alvinegro #3

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Vai pra onde Furacão? Márcio Goiano precisa reencontrar a eficiência do catarinense Carlos Amorim/ FFC Torcida espera ver de novo bom futebol que não apareceu nas últimas três partidas HENRIQUE SANTOS diretoria fala mais do que faz, o treina- dor insiste em convicções que não dão mais resultado, os jogadores não demonstram capacidade e a torcida só re- clama. Estas são as verdades do momento no Figueirense. Basta aparecer os primeiros resultados positivos para este enredo mudar e o alvinegro passar de um fiasco para se tornar um dos fortes postulan- tes à Série A de 2011. Se todos (diretoria, treinador, jogadores e torcida) fizerem suas partes, nesta terça-feira, o adversário deve pagar o preço de enfrentar o clube mais vezes campeão de Santa Catarina em seu estádio. Figueirense x ASA começa às 21h50 e é fundamental vencer para continuar vivo na compe- tição. FAZER O SIMPLES – O esque- ma adotado por Márcio Goiano parece ter perdido seu prazo de validade: funcionou em parte do Catarinense e nos dois pri- PRÉ-JOGO meiros jogos da Série B. Hoje não se mostra mais eficiente. Nomes como João Paulo e Willian merecem figurar so- mente entre os reservas. Com Juninho na lateral-esquerda, uma vaga surge no meio-de- campo e deve ser preenchida por alguém experiente como Jeovânio ou até por Coutinho. Outra opção seria Bilu. Porém, ao contrário do que foi dito nos A (G) Wilson (L) Lucas (Z) Ygor (Z) Roger Carvalho (L) Juninho (V) Jeovânio (V) Coutinho (M) Maicon (M) Fernandes (A) Willian (A) Marcelo Nicácio Técnico: Márcio Goiano Paulo Musse (G) Marcos Tamandaré (L) Plínio (Z) Edson Veneno (Z) Magal (L) Claudiney Rincon(V) Audálio (V) Didira (V) Cleiton (M) Ciel (M) Nena (A). Técnico: Vica 7 pontos gols pró 5 5 7 pontos gols pró gols contra 9 7 gols contra 1º de junho de 2010, terça, às 21h50 Adriano Milvzski (juiz, PR), Gilson Bento Coutinho e Jose Carlos Dias Passos (Auxiliares, PR) alvinegro 1º de junho de 2010 | nº 3 MEUFIGUEIRA.com.br APOIO – A fase do Figuei- rense não é boa dentro e fora de campo. Os problemas têm incomodado a todos. A vitória contra o ASA é fundamental para tranqüilizar o ambiente no Scarpelli, para isso é neces- sário o torcedor apoiar o time os 90 minutos e empurrar o Figueira a mais uma vitória. Vaiar, reclamar, xingar apenas desestabiliza a equipe. Se o torcedor fizer sua parte, um passo será dado para o triunfo do Furacão do Estreito. Pra ci- ma Figueira! Leia o pós-jogo, com todos os detalhes sobre a partida. Acesse e deixe seu comentário MEUFIGUEIRA .com.br. Fernan 10 A DEZ TEM QUE SER DELE página 2 Pos Equipe P V E D GP GC SG Bahia 13 4 1 0 10 2 8 Paraná 12 4 0 1 12 2 10 América-MG 11 3 2 0 8 1 7 Guarat. 11 3 2 0 10 5 5 5 Náutico 11 3 2 0 10 6 4 6 Portuguesa 10 3 1 1 13 8 5 7 São Caetano 8 2 2 1 9 7 2 8 Brasiliense 8 2 2 1 7 5 2 9 Coritiba 8 2 2 1 8 8 0 10 ASA 7 2 1 2 9 7 2 11 Icasa 7 2 1 2 8 7 1 12 Figueirense 7 2 1 2 5 5 0 13 Ponte Preta 6 1 3 1 5 6 -1 14 Bragantino 6 1 3 1 4 5 -1 15 Santo André 4 1 1 3 7 12 -5 16 Vila Nova 3 1 0 4 3 11 -8 17 América-RN 3 0 3 2 7 10 -3 18 Sport 1 0 1 4 4 11 -7 19 Ipatinga 0 0 0 5 3 13 -10 20 Duque de C. 0 0 0 5 4 15 -11 Classificação corredores do Scarpelli duran- te a semana, o volante não teve seu contrato renovado. É possível a presença de ambos, já que João Felipe des- falca a zaga alvinegra devido ao terceiro cartão amarelo. O natural seria a entrada de Kadu, mas este não joga desde fevereiro quando saiu lesio- nado do Clássico no Scarpelli. Ygor tende a aparecer no setor e cumprir a mesma função exercida diante do Avaí na Ressacada. As dúvidas na defesa serão sanadas minutos antes da partida começar, mas no meio elas não devem existir, ou não deveriam. Fernandes, com a camisa 10, na armação e Roberto Firmino fazendo companhia a Marcelo Nicácio no ataque ou até mesmo a per- manência de Willian na dupla ofensiva. É preciso mudar e dar responsabilidade aos mais experientes. Goiano sabe dis- so, pois se continuar abraçado em suas convicções tende a deixar o Figueira em breve. NOVATO – O ASA de Arapi- raca, cidade do interior de Ala- goas, é um clube recém chega- do ao Brasileirão da Série B e em pouco tempo mostrou sua força ao golear o Sport por 4 a 1. O time comandado pelo téc- nico Vica está na 10ª posição com 7 pontos, a mesma quan- tidade que o Figueira possui e conta com jogadores rodados no Nordeste brasileiro: o go- leiro Paulo Musse, o lateral- direito Marcos Tamandaré e o artilheiro Ciel. A campanha na série B até aqui 46,66% aproveitamento 3 Pendurados Lucas Roger Carvalho Maicon 1 Suspenso João Filipe não joga por causa do terceiro amarelo

