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ADVOCACIA Aírton Comiío tette Xu
£conc*ro Arruda Muni Patricia Arruda Xutlf
X( .'N UNTISSEVIO SH\?.
J •'17 1)1; DIRLITO 1)A
1. TELMA IZOIMIGI:ES GALVA0 DE N114.0, brasileira, casada, tic
administratix a (“...l..listro d- slstema: . ,4277001), portadora do RG: 1 _021,025
021.907.308-21, residente e doinleiliada a Rua Mai ia Jose Neine Calil, 11 . ("onjunn Residencial Trinta e Um dc Nlarço, Sào Jo,ze dos Clinpi SP. (.
2. ADE:\IIR IAJIZ 1MS NMS, brasileiro, casado, auxiliar de scr■ iyos (rceisíro do kici na g i 9724601), ponadur do R( .9.;6 re:.adenie e doinmliado
.1111int Nlarcelino 'mio. 168, Rcs dencia
:e i: 12-125-3
3. ACI.At \ ,
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fls. 2
ADVOCACIA Aírton Comffo £eíte Xunf
£eonarõo Arruaa XunF
Patrícia Arruaa 2+,cunfl
4, ANA MARIA VILA NOVA AGUIAR, brasileira. viúva, oficial administrati
(registro do sistema: 579697001). p(wiadora do RG: 6.342.06)-7 e CPU: 739.127.7884
residente e domiciliado a 1 ravessa Bento Pinto. 40, Centro, Sio Jose dos Campo, sp. ci; 12210-220:
5. ANGELA. MARIA REZENDE LÓSSIO, brasileira, solteira, assistente soe
registro do sistema: 528949001), portadora do RG: 9.119.895 e C1'F: 005.361.408-2 residente c th»nieiliada a Rua Cônego Jose Luiz Pereira Ribeiro, 623, Vila Senhe; das ( iraças, Taubate ./ SP, Cep: 12000-420;
6. ANTÔNIO CARLOS CARDOSO DE SOUZA, brasileiro. separado judicialment t, ente dc sanezunci ao (registro do sistema: 290 143001 pow!dor do RG: 7.566.013-1
CPI': 3 1.254.938-20. residente e domiciliado a Rua Parque Doutor Barbosa de Olivcir
223, Apto 21. Centro. loubzue P. Cep: 12020-190;
7, AUDINETE ALVES DE BARROS, brasileira, di \ orciado. visitadora sanita:- re■:istro do sistema: 3700-15801). portadora do R( i: 13.319.096 e CIT. 039.377.188-L
residente e domiciliada a Rua Jose 1 ui/ de Sou/a. 111, Residencial Mombaça, São Paulo SP. Cep: 12425-190:
8. DIONÉA FERNANDES MONTEIRO CAMPOS, brasileira. casada. isit ad r
sanitária (regista) do sistema: 362592801). portadora do R(.3: L.419.314-6 e CP1 019.53.308-00, residente e domiciliada a Rua Teinilo Roberto de Toledo, 336, Caiurt Cunha / SP, Cep: 12530-000;
9. DIVA DOS SANTOS. brasileira, solteira. atendem,: (registro do sistema 305312001), portadora do RC• 7.998.675-4 e CPI': 790.099.058- residente e domicilia& a Rua da Gloria. 231, Centro, laubate 1 SP. Cep: 12010-380;
10. EDNEIA APARE( 'IDA ALVES DE MAGA LILk ES, brasileira, casada. atendem(
tre?istro do sistema: 581(I81101). portadora do RG: 18,728.306 e CPI': 073,719.54R-08 residente e d(IW1 cil inda a Int c-+:1 .J()0 Resende Machado. 133, Centro, °I atibide / 12010-450,1)esignada em cargo vago — 1)iretora técnica de serviço da saúde:
11. FÁTIMA APARECIDA MARTINS ('RUZ, brasileira, casada, oficial
administrznixc i-e....!isiro do Llna: 8':) ..1, 1-11001), portadora do RG: 11.318,805-5 e (01
ADVOCACIA 3
ir ton Carritio Leite XunR
£conarao Arruaa Xunfi
Patrícia Arruo*
. FERNANDO VIEIRA DE SOUZA, brasileiro. casado. mediei egistro do si,,tein 1015796702), portador do RG: 3.650.310-8 I'I 01 199-15. residente e domicili:.a:
Rua chatório, 270. Ressaca, ltapeeerica da Serra SI'. ep: 06888-070;
13. IIELENI MA1(IA scutikvINATTo DA FONSE(-A, ras: casada ,1:;en administrativa (registro do sistema: 244973001), portadora do RG: 10-r e P1 f)10,7Q2.838-20„ residente e domiciliada a Rua Bar:1,i J Rio Hranco, 759, Centro..\pareei(:
SP, Cep: 12570-000:;
14. 1VELISE N1ARLA MOREIRA, brasileira: solteira. medica (re.2.istrodo sisiem; 600715504 L portadora do RG: 7.822.821-9 e CPI :: 921.676.838-04. re rdcnic e d44niciliad a Rua I,t1doinero Girbalt„:ortada, 164, Jardim Cara,. elas. São Paulo SP, Cep: 0172.8-160:
15, JOSE DONIINCOS FERREIRA DA ROCHA, brasileiro. Casado, executh ( publico (registrii do sistema: 157409703), pkimador do RG: 4.443,037-1 e (P1: 314.790.228 53. residente domiciliado a R tia Stio JouBusco. 1069, Jardim Dom 110seo Pindainotilta,.
SP. Ce -010:
16. L1 CR1S— INA ROCHA 1ALOSKI, brasileira, casada, executivz pública 1 re 1 sti 1 :,iNteina: 481614602). portadora do RCi: 18.013.580 e
889.083.3( t7-63. residente e donticilioda a Rua Joaquim 1.31.1er10 Rocha, 25, Conjunto Ilahilacional Dom IIenlique olancl Trindade, llotueatu / SP, Cep: 18610-320, Dc.,signada em cargo ‘ago - Diretora teenica de di‘ isão da saúde-,
17, 1.U( '1NA FÁTIMA 1)05 SANTOS, brasileira, solteira, auxiliar de C»refillitg,C111
(registro do 1033874302), portadora do RU: 20,885.020 e CPF: 493.681 residente e diwniciliada a Rua RrigaliCif0 Jordão. 681, Apto 06, Ipiranga. Sao Paulo/ S Cep: 04210-000;
18. MADALENA DE FÁTIMA MOREIRA DONIICIANO, brasileira. casada, auxiliar
de sen. iços (registro do si-uwa: 584215301). portadora do RG: 0.339 e CPU: 851.709.508-10. residente e donliefliada a Rita '1clina Março]] iariio. Terra Nova. Tallbalé / SP. Cep: 12081- ti:
19. NIARCIA DE FÁ"l'INI‘X ROIMIC1 LS 01:IVE1RA sjjr xjha r de serviços gerais treL'..) .-41"0 do ;
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Airton Camilo Leite 2iunn( ADVOCACIA 4
Leonardo Arruda XunR( Patricia Arruda Xunfit
20. MARIA APARECIDA QUINTANILHA, brasileira, divorciada, atendentc (registi
dó sistema: 437147101), portadora do RG: 5.968.182-2 e CPF: 494.424,818-00, residente
domiciliada a Rua Antônio Antico, 299, Terra Nova, 100, Centro, Taubaté / SP, Cep: 12081
610;
21. MARIA CATARINA ANTONIA, brasileira, solteira, psicóloga (registro do sistema
824409102). portadora do RG: 7.665.461-8 e CU: 673.908.208-10, residente e domiciliad
a Rua Pedro Madeira, 226A. Jardim São João, São Paulo / SP, Cep: 08420-570;
22. MARIA FILO ENA FERNANDES, brasileira, separada judicialmente, oticik
administrativa (registro do sistema: 836055801), portadora do RU: 2.614.607 e CPI
413.142.806-78. residente e domiciliada a Rua Doutor Álvaro Augusto de Almeida, 281
Ilonda, São José dos Campos / SP. Cep: 12220-090;
23. MARIA IRENE QUIRINO DE ASSIS, brasileira, casada. atendente (registro
sistema: 264627401), portadora do RG: 6.050.352 e CPF: 929.196.508-15, residente
domiciliada a Avenida Professor Gentil de Camargo, 77, Jardim Sandra Maria, Taubaté / SP Cep: 12081-150;
24. PEDRO ALCANTARA CARDOSO DE CASTIL -10, brasileiro, casado, auxilia
de serviços gerais (registro cio sistema: 350478501). portador do 1W: 11.033.317 e (2PI:
952.821.738-91. residente e domiciliado a Avenida XV de Abril, 9, Redenção da Serra
Redenção da Serra/ SP, Cep:12170-000;
25. RUTE CALIL GUIMARÃES FERREIRA, brasileira, divorciada, oficia:
administrativa (registro do sistema: 316823202), portadora do RG: 8.669.948 e CPI;
624.893.058-91, residente e domiciliada a Rua Bailia, 115, Jardim dos Estados, Taubaté SP, Cep: 12062-100;
26. SANDRA DYTRIC11, brasileira, solteira, médica (registro do sistema: 738622903),
portadora do RG: 6.601.601 e CPI': 132.445.198-06. residente e domiciliada a Rua Paulo
Franco, 230, Apto 24, Vila llamburguesa. São Paulo / SP, Cep: 05305-030:
27. SELMA MARIA CARNEIRO CARVALHO, brasileira, viúva, a<:ente de
saneamento (registro do sistema: 430793801), portadora do RG: 5.56.770-7 uPt:•
fls. 5
ADVOCACIA
vtic,
Airton Camifo Leite j
ri
unRo teonarao Arruda Xungo Patricia Arruda Xuniio
28. SIMONE ANGRIMANI, brasileira, casada, oficial administrativa (registro di sistema: 817505601), portadord do R(.1: 10.548.814 e CPF: 018.005.698-07, residente
domiciliada a Avenida Senador Pinheiro Machado, 934, Apto 94, Marape, Santos / SP, Cep 11075-002;
29. VANIA MARIA ANTUNES AQUINO AYALA, - brasileira, casada. thrmacéntici (registro do sistema: 728557703), portadora do RG: 234.480 e CU: 126.817.763-68
residente e domiciliada a Avenida Papa João XXIII, 461, Apto 13, Jardim São Caetano, Sã(
Caetano do Sul / SP, Cep: 09581-620, Designada em cargo vago Farmacêutico encarregada;
30. VERA HELENA ADENSOHN PACIULLO MAROSSI, brasileira, casada, médice
(registro do sistema: 501351304). portadora do RG: 6.583.509 e CPI': 055.599.668-94.
residente e domiciliada a Rua Antonio Camardo, 505, Vila Gomes Cardim, São Paulo SP, Cep: 03309-000,
por seu advogado, infra-assinado (procurações 1 a 30), vêm, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 282 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a presente
AÇÃO ORDINÁRIA
em face da FAZENDA :DO ESTADO DE SÃO PAULO, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
1. Os autores sào servidores estaduais, pertencentes
ao quadro da Secretaria da Sande, conforme comprovam os inclusos documentos (doe. 1.1 a 30.2).
DIREITO PLEITEADO NESTA AÇÃO
2. Pretendem os autores através da 11i-eme
Airton Cami(o Leite Muno
ADVOCACIA
6
Leonardo Arruda Xunfio
Patricia Arruda Xunfio
1)05 FATOS E FUNDAMENTOS JURiD (CIOS
2). Os autores, são servidores pertencentes à Secretari:
da Saúde, todos com mais de 5 (cinco) anos de efetivo exercício, e conseqüentemente
percebendo no mínimo 1 (um) Adicional por Tempo de Serviço, conlormí
comprovam os documentos em anexo.
4. Nos termos do artigo 127 da Lei 10.261/68 (
posteriormente o artigo 129 da Constituição Estadual, é devido ao servidor estadual,
cada cinco anos de trabalho, um Adicional por Tempo de Serviço, calculado à razã(
de 5% (cinco por cento) sobre os vencimentos.
5. Ocorre que, o Governo do Estado de São Paulo
nos últimos anos, tem adotado política salarial incompatível e totalmente equivocada
eis que com o artificio de "reajustes", vem concedendo gratificações / prêmios com iu
mais diversas nomenclaturas, sem a devida incidência no cálculo dos Adicionais poi
Tempo de Serviço (qüinqüênios)
6. No presente caso, os autores objetivam a incidência
do Prêmio de Incentivo no cálculo dos Adicionais por Tempo de Serviço
(qüinqüênios), uma vez que tal vantagem, pela sua verdadeira natureza, absolutamente
integra os vencimentos dos autores.
7. Realmente, o Prêmio de Incentivo, pela sua
efetividade e permanência, trata-se na verdade de aumento de vencimentos de caráter
Airton Camilo Leite Xunnoz
ADVOCACIA
7
Leonareso Arruda 24)1%2 Patricia Arruba Xunfio2
DA CARACTERÍSTICA DO PRÉMIO DE INCENTIVO
8. Primeiramente, necessário se faz conferir o
diploma tegal que instituiu, Prêmio de incentivo, "in verbis":
LEI N° 8.975, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1994.
Dispõe sobre a concessão de Prêmio de Incentivo aos
servidores em exercício na Secretária da Saúde, nas
condições que especifica
Artigo 1° - Poderá ser concedido, em caráter
experimental e transitório, pelo prazo de 12 (doze)
meses, Prêmio de Incentivo aos servidores em
exercício na Secretária da Saúde, objetivando o
incremento da produtividade e o aprimoramento da
qualidade dos serviços prestados na área da saúde,
mediante avaliação dos seguintes fatores:
Artigo 4° O Prêmio de Incentivo não se incorporará aos
vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem como
os descontos previdenciários e de assistência médica.
§ único — O valor do Prêmio de Incentivo não será
computado no cálculo do décimo terceiro salário a
que se refere a Lei Complementar n° 644, de 26 de dezembro de 1989.
(grUi)u-se)
9. Posteriormente, houve a prorrogação do pagamento do Prêmio de Incentivn nela 1 i n O 1 R'S/U; ..0n Md:
fls. 8
Aírton Camifo Leite 2K'un ez
ADVOCACIA
Leonardo Arrui)a Xunfioz Patricia Arruaa XunRoz
10. O Prêmio de Incentivo para w; servidores da
Secretaria da Saúde ffii regulamentado pelo Decreto 41.794/97 e alterado pelo
Decreto 110 42,958, sendo importante a transcrição do seguinte trecho:
DECRETO N° 42.955, DE 23 DE MARÇO DE 1998.
