alvinegro #7
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de trocedor pra torcedor, o jornal do torcedor do FigueirenseTRANSCRIPT
Todos os jogadores estão disponíveis para jogar
Figueira tem o maior saldo de gols da competição14
Vencer Ipatinga dá gás ao Figueira para jogos fora e deixa erros contra o Sport para trás
Henrique SantoS
á males que vêm para o bem. Quem nunca ouviu este ditado? A
virada que o Figueirense le-vou contra o Sport, depois de ter o jogo sob controle, pode ser vista como um desastre, mas também pode servir de lição: qualquer falta de aten-ção pode ser fatal nesta Série B e ninguém é imune a falhas,
pré-jogo
H
(g) Wilson(L) Lucas(Z) joão Felipe(Z) roger Carvalho(L) juninho(V) Ygor(V) Coutinho(M) Maicon(M) Fernandes(A) Willian (A) reinaldo
Técnico: Márcio goiano
Douglas (g) Luizinho (L)
Sílvio (Z) Leonardo (Z)
Marinho Donizete (L)Max Carrasco (V)
Dirceu (V)Léo Mineiro (M)
Walter Minhoca (M) Beto (A)
Alessandro (A)
Técnico: gérson Evaristo
24pontos
gols pró2713
9pontos
gols pró
gols contra
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13 de agosto de 2010, sexta, às 21 horasVinicius Costa da Costa (juiz, rS)
Alexandre A. p. Cleiniche e josé Eduardo Calza (bandeiras, rS)
p Equipe p j V E D gp gC Sg1 Coritiba 27 13 8 3 2 20 14 62 portuguesa 26 13 8 2 3 29 17 123 Figueirense 24 13 7 3 3 27 13 144 S. Caetano 24 13 7 3 3 26 18 85 Náutico 24 13 7 3 3 20 21 -16 Bahia 23 13 7 2 4 22 17 57 Amér-Mg 21 13 6 3 4 17 11 68 guarating. 21 13 5 6 2 20 17 39 ponte preta 20 13 5 5 3 18 13 5
10 paraná 19 13 6 1 6 20 14 611 Icasa 17 13 5 2 6 20 20 012 Brasiliense 17 13 4 5 4 19 21 -213 ASA 16 13 5 1 7 21 22 -114 D. Caxias 15 13 5 0 8 15 26 -1115 Sport 15 13 4 3 6 19 19 016 S. André 15 13 4 3 6 23 24 -117 Bragantino 13 13 2 7 4 11 15 -418 Ipatinga 9 13 2 3 8 14 25 -1119 Amé-rN 9 13 1 6 6 12 25 -1320 Vila Nova 4 13 1 1 11 6 27 -21
Classificação - 13ª rodada
4PenduradosJoão Filipe, Lucas, Wilson e Coutinho
0Suspenso
3º 18º
Leia a análise do jogo em
MEUFIGUEIRA. com.br.
Saldo
Sexta-feira, 13/8, às 21h: Coritiba x Bahia, ASA x Santo André, São Caetano x Icasa Sábado, 14/8, às 16h10: América-MG x Paraná, Bragantino x Sport, Náutico x Portuguesa, Brasiliense x Guaratinguetá Sábado, 14/8, às 18h05: Ponte Preta x D. de Caxias Sábado, 14/8, às 18h05: América-RN x Vila Nova
Jogos da
14ª rodada
Próximos jogos
Duque x Figueira (sexta 20/8, 21h)Am-RN x Figueira (terça 24/8, 21h50)Figueira x Coritiba (sáb. 28/8, 15h50)
Renato Ferro
Ficar no G4 é dever de casa
alvinegro 13 de agosto de 2010 | nº 7
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nem mesmo ídolos como o goleiro Wilson. A recuperação passa por uma vitória diante do Ipatinga na noite de hoje, às 21 horas. Três pontos man-têm o alvinegro no G-4 e dão maior tranquilidade para os próximos dois jogos, ambos fora de casa contra Duque de Caxias e América-RN.