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o jornal do torcedor do Figueira

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Page 1: alvinegro #3

Vai pra onde Furacão?

Márcio Goiano precisa reencontrar a eficiência do catarinense

Carlos Amorim/ FFC

Torcida espera ver de novo bom futebol que não apareceu nas últimas três partidas

Henrique SantoS

diretoria fala mais do que faz, o treina-dor insiste em convicções

que não dão mais resultado, os jogadores não demonstram capacidade e a torcida só re-clama. Estas são as verdades do momento no Figueirense. Basta aparecer os primeiros resultados positivos para este enredo mudar e o alvinegro passar de um fiasco para se tornar um dos fortes postulan-tes à Série A de 2011. Se todos (diretoria, treinador, jogadores e torcida) fizerem suas partes, nesta terça-feira, o adversário deve pagar o preço de enfrentar o clube mais vezes campeão de Santa Catarina em seu estádio. Figueirense x ASA começa às 21h50 e é fundamental vencer para continuar vivo na compe-tição.

Fazer o simples – O esque-ma adotado por Márcio Goiano parece ter perdido seu prazo de validade: funcionou em parte do Catarinense e nos dois pri-

pré-jogo

meiros jogos da Série B. Hoje não se mostra mais eficiente. Nomes como João Paulo e Willian merecem figurar so-mente entre os reservas. Com Juninho na lateral-esquerda, uma vaga surge no meio-de-campo e deve ser preenchida por alguém experiente como Jeovânio ou até por Coutinho. Outra opção seria Bilu. Porém, ao contrário do que foi dito nos

A

(g) Wilson(L) Lucas(Z) Ygor(Z) roger Carvalho(L) juninho(V) jeovânio(V) Coutinho(M) Maicon(M) Fernandes(A) Willian(A) Marcelo Nicácio

Técnico: Márcio goiano

paulo Musse (g)Marcos Tamandaré (L)

plínio (Z)Edson Veneno (Z)

Magal (L)Claudiney rincon(V)

Audálio (V)Didira (V)

Cleiton (M)Ciel (M)

Nena (A).

Técnico: Vica

7pontos

gols pró55

7pontos

gols pró

gols contra

97gols contra

1º de junho de 2010, terça, às 21h50

Adriano Milvzski (juiz, pr), gilson Bento Coutinho e jose Carlos Dias passos (Auxiliares, pr)

alvinegro 1º de junho de 2010 | nº 3

meufigueira.com.br

apoio – A fase do Figuei-rense não é boa dentro e fora de campo. Os problemas têm incomodado a todos. A vitória contra o ASA é fundamental para tranqüilizar o ambiente no Scarpelli, para isso é neces-sário o torcedor apoiar o time os 90 minutos e empurrar o Figueira a mais uma vitória. Vaiar, reclamar, xingar apenas desestabiliza a equipe. Se o torcedor fizer sua parte, um passo será dado para o triunfo do Furacão do Estreito. Pra ci-ma Figueira!