Artigo 1° - Os dispositivos adiantes mencionados do
Decreto n° 41/94, de 19 de maio de 1997, passam a
vigorar com a seguinte redação:
I — o artigo 30:
"Artigo 3° - tO Prêmio de Incentivo será pado
mensalmente e terá corno composição percentual
máxima o que se segue:
:.: (grifou-se)
11. Importante, e o surgimento da Resolução SS n'
de 07/01:2009, que dispõe sobre o pagamento do prêmio de incentivo aos
aposentados:
Resolução SS - 1, de 7-1-2009
O Secretário de Estado de Saúde,
considerando que 50% (cinqüenta por cento) do recurso
destinado ao pagamento do premio de incentivo é
dividido aos servidores em exercício na Secretaria de Estado da Saúde, independente de avaliação; considerando disposições do artigo 40, § 3 ° , da Carta
que estabelece que "os proventos de aposentadoria,
so de concessão. serão calculados com base
ra remuneraçao do servidor no carao efetivo em que se der
a aposentadoria e. na forma da lei corresponderão à
totalidade da remunetação'; e
consirando qqe servidores vem qn-,luist.,:rdo o djrer,o
percepção pp'.;'mi de íncentvo, apàs a aosne
fls. 9
ADVOCACIA
("' Airton Cami(o Leite ► IMR02
teonardo Arrubc; Xunno2 :Patricia arruda N'un1o2
8.975, de 25 de novembro de 1994. alterada pela Lei n
9.463. de 19 de dezembro de 1996, fará ius a manutenção
do benefício no valor preconizado no inc.- so 1. do artigo 3. ©, do Decreto n.n de 19 de maio de 1997.
Paragrafo Único - O beneficio de que trata o "caput" será
calculado com base no valor estabelecido para o
carqoffunção - atividade em que se der a aposentadoria
Artigo 2. ° - Não fará jus ao beneficio de que trata o artigo
anterior o servidor que. por ocasião da aposentadoria, se encontre afastado a qualquer título, exceto quando tratar-se de licença para tratamento de saúde ou licença por acidente
de trabalho ou doença profissional.
Artigo 3. -.As disposições desta resolução aplicam-se,
nas mesmas condições, aos servidores que passaram à inatividade a. partir do exercício de 1995.
Artigo 4. ° - Esta resolução entra em vigor .a partir de 01 de janeiro de 2009. (grifou-se)
12. Ao analisar os dispositivos acima transcritos, conclui-se que não trata de unia ratificação de serviço, pois se assim o fosse, não poderia ser estendida aos inutivos'..
O PI-C11110 de Incentivo, não especificou qualquer função eis que atinge lodos os ser\ idores em exercício nas t .nidades de Saúde Fstaduuis -, bem como vem sendo pago aos apelantes, desde sua instituição (199
ininterruptamente, até a presente data, ou sela, lia mais de 13 (treze} anos.
14. Assim, dencia-se que apesar da referida vantagem possuir o "!Tomem inris" de "Prêmio não passa na verdade de aumento de vencimentos de caráter geral.
1 5. A I iás, a verdadeira t- aturk...ta do Prên' de 11 eel analisada pelo H. Tribunal de Justiça de São Paulo, eonsïa,arite se
fls. 10
Airton emir() Leite Xunfioz
ADVOCACIA
10
Leonardo Arrubn Xunfioz Patricia Arruôct Xunfioz
Apelação Cível n° 253.596-51-8-00
Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL
- AÇÃO ORDINÁRIA - PRÊMIO DE INCENTIVO - ÁREA DA
SAÚDE - INATIVOS - CIRURGIÃO DENTISTA - Embora a
Lei Paulista n. 8.975, de 25.11,1 cJP4. ai ::,rada pelas Leis
Paulistas n. 9.185, de 21.11.1995, e 9,463, de 19.12.1996 e
regulamentada pelo Decreto Paulista n,41.794, de 19.5.1997,
que institiu o "Prêmio de Incentivo à Produtuvidade e
Qualidade - PIPA" para os servidores da Secretária da
Saúde'', em seus artigos 1°, "caput" e 2°, respectivamente. tiveram intenção de excluir implicitamente os aposentados
dessa benesse, quando estipularam que seria ele para os
servidores em exercício e não se incorporaria aos
vencimentos, possibilitaram isso ao torna-lo definitivo.
Assim sendo, forçoso convir que configura indisfarçável
beneficio ou vantagem concedido a servidor público em atividade, sem estrito caráter de transitoriedade, que, por
força de imperativo constitucional, deve obr.gatc:iamente ser
estendido aos inativos.
grifor s
Ocorre que, zipesar de Incentivo ser
vantagem que integra de forma definiti\ )ermanente os vencimentos dos apelantes,
a Administração [stadual em total desrespeito a l.cgislação e Constituição Estadual
não vem computado o mesmo na base de cálculo da vantagem do Adicional por
(empo de Serviço (qüinqüênio).
DO LIXA MO )IRIATO DOS AUTORES
A 2TIGO 129 DA CONSTITUIÇÃO ESTADIJAL
Airton Cami(o Leite Xunfioz
ADVOCACIA
11
Leanarao Arruba Xtinfiaz :Patricia Arruaa ► unhoz
Artigo 129 — Ao servidor público estadual é
assegurado o percebimento do adicional por
tempo de serviço, concedido no mínimo por
qüinqüênio, e vedada a sua limitação, bem
como a sexta-parte dos vencimentos integrais,
concedida aos vinte anos de efetivo exercício.
que se incorporarão aos vencimentos para todos
os efeitos, observado o disposto no art. 11 5, XVI,
desta Constituição.(ghfou-se)
18, nort a <cimaé clara chiando eimina c ue o
cálculo do :Adicional Tempc de Serviço deva ser elaborado com base rios
veneimen c,. provem s .egrais.
1(). 1)e igual na, esti' bclece o alugo 1 1 da 1 ei
Complementir n" 712/92,, determinando gue O (idich,iriti ternpu seia
Icri/(hb).5,)/?/-cí, (ir,' Ve1!ein1ei00.r.
:oin a -finalidade de corroborar - )in a -p nsão
dos autores. vale co' ir a li lio do Ilustre Hely Lopes Nleirelles em sua obra "Direito
Administrativo Was eiro", — Editon Revista dos Tribunais,
'Vencimentos - Vencimento, em sentido estrito, é a retribuição POCUtldi I ia dovidn servidor pelo efetivo (,,,,,xereicio correspondente ao padrão fixado er 7 lei VenClf 11e17l0,
••1(,)
.1 sentido padrao com as vantagens pecuniárias auferidas polo
servidor a titulo de acPcional ou gratificação,
Quando o Legisi dor restrim:ir o conceito ao ; sr,1 1,:idor emprega o t, -ábillo no sincrular -- vencimento,' quando quer abranger as vantagens conferidas ao servidor usa o termo no hlrtral lesnrit,irrieain fr.,
fls. 12
Aírton Canilfo £eite Çunlioz
ADVOCACIA
12 £eonarao Arrua :Munfica Patricia Arruba Xunrioz
21. 1npende ressaltar, que os autores não objetivam
qualquer elei to ou incidência "repique" de cálculos, nem contrario ao
disposto no artigo 115, -XVI da Carta Estadual e artigo 37. XIV da Constituis-Cio
Federal, mas Unica e exclusivamente o cumprimento puro e simples do artigo 129 da
Constituição Estadual, calculando-se a vantagem do Adicional por Tempo de Serviço
(qüinqüênio.) sobre o Prêmio de Incentivo.
DA JURL )RUDENCIA
22. O 1.s.régío Tribunal de Justiça de São Paulo em
casos como o presente, vem se manifestando favoravelmente aos autores, conforme se
verifica da inclusa cópia de Acórdão, na qual transcreve Os seguintes trechos:
Apelação Civel n° 317,065-5/0-00
9' Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
SERVIDOR PÚBLICO - Adicional por tempo de serviço -
Incidência sobre os vencimentos integrais (CE, Art. 129} -
Dispositivo constitucional auto-aplicável - Emprego da
expressão "vencimentos" no plural, acrescido do adjetivo
"integrais", sem caráter restritivo - Aplicação da regra
sendo a qual ubi lex non distinguit nec nos distinguere
debemus - Ressalva das verbas eventuais, que
constituem parcelas transitórias. (grifou-se)
23. Vale conferir tanthênt, a decisão proferida nos
autos do Incidente de Unlifbrinização de Jurisprudência, que apesar de tratar sobre a
fls. 13 /L(
ADVOCACIA 13
Alr on Camtfo Leite XunRoz ficonarbo Arrua Xunfioz Pottricia Arruda Xunfioz
Incidente Uniformização Jurisprudência nu 93.485-1/6-03
SERVIDOR PÚBLICO — SEXTA-PARTE — Incidência sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais
as vantagens adicionais efetivamente recebidas, salvo as eventuais — Uniformização de Jurisprudência neste
sentido.
24. Portanto, verifica-se que os autores tem direito ao
cálculo do Adicional por Tempo de Serviço (qüinqüên o), com a inclusão do
PRÉMIO DE IN('ENTIVO, sob pena de violaçãoartigo 129 da Constituição
Estadual., artigos 5 )̀, "capta" (princípio da igualdade) e inciso XXXVI (direito
adquirido) e 37, "capta(principio da moralidade) ambos da C&)nsti . uicãO Federal.
DO PEDIDO
25. Do exposto, requerem Os autores a citação da .Ré,
para responder aos termos da presente, até final, quando aguardam seja a mesma
julgada PROCIlkINT.E„ condenando-a:
efetuar o correto cálculo dos Adicionais por
Tempo de Serviço qiiinqii'enios dos autores, com a inclusão do PRI:MIO DE
INCENTIVO em sua base de cálculo, nos exatos termos do artigo 129 da
(Tonsl.itu içat. 1 stadual:
25.2. aí) Nttt11e11t daS diferenças acima
mencionadas, desde quando COMCc01.1 a ser pago o Prêmio de Incentivo aos autores,
respeitada a prescrição qüinqüenal, até o eletivo cumprimento da 0111- U2;10o,
acrescidas de correção monetária desde os \ encimemos proventos em que eram
devidos, por tratar-se de crédito de natureza alimentar, juros de mora desde a citação,
fls. 14
Âirton CtnUo Leite Xunáoz
ADVOCACIA
14 ,Leonarbo Arruda XunRoz
Patricia Amiba Yunfioz
.3. ao aposti amento do decidido, para c ue
prevaleça no futuro, o direito pleiteado nesta ação.
26. Requerem finalmente, que as intimações do
presente feito sejam processadas EXCLUSIVAMENTE na pessoa dos advogados
AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ e LEONARDO ARRUDA MUNHOZ.
27. Protesta provar o alegado, por todos os meios de
provas em direito admitidos, especialmente depoimento pessoal, oitiva de
testemunhas, juntadas de documentos, expedição de oficios, perícias, ele.
Dá-se a causa o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais),
para fins de alçada.
Termos em que, com a juntada das guias de custas
judiciais e diligência do Sr. Oficial de justiça,
P. Deferimento,
São Paulo, 26 de maio de 2009.
