alvinegro #13

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gem. Enfim, força máxima, em campo e no banco para conquis- tar mais uma vitória no Scarpelli, somar pontos e chegar mais perto do acesso. JOGO ESTRATÉGICO – A Pon- te Preta arrancou no final do tur - no e início do returno. Foram oito João Paulo (lateral) Nos últimos dois jogos, o Figueira jogou sem peças importantes e venceu. Hoje a força máxima volta HENRIQUE SANTOS vitória leva o Fi- gueirense a abrir sete pontos da Ponte Preta, ad- versário da noite, além de consolidar a posição no G4 e de abrir mais pontos em rela- ção ao quinto colocado. Empatar é ruim, mas não é mau negócio e pode ser estratégico devido à di- ferença entre o quinto colocado, justamente o time de Campinas. A derrota produz intranquilidade e revive o erro diante do Améri- ca-MG quando a distância entre as equipes passou de cinco para apenas dois pontos. Ao torcedor, cabe fazer sua parte e apoiar os comandados de Márcio Goiano rumo à vitótia e ao lugar de onde o Figueira nunca deveria ter saído: a elite do futebol nacional. TIME COMPLETO – Há quan- to tempo o Figueirense não joga com os onze principais jogado- res? A última vez aconteceu em 20 de agosto no empate diante do Duque de Caxias. 40 dias depois o treinador Márcio Goiano final- mente pode colocar em campo o PRÉ-JOGO A (G) Wilson (L) Lucas (Z) João Filipe (Z) Roger (L) Juninho (V) Ygor (Baraka) (V) Túlio (Coutinho) (M) Maicon (M) Fernandes (V.Pacheco) (A) Willian (A) Reinaldo Técnico: Márcio Goiano Eduardo Martini (G) Everton Silva (L) Augusto (Z) Naldo (Z) Bruno Collaço (L) Guilherme (V) Josimar (V) Souza (M) Ivo (M) Reis (A) Pablo Escobar (A) Técnico: Jorginho 45 pontos gols pró 46 23 41 pontos gols pró gols contra 36 26 gols contra 1º de outubro de 2010, sexta, às 21h Joao Batista De Arruda (juiz, RJ), Jose Javel Silveira e Carlos Henrique Selbach (auxiliares, RS) P Equipe P J V E D GP GC SG 1 Coritiba 47 25 14 5 6 37 28 9 2 Figueirense 45 25 13 6 6 46 23 23 3 Bahia 44 25 13 5 7 43 32 11 4 América-MG 43 25 13 4 8 36 26 10 5 Ponte Preta 41 25 11 8 6 36 26 10 6 Sport 40 25 11 7 7 37 25 12 7 São Caetano 38 25 11 5 9 38 37 1 8 Portuguesa 37 25 11 4 10 41 36 5 9 Guarat. 37 25 9 10 6 36 34 2 10 D. de Caxias 35 25 11 2 12 31 35 -4 11 Náutico 34 25 10 4 11 28 40 -12 12 Paraná 32 25 9 5 11 33 31 2 13 Icasa 32 25 9 5 11 34 36 -2 14 Bragantino 32 25 7 11 7 27 24 3 15 ASA 29 25 9 2 14 33 38 -5 16 Vila Nova 29 25 8 5 12 27 39 -12 17 Brasiliense 27 25 6 9 10 25 39 -14 18 Santo André 26 25 6 8 11 35 40 -5 19 América-RN 25 25 6 7 12 24 41 -17 20 Ipatinga 18 25 4 6 15 30 47 -17 Classificação 6 Pendurados João Goiano, Ygor, Coutinho, Baraka, Firmino, Willian 1 Machucado 2 º 5 º Sexta-Feira, 1º/10, 21h: Sport x América-RN, Vila Nova-GO x América-MG, São Caetano x Brasiliense, Figueirense x Ponte Preta, Portuguesa x Paraná. Sábado, 2/10, 16h: Ipatinga x Náutico, Coritiba x Santo André. Sábado, 2/10, 18h30: Duque de Caxias x Bahia. Sábado, 2/10, 21h: Icasa x ASA, Bragantino x Guaratinguetá. Jogos da 26ª rodada Próximos jogos Vila Nova x Figueira (sab 9/10, 16h10) Figueira x Bragantino (ter 12/10, 21h) S. André x Figueira (sab 16/10, 16h10) A força do elenco apareceu alvinegro 1º de outubro de 2010 | nº 13 MEUFIGUEIRA.com.br Apoio de torcedor pra torcedor Entraram João Paulo Goiano no lugar de João Filipe e Túlio na vaga de Coutinho. Fernandes co- meçou a partida diante do ASA no banco, mas volta a assumir a camisa 10. Willian, mesmo em má fase, deve sair jogando, mas Vinícius Pacheco pede passa- que tem de melhor. Ygor, ausen- te há semanas, retorna. Também voltam Maicon, Juninho e Rei- naldo, que cumpriram de suspen- são pelo terceiro cartão amarelo. A equipe que levou o alvine- gro à liderança da Série B ganhou reforços e sofreu modificações. Bruno 1 Suspenso vitórias em dez partidas, alçando a Macaca à condição de postu- lante ao acesso. Sem vencer há duas partidas, o time do técnico Jorginho não conta com o za- gueiro Leo Oliveira, suspenso, e com o atacante Willian, que saiu machucado do empate diante do Coritiba na terça-feira. Entre os principais jogadores estão o go- leiro Eduardo Martini, os meias Souza e Ivo, além do atacante Reis. No confronto do 1º turno, jogando com dez boa parte do tempo, o Figueirense derrotou a Ponte Preta, em Campinas, por 2 a 1. Gols de Willian e Roger Car - valho. Diego descontou em parti- da válida pela sétima rodada. O Figueirense tem cinco pon- tos à frente do adversário desta noite, 21h. Para manter ou au- mentar a vantagem, é necessário vencer ou até empatar. O resulta- do positivo combinado com uma derrota ou um empate do Coritiba coloca o Alvinegro de volta na li- derança da Série B. A torcida será peça fundamental para que o time de Márcio Goiano conquiste três pontos. Pra cima Figueira! Fotos: Renato Ferro Com grupo equilibrado, quase todos os jogadores protagonizaram partidas ou momentos decisivos no campeonato