Leia o pós-jogo, com todos os

detalhes sobre a partida. Acesse

e deixe seu comentário

meufigueira .com.br.

Fernan10

A Dez Tem Que Ser Delepágina 2

pos Equipe p V E D gp gC Sg

1º Bahia 13 4 1 0 10 2 8

2º paraná 12 4 0 1 12 2 10

3º América-Mg 11 3 2 0 8 1 7

4º guarat. 11 3 2 0 10 5 5

5 Náutico 11 3 2 0 10 6 4

6 portuguesa 10 3 1 1 13 8 5

7 São Caetano 8 2 2 1 9 7 2

8 Brasiliense 8 2 2 1 7 5 2

9 Coritiba 8 2 2 1 8 8 0

10 ASA 7 2 1 2 9 7 2

11 Icasa 7 2 1 2 8 7 1

12 Figueirense 7 2 1 2 5 5 0

13 ponte preta 6 1 3 1 5 6 -1

14 Bragantino 6 1 3 1 4 5 -1

15 Santo André 4 1 1 3 7 12 -5

16 Vila Nova 3 1 0 4 3 11 -8

17 América-rN 3 0 3 2 7 10 -3

18 Sport 1 0 1 4 4 11 -7

19 Ipatinga 0 0 0 5 3 13 -10

20 Duque de C. 0 0 0 5 4 15 -11

Classificação

corredores do Scarpelli duran-te a semana, o volante não teve seu contrato renovado.

É possível a presença de ambos, já que João Felipe des-falca a zaga alvinegra devido ao terceiro cartão amarelo. O natural seria a entrada de Kadu, mas este não joga desde fevereiro quando saiu lesio-nado do Clássico no Scarpelli. Ygor tende a aparecer no setor

e cumprir a mesma função exercida diante do Avaí na Ressacada. As dúvidas na defesa serão sanadas minutos antes da partida começar, mas no meio elas não devem existir, ou não deveriam. Fernandes, com a camisa 10, na armação e Roberto Firmino fazendo companhia a Marcelo Nicácio no ataque ou até mesmo a per-manência de Willian na dupla ofensiva. É preciso mudar e dar responsabilidade aos mais experientes. Goiano sabe dis-so, pois se continuar abraçado em suas convicções tende a deixar o Figueira em breve.

Novato – O ASA de Arapi-raca, cidade do interior de Ala-goas, é um clube recém chega-do ao Brasileirão da Série B e em pouco tempo mostrou sua força ao golear o Sport por 4 a 1. O time comandado pelo téc-nico Vica está na 10ª posição com 7 pontos, a mesma quan-tidade que o Figueira possui e conta com jogadores rodados no Nordeste brasileiro: o go-leiro Paulo Musse, o lateral-direito Marcos Tamandaré e o artilheiro Ciel.

A campanha na série B até aqui

46,66% aproveitamento

3 PenduradosLucasRoger Carvalhomaicon

1 SuspensoJoão Filipe não joga por causa do terceiro amarelo

Page 2: alvinegro #3

AHenrique SantoS

A camisa 10 combina com o craque da equipe desde a Copa de 58 quando por um sorteio coube ao jovem Pelé usá-la. Desde então muitos jogadores brilharam ves-tindo a 10. Zico, Marado-na, Zidane e Ronaldinho Gaúcho são exemplos de quem honrou o número às costas. No Figueirense a histó-ria não é diferente e o manto alvinegro foi bem representado por Balduíno, Edmundo e Fernandes.

Com 313 jogos e 94 gols marcados, Fernandes é o maior artilheiro da história

do clube ao lado de Calico.

O meia chegou em 1999 e de imediato

recebeu a camisa 10, a do craque da companhia.

Ao longo desses onze anos honrando o manto alvinegro,

o número o acompanhou em diversos momentos históricos,

entre eles o acesso à Série A do Brasileiro conquistado em 2001 e os títulos estaduais de 99, 2003, 2004, 2006 e 2008. Até camisa personalizada ele rece-beu da torcida e foi apelidado de Fernan10.

