber:

A) Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal; e Reurb de Interesse Ambiental (Reurb-A) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos constituídos em áreas de proteção permanente.

B) Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal; e Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada predominantemente como de baixa renda.

C) Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal; e Reurb de Interesse Imobiliário (Reurb-I) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados em áreas de potencial valorização imobiliária, assim declarados em ato do Poder Executivo.

D) Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada predominantemente como de baixa renda; e Reurb de Interesse Imobiliário (Reurb-I) -regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados em áreas de potencial valorização imobiliária, assim declarados em ato do Poder Executivo.

E) Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada predominantemente como de baixa renda; e Reurb de Interesse Ambiental (Reurb-A) -regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos constituídos em áreas de proteção permanente.

Page 81: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Resposta: letra B.

Lei n° 13.465/2017 - Art. 13. A Reurb compreende duas modalidades:

I - Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal; e

II - Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I deste artigo.

Page 82: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal

A Lei n° 13.465/2017 instituiu normas e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), no contexto da qual foi introduzida a legitimação fundiária,

A) aplicável para reconhecimento de posse àquele que ocupar área privada integrante de núcleos urbanos formais ou informais consolidados até 2016.

B) instrumento de regularização fundiária urbana para expedição de títulos de domínio para aquele que ocupar área privada integrante de núcleo urbano informal consolidado até 2016, não se aplicando para terrenos de titularidade pública.

C) instrumento de aquisição originária do imóvel integrante do perímetro identificado pelo CRF (Certidão de Regularização Fundiária), preenchidos demais requisitos e condicionantes legais.

D) aplicável quando se tratar de imóveis de titularidade pública e forma de aquisição originária de propriedade, não transmissível mortis causa.

E) restrita para ocupações residenciais, não se admitindo sua aplicação para reconhecimento de posse ou outorga de direito de propriedade para aquele que detiver imóvel com finalidade diversa.

Resposta: letra C.

Lei 13.465 - Art 11 - VII - legitimação fundiária: mecanismo de reconhecimento da aquisição originária do direito real

de propriedade sobre unidade imobiliária objeto da Reurb.

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Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Assinale a alternativa INCORRETA:

A) A Regularização Fundiária Urbana abrange medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes.

B) A legitimação fundiária é mecanismo de reconhecimento da aquisição derivada do direito real de propriedade sobre unidade imobiliária objeto da Regularização Fundiária Urbana.

C) Constitui um dos objetivos da Regularização Fundiária Urbana, a ser observado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, garantir a efetivação da função social da propriedade.

D) Os poderes públicos formularão e desenvolverão no espaço urbano as políticas de suas competências de acordo com os princípios de sustentabilidade econômica, social e ambiental e ordenação territorial, buscando a ocupação do solo de maneira eficiente, combinando seu uso de forma funcional.

Page 84: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Resposta: letra B.

Todos os artigos mencionados se referem a Lei 13.465/17

A - CORRETA - Art. 9 - Ficam instituídas no território nacional normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), a qual abrange medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes.

B - INCORRETA - Art. 11, VII: Legitimação fundiária: mecanismo de reconhecimento da aquisição originária do direito real de propriedade sobre unidade imobiliária objeto da Reurb;

C - CORRETA - Art. 10. Constituem objetivos da Reurb, a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios:

VII - garantir a efetivação da função social da propriedade.

D - CORRETA - Art. 9, § 1 - Os poderes públicos formularão e desenvolverão no espaço urbano as políticas de suas competências de acordo com os princípios de sustentabilidade econômica, social e ambiental e ordenação territorial, buscando a ocupação do solo de maneira eficiente, combinando seu uso de forma funcional.

Page 85: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Ano: 2018 Banca: Quadrix

À luz da Lei n.º 13.465/2017, julgue o item acerca de regularização fundiária rural e urbana.

A demarcação urbanística consiste no procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação da viabilidade da regularização fundiária na matrícula desses imóveis, a ser promovida a critério do município.

( )Certo ( )Errado

Resposta: Correto.

Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:

IV - demarcação urbanística: procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do Município;

Page 86: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal

Distingue-se a legitimação fundiária da legitimação de posse, ambas previstas na Lei n° 13.465/2017

porque

A) Somente a primeira destina-se à regularização fundiária de caráter urbano, restrita aos núcleos de

interesse social e destinada à outorga de títulos definitivos de propriedade aos beneficiários.

B) A legitimação de posse destina-se somente à regularização fundiária de interesse social de natureza

urbana, razão pela qual não permite conversão em direito de propriedade.

C) A legitimação de posse pode incidir sobre terrenos de titularidade pública, desde que não abranja

edificações, ocupadas ou não.

D) A legitimação fundiária implica expedição de títulos de domínio em área pública ou privada, enquanto

a legitimação de posse admite outorga de título passível de ser convolado em propriedade, preenchidos

os requisitos do usucapião especial urbano.

E) Ambas se destinam a área urbana, independentemente das características e metodologia da

ocupação, mas somente a legitimação de posse outorga título definitivo de proprietário.

Page 87: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Resposta: letra D.