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de trocedor pra torcedor, o jornal de jogo do Figueirense

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Page 1: alvinegro #13

gem. Enfim, força máxima, em campo e no banco para conquis-tar mais uma vitória no Scarpelli, somar pontos e chegar mais perto do acesso.

Jogo estratégico – A Pon-te Preta arrancou no final do tur-no e início do returno. Foram oito

João Paulo (lateral)

Nos últimos dois jogos, o Figueira jogou sem peças importantes e venceu. Hoje a força máxima voltaHenrique SantoS

vitória leva o Fi-gueirense a abrir sete pontos da Ponte Preta, ad-versário da noite,

além de consolidar a posição no G4 e de abrir mais pontos em rela-ção ao quinto colocado. Empatar é ruim, mas não é mau negócio e pode ser estratégico devido à di-ferença entre o quinto colocado, justamente o time de Campinas. A derrota produz intranquilidade e revive o erro diante do Améri-ca-MG quando a distância entre as equipes passou de cinco para apenas dois pontos. Ao torcedor, cabe fazer sua parte e apoiar os comandados de Márcio Goiano rumo à vitótia e ao lugar de onde o Figueira nunca deveria ter saído: a elite do futebol nacional.

time completo – Há quan-to tempo o Figueirense não joga com os onze principais jogado-res? A última vez aconteceu em 20 de agosto no empate diante do Duque de Caxias. 40 dias depois o treinador Márcio Goiano final-mente pode colocar em campo o

pré-jogo

A

(g) Wilson(L) Lucas(Z) joão Filipe(Z) roger (L) juninho(V) Ygor (Baraka)(V) Túlio (Coutinho)(M) Maicon(M) Fernandes (V.pacheco)(A) Willian(A) reinaldo

Técnico: Márcio goiano

Eduardo Martini (g) Everton Silva (L)

Augusto (Z) Naldo (Z)

Bruno Collaço (L)guilherme (V)

josimar (V)Souza (M)