,A.IRTONCAMITIO
OAB/SP N'" 65444
U 107
LEONARDO ARIZIJIpA 'N110Z
0A13/S1) N° 173.273
Data de disponibilização: 11/11/2009 - Orgão Judicial: DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL la INSTÂNCIA CAPITAL. Fazenda Pública / 8a Vara da Fazenda Pública
EDITAL DE INTIMACAO DE ADVOGADOS RELACAO N° 0995/2009Processo 053.09.018230-0 - Procedimento Ordinario (em geral) - Telma Rodrigues Galvao de Melo e outros - Fazenda do Estado de Sao Paulo - Vistos, etc. Pretendem os autores, qualificados nos autos, que o Premio de Incentivo, que lhes vem sendo pago com fundamento na Lei Estadual n° 8.975, de 25/11/94, passe a ser considerado na base de calculo do quinquenio, pois o recebem desde 1995, razao por que incide a regra do artigo 129 da Constituicao do Estado. Citam jurisprudencia em animo a sua pretensao, postulando a condenacao da requerida, tambem, ao pagamento das parcelas atrasadas, incidente correcao monetaria e juros de mora, tanto quanto nas verbas de sucumbencia. Instruem a inicial os documentos de fls. 16 a 183. Devidamente citada, a Fazenda do Estado contestou a acao, dizendo que o Premio de Incentivo, por expressa vedacao legal, nao se incorpora ao valor dos vencimentos. Por conseguinte, nao se aplica a regra do artigo 129 da Constituicao Federal. Nao bastasse, ha a norma do artigo 37, XIV, que tem de ser considerada. Postula, assim, o julgamento de improcedencia. Em replica, os autores refutaram as alegacoes da contestacao, reiterando os termos da inicial. Instadas a dizer sobre eventual interesse na producao de outras provas, as partes postularam o julgamento de pronto. E o relatorio. Decido. A lide comporta julgamento antecipado, a luz do que dispoe o artigo 330, I, do Codigo de Processo Civil, uma vez que basta ao deslinde da controversia a producao de prova documental. Aplica-se a hipotese a regra do artigo 3° do Decreto Federal n° 20.910/32, de sorte que subsistem integras as prestacoes que nao foram alcancadas pelo lustro prescricional. Como se sabe, a prescricao quanto ao fundo do direito somente ocorre quando o proprio direito reclamado, ou a situacao juridica de que ele resulta, foram negados anteriormente ao quinquenio (sumula 85 do STJ). Pretendem os autores a revisao do criterio de calculo do adicional por tempo de servico, previsto no artigo 127 da Lei n° 10.261/68, que nao tem incidido sobre o chamado Premio de Incentivo. Claro esta que a Constituicao do Estado, antecipando-se ao chamado regime unico, previsto na Constituicao Federal, longe de defini-lo, propriamente, estabelecendo suas particularidades, tratou de estender alguns direitos, antes reservados aos funcionarios publicos, a outros segmentos da administracao publica. Ao faze-lo, reproduzindo a norma do artigo 92, VIII, da Constituicao Estadual anterior, a atual Constituicao acrescentou, no seu artigo 129, que o calculo do adicional por tempo de servico, concedido no minimo por quinquenio, haveria de observar o disposto no artigo 115, XVI. A partir dessas consideracoes e possivel afirmar que o adicional por tempo de servico incide sobre a remuneracao dos servidores, mas com algumas restricoes, que impedem o aumento em cascata, apelidado de "repique", em tempos idos. Com efeito, a remuneracao (a) e composta de vencimento (a.a.) e vantagens (a.b.) permanentes e provisorias. As vantagens, por sua vez, incluem as indenizacoes (a.b.a.), a exemplo de ajudas de custo, diarias e transporte, bem como as gratificacoes (a.b.b.), alem de adicionais (a.b.c.). As gratificacoes e os adicionais tambem podem ser permanentes ou provisorios. Quando o legislador constitucional diz que a sexta-parte incide sobre "vencimentos integrais" esta-se referindo, parece claro, a remuneracao. E tanto isto e verdade que, no lugar de recorrer a discutivel distincao vencimento-vencimentos, utilizou o adjetivo integrais. E bem de ver, todavia, que o legislador fez expressa referencia a restricao estabelecida pelo artigo 115, XVI, da Constituicao do Estado, limitacao que, de resto, tambem encontra previsao no artigo 37, XIV, da Constituicao Federal. Quanto ao sentido da expressao vencimentos integrais cabe citar acordao do E. Tribunal de Justica de Sao Paulo: "Ora, nao podia ter sido mais eloquente, nem mais direta e exaustiva a norma, no acrescer ao substantivo vencimentos, cujo plural ja compreenderia todas as verbas acessorias, com este ou aquele carater, o adjetivo integrais, que apenas reforca a ideia basica: a sexta-parte calculava-se
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e calcula-se sobre a totalidade da retribuicao mensal, correspondente ao padrao e a todas as demais vantagens pecuniarias que, a titulo permanente ou transitorio, sem exclusao de nenhuma, se pagavam ou paguem ao funcionario publico (menos as eventuais, diga-se)" (TJSP, Emb. Infr. n° 209.389-1/3-01, 2' Camara Civil; no mesmo sentido, RJTJESP 137/284, 138/253, 184/126, 196/170 e 207/171). Diante dessas consideracoes, que versam acerca de interpretacao de norma constitucional, cessa tudo o mais que disponha de forma dissonante, quer-se dizer, toda a legislacao que regula cada uma das especies de gratificacao percebidas pelos autores, porque nao pode a lei complementar dispor contra a Constituicao, o que seria uma contradictio in terminis. Ivan Barbosa Rigolini, escrevendo sobre a vedacao estabelecida pelo artigo 37, XIV, da Constituicao Federal (a guisa de comentario da regra do art. 50 da Lei Federal n° 8.112/90, que tambem reproduz aquela restricao), diz que a administracao esta proibida de atribuir uma vantagem cujo fundamento ja tenha servido para atribuicao de vantagem anterior. Em poucas palavras, veda-se "uma vantagem calculada sobre vantagem criada para premiar o mesmo motivo", na expressao daquele autor. Dai porque nao se admite um adicional por tempo de servico calculado sobre outro adicional por tempo de servico (Ivan Barbosa Rigolini, Comentarios ao Regime Unico dos Servidores Publicos Civis, 3' ed., 1994, p. 115 e 134). Ha quem argumente com a alteracao da regra do artigo 37, XIV, da Constituicao da Republica, por forca do advento da Emenda Constitucional n° 19/98. Com efeito, a regra anterior vedava a concessao de acrescimos ulteriores incidentes sobre acrescimos concedidos sob o mesmo titulo. De acordo com a atual redacao, e vedada a incidencia reciproca, ainda que as vantagens nao tenham a mesma natureza. Todavia, e bem de ver que subsiste, no nivel estadual, a regra do artigo 115, XVI, da Constituicao do Estado, nos seguintes termos: "os acrescimos pecuniarios percebidos por servidor publico nao serao computados nem acumulados para fins de concessao de acrescimos ulteriores sob o mesmo titulo ou identico fundamento". O simples fato de a regra da Constituicao Federal ter sido alterada nao implica reconhecer a revogacao da norma do artigo 115, XVI, da Constituicao do Estado, porque bem se sabe que os estados federados organizam-se e regem-se pelas constituicoes e leis que adotarem, observados os principios da Constituicao Federal (artigo 25 da CF). Ora, a regra do artigo 37, XIV, e norma juridica, que nao se confunde com principio juridico, segundo a classica distincao de Carnelutti e Crisafulli. Mesmo sob a otica daqueles que consideram os principios gerais de direito, normas juridicas, a exemplo de Bobbio e Betti, e bem de reconhecer que, malgrado todo principio configure uma norma, a reciproca nao e verdadeira. E, nesta linha de consideracoes, tem-se de observar a regra do artigo 25 da Constituicao Federal, segundo a qual o Estado havera de observar os "principios da Constituicao", a exemplo do principio republicano, federativo, etc, e nao necessariamente as normas constitucionais, porque o Estado-membro tem poder de auto-organizacao (a respeito desta discussao, ver Paulo Bonavides, Direito Constitucional, SP, Malheiros, 1.999 e Celso Ribeiro Bastos, Curso de Direito Constitucional, SP, Saraiva, 1.978). A proposito, veja-se que sao reservadas ao Estado as competencias que nao lhes sejam vedadas pela Constituicao da Republica (art. 25, §2°), dentre elas a edicao de normas relativas aos seus servidores publicos. Ha de se afastar, todavia, a incidencia do calculo do adicional por tempo de servico sobre verbas eventuais, vale dizer, aqueles pagamentos cuja percepcao dependa de circunstancias especificas e passageiras, a exemplo das diarias, ajuda de custo, horasextras. Estas verbas eventuais nao se confundem com vantagens provisorias, vale dizer, nao-incorporadas. A proposito, colhe a recente uniformizacao de jurisprudencia: "Servidor Publico Sexta-parte. Incidencia sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrao mais as vantagens adicionais efetivamente recebidas, salvo as eventuais" (Uniformizacao de Jurisprudencia n° 193.485-1/6-03). Somente a titulo de esclarecimento, "eventuais" sao aquelas verbas que nao integram o conceito proprio de remuneracao. Sao ressarcimentos, quantias pagas em devolucao, a exemplo, como ja se disse, de diarias, ou do auxilio-alimento, do auxilio-transporte e do
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auxilio-funeral. Tambem a restituicao do Imposto de Renda retido na fonte (TJSP, 8a Cam. de Dir. Publ., Ap. 243.360.1/9-00, Rel. Felipe Fenaro, 07.08.96, v.u.). Dai porque pouco importa considerar a regra do artigo 4° da Lei n° 8975, de 25/11/94, que ao dispor sobre o chamado Premio de Incentivo, previu que ele nao se incorporaria aos vencimentos, pois se trata de antiga e conhecida estrategia de valorizar os vencimentos sem que esta valorizacao (que na realidade se incorpora como situacao de fato) seja considerada para a incidencia do Adicional por Tempo de Servico, com o que se ve "contornada", por assim dizer, a regra do artigo 129 da Constituicao Estadual. O Premio de Incentivo, ainda que nao se incorpore aos vencimentos, longe esta de ser uma vantagem eventual. Assim, havera de compor a base de calculo do quinquenio, em atendimento a regra do artigo 129 da Constituicao Federal. Os juros de mora, a vista da regra do artigo 1°-F da Lei Federal n° 9.494/97, sao de 0,5% ao mes, pois e bem de ver que a regra do artigo 406 do Codigo Civil e lei geral posterior, sobre a qual prevalece a lei especial anterior, segundo principio de hermeneutica. E certo que o artigo 1°-F da Lei Federal n° 9.494/97 foi alterado pela Lei Federal n° 11.960/09. Mas, como se tratara de expor, a aplicacao da TR no lugar do INPC nao se justifica do ponto de vista juridico. Como reconhece a doutrina, a Taxa Referencial (TR), que nasceu com a Lei Federal n° 8.177/91, "nao reflete a desvalorizacao da moeda como se pode esperar de um indice de correcao monetaria. Nao se trata de um indice economico que reflete a variacao dos precos na economia, mas de indice financeiro, que espelha a taxa de juros (taxas pagas pelos CDB's Certificados de Deposito Bancario)" (Luiz Antonio Scavone Jr., Juros no Direito Brasileiro, SP, RT, 2003, p. 293 e 294). A proposito, significativo se mostra que, no calculo da Taxa Referencial (feito na base da amostra das trinta maiores instituicoes financeiras do Pais, consideradas em funcao do volume de captacao efetuado por meio de CDB) incida um redutor, fixado de acordo com as metas da taxa Selic estabelecidas pelo Conselho Monetario Nacional, taxa esta instituida por Circular do Banco Central com o objetivo especifico de remunerar o capital proprio investido em titulos federais, (Scavone, ob cit, p. 310 a 316 e 293). "Mesmo no periodo em que o Pais experimentou deflacao, o indice TR sempre foi positivo, isso porque nao e indice de correcao ou atualizacao, mas taxa de juros (lucro, rendimento)" (idem, ibidem). Pois bem, a aplicacao da TR, no lugar do INPC (adotado pela Tabela Pratica do E. Tribunal), mais juros de 0,5% ao mes (aqui com o proposito de remunerar o capital e compensar a mora), tudo como esta na regra do artigo 5° da Lei n° 11.960/09, constitui verdadeiro bis in idem, pois, na verdade, esta-se aplicando duas vezes a taxa de juros, ainda que em percentuais diferentes. Alias, esta a orientacao do Superior Tribunal de Justica (RESP N. 38.495-6 / 95.019434-1- RJ, Rel MM. Adhemar Maciel, v.u, 05/10/1995; RESP N. 40.069-4 / 93.029845-3- SP, Rel. MM. Adhemar Maciel, v.u, 25/04/1994) e do Supremo Tribunal Federal (ADIN N. 493-0; requeridos: Presidente da Republica e Congresso Nacional, 25/06/92). Acima das disposicoes legais estao os principios. A respeito, Celso Antonio Bandeira de Mello, em conhecida passagem dos seus Elementos de Direito Administrativo, que se ve nao raras vezes reproduzida em pareceres e pecas processuais, ensina que "as normas, justamente por serem regras expressas, encontram-se a imediata disposicao do interprete e, bem por isso, nao apresentam qualquer dificuldade em serem localizadas. De extrema importancia, isto sim, e desvendar os principios acolhidos no sistema; isto e, os que se encontram vazados nas diversas normas administrativas, informando suas disposicoes, embora nao se achem formal ou categoricamente expressos. Estes, genericamente acolhidos no sistema, presidem toda sua organicidade e, obviamente, podem ter generalidade maior ou menor, aplicando-se, entao, a totalidade dos institutos ou apenas de alguns deles. Sao estes principios que compoem o equilibrio do sistema e determinam a unidade e racionalidade interna do regime administrativo" (Bandeira de Mello, Elementos de Direito Administrativo,SP, RT, 1980, p.27). O bis in idem e vedado por principio geral de direito, de sorte que nao basta a disciplina legal, fazendo-se necessario que a disposicao normativa esteja de acordo com os principios que informam o sistema, o que nao e o caso da
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regra do artigo 5° da Lei 11.960/09, a qual, portanto, nao pode ser aplicada. E o fato de o E. Tribunal ter editado, conforme publicacao do DOE de 06/10/09, Tabela Pratica que incorpora as diretrizes tracadas pela Lei n. 11.960/09 em nada compromete os fundamentos do presente julgado, pois conquanto a Tabela Pratica, historicamente, fosse simples reflexo da orientacao da corte paulista, no caso presente, esta-se tratando de decisao administrativa que nao tem lastro em pronunciamento jurisdicional. Subsiste, assim, a aplicacao de juros a taxa de 0,5% ao mes, com fundamento na lei anterior, a partir da citacao (art. 405 do C.C.), e correcao monetaria na base do indice adotado na Tabela Pratica anterior a edicao da Lei n° 11.960/09. Isto posto, JULGO PROCEDENTE a presente acao que movem TELMA RODRIGUES GALVAO DE MELO, ADEMIR LUIZ DOS SANTOS, AGLAE CATALANI, ANA MARIA VILA NOVA AGUIAR, ANGELA MARIA REZENDE LOS SIO, ANTONIO CARLOS CARDOSO DE SOUZA, AUDINETE ALVES DE BARROS, DIONEA FERNANDES MONTEIRO CAMPOS, DIVA DOS SANTOS, EDNEIA APARECIDA ALVES DE MAGALHAES, FATIMA APARECIDA MARTINS CRUZ, FERNANDO VIEIRA DE SOUZA, HELENI MARIA SCHIAVINATTO DA FONSECA, IVELISE MARIA MOREIRA, JOSE DOMINGO FERREIRA DA ROCHA, LUCINA FATIMA DOS SANTOS, MADALENA DE FATIMA MOREIRA DOMICIANO, MARCIA DE FATIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA, MARIA APARECIDA QUINTANILHA, MARIA CATARINA ANTONIA, MARIA FILOMENA FERNANDES, MARIA IRENE QUIRINO DE ASSIS, PEDRO ALCANTARA CARDOSO DE CASTILHO, RUTE CALIL GUIMARAES FERREIRA, SANDRA DYTRICH, SELMA MARIA CARNEIRO CARVALHO, SIMONE ANGRIMANI, VANIA MARIA ANTUNES AQUINO AYALA, VERA HELENA ADENSOHN PACIULLO MARROSSI, LILYAN CRISTINA ROCHA MICHALOSKI em face da FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO, para condenar a requerida a proceder ao pagamento da vantagem do quinquenio, prevista no artigo 127 da Lei n° 10.261/68, nos termos do artigo 129 da Constituicao do Estado, sobre o padrao e o Premio de Incentivo, inclusive. Devera, outrossim, a requerida, proceder ao devido apostilamento dos titulos, para calculos futuros, considerando inclusive os reflexos do direito ora reconhecido. Sobre as diferencas devidas em razao dos termos da presente sentenca, ressalvando-se aquelas alcancadas pelo periodo prescricional previsto no Decreto n° 20.910/32, incidirao juros de mora, fixados, nos termos do artigo 1°-F da Lei Federal n° 9.494/97, em 6% ao ano, contados da data da citacao (art. 405 do C.C.), cujo pagamento havera de ser feito na forma do artigo 57, §3°, da Constituicao do Estado. Sobre o valor assim encontrado, incidira correcao monetaria, de acordo com o indice anteriormente adotado pela Tabela Pratica do E. Tribunal, desde a data em que o pagamento era devido ate aquela em que ele efetivamente for feito. Por conseguinte, condeno a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento de honorarios advocaticios, estes fixados em R$ 4.000,00, na forma do disposto pelo artigo 20, §4°, do Codigo de Processo Civil. A presente sentenca nao esta sujeita ao reexame necessario (art. 475, § 2°, do CPC). P.R.I. Nota de cartorio: valor da causa - R$ 8.000,00; valor corrigido - R$ 8.119,84; valor do preparo - R$ 162,39- em caso de eventual interposicao de recurso de apelacao recolher porte de remessa e retorno no valor de R$ 20,96 por volume , exceto os beneficiarios de gratuidade processual. - ADV: AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/SP)
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
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ACÓRDÃO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAUL ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICP
REGISTRADO(A) SOB N°
1111111 11111 !MINN! 18111,11111111111111111
Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Apelação n° 990.10.258755-0, da Comarca de São Paulo,
em que é apelante/apelado TELMA RODRIGUES GALVÃO DE
MELO (E OUTROS(AS)) E OUTROS sendo apelado/apelante
FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
ACORDAM, em 7* Câmara de Direito Público do
Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte
decisão: "DERAM PROVIMENTO AO RECURSO DOS AUTORES E
NEGARAM PROVIMENTO AO APELO DA FAZENDA, V. U.", de
conformidade com o voto do Relator, que integra este
acórdão.