Lei 13.465/2017

Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:

VI - legitimação de posse: ato do poder público destinado a conferir título, por meio do qual fica reconhecida a posse de imóvel objeto da Reurb, conversível em aquisição de direito real de propriedade na forma desta Lei, com a identificação de seus ocupantes, do tempo da ocupação e da natureza da posse;

VII - legitimação fundiária: mecanismo de reconhecimento da aquisição originária do direito real de propriedade sobre unidade imobiliária objeto da Reurb;

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Bioma Mata Atlântica (Lei n.11.428/06 e Decreto n. 6.660/08)

1. (Concurso 2014 – Questão 80)

( ) Nos termos da Lei da Mata Atlântica (Lei n. 11.428/06), a supressão de vegetação pertencente a tal bioma recebe tratamento diferenciado conforme se trate de vegetação primária ou secundária, sendo que, no primeiro caso, somente será autorizada em caráter excepcional, quando necessária à realização de obras, projetos ou atividades de utilidade pública, pesquisas científicas e práticas preservacionistas.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 8º e art. 20 da Lei n. 11.428/06)

2. (Concurso 2013 – Questão 73)

( ) Conforme a Lei 11.428/2006, a vegetação primária ou a vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata Atlântica não perderão esta classificação nos casos de incêndio, desmatamento ou qualquer outro tipo de intervenção não autorizada ou não licenciada.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 5º da Lei n. 11.428/06)

3. (Concurso 2013 – Questão 74)

( ) De acordo com a Lei 11.428/2006, é vedada a supressão da vegetação secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica, para fins de loteamento ou edificação, nas regiões metropolitanas e áreas urbanas consideradas como tal em lei específica.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 30, caput, da Lei n. 11.428/06)

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4. (Concurso 2011 – Questão 18)

Segundo a Lei federal n. 11.428, de 22/12/2006:

I – A supressão de vegetação primária do Bioma Mata Atlântica, para fins de loteamento ou edificação, somente será permitida em regiões metropolitanas e em áreas urbanas consideradas como tal em lei específica.

II – A Mata de Araucárias se encontra dentro do Bioma Mata Atlântica, compondo a chamada Floresta Ombrófila Mista.

III – No Bioma Mata Atlântica, é livre a coleta de subprodutos florestais tais como frutos, folhas ou sementes, bem como as atividades de uso indireto, desde que não coloquem em risco as espécies da fauna e flora, observando-se as limitações legais específicas e em particular as relativas ao acesso ao patrimônio genético, à proteção e ao acesso ao conhecimento tradicional associado e de biossegurança.

IV – A supressão de vegetação secundária em estado avançado e médio de regeneração, no Bioma Mata Atlântica, para fins de atividades minerárias será permitida, mas somente mediante licenciamento ambiental e adoção de medida compensatória.

V – O tempo máximo de pousio no Bioma Mata Atlântica é de 15 (quinze) anos.

Page 90: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

A. ( ) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, IV e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas II, III e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: B - Letra de lei (I- art. 30 da Lei n. 11.428/2006; II- art. 2º da Lei n. 11.428/2006; III- art. 18 da Lei n. 11.428/2006; IV- art. 32 da Lei n. 11.428/2006; V- art. 3º, III, da Lei n. 11.428/2006)

5. (Concurso 2009 – Questão 18)

( ) Os campos de altitude e os brejos interioranos fazem parte do “Bioma Mata Atlântica”.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º da Lei n. 11.428/06)

Page 91: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

6. (Concurso 2010 – Questão 30)

( ) Para efeitos da lei 11.428/06, (Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica), pequeno produtor rural é aquele que, residindo na zona rural, detenha a posse de gleba rural não superior a 50 (cinqüenta) hectares, explorando-a mediante o trabalho pessoal e de sua família, admitida a ajuda eventual de terceiros, bem como as posses coletivas de terra considerando-se a fração individual não superior a 50 (cinqüenta) hectares, cuja renda bruta seja proveniente de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais ou do extrativismo rural em 80% (oitenta por cento) no mínimo.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º, I, da Lei n. 11.428/06)

Page 92: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

7. (Concurso 2012 – Questão 20)

( ) Consideram-se para os efeitos da Lei n. 11.428/06, pousio, a prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do solo por até 05 (cinco) anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 3º, III, da Lei n. 11.428/06)

8. (Concurso 2009 – Questão 17)

( ) Enquanto bioma de importância nacional, é totalmente vedada a utilização de recursos hídricos nos limites geográficos especificados como pertencentes a mata atlântica.

Gabarito: F

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Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei n. 9.985/00)

1. (Concurso 2016 – Questão 79)

( ) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Floresta Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre são todas as categorias de unidade de conservação que compõem o grupo das Unidades de Proteção Integral, de acordo com o art. 8º da Lei n. 9.985/00 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza).

Gabarito: F - Letra de lei (art. 8º da Lei n. 9.985/00)

2. (Concurso 2014 – Questão 78)

( ) Nos termos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei n. 9.985/2000), as unidades de conservação dividem-se em dois grupos: unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável. Nas unidades integrantes do primeiro grupo, admite-se apenas o uso indireto dos recursos naturais. Nas do segundo grupo, busca-se compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 7º da Lei n. 9.985/00)

3. (Concurso 2013 – Questão 69)

( ) Conforme a Lei 9.985/2000, a desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 22, §7º, da Lei n. 9.985/00)

Page 94: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

4. (Concurso 2013 – Questão 70)

( ) Segundo a Lei 9.985/2000, o Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no prazo de um ano a partir da data de sua criação.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 27, §3º, da Lei n. 9.985/00)

5. (Concurso 2009 – Questão 17)

( ) Às “estações ecológicas” situadas em propriedade privada incide regime jurídico idêntico ao das áreas públicas.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 9º, §1º, da Lei n. 9.985/2000)

6. (Concurso 2009 – Questão 17)

( ) Em caso de “pesquisa científica” admite-se alteração ao ecossistema de uma estação ecológica, desde que o estudo não comprometa área superior a 10% da extensão territorial da unidade.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 9º, §4º, IV, da Lei n. 9.985/2000)