Ivo (M) reis (A)

pablo Escobar (A)

Técnico: jorginho

45pontos

gols pró46 23

41pontos

gols pró

gols contra

3626gols contra

1º de outubro de 2010, sexta, às 21h

joao Batista De Arruda (juiz, rj), jose javel Silveira e Carlos Henrique Selbach (auxiliares, rS)

p Equipe p j V E D gp gC Sg1 Coritiba 47 25 14 5 6 37 28 9 2 Figueirense 45 25 13 6 6 46 23 23 3 Bahia 44 25 13 5 7 43 32 11 4 América-Mg 43 25 13 4 8 36 26 10 5 ponte preta 41 25 11 8 6 36 26 10 6 Sport 40 25 11 7 7 37 25 12 7 São Caetano 38 25 11 5 9 38 37 1 8 portuguesa 37 25 11 4 10 41 36 5 9 guarat. 37 25 9 10 6 36 34 2 10 D. de Caxias 35 25 11 2 12 31 35 -4 11 Náutico 34 25 10 4 11 28 40 -12 12 paraná 32 25 9 5 11 33 31 2 13 Icasa 32 25 9 5 11 34 36 -2 14 Bragantino 32 25 7 11 7 27 24 3 15 ASA 29 25 9 2 14 33 38 -5 16 Vila Nova 29 25 8 5 12 27 39 -12 17 Brasiliense 27 25 6 9 10 25 39 -14 18 Santo André 26 25 6 8 11 35 40 -5 19 América-rN 25 25 6 7 12 24 41 -17 20 Ipatinga 18 25 4 6 15 30 47 -17

Classificação

6PenduradosJoão Goiano, Ygor, Coutinho, Baraka, Firmino, Willian

1Machucado

2º 5º

Sexta-Feira, 1º/10, 21h: Sport x América-RN, Vila Nova-GO x América-MG, São Caetano x Brasiliense, Figueirense x Ponte Preta, Portuguesa x Paraná. Sábado, 2/10, 16h: Ipatinga x Náutico, Coritiba x Santo André. Sábado, 2/10, 18h30: Duque de Caxias x Bahia. Sábado, 2/10, 21h: Icasa x ASA, Bragantino x Guaratinguetá.

Jogos da26ª rodada

Próximos jogos

Vila Nova x Figueira (sab 9/10, 16h10)Figueira x Bragantino (ter 12/10, 21h)S. André x Figueira (sab 16/10, 16h10)

A força do elenco apareceu

alvinegro 1º de outubro de 2010 | nº 13

meufigueira.com.br

Apoiode torcedor pra torcedor

Entraram João Paulo Goiano no lugar de João Filipe e Túlio na vaga de Coutinho. Fernandes co-meçou a partida diante do ASA no banco, mas volta a assumir a camisa 10. Willian, mesmo em má fase, deve sair jogando, mas Vinícius Pacheco pede passa-

que tem de melhor. Ygor, ausen-te há semanas, retorna. Também voltam Maicon, Juninho e Rei-naldo, que cumpriram de suspen-são pelo terceiro cartão amarelo.

A equipe que levou o alvine-gro à liderança da Série B ganhou reforços e sofreu modificações.

Bruno1Suspenso

vitórias em dez partidas, alçando a Macaca à condição de postu-lante ao acesso. Sem vencer há duas partidas, o time do técnico Jorginho não conta com o za-gueiro Leo Oliveira, suspenso, e com o atacante Willian, que saiu machucado do empate diante do Coritiba na terça-feira. Entre os principais jogadores estão o go-leiro Eduardo Martini, os meias Souza e Ivo, além do atacante Reis.

No confronto do 1º turno, jogando com dez boa parte do tempo, o Figueirense derrotou a Ponte Preta, em Campinas, por 2 a 1. Gols de Willian e Roger Car-valho. Diego descontou em parti-da válida pela sétima rodada.

O Figueirense tem cinco pon-tos à frente do adversário desta noite, 21h. Para manter ou au-mentar a vantagem, é necessário vencer ou até empatar. O resulta-do positivo combinado com uma derrota ou um empate do Coritiba coloca o Alvinegro de volta na li-derança da Série B. A torcida será peça fundamental para que o time de Márcio Goiano conquiste três pontos. Pra cima Figueira!