Hoje, tem jogado mais à frente e até recentemente era reserva da equipe comandada

por Márcio Goia-no. Com isso o número 10 foi dado ao jovem Roberto Fir-

mino. O futuro do atual camisa 10

alvinegro é promissor, porém Fernandes tem mais história,

categoria e identificação com o Figueirense. Por merecimento o número deve ser dado a ele, in-dependente da posição que atue e de estar no banco de reservas.

Em 2005, Edmundo era o craque do Figueirense e até pe-los jogadores era chamado de ten, dez em inglês. Na época, somente ele vestia o número e seu nome era estampado na camisa. Uma ação que com-binava reconhecimento e ma-rketing por parte daquela di-retoria. Hoje, falta esta atitude a quem é o maior artilheiro da história do clube e é idolatrado por grande parte da torcida alvinegra.

O ex-diretor de Marketing do clube, Nelson Galvão Júnior, disse em seu twitter antes de deixar o Figueirense que havia estudos sobre o assunto: “Já estamos trabalhando para fixar a camisa 10 no Fernandes. A questão está com a presidên-cia”.

Sabendo do que representa um ídolo, o MeuFigueira pede exclusividade do número 10 a quem melhor entendeu o seu significado no Figueirense nos últimos anos. Por mere-cimento, a camisa do craque deve ser dada a Fernandes ou como diz a nação alvinegra: Fernan10.

A camisa 10 do Figueirense não pode ser de outro jogador quando Fernandes está em campo

2 1º de junho de 2010 | nº 31º de junho de 2010 | nº 3

“A diretoria tem que definir o que quer”Galvão Júnior, demitido ontem da direção de marketing do Figueirense, explica sua saídaENTrEVISTA

Car

los A

mor

im/ F

FC

ney PacHeco/ Diego rzatki

Foi uma segunda-feira agitada e surpreendente. Durante a tarde, a direção do Figueirense anunciou a demissão dos diretores remunera-dos Erasmo Damiani, do futebol, José Chraim, financeiro, e Nélson Galvão Jr., do marketing.

Galvão, responsável pela recém lançada campanha de sócios, con-cedeu a entrevista abaixo. Confira:

Quais foram as razões que apre-sentaram para justificar a tua demissão?Não sei exatamente qual foi o moti-vo, mas me alegaram que se tratava de uma readequação dos custos da folha salarial do clube. Também disseram que meu método de tra-balho não estava agradando a to-dos. Deve ser porque é um trabalho competente e transparente, e isso às vezes incomoda.

Esses argumentos te convence-ram?Não, não me convenceram. Nesses 60 dias, procurei trabalhar da me-lhor maneira possível, utilizando os meus 20 anos de experiência de mercado, sempre com marketing esportivo. Sou tetracampeão bra-sileiro de vôlei com o projeto da Cimed. Trabalho de forma trans-parente. Atendia imprensa, blogs e torcedores, alguns até mais ríspi-dos, sem nenhum tipo de precon-ceito. Parece que isso não foi muito apreciado.

A face mais visível do teu tra-balho foi a campanha de sócio. Quais as condições que te deram para fazê-la?O mais complicado foi a definição de uma agência de propaganda, porque durante os primeiros 30 dias não havia definição sobre a verba disponível. Tivemos que

aguardar a assinatura do pré-con-trato com a parceria, para aí sim contratar uma agência. Também houve problema porque existiam outras pessoas interessadas em co-locar em empresas mais próximas delas no processo.

Mas depois que a campanha foi para rua, como foi a reação inter-na? Algum questionamento?A campanha foi extremamente elogiada, inclusive pelo presi-dente Lodetti e vários vice-pre-sidentes vieram elogiar, como Bruno Ventura, Odorico Durieux e Décio Moritz, além de conse-lheiros como Júlio Gonçalves. Os investidores também apreciaram bastante.

Foi tua primeira experiência no futebol? Como avalias esses 60 dias no Figueirense?Quando trabalhava com voleibol,

eu dizia que a grande diferença para o futebol era o profissiona-lismo. No voleibol, há grandes cases de sucesso, uma delas a cargo de um dos consultores do Figueirense, que é o Renan Dal Zotto, enquanto o futebol é muito desorganizado. Futebol é feito de feudos e vai penar muito para se profissionalizar.