O julgamento teve a participação dos
Desembargadores COIMBRA SCHMIDT (Presidente) e MOACIR
PERES.
São Paulo, 02 de agosto de 2010.
GUERRIERI REZENDE RELATOR
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SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
Comarca: Juiz: Apelantes:
Apelado:
São Paulo Luiz Sérgio Fernandes de Souza
TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO E OUTROS FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ementa: "I - Servidores públicos estaduais inclusão
do Preniio de incentivo no cálculo do adicional por tempo de serviço. Possibilidade. A vantagem concedida aos servidores constituiu na realidade um aumento disfarçado de vencimentos de caráter geral e deve ser incluída no cálculo dos qüinqüênios.
II - Honorários advocatícios. Demanda em que vencida a Fazenda. A fixação da verba honorária não deve, necessariamente, ser inferior a 10% do valor da condenação. No caso dos autos, deve ser proporcional aos serviços dos advogados dispensados na causa, com aplicação e inteligência do artigo 20, § 30 do Código de Processo Civil. Eleva-se a verba honorária para 15% sobre o valor da condenação.
- Sentença de procedência. Recurso dos autores provido e desprovido o outro."
VOTO 30.643
úblicos
pertencentes à Secretaria da Saúde contra a Fazenda do
Paulo, pleiteiam correto cálculo do adicional por te
(quinquenios) com a inclusão do Premio de Incenti
Apelação Cível com Revisão n° 990.10.258755-O.
1. Demanda proposta por servidore
Aip ado de
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cálculo, com fundamento no artigo 129, da Constituição Estadual e o
pagamento das diferenças. A sentença de fls. 221/228, cujo relatório
se adota, julgou procedente a demanda para condenar a ré a proceder
ao pagamento da vantagem do qüinqüênio, prevista no art. 127 da Lei
10.261/68, nos termos do artigo 129 da Constituição do Estado, sobre
o padrão e o Premio de incentivo. Apelam as partes. Os autores
pleiteiam que os honorários advocatícios sejam fixados sobre o valor
da condenação. A Fazenda do Estado postula inversão de êxito e, em
caso contrário, requer atribuição da verba honorária em percentual
sobre o valor da causa. Contrarrazoado o recurso pelos autores e
subiram os autos para julgamento.
2. No caso em tela, o que se objetiva é a inclusão
do "Prêmio de Incentivo" no cálculo do adicional por tempo de
serviço.
Analisando o beneficio, foi ele estendido a todos
os servidores da saúde, pela Lei 9.463/96, que alterou a redação da lei
instituidora do beneficio, e pelo Decreto n° 41.794/97, que
regulamentou a concessão do Prêmio de Incent ivo,
independentemente de avaliação do servidor, limitado ao pe ntual
de 50% (cinqüenta por cento) dos recursos destinados ao • eneficio
uma vez que tal montante não tem caráter propter labo
§ 1° da Lei 9.463/96 c.c. o art. 30, I, do Decreto 41.794/
Apelação Civel com Revisão n°990.10.258755-0.
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Dessa forma, a vantagem concedida aos
servidores em atividade constituiu na realidade um aumento
disfarçado de vencimentos de caráter geral, devendo ser incorporado
aos vencimentos e ser incluído no calculo de adicional por tempo de
serviço.
3. Outrossim, cumpre assinalar que a fixação da
verba honorária, no caso dos autos, não deve, necessariamente, ser
inferior a 10% do valor da condenação. Mas, deve ser proporcional
aos serviços dos advogados dispensados na causa, com aplicação e
inteligência do artigo 20, § 3° do Código de Processo Civil.
Nesse sentido, YUSSEF SA1D CAHALI
esclarece que: "Na fixação do 4quantune advocatício devido pelo
sucumbente, o órgão judicante deverá atender ao grau de zelo do
profissional, ao lugar da prestação do serviço, à natureza e
importância da causa, ao trabalho realizado pelo advogado e ao
tempo exigido para o seu serviço." E continua: "Agrícola Barbi
recomenda como elemento informativo na fixação da honorár a
quando da sentença de conhecimento, saber se o julgado wird
processo de liquidação ou de execução, para o restabeleci e to d
direito do vencedor. 'Porque, se o exigir, haverá verdadei em
nova naquela fase de execução, justificando maiores r os,
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que forem fixados na sentença da primeira ação são os únicos, porque
não cabem novos honorários só para a execução. '
A jurisprudência não tem dúvida em reconhecer
como relevante o fato de que 'o profissional ainda terá de defender os
interesses dos clientes na liquidação do julgado." (`lionorários
Advocaticios', editora RT, 1978, pág. 228).
E mais: "A regra do art. 20, § 40, do CPC não
significa que, vencida a Fazenda Pública, os honorários de
advogados devam ser, necessariamente, arbitrados em montante
inferior a dez por cento do valor da condenação; o juiz, nesse caso,
fixa a verba honorária segundo apreciação eqüitativa, sem outros
parâmetros que aqueles definidos nas alíneas 'a', e ' (Superior
Tribunal de Justiça — 2' Turma, Resp 130.430-SP, rel. Ministro Ari
Pargendler, j. 1.12.97, não conheceram, v. u., DJU 15.12.97,
p.66. 362)" (Código de Processo Civil e legislação processual em
vigor. Organização, seleção e notas de Theotonio Negrão, com a
colaboração de José Roberto Ferreira Gouvêa. 34a ed. São Paulo:
Saraiva, 2002, pág. 130, nota 33).
Assim, no caso em desate, a verba honorári
deverá ser fixada em 15% sobre o valor da condenaçã•m bas
artigo 20, § 30 do Código de Processo Civil.
Apelação Cível com Revisão ir 990.10.2587 4
dos autores, apenas para alterar a ve
GUE RIERI REZEND es. Relator
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4. Com base em tai fundame s, nega-se
provimento ao apelo da Fazenda e dá1. e provi t ao recurso
Apelação Cívcl com Revisão n° 990.10,258755-0. 5
Data de disponibilização: 02/02/2012 - Orgão Judicial: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA / Coordenadoria da Primeira Turma
(2782) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL N° 102.304 - SP (2011/0241217-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEAO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : FAZENDA DO ESTADO DE SAO PAULO PROCURADOR : ANDRE RODRIGUES JUNQUEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO : TELMA RODRIGUES GALVAO DE MELO E OUTROS ADVOGADO : AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ E OUTRO(S) DECISAO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PUBLICO. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DA CONDENACAO A HONORARIOS ADVOCATICIOS. INCIDENCIA DA SUMULA 7 DO STJ. JUROS MORATORIOS EM CONDENACAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA. ALTERACAO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 11.960/2009. NORMA DE CARATER PROCESSUAL. APLICACAO IMEDIATA. PRECEDENTES: STJ- EREsp. 1.207.197/RS, CE, REL. MIN. CASTRO MEIRA, DJe 2.8.2011 E STF-AI 842.63/RS, REPERCUSSAO GERAL, REL. MIN. CEZAR PELUSO, DJe 2.9.2011. AGRAVO CONHECIDO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, NOS TERMOS DO ART. 544, § 4o., II DO CPC. 1. Agrava-se de decisao que negou seguimento a Recurso Especial interposto pela FAZENDA DO ESTADO DE SAO PAULO, com fundamento na alinea a do art. 105, inciso III da Constituicao Federal, no qual se insurge contra acordao proferido pelo Tribunal de Justica daquela Unidade Federativa assim ementado (fl 251) I - Servidores publicos estaduais inclusao do Premio de incentivo no calculo do adicional por tempo de servico Possibilidade A vantagem concedida aos servidores constituiu na realidade um aumento disfarcado de vencimentos de carater geral e deve ser incluida no calculo dos qUinqUenios. II - Honorarios advocaticios. Demanda em que vencida a Fazenda. A fixacao da verba honoraria nao deve, necessariamente, ser inferior a 10% do valor da condenacao. No caso dos autos, deve ser proporcional aos serviços dos advogados dispensados na causa, com aplicacao e inteligencia do artigo 20, § 3o do Codigo de Processo Civil. Eleva-se a verba honoraria para 15% sobre o valor da condenacao. III - Sentenca de procedencia. Recurso dos autores provido e desprovido o outro. 2. Em seu apelo especial inadmitido, sustentou o recorrente violacao dos arts. 20, 126, 462 e 515 do CPC e 1 o.F da Lei 9.494/97, na redacao dada pelo art. 5o. da Lei 11.960/09, ao argumento de que, a partir de 30.06.09 (data da publicacao e vigencia da Lei Federal 11.960/2009), a Fazenda do Estado de Sao Paulo apenas podera ser condenada judicialmente a aplicar uma unica vez, para fins de correcao monetaria, remuneracao do capital e compensacao da mora, os indices oficiais de remuneracao basica e juros aplicados a caderneta de poupanca, previstos na Lei Federal 8.177/91 (fl. 276). Requer, ainda, a fixacao dos honorarios em valor abaixo dos 15%, tendo em vista tratar-se de condenacao importa a Fazenda Publica, bem como tratar-se de demanda repetitiva perante o Poder Judiciario, que nao impoe sacrifícios intelectuais aos advogados da parte (fls 277/278) 3. Sobreveio juizo negativo de admissibilidade, o que ensejou a interposicao do presente Agravo. 4. E o relatorio. Decido. 5. A irresignacao merece prosperar apenas em parte. 6. De inicio, e assente o entendimento desta Corte de que o reexame da condenacao a honorarios advocaticios fixados com base no art. 20, §§ 3o. e 4o. do CPC requer o revolvimento dos elementos fatico-probatorios delineados na instancia de origem, o que e vedado em sede de recurso especial a teor da Sumula 7 do STJ Confira se PROCESSUAL CIVIL. EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA. HONORARIOS ADVOCATICIOS. REVISA() DO QUANTUM ESTABELECIDO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DAS PROVAS. INCIDENCIA DO VERBETE 7 DA SUMULA DO STJ. PRECEDENTES. - Fixados os honorarios pelo Tribunal de origem em apreciacao equitativa, de acordo com as peculiaridades faticas do caso concreto, a revisao do quantum e inviavel em sede de recurso especial, a teor da Sumula 7 do Superior
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Tribunal de Justica. Agravo regimental improvido (AgRg no REsp. 1.236.321/PR, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, DJe 23.11.2011). 7. Todavia, quanto aos juros, o recurso comporta provimento. 8. A Corte Especial, no julgamento do EREsp. 1.207.197/RS, pacificou o entendimento de que o art. lo.-F da Lei 9.494/97, com a redacao dada pela Lei 11.960/2009, por se tratar de norma de carater eminentemente processual, deve ser aplicado sem distincao a todas as demandas judiciais em tramite Eis a ementa do referido julgado PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGENCIA. JUROS MORATORIOS. DIREITO INTERTEMPORAL. PRINCIPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. ARTIGO lo-F, DA LEI 9.494/97. MP 2.180-35/2001. LEI 11.960/09. APLICACAO AOS PROCESSOS EM CURSO. 1. A maioria da Corte conheceu dos embargos, ao fundamento de que divergencia situa-se na aplicacao da lei nova que modifica a taxa de juros de mora, aos processos em curso. Vencido o Relator. 2. As normas que dispoem sobre os juros moratorios possuem natureza eminentemente processual aplicando se aos processos em andamento a luz do principio tempus regit actum Precedentes 3. O art. lo-F, da Lei 9.494/97, modificada pela Medida Provisoria 2.180-35/2001 e, posteriormente pelo artigo 5o. da Lei 11.960/09, tem natureza instrumental, devendo ser aplicado aos processos em tramitacao. Precedentes. 4. Embargos de divergencia providos (EREsp. 1.207.197/RS, CE, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJe 02.08.2011). 9. 0 mesmo entendimento foi firmado pelo egregio Supremo Tribunal Federal no julgamento do AI 842.063/RS, com repercussao geral, de relatoria do douto Ministro CEZAR PELUSO, que, reafirmando a jurisprudencia dominante, determinou que o artigo 1 o.-F da Lei 9.494/97, com a alteracao dada pela Medida Provisoria 2.180-35/2001, tem aplicabilidade imediata, ainda que em relacao as atoes ajuizadas antes de sua entrada em vigor. 10. Diante dessas consideracoes, com fundamento no art. 544, § 4o., II do CPC, conhece-se do Agravo de Instrumento e da-se parcial provimento ao Recurso Especial para determinar a aplicacao, ao presente caso, do art. lo.-F da Lei 9.494/97, com a redacao dada pela Lei 11.960/2009. 11. Publique-se. 12. Intimacoes necessarias. Brasilia/DF, 1° de fevereiro de 2012. NAPOLEAO NUNES MAIA FILHO MINISTRO RELATOR
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Secretaria Judiciária Serviço de Processamento de Recursos aos Tribunais Superiores
do 1° ao 4° Grupo de Câmaras de Direito Público Av. Brigadeiro Luís Antônio, 849 — 5°andar - sala 502
Processo n° 0258755-87.2010.8.26.0000
CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO
Certifico que decorreu o prazo legal sem interposição de agravo
em recurso extraordinário.
São Paulo, 6 de fevereiro de 2015.
Escrevente Técnico Judiciário Elaine Aparecida lanhes Peruzin matr. M028049
REMESSA
Remeto os presentes autos à 8a Vara de Fazenda Pública da
Comarca de São Paulo - Foro Fazenda Pública / Acidente
Trabalh
São Paulo, 6 de fevereiro de 2015.