Fotos: Renato Ferro

Com grupo equilibrado, quase todos os jogadores protagonizaram partidas ou momentos decisivos no campeonato

Page 2: alvinegro #13

2 1º de outubro de 2010 | nº 131º de outubro de 2010 | nº 13

Genílson: “Gol da final de 99 é inesquecível”O jogador que fez mais gols em um único Estadual pelo Figueira também lembra do dia em que jogou no Scarpelli pelo Marcílio Dias, em 2008, e foi aplaudido pela torcida ENTrEVISTA

O golHenrique SantoS

Genílson Alves de Oliveira teve três passagens como jogador pelo Figueirense: 98/99, 2001 e 2004. Uma só, a primeira, bastou para que ele escrevesse seu nome na história do clube. Foi o maior artilheiro do Alvinegro num campeonato estadual, com 26 gols no Catarinense de 1999. De quebra, marcou os dois gols que deram o título ao Figueira na vitória por 2 a 1 na decisão contra o Avaí.

O paraibano de João Pessoa, nas-cido em 1974, realizou 104 jogos e faz 53 gols pelo clube, de acordo com o Arquivo Histórico do Figueirense. Começando a carreira de auxiliar técnico, Genílson passou as últimas semanas fazendo estágio com o trei-nador Márcio Goiano.

Black eyed Peas faz show no dia 1º de novembro, no Scarpelli

Henrique SantoS

No dia 1º de novembro, véspera de feriado, o estádio Orlando Scar-pelli será palco do mega show da banda Black Eyed Peas. Os sócios do Figueirense poderão adquirir ingressos com 20% de desconto desde que façam a compra até o dia 8 de outubro, próxima sexta-feira. A tabela completa com o valor dos

ingressos pode ser consultado no www.MeuFigueira.com.br.

A turnê “The E.N.D. World Tour” passa por nove capitais bra-sileiras e Florianópolis é um das ci-dades em o público poderá assistir a apresentação dos norte-americanos que participaram da abertura da Co-pa do Mundo da África do Sul.

Escolhido pela organização por causa do tamanho, das várias vias de

Sócios têm até 8 de outubro para comprar ingressos com 20% de desconto. Gramado não sofrerá danos, informa Diretoria do FigueirenseCoNTrATAção

Crônica visual do momento de êxtase e alívio no jogo contra o Brasiliense, no último sábado

alvinegro: Como você chegou ao Figueirense, em 98?Genílson: Eu tinha jogado no Mar-cílio Dias um ano antes e o treinador era o Abel Ribeiro. Foi ele que me trouxe pra cá depois dessa passagem no Marcílio.

E o ano de 99, aqui no Scarpelli?Inesquecível. Foi o auge pra mim. Foi quando me tornei o maior ar-tilheiro em estaduais pelo Figuei-rense. Fui campeão e artilheiro do campeonato, eleito o melhor joga-dor também. Foi realmente um ano fantástico.

A volta em 2001, como aconteceu? Eu estava na Portuguesa Santista e veio o interesse do Figueirense atra-vés do meu empresário. Fechamos contrato. Foi quando conseguimos o acesso para a Série A também. Foi outra passagem inesquecível.

Como era o grupo de 2001? Tem semelhanças com o atual? Quais?Na verdade, sobre o desse ano eu não posso falar muito porque estou mais

na comissão técnica, então é difícil tirar algum parâmetro. Eu posso di-zer que o de 2001 era praticamente uma família, por isso deu certo.

E a passagem em 2004, como foi?Eu estava voltando de lesão e fiquei muito tempo tratando aqui, mas aca-bei jogando e era titular no final do Campeonato [Brasileiro]. Foi outro bom ano.

Por que não ficou?Na verdade, foi o meu empresário na época que não quis que eu ficasse, ele me arrumou outro clube. Mas o Figueirense também não fez muita questão que eu ficasse, entende? Fez uma proposta bem abaixo do teto salarial dá época, por isso o meu em-presário não me deixou ficar.