Você se arrepende de ter encara-do esse desafio?Não me arrependo. Faria de no-vo. Consegui viver o lado bom que foi o apoio que da torcida, o envolvimento com os atletas, a estruturação que consegui iniciar. Vou voltar para São Paulo, mas valeu a pena trabalhar num clube extremamente apaixonante. Vou continuar acompanhando e tor-cendo pelo clube. Algumas pes-soas, porém, têm de amadurecer e se profissionalizar.

Na tua avaliação, qual é o grande entrave para que a gestão ponha em prática o que prometeu?O grande entrave é o presidente Lodetti e a diretoria definirem o que querem. Se querem realmente uma administração profissional, que tragam profissionais e os dei-xem trabalhar. Se querem fazer por sua própria conta, que falem para o investidor: “coloca o dinheiro aqui e deixa a gente administrar”. Tenho dúvidas que o investidor aceite.

As promessas da atual gestão in-cluíam transparência, profissio-nalismo e abertura. Estão sendo cumpridas? Creio que fui punido pela transpa-rência, não é? Procurei ser transpa-rente o tempo todo, mas não sinto isso por parte das outras pessoas, principalmente por parte da mais alta direção. Ainda impera uma ad-ministração com meias palavras.

Page 3: alvinegro #3

Juninho

18 jogos

2 gols

contrato até 31/12/2011

João Filipe

50 jogos

4 gols

contrato até 31/12/2010

Roger Carvalho

40 jogos

1 gol

contrato até 31/12/2010

Kadu

4 jogos

0 gol

contrato até 31/12/2010

Jorge Fellipe

0 jogo

0 gol

contrato até 31/11/2010

Alexandre

2 jogos

0 gol

contrato até 31/11/2011

Raphal

1 jogo

0 gol

contrato até 30/9/2010

Ygor

11 jogo

0 gol

contrato até 31/12/2010

Jeovânio

150 jogo

0 gol

contrato até 31/12/2010

Coutinho

19 jogo

0 gol

contrato até 31/12/2010

Diego Paulista

18 jogos

0 gol

contrato até 31/12/2010

Marcinho

3 jogos

0 gol

contrato até 31/12/2010

Bilu

139 jogos

13 gols

contrato até 31/5/2010

Ricardo

4 jogos

0 gol

contrato até 25/11/2013

Fernan10

313 jogos

95 gols

contrato até 31/12/2010

Firmino

20 jogos

6 gols

contrato até 25/6/2011

Maicon

33 jogos

6 gols

contrato até 30/6/2010

Marquinho

12 jogos

1 gol

contrato até 31/12/2010

Pedro Carmona

0 jogo

0 gol

contrato até 30/11/2010

Willian

20 jogos

13 gols

contrato até 31/12/2010

Nicácio

6 jogos

0 gol

contrato até 31/12/2010

Júnior Negão

14 jogos

7 gols

contrato até 31/12/2010

Héber

2 jogo

0 gol

contrato até 25/5/2011

Douglas

26 jogos

4 gols

contrato até 30/12/2010

Wilson

195 jogos

278 gols sofridos

contrato até 31/12/2011

Moreno

4 jogos

7 gols sofridos

contrato até 31/12/2010

Enderson

0 jogo

0 gol

contrato até 31/12/2010

Lucas

77 jogos

8 gols

contrato até 31/12/2010

João Paulo

22 jogos

1 gol

contrato até 31/12/2010

Bruno

1 jogo

0 gol

contrato até 31/11/2010

ney PacHeco

Figueirense pretende utilizar a parada da sé-rie B durante a Copa

do Mundo para definir mudan-ças no elenco, com contratações e dispensas, entrosar os novos contratados e recuperar os joga-dores que foram mais utilizados durante o ano.

De acordo com Márcio Goia-no, enquanto os jogadores mais utilizados recuperam forças, um time reserva deve jogar a primei-ra fase do returno da Copa Santa Catarina (datas no quadro) e de-pois, conseguindo a classificação para as semifinais, o time contará com todo o elenco à disposição, até para voltar a ganhar ritmo de jogo para o retorno da série B.

Depois da partida do próximo sábado, contra a Ponte Preta, em Campinas, os atletas que mais en-traram em campo desde o início da temporada devem ganhar uma se-mana de férias, informa o técnico.

O treinador deve conversar com a direção do clube e os parcei-ros sobre a contratação de reforços e a saída de jogadores. “Quem não está sendo aproveitado aqui pode ir para outro clube e ter oportuni-dade de jogar”, diz Goiano.