Page 95: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

7. (Concurso 2009 – Questão 17)

( ) No “refúgio de vida silvestre”, possível de ser constituído em terras particulares, é admitida, ainda que com restrições, a visitação pública.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 13, §§1º e 3º, da Lei n. 9.985/2000)

8. (Concurso 2010 – Questão 30)

( ) Unidade de conservação é aquele espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º, I, da Lei n. 9.985/2000)

9. (Concurso 2010 – Questão 30)

( ) Zona de amortecimento são porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º, XVIII, da Lei n. 9.985/2000)

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Plano nacional de gerenciamento costeiro (Lei federal n. 7.661/88). Plano estadual de gerenciamento costeiro (Lei n. 13.553/05)

1. (Concurso 2013 – Questão 65)

( ) Conforme a Lei 7.661/88, normas e diretrizes sobre o uso do solo, do subsolo e das águas, bem como limitações à utilização de imóveis, poderão ser estabelecidas nos Planos de Gerenciamento Costeiro, Nacional, Estadual e Municipal, prevalecendo sempre as disposições de natureza mais restritiva.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 5º, §2º, da Lei 7.661/88)

2. (Concurso 2012 – Questão 16)

( ) A Lei n. 7.661/88, que Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, considera Zona Costeira, o espaço geográfico contemplando o ar, o mar e terra, incluindo seus recursos renováveis ou não, abrangendo tão somente a faixa terrestre, definida pelo Plano.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 7.661/88)

Page 97: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

3. (Concurso 2012 – Questão 16)

( ) O Plano de Gerenciamento Costeiro, para evitar a degradação ou o uso indevido dos ecossistemas, do patrimônio e dos recursos naturais da Zona Costeira, poderá prever a criação de unidades de conservação permanente.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 9º da Lei n. 7.661/88)

4. (Concurso 2010 – Questão 29)

( ) Para o interessado obter o licenciamento para parcelamento e remembramento do solo, e para construções e instalações na Zona Costeira Estadual, apresentará o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, devidamente aprovados na forma da lei.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 6º, §2º, da Lei Estadual n. 13.553/2005)

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Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Lei n. 14.661/09)

1. (Concurso 2010 – Questão 31)

( ) Segundo lei 14.661/79, o Mosaico de Unidades de Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras de Massiambu, passou também a ser constituído pelas Unidade de Proteção Integral - Parque Estadual da Serra do Tabuleiro – PEST, Unidade de Uso Sustentável - Área de Proteção Ambiental da Vargem do Braço, Unidade de Uso Sustentável -Área de Proteção Ambiental da Vargem do Cedro, e Unidade de Uso Sustentável - Área de Proteção Ambiental do Entorno Costeiro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 4º da Lei n. 14.661/2009)

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Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/01)

1. (Concurso 2016 – Questão 64)

( ) Segundo a Lei n. 10.257/01 (Estatuto da Cidade), nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, a concessão de direito real de uso de imóveis públicos deverá ser contratada coletivamente.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º, §2º, da Lei n. 10.257/01)Art. 4o § 2o Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, a concessão de direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada coletivamente.

2. (Concurso 2016 – Questão 75)

( ) Nos termos da Lei n. 10.257/01, o direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. De acordo com a referida lei, extingue-se o direito de superfície pelo advento do termo e pelo descumprimento das obrigações assumidas pelo superficiário.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 23 da Lei n. 10.257/01)

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3. (Concurso 2014 – Questão 81)

( ) O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança é um dos principais instrumentos de política urbana previstos no Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), sendo exigível para os empreendimentos e atividades definidos em Lei Municipal, devendo contemplar os efeitos positivos e negativos dos mesmos quanto à qualidade de vida da população residente na área.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 4º, VI, da Lei n. 10.257/01) Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).

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4.(Concurso 2014 – Questão 82)

( ) A Gestão Democrática da Cidade constitui-se em verdadeiro princípio que deve reger todo o planejamento urbano e materializa-se, nos termos do Estatuto da Cidade, por meio da constituição de órgãos colegiados de política urbana; de debates, audiências e consultas públicas; de conferências sobre assuntos de interesse urbano, entre outros.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 43 da Lei n. 10.257/01)

5. (Concurso 2013 – Questão 75)

( ) Segundo a Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 28 da Lei n. 10.257/01)

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6. (Concurso 2013 – Questão 76)

( ) Conforme a Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), nas áreas urbanas, a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV substitui a elaboração e a aprovação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental EIA.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 38 da Lei n. 10.257/01)Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

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7. (Concurso 2012 – Questão 21)

( ) Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário e o proprietário, respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta de terceiros.

Gabarito: V - Letra de Lei (art. 22 da Lei n. 10.257/2001)

8. (Concurso 2012 – Questão 21)

( ) Segundo disposição do Estatuto das Cidades, decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

Gabarito: V - Letra de Lei (art. 8º da Lei n. 10.257/01)

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9. (Concurso 2012 – Questão 21)

( ) As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

Gabarito: V - Letra de Lei (art. 10 da Lei n. 10.257/2011*)

*Revogado pela Lei n. 13.465/2017

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10. (Concurso 2011 – Questão 16)

Segundo a Lei federal n. 10.257, de 10/7/2001, podemos dizer que:

I – A lei que instituir o plano diretor de uma cidade deverá ser revista, pelo menos, a cada 10 (dez) anos.

II – O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes.

III – O plano diretor deverá envolver o território do município como um todo.

IV – Os empreendimentos ou atividades que dependerão da elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança – EIV serão definidos por lei do próprio município.