ConviCção – Desde que o treinador Márcio Goiano im-pôs o estilo de jogo baseado no toque de bola, foram diversas vitórias e apresentações de
gala tanto dentro como fora de casa. Um tropeço e os erros nas substituições no jogo contra o Sport não tiram os méritos nem diminuem a convicção do co-mandante. O time permanece com a mesma base vencedora.
A única novidade é o retorno do volante Ygor, recuperado de uma conjuntivite. Jeovânio deixa o time. As demais peças continuam no esquema 4-4-2, com enfoque ofensivo. Desde Lucas e Juninho, passando por Coutinho, Maicon e Fernan-
des, e terminando em Willian e Reinaldo, o Figueirense partirá pra cima do Ipatinga.
Crise – O time mineiro vem ao Scarpelli com o quar-to treinador em 2010. Flávio Lopes foi demitido na última terça-feira e o interino, Gérson Evaristo, assume a equipe pela segunda vez. Mesmo na zona de rebaixamento, o Ipatinga tem nomes conhecidos do torcedor nacional: o atacante Alessandro, o lateral Luizinho e meia Walter Minhoca, ambos
passaram pelo Flamengo e por outros grandes clubes do Brasil.
PermaneCemos no G-4 - Quem nunca errou que atire a primeira pedra! Outro ditado famoso que expressa o mo-mento do Figueirense desde a derrota na terça-feira. Apesar do tropeço, o alvinegro é o terceiro colocado da Série B e uma vitória sobre o Ipatinga traz novamente a tranqüili-dade ao Scarpelli. Pra cima Figueira!
Saber aprender com erros é virtude importante e pode ajudar time nos próximos confrontos
2 13 de agosto de 2010 | nº 713 de agosto de 2010 | nº 7
Henrique SantoS
uem frequenta o estádio Orlando Scarpelli conhece o poder de mobili-zação da torcida do Figueirense. Nos
últimos anos, o Caldeirão do Brasil, como fora chamado em 2002 pela re-vista Placar, perdeu força por causa de motivos como a transmissão em canais pagos de TV, ingressos caros e, principalmente, a má fase vivida desde 2008. Timidamente, o torcedor alvinegro ensaia um retorno aos bons tempos de estádio cheio, estimulado pela boa campanha do time de Márcio Goiano. Mas é preciso mais.
Ideias não faltam. O post do MEU-FIGUEIRA intitulado “Como au-mentar o público no Scarpelli?”, de 25 de julho, recebeu mais de 30 comentá-rios de torcedores com várias alterna-tivas, desde a diminuição no preço dos
Q
Ação judicial e torcida visitante dificultam setor popularAção judicial movida pelo Ministério Público de Santa Catarina impede preço diferenciado entre setores. Clube alega que torcida visitante gera receita importante para as finanças do FigueiraTorCIDA
ingressos até catracas exclusivas para os sócios. Entre as distintas opiniões, a mais evidente e quase unânime: o público precisa se sentir motivado a retornar ao Scarpelli.
O torcedor não quer ser tratado ape-nas como cliente, quer se sentir parte da vitória do Figueirense. Nas opiniões no site, o aumento das mensalidades, praticado desde o dia 1º de julho, mere-ce compreensão. A falta de coerência, não. “Eu até concordo com o aumento. Tenho duas cadeiras no setor B, só não entendo quando é dito que os associa-dos do setor B terão os mesmos benefí-cios do setor C. Que benefícios seriam estes?”, indaga a torcedora Angela ao comentar sobre a igualdade de preços nos setores B e C.
Cobrar o mesmo valor em áreas com espaço, infraestrutura e visibili-dade diferentes é correto? A resposta negativa parece óbvia, mas há mais do que simplesmente sensatez neste assunto. A legislação é divergente e
contraditória. No Estatuto do Torce-dor, o artigo 24 não é claro ao tratar da questão: “§1º Os valores estam-pados nos ingressos destinados a um mesmo setor do estádio não poderão ser diferentes entre si, nem daqueles divulgados antes da partida pela enti-dade detentora do mando de jogo.” O mesmo artigo, no segundo parágrafo, abre brechas para se praticar preços diferentes ou promocionais: “§2º O disposto no §1º não se aplica na ven-da de ingresso com redução de preço decorrente de previsão legal”. Surge, então, a possibilidade de criação de um setor popular.