Escrevente Técnico Judiciário Elaine Aparecida lanhes Peruzin matr. M028049
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Data de disponibilização: 17/04/2015 - Órgão Judicial: DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL la INSTÂNCIA CAPITAL. Fórum Hely Lopes / 8a Vara da Fazenda Pública
EDITAL DE INTIMACAO DE ADVOGADOS RELACAO N 0280/2015Processo 0018230-19.2009.8.26.0053 (053.09.018230-0) - Procedimento Ordinario - Pagamento - Telma Rodrigues Galvao de Melo e outros - Fazenda do Estado de Sao Paulo - C. 1062/09 - Vistos. Cumpra a Fazenda do Estado de Sao Paulo, a obrigacao de fazer, procedendo ao apostilamento dos respectivos titulos dos autores, como determinado em sentenca/acordao, no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de imposicao de multa diaria de R$ 788,00, nos termos dos artigos 475-1, caput, 461 e paragrafos e 644 todos do Codigo de Processo Civil. O Procurador oficiante devera dar ciencia a autoridade administrativa, responsavel pelo cumprimento da ordem, de que o desrespeito ao prazo assinalado implicara grave prejuizo aos cofres publicos e que a omissao podera caracterizar ato de improbidade administrativa. Ainda dentro desse prazo, feito o apostilamento do titulo, havera a executada de emitir as planilhas necessarias a elaboracao da conta de liquidacao, pressuposto do cumprimento da obrigacao de pagar por quantia certa, encaminhando-as ao Juizo. Int. - ADV: AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/ SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/SP)
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL
INTERESSADO(A) : TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO E OUTROS
EXECUÇÃO DE SENTENÇA : OBRIGAÇÃO DE FAZER
AUTOS DE PROCEDIMENTO ORDINÁRIO N° 0018230-19.2009.8.26.0053 — 8a VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL
PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 60 DIAS
Secretaria/Órgão/Entidade onde se dará o cumprimento: CAF
Ao Núcleo de Apoio às Obrigações de Fazer da Procuradoria Judicial,
Ilustríssimo Senhor Procurador-Chefe da ia Sub-PJ,
A Fazenda Estadual foi intimada para cumprimento da OBRIGAÇÃO
DE FAZER, no prazo de 60 dias, decorrente de condenação para apostilar o direito
dos autores a recalcular o adicional quinquenal, para que passe a incidir sobre o padrão
e Prêmio de Incentivo, bem como ao pagamento das parcelas vencidas, com juros de
mora e correção, nos termos da Lei no 9494/97, com a nova redação dada pela Lei
11.960/09, respeitada a prescrição quinquenal.
Importante frisar que ocorreu o trânsito em julgado da r. Decisão
condenatória.
Diante do exposto, proponho:
Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2009.01.003010
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL
a) a formação do P)/F, que deverá ser instruído pelas cópias da
petição inicial, sentença, acórdão e decisão do d. Juízo determinando a intimação da
FESP (cópias anexas).
b) Após, seja o presente expediente encaminhado à CAF-
Secretaria da Fazenda para que dê cumprimento à obrigação de fazer contida neste
expediente, indicando as Secretarias competentes para proceder o apostilamento do
direito dos autores no prazo judicial acima determinado.
À consideração superior.
São Paulo, 20 de maio de 2015.
STELA CRISTINA FURTADO
Procuradora do Estado
OAB/SP N° 139.166
Tribunal de Justiça de São Paulo
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vindo - Cons
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Dados para Pesquisa
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Pesquisar por: Número do Processo
Unificado Outros
Número do Processo: 0018230-19.2009
0053
Dados do Processo
0018230-19.2009.8.26.0053 (053.09.018230-0)
Procedimento Ordinário
Cível
Pagamento
Local
20/07/2015 00:00 - Juntada de Petição - juntada de petição 22 - execução
Livre - 26/05/2009 às 16:48
8a Vara de Fazenda=ca 7-Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes
Simone Viegas de Moraes Leme
8.000,00
Partes do Processo ,,Exibir todas as partes.
• Tolina Roclrigues Gaivão de Melo Airton Camilo Leite Munhoz
• Leonardo Arruda Munhoz
• Fazi:•ila do Estado de São Paulo Stela Cristina Furtado
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Data Movimento
15/07/2015 Recebidos os Autos do Advogado Leonardo Arruda Munhoz-173273 Rua Barão de Itapetininga, 297 Tel: 3259-2414 Est. Willian Lima Moreira, 206161 Proc 1062/09 2 volumes Tipo de local de destino: Cartório Especificação do local de destino: Cartório da Ra Vaia de Fazenda Pública
13/07/2015 Autos Entregues em Carga ao Advogado do Autor Leonardo Arruda Munhoz-173273 Rua Barão de Itapetininga, 297 Tel: 3259-2414 Est. Willian Lima Moreira, 206161 Proc 1062/09 2 volumes Tipo de local de destino: Advogado Especificação do local de destino: Leonardo Arruda Munhoz
08/07/2015 Disponibilizado no DJ Eletrônico
08/07/2015 Certidão de Publicação Expedida Relação :0499/2015 Data da Disponibilização: 08/07/2015 Data da Publicação: 13/07/2015 Número do Diário: 1921 Página: 945/949
07/07/2015 Remetido ao DJE Relação: 0499/2015 Teor do ato: 1062.2009. Vistos. Fls. 397: ciência aos autores. Aguarde-se por mais 30 (trinta) dias. No silêncio, digam os autores. Int. Advogados(s): Stela Cristina Furtado (OAB 139166/SP), Leonardo Anula Munhoz (OAB 173273/5P), Airton Camilo Leite Munhoz (OAB 65444/SP)
02/07/2015 r] Despacho
http://esaj.tjsp.jus.br/cpo/pg/searell.dojsessionid=613492FBE83BA45D4FC162F7D7789... 24/08/2015
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1062,2009.Vistos. Fls. 397: ciência aos autores. Aguarde-se por mais 30 (trinta) dias. No silêncio, digam os autores. Int,
17/04/2015 Disponibilizado no DJ Eletrônico Prazo 05/08/2015 - Execução.
17/04/2015 Certidão de Publicação Expedida Relação :0280/2015 Data da Disponibilização: 17/04/2015 Data da Publicação: 22/04/2015 Número do Diário: 1868 Página: 862/865
16/04/2015 Remetido ao DJE Relação: 0280/2015 Teor do ato: C. 1062/09 - Vistos. Cumpra a Fazenda do Estado de São Paulo, a obrigação de fazer, procedendo ao apostilamento dos respectivos títulos dos autores, como determinado em sentença/acórdão, no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de imposição de multa diária de R$ 788,00, nos termos dos artigos 475-I, caput, 461 e parágrafos e 644 todos do Código de Processo Civil. O Procurador oficiante deverá dar ciência à autoridade administrativa, responsável pelo cumprimento da ordem, de que o desrespeito ao prazo assinalado implicará grave prejuízo aos cofres públicos e que a omissão poderá caracterizar ato de improbidade administrativa. Ainda dentro desse prazo, feito o apostilamento do título, haverá a executada de emitir as planilhas necessárias à elaboração da conta de liquidação, pressuposto do cumprimento da obrigação de pagar por quantia certa, encaminhando-as ao Juízo. Int. Advogados(s): Stela Cristina Furtado (OAB 139166/SP), Leonardo Arruda Munhoz (OAB 173273/SP), Airton Camilo Leite Munhoz (OAB 65444/SP)
14/04/2015 e Decisão Proferida C. 1062/09 - Vistos. Cumpra a Fazenda do Estado de São Paulo, a obrigação de fazer, procedendo ao apostilamento dos respectivos títulos dos autores, como determinado em sentença/acórdão, no prazo de 9() (noventa) dias, sob pena de imposição de multa diária de R$ 788,00, nos termos dos artigos 475-1, caput, 461 e parágrafos e 644 todos do Código de Processo Civil. 0 Procurador oficiante deverá dar ciência à autoridade administrativa, responsável pelo cumprimento da ordem, de que o desrespeito ao prazo assinalado implicará grave prejuízo aos cofres públicos e que a omissão poderá caracterizar ato de improbidade administrativa, Ainda dentro desse prazo, feito o apostilamento do título, haverá a executada de emitir as planilhas necessárias à elaboração da conta de liquidação, pressuposto do cumprimento da obrigação de pagar por quantia certa, encaminhando-as ao Juízo. Int.
13/04/2015 Conclusos para Despacho
19/02/2015 Disponibilizado no DJ Eletrônico Prazo 06/03/2015
19/02/2015 Certidão de Publicação Expedida Relação :0106/2015 Data da Disponibilização: 19/02/2015 Data da Publicação: 20/02/2015 Número do Diário: 1829 Página: 924/926
18/02/2015 Remetido ao DJE Relação: 0106/2015 Teor do ato: Proc. 1062/09 - Nota de cartório: Cumpra-se o v. Acórdão. Digam os autores. Advogados(s): Stela Cristina Furtado (OAB 139166/SP), Leonardo Arruda Munhoz (OAB 173273/SP), Airton Camilo Leite Munhoz (OAB 65444/SP)
12/02/2015 e Ato Orrlinatório Praticado Proc. 1062/09 - Nota de cartório: Cumpra-se o v. Acórdão. Digam os autores.
09/02/2015 Recebidos os Autos do Tribunal de Justiça Tipo de local de destino: Cartório Especificação do local de destino: Cartório da Sa Vara de Fazenda Pública
12/05/2010 Remetidos os Autos para o Tribunal de Justiça - Seção de Direito Publico
30/04/2010 Decorrido prazo conhecimento
26/03/2010 Disponibilizado no DJE P. 26.04(conhecimento)..
26/03/2010 Certidão de Publicação Expedida Relação :0146/2010 Data da Disponibilização: 26/03/2010 Data da Publicação: 29/03/2010 Número do Diário: 681 Página: 724/729
25/03/2010 Remetido ao DJE Relação: 0146/2010 Teor do ato: Vistos. Recebo o recurso de apelação interposto pela Fazenda da Estado de São Paulo a fls. 248/260, em seus regulares efeitos, observados os termos da r.sentença. Como os autores já apresentaram contrrazdes de recurso, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção da Direito Público„ com as cautelas de estilo. Int. Advogados(s): STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/5P)
23/03/2010 Recebidos os Autos da Conclusão imprensa 23.03(conhecimento)
22/03/2010 [2 Despacho Vistos. Recebo o recurso de apelação interposto pela Fazenda do Estado de São Paulo a fls. 248/260, em seus regulares efeitos, observados os termos da tsentença. Como os autores já apresentaram conto azães de recurso, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção de Direito Público, coro as cautelas de estilo. Int.
22/03/2010 Conclusos para Despacho conhecimento
16/03/2010 Decorrido prazo conhecimento
28/12/2009 Contra rrazges Juntada prazo 28/01 (conhec)
28/12/2009 Petição Juntada para juntada de petição e documentos (conhec)
17/12/2009 Aguardando Prazo p 28/01 (conhec)
17/12/2009 Juntada de Petição
14/12/2009
http://esaj.tjspjus.br/cpo/N/search.do jsessionid=6B492FBE83BA45DLI-17C162E71)7789... 24/08/20 I 5
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Aguardando Prazo Prazo 28/01 (conhec.)
14/12/2009 Certidão de Publicação Relação :1067/2009 Data da Disponibilização: 14/12/2009 Data da Publicação: 15/12/2009 Número do Diário: 614 Página: 2140/2144
14/12/2009 Certidão de Publicação Relação :1067/2009 Data da Disponibilização: 14/12/2009 Data da Publicação: 15/12/2009 Número do Diário: 614 Página: 2140/2144
11/12/2009 Aguardando Publicação Relação: 1067/2009 Teor do ato: Vistos. Recebo o recurso de apelação interposto pelos autores a fls. 235/239, em seus regulares efeitos, observados os termos da nsentença. Às contrarrazões, no prazo legal. Int. Advogados(s): STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/5P), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP)
11/12/2009 Aguardando Publicação Relação: 1067/2009 Teor do ato: Vistos. Cite-se, com as advertências legais. Apresentada que for a resposta, à réplica, por dez dias. Int. S.P., 28 de maio de 2009. (o) Luiz Sérgio Fernandes de Souza, Juiz de Direito. Advogados (s): STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/5P), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/51), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP)
10/12/2009 Aguardando Publicação Imp 10/12 (conhec.)
07/12/2009 Aguardando Publicação Imp 07/12 (conhec.)
03/12/2009 Conclusos para Despacho conhecimento
02/12/2009 In Decisão Interlocutória Proferida Vistos. Recebo o recurso de apelação interposto pelos autores a fls. 235/239, em seus regulares efeitos, observados os termos da r.sentença. Às contrarrazões, no prazo legal. Int.
17/11/2009 Aguardando Providências mesa andamento (conhec)
17/11/2009 Juntada de Petição MESA DO ESCREVENTE - para juntada de petição (conhecimento)
11/11/2009 Aguardando Prazo Prazo 23/12 (conhec.)