V – A elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança - EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental – EIA.

A. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas I, II, IV e V estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, II, III, V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas II, III, IV e V estão corretas. 12

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: E - Letra de lei (I- art. 40, §3º, da Lei n. 10.257/2001; II- art. 41, I, da Lei n. 10.257/2001; III- art. 40, §2º, da Lei n. 10.257/2001; IV- art. 36 da Lei n. 10.257/2001; V- art. 38 da Lei n. 10.257/2001)

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Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

§ 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

§ 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

§ 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.

§ 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão:

I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade;

II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;

III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.

§ 5o (VETADO)

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Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

I – com mais de vinte mil habitantes;

II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no §4o do art. 182 da Constituição Federal;

IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

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11. (Concurso 2010 – Questão 30)

( ) Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, exigindo-lhe apenas que não seja proprietário de outro imóvel rural.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 9º da Lei n. 10.257/2001)

12. (Concurso 2010 – Questão 31)

( ) A concessão do direito de superfície somente ocorre na forma onerosa.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 21, §2º, da Lei n. 10.257/01)

13. (Concurso 2010 – Questão 31)

( ) O direito de preempção será exercido pelo Poder Público quando necessitar de áreas para, constituição de reserva fundiária, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, e, também para a criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 26, III, V e VI, da Lei n. 10.257/01)

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14. (Concurso 2009 – Questão 21)

( ) O Estatuto da Cidade é norma geral de direito urbanístico, possuindo caráter vinculativo em relação às legislações municipais sobre o tema.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 1º da Lei n. 10.257/2001)

15. (Concurso 2009 – Questão 21)

( ) Para a criação de unidades de conservação ambiental, poderá o Poder Público Municipal estabelecer legalmente o direito de preempção sobre determinado imóvel, isso por prazo não superior a (5) anos.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 26, VII, e art. 25, §2º, da Lei n. 10.257/2010)

16. (Concurso 2009 – Questão 18)

( ) É lícito afirmar-se que desastres naturais, a exemplo do que ocorreu em novembro de 2008 em Santa Catarina (deslizamento de encostas), podem ter seus impactos minimizados exigindo-se a plena aplicação da Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade).

Gabarito: V - Letra de lei (I- art. 41, VI e art. 42-A, da Lei n. 10.257/2001

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OUTROS DISPOSITIVOS RELEVANTES DO ESTATUTO DA CIDADE

Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estruturaurbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

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III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

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VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólosgeradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

f) a deterioração das áreas urbanizadas;

g) a poluição e a degradação ambiental;

h) a exposição da população a riscos de desastres. (Incluído dada pela Lei nº 12.608, de 2012)

VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;

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Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

I – planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

II – planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

III – planejamento municipal, em especial:

a) plano diretor;

b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;

c) zoneamento ambiental;

d) plano plurianual;

e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;

f) gestão orçamentária participativa;

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g) planos, programas e projetos setoriais;

h) planos de desenvolvimento econômico e social;

IV – institutos tributários e financeiros:

a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;

b) contribuição de melhoria;

c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;

V – institutos jurídicos e políticos:

a) desapropriação;

b) servidão administrativa;

c) limitações administrativas;

d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;

e) instituição de unidades de conservação;

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f) instituição de zonas especiais de interesse social;

g) concessão de direito real de uso;

h) concessão de uso especial para fins de moradia;

i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

j) usucapião especial de imóvel urbano;

l) direito de superfície;

m) direito de preempção;

n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;

o) transferência do direito de construir;

p) operações urbanas consorciadas;

q) regularização fundiária;

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r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos;

s) referendo popular e plebiscito;

t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

u) legitimação de posse. (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).

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§ 1o Os instrumentos mencionados neste artigo regem-se pela legislação que lhes é própria, observado o disposto nesta Lei.

§ 2o Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, a concessão de direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada coletivamente.

§ 3o Os instrumentos previstos neste artigo que demandam dispêndio de recursos por parte do Poder Público municipal devem ser objeto de controle social, garantida a participação de comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.

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Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.

Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

I – adensamento populacional;

II – equipamentos urbanos e comunitários;

III – uso e ocupação do solo;

IV – valorização imobiliária;

V – geração de tráfego e demanda por transporte público;

VI – ventilação e iluminação;

VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.

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Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n. 6.766/79). Lei Estadual do Parcelamento do Solo (Lei n. 17.492/18)

1. (Concurso 2016 – Questão 70)

( ) De acordo com a Lei n. 6.766/79 (Parcelamento do Solo Urbano), aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de cento e oitenta dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos documentos referidos na apontada norma, entre os quais, da certidão negativa de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de dez anos, e da certidão negativa de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imóvel.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 18 da Lei n. 6.766/79)Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos:I - título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula, ressalvado o disposto nos §§ 4o e 5o; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)II - histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 (vintes anos), acompanhados dos respectivos comprovantes;III - certidões negativas:V - cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal, da execução das obras exigidas por legislação municipal, que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma, com a duração máxima de quatro anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execução das obras; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)VI - exemplar do contrato padrão de promessa de venda, ou de cessão ou de promessa de cessão, do qual constarão obrigatoriamente as indicações previstas no art. 26 desta Lei;VII - declaração do cônjuge do requerente de que consente no registro do loteamento.