No Scarpelli, o local mais indicado seria o Setor D, localizado entre o se-tor C e o espaço destinado ao visitante, abaixo do placar eletrônico. Por causa da dificuldade em ver todos os lances da partida e por não ter uma divisória com as grandes arquibancadas, rara-mente o espaço é ocupado. “Acho que o setor D poderia ter um valor diferen-
ciado, pois quase não é frequentado, só em dia de grandes jogos. Geralmente é destinado para os visitantes, mas com valores mais acessíveis poderia ser mais ocupado”, sugere o leitor do MEUFIGUEIRA, Eduardo Muller, ao dar alternativas para atrair o público ao Scarpelli. Aparentemente esta é
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Torcedores no estádio nos últimos 4 anos
uma realidade distante, mas em breve pode deixar de ser.
Em novembro de 2007, o promo-tor de Justiça Fábio Trajano entrou com uma ação coletiva de consumo que impede a diferenciação nos pre-ços dos ingressos para torcedores de clubes distintos localizados em seto-
FinalJogo contra o
Fluminense na decisão da Copa do
Brasil 2007
Setor D, à direita, ficou aberto no jogo contra o Icasa, que teve público de 10.088, o maior público do Figueirense no Scarpelli na série B deste ano
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Brasileiro (A)
3.890Catarinense
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Copa do Brasil
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Brasileiro (A)
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CatarinenseA maioria dos jogos do Figueirense foi disputada em Lages, por causa das reformas no gramado do Scarpelli
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13 de agosto de 2010 | nº 713 de agosto de 2010 | nº 7 3
Ação judicial e torcida visitante dificultam setor popularAção judicial movida pelo Ministério Público de Santa Catarina impede preço diferenciado entre setores. Clube alega que torcida visitante gera receita importante para as finanças do Figueira
visitante deverão ter necessariamente os mesmos valores dos ingressos da torcida local”, o que reafirma a ação do Ministério Público.
O Diretor Jurídico do clube, Ro-drigo Titericz, lamenta a posição do MP. Dentro de algumas semanas ele deve reunir-se com o promotor Fábio Trajano para que o Figueirense possa ter autonomia para determinar valo-res diferentes para ingressos nos se-tores B, C e D. “Enquanto a ação civil pública estiver tramitando, é impos-sível mexer nos preços. Primeiro, te-mos que resolver esta questão, dando segurança [jurídica] total para novas ideias que beneficiem o torcedor alvi-negro,” afirmou o advogado.
Os limitadores para uma promoção de ingressos vão além da área judicial. Para ceder no valor, o clube teria que reduzi-lo em todos os setores, incluin-do o visitante, o que é legal e permiti-do. Segundo Alex Tomita, responsável pelo setor financeiro, vem da torcida
adversária parte importante da arreca-dação nos jogos realizados no Scarpell, inviabilizando a iniciativa que benefi-ciaria torcedores mais pobres. A olho nu é fácil perceber que o setor D fica quase vazio, principalmente em jogos da série B. Os borderôs comprovam: exceto na partida diante do Icasa, o nú-mero máximo de ingressos vendidos chegou a cerca de 500, sendo dois ter-ços destinados a estudantes, vendidos pela metade deo preço.
Copiar ações do passado e até ti-mes nacionais viabilizaria o desejado desconto e poderia ser uma alternativa para estimular a presença de torcedo-res nos jogos de menor expressão. Em 2009, foi executada uma promoção em que um associado tinha direito a com-prar ingressos para torcedores “co-muns” pela metade do preço normal. A prática funcionou em parte, porque se mostrou pouco funcional por causa da necessidade de deslocamento do sócio até os pontos de venda.
Em Curitiba, o sócio do Coxa tem o direito de levar amigos ao jogo com desconto. Na capital gaúcha, os associados colorados pagam metade do valor do ingresso, que fica por R$ 30 na arquibancada inferior, mas têm várias vantagens: shows exclusivos, revista entregue em casa, jogos desti-nados somente a eles, estacionamen-to gratuito no complexo do estádio Beira-Rio.