O técnico pretende fazer uma intertemporada na última sema-na antes do reinício da série B. O grupo deve se concentrar para trabalhar em tempo integral e só ter folga depois da partida contra o Vila Nova, no dia 13, no estádio Orlando Scarpelli, a primeira de-pois do fim da Copa do Mundo.

+ Ricardo (30/11/2010), Dalton (31/12/2010), Gesiel (31/12/2010)

+ Agustín Cattaneo (31/12/2010), Perone (31/12/2011), Dieyson (30/3/2012), Willian Matheus (27/12/2010)

+ Anderson Luís (31/12/2011), Edson Galvão (31/12/2010), Formigoni (31/12/2010)

+ Luan (19/4/2010)

+ Talheti (25/5/2013), Renê (31/12/2010), Ernani (31/12/2010), Canavan (31/12/2010), Gastón Ada (31/12/2010)

+ Jean Carioca (31/12/2010), Franklin (30/6/2010), Marquinho Júnior (20/3/2011), Martín (31/12/2010)

O

1º de junho de 2010 | nº 31º de junho de 2010 | nº 3 3

Copa dá tempo para acertos Intervalo para a Copa do Mundo vai servir para reformular elenco de 50 jogadores. Time que joga a série B só entra na Copa Santa Catarina se time passar às semifinais

O elenco do Figueira

Os 50 jogadores profissionais do alvinegro, com quantidade de jogos, gols e data do fim do contrato

Fonte: FigueirenSe Futebol clube e boletim inFormativo Da cbF. FotoS: carloS amorim

Page 4: alvinegro #3

4 1º de junho de 2010 | nº 3

Figueira 1×2 Náutico: O preço dos erros (26/5) BrasilieNse 1×1 Figueira: Na bacia das almas (29/5)o que os outros disseram sobre nós (30/5)Ney pacheco: Agruras de um time ciscador (30/5)FerNaNdes + camisa 10 = Fernan10 (31/5)diretor de Marketing deixa o Figueirense (31/5)

Durante o jogo

todo o apoio é necessário

Publicação de meufigueira. edição: Tadeu Meyer (jornalista responsável - mTB/SC 03476-JP). Reportagem e textos: Diego Rzatki, Henrique Santos e Ney Pacheco. Projeto Gráfico, Infografia e editoração: Tadeu Meyer. Fotos: Carlos Amorim/ FFC. Tiragem: 2 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.alvinegro

um desafio, mas, cabe a administração achar a melhor solução para

gerar renda através dos sócios sem afastar os alvinegros menos favorecidos. Ou seja, possibilitar a inclusão da maior quantidade possível, independente da classe social é o ideal. É sob essa ótica que vou analisar as novas modali-dades de associação.

Neste campo já evoluímos, mas, formular novas condições para possibilitar o estádio lotado e ao mesmo tempo aumentando a renda gerada é uma arte. No passa-do surgiu a possibilidade de o só-cio arrendar seu lugar no Scarpelli, ideia a qual foi uma das maiores heranças (positivas) deixadas pela antiga administração, porém, se mostra um modelo limitado.

No último número do alvine-gro observamos os números da quantidade de sócios se encon-tra mais ou menos estável desde 2006. Por duas vezes o número de associados aumentou de forma mais acentuada. Durante a Copa do Brasil de 2007 e outra ao abrir novas modalidades ano passado quando ficou mais acessível (bara-to) para mulheres e estudantes.

Para este ano, com a nova ad-ministração, algumas mudanças ocorreram. Novos nomes de categorias, algumas promoções, um aumento (que não foi muito grande) e campanha publicitária melhor elaborada. Entretanto, na prática, pouca mudança.

Ir ao jogo é ainda um exercício de paixão. Banheiros são ruins, faltam

lixeiras, no setor C e B todo mundo pega chuva e por ai vai. Em termos de estrutura o clube não evolui faz tempo, isso sem falar no time que há três anos não dá alegrias.

De olho no lado comercial ain-da disputamos com outras formas de entretenimento como o cinema, onde em um dia de chuva parece ser uma opção mais seca. Para quem ainda acompanhar o jogo, confrontamos o pay-per-view, seja em bares ou nas residências. Com menos dinheiro o torcedor pode acompanhar o jogo com mais conforto e segurança.