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2. (Concurso 2016 – Questão 71)

( ) De acordo com a Lei n. 6.766/79, a existência de protestos, de ações pessoais ou de ações penais, com a única exceção dos crimes contra o patrimônio, não impedirá o registro do loteamento se o requerente comprovar que esses protestos ou ações não poderão prejudicar os adquirentes dos lotes.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 18, §2º, da Lei n. 6.766/79)

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3. (Concurso 2016 – Questão 72)

( ) Segundo a Lei n. 6.766/79, a infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: vias de circulação; escoamento das águas pluviais; rede para o abastecimento de água potável; soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar; sistema de iluminação pública.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º, §6º, da Lei n. 6.766/79)Art. 2o. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.§ 6o A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:I - vias de circulação; II - escoamento das águas pluviais;III - rede para o abastecimento de água potável; eIV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.

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4 . (Concurso 2014 – Questão 83)

( ) Nos termos da Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n. 6.766/79), para que um parcelamento seja caracterizado como desmembramento, a subdivisão da gleba em lotes deve se dar sem a abertura de novas vias de circulação, sendo admissível somente o prolongamento das já existentes.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º, §2º, da Lei n. 6.766/79)§ 2o Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

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5. (Concurso 2013 – Questão 77)

( ) Nos termos da Lei 6.766/1979, será nula de pleno direito a cláusula de rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento não estiver regularmente inscrito.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 39 da Lei n. 6.766/79)

6. (Concurso 2012 – Questão 20)

( ) Não será permitido o parcelamento do solo: em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º, parágrafo único, III, da Lei n. 6.766/79)Art. 3o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

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7. (Concurso 2012 – Questão 20)

( ) Os loteamentos deverão atender, área mínima de 100m² (cento metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes, segundo a lei 6766/79.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º, II, da Lei n. 6.766/79) Art. 4o. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem.II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;III - ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica;

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Sobre essa temática cumpre dar destaque à instauração do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) a ser julgado pelo STJ em razão da controvérsia jurisprudencial relacionada à extensão da faixa não edificável a partir das margens de cursos d'água naturais em trechos caracterizados como "área urbana consolidada" (Lei 11.977/09), atualmente conceituada como “núcleo urbano informal consolidado” (Lei 13.465/17).

Enquanto o STJ tem decidido conforme a tese sustentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio de sua Coordenadoria de Recursos Cíveis, no sentido de que deve ser aplicada a Lei 12.651/2012, a qual prevê recuo de 30 a 500 metros de acordo com a largura do curso d'água, o TJSC tem o entendimento de que em áreas urbanas deve ser aplicada a Lei n. 6.766/1979, que estabelece a faixa de 15 metros como não edificável.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina orientou os magistrados no sentido de sobrestar as ações coletivas ou individuais que tramitam no Judiciário catarinense que tenham por objeto a controvérsia da extensão da faixa não edificável a partir das margens de cursos d'água naturais em trechos caracterizados como área urbana consolidada (Lei 11.977/09), hoje compreendida como núcleo urbano informal consolidado ” (Lei 13.465/17). IV - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.

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8. (Concurso 2011 – Questão 21)

Nos termos da Lei federal n. 6.766, de 19/12/1979:

I – Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

II – O que diferencia, basicamente, o loteamento do desmembramento, é a questão das vias e logradouros públicos: enquanto no loteamento há a abertura de novas vias ou logradouros públicos, ou prolongamento, ampliação ou modificação dos já existentes, no 15 desmembramento é aproveitado o sistema viário existente nas condições em que se encontra.

III – Tratando-se de loteamento, a área mínima do lote deverá ser de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando a legislação estadual ou municipal determinar maiores exigências, ou quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.

IV – A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados em zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de vias de circulação, rede para abastecimento de água potável e soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar, facultando-se ao empreendedor os meios para esgotamento de águas pluviais.

V – A declividade máxima do solo, para fins de parcelamento, será de 45% (quarenta e cinco por cento), exceto se forem atendidas exigências específicas das autoridades competentes.

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A. ( ) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

B. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

C. ( ) Apenas as assertivas I, II, III e V estão corretas.

D. ( ) Apenas as assertivas IV e V estão corretas.

E. ( ) Todas as assertivas estão corretas.

Gabarito: A - Letra de lei (I- art. 3º da Lei n. 6.766/79; II- art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 6.766/79; III- art. 4º, II, da Lei n. 6.766/79; IV- art. 2º, §6º, da Lei n. 6.766/79; V- art. 3º, parágrafo único, III, da Lei n. 6.766/79)Art. 2o. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.§ 1o Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.§ 2o Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.§ 4o Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.§ 5o A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.

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9. (Concurso 2009 – Questão 18)

( ) A área “non aedificandi”, em se tratando de imóvel urbano, é de (5) cinco metros em relação ao córrego que atravessa o imóvel.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 5º da Lei n. 6.766/79Art. 5o. O Poder Público competente poderá complementarmente exigir, em cada loteamento, a reserva de faixa non aedificandi destinada a equipamentos urbanos.Parágrafo único - Consideram-se urbanos os equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgostos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

10. (Concurso 2010 – Questão 31)

( ) Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 2º, §2º, da Lei n. 6.766/79)

Page 129: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

11. (Concurso 2010 – Questão 31)

( ) A Lei 6766/79, exige como um dos requisitos para o loteamento, que os lotes tenham área mínima de 150 m2 (cento e cinquenta metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando a legislação estadual ou municipal determinar maiores exigências, ou quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;

Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º, II, da Lei n. 6.766/79)

12. (Concurso 2009 – Questão 21)

( ) É possível o registro de compra e venda do imóvel, dispensada a escritura pública, apenas nos casos de loteamentos clandestinos, isso para efeitos de regularização fundiária (lei 6.766/79).