Atualmente, iniciativas como as citadas não fazem parte da realida-de alvinegra. Carreteiro, feijoada e outras promoções costumam reunir torcedores que já são sócios. Carre-ata, campanha de blogs e time bom ajudam, mas os números comprovam que somente isto não basta. É preciso ousar para trazer o torcedor de volta ao estádio, onde é o lugar dele. A volta à série A fica mais fácil com a nação alvinegra ao lado do time, lotando o Scarpelli e fazendo a diferença, como muitas vezes fez.
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Torcedores no estádio nos últimos 4 anos Número de público no Scarpelli entre maio de 2006 e agosto de 2010
res semelhantes. Na alegação, Traja-no cita o princípio da isonomia, em que é obrigatório o direito da igual-dade para o consumidor. Ou seja, o mesmo produto não pode ser cobrado com diferenças de valores. A ação vi-sava coibir o abuso nos Clássicos dis-putados em Florianópolis para o setor
visitante, mas sequer cita os ingressos da torcida da casa.
De acordo com o artigo 59, pará-grafo único, da Lei Geral das Compe-tições da Federação Catarinense de Futebol, que vale para o Figueirense e os demais clubes de Santa Catarina, “os preços dos ingressos para a torcida
Setor D, à direita, ficou aberto no jogo contra o Icasa, que teve público de 10.088, o maior público do Figueirense no Scarpelli na série B deste ano
Renato Ferro
7.375
Catarinense
9.299
Brasileiro (A)
4.728Catarinense
7.078
Brasileiro (B)
5.882
Copa do Brasil
6.612
Catarinense
6.833
Brasileiro (B)
Catarinense
e
Brasileiro Copa do Brasil
4 13 de agosto de 2010 | nº 7
árcio Goiano é o melhor técnico que o Figueirense tem
desde a passagem de Adilson Batista pelo clube.
Valdemar Lemos fez uma boa campanha no campeonato brasileiro de 2006 ao substituir Adilson, que dirigiu o time por 10 rodadas e foi para o Japão. Mário Sérgio levou o Figueira à final da Copa do Brasil em 2007. Alexandre Gallo fez uma boa campanha no Brasileiro de 2007 e foi campeão estadual de 2008. Nenhum deles obteve nem o percentual de aproveitamento de Márcio Goiano e tampouco conseguiu imprimir um estilo de jogo bonito e ousado como o de agora.
Nesse sentido, o time atual lembra muito o jeito de jogar do time que Adilson Batista formou em 2006. Só que aquele time era tecnicamente superior. Tinha Chicão, Flávio, Rodrigo Souto, Henrique, Carlos Alberto, Mar-quinhos Paraná, Cícero, Fernan-des e Soares. Todos jogavam frouxo na equipe atual.
É sempre complicado com-parar épocas, momentos distin-tos. Sempre se corre o risco de comparar um trabalho em anda-mento com outros já finalizados. Corre-se o risco de se cometer alguma injustiça, de se avaliar subjetivamente.
Assim, os números também devem ser analisados com cuida-do. São referências importantes, mas precisam ser devidamente contextualizados. Na compara-ção entre o trabalho de Márcio
Publicação de MEUFIGUEIRA. Edição: Tadeu Meyer (jornalista responsável - MTB/SC 03476-JP). Reportagem e textos: Henrique Santos e Ney Pacheco. Fotos: Carlos Amorim/ FFC, Diego Rzatki e Renato Ferro. Projeto Gráfico, Infografia e Editoração: Tadeu Meyer. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.alvinegro
Goiano é técnico do Figueira com melhores númerosNEY pAChECo ney.meufigueira.com.br
Ney Pacheco mantém um blog há mais de dois anos sobre o Figueirense. Acesse ney.meufigueira.com.br
M
Mais fotos da II Carreata Alvinegra (8/8)
FiGueira tem o maior PúbliCo em joGos do brasileirão no estado (9/8)
Sport 2×1 Figueirense: 3 pontos desperdiçados (10/8)
boas notíCias Para quem For ao sCarPelli (12/8)
Enquete
O que acontece clube é notícia no site do torcedor do Figueira
Notícias e opiniões
É justo praticar o mesmo preço para os sócios dos setores B e C?Disponível entre 6 de agosto e 12 de agosto, foi respondida por 157 torcedores
10869%
não
sim
4931%
cio Goiano tem um percentual de aproveitamento excelente.