O maior problema, no entanto, é a falta de um setor popular. Para quem se dispõe na honrada tarefa de representar o clube do povo, estamos muito elitizados. Uma família com dois filhos (de menor sendo um menino e uma menina) se associar o gasto mensal seria de R$135,00, valor pesado para muita gente.

É necessário ponderar que uma mudança mais bem elaborada leva mais tempo, é necessário estudar melhor o perfil (renda) do nosso torcedor e precificar da forma mais justa socialmente. Existe no momento o salvo conduto do pouco tempo para executar isso, porém tem de existir a disposição para algo nesse sentido no futuro.

O que não pode acontecer é transformar o Figueirense em algo como a Praça XV do século 18/19 onde a sombra da ainda pequena figueira era possível apenas para os abastardos. Se o clube é do povo, tem de ser para todos.

Se o clube é do povo, tem de

ser para todos

TAINhA globoesporte.globo.com/blogdofigueirenseNEY pAChECo ney.meufigueira.com.br

esmo depois de três jogos sem vencer e daquela exibição ir-

ritante de sábado, contra o Brasi-liense, você é um dos heróis que está no Scarpelli hoje para ver um jogo contra o famoso ASA de Ara-parica.

Está certo. Acima de tudo, você é alvinegro em todas as horas, em todos os momentos. Só que sua paciência também está por um fio. Depois de duas vitórias nas duas primeiras rodadas, depois das quais você já começou a se sentir um pouquinho mais otimista, co-meçou a construir uma nova ilu-são, o time entrou em parafuso.

Não é fácil ser paciente nessa hora. Mas você veio até o Scar-pelli. Na certa, por mais irritado e pessimista que esteja, ainda há um pouco de esperança. Apesar do mau momento, como bom alvine-gro que é, você tem a expectativa de que a recuperação é iminente, vai acontecer a qualquer momen-to, exatamente no jogo de hoje.

Então é hora de respirar fundo.

O ambiente está tenso, a torcida está nervosa, os jogadores estão pressionados. O melhor a fazer é procurar apoiar o time durante a partida e deixar as reclamações e protestos, se necessários para de-pois.

É o último jogo no Scarpelli antes da parada para a Copa do Mundo. É melhor então tentar ajudar durante a partida para ver se o time consegue uma vitória e chega aos 10 pontos. Aí, indepen-dente do resultado contra a Ponte Preta, em Campinas, no sábado, o time fica, ao menos no meio da tabela, e tem o recesso para a Copa do Mundo para consertar tudo que está errado. E sabemos, eu e você, que tem muita coisa pra arrumar.

O futebol, porém, tem isso de mágico. Durante os 90 minutos não importa o que ocorreu antes, nem o que ocorreu depois. É óbvio que a lógica está presente e funcio-na na maioria das vezes. Um time inferior ao outro tem chance maior de perder do que ganhar. Um jo-gador limitado não vai desandar a

Diego Simão Rzatki, o Tainha, é blogueiro do Figueirense no Globoesporte.Acesse ney.meufigueira.com.br e leia os comentários diários

Enquete

O que acontece clube, é notícia no site do torcedor do Figueira

MeuFigueira em focoNotícias e opiniões

Lucas: gol na derrota para o Náutico

De quem é a culpa pelo desempenho irregular na série B?

A pesquisa entrou na rede no dia 26 de maio e foi respondida por 221 torcedores

105

45%62

28%Elenco

É

M fazer jogadas de craque.Só que um time ruim ou em

má fase pode se superar durante 90 minutos e vencer, como um time bom pode ter uma noite ruim e entregar a rapadura nes-tes mesmos 90 minutos.

O Figueira precisa da vitória nesta noite. O Figueira precisa do torcedor. Vamos apoiar, por-tanto. Sobe, Furacão!

alviNegras

Nunca um recesso foi tão esperado. Dispensas, contra-

tações, mudanças em geral. O Figueirense precisa se

reorganizar e se fortalecer se quiser brigar pelo acesso.

Ninguém está jogando um futebol exuberante nesta série B. É o time se acertar, a

arquibancada vir junto, um jogador ou outro chegar para fazer diferença e o time já vai

para as cabeças.

DiretoriaParceiro30 | 14%

Treinador24 | 10%

É o último jogo no Scarpelli antes da Copa. É melhor o torcedor ajudar o time durante a partidaC

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