Gabarito: F - Letra de lei (art. 18, I e §4º, da Lei n. 6.766/79)

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Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:

I – área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica;

II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura implantados:

a) drenagem de águas pluviais urbanas;

b) esgotamento sanitário;

c) abastecimento de água potável;

d) distribuição de energia elétrica; ou

e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;

III – gleba: imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos;

IV – lote: unidade imobiliária resultante de loteamento ou desmembramento, também denominada de terreno;

V – unidade autônoma: unidade imobiliária de uso privativo resultante de condomínio urbanístico ou de edificação multifamiliar;

VI – fração ideal: índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas coisas comuns do condomínio urbanístico ou edilício, expresso na forma decimal, ordinária ou percentual;

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VII – parcelamento do solo: divisão de uma gleba em lotes nas modalidades urbanísticas abaixo descritas:

a) loteamento: divisão de imóvel em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias destinadas ao uso público, ou com prolongamento, modificação ou ampliação das já existentes;

d) loteamento de interesse social: parcelamento do solo que resultara em terrenos a partir de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), gravados como Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), com participação efetiva da municipalidade e iniciativa privada, sendo-lhes facultado realizar o empreendimento de forma independente, com a finalidade de comercialização. Pode ser realizado com a participação ou não de outros órgãos públicos, de entidades de caráter público, assistenciais sem fins lucrativos, sindicatos e/ou cooperativas afins;

Page 132: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

e) loteamento de uso industrial: parcelamento do solo que resulte em terrenos a partir de 1.000 m2 (mil metros quadrados), com restrição urbanística para usos conflitantes, podendo ser exclusivos de uso industrial;

f) loteamento de uso empresarial: parcelamento do solo destinados a absorver atividades comerciais, de serviços e logística, preferencialmente do mesmo segmento, que resulte em terrenos a partir de 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados), com restrição urbanística para usos conflitantes;

l) parcelamento do solo de uso misto: parcelamento em que se admite o uso de diferentes modalidades urbanísticas em um mesmo projeto ou empreendimento, quer seja loteamento ou condomínio, respeitadas as características de cada modalidade urbanística individual, desde que atendido o zoneamento urbanístico municipal;

Page 133: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

VIII – mobilidade urbana: garantia de que o sistema viário público esteja predominante dentro das cidades, garantindo a mobilidade urbana, através de travessas, alamedas, ruas, avenidas, perimetrais, contornos viários, corredores de ônibus, de ciclistas, de trens, de metrô, o livre acesso às praias e demais bens de uso comum do povo, e, ainda, nas regiões metropolitanas garantindo a interligação dos sistemas de mobilidade indicada anteriormente entre Municípios circunvizinhos;

IX – área destinada a uso público: aquela referente ao sistema viário, à implantação de equipamentos comunitários, praças, espaços livres de uso público, áreas verdes, corredores ambientais, de passagem, e a outros logradouros públicos;

X – área destinada a uso comum dos condôminos: aquela referente ao sistema viário interno, áreas de convivência e lazer, áreas verdes, e as demais áreas integrantes de condomínios urbanísticos não definidos como unidades autônomas;

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XI – equipamento urbano e comunitário: de uso público para educação, cultura, saúde, segurança, esporte, lazer, convívio social e às edificações da administração municipal e às sedes de associações de moradores;

XII – infraestrutura básica: sistemas de escoamento das águas pluviais, de esgotamento sanitário, de abastecimento de água potável contemplando as redes adutoras e de distribuição, os reservatórios, as cisternas, os motores, as bombas, e outros equipamentos, o sistema de energia elétrica e iluminação pública, e a pavimentação, o meio-fio e calçadas;

XIII – infraestrutura complementar: servidão de serviços, as redes de telefonia, de fibra ótica e outras redes de comunicação, a rede de gás canalizado e outros elementos não contemplados na infraestrutura básica;

XIV – autoridade licenciadora: ente do Poder Executivo responsável pela concessão da licença urbanística e ambiental integrada do parcelamento do solo, para fins urbanos ou do plano de regularização fundiária;

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XV – licença urbanística e ambiental integrada: ato administrativo vinculado, pelo qual a autoridade licenciadora estabelece as exigências de natureza urbanística e ambiental para o empreendedor implantar, alterar, ampliar ou manter parcelamento do solo, para fins urbanos e para proceder à regularização fundiária;

XVI – licença final integrada: ato administrativo vinculado, pelo qual a autoridade licenciadora declara que o empreendimento foi fisicamente implantado e executado de forma regular, com atendimento das exigências urbanísticas e ambientais estabelecidas pela legislação em vigor ou fixadas na licença;

Page 136: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

XVII – comissão de representantes: colegiado formado pelos compradores de lotes ou unidades autônomas para fiscalizar a implantação do parcelamento do solo para fins urbanos;

XIX – demarcação urbanística: procedimento administrativo pelo qual o Poder Público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social ou de interesse específico, demarca o imóvel, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes, qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses;

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XX – legitimação de posse: ato do Poder Público destinado a conferir título, por meio do qual fica reconhecida a posse de imóvel objeto de regularização fundiária urbana, conversível em aquisição de direito real de propriedade na forma da Lei federal nº 13.465, de 11 de julho de 2017, com a identificação de seus ocupantes, do tempo da ocupação e da natureza da posse;

XXI – Zona Especial de Interesse Social (ZEIS): área urbana ou rural instituída pelo Plano Diretor ou definida por lei municipal, estadual ou federal, destinada, predominantemente, à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como de requisitos urbanísticos e do código de obras e de edificações diferenciados;