11/11/2009 Certidão de Publicação Relação :0995/2009 Data da Disponibilização: 11/11/2009 Data da Publicação: 12/11/2009 Número do Diário: 593 Página: 2061-2127
10/11/2009 Aguardando Publicação Relação: 0995/2009 Teor do ato: Vistos, etc. Pretendem os autores, qualificados nos autos, que o Prêmio de Incentivo, que lhes vem sendo pago com fundamento na Lei Estadual n° 8.975, de 25/11/94, passe a ser considerado na base de cálculo do quinquênio, pois o recebem desde 1995, razão por que incide a regra do artigo 129 da Constituição do Estado. Citam jurisprudência em arrimo a sua pretensão, postulando a condenação da requerida, também, ao pagamento das parcelas atrasadas, incidente correção monetária e juros de mora, tanto quanto nas verbas de sucumbência. Instruem a inicial os documentos de fls. 16 a 183. Devidamente citada, a Fazenda do Estado contestou a ação, dizendo que o Prêmio de Incentivo, por expressa vedação legal, não se incorpora ao valor dos vencimentos. Por conseguinte, não se aplica a regra do artigo 129 da Constituição Federal. Não bastasse, há a norma do artigo 37, XIV, que tem de ser considerada. Postula, assim, o julgamento de improcedência. Em réplica, os autores refutaram as alegações da contestação, reiterando os termos da inicial. Instadas a dizer sobre eventual interesse na produção de outras provas, as partes postularam o julgamento de pronto. É o relatório. Decido. A lide comporta julgamento antecipado, à luz do que dispõe o artigo 330, I, do Código de Processo Civil, uma vez que basta ao deslinde da controvérsia a produção de prova documental. Aplica-se à hipótese a regra do artigo 3° do Decreto Federal no 20.910/32, de sorte que subsistem íntegras as prestações que não foram alcançadas pelo lustro prescricional. Como se sabe, a prescrição quanto ao fundo do direito somente ocorre quando o próprio direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele resulta, foram negados anteriormente ao quinquênio (súmula 85 do STJ). Pretendem os autores a revisão do critério de cálculo do adicional por tempo de serviço, previsto no artigo 127 da Lei n° 10.261/68, que não tem incidido sobre o chamado Prêmio de Incentivo. Claro está que a Constituição do Estado, antecipando-se ao chamado regime único, previsto na Constituição Federal, longe de defini-lo, propriamente, estabelecendo suas particularidades, tratou de estender alguns direitos, antes reservados aos funcionários públicos, a outros segmentos da administração pública. Ao fazê-lo, reproduzindo a norma do artigo 92, VIII, da Constituição Estadual anterior, a atual Constituição acrescentou, no seu artigo 129, que o cálculo do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, haveria de observar o disposto no artigo 115, XVI. A partir dessas considerações é possível afirmar que o adicional por tempo de serviço incide sobre a remuneração dos servidores, mas com algumas restrições, que impedem o aumento em cascata, apelidado de "repique", em tempos idos. C0177 efeito, a remuneração (a) é composta de vencimento (a.a.) e vantagens (a.b.) permanentes e provisórias. As vantagens, por sua vez, incluem as indenizações (a.b.a.), a exemplo de ajudas de custo, diárias e transporte, bem corno as gratificações (a.b.b.), além de adicionais (a.b.c.). As gratificações e os adicionais também podem ser permanentes ou provisórios. Quando o legislador constitucional diz que a sexta-parte incide sobre "vencimentos integrais" está-se referindo, parece claro, à remuneração_ E tanto isto é verdade que, no lugar de recorrer à discutível distinção vencimento-vencimentos, utilizou o adjetivo integrais. É bem de ver, todavia, que o legislador fez expressa referência à restrição estabelecida pelo artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, limitação que, de resto, também encontra previsão no artigo 37, XIV, da Constituição Federal. Quanto ao sentido da expressão vencimentos integrais cabe citar acórdão do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: "Ora, não podia ter sido mais eloquente, nem mais direta e exaustiva a norma, rio acrescer ao substantivo vencimentos, cujo plural já compreenderia todas as verbas acessórias, COM este ou aquele caráter, o adjetivo integrais, que apenas reforça a idéia básica: a sexta-parte calculava-se e calcula-se sobre a totalidade da retribuição mensal, correspondente ao padrão e a todas as demais vantagens pecuniárias que, a titulo permanente ou transitório, sem exclusão de nenhuma, se pagavam ou paguem ao funcionário público (177e1705 as eventuais, diga-se)" (TJSP, Emb. Infr. no 209.389-1/3-01, 2a Câmara Civil; no mesmo sentido, RJTJESP 137/284, 138/253, 184/126, 196/170 e 207/171). Diante dessas considerações, que versam acerca do interpretação de norma
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constitucional, cessa tudo o mais que disponha de forma dissonante, quer-se dizer, toda a legislação que regula cada uma das espécies de gratificação percebidas pelos autores, porque não pode a lei complementar dispor contra a Constituição, o que seria uma contradictio in terminis. Ivan Barbosa Rigolini, escrevendo sobre a vedação estabelecida pelo artigo 37, XIV, da Constituição Federal (à guisa de comentário da regra do art. 50 da Lei Federal n° 8.112/90, que também reproduz aquela restrição), diz que a administração está proibida de atribuir uma vantagem cujo fundamento já tenha servido para atribuição de vantagem anterior. Em poucas palavras, veda-se "uma vantagem calculada sobre vantagem criada para premiar o mesmo motivo", na expressão daquele autor. Daí porque não se admite um adicional por tempo de serviço calculado sobre outro adicional por tempo de serviço (Ivan Barbosa Rigolini, Comentários ao Regime Único dos Servidores Públicos Civis, 3a ed., 1994, p. 115 e 134). Há quem argumente cora a alteração da regra do artigo 37, XIV, da Constituição da República, por força do advento da Emenda Constitucional tg° 19/98. Com efeito, a regra anterior vedava a concessão de acréscimos ulteriores incidentes sobre acréscimos concedidos sob o mesmo título. De acordo com a atual redação, é vedada a incidência recíproca, ainda que as vantagens não tenham a mesma natureza. Todavia, é bern de ver que subsiste, no nivel estadual, a regra do artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, nos seguintes termos: "os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento". O simples fato de a regra da Constituição Federal ter sido alterada não implica reconhecer a revogação da norma do artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, porque bem se sabe que os estados federados organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal (artigo 25 da CF). Ora, a regra do artigo 37, XIV, é norma jurídica, que não se confunde C0177 princípio jurídico, segundo a clássica distinção de Carnelutti e Crisafulli. Mesmo sob a ótica daqueles que consideram os princípios gerais de direito, normas jurídicas, a exemplo de Bobbio e Betti, é bem de reconhecer que, malgrado todo princípio configure uma norma, a recíproca não é verdadeira. E, nesta linha de considerações, tem-se de observar a regra do artigo 25 da Constituição Federal, segundo a qual o Estado haverá de observar os "princípios da Constituição", a exemplo do princípio republicano, federativo, etc, e não necessariamente as normas constitucionais, porque o Estado-membro tem poder de auto-organização (a respeito desta discussão, ver Paulo Bonavides, Direito Constitucional, SP, Malheiros, 1.999 e Celso Ribeiro Bastos, Curso de Direito Constitucional, SP, Saraiva, 1.978). A propósito, veja-se que são reservadas ao Estado as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição da República (art. 25, §2°), dentre elas a edição de normas relativas aos seus servidores públicos. Há de se afastar -, todavia, a incidência do cálculo do adicional por tempo de serviço sobre verbas eventuais, vale dizer, aqueles pagamentos cuja percepção dependa de circunstâncias específicas e passageiras, a exemplo das diárias, ajuda de custo, horas-extras. Estas verbas eventuais não se confundem COM vantagens provisórias, vale dizer, não-incorporadas. A propósito, colhe a recente uniformização de jurisprudência.- "Servidor Público Sexta-parte. Incidência sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais as vantagens adicionais efetivamente recebidas, salvo as eventuais" (Uniformização de Jurisprudência n° 193.485-1/6-03). Somente a título de esclarecimento, "eventuais" são aquelas verbas que não integram o conceito próprio de remuneração. São ressarcimentos, quantias pagas em devolução, a exemplo, C01710 já se disse, de diárias, ou do auxílio-alimento, do auxílio-transporte e do auxílio-funeral. Também a restituição do Imposto de Renda retido na fonte (TJSP, 8a Câm. de Dir. Publ., Ap. 243.360.1/9-00, Rel. Felipe Fenaro, 07.08.95, v.u.). Daí porque pouco importa considerar a regra do artigo 4° da Lei c° 8975, de 25/11/94, que ao dispor sobre o chamado Prêmio de Incentivo, previu que ele não se incorporaria aos vencimentos, pois se trata de antiga e conhecida estratégia de valorizar os vencimentos sem que esta valorização (que na realidade se incorpora COMO situação de fato) seja considerada para a incidência do Adicional por Tempo de Serviço, com o que se vê "contornada", por assim dizer, a regra do artigo 129 da Constituição Estadual. O Prêmio de Incentivo, ainda que não se incorpore aos vencimentos, longe está de ser urna vantagem eventual. Assim, haverá de compor a base de cálculo do quinquênio, em atendimento à regra do artigo 129 da Constituição Federal. Os juros de mora, á vista da regra do artigo 10-F da Lei Federal n° 9.494/97, são de 0,5% ao mês, pois é bem de ver que a regra do artigo 406 do Código Civil é lei geral posterior, sobre a qual prevalece a lei especial anterior, segundo principio de hermenêutica. É certo que o artigo 1°-F da Lei Federal n° 9.494/97 foi alterado pela Lei Federal n° 11.960/09. Mas, corno se tratará de expor, a aplicação da TR 170 lugar do INPC não se justifica do ponto de vista jurídico. Como reconhece a doutrina, a Taxa Referencial (TR), que nasceu com a Lei Federal n° 8.177/91, "não reflete a desvalorização da moeda corno se pode esperar de um índice de correção monetária. Não se trata de 0171 índice econômico que reflete a variação dos preços na economia, mas de índice financeiro, que espelha a taxa de juros (taxas pagas pelos CDB's Certificados de Depósito Bancário)" (Luiz Antonio Scavone Jr., Juros 110 Direito Brasileiro, SP, RT, 2003, p. 293 e 294). A propósito, significativo se mostra que, no cálculo da Taxa Referencial (feito na base da amostra das trinta maiores instituições financeiras do País, consideradas em função do volume de captação efetuado por meio de CDB) incida um redutor, fixado de acordo C0177 as metas da taxa Selic estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, taxa esta instituída por Circular do Banco Central com o objetivo específico de remunerar o capital próprio investido em títulos federais, (Scavone, ob cit, p. 310 a 316 e 293). "Mesmo no período em que o País experimentou deflação, o índice TR sempre foi positivo, isso porque não é índice de correção ou atualização, mas taxa de juros (lucro, rendimento)" (idem, ibideng). Pois bern, a aplicação da TR, no lugar do INPC (adotado pela Tabela Prática do E. Tribunal), mais juros de 0,5% ao Inês (aqui COM o propósito de remunerar o capital e compensar a mora), tudo C01770 está na regra do artigo 5° da Lei n° 11.960/09, constitui verdadeiro bis in idem, pois, na verdade, está-se aplicando duas vezes a taxa de juros, ainda que em percentuais diferentes. Aliás, esta a orientação do Superior Tribunal de Justiça (RESP N. 38.495-6 / 95.019434-1- RJ, Rel Min. Adhernar Maciel, v.u, 05/10/1995; RESP N. 40.069-4 / 93.029845-3- SP, Rel. Min. Adhemar Maciel, v.u, 25/04/1994) e do Supremo Tribunal Federal (ADIN N. 493-0; requeridos: Presidente da República e Congresso Nacional, 25/06/92). Acima das disposições legais estão os princípios. A respeito, Celso Antônio Bandeira de Mello, em conhecida passagem dos seus Elementos de Direito Administrativo, que se vê não raras vezes reproduzida em pareceres e peças processuais, ensina que "as nounas, justamente por serem regras expressas, encontram-se à imediata disposição do intérprete e, bern por isso, não apresentam qualquer dificuldade em serem localizadas. De extrema importância, isto sim, é desvendar os princípios acolhidos rio sistema; isto é, os que se encontram vazados nas diversas normas administrativas, informando suas disposições, embora não se achem formal ou categoricamente expressos. Estes, genericamente acolhidos no sistema, presidem toda sua organicidade e, obviamente, podem ter generalidade maior ou menor, aplicando-se, então, à totalidade dos institutos ou apenas de alguns deles. São estes princípios que C017713(.7e171 o equilíbrio do sistema e determinam a unidade e racionalidade interna do regime administrativo" (Bandeira de Mello, Elementos de Direito Administrativo,SP, RT, 1980, p.27). O bis ir? idem é vedadc por princípio geral de direito, de sorte que não basta a disciplina legal, fazendo-se necessário que a disposição normativa esteja de acordo C0177 os princípios que informam o sistema, o que não é o caso da regra do artigo 50 da Lei 11.960/09, a qual, portanto, não pode ser aplicada. E o fato de o E. Tribunal ter editado, conforme publicação do DOE de 06/10/09, Tabela Prática que incorpora as diretrizes traçadas pela Lei n. 11.960/09 67177 nada compromete os fundamentos do presente julgado, pois conquanto a Tabela Prática, historicamente, fosse simples reflexo da orientação da corte paulista, no caso presente, está-se tratando de decisão administrativa que não tem lastro em pronunciamento jurisdicional. Subsiste, assim, a aplicação de juros à taxa de 0,5% ao mês, / -0177
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fundamento na lei anterior, a partir da citação (art. 405 do CC.), e correção monetária na base do índice adotado na Tabela Prática anterior à edição da Lei n° 11.960/09. Isto posto, JULGO PROCEDENTE a presente ação que movem TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO, ADEMIR LUIZ DOS SANTOS, AGLAE CATALANI, ANA MARIA VILA NOVA AGUIAR, ANGELA MARIA REZENDE LOSSIO, ANTONIO CARLOS CARDOSO DE SOUZA, AUDINETE ALVES DE BARROS, DIONEA FERNANDES MONTEIRO CAMPOS, DIVA DOS SANTOS, EDNEIA APARECIDA ALVES DE MAGALHÃES, FATIMA APARECIDA MARTINS CRUZ, FERNANDO VIEIRA DE SOUZA, HELENI MARIA SCHIAVINA710 DA FONSECA, IVELISE MARIA MOREIRA, JOSE DOMINGO FERREIRA DA ROCHA, LUCINA FATIMA DOS SANTOS, MADALENA DE FATIMA MOREIRA DOMICIANO, MÁRCIA DE FÁTIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA, MARIA APARECIDA QUINTANILHA, MARIA CATARINA ANTONIA, MARIA FILOMENA FERNANDES, MARIA IRENE QUIRINO DE ASSIS, PEDRO ALCANTARA CARDOSO DE CASTILHO, RUTE CALIL GUIMARÃES FERREIRA, SANDRA DYTRICH, SELMA MARIA CARNEIRO CARVALHO, SIMONE ANGRIMANI, VANIA MARIA ANTUNES AQUINO AFALA, VERA HELENA ADENSOHN PACIULLO MARROSSI, LILYAN CRISTINA ROCHA MICHALOSKI em face da FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, para condenar a requerida a proceder ao pagamento da vantagem do quinquénio, prevista no artigo 127 da Lei n° 10.261/63, nos termos do artigo 129 da Constituição do Estado, sobre o padrão e o PMelliio de Incentivo, inclusive. Deverá, outrossim, a requerida, proceder ao devido apostilamento dos títulos, para cálculos futuros, considerando inclusive os reflexos do direito ora reconhecido. Sobre as diferenças devidas em razão dos termos da presente sentença, ressalvando-se aquelas alcançadas pelo período prescricional previsto Ice Decreto n° 20.910/32, incidirão juros de mora, fixados, nos termos do artigo 10-1: da Lei Federal no 9.494/97, em 6"/, ao ano, contados da data da citação (art. 405 do C.C.), cujo pagamento haverá de ser feito na forma do artigo 57, 530, da Constituição do Estado. Sobre o valor assim encontrado, incidirá correção monetária, de acordo com o índice anteriormente adotado pela Tabela Prática do E. Tribunal, desde a data em que o pagamento era devido até aquela em que ele efetivamente for feito. Por conseguinte, condeno a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento de honorários advocatícios, estes fixados em R$ 4.000,00, na forma do disposto pelo artigo 20, 54°, do Código de Processo Civil. A presente sentença não está sujeita ao reevan7e necessário (art. 475, 5 2°, do CPC). P.R.I. Nota de cartório: valor da causa - R$ 8.000,00; valor corrigido - R$ 8.119,84; valor do preparo - R$ 162,39- em caso de eventual interposição de recurso de apelação recolher porte de remessa e retorno no valor de R$ 20,96 por volume , exceto os beneficiários de gratuidade processual. Advogados(s): STELA CRISTINA FURTADO (OAB 139166/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP)