Se fosse para escolher teu melhor momento no Figueirense, qual se-ria? 99, 2001 ou 2004 e por quê?99 porque foi nesse ano que entrei para história do alvinegro. Mas 2001 também foi muito importante, pelo acesso que conquistamos. O que mudou na estrutura do clube entre 99, 2001, 2004 e hoje?Muita coisa, principalmente na orga-nização. Agora tudo funciona como tem que ser: os atletas apenas têm que jogar futebol e o resto é com o clube. No começo não era assim, tinha mui-to mais dificuldades.

Em relação ao estádio e ao Centro de Treinamento, o que mudou?O estádio ficou muito mais aconche-gante, bem mais estruturado com ca-

deiras para todos os torcedores. Achei muito bom isso. O CT nem se fala. Em outros anos, não tínhamos nem campo pra treinar, era muito difícil.

Qual foi o gol que você fez com a camisa do Figueira que considera o mais importante?Poxa, eu falo sempre o primeiro gol de 99 no clássico da final do Campeo-nato Catarinense. Aquele foi inesque-cível e o de pênalti depois também.

Qual o jogo inesquecível?Contra o Caxias, em 2001, o jogo do acesso em que fizemos o gol no final. Outro momento que me recordo foi em 2008 quando voltei ao Scarpelli para jogar pelo Marcílio Dias. Quan-do fui substituído saí aplaudido pela torcida do Figueirense. Não espera-

va, achei que ia ser vaiado. Foi ines-quecível. Fiquei muito feliz.

Quem foi seu melhor companheiro de ataque?Aqui no Figueirense foi o Aldrovani. Tive também o Alberto, que depois foi para o Santos e jogou comigo no Rio Branco de Americana. Os dois foram grandes companheiros de ataque.

E o melhor treinador?Tive vários treinadores que achei muito bons. Muricy Ramalho, Renê Simões, Paulo Bonamigo, Dorival Jr. Todos foram grandes treinadores.

Se pudesse voltar atrás faria algu-ma diferente na tua carreira como jogador?Sim. Não teria saído do Figueirense

acesso e da facilidade de logística, o Scarpelli volta a receber um gran-de espetáculo musical. Em 1989 e 1990, estiveram aqui dois ícones da música internacional: Rod Stewart e Eric Clapton. Shows que marcaram época e fazem parte do folclore mu-sical florianopolitano. “Lembro que o palco ficou no gol localizado à es-querda das cabines de rádio e causou polêmica. Era uma mulher abraçada

Em campo contra o Avaí em 2001

Banda americana faz abertura da Copa do Mundo da África do Sul

Cristiano Andujar/ Arquivo Histórico FFC

FotoS: Diego rzatki

Divulgação

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1º de outubro de 2010 | nº 131º de outubro de 2010 | nº 13 3

Genílson: “Gol da final de 99 é inesquecível”O jogador que fez mais gols em um único Estadual pelo Figueira também lembra do dia em que jogou no Scarpelli pelo Marcílio Dias, em 2008, e foi aplaudido pela torcida

Black eyed Peas faz show no dia 1º de novembro, no Scarpelli

numa bola de futebol”, recorda o tor-cedor Sérgio Murilo Lamarque.

gramado - Entre os locais des-tinados aos fãs do Black Eyed Peas está o gramado. Nele, o Figueirense joga dois dias antes e cinco depois do show. Agnaldo Souza, represen-tante da Diretoria Administrativa do clube, garante que não haverá pre-juízos. “Será colocado um tapume plástico sobre o campo, com uma

tecnologia moderna que preserva o espaço, mas ele ficará marcado já que será criado um vácuo.” Outra situação é quanto ao setor da torci-da visitante. “Como não há tempo hábil para montar toda a estrutura em um dia, a organização comprou todos os ingressos destinados ao visitante, local onde estará o palco, assim não há perdas financeiras ao Figueirense”, finaliza Agnaldo.

Sócios têm até 8 de outubro para comprar ingressos com 20% de desconto. Gramado não sofrerá danos, informa Diretoria do Figueirense

nunca. Queria ter ficado aqui co-mo o Fernandes ficou.