Page 138: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Art. 7º O parcelamento do solo para fins urbanos somente pode ser feito nas modalidades descritas no inciso X do art. 2º desta Lei, de acordo com características específicas, quais sejam:

I – no loteamento convencional cujo parcelamento do solo resulte em terrenos a partir de 360 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados), não podendo as áreas públicas serem inferiores a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba loteável, descontadas as Áreas de Preservação Permanente (APPs);

II – no loteamento popular cujo parcelamento do solo resulte em terrenos a partir de 200 m2 (duzentos metros quadrados), não podendo as áreas públicas serem inferiores a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba loteável, descontadas as APPs;

III – no loteamento de interesse social cujo parcelamento do solo resulte em terrenos a partir de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), não podendo as áreas públicas serem inferiores a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba loteável, descontadas as APPs;

IV – no loteamento de pequeno porte cujo parcelamento de imóvel com área total inferior a 20.000 m2 (vinte mil metros quadrados), ou o desmembramento que não resulte em mais de 20 (vinte) unidades, e desde que não tenha sido objeto de outro parcelamento com os mesmos benefícios na mesma gleba, observada a sua cadeia dominial, sendo permitidos terrenos a partir de 200 m2 (duzentos metros quadrados), não podendo as áreas públicas serem inferiores a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba loteável, descontadas as APPs, observado ainda:

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Programa Minha Casa, Minha Vida e regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas (Lei 11.977/09)

1. (Concurso 2014 – Questão 84)

( ) A regularização fundiária de ocupações irregulares em áreas de preservação permanente é admitida pela Lei n. 11.977/09 (Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida), mas somente quando caracterizado o interesse específico.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 54)

2. (Concurso 2013 – Questão 78)

( ) De acordo com a Lei 11.977/2009, os lotes destinados à construção de moradias no âmbito do PMCMV (Programa Minha Casa Minha Vida) não poderão ser objeto de remembramento, devendo tal proibição constar expressamente dos contratos celebrados, pelo prazo de 15 (quinze) anos, contados a partir da celebração do contrato.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 36)

3. (Concurso 2013 – Questão 79)

( ) Nos termos da Lei 11.977/2009, o Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária de interesse social em Áreas de Preservação Permanente, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas em área urbana consolidada, desde que estudo técnico comprove que esta intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação irregular anterior.

Gabarito: V - Letra de lei (54, §1º)

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4. (Concurso 2009 – Questão 21)

( ) Existe preferência registral, em termos de titularidade, da mulher, em se tratando de financiamento habitacional regido pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (lei 11.977/09).

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º, IV, da Lei n. 11.977/09)

5. (Concurso 2012 – Questão 20)

( ) Para a indicação dos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida, deverão ser observados, comprovação de que o interessado integra família com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais), e prioridade de atendimento às famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º da Lei n. 11.977/09)

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Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Decreto-Lei n. 25/37). Instrumentos jurídicos de proteção do patrimônio natural e cultural. Artigos 215 e 216 da Constituição Federal.

1. (Concurso 2009 – Questão 22)

I - Inexiste qualquer restrição a que o imóvel vizinho ao prédio submetido ao tombamento seja livremente reformado.

II - Bens móveis também estão sujeitos ao tombamento, todavia, a venda dos mesmos deve ser comunicada ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

III - Em caso de furto do objeto tombado, o proprietário está obrigado a efetuar boletim de ocorrência policial até (5) dias após o fato, sob pena de multa (10% sobre o valor da coisa).

IV - O proprietário de imóvel tombado é o responsável direto pela sua manutenção, e na falta de recursos financeiros para tanto, necessitando aliena-lo, deverá observar o direito de preferência da União.

V - Bens imóveis sujeitos ao tombamento não podem ser oferecidos como garantia hipotecária.

Page 142: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

A. ( ) apenas II e III estão corretos.

B. ( ) apenas I e V estão corretos.

C. ( ) apenas III, IV estão corretos.

D. ( ) apenas I, II e V estão corretos.

E. ( ) apenas II e IV estão corretos

Gabarito: E - Letra de lei (I- art. 16 da Lei Estadual n. 5.846/80; II- art. 1º da Lei Estadual n. 5.846/80; III- art. 13 da Lei Estadual n. 5.846/80; IV- art. 17 da Lei Estadual n. 5.846/80; V- art. 12 da Lei Estadual n. 5.846/80.

Page 143: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

2. (Concurso 2014 – Questão 85)

( ) De acordo com o que dispõe o Decreto-Lei n. 25/37 (Organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), equiparam-se a bens históricos, também estando sujeitos a tombamento os monumentos naturais, os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 1º, §2º, do Decreto-Lei n. 25/37)

3. (Concurso 2012 – Questão 20)

( ) Excluem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira, que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas estrangeiras, que façam carreira no país.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 3º do Decreto-Lei n. 25/37)

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Lei da Biossegurança (Lei n. 11.105/05)

1. (Concurso 2016- Questão 73)

( ) Estabelece a Lei n. 11.105/05 (Biossegurança), que ela não se aplica, mesmo quando impliquem a utilização de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) como receptor ou doador, quando a modificação genética for obtida por meio das seguintes técnicas: mutagênese; formação e utilização de células somáticas de hibridoma animal e fusão celular, inclusive a de protoplasma, de células vegetais, que possa ser produzida mediante métodos tradicionais de cultivo.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 4º da Lei n. 11.105/05)

2. (Concurso 2013- Questão 80)

( ) A Lei 11.105/2005 proíbe clonagem humana, engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 6º da Lei n. 11.105/05)

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3. (Concurso 2012 – Questão 21)

( ) As atividades e projetos que envolvam Organismo Geneticamente Modificados e seus derivados, relacionados ao ensino com manipulação de organismos vivos, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção industrial ficam restritos ao âmbito das de entidades de direito público, que serão responsáveis pela obediência aos preceitos da Lei n. 11.105/05 e de sua regulamentação, bem como pelas eventuais conseqüências ou efeitos advindos de seu descumprimento.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 2º da Lei n. 11.105/2005)

4. (Concurso 2012 – Questão 21)

( ) A Lei n. 11.105/05, veda expressamente que as organizações estrangeiras ou internacionais, financiem ou patrocinem atividades ou de projetos relativos à construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 1º, §4º, da Lei n. 11.105/2005)

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Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.

Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.

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Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações:I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo;II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão do prazo da prescrição;III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do § 1°

do artigo mencionado no caput;IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III;V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano.

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Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.

Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: (Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006).Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. (Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006).Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.

Page 149: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão daautoridade competente:Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os órgãos ambientais integrantes do SISNAMA,responsáveis pela execução de programas e projetos e pelo controle e fiscalização dosestabelecimentos e das atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, ficamautorizados a celebrar, com força de título executivo extrajudicial, termo de compromisso com pessoasfísicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação e funcionamento deestabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva oupotencialmente poluidores.

1. (Concurso 2016 – Questão 77)

( ) Ao tratar da aplicação da pena, a Lei n. 9.605/98 (Crimes Ambientais) estabelece que as penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 7º da Lei n. 9.605/98)

Page 150: Ambiental Curso Intensivo para a Prova Preambular do

2. (Concurso 2016 – Questão 78)

( ) Segundo a Lei n. 9.605/98: poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente; a pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 4º)

3. (Concurso 2014 – Questão 65)

( ) A responsabilidade penal das pessoas jurídicas, embora prevista na Lei n. 9.605/98, não encontra respaldo na Constituição Federal de 1988.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 225, §3º, da CF)

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4. (Concurso 2014 – Questão 70)

( ) Quanto à responsabilização civil ambiental, de acordo com a teoria do risco criado, são causas excludentes o caso fortuito, a força maior e a conduta de terceiro.

Gabarito: V – Doutrina

Quanto às teorias adotadas no Direito Ambiental à responsabilidade civil objetiva, entendem Fabiano M. G. de Oliveira e Telma B. Silva:

No que se refere às teorias adotadas no Direito Ambiental, duas são as principais: (a) teoria do risco integral e (b) teoria do risco criado.

Para os defensores da teoria do risco criado, é necessário demonstrar que o risco foi criado pela atividade ou empreendimento. Busca-se a causa adequada, a causa que resultou no dano ambiental. Na teoria do risco criado, é admitida a ocorrência de excludentes, tais como o caso fortuito, a força maior e a culpa exclusiva da vítima. Na verdade, essa teoria, com variações, segue a dinâmica da teoria do risco administrativo, tal como se vê no direito público em geral, em especial na responsabilidade extracontratual do Estado.

Em contraposição, os partidários da teoria do risco integral defendem, em síntese, que em matéria ambiental não há que se falar em excludentes que ilidem a responsabilidade. Significa dizer a inaplicabilidade das excludentes clássicas do caso fortuito, da força maior e da culpa exclusiva da vítima. No que se refere ao nexo causal, a simples existência da atividade é equiparada à causa do dano.

Das duas teorias, doutrina e tribunais têm sido majoritários na indicação da teoria do risco integral.

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5. (Concurso 2013 – Questão 82)

( ) Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, conforme a Lei 9.605/1998, a proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, salvo comprovada impossibilidade.

Gabarito: V - Letra de lei (art. 27 da Lei n. 9.605/98)

6. (Concurso 2013 – Questão 83)

( ) De acordo com a Lei 9.605/1998, em caso de suspensão condicional do processo por crime ambiental, declara-se extinta a punibilidade do acusado ao final do prazo de suspensão do processo, independentemente da constatação de reparação do dano ambiental.

Gabarito: F - Letra de lei (art. 28, I, da Lei n. 9.605/98)

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7. (Concurso 2009 – Questão 20)

I - Compete exclusivamente ao Ministério público o aforamento de medida judicial visando a proibição da venda de produto geneticamente modificado.

II - A tradicional “farra do boi”, evento popular organizado anualmente no litoral catarinense, apesar de suas fortes raízes culturais teve sua realização recentemente considerada ilícita por julgado do STF.

III - Há expressa vedação legal a que o proprietário de carreta puxada por dois bois substitua um dos animais, em caso de fadiga, por um cavalo já acostumado ao trabalho de tração.

IV - Somente com a presença do professor da disciplina especifica é admitida, nos estabelecimentos de ensino fundamental, a prática da vivissecção de animais.

V - Em sendo matéria sumulada pelo STJ, compete à Justiça Federal o processo e julgamento dos crimes contra a fauna.

A. ( ) apenas II e III estão corretos.

B. ( ) apenas II, III e IV estão corretos.

C. ( ) apenas IV e V estão corretos.

D. ( ) apenas I e V estão corretos.

E. ( ) apenas III e V estão corretos

Gabarito: A - Jurisprudência (Item II e V*) - Letra de lei (I- art. 5º da Lei n. 7347/85; III- art. 32 da Lei n. 9.605/98; IV- art. 32, §1º, da Lei n. 9.605/98)

*Súmula 91 do STJ cancelada.

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Curso Intensivo para a Prova Preambular do XL Concurso do MPSC

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