06/11/2009 Aguardando Publicação imp 06/11 (conhec)
30/10/2009 Aguardando Providências aguardando calculo do valor da causa(conhecimento)
29/10/2009 Retorno ao Cartório de Origem
29/10/2009 Sentença Registrada
19/10/2009 Conclusos para Sentença
16/10/2009 É] Sent. Compl.: Pedido Julgado Procedente Vistos, etc. Pretendem os autores, qualificados nos autos, que o Prêmio de Incentivo, que lhes vem sendo pago COM fundamento na Lei Estadual n° 8.975, de 25/11/94, passe a ser considerado na base de cálculo do quinquênio, pois o recebem desde 1995, razão por que incide a regra do artigo 129 da Constituição do Estado. Citam jurisprudência en7arrirma a sua pretensão, postulando a condenação da requerida, também, ao pagamento das parcelas atrasadas, incidente correção monetária e juros de mora, tanto quanto nas verbas de sucumbência. Insbuen7 a inicial os documentos de fls. 16 a 183. Devidamente citada, a Fazenda do Estado contestou a ação, dizendo que o Prêmio de Incentivo, por expressa vedação legal, não se incorpora ao valor dos vencimentos. Por conseguinte, não se aplica a regra do artigo 129 da Constituição Federal. Não bastasse, há a norma do artigo 37, XIV, que rei?) de ser considerada. Postula, assim, o julgamento de improcedência. Em réplica, os autores refutaram as alegações da contestação, reiterando os termos da inicial. Instadas a dizer sobre eventual interesse na produção de outras provas, as partes postularam o julgamento de pronto. É o relatório. Decido. A lide comporta julgamento antecipado, á luz do que dispõe o artigo 330, I, do Código de Processo Civil, uma vez que basta ao deslinde da controvérsia a produção de prova documental. Aplica-se à hipótese a regra do artigo 3° do Decreto Federal no 20.910/32, de sorte que subsistem íntegras as prestações que não foram alcançadas pelo lustro prescricional. Corno se sabe, a prescrição quanto ao fundo do direito somente ocorre quando o próprio direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele resulta, foram negados anteriormente ao quinquênio (súmula 85 do STJ). Pretendem os autores a revisão do critério de cálculo do adicional por tempo de serviço, previsto no artigo 127 da Lei n° 10.261/68, que não tem incidido sobre o chamado Prêmio de Incentivo. Claro está que a Constituição do Estado, antecipando-se ao chamado regime cínico, previsto na Constituição Federal, longe de defini-lo, propriamente, estabelecendo suas particularidades, tratou de estender alguns direitos, antes reservados aos funcionários públicos, a outros segmentos da administração pública. Ao fazê-lo, reproduzindo a norma do artigo 92, VIII, da Constituição Estadual anterior, a atual Constituição acrescentou, no seu artigo 129, que o cálculo do adicional por tempo de serviço, concedido HO mínimo por quinquênio, haveria de observar o disposto no artigo 115, XVI. A partir dessas considerações é possível afirmar que o adicional por tempo de serviço incide sobre a remuneração dos servidores, aias com algumas restrições, que impedem o aumento em cascata, apelidado de "repique", em tempos idos. Com efeito, a remuneração (a) é composta de vencimento (a.a.) e vantagens (a.b.) permanentes e provisórias. As vantagens, por sua vez, incluem as indenizações (a.b.a.), a exemplo de ajudas de custo, diárias e transporte, bem corno as gratificações (a.b.b.), além de adicionais (a.b.c.). As gratificações e os adicionais também podem ser permanentes ou provisórios. Quando o legislador constitucional diz que a sexta-parte incide sobre "vencimentos integrais" está-se referindo, parece claro, à remuneração. E tanto isto é verdade que, no lugar de recorrer à discutível distinção vencimento-vencimentos, utilizou o adjetivo integrais. É bem de ver, todavia, que o legislador fez expressa referência à restrição estabelecida pelo artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, limitação que, de resto, também encontra previsão no artigo 37, XIV, da Constituição Federal. Quanto ao sentido da expressão vencimentos integrais cabe citar acórdão do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: "Ora, não podia ter sido mais eloquente, nem mais direta e exaustiva a norma, no acrescer ao substantivo vencimentos, cujo plural já compreenderia todas as velhas acessórias, com este ou aquele caráter, o adjetivo integrais, que apenas reforça a idéia básica: a sexta-parte calculava-se e calcula-se sobre a totalidade da retribuição mensal, correspondente ao padrão e a todas as demais vantagens pecuniárias que, a título permanente ou transitório, sem exclusão de nenhuma, se pagavam ou paguem ao funcionário público (menos as eventuais, diga-se)" (TJSP, Emb. Mit'. n° 209.389-1/3-01, 2° Câmara Civil; no mesmo sentido, RJTIESP 137/284, 138/253, 184/126, 196/170 e 207/171). Diante dessas considerações, que versam acerca de interpretação de norma constitucional, cessa tudo o mais que disponha de forma dissonante, quer-se dizer, toda a legislação que regula cada uma das espécies de gratificação percebidas pelos autores, porque não pode a lei complementar dispor contra a Constituição, o que seria uma contradictio in terrniniS. Ivan Barbosa Rigolini, escrevendo sobre a vedação estabelecida pelo artigo 37, XIV, da Constituição Federal (à guisa do
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comentário da regra do art. 50 da Lei Federal no 8.112/90, que também reproduz aquela restrição), diz que a administração está proibida de atribuir urna vantagem cujo fundamento já tenha servido para atribuição de vantagem anterior. Em poucas palavras, veda-se "uma vantagem calculada sobre vantagem alada para premiar o mesmo motivo", na expressão daquele autor. Daí porque não se admite 11171 adicional por tempo de serviço calculado sobre outro adicional por tempo de serviço (Ivan Barbosa Rigolini, Comentários ao Regime Único dos Servidores Públicos Civis, 3a ed., 1994, p. 115 e 134). Há quem argumente com a alteração da regra do artigo 37, XIV, da Constituição da República, por força do advento da Emenda Constitucional no 19/98. Com efeito, a regra anterior vedava a concessão de acréscimos ulteriores incidentes sobre acréscimos concedidos sob o mesmo título. De acordo com a atual redação, é vedada a incidência recíproca, ainda que as vantagens não tenham a mesma natureza. Todavia, é bem de ver que subsiste, no nível estadual, a regra do artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, nos seguintes termos: "os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento". O simples fato de a regra da Constituição Federal ter sido alterada não implica reconhecer a revogação da 001-111a do artigo 115, XVI, da Constituição do Estado, porque bem se sabe que os estados federados organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal (artigo 25 da CF). Ora, a regra do artigo 37, XIV, é norma jurídica, que não se confunde COM princípio jurídico, segundo a clássica distinção de Carnelutti e Crisafulli. Mesmo sob a ótica daqueles que consideram os princípios gerais de direito, normas jurídicas, a exemplo de Bobbio e Betti, é bem de reconhecer que, malgrado todo princípio configure unia norma, a recíproca não é verdadeira. E, nesta linha de considerações, tem-se de observar a regra do artigo 25 da Constituição Federal, segundo a qual o Estado haverá de observar os "princípios da Constituição", a exemplo do princípio republicano, federativo, etc, e não necessariamente as 110071a5 constitucionais, porque o Estado-membro tem poder de auto-organização (a respeito desta discussão, ver Paulo Bonavides, Direito Constitucional, SP, Malheiros, 1,999 e Celso Ribeiro Bastos, Curso de Direito Constitucional, SP, Saraiva, 1.978). A propósito, veja-se que são reservadas ao Estado as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição da República (art. 2.5, §2°), dentre elas a edição de normas relativas aos seus servidores públicos. Há de se afastar, todavia, a incidência do cálculo do adicional por tempo de serviço sobre verbas eventuais, vale dizer, aqueles pagamentos cuja percepção dependa de circunstâncias específicas e passageiras, a exemplo das diárias, ajuda de custo, horas-extras. Estas verbas eventuais não se confundem com vantagens provisórias, vale dizer, não-incorporadas. A propósito, colhe a recente uniformização de jurisprudência: "Servidor Público Sexta-parte. Incidência sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais as vantagens adicionais efetivamente recebidas, salvo as eventuais" (Uniformização de Jurisprudência no 193.485-1/6-03). Somente a título de esclarecimento, "eventuais" são aquelas verbas que não integram o conceito próprio de remuneração. São ressarcimentos, quantias pagas em devolução, a exemplo, como já se disse, de diárias, ou do auxílio-alimento, do auxílio-transporte e do auxílio-funeral. Também a restituição do Imposto de Renda retido na fonte (TJSP, 8° Câm. de Dir. Públ., Ap. 243.360.1/9-00, Rel. Felipe Feriam, 07.08.96, v.u.). Daí porque pouco importa considerar a regra do artigo 4° da Lei n° 8975, de 25/11/94, que ao dispor sobre o chamado Prêmio de Incentivo, previu que ele não se incorporaria aos vencimentos, pois se trata de antiga e conhecida estratégia de valorizar os vencimentos sem que esta valorização (que na realidade se incorpora COMO situação de fato) seja considerada para a incidência do Adicional por Tempo de Serviço, COM o que se vê "contornada", por assim dizer, a regra do artigo 129 da Constituição Estadual. O Prêmio de Incentivo, ainda que não se incorpore aos vencimentos, longe está de ser uma vantagem eventual. Assim, haverá de compor a base de cálculo do quinquênio, em atendimento à regra do artigo 129 da Constituição Federal. Os juros de mora, à vista da regra do artigo to-F da Lei Federal no 9.494/97, são de 0,5%, ao mês, pois é bem de ver que a regra do artigo 406 do Código Civil é lei geral posterior, sobre a qual prevalece a lei especial anterior, segundo princípio de hermenêutica. É certo que o artigo to-F da Lei Federal no 9.494/97 foi alterado pela Lei Federal no 11.960/09. Mas, como se tratará de expor, a aplicação da TR no lugar do INPC não se justifica do ponto de vista jurídico, Como reconhece a doutrina, a Taxa Referencial (TR), que nasceu com a Lei Federal no 8.177/91, "não reflete a desvalorização da moeda como se pode esperar de um índice de correção monetária. Não se trata de um índice econômico que reflete a variação dos preços na economia, mas de índice financeiro, que espelha a taxa de juros (taxas pagas pelos CDB's Certificados de Depósito Bancário)" (Luiz Antonio Scavone Jr., Juros no Direito Brasileiro, SP, RT, 2003, p. 293 e 294). A propósito, significativo se mostra que, 110 cálculo da Taxa Referencial (feito na base da amostra das trinta maiores instituições financeiras do País, consideradas em função do volume de captação efetuado por meio de CDB) incida um redutor, fixado de acordo com as metas da taxa Selic estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, taxa esta instituída por Circular do Banco Central com o objetivo específico de remunerar o capital próprio investido em títulos federais, (Scavone, oh cit, p. 310 a 316 e 293). "Mesmo no período em que o País experimentou deflação, o índice TR sempre foi positivo, isso porque não é índice de correção ou atualização, mas taxa de juros (lucro, rendimento)" (idem, ibidern). Pois bem, a aplicação da TR, no lugar do INPC (adotado pela Tabela Prática do E. Tribunal), mais juros de 0,5% ao mês (aqui com o propósito de remunerar o capital e compensar a mora), tudo como está na regra do artigo 50 da Lei no 11.960/09, constitui verdadeiro bis in idem, pois, na verdade, está-se aplicando duas vezes a taxa de juros, ainda que em percentuais diferentes. Aliás, esta a orientação do Superior Tribunal de Justiça (RESP N. 38.495-6 / 95.019434-1- RJ, Rel Min. Adhemar Maciel, v.u, 05/10/1995; RESP N. 40.069-4 / 93.029845-3- SP, Rel. Min. Adhemar Maciel, v.u, 25/04/1994) e do Supremo Tribunal Federal (ADIN N. 493-0; requeridos: Presidente da República e Congresso Nacional, 25/06/92). Acima das disposições legais estão os princípios. A respeito, Celso Antônio Bandeira de Mello, 0111 conhecida passagem dos seus Elementos de Direito Administrativo, que se vê não raras vezes reproduzida em pareceres e peças processuais, ensina que "as 1101/11aS,
justamente por serem regras expressas, encontram-se à imediata disposição do intérprete e, bem por isso, não apresentam qualquer dificuldade em serem localizadas. De extrema importância, isto sim, é desvendar os princípios acolhidos no sistema; isto é, os que se encontram vazados nas diversas normas administrativas, informando Bras
disposições, embora não se achem formal ou categoricamente expressos. Estes, genericamente acolhidos no sistema, presidem toda sua organicidade e, obviamente, podem ter generalidade maior ou menor, aplicando-se, então, à totalidade dos institutos ou apenas de alguns deles. São estes princípios que compõem o equilíbrio do sistema e determinam a unidade e racionalidade interna do regime administrativo" (Bandeira de Mello, Elementos de Direito Administrativo,SP, RT, 1980, p.27). O bis in idem é vedado por princípio geral de direito, de sorte que não basta a disciplina legal, fazendo-se necessário que a disposição normativa esteja de acordo com os princípios que informam o sistema, o que não é o caso da regra do artigo 50 da Lei 11.960/09, a qual, portanto, não pode ser aplicada. E o fato de o E. Tribunal ter editado, conforme publicação do DOE de 06/10/09, 'Tabela Prática que incorpora as diretrizes traçadas pela Lei n. 11.960/09 CM nada compromete os fundamentos do presente julgado, pois conquanto a Tabela Prática, historicamente, fosse simples reflexo da orientação da corte paulista, 00 caso presente, está-se tratando de decisão administrativa que não tem lastro em pronunciamento jurisclicional. Subsiste, assim, a aplicação de juros à taxa de 0,5% ao mês, com fundamento na lei anterior, a partir da citação (art. 405 do C.G.), e correção monetária na base do índice adotado na Tabela Prática anterior à edição da Lei no 11.960/09. Isto posto, JULGO PROCEDENTE a presente ação que movem TELMA RODRIGUES GAIVÃO DE MELO, ADEMIR LUIZ DOS SANTOS, AGLAÉ CATALANI, ANA MARIA VILA NOVA AGUIAR, ANGELA MARIA REZENDE LOSSIO, ANTONIO CARLOS
http://esaj.tispjus.br/epo/pg/seareb.do jsessionid=6I3492FBE83BA45D4FC162E71)7789... 24/08/2015
Portal de Sei-viços e-SAJ Página 7 de 8
CARDOSO DE SOUZA, AUDINETE ALVES DE BARROS, DIONEA FERNANDES MONTEIRO CAMPOS, DIVA DOS SANTOS, EDNEIA APARECIDA ALVES DE MAGALHÃES, FATIMA APARECIDA MARTINS CRUZ, FERNANDO VIEIRA DE SOUZA, HELENI MARIA SCHIAVINATTO DA FONSECA, IVELISE MARIA MOREIRA, JOSE DOMINGO FERRFIRÁ DA ROCHA, LUCINA FATIMA DOS SANTOS, MADALENA DE FATIMA MOREIRA DOMICIANO, MÁRCIA DE FÁTIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA, MARIA APARECIDA QUINTANILHA, MARIA CATARINA ANTONIA, MARIA FILOMENA FERNANDES, MARIA IRENE QUIRINO DE ASSIS, PEDRO ALCANTARA CARDOSO DE CASTILHO, RUTE CAL IL GUIMARÃES FERREIRA, SANDRA DYTRICH, SELMA MARIA CARNEIRO CARVALHO, SIMONE ANGRIMANI, VANTA MARIA ANTUNES AQUINO AYALA, VERA HELENA ADENSOHN PACIULLO MARROSSI, LILYAN CRISTINA ROCHA MICHALOSKI em face da FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO, para condenar a requerida a proceder ao pagamento da vantagem do quinquênio, prevista no artigo 127 da Lei n° 10.261/68, nos termos do artigo 129 da Constituição do Estado, sobre o padrão e o Prêmio de Incentivo, inclusive. Deverá, outrossim, a requer ida, proceder ao devido apostilamento dos títulos, pata cálculos futuros, considerando inclusive os reflexos do direito ora reconhecido. Sobre as diferenças devidas em razão dos termos da presente sentença, ressalvando-se aquelas alcançadas pelo período prescricional previsto no Decreto n° 20.910/32, incidirão juros de mora, fixados, nos termos do artigo 1 °-F da Lei Federal n° 9.494/97, em 6%, ao ano, contados da data da citação (art. 405 do C.G.), cujo pagamento haverá de ser feito na forma do artigo 57, §30, da Constituição do Estado. Sobre o valor assim encontrado, incidirá correção monetária, de acordo com o índice anteriormente adotado pela Tabela Prática do E. Tribunal, desde a data em que o pagamento era devido até aquela em que ele efetivamente for feito. Por conseguinte, condeno a requerida ao pagamento das cristas e despesas processuais, bem COMO ao pagamento de honorários advocatícios, estes fixados em R$ 4.000,00, na forma do disposto pelo artigo 20, §4°, do Código de Processo Civil. A presente sentença não está sujeita ao reexarne necessário (art. 475, § 2°, do CPC). P.R.I. Nota de cartório: valor da causa - R$ 8.000,00; valor corrigido - R$ 8.119,84; valor do preparo - R$ 162,39- ern caso de eventual interposição de recurso de apelação recolher porte de remessa e retorno no valor de R$ 20,96 por volume , exceto os beneficiários de gratuidade processual.