No total, o atual técnico tem 64,3% de aproveitamento – 61,5% em jogos da série B e 66,6% nos jogos do campeonato catarinense.
Adilson teve um aprovei-tamento de 57% no geral, de 66,6% no estadual de 2006 e de 51% levando-se em conta os campeonatos brasileiros de 2005 e 2006.
Dorival Júnior, por sua vez, ganhou 50,2% do total de pon-tos que disputou, com 56,6% no estadual de 2004 e 48,6% nos brasileiros de 2003 e 2004.
Já Muricy Ramalho teve uma passagem bem mais curta pelo Figueira, dirigindo a equipe em 20 jogos da série A de 2002, com 48,3% de aproveitamento.
Se trouxermos a comparação para a série B do campeona-to brasileiro, só há um técnico que pode rivalizar com Márcio Goiano em termos de aproveita-mento. É Luiz Carlos Cruz, que treinou o Figueira na Copa João Havelange de 2000. Cruz teve um aproveitamento de 59,6% dos pontos disputados, mas su-cumbiu no primeiro mata-mata depois da fase de classificação. Nem o estilo de jogar do time e muito menos o trabalho do téc-nico deixaram alguma saudade na torcida.
Já Vagner Benazzi marcou seu nome na história do Figuei-ra ao levar o clube de volta pa-ra a série A em 2001. O “rei do acesso” assumiu o comando na sexta rodada, depois da demis-
nas de subir, o trabalho de Már-cio Goiano é muito bom.
Não vai acertar sempre, ainda precisa ganhar mais experiência e traquejo. Mas o mesmo pode-ria ser dito de todos os grandes treinadores que passaram pelo Figueira no momento em que dirigiam o clube. Estavam a ca-minho do topo, mas ainda não haviam chegado lá. Até porque o Figueirense não dispõe de grana para contratar alguém absoluta-mente top. Para vencer, o clube vai ter sempre que ser capaz de identificar novos talentos, se-ja dentro do campo seja a beira dele, e dar-lhes suas primeiras chances. O resultado final pode ser compensador para todos.
Goiano com o de outros técni-cos, é preciso levar em conta que os treinadores que dirigiram o Figueira na série A pegaram adversários muito mais qualifi-cados, mas, em contrapartida, ti-veram também à sua disposição elencos melhores que o atual.
Voltando a Adilson, por exem-plo, quando este chegou aqui em 2005, para salvar um time que caminhava para o rebaixamen-to, assumiu um elenco em crise e desequilibrado, mas que con-tava com jogadores como Edson Bastos, Clebão, Michel Bastos, Rodrigo Souto, Marquinhos Pa-raná, Carlos Alberto, Edmundo e Fernandes.
Na comparação com três trei-nadores que saíram do Figueira para se consolidar entre os gran-des profissionais do Brasil, Már-
são de Gilmar da Costa (duas vi-tórias e três derrotas) e fechou o vice-campeonato com 55,2% de aproveitamento, sendo bem su-cedido em uma competição que não era disputada nos moldes atuais, em turno e returno.
No ano passado, o Figuei-ra teve dois treinadores em sua volta para a série B. Roberto Fernandes esteve à frente da comissão técnica por 21 jogos, com 52,4%, percentual um pou-co inferior ao de Márcio Araújo e seus 52,9%.
Seja nos números, seja na qualidade do futebol apresenta-do, seja na percepção que passa para a torcida de que o Figueira tem um time com condições ple-
Renato Ferro
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Aproveitamento de técnicos que passaram pelo Figueira
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64,3%59,6%
57% 55,2% 52,9% 52,4% 50,2%
Ainda sobra crédito a Goiano