Você fica aqui até quando?Estou indo para casa no sábado [dia 2 de outubro], mas se receber uma proposta para trabalhar aqui eu volto. Estou no aguardo, o pre-sidente ficou de me retornar.

Deixe um recado pra torcida do Figueirense.Queria dizer para todos os torce-dores que sou muito grato por tudo que fizeram por mim em todas as passagens que tive por aqui. Foi realmente um prazer ter vestido esse manto. Sempre estarei tor-cendo pelo Figueirense, estando aqui ou não. É claro que gostaria de estar sempre presente.

E o ano de 99, aqui no Scarpelli?Inesquecível. Foi o auge pra mim. Foi quando me tornei o maior ar-tilheiro em estaduais pelo Figuei-rense. Fui campeão e artilheiro do campeonato, eleito o melhor joga-dor também. Foi realmente um ano fantástico.

A volta em 2001, como aconteceu? Eu estava na Portuguesa Santista e veio o interesse do Figueirense atra-vés do meu empresário. Fechamos contrato. Foi quando conseguimos o acesso para a Série A também. Foi outra passagem inesquecível.

Como era o grupo de 2001? Tem semelhanças com o atual? Quais?Na verdade, sobre o desse ano eu não posso falar muito porque estou mais

na comissão técnica, então é difícil tirar algum parâmetro. Eu posso di-zer que o de 2001 era praticamente uma família, por isso deu certo.

E a passagem em 2004, como foi?Eu estava voltando de lesão e fiquei muito tempo tratando aqui, mas aca-bei jogando e era titular no final do Campeonato [Brasileiro]. Foi outro bom ano.

Por que não ficou?Na verdade, foi o meu empresário na época que não quis que eu ficasse, ele me arrumou outro clube. Mas o Figueirense também não fez muita questão que eu ficasse, entende? Fez uma proposta bem abaixo do teto salarial dá época, por isso o meu em-presário não me deixou ficar.

Se fosse para escolher teu melhor momento no Figueirense, qual se-ria? 99, 2001 ou 2004 e por quê?99 porque foi nesse ano que entrei para história do alvinegro. Mas 2001 também foi muito importante, pelo acesso que conquistamos. O que mudou na estrutura do clube entre 99, 2001, 2004 e hoje?Muita coisa, principalmente na orga-nização. Agora tudo funciona como tem que ser: os atletas apenas têm que jogar futebol e o resto é com o clube. No começo não era assim, tinha mui-to mais dificuldades.

Em relação ao estádio e ao Centro de Treinamento, o que mudou?O estádio ficou muito mais aconche-gante, bem mais estruturado com ca-

deiras para todos os torcedores. Achei muito bom isso. O CT nem se fala. Em outros anos, não tínhamos nem campo pra treinar, era muito difícil.

Qual foi o gol que você fez com a camisa do Figueira que considera o mais importante?Poxa, eu falo sempre o primeiro gol de 99 no clássico da final do Campeo-nato Catarinense. Aquele foi inesque-cível e o de pênalti depois também.

Qual o jogo inesquecível?Contra o Caxias, em 2001, o jogo do acesso em que fizemos o gol no final. Outro momento que me recordo foi em 2008 quando voltei ao Scarpelli para jogar pelo Marcílio Dias. Quan-do fui substituído saí aplaudido pela torcida do Figueirense. Não espera-

va, achei que ia ser vaiado. Foi ines-quecível. Fiquei muito feliz.

Quem foi seu melhor companheiro de ataque?Aqui no Figueirense foi o Aldrovani. Tive também o Alberto, que depois foi para o Santos e jogou comigo no Rio Branco de Americana. Os dois foram grandes companheiros de ataque.

E o melhor treinador?Tive vários treinadores que achei muito bons. Muricy Ramalho, Renê Simões, Paulo Bonamigo, Dorival Jr. Todos foram grandes treinadores.