16/10/2009 Conclusos para Despacho conhecimento - els ern 19.10
08/1.0/2009 Aguardando Providências MESA do chefe para dar andamento(conhecimento)
08/10/2009 Juntada de Petição MESA do esc revente para Juntada de Petição(conhecimento)
01/10/2009 Aguardando Prazo P.22.10 (conhecimento)
01/10/2009 Certidão de Publicação Relação :0913/2009 Data da Disponibilização: 01/10/2009 Data da Publicação: 02/10/2009 Número de Diário: 567 Página: 2055/2058
30/09/2009 Aguardando Publicação Relação: 0913/2009 Teor do ato: nota de cartório: Especifiquem, em cinco dias, as provas que pretendem produzir-, justificando-as. Advogados(s): ELIANA DE FATIMA UNZER (OAB 115474/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP)
23/09/2009 Ato Ordinatório - Intimação nota de cartório: Especifiquem, em cinco dias, as provas que pretendem produzir, justificando-as.
22/09/2009 Juntada de Petição MESA do escrevente para Juntada de Petição(conhecimento)
21/09/2009 Retorno ao Cartório de Origem
17/09/2009 Vista ao Advogado do Autor 1062/09 p 07/11 tel. 3259-2414 Alessandro Jr M Duarte
16/09/2009 Aguardando Prazo conhecimento - prazo 07.10.09
16/09/2009 Certidão de Publicação Relação :0858/2009 Data da Disponibilização 16/09/2009 Data da Publicação: 17/09/2009 Numero do Diário: 556 Página: 2213/2217
15/09/2009 Aguardando Publicação Relação: 0858/2009 Teor do ato: nota de cartório: À réplica no prazo de dez dias. Advogaclos(s): ELIANA DE FATIMA UNZER (OAB 115474/SP), LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (OAB 173273/SP), AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (OAB 65444/SP)
25/08/2009 Ato Ordinatório - Intimação nota de cartório: À réplica no prazo de dez dias.
24/08/2009 Juntada de Contestação Juntada de Contestação(conhecimento)
08/07/2009 Aguardando Prazo ag. apresentação de contestação - p 22/09 (conhec)
08/07/2009 Juntaria de Parecer Juntada de Petição (Conhec.)
05/06/2009 Aguardando Prazo p.20.7(conhec) - ag. devolução de mandado
02/06/2009 Aguardando Providências mesa diretor para conferência (conhec)
01/06/2009 Aguardando Providências AG. SERVIÇO DE DIGITAÇÃO(CONILEC)
28/05/2009 Conclusos para Despacho conhecimento
27/05/2009 n Despacho Proferido Vistos. Cite-se, com as advertências legais. Apresentada que for a resposta, ã réplica, por dez dias. Int. S.P., 28 de maio de 2009. (o) Luiz Sérgio Fernandes de Souza, Juiz de Direito.
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Portal de Serviços e-SAJ
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26/05/2009 Distribuição Livre
Incidentes, ações incidentais, recursos e execuções de sentenças
Não há incidentes, ações incidentais, recursos ou execuções de sentenças vinculados a este processo.
Petições diversas
Data Tipo
23/02/2015 Petições Diversas 20/05/2015 Petições Diversas
15/07/2015 Petições Diversas
Audiências
Não há Audiências futuras vinculadas a este processo.
http://esaj.tjspjus.br/cpo/pg/search.dojsessionid=6B492FBE83BA45D4FC162E7D7789... 24/08/2015
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA
CAF/ DOPE
PROCESSO PJ/ F : 3010/2009 ETIQUETA GDOC N°: 18591-442909/2015 PROCESSO N.° : 0018230-19-2009.8.26.053 -8' - INTERESSADO : TELMA RoutuGuEs CAL V E 00 ASSUNTO : OBRIGAÇÃO DE FAZER
Objeto da Ação:
Incidência dos adicionais quinquenais calculados sobre o Padrão e o Prêmio de Incentivo, nos termos do art. 129 da. Constituição Estadual, a partir de 05/10/89.
Fórmula de Cálculo:
• Em função do julgado deverá ser observado que os autores obtiveram êxito no judiciário para auferir a incidência dos adicionais temporais (quinquênios) sobre o padrão e o prêmio de incentivo.
• Quando da Obrigação de Pagar a Secretaria da Saúde indicará Os valores respectivos, bem como efetuar os cálculos destinados a conta de liquidação nos termos do art. 730 do CPC.
• Caberá ainda a Secretaria de a Saúde proceder as avaliações de cada qual para o respectivo cumprimento da Obrigação de Fazer e custeio das parcelas futuras ou vincendas, com aqueles que prestam serviços nas unidades da própria Secretaria, ressalvada a situação especial do local de deslocamento.
• Deverá ser observada a prescrição quinquenal, esclarecendo que o ajuizamento da ação ocorreu em 26/05/2009.
A SILVA JUNIOR a Fazenda Estadual
RVA N DO Gire or Técnico de
NTONI Divisa
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA
CAF/ DDPE
PROCESSO PJ/F : 3010/2009 ETIQUETA GDOC N° : 18591-442909/2015 PROCESSO N.° : 0018230-19-2009.8,26.0053 -3d VFP INTERESSADO : TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO E 00 ASSUNTO : OBRIGAÇÃO DE FAZER
Trata o presente do cumprimento da Obrigação de Fazer, em face de ação movida por: TELMA RODRIGUES GALVA- O DE MELO E 00
Juntamos às fls. 49 ,a fórmula de cálculo para cumprimento do julgado em face de manifestação da Procuradora da causa fls.30/31 muito embora não constou no presente os termos do artigo 7° do Decreto n.° 28.055.87.
Cumpre-nos ainda informar, que o cumprimento da Obrigação de Fazer é de competência da Secretaria da Saúde.
Outrossim, cabe esclarecer a necessidade de ser juntada ao respectivo expediente que será direcionado às Secretarias competentes para o cumprimento da Obrigação de Fazer, bem como para SPPREV, cópia da certidão de trânsito em julgado, tudo para atendimento à Portaria do Diretor Presidente da São Paulo Previdência-SPPREV n° 25/2012 e Instrução n° 01/2002-2 do TCE
Isto posto, encaminhe-se o presente à d. Procuradoria Judicial, a fim de que a Procuradora da causa se digne conhecer e adotar as medidas cabíveis.
DDP/CIPJ, em 24 de agosto de 2015.
À P.J
Sandra Regifig S. Arté. Precuradora do Estado
OP4 196. ,150
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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO
TERMO DE APENSAMENTO
Nesta data, atendendo à solicitação da CRH/GGP/Centro de
Legislação de Pessoal, apensamos ao processo n° 001/0941/003.010/2009
o processo n° 001/0001/001.048/2016.
Devidamente providenciado, encaminhe-se a unidade supra.
CGA/CPEA/PROTOCOLO
04/03/2016
- JOitclinfict de iKama 93ettoni
Diretor-I CGA/CPEA/PROTOCOLO
Fls.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚD
PORTARIA DA DIRETORA DE
A DIRETORA DO CENTRO DE CONTROLE DE RECURSOS
HUMANOS, DO GRUPO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, DA
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições legais,
DECLARA, que, à vista de decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n° 00018230-19.2009.8.26.0053, da 8' Vara da Fazenda Pública — Foro Central, PJ/F n°
2009.01.003010 e AP/SS n° 001/0001/001.048/2016, em nome de TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO E OUTROS, os servidores abaixo identificados fazem jus a inclusão do
valor do Prêmio de Incentivo, instituído pela Lei n° 8.975/94 e alterações posteriores, na base de
cálculo dos Adicionais por Tempo de Serviço, representados pelos quinquênios, com o pagamento
das diferenças devidas, observada a prescrição quinquenal (o ajuizamento da ação ocorreu em 26/05/2009):
Centro de Vigilância Sanitária
LILYAN CRISTINA ROCHA MICHALOSKI, RG. 18013580 e SELMA MARIA CARNEIRO CARVALHO, RG. 5586220;
Coordenadoria de Controle de Doenças
TELMA RODRIGUES GALVÃO DE MELO, RG. 12621025-1;
DRS XVII — Taubaté
ADEMIR LUIZ DOS SANTOS, RG. 26835502, ANA MARIA VILA NOVA AGUIAR, RG. 6342069-7, ANGELA MARIA REZENDE LOSSIO, RG. 9129895-7, ANTONIO CARLOS CARDOSO DE SOUZA, RG. 7566013-1; AUDINETE ALVES DE BARROS, RG. 13319096, DIONEA FERNANDES MONTEIRO CAMPOS, RG. 12419314-6, DIVA DOS SANTOS, RG. 7998675-4, EDNEIA APARECIDA ALVES DE MAGALHÃES, RG. 18728306;FATIMA APARECIDA MARTINS CRUZ, RG. 11318805-5, HELENI MARIA SCHIAVINATTO DA FONSECA, RG. 5463710-7, JOSE DOMINGO FERREIRA ROCHA, RG. 4443037- r,MADALENA DE FATIMA MOREIRA DOMICIANO, RG. 21330339-5,
Fás!)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚ
MARCIA DE FATIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA, RG. 15366656-0, MARIA
APARECIDA QUINTANILHA, RG. 5968182-2, MARIA FILOMENA FERNANDES, RG.
56463069-X, MARIA IRENE QUIRINO DE ASSIS, RG. 6050352, PEDRO ALCANTARA
CARDOSO DE CASTILHO, RG. 11033317 e RUTE CALIL GUIMARÃES FERREIRA, RG.
8669948-9;
Hospital Geral "Jesus Teixeira da Costa" em Guaianazes
MARIA CATARINA ANTONIA, RG. 7665461-8;
Hospital "Guilherme Álvaro" em Santos
SIMONE ANGRIMANI, RG. 10548814-8 e VANIA MARIA ANTUNES
AQUINO AYALA, RG. 52691224-8;
Instituto Butantan
SANDRA DYTRICH, RG. 6601601;
Instituto de Infectologia "Emílio Ribas"
FERNANDO VIEIRA DE SOUZA, RG. 54206532-0ç AGLAE
CATALANI, RG. 11766945, IVELISE MARIA MOREIRA, RG. 7822821.-9 e VERA HELENA
ADENSOHN PACIULLO MAROSSI, RG. 6583509;
Unidade de Gestão Assistencial II
LUCINA FÁTIMA DOS SANTOS, RG. 20885020-X.
CENTRO DE CONTROLE DE RECURSOS HUMANOS, DO GRUPO
DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, aos
MÁRCIA ALVES DE BARROS Diretor Técnico II
Nm/547