Se pudesse voltar atrás faria algu-ma diferente na tua carreira como jogador?Sim. Não teria saído do Figueirense

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4 1º de outubro de 2010 | nº 13

Uso da imagem do Figueirense em

campanha eleitoral desrespeita torcedorOs sócios dos dois principais clubes de futebol da capital catari-

nense receberam em casa e por e-mail peças de propaganda eleitoral da candidatura a deputado estadual do vice-prefeito de Florianópo-lis, João Batista Nunes. Feitos os ajustes para agradar a cada torci-da, o material de campanha enviado é o mesmo. Sobre fundo azul (lá) ou verde (aqui) traz declarações de apoio e pedidos de votos de torcedores e dos presidentes dos times, João Nilson Zunino, do Avaí, e Nestor Lodetti, do Figueirense. Não são apenas depoimentos que aparecem. Na versão alvinegra, o distintivo do Figueirense estampa o topo do panfleto e a lista de endereços de e-mail e das residências dos sócios foi cedida para fazê-lo chegar ao alvo, os eleitores.

O Figueirense Futebol Clube se pronunciou na tarde de on-tem, com a publicação de uma nota no site do clube. No texto su-cinto, de quatro linhas, afirma que “a eventual utilização de seus símbolos ou pessoas em campanha publicitária não foi objeto de autorização. Informa, ainda, que seus estatutos não permi-tem qualquer vinculação político-partidária, conduta mantida durante seus 89 anos de existência”. Ao jornal Notícias do Dia, João Batista Nunes afirmou que o presidente do Figueirense o autorizou a usar o patrimônio do clube. As versões da Diretoria e do candidato permanecem conflitantes.

Duas conclusões são possíveis, feita a leitura da nota. A pri-meira dedução é que o clube não parece pretender, pela ma-nifestação fria e burocrática que fez, acionar judicialmente a candidatura que usou indevidamente a imagem do Figueirense Futebol Clube. O torcedor foi desrespeitado e espera atitudes concretas de quem recebeu a incumbência de defender o clube e zelar por seu patrimônio.

A segunda conclusão que se tira da nota diz respeito ao que ela omite. Não foi apenas a imagem do clube que foi usada. Os endereços de e-mail e das residências dos sócios também foram cedidos ao candidato. São sigilosos e informados de boa-fé no preenchimento do cadastro, no ato da associação. Não podem ser usados para fins comerciais, muito menos políticos. Os símbolos e a mala direta são patrimônio do clube, não de quem o dirige. A Diretoria ainda deve esclarecimentos ao torcedor alvinegro. Se não houve cessão, tem que haver investigação e manifestação formal do clube na Justiça

Na opinião do meufigueira e do alvinegro, opções elei-torais e políticas de dirigentes, como de qualquer cidadão, são de foro privado e individual. Cada um manifesta apoio a quem achar que deve. Não foi o que aconteceu. A associação entre o candidato e a instituição foi feita de forma direta e inadmissível. Quem dirige clubes de futebol não tem o direito de se apropriar dos símbolos que representam uma massa de fiéis torcedores nem dos endereços dos sócios para distribuí-los a candidatura nenhuma.

Quanto ao candidato, espera-se de um político que pretende representar cidadãos e cidadãs na Assembleia Legislativa que apresente argumentos, não que tente usar da boa-fé de torcedores para se eleger.

O meufigueira e o alvinegro reafirmam: o maior patri-mônio do Figueirense é sua torcida. Ela foi desrespeitada neste episódio.

edição: Tadeu Meyer (jornalista responsável - mTB/SC 03476-JP). Reportagem e textos: Henrique Santos, Ney Pacheco e Tadeu Meyer. Fotos: Diego Rzatki, Renato Ferro. Projeto Gráfico e editoração: Tadeu Meyer. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.

alvinegro Publicação de meufigueira

Enquete

O que acontece no clube é notícia no site do torcedor do Figueira

Notícias e opiniões

O que acontece com Fernandes?

Entre 27 e 30 de setembro, foi respondida por 189 torcedores

8545%

Está em má fase e merece a reserva

7741%

Ney Pacheco: A vitória, a escalação e os boquirrotos (27/8)

Filipe estreia no atletico de madrid. alô mano menezes! (28/8)

Figueirense no Dona Fashion (28/8)

desconto para show do Black eyed peas é até dia 8 de outuBro (28/8)

ASA 1×2 Figueira: a noite de Héber (29/8)

alvinegromeufigueira.com.br

EDITorIAL

Os quatro primeiros colocados ao término da 25ª rodada do cam-

peonato da série B do ano passado, foram os mesmos quatro que, ao final da competição, subiram para a primeira divisão. Vasco, Guarani, Atlético-GO e Ceará estavam no G4 depois de 25 rodadas e são os times que hoje disputam a série A.

Faltam 13 jogos e não há margem para muitos erros. O fato serve sim para mostrar que o Figueira está no caminho certo. É um dos times mais regulares da competição, o segundo

Manter a regularidade para subir

NEY pACHECo ney.meufigueira.com.br

Ney Pacheco mantém um blog há mais de dois anos sobre o Figueirense. Acesse ney.meufigueira.com.br

U terceiro cartão amarelo na parti-da contra o Brasiliense e ficaram de fora da partida contra o ASA. Maicon, Juninho e Reinaldo fo-ram poupados da viagem a Ara-piraca e agora estão zerados nas advertências.

O fundamental, no entanto, é constatar que o Figueirense precisa mais deles para derrotar a Ponte Preta hoje do que preci-saria para vencer o ASA, um ti-me inferior à Macaca. Agora eles voltam, descansados e sem risco de suspensão.

a passar mais tempo na liderança e o primeiro em número de rodadas dentro do G4.

Só para comparar, no ano passa-do, depois de 25 partidas, o Alvine-gro estava em sexto lugar, com 39 pontos (12 vitórias, três empates e 10 derrotas, 36 gols pró e 32 gols contra), inferior ao 2º lugar de 2010, com 45 pontos, 13 vitórias, seis em-pates, seis derrotas, 46 gols pró e 23 gols contra.

Márcio Goiano foi muito criti-cado por alguns comentaristas por poupar jogadores que tomaram o

22 de outubro de 2005, sábado, depois de 17 rodadas consecutivas na zona de rebaixamento, o Figueira goleia a Ponte Preta no estádio Or-lando Scarpelli por 4 a 0 e sai da ZR.

Com um grande público no Scarpelli e uma grande exibição de Edmundo, o Figueirense teve uma grande exibição e conquistou uma importante vitória.

Aos 20 minutos, Alexandre (o

Pedalada) recebe dentro da área, dribla Galeano e bate forte na saída do goleiro, abrindo o placar.

Na volta do intervalo, o jornal A Notícia de 23 de outubro de 2005 relata: “Com 7 minutos, Adilson [Batista] trocou Alexandre pelo meia Moreira e foi intensamente vaiado pela torcida. No minuto seguinte, Alessandro [o Camba-lhota] recebeu cruzamento de Mi-

chel Bastos e fez 2 a 0”. Aos 16 minutos, Bilu marcou o terceiro gol do Figueira.

Aos 40 minutos, Edmundo dá um passe perfeito para Ales-sandro que, na cara do gol, fecha o placar. 4 a 0 para o Figueira e a confiança restaurada de que o time tinha condições de escapar do rebaixamento, como, de fato, escapou.

Um jogo para lembrar

Ficha Técnica - Figueirense 4x0 Ponte Pretacampeonato Brasileiro– série a – sáBado, 22/10/2005 – estádio orlando scarpelli

Figueirense: Gustavo; Paulo Sérgio, Vinícius, Cléber e Michel Bastos; Marquinhos Paraná, Carlos Alberto (Bebeto), Bilu e Edmundo; Alessandro (Tiago Silvy) e Alexandre (Moreira). Técnico: Adilson Batista.

Ponte Preta: Lauro; Galeano, Preto (Bruno) e Tiago Matias; Iran, Carlinhos, André Silva, Elson e Danilo (Rafael Ueta); Izaías e Zé Carlos. Técnico: Estevam Soares.

Gols: Alexandre aos 20’ do 1º tempo, Alessandro aos 7’ e aos 35’, Bilu aos 16’ do 2º tempoCartões amarelos: Marquinhos Paraná e Vinícius (Figueirense); Preto e Elson (Ponte Preta)Renda: R$ 62.500,00. Público total: 12.027. Público pagante: 11.737

Não está em sua melhor forma,

mas ainda é útil em campo

Nada, vem jogando bem